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OS KRIEGERS
O OUTRO LADO DA HISTÓRIA
Anos 30
Desobedecendo o General
Junho de 34
Berta chegou de taxi a Orion decidida a acabar com seu noivado. _ O general vai te matar. E a mim também por ter vindo aqui com você. _ Que mate Hegulus! Não posso unir-me a aquele idiota. Serei infeliz para o resto de minha vida. _ Está exagerando. Adalbert te adora. E sempre se deram bem. _ Como irmãos. _ abriu a porta do carro. _ Virá comigo ou não? _ Irei. Quem sabe não posso contornar a situação? _ desceu junto a irmã. Depois que pagaram o taxi, entraram apressados com Berta na frente.
Adalbert trabalhava junto ao pai no laboratório. _ terminei! Finalmente a fragrância que tanto procurava. _ Hanser aproximou-se e inalou a fragrância. _ Maravilhoso! O primeiro perfume de meu filho. Que nome dará a ele? _ Não pode adivinhar papai? _ Berta. _ Exatamente. _ Não Berta está ali com Hegulus. _ Adalbert virou-se para vê-la. Parecia aflita olhando para ele pela porta de vidro. _ Vou até lá. Com licença papai. _ Toda. _ Berta você por aqui em baixo. Espero que não tenha acontecido algum problema com os preparativos de nosso casamento. Só falta uma semana... _ Não haverá casamento Adal. _ o rapaz congelou. _ Como? Mas por quê? _ Não posso me casar com você. Eu sinto muito. _ tirou do dedo o anel que lhe dera em novado. _ Acabou. _ pegou sua mão e colocou o nela. Depois deu as costas e partiu. Adalbert caiu em prantos sendo socorrido por Hanser e Hegulus.
Hanser dava água ao filho. _ O que deu na sua irmã Hegulus? Meu filho está acabado. Adalbert não merece ser descartado sem nenhuma distinção. _ Romulus chegou ao laboratório. _ Que houve? Vieram me chamar apressadamente dizendo que Adalbert estava passando mal. _ Sua filha terminou com ele. E sem lhe dize o motivo. – Romulus encarou o filho que abaixou a cabeça. _ Explique-se. Veio com ela até aqui. Deve saber de algo e quero saber também. _ Sim general. Berta acordou estranha meia calada. E de repente pediu-me para que a acompanhasse até aqui. Não imaginava o que iria fazer. _ Romulus sabia que ele estava mentindo mas seria prudente repreender o filho na frente de Hanser? _ Primo, deve ser algum chilique de noiva. Irei para casa e descobrirei o que houve. _ olhou para Adalbert tentando disfarçar o desprezo por vê-lo chorando daquela forma por mulher. _ Calma. Adalbert. Hanser leve-o para casa e lhe dê um bom calmante.
No carro o tom com o filho mudou. _ É melhor você me falar logo o que tua irmã anda tramando ou quando puni-la sobrará para você também. _ Ela enlouqueceu pai! Disse que viria a Orion para terminar com Adal mesmo que a matasse. Deve estar com medo do casamento. _ Berta Cacile com medo de alguma coisa ou de alguém? Ainda mais com medo do idiota do Adalbert? O moleque chora por causa de mulher! Berta está querendo se rebelar contra uma ordem minha. Ela casa. Mesmo que tenha que arrastá-la até o altar, ela casa. _ pediu ao motorista que seguisse para casa.
Helga tomou um susto ao ver o filho chegar á casa naquele estado. _ O que houve meu Deus? _ Berta terminou com ele. E sem lhe dar satisfações. _ Mas por quê? _ Já lhe disse ela foi até lá e nada disse a não ser que estava tudo acabado. _ ao relembra as palavras dela. Adalbert começou a soluçar mais ainda. _ Filho sente-se aqui. _ sentou o rapaz e deitou sua cabeça no colo. Gemma e Earl vinha chegando do jardim. _ O que houve Adal? _ Berta terminou com ele. Entregou-lhe a aliança de noivado e o anel. _ Filho, fale alguma coisa. _ O que mãe? Eu nada fiz a ela. Nunca fui grosseiro, olhei para o lado ou frio. Sempre fui um bom namorado e um bom noivo. Por que mãe? Por quê? _ voltou a soluçar.
Na casa dos Krieger, Romulus berrava com a filha. _ VAI AGORAMESMO A CASA DOS BECKER E DIRÁ A ADAL QUE FOI TUDO UM ENGANO. _ NÃO! _ COMO OUSA ME DESOBEDECER? _ Não posso ser mulher dele pai. TERIA NOJO. _ Romulus sentou-se exausto. _ Não posso mais com essa menina Isolda. Eu criei um monstro. _ Deixe de exageros Romulus. Eu resolverei tudo. _ Romulus saiu se arrastando. _ Pois bem Berta. Teremos uma conversa. Não de mãe e filho mas de duas mulheres.
Duas horas depois uma empregada abria a porta da mansão Becker. _ Boa noite. Hanser está? _ Está senhor. _ entraram Berta e Romulus. _ Hanser... Será que Berta poderia conversar com Adalbert? _ Seria o correto. _ alfinetou Helga atrás do marido. Nunca achara que seu filho delicado e sensível deveria se unir a uma mulher tão forte quanto Berta. _ Ele está na estufa. _ Berta seguiu na companhia da criada que a deixou na porta da estufa. _ Agora é com você Berta. _ disse a si. Entrou na estufa.
Berta encontrou Adalbert sentado com um olhar perdido e olhos vermelhos de tanto chorar. _ Adalbert? _ ele e encarou e ao invés de Berta sentir pena sentiu mais desprezo ainda. _Adalbert eu lhe devo perdão. _ Por que fez isso comigo Berta? _ Porque pensei que andava me traindo com Moira Norton. Aquela aguada da sua sala. _ Quem inventou isso? _ Não posso dizer. Mas agora que sei que é mentira lamento ter perdido você. _ Como descobriu que sou inocente? _ Hegulus, ele descobriu que tudo foi uma armação. E sabe o quanto confio nele. Como fui burra! _ começou chorar. _ Idiota mesmo. Perdi você quando descobri o quanto te amo. _ Nunca. _ Adalbert correu para ela. Eu te amo muito para deixar que essa bobagem separar a gente. _ a pegou pela cintura. _ E eu que pensei que não me amava. _ a beijou com tanto ardor que Berta bem que gostou. Nunca poderia imaginar que aquele rapazinho seria capaz disso. _ Adal? Se nos pegam_ ele sorriu. _ Vamos falar com nossos pais? _ Vamos sim. _ seguiram de mãos dadas.
Na sala a conversa acontecia a base de chá. _ Que bom que resolveram tudo. Então haverá casamento. _ Haverá com certeza. Foi um mal entendido que quase custou nossas vidas. Mas já está tudo resolvido graças Hegulus. _ E vamos esquecer isso. Tenho um presente para você. _ Qual? _entregou-lhe uma ampola. _ Uma ampola? _ Abre e cheira. _ Berta obedeceu o noivo. _ Seu perfume. Será fabricado em três meses. _ Sério? Terá meu nome mesmo? _ Mesmo. E a embalagem será escolhida pela senhorita. _ Berta abriu um sorrisinho bem falso e abraçou o noivo. _ Quer dizer que se morrer meu nome será eternizado? _ Não fale em mortes. Atraí! _ pediu Hanser que era supersticioso de carteirinha fazendo todos rirem dele.
...
Berta e Adalbert começam a namorar
1931
Como o general havia mandado, Berta ligou para Adalbert e aceitou ir com ele tomar um sorvete depois da aula. _ Obrigada. _ Adalbert puxou a cadeira para ela. _ O que com que você aceitasse vir? _ Ah, eu pensei melhor. Gosto de sua companhia. _ Eu também. _ Mas vamos com calma? Só tenho doze anos. _ Toda calma do mundo. _ Posso até ser sua namorada só que agora não. Enquanto não namoramos oficialmente iremos tomar sorvete de vez em quando, sair com Gemma e Hegulus. Poderá até se quiser, aparecer na minha casa. Está bom assim? _ Claro. Eu aceito o que você desejar.
Janeiro de 1933
Os Beckers e os Kriegers viajaram para Paris. Foi lá em dez dias de viagem que Adalbert voltou a falar de namoro com Berta. Estavam passeando por Versalles quando ele a pediu em namoro de novo. _ Berta Cacilie Krieger você aceita ser minha namorada? _ Berta sabia que não ria conseguir fugir das ordens do general, concordou. _ Está bem. Você me venceu pelo cansaço. Apesar de achar essas coisas de sentimentos uma grande bobagem. Se não se importar que você seja o que ama e eu a amada... _ Não. Eu tenho amor o suficiente por nós dois. Com o tempo acabará gostando de mim. _ Berta deu um sorriso. Ela duvida muito disto. Tinha quase certeza.
...
Segredo de Berta e Earl
Junho de 1934
Berta fazia a última prova de seu vestido de noiva. _ Você emagreceu Berta. _ Madame Clodine tinha muita intimidade com os Kriegers. _ Também ela não come direito Clodine. _ Berta, eu terei que apertar seu vestido. Se ficar folgado falará de você. _ Aperte mesmo! Nada de vestido folgado ou falarão de mim. _ uma assistente entrou na sala. _ Querem ver a senhorita Krieger. _ Quem? _O noivo. _ Adalbert aqui? Ele não sabe que dá aquela palavra com A se o noivo vê a noiva antes da hora? Que teimoso! Berta troque esse vestido antes de ver o que quer.
Como outra roupa Berta chegou á sala de espera. Entretanto não era Adalbert e sim Earl que a esperava. _ Earl? Que faz aqui? _ Eu vim te pedir que não se case com Adalbert. _ Como é? E por que não faria tal coisa? _ Porque você não o ama. _ E você? _ Do que está falando? _ Você ama Adalbert? _ Que louc... _ Não se faça de idiota. Você ama Adalbert? Apaixonou se por ele a primeira vista. E como sabia que ele nunca ficaria com você começou a cortejar Gemma. Claro, assim ficaria para sempre ao lado dele. _ Miserável! _ E inteligente. Agora saia daqui ou contarei a Gemma a flor que você é. _ Como? _ Você acaba de me dar a certeza que ainda não tinha. _ Earl trocou de cor. _ Earl será nosso segredinho. _ Você não fará Adalbert feliz. Será uma tragédia na vida dele e dessa família. _ Verdade, você o faria mais feliz. _ riu. _ Se Adalbert jogasse no seu time. _ riu. _ Agora vá. Tenho que dar os últimos retoques no vestido. Depois de amanhã estarei deslumbrante. _ Earl foi embora e Berta caiu na gargalhada.
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Isolda faz as pazes com Sebastian
Julho de 1935
Acontecia os batizados de Lucius, Alexandra, Gayus, Elwira e Henry no final de julho, na casa dos Beckers. _ Então Romulus? Somos ou não somos homens de sorte. _ Sem dúvida amigo. Que sorte a nossa. Eu batizo dois netos e você dois também. _ Sem dúvida. _ Berta aproximou-se. _ Papai tem um senhor querendo vê-lo na sala . _ Hoje? _ Pois é. Ele está lá com a esposa bem mais jovem e o filhinho. Parece ter a mesma idade que os meninos. _ E ele disse seu nome? _ Disse. Sebastian Mekell. _ Hanser e Romulus se entreolharam. _ Por acaso é parente da mamãe? _ É. Irmão dela. Por isso mantenha Isolda por aqui. _ Pode deixar. _ Eu vou ver o que esse desertou quer.
Romulus chegou a sala onde Sebastian estava com a esposa e o filho. _ Romulus! Não mudou nada. _ Não tente me bajular. E para você sou General Krieger. _ olhou para a co cunhada.. _ Senhora poderia nos deixar a sóis? _ tocou a campainha. Uma criada apareceu. _ Elinor leve a senhora para a recepção. _ Sim general. _ levou-a. _ Agora é conosco.
Claudia com o bebê chegou ao jardim. _ Quem é aquela? _ perguntou Isolda a amiga. _ Eu não sei. Vamos ver quem é. _ Helga e Isolda aproximaram-se. _ Bom dia.
Isolda foi até a sala correndo. _ Sebastian? _ os dois se abraçaram. _ Irmão desnaturado! Por que não me escreveu? _ Me perdoa. Eu tive medo e veio a guerra. Perdi o contato com você e tia Sophia. _ Ela se foi antes mesmo de Hegulus nascer. _ Esses bebês da festa... _ São meus netos. Filho de Hegulus e filho de Berta. Eu vou te contar tudinho. _ levou o irmão para a festa. Romulus soube ali que teria que aturar o cunhado maluquinho para sempre. Mas que poderia fazer. Amava Isolda e queria vê-la feliz.
...
Tisha Schurlemann
Julho de 1933
Romulus e Hanser jogavam xadrez no jardim da casa do último. _ Ah! Você venceu todas! Cansei! _ Não seja mal perdedor. _ Helga chegou trazendo um empregado de Romulus. _ Arnold? Que houve? Algum problema com Isolda ou com os meninos? _ Não senhor. Mas aquele telegrama que tanto esperava chegou. _ entregou a Romulus. O ex-general o abriu. _ Sim! Eles conseguiram! _ Conseguiram o quê? _ _ Meu velho amigo. Joseph Schurlemann e sua filha Tisha. Conseguiram fugir da Alemanha. O meu amigo é contra os nazistas. Ele e um grande industrial e teve medo de ser preso. Pediu asilo na Inglaterra. Eu o ajudei. Meu ex patrão , o Heitor, tem bons amigos na política. _ Sim. Que bom! E quando chegarão? _ Em quinze dias. Preciso arrumar uma boa casa para ele. _ E tem como manter-se? _ Sim. Schurlemann tem terras em Birmigham, propriedades na América. É bem rico. Tanto que na última carta pediu-me para comprar uma casa em Kesington. _E quantos anos tem a menina? _ Tisha? É da idade de Hegulus. _ Ah! Já entendi! _ Que foi? _ Além de sempre ganhar você no xadrez eu sempre descubro o que se passa nessa cabecinha Romulus. _ Exatamente primo. Tisha será a esposa de Hegulus. _ Será? Como pode saber se eles se gostarão? _ Simples. Schurlemann e eu já arrumamos tudo. _ Hegulus já sabe? _ Desconfia. Mas falarei com ele hoje á noite.
_ Uma noiva? _ os Kriegers jantavam em casa. _ Sim. Eu lhe disse que arrumaria uma. _Mas general eu sendo macho pensei... _ Pensou errado. Se deixasse em suas mãos acabaria me arrumando uma francesa barata como nora. _ Berta não escondia sua satisfação. _ Que foi bobona? Do que ri? _ Só acho que a vingança é um prato que se come frio. _ Quando Tisha chega amor? _ Em quinze dias. _ E a senhora Schurlemann? _Romulus tornou-se sombrio. _ Não existe senhora Schurlemann. Quando Tisha tinha três anos ela fugiu com um americano. Joseph nunca mais soube dela. Por isso nunca façam perguntas. _ Nós não iremos fazer querido. Pode ficar tranquilo.
Os Schurlleman chegaram na data certa Para comemorar a chegada deles Romulus deu um jantar e convidou os Beckers e os Hudson. _ O senhor foi muito corajoso de fugir de seu pais na situação que se encontra. _ Obrigado senhor Hudson. Mas ou era isso ou poderia está morto agora. Não sou a favor do Nazismo. Acho que ninguém sã o é.
As mulheres conversavam assuntos mais amenos. _ Sim. Berta quer um casamento de estrela de cinema. Já mandou o mesmo joalheiro da realeza produzi sua tiara de casamento. Que menina voluntariosa! Vai nos arruinar!
Os jovens falavam do casamento de Berta. _ E quando se casarão? _ perguntou a alemã a Adalbert. _ Em um ano. Onze meses para ser mais exato. Berta não terá festa de quinze anos porque nesse dia se tornará minha esposa. _ Interessante. Mas são tão novinhos! _ E você não? _ Sim mas tenho dezessete anos. Assim como Hegulus. Você tem catorze. _ Berta já não gostou da colocação da futura cunhada. – Diz isso porque não me conhece bem fraulein Schurlemann. _ Ah! Por favor1 Tisha! _ Gemma amenizando o clima falou sobre a Suíça. Tisha e Schurlemann tinham passado por lá antes de fugirem. _ É um lugar lindo. Entretanto já tinha ido lá várias vezes. Por falar em lugares lindos onde passarão a lua de me? _Nos Estados Unidos. Berta quer conhecer Nova Iorque. _ Nova Iorque... É um lugar que não quero pisar tão cedo. _Por quê? _ indagou Gemma. _ Porque foi lá que minha mãe morreu. _ Berta sabia que a história era bem outra mas preferiu ficar quieta.
...
Tisha flerta com Adalbert
Outubro de 2033
Era a festa de noivado de Tisha e Hegulus. O casal Krieger e o senhor Schurlemann preferiram dar uma comemoração mais íntima. Estavam lá só Beckers, os Schoroder, o Merkell e os Foster, além do Hudson é claro. _ Meus parabéns Tisha. Eu espero que faça eu amigo feliz. _ Eu farei Adalbert. Claro, Hegulus não é um homem romântico como você. _ Eu? Berta tem falado de mim é? _ Não. Berta é... reservada. Eu que tenho notado o quanto é gentil e carinhoso. _ ao longe, a noiva de Adalbert observava os dois. Astuta, Berta aproximou-se furiosa com aquela cena. Tisha estava querendo roubar seu noivo. _ Adal? Pode vier aqui um minuto? _ levou-o para fora. _ Que foi? _ Eu vi. _ O quê? _ Você assadinho com Tisha. _ Eu? Berta ela é noiva de Hegulus! _ E bem assanhada! _ ele riu. _ Você está com ciúmes? _ Não! _ Está! Fica linda enciumada. _ a beijou. _ Linda. _ Berta forçou um sorriso. Não era bem ciúmes. Apenas sentimento de posse de alguém que odiava perder. Até o que não queria ter.
Antoniet Dupret
1934
Isabelle, uma bela francesa, chegava a Londres. Com um amenina nos braços disse ao taxista. _ Por favor. Orion Cosméticos. _ A fábrica ou o escritório? Porque o escritório fica aqui no centro. A fábrica fica mais longe e é mais caro ir até lá. _ Eu não lhe perguntei o valor da corrida monsier. Eu quero encontrar o presidente da empresa. Romulus Krieger. E seu filho Hegulus. Tenho contas a certar com eles. _ Então deve ir ao escritório. _ Então vamos para lá.
Romlus e Hanser conversavam. – As vendas do perfume Berta andam excelentes. _ Graças a Deus! Espero que Adalbert sempre acerte em cheio. _ Por quê? Pretende se aposentar com 48 anos? _ Não. Mas o futuro a “ELE” pertence. Tenho medo de morrer e deixa-lo sem rumo. _ Está assim porque soube que será avô. _ Você também será. _ Sim. Duplamente. Estou contente por Berta e Adal tanto quanto por Hegulus e Tisha. _ o telefonou tocou. _ Sim? _ Sr. Krieger há uma jovem aqui. Procura o senhor e seu filho. Mas já lhe disse que não recebe ninguém sem hora marcada e que seu filho não está. Mas ela não me ouve. _ Romulus e Hanser ouviram a voz alterada da jovem. _ Que é isso? Vou até lá. _assim que saiu, Romuls reconhece a jovem. Hegulus estivera com ela em uma casa de shows de baixa reputação na última viagem da família capital francesa._ Você? _ Olá! _ jogou a menina que segurava em seus braços no colo do general. _ Sua neta! Tem seis meses. E por causa dela não poderia aceitar ir para NY. Vou deixá-la com o pai. _ Senhorita... _ Dupret. _ Senhorita Dupret, como acreditarei que é minha neta?_ Olha bem para ela. É ou não a cara de sua esposa?_realmente. A menina era parecida com Isolda.
Minutos mais tarde, ela entregava os documentos da menina ao avô. _ Aqui estão. Chama-se Antoniet. Parto amanha para os EUA e não pretendo voltar. Diga ao Heg, que nunca tive um mancebo tão... fogoso! Passar bem. _ saiu. Romulus perplexo entregou a menina a Violet. Sua secretária a levou para outra sala. _ Hanser, acho que hoje o teto de minha casa desabará.
_ Eu não aceito! _ Tisha esperneava junto ao conselho de família na casa dos Kriegers. Berta, Adalbert e o resto dos Beckers também foram chamados. _ Não irei criar filho da vagabunda alguma. _ Ela tem razão. Deveria punir Hegulus por manchar o nome da família. _ Não perturbe me Berta! Eu mal conhecia Tisha. Nem éramos casados ainda. _ Mesmo assim. _ Ok. Mas então o que faremos com minha neta? Ela é uma Krieger! Não vou jogá-la fora. _ Querido e Thaska? _ Thaska? _ Ela virá na semana que vem. Thaska sempre quis ser mãe. Mas não conseguiu. Fale com Thaska. _ É uma excelente ideia.
Thaska uma semana depois observava a menina no berço. _ É linda! E parece sim com Isolda. Sem dúvida tem o seu sangue. _ Sim. Uma pena Tisha não ter querido ficar com ela. __ Mas eu aceito. Antoniet será minha filha. Quem diria que aos sessenta anos seria mãe. _ pegou a menina. _ Cuidarei dela com todo carinho e juro que farei dela uma dama. Ah, eu juro. _ acariciou a menina. _ Tenho certeza que mãe mais dedicada ela não encontraria.
Anos 40
Sobrevivente
Abril de 1944
Berta acordou em meio aos cadáveres. Olhou para o lado e viu Hanson morto. Um dos melhores Black Horses. Precisava lutar para sobreviver. Era uma Krieger. E os Kriegers sempre venciam diante das dificuldades, sempre. Empurrou um corpo de cima de si e começou a engatinhar para uma estrada. Pediria socorro ao primeiro carro que viesse.
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Os Alfa
Maio de 1944
Romulus esperava a filha em sua casa para que relatasse o ocorrido três dias antes. Ela chegou com os filhos. _ Oi vovô. _ Olá Lucius. _ abraçou o neto e pegou Tharsos que desmanchou-se em risos para ele. _ Seus filhos estão a cada dia mais bonitos. _ Obrigada General. Mas agora vamos ao que interessa. Pitágoras e os Alfas. _ Sim. Isolda. _ chamou a esposa. _ Querida poderia levar os meninos? – Sim. Venham comer o bolo de nozes que Tisha fez. _ pegou o caçula nos braços e Lucius foi na frente feliz por ter o bolo. _ Não sobrou ninguém general. Só eu. Sentou-se. _ E aquele animal ainda tentou... _ Como escapou filha? _ Eu lutei com ele. Peguei um punhal e esfaqueei ... Bom o senhor sabe. Dessa forma ele não conseguiria fazer nada comigo. Então Pitágoras me jogou longe dali. Bati com a cabeça e desmaiei. Ele deve ter achado que estava morta. Quando acordei havia um cadáver em cima de mim. Pai, Quinhonez já sabe? _ Mas é claro que sim. E já estamos preparando a nossa revanche. Prepare-se. Iremos para a Grécia dentro de um mês.
...
Berta cuida da Criada
Março de 46
Berta amamentava Gertrudes quando Ingrid entrou no quarto. _ Senhora , precisa de mim? _ Sim. Eu sei que tenho sido muito má com você por causa do que houve. _ Madame eu não... _ Eu sei. Foi culpa do Adalbert que lhe assustou. Sei que me foi fiel. Que não comentou nada com ninguém sobre Klaus e eu. _ Nunca madame. _ Por isso eu não te maltratarei mais e pedirei minha sogra você de volta. _ Sim madame. _ Que bom que não guardou rancor de mim. Quando tiver minha casa será minha governanta e aliada. _ Sério madame? _ Sério Ingrid! Hoje em dia é muito difícil arrumar bons empregados._ Obrigada madame. É muito generosa. _ Eu sei ser Ingrid. _ a empregada saiu. _ Vaca! O que é teu está guardado.
1948
Agora que Adalbert estava dominado por causa da morte de Solange, Berta podia cuidar de um assunto pendente, Ingrid.
Ela desceu na manhã seguinte ao assassinato da secretária, feliz e sorridente. _ Bom dia! _ Hanser, Helga e Adalbert conversavam com Earl. _ Berta aconteceu algo terrível. _ Que houve meu sogro? _ perguntou em seu tom mais cínico. _ Sua secretária Solange foi encontrada morta em seu apartamento. _ Como? Mas por quê? Quem foi? _ Aparentemente dívidas de jogo foram a causa. _ Jogo? Não é possível! _ sentou-se. _ Ela nunca comentou nada comigo. _ Pois é. Não é o tipo de coisa que se comenta com a patroa. _ respondeu Earl. _ Se fizesse seria estranho, não acha? _ Acho Earl. Senhor Becker, sabe se ela tinha parentes? _ Uma mãe, acho. _ Escreverei para ela pondo-me a disposição. E se me perdoar não irei a Orion hoje. _ Terá que depor. _ Eu vou. Mas amanhã. Poderia me levar querido? _ Posso. _ Obrigada. Que faria sem você? _ voltou para o quarto. Cinco minutos depois sua criada voltou. _ Madame já soube o que houve? _ Já Ingrid. _ fingia tristeza. _ Quem teria motivos para matar minha secretária? _ Talvez inimigos de seu pai? _ Ingrid você tem razão! E se for isso todos que me cercam correm perigo. Até você. _ Eu? _ Você. Irei á casa de papai mais tarde e investigarei. Dependendo te mandarei para Rússia. _ Rússia? _ É. Os Black Horses precisarão de uma boa governanta para sua nova base em Moscou. Acha que daria conta? Sim madame. _ Sinta-se a vontade para recusar se quiser. Entretanto o salário é bom. Mil libras por mês, casa, comida, transporte. _ Mil libras por mês. Eu aceito! _ Trabalhará muito. A mansão Black Horses tem dois mil metros quadrados, cinco andares, uns cem quartos, umas vinte e cinco suítes, etc. _ Não tenho medo madame. Só sentirei de deixa-la e as crianças. Principalmente a pequena Gerta. _ Sabe Ingrid, talvez eu vá para Moscou também. Se eles querem minha cabeça não poderei dar mole. Por favor Ingrid traga meu café que irei ver mamãe. _ Sim senhora.
Berta saiu duas horas depois indo direto para a casa dos pais. _ Foi coisa tua Berta Cäcilie? _ recebeu Isolda na porta de casa a filha. _ O que mãe? _ Não seja cínica. Foi? _ Foi. Ela andava dormindo com Adalbert. O que queria? Onde está papai?_ Viajou. _ Excelente. Vai ajudar-me no que tenho a fazer. _ O que quer fazer? _ Matar Ingrid. _ SERÁ QUE SÓ PENSA NISSO? _ Por culpa dela Klaus não foi ao meu encontro. Ela tem que pagar. _ E o que vai fazer? _ Farei com que peça demissão na casa dos Beckers. _ Como? _ A senhora vai me ajudar? _ Não conte comigo. _ Puxa mãe! Eu não a entreguei par ao general quando doou aquela fortuna para as famílias carentes negras da Inglaterra durante a guerra e mentiu dizendo que comprou um colar caríssimo. Até a ajudei convencer meu joalheiro a fazer uma cópia perfeita do colar falso de ametistas. _ Berta como ousa me ameaçar? _ E como ousou mentir para seu marido? Não é ameaça é um lembrete. _ Que quer que eu faça? _ Muito simples. Quando papai volta? _Em três dias. _ É o suficiente.
Isolda chegou a casa dos Beckers dois dias depois. _ Bom dia Helga. _ Bom dia. Poderia ver minha filha? _ Claro. Eu vou chama-la. _ subiu as escadas. Ingrid chegou a sala. _ Posso lhe oferecer um copo de água senhora? _ Não obrigada. _ sentiu pena da jovem. Helga voltou. _ Berta lhe aguarda. _ Obrigada Helga. _ subiu.
Berta chamou Ingrid. _ Madame. _ Prepare-se. Vai para a Rússia hoje? _ Hoje? _ Sim. Mamãe também irá. Estão caçando os Black Horses. Eu estou na mira. Assim fugirei e você irá comigo. Peça demissão hoje no jantar. Diga que irá para a Tchecoslováquia, a terra de sua mãe. _ Direi. _ Excelente. Esteja pronta a uma hora da manhã no portão da casa.
Helga e Hanser ouviam as explicações da jovem. _ Ir embora? _ Minha avó está muito velha madame. Passou por maus bocados durante a guerra. E agora que acabou quero me juntar a ela. _ Entendo Ingrid. Mas está conosco há cinco anos fugida da guerra. Sabe que por aquelas bandas... _ Não ficaremos por lá. Pegarei vovó e iremos para o Brasil atrás de minha irmã. Como já comentei minha mãe se casou de novo um ano depois de enviuvar. Minha avó paterna não permitiu que me levasse mas Irma muito grudada nela quis ir junto. Tinha seis anos e eu dois. Agora vovó quer me deixar amparada com mamãe. Caso lhe aconteça o pior. _ Não irá acontecer. Eu lhe darei suas contas e um pouco a mais. E te desejo o melhor no Brasil. _ Obrigada madame. Devo muito a minha avó. Ela se matou de tanto trabalhar para pagar aquele colégio caro na Inglaterra e quando saí nem pude reencontrá-la por causa da guerra. Agora finalmente nos reuniremos.
Como combinado Ingrid encontrou a patroa no portão e Berta a levou para um lugar ermo. _ Aqui é o ponto de encontro? _ É. Vamos descer? _ as duas desceram. Berta apontou uma arma para ela. _ Senhora? – VOCÊ ACHOU MESMO QUE EU IRIA TE PEDOAR DEPOIS DE TER ME ENTREGADO? DEPOIS DE TER CAUSADO A MORTE DE KLAUS? _ Madame não! _ Berta lhe deu dois tiros. Ingrid caiu. Um carro chegou trazendo dois Blacks horses. _ Sumam com ela. Não gastarei meu tempo com esse dejeto. _ entrou em seu carro e partiu. Quando afastou se Ingrid abriu os olhos. _ Está bem? _ Sim. _ um dos black a ajudou a levantar-se. O outro abriu o porta-malas do carro. Isolda saiu dele. _ Senhora Krieger como poderei pagá-la por terem salvo minha vida? _ Não me agradeça Ingrid. Estrou traindo minha filha, os black e meu marido. Peguei material de efeitos especiais que são usados nos treinos da black, troquei as balas de Berta hoje cedo e ainda trouxe Stephan e Oscar meu fiéis seguranças. Agora vá para a Tchecoslováquia, pegue tua avó e suma! _ Sim madame. _ E não se esqueça de mandar uma carta para Helga como se fosse uma vizinha de tua avó comunicando que a sua avó morreu. _ Sim senhora. _ Isolda, os black e Ingrid entraram no carro e partiram. Logo depois eles levaram a empregada para a estação de trem. O plano deles dera certo.
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O Fim de Solange
Maio de 1948
Beta saiu do café onde se encontrara com Hector já com uma ideia concebida. Enjaularia Adalbert em sua própria traição. Ela chegou a Orion toda carinhosa. _ Amor. _ sentou-se no colo do marido. _ Não sabe a grande novidade. _ Que novidade? _ Há uma casa linda com oito quartos na mesma rua da tua irmã. E em um preço acessível. Que acha? _ Acho que sendo tão perto dos meus pais é um excelente motivo para a comprarmos. _ Berta beijou o marido. _Quer ir até lá?_ Berta beijou o marido. _ Não. Hoje tenho uma reunião. _ Poso então fechar negócio? _ Deve. _ se beijaram outra vez.
_ Se mudarem? _ É papai. Berta encontrou uma casa aqui perto. _ E há duas casas da Gemma. _ Bem, se vai fazer bem aos dois terem uma casa só de vocês... Tem minha benção. _ E da senhora mamãe? _ Também meu amor. _ Vamos brindar. A casa nova!
Solange chegou em casa triste. Estava apaixonada por Adalbert e ele só pensava naquela bruxa. Ela não merecia. Ao abrir a porta tomou um susto. Um homem encapuzado estava em sua casa. Solange nem teve tempo de gritar. Levou um tiro no peito. A queima roupa. O meliante arrastou a jovem e a colocou no sofá. Depois esparramou fichas de jogo, promissórias e escreveu caloteira no espelho da sala com o sangue dela. Ao terminar o serviço desceu as escadas e entrou no carro. _ Pronto chefe. _ tirou o capuz. _ Está feito. _ Muito bem Morales. Nossa querida amiga ficará encantada. _ A senhora Becker... _ Psiuu... Não fale o nome dela alto. Diga apenas a Fenix de olhos azuis, seu codinome. _ Sim senhor. É melhor sairmos daqui. _ foram embora.
...
Gayus cria desenhos para os Black Hoses
Setembro de 1945
Sozinho o jardim de sua casa, Gayus desenhava calado. Há um mês seu pai assumia só a culpa pela morte do pai de Elwira e Henry. E agora ele era marginalizado pelos coleguinhas e até por alguns professores. Restava-lhe o desenho e a pintura. _ Gayus? – era Walquiria. – Está desdenhando o quê? _ Cavalos. O senhor Quinhonez disse que a organização dele se chamará Black Horses. Então desenhei. _ Gayus mostrou-lhe o desenho. Um cavalo preto, alado com as patas dianteiras levantadas. _ Está bonito. Vai mostrar para o teu avô? _ Não. Ele me disse que desenhar é coisa de menina_ Quinhonez chegou. _ Gayus! Que lindo. Posso ver? _ pegou os desenhos nas mãos. _ Cuidado senhor Quinhoze. O general pode se zangar. _ O general e sua cafonice! Estamos em 1945. Deixe comigo criança. Se depender de mim seus desenhos serão símbolos da organização. Vou leva-los._ saiu assoviando. _ Viu só? Tem que valorizar mais seu talento para o desenho. _ Vou tentar. Obrigado Wal por acreditar em mim. _ abraçou Wal.
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Hegulus decide assumir a culpa sozinho
Agosto de 1945
Carros da polícia chegaram a casa dos Kriegers. Cercaram o local e uma dupla de policias bateu na porta. Uma empregada atendeu. _ Sim? _ Viemos atrás dos senhores Hegulus e Romulus Krieger. _ Entrem. Vou chama-los. _ a empregada saiu. Dois minutos depois os dois apareceram. _Senhores? _ Sim. _ O que o senhor deseja? _ Eu sou o detetive Harold. E esse é o senhor Smith. Viemos detê-los para averiguações sobre a morte de Klaus Gutemberg, motorista dos Beckers. _ Sabemos quem é senhor. Mas o que temos a ver com isso? _ Na delegacia, o delegado explicará melhor. _ E podemos levar nosso advogado ? _ Deve senhor Krieger.
Já na delegacia, Hegulus e Romulus eram interrogados. _ Os senhores foram vistos por uma testemunha visitando o senhor Hector Quinhonez. Sabemos que ele é um contraventor. _ E se sabem por que não o prendem? _ Hegulus! _ Bem senhor, infelizmente ainda não pegamos –o. Mas vamos pegá-lo. _ Boa sorte. _ Essa testemunha afirma que os senhores encomendaram ao senhor Quinhonez explosivos a fim de matar o senhor Hudson. _ Explosivos? Então foi assim que houve? _ disfarçou Romulus. _ E quem lhe disse que sabemos lhe dar com isso? _ O senhor talvez saiba. Já que foi do exército. E sua especialização é esta. _ Ainda sim. Por que faria tal coisa com Gutemberg? _ Não com ele. Mas com o homem que descobriu o desfalque que deu na Orion e no seu primo. E Earl Hudson estaria naquele carro se não tivesse voltado para dar um beijo de bom dia na filha. O senhor está preso General Romulus Odilon Krieger. _ NÃO! _ gritou Hegulus. _ Não foi ele delegado! Fui eu! Sempre odiei Earl. Primeiro me tirou Gemma. _ A senhora Hudson? _Sim. Eu deveria ter casado com ela. Unido as fortunas. Mas dai Earl apareceu... Depois se meteu na Orion. Com aquele nariz empinado. Eu dei o desfalque na empresa. Peguei uma alta quantia com Hector e apesar de sermos amigos de infância deveria pagá-lo ou morreria. Papai assumiu a culpa junto de mim. Mas agora não posso deixar que ele vá para a cadeia. Irei eu! _ Hegulus... _ Não pai. É o correto. _E quem lhe ajudou a colocar a bomba? Tua irmã? _Berta? Nunca. Ela jamais poria o casamento em riso. Praticamente rompeu comigo e com papai ao saber do desfalque. Imagine se iria me ajudar. Eu fiz tudo só. Entrei, coloquei a bomba. E sai. Não é difícil entrar na casa dos Beckers. Tudo em menos de meia hora. Fui eu delegado. Assumo tudo em troca de não ser enforcado. Um acordo. _ Ok senhor. Vamos redigir seu depoimento.
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Romulus pega o neto cobiçando Lucius
Julho de 1948
Romulus ministrava o treino de Gayus e Lucius sentado ao longe bebendo suco de laranja ao lado de Tharsos e Gerta. Era verão e estava quente. _ Olha a mira Gayus! Lucius conserte essa postura menino! _ Vovô eu posso praticar também? _ Romulus riu. _ Você não tem idade e nem tamanho para isso. Se duvidar a arma é maior do que o senhor. _ os meninos usavam armas longas, de elite com mira laser e tudo mais. _ E eu vovô? _ Você Gerta? Minha princesinha alemã? Não, não. _ a menina emburrou a cara. Cruzou os braços aborrecida. _ Nossa! Se com dois anos já é assim. _ riu. Os meninos terminaram a série. _ Muito bem! Pode m ir para a piscina. Recreação. Mas só por trinta minutos. Vou conferir o estrago. Levem Tharsos e Gerta.
Os quatro Kriegers encontraram com Walquiria e Christopher conversando. _ É claro que quando crescer irei querer casar. E com um vestido bem bonito. Como a princesa Elizabeth. _ Que tanto conversam? _ Christopher trouxe-me revistas Gayus. Mas já terminaram a série? _ Já. – Tenho certeza que fui o vencedor. _ Deixa de ser prepotente Lucius. _ Olha quem fala. _ Eu sou mais velho. _ Dois dias. Grande coisa. _ Não fale assim com ele Lucius. _ Wal estava lá pra defender o amigo. _ Agora chega. Por que não caímos todos na piscina? _ sugeriu Chris. _ É. Vamos melhorar sua ideia. Eu te desafio Gayus. Uma competição de quem nada mais rápido. O que me diz? _ Aceito o desafio. Vou ganhar mesmo.
De um lado, Christopher, Tarsos e Gerta torciam por Lucius. Do outro lado, apenas Wal torcia por Gayus. Os meninos davam braçadas freneticamente. Por apenas uma Lucius ganhou. _ Ah! Eu sabia! _ se gabava o filho de Berta.
Mais tarde Lucius dormia acabado no sofá do escritório. Gayus entrou pé por pé. Iria pegar uma peça no primo. Mas o vê-o dormindo ali não o fez. Pelo contrário. Ficou olhando para o primo. Estava a cada dia mais bonito. Tanto que as agarotas de sua escola viviam suspirando por ele. E elas tinham razão. Atrás dele o general apareceu. Ficou observando o neto. Quando Gayus iria tocar no primo. Romulus revelou-se. _ Gayus! _ o menino congelado virou-se. _ Vovô? _ Que iria fazer com seu primo? _Iria prega-lhe uma peça. _ tirou do bolso um pote com titã guache vermelha. _ Brincadeira de menino. _ Sei. Mas nada disso. Macho não brinca assim. Ficar se maquiando... Deixe-o descansar. Venha. Tua avó fez strudel. _ Vou sim. _ saiu apressado. O velho general não estava convencido da desculpa que seu neto lhe dera.
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Walquiria consola Gayus por causa de seu pai
Agosto de 1945
Romulus contava a família que Gayus resolveu assumir toda culpa. _ Ele enlouqueceu? Vai ser condenado a morte! _ Não Tisha! Fizemos um acordo. Ele pegará prisão perpétua. _ E acha isso justo? Eu teria um marido presidiário que não verá o filho crescer. _ Romulus sentou-se angustiado. _ O senhor e sua filha também tem culpa nisso. _ EU SEI! NINGUEM ESTÁ MAIS SOFRENDO DO QUE EU! NINGUÉM! _ caiu choro. Gayus de tão assustado que viu seu avô, o general chorar daquele jeito saiu correndo. Foi para debaixo de um carro na garagem chorar e tremer de medo. Uma pessoa entrou lá. Era bem pequena. _ Gayus? Você está ai? _ Aqui Wal. _ ele só teve tempo de responder isso antes de voltar a soluçar. A menina de seis anos entrou de baixo do carro junto dele. _ Eu já sei. Sinto muito. _ Nunca mais vou ver meu pai. _ Não poderá ir visita-lo? _ Não. Criança não pode entrar na cadeia, acho. _ O general não pode tirá-lo de lá? _ para Walquiria seu padrinho podia tudo na vida. Era quase como um deus olímpico para a menininha. _ Não. Ele não pode ou não estaria chorando. _ agora a menina ficara com medo. O general chorando? _ Mas Kriegers não choram. Não podem. É fraqueza. E Kriegers não são fracos. _ E Kriegers não podem ser consolados? _ Podem. _ Gayus descansou a cabeça no ombro da amiga e desandou a chorar.
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Hegulus e a amante russa
1946
Romulus chegou a um bar afastado da capital. Entrou e encontrou Sonia Pinov, a mulher que ameaçava ainda mais sua paz. _ Que foi Sonia? Eu não tenho lhe dado dinheiro desde eu Hegulus foi preso a fim de manter-se? _ Seus netos tem 3 meses e o senhor nunca se interessou em conhece-los. _ Foi um grande erro Heg ter se metido com a senhora sendo casado. _ Aquela mulher frígida e ordinária? _ RESEITE TISHA! Ela é uma senhora . A única senhora Hegulus Krieger. O que você quer? Dinheiro? _ Não! Eu quero que Hegulus assuma os meninos. _ Nuca! Se ele o fizer, Tisha vai embora e leva meu neto. E Gayus é tudo que tenho de meu filho. _ Sinto muito. Ou Hegulus assume Ernest e Sophia e os torna herdeiros da fortunados Kriegers ou irei aos jornais. Vão se interessar em saber que o assassino do motorista Gutemberg ainda por cima é adúltero e pai de dois bastardos.
Desesperado, Romulus resolveu bater na porta da pessoa que mais confiava em todo o mundo Thaska. _ Mate-a! É simples! _ Mas Thaska.. É uma mulher! E mãe de meus netos. _ Seus netos obviamente poupará. Pode muito bem arrumar pais para eles. Se Tisha souber que Hegulus a traiu e teve dois bastardos irá embora. E levará Gayus. – Nunca1 Já perdi meu filho e não perderei meu neto. _ Ela conseguirá. É a mãe, Hegulus está preso por assassinato. Pegou perpetua e será acusado de adultério. Schurllemann quer retornar para a Alemanha agora que a guerra terminou. _ Nada disso. _ Terá que mata-los para impedi-los. Prefere eliminar essa vagabunda que se meteu com um homem casado ou tua nora e seu amigo? _ Mesmo assim Thaska. _ Eu cuido disso. Discretamente. Faço parecer acidente. Peça a Sonia para levar os gêmeos até aqui. Eu me encantarei por eles. E pedirei que fiquem comigo. _ Que fará Thaska? _ Ataque cardíaco. _Veneno? _ Provoca uma parada. _ Vão examiná-la. _ E não constará nada. Meus anos na África serviram para alguma coisa. _ ás vezes eu tenho medo de você. _ Nunca meu filho. A você nunca faria mal. _ Falarei com Sonia.
Romulus e Hector bebiam no jardim da Black Horses. _ Que foi general? Está calado. _ Preciso da tua ajuda. _ Para quê? _ Uma mulher vai morrer. E seus filhos ficarão órfãos. Preciso que vão para seu orfanato. _ Entendo. Hegulus. _ Exatamente. Só não sei qual destino darei a eles. _ Que tal Günter? Ele não pode ter filhos. _ Não? _ Não. Vive se lamentando e temendo perder a mulher. _ É mesmo? Günter é um excelente black horses. _ Excelente. _ Poderia criar meu netos muito bem. E assim não me separaria deles e Tisha não levaria Gayus. _ E quando os meninos ficarão órfãos? _ Pelo que conheço de Thaska ainda hoje.
Um semana depois
Romulus conversava com Günter. _ Essa é a história. Está interessado? _ Muito senhor. Minha esposa é louca para ter um filho. _ São dois. _ Vera ficará encantada. _ Muito bem Falarei com Hector agora mesmo. _ Só uma coisa me aflige. _ O que é? – Se Gayus sair da cadeia e quiser as crianças? _ Heg não sabe delas. Quando foi preso ela nem sabia da gravidez. E mandei interceptar toda carta que mandou para ele. E proibi sua entrada no presídio. Disse que ela era parente da vítima e iria tentar mata-lo. Como pode ver eu agir bem. _ Então somente o senhor, a senhora Thasjka Putin, Hector e eu sabemos a origem deles? _ Sim. Nem para Isolda contei. Pode ficar tranquilo. Uma vez seus, nunca mais deixarão de pertencer a você.
Anos 50
A Bronca do General
Abril de 1955
Berta ninava o neto de três dias. _ Ele está a cada dia mais parecido com você Alexandra. _ A senhora acha tia? _ Tenho certeza. _ entregou Hans a mãe. _ Agora eu tenho que ir. Parece que Gayus aprontou uma. _ Que ele fez agora? _ Engravidou Walquíria Zirmemann. A filha do jardineiro. _ Sério?! _Imagino o que a mãe dele deve estar pensando. _ Bufando você quer dizer. Tisha cheia de pretensão, de tradicional família alemã... Vai ter que engolir uma nora pobre. _ Que importa é que se gostem. _ E Gayus gosta dela? Ainda mais..._ calou-se. _ Deixa para lá querida. Eu já vou. Cuide bem do Hans.
Berta chegou a Black Horses e foi logo dizendo a senha. _ Black Horses de pelagem escura, Black Horses a luz da lua, Black horses não há cura. _ o vigia abriu. Berta encontrou Quinhonez no pátio. _ Até quando vai criar essas senhas ridículas Hector? _ Ah Berta! Eu gosto de poesia, você sabe. _ O que não significa que seja um poeta. Onde está papai? _ Dando há mais de duas horas uma bronca no Gayus. Estou com peninha dele. _ E Tisha? _ sorriu diante da possibilidade de ver Tisha furiosa e de nariz arrastando no chão. _ Trancou-se no quarto, deprimida. Não sabe o que falar para convencer seu pai a não obrigar Gayus a casar com a moça. _ Vou vê-los. Com licença. _ Toda Berta.
Romulus gritava com o neto. _ EU JÁ TE DISSE GAYUS! CASA COM A MOÇA EM TRINTA DIAS! _ VOVÔ EU NÃO GOSTO DELA. JÁ LHE DISSE... _ NÃO GIRTECOMIGO SEU MOLEQUE IDIOTA. WALQUÍRIA É UMA MOÇA DE FAMÍLIA. AFILHADA DE SUA AVÓ E MINHA. TENHO CERTEZA QUE A SEDUZIU. A JOVEM NÃO DARIA UM MAU PASSO DESSE SEM SUA INFLUÊNCIA. _ Não exagera papai. _ Tia Berta. _ Gayus correu para ela. _ Tia Berta eu não quero me casar. Livre me dessa. _ Pensasse antes querido. _ segurou em seu queixo. _ E Walquiria é bonitinha. Não como sua mãe, eu ou mamãe mas dará para o gasto. E se está grávida não tem como fugir. Vai desamparar um Krieger? Está em Der Krieger, não pode fugir da culpa. _ Queria que ela perdesse essa criança. _ Romulus foi até o neto e puxou sua orelha. _ Nunca mais repita isso ouviu? Esse neto ou neta será a alegria de minha vida. E MUITO BEM VINDO! VAI TRATANDO DE ARRUMAR-SE PORQUE HOJE IREMOS PEDIA A MÃO DELA EM CASAMENTO. É UMA ORDEM!
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Pedido de casamento de Walquiria
Abril de 1955
Romulus chegou a porta do quarto do neto. _ Então Gayus? Já está pronto? _ Pronto? Já general. _ E vai assim? _ Assim como? _ Nada disso. É um Krieger. Deve andar impecável. Ainda mais hoje. _ foi até o guarda-roupa e pegou um terno. _ Esse daqui. Vista-se e em trinta minutos o quero na sala para irmos ver os Zirmemman. _ Só para atravessar o jardim? _ Não. Para irmos buscar mais uma senhora Krieger. Espero lá em baixo. E não tolerarei atrasos.
O general desceu um pouco irritado com o desleixo do neto. _ Seu filho Tisha, ainda vai me tirar do sério. _ Ele está revoltado general. Ter que se unir a filha do jardineiro. _Não tivesse dormido com ela. _General repense. Ele é um Schurllemann. _ E um Krieger. E Kriegers não abandonam filhos. _ Gayus vinha descendo. _ E se o filho não for meu? _ Não diga bobagens. E vamos de uma vez.
Os Zirmemann estavam sentados de frente para os quatro Kriegers. _ Bem Oscar, sabe porque viemos. _ Sei. Porque o defunto de seu neto engravidou minha filha. Até parece que a abriguei. _ CALADO MOLEQUE! SE NÃO TE MATEI AINDA É PELO TEU AVÔ. _ Isso mesmo. No teu lugar não teria tido essa consideração. _ Vô está apoiando meu assassinato? _ Se eu não tivesse a solução em mãos apoiaria sim. Mas eu a tenho. _ E qual é? _ Eles irão se casar? _ Sério? _ Walquiria e a mãe ficaram contentes. _ Só amarrado mesmo. Eu jamais me uniria a você por livre e espontânea vontade. _ magoada a garota retrucou. _ Eu é que não quero me unir a um homem sem caráter que foge quando a namorada engravida. Agora quem não se casa sou eu. _ Gayus ficou contente. _ Sério? _ Nada disso. Você casa Wal. Ou quando teu filho nascer eu te mando para um convento e jogo seu filho no Tamise. _ Não. Ele ficaria comigo e com Isolda e você Gayus seria banido da black, da família e de Londres para sempre. Como podem observar as opções não são boas. Então? Teremos casório? _ os dois se olharam com ódio. _ Eu aceito. _ Eu também. _ Perfeito. Em um mês serão marido e mulher.
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Gayus convida Walquiria para sair
Abril de 1954
Walquiria chegava da escola com uma pilha de livros extras. Seu pai trabalhava no jardim, nas rosas da senhora Krieger. _ Oi pai. _ Querida, você voltou cedo. _ Aula vaga. Então aproveitei para pegar esses livros e adiantar um trabalho. _ Deveria sair mais, ir ao cinema. _ Com quem pai? Prefiro a companhia de meus livros. Eles não me decepcionam. _ saiu carregando-os.
Gayus chegou de lambreta meia hora depois. _ Oi Zirmemann. _ Olá menino Krieger. _ Que achou de minha lambreta? Presente de aniversário do general. _ É linda. _ Walquiria que vinha segurando uma Bandeja com café para seu pai sentiu seu coração disparar. Desde que ele voltara dos treinos Krieger quase nunca era visto perto de sua casa,apesar de terem dançado na festa de quinze anos dela. E Wal era louca por ele. E para piorar ele vivia trocando de namorada toda semana. _ Oi. _ Oi Wal. Como está? _ Bem. _ Aposto que continua sendo a 1ª aluna da classe. _ Sou. _ sorriu cheia de timidez. – Sinto falta da escola. Era divertida. Bem mais do que a Black Horses. _ Você quer um cafezinho? _ Não obrigado. _ Walquiria olhou a lambreta curiosa. _ Gostou? _ Sim, é bonita. _ Quer dar uma volta?_ Menino Gayus. _ Ah Zirmemann! Wal é como se fosse uma irmã. A caçula que eu não tive. _ Está bem. Podem ir. _ Valeu. _ Wal subiu na moto e Gayus saiu correndo com ela.
Em um belo parque Gayus parou. _ Nossa! É tão emocionante! _ Não como isso. _ Gayus beijou a jovem. _ Por quê? _ Porque eu acho você uma gatinha. E gostaria de sair com você. Que tal? Conhece o Le Bistrô? _ Não. _ Pois vai conhecer. Comigo. _ voltou a beijar a jovem que adorou todo aquele contato físico com ele. Estava nas nuvens do amor.
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Walquiria conta a Gayus que está grávida
Abril de 1955
Gayus e Walquira namoravam no carro dele há horas. _ Chega Gayus. Espera. _ Que foi? Aqueles dias de novo? _ Não. _ Então o que é? Ainda zangada porque te dei o bolo ante ontem? Sabe que estava em missão para a Black Horses._ Não. _ Então o que é? _ Gayus você me ama? _ ele desgrudou dela. _ Sabe que eu gosto de você, não sabe? Eu só não assumo por causa da dona Tisha. Ela é de família tradicional alemã e quer uma esposa rica e com um bom sobrenome. _ E você? _ Eu? Eu nem sei se um dia me casarei. Mas por que Wal? Não somos felizes assim? Saímos,divertimos nos... _ Gayus eu estou apavorada! _ começou a chorar. _ Que houve? _ Ontem fui ao médico. _ Está doente? _ Não. Gayus eu vou ter um filho!
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Aniversário de 15 anos de Cacilie Fassbender e Gayus leva Walquiria
Janeiro de 53
Walquiria chegava da escola quando encontrou Alexandra, Zorana e Cacilie saindo da casa dos Kriegers. _ Olá! _ Olá! São primas do Lucius, não são? _ Somos sim. Viemos acompanhar a Cacilie que veio trazer um convite para o Gayus mas nem podemos entrar. _ Ah._ olhou para Cacilie curiosa. _ Farei quinze anos em dez dias. _ Meus parabéns. _ Queria que Gayus fosse á festa. Mas a mãe dele praticamente nos expulsou. _ Ela.. bem ela culpa o pai de vocês pelo marido dela estar preso, sabe como é. _ Ela é muito chata! Nós fomos ás vítimas e não culpamos Gayus. _ um barulho de carro. Gayus chegou acompanhado do general e de Isolda. _ Meninas! Que houve? _ Walquia relatou o ocorrido. _ Que bobagem. Vocês são praticamente crianças. Pelo menos para mim. Não devem ficar no meio dessa história. Cacilie eu sempre fui amigo do teu pai. Gayus irá sim a tua festa. _Obrigada general. Bem. É melhor irmos. Mas antes... _ tirou um convite da bolsa _ Esse e teu Walquiria. _ Meu? Mas eu em tenho roupa para ir a uma festa assim... _ Terá. Disso eu cuidarei. _ respondeu Isolda. _ Obrigada. _ as meninas saíram. _ Confesso que não ia muito com a cara da Cacilie. Mas ela foi legal de ter me chamado. _ Gayus! _ Eu só digo o que sinto general. _ olhou para Wal. _ E você? Vai com quem? _ Vou sozinha, oras! _ Nada disso. Uma menina não pode chegar ao baile desacompanhada. Você irá comigo. _ Wal trocou de cor. _ Não sei se papai... _ Deixe que eu me entenda com Zirmemann. Amanhã irá a Mason onde as meninas da família Becker compram seus vestido e comprará um para você.
_ Com a filha do jardineiro? _ Tisha espantada sentou-se no sofá. _ Sim. Com Walquiria. _ Não entendo meu sogro. Primeiro trata bem as meninas Hudson, depois induz meu filho a namorar a filha do jardineiro? _ Namorar não! _ rebateu Gayus. _ Vou apenas leva-la ao baile. Gosto da Wal. É como uma irmã. Ela é doce, educada e me adora. Espero que vovó a deixe linda porque eu capricharei. Fica tranquila mãe. Eu não tenho vocação para bicho papão. Wal é uma menina.
Dez dias depois
Wal rodava com seu vestido azul turquesa. Sua mãe a apresava para irem a casa do general. _ Ficou linda. _ A senhora acha? Será que o Gayus também vai achar? _ Esqueça Gayus querida. É filha do patrão. Ele nunca vai olhar para você.
Gayus esperava Wal na porta. _ Olá. _ Oi. Como estou? _ Linda. Olha que lhe trouxe. Vovó mandou entregar-te. Foi da tia dela que a criou como mãe. _ eram águas marinhas. _ É lindo. Pode deixar que irei cuidar bem deles até o baile terminar. _ Não. São teus. _ Não posso... _ Claro que pode. Berta não quis o colar. Achou barato demais de olho em joias mais caras. Mas ela deu-se mal. Aguas marinhas são valiosas, mesmo não sendo diamantes. Vamos? _ Vamos. _ Espere! Deixe me colocar em você.
Gayus e Wal chegaram a festa e logo foram recebidos pelos Fassbender. _ Gayus? Que bom que veio. _ Obrigado senhora. _ E Cacilie? _ Ali junto dos irmãos Gutemberg. Espero que não aja confusão na minha casa. _ Gayus iria já dar uma resposta enviesada a velha esnobe quando Wal lembrou-lhe que tinham que sentar com Adalbert e Berta. Assim eles sentaram e Berta logo teceu comentários sobre o colar. _ As águas marinhas que foram de tia Sophia. Mãe lhe emprestou? _ Não. Ela deu-os a Walquria. _ Eu nunca quis mesmo. Ficou perfeito na Wal. Não tem muito valor. _ Gayus fechou a cara. _ Wal vamos dançar. _ arrastou a moça para pista.
_ Sua tia não gostou muito de saber que estava com o colar. _ Ela é uma boba Se acha melhor que todos. Acha que o filho dela um dia será o lord das armas. _ E será? _ Não se eu deixar. E não pretendo deixar. _ Quer mesmo esse tipo de vida para você Gayus? _ Não tive escolha, tive? É meu destino. _ Mas se pudesse mudar seu destino que faria da vida? _Pintaria. _ Sério? O que gosta de pintar? _ Nu artístico. _ Walquria ficou ruborizada. _ Viu? Se você que é minha amiga fica muda quando falo. Imagine o general? _ Pode ficar tranquila com comigo seu segredo estará guardado.
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Gayus paquera Christopher Merkell e ele corresponde
Janeiro de 1953
Walquíria dançava animada com Frank Schoröder enquanto Gayus conversava com Christopher Merkell na varanda da casa. _ Walquíria está ficando muito bonita. Com todo respeito, é claro! _ Gayus riu jogando a cabeça para trás. _Ela não me interessa como mulher. É como uma irmã caçula. _ Pois sua irmã caçula fica com os olhos brilhando quando fala de você. _ Admiração porque sou mais velho. E você? Não tem ninguém em Oxoford? _ Naquele fim de mundo? Não. O “tipo” _ olhou de cima a baixo para Gayus. _ ... que gosto não é bem aceito por lá. É por isso que escapo quando vou a Paris. Lá sim é o meu lugar. _ Ah! Paris! Eu adoraria poder dizer o mesmo. _ E por que não faz? – O general jamais permitiria tal coisa. _ E por que gostaria de ir a Paris? _ Pintar. _ Pinta? _ Sim. _ O quê? _ Nu artístico. _ Christopher começou a rir. _ Quem diria? O neto do general e da Frau Krieger. Sabe como sua família é. Sua avó ficou anos sem falar com meu pai. _ Ela teve razão. Seu pai abandonou tudo. O exército, a família..._ Mas se arrependeu! Ele queria ser livre. Livre de todos e de tudo que o sufocava. _ E você quer ser livre? _ Como um passarinho. _ Eu queria ser como você Chris. _ E não é? _ Wal entrou na varanda. _ Gayus vamos? Está tarde. _ Vamos. Chris apareça. Venha conhecer minha obra. _ Eu irei sim. Mesmo porque somos primos. Wal querida. Foi um prazer revê-la. _ Para mim também. _ Vamos Wal. Te espero Chris. _ Pode deixar que eu irei, Gay.
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Christopher resgata Walquiria
Abril de 1955
Gayus estava paralisado com a notícia. _ Grávida? Sim. _ Você tem certeza. _ Absoluta. _ Como foi me preparar uma armadilha dessas Wal? Logo agora que mamãe tinha convencido o general a deixar-me fazer faculdade. _ Eu não sabia! _ Claro que sabia! ARMOU TUDO ! QUR ME PRENDER SUA... SUA FILHA DO JARDINEIRO!GOLPISTA! _GAYUS! _ele desceu do carro e abriu a porta do carro. _ FORA! _ GAYUS QUE DEU EM VOCÊ? _ FORA!FORA! _ a tirou do carro com violência, deu a volta e saiu cantando pneus. _ GAYUS! _ ela gritou.
Christopher vinha dirigindo pela estrada na companhia de Cäcilie e Frank. Eles estavam atrás aos beijos. _ E a última vez que eu vou a um lugar com vocês. Detesto segurar vela. Lucius e Alex se casaram e logo serão pais. Henry morreu. Elwira foi embora. Fred também casou-se e mudou-se para Birmigham. A propósito foi o primeiro a me deixar. E pelo visto será próximos. Ficarei só. _ deu uma freada brusca. _ O que é aquilo? _ Aquilo o quê? _ Cacilie desgrudou do namorado. _ Aquela mulher gritando na estrada. Será que é viva? _ Frank abriu o vidro. _ Ela está gritando Gayus. _ Espera ai. É a Wal. _ reclamou Cäcilie. _ Vamos até lá.
Eles se aproximaram de carro e os rapazes soltaram. _ Walquiria que houve? _ Ele... ele me largou aqui. _ parecia meia boba. _ Gayus te largou aqui? Por que aquele imbecil pôde? Venha te levar para casa. _ Christopher acomodou a moça no banco de trás junto de Cacilie. Frank foi para frente com ele. _ Quer nos contar o que houve? _ Ele ficou furioso porque lhe contei do bebê. _ Que bebê? _ Não seja lento amor. Está na cara que Wal está grávida e Gayus não quer assumir o filho. _ É isso mesmo Cäcilie. Parece que ele queria ir par aa faculdade e me acusou de dar o golpe para prendê-los. Mas eu juro que não sabia, juro. _ Precisa se acalmar. Dorme lá em casa hoje. Diremos aos teus pais que foi me fazer companha. _ Obrigada Cacilie. Eu que pensei tão mal de você. Quando foi até a casa dos Kriegers entregar o convite ao Gayus eu pensei que estava interessada nele. Morri de ciúmes. _ Eu? Imagina. Tenho bom gosto. _ Deixarei vocês em casa e Frank na dele Depois terei que resolver um negócio pendente. Amanha cedo eu ire te levar. E se quiser ajuda com teus pais e o general pode contar comigo.
Gayus bebia em um bar afastado da cidade. O loca era frequentado por cavalheiros que tinham “gostos” peculiares como Gayus e Christopher. _ Gayus. _ Christopher chegou a mesa dele. _ Que bom que chegou Chris. Estou tão precisado de você. _ tentou pegar na mão dele. _ Me larga! Traidor! Quer dizer que andava peando a filha do jardineiro. _ Como ? _ Eu encontrei Walquiria na estrada. Ela me contou do bebê. _ E por que não deu um fim nela? _ Seu animal. _ estapeou o amante. _ Nunca mais ouse me procurar. E nem pene em fazer mal a Wal ou contarei tudo que sei de você par ao general. Cäcilie e Frank também sabem da criança. E ajudarei a pobre moça no que precisar. Até nunca mais. Saiu do bar.
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Walquiria conta aos pais sobre a gravidez
Abril de 1955
Já tinha passado uma semana desde que Gayus soubera da gravidez. Wal esperou pacientemente que ele aparecesse e que pedisse-lhe desculpas. Mas ao invés disso Gayus viajara com Tisha para a Alemanha. Não aguentado mais, Walquiria chamou os pais e contou. _ Grávida?! _ De quem? Quem foi o canalha Wal? _ Gayus. Estamos juntos há um ano. _ Não pode ser... _ Ele já sabe? _ Sim mãe. E agiu muito... violentamente. _ Se aquele... aquele moleque acha que vai ficar assim. _ Oscar saiu em disparada para a casa de patrão.
A governanta da casa recebeu o jardineiro _ Oscar? Que houve? _ O general está? _ Não. Nasceu o filho do Lucius e da Alexandra. O general está todo contente por ser tornar bisavô. _ Logo esse bebê terá companhia. _ Como? _ Nada Hildegard. Quando o general chegar por favor diga-lhe que preciso falar-lhe. É urgente. _ Sim eu aviso. _ Oscar voltou para casa. _ Então? _ O general saiu. Parece que Lucius é pai. Ele e a senhora foram conhecer o bebê. Quando chegarem Hildegard nos avisará. Espero. Se não eu volto lá. Gayus não vai fugir de mim. E nem de minha garrucha.
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General sabe da gravidez de Walquiria
Abril de 1955
Romulus e Isolda chegaram da maternidade por volta das cinco. Hildegard os recebeu curiosa. _ Então general? Como é o menino? _ Um Becker! A cara do Hanser. Mas mesmo assim fico contente. Um belo garotão. Lucius teve sorte. _ Ah senhor, Oscar teve aqui. Aflito. _ Por quê? _ Não quis dizer. Pediu que avisasse assim que chegasse pois gostaria de vê-lo. _ Humm... Zirmemann não me procura á toa. Peça para vir me ver agora Hilde.
Oscar chegou a casa furioso. _ Boa tarde general. _ Hilde disse que queria me ver. Que houve? _ Wal está grávida. E o pai é o teu neto. _ Isolda ficou boquiaberta. _ Gayus com Wal? _ Há um ano. Desde que completou quinze anos. _ Eu vou mata-lo. Desrespeitar uma garota menor de idade. _ General, o senhor tem o direito de duvidar dela mas eu não. Conheço minha filha. Ela sempre arrastou um caminhão por Gayus. _ Eu acredito nela. _ Eu também Oscar. Gayus já sabe do bebê? _ Já. E ao saber expulsou minha filha do carro onde estavam. Na estrada tarde da noite. Como se ela fosse uma vagabunda. Christopher Merkell, Frank Schoroder e senhorita Fassbender a salvaram. _ QUE DEU NELE? _ Romulus pegou o telefone e discou o número do hotel em Munique onde Tisha e o filho estavam. _ TISHA! É O GENERAL! QUERO TEU FILHO AGORA EM CASA. DIGA A ELE QUE JÁ SEI O QUE FEZ EXATAMENTE. TEM TRÊS DIAS PARA VOLTAREM. _ desligou. _ Fica tranquilo Oscar. Em três dias tudo estará resolvido. Ou deixo de ser Romulus Odilon Krieger.
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O Nascimento de Romulus II
Novembro de 1955
Romulus bateu na porta do quarto e Isolda abriu. _ Oi amor. Vem conhecer nosso bisneto. _ o velho general entrou no quarto e pegou dos braços da mãe o bebê. _ É lindo! Um verdadeiro Krieger. Olhos azuis, cabelos escuros. Lembra tanto meu Hegulus e Berta. Sabe Wal eu não vi meu filho nascer pois estava na guerra. Quando o conheci estava com quase dois anos. Mas com esse menino aqui será diferente. Eu o protegerei de tudo e de todos. _ entregou a mãe. _ Gayus já veio visitar o filho? _ Já. Mas não foi muito carinhoso. Eu já perdi as esperanças quanto a seu neto. _ Não as perca. Agora se me der licença... Preciso resolver algo com Hector. _ retirou-se. Estava emocionado e não queria demonstrar isso as mulheres.
Gayus chegava mais uma vez bêbado em casa. _ GAYUS! _ seu avô o esperava furioso. _ Não tem vergonha na cara? Há três meses é um pai de família e há três meses chega quase todo dia nesse estado? _ Exatamente general. É por causa disso, EU NÃO QUERO ESSA CRIANÇA! EU ODEIO A! E A MÃE DELA TAMBÉM! _ CALA A BOCA GAYUS! _ esbofeteou o neto. _ CHEGA! _ Walquiria desceu as escadas arrumada com o filho no colo, enrolado em uma grosa manta. _ Eu já decidi. Vou embora para casa dos meus pais. _ Não Wal. Não há separações na minha família. _ É melhor assim! Seu neto está se destruindo por minha culpa. Não quero seu mal. Papai se aposentou há um mês e comprou aquela linda chácara. Vou conhece-la e ajuda-lo com o trabalho. Sou boa com números. _ E meu bisneto? _Ah general! É muito bem vindo a hora que quiser vê-lo. Mas eu não porei mais meus pés aqui. _ uma empregada pegou a mala de Walquira. _ Deixei em cima da cama as joias que ganhei da minha madrinha e de minha sogra. E também outros presentes caros. Só levo o que trouxe. Até breve general. _saiu em companhia da empregada que a levou até o taxi.
Maio batia a porta e Walquiria não aparecera mais. Romulus sofra muito com a falta do neto e Gayus virava um pária na família. Nem o general e nem Isolda lhe dirigiam a palavra. Hegulus proibira-o de vista-lo e Tisha só abria a boca a fim de lhe dizer “ Quem mandou engravidar a filha do jardineiro?” Ele agora não chegava mais trocando as penas em casa. Mas ainda bebia para afogar as mágoas. Em um dia ensolarado de maio, Christopher entrou no mesmo bar que há um ano despensara seu amante. _ Gayus? _ ele levantou a cabeça. _ Ah. É você. Seu namoradinho francês não está junto dessa vez? _ Perdoe François. Ele é um pouco temperamental. _ Meu queixo conhece bem o temperamento dele. _ no réveillon François encontrou Gayus puxando “ assunto” com Chis e quebrou a cara dele. _ Você não está bem. Que houve? _ Wal foi embora há quase três meses e levou meu filho. Meus avós nem falam comigo. Papai proibiu-me de ir vê-lo e mamãe só abre a boca para me atacar. _ Sinto muito. Não te desejei mal em momento algum. _ Que conselho me dá? _ Traga Wal de volta. _ Como? _ Peça perdão. _Ela não vai se convencer tão facilmente. _ Será? Sempre te amou. Convença a que sentiu falta dela. Do bebê. Vá buscar tua mulher.
Gayus foi para casa, tomou banho, se barbeou , arrumou-se perfumou-se e desceu. _ Vô. Eu sei que não está falando comigo mas eu irei buscar Walquiria e Romulus. _ Ela não virá. _ Veremos.
Walquiria fazia um piquenique com o filho no jardim da chácara. _ Olha Romulus! Um esquilo! _ o bichinho passou correndo par aa alegrai do bebê. Um homem parou diante deles. Era Gayus. _ Oi Wal. _ Gayus? Que faz aqui? _ Eu vim te buscar. E o nossa menino também. _ Nosso menino? Ela não é mais o bebê chorão? O moleque enjoado? O bebê fedido? _ Eu sinto muito por tudo que disse. Perdão Walquiria. Sinto saudades de nós dois. De nossos passeios, de nossas idas ao Le Bistrô. _ Eu não sei... Não foi o general que te mandou aqui? _ Não. Eu vim porque quis. Porque quero. _ abaixou-se e pegou Romulus no colo. _ Ele cresceu! Está pesado! _Você nunca o tinha pego no colo. _ Nunca. _ Pois bem Gayus. Esse é teu filho. _ Parece com papai. _ Se quer mesmo que volte com ele irá passar uma semana aqui comigo. _ Por quê?_ Para seu intensivo de pai. Vai aprender a trocar fraldas, dar-lhe comidinha, banho, acordar a noite, brincar com ele, etc. Se passar eu te perdoarei e voltaremos para casa. _ Perfeito. Estou pronto para os testes.
Tisha recebeu com surpresa a notícia que seu filho iria passar uma semana na chácara do sogro mas mandou suas roupas. Isolda e o general gostaram da decisão firme de Wal e torciam para que tudo desse certo entre o casal.
Logo no primeiro dia Wal ensinou o marido a trocar fraldas. Gayus tentou disfarçar o nojo mas acabou botando o almoço para fora. Wal riu dele. _ Calma Gayus. É normal sentir nojo. Você é humano. _ Desculpe Wal.
Quando Gayus foi dar banho em Romulus no dia seguinte, o menino fez xixi na cara dele. Parecia até que o menino queria se vingar do pai. Na tarefa de dar papinha, Romulus II até que ficou quietinho, entretanto na hora de dormir foi um custo.
Cinco dias depois
Eram cinco da manhã e Gayus dormia abraçado ao bebê na cadeira de amamentação. Estava exausto. Wal pegou o filho e o colocou no berço. Depois deu um selinho nele. _ Ei papai. Vem dormir lá no quarto. _ Gayus abriu os olhos. _ Só se a mamãe vier comigo. _ se beijaram e bem que Gayus gostou. _ Eu passei? _ Com louvor.
Assim que chegaram na casa dos Kriegers, o general pegou o neto dos braços de Gayus. _ Lindão. Você voltou para o vovô. Ele está enorme querida. _ deu um beijo na testa de Wal. _ Seja bem vinda a tua casa. _ Gayus sentiu ciúmes. Seu avô nem ao menos elogiou o esforço eu fizera, Só pensava naquele fedelho em seu colo. Agora ganhava como sempre todas as atenções. Até a ingrata da Wal que na noite anterior se desmanchara em “eus te amos” para ele. Sem dúvida não poderia amar aquele pequeno usurpador.
Hanser acusa Romulus de ter matado Henry
Junho de 1954
No porto de Londres, Hanser esperava seu ex melhor amigo. Romulus chegou com meia dúzia de seguranças. _ Hanser. Fiquei surpreso com seu telefonema. Ficou mesmo? Mesmo tendo acontecido o que aconteceu? _ Se fala da morte do rapaz Gutemberg... _ Henry! É DELE SIM QE EU FALO. Um rapaz de dezenove anos com a vida pela frente, íntegro. Cheio de energia que eu considerava um neto. E que você mandou matar. _ Não! Eu não fiz isso. _ Você o fez. Ele estava investigando tua filha. Queria provar a conexão dela na morte de Klaus. _ Foi um acidente. Ela não queria mata-lo! _ Ele não. QUERIA MATAR EARL! Mas deu errado. _ Não mandei matar esse menino e nem Berta o matou. Foi Hector. Ele descobriu o que não devia. _ O quê? Que estavam usando a Orion novamente para traficar? Pensa que eu não mandei varrer a empresa quando soube do “acidente” do Henry? _ Eu não confirmo nada. Se souber demais poderá ser o próximo. _ Que é? Vai ter coragem de ameaçar teu primo? Como fez com teu pai? Vai me matar? _ EU NÃO MANDEI MATAR PAPAI. ESTAVA NA BÉLGICA. _ MAS SEU AMIGO BELGA DISSE COM TODAS AS LETRAS EM UMA TARDE DE BEBEDEIRA QUE VOCÊ O FEZ. QUE MANDOU O ELIMINAR O SEU PAI. _ NÃO FUI EU! FOI THASKA! _ Só tenho um aviso para você. Fique longe de minha família. _ Parte dela também é minha. _ Então farei o possível e o impossível para que mantenham-se longe de você. É a última vez que nos veremos. Adeus! _ foi embora. Romulus virou-se para os seguranças. _ Silêncio total sobre essa conversa. Entenderam? _Sim senhor. _ uma semana depois todos os seguranças que ouviram essa conversa foram eliminados a mando de Romulus.
...
Gayus trai Walquiria com Edith
Março de 1955
De lambreta, Gayus chegou ao bar Le bistrô. Estava furioso com Wal porque ela estava com ciúmes de sua professora de russo. Mal sabia ela que Antoniet era irmã dele. Edith a melhor amiga de Wal estava lá com outra meninas. _ Veja Edith. Não é o Gayus? Ah! Ele é tão lindo! _ disse uma ruiva. _ Mas pode tirar os olhos. Gayus está saindo com minha amiga Wal. _ Então por que ela não veio? _ Não sei. Talvez o senhor Zirmemann não tenha deixado ela vir. Vou ver o que houve. _ Edith aproximou-se. _ Gayus? _ Ah! É você. _ Onde está Wal? _ Brigamos. _ o coração de Edith pulou pela boca. Amava Gayus. Mas ele preferiu aquela sem sal da Walquiria. _ Por quê? _ Ciúmes. _ Seus? _ Não... Dela. Está ciumenta com a minha professora de russo. Ela é filha de criação de Thaska Putin, mãe de criação do general. _Então é velha. _ Que nada. Uns dois anos mais velha do que eu. _ Se quiser eu posso conversar com Wal. Amenizar as coisas. _ Está bem. Vamos dar uma volta? _ Vamos sim. Depois você me deixa em casa? _ Deixo. _ Edith acenou para as meninas e saiu de lambreta com Gayus.
Manhã seguinte.
Edith acordou com Gayus, quer dizer, ele já estava acordado. _ Bom dia amor. _ tentou beijá-lo mas ele desviou-se dela. _ Que foi? _ Não devia ter dormido com você. Wal não mercê isso. _ Mas se você gosta de mim... _ Eu estava carente! E você estava ai toda oferecida! _ Você é um canalha! _ Eu? Você trai sua melhor amiga e eu sou canalha? Se veste que eu te levarei para casa e nem pense em dar escândalo. Eu negaria. E você sairia como a amiga invejosa. _ O que Walquiria tem que eu não tenho? Sou mais bonita, mais velha... _ Caráter! Agora vista-se antes que eu a deixe por ai. _ jogou o vestido de Edith em cima dela.
...
Walquiria se apaixona por Gayus
Julho de 1952
Desde 1946 a família Krieger passava os verões em uma propriedade no campo longe de tudo e de todos. Era a oportunidade perfeita para o general Romulus Kreger verificar como andava o desempenho dos netos. Lucius e Gays já tinham dezessete anos. Tharsos nove e Gertrudes seis. _ Vô general! _abraçou Romulus. _ Gertrudes! Isso é maneira de referir-se ao teu avô? _ repreendeu Berta. _ Tudo bem filha. _ Sempre passa a mão na cabeça dela. _ É minha neta. E estou feliz de ter vindo e trazido seus filhos. E Adalbert? _ Não quis vir. Sabe como ele é. Fica chocado ao ver os filhos com armas nas mãos. Ele não é capaz de entender. Não é um Krieger. _ Melhor assim. Seu marido é muito careta. _ General usando gírias? _ É a convivência com as crianças.
Na casa, Isolda e Tisha distribuíam os quartos. _ Falei com Zirmemann e sua mãe Walquiria. Ficará na área social conosco. Seus amigos também são nossos convidados. Você e Edith poderiam dormir com Gerta? _ Claro! _ Ótimo! Gayus e Christopher dividirão o quarto com Edward. _ Romulus olhou preocupado para o neto. _ Lucius e Tharsos ficarão em outro quarto. Berta ficará com um, Tisha com outro e cada casal com um. Pronto. Já podemos nos acomodar.
Perto da piscina crianças e adolescentes conversavam. _ E tua noiva Lucius? _Foi passar férias aonde? _ Nova Iorque Walquiria. Presente de formatura dela e dos irmãos Gutemberg. A família foi para lá. _ E seu pai? _ Foi junto. Assim como meus avós. _ Nova Iorque deve ser linda. _ Belíssima! _ suspirou Christopher. _ Um dia serei uma grande bailarina e dançarei em Nova Iorque. _ Wal fazia balé desde os três anos. _ É querida. Mas por enquanto dançará rock and roll comigo. _ respondeu Chris. _ Como é? _ perguntou Gerta curiosa. _ É coisa do Chris. Já te disse que nem sei se irei competir. _ Não quer aquele cordão de ouro com pingente de brilhantes? _ Quero, mas... _ Vai Wal. Dança tão bem. _ Você acha Gayus? _ Acho. E ao contrário do general, tio Sebastian não é careta. Permitirá que Chris dance com você. _ Esqueceram-se do meu pai? Ele tem horror a atividade artística. _ Por quê? _ Não seja curiosa Gerta. _ Não enche Lucius. _ Não briguem. _ pediu Walquiria. _ Eu aceito Chris. Ensaiaremos toda tarde. Mas ás escondidas. Na véspera da apresentação a gente conta.
Dois dias depois
Chris dançava com Wal quando deu mal jeito no pé e torceu-o. O médico examinava-o. _ Então doutor? _Pelo menos quinze dias sem dançar. _ Viu só? Se ficasse quieto mas fica pulando feito um macaco com a Walquiria. _ criticou o general. _ Não ligue filho Romulus é quadrado. É que não sabe dançar, só marchar. _ debochou Sebastian. _ Marchar é coisa de homem. Rebolar não. _ Ainda bem que não irá competir não é? _ comentou inocentemente Claudia com Christian não imaginando os planos do filho.
_E agora? _Wal lamentava-se. _ Não quis parecer triste na frente dele mas como eu queria aquele cordão. _ Eu vou com você. _ Você? _ Não danço bem? _ Dança. Mas o general..._ Faremos tudo às escondidas. Armaremos um plano que envolverá à todos. Iremos a aquele concurso e ganharemos aquele cordão.
_ Vocês estão loucos? _perguntou Lucius ao saber do plano. _ Enganar o general, fugirem para dançar rock and roll. _ Wal quer o colar. _ Cordão. Eu nunca poderia ter um assim. E há um cheque de quinhentas libras. Metade para cada um. Eu colocarei na poupança e pagarei minha faculdade no futuro. _ Ajude-nos Lucius. Chris já aceitou. O resto dos jovens também. O que custa? _ ESTÁ BEM. Eu os ajudarei.
Gayus e Wal passaram a treinar todos os dias tarde da note em um galpão que pertencia a casa. _Está ótimo. Amanhã iremos no mínimo arrasar. _ Você acha? _ Acho. _ Bem, com um par como você. Chris dança bem mas você... Que jurada não irá se derreter? _ ele riu. _ Obrigado Wal. Mas você não vale. É minha melhor amiga, normal me achar bonito. _ Você não é bonito. Você é lindo. Gayus... _ foram interrompidos por Tharsos. _ Rápido!Tia Tisha está vindo ai. _ descobriu que você não estava no quarto primo. _ Leva ela Tharsos. Irei distrair mamãe. _ Wal fugiu com o menino.
Como combinado, Wal e Gayus foram para o concurso de dança de Yorkshire. Dançaram muito bem e quando esperavam tirar o primeiro lugar foram surpreendidos com o segundo. Para piorar, Romulus apareceu por lá com o senhor Zirmemann. A confusão na casa de verão dos Kriegers estava formada.
_Rebolando! Se exibindo em cima de um palco de som daquela música de negros! COMO USOU ENVERGONHAR O NOME DOS KRIEGERS SEU FAMIGERADO? _ Vovô... _ Gayus, Wal e o resto das crianças ouviram a bronca do general na sala diante de todos os adultos. _ Não me chame de vovô! É general agora. E a senhorita? Quer matar seu pai de desgosto? Quer ferir seu pé e estragar seu futuro como bailarina? _ Não padr... general. _ E vocês? Cúmplices dessa pouca vergonha. Meu neto! Um krieger rebolando! _ General eu entrei nessa por Wal. Ela queria aquele cordão e o dinheiro para sua faculdade. Chris não poderia ir e eu fui no lugar dele. _ Iria mesmo! E devo ressaltar que estavam lindos! _ Sebastian! _ Quem nos dedurou? _ Ninguém dedurou ninguém. _ Dedurou sim. Foi Edith. _ entregou Gerta. _ Edith? Por quê? _ Não se zangue com sua amiga. Eu a forcei a falar. _ defendeu-a Tisha. _ Eu sinto muito Wal. Só não queria ir embora. _ Tudo bem Edith. _ Não para mim. _ Gayus não engoliu as desculpas. _ Gayus amanhã cortará grama e ajudará nos serviços da propriedade. Assim pensara duas vezes antes de subir em um palco de novo.
Gayus trabalhou como um condenado todo o dia. Ao final dele chegou em casa todo quebrado. Mal consegui se mexer durante o jantar. _ Então Gayus? Como sente-se? _Péssimo general. Depois poderíamos conversar a sóis? _ Sim.
Romulus ouvia o neto. _ Você quer dar o cordão a Walquiria? _ Sim. Hoje fui buscar feno para o Zirmemann e aproveitei para procurar o dono do concurso. Ele me deu o endereço da joalheria. Onde encomendaram o cordão? _ Sei. _ Posso pagar a metade com o dinheiro que juntei de minha mesada. Mas precisaria que o senhor completasse. _ E por que isso? _ Logo estarei na Black Horses. E ficarei meses fora. Wal foi minha melhor amiga quando papai foi preso. Se não fosse por ela... Nem sei. _ Verdade. Ela merece. Me dê o endereço que comprarei o cordão para que dê a ela.
Wal sentada a beira da piscina ouvia música em um pequeno rádio. Gayus chegou e pendurou o cordão sobre sua cabeça. _É daqui que pediram isso moça? _ ela tomou um susto. _ Você merece. _ colocou no pescoço dela. _ É a criatura mas adorável desse planeta. Nunca esquecerei do dia que me consolou quando papai foi preso. Merece tudo de bom da vida Wal. Olhe eu passarei alguns meses fora, entretanto quero que pense em mim. E se cuide. Quando voltar quero ver minha irmãzinha bem. _ lhe deu um beijo na testa e saiu. Wal estava perdida para sempre.
...
Berta abandona a Black Horses
Agosto de 1959
Os Beckers esperavam Tharsos para jantar. Ele tinha ido fazer um trabalho na casa de um amigo e não voltara. _ Esquisito. Nosso filho é sempre tão pontual. Que deu nele? _ Sabe como são os rapazes nessa idade. Deve ter se encantado com alguma menina. _ Não sei Berta. Tharsos teria ligado. _ completou Helga. _ Estão me apavorando! _ reclamou Gerta. _ Eu vou ligar para papai. _ Para que vai ligar para o seu pai? _Porque Tharsos disse que ira vê-lo. _ Berta retirou-se da sala.
Cinco minutos depois ela voltou. _ Tharsos não foi ver papai. E pior, saiu da casa do amigo há duas horas. _ Berta! Cadê meu filho? _ Eu não sei Adal.
No momento em que seus pais se preocupavam, Tharsos chegava ao portão de casa ferido. Tinha sido assaltado e lhe deram uma surra. Se arrastando o rapaz tocou a campainha. O vigia o viu e assustado ligou para a casa. _ HERMIONE É WINSTON! AVISE AOS BECKERS QUE O GAROTO THARSOS CHEGOU FERIDO. RAPIDO!
Hanser examinava o neto. _ Eu estou bem vovô. _ Nada disso. Você pode ter quebrado uma costela. _ Espero que não! _ Mas filo conte novamente. Como foi isso? _ Eu vinha pela rua e me detiveram. Roubaram meu relógio, minha carteira e minha medalhinha. E ME BATERAM. _ Como eram? _ Estavam encapuzados. Nunca vi mais gordos. _ E não lhe disseram nada? _ Não mãe. O que diriam? _ Nada. Sr. Becker ele quebrou algo? _ Não. Está excelente. _ Perfeito. _ mas não estaria nada perfeito na manhã seguinte.
Berta estava na Orion cuidando de uma remessa de perfume para a Holanda quando o telefone tocou. Era da escola de Gerta. Mandaram uma caixa repleta de baratas para ela. E a menina desmaiou. Agora Berta tinha certeza. Alguém estava querendo ameaça-la.
_ Então papai? Quem foi? – Uma nova organização que está se formando na Itália. Hector invadiu o território deles. Semana passada bateram no carro da Walquiria. _ Para mim já chega. _ Como? _ É isso papai. Não vou arriscar a vida de meus filho. Posso ter minhas diferenças com Tharsos e Gerta mas são meus filhos. Não permitirei que nenhum italiano os fira. E se matar quem feriu Tharsos e assustou Gerta levantarei suspeitas. Estou fora! _ Respeito sua opinião. E até me orgulho. Falarei com Hector. Mas ele irá reclamar. _ Diga a ele que não pode entender porque nuca teve filhos. Ele vai ter que aceitar.
Berta saia da Black Horses. Não gostar de ver seu filho machucado e nem Gerta em choque entretanto esses ataques vieram a calhar. Era a desculpa perfeita para largar essa vida. Pelo menos até que seu neto crescesse e finalmente tivesse sua própria organização.,. _ sorriu.
...
Walquiria lembra –se de seu irmão no dia de seu casamento
Maio de 1955
Walquiria olhava –se no espelho. Vestida de noiva, estava muito bonita. Seu coração cheio de esperança. Apesar de Gayus deixar claro que a vida ao lado dele iria ser uma tortura diária. Alguém bateu na porta e Wal pediu que entrasse. _ Olá filha! _ era Romulus. _ Eu vim te ver e lhe trazer um presente. _ deu-lhe uma caixinha. Era um par de brincos de diamantes. _ Que lindo! _ Foram de minha mãe. Ela os usou no dia que foi apresentada a sociedade berlinense. Segundo ela o segundo dia mais feliz de sua vida. _ Wal os colocou. _ Ficaram bonitos? _ Sim. _ General, seu neto já foi para a igreja? _ Ah! Sim. Pedi que Berta e Adalbert os levasse. _ Obrigada por tudo. _ O que é isso filha? Era o mínimo. Meu neto a desonrou. E você merece toda a consideração. _ lhe deu um beijo na testa e saiu. A senhora Zirmemann entrou. _ Oi mãe. _ Oi vejo que está pronta. _ Estou. _ Perfeito. Vou pedir que seu pai venha pegá-la. _ Mãe? _ Sim. – Parece triste. _ É que ... Seu pai resolveu que iremos embora. _ Como? Mas por quê? _ Ele quer se aposentar. Juntamos um bom dinheiro e abriremos uma floricultura. E compramos uma chácara no interior. _ Mas por quê? Papai não tem sessenta anos! _ Ele não quer ver a única filha sofrer. _ Eu não vou sofrer! Gayus está zangado mas vai passar quando o bebê nascer. _ Não Wal. Gayus é... _ Gayus é? _ a senhora Zirmemann não completou a frase. _ Mãe quer me dizer o quê sobre ele? _ Nada. Wal eu já perdi um filho e agora me dói saber que irá padecer. _ Mãe a senhora não perdeu Simon. Papai o expulsou. E até hoje eu não entendo. Só porque ele queria ser artista. Ator? _ NÃO WAL! SEU PAI EXPULSOU SIMON PORQUE O PEGO NA CAMA COM OUTRO RAPAZ. Você tinha nove anos e escondemos de você. Mas foi isso que aconteceu. _ Pobre Simon. Por acaso a senhora sabe onde eu posso encontra-lo? _ Sei. Ele está enterrado nos EUA onde morreu há dois anos. Não tive coragem de cotar a teu pai. Preferi morrer de dor sozinha _ saiu sozinha e chorosa. Wal desejou não acabar como sua mãe.
O Primeiro encontro de Gayus e Walquiria
Abril de 1954
Gayus entrou no garagem da mansão Krieger. Entre os carros de seu avô, uma Mercedez 54 novinha era o seu alvo. Iria pegá-lo mais tarde a fim de sair com Walquiria.
Na casa desta, a jovem entrou na cozinha contente. _ Mãe. Edith convidou-me para dormir em sua casa. Posso? _ Pode. Se a mãe dela me ligar. _ Tudo bem. _ e agora? Pensou. O que ria fazer? _ Eu vou arrumar uma bolsa e já volto. _ saiu par ao seu quarto. Pulou pela janela e correu para a aragem. Encontrou Gayus saindo. _ Gayus! Problemas! Minha mãe quer uma confirmação para ir dormir na casa de EDITH. _ é SÓ FALR COM ELA. Edith já sabe que iremos sair. _ Não Gayus! Ela quer que a mãe de Edith ligue. _ Droga! _Que iremos fazer? _ Deixa comigo. _ foi para casa. Passou a mão no telefone e ligou para a senhora Zirmemann. _ Al? – Alô. Sr. Zirmaemann eu sou a mãe de Edith, amiguinha de Wal. Só liguei parque meu bebê convidou tua filha pra dormir aqui e achei apropriado falarmos. _ Claro! Falei isso para Wal. Mas essa garotada não pensa. _ Nunca mesmo. _ Wal entrou na sala. _ Ela pode vir então? _ Sim. Eu mandarei mais tarde.
Wal ria com Gayus mais tarde no Lê Bistrô. _ Você é um excelente imitador Gayus! Coo conseguiu _ Nasci com essa habilidade. E tenho que aproveitar. _ Nunca poderia pedir a mãe de Edith para ligar e mentir apara mamãe. Eu menti para ela que meus pais viajaram e que pediram para que eu ficasse com eles. _ Gayus tocou na mão dela. _ A que horas deve chegar na casa dos pais de Edith? _ Ás onze. É que o trem de meus pais só sairão as dez. _ Você quer dançar? _ Adoraria. _ o casalzinho foi para a pista. _ Está linda. _ Mal tive tempo de me arrumar. _ Tem belos olhos. _ Nem tanto. Os seus são mais bonitos. _ Gayus beijou Wal. _ Walquiria... Eu adoraria passar toda a noite com você. _ Não sou uma garota fácil. _ Não. É a minha garotinha. Minha namorada. _ Sua namorada? _ Se você quiser.. _ Eu aceito. Mas sua família será contra. _ Não serão. A ao ser mamãe. Ela é aristocrata e pode ficar chateada de eu estar namorando uma menina de nível menos que o meu. Precisarei de tempo para dobrá-la. _ Eu espero o tempo que for. _ tornaram a se beijar.
Berta tenta humilhar Elwira
Junho de 1954
Elwira dançava com Fred contente por ter dançado com Lucius á pouco. Estava com a cabeça nas nuvens. _ Elwira? _ Ah Fred! Perdão. Estou tão emocionada que nem lhe ouvi, perdão. _ a música terminou. _ Se me der licença eu preciso retocar a maquiagem. _ Toda. _Elwira seguiu par ao banheiro. Retocava o pó quando uma voz atrás de si comentou. _ Os maquiadores da Orion arrasaram. _ era Berta. _ Senhora Krieger! _ Eu mesma. Eu te vi. Com meu filho. Seus olhos brilhavam. Que sente por Lucius Hemo? _ Ele e eu fomos criados juntos. _ Sei. Há algumas semanas Alexandra esteve lá em casa. Lucius comentou comigo que ela pediu-lhe algo. Agora sei o que foi. E acho que também sabe. Por isso Lucius dançou com você. _ Elwira engoliu em seco. Respirou fundo e sorriu. _ Que bom! Assim a senhora não precisará preocupar-se com teu filho. E também mostra como Alexandra me ama. Preocupou-se em arrumar um par. Só há um detalhe. Que para a senhora pode ser ruim. _ Qual detalhe? _ Se Alex arrumou Lucius para ser meu príncipe, quer dizer que ela nem esta ai para ele. Uma pena já que todo o Reino Unido sabe do desejo da senhora em vê-los juntos para poder se apoderar da fortuna do meu padrinho. Que pena! _ Garota insolente! _ saiu do banheiro soltando fumaça e causando risos em Elwira.
Berta encomenda o sequestro do neto
Dezembro de 1954
Bera chegou a Black Horses aflita. _ Hector preciso de sua ajuda. _ Que foi querida? _ Primeiro irá me jurar que ficará entre nós dois. _ Está bem. _ Preciso sequestrar uma criança. _ Como é? _ Meu... meu neto. _ O que Alexandra e Lucius te fizeram? _ Não. Não é o filho deles! Elwira Gutemberg vai ter um filho do Lucius. Essa criança não pode viver. _ Ah Berta! Isso não! _ Não vou matar um anjinho. _ Está bem! Frouxo! Que me sugere? _ Podemos sequestra-lo e pô-lo para adoção. Eu tenho um excelente orfanato na cidade. _ Ela viria atrás dele. Elwira não é burra e vai desconfiar de mim. _ E se ela pensar que o bebê nasceu morto. _ Verdade. Mas como faremos isso? _ Onde a Elwira vive? _ Liverpool. _ Excelente. Eu tenho um médico black que vive por lá. Me deve muito. Ligarei para ele e cuidaremos de tudo.
_ Berta... Você nasceu com o traseiro virado para a lua. _ Hector olha o respeito comigo. _ Esse médico trabalha no mesmo hospital da sua querida ELWIRA Gutemberg. E O MÉDICO DELA TEVE QUE OPERAR O JOELHO. A POBRE COITADA TERMINARÁ A GRAVIDEZ COM ELE! _ Perfeito! Parece mesmo que a sorte nunca me abandona Hector. Deve ser meu ascendente em leão. _ riu.
Berta sabe da volta de Kevin
Janeiro de 1955
O telefone tocou a Mansão Becker. Uma empregada atendeu. _ Sim? _ A senhora Becker, Berta? _ Um momento. Quem deseja? _ Seu primo. _ Simone foi para o quarto de sua patroa _ Senhora seu primo ao telefone. _ Berta sabia que tratava-se de Hector. _ Pode deixar. Eu atendo aqui. _ pegou o telefone. _ Que foi Hector? Sabe o quanto é arriscado ligar para cá. _ Eu precisei. Deu tudo errado Berta. _ Do que fala? _ Antony Sevas descobriu que roubamos o bebê ruivo, ameaçou o médico e tive que entregar o menino. _ QUÊ? VOCÊ NÃO FE ZISSO? _ Eu não tive escolha. _ INCOPETENTE! _ desligou o telefone na cara dele. _ DROGA! MADITARUIVA! MALDITA! _ começou a quebrar o quarto. _ MALDITA! MALDITA! _ Adalbert chegou. Berta parou.- Deus! Que deu em você? _ Só precisava descarregar um pouco. _ Por quê? _ Isso não é da tua conta. Agora saia! Quero ficar sozinha. _ Adalbert saiu.
Lucius decepciona a mãe
Maio de 1955
Alexandra ensinava português na biblioteca ao marido quando chegou sua sogra. _ É bom dia senhora. E não boa dia senhora. _ Ah! Ai estão vocês... Por que tanto estudam português? Por acaso pretendem ir viver em Portugal? _ Não senhora Becker. _ Lucius! Não fale assim com a tia Berta. É que irei uma escola de línguas latinas. _Com qual dinheiro? _ O meu, horas! Papai vai me dar minha parte da sua herança. _ E de quanto estamos falando? _ Não sei bem. Acho que dá para minha escola, comprar uma casa grande, dois carros, guardar um pouco para o futuro de Hans. _ Nossa! Filho depois que terminar sua aula venha ao meu quarto Quero lhe falar. _ saiu sorridente. _ Ela mordeu a isca Alex. _ Sem dúvida. Agora se perguntar o porquê de eu te ensinar português... _ Direi que eu precisará de ajuda na administração de sua escola e que não ficaria bem um sócio que nem sabe dar bom dia em português. _ Isso! Falou bem o dia. – riu.
Lucius chegou ao quarto de sua mãe. Berta estava com mapa estendido na cama. _ Que terreno é esse mãe. _ Um terreno que quis compra há 13 anos e seu pai não quis. Ele frustrou meus planos de ter minha mansão e minha organização. _ Já ouvi essa história. _ Nosso casamento que já não era essas coisas ficou insuportável. Bem Lucius, eu já lhe falei sobre a Falcon? _ Não. _ Minha organização. Nossa. Não sabe o quanto dinheiro ganhamos nisso. _ Imagino! Vendo o estilo de vida de Hector e do general. _ Sim. Eu já fui uma black horses. Só não me tatuei. Sei o que fazer para lucrar. Sei como abrir e cuida de uma organização. Lucius... _ vamos abrir uma organização. _ Mas mãe... Alex é a dona do dinheiro. Não posso obrigá-la. _ Deixa que ela abra essa escola. Pode ser útil no futuro mas para que comprar uma casa grande , dois carro e poupar para o Hans? Investindo em aramas você terá 1000% de lucro. _ Ok . Reúna mas dados para mim e conversaremos.
Alexandra resolveu procurar seu pai na véspera do aniversário de Adalbert. _ Filha! E Hans? _ Está bem. Dorme e mama. _ Nem parece seu filho e do Lucius. Vocês eram bebes agitados. _ Pai, eu preciso ter uma séria conversa com o senhor. _ Que há querida? _ Papai eu necessito que me adiante minha fortuna. Preciso tirar Lucius da Inglaterra. _ Que teu marido fez? _ Nada. Ainda. Mas Berta quer leva-lo para Black Horses. _ Berta é ainda uma deles? _ Ela diz que já largou essa vida mas digo que não. Temo pro nosso futuro. Por isso lhe peço em nome do meu filho, seu neto. _ Alexandra.. _ Sei que pode pai. Nós queremos abrir um restaurante no Brasl. _ Naquele lugar tão longe? É o fim do mundo! _ Quanto mais longe melhor. Já abrimos uma conta na Suíça em nosso nome. Assim Berta não poderia usar de estratagemas para nos roubar. _ Muito esperto da sua parte. _Então? _ Está bem. Apesar de temer que vá para um lugar tão selvagem. _ Não vou para a selva. _ Eu faço o que quer. Mas se posso lhe dar um conselho... _ Pode. _ Cuidado com teu marido. Ele é um Krieger e em poderia estar armando alguma para você. _ Ele não conseguiria. Não sou boba papai.
4 de julho de 1955
Aconteceu um jantar na casa de Hanser e Helga para comemorar o aniversário de Berta e. Lá Lucius deu a notícia que partiria com a família. Foi então que Berta percebeu. Fora enganada pela própria carne. Seu pupilo tinha lhe enganado.
Junho de 1956
Lucius entregou seu diploma pra que seu avô pendurasse na parede. _ Mais um Becker formado. Quando vão partir? _ parecia triste. _ Em dos dias. _ Não ficarão para o aniversário de Berta. _ Não. Ela está praticamente não falando comigo há um ano. _ Berta tem inúmeros defeitos. Mas te ama de verdade. Você é a única pessoa que ela ama. Por isso releve-a. _ Eu não. Já relevei muito seu excesso de amor por mim. Chega. E o senhor sabe do que falo. _ Sei. _ Berta não vai mais reger minha vida. Fiz o que ela queria. Casei com Alex. Agora eu vou cuidar da minha vida.
Todos os Beckers foram para o aeroporto ver a partida de Lucius, Alexandra e Hans. _ Promete que não vai deixar de escrever? Vai dar muita água a Hans? Lá é muito quente. _ Prometo mãe. _Cuidado com nosso querido Hans. _ Berta estava calada. _ Não vai nos desejar sorte sogra? _ E ALGUÉM PODE TER SORTE NAQUELE LUGAR? Vão é ser assassinados por uma tribo de índios qualquer. _ anunciaram o voo deles. _ Vamos Alex. _ Lucius! ESPERE! – abraçou o filho. _ Se cuida por favor. E se quiser voltar não hesite em me chamar . _ Eu não vou voltar mãe. Nunca mais. Só de férias e olhe lá. _ Berta viu seu filho amado partir levando seu neto. Para aquela terra de índios, selvagem e calorenta. E para completar cheia de negros.
Anos 60
A Chegada do Primo
Setembro de 1966
Um carro de luxo parou em frente da Sevas Bording School. Dentro dele um casal com um menino de óculos de grau, franzino, de cabelos lisos castanhos e olhos azuis. _ Chegamos. _ disse o pai. Não estava nada satisfeito com a ida do único filho para aquela escola. Mas Walquíria perturbou lhe o juízo para que fosse assim. _ Eu não quero ir. _ Romulus! É para o seu bem. A Sevas é o melhor internato de Liverpool. E seus avós são amigos de longa data da família do mestre. _ abriu a porta. _ Vamos? Gayus você não vem? _ Não quero ver isso. Vá sozinha! Desrespeitar o sangue Krieger dessa maneira. _ Walquíria desceu com Romulus.
Quinze minutos depois, Walquíria e Romulus estavam diante de Sevas. _ Bem senhora Krieger... Confesso que quando seu pai me largou eu não acreditei. Nunca tive uma relação estreita com a família Krieger. Pelo contrário. Temos nossas diferenças. _ Mestre Sevas eu sou muito feliz com Gayus... _ Romulus fez um barulho de muxoxo _ ... Mas não concordo com os métodos dele. E não quero que meu único filho seja igual ao pai. Por favor, me ajude. Em nome de meu pai e principalmente em nome de meu avô que serviu seu avô materno. _ Está bem senhora Krieger. Romulus seja bem vindo ao Sevas Bording. Vou chamar uma pessoa para acompanha-lo a fim de conhecer a escola. _ Quem? _ perguntou cheio de desdém. _ Seu primo Hans. _ Romulus deu um sorrisinho debochado. _ Ele? _ Há algum problema entre vocês? _ Não. _ mentiu. Dez minutos depois Hans entrava na sala. _ Mandou me chamar mestre? _ trocou de cor e feição ao ver o primo. _ Romulus? Que faz aqui? _ Romulus lhe deu tchauzinho. _ Romulus ingressará na escola. _ respondeu Sevas. _ Na quinta série. E gostaria que mostrasse a escola a ele. Tudo bem? _ Se é o senhor que me pede mestre. _ Que bom. Romulus vá com Hans. Ele explicará sobre os deveres e direitos de casa um nessa escola. Sua bagagem estará no seu quarto quando chegar a ele. Infelizmente dormirá sozinho. Todas as duplas já foram formadas. Mas não preocupe- se senhora Krieger. Os quartos são relativamente próximos.
Hans e Romulus caminhavam pelos corredores da escola. _ Gosta daqui Becker? _ Gosto. _ Quando veio para cá? _ Ano passado. _ E Lucena? – Não virá. _ Por que está furioso comigo? Eu não queria vir para cá. _ Mas veio. Eu sei que nada será como antes na escola, porque tudo que toca apodrece. _ Ainda furioso por causa da medalha? _ Não me fale da medalha. Eu tenho vontade de quebrar sua cara. _ Hans você é muito cínico e dramático. Isso foi há dois anos e você se meteu no meu caminho. _ Sabe muito bem o que fez e nunca irei perdoá-lo por isso. Agora continuemos o passeio. _ seguiram.
No refeitório, três outras crianças conversavam. Um menino ruivo, uma garota com forte sotaque espanhol e outra loira com cabelos tão loiros que pareciam brancos. _ E o Hans? _ perguntou a loira. _ Foi pajear o primo que detesta. _ respondeu Kevin a Dora Fisher. _ Romulus Krieger! _ Ele mesmo Christine. _ Como essa figura veio para aqui? E sua mãe depois de tudo que a família dele fez a dela? _ Ela disse ao papai que tentará ser profissional. _ foi fechar a boca e Hans e Romulus chegarem ao refeitório. _ Bom dia. Esse é o Romulus meu primo. _ o garoto olhou um a um. Achou a menina loira muito bonita. _ Como vão? _ Bem. _ disse Christine. _ O que está achando da escola? _ Um pouco chata. Muitas regras. _ Se não houvesse regras, tudo seria o caos. _ respondeu Kevin fazendo Romulus rir impiedosamente. _ Não sabia que haviam filósofos na família Gutemberg. _ Kevin se levantou pronto para brigar mais Christine e Dora o detiveram . _ Não faça isso Kevin! Pegará muito mal sendo filho do mestre. _ lembrou Dora. _ Tem razão. Não vale mesmo a pena sujar as mãos com um Krieger. _ Oh! Esqueceu-se que seu amiguinho e tão Krieger quanto eu? _ foi a vez de Kevin lhe dar um sorrisinho cínico. _ Ou talvez não seja? _ Kevin preferiu sair com as meninas a responder. Hans desconversou. _ É melhor irmos. _ seguiram para o bandejão a fim de almoçarem e continuarem o tour.
...
O Primeiro Negócio de Romulus
Outubro de 1968
Romulus contava umas libras que estavam dentro de seu cofrinho. _ Cinco libras! Minha mesada já foi. E agora? Já sei! _ pegou seu relógio. _ Vou vende-lo para conseguir grana. _ um rapaz bem loiro entrou. _ Você não sabe a confusão que está na escola. _ Por quê? Pegaram o mestre Sevas com alguma professora? _ Não. Pegaram Andersen vendendo drogas. _ Como é? Que idiota. Não sabe o quanto isso é arriscado? _ E lucrativo. Dizem que ele já tinha acumulado mais de cinco mil libras em seis meses de negócio. _ Altermannn... Você é um gênio! _ Por quê? _ Porque ficaremos com o negócio. Já temos os ciciados, agora só precisamos montar o esquema. _ Não está falando sério está? Teria que arrumar droga, distribuir sem ser pego. É tudo muito complicado. _ Eu sei. Mas já tenho o fornecedor. Um conhecido meu pai que “serviu” na mesma cadeia que vovô. Ele por dinheiro é capaz de tudo. Usaremos o esquema de ameaças. Só venderemos para aqueles que podem se controlar. E baixaremos uma regra, fumo só a noite. De madrugada mesmo. Das uma as cinco. _ Falando parece fácil. _ É. Vamos começar combinando os lucros. _ Os lucros? _ Vou investir cinco mil libras. E você? _ Eu? Só tenho quinhentas juntadas arduamente. _ Que acha de vinte por cento? _ Para mim está bem. Recuperando minhas quinhentas libras. _ Terá muito mais do que isso.
Três meses depois
Romulus no seu quarto, contava o dinheiro. _ Veja Altermann. Dez mil dólares em três meses. Aqui esta seus dois mil libras ou 20%. _ Nossa! Vou poder comprar a máquina de escrever que tanto queria. E ainda outras coisinhas. _ Já sabe o que dirá a seus pais? _ Não. E você? _ O velho Gayus não presta atenção em mim. Mas devo tomar cuidado com mamãe. Acho que esconderei no Sevas o que comprar e o resto de grana esconderei como os piratas. Enterrarei. _ Enterrar dinheiro? Mas vai desvalorizar. _ Não Anton. Eu comprarei ouro e pedras para enterrar. E arrumou novos clientes? _ Sim. Duas meninas do primeiro ano. _ De confianças? _ Sim. Ah! Está sabendo que seu primo está sendo contado para concorrer a novo presidente do grêmio? _ O quê? _ pareceu alarmado. _ Seria terrível par aos negócios. Hans é uma raposa. Descobriria todo nosso esquema. Se tiver contatos com os estudantes será uma ameaça. _ Que vai fazer? _ Diga a nossos clientes que darei dois baseados de graça em que m não votar em Hans Becker e conseguir na surdina uma outra pessoa que não vote nele. _ E se apoiássemos outro candidato? _ Na surdina? Quem? _ Gabriel Cavendish. É nosso cliente e quer concorrer. _ Altermann seu menino malvado. Peça a Gabriel para vir me ver.
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Pai de Gerta
Fevereiro de 1968
Gerta arrumava os presentes que ganhara de casamento. _ A cerimônia só será em dez dias e olha quanta coisa! _ brincou Hanser com a neta. _ Pois é vovô. E ganhei presente de quem nem conheço. Amigos do senhor, do papai e até dos amigos do vovô Romulus. _ E ele irá? _ Não. Provavelmente seria preso se fosse._ Que foi? Parece tristinha. _ Sabe o que é vovô. Eu me casarei em dez dias e nem sei de onde vim. Gostaria de conhecer minha origem. _ Gerta... Eu já lhe disse que pai é o que cria. _ Eu sei! Adoro papai mas quero saber quem me fez. Tenho o direito. _ levantou-se. _ Onde vai. _ A Black Horses. _ E sabe ode fica isso? _ Sei. Todo Krieger sabe. _ deu um beijo na testa do avô. _ Chegarei a tempo para o jantar. _ Cuide-se Gerta. _ Eu cuidarei -me. _ correu pela porta. _ Espero que ela não se machuque.
Gerta chegou a Black Horses. Tocou a campainha. _ a SENHA. _ Black Horses fundada na Gloria. Black Horses imponente cavalga, Black Horses com sede de vitória, Black Horses sua chama nunca se apaga. _ o guarda abriu a porta. _ Olá senhorita Becker. _ Olá Jordan. Quero ver você. _ Sim senhorita. _ chamou outro black que a levou até Romulus. Ele tomava chá com Isolda. _ Gerta! _ abraçou a neta. _ Recebeu meus pressentes? - Sim. Mas preciso que me dê outro presente. _ Qual? _ Quero saber quem é meu pai. Se bem que acredito quem seja. É o Quinhonez não é? _ Hector que vinha conversar com Romulus parou. _ Como é? _ Não tente negar. Eu soube de fontes confiáveis que andava com ela para cima e para baixo na época em que engravidou. _ Mas nada tive com Berta. Ela sempre foi uma irmã para mim. E SERIA NOGENTO TER QUALQUER COISA COM ELA!_ Seria . _ concordou Romulus sabendo que Hector iria preferir ter algo com Hegulus a tocar em Berta. _ Entretanto adoraria ser teu pai. Não deve saber mas nunca tive filhos porque não posso gerar um herdeiro. E ter uma filha linda como você seria motivo de felicidade e não de vergonha. Pulando é claro a parte de ter que dormir com Berta, que horror! _ deslizou. _ Conheceu meu pai senhor Quinhonez? Ou ainda o conhece, talvez esteja vivo. Era um bom homem? _ Ele era um bom homem. _ Como morreu? Berta o matou? _ Matei. _ Berta chegou a sala. _ Matei porque foi um traidor. Era um black que quis pular fora. Ser um homem honesto. Pronto já sabe a verdade. Agora esqueça esse assunto. _ Esqueço? Quero saber seu nome. _ Hanson. Jofrey Hanson. Agora chega! Vá para casa e não me perturbe mais. _ E Tharsos? _ Tharsos tem outro pai. _ Quem? _ Não é de sua conta. Só desrespeita a mim e Tharsos. Agora vá Gertrudes! – a moça saiu pisando duro. _ Berta você não foi muito cruel com a jovem? _ Crueldade maior seria contar-lhe que explodi seu pai , que ele era um homem honesto e que Elwira e Henry são seus irmãos.
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O Jantar dos amigos
Fevereiro de 1967
Berta chegou a sede dos Black Horses em Londres. _ A senha. _ Black Horses galopando pelos campos, Black Horses galopando ao vento, Black Horses balançando a clina, Black Horses indomável nunca se curvará. _ a porta foi aberta. _ Olá James. _ Olá senhora. Como vai? _ Indo. Papai está? _ Sim senhora. Em reunião com seu sobrinho. _ E Quinhonez? – Em missão. _ Berta atravessou o pátio. _ E Quinhonez pai? _ Dormindo. O senhor Quinhonez não anda bem._ Olá Tisha. _ ela vinha saindo. _ Que você quer Berta? _ Isso é modo de receber sua cunhada? _ Você abandonou a Black Horses há anos agora quer lucrar em cima do lucro de meu sogro. _ Meu pai. _ Meu sogro. _ Eu não lhe devo satisfações Tisha. Vou procurar papai. _ entrou na sala. _ Pai. _ Berta? Que faz aqui? Se veio pedir dinheiro... _ Eu vim lhe contar que a Orion fechará as portas. _ Como é? Hanser finalmente se convenceu que aquilo não tem jeito. _ Ele irá vender algumas das propriedades. Principalmente a Fortaleza. Ela dá gastos demais. E pediu que lhe oferecesse. _ Quê? Quem esse velhote pensa... ? _ Gayus recebeu um tapa na cara do avô. _ Nunca mais refira-se a Hanser desse odo. _ Por que me bateu? Odeia-o. _ É diferente. Eu odeio mas o respeito. Hanser é um homem horado. Diga a ele que quero vê-lo. _ Direi. _ E peça que traga Helga. Isolda sente sua falta. _ Eu pedirei.
Hanser e Helga chegaram ao restaurante preferido de Romuus. _ Hanser... _ para surpresa do empresário, o velho general o abraçou. _ Helga como está? _ Bem Romulus. _ Isolda lhe espera ali naquela mesa.
Mesa de Romulus e Hanser
_ Berta me avisou que queria me ver. Confesso que fiquei surpreso. _ Mas por quê? _ Pelo que me lembro nossa última conversa foi terrível._ Você me acusou de ter mandado matar Henry. _ E não mandou? _ Não. Foi Hector. Ele é um pequeno animal. Mas que posso fazer? Devo tanto a eu pai. _ Você vai comprar a Fortaleza? _ E por que compraria? – Sempre gostou mais dela do que eu. O projeto é teu, O terreno foi escolhido por você. _ Seria de grande valia para a Black Horses. Mas não quero que um dos símbolos de nossa amizade caia nas mãos do tráfico. Nas mãos do Hector. Eu comprarei a Fortaleza mas colocarei em nome de Lucius. _ Do Lucius? _ Exato. O fruto do sangue Becker e Krieger. _ Temos mais dois netos. _ Ah meu primo sabe muito bem que tanto Tharsos quanto Gerta não são seus netos.
Mesa de Helga e Isolda
_ Você lavando e limpando? Uma garota da alta sociedade berlinense? _ Para você ver que não sou tão dondoca assim. _ riam. _ Diga-me Helga como estão nossos netos? Há três anos não os vejo. _ Bem. Hans está no Sevas School. Romulus II não comentou nada. _ E Romulus II conversa com sua bisavó? Aquele garoto é esquisito. _ Pensei que fosse apenas um Krieger?
Mesa de Romulus e Hanser
_ Bem amigo, devo ir. O chefe da segurança de Quinhonez já me fez sinal. Não posso ficar. Estou na clandestinidade por causa da polícia. Tentei tirar Heguls da cadeia. _ apertou a mão de Hanser. _ Quando nos veremos de novo? – Acredito que nunca mais.
Mesa de Helga e Isolda
_Romulus levantou-se. Eu devo ir também. Adeus Helga._ Adeus Isolda._ deram um longo abraço.
...
O Trauma de Romulus
Maio de 66
Acontecia na Black Horses uma festa ara comemorar os trinta e sete anos da organização. Havia música e as crianças brincavam com os brinquedos distribuídos por Quinhonez. _ Romulus! _ Wal chamou o filho. _ Venha cá. _ arrumou a roupa dele e os óculos. _ Detesto esses óculos! _ Por quê? Está um gatinho. Viu teu pai? _ Ele foi para o alojamento dos graduados. Deve ter ido no quarto de vocês. _ poderia chama-lo para a mamãe? _ Claro! _ saiu correndo.
No quarto de Gayus e Walquiria, ele em cima da cama da esposa, transava com Oswald Brenner, seu amante. Romulus chegou correndo ao corredor e pensou. _ Vou dar um susto no papai.
Walquiria estranhou a demora do filho. Seguiu para o alojamento.
Romulus empurrou a porta do quarto com o pé. Viu aquela cena horrenda. Dois homens se esfregando. Quis gritar mas sua voz não saiu. A de Walquiria sim. _ GAYUS! _ berrou a plenos pulmões fazendo os homens se largarem. Brenner saltou da cama e pulou pela janela sabendo que se fosse pego seria morto pelos black. Walquiria partiu para cima de Gayus batendo, chutando ele. _ VIADO MISERÁVEL! EU VOU TE MATAR! _ Romulus ainda mudo saiu correndo para a festa. Chegou lá e desmaiou. Tisha, Isolda, Hector e o general o socorreram.
No quarto do casal Gayus imobilizara a esposa. _ CALA A BOCA! _ estava em cima dela. _ Sai de mim. Seu imundo. _ Se abrir a boca e contar a alguém o que viu eu te mato. _ Não tenho medo de morrer. _ E medo de perder teu filho? _ Gayus! _ a voz de Tisha vindo fez o marido largar a mulher. Ele correu par ao banheiro e Walquiria recebeu a sogra. _ Venha Wal. Romulus desmaiou. _ ela correu para lá.
Um black horses que era médico examinava-o. _ Ele está em choque. O seu filho viu algo de errado senhora Krieger? _ Wal lembrou-se das palavras de Gayus. _ Viu o pai e eu brigando. _ Grande novidade. _ debochou Tisha. _ Agora não Tisha. Vamos levar meu bisneto par ao seu quarto. _ Romulus o pegou e o levou.
Walquiria zelava pelo filho que dormia. O general entrou no quarto. Deu um beijo na testa do neto. _ Como ele está? _ Acordou, bebeu um leite e não disse-me nada. _ Eu adoro teu filho Walquiria. Ele é como um segundo filho para mim. Tenho com ele a mesma afinidade que tinha com Hegulus e que nunca tive com Gayus. _ Eu sei general. _ Agora me diga o que realmente aconteceu. _ Não posso general. Se disser meu filho morre. _ Não permitiria. _ Ah general! É tão horrível que nem tenho coragem de lhe dizer. E não quero mata-lo de desgosto. Somente lhe peço que se algo acontecer comigo proteja seu neto. _ Já me disse tudo. Wal a família de teus pais ainda tem contato com Antony Sevas? _ Sim senhor. _ Excelente. Talvez nosso Romulus deva ser o primeiro Krieger a frequentar um internato. Amadureceremos a ideia.
Duas semanas depois
Romulus ainda não estava falando. Brincava sozinho no quintal da black horses quando Gayus aproximou-se. _ Romulus. _ o garoto tentou fugir mas o pai o deteve. _ Calma. Só quero saber se realmente está mudo ou mentindo. _ sacudiu o menino. _ FALA! _ LARGA ELE! _ Walquiria chegou e pois -se na frente de Gayus. _ Deveria mata-la. _ puxou a arma e colocou na testa dela. _ Não! _ gritou o menino . _ LARGA ELA OU CONTO TUDO QUE VI PARA O GENERAL. EU JURO QUE CONTO! _ Filho. _ Wal abraçou o filho. _ Viu só? Era manha. _ saiu de arma em punho. _ _ Filho não pode ficar aqui. _ Não vou deixa-la. _ Ele não vai me matar. Sabe que não tenho medo. Para me ferir, mataria você. Por isso devo afastá-lo. _ Vovô... _ Ele não fará nada. Teria que admitir que o neto é uma aberração. Está decidido. Você vai para o Sevas.
...
Berta quer o divórcio.
Julho de 1969
Berta iria completar 50 anos. E a fim de homenageá-la, ADALBERT RESOVEU DAR UMA FESTA EM FAMÍLIA. _ Meu filho. _ Berta abraçou Lucius. _ Veio! _ Claro mãe! E também viemos buscar Hans. _ o neto chegou e abraçou a avó. _ Feliz aniversário vó. _ Se você acredita em mim, meu bem. _ Por que vovó? _ Ah, ninguém é feliz aos cinquenta anos.
Berta mais tarde via as pessoas dançando na pista. Tulia aproximou-se. _ É impressão minha ou a senhora está triste?- Triste não. Melancólica. É que às vezes eu penso como seria minha vida e tivesse tomado outro rumo. _ Que rumo? _ Não é nada. Vamos cantar os parabéns de uma vez por todas.
Pela manhã, Berta chegou a mesa do café da manhã. Todos conversavam animados. _ Oi vovó. Sobrou bolo. Quer? _ ofereceu Emma. _ Adalbert eu vou me embora. _ ele virou-se assustado. _ Como? _ Eu vou embora. Acabou. ESTOU TE DEIXANDO. _ tirou a aliança e colocou na mesa do café. _ Adeus. _ saiu. _ Que deu nela? Pai? _ Tharsos assim como os demais nada entendeu. _ Eu vou atrás dela. _ saiu correndo chegando ao quarto. Berta fazia as malas. _ Que houve? Que deu em você? _ Cheguei a conclusão que agora posso fazer o que meu pai impediu-me há trinta e cinco anos. Acabou Adal. Estou livre. _ fechou a mala. _ Seja feliz. _ pegou a mala e foi descendo. _ BERTA! BERTA! _ ela descia as escadas diante da família. _ Mãe, para onde vai? O general não vai aceita-a na Blac... Na senhora sabe. _ Por que Lucius? Ela sempre foi uma? _ Não se meta Earl. _ Eu vou para um hotel. Ligo para deixar o endereço mas peço que não deem para Adal. Senhores Beckers me perdoem por tudo e cuidem dele. _ saiu com Adalbert atrás gritando por ela.
Dois meses depois
Berta acabava de decorar seu novo apartamento quando o telefone tocou. _ Sim? _ Senhora Becker tem um senhor aqui em baixo querendo vê-la. _ E ele deu um nome? – Si senhora. Sr. Hudson. _ Deixa subir. _ Berta foi até a cômoda e pegou seu revólver. Alguém tocou a campainha. _ _ Entra! _ Earl entrou e a encontrou apontando o revólver para ele. _ Olá Earl. O que quer? _ Conversar. Mas poderia abaixar essa arma? _ ela o fez mas não a guardou. _ Sente-se. Bebe algo? _ Não. _ parecia abatido. _ Berta Adalbert enfartou. _ Quê? Ele? _ Não. Mas te peço, volte para casa. ELE TE AMA E ESTÁ DEFINAHDO. _ se desesperou. Berta deu um sorriso sarcástico. _ E isso o fere não é? _ Sabe que não posso ver meu amigo assim. _ Amigo? Amigo você era do Klaus. Adalbert você ama. Ama como nunca amou Gemma. _ Berta. _ ADMITA! _ É VERDADE! _ Então fale. _ ele hesitou. _ FALA OU ESTORO SEU MIOLOS. _ EU AMO ADALBERT. _ Obrigada. Mas sinto- lhe informar que não voltarei para ele. Agora vá! _ Berta se você não voltar para ele eu juro que acabo com sua vida. _ Que é Earl? Além de bicha recalcada tem um assassino reprimido ai dentro? _ Não. Irei mata-la. _ Fará o quê? _ Irei dizer a todos que vi você entrar na garagem da casa no dia que Klaus morreu. _ Quem irá crer? _ Talvez ninguém mas então terei que mostrar isso. _ jogou uma foto dela há vinte e quatro anos entrando na garagem de casa com uma sacola. A bomba. _ Isso não prova nada. _ Talvez. Mas causará muito barulho. Será que Quinhonez vai ficar contente de ser investigado depois de vinte e cinco anos? Ou te matará como queima de arquivo? _ as coisas entre eles não iam em desse que Berta se aposentara. _ Por que não entregou essa maldita foto há vinte e cinco anos? _ Não consegue adivinhar? _ Adal. _ Sim. Ele er ai mas importante. E ainda é.
Berta chegou ao hospital. Adalbert ficou imensamente feliz. _ Berta. _ Não se exalte. _o fez recostar-se. _ Eu vim te dizer que o castigo acabou. _ Vai voltar para mim? _ Sim. Não quero teu mal. E não poderia imaginar que quando dizia que morria se deixasse você era verdade. _ É claro que sim. Não posso viver sem você Não mais. Nunca mais. _ Berta balançou a cabeça. _ Adal... Sua sorte é que nunca tive coragem. _ De quê? _ De nada. De nada Adalbert.
...
O Namorado negro de Gerta
Setembro de 1963
Gertrudes chegou a Orion ainda de uniforme escolar. _ Olá Gerald. _ Olá senhorita Becker. Veio falar com vossa mãe? _ Gerald era o secretário de Berta desde que esta matou Solange. _ Não. Eu vim ver o vovô. _ Ele não está aqui. Está no laboratório. _ Vu até lá então. _ pegou o elevador e apertou o S de subsolo. Ao passar pelo 5º andar, um rapaz negro entrou. _ Bom dia. _ Bom dia. _ Gerta nunca o vira antes. Até que era bonitão. _ Vai para o subsolo também? _ Por que pergunta senhorita? _ Não, é que lá só existe o laboratório. _ Eu sei. Sou esperado pelo senhor Becker, o dono. _ Gerta riu. O elevador chegou e os dois seguiram para o elevador.
_ Bonequinha! Hanser deu um abraço na neta. _O rapaz ficou sem graça. _ Essa é minha netinha Gertrudes. Esse é Alfred Shumansky, meu novo assistente. Contratei-o ontem. _ Prazer. _ Prazer. _ apertaram as mãos. _ Tão jovem e já químico! _ Eu tenho vinte e sete anos senhorita. Sou formado há cinco anos. _ Ele tem muito talento. Está trabalhando em um perfume... Vai ser um sucesso. Vamos conversar sobre o Ambrosia durante o almoço. Quer ir conosco Gerta? – Não ria atrapalhar? _ Não. Iria Al? _ Não senhor Becker.
Um mês depois
Berta chegou da Rússia exausta. Tomou um banho e em seu quarto telefonava ar ao pai. _ Alô? Pai? É Berta. Sim, já estou em Londres. A viagem correu bem, sim. Bassaroff pagou pela pedras. Levarei hoje mesmo para a Black. Manda que Quinhonez prepare meu pagamento. Já me aposentei e só querei um galho para ele. Fez o que te pedi? _ Fiz Berta. E é melhor vir logo.
Berta via as fotos da caçula junto de Alfred. Eles foram no cinema, no parque de divirta se. _ Ela enlouqueceu! _ Pensei em tomar uma atitude mas teria que lhe consular como mãe. _ Não podemos mata-lo. A polícia sempre quis me pegar. Desde a morte de Klaus e ainda houve o acidente com Henry. Dessa vez terei que agir dentro da lei. _ entregou o dinheiro a seu pai. _ Confere e me dê minha parte. Tenho que ir para casa mas antes passarei na polícia. Preciso denunciar um corruptor de menores.
Gerta tocava piano para Hanse e Helga quando a mãe chegou bufado de raiva. _ Sua safadinha! _ jogou as fotos no piano. _ Mãe. _ ADALBERT! _ gritou pelo marido. _ Que foi Berta? _ Tua filha anda se encontrando com aquele negro do Alfred. Veja as fotos! _ Adalbert as pegou. _ Eu , é claro, cuidei disso. _ O que você fez mãe? _ Eu fui a polícia e o denunciei. A essa hora aquele fumo de rolo está preso. _ Não! Você não tem o direito. Alfred é um bom rapaz. Quem merece cadeia aqui é você. _ Ele é um corruptor de menores. _ E você é uma assassina que matou o pai da Elwira e o Henry! _ Berta estapeou a filha. _ BERTA! _ Adalbert jogou-se na frente da menina. _ Se tocar nela outra vez eu juro que acabo com você. _ Vô tire-o da cadeia. Ele não me corrompeu. _ Vou até a delegacia, não se preocupe. E Berta não ouse mais bater na minha neta.
Adalbert convenceu o delegado a soltar o rapaz alegando que ele tinha permissão do pai para namorar Gerta e que Berta estava longe não sabendo do consentimento do pai. Agora os três chegavam a mansão Becker. _ Alfred! _ antes que Gerta pudesse abraçá-la sua mãe a segurou. _ Quero conversar com os dois. Alfred você pode namorar minha filha. _ Nada disso. Ela tem dezesseis anos. _ Você casou-se com quinze. _ Seu pai também era novo. E tem mais, era um Becker, e branco! _ Berta! _ Tudo bem meu sogro, o senhor não é racista mas eu sou. E daí? Minha família já sofreu demais nas mãos dessa gente. Se continuar com isso Gerta eu juro que falarei com seu avô materno e ele agirá ao modo dele. Sabe do que falo. _ Eu não tenho medo da gangue dele. _ Mas eu tenho. _ Shumansky abriu a boca pela primeira vez. _ Gerta eu gosto de você mas sua mãe tem razão. É muito jovem para arrumar encrenca com sua mãe e família. _ Mas nós... _ Senhor Becker eu conheço seu caráter mas não quero criar problemas para o senhor. Foi meu primeiro patrão e por isso merece consideração. E para que não fique um clima ruim entre nós eu peço minha demissão._ Eu não aceito! _ Por favor senhor, pondere. Senhora Becker eu posso conversar por cinco minutos com Gerta a sóis? _ Pode. _ foram para o jardim. _ Berta que fez om ele. _ Nada Adalbert. O negrinho só mostrou que tem mais juízo que nossa filha.
_ Então? O que ela ate fez? _ Nada. _ Como nada? _ Mas seu avô sim. Ele mandou dar uma surra no meu irmão caçula lá em Oxoford. Minha mãe recebeu o telefonema e correu para lá. Em pode me acudir na cadeia. _ Eu sinto mito Alfred. Eu conheço aquela bruxa, ela não vai para mesmo se continuarmos juntos. _ Gerta.. _ lhe deu um abraço. _ Eu te entendo. Ninguém merece Berta Cacilie como sogra. _ Ninguém. _ riram. _ Ficará bem? _ Sim. E você? _ Eu sobreviverei. Já passei por coisas piores. Ficar nove meses dentro dela por exemplo.
Berta , mais tarde chegou ao quarto da filha. _ Gertrudes desenhava. _ Está a cada dia melhor. _ Que há _ Poderia criar umas embalagens para a Orion. _ Por que veio? _Queria saber como está. _ E veio debochar? _ Não. Vim te oferecer colo. _ Gertrudes levantou-se furiosa. _ É doente Berta. Nós duas sabemos que foi você. _ Eu tive que agir. Por um bem maior sua felicidade. Não poderia ver minha filha com um negro. _ Para quem nem sabe quem é o pai. Provavelmente sou filha de um casinho que teve qualquer. _ Não! _ os olhos dela se encheram de água. _ Eu amei seu pai. Como nunca amei ninguém, ninguém mais. _ saiu chorando. _ Falsa! _ gritou. Mas Berta não estava sendo dessa vez. Passou correndo para seu quarto esbarrando em Adalbert e jogou-se na cama chorando como não chorava há dezessete anos quando perdeu Klaus.
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Walquiria procura Sevas a fim de salvar seu filho
Outubro de 1966
Sevas corrigia algumas provas quando sua secretária entrou._ Professor, a senhora Krieger deseja vê-lo. _ Senhora Krieger , Molly? _ S senhora Walquiria Krieger. _ Ah! A menina Walquiria. Peça que entre. _ Molly retirou-se e Walquiria entrou. _ Olá Antony! _ Walquria. Há quantos anos não nos vemos e agora já é a segunda vez em um mês. Sente-se. E pensar que quando a vi cm Gayus pensei em te entrega. _ Deveria ter feito. Talvez fosse mais feliz hoje. _ Mas no que posso te ajudar? _ Eu gostaria de te pedir que olhasse Romulus de perto. Eu sei que tem muitos alunos e el só está aqui há um mês. _ Do que tem medo? _ Que Gayus mande matar meu filho aqui dentro. _ Ele faria isso ao menino? _ Como sabe. Romulus é um perigo para ele. Sabe demais. – Eu sei. Quando mudou de atitude depois que Romulus saiu da sala e contou-me o que tinha realmente a feito levar seu filho para um internato eu fiquei chocado. _ Queria lhe pedir um favor. Tenho um primo que tem um filho da idade de Romulus. Edward Altermann é um homem simples, nunca poderia pagar essa escola mas o general pode. E ele gostou de minha ideia. _ Você quer que eu aceite o rapaz? _ E se possível o coloque no mesmo quarto que meu filho. _ E se Gayus entrar lá e matar os dois? _ Não é assim que a cabeça de um Krieger funciona. Teria que parecer acidente. E com mais um menino no quarto ele se intimidaria. _ E fora do quarto? _ Gays teria que subornar alguém , algum funcionário. _ Eles são de minha confiança. Mas ficarei atento. Wal, isso é vida? _ Não. Não é. Só que não posso sair dela. O general está treinando o neto pra ficar no seu lugar e se defender. _ Treinando? _ Treinamento Krieger. Toda criança Krieger a o tem. _ Sevas gelou. _ Toda? Até os filhos de Lucius e Alexandra? _ Ate eles. Quando estão na Inglaterra também aprendem. Semana passada mesmo os dois estavam tendo aulas de doutrina Krieger. _ Teoria? Filosofia. Modo de pensar da família, história etc. _ E essas aulas só ficam na teoria? _ É melhor eu me calar. Vai aceitar Anton na escola? _ Sevas preocupado demorou a responder. _ Sim. Peça que os pais do menino me procurem amanhã. _ Obrigada Antony. E por favor, meu filho não deve saber de nada. Que faça amizade com Anton por sí. _ Pode deixar. _ Walquiria se despediu e foi embora. Sevas agora era o pai aflito.
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Gayus conhece Brenner
Setembro de 61
Acontecia uma comemoração na casa de Romulus e Isolda porque Romulus II ingressara na escola. _ Eu não sei o porquê disso tudo. Toda criança vai para a escola aos seis anos._ Deixa de ser azedo homem! _ repreendeu –o Romulus avô. _ Seu filho está crescendo. Isso é bom. Quem sabe torna-se um pai melhor? _ olhou no relógio. Que foi general? Toda hora olha pra o relógio. _ É o filho de um amigo que ficou de vir aqui hoje. Arrumarei uma vaga para ele na Black Horses. _ Mas vovô! Seu amigo sabe da black? _ Gayus ele era o chefe do maior porto de Londres. Homem nosso, entendeu? O filho é engenheiro mecânico e serviu ao exército. _ Nossa! Será de grande valia para nós. _ Será. _ a campainha tocou. _ Deve ser Oswald. _ Deixa que eu atendo. _ Gayus abriu a porta. Nada no mundo poderia prepara-lo para o que iria acontecer. Encantou se por Oswald. Não poderia ser diferente. Era belíssimo. Loiro, alto, olhos azuis, cara de estátua grega. _ Olá. _ Oi. _ Sou Oswald Brenner. _ Pode entrar o general lhe espera. _ O RAPAZ ENTROU E CUMPRIMENTOS Romulus. _ Desculpe o atraso general. É que o dono do apartamento que aluguei atrasou-se. _ Tudo bem Oswald. Esse é meu neto Gayus. _ Como vai? _ apertaram as mãos. _ Apartamento? Não prefere ficar no alojamento da Black Horses? É bem confortável. A não ser que seja casado... _ Não. Sou solteiro convicto. _ Ah. _ Mas ele é. Essa festinha que está vendo é para meu bisneto Romuus II. _ Aniversário? _ Não. Ele entrou na escola. _ Meus parabéns. _ Mas venha Brenner, vamos conversar. Você fica Gayus. Dê um pouco de atenção a tua esposa ao teu filho. _ Gayus ficou para trás. Romulus entrou na sala correndo. _ QUER PARAR COM ISSO MENINO! ONDE ESTÁ SUA MÃE? WAL! _ ela apareceu._ Que houve? _ Teu filho. Fica correndo a casa toda. _ Não é verdade. Eu só vim avisar que vovó quer falar com você. _ Com o senhor. E por que não me disse de uma vez? _ saiu irritado. _ Mãe, por que o papai é tão ruim? _ Ele não é meu bem. É apenas frustrado. _ E o que é fustrado? _ Frustrado. _ corrigiu o filho rindo. _ Um dia e explicarei. Agora vamos comer bolo. _ saiu correndo com o filho.
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Romulus arruma esposa para Brenner
Setembro de 1966
Brenner entrou desconfiado no escritório de Romulus. _ Entre. _ Sente-se Brenner. _ General... _ Deixe me falar. Eu tenho um missão para você. _ Uma missão? _ Sim. Eu tenho um velho amigo , os tempos de exército que tem uma neta, Stella Cummings que virá dos EUA estudar na Inglaterra. A pequena Stella, que é como Walquiria, minha afilhada e de Isolda. Precisará de alguém que lhe mostre a cidade. Pensei em você. Ela tem vinte anos. _ mostrou-lhe uma foto. Stella era linda. _ Bonita, não? _ Mas general minhas atribuições na Black Horses... _ Podem esperar. Agora Stella não. Considere um favor pessoal a mim. _ Sim senhor. _ Excelente! _ lhe deu as chaves de seu melhor carro. _ Você tem duas horas para apanhá-la.
Brenner chegou ao aeroporto e parou em frente do portão. Um grupo começou a desembarcar. Entre eles Stella. Brenner aproximou-se. _ Stella Cumings? _ Brenner? Oswald Brenner? _ Sim. O general mandou-me. _ a jovem apertou sua mão. _ Eu nem acredito que cheguei. Parecia que iria passar toda vida ali. _ Vamos. Srs. Kriegers lhe aguardam. _ a moça seguiu cm Brenner. _ Você é exatamente como a madrinha descreveu. _ É mesmo? E como fui descrito? _ Um belo homem. Muito eficiente e que iria me agradar em todos os sentidos. _ riu. _ Nossa! Vocês americanas são tão diretas! _ Meia americana e meia suíça. Sim. Nós somos. _ riu. _ Lembrarei disso.
Os dois chegaram rindo. Gayus não gostou de ver aquilo. _ E quem é você? _ Gayus? Não se lembra de mim mais? Stella . _ Stelinha: _ Sim. _ abraçou-o. _ Costumava esconder minha boneca preferida mas Walquiria sempre me salvava. Soube que se casaram. E que tem um filho. Mas também ela sempre adorou você. _Romulus, Isolda, Tisha e Walquria também chegaram a sala. General , madrinha. _ beijou a mão de cada um. _ Fez boa viagem querida? _ Fiz. E fui muito bem tratada do aeroporto até aqui. Brenner é um doce. _ Gayus estava a ponto de surrá-la mas se conteve. _ Senhora Krieger. _ cumprimentou Tisha. _ Wal! E você? Quero conhecer seu filho. _ Ele está no internato. _ Que pena! E com quem se parece? _ Com o senhor Krieger, meu sogro. _ Bem general, a senhorita Cumings está entregue. _ Ah! Você já vai? _ Gatyus não estava gostando daquilo. _ Ela amanhã voltará a fim de passearem. _ Estarei esperando você então. _ lhe deu dois beijinhos. Brenner foi embora encabulado. _ Madrinha a senhora tem razão. Brenner é tudo aquilo que me disse. _ Tudo aquilo o que^? _ Perfeito para mim. Meu pai faria gosto . _ De quê? _ Gayus estava com raiva e Stella nada percebia. _ De que me cassasse na Europa. Mas é cedo. Mal conheço o rapaz. Apesar de tê-lo achado muito bonito. _ Hilde acomode a Stella. _ Sim senhora. _ a governanta e a menina subiram. _ Atirada não? _ alfinetou Tisha. _ Eu diria oferecida. _ completou Gayus. _ Não vou permitir que falem mal de Stella. Ela e Brenner são livres e faria gosto. _ Gayus não concordava. Brenner não era livre. Era dele!
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Brenner repreende Gayus pelo modo como trata Romulus II
Outubro de 1966
Romulus chegou em casa na companhia de Wal. _ Filho! _ o general abraçou-o. _ Senti sua falta. _ Nossa! Deve ter sentido mesmo! Não é de distribuir abraços. _ Sabe que acabo amolecendo com você. Venha. Todos estão almoçando. _ o menino seguiu para a sala de refeições. Além de sua família, Brenner e Stella também estavam lá. _ Romulus, Essa é Stella. Minha afilhada e amiga de seus pais. _ Prazer. _ Romulus sua mãe tem razão. Não puxou nada a teu pai. Parece bastante é com Hegulus. _ Ainda bem , não é? _ riu. _ Sente-se. _ Diga me Romulus, gosta de estudar no Sevas? _ Mais ou menos Stella. _Mas serve para me manter afastado de certas coisas. _ Não entendi. _ Ignore-o Stella. Meu filho é um pouco “aluado”. Ficou até mudo este ao. _ Eu só fiquei mudo Stella porque vi uma cena digna de filme de terror. _ CHEGA! VÁ AGORA PARA SEU QUARTO ROMULUS! _ NÃO GRITE COM MEU FILHO GAYUS! _ EU FALO COMO BEM ENTENDER COM ELE. _ ENYTÃO EU FALRAREI TAMBÉM O QUEBEM ENTENDER E VOCÊ NÃO VAI GOSTAR DE OUVIR. CUIDADO! _ PEÇONHENTA! _ Walquiria jogou o copo de suco na cara dele. _ Sua... _ Nem complete a frase Gayus! Romulus suba e Wal vá com ele por favor. Precisam se acalmar. _ os dois subiram furiosos. _ Eu vou até lá acalmá-la. _ Stella foi atrás. _ Eu perdi o apetite. _ E eu também querido. _ Se me dão licença. _ Romulus e Isolda saíram. Tisha continuava almoçando tranquila e Gayus fez sinal para Brenner querendo falar com ele.
Quinze minutos depois
Gayus e Brenner discutiam no jardim. _ Eu detesto o modo como trata seu filho. Ele é uma criança”! _ Ele é uma ameaça. Por mim eu já teria... _ Não fale uma coisa dessas. Se tocar em um fio de cabelo dele eu juro que nunca mais me verá. _ Prefere o piralho a mim? Ou será Stella? _ Não é isso. _ Como não é? Fica para cima e para baixo com aquela loira de farmácia. _ Ela é loira natural! _ E como sabe? _ Brenner disfarçou. _ QUE NOJO! DORMIU COM ELA! _ NÃO! _ DORMIU SIM. ESTA NA SUA CARA! E GOSTOU! _ Gayus eu nunca te disse que não gostava de mulher. Eu gosto dos dois. _ Gayus estapeou Brenner. _ Não me procure mais. _ saiu pisando duro.
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Romulus tenta resgatar seu filo e cai na clandestinidade
Novembro de 1964
Isolda andava de um lado a outro esperando o marido. Romulus com alguns blacks tinham ido resgatar seu filho. Mas algo no coração de Isolda lhe dizia que tudo tinha dado errado. E ELA ESTAVA CERTA. Cinco minutos depois seu marido e os black chegaram. O general estava ferido. _ Romulus _ Isolda correu para ele. _ Senhora Krieger nós falhamos. E eu sinto muito. Trouxemos o general para cá mas é perigoso. A polícia o vou. _ Como? _ U m guarda. _ que já está morto. _ arrancou o capuz dele. _ Só atrapalhei. Isolda já não sirvo para mais nada. _ Não diga tolices. Por favor senhores levem o para baixo. EU IREI AOCRDAR Gayus. _ subiu as escadas. Bateu na porta do quarto e Walquiria atendeu. _ Senhora? _ Preciso falar com Gayus. DEU TUDO ERRADO. _ Ele não está. _ Como? Onde foi? _ E seu neto me dá satisfações madrinha? _ uma porta no corredor foi aberta. _ Vovó? Que houve? _ Nada Romulus Odilon. Volte a dormir. _ E o vovô? O general conseguiu salvá-lo? _ Não. _ não conteve o choro. _ DEU TUDO ERRADO. E ELE FOI FERIDO. Deu tudo errado. Não é grave mas a polícia baterá aqui logo. _ EU PRECISO VER O BISAVÔ. _ Pode ir até lá.. Eu irei para a sala esperar a polícia.
Meia hora depois Gayus chegou. Assustou-se ao ver a avó sentada na sala. _ Vó? _ Quer dizer que para resgatar seu pai da prisão você não sente-se seguro mas para cair na farra sozinho e deixar mulher e filho em casa sim. _ Vovó.. _ CALA A BOCA! DEU TUDO ERRADO. SEU AVÔ NÃO CONSEGUIU TRAZER MEU FILHO! E AINDA SE FERIU. _ Ele está? _ ESTÁ BEM. É um Krieger de verdade. Nato. Duro na queda. E mesmo com setenta e quatro anos é macho o suficiente para sair a noite e tentar soltar o filho. Coisa que você não é. Em nenhum sentido. Um homem jovem, de nem trinta anos... Saia da minha frente Gayus. _ a campainha tocou. Gayus atendeu. Um policial se apresentou. _ Boa noite. Sou o sargento Kyle e queria ver o general Krieger. – Entre sargento. Já o esperávamos. Meu marido não está. _Ele fugiu pois está velho demais para ser preso. _ Então a senhora admite que seu marido tentou resgatar seu filho Hegulus? – Sim. Nós Krigeres não somos hipócritas. _ Terei que revistar a casa senhora. _ Tem um mandado?- Tenho. _ mostrou-o a Isolda. _ Perfeito. Fique a vontade. _ mais três policiais entraram. Isolda sentou-se calmamente.
Depois de vasculharem a casa por meia hora os policiais nada encontraram e foram embora. _ E agora? Que faremos vó? _ Você e Brenner irão tratar de arrumar um local decente para nos escondermos até que Hector volte da Espanha. Depois teu avô e ele terão que transferir a Black Horses de lugar. Aqui já não é mais seguro.
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Brenner tem um caso com uma bailarina espanhola
Janeiro de 1963
Gayus chegou atrasado ao encontro com Brenner. Eles iriam alugar um apartamento. _ Você demorou! _ Tive problemas com o carregamento da Tchecoslováquia. _ Poderia ter se programado melhor Por sua causa perdemos o aparamento. _ Arruma outro, oras. _ ARRUMAR OUTRO? VOCÊ SABE O TRABLAHO QUE DEU? _ AH! OSWALD! ESTÁ PARECENDO A WALQUIRIA. _ furioso Brenner saiu pisando duro.
Algumas horas depois, Brenner bebia em um bar restaurante espanhol. Gayus estava tratando-o como tratava sua esposa. _ Um locutor anunciou o espetáculo da noite. _ “ E com vocês a estonteantes e magnética Pillar Fuentes.” _ uma morena de olhos violetas subiu ao palco. _ Que é aquilo? _ Brener observava as belas pernas dela.
Pillar foi conversar com Brenner depois da apresentação. Tomaram champanhe, falaram de música, Barcelona, a terá natal dela e o Black Horses a convidou para sair.
Uma semana depois
Gayus estava preocupado. Brenner mal lhe dirigia a palavra. ELE ATÉ RECOTOU Anúncios de aluguel de apartamentos. Foi nessa clima que Gayus chegou ao seu quarto com Wal que lia uma revista de fofocas. _ Oi Gayus. Olha quem ficou famoso. _ Pensei que nessa revista só tinha famosos. _ Sim. Mas de ve em quando um anônimo aparece. _ Quem? _ Brenner. Ele está namorando uma bailarina espanhola. _ QUE? _ tirou a revista das mãos da esposa. _ COMO ELE PODE FAZ RISO? QUE DEU NELE? _ Amor, Brenner é solteiro! _ Você é muito burra Wal! _ EU? _ Ele é um black horses! Não pode ficar se expondo. Ah! Ele vai ver. _ saiu como maluco.
Brenner conversava com Günter quando Gayus chegou. _ Quero falar com você. _ Gunter olhou a revista nas mão s de Gayus. _ Também já viu Gayus? Um absurdo! Brenner não sabe que a discrição é a alma de nosso negócio? _ Não foi culpa minha Pillar mandou a foto par ao jornal e a revista. Ela esta fazendo sucesso. _ Hector chegou com o general. _ Brenner. _ PRONTO! Estou frito! _ Pelo contrário! Ela é muito bonita. Meus parabéns. _ General! Ele vai nos expor! _ Gunter deixe o rapaz. É jovem. E na nossa época também saímos com bailarinas, atrizes. Um dia Brenner encontrará uma boa mulher e tornará se um “ homem de família” _ Claro General. _ Gayus, você vai viajar. _ Quê? De novo? _ Sim. E não reclama. É importante. Vai agora mesmo. _ Mas general... _ Suas malas então prontas. A essa hora. Pedi que Wal cuidasse de tudo Suba e parta. _ Gayus em teve tempo de brigar com Brenner.
Um mês depois
Brenner andava triste pela Black Horses. Sentia falta de Gayus. Ele não lhe escrevera uma linha. Não ligara. Será que tinha arrumado outro? Acabou esbarrando em al que vinha trazendo Romulus da escola. _ Perdão Wal. _ Tudo bem. Parece triste Brenner. Que houve? Nada. _ E Pillar? Eu a acho tão bonita. _ Terminamos. _ Que pena! Mas não há chance de voltarem? _ Nenhuma. _ os dois se viraram assustados. Ouviram vozes alteradas indo do portão. _ Que foi isso? _ Fica aqui Wal. Pode ser perigoso. _ Brrener correu para lá. Pillar gritava. _ OSWALD! OSWALD! NÃO PODE ME LARGAR! _ Pillar? Como chegou aqui? _ Eu te segui. Oswald te amo. Não pode me deixar. OSWALD! _ berrou. Hector, o general e Gunter chegaram no portão. _ Brenner explique-se. _ Eu disse general. DEU PROBELAM. _ Flint deixe a jovem entrar.
Pillar descarregou tudo em cima dos black. Estava grávida. E garantia que o filho era de Brenner devido ao tempo. Brenner negou ajuda. Hector compadecido pediu a moça que ficasse na casa dele até que o bebê nascesse.
Gayus chegou dois dias depois. Brnner marcou um encontro em um lugar seguro. Lá brigaram, brigaram e acabaram fazendo as pazes. Tudo estava bem entre eles. Agora só precisava resolver o problema do bebê.
Novembro de 1963
Pillar pariu uma bela meninas. Batizou de Anne. Wal e a senhora Gunter lhe ajudaram com tudo. Brenner reconheceu que a menina era dele pois era a cara de sua mãe. Mas não quis assumi-la. Farta , Pillar partiu depois de extorquir Brenner e Gayus para nada contar ao general sobre eles. ELA, EXPERIENTE PERCEBEU COMO ELES ERAM.
O GENERAL DECIDIU O DESTINO DA PEQENA Anne. Gunter mais uma vez lhe estendeu a mão. Sua esposa já amara a criança. Eles adotaram a menina sob a condição que jamais, jamais Brenner abrisse a boca. Todos juraram calar-se e Anne passou a ser Anne Gunter.
Edith tem um caso com Brenner
Janeiro de 1967
Gayus chegou a Black Horses furioso. _ Onde está Brenner? _ Na sala de tiro. _ respondeu Wilfred. Gayus foi para lá. _ Brenner. Por que não apareceu ontem? Eu tive reunião com os Glasnov até tarde. _ Sei. Com a tal da Irina Kirk. _ Sim. Ela e a representantes deles. _ E linda não é? _ Ah Gayus! Deixa de ciúmes besta. _ Você tem razão. Eu não devo ter ciúmes por ter ficado mais com ela do qeu comigo. _ São negócios homem! _ E ainda tem Stella! _ Ela é minha noiva. _ Então fique com a tua noiva e a russa. _ subiu saindo da sala subterrânea.
Em janeiro . o general e Isolda iriam completar 51 anos juntos. A fim de comemorarem , resolveram levar amigos e parentes para sua casa. Um verdadeiro palácio no interior da Suíça. Todos os Kriegers foram, além de alguns blacks graduados. Hector Quinhonez e a esposa, Brenner, Stella e os Altermann. Foi lá que Edith percebeu que Wal não gostava de Brenner. _ Eu percebi. _ Percebeu o que? _ Que não gosta do Brener. Por quê? _ já desejava que os dois tivessem alguma coisa para ficar com Gayus para ela. _ Tenho meus motivos. _ Quais? Não está interessada nele, está? _ NUNCA! _ alterou-se. _ Eu jamais olharia para os homem... _ Que houve? Fala Wal! É minha amiga. Confie em mim. _ Brenner foi o home que me tirou Gayus. _ Gayus é gay? _ Ele é bissexual. Assim como Brenner. _ Meu Deus! Mas ele sempre foi um galinha! Como? _ Eu não sei. Exceto que meu filho ano passado pegou os dois na minha cama. _ Pobre Romuls! _ Edith isso é um grande segredo. Gayus ameaçou meu filho de morte. _ Eu jamais direi a alguém. _ abraçou a prima. Mas já sabia como dar o troco em Gayus.
_ Olá1 _ Edith chegou a sala de jogos onde BRENNER JOGAVA CARTAS SOZINHO. _ Olá. _ Que faz aqui tão sozinho? _ Eu esperava um amigo. Mas acho que ele não pode vir. _ Se quiser eu jogo com você. _ É. Eu vou querer. _ Edith sentou-se com um sorriso cheio da malícia.
Uma semana depois
Acontecia a festa do general e de Isolda. Gayus procurava ente os convidados, Brenner. Onde ele poderia estar? _ Stella! _ Sim? _ Onde está o seu noivo? _ Bem que eu gostaria de saber. Ele sumiu. _ Tenho que falar-lhe sobre um carregamento. Se o ver... _ Aviso que está procurando-o.
No terraço, Brenner e Edith se agarravam. _ Comprei um negocinho para você. _ É mesmo? Que é? _ Brenner tirou uma pulseira de brilhantes do bolso. _ Que linda! Brener! _ se beijaram. Gayus os encontrou. _ OSWALD! _ se largaram. _ Gayus... _ VAGABUNDA\1 _ Que foi Gayus? ´Por acaso é meu marido? _ FEZ DE PROPÓSITO! _ Eu não estou entendendo. _ Essa vaca sempre me quis, sempre. Já andou comigo. _ É verdade Edith? _ ela riu. _ É. E foi de propósito sim. Eu soube pela boboca da Wal que eram amantes e fiz questão de te fazer através do teu homem. Agora o troco está pago Gayus. _ EU DEVERIA MANDAR TE MATAR! _ SE FOSSE VOCE NÃO FARIA ISSO. PODE MATAR JUNTO O FILHO DO BRENNER. _ Você está grávida? _ os dois assustaram-se. _ Sim meu caro Oswald. Vou ter um bebê. E é teu! _ Impossível. Só estamos juntos há uma semana. _ Se duvida, espera eu parir. Mas fique tranquilo. Eu não pretendo te cobrar nada. Mas a pulseira é minha. _ saiu balançando-a.
Nove meses depois
Wal visitava a amiga na maternidade. – Sua filha é linda. _ Puxou o pai. _ Edith não brinca. Gayus é perigoso. E está furioso com você. Se ele se irritar e explodir poderá sobrar até para seus filhos. _ Não sou você Wal. Gosto do Brenner. E se um dia ele me procurar de novo... _ E Edward? _ Ele é um bom homem. Mas não o amo e ele sabe disso. Temos um acordo. Ele não fala nada dos meus casinhos e eu não falo nada sobre a preferência dele. _ Preferência? Não me diga que ele é como Gayus? _ Não. Ele gosta de uma boa mulher asiática. E sendo o pai dele como é... _ Não faça Edward sofrer. Ele é o pai de seu filho. _ É. Ele é o pai do Anton.
Aniversário de 5 anos
Novembro de 1960
Walquíria recebia os pais na casa do general. _ E onde está o aniversariante? _ Lá dentro brincando com as crianças. _ Romulus chegou pulando. _ Vovô! _ Zirmemann o pegou no colo. _ Que beleza! Você está enorme! _ Vovô trouxe meu presente? _ Trouxe. Um navio pirata que eu mesmo fiz. _ Legal! _ teu marido Wal? _ Ele está um pouco atrasado. _ Ele ainda não chegou? Onde está o general? Precisamos ter uma longa conversa sobre Gayus.
Quatro horas depois, Wal despedia-se de seus pai. _ Onde já se viu isso? Não aparecer no aniversário do filho..._ Ele deve estar preso em algum lugar. _ Duvido. Onde está Romulus? 0 Chateado no quarto. O general está tentando animá-lo.
_Romulus ... não fique assim! Veja quanto brinquedo ganhou. _ E dai? Meu pai não veio ao meu aniversário. Será que ele morreu vovô? _ Não... Deve ter acontecido algo grave. Gravíssimo com Gayus.
Os Zirmemann partiram. Quando Wal iria entrar Gayus chegou. Não parecia machucado, ferido a bala ou apressado. _ ONDE VOCê ESTAVA? _ NÃO GRITA! HOUVE UM PROBLEMA NAQUELE CARREGAMENTO QUE VEIO DA SUÉCIA... _ ESPERA QUE EU ACREDITE? _ ESPERO! _ carregava um pacote enorme. _ Onde está Romulus? _ No quarto. Mal bateu parabéns se enfiou lá. O general está com ele. _ Vou ver meu filho.
Romulus jogava cartas com o avô. _ Ah! Você ganhou de novo. _ o general deixava o bisneto vencê-lo. Gayus entro no quarto. _ Olá! _ Romulus pulou da cama e já iria sair do quarto mas Gayus o segurou. _ Que foi rapaz? Está zangado comigo? Eu não pude ir porque houve um grande problema no trabalho do papai. Mas olha que te trouxe. É um castelo que acende no escuro. Cabe todos os seus bonequinhos dentro. Abre1 _ mecanicamente Romuls obedeceu. _ Então? Gostou? _ É legal _ colocou o embrulho na cama e saiu. _ Gayus... _ Vô deu um problema no car... _ CALA A BOCA! EU LIGUEI PAR AO NOSSO CONTAO NO PORTO. VOCÊ MENTE GAYUS. SE OFERECEU PARA ICAR MESMO OTTO BRENNER DIZENDO QUE RESOLVERIA. _ Eu não conhecia bem esse seu amigo. Ele veio de longe e não era um black habit... _ CALADO! VOCÊ É UMPÉSSIMO PAI. QUASE TÃO HORRÍVEL COMO JOHAN KRIGER. ME FAZ LEMBRAR TANTO DELE... _ POR ISSO QUE PREFERE MEU FILHO A MIM? _ Sim. Eu prefiro. Se ainda fosse um bom marido e um bom pai. Ainda por cima tem essas inclinações. _ Não é verdade vô. O senhor imagina coisas. _ Não imagino porcaria alguma. Por isso e por muito mais eu decidi um coisa. _ Que coisa? _ A partir de hoje Romulus é meu. _ Não pode! Ele é meu filho1 _ Não deixará de ser. Mas a educação de meu bisneto será responsabilidade minha. Está decidido. _ saiu do quarto.
Anos 70
Novo Sócio
Setembro de 71
Castor caminhava pelos corredores da Sevas. Passava da uma hora da manhã. E tudo estava deserto. Ele segurava um lampião. _ Onde será que aqueles viciados estão? _ avistou uma luz acesa no terceiro andar. Subiu as escadas devagar. _Ouvia vozes alteradas. _ Não Romulus! É meu último ano como residente do grêmio. Não posso! _ Sabe que eu te coloquei lá Cavendish. Eu e o baglho que tanto gosta. _ E você vende! _ E você compra! _ Que fará agora? Vai me denunciar? Se fizer eu te arrastarei junto. _ Romulus recuou. _ Viu só? Não passar de um traficantezinho de merda. E amanhã eu vou querer meu bagulhinho especial. _ bateu na palma da mão. E sem atraso. _ foi embora de nariz e mpé. Castor só teve tempo de esconder-se. _ E agora Romulus? Estamos nas mãos dele. Criamos um monstro. _ Altermann parecia apavorado. _ Quem mesmo matou o monstro de Frankenstein, Altermann? _ O doutor Frankenstein. Por quê? _ percebeu. _ Você não fará isso? Fará? _ Um dia todo Krieger se tornará um assassino. É a nossa sina. Vamos voltar para o quarto. Temos que preparar o bagulho especial de nosso presidente. Ele precisará injetar antes do discurso de abertura, não é?
No dia seguinte, atrás do palanque, Cavendish se preparava para discursar. Arrumou a gravata, viu se os dentes estavam impecáveis e depois... tirou de seu bolso uma seringa com seu bagulhinho, como chamava o preparado a base de cocaína que Romulus preparava. _ Essse dissera-lhe que era especial. Coisa fina mesmo. E era. _ injetou e começou a sub í-he um frenesí que nunca sentira. _ As ameaças surtiram efeito no quatro olhos. _ subiu ao palco.
O colégio inteiro bateu palmas. _ “ Obrigado. Obrigado meus amigos estudantes. Mas um ano letivo começa. E como manda a tradição veio apresentar à vocês os proj... _ a língua embolou. _ ... os projetos... para... _ caiu no chão desfalecido. Sevas e Elwira correram para acudí- lo. Era tarde. Cavendish estava morto.
Um dia depois, Sevas lamentava-se no seu escritório. _ Ataque do coração aos dezessete anos. Como Elwira? _ O médico legista acha que pode se devido ao uso de drogas. _ Outro caso na Sevas. Se isso chega aos ouvidos da imprensa... _ Não se preocupe Tony. Lord Cavendish pretende abafar o caso. _ Mas precisamos descobrir quem anda fornecendo essa porcaria ao smeus alunos. Aqui dentro. _ É difícil. Ninguém que usa vai querer denunciar. _E se usássemos espiões? _ Pode ser que faça efeito. Mas quem acha que daria um bom espião? _ Hans e Kevin. _Nunca Sevas. São o melhor amigo do filho e o filho do diretor. – Mas ele é muito popular. _ Um traficante jamais confiaria no Hans. _ alguém bateu na porta. _Entre. _ era Hans e Kevin. _ Pai. Podemos conversar um pouco? _ Claro. Ente rapazes. Eu estava falando de vocês. _ De nós? _ Hans acha que conseguiria ente os alunos alguma informação sobre os traficantes ou traficante que age aqui dentro? _ Não senhor. Ninguém que usa vai querer denunciar. Cavendish serviu de exemplo. _ Por que acha isso? _ Ele era muito rico e poderoso aqui dentro da escola. Por que um traficante iria matar um grande cliente como ele? _ Não seria inteligente. Cavendish fez alguma coisa que não agradou a essa pessoa e ela se vingou. Mostrou a todos que quem trair o segredo, morre. _ Sevas recostou-se na cadeira desanimado.
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A Investigação
Outubro de 71
Acontecia , no teatro da escola, uma reunião para discutir o falecimento de Cavendish. _ Mestre, entende-se que agora que o laudo deu inconclusivo, essa suspeita de drogas seja absurda. _ disse uma mãe. _ Nem tão absurda senhora Moore. Algo matou-o. E precisamos saber o quê. _ Castor olhava de forma fixa para Romulus. Hans notou e comentou com Kevin. _ Veja o Cas. Veja como olha par ao Romulus. Será que ele sabe de alguma coisa? _ Eu não sei. Mas posso tentar tirara algo de meu irmãozinho. Está desconfiado do Romulus também? _ Sim. Ele tem o perfil exato de quem faria uma coisa dessas. Mas não posso acusa-lo sem provas. Talvez Cas tenha visto alguma coisa. _ Falarei com ele após o jantar.
Na saída da reunião. A massa de alunos dirigia-se para o refeitório. Romulus vinha conversando com Altermann. _ Por enquanto as operações estão suspensas. Há vigias demais por toda parte. _ Castor aproximou-se deles. _ Krieger quero falar com você. _ E desde quando seu querer é poder? _ Desde que fotografei um certo rapaz e um certo vitimado de overdose de conversinhas pela madrugada. _ Romulus e Altermann trocaram olhares. _ Que quer? _ Aqui não. Na casa da minha mãe no sábado. Tem permissão para sair? _ Claro. _ Te espero . E pode levar seu cão fiel . _ Altemann já iria engrossar mas Romulus o segurou.
Dois dias depois
Castor fazia as mças para o fim de semana. Kevin entrou em seu quarto. _ Podemos conversar? _ Se for breve. _ Serei. O que sabe sobre Romulus Krieger e Gabriel Cavendish.? _ Que o primeiro apoiou financeiramente o segundo em troca de Altermann ser seu vice presidente. Por quê? _ Por causa do modo como olhava para ele na reunião há dois dias. _ Tive meus motivos. _ QUE MOTIVOS? _ Coisa minha. _ Será coisa de papai se dizer a ele. _ Então vá e conte ao velho que estou apaixonado por Romulus Krieger! _ caiu na gargalhada. _ Pare de bobagens Castor. _ E nem filho dele é. Fica ai dando uma de bonzão. ._ De onde tirou que não sou filho de papai? _ Já se olhou no espelho? Não é um Sevas Kevin! Não é bonito como eu , papai ou vovô Diego. Os hom ens Sevas são belos e charmosos. Por isso fazemos sucesso com a mulherada. _ Não acredito que esteja ouvindo isso da boca de um agaroto de doze anos. Puxei minha mãe. _ Ah não! Sua mãe é bem gostosona. Deve ter puxado ao seu pai verdadeiro. _ Não fuja do assunto. _ Romulus Krieger que eu saiba não fez nada. Ele não tem culpa do avô dele ter explodido o seu. _ Kevin engoliu a raiva e foi embora. Castor ficou rindo sozinho.
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Negócio Fechado
Outubro de 71
Um mordomo abriu a porta para Romulus e Altermann. _ Sim? _ Eu sou Romuus Krieger e esse é Anton Altermann. Viemos ver Castor. _ Ele os aguarda. Me acompanhem por favor. _ o serviçal os levou até Castor. _ Quem bom que chegaram. Pode ir Niklos. _ ele retirou-se. _ E sua mãe?_ Fazendo seu esporte preferido, ou seja, gastando a herança do meu avô. Mas sentem-se. Querem beber o quê? _ Você bebe? _ Bebo Altermann. _ Voc~e tem doze aos! _ Edaí? _ Sabe que não seria má ideia? _ O que vai querer Romulus? _ Uísque puro. _ Nossa! Eu vou de cervejinha. O que vai querer Altermann? – água.. _ riu. _ Romulus eu te chamei aqui não para te ameaçar e sim para negociarmos. Quero entrar de sócio. _ E tem cacife para isso? _ Olhe em volta. Claro que tenho. _ Altermann tem vinte por cento do negócio. E eu oitenta. _ Quero trinta. _ Nada disso. Vinte e nada mais. Não quero que tenha mais poderes do que Anton. _ Não quer é ter a possibilidade de no futro igualar poderes comigo e com ele. _ Eu jamais trairia Romulus. _Você sabe disso, ele não. Que seja eu quero aumentar o negócio. Sei que vende maconha e cocaína. _ Mas maconha. Poucos tem coragem e grana de consumir cocaína. _ E anfetaminas? _ Anfetaminas? Muito caro. _ Heroína? _ Cas esse material acabará com nossos clientes. E é muito difícil de conseguir. _ lembrou-lhe Anton. _ Já te disse que libero a grana. Sei que o lucro é muito bom. _ Castor, já se deu conta que está viciando os alunos de seu pai? _ Já. _ deu um sorrisinho cínico. Romulus captou. Era pessoal com o mestre. Castor queria punir seu pai. E ele iria aproveitar-se disso. _ Ok. Faremos o seguinte. Darei a você vinte e cinco por cento. E mais cinco para Anton. Assim provo ao meu amigo que confio nele. Mas vou querer vinte e cinco mil libras para o investimento. _ É muito. Dez mil. _ Vinte e dois. _ Quinze. _ Vinte e nenhum centavo a menos. _ Fechado.
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Convite
12 de dezembro de 71
Dora seguia pelo corredor da Sevas na companhia de Christine. _ Dar para crer? Em seis meses estaremos formadas! Parece que foi ontem que viemos para cá? _ Já contou a Hans que não pretende estudar na Inglaterra? – Não Dora. E o pior que ele já sinalizou que pretende cursar faculdade aqui. _ Ainda brigado com o pai? _ Sim. Quase dois anos que mal se falam. _ E tudo por causa de uma briguinha à toa? _ Na verdade, os dois não se topam muito. _ Que pena. _ Por isso reluto tanto em terminar. E você? Já escolheu seu par para o baile do Ano Bom? _ Ainda não. _ Por que não vai com o Kevin? Ele arrasta um caminhão por você. _ Kevin é apenas um irmão. _ Eu tenho que ir. Combinei com Hans de nos encontrar no lago. _ seguiu para o lago e Dora abriu seu armário. Encontrou uma rosa vermelha. _ Que linda! Quem será que deixou aqui? _ Eu. _ Dora virou-se assustada. _ Romulus? Mas por quê? _ Foi a forma delicada que encontrei para te convidar para o baile. _ Me convidar? _ Eu... eu... Sei que não somos amigos. E que até já briguei com os teus... Hans me odeia e tem certa razão... mas isso não apaga o fato de eu estar apaixonado por você. Eu sou apaixonado por você. Completamente apaixonado. _ Eu nem sei o que te dizer. Estou chocada. _ Não fique. E também não se acanhe em me desprezar. _ Eu não vou fazer isso! Jamais seria cruel com alguém que foi tão sincero e gentil comigo. _ E como sabe que estou sendo sincero? _ Porque li em seus olhos. Eu aceito ir ao baile com você. Só lhe peço que nada comente com ninguém até o dia. Não quero que Hans, Cristine e Kevin fiquem me perturbando. _ Por mim tudo bem. Se quer assim. Até o baile Dora. _ Até lá Romulus. _ ele saiu nas nuvens e ela cheirou a rosa. _ Preciso encontrar um lugar para por a rosa. _ seguiu para o dormitório.
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A Surra
19 de dezembro de 1971
Kevin iria fazer dezessete anos no dia trinta de dezembro. Para comemorar antecipadamente, Sevas deu uma grande festa na escola para a família e alunos. Entediado, Castor fumava com Romulus e Anton do lado de fora, no jardim. _ Que palhaçada! Comemorar os dezessete anos do besta do Kevin. Só porque ano que vem ele não estará aqui. _ Eu só quero ver se dará o mesmo com você colega. _ alfinetou Romulus. _ Duvido. Não sou o filhinho amado. O filho da cadela ruiva fiel. Me passa um especial Romulus. _ Sabe das regras. Nos dias de festa nada de baseado. Poderia chamar a atenção. _ Estou pouco me importando com as regras. _ Está bem. _ Romulus lhe deu um cigarro de maconha. Romulus deu o primeiro trago. _Então era isso! _ Hans aproximou-se furioso. _ É você o traficante do colégio. E anda dando drogas para meu irmão! _ os três olharam assustados para Hans. _ Acabou! Antony vai saber de tudo. _ Vai mesmo? Romulus tomou a frente. _ Conta! Eu direi que em vez de dois sócios eu tenho três. Que você nos acoitou por anos. Que gozando da confiança domestre e sendo presidente do clube de química ajudava a esconder o bagulho no depósito da escola. _ Sevas não iria acreditar em você. _ Por que não? Você também é um Krieger. Teve treinamento e ainda tem com a tia Berta. Por que não? _ Hans hesitou. _ Vou pagar para ver. _ Anton. _ Altermann e Castor partiram para cima de Hans com socos e pontapés. Romulus também ajudou a surrá-lo. Caído no chão, Hans ouviu. _Se contar alguma coisa ao seu professor predileto eu juro que faço meu pai metralhar essa droga de escola toda. E sua namorada Christine pagará também. Sabe muito bem do que sou capaz. Sabe do que homens com a pólvora no sangue são capazes. É um. A pesar de renegar sua natureza. Me dá nojo Hans. É um traidor do próprio sangue. _ deu o último chute em Hans fazendo-o desmaiar. Depois foi embora com Castor e Anton.
Hans chegou se arrastando ao quarto. Por sorte Kevin tinha ido ao quarto pegar um casaco. _ Hans! _ a ajudou a deitar-se na cama. _ Que houve? _ Romulus, Cas e Altemann me surraram. _ Mas por quê? _ Castor estava fumando baseado. É ele Kevin1 Romulus é o traficante. _ Temos que contar a papai. _ Não. Ele ameaçou Christine. E disse que convencerá Gayus a metralhar a escola. _ E esse Gayus faria? _ Faria. Se estiver no negócio e perder dinheiro... Ainda tem o fato de seu pai morrer de desgosto. Quando souber de Cas. _ Mas Cas não pode continuar fumando. _ Quanto a ele agiremos. Falarei com outra pessoa. _ Quem? _ Vovó. _ A senhora Becker? _ Romulus não seria louco de peitá-la. Por mais estranho que pareceça ela é nossa melhor opção. _ Kevin tinha suas dúvidas.
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Pedido a avó
Dezembro de 1971
Berta ficou surpresa ao ver o neto chegar em sua casa no sábado seguinte. _ Pensei que fosse passar as festas com seus avós maternos em Liverpool. Seus pais estão ai e como anda brigado com Lucius. _ É mesmo? Eu não vim ver mamãe. Vim falar com a senhora. _ Até quando você e Lucius ficarão brigados? Isso tem quase dois anos. Ele é teu pai! _ Depois vovó. Tenho um problema maior. _ E qual seria? _ Romulus ainda vendendo drogas na escola. _ Como é? Aquele moleque idiota! Se é pêgo, manchará o nome de Gayus. Podem investigar e chegarão a Black Horses. _ E tem amis vovó. Acredito que ele tenha algo a ver com a morte de Cavendish. _ O filho do lord? _ Ele mesmo. _ Os jornais falaram em overdose. Mas de maneira velada. _ Cavendish deve ter descoberto-o vovó. Eu nunca lhe peço nada mas me ajuda a detê-lo. Romulus está viciando Castor. Não posso permitir isso. _ Eu vou cuidar de tudo. Não se preocupe. Sabe que resolvo.
Romulus jogava tênis em sua casa com Altermann quando Berta chegou a quadra. _ Quero falar com você. _ Sobre? _ gritou de longe. _ Drogas! _ respondeu no mesmo tom. Romulus largou a raquete e veio falar-lhe. _ Hans já foi fofocar para a vovozinha? _ Ele preocupa-se com Castor. Quero que pare de droga-lo. Pelo menos até que Hans esteja longe daquela escola. Depoisfaça o que bem entender. _ Eo tráfico? _ Continua. Nada me dará mais prazer do que saber que a reputação do Sevas está em minhas mãos. Mas faça o que te pedi. _ E se não obedecer? _ Daí navegará em águas perigosas. Sabe do que sou capaz. _ Sei. Eu não irei me meter em seu caminho. E só serão poucos meses até o narigudo se formar. Ai terei a escola toda por quase um ano em minhas mãos. _ Faça o que bem entender. Só não se meta com Hans. E se ousar bater nele de novo, seu amiguinho Altermann poderá ficar manco. Porque mandarei lhe dar uma surra para que fique assim.
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Rompimento
24 de junho de 1972
De beca Hans atravessava a escola com Kevin e Christine. _ Onde está Dora? _ Christine desconversou. _ Ela já vem.
No jardim da escola, Dora andava de um alado a outro nervosa. Romulus chegou. _ Amor. _ os dois se beijaram. _ Não deveria estar indo para a festa de sua formatura? _ Deveria. Mas precisava te ver. É verdade que trafica dentro da escola? _ Como ? _ É verdade que é um traficante de drogas Romulus? _ Romulus desconversou. _ É? _ É. _ Dora estapeou Romulus. _ Sabia que ete os seus clientes está meu irmão de doze anos?! _ Dora eu não sabia! _ e era verdade. _ Muitos de meus clientes compram comigo através de terceiros. _ É um onstro. E pensei que fosse viver minha vida toda com você. Como pude ser tão idiota? Como pude me entregar a você? _ Dora sabe que nesse caso eu era tão inocente quanto você. Eu também nunca tinha tido uma mulher. _ Eu não quero te ver nunca mais. _ saiu correndo. _Dora! Dora! _ Romulus caiu no chão arrasado.
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Diplomado
Junho de 1973
Era a vez de Romulus receber o diploma de formatura. Fora o pior ano de sua vida. Tentara através de Ian, irmão de Dora c, comunicar-se com ela. Mas sua ex-namorada fora embora para os Estados Unidos. Ganhou uma bolsa de estudos de pedagogia em Haward. E pelo que pode apurar estava noiva há tr~es meses. _ Vamos Romulus? _ Ah, vamos. _ Que foi amigo? _ Dora está noiva. _ Sinto muito. Ela é seu ponto fraco, não é mesmo? _ É. Mas se não me quer, tudo bem. Não irei ficar me arrastando aos seus pés. Por mais lindos que sejam. _ Pelo menos foi o ano mais rentável no negócio. Uma pena que vai acabar. _ Quem disse? _ riu. _ Vamos nos formar! _ Mas nosso sócio ainda tem quatro anos pela frente. _ Castor? _ Ele mesmo. Ficaremos do lado de fora só fornecendo e ele cuidará das venas. Que acha? _ Podemos confiar nele? _ Não. Mas se descobrirem tudo estaremos longe. Se não sairemos no lucro. _ Se acha certo eu concordarei. _ Vamos Anton. Finalmente estaremos livres desses muros. A Black Horses nos espera. Mas antes, três meses de férias, vadiando a vontade. Se Dora não me quer... Outras irão querer.
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A Tatuagem Padrão
Outubro de 1974
Castor e Altermann faziam na coxa a tatuagem padrão dos balck. _ CARA! ISSO DÓI! _ Deixa de ser mole Anton. _ Gayus chegou emburrado. _ Que houve pai? – Antony Sevas me procurou. _ Para quê? _ Para acusar você de ter viciado o filho dele. _ Eu? _ Castor teve uma overdose. E Sevas acredita que o filho foi um de seus clientes. _ Pai... _ Eu não gosto do Sevas. Mas ele é importante na sociedade. Que seja, não quero confusão com ele. Por isso seu negócio termina aqui. _ Como soube do negócio? _ Eu sei de tudo sobre você Romulus. Agora tenho o que fazer. E me deve uma porque o general detesta drogas e tudo que relacione-se a isso. Yudi? _ Sim senhor. _ Capriche na tatuagem dos meninos.
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O Baile
Janeiro de 1972
Dora olhava se no espelho em seu vestido vermelho. _ Nossa! Você ficou uma gata! _ Obrigada Christine. Já podemos ir? _ Ansiosa? Vamos de uma vez. Hans já deve estar nos esperando. _ Dora gelou. Logo todos saberiam quem era seu par.
Quando viu Dora descendo com Christine, Romulus cutucou Alterman. _ Veja como está linda. Parece uma rainha. Vou lá. _ Cuidado hein? Hans e Kevin já estão lá. _ O problema é deles. _ aproximou-se. _ Boa noite. _ Que quer Romulus? Brigar e estragar a festa? _ Hans já iria partir para a ignorância quando Dora o deteve. _ Calma. Ele só veio me buscar. _ todos olharam assustados para ela. _ Está louca Dora? _ Não Cristine. Romulus me convidou e eu aceitei. Agora se me dão licença... E por favor sem brigas os dois. _ saiu com Romulus. _ Pensei por um momento que fosse desistir. _ Por quê? Você me convidou apesar dos pesares. _ Que pesares? Você e linda, inteligente, doce. _ Sou pobre Romulus. Sou bolsista. Esse é um colégio de elite. _ E daí?? _ Muitos meninos ao menos me olham. _ São uns idiotas. Depois eu sou o míope. _ brincou. _ Ah! Eu já ia me esquecendo. Seu corsaje. _ colocou no pulso dela. _ É muito lindo. _ Nem se compara a tua beleza. Linda. _ Com quem vamos sentar? _ Altermann e a companhia dele. Dorothy. Conhece? _ Sim. A Barbie. _ riram. _ Não xinga a Barbie. Ela é inteligente. Tem várias profissões. Vamos nos sentar.
Dorothy só falava futilidades. _ Ano passado eu passei o verão em Saint Tropez. Que lugar maravilhoso! Peguei um bronzeado... Já foi a Saint Tropez Dora? Deveria é tão branquinha! _ Ela vai. Comigo. Na nossa lua de mel. _ Dora ficou vermelha. _ Lua de mel é? Meus parabéns Dora. _ Vamos dançar Romulus? _ Vamos. _ os dois seguiram para a pista. _ Agradeço por ter me tirado de lá. Altemann é meu melhor amigo mas essa Dorothy é o cúmulo da futilidade. Não acha? _ Acho. Mas não quero falar dela. Quero conhecer você melhor. _ Eu? _ É. Ano que vem quando se formar o que fará? _ Irei trabalhar com papai. Talvez faça faculdade. E você? _ Eu estou batalhando por uma bolsa de estudos. Quero ser pedagoga. _ Pedagoga? Gosta de crianças? _ Sim. Quando me casar quero ter três filhos. – Todos loirinhos como a mãe? _ Não. Eles podem ter os cabelos castanhos. _ Romulus sorriu.
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A Garota da Espingarda
Agosto de 1971
Uma garota com uma espingarda corria pelo matagal da pequena fazenda se seus avós. Procurava desesperadamente a estrada. Encontrou-a. Deitou-se no chão e ficou esperando. Um Chevrolet amarelo tipo caminhonete passava vagarosamente. Miranda mirou e acertou o motorista. Um tiro único. Na testa.
Horas depois a esma garota fugia desesperadamente com homens à cavalo em seu encalço. Exausta, suas pernas não aguentavam mais ate que outro carro passava na estrada. E parou. _ Socorro! _ o homem e a mulher a colocaram no carro e seguiram. _ Romulus será que fizemos o certo? _ Claro Isolda. Aqueles homens a perseguiam. E Tompson era meu empregado por essas bandas. Não merecia o que houve. Miranda agiu certo.
Sede da Black Horses _ 72 horas depois.
Romulus e Isolda chegaram com a pequena Miranda. _ Quem é a menina senhor Krieger? _ É Miranda Tompson, filha de um velho conhecido do Texas. Mataram seu pai. E Miranda fez quem fez isso Walquiria. Leve-a para um dos quartos de hóspedes. _ Sim senhor. _ levou a menina.
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A Quebra do Record
Outubro de 1971
Miranda se destacava no treino dos Black Horses. _ Tão jovem e tão nociva! _ lamentou-se Walquiria. _ Não deiga bobagns mulher. Essa garota no futuro será uma das assassinas da black mais competentes. Nos servirá e muito. _ E os pais dela? A avó? _ Não tiveram opção. A polícia américa está em seu encalço. Ela matou um velho político texano. Está na clandestinidade para sempre. _ Que situação! _ Sabe eu as leis americanas punem crianças. _ Miranda bateu o record de Berta. _ assustou-se Romulus. _ Garota, deveria ter nascido Krieger. Merece uma recompensa. O que quer? _ Ver meus pais general. _ Mas é claro. E seu irmão também. Eu já mandei trazê-los. _ Meu pai e meu avô não se gostavam. Mas ele deve estar sofrendo. _ Si. Era seu pai. Se bem que muitos filhos ficam ou ficariam felizes de estar no lugar dele. _ Romulus lembrou-se de seu pai. _ Eu nunca erei filho general. Nunca!
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Namoro de Dora e Romulus
Janeiro de 1972
No dia seguinte ao baile, Romulus , um pouco nervoso procurou Dora. – Oi. _ Olá Romulus. Você tem aula de que agora? _ História. Com o mestre Sevas. E voc~e? _ Matemática com professora Foster. _ Ah! Que pena! _ Por quê? _ Eu queria te convidar para dar uma volta em torno do lago. _ Eu iria adorar! Mas mus amigos. _ Entendeo. _ Romulus por que não saímos no sábado? _ Onde? _ Não sei. Poderíamos ir ao cinema. Gosta de filmes? – Adoro! Principalmente os de terror. – Ai! Eu morro e medo! _ Eu estarei lá para te proteger. _ Está bem. Mas te peço que não comente sobre nós com ninguém. Eu amo meus amigos e não quero perde-los. _ Apesar de não gostar deles eu admiro sua amizade. Mas para duas pessoas eu contarei. – Para quem? _ Mamãe e Anton. _ É muito apegado a ela? _ Muito. Só a tenho. _ Não tem pai? _ É como se não tivesse. _ sorriu. _ Mas não vamos estragar nossa conversa falando de Gayus. Combinado. Sábado eu te pego e vamos para o cinema.
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Brenner teme a Missão dos Villa
Dezembro de 1979
Gayus e Brener tomavam banho de banheira no quarto de hotel onde sempre se encontravam. _ Está calado hoje. Que foi? _ Nada Gayus. _Eu te conheço amor. Estamos juntos há dezenove anos. Que há? _ Essa missão em Nova Iorque. É a primeira ves que irei sem você. E para complear teu filho estará lá. Eu não confio nele. _ Romulus nada poderá fazer contra você. É o l´der da missão mesmo com Hector junto. Eke mesmo lhe confiou tudo. Hector confia em você demais. Eu diria “demais” para o meu gosto. _ Brenner riu. _ Ciumes agora? _Nem da Stella você tem. _ Aquela sua mulher “fantasia” jamais oferecia para ovvocê o que eu ofereço. _ sso sem dúvida meu amor. Mas ao cntrário de voc~e eu gsto de Stella. Sou lhe grato pelas crinco cranças queme deu. Deveria sentir o mesmo pela Wal. Ela te deu seu único herdeiro. _ E que grande herdeito! Ele me odeio! _ Não Gayus. No fundo Romulus sente um grande vazio pelo modo como é tratado. _ Está bem. Vamos expulsar toda essa gente daqui, pór favor? _ Tudo bem querido.
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Romulus e Anton se “alistam” na Black Horses
Verão de 73
Romuus e Anton chegaram de moto a Balck Horses. _Romulus foi o primeiro a descer. _ Seu pai não vai ficar bravo por vir? Sabe como ele é. _ Quem manda na black é Quinhonez e depois o general. Meu pai é mas um pau mandado do que outra coisa. _ riu. _ Que foi? _ Bem, Gayus... Pau.. Entendeu a analogia? _ Que horror Romulus! Ele é teu pai. _ Não. É apenas o cara dque dormiu com dona Walquiria. Vamos entrar de uma vez. _ seguiram para o portão. Romuus bateu. _ Senha. _ Black Horses vive; Black Horses dirige; Black Horses inibe; Black Horses coincide. _ Não entendi. _ Nem eu. Mas é isso Anton. _ o guarda abriu. _ Menio Romulus! Trouxe amizade? _ Trouxe Geard. Esse é Anton Altermann. Viemos no salistar. _ Entem. O general os agurda. _ os rapzes foram revistados. _ Procediemnto pardrão. _ e conduzidos a sala de reuniões. _ Romulus Odilon! Finalmente! _ Como está general? _ Bem. E trouxe Anton. _ Como havia lhe escrito. Ele qur ser um black. _ Wal e Gayus chegara, a saa também. _ Para o meu desgosto. Deveriam é estar na faculdade. E dsoosto duplo! _ Viu Wal? Tanto quis pagar os estudos de Anton para qu^? Para ele virar um black. _ Calado Gayus! _ repreendeu o genral. _ A senhora pagou meus estudos? _ Sim. Falei com teu pai e com tua mãe mas pedi segreo para que não atrapalhasse a amizade de vocês. _ Entetanto colocou-os no mesmo quarto para forçar essa amizade. _ Sabe o porque de ter colocado Anton no quarto do Romulus, querido. _ ele calou-se. _ Não fiquem furiosos comigo meninos. _ Nunca ficaria furioso comk a senhora. _ Puxa saco! _ riu Romulus. _ É sério mãe. Anton é o irmão que não tive. E nem teri de depender de Gyus. _ Não comenteria o mesmo erro duas vezes. _ Não. Na verdade é que poderia acabar errando o caminho por hábito. _ Querem para os dois! Agora são mebros da mesma equipe. A Balck Horses. _ apertou a campainha. Dereck apareceu. _ Dereck cuide dos meninos. Treinamento padrão de quinze meses. _ Isso tudo vô? _ Não terá regalias por seu meu neto. E nem você Anton por ser como se fosse um neto. _ Cuidado Anton. Romulus segudo poderá queer eliminá-lo se perceber que desperta mais carinho no general. _ O único invejoso e recalcado nesta sala é você, Gay! _ chamou-o pelo apelidinho dado por Christopher Merkell só para lhe mostrar do que sabia. _ TIRA ESSE MOLEQUE DAQUI DERECK! _ os dois seguiram para a sala de alistamento Black Horses.
Dereck explicava os procediemntos a eles. _Seão quionze meses de treino. Tr~es de aulas teóricas, tiro, natação, russo básico,montagem de bombas, defessa pessoal, paraquedismo, sobrevivência na saleva, camuflagem, culinária... _ Culinária? _ Romulus riu. _ De quem foi essa ideia? _ Minha. _ Brener chegou. _ Se está o sozihos no meio do mato ou nouma ilha, pedidos precsam saber cozinhar. _ Parece-me mais um cenário romântico para você e Gayus. _ Se eu fosse você não ofenderia seu professor de sobreviv^ncia na selva. _ advertiu Dereck. _ Brenner e nós no ato? Isso não vai “dá” _ Posso continuar as instruções? – Pode Dereck. _ Bem, terminado os três primeirs meses e passando no teste, terão seis meses de treino pesado. Irão para áreas in´spitas como o interior da Rússia, Deserto da ÁFRICA OU Selva Amazônia. Servirão por lá. Terminada essa etapa de seis meses, regressarão a Inglaterrra para a parte final. Ganharão uma missão. Mas nada fácil como estourar os miorlos de alguém. Faão algo grandioso. Desenvolverão algo grandioso para a Balck Horses. Terão ses meses para tal. Terminado o prazo eu vou querer resultados. Daí sim. Farão a tatuagem padrão. Um cavalo alado na coxa esquerda interna para os nascidos no Reino Unido e na coxa externa para os nascidos estrangeiros. _ E a tatuagem dos graduados? _O cavalo alado voando nas costas? _ Só depois que cometetem um grande eito que considere o general digno da graduação. E já avis qe ele é exigente. Agora vamos “recrutas”. Eu já arrumei uniformes para vocês. _ levou-os para o vestiário.
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General conta a Isolda que Anton é bisneto deles
Julho de 1973
Romjlus estava no jardim sentado olhando ao longe Romulus Odilon e Anton praticando tiro ao alvo. _ Querido? Eu trouxe-lhe apfel Strudel. _ Obrigado querida. _ Osolda sentou-se ao lado dele e lhe entregou o prato. Romulus comeu um pedaço. _ Dê meus parabéns a cozinheira. Está delicioso. _ Não foi nossa cozinheira que fez. _ Não? _ Não. Foi Stella. Ela cozinha muito bem. _ Verdade. _ Parece preocupado._ Pareço? _ É com os meninos? _ Si. _ Acha que eles não conseguiram passar em todas as fases do teino? _ Acho que Anton não conseguirá. _ Poderia pôr o rapaz em algum serviço burocrático. _ Um Krieger fazendo serviço burocrático? Um Krieger? Que história é essa? _ Anton é filho de Gayus. Ouvi EDITH DISCUTINDO COM ELE. Parece Que GAYUS ANDOU COM ELA QUANDO NAMORAVA Wal. Mas ele não imagina que é seu filho. _ Anton ela pode estar enganada. _ Não éstá. _ Acha que deve dizer a verdade a eles? _ Nunca. Anton adora Edwar e ele é um bom pai. Muito melhor que Gayus. E isso poderia acabar com a relação dos meninos. Eles se amam como irmãos. Mas se soubessem que o são poderiam se odiar. É melhor guardar segredo. Assim como fiz em relação a Antoniet, Sophia e Ernest. Gayus é como Hegulus. Só me dá trabalho. _ Edith sabe que voc~e sabe de Anton? _ Sabe. Ela me procurou quando mandei o menino para a escola. Ouvi a discussão deles três anos antes. Edith cobrava de Gayus pr ele ter escolhido se casar com Wal. Como se ele tivesse decidido alguma coisa. Gayus para pertubá-la disse que ela não valia mil Wals. _ E não vale mesmo. _ Edith ficou louca. Quando ele a deixou falando sozinha ela jogou um vaso longe e disse que Anton era filo deles. U entrei na sala e pedi que ela repetisse o que tinha dito. Edith desconversou e preferi ficar na minha. Mas quando Romulus ficou sentindo-se só naquela escola pedi a Wal que procurasse Edwar e que sugerisse a ida de Anton para lé. Edith procurou-me dno dia seguinte e disse que só permitiria se colocasse Anton no meu tstamento. _ E vai pôr. _ Já pus. Mas não o reconhec i como neto. Usei a desculpa de agradecimento a Edward por ter mpermitido que seu filho fosse fazer companhoa a meu bisneto. Ela vai ficar uma fera quando souber.
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Gayus é procurado por Sevas
Outubro de 1974
Em um bar afastado de Londres, Gayus bebia quando Sevas chegu. _ Não foi fácil encontrar esse lugar senhor KRIEGER. _ Imaginei. Não parece ser do tipo do homem que que se atrasa. Mas sente=se. Quer beber alguma coisa? _ Nesse lugar eu nunca beberia nada. _ E o que quer de mim? _ Que seu filho pare de falar com o meu. E que pare de vender drogas na minha escola. _ É uma acusação muito grave. O “mestre” tem provas? _ - Eu tenho sim. _ Que tipo de provas? _ De uma testemunha. _ Quem? _ Meu filho. Ele é sóio d opteu. _ Se teru filho é sócio do Romulus ba coisa não deve ser. _ Meu filho é um viviado. E por causa do teu. E tem amis. Seu filho matou Gabriel Cavendish. _ O menino que morreu há três anos? _ Ele mesmo. Não estou brincando senhor Krieger. Sei bem que sua família é capaz de tudo. Já fui vítima de um de vocês. Entretanto se seu filho continuar a viciar meu alunos eu seguirei em frente. Vou a polícia, a imprensa. Sou capaz de acabar com a reputação de minah escola para sempre e colocar meu filho na cadeira mas desta vez nada me deterá. _ Calma Sevas! Eu deterei Romulus. _ Espero que desta vez a palavra de um Kieger valha alguma coisa. _ Foi embora, _ Gayus teminou seu café. _ É Romulus! Parece que o general terá uma grande decepção com você.
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Walquiria cuida de Miranda
Agosto de 1971
Walquiria preparou um banho de banheira caprichado para a menina. Esffregava suas costas e depois iria lavar seus cabelos. _ Prontinho. Agora deix me ver. Esse sahmpool de camomila com mel vai deixar seus cabelos bem cheirosos querida. _ Miranda não emitiu uma só palavra. _ Quantos anos tem querida? – Nove. _ Nove anos. E quando fará aniversário? Primeiro de novembro. _ Pero do meu filho. O general e meu sogro também são de novembro. Prontinho. Agora vamos nos enrolar nesse roupão. Vou te secar. Sabe Miranda eu sempre quis ter uma menina. Mas ó pude ter um filho. Vai conhece-lo. Ele fará dezesses e novembro. Também se chama Romulus. _ foi até o guarda roupa e pegou um vestido. _ Que bom que dona Tisha comprou roupas para voc~e a mando do general. Ela tem tão bom gosto. _ vestiu-a e a penteou. _ Amanhã sairemos para comprar mais coisas. E vou lhe comprar uma boneca. _ Quero uam arma em vez de uma boneca. _ Querida... _ Walquiria abraçou a menina.
Na sala Romulus conversava com Gayus e Hector. _ A menina ficará comigo e com Isolda. Já me entendi com seus pais. _ Ela seria uma excelente aquiisão para a Black Horses. Se com nove anos é assim imaginem com dezenove? _ Nem pensar Hector! Miranda será como uma bisneta para mim. _ Wal entreou na sala. _ General, a menina dorme. Dei-lhe banho, comida... Me apeguei a ela. _ Pronto! Já vai querer adotar a menina. _ E se quiser Gayus? _ Já temos um filho psicótico querida. _ Romulus não é psicótico1 Mas Miranda me preocipa. Disse lhe que ria lhe comprar uma boneca e ela prefere uma arma. _ Eu não disse!” Ela até parece a Berta. Vai vaer como vocês tem a pólvora no sangue. _ Sim. Ela parece uma Krieger. _ os meninos chegaram rindo. _ Romuus e Anton. Que tanto vocês riem? _ Nada mãe. Assunto de rapazes. É verdade que a senhora adotou uma menina ruiva? _ Não. A história é outra e bem triste. _ Wal contou aos meninos o ocorrido. _ Romulus eu exijo que a trate com todo respeito. _ Vovô ela tem nove anos. Não sou pedófilo! _ E além do mais Romuus já tem uam escolh..._ Romulus pisou no pé de Anton. _ Qur ficar quieto boca grande! _ Ah! Romulus está namorando! _ implicou Walquiria. _ Nem pensar agora! Voc~e tem coisas a pensar. Escola, Black Horses, seus deveres com a família. _ Gayus eu não vou me casar. E onhecço minhas responsabilidades melhor do que você as suas. Quanto a Miranda pode ficar tranquila. Eu a tratarei com todo cuidado. Eu sei bem o que é ser uma criança traumatizada. _ olhou para Gayus. _ E se dona Walkquiria gosta dela eu gostarei também.
...
Walquiria abre os olhos de Stella
Dezembro de 1979
Era Reveillón na casa dos Kriegers. Stella de vestido vinho admirava a árvore de Natl. Walquiria chegou perto. _ Está linad! Quem decorou? _ Tisha. Ela tem mito bom gosto. _ Verdade. _ olhu para trás. _ Romulus parece aborrecido. Que há? _ Ele não gostou de ficar subordinado a teu marido nessa missão contra os Villa. _ Não é uma missão contra. E Romulus tem que para de ser cimento. O general escolheu Oswald não por preferência mas por experiência. Teu filho ainda é muito jovem. _ Acha realmente que meu filho não gosta de Brenner por causa de ciúmes? _ E por que ela não gostaria de Brenner? _ Simles. Porque teu marido e Gayus causaram uam grande dor nele quando tinah dez anos. _ Que dor? _ Pergunte a ele. Eu não posso dizer. Ou a vida de Romulus estaria em risco. Com licença. _ Stella ficou olhando para Gayus e Brenner conversando quase a sussurros ao longe.
Walquiria leva um tiro para salvar Gayus
Outubro de 1978
O general reuniu a família. Estava preocupado. _ que te aflinge meu querido? _ Isso. _ mostrou uma carta a esposa. _ Estão ameaçando nos matar. O serviço de inteligência da Black nos informou que trata-se de uma nova organização da áfrica chamda King. _ E o que a negrada quer de nós? _ Simples Gayus. Matá-lo! _ Wal se inquietou na cadeira. _ Por que especificamente ele? _ Gayus roubou clientes africanos. Estes juntaram-se e criaram a King. _ Ah Gayus! Por que roubou os pretinhos? _ Eles merecem Romulus. Boam um valou muiti grande na mercadoria. _ Isso ainda é relativo. _ afirmou o general. Mas todo cuidado é pouco com esses kings. Gayus cuide-se. Você corre perigo.
Wlaquiria comprava partituras de paino no cnetro de Londres quando Gayus entreou na loja. _ Que faz aqui? _ Eu vim atrás de voc~e. Sabe que é perigoso sar sozinha. É minha mulher _ Até parece! Sr.? Quanto custa? _ Dez senhora. _ Wal já iria pagá-la mas Gayus adiantou-se. _ Vmos agora? _ Está bem! Aqui está a mamãe! _ Romulus saiu do carro. Percebeu um sujeito negro, mal encarado e com uma cicatriz no rosto. Lembrou da spalavras de seu avô. _ Os assassinos king tem um bumerangue tatuado no rosto. _ Cuidado! Gayus! _ gritou. Wal foi mais rápida. _ Empurrou o marido no chão e furioso, o assassino atirou nela.
O general , Isolda, Tisha e Brenner chearam ao hospital aflitos. Viram Romulus andando de um lado a outro, Anton sentado de um ado e Gayus de outro. Paálido, imóvel. _ Que houve? _ Ela levou um tiro vovô. Me jogou no chão e me salvou. _ Gayus estava destruído. _ Mas como está Wal. _Está sendo operada. _ informou Romulus.
Uma hora depos o médco que socrreu Wal chegou. _ Tudo bem. A senhora Krieger está fora de perigo. Irá para o quarto daqui a pouco. Só dois poderão ir vê-la agora. _ Eu! _ falaram juntos Romulus e Gayus. _ E são? _ Eu sou filho dela. E ele é o marido. _ Ok. Podem entrar
Tempo depois Gayus estava na cantina ebendo um forte chá quando Brenner chegou. _ Olá! _ Oi. _ Como está Wal? _ Bem. Eu me ofereci para ficar com ela mas Romulus tomou a frente. _ Poderá ficar amanhã. _ Minha sogra virá. _ Você ficou bem abalado não? _ Fiquei Ela me salvou. E nem sei porque. _ Porque te ama. Te adora. _ E eu a ela. Falo de amizade. Wal e eu éramos muito unidos. Quando criança ela era minha princesinha, minha bonequinha. Eu a amava. E ela também a mim. Depois eu a usei para me curar. E ELA ENGRAVIDOU. Nos casamos e eu passei a trata-la pior do que m bicho. Fui tão cruel com ela. Eu estrageui a vida dela. _ E o que pretende fazer para repara seu erro? _ Talvez eu a deixe livre para ser feliz.
Brenner quer fugir com Gayus
Dezembro de 1979
Brenner chegou a Black Horses. Gayus para variar discutia com Walquiria. _ Ele vai! _ Não. Eu não confio... _ percebeu Brenner. – Perdão eu não quis. _ Ah! Você nunca quer! _ saiu pisando duro. Que houve? _ Wal! Acha que vai acontecer algo com fedelho na missão. _ Gayus, Romulus já temvinte e uatro anos. _ Foi o que disse a ela _ Não. Você. Deveria parar de implicar com ele. _ Eu? É ele! _ Gayus eu estive pensando... _ Outra crise Oswald? Quem é a perua agora? _ Ninguém. Eu quero ir embora com você. _ Oswald nos peseguiram até o fm do mundo e nos matariam. Não podemos com a Black Horses. _ Não. Eu já pensei em tudo. E se pensassem que morremos. Eu procurei um curandeiro. Poderíamos beber uma certa erva e fingir que os matamos. – Brenner... _ Seria a única maneira. _ E se nos enterrassem vivos? _ Eu cuidarei de tudo. Tenho blacks leias que os tirariam do apuro. Depois era só fugir. Que acha de Cuba? Uma país fechado onde a Black Horses não atua. Poderíamos fingir que somos irmãos. _ Eo dinheiro? _ Tenho mandado uma parte do que ganho para a Suíça. _ É. A Black não atua lá. É a Falcon. E Lucius quase não comparece ao pais. Manda emissários. _ Promete que vai pensar? _ Não. Eu já te darei e resposta. Eu aceito. _ QUE BOM! _ abraçou Gayus. _ Cuidado1 Pode nos ver. _ Depois que voltar a missão dos Villa Real e da Caprilles eu cuidarei de tudo.
Brenner pede perdão a Walquiria
Walquiria escrevia seus mágoas em seu diário. Brenner bateu na sua porta. _ Entra. _ Oi Wal. Posso lhe falar um pouco? _ Que quer? Seu amante não está aqui. _ Eu sei. Wal eu queria te pedir perdão. Apesar do que tenho com Gayus nunca foi minha intenção te ferir. _ Não é? Engraçado mas feriu. _ Eu desejo que seja feliz. Que seja amanda e encontre a felicidade. _ Isso é impossível. O homem que amo ama você. – Ainda ama Gayus? _ Sim. Mas não é da sua conta. Agora me deixa só. _ Brenner saiu mas confuso do que entrou. Estava certo em fugir com o marido daquela pobre mulher?
Romulus decide matar Brenner
Dezembro de 1979
Os Black Horses graduados se dirigiam para a sala de reuniões quando Gayus puxou Brener. _ Que foi? _ sorriu. _ Temos que ir. _ Fiquei sabendo que a missão será entregue a você amor. _ Quem disse? O próprio Hector. _ Mas por quê? Gunter seria a escolha natural. _ Ele te adora! É o filho que não teve. _ Mas também gosta de você. _ Mas eu terei que recepcionar aquele sheik árabe que veio comrar metralhadoras, meu bem. Por isso seja polido e controlado. _ Do jeito que fala parece que sou um homem das cavernas. _ riu. _ Agora vai na frente. Não podemos chegar juntos. Enfureceria vovô e ele acabaria boicotando sua liderança. _ Com esse dinheiro deixarei Stella e os meninos amparados. A comissão é boa? _ Excelente. Será um bom seguro amor. E coo vão as coisas? _ Quase prontas. Logo estaremos longe e juntos. Para sempre. _ Brenner saiu na frente de Gayus. Romulus surgiu de trás da cortina após o pai sair também _ Eles vão fugir junts1 Gayus vai dexar minha mãe.
Romulus ainda chocado chegou a reunião. _ Aé que fim! Pensei que não viesse mais. – Desculpe vovô. _ Bem. Como sabem iremos negociar com a organização Capriulles, de NY. É o primeiro passo para expandir a Black Hores fora da Europa. _ Isso senhores. A missão é de vital importância para dominarmos a costa leste americana. _ E quem age lá hoje em dia Hecotr? _ Os ceccilianos. Fizera um arranjo com um don italiano. _ E a costa oeste? _ Falcons. E ao sul sob o julgo dos Kings. Eu pensei em Oswald Brenner para liderara essa missão. _ Por que Hector – indagou o general sem ao menos olhar na cara de Brenner. _Ele tem experiência. Coisas que nvos graduados como Romulus e Anton ainda não tem. Que me diz Brenner? _ Eu aceito. – Excelente. A missão consiste em fazer s Villa Real comerem em nossas maõs. – E quem são esses? _ São a família que comanda a organização Capriles. Villa Real... _ fez sinal para todos olharem para um slide atrás dele. Anton foi até o interroptor e apagou a luz_... é o chefe. Cinquentão, bonito, vaidoso, boêmio, gosta de uma esbórnia. Apesar de ser casado. Esperanza... _ mostrou a foto de uma quarentona bonita ainda. _ a esposa com quem eles tem um menino de oito anos, sofre com as escapadas dele. _ Então é um galinha? _Sim Anton. Mas prefere pintinhos a franguinhas. Villa Real é bissexual. _ Usual não? _ debochou Romulus. _ Cruzes! Para mim ele é uma bichona! Soltou Günter fazendo os graduados rirem, menos Gayus, Brenner e o general. _ Há ainda o irmão caçula dos Villa. Dizem que tem inveja do irmão. Também é casado e tem uma filha de 18 anos. Essa família... _ Dezoito anos? _ interrompeu Günter. _ Sim. _ Não veem? Um casamento cairia bem. Não acha general? _ Günter apontou para Romulus. _ Nem venha! Nã vou pegar ninfeta mimada alguma. _ Por que não? Se teu avô se sacrificou pelo bem da família. Se eu também sacrifiquei-me por que voc~e seria poupado? _ Romulus ignorou o pai. _ Vovô eu posso ir? – Se Hecotor deixar... _ Não vejo porque não. _ Nada disso! Ele fica! _ Mas acabou de incentivá-lo a ir. _ Quando os Villa vieram a Londres ele paquera a menina. _ Sou maior de idade, um graduado e não dependo de você há anos. Tenho o direito de ir.Hector, Anton e eu fazemos uma dupla perfeita. E tem coisas que Anton não pode fazer por ser casado. Ou vai querer que ele traia a filha do Günter pela Black Horses? _ Não! _ reagiu Günter. _ Ei sogrinho! Eu sou fiel a Anne. _ Sendo assim... Mas a decisão é do líder da missão. Brenner? _ Eu concordo que Romulus vá desde que não tente questionar minha liderança durante a missão e se tentar eja suspenso da Black Horses. _ Eu aceito. _ Perfeito. Voc~e vai. _ Romulus olhou para Gayus. Encararam-se e o pai sabia que o filho iria aprontar.
Anton e Anne começam a namorar
Fevereiro de 1978
Anne chegou da escola e foi direto para a casa do general. _ Pronta senhora Krieger. Já vim para minhas lições de francês. _ Excelente Anne. _ Romulus e Anton entraram conversando e rindo alto. _ Que nada! Você é um bobão! _ Anne virou-se. _ Romulus! Não vê que estou dando aula? _ Desculpe vovó. Oi Anne. _ Olá Romulus. Oi Anton. _ o “oi” de Anton foi bem mais carinhoso. _ Oi. _ Voltemos ao francês? _ Voltemos. _ os rapazes retiraram-se. _ Seu pai não aprovaria tal namoro Anne? _ Não senhora... _ Não nasci ontem. Tome cuidado com Anton. Quando olho para ele vejo Gayus e suas quarenta namoradas.
_ Eu notei Anton. _ Notou o quê? _ Você e filha do bichona. _ Romulus, Anne não sabe que Brenner é pai dela. _ Mas ela é filha dele. _ E por isso não gosta da pobre menina? _ Nada tenho contra Anne. Só acho que Brenner iria se meter. _ Só me interessa a opinião do senhor Günter. _ Günter sempre gostou de nós dois. Foi nosso melhor instrutor na primeira fase de black horses. E é o home de confiança do general. _ Será que devo convidá-la? Eu tenho vinte e dois anos e ela catorze. – Acho que deve. Anne é bem desenvolvida e madura. Parece ter uns dezoito anos. Desde que a respeite... _ Claro! Anne é garota pra se transformar em esposa.
Anne saía da Black quando Anton chamou-a. _ Anne? _ Oi Anton. _ Anne, sábado á tarde gostaria de ir ao cinema comigo? _ Eu iria adorar. _ Então vamos? _ Vão aonde? _ Brennner chegou acompanhado de seu amante. _ Ao cinema. Anton me convidou senhor Brenner. _ Ah1 Vocês não vão não. _ Desculpe. Mas isso é problema meu e dele. E com certeza de meu pai. _ Ela tem razão Oswald. _ Ela tem razão coisa alguma Gayus. Esse rapaz não é para você. _ Por que não? O senhor nada tem contra mim1 _ Você é o melhor amigo do Romulus. _ E daí? Eu também dou-me com Romulus. _ Ele deve estar te paquerando a mando dele. Para me atingir! _ Brenner! _ Não entendo. _ Voc~e é minha filha! _ Anne deu um passo para trás. _ Como é? _ Você é minha filha. Minha!
Günter gritava com Brenner na sala de reuniões da Black Horses. _ VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO! ENTREGOU A MENINA PARA MIM E PARA VERA. ABRIU MÃO DOS DIREITOS SOBRE ELA. _ Eu só quis protege-la de Anton. Ele só está paquerando-a para me atingir. É coisa de Romulus. _ Isso eu vou checar, Entretanto fique longe dela.
Anton consolava Anne. _ Meu pai! Eu sabia que era adotada. Porém nunca iria imaginar que Brenner... Anton você está me paquerando para ajudar Romulus? _ Não. Eu realmente me interesso por você._ quando os dois iriam se beijar, Günter entrou. _ Brenner! Se quer namorar Anne eu darei permissão. Agora seá a minha maneira. Ou não será. _ Tudo bem senhor. Eu aceito todas as condições que o senhor quiser. _ Excelente. Vamos conversar. _ levou o rapaz. Feliz, Anne foi contar a novidade para Walquiria e Tisha.
Anos 90
A Ruiva Ferida
Maio de 1991
Um carro camuflado em um matagal, dentro dele quatro pessoas conversavam. _ Você tem certeza Rosemberg? _ Tenho. Ele sempre passar por essa estrada para pegar atalho para a casa de Sigfrida. A propósito Casto, você tem que matar Sig e o bebê? Ela sempre foi legal comigo. _ Miranda Tompson mirou uma 38 na cabeça de Rosemberg. _ De que lado você está? _ Calma Miranda! _ repreendeu a Franz outro Black Horses. _ El tem razão. Acho exagero matar Sigfrida e a criança. _ Não. Eu quero acabar com toda descendência dele. Depois irei atrás de Alenka. _ Se Romulus permite e você quer. Vamos esperar.
...
Romulus aceita a ideia de Castor
Abril de 1991
Castor fumava do lado de fora da Black Horses. _ E ai cara? O que quer comigo? Prometi levar Dora e Nice ao cinema. _ Tenho um plano mas preciso de apoio teu._ Qual? _ Mês que vem a baranga da Sigfrida fará aniversário. E dará uma festança. Que acha de darmos um belo presente ais falcon acabando com a raça dela, do filho e do Hans? – Sabe que o general jamais permitiria... _ E se fosse um ato de loucura minha? Mato-os e depois fujo com... _ Com quem? _ riu. _ Com Miranda? _ Castor coçou a cabeça. _ Você já sabe é? _ Sei. Percebi que ela anda mais calma. Menos azeda. Anda dando um trato nela? _ Por acaso pergunto quantas vezes por semana pega a Dora? _ Se perguntar ficará sem língua. _ Então aceita? _ Aceito.
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Dora convence Miranda a ter Richard
Maio de 1991
O general andava de um lado a outro furioso. Isolda entrou. _ General tudo bem? _ Não! Onde estão eles? Nunca pensei que Miranda fosse fazer tal burrada. Que deu nela? _ Está apaixonada. _ Miranda? Ela não é dessas coisas! _ Romulus toda mulher um dia tem o direito de achar um companheiro. _ Mas Castor? Ele é um drogado! _ Eu sei que gosta da Miranda como se fosse nossa filha. _ Gosto. E você também gosta. _ Sim. _ Wilfred bateu e entrou na sala. _ General achamos os dois. Gayus está trazendo-os.
Castor e Miranda algemados chearam a Black Horses. _ Tirem as algemans dela. _ General... _ CALADO CASTOR! Eu quero saber quem lhe acbobertu. _ Ninguém senhor. _ Castor você tetou matar Hans, Sigfrida e o bebê. Três Kriegers. _ Pensei que fossem nossos inimigos. _ NÃO ME PROVOQUE! _ Romulus chegou. _ Vovô não faça nada com eles. Eu ordenei a execução. _ Você? Como pode? _ Cansei de não fazermos nada. Hans nos tirou cinco clientes no último bimestre. _ Não justifica Romulus. Deveria matar os três. Mas como não devo deixar Nice sem pai e Dora sem marido, considero demais Miranda e Castor tiou meu filho da cadeia eu irei considerar. _ Como? _ Gayus fcou furioso. Quer ver Romulus se dar mal. _ Exato. Romulus passará um ano exilado na Suíça com tua esposa e Nice no mesmo vilarejo que Gayus ficou. _ Mas vô... _ É fato. Pode ir. _ Vovó... _ chamou por Isolda. _ AGORA! _ o biseto saiu cuspindo fogo. _ Quanto a vocês dois... Cas irá para a Argentina e Miranda irá para a Suíça com Dora e Romulus. _ Mas general nós... _ Não há retorno. Pensasse antes.
Um mês depois
Miranda lia mais uma carta de Castor. Observava nice e Dora brincando na neve. _ Daqui a pouco nã haverá mais eve. Não qer aproveitar Miranda? _ Não. _ Cas mandou novidades? _ Ele está mal. Disse que está a ponto de explodir. _ virou par ao lado e começou a vomitar. Dora correu para ela. _ Precisa ver um médico. _ Não precis eu sei o que tenho. _ E o que é? _ Eu vou ter um filho. _ Dora sorriu e abraçou a amiga. _ De quanto tempo? _ Quase três meses. _ Ele já sabe? _ Não. E nem vai saber. Vou tirar. _ Não! Não fala uma coisa dessas. _ Que futuro uma criança pode er sendo muinha filha e do Castor? _ Um futuro lindo. Se o amarem plenamente como eu amo Nice. _ Dora você é legal. Boa, generosa e nunca deve ter ferido uma mosca. Mas o mundo não é bem assim. E a Black Horses não é lugar para uma criança crescer.
Mais tarde Dora tricotava sapatinhos na cama do casal. _ Que é isso? _ Sapatinhos. _ Romulus ficou animado. _ Está? _ Não. _ Quer ficar? _ já ia agarrar a mulher mas ela o repeliu. _ Nem pense! Ainda estou furiosa por ter mandado fazer aquela barbaridade com Sigfrida e Hans. _ Romulus aquietou-se. _ É para Miranda. _ Quê? Lunático vai ser papai? _ Vai. Só que Miranda teme contar a ele. _ E como pretende...? Ah! Aborto. _ Pois é. Quem sabe vendo esses sapatinhos ela não se anima. _ Dora só uma pessoa pode convencer Miranda a ter esse bebê. Aliás duas. _ Quais. _ O general e Castor.
Romulus ligou para seu bisavô e contou tudo. O general mandou levarem Castor e Miranda para Londres a fim de que ela dissesse a ele o que aconteceu. Miranda jogou-se em seus braços assim que o viu. _ Por que o general mandou nos buscar? _ Porque você vai ser pai. _ disse lata. _ Você...? _ Sim. Eu pensei em tirara mas... _ Mas nada. Não vai fazer isso. Nosso filho vai nascer. Lindo, forte e saudável como todo Sevas. _ beijou-a.
...
Nascimento de Richard
Novembro de 1991
Miranda fazia força. _ EMPURRA! EMPURRA! MIRANDA EMPURRA! _ Wal e Tisha faziam o parto da assassina. _ Onde está esse médico senhora Krieger? _ Ele já vem Dora. Madrinah leve Dora para fra. Está muito nervosa. _ Isolda levou a esposa do bisneto. _ Dora há algo acontecedo lá fora. Por isso o médico não veio. _ O quê? _ Um tiroteio. _ Quem? Villas? _ Não. Os Falcons. Vieram se vingar pelo que aconteceu em Maio com Sig, Hans e o bebê. _ Deveríamso ir até lá pe pedir paz. Uma criança está nascendo aqui. Não creio que Hans acalmasse s ânimos. _ Não é o Hans. Se fosse eu mesma já tinah resolvido isso. é a Sig. E Castor não quer saber de acordo. _ um estrondo. Nice e Warda vieram correndo do quarto delas. _ Mãe vamos morrer hoje? _ Nãso Nice! _ um choro de bebê. Wal abriu a porta. _ Nasceu! É o um menino. _ todas quatro entraram no quarto. _ Quanto sangue! _ Warda que faz aqui. Nice e Warda fora! _ Ele é lindo. Muito lindo. _ Ricahard. Vai se chamar Richard. Onde está Castor? _ Ele já vem. Agora descanse.
Meia hora depois, Romulus , Cas, Gayus, Wilfred e mais dez black chegram. _ Perdemos vnte homens Um escândalo. _ Cas... _ AQUELE ANIMAL DO Hans e aquela vadia da Sigfrida... _ Cas.. _ Eu sei Dora. Ela é bisneta do general mas é uma... _ Cas seu filho nasceu. _ Quê? _ Miranda já estava sentido-se mal mas ficou quieta. Até que a bolsa estourou. É um menino. E lindo. _ Posso... _ Claro! _ Dora lhe deu passagem. Castor entrou.
Miranda amanetava o bebê. _ Ele é tão guloso! _ Castor se aproximou. _ Ele é lindo. _ Claro. Puxou ao pai. _ Sem dúvida. _ Se beiaram. _ Está ferido? _ Não. É o sangue alheio. _ Quer pegá-lo? _ Melhor não. Primeiro precisarei de um banho. Que nome... _ Ricahard. _ É um belo nome. Richard. _ Gostaria que Dora e o general batizassem ele. _ Nem sei se ele tem formação católica. _ Achoq eu tem. Vou falar com eles. A senhora descanse. _ deu um beijo no pé do filho. _ Já volto.
_ Mas é claro que aceito ser madrinha do Richard. _ E o senhor general? _ Eu também. Como está Miranda? _ Bem. Mas nunca a vío tão abatida. É normal? _ É sim. Agora precisa se alimentar bem de de um médico. Dora já o chamou? _ Sim general. _ Bem eu vou tomar um banho.
Um mês depois
Richard era batizado em uma pequena festinha na black horses. A mulherada pegaa Richard e o menino pulava de colo em colo. _ Miranda. _ Sim general? _ Eu decidí que está de férias por ses meses. Deve partir. _ Está me mandando embora? _ Por seis meses. Teve um pato complicado. Precisa se cuidar pois está anêmica _ Mas general recisa de mim. _ Mas seu filho precisa mais. _ deu-lhe um beijo na testa. _ Filha torta.
...
Abelard cai na clandestinidade
Janeiro de 1992
Romulus chegou a Black Horses indo direto a sala de tiro. Hegulus treinava Abelard. _ Muito bom! Abelard atira muito bem! Veja Romulus! Esse menino é um prodígio. _ Vou ser melhor que o Romulus. _ Pretencioso. Brincou mas não sorriu. _ Posso conversar com o vovô um pouco? _ Pode. Eu sei que é assunto de adulto. Mas deveria considerar que tenho quase 14 anos. _ Vou considerar no futuro. _ o menino saiu rindo e tiando os fones de ouvido. _ Que houve? _ Os Villa. Descobriram que fiz há doze anos. _ Mas eles sempre suspeitaram. _ Mas agora tem certeza. A vaca da Esperança abriu a boca. O pior que querem não só minha cabeça mas a da Dora e da Nice. _ Precisam sumir daqui. Não basta estar na clandestinidade. Preisa sumir Romulus. _ Tem razão. Mas quero levar Ala, Abelard e Anne. Sabe que são como meus filhos. _ Eu sei. Prometeu a ele cuidar deles. _ Já preparei uma rota. Nos dividirems em dois grupos. Dereck irá levar os três para Finlândia e eu irei com Dora e Nice. _ Eu concordo. Apresente o plano a papai e a Gayus. _ A ele também? _ é preciso. Mas não admitia a culpa. Diga que Esperanza não o esqueceu e fica arrumado istórias. _ Romulus emburrou a cara. Foi atrás do pai e do bisavô.
Em frente a casa onde se escondiam Romulus despedia-se dos meninos e de Anne. _ Nos veremos em dois dias na Finlândia. Dereck já sabe, se alguém supeeito aproximar-se. _ Meterei duas blas na testa. _ Exatamente. _ abraçou os meninos. _ Até breve. _Dora e Nice fizeram o mesmo com eles e Anne. _ Dereck cuide bem deles. _ Pode deixar senhora Krieger.
Um jatinho esperava Romulus na posta clandestina usada pela black. Ele chegou com a mulher e filha. O piloto desceu correndo do avião. _ Senhor _ Que hove? _ O carro que levava os Altermanna e Dereck. Foi metralhado pelos Villa. _ Quem sobreviveu? _ Ninguém. _ Dora desmaiou.
Romulus chegu a Black Horses depois de DEIXAR Dora com seus avós maternos. Walquiria cosolava Isolda e o general. Tisha estava lá , gélida como sempre. Gayus ao telefone. _ Como aconteceu? _ Foram metralhados pelso Villa. Confudiram –os com você e Dora. _ E os meninos? _ Não pouparam ninguém. _ Romulus deu um grito de dor. _ Miseráveis! Onde? _ Na estrada velha. Quer que eu? _ Não! Vovô já está lá. Não preciso de você.
Transtornado, Romulus chegou ao local. Viu os corpos de Anne e Dereck. Hegulus conversava com outros blacks. _ Onde estão meus meninos? Eu quero vê-los! _ Calma Romulus. Eu já os tirei daqui. _ Quero me despedir deles! _ soluçava. _ Romulus os meninos estão vivos. _ Quê? _ Os Villa os pouparam. _ Mas disse ao Gayus... _ Não confio nele. Ainda não saemos quem deu a rota para os Villa. _ Não entendo. _ O que jurou há quatro anos sobre o caixão de Anton? _ Que iria me vingar do Hans e acabar om a falcon. _ Para isso vai precisar de uma organização própria. Papai jamais vai permitir que toquem nenle. E de um braço direito. Para a nossa Black Horses B. _ Quer dizer a todos que os Villa maaram duas crianças? _ Sim. Com isso deflagaremos uma guerra contr eles. Nenhum lord irá aceitar o que fizeram. _ E paa onde irá manda-los? _ Para a China. Eu tenho meus contatos por lá.
12 horas depois
Miranda, Castor e Richard faziam um piquenique em uma fazenda em Liverpool. _ Seá que esse sol todo não fará mal a nosso filho? _ Não. Richar é um Sevas e adoram os o sol. Até de ressaa gosto de quemar um pouco. _ um peão da fazenda ehgu à cavalo. _ Sr. Sevas chegou um fax. “ Cas. Volte imediatamente. Anne, Dereck e os meninos Altermann mortos. Metralhados. Villa. Hegulus. _ Cmo é? _ Isso mesmo. Precisamos voltar. _ Eles só tinham 14 e 3 anos. _ Eu sei. Mas quando o ódio é grande a gente não vê idade. _ Eu não quero ir Castor. Miranda. _ Eu não quero ver os meninos assim. Não quero! _ Calma. _ abaraço a companheira. _ Vou mandar um fax para Hegulus. Direi que só voltaremos após o enterro.
Uma semana depois
Castor recebeu outro telegrama de Hegulus mandando ele voltar. Dizia ainda que os lords aceitaram acabar com os Villa de uma vez por todas. Miranda e Castor estacionaram em frente a padaria dos Tompson. _ Você tem certeza Miranda? _ Toda. Conosco Richard irá acabar como nós dois. _ desceu do carro. _ N~q uero ver meu filho metralhado dentro de um carro. É melhor ficar aqui. Eu não vou me demorar. _ pegou o filho do colo do pai. _ Adeus Richard. _ Miranda levou o menino e e Cas acendeu um baseado.
Um mês depois
Romulus chegava a um palacete em Pequim. Um mordomo o levou pra odentro. _ Honorável Romulus. Honorável Hegulus acisou-nos de sua ehada. Mestre Takayama está com os meninos. E aguarda-o. _ abriu uma grande porta. _ Romulus! _ Abelard correu para ele o abraçando. _ Eles atiraram em mamãe e DERECK. Na nossa frente! Eu não pude faer nada, juro! _ Calma Ab. Oi Alna. Vem cá. _ o menino se escondeu atrás de Takayama. _ Você já matou quem fez aquilo com mamãe e Dereck? _ Eu já matei todo mundo. _ Então voltarei para Lodnres? _ Só se você quiser. _ Como assim? _ Lemra que te prometi vingar-se de Hans? Do homem que matou seu pai? _ Pois é. Para isso precisarei de você. E para que me ajude precisará ficar aqui. Até quando? _ Até que Hans Becker esteja liquidado e isso pode demorar. Que me diz? _ Eu quero Romulus. _ Perfeito. Então considere-se a partir de agora um dos líderes da Black Horses B.
...
Convenção Falcon 98
Julho de 1998
Hans esperava o pai . _ Finalmente! Como foi de viagem? _ Excelente. Sigfrida já colocou-me a parte dos acontecimentos. Do presentinho dado pelos black. _ Colocou é? Então pode ver o problemão que temos? Com a casa repelta de inocentes? _ Eu te avisei. A ideia de não convidá-los foi péssima. Tio Hegulus não é o general. _ Que me sugere? _ Sugiro que acene com a bandeira da paz trazendo –os para a casa Merkell. _ Lucius... _ Convide as mulheres e as criaças também. _ Está bem. Você venceu. Mande o melhor mensageiro da Falcon flar com Hegulus. Eu avisarei aos loutros lords das armas sore a presença dos blacks. _ Melhor. Mandarei Rosemberg. _ E sabe onde esta Hegulus? _ Sei. Em Berlim.
Rosemberg chegou a Berlim na manhã seguinte. _ Que faz aqui? _ Hegulus o recebeu cheio de azedume. Os seguranças lhe apontaram armas. _ Calma. Abaixem as armas por favor. Hans manda uma mensagem de paz a você e a Quinhonez. _ É mesmo? Qual? _ Cnvida todos vocês lords de primeiro escalão para participarem da Convenção Falcon. _ Hegulus riu. _ Parece que p presentinho que mandei paa a senhora Becker surgiu efeito. Diga a ele que não poderei ir por motivos óbvios. Assim como Hector. A polícia poderia pintar por lá. Mas Gayus, Walquiria, Warda, Romulus, Dora e Nice irão. _ Eu transmitirei seu recado. _ Obrigado. _ Rosemberg saiu acompanhado de um black. _ Mande trazer Gayus aqui. _ pediu a um black. Hector mandarei Romulus vir da Disney. _ Ele vai ficar furioso. Há anos palaneja essa viagem com a mulher e filha. _ Romulus sabe que a vida de um black horses não pertence a ele. E sim a Black Horses.
Os Kriegeres chegaram dois dias depois a Heidelberg. Lucius e Berta os receberam. _ Tia, Lcius. _ Como vão? Fizeram ba viagem? _ perguntou Lucius fingindo cordialidade em consideração as criaças e mulheres. _ Excelente. _ Nice e Warda. Estão grnades! Eu mandei prepara um quarto para as duas dividirem. Achei mais apropriado. _ Obrigado primo Lucius. _ Obrigada. _ Já eu providenciei fantasias para as mocinhas comparecerem hoje a festa da casa Becker. Os jvens devem ir fantasiados. De acordo com as instruções das mães. Espero que tenha acertado o taanho. Enrico ajudou-me. _ Meu filho já está ai Berta? _ Já Wal. _ Enrico vinha descendo a escada. _ Mãe! _ abraçou Wal e depois falou com um por um. _ Fiquem á vontade. Matilde mostrará seus quartos.
Vestidas de She-ra e Xena- a Princesa Guerreira, Nice e Warda desceram. _ Estão lindas. _ elogiou Gayus. + Papai poderei dançar com alguém se me convidadrem? _ perguntou Warda. _ Gayus riu. _ Ok. Acho que está uma mocinha. Pode sim onze anos. _ E eu papai? _ Desde que passe pelo meu crivo Nice. _ Enrico desceu com seu pai e irmã. Estava estido de Julio Cesar e Donatella de Afrdite. _ Ficou perfeito. _ olhava para a irmã e para a sobrinha. Estou vendo que terei problemas hoje. – Como assim filho? _ Protegerei três mulheres! Vou ter que carregar mais armas do que o Rambo para dar conta. _ Deixa de ser bobo irmão. Eu já tenho vinte anos! Posso dançar com quiser não é papá? _ perguntou a Colucci. _ Veremos. _ Vamos para a festa ou nos atrasaremos. _ lembrou Gayus.
Alenka, a anfitriã da festa dos jovens, vestida de Cleoprata os recebia_ Olá! Sejam bem vindos a casa dos Becker. _ a cordialidade era com as crianças e com as mulheres. Gayus, ela sabia não valia o pão que comia além de ser racista e Romulus... Ela não o suportava. _ Obrigado senhorita Becker. _ disseram em sua maiora. _ Papai aguarda os senhores na sala de reuniões. As senhoras venham comigo. Crinaças fiquem a vontade e circulem por ai. Enrico apresente a turma a elas. _ Vou fazer isso. Sigam-me.
Walquiria, Dora e Nice observavam a festa com os jovens dançando. Warda já tinha feito amizade com a sobrinha de Abollah King, Ororo King e conversavam sobre assuntos de eninas. _ Veja a Warda vovó. Fez amizade com aquela garota. _ E o que tem a menina Nice? _ perguntando Dora já imaginando a resposta. _ Ela é negra! _ E dai? _ Bem mãe... _ Eu já te disse que detesto essa atitude em você. _ Mãe eu sou uma Krieger! _ Mas é minha filha e se eu ouvir você falar assim de novo... Vou esquentar seu traseiro. _ Nice calou a boca.
Na sala de reuniões a discussão era intensa. _ VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO! _ QUEM MANDOU VOCÊ NÃO NOS CONVIDAR? _ E PRECISAVA MATÁ-LO? JOGÁ-LO EM FRENTE A CASA DOS BECKER? _ CHEGA! _ berrou Colucci. _ Viemos aqui negociar. Hans e Romulus. Nem parece que tem o mesmo sangue.
Nice conversava com Lucius II. _ Desculpe mas quem é aquela dançando com meu tio? _ É Jaqueline.Como se fosse minha irmã. _ Ah! Já sei! A filha da cozinheira? _ falou cheia de deboche. _ E sim. E dai? Te encomoda? _ Não. Mas meu avô não vai gostar de ver o filho dele dançando com uma mulata. _ O problema é de seu avozinho. PELO QUE SEI ELE NÃO PODE FALAR MUITO JÁ QUE PRATICAMENTE DEU O PRÓPRIO FILHO. Com licença. _ Lucius II saiu de lá para não enforcar a menina.
Mais tarde Nice danaçava com Enrico. _ Desculpe tio mas não acho que deva ficar dançando com meninas de cor. Uerendo ou não é um Krieger. _ Enrico parou na hora. _ Se continuar falando assim vou contar a Dora. Sabe omo sua mãe é íntegra nesse sentido. _ Está bem. Não vou me meter. Só digo o que penso. _ Infelizmente pensa dessa forma. _ Nice olhou par ao outro lado da pista. Jaqueline dançava com Klaus. _ Agora ela está dançando com o Klaus. _ E você com isso? – Nada. _ mas não era bem assim. Nice nutria um sentimento por Klaus desde a última convenção em 1996. Achava-o lindo. Mas nuca dissera nada pois ele era um Gutemberg.
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Convenção Falcon II
Julho de 1991
A música terminou e todos aplaudiram. Alenka subiu ao palco. _ Atenção! Dentro de vnte minutos começarão as apresentações individuais e em grupo. Para abrir, Jaqueline, Donatella e eu como backing vocals do grupo formado por Lucius II, Salazar, Klaus, James e Clark. Ou se preferirem. Gun`s and Roses! _ Eu não acredito@ _ ria Lucena. O GRUPINHO RETIROU-SE PARA O CAMARIM.
Na sala dos lords, Romulus e ahsn ainda brigavam,. _ Seu filho Gayus é um canalha que não cumpre mer.. Nenhuma. _ E seu filho Lucius é um cretino , bundão e corno! _ Hans e Romulus se atracaram. _ CHEGA! _ ceccilianos e falcons os separaram. _ Um dia morretrá pelas mãos de quem mais amar. _ Um filho quem sabe. _ Meus filhos me amam. Não tenho medo de praga de Krieger. _ Romulus deu um sorrisoinho debochado. O mesmo que dava quando venda drogas na escola e Hans não imaginava que era ele. _ Podem me largar. Não vou matar Hans. Não é meu trablaho fazer isso.
Os Gun`s Roses cehgaram ao palco. A primeira música, Welcome the Junge, fez os ovens vibrarem na pista. Lucius II era o Axl. Com direito a shortinho vermelho e tudo. _ Ele vai pegar um resfriado! _ reclamou Lucena. _ Salazar era Slash, tocando sem olhar a guitarra com uma peruca enorme igua ao guitarrista. Clark era Duff, KlUA S Matt e James Gilbert Clark. Por falar em perucas, as meninas também capricharam no visual. _ Quem arrumou as roupas. _ Alenka. _ respondeu Gemma. _ Alenka nunca deixa escapar um detalhe. _ completou Alexandra. Os lords das armas saíram do escritório. _ Parece que o negócio está animado aqui. _ a música agora era uma lenta. Alguns casais foram dançar. Romulus dirigiu-se a esposa. _ E Nce? _ Dançando com teu irmão. Ah Romulus! Ela está tão feliz! Desfaça essa tromba e dance com sua esposa. _ Ok. Vem cá minha loira. _ a levou para a pista e em meio ao rock romântico dançaram ante de partirem para casa dos Merkell. Com Nice felz por ter podido se divertri como uma adolescente normal.
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Dora reeencotra Christine
Agosto de 1995
Dora comia batatas , hambúrguer e bebia milk-shake com a filha na Eurodisney quando viu uma mulher pequena, morena e de longos cabelos passando e falando espanho. _ Não! Bartolo! Eu prefiro voltar para Florença a ficar nesse lugar lotado de fedelhos! _ Christine? _ ela olhou para trás. _ Dora? Dora! _ abraçou a ex amiga. Nem Dora entendeu todo aquela carinho. _ Christine eu psnei que guardasse rancor de mim. Na festa de vinte anos... _ Ah Dora! Eu sei o que a paixão nos causa amiga. Eu sei que Romulus contia sendo um homem cruel e sanguinário. Quase um ptara! Mas eu te adoro1 E sinto sua falta. Mesmo que nça possamos ter uma amizade mais próxima devido as circunstâncias. _ Deixa eu lhe apresenter minah filha. Nice, essa é Christine. A melhor amiga da mamãe. _ Prazer criança! Vejo que realizou seu sonho de ser mãe. Eu nunca quis isso para mim. Mas vcê leva jeito. _ Cherrie? Vamos? _ Bartoo a chamou. _ Tenho que ir. Não comente nada com seu mairod de nosso encontro. _ Pode deixar. _ deu outro abraço na amiga. _ Adeus crinho! _ Adeus Chris. _ ela foi embora. _ Mãe por que papai na pode saber que se viram? _ É uma longa história que um dia mama~e te conta.
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Nice jura ao general
1992
Romulus já estvam com 102 anos. O velho general mal saia de sua cama pois estava cm a saúde debilitada há meses. _ Vovô? _ Nice bateu na porta. Entra. Oh! Nice querida. Veio ver seu tatá? _ Vim. _ sentou-se na beira da cama. _ Vô lembra daquela história que me contou? _ Qual querida? _ Que a Orion era tua. _ Lembro-me. _ Não dá para tomar de volta? _ Não. Eu a perdi para sempre. É minha maior mágoa. _ O que é mágoa/ _ É uma coisa muito ruim. Uma tristeza grande que sentimos. _ Nice compadeceu-se. _ Eu juro vovô que um dia recuperarei a Orion. Eu juro que farei os Beckers pagarem por sua tristeza vozinho. _ abraçou o general. _ Eu juro vozinho!
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Wal e Bernardo contam que Enrico é filho dela e de Gayus
Fevereiro de 1991
A casa dos Colucci na Toscana estava cheia de crianças correndo de um lado a outro. _ Que maravilhoso Bernardo. Você caprichou. _ Nosso filho merece Wal. _ Gayus, que vinha chegando, ficou com raiva. _ Nosso filho? Até parece! _ O que foi Gayus? Só porque não fiz Enrico não quer dizer que não seja mais meu do que teu. _ Gayus riu debochando dele. _ Bem que queria ter estado lá. _ Desde que fosse com ela e não com você. Essa ideia iria te agradar? _ Gayus partiu para cima de Bernardo e dos dois se atracaram. _ CHEGA! PAREM COM ISSO! _ Wal eparou os dois. _ ELE É ME FILHO! EU! NOSSO! E ESSE ITALIANO FICA USURPANDO MEU LUGAR. DROGA! _ Enrico que estava parado ali assistindo a bria deixou o copo de refrigerante cair no chão.
A festinha cabou mais cedo. Enico estava trancado no quarto não querendo saber de ninguém. _ Posso tentar? _ Alenka chegou no corredor do quarto. _ Por favor senhorita Becker. _ ENRICO? É ALENKA. SÓ TENHO UMA COISA PARA TE DIZER. PARA DE PALHAÇADA! VOC~E TEM DOIS PAIS. EU NENHUMA MÃE. CONHEÇO UMA GAROTA DE OITO ANOS QUE NE, PAI TEM. E ELEA SEGUE A VIDA, MUITO BOA E LEGAL COM TODOS. ENTÃO TME VERGONHA NESSA CARA E PARE DE ASSUSTAR SEUS PAIS. ABRE ESSA DROGA DE PORTA . AGORA! _ Enrico abriu. _ Não quero ser filho do Gayus. Ele é mau. _ Não tiro sua opinião. Mas é melhor ouvir sua mãe e até o Gayus. Para que não comenta uma injustiça.
Enrico chegou a sala onde Wal esperava-o junto de Bernardo. _ Filho... _ Eu quero saber porue mentiu par amim? _ Não mentimos. Omitimos. _ corrigiu-o Bernardo fazendo o filho sentar-se. _ Nós vamos contar sua história. _ Wal despejou toda verdade ao menino. Ao final Enrico estava chocado. _ Gayus é um monstro. _ Ele se arrependeu. _ Bernardo pigarreou. _ Como é? _ Ele tentou lhe resgatar quando era bebê. Ele tem tentado se aproximar de voc~e filho. Ele. _ Ele só ama Warda. Veja como trata Romulus! Não . Para mim Gayus será eternamente seu marido e meu padrasto. Nunca meu pai. Nunca serei um Krieger. Nunca!
Almoço na casa dos Merkell
Julho de 1998
As pessoas almoçaram animadas. Christopher , o anfitrião entrou na sala. _ Boa tarde a tods. _ Boa tarde. _ eu só vi m passar um recado para vocês. Amanhã o povo da casa Becker virá para o almoço. _ Almoço? _ Sim. É o almoço anula da casa Merkell. Os camponeses preparam tortas, prtos típicos, artesantos, barrcas de jogos... E nós consumimos.. _ E a casa Merkell va prepaar algo Christopher? _ Claro Walquiria! _ desmunhecou um pouco. _ Contratei rapazes e moças bonitos para fazerem massagem em quem quiser. Mas é massagaem mesmo hein. _ Enrico e Hassani ficaram assoviando. _ Gostaram não é? Quero a barrca da casa Merkell lotada. _ E o senhor sabe se o pessoal da casa Becker colocará barrcas? _ Sim Ororo! Alenka ficou de vir mtarde entregar me a lista de barrcas. Agora comam! _ Christopher desceu da cadeira. Na mesa dos Kriegers, Nice ficou pensativa. Klaus viria. Era sua chence de aproximar-se dele. _ Pai? – Hummm? _ Posso montar uma barrca? _ Uma barrca? De que princesa? _ De beijo. _ Romulus quase engasgou. _ De beijos? DE ONDE TIROU ISSO? _ Não grite Romulus! _ reperendeu Gayus. _ Ouviu o que sua neta pediu-me? _ Ouvi. _ E não acha um absurdo? _ Não. _ Claro! Warda tem onzxe anos. Espera ela fica rmocinha. _ Eu sou moça! _ Quê? Desde quando? _ Calma Gayus? Ela quis dizer que está crescida. Apenas isso. Mas Nice de onde tirou essa historia? _ De uma ideia que vi em um filme vovó. _ Donatella e Ororo que estavam audando Christpher na organização chegaram a mesa dos Kriegers. _ Olá! Algum de vocês não quert montar alguma barraca? _ Não! _ Romulus não seja grosseiro. Minha filha queria montar uma. _ É? De que Nice? _ perguntou Donatella. _ De beijos. Mas meu pai não quer deixar. _ Ah! Deixa senhor Krieger1 Donatella e eu faremos parte de uma da casa Becker. Nice poderia vir conosco. _ Que garotoas senhorita King, participarão? _ Alenka, Emilliene, Else e JAQUELINE. _ e SÓ VOC~ES MONTARÃO A BARRCA? Alemé Do Chris? _ Não. Os rapazes, Enrico , Hassani e Niko Takay montarão uma bem estúpida. _ riram. _ QUE BARRCA? _ Atire em uma celebridade por uam libra. _ Romulus riu. _ Que horror! _ exclamou Wal. _ Eles imprimirão fotos 30x40 de várias celebres e corarão. Conseguiram uma pistolas. _ E qual é o pêmio? _ V´rias coisa inúteis que irão comporar na villa aqui perto. Chaveiro de pistola, porta balas em forma de coroa de rei, porta retrato com a foto do exteminator, adesivo para carro escrito Hassta a vista Baby, etc. _ Tudo relacionado a armas1 _ Mas são bobos! _ Eu vou brincar lá. _ todos olharam para Romulus. _ Que é? Acho divertido meter uma bala na cara da rainha ou do príncepe Charles. _ Pai.. _ Tudo bem cavalinha. Pode ir para a barrca mas só dará beijo no rosto,ouviu? _ Claro! _ Senhor Ktieer somente Alenka e eu daremos beijos selinhos pois somo maiores. _ E Bernardo sabe disso? _ Sabe.
Nice chegu em seu yrto nas nuvens. Precisava ficar linda para poder beijar Klaus.
Nice se desencanta por Klaus
Julho de 1998
Era a hora. Os Beckers chegaram por volta das sete horas da manhã aos jardins da casa Merkell. Christopher os recebeu empolgado. _ Sejam bem vindos! Mandei servir um grande café antes de começarmos a montagem das baracas. Fiquem á vontade. _ Ficaremos obrigado Christopher. _ disse Helga. Donatella e Ororo chamarão Nice. As três uniram-se as menninas da casa Becker. _ E ai garotas? As madeiras já estão prontas/ - Prontíssimas Alenka. E os enfeites? – Prontos. Os meninos os ajudarão a montá-la. _ Que meninos? _ erguntu Nice. _ Kalus, Clark. James, Elton, Clber, Salazar e Lucius. _ Meu Thomas tamném. _ Alenlka completou Emilliene. _ Ah deiza eu apresentar. Donatella, Oror e Nice essa á Jaqueline Jordão. _ Prazer. _ Meninas. Todas já tomaram café? Mãos á obra.
Começando o almoo beneficente as pessoas coemçaram a circular paleas barracas. _ Olá moças! _ Klaus. _ Alenka riu. _ Eu sabia que seria o primeiro a vir. _ Eu vim comprar um beijinho. Um no rosto da Jaqueline e um selinho na Alenak. _ as meninas riram. _ ASSANHADO! _ Então? Quanto é? _ No rosto é dois marcos. Selino dez amircos. _ Caro hein? Ms eu aceito. Pagou os doze amarcos. _ Vem Jaqueline. _ ela rindo muito deu um beijo no rosto de Kalus. Alenka deu-lhe um selinho. Nice ficou vermelha de raiva.
Mais tarde, Hassani também foi a barrca. _ Olá Jaue! – Oi Hassani. _ Quanto está seu selinho? _ a garota corou. – Eu não do selinho. Só beijo no rosto. _ ele riu. _ E você Nice? _ NEM EU! _ FECHOU A CARA. _ Mas bem queem Kalus você daria. _ não sei do que está falando. _ Eu sei... _ ficou rindo e depois saiu. _ Garoto abusado. _ Jauqeline poderia ficar aqui um puco para resolver uma coisa? _ Claro que posso. _ Nice saiu. Foi direto para a barrca de Hassani, Enrico e Niko. Mas ao invés de mirar na foto de alguém famoso mirou em Hassani atirando em seu pé. – AI1 _ berrou o garoto de dor. As moças da barraca do beijo, os camponeses, enfim todo mundo correu para ajuda-lo.
_ Eu não tive a intenção! – Nice soluçava bebendo água. _ Calma criança. Não tem prática com armas. _ Emma e Alexandra consolava a menina. _ Ele vai ficar bem senhora Ivanovitchi? _ Vai querida. Apenas foi de raspão. _ Sigfrida entrou na sala. _ Abollah está mais calmo? _ Já. E Romulus também. Quase que os dois se pegam. Mas Dora contou a situação. _ Hassani está bem mesmo? _ aquele ar fingido não enganava a velha falcon. _ Está. Daqui a pocuo sua mãe estará aqui com oc~e. Tia pode vir comigo? _ Posso sim. _ saíram. Nice tirou do bolso um espelho e enxugou as lágriams. _ Acho que as convencí. O que aquele negrinho pensou que eu faria? Qu deixaria barato? Ele aprendeu que com uma Krieger não se brinca.
Nice implica com Jaqueline e Alenka
Julho de 1998
Enrico chegou a sala onde Nice bebia um chazinho preparado por Emma. _ Senhora Ivanovitchi, eu posso ficar a sóis com a Nice? _ Claro. Fiquem à vontade. _ Pode ficar mais um pouco? _ Não, ela não pode. Não vai queer que eu fale na frente dela, vai? _ Ok senhora Ivanovitchi. _ Emma saiu sem nada entender. Que foi? _ Ah! Que foi? Voc~e atirou no pé do Hassani de propósito. _ Não. Eu realmnet iria atirar na foto mais errei o tiro. _ Nice! Não daia para você errar mirando para baixo. Se pretendia acertar a foto por que miraria par ao chão? _ ela soltou um sorrisinho como o de seu pai. _ Ok. Não mentirei mais para voc~e. Eu fiz de propósito mesmo. _ Isso! MOSTRA sua cara cavalinha. _ Ele mereceu! Foi ofensivo comigo e com a Jaqueline. _ E por acaso Jaqueline foi lá atiriar nele? _ Não. Ela nunca deve ter pegado em uma arma. _ Não. Por que ela tem caráter. _ Está mesmo gamado na negrinha, não? _ E voc~e tem que com isso? _ Nada. Essa família já tem negros de mais memo. _ Cala a boca! _ Eu não cao. _ Romulus entreou na sala. _ Qu está havendo aqui/ - Sua filha atirou no Hassani poque quis. _ Eu sei. _ Sabe? Não fará nada? _ Não. Ele é um king mesmo. _ Ele só tem quinze anos. _ E dai?_ É por sso que Nice está desse jeito. _ Ah vai santinho! _ Enrico saiu da sala e Nice e Romulus ficaram rindo.
Nice chegou a barraca. Só Jaqueline e Donatella estavam lá. _ Oi meninas. _ Oi _ Melhor Nice? _ Sim Dona. Obrigada por perguntar. Se quise dar uma volta eu fico com a Jaqueline. _ Donatella agradeceu e foi comer. _ Jaqueline eu posso te fazer uma pergunta/ _ Pode. _ Voc~e está namorando meu tio Enrico? _ Enrico? Não! Ele é meu amigo! _ Bem, é que ele está gamado em voc~e. E fico preocupada porque Enrico é passional demais. Como todo Krieger. A gente tenta ser frio mas tem o sangue quente. Então se não o quer é melhor deixar claro para não magoá-lo. _ Se o fiz acredita rem tal coisa peço desculpas. E desfarei o mal entendido. _ E o Kalus? _ Eu nada tenho com ele também. Eu gosto de um menino no Brasil. Ele não me dá bola mas eu gosto dele assimmesmo. _ Entendo. _ riu._ Homens! _ Pois é. _ Que bm que é sincera. Eu pena não estar com Enrico. Seríamos boas amigas. _ como Nice era falsa!
Dora avisa Kevin
Outubro de 1990
Kevin jogava com Lorrane após o café da manhã. _ Que bom que folgou hoje. Eu adoro quando ficarmos assim somente nós dos. _ a campainha tocou. _ Ah! Quem deve ser?! _ Deixa que eu atendo Lorrane. _ foi até a porta. _ Dora? _ ela entrou. _ Kevin me pedoe por ter vindo sem avisar. Mas era importante. _ Lorrane surgiu. _ Qu essa mulher está fazendo? _ Eu só vim avisar que Castor vai matar Hans. _ Como é?_ Ele vai desobedecer o general. Minha filha e minha cunhada de cinco e três anos ouviram e comentaram comigo. _ Por favor! Tem que localizar Hans! _ Kevin pegou o telefone e ligou para Orion. _ Droga! Ele saiu com Sigfrida.Foram almoçar no Montanese. _ Foi esse o nime que as mennas ouviram e não souberam pronunciar. _ Vou até lá. _ Não Kevin! É perigoso. Pode ser uma armadilha. _ Não vou deixar Castor matar Hans. Ligue para o Kent amor. _ saiu correndo. Lorrane ligou para Kent. Depois aproximou-se de Dora. _ Nunca mais venha a mnha casa. Não quero você perturbando meu maido. _ Mas eu só quis ajudar Hans. Ele é meu amigo. _ Amigo? Preferiu casar com aquele monstro do teu marido. Kevin te amou. Mas é passado. Não quero que fique relembrando-o com você. Vai embora! Esqueça o caminho do eu lar. _ Pode ficar tranquila. Apesar de ser um monstro eu amo meu marido. E ele também me ama. _ saiu altiva. Lorrane bateu a porta.
Helga convence Berta
Novembro de 1998
Berta lia a beira da piscina da casa de Lucius e Alexandra quando Helga chegou e sentou-se. _ Berta. Hans ligou. Só chegará amanhã depois do almoço. Mas ainda dará tempo de participar do Aniversário de quinze anos de Jaqueline, _ Claro! Do jeito que ele adora aquela moleca. Eu é que não irei a festa. _ Não? _ Não. Por que iria? _ Porque apesar de tudo que houve na Convenção Becker, ela fez questão de convidá-la. _ Só porque sou avó de sua patroa. _ Primeiro, Lucena é patroa de Judith e não de Jaqueline. Segundo não a rega na etiqueta que a obrigue a t~e-la em sua festa. Terceiro, Jaqueline sente um carinho por voc~e. _ Berta iu. _ Carinho por mim? _ Exatamente. Um carinho enorme. _ Ela me incomoda! _ Por quê? Porque no fundo o carino é recíproco? _ Não é carinho! É... Admiriação. Ela, apesar de ser filha de uma empregada, ser uma bastarda e tudo mais, nunca abaixou a cabeça para mim. Pelo contrário. Me olha no fundo dos olhos. Desde bebê. Coisa para poucos. _ O sangue chama. _ O que disse? _ Já fale demais..._ Senhora Becker... _ Você não está preparada para a verdade Berta. _ voltou para casa.
Berta presenteia Jaqueline
Novembro de 1998
Adalbert, já arrumado para a festa tentava convencer Berta a ir com ele. _ Não Adal! Vou ficar aqui, assistir a um filme e ir dormir. _ Mas Berta, a senhorita Jordão... _ Não vou Adal! Vá você.! Lucius e Alex estão esperando.
Adalbert chegou a sala. _ Não adianta! Ela não vai. _ Melhor! _ Lucius! _ Ah! Alexandra ela só atrapalharia. Vamos de uam vez. _ na verdade tinha outros motivos para querer sua mãe longe da festa.
E seu quarto Berta pensava nas palavras de Helga. _ “Ela tem carinho por você”. _ Hummm... Carinho. _ olhou paa sua mala. Foi até ela , abriu-a e pegou uma caixinha. _ Pronto! A idade chega e ficamos mais moles e bestas.
Uma hora depois, Berta toda arrumada, chegava a festa de Jaqueline que conversava com Lucena. _ Senhora Becker! _ Achou que não vinha? _ o seu esposo... _ Adal? Não sabe que ele é caduco? _ sorriu. _ Toma. _ lhe entregou umacaixa. Jaqueline abriu. Era um par de argolas de ouro com pedrarias. _ Comprei na Rússia. _ Obrigada. São lindas! _ Sabe, acredito que apesar de tudo que vem ocorrido entre nós a vida não tenha nos colocado frente a gente à toa. _ olhou para o colar de diamantes no pescoço dela. _ São lindos não vò? _ Sõ. De muito bom gosto. Quem lhe deu? Lucena? _ Não. Foi meu pai. Aliás a única coisa que me deu já que não virá. _ Seu pai... Esta ai uma pessoa que adoraria conversar. Bem, vou me sentar. Feliz aniversário Jaqueline. _ Obrigada senhora. _ foi para a mesa. _ Jaqueline voc~e é primeira pessoa que eu veo gostar de minah avó de graça. _ Eu não sei se eu gosto. Mas ela me atraia como pessoa. Acho que a admiro. Ela é tão topetuda que causa admiração. Acho que é isso. _ Vamos. Voc~e precisa atender seus convidados.
Abelard apaixona-se por Rosemberg
1998
Harold Rosemberg há décadas fazia parte da vida dos Beckers. E há dezoito anos era um falcon. Efoi a pedido de um que chegou a Steinach naquele outono. Estacionou seu carro alugado em frente do Der Kaser, desceu e entrou o hotel. _ Guten Tag! _ Guten! _ Eu gostaria de um quarto. _ Claro senhor... _ Rosemberg. Harold Rosemberg. _ Sim. Vamos escolher um excelente quarto. _ um rapaz aproximou-se dele. _ Eu recomendaria o nono andar. É o mais bonito. _ Rosemberg virou-se _ Perdão... Eu não deveria ter me metido. _ Tudo bem. _ sorriu. Achou o rapaz muito atraente. _ Seu nome é... _ Christian. Christian Ford. Sou modelo. _ Vê-se de longe pelo seu belo porte. _ Seor, o seu quarto é o novecentos e dois. _ Que coincidência! Estou no novecentos e três. _ Por favor, levem minha bagagem. Eu vou levar o mr. Moda para tomar um café. Aceita? _ Claro!
Os dois riam no restaurante. _ Então? Veio comprar diamantes? _ Sim. Um conjunto caríssimo. _ Esse seu chefe vai dá-lo a esposa ou a amante? _ Nem uma coisa e nem outra. Acredito que seja para sua filha bastada. _ A história está começando a ficar quente. _ Muito. _ pegou na mão de Christian. _ Voc~e tem compromisso agora? _ Não. E você? _ Nem eu.
Cinco dias depois
Chrstian e Harold passavam pelo bosque. _ Amanhã terei que voltar Chistian. Minha família me espera. _ Harold eu preciso ... Precido lhe confessar uma coisa. _ Que coisa? _ Eu não me chamo Christian. _ Eu já imaginava. _ Sou Abelard Altermann. _ Harold saltou para trás. _ Impossível! Abelard está morto. Morreu aos catorze anos com sua mãe e irmão. Eu conheci seu pai. Estudamos juntos no Sevas Schol. _ Estou vivo, lhe digo. E sou m black horses. _ Não tem a tatuagem padrão. _ Não. _ Está aqui para me matar? _ Não. Estou aqui para te transformar em um black horses. É um excelente negociador,muito competente, habilidoso. Há tempos Romulus o quer. _ E ele mandou também que transasse comigo? _ Não. Na verdade se soubesse nosmatara. Eu realwemnte me interesso por você. Harold eu não quero perder te. _ E o que faremos?
Romulus ouvia o relatório da missão. _ Então Rosemberg aceita passar para o nosso lado? _ Aceita. Le ficou encantado pela proposta do Christian Ford. _ Excelente! Não revelou quem realmente é? Levantaria suspeitas. _ Nunca. Como iria explicar minha clandestinidade. _ Verdade. Harold disse o que fazia em Steinach? _ Guardei a melhor parte par ao fim. Lucius mandou-o compar um conjunto de brilahtes para sua filha ilegítima. Conjunto esse que o general deu a Berta quando fez quinze anos e a sua tia avó empenhou paraabrir a falcon. _ Que deu nele? Berta vai desconfiar! _ Mandou um espião a festa? _ E pensar que Nice recebeu um convite para essa festa. Seria a espiã perfeita. _ E Nice vai? _ Que nada! Não vai com a cara da prima. Mulheres! Quando precisamos de sua ajuda elas não movem um dedo. Depois falam de nós.
Anos 2000
Feliz Aniversário
Novembro de 2002
Dora acordou o marido com um pequeno bolo. _ Feliz Aniversário! _ Ah Dora! _ sentou-se na cama. _ Quarenta e sete velinhas vermelhas. _ Vai causar um incêndio. _ Incêndio você vai causar quando eu te contar uma coisa. _ Que coisa? _ Bem Romulus... nós combinamos de só ficarmos na Nice por causa da minha saúde... _ Dora? _ Eu estou grávida de dois meses. _ Dora... Eu não quero te perder. Você e Nice são minha vida. Eu não posso perde-las. _ Não vai nos perder. Vai ganhar um filho. _ E algum dia eu te cobrei um filho homem? _ Não. Nunca. É o homem mais gentil, o marido mais carinhoso... _ Assim vou ficar besta. _ riu. _ Nice já sabe do bebê? _ Já. Ela ficou contente. Porém preocupada. Romulus eu quero lhe pedir umas coisinhas caso dê errado e somente nosso filho sobreviva. _ Dora Krieger... _ Por favor querido. _ Que quer? _ Que sendo menino o batize de Bentus. _ Bentus? _ Era o nome do meu avô italiano, pai de minha mãe. Era italiano , você sabe. _ Está bem. Mas e se for menina? _ Ai será Rowena. _ Rowena? De onde tirou Rowena? _ Do Harry Potter. _ riu. _ Rowena. _ E quero que libere Nice desse compromisso de casar com Hans e unir as organizações. Seria bom acabar com a guerra entre vocês mas sem sacrificar nossa filha. _ Ok. Já libero a Nice agora para que fique tranquila durante a gravidez. _ Tem mais. _ O quê? _ Quero que pegue a Nice e o Bentus ou Rowena e deixe a Black Horses. Fuja . Vá viver uma vida livre de crimes. Cuide de nossos filhos. E até arrume uma boa mulher que... _ Ei senhora Krieger! Está querendo livrar-se de mim? _ Nunca. Eu te amo. _ se beijaram.
...
A Aluna volta ao Sevas
Junho de 2003
Romulus e Nice colocavam as cinzas de Dora nos jardins da Sevas Bording School. Fora o último pedido dela antes de falecer três horas depois de parir Bentus que sucumbiu duas horas depois da mãe.
Ao longe, Sevas, Christine, Kevin e Hans observavam os dois. _ E as cinzas do bebê? – Foram misturadas as..._ Kevin nem conseguia falar. _ Foram misturadas as dela Christine. _ respondeu Hans. Romulus e Nice abraçados , aproximaram se deles. _ Professor Sevas, por Nice e pela Dora eu agradeço. _ Por elas eu permiti. Dora foi uma das alunas mais excepcionais que tive e uma das pessoas mais grandiosas que conheci. Eu tenho orgulho de ter lhe dado aula. Se precisar de algo Nice, qualquer coisa me procure. _ Obrigada. Pai posso ir para o caro? _ Pode meu amor. _ saiu indo para o carro ode Walquiria a aguardava. _ Romulus... _ Não me venha com sentimentalismo barato Hans. Os três viraram as costas para ela por trinta anos. E agora estão ai chorosos. _ Nós a amávamos também Romulus. _ Poupe-me Christine. _ olhou para Kevin. _ E para de chorar Sevas. Ela era “minha” viva e continuará minha morta. Somente minha. _ foi para o carro. _ Nice. _ abraçou a filha. _ Você está livre de se casar com aquele animal. Era o desejo de Dora. _ Pai se é para o bem da Black Horses e seu eu me caso. Só quero que essa guerra acabe. Agora só tenho você. _ Perfeito. Mas não quero que pense nisso agora. Vamos para a Suíça. _ Romulus Dora iria querer... _ Dora era boa mãe. E quando ela estava lá tenro osso menino eu jurei que nunca mais poria as mãos em uma arma. De que adiantou? Ela se foi. E meu menino também. Não mãe. Esse mundo é injusto. E eu serei injusto com ele também. A única parte boa de Romulus Krieger morreu e está agora nesse lugar. E só restou um homem devastado e sua dor. E com só uma coisa em mente. Seu desejo de liderar , de ser o único lord das armas na Europa. Eu tenho a pólvora no sangue. E me orgulho disso. Do que sou. Um Krieger. _ Walquiria lamentou-se. O carro deixou a propriedade.
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Romulus apaixonado
Abril de 2007
Romulus andava de m lado a outro no apartamento em que costumava se encontrar com Alenka. Finalmente o barulho de chave e ela surgiu. _ Oi amor. _ “Oi amor” _ a imitou. _ Posso saber o que é isso? _ colocou a revista em frente do rosto dela. A capa continha Alenka e um modelo de sunguinha com os dizeres. _ Alenka e Maximo. Surge um clima no Hawaí? _ Clima? A Romulus! Sabe que desde que terminei com Tom eles me arrumam um namorado a cada semana. _ E ele precisava ficar tão grudado em você. Parece até que estão..._ Romulus! _ seu celular tocou. _ Alô? Ah Máximo! Obrigada. Eu sei que não. Tudo bem. _ Romulus pegou o telefone das mãos dela e jogou no chão. _ QUE É ISSO? _ Você está tendo um caso com aquele animal? _ Está me acusando por quê? Está com ciúmes? _ sorriu. _ Eu? Romuls Krieger com ciúmes de você? _ E o que que tem? _ O dia que isso acontecer a chuva cairá de baixo para cima. _ Eu valho tão pouco assim para você? _ ele nada respondeu. Estava furioso. Não só pela foto mas por ter descoberto que a amava. O que antes só ea atração física tinha se transformado em amor. _ Eu.. Eu nunca te prometi nada. _ Tem razão. E em eu . _ pegou o celular quebrado no chão. _ Não quero eu fique com meus contatos. Você é um black e poderia ser perigoso. _ saiu altiva. Romulus sentou-se chateado.
Outubro de 2007
Romulus andava se arrastando pelos cantos. Há seis meses não via Alenka. Não quis telefonar e nem procura-la. A amava. Mas seu orgulho era maior. _ Romulus . Que está havendo? _ Nada. _ Ilena me contou que terminaram. Por quê? Logo agora que será pai... _ Pssiu! Ninguém deve saber de meu filho. Só você. _ Para que esconder? É viúvo há quatro anos. Tudo bem se conhecerem há pouco tempo . Ela não é rica mas é uma boa mulher. _ Eu vou amparar Alenka para sempre. _ Alenka? Ilena! Dá onde tirou o nome da filha do Hans? _ Troquei. É que estava lendo uma revista que tinha uma reportagem com ela. _ É. Vai fotografar aqui perto. _ É mesmo? Que curioso. _ Naquele parque perto do Museu. _ Sei. Mas não interessa. Quero distância de qualquer Becker. _ disfarçou.
ALEKA FOTOGRAFAVA. _ Um minuto para a água. _ disse um produtor. Alenka pegou uma garrafinha. _ Jô eu vou até o trailer. _ saiu caminhando cabisbaixa. Sentia uma dor enorme quando lembrava das palavras de Sigfrida. “ Dizem qe Romulus anda saindo com uma mulher. É uma enfermeira alemã mas inda não sabemos quem é.” _ Como você pode me esquecer rápido assim Romulus. _ Não. Eu não esqueci. _ Romulus surgiu de trás do trailer. _ Eu não só esqueci como te amo. E tenho vivido um horror dede que te perdi. Eu te amo. Você vale muito pra mim. Vale tudo. _ E essa enfermeira alemã? _ Acabou. Eu disse a ela que não poderia lhe entregar meu coração porque ela tem dona. Você quer casar comigo? _ Casar? _ É. _ Mas ou uma Becker. _ Eu não estou me importando com isso. _ Não sei o que pensar. _ Talvez isso a ajude decidir. _ a beijou. _ Eu estava louco quando te deixei ir. _ Eu estava louca quando fui. _ Por falar em ir, que tal irmos para um lugar mais reservado? _ Excelente ideia. Mas primeiro tenho que terminar as fotos. Me espera aqui? _ O tempo que precisar. _ Alenka voltou correndo para as fotos.
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Romulus Apaixonado II
Outubro de 2007
Alenka e Romulus chegaram ao apartamento dele na capital alemã. Não há perigo de alguém aparecer? _ Nenhum. _ começou a despi-la e a beijá-la. _ Como consegui ficar sem sua pele por seis meses. _ a pegou no colo e a levou para a cama.
Com a cabeça descansada em seu peito Alenka ouvia o coração do amante bater. _ Está acelerado. _ É ansiedade. _ Por quê? _ Não me disse se quer ser minha mulher. _ eu quero. Mas precisarei de tempo. _ Alenka não sou mais um garotinho para esperar tanto tempo. _ Sabe que não e tão fácil. Quando papai souber... _ Ele a fará escolher. _ Não posso! Eu amo os dois. De maneiras diferentes mas igualmente. _ Hans jamais irá aceitar nossa relação. _ E se aceitasse/ Seria capaz de propor a paz a papai? _ Se ele acabasse com a Falcon e retirasse do mundo do crime.. _ Talvez. Jaqueline não sabe até hoje da Falcon. Seria um modo de não enganá-la mais. _ É. Quem sabe? _ Vou começar a colocar essa ideia na cabeça dele. _ Faça isso. Agora venha me dar outro beijo. _ Só um? _ Não. Vários.
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Contra Parede
Novembro de 2008
Alenka chegou furiosa a casa onde se encontrava com Romulus em Londres. _ Romulus. _ Ele já a esperava. _ Romulus por que mandou Castor Sevas invadir o castelo? _ Eu não fiz isso. _ Ah não! Eu vi homens seus. Black horses! _ Black horses que estavam sob o comando do novo líder nomeado por Hector. _ Castor apontou uma arma para Henry. Ele é um bebê. Poderia ser nosso bebê. _ Calma querida. _ sentou-a. _ Papai já recuperou a Black Horses e Cas foi para a Itália. Ele não irá perturbar por um bom tempo. _ A única coisa boa dessa história foi papai resolver acabar com a falcon. _ Sério? _ ficou surpreso. _ Jaqueline já sabe de tudo. E papai faz tudo que ela quer. Para nosso bem, é claro. Quem sabe no futuro possa nos ajudar? _ Com Hans fora do mercado eu não terei problemas em lhe propor a paz e pedir a mão de sua filha em casamento. _ Alenka sorriu e abraçou o amante. Mas os planos de Romulus eram bem diferentes.
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Aborto
Novembro de 2009
Correndo pelos corredores do hospital, Romulus procurava o quarto quarenta e nove. O encontrou. Antes de entrar, respirou fundo. Bateu e entrou. _ Alenka. _ ela pálida deitada na cama o chamou com as mãos. _ Romulus. _ os dois se abraçaram. _ Eu não sabia. _ Eu sei. _ Como poderia. Só tinha três semanas. _ Você avisou alguém no castelo? _ Sig. Ela deve esta estourando por ai. _ um barulho na porta. Sigfrida entrou carregando uma pistola. _ Alenka o hospital está... _ espantou-se _ ... cercado de balck horses... QUE FAZ AQUI? _ Calma Sigfrida. Aponta essa arma para o lado de lá. _ SAIA DE PERTO DELA ROMULUS. É POR CAUSA DELE QUE ESTÁ AQUI? _ NÃO! _ SIM! _ Alenka surpreendeu-se com que ele disse. _ Está aqui porque perdeu meu filho. _ Sigfrida caiu sentada. _ Como é? _ Estamos juntos há quase quatro anos. E FELIZES. Nos amamos. _ Não é possível. Como foi se envolver com ele? Sabe o que significa? _ Sigfrida pega leve com ela. _ Pega leve? Tem razão. A culpa é tua. Você é culpado. Vou te levar para casa agora mesmo. E ai você Romulus se tentar se aproximar de lá. Eu mesma cuidarei de você. _ Romulus já iria reagir mas Alenka pediu-lhe que lhe desse alguns dias. Precisava repor as energias.
Ao chegarem no castelo, Alenka finalmente abriu a boca. _ Te peço Sig que não conte a papai. Eu quero contar. _ Está bem. Você tem duas semanas. _ desceram do carro. _ Mas do bebê eu irei contar. Já vi uma notinha infame na internet insinuando que teria feito um aborto. Hans as recebeu pálido. _ Alenka o que houve. Eu vi a nota na internet. _ amparou a filha. Jaqueline também veio. _ Eu já vou lhe contar papai Mas agora preciso me sentar. _ os três a levaram para a sala principal. _ Pronto. Agora cote ao papai tudo. _ Eu realmente abortei. Mas naturalmente. _ Você estava grávida? Mas por que não contou-me? _ Tive meus motivos Eu estava de três semanas. Há poucos dias notara os sintomas. _ E como foi? Você caiu. _ Não, apenas me senti mal. _ E o pai já sabe? _ Hans! Não seja indiscreto. E Alenka precisa descansar. _ Eu tenho o direito de saber Jaqueline se o pai de meu neto foi informado. _ Ela já sabe sim. _ Por que não a trouxe para cá? _ Porque não é hora e nem local ideal para conhecê-lo. _ Eu não o conheço? _ Pai eu quero descansar. _ Claro querida. Seu quarto está pronto. Jaqueline poderia subir com ela? _ Sim. _ apoiou a enteada. _ Vamos. Eu pedi a Margie que fizesse uma sopinha de batata com frango e couve. A sua preferida. _ Obrigada boadrasta. _ brincou com ela. _ As duas sempre se deram bem. _ Agora me conte Sigfrida. _ Contar o quê? _ Por que tirou minha filha do hospital tão cedo? Era porque haviam muitos blacks horses no local? Principalmente um cavalão chamado Romulus Krieger? _ Mandou me seguir? _ Não mas quando vi a notícia na internet pedi a Henrique que checasse seu rastreador. E ele ainda me disse que tinha saído feito louca sem dar satisfações. _ Esqueci de me livrara disso. Detesto ser rastreada. _ A culpa da morte de meu neto foi dele não foi? _ Não! Romulus estava lá si mas por outro motivo. Mal nos cruzamos. _ Sig não sabe mentir. Fica péssima. Se souber que Romulus
Krieger aprontou para cima de Alenka eu juro que o mato. Eu mato Romulus!
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Castor herda a Black Horses
01 de Novembro de 2008
Gayus bebia uísque puro na sede da Black Horses. Romulus aproximou-se e sentou-se. _ O que será de nós agora? _ Eu não sei. Metade dos black era de total confiança de Hector. E se ele escolheu Cas como herdeiro estamos perdidos. _ Castor chegou com Miranda em seu encalço. _ SANGUINÁRIO! GAYUS! _ deu um abraço em cada um. _ E Hegulus? _ Está na Holanda com mamãe. _ Por que essas caras? Acham que faria algo contra vocês? Eu tenho algum motivo para isso? Tenho Miranda? _ Não. Apesar de termos ficado exilados por anos. _ Não o exilamos. Apenas o mantivemos longe de encrencas. É diferente. _ defendeu-se Gayus. _ Para mim é a mesma coisa. _ esclareceu Miranda. _ No entanto não me interessa vingar-me de vocês. Sua falecida esposa Romulus. _ mandou um beijo para cima. _ Ajudou minha assassina a ter Richar e é madrinha dele. E eu gostava do general. Fiquem com a Black! Cuidem da grana, dos livros, dos negócios. Eu só quero Hans Wagner. Matá-lo, realizar meu grande sonho. E sejamos sinceros, vocês não vão sentir falta dele ou vão? _ Castor, Alenka... _ Eu não tocarei nela Romulus. Não vou machucar nenhum filho dele. Só o Hans. As crianças não tem culpa de nada. Eu vou fazer uma surpresa para o meu amado irmão... _ riu insanamente. _ Miranda prepare tudo para irmos a festinha de um ano de Henry.
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Gayus retoma a Black Horses
Novembro de 2008
Romulus jogava buraco com Gayus quando o bando que atacou o castelo chegou a sede da Balck Horses. Castor estava ferido. _ Que houve? _ Fracasso total! Não matei Hans e ainda perdemos cinco dos dez black que levei. _ Quais deles? _ Furken. Geisel, Bismark, Simpson e Rocco. _ A nata black. Apenas uma geração abaixo de mim. _ E Hans agora vai cassá-lo Castor. Os papéis se inverteram. _ Cas eu sinto muito. Mas não pode liderar a black. _ Quê? Não pode me tirar isso. Quinhonez... _ Seria o primeiro a concordar. Colocou –nos em evidência. Quer que caimaos na clandestinidade de novo? _ Eu não vou ser lezado. _ Ninguém te lezará. E acho que os outros black concordarão que deve ir para a Itália. Não é rapazes? _ os outros conordaram. _ Desculpe Cas. Negócio é negócio E é isso que a Black Horses e. Negócio, dinheiro não um plano de vingança. Vai para a Itália. Cuidará de nossos negócios por lá. Queremos invadir o território de Colucci. É um mercado e tanto. _ Vai arrumr encrenca com teu caçulinha? _ Enrico preferiu Bernardo a mim então aguente as consequências. _ Imagine Cas... _ Romulus completou _ Todos aqueles barões da droga para armar. É a terra do pó depois da Colômbia. _ Gay você consegue ser pior do que seu filho quando quer. Isso é um grande feito. Prepare minha viagem.
Cinco dias depois
Hans encontrava-se com Gayus no club Med. _ Quer dizer que vai mesmo encerar as atividades falconianas? _ Vou. Em vinte cinco dias mais ou mens tudo terá acabado. Sig, Kent, Karl e papai já foram para a Rússia, Itália, África e Japão falarem com os Glasnov, Ceccilianos, Kings e Inguyamas. Guilherme cuidará dos políticos, juízes, policiais, enfim dos homens da lei. E eu fiquei com os Black Horses. _ Quem ficará com seus clientes? _ Bernardo. _ Sempre achei que seria ele ou Basaroff. Quem diria que o Grande Falcão iria se retirar do mundo do crime vivo. _ Sabe que nunca quis essa vida. Não sou um Krieger e não tenho a pólvora no sangue. _ Se age como um, atira como um. Arma como um é um Krieger. Pois bem Hans. O que quer de mim? _ Que prometa esquece a mi e aos meus e detenha Castor. _ Em troca de quê? _ Dos contatos e acordo na América. _ Nos EUA? _ Não. Em todo continente americano. _ Gayus ficou surpreso. _ Não sabíamos que agia em todo continente. Até no Brasil? _ O que você acha? Há mais coisas escusas ao meu respeito que imagina Gayus. _ A bastardinha do Lucius não sabe com quem se casou. _ A senhora Becker não é o assunto. Aceita ou não minha proposta? _ Aceito. Nem Romulus e nem Cas o atacará. _ Excelente. Mandei as rotas por vovó. Ela finalizará nosso acordo. _ levantou-e. _ Ted? _ um bar tender aproximou-se. _ Aqui tem um agrado para você. _ botou na mesa uma maleta. _ Não virei mais aqui. Nenhum Becker virá. Se ver alguém aqui me ligue imediatamante, _ Sim senhor. _ Adeus Ted. _ Adeus senhor Becker. _ Hans saiu. Ted abriu a mala. Havia dentro um milhão de dólares. O bar tender quase desmaiou.
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Romulus perde seu amor
Junho de 2003
Romulus entrou no quarto de Dora no hospital. Ela tinha parido um menino muito fraco e seu coração estava pior do que ele. _ Romulus? _ ele abaixou-se ao lado da cama. _ Parece que deveria ter lhe ouvido. _ Teimosa! _ tentou sorrir. _ Romulus eu vou embora. _ Não... Você tem uma filha de dezoito anos para cuidar, um marido apaixonado e um bebê lindo. _ Eu mal o vi. Como é? _ Tem os cabelos castanhos e os olhos verdes como os teus. É lindo igual a mãe dele. _ Lembra do que me prometeu? _ Que iria embora com os nossos filhos? _ É. _ O que tem? _ Quero que faça isso. Fuja com Nice e Bentus. _ E com você senhora Krieger. _ Eu não... poderei. _ Dora... _ Quero ser cremada Romulus. E minhas cinzas postas no Sevas. O lugar onde fui tão feliz e onde nos conhecemos. Agora me dê um beijo. _ Romulus beijou a mulher que faleceu. Ele caiu em cima delas aos prantos.
Duas horas mais tarde o médico dava a notícia que Bentus também não resistiu. Romulus cumpriu o desejo da mulher. Dora e Bentus foram cremados e suas cinzas misturadas foram jogadas no Sevas.
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O Casamento de Alenka e Romuus
Janeiro de 2009
Alenka chegou de carro a um hotel no centro de Londres. Aquele imóvel pertenca a Romuls e ele estva lá no último andar em reunião com os ceccilianos. _ É isso Krieger. Agora temos todos os contatos da Falcon. _ E vão querer seus inimigos também? _ o telefone de Romulus tocou antes que seu irmão pudesse responder. _ Alô? _ Amor su eu. Ppai já sae. Eu praticamente fui obrigada a romper com ele por sua causa. Estou aqui. _ Excelnte amor. Eu á desço. _ desligou. _ Senhores eu já vou. _ Mas a reunião não terminou.; _ E dai? Minha futura esposa precisa de mim. _ retirou-se assoviando.
Alenka contava a Romulus a briga no castelo. _ Uma pea ele pensar assim. Mas prometo que nada farei contra Hans. _ Obrigada. E agora? _ Agora? Nos casamos, teremos filos, netos... _ Sua família não vai me aceitar. _ Papai e vovó não mas mamãe com certeza. QUANTP A VOVÔ DEIXE COMIGO. Ele ficará ao nosso lado. _ Por que tanta certeza? _ Ah! Você mal ou bem é bisneta de seu antigo amor. _ Como assim?_ Vovô Hegulus foi apaixonado por sua bisavó, mas ela preferiu o senhor Hudson. _ ALENKA RIU. _ é MINHA RAINHA DE Sabbah. Podres da família.
_ Você e quem? _ Gayus sentou-se pasmo. _ Alenka e eu sim. Estaremos juntos há quase quatro anos. _ ELA É NEGRA! _ Eu sei! Eu exergo com lentes de contato. _ VOCÊ NÃO VAI CASA COM ELA! _ gritava na frente de Hegulus, Tisha e alquiria. _ Ah eu vou sm! Por acaso pediu permissão ao general quando pegou Brener? _ DESGRAÇADO! _ já iria partir para cima do dilho mas Hegulus o deteve. _ Não! Gayus eu não permitire que fira-o. E prometi a papai que cuidaria do Romulus e da Walquiria. _ O general iria querer mata-lo também. Seria o primeiro. _ Podenre Gayus. Alenka Becker é uma mulher fina. Educada. E assim nem Hans e em, os ceccilianos se meterão conosco. Pode trazê-la para jantar.
Walquiria foi a mais afetuosa com a modelo. Tisha e Hegulus oram polidos mais frios. Gayus nem apareceu. Entretanto Alenka nem estva se importando. Tinha disso pedida em casamento pelo hoem que amava. Logo teria filhos. Iria ser feliz ao lado do homem que queria.
Na manhã seguinte, omulus viajou em missão para a Black Horses. Mas na verdade precisava ver outra pessoa, Abelard.
_ Você vai se uir a filha de nosso maior inimigo? _ Eu amo aqyele mulher Ab. É mais forte do que eu. _ Ela foi a cilpada da orte do meu pai. Seu melhor amigo! _ Ela não! Hans! Ele é nosso inimigo, não Alenka. _ Ele será teu sogro. _ E dai? Eu jurei sobre o corpo do Anton e cumprirei. Acabarei com ele. E sabe de que forma? Pelas mãos de seu filho. _ Abelard se acalmou. _ Coomo estão Emma e o menino? _ Bem. Não vai me perguntar como estão seu filho e Ilena? _ Não. Eu irei ver Helmuth em breve. _ Ilena não irá lhe perdoar. _ Não pode me cobrar nada. O plano segue. Quando os meninos tiverem idade seão infiltrados no castelo. Harber será o algoz do Hans. Mas somente na hora certa.
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Romulus conhece Ilena
Abril de 2007
Ferido com um tiro no ombro, Romulus chegou a um hospital em Berlim. _ Por favor! Ajude-me! _ desmaiou.
Duas horas depois, Romulus acordava. Uma enfermeira de feições bonitas. _ Olá1 _ Onde estou? _ No hospital Herr Uri Koch. Fica calmo, seu filho já está conversando com os policiais. _ Meu filho? _ Abelard entrou no quarto. _ Melhor “papai”? _ Estou sim. _ Já contei aos policias sobre o assalto lá em casa. Está tudo ok. _ Senhor Krieger eu vou buscr seus remédios. Com licença. _ Ela é bonita, não? Chama-se Ilena. _ em notei. _ Mentiroso! _ riu. _ E os outros blacks? _ Três mortos, Hegulus está cuidando de tudo. _ Quem foi que nos atacou? _ Ceccilianos. Iremos cuidar deles depois. _ E quando sairei daqui? _ O médico quer mantê-lo aqui por dois, três duas. _ Nada disso! _ Eu sei. Por isso pedirei que lhe dê alta em troca levarei uma enfermeira. _ Ah não! A tal da Ilena? _ Ela mesma. Já está sozinho há quatro anos. Quem sabe não arruma uma companheira?
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Romulus conta a Ilena que irá se casar
Janeiro de 2009
Ilena brincava com o filho no carrinho quando Romulus chegou. _ Ilena? _ Romulus querido... _ levantou-se. _ Helmuth esta a cada dia mais parecido com você. _ Que nada. Ele é ua cara. _ Sentimos tua falta. _ Ielna eu vou me casar. _ Casar? Com quem? _ Alenka. Alenka Becker. _ Que palno é esse? _ Não é palano. Eu a amo. Ela é filha de seu pior inimigo. _ Eu sei. _ E seu pano de vingança Ab, Emma, Harber, Alan, Helmuth e eu! Teu avô já sabe disso? _ Ele permitiu desde que não desistisse do meu pano de vingança. _ E quando ocorrer? Que fará? _ Implorarei para que fique comigo. _ Nenhuma filha ficaria. _ Não conhece o tamanho do amor que sente por mim. _ Não é maior do que o meu. Todo bem. Nunca me prometeu nada. E ela vai te chutar quando souber do Helmuth. _ Ela não saberá de Helmuth. _ Quê? _ Ela não saberá de nada. _ Vai esconder teu filho de sua esposa? _ Isso memo. Vou esconder meu filho demeus inimigos que não saão poucos. _ Quer é proteger a negrinha. _ NÃO OUSE CHAMÁ-LA ASSIM! _ o bebê começou a chorar. _ Me peroe. Eu não quis... _ Nos deixe em paz! _ Eu vou vir a cada três meses. _ Se quiser não vir será melhor. _ Romulus foi embora enquanto Ilena acalmava o bebê.
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O Encontro de Alenka e Romulus em Dubai
Julho de 2005
Alenka fazia o registno hotel em Dubai junto de Natusa e Leda. _ Eu nem acredito que chegamos! O lugar é lindo mas o voo muito cansativo. _ Verdade. Por isso voui direto para o meu quarto descansar e ligar para o ogan. _ Leda subiu primeiro. _ E voc~e Batusa? _ Vou a loja do hotel comprar um hidratante e depois subirei também. Nos vemos na hora do jantar? _ Calro. _ Natusa seguiu para a loja. _ Nossa. Fiqiei sozinha. _ Não por muito tempo. _ Alenka virou-se para trás. _ Romulus! _ Oi gata. _ antes que pudesse perguntar o que ele fazia ali Romulus a levou para sua suíte.
Na cama do quarto dele, Alenka explicava o motio de estar em Dubai. Romulus tinha ido lá a negócios. _ Eu vim fotografar com Leda e Natusa para o novo perfume da marca. Jaqueline Leticia. _ Seu pai nunca vai parar de colocar nomes das mulhers que teve algum relacionamento? _ Nunca. Ele é romântico. _ E amanhã tem o dia livre? _ Tenho. Karl só chegará a noite. _ Excelente. Tenho panos par anos dois. _ Romulus Kieger romântico? _ Romulus Krieger pode te suspreeender.
Romulus levou Alenka para um iate. _ Que lindo! E teu? _ Não. Detesto navegar. Esse daqui é de um sheik amigo meu. _ E se detesta navear por que estamos aqui? _ Porque sei que gosta de navegar. _ E como soube? Espionagem Black Horses? _ Não. Revista Vogue. _ ALENKA RIU. _ Venha. Pedi que fizessem seu prato preferido.
Os dois ram na mesa. _ Essências? Disse que iria compra ess~encias para as duas? Alenka nem uma criança acreditaria. Ainda mais duas mulheres vividas como suas ex madrastas. _ Não foram. Mas gosto muito delas. _ E sua madrasta atual? Não sente ciúmes de Natusa? Ela foi a última mulher de seu pai antes dela. _ Não. Ela confia plenamente no papai. E Natusa etá firme e forte com Klaus. Acho que dará casamento. _ E será a madrinha? _ Suponho. Enquanto não sou a noivo desempenho esse papel com carinho. _ Sonha em se casar? _ Calro! Toda mulher sonha. _ Quse se casou com o paspalho do meu genro. _ Ah! Aceitando a realidade! _ NUNCA! _ se irritou. _ Eu nunca vou perdoar Nice pelo que fez. _ Ela não comenteu pecado algum. Apenas se apaixonou por Tom. _ ee riu. _ Nice? Apaixonada por alguém? Bem se vê que não conhece minha cavalinha. _ Então por que casaria-se com Tom? _ Curiosidade. Ver como é a vida tranquila que Dora sonhou pra ela. Mas não vamos estragar nosso passeio falando delas. Eu lhe trouxe um presente. _ Que presente? _ Romulus lhe entregou uma caixa de joias. Era um colar de ouro, um cordão com um pendulo de diamente. _ Romulus1 Olha o tamnho desse diamante! _ As jazidas de Abollah produzem maravilhas e ele me pagou pelo um carregamento. Dai imaginei essa beldade sobre sua pele. Sobre esse colo maravilhoso que tem. _ ela riu com vontade. _ É lindo. _ Linda é você. Coloca para mim ver. _ Só se for agora. _ Alenka o colocou e foi até Romulus. Ele a fez sentar-se me seu colo. _ Sem duúvida os diamantes foram feitos para as mulheres negras. _ beijou a amante.
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Romulus leva um tiro e Alenka visita-o
Fevereiro de 2006
Alenka esperava Romulus no papartamento a fim de comemorarem um ano juntos. Romulus estava atasado. Seu celular tocou. _ Papai? _ Alenka querida, houve um problema e estou precisando de você. _ Que foi pai? _ Houve um tiroteio na King. A casa que os kings usam na Inglaterra. Não estou onseguindo achar Miranda. Está em operação. Peça ao Kent para localizar seu sogro. _ Quem mais dos nossos está ferdo? _ Lucius. Mas não foi grave. Entretanto acho que Romulus está mal. _ Já estou mandando as ambulâncias
Uma hora depois Lucius e Hans assim como Romulus, Bernardo e Iroshiro chegavam à clínica. Alenka , Berta e Kent assm ocomo os médicos chegaram. _ Pai! _ Alenka correu para Hans. _ Como foi isso? _ Foi de raspõa. Abollha preparou uma armadilha mas não contava que Romulus estivesse com capangas. Eles nos ajudaram e até afora não sei porque. Romuls poderia ter se aproveitado da situação. Por isso eu o trouxe para cá. _ E mol e está? _ Não sambemos. Mas levou um tiro na costas. _ Alenka teve que se conter. – Vó. Poderia avisar ao Gayus e adona Waqleuiria?- Já avisei. Assim como ao Enrico e ao irmão do Iroshiro, Iroshi. _ enfermeiros levaram Hans. _ Como iremos dizer a Jaqueline que Hans levou um tiro? _ Não diremos. Falaremos para minha querida neta que houve um aexplosão de gás e que ele fraturou uma costela no barracão da Orion no porto. Vamos ligar logo para ela.
Um dia depois
Hans inha todo alta. Jaqueline o cobia de mimos. _ Vamos amor? Claro. Mas primeiro devo ir ver ua pessoa. – Seu primo? _ Nosso. Na verdade mais teu do que meu. Espera-me na cantina? _ Vai até lá sozinho? _ Alenka se ofereceu copara ir comigo? Não quero que vá porque Romulus é muito desagradável. Prefiro te poupar. _ deu um selinho na espsa. Jaqueline saiu e Alenka entrou. _ Pai estou pronta. _ Vamos v~e-lo.
Romulus teve vontade de rir ao ver Alenka entrado com Hans inocente. _ Romulus. _ Hans. _ Eu vim te agradecer por ter ajudado a impedir o objetivo de Abollah. – atrás de Hans, Alenka sorria para o amante. _ É. Eu não gosto muito dele. E queria me matar também. _ Deveríamos tirálo de circulação de uma vez por todas. Bernardo não quer._ Por que será? _ Eu não faço ideia. _ Senhorita Becke por que veio com seu papai me ver? _ Eu só vim acompanha-lo. _ Calro. Por que me visitaria? _ Exatamente. _ Bem, se está melhor eu já vou. Jaqueline me espera lá fora. Até mais Romulus. _ Até mais. _ saíram. Romuls recostou –se na cama contente por ela ter vindo.
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Romulus conta a Walquiria que está apaixonado
Setembro de 2007
Romulus estava no apartamento de sua mãe almoçando. _ Está gstoso? _ Sim mãe. _ Então porque não comeu quase nada e parece-me triste? _ Não é nada, dona Walquiria. _ Romuus eu te conheço. _ Mãe eu estou paixonado. _ Que bom! Está há quatro anos sozinho. _ Na verade estams , quer dizer, estávams juntos há dois anos. _ Estavam? _ Brigamos. Fiquei com ciúmes . Ela riu e disse que eu estava enciumado. Eu disse que jamais sentiria ciúmes dela. Então ficou chateada e nunca mais me procurou. _ Você deveria tê-la procurado. _ Não! Para ela rir mais de mim? _ Acho que não riria. E por que escondeu a relação de todo mundo? _ Romuus hesitou mas acabou desabafando. _ Porque trata-se de Alenka Becker. _ Nossa! Você nã está com ela por vingança, está? _ Não! Eu amo-a. E só penso naquela mulher há cinco meses. Eu não ageuento mais ficar longe dela. Tentei esuecer, arrumar outa mulher mas nada adiantou. Só quero Alenka. _ Procure a moça. Peça desculpas e diga-he tudo que sente por ela. Tenho certeza que se ainda te amar vai acabar amolecendo. _ riu. _ Agora entendo por que foi tão atenciosa comigo no hospital quando levou um tiro dos kings ano passado. Ela é muito bonita. Só que enfrentarão uma guerra. De um lado Hans. Do outro os Black Horses. _ Por ela eu enfrento todo mundo. Nunca tive medo de guerra. _ Eu sei. Isso é que temo. Uma guerra.
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Nice e Thomas se casam
Janeiro de 2006
Diante de um juiz de paz, Nice e Thomas faziam seus votos. Logo depois trocaram alinças. _ Pronto. Já são o senhor e a senhora Thomas Sevas. Pode beijar a noiva. _ Thomas beijou Nice e foram cumprimentados pelas testemunhas. _ Eu nem acredito que estamos casados. _ E nem eu! Nunca cometí uma loucura assim. Quando eus pais souberem..._ E meu pai? Não quero imaginar o que faá. _ Acha que nos feriria Nice? _ A mim nunca. Já a você..._ Thomas assustou-se. _ Mesmo assim escreverei a ele assm que chegarms ao hotel. _ Eu também escreverei. _ A teus pais? _ Não. Ao meu padrinho. El nos ajudará. Agora venha aqui senhora Sevas. Não acabei de lhe beijar.
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Nice e Thomas sabem do casamento de Romululus e Alenka
Janeiro de 2009
Nice atendia um cliente eu sua floricultura. _ Obrigada e volte sempre. _ o homem saiu com um buquê enorme de rosas chá. _ É a flor preferida da minha avó. _ Thomas abraçou –a por trás. _ Com saudades dela? _ Muitas. _ os dois abriam aquela floricultur no interior da Alemanha com nomes falsos. Eram o senhor e a senhora Fisher. Com isso se sustentavam e ficavam na clandestinidade. Romulus ainda não os perdoara. _ Vamos indo? _ Vamos. Por hoje já chega senhor Fisher.
Ao chegarem em casa, Thomas percebeu que havia um fax para eles. Hans preferia a ligar ou mandar email. Considerava mais seguro. _ Nice corre aqui! _ ela tinha ido até a cozinha e voltou correndo. _ Que foi amor? _ Hans nos mandou um fax. Tem novidades de teu pai e de Alenka. _ E o que nos interessa ALENKA? _ perguntou enciumada. _ Interessa sim. Por que ela se tornou sua madrasta. _ O quê? _ Nice tomou o fax das maõs do marido. Leu-o. _ Nçao pode ser! Meu pai jamais se casaria com uma... _ Uma o quê? Negra? _ Não! Eu quis dizer uma Becker. Mas sabemos que papai é racista e odeia todos os Beckers. Como foi acontecer uma coisa assim? _ Eles tinham um caso. Ela me trocou por teu pai. _ nunca pensei que um dia ele fosse se unir a outra mulher. Talvez isso ajude-nos a voltar. _ Acredita nisso? Teu pai? _ Nice balançou a cabeça neativamente. _ Não. _ ohou par ao fax. Pensou” Era só o que me faltava! Meu pai unindo-se a uma negra!” _ mas para Thomas nada disse. Ela nã conhecia a esposa que tinha.
...
Nice sabe que Hans se casou com Jaqueline
Julho de 2005
Nice nadava na piscina da Black Horses quando seu pau chegou rindo. _ Filha! _ ela saiu de lá e colocou um roupão. _ Sim pai. _ Berta está ai. E quer lhe falar. _ ela o seguiu para sala. _ Oi Berta. Como vê estou praticamente pronta para iniciarmos o plano. _ Não. Já era. Não vamos mais. _ Como é? Por acaso Hans e Sigfrida... _ Não. _ Natusa Wagner? Mas aqeula negrinha... _ Hans se casou! Com Jaqueline Jordão! _ Nice sentou-se. _ Não pode ser... O QUE AQUELA VACA TEM QUE EU NÃO TENHO? QUE NENHUMA MULHER QUE PASSOU PELA VIDA DO SEU NETO TEVE PARA QUE ELE CASASSE COM ELA. _ O amor dele. Hans me enfrentou. Ele está louco por ela. _ Então cure-o! Mate-a! _ Não posso! Ela é minha neta. _ Então é uma Krieger como suspeitava. _ Romulus riu. _ É uma Becker também. É filha do Lucius. _ Eles são irmãos então? _ Pois é. _ Romulus ria da tia. _ Hans não é um Krieger. É um Becker. É filho do mestre Sevas. _ E dai? Eu jurei ao general que iria recuperar a Orion. Eu jurei! EU JUREI! _ parecia desorientada. _ Calma Nice. _ Acalme-se. Eu vou separá-los e seguiremos com o plano. _ Nem pensar! _ rebateu Romuus. _ Primeiro ele torna a filha da cozinheira rainha do castelo e depois desposará minha menina? Meu bebê? Nem por todas as rotas comerciais dos falcons. Minha filha é ma Krieger nat. Não merece essa humilhação. _ Olha quem fala! O neto do jardineiro. _ Mas ele era branco. _ rebateu Nice. _ CALADO OS DOIS! _ Hegulus chegou a sala. _ Minha neta não chegará pert omais daquele velho babão. Esse palno nunca me agradou e agora azedou. Se quer separar seu neto bastardo de sua neta mestiça faça. Mas não conte comigo. Ficará tudo como sempre foi. Beckers para um lado e Kriegers para o outro. _ Berta olhou para Nice. _ Talvez ela não fosse a Krieger que roubaria o coração do meu neto como Thaska previu. Jaqueline Jordão mostrou-se mais competente. Você teve a Convenção de 2002 e o que fez? É. Uma fruta não cai muito longe de sua árvore. Jaqueline Jordão mal ou bem tem meu sangue. E você o sangue da songa monga da Tisha que nunca conseguiu prender Hegulus. Assim como Walquiria que nunca conseguiu fazer com que Gayus preferisse a ela do que aos homens. Passarem bem. _ saiu de coluna reta.
Warda apaixona-se por Scott
Julho de 2002, começo da Convenção Falcon
Três carros grandes pretos e brindados chega a casa de dos Becker em Berlim. Do primeiro carro saiu Gayus Krieger. Ela abriu a porta traseira e tr~es mulheres loiras desceram de lá. A primeira era sua maãe de quase 86 anos, Tisha Krieger. A segunda era sua esposa de 63 anos, Walquiria e por último sua fiha caçula, Warda de apenas de 15 anos. Do segundo carro saíram Romulus, Dora e nice. Já no terceiro carro só haviam seguranças.
No dia seguinte
Warda descia as scadas da casa com Nice. _ Vamos andar de bicke? _ Eu tenho coisa melhor para fazer. _ O quê? _ Coisa minha. Trata-se do meu futuro e o da Black Horses. _ separou-se da sobrinha. Warda seguiu para o jardim. Pegou uma das bicicletas destinadas aos visitantes e saiu pedalando. A paisagem era linda. Warda nem viu quando um rapaz vinha para lá de distraída. Eles tombaram caído Wada para um lado e o rapaz para o outro. _ NÃO OHA PARA ONDE ANDA? _ VOC^? ISSO É UMA BICICLETA OU UMA FERRARI? _ DE OONDE VEM GAROTO? É UMA PROPERIEDADE PARTICULAR. _ EPOR ACASO É A DONA? _ MNÃO! MAS SOU AMIGA OU MELHOR PRMA. _ ESTÁ ME CHEIRANDO A MENTIRA. _ Warda pegou sua bicicleta. _ Não vou ficar discutindo como estranho. _ montou na bicicleta e saiu.
Warda chegou bufando a casa. Tomou banho, colocou um biqine e desceu para a piscina. Havia poucas pessoas lá. Dora lia um romance a eira, uma senhora muito bonita também lia e Alenka e Thomas conversavam na espreguiçadeira. Qauando Warda passou por eles, Alenka chamou a menina. _ Warda? _ Sim? _ Sua perna esta machucada. _ E. m idiota me deu um encontrão. _ um idiota? Não sabe quem é? _ Nunca mais feio; _ Eu! Scott vem cá. _ quando Warda vrou-se para ver quem. Thomas chamara vu um idiota. Aproximou-se _ Oi. _ Warda esse é Scott. É filho do irmão do pai do Thomas, Kevin. Scott Foster essa ´Warda Krieger. Minha prima distante. _ Uma Krieger? _ É eu sou. E dai? _ Nada. _ Com licença. Eu vou tomar um pouco de sol. _ sentou-se em uma espreguiçadeira longe.
Cinco minutos depois, Scot sentou-se ao lado de Warda. Queria lhe pedir desculpas. _ Me desculpe. Eu não queria ter lhe jogado longe. É que sou distraído. _ Warda adabou sorrndo. _ Deu para notar. _ Olha! Você sorrir! _ Deixa de ser bobo. _ Eu estou escrevendo um romance. Quero ser escritor. _ É sobre o quê? _ Uma princesa. Muito rica e dona de um reino quase faldo. Ele está falido ela não. O problema é que ela se apaixona por um vassalo e se continuar com ele perderá tudo sua fortuma pessoal e não poderá salvar seu reino. Ela vai ter que escolher. _ Scott conava empolgado sobre sua história. Walquiria chegou a piscina. Sento-se junto de Dora. _ Quem é aquele rapaz conversando com Warda? _ É sobrinho do Kevin. Fiho do Frankilim. E pensar que eu vi esse bebê nascer e agoa ele tem um filho desse tamanho. _ Mas Walquiria nem ouvia a nora direito. Estava preocupada com aquela cena.
Antes do jantar a sposa de Gayus chamou a filha em seu quarto. _ E papai? _ Tinha uma reunião antes do jantar. Senta qui filhota. _ Warda abraçou a mãe e ficram assim conversando. _ Sabe que é meu tesuro. Minha jóia não corrompida pela Black orses. Gyus também adora você. _ Eu também adoro papai Apesar de nção concorar com ele em muitas coisa. _ Filha eu vi você conversando com o rapaz Foster. _ Viu? _ Ele é bem bonito. Mãe! Eu sou uma Krieger. _ Eu não disse nada. Mas deve tomar cuidado. Se seu pai percebe o clima entre vocês... Ai! Eu nem quero pensar!
Scott mandou um bilhete para Warda ecnotrá-lo a meia noite perto da piscina. Ele levou uma toalha para sentarem e seu telescópio. Os dois sntaram-se a fim de observar as estrelas. _ Que maravilha1 São tão lindas! _ Você é bem mais bonita que qualquer uma delas. _ Deve dizer usso pra todas. _ Na verdade eu nunca disse isso para nehuma menina. _ Scot rubou-lhe um beijo. _ Pensa o que de mim? Não sou uma menina fácil rapaz. _ Nuca pensaria isso de uma flor como você. _ pegou na mão dela. _ Eu sempre acreditei em amor a primeira vista. Dai surgi voc~e me atropenlando. _ Você me atropelou! _ Que seja. Voê quer namorar comigo? _ Scott somos de mundos dtao diferentes... _ Mas não esta sentindo o que estou sentindo por voc~e? _ se beijaram. _ Mas terá que manter segredo Scot. Se meu pai souber estaremos metidos em uma encrenca que nem imagina. _ Eu juro que nada direi.
Eles se casam
Janeiro de 2003
Warda chegou a um parque em Londres e abraçou o namorado. _ Um mês ! Um mês sem te ver. Essa situação precisa mudar amor. Eu aqui. Voc~e em Liverpool.. _ Eu adoraria falar commeua pis sobre você. Ma s papai cresceu ouvindo as histórias de mortes, assassinatos ente Kriegers e Gutembergs. Que posso fazer? Ele tem a pior impressão da sua família. _ Eu não sou minha família! Tenho horror a tudo isso que falou. Eu só quero ter uma vida normal. Ser uma consetista famosa se tiver sorte. _ Scott acariciou o rsoto da namorada. _ Se ainda pudéssemos contar com alguém que nos defendesse. _ Dora1 _ Dora? Sua cnhada? _ Dora é perfeita! Poderia fazer a cabeça de Romulus. E ele seria um excelente aliado. _ E ua mãe? _ Ela não. Já tem um casamento frágil demais. _ Por quê? _ Não sei bem. Parece que por causa e Enrico. Quando ele nasceu meu pai ensu que mina mãe tinha o traído e deu Enrico para o senhor Colucci. _ E traiu/ - Claro que não! Enrico é filho de papai. _ fora o que Walquiria dissera a filha para não explicar o que realemnte aconteu no casamento dela no passado. _ Que história! _ Qualquer dia te contarei em detalhes. Mas agora me dê um beijo. Eu estou morta de saudades.
Horas mais tarde, Warda chegava a maasão dos Kriegers. _ Até que fm! _ Nice apareceu na sala. _ Estou tão atrasada assim? Um pouco. _ Warda olou para o rel´gio da sala. _ Falta ainda uma hora para o jantar. Onde está Dora? _ No quato corrigindo porvas daqueles alunos chatos dela. _ Warda correu para lá. Nice sorrateira feito uma cora foi atrás.
_ Dora 1 _ Entra. _ Warda sentou-se na cama da cunhada. _ Dora eu estou namorando. _ É mesmo! _ Mus parabéns! Wuem é ele? _ Scott Foster. _ Dora olhou pra a cunhada assustada. _ Warda... _ Foi amor a primeira vista. Desde a convenção Falcon nos vemos duas vezes por mês. _ Mas Warda se seu pai sabe.. _ Mas eu gosto dele! É como o sol para mim. Enende? _ Enendo. Eu também já tive um amaor proibido. _ Quem/ - Romulus! Fazíamos de grupos que se odiavam. E tive que fazer uma escolha que não foi muito boa na época. Eu me dei bastante mal Warda. _ E se arrepende? _ Não. _ suspirou. Bem voltamos a voc~e. Como posso te ajudar? _ Que tal conseguindo o apoio do seu marido para mim? _ Pode sr. Seu irmão não tem me neado nada desde que fiquei grávida. Vou te ajudar. _ Obrigada cunhadinha. _ abraçou Dora. Nice saiu de finhinho de trás da porta.
Em se quero, a invejosa filha de Romulus recortava letras em revistas e jornais. Depois começou a coloca-los em um palek branco. _ GAYUS. TOME CMUITO CUIDADO COM SUA FIA. QUEM AVISA AMIGO É. VIGIE WARDA. _riu. Seu avô iria ficar louco.
Gyus tomaa café com Walquiria na manhã seguinte. _ Então? Onde estão Warda , Nice, Romulue , Dora papai e mama~e? _ Seua pais saíram brigando. Não sei onde foram. _ Novidade! _ Romulus e Dora foram ao médico. Nice foi para a escola e DWarda está se arruamndo. _ uma empregada entrou na sala. _ Correspodência senhor. _ Ah1 Obrigado Yvone. Vejamos, conta, cont, propaganda, conta, conta carta de Enrico para voc~e. _ entregou a esposa. _ Olha! Ele está namorand uma coreana. _ [E o fim do sangue Krieger mesmo. _ Gayus notu uam carta sem nome. Imaginando que fosse de Ramona, disfarçou. _ Vou por essas contas lá dentro. Ppai é muito organizado como o general era. _ retirou-se. Wal continuava absorta lendo a carta de seu filho.
No escritório , Gayus espantou-se com o conteúdo da cata. Quem faria uma coisa dessasa? Telefonou para ilfred. _ Wilfred eu preciso de seus serviços. Sim, quero que siga Warda.
Dois dias depois
Wilfred dava o “serviço” ao chefe. _ Um Gutemberg! QUE DEU NELA? QUE DEU NO MEU BEBÊ? _ Deve ter sido culpa daquele Gutemberg senhor. Quer que eu o mate? _ Não1 Cmaria atenção. Eu vou cuidar disso de outra forma.
_ Warda! _ Gayus chegou soltando fogo pelas ventas. _ PODE ME EXPLICAR O QUE É ISSO? _ jgou as fotos dos dois se beando na mesa. _ O QUE TEM GAYUS? Warda e um rapaz. Pior se fosse Warda e ma moça. Não acha? _ deu uma piscadela par ao pai. _ NÃO SE META ROMULUS. A FILHA É MIMHA! _ Pia, Scott e eu nos gostamos. _ SCOTT? SCOTT GUTEMBERG? _ LE MESMO PAPAI! _ EU NÇAO QUERO SABER DE MINA NETA COM UM GUTEMBERG. – ISSO MESMO, ESTÁ PROIBIDA DE VER ESSE RAPAZ OU MANDAREI EXPLODIR A CASA TODA DELE COM ELE DENTRO. E TE MANDAREI PARA O DEUTSCHLAND FRAULEIN. _ Gayus! _ Você sabia não sabia Waqluiria? Sua filha não lhe tem segedos. _ Sabia. Minha filha está matando alguém or acaso? _ Melhor se estivesse. JÁ SABE WARDA! SE CHEGAR PERTO DAQUELE ANIMAL EU MANDO JOGÁ-LO DE UMA PONTE. _ saiu da mesa. Warda cu no choro. Nice deliciou-se com a cena e Dora percebeu.
Walquiria chegu ao escritório. _ Gayus reconsidere. _ Por quê? _ Porque eles se gostam. Já teve dezesseis anos. Sabe como é. _ Eu sei. Mans não quero saber de meu bebê com um Gutemberg. _ Gayus... _ Chega Walquiria! Você me traiu. _ Traí? _ Sim. Eu sou o pai dela. Tinha o direito de saber. _ Gayus você ao é ninguém para falar-me de taição. _ ele parou. Há anos Wal não lhe jogava na cara as dificuldades do passado. _ Desculpe Gyus. _ Eu vou sair. _ Amor... _ ele não quis ouvi-la.
Dora entrou no quarto da filha Foi direto a lixeira. Vasculhou e achou revistas recortadas. _ Nice! _ voltou como um raio para a sala. Nice fingia que consolava a tia. _ Nice? Por que fez isso? _ Isso o quê? _ NÃO SEJA CÍNICA! VOCÊ RECORTOU LETRAS DA REVISTA. _ Para a escola. _ Não. Para etegar sua tia. _ Warda afastou-e. _ Nice? _ Está neganda mãe. _ Não estou. Cionfessa! _ Romulus chegu a sala. _ que está ahavendo aqui? _ MNossa filha É uma delatora. Foi ela quem dedurou Warda para Gyaus. E através de caratas anônimas. _ Eu não fiz isso paizho. Mãe está enganda. Impressionada e cismada por causa da gravidez. _ É mesmo? Então esperaremos Gayus voltar e perguntaremos como ele soube de tudo. Agora se confessar poderá evitar de ir também para o Deutschland Fraulein. _ Está bem. Eu confesso. Eu só queria proteger nossa família. E Warda. _ ME PROTEGER? PAPAI ESTÁ UMA FERA COMIO E BRIGOU COM MAÃE. Saiu cantando pneus; Sabe-se lá onde foi. _ Gyus brigou com dona Walquiria? Onde ela está/ No escritório. _ Romulus foi para lá. _ Nice stá de castigo. Não irá sair com seus amigos no sábado. _ Mas mamãe... _ Está decidido. Pensasse antes. _ Nie saiu piando duro pra o seu quarto.
Dois dias depois
Gayus chegou a Liverpool. Tocou a campainha da casa dos Foster. Uma empregada antedeu. _ Sim? _ Eu gostaria de falar com Frank Foster. _ Tem hora senhor? _ Não. _ Então é melhor ligar e... _ Gayus apontou uma arma para a cabeça dela. _ Isso daqui iz que eu serei levado até seu patrão. _ Senhor... _ Vamos! _ a empregada apavorada conduzu Gayus até a sala onde Frank e a esposa conversavam. _ O que significa isso? _ Frankim eu vim pedir, não eu vim lhe mandar que mantenha seu filho longe de Warda. _ o QUÊ? _ Teu filho. Scott está se ecnotrando com meu bebê. _ SCOTT! _ berrou pelo filho. O rpaz apareceu na sala. _ Scott é verdade. Ela é uma Krieger! _ É verdade sim. Eu amo Warda e estamos namorando. _ Eu não quero saber. Já dei a minha respoposta para tudo isso. Eu não hesitara em fazer como meu pai e mandar vocvcês todos para os ares. Passar bem. _ saiu tão rápido como entrou.
Berta abriu a porta de sua casa. _ Hans? Não deveria estar na festa de aniversário da filha de sua ex amante? _ Deveria estr na festa da Elise sim se Gyus não tivesse invadido a casa de Frank Foster e apontado uma arma para a família dele. _ _ Por que ele fez isso? _ Vou te dizer o motivo.
Cinco minutos depois Bera ria. _ o neto da Gutemberg com uma Krieger? Com a princesinha do Gayus? _ Pensei que fosse ficar furiosa. _ Por que ficaria? _E o que quer de mim? _ Quero que arrume um jeito de convencer Gayus. _ Em troca de qu^? _ Do que a senhora quiser. Eles se amama e não é justo. _ Não quero te ver casado com Natus Foster. Já basta a neta negra que me deu. _ Eu não vou me casar com Natusa. E não oqrque é negra mas porque não a amo. Você pode ficar tranquila. _ Está bem. Eu convenço Gayus a ceitar o namoro. At´um possível casório.
Berta chegou a casa do Kriegers. _ Senha? _ Aqui também? _ Ordens do senhor Krieger. _ Eu sei lá quel Hegulus escolheu. _ Hegulus saiu de tr´as do portão. _ É brincadeirinha irmã. _ riu. _ Que faz aqui? _Desde que mamãe foi encontrar com o general do outro lado não vinha até aqui. _ Quero falar com Gayus. Ele esstá/ _ O que você quer com meu único fiho Berta? _ único? Não me faa rir. _ Até parece que não tem suas sujeiras embaixo do colchão. _ Sabe como é aqui . Não conto as suas sujeurias e você não conta as minhas. _ Está certo. Gayus está no escritório que foi de mamãe. Do eneral ficou par amim. _ Beta entreou.
_ Que você qur comigo Beta? _ Eu vm resolver a situação de Warda e Scott. _ Por mim soltaria Miranda em cima do molque. _ Idiota! Ela é mulher de Castor. Ele nunca permitia. Mal ou bem viu o moleque nascer. _ Não sabe como anda Castor BERTA. Ele nçao gosta de ninguém exceto ele mesmo. _ E voc~e? O quanto gosta de Walquiria/ - Do que está falando/ _ Ramna. Eu sei de tudo sobre aquele travesti que sustenta. _ E pretende contar tudo a minah esposa? _ Não. Desde que deixe Warda namorar o rapaz. _ Com que propósito está fazendo isso? _ Hans me dará uma coisa em troca. _ Ok. Desde que se casem. E tem amis. _ O quê? _ Frank terá que assumir todos os gastos do casal até que possam se sustentar. Assim eu permitirei. _ Fácil assim? _ Sim. _ Gayus não tente me enganar. _ Eu naõ irei.
Assim pouco tempo depois, Warda chegava a igreja de braços dados com seu pai. Para padrinhos chamou Donatella e Enrico, Romulus e Dora. Frank escolheu Has e Hellen, Kevin e Lorrane. _ Obrigada papai. _ ela dizia a Gayus na porta da igreja. _ Não me agradeça. _ estava frio com a filha. Mas Warda preferiu não rebater. Uem sabe ele com o tempo aceitaria o casamento? Ela era sua princesa e mal ou bem quis leva-la até o altar, não foi? Os dois entraram na igreja.
Gayus renega a filha
Janeiro de 2003
Warda curtia a festa de casamento na casa dos Beckers quando nice aproximou-se. _ Warda, vovô quer vê-la. _ Onde está? – Na garagem da casa. – Warda estranhou o local. – Está bem. _ saiu arrastando seu vestido de princesa. Nice esboçou aquele sorrisinho debochado herdado de Romulus.
_ Pai? _ Gayus a esperava na garagem. _ Nice disse que queria falar comigo. _ Sim. Acho que já cumpri todas as etapas de seu casamento. _ Sim. _ Perfeito. Porque vou embora. _ Por... por quê? _ Sabe que luga r é sse? _ A garagem da casa. _ Mis do que isso. É a garagem onde um pai, teu avô matou o bisavô de seu marido. Dede aquele dia, Kriegers e Beckers e Gutembergs não se misturam. E você agora é um Gutemberg. Por isso deixou de ser minah filha. _ chorava. _ É castigo! O único filho que amei e tenho coragem de renegar. _ Pai, não precsa. _ Eu devo. Por mais que te ame. Nunca mais iremos nos ver. Aeus Warda. _ Pai! Pai1 _ Gayus saiu andando em direão da propriedade enaunto Warda souçava. Nice chegou a garagem. _ Isso! Chora princesinha! _ Nice? Por que esá agindo assim? _ Voc~e sempre foi uma maeça para mim. _ Ameça? _ A Black Horses. Como fiquei feliz quando soube do seu caso com o Gutembergzinho. Ficoi mais fácil de lhe tirar do caminho._ É doente Nice. Dign de pena. Invejosa. _ Inveja? De quem? Você? _ Alenka. Quando apaixonou-se por Kalus na Convenção Falcon em 98 não teve pweito para correr atrás. E não conseguiu engolir o fato ele preferir ela a você. _ Alenka é noiva de Thomas. _ a senhorita Jordão? _ O que tem aquela negrinha? _ Klaus não desgrudou dela, lembra? _ É a filha de uma cozinheira. _ Ah! Sabemos muito bem que ela não é isso. Que é uma Becker e uma Krieger. Talvez querida sobrinha ela venha a ser rainha desse castelo. _ Do que fala? _ Dona Helga não lhe deu aqueles rubis á toa. _ HANS SERÁ MEU MARIDO1 NÃO DELA! _ Será? Talvez Jaqueline nunca seja reconhecida como ma Becker mas uma coisa eu sei. Ocê nunca será esosa de Hans. Porque a partir do momento que tentar , eu acabarei com você. Contarei do seu juramento par ao general. _ Não se atreva. _ Me atrevo. Agora já sabe. Tem uam inim iga terrível Porque eu também sou uma Krieger. _ saiu altiva com seu vestido de noiva.
Walquiria descobre Ramona
Novembro de 2003
Walquiria com ma bandeja de caé da manhã, chegou ao quarto de seu filho. _ Romlus você não desceu e Nice me disse que ontem nem jantou. _ Obrigado dona Walquiria. Mas eu não tenho fome. _ o black estava sentado na cama olhando as alianças dele e de Dora. _ Comprei-as em NY por uma pechincha. Dora não quis nada caro. Sabe como ela era. _ Romulus você precisa reagir. _ Eu não quero reagir mãe. Quero que minah loira me busque o mais rápido possível. _ horrorizada, Wal deicou a bandeja sore a cômoda e saiu correndo chorando. – Gayus..._ entrou no escritório do marido. _ Voc~e precisa agir como pai. Se não Romulus morrerá. _ Que goi que lhe disse? _ Que quer que Dora lhe busque-lhe. Enendeu? Ele quer morre!
Gayus entrou o quarto do filho sem bater. _ Romlus! _ ele estava chorando, abraçado a foto de Dora. _ Romulus... _ Gayus sentiu pena do filho. _ Não fque assim. Ela não iri agostar de vê-lo assim. _ POR QUÊ? DORA SEMPRE FOI BOA, GENEROSA... _ Era a hora dela. _ Você não sabe o quanto dói. _ Eu sei sim. Esqeceu-se que eu tambpem pedi quem amava? _ Romulus mudou de atitude. _ Claro! Você veio tripudiar, rir de mim porque perdi Dora. Finalmente tem sua vingança Gauys! –NÃO! _ Sim. Olho por olho, dente por dente. Fora! Fora do meu quarto. _ Voc~e não tem jeito Romulus. _ saiu. _Rojus pegou se celular. Dicou um longo número. _ Ab? Sou eu. Precis que venha para a Inglaterra; Quero que siga o Gayus e descubra algum podre dele. _ dsligou. Se ele ão era feliz, Gayus não seria também
Abelard seguiu Gayus por uma semana e logo descobriu que Romulus queri. Ramona.
_ Um travesti? Romulus ria em um café afastado com Abelard. _ Um travesti? Ab como Gayus desceu! _ E ele ainda comprou-lhe um excelente apartamento na Suíça, um café e uma casa na Inglaterra. Quase uma esposa! _ Não... Gayus nunca passou nada pa o nome de dona Waqluiria. Essa... Ramona é bem mais sotuda. _ Que vai fazer agora? _ Eu? Que acha hein? Vou acabar com o casamento de meus pais. _ parou de rir. _ E dessa ves para sempre.
Wal fazia o prato preferido de Gayus. _ Que cheiro bom mãe! Torta de lagosta? _ Ela mesma. Seu pai adora. _ Eu sei. Deve ser por isso que a ral RAMONA SERVE EM SEU CAFÉ. _ Walquiria não entendeu. _ Quem é Ramona? – A amante do Gayus. Ele a trai mãe. Tem essa “criatura” há vinte e dois anos. Comprou-lhe um apartamento na Suíça, um café por lá também e uma casa aqui. Tirou-o da prostituição. _ Tirou-o? _ Sim. Ramona não e bem uam mulher. Ele ou ela é um travesti. _ Wal desmaiou. _ Mãe? Mãe?
Recomposta, Wal chegou com um furacão a casa de Ramona. Abelard já tinha arruamdo um jeito dela entrar sem precisar bater. Wal foi diret para o quarto da travesti. Encotrou Ramona deitada sozinha. _ Quem é a senhora? _ o travesti pulou da cama. _ Sabe quem eu sou sua aberração. Onde está ele? _ RAMONA! DÁ PARA ME TRAZER A TOALHA?_ Wal pegou a toalha e foi par ao banheiro. _ WAL? _ desgraçado! _ COMEÇOU A SOCAR O MARIDO. _ ficar montando casa para essa coisa. Passou três propriedades para ela. Eu te odeio gayus!MENTIROSO! ORDINÁRIO! Como u pude cairnas suas mentiras de novo. Como foi burra! _ saiu do banheiro. Ao passar por Ramona disse _ Se quiser, fique com ele. A MIM NÃO INTERESSA MAIS.
Enlouquecida, Wal chegou em casa. Hegulus jogaa xadrez com Tisha. _ Sr. Krieger eu estu indo embora. _ Quê? Como? Por quê? _ Melhor perguntar ao teu filho. _ Eu pensei que esses problemas tivessem acabado, ficado no passado. – Seu filho que não xonsegue abandonar o passado senhora Krieger. É a natureza dele. O QUE FAZER? _ Wal nos conte! Não posso falar nada. Se disser terá qie mata-lo pelas leis da Black Horses. E Gayus ainda é o pai de meus filhos. Vou fazer as malas.
Gayus chegou quando Wal já saia. _ Wal? Me escuta. – Não. Irei viajar. Passarei uns meses com Enrico a Italia. Voc~e ne, ouse me ligar. _ entrou no carro e foi embora. Gayus olhou para a fachada da casa. Romuls estava na sacada sorrindo.
_POR QUE RMULUS? _ Estava traindo minah mãe. _ MENTIRA! FEZ PAR AME POR NO MESMO ESTADO QUE VCE. NUNCA AGENTOU VER MINAH FELICIDADE COM ELA. _ FELICIDADE?TRAINDO-A COM AQUELA ABERRAÇÃO? – EU AMO WALQUIRIA. _ PERVERSA MANEIRA DE AMR. _ Sabe filho, por um momento eu psnei que poderíamos nos aproximar por tudo que tem sorido mas não. Você merece. E hoje sei que seremos inimigos até o dia em que morrer. _ Não Gayus! Seremso inimigos mesmo depois que estivermos mortos. _ Gayus saiu. Romulus deu um sorriso. Tinha vendico mais uma.
Nice frusta Hellen
Julho de 2002
Hans pescava no lago da casa dos Merkell quando algué chegou atrás dele e disse. _ Oi! _ Ah! É você HELLEN. _ Eu nem tive tempo de conversar com você Has. _ Verdade? É que tem gente demais nesta convenção. _ Eu soube que está namorando. Dw me contou. _ Sim. Eu estou. _ E ela? _ Teve umas fotos mas deve chegar logo. _ Natusa Wagner, não é? _ Sim. _ Que foi Hans? Por que está tão monissílábico. _ Você sabe. Há ses anos atrás quase causou –me problemas. _ Eu não fiz por mal. _ Não! Voc^apeas deitou-se nua na minha cama e mndou chamr seu pai. Se não fosse a Elwira te obrigar a dizer a verdade. _ Sua bisavó já me puniu. Me proibiu de ir a Convenção Becker de 98. _ Sim, por isso foi tão boa. _ Hellen ficou triste._ Hellen... E muito bonita, alegre,,, Arruam alguém que mereça voc~e. Não será difícil. _ Claro que é! Onde vou arrumar um homem como você? _ aproxio-se. _ Hellen,,, _ O QUE ESÁ ACONTECENDO AQUI? _ era Natusa. _ Ah! Essa daí deve ser a Natusa. _ Sou vagaba. E por que está com as mãos em cima dele? _ Ei! _ Ei o quê? _ as duas se atracaram. _ VCA! – VAGABUNDA! _ GOLPISTA! _ FEIOSA! _ QUEREM PARAR AS DUAS? CHEGA! _ furioso Hns oi embora.
O caminho para casa, Hans encontrou Nice. _ Primo Hans! _ Que faz aqui só. Sem caro, á cavalo. _ Eu vim dar uma volta. E você? _ Deixei meu carro perto do lago. _ Furou o pneu? _ Mão. Se bem que a essa hora aquelas duas barraqueiras já devem ter feito até isso. _ Não entendo. _ Nada Nice. _ Quer uma carona? _ Quero.Se não for te incomodar... _ Não vai. _ Hans mntou atrás de Nice. _ Quer desabafar pelo caminho? _ Não. Não pode me ajudar. _ Ppode se surpreender. _ E que... Hellen , filha da professora Elwira e Natusa minha namorada, brigaram. _ E POR QUÊ? _ Porque Hellen tentou me beijar. _ E gosta de Hellen? _ Não! Hellen para mim é como uma irmã. _ Nice gostou de ouvir aquilo. Não iria permitir que uma Gutemberg atrapalhasse seus palnos. _ Diga isso a ela. _ Eu disse! VENHO DIZENDO DESDE QUE Hellen tinah treze anos. _ Talve não tenha sido claro. Eu no lugar da Natusa não iria gostar do que vi. _ Acho que devo me entender com Natusa? _ Só se realmente quiser. Entretanto pode estar usando a sehorita Foster para terminar um relacionamento que já não lhe arada. _ É bem observadora. Puxou seu pai. _ Mas ao contrário dele não usarei meu dom par ao al. Não aprovo seu modo de vida. _ Sua mãe deve se orgulhar muito de voc~e. _ Eu que me orgulho dela. _ cehgaram a casa Becker. _ Obrgado pela carona. _ De nada. E tenha paciência com a senhorita Foster. Apesar dela ter me dito que acabaria com seu namor... _ Ela lhe disse isso?- Disse. Mas estava prá lá de bêbada na festa de boas vindas ontem. Erdoe-a. _ Vou tentar. _ Até mais._ Até mais Nice. _ ela saiu galopando e rindo. Enolara Hans.
_Natusa_ Hans encontrou a namorada horas depois a beira da piscina. _ Fomos separadas por Sigfrida e Henrique que vinham passeqando de moto e nos viram. Sig trouxe seu carro e eu. Henrique veio de moto com Hellen. Você me deixou lá. _ Eu detesto escândalos. _ Vocês dois..._ Nada temos. _ disse rapidamente. _ Hellen é como Lucena pra mim. _ É MESMO? A ruiva assanhada não o vê assim. _ Mas eu sim! Quero ficar com você Natusa. Não com ela. Vem cá. _ abraçou a namorada. _ Que acha de rmos pra Frankfurt juntos? _ E a convenção? _ Ah! Eu já vi muitas. Que me diz? _ Eu aceito.
Mas antes Hans precisava esclarecer uns pontos com Hellen. Pediu para que o encontrasse no jardim após o jantar. _ Que foi? _ Hellen eu estou furioso com você. _ Que raridade! _ Helen e sério! Acabou! Nã ovai mais pertubar minha vida. CHEGA! _ ela ficou assutada com sua fúria. _ É como minha irmã caçula. Eu nunca, ouviu? Nunca terei algo de homem uher com você. _ Não sou bonita? _ É. Mas não pra mim. Me esquece. Se continuar a agir assim terei que proibí-la de chegar perto de mim. _ Não faria... _ Faria! A escolha é tua. _ Nunca ficou tão bravo comigo. _ Você passou dos limites. Esparamar que ria acabar comeu namoro. _ Mas Hans... _ Chega Hellen! Quer saber? Eu já tomei minah decisão. _ Qual? _Não chegue mais perto de mim até que tenha me esquecido. ESQUEÇA QUE EU EXISTO! _ foi embora. _ Hans! HANS! HANS!
O dia seguinte
S lords das aarmas estavam reunidos para mais uam reunião quando Alenka chegou. _ Que faz aqui senhorita Becker? _ Eu vim avisar que papai não vira. _ omo? _ Ele viajou com Natusa. _ ítimo! Que irresponsabilidade de teu pai! _ Vó, ele quis fugir da Hellen. Ela eche! _ Ok. Pode ir. Mas antes diga me se le mandou mais algum recado. _ Sim. Pediu que a senhora o reperesentasse. _ Tudo bem. Pode ir. _ Alenaka retiouse.
Berta conversava com nice _ Voc~e errou! _ Errei? _ Era para ter detonado o namoro deles! _ Como? Ele estava disposto a fica com a negra. E a Gutemberg estava me irritando. Ela sim é uma perigo. _ Posso saber como se Hans sempre a desprezou como mulher? _ Simples. Natusa logo vai dançar. Porque a fedelha da Dwanna nã gosta dela. E teu neto não a ama. Já a Gutemberg [ a irmãzinha do melhor amigo dele. Filha da ex professora. Imagine que os Beckers ficriam felizes, ecantados co um possível casamento da flha de Elwira Gutemberg e um Becker. A filha da tua maior inimiga e seu queido netos. Nemme diga uma coisa dessas. _ Viu? Eu tenho razão. _ Toda razão. Odeio admitir. Mas ele viajou. Não poderão se aproximar mais. _ Mma~e está grávida. Meu irmão nascerá em junho do ano que vem Depois do casamento de Lucius II eu chegarei a Orion pedindo emprego. Fcarei amiga dele e quando mens percber estará louco por mim., _ Eu espero que saiba cuidar de meu no e não ouse usa´-lo para seus propósitos. Ou anhará uma inimiga. Esse casamento só serve para unir as organizações. Nada mais Nice. – Claro Berta! Pode ficar tranquila.
Nasce Helmuth
2008
Romulus e Alenka passeavam por Genebra. _ Não tem perigo de nos verem? _ Não amor. _ a beijou. _ Nem a Falcon e nem a Black Horss auam nessa região da cidade. _ o celulr de Romulus tocou. _ Alô? _ Romulus é Ab. Seu filho nasceu. _ Roulus ohou para Alenka. _ Sim, sim. Eu já voltarei vovô. _ desligou. _ Que foi amor? _ Problemas na Black Horses. _ Com papai? _ Não. Outro problema. Não se preocupe. _ Eu terei que voltar também. _ Certo. Voltaremos juntinhos.
Romulus chegou ao hospital. Foi direto para o quarto sessenta e quatro. _ Entr! _ disse Abelard. _ Ielna, Ab. Vimcinhecer meu flho. _ Fica á vontade. _ o bebê estava no colo da mãe. _ Esse é Helmuth. _ Helmuth? O nome do meu ursinho? _ Exatamente. E combina com o nome do teu avô. _ Romulus olhou par ao bebê. Esperava sentir o mesmo que sentiu ando Nice nasceu. Mas Ilena não era Dora. E nada sentiu. _ Sim. Parece com você. É LOIRINHO. _ Puxou seus pai. _ Puxou... _ E eu sou loira. _ Exato. Bem, eu vu checar a segurança. _ Não quer segurá-lo? _ Eu irei. Mas depois. VAMOS Ab. Vamos comigo. _ saíram. _ QUE FOI Romulus? Pensei que fosse chegar aqui pulando de felicidade. Seu primeiro filho home! _ Será? Esse menino não tem nada de mim, nada. _ Porque é loiro? Gayus é loiro. Prima Wal também, Sua avò, sua bisavó. _ Eu sei. _ Dora era loira e Nice nasceu como a mãe. _ Dora era minha esposa. Não compare. Eu a conhecia bem. Confiava nela. Já Ilena... Abelard eu qyero que providencie um DNA. Em segredo.
Abelard despistou Romulus e voltou ao quarto de Ilena. _ E Romulus? _ Conversando com o chefe dos seguranças. Ele pediu-me para providenciar um DNA. _ Quê? Romulus está pensando mal de mim? Ele não tem esse direito. _ Não? _ Ielna baixou a cabeça. _ Awuilo foi um erro _ Foi. Eu amo Romulus. Ele é como um pai para mim. Mas confesso que desde que Rosemerg morreu eu não me sentia tão feliz com alguém. _ Abelard. – Ilena, Helmuth é meu filho? _ É. Ele é sim. Mas eu te imploro que nada conte a ele. Eu amo Romulus _ Ninca diria. Eu não quero magoá-lo. Por mais que ele não te ame seria uma pancada. _ Eo exame? _ Eu cuidarei disso. Não preocupe-se. Nosso filho será um Krieger. O herdeio da Black Horses.
Abelard sabe da morte de Rosembrg
Janeiro de 2000
Romuus chegou a sede da Black B na China. Abeard o recebeu no jardim. _ Padrinho. _ o braçou. _ Que há? Parece chateado. _ Rosemberg. Ele morreu. Tentou conseguir dinheiro sequaestrando os filhos do Hans junto a Abollah. Hans o matou. _ DESGRAÇADO! DESGRAÇADO! _ começou a berrar e se debater. _ MLADITO!MALDITO! _Calma Ab! Nem conheca Harold direito. NEM EU QUE O CONHECIA HÁ MAIS DE TRINTA NOS FIQUEI ASSIM. _ Voce não o amava como eu! _ O QUÊ? _ SIM! AROLD E EU! EU AMO-O!_Romulus caiu sentado. _ VOC~E NÃO! VOCÊ NÃO! O QUE ANTON , O MAIOR PEGADOR QUE O SEVAS SCHOOL JÁ TEVE DIRIA? O FILHO DELE?! _ Eu lamento. _ Isso é uma estacada no meu peito. _ entrou na casa enquanto Abelard se acabava de chorar no gramado.
_ Você nunca desconfiou de nada? _ Nunca. _ Romulus bebia com Emma. _ Você sabia? _ Soube no momento que o vi em minha sal. _ Ele não dá pinta. _ um rapaz bonito de vinte e dois anos que nunca fala de mulher. _ Pensei que fosse discreto. _ Até com o “pai” dele? Eu sei que você está chateado. Mas não se afaste dele. Abelard perdeu quem amava. Não deve existir dor pior, deve? _ Não. Não deve. _ Vai aé lá. Seu filho precisa de você. _ Romulus foi até o jardim e abraçou o afilhado. _ Não diga nada. Só ficarems aqui pensando na vida. Pode choarar. Hoje eu nada direi. _ Ab voltou a soluçar.
Anos 2020
De Volta ao Med
Junho de 2029
Romulus seguia pela estrada com Joseph. _ E ai rapaizinho? O que vamos fazer agora? Já fomos na escola, visitamos Jaqueline.... _ Poderíamos ir ao club Med. _ Romulus quase derrapou com o carro. _ Por ... por que quer ir até lá? _ Porque nasci lá. E também quero entender porque nos prendeu. _ Tudo bem. Eu te levo até lá.
Joseph e Romulus chegaram ao Med . Um sujeito mal encarado aproximou-se. _ Que faz aqui black horses? O bar está sob o domínio dos ceccilianos agora. _ Eu sei. Não vim fazer nada demais. Só tomar uma cerveja. E mostrar a meu filho onde nasceu. _ Por favor moço. _ o gigante de quase dois metros ficou sensibilizado com Joseph. _ Que vão querer? _ Eu cerveja preta. O rapaz... _ Coca Cola. Com três pedras de gelo. _ Romulus riu da importância que o menino deu ao refrigerante com gelo. _ Então? Podemos ter aquela conversa séria? _ Podemos. _ Por que prendeu minha mãe e a mim no sótão? _ Porão. Eu acredito que esteja sabendo que a mãe do Ralph... _ Elza. _ Ela mesma. Elza fez eu acreditar que não era meu filho com o auxilio de meu pai. _ Sim. Mamãe nos contou. _ Foi o pior dia de minha vida. No fundo eu estava cheio de esperanças de me entender com Alenka. Mas tudo saiu errado.
Janeiro de 2019
Romulus lia pela décima vez o exame de Dna de Joseph. “ NEGATIVO”. Ele não era seu filho. _ Vai fazer o que agora Romulus. Fará o que me disse com Alenka e a criança? _ Não. Farei pior. Trancarei Alenka e sua cria para o resto da vida naquele porão. _ E ela já sabe? Vai jogar na cara dela a traição? _ Não. Ela não ficará por cima. Pelo contrário. Vou humilhá-la dia após dia. Chame por favor a Elza.
Alenka ninava o filho . _ Pronto amor. Dormiu. _ Romulus entrou no porão bêbado ao lado de Elza. _ Olá Alenka. Vim te apresentar minha nova mulher. _ E dai? Já estou cansada de saber que essa vagabunda é ua amante. _ Pelo que sei a vaca aqui é você. _ rebateu Elza. _ Eu? Não ando dormindo com o marido dos outros. _ Viu só Romulus? Ela ainda sente ciúmes de você. _ Alenka disfarçou. _ Se apenas vieram me perturbar peço que vão embora. Preciso acabar de ninar meu filho. _ Vamos Elza. Deixemos a senhora Krieger em paz. _ saíram.
De volta ao Med Romulus concluía a história. _ Como pode ver filho, eu não quis libertar Alenka não apenas por vingança. Eu não quis libertá-la ou mata-la para não perde -la .Queria-a perto de mim. _ Mesmo maltratando-a? _ Mesmo assim. Eu amo Alenka. Amo do mesmo jeito que amei quando a vi naquela boate no Rio de Janeiro. Dançando com as amigas. Entretanto eu tenho consciência do que fiz a ela. E sei que nunca irá me perdoar. Mesmo que ainda aja amor naquele coração machucado que eu feri.
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Enya
Maio de 2029
Romulus e as crianças saiam do shopping quando uma mulher de uns cinquenta e poucos anos se aproximou. _ Romulus? _ Sim? Enya? _ Eu mesma! _ os dois se abraçaram. _ Quanto tempo! _ Uns quarenta anos. Desde o seu casamento com Dora. E essa meninada? _ Filhos, netos... Temos tanto o que falar Enya. Por que vem não vem jantar comigo la em casa? Na segunda-feira? Me dá seu telefone. _ Claro! Temos que matar a saudade. _ trocaram telefones e depois ela foi embora. _ Bonita a senhora pai. Quem é? _ Enya Ralph. Uma grande amiga. _ Amiga é? _ Não, não. Não a vejo desde menina. _ Será que é casada? _ sondou Endora. _ Deve ser. _ Se não for... _ implicou Isolda. _ Ah, querem para de me arrumarem mulher? Sou um cara casado. Ainda que minha esposa não queira saber de mim.
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Ciumenta
Outubro de 2029
As crianças chegaram em casa com balões e brinquedos comprados no parque de diversões. _ Que felicidade! Vejo que Romulus satisfez os caprichos de todos hoje. _ É Alenka. Foi muito divertido. Vovô levou a amiga dele que tem duas netas da nossa idade. _ Amiga? QUE AMIGA? Como se chama? Quantos anos tem? _ Enya. É uns dez anos mais nova que ele. E Romulus nos disse que o pai dela trabalhou paa o bisavô dele. _ Black Horses provavelmente. E como ela é? _ Bonita. Parece uma ex miss. _ Joseph notou a irritação da mãe. _ Gente ela não e tão bonita assim. _ E não tem marido? _ Nunca vimos. _ Vocês acham que Romulus e ela... _ Talvez. Não gostamos de vê-lo só. Não é Endora? _ É Isolda. _ Alenka se calou.
Uma semana depois
Alenka caminhava no clube quando Romulus aproximou-se correndo. _ oi Alenka. _ Oi. _ foi rude. _ Fazendo exercícios para o bebê? _ Nã. Tricotando. _ Nossa! Não vou levar a sério pois sei que as mulheres tem mudanças de humor no seu estado. _ Quem lhe disse isso? Enya? _ Não, Dora. _ percebeu. Por isso a raiva. Estava enciumada. _ Como soube de Enya? _ As crianças comentaram. _ Sim. Ela é uma mulher adorável. _ Adorável Kriegermente falando? Porque Ilena e Elza eram aquelas flores de pessoas. _ Enya está mais para a personalidade de Dora. _ Alenka não continuou. Pelas vezes que viu Dora nota-se que ela uma mulher acima de qualquer suspeita. _ Entendo. Bom se ela é uma boa mulher eu desejo que te fala feliz. _ Romulus a segurou pelo braço com todo carinho aproximando-se. _ A única mulher que pode me fazer feliz é você. Se me desse uma chance... _ É melhor se consolar com Enya. _ Não posso mesmo que quisesse. _ Por quê? _ Porque Enya é casada. Muito bem casada. Tem uma família linda e vive nos EUA com o marido. Só está na Inglaterra para ver Irina e Tatiana sua netinhas. _ Alenka não sabia onde meter a cara. _ Quer jantar comigo hoje? Só nós dois. Eu cozinho aquele macarrão que adora. E faço aquele mousse trufado de chocolate e morango. Tenho certeza que o bebê vai gostar. _ Não tem vergonha de paquerar uma mulher grávida? _ Não se posso fazê-la feliz. Você, seu filho ou filha, meus filhos, Nicholas e o nosso filho. Que tal? _ Impossível. Seu tempo acabou. _ foi embora deixando Romulus cheio de esperanças diante do ciúme dela.
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Papai Fique
Dezembro de 2029
Os combatentes chegaram da batalha contra Altermann e Fabricio. Alenka correu para Joseph. _ Amor. _ quase esmagava o filho de tanto abraça-lo._ Calma mãe eu tô bem. Papai vovô e Jaqueline me tiraram de dentro de uma gaiola. Precisava ver mãe! _ Alenka olhou para Romulus._ Obrigada por tê-lo trazido. _ Foi apenas minha obrigação. Bem, eu vou para a reunião com teu pai e os lords. Se cuida. _ deu um beijo no filho e saiu. _ Pai, você não vai ficar hoje aqui? No castelo? _ Talvez. Mas se for eu vou te ver antes. _ retirou-se. _ Mãe, foi incrível! Parecia que eu estava dentro de um filme de ação dos anos oitenta , noventa. Precisava ver...
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Leite Quente
Dezembro de 2029
Como havia prometido Romulus foi ver o filho que de pijama esperava o pai. _ Oi filho. _ sentou-se ao seu lado._ E Alenka? _ Foi buscar um leite para mim. _ Esta se sentindo bem? _ Estaria melhor se você dormisse aqui._ Romulus recostou na cama e colocou o filho encostado nele. Se quiser eu durmo aqui. _ Por favor. _ Está bem. _ Pai? _ Humm... _ Você não vai mais embora, não é? _ Não. Não teria coragem de me afastar de vocês de novo. Entretanto eu irei viajar em alguns dias. _ Viajar? _ Para a Amazônia com seu primo Karl. Desmantelar o tráfico que Altermann e Patricio fizeram por lá. _ E depois? _ Depois eu voltarei para casa e para vocês. _ Alenka entrou no quarto com um copo de leite. _ Aqui amor. _ lhe entregou. Toma tudo. _ o menino bebeu e dez minutos depois dormia. _ Que tinha nesse leite? _ Calmante para crianças. Joseph estava agitado demais. Precisa descansar. _ E você? Não precisa descansar? _ Eu também. O bebê está agitado. _ Vai ser inquieto igual a mãe dele. _ Talvez. _ Já escolheu o nome? _ Ainda não. Já que disse que será surpresa. _ E se Donato quiser saber? _ Vai ter que esperar. _ Alê eu decidi não ir mais embora. _ Que bom! Joseph ficaria arrasado. Ele está a cada dia mais gamado em você. _ Que bom que pelo menos o amor dele eu tenho de volta. _ Talvez recupere mais do que isso. _ levantou-se com o copo na mão. _ Até amanhã Romulus. _ Boa noite senhora Krieger.
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Desejo
Agosto de 2020
Romulus desceu as escadas do porão onde Alenka vivia. Ela estava no banho. Joseph brincava com um carinho. Provavelmente tinha sido o bar tender que lhe dera. Ao ver Romulus saiu correndo assustado. _ Não. Venha cá. _ parou o menino. Era a primeira vez que ficara cara a cara com ele. Percebeu que os cabelos eram iguais aos dele. Os olhos eram da mãe. _ PAPAI. _ disse. Ela tinha o ensinado a chama-lo assim? Apesar de tudo? Romulus pegou um fio do cabelo do menino. Algo lhe dizia que aquele DNA estava errado e que ele poderia ser seu filho. Alenka saiu do banheiro e assustou-se. _ Não toca no meu filho! _ como uma leoa enfurecida puxou Joseph dele. _ Não estava fazendo nada com ele. _ respondeu rispidamente. _Foi ai que notou a mulher. Estava magra e com hematomas pelo corpo. _ QUEM LHE BATEU? _ Você! _ Eu nunca te marquei. O máximo eu lhe dei uma bofetada. _ E algumas vezes eu cai. _ Não daria para marca-la assim. Está mentindo. Eu te conheço. _ Peço que saia. Eu quero trocar de roupa._ mesmo magra e abatida Alenka despertou no marido um desejo incontrolável. Mas em vez de ceder Romuus preferiu sair correndo. _ Tudo bem Joseph. Mamãe vai trocar de roupa e a gente jantará está bem? _ o menino concordou.
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Shopping
Outubro de 2029
Alenka olhava vitrines no shopping quando Romulus aproximou-se. _ Oi. _ Oi. _ Há meses não se viam. E a barriga de Alenka já era notada. _ Alenka, Joseph me contou do bebê. _ É. Ele me disse que você já sabia. Então? _ Então o quê? _ Vai querer fazer algum mal ao meu filho? _ Nunca. Pelo contrário. Quero que nasça forte, belo e que lhe dê toda alegria. Apesar de estar morrendo de inveja do Donato. Como eu queria estar no lugar dele. _ Você ainda pode reconstruir sua vida._ Eu não tenho vida sem você. Nos últimos onze anos eu sobrevivi. Vida eu tive enquanto tive você. _ Não pensou assim quando arrumou Elza. _ Só tive um caso com ela para vingar uma traição tua. Ou que achava que estava acontecendo. Mas são águas passadas. Nunca mais terei a chance de ser feliz. _ o filho de Alenka deu um chute tão grande que fez a mãe estremecer. _ Que foi? _ Nada. Ele apenas chutou. Oi o primeiro chutinho. _ Romulus colocou a mão na barriga dela e o bebê chutou de novo. _ Você vai fazer sua mãe muito feliz. Tchau Alenka. _ foi embora. Alenka chorou. Queria gritar para ele que há onze anos também apenas sobrevivia.
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De alta
Abril de 2029
Romulus conversava com Johan quando Alenka chegou a enfermaria. _ Mara me disse que queria me ver. Eu só vim para que parasse de perturba-la. _ Seu irmão me deu alta. _ Que bom para você. _ Eu vou deixa-los. _ Johan saiu. _ Eu aceitei a condição do psicólogo. Concordarei com tudo para ter vocês de volta. _ Quer dizer o Joseph, o Nich, o Ralph... _ E você. _ Já te disse que nós é passado. Agora se me der licença eu tenho o que fazer. _ Não dou. Sinto saudades. Fica mais um pouco. _ Para quê? _ Para saber se ainda habito nesse peito. No seu coração._ Para saber disso basta apenas me perguntar. Não. A única coisa que sinto por você é ódio. _ ódio e amor podem caminhar juntos. _ Não no meu caso. Eu te odeio. Só odeio. _ Romulus segurou levemente o braço dela. _ Se me odeia como diz não vibrará com meu toque. _ acariciou o braço dela. _ Nunca. _ mas não puxou o braço. Romulus a puxou para si cheio de carinho. _ E nem se fizer isso? _ começou a beijar seu pescoço. _ Não. Não adianta. _ ele foi até sua boca e começaram a se beijar. _ Volta para mim. _ Não. Não! _ soltou-se dele. _ ACABOU! ME ESQUECE! _ saiu andando. _ Nunca! Eu te amo e morrerei lutando por você.
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Desfile Beneficente
Outubro de 2029
Joseph parecia aéreo almoçando com o pai. _ Que houve querido? Por que não está comendo? _ Estou preocupado com mamãe. _ Por quê? Algo com o bebê? _ pareceu alarmado. _ Não. Ele está bem. É com as finanças dela. Mamãe pode perder sua agência. ) Mas como? _ É que quando foi libertada há nove anos arrumou um empresário picareta que lhe roubou tudo. Tudo menos a agência. _ E seu avô nada fez? _ Vovô não mataria mais. Botaram a polícia atrás mas nunca o pegaram. _ Pensei que a agência da sua mãe lucrasse._ Um pouco. Claro, ela nunca passará necessidades. É herdeira de vovô mas como é orgulhosa não quer depender do pai. _ Conheço bem o orgulho dela. Sempre sentiu-se bem de ter sua própria fortuna. Quem está cobrando as dívidas dela/- O banco Real. Deram-lhe vinte dias para quitar a primeira parcela._ E qual a estratégia de Alenka? _ Ela vai preparar um desfile um super desfile para uma marca de joias brasileiras. O ingresso é caríssimo. E ELA TEME QUE NÃO CONSIGA VENDER TODOS. _ Quanto é um? _ Cinco mil dólares. _ Nossa! Quem pagaria esse dinheiro todo para ver um desfile? _ Investidores da moda, modelos, empresários, artistas cool. _ Quantos lugares tem a plateia? _ Duzentos. _Um milhão de dólares. _ A metade é dela. _ Joseph você vai me arrumar o endereço de todos esses malucos. _ Por quê? _ Porque eu comprarei os duzentos lugares e distribuirei ente as pessoas certas. _ Mamãe vai querer saber quem foi. _ Eu darei um jeito, pode deixar. _ Gosta mesmo dela. _ Amo. Mas como já te disse ela nunca irá me perdoar.
Alenka conversava com Natusa ao telefone. _ Não acredito! Todos os convites foram comprados por um milionário russo. Ele distribuiu os convites para a nata da moda, familiares meus, artistas... Se tudo dar certo logo pagarei a primeira parcela da dívida com o banco. _ empolgada ao menos desconfiou quem era.
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Gayus esconde Romulus
Agosto de 2020
Gayus dormia no apartamento de Ramona quando o telefone tocou. Era Elza. _ Gayus? Venha correndo . A vagabunda fugiu. Hans teve aqui com os falcons e seu filho está morrendo. _ Gayus deligou. _ Droga! Ramona eu tenho que ir porque meu filho está morrendo. Mas antes eu preciso ligar pra uma pessoa.
Quando chegou ao club med, Wal foi em cima de Gayus._ VOCÊ SABIA! VOCÊ SABIA DESSA MONSTRUOSIDADE? _ Sabia. Como você pode ver seu filho querido mostrou o que realmente é. Um Black Horses. Onde está ele? _ E Wilfred respondeu. _ No quarto dele. _ Gayus seguiu para lá. Romulus agonizava. _ Hans... Lucas... foi o filho dele. _ Você quer algo Romulus? _ Quero. Quero ver Nice e Helmuth. _ Já liguei para Ab. Ele está vindo com o menino. Mas antes preciso te dizer. O moleque da negrinha. _ O que tem Joseph? _ Ele é teu filho. _ Como é? _ O DNA foi forjado. Ela nunca o traiu ou roubou documento algum. _ Desgraçado. _ aporta foi escancarada e Helmuth entrou com Ilena. _ Pai! _ Deixe-me com ele. E nada de dizer a Elza, mamãe e Nice sobre s dois. _ Gayus saiu com Ilena. _ Ilena eu acho que Romulus não está tão al assim. _ Como? _ E vou precisar fazer uma coisa e precisarei de ajuda tua e de Ab. _ O que é? _ Eu vou levar Romulus para Allenham Park. E direi a Nice e a Wal, assim como a Elza que ele morreu. _ por quê? _ Elas tem contato com so Beckers. Eles podem voltar pra terminar o serviço. Ainda tem o safado do Bernardo. _ Abelard chegou. _ Mandei os dois na frente para cuidar de tudo. E como ele está Gayus? _ Mal mas vivo. _ Não sei se realmente devo ajuda-lo. _ Se não me ajudar Romulus melhorará e se jogará nos braços da negrinha por amor e remorsos. E acha que vai continuar com sua vingança?_ _ Não. _ Eu explicarei como faremos.
Walquiria, Elza e Wilfred esperavam notícias. _ Quem é aquele homem? _ Não faço ideia dona Walquiria. _ Nice chegou. _ Que houve vó? _ Wal resumiu o corrido. _ O que? Lucas atirou no meu pai? – Você deve se perguntar o porque ele fez isso. _ Gayus entrou na sala. _ Eu lamento. _ NÃO! _ Wal começou a gritar. _ Eu quero ver meu filho._ Gayus a deteve. _ NÃO! ELE PEDIU QUE NÃO PERMITISSE QUE O VISSE ASSIM. RESPEITA A VONTADE DELE WAL. POR FAVOR! _ Nice parecia congelada. _ Nice... _ A culpa é deles. Dele e dela que geraram aquele moleque maldito, intrometido._ saiu como uma louca para o castelo.
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Gayus morre
Agosto de 2021
Há dois meses Gayus já não via bem. Seu coração falhava e a qualquer momento pifaria. Por isso ele precisava arrumar as coisas. Mandou chamar Abelard no club Med a fim de lhe dar uma ordem. _ Como está Romuus?- Bem mas dando trabalho. Ontem ele tentou fugir. _ Execute-o. _ O quê? _ Isso que ouviu. Quer se vingar dos Beckers não quer? _ Quero. _ Então faça-o. Logo não estarei mas aqui. _ Gayus... _ Está nas suas mãos a decisão. Entretanto te peço que não faça-o sentir dor. Agora vá. Eu preciso contar uma coisa a Nice. _ Posso saber o quê? _ Direi a ela que tem um irmão. _ Colocará- nos em evidência! _ Não direi onde estão. Mas deixarei Nice de sobreaviso. Quando se revelarem ela precisará reconhece-lo como tal. Agora vá. _ ele saiu abismado pela ordem que Gayus havia lhe dado. Gayus pediu para chamar sua neta. _ Nice eu preciso te contar uma coisa. _ Que coisa? _ Você tem um irmão. _ Pelo que se tenho dois. Joseph e Ralph. _ Não falo deles. Falo de um menino de treze anos. Filho de uma enfermeira alemã que Romulus teve um caso. Ele estava brigado com a negrinha na época. _ Onde ele está? _ Não sei. Mas pedirei a Wilfred que o procure. Será um alento para você e Walquíria. A propósito sua avó está em casa? _ Está. Quer que eu a chame? _ Quero. _ Nice saiu e uma hora depois, Walquíria chegou ao Med.. Entrou no quarto do marido. _ O que você quer de mim? _ Quero te dizer que de todas as maldades que fiz na vida, a única de que me arrependo foi ter te agredido quando esperava Julius. Tanto quis aquela criança. Tanto que quis afastá-la dela por achar que estava metida na morte de Brenner. _ Para que quer lembrar disso agora Gayus? _ Wal nosso filho não morreu. _ Quê? Romulus? Onde ele está? Por que fez isso? _ Gayus começou a passar mal. _ Gayus? GAYUS! GAYUS! _ ele caiu morto.
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Nice manda procurar o irmão e o pai.
Agosto de 2021
Walquiria cuidava da bisneta quando Nice chegou. _ Ela deu trabalho vovó? _ Não. _ E Elza? _ Aquela psicopata está cuidando do filho. _ Detesta ela não é? _ Detesto. Foi por causa dela que Romulus trancou Alenka e o filho. Dela e do Gayus. _ Também não gostava do vovô. E acredito que o safado sabia sim a localização de papai e esse tal irmão. _ Ele deveria sim Nice. Mas não entendo porque Romulus não entra em contato conosco. _ Deve ter seus motivos. _ Nice é verdade o que estão dizendo? _ O quê? _ Que vai atacar o castelo Becker. _ Claro que não vovó. _ Nice não minta para mim. _ Vozinha. Tudo que eu quero agora é cuidar da minha filha. E achar meu pai e irmão. Um palpite me diz que aquele homem misterioso que veio e entrou pelos fundos ajudou vovô a esconder papai. _ E quem é ele? _ Engraçado que ele pareceu-me... _ Com quem? _ Nada. É coisa da minha cabeça. Não faço a mínima ideia de quem seja. Mas irei encontra-lo. _ Poderia ficar com Berta agora? _ Já vai se enfiar naquele bingo? _ Preciso me distrair. _ Está bem. Leve três blacks com você. _ Levarei. _ a neta saiu. Walquiria saiu apressada e foi até um orelhão público. _ Lucius? Sou eu. Sim. Preciso que avise a seu filho que Gayus morreu. Seja lá o que sabia que usou para ameaçar Gayus se foi com ele porque Nice está querendo confusão. Sim. Devem tomar cuidado com ela.
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Romulus sabe do ataque ao Castelo Becker
Setembro de 2021
Preso no quarto da enfermaria da base dos Black Horses B, Romulus lia Guerra e Paz. Ilena entrou. _ Olá querido! Bom dia! _ Péssimo dia já que tenho que olhar na tua cara. _ ela riu. _ Deveria estar feliz. Ontem tua filha liderou um ataque perfeito ao castelo Becker. _ O quê? _ Isso amor. Ela invadiu o castelo e passou a metralhadora. _ Alenka... _ Infelizmente não. Está bem e viva. Mas não podemos dizer o mesmo de Lucis, Elwira Gutemberg, Gustavo e Michael Smith e Miranda Tompson, a famosa assassina da Black Horses. _ Minha filha não pode ter virado esse monstro. Miranda ensinou-a a atirar. _ Ela não virou. Ela nasceu. Uma Krieger nata. _ Nunca fiquei tão feliz por ser viúvo e Dora não estar aqui. _ Vou te deixar mais feliz ainda. Sigfrida está paralítica. E Cristina, a filh... _ Eu sei quem é Cristina. _ Ela ficará muda. Tadinha não? _ Acha graça nisso? _ Você não atirou na irmã dela quando tinha essa idade? _ Eu não atirei em Alenka ela atirou em mim e já me arrependi das merdas que fiz na vida. _ Por falar em Alenka ela está namorando. E nem adivinha quem. _ Thomas. _ Como sabe? _ Ele sempre a amou. Não sei porque raios se casou com Nice. _ Sabe, logo estarei no castelo trabalhando como supervisora das crianças Becker. _ E como fará isso? _ Simples. Está tudo certo. Uma tal de Erika First cuja mãe foi aluna da dona Gemma Hudson.._ Que fizeram com a mulher?_ Apagamos oras! E o filho dela também. _ Estão a cada dia mais nojentos. _ Olha quem fala. _ saiu. Romulus atirou o livro longe.
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Desfile Beneficente II
Outubro de 2029
Alenka toda arrumada descia para o desfile. _ Está linda filha. _ Obrigada papai. E agradeço por ter oferecido o castelo. _ Uma noite como essa... Jaqueline vem? _ ela riu. _ Vem. Mas com Patricio. _ Eu mereço. Ver esse cretino cantando minha mulher na minha casa. _ O senhor causou essa situação. Ah por falar em situação ai vem ela. _ Jaqueline chegou com Patricio. _ Oi. Boa noite Hans. Alenka. _ Oi. – Oi. _ Patricio está lembrado de Alenka? _ Claro. Como vai? Uma das melhores jogadores de vôlei dos morenos. _ É mesmo. Jogamos juntos. _ E Hans. _ Senhor Becker. Acho que não nos vemos desde que Jaque esperava Jude. _ Sim. DEZESSETE ANOS MARAVILHOSOS. Com licença. _ saiu. _ Vamos nos sentar? _ Alenka os levou.
Romulus de terno mais arrumado que uma noiva chegou com Helmuth. Assim que o viu Alenka aproximou-se. _ Romulus! Desde quando suporta desfiles? E quem lhe deu o convite? _ Joseph. _ mentiu. Já tinha combinado com o menino. _ Então era você o amiguinho de colégio dele. _ Era. Eu e Helmuth. _ E Corina. Estamos namorando. _ Fico feliz por você Helmuth. Case-se com ela, tenha lindos filhos e ocupe teu pai. _ foi embora. _ Deveria é dizer a ela a verdade. _ Nunca. Quero que curta seu desfile sem problemas. _ foram sentar.
Hans observava a mulher de barrigão sentada ao lado de Patricio. Eles riam não sei de que. Que raiva! Como queria tirá-la dali. Ela era dele! As luzes se apagaram e uma música começou a tocar. Enigma. Uma modelo negra abriu o desfile com um belíssimo colar de brilhantes. Foi até o fim da passarela e Alenka em um tablado ao lado da passarela narrava o desfile. _ Essa magnifica joia, um lindo colar de brilhantes e ouro branco foi confeccionado com pedras puríssimas de grande quilate....
As pessoas aplaudiram ao final do desfile. Alenka, o estilista e as modelos passavam pela passarela. Uma delas deu um buque ao estilista que agradeceu e presenteou Alenka. _ Não sei não papai. Acho que esse cara está dando em cima dela. _ Romulus ferveu de raiva.
Alguns foram ao back stage do desfile cumprimentar Alencka, incluindo Romulus. _ Meus parabéns. _ Obrigada. _ respondeu fria. _ Carlos vamos jantar no castelo? Papai vai dar um coquetel. _ Aceito sim lindíssima. _ beijou a mão dela. Humilhado Romulus retirou-se. Vendo aquilo Joseph ficou indignado. _ Mãe. Por que tratou ele assim? Foi Romulus que te ajudou. Foi ele quem comprou os duzentos convites. E eu ajudei distribuir tudo. Sinceramente foi grosseira. _ arrependida Alenka foi atrás dele.
Romulus já estava na garagem quando Alenka chegou. _ ROMULUS! _ gritou. Ele parou. _ Eu já vou Alenka. Não irei mais te aborrecer. _ Alenka lhe deu um beijo apaixonado e foi avidamente correspondida. _ Vem comigo. _ Não posso. Por mais que eu queira. Por mais que eu te deseje precisaria confiar em você primeiro para depois fazermos as pazes. _ Um dia você saberá que eu mudei. Vou ainda conseguir ter você de volta. _ Eu tenho que voltar para a festa. Fica. _ Não. Acabaria quebrando a cara daquele Carlos. _ Não precisa. Ele é gay. _ Romulus acabou rindo. _ Até mais Milionário Russo. _ Até mais senhora Krieger.
Hans também morria de ciúmes da mulher. Não aguentando aproximou-se dela. _ Jaqueline. _ Sim? _ Você está com esse cara? _ perguntou na lata. Ela riu. _ Me acha tão leviana a ponto de arrumar um amante grávida de você? _ Não. Desculpe. _ Mas por que a pergunta? _ antes que pudesse responder Patricio voltou. _ Vamos Jaqueline? _ Vamos. Até mais Hans. _ Até mais. _ Jaqueline saiu contente. Hans estava com ciúmes.
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Nice apresenta Gustavo a Gayus
1/2012
Nice chegou acompanhada de Gustavo a Black Horses. _ Black Horses vigilante; Black Horses confiante; Black Horses nunca um figurante. _ Que é isso? _ Senha para entrarmos. _ o portão foi aberto e os dois entraram. _ Senhora Sevas. _ Senhora Krieger e em breve senhora Smith. Onde está vovô? _ Lá dentro. _ Nice levou o rapaz par ao escritório. _ Vovô, esse e Gustavo. _ O irmão de Alenka. _ E meu futuro marido. _ Kriegers não se divorciam, ficam viúvos. _ Não tive culpa. Thomas está apaixonado pela minha querida madrasta e não serei empecilho. Tenho orgulho. _ E quem garante que esse mestiço é de confiança? _ Eu garanto. O gugu faz tudo por mim, até aturara seu preconceito, não é amor? _ É sim senhor. _ Está bem. _ Até rompi com meu pai. Ele não gostou de saber do meu envolvimento cm Nice. _Sabe que mais cedo ou mais tarde teremos que matar sua irmã, assim como o resto dos Beckers. _ Sei sim senhor. Só peço que poupem meu sobrinho. _ É claro! Ele é um Krieger! _ Gayus disfarçou. Pouco se importava com aquele moleque. _ Joseph viverá e virá morar conosco algum dia. Eu jurei a minha avó. Aliás vamos ver dona Walquiria. _ foi levando Gustavo. _ Seja bem vindo á família rapaz. _ Obrigado senhor Krieger.
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Romulus sabe da morte de Nice
2022
Romulus lia Romeu e Julieta quando a Abelard entrou no quarto. _ Que foi? Veio me aporrinhar mais cedo hoje? _ Não. Vim te dar notícias. Dos Black Horses e da Nice. _ Disse me da última vez que mamãe, Nice e Elza estavam na Suíça. _ Sim. Tia Wal morreu há um mês. _ Morreu? _ pareceu desolado. _ E aproveitando-se de que não tinha mais ninguém a responder, tua filha resolveu sequestrar o caçula do Hans. _ Não me diga que Nice matou o bebê? _ Não. Mas atraiu a mãe dele até lá E os falcons e ceccilianos também. _ Romulus entendeu. _ Minha filha? _ Sim. E Elza também. _ QUEM? QUEM MATOU MINHA FILHA? _ Wilfred. _ Wilfred? Mas por quê? Ele se vendeu? Sempre foi-me fiel. _ Porque ele descobriu que a filha da Nice e do Gustavo é na verdade uma Becker. Ela é filha do Hans. _ Nice e Hans? Que loucura é essa? _ Tua filha roubou sémen, do Hans com a ajuda do Gustavo e da tataraneta da Thaska. _ Não posso acreditar que minha filha e da Dora tenha acabado assim. _ Você, além da filha da Berta e do filho da Elza tem um neto. Filho da Nice e do Gustavo. Chama-se Nicholas. _ E o que houve com as crianças? _ A senhora Becker as levou par ao castelo. Parece que a menina ficará com ela e Hans. O Ralph será adotado por Castor e sua esposa, a mãe da Jaqueline que vão se casar. E Nicholas ficará com Alenka. O nome Krieger será suprimido deles assim como sua origem. Thomas Sevas também adotará Joseph. A deia é acabar com qualquer lembrança da sua família de perto deles. _ Quero ficar sozinho. _ Claro. Mas deve saber que Wilfred foi morto por Hans e Nice morreu salvando Johanes. _ saiu. Romulus começou a soluçar de dor.
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Abelard não cumpre ordem de Gayus
Agosto de 2021
Romulus lia agora mais um capítulo de um livro chato, água com açúcar. _ Que chatice! Um ano enjaulado aqui. Parece qe estou pagando pelo que fiz com Alenka. _ a porta se abriu. Era Jehssica Wilson, sua enfermeira com remédios. _ Bom dia senhor Krieger. _ Bom dia Jehssi. O carcereiro chegou? _ Se fala do senhor Altermann, sim. _ Quero falar com aquele ingrato. _ Ele logo virá vê-lo. _ lhe estendeu três comprimidos. _ Mais tranquilizantes? _ Eu não tenho como lhe ajudar senhor. Sabe que se eu o fizer eles matam meu menino. _ começou a chorar. _ Que menino? _ Abelard chegou. _ Saia Jehsica. Já abriu demais essa boca. _ Jehssica saiu soluçando. _ Não lhe ensinei a tratar assim uma mulher. _ Até parece que não tratou pior sua esposa. Apesar disso tudo eu não farei o que Gayus me ordenou. _ E o que aquela bicha te ordenou? _ Que te matasse. _ E por que não vai obdecê -lo? Ele pode mandar te eliminar. _ Não o fará porque morreu. _ Morreu? De qê? _ Coração. Já não ia bem há tempos. _ E dede quando Gayus tem coração? Minha mãe está bem? _ Está. _ Quando foi isso? _ Ontem. Você ajudou meus pais a me criarem. Eu amava Doa como uma segunda mãe. E Nice como a uma irmã. Por elas e papai não farei isso. Apensar de estar decepcionado com você. Um dia, eu espero que acorde e volte a ser o mesmo Romulus que prometeu vingar meu pai. O homem que tinha a pólvora no sangue. O meu segundo pai. _ entregou-lhe um livro e saiu. Romulus o pegou. Era Guerra e Paz. _ O que eu fiz com nosso menino Anton? O quê?
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Ilena avisa que já está no castelo.
2021
Ilena e Helmuth já tinha se acomodado no chalé quando ela pegou um celular frio na mala. Discou um número. Alguém atendeu. _ Ab? _ Ielna já me ligando? _ Fui contratada. Ela inda me deu uma casa no terreno do castelo. _ E Helmuth? _ Está bom. Aconselhei o a fazer amizade com as crianças. A mãe da “rainha” convidou-me para ir jantar no castelo. _ E aceitou? _ Aceitei, claro. Estou curiosa para conhecer de perto a negrinha e o filho. _ Para depois ficar perturbando o pobrezinho. _ Ele merece! A propósito, como está? _ Rabugento. _ Cuide bem dele Ab. Apesar de tudo eu amo-o. _ Eu sei. Eu também. Apesar de tudo. _ Até logo. _ Até logo. _ Ilena desligou e foi escolher um traje para o jantar.
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Ilena conhece Alenka
2021
Pontualmente às sete horas, Ilena e Helmuth chegaram a castelo. _ Boa noite. _ Senhora First. Como está o chalé? _ Está excelente senhora Becker. Nós já nos acomodamos. _ Deixe eu apresentar meu enteados. Alexa Logan. _ Prazer. _ E essa é mina enteada mais velha, Alenka. _ Mais velha até que ela. _ brincou. _ Alenka e Jaqueline riram. _ Como vai? _ lhe estendeu a mão. Ilena a apertou. _ Eu conheço a senhora de algum lugar. _ Ah é. Eu fui modelo. Mas há muito tempo. _ Esse é meu filho, Helmuth. _ Prazer Helmuth. Sabe que seu rosto é me familiar? _ Esse? Seu filho? _ Ilena desviou a atenção de seu filo. Por que Romulus tinha que ter levado o menino a Black Horses uma vez? _ É. Joseph. Cumprimente a moça meu bem. _ Ele é muito bonito. Já estuda? _ Eu deveria pô-lo no jardim mas tenho pena. _ Entendo. Mãe é sempre exagerada. Pai é mais liberal. _ Alenka ficou sem graça. Thomas chegou para completar a situação. _ Seu filho é lindo. _ Não. Joseph é meu somente. Thomas é meu namorado. _ Fazem um belo casal. _ Eu também acho. _ brincou Thomas. _ Tom essa é a senhora First. Será a preceptora dos meus filhos e diretora da escola aqui em casa. Muito prazer. Quer dizer que sua mãe foi aluna da senhora Hudson? _ Pois é. _ O curriculum da senhora First é excelente. Por falar em meus filhos, ai vem eles. _ as crianças chegaram e formaram fila em ordem descrente. Lucas entregou o caçula a mãe. _ Senhora First eis alguns de seus alunos. Esse daqui é o Lucas, meu filho mais velho. Que adora fugir da escola. _ Mãe! Como vai senhora? _ Bem. _ Depois vieram Antony, Henry, Wagner, Cristina, Luisa, Kurt, Judith, Hemo, Adalbert, Earl e esse pequeno aqui é o Johanes. Eu sei que será impossível gravar todos esses nomes. _ Ilena sorriu. _ Tenho uma excelente memória. Daqui a pouco estarei chamando todos pelo nome. Mas somente seus filhos serão meus “alunos”? N_ Não. Haverá sobrinhos, primos e outras crianças. Crianças não faltarão. Mas vamos jantar. Infelizmente meu marido não está. Teve que viajar para a Rússia mas logo chegará. Temos tanto que conversar. As aulas começarão em dois dias.
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Ielna conta a Romulus sobre o casamento de Alenka e Thomas
3/22
Ilena chegou ao quarto de Romulus. Jehssica estava tirando sangue do prisioneiro. _ Pronto senhor. _ Não sei para que tanto cuidado. Para manter-me saudável e preso Ilena? Quanto sadismo! _ Não é sadismo. É bem querer Romulus _ debochou dele. _ Jehssica saia. Preciso conversar a sóis com ele. _ Jehssica recolheu seus instrumentos e saiu. _ Que é? _ Não quer saber notícias dos seus filhos? _ Quero. _ Nice continua a Suíça. Está esperando um filho. _ Filho? De quem? _ Do Gustavo Smith, seu ex cunhado. _ Quem diria? Já é o segundo. E la que falou tanto de star casado com uma nega. _ Gustavo não é negro. _ Mas é filho de uma. _ Berta não é filha dele. _ Quê? _ Berta é filha do Hans. _ Como? Hans é louco por aquela mulher. _ Amor de Becker não vale muito. Mas desta vez o senhor das armas não teve culpa. Sua filha usou o método de procriação Krieger. Gustavo a ajudou. Ela fez uma inseminação artificial O plano era perfeito. Mas deu errado. _ E agora está com uma filha sem pai. E pensando que tinha atacado o castelo Becker para vingar minha morte. Mas Nice sempre foi assim. Só pensava nela desde menina. _ Continuaremos a falar de seus filho. A louca da Elza continua ao lado de Nice. E cuidando bem de seu filho. Helmuth está fazendo amizade com as crianças Becker e Joseph... _ QUE TEM ELE? _ Bem, seu filho está estudando. Olha a foto dele em seu primeiro dia de aula. _ entregou uma foto a Romulus. Um menino parecido com ele quando criança estava de mochila vermelha do Homem Aranha e lancheira do Super Man. _ Ele está grande. _ Fala pelos cotovelos. Ab disse que puxou a sua mãe. _ Sim. Dona Walquiria poderia enlouquecer uma pessoa de tanto falar. Meu filho é feliz? _ Muito. Alenka é uma boa mãe. E já tratou de arrumar um outro pai para o menino. _ Como outro pai? _ Isso mesmo. Thomas e Alenka se casaram. Agora devem estar em plena lua de mel na Argentina. Sera que ela sabe dançar tango? _ Romulus jogu o travesseiro em cima dela. _ SAIA! FORA! FORA DAQUI ILENA! SAIA! SAIA! _ rindo a black horses saiu contente.
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Helmuth , filho de Abelard
3/22
Ilena chegou rindo até Abelard. _ Que foi Ilena? Por que tanta felicidade? _ Contei ao Romulus d casamento da negrinha e do Thomas. Ele ficou histérico. _ Ielna... Por que faz isso? _ Quero que sofra. Só pensa na negrinha. E no filho deles. _ Como se só ele importasse. Nem liga para o Ralph, tampouco para o Helmuth. _ EÉ como se ele soubesse. _ Ilena fechou a cara. _ Escute bem Abelard. Aquela noite foi um erro horrível. _ Um erro que gerou meu filho. _ Helmuth é filho do Romulus. Dele e meu. É o primeiro filho macho dele. E por ele um dia quem sabe, Romulus voltará a ser o homem que foi e me dará valor. _ Vai. _ riu. _ Você tem o filo que queria. Harber. Ele te ama. E três sobrinhos. Filhos do teu irmão coma mulher que não suportou ver ao lado dele. _ É uma ameaça Ilena? _ É um lembrete. Agora devo ir. Inventei que iria visitar uma tia em Karslurde. Ainda tenho que passar por lá a fim de criar um álibi. _ Se cuida Ielna. _ Pode deixar. Não vou por tudo a perder. Quando for a Moscow mande lembranças e Harber e Emma por mim. _ saiu.
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Ralph, filho de Gayus
9/20
Um mês depois da morte de Romulus no clube Med, Gayus conversava com a esposa. _ Quero que o corpo do meu filho descanse junto do general e de minha madrinha. _ Não! Ele queria ser enterrado no Med. _ E desde quando sabe mais do meu filho do que eu? _ Romulus e eu ficamos mais “próximos” depois do que houve. _ Por que nosso filho fez aquilo com a mulher o filho Gayus? FALA! _ nesse momento Elza chegou. _ Senhor Krieger preciso lhe falar. _ Walquiria saiu aos prantos. _ Ela ainda não se conformou, coitada. _ E nem eu. Amava Romulus. _ Gayus riu. _ Amava? Sabe muito bem para que ficava com ele. _ E deu certo. Estou grávida. Seu plano se concretizou. Só que agora não o tem mais. _ Não seja puritana, Elza. Você concordou com a inseminação. Concordou em gerar meu filo, passa-lo por meu neto, casar com Romulus e depois ferir-lhe. A minha vingança por tudo que fez contra mim. _ Matar sua bicha. _ Gayus estapeou Elza. _ Eu deveria mata-lo. _ Não irá não. Se me acontecer algo, Hans Becker ficará sabendo de tudo. E provavelmente cuidará de você. E Nice e Wal te repudiarão. Trate de continuar fingindo tristeza pela morte dele e bancando a viúva. _ Por que esse ódio todo do teu filho? _ Por que ele sempre foi para meu avô o que nunca pude ser. Era o neto perfeito. Hétero, arrojado, insensível, até na aparência era igual a ele. Cabelos escuros, olhos dos Kriegers. Fui uma decepção par ao general . Como neto, como marido, como pai. A única vez que levei a melhor sobre Romulus foi quando Nice nasceu quebrando décadas de primogenitura masculina na família. Toda vez que olhava para Romulus eu me perguntava, por que ele e não eu. Queria ser como ele, como meu pai e como o general. Por isso nunca o amei. _ E por que quer vingar sua morte? _ Porque era minha carne. Meu filho. Um Krieger que morreu pelas mãos de um Becker. Do bisneto do homem que colocou meu pai na cadeia. Essa é a questão cara Elza.
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Romulus tenta fugir durante a Convenção Becker 2026
2026
Corina chegou a enfermaria com o café da manhã de Romulus. _ Bom dia Sr. Krieger. _ Bom dia Corina. Você demorou hoje. _ Pois é. Eu fui ao mercado comprar umas coisinhas com a senhora Ilena. _ Ilena está aqui? Sim. Parece que a família para qual trabalha está na Alemanha. _ Convenção Becker. _ disse para si. _ Sim. Eu ouvi esse nome. _ Eles devem estar aqui no Parque Rosberg. _ E isso ajuda o senhor? _ Sim. Eu vu fugir e você Corina irá comigo. _ Não posso. Se sair daqui eu perderei meus pais. Eles juram que matam os dois se for. _ Entendo. Então eu irei e voltarei para busca-la. Juro. _ E como fará? _ Amanhã quando for me levar a sala de exames eu pegarei um deles cmo refém. E sairei daqui. Irei para a Casa Becker e contarei tudo a Hans.Amanhã Corina. Amanhã Romulus Krieger ressurgirá das cinzas.
Romuus foi levado para a sala de exames. Ajudado pela distração de um enfermeiro deu uma gravata em Ilena. _ Nem tentem! _ tomou-lhe o revólver. _ Se fizerem algum movimento juo que mato ela. Não sou homem de sentir pena. _ Calma Romulus. _ Calada cadela! Vamos sair os dois daqui juntinhos. _ foi saindo com Ilena. _ Abelard quando voltar... _ Eu estarei longe. _ foram saindo. Até que Romulus empurrou Ilena e saiu correndo mato à dentro.
Meia hora depois ainda com cães atrás de si, Romulus chegou a divisa das terras dos Becker e dos Kriegers. Viu de longe barulho de música e luzes acesas. _ Estão dando uma festa.
Ilena chegou a casa dos Becker nervosa. Entretanto precisa se conter. Encontrou Luisa e Pablo vestidos de Branca de Neve e Marco Antônio. Uma homenagem as fantasias usadas na Convenção de 98, considerada a melhor de todas. _ Oi Erika. Gostou? Mamãe usou uma igual. E Pablo está usando a mesma que Enrico usou. Helmuth estava preocupado com você. _ Eu tive um problema pessoas. Onde está meu filho? _Lá fora com Cris. Desde que começaram a namorar não se desgrudam mais. _ Que bom. Vamos para o jardim então?
Ainda escondido na moita, Romulus observou um casal passeando ao luar. Eram Dwna e Richard. _ A filha do Hans e o filho do lunático. _ Richard aproveitava o clima romântico para pedir a esposa em casamento novamente. Dwnana aceitou. E antes que Romulus pudesse estragar o clima deles, uma mão com cloroforme tapou sua boca.
Na festa, o celular de Ilena tocou. Ela pediu licença e saiu. _ Alô? _ É Ab. Ele á foi recapturado. _ Que bom. _ Por pouco não falava com Dwana e Richard. _ Eles nada viram? _ Nada. Estavam de namoro. _ E como está Romulus? _ Dopado. E antes que reclame ele ficará assim até essa maldita festa de Becker acabar. _ Convenção. _ Que seja! Se pudesse incendiava essa casa e matava todos. _ Chega Abelard. E vê se cuida bem dele. _ desligou.
Ao voltar para festa, Ilena teve que disfarçar e cumprimentar com empolgação Dw e Rchard.
Ilena elimina Emma
2029
Emma já estava em Allenham Park há algum tempo quando resolveu tentar sair. Acabou chegando a uma porta que vivia trancada mas que agora estava aberta. Resolveu entrar. _ Olá! _ não havia ninguém na sala repleta de remédios com uma escrivaninha e com um computador. _ Internet! _ tentou acessar mas não havia. _ Droga! _ olhou para trás. Havia outra porta. Ema levantou-se e foi até a porta. _ Quem está ai? _ Romulus levantou-se. _ Romulus! _ Oi Emma. Veio para cá por quê? _ Romulus! Você morreu. _ Não estou vivo. _ Como? _ Sente-se que em três minutos conto tudo.
_ Ilena e Ab não tem limites. Foi um erro eu ter me aliado a vocês. Deveria procurar Hans e pedir perdão. _ Deveria. Mas se lhe serve de consolo eu também errei. Estraguei minha vida. Criei dois monstros. E agora meus filhos me odeiam e pensam que morri. Acho que só Nice talvez gostasse de mim. _ Não fique assim Romulus. Agora eu que te darei uma surpresa. _ Qual. _ Helmuth e Ralph não são seus filhos. _ Quê? Que você disse? _ Helmuth é filho de Abelard. E Ralph é filho do ... _ De quem? _ Do Gayus. _ Mas eu fiz um DNA no Helmuth. _ Eles falsificaram tudo. Passaram uma única noite que rendeu o menino. _ Eu sabia! Sempre me cuidei com Ilena. Mas quanto a Gayus e Elza... Pensei que a única mulher que lhe chamava atenção era dona Walquiria. _ Foi uma inseminação. Ele queria fazer você apaixonar-se por ela e pelo filho de vocês e depois... _ Puxar meu tapete. Bem Gayus. Então eu teria desprezado meu filho e matado a mulher que amo. A vingança perfeita por ter matado Brenner. _ E te tirado dona Walquiria da ignorância contando sobre Ramona. _ Como soube disso? _ Helmuth eu ouvi. Ralph , o Ab procurou a mãe da Elza depois do ataque na Suíça. Ela vendeu-lhe uma carta onde Elza confessava tudo. _ Que mercenária! A mãe e Elza se detestavam. Ela batia na filha quando criança. É uma ufóloga maluca. _ Emma precisa fugir daqui. E rápido. _ Mas para quê? _ Por seu filho e por todos esses inocentes dessa história imunda. Procure Hans ou Castor. Conte tudo ouviu? Tudo que sabe. _ Como vou sair daqui? _ o alojamento da tropa B e C tem um túnel que dará direto para o jardim da casa dos Merkell. Procure Elinor Merkell que vem a ser irmão de Christopher. É uma boa mulher. Te levará até os Beckers. Agora dei-me explicar como chegar lá. Depois saia daqui. Se descobrem que me viu será uma mulher morta.
Emma saiu do quarto de Romulus pé por pé. _ Emma? _ a atriz virou-se assustada. _ Que tanto conversava com Romulus?
Três dias depois, Moscou
Um carro com cinco blacks horses cruzava uma rua deserta. Neles, Emma, Ilena e três capangas. _ Para que me soltar na Rússia? _ Já te dissemos. Se importa-se com a vida de seu filho, nora e futuro neto sumirá no mundo. _ Eu farei o que me pede. Mas não toque em Harber. _ Não tocaremos Emma. _ parou o carro. _ Saia. Está livre. _ Emma desceu. _ Adeus Emma. _ o carro foi embora. Aliviada Emma Levilson seguiu pela rua. Estava tranquila. Entrou em uma rua agitada. Agora já não corria mais riscos. Foi muito rápido. Um motoqueiro atravessou a rua e puxou a bolsa dela. Depois atirou duas vezes no perito da atriz que caiu morta em meio a gritos do que passavam. O motoqueiro fugiu. Quinze minutos depois chegou a casa onde era a sede da black na cidade. _ Então Peter? _ Feito senhorita. _ entregou a bolsa de Emma a Ilena.
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Corina se apaixona por Helmuth
2029
Corina arrumava a enfermaria da casa de Romulus quando Helmuth chegou. _ Olá Corina. _ ela virou-se sorridente. _ Olá senhor Krieger. _ Senhor Krieger? Eu tenho vinte e um anos! _ Verdade. [E tão menino ainda. _ Você também é muito nova. _ Sou mais velha do que você. _ Nem tanto. Corina você tem compromisso hoje? _ Tenho até as dezoito oras. Depois seu pai me dispensa. _ Perfeito. Te pego às sete horas. _ Combinado.
Helmuth levou a enfermeira a um restaurante fino. _ Que lugar lindo! _ Que bom que gostou. _Confesso que fiquei surpresa com seu convite. _ Há tempo queria convidá-la. Primeiro para agradecer por tudo que fez por papai. Depois para saber dos últimos momentos de minha mãe. E por fim por você mesmo. _ Ah! Já estava me achando desinteressante. _ Não é mesmo! _ Entretanto seu interesse pelos últimos momentos da senhora Putin é compreensível. _ Senhora Putin. Como minha mãe morreu Corina? _ Ela morreu em frente do local onde seu pai estava. Protegendo a porta. _ E quem atirou? _ Eu não sei. Quatro pessoas chegara até seu pai e eu. O senhor Becker a senhora Becker , o Pablo e a Alexa. _ Hans e Jaqueline não creio que tenham matado -a. Resta Alexa e Pablo. _ Vai querer vingar sua mãe? _ Não poso. Ela matou a senhora Becker A verdadeira Erick First e seu filho. Sem falar da Emma. Pelo acordo que fizemos não haverá revanche. Essas pessoas já foram vingadas pela morte dela. Por mais que me doa, devo admitir que minha mãe virou um monstro. _ Não fique assim. _ tocou na mão dele. _ Perdoe-me. _ Não. _pegou também na mão. _ Helmuth, você a filha do senhor Becker..._ Está referindo a Cris? _ Sim. _ Ela não é mais mina mulher. Nunca foi. Casou com Heluth First, que nunca existiu. Eu sou Helmuth Krieger. Nosso casamento será anulado. _ Você sabia que os First iriam morrer? _ Não. Eu só soube que eles mataram os dois três smesse depois de chegar ao castelo. E acredite, eu não gostei disso. Papai já falou com seus sntigos conatos. Ele faz questão que os nomes dos First sejam-lhes devolvidos. _ e SEU FILHO? _ Ele eu amo de verdade. E nunca abrirei mão dele. Será novamente registrado e desta vez como Thorsten Krieger. Como pode ver, sou um homem livre. E se quiser, livre pra você.
Testamento de Gayus
8/21
Walquiria e Nice esperavam o tabelião. Ele chegou acompanhado de uma senhora de cabeos negros que sentou-se. _ Desculpe-me mas quem é a senhora? _ Sou Ramona. E uma das beneficiárias de Gayus. _ Beneficiária? _ o tabelião interrompeu Nice. _ Podemos começar? _ Sim. _ pediu Wal. Ela sabia quem era Ramopna. _ “Eu Gayus Krieger, empleno duso de minhas faculdades mentais deixo metade de emeus bens posteriormente citados para minha esposa Walquria Zirmemann Krieger e para meus netos Nice Walquiria Krieger, Joseph Diego Becker e Ralph Krieger. Herdando cada um a quantia de cinco bilhões de euros. A outra metade de meus bens deixou para Jean Cloud Bardô e para Enrico Francesco Colucci, respectivamente miha grande amiga e confidente e meu filho. Nice eu sei que vai tentar contestar minba vontade mas peço que não ouse ou ficará sem nada. Wal como lhe disse inúmeras vezes você foi a única mulher que eu amei. Por isso não sinta ciúmes de Ramona. El a ou ele foi a única pessoa que podia desabafar desde que Brenner morreu. Quanto ao nosso caçula eu peço perdão por ter aastado você de minha esposa ao nascer. E lamento não ter sido um pai melhor para Romulus e ocê. Quanto a Warda minha menina, eu já passei em vida a quantia de 750 milhões de euros pra cada uma de suas filhas. Sei que vovê nunca iria querer meu dinheiro. Saiba que é sem dúvida o filho que mais amei e ainda amo. Apesar de ter agido tão mal lhe afastando de mim. Ayus Krieger 1.1.2021 _ Vó precisamos contestar esse testamento. _ Não. É a vontade dele e que seja assim. _ Essa aberração ficará... _ Ficará. Ramona ninguém tocará em um centavo seu. Agora peço que retire-se da minah casa. _ Sim senhora. Só quero que saiba que Gayus nunca me amou ou amou Brenner como amou a senhora. _ partiu.
Enrico sabe da morte de Gayus
9/21
Enrico foi até seu quarto. Precisava falar com Enrico. Imediatamente. Mas Wal estava sendo vigiada por Nce. _ Preciso avsá-lo sobre Gayus. _ pegou o telefone. _ Alô? Enrico? É a mamãe. Filho eu lamento te dizer mas Gayus faleceu. Sim, ele... _ a ligação caiu. Nice olhava furiosa para a vó.
Do outro lado da linha, Enrico poi-se a chamar por Wal. _ Mãe! Mãe? Maãe? _ desligou o telefone. Bernardo aproximou-se. _ Era Wal? _ Era. Ela me avisou que Gayus morreu. Parecia que ira me contar mais alguma coisa. Mas alguém desligou o telefone. _ Nce, é óbvio. _ Deve ser. Pai eu estou com um péssimo pressentimento. _ O que e? _ Acho que Nuce agora não terá problemas em se vingar dos Beckers. Principaeente Jaqueline e Alenka. _ Concordo. Por isso dever ir imediatamente à Londres. Leve uma tropa e ofereça proteção aos Beckers. _ Eu farei isso pai.
Warda sabe da morte de Romulus
8/20
Enrico Colucci dormia pesado no seu quarto no apartamento que dividia com seu irmão caçula, Pablo. O telefone tocou. Era Lucius neto. _ Enrico? É o Lucius neto. _ Cara! Como vai? Por que me ligou ás tr~es da manhã. _ Enrico desculpe te dar uma notícia dessas pelo telefone. _ Enrico sentou-se correndo. _ Que foi? Alguma coisa com minha mãe? Não. Foi teu irmão Romulus. _ Mas papai em pretendia mata-lo mais. Só queria afastá-lo dea Europa e do mundo do crime. _ Não foi Cecciliano algum. _ Quem foi então? _ Lucas. Romulus estava mantendo Alenka e o filo dees presos no porão do clube Med. Lucas foi pra lá e quando Romulus iria mata-lo , os falcons chegaram. Ouve um tiroteio, Romulus quis matar Joseph, o próprio filho, Lucas o deteve e no puxa puxa a arma disparou. _ Apesar dele ter merecido esse fim não paro de pensar em mamãe. _ Você vai ao clube vê-la? _ Vou. Mas antes preciso fazer duas coisas.
Em Paris, o telefone de Warda tiou uma hora depois. Ela atendeu sonolenta. _ Alô? Warda É teu irmão. _ Qual deles/ _ O único agora. _ Enico que brincadeira é esa? – Warda eu lamento informar que Romulus está morto. _ Como é? Vocês o pegaram? Enrico ele tinha nosso sangue! _ Não fôramos ceccilianos. Foi Lucas Becker. Ele teve seus motivos...
Bernardo ouvia de Pablo o ocorrido. _ É horrível! Pobre Walquiria. Sempre tendo trag´dias para cerca-la. _ O senhor vai cm Enrico a Londres? _ Nem pensar! Minha última conversa com Wal foi terrível. Ela deve estat me culpando. E talvez se não perseguisse o Romulus não teria prendido a filha do Hans. Tenho minha parcela nesta história sórdida.
De jatinho fletado , Warda chegou de Paris encontrando Enrico no aeroporto. _ Mano. _ o abraçiu. _ Descobri onde será o enterro? _ Descobri. Liguei para mamãe. Gayus quis enterrá-lo no Med. _ Lá? Mas há jazigo dos Kriegers onde nossos avós, o general e vovo Isolda. _ Sei lá. Deve ser alguma represália. Por ele ter prendido a própria carne. Vamos? _ Vamos. ESTOU LOUCA PARA ABRAÇAR MAMÃE.
Walquiria e Nice velavam Romulus. Gyus mal se aproximava de lá. Foi até a janela tomar um ar quando viu os fihos chegando. Enrico abruiu a porta e Warda abraçou a mãe. _ Que faz aqui? Cecliano. Veio conferir se meu pai est´amorto mesmo? _ Não. Eu vim ver minha mãe. Mãe eu juro que nunca desejei isso; _ Hipócrita! Seu pai e voc~e fizeram de tudo para mata-lo. Devem estar soltando fogos. _ E voc~e bebendo champanhe pois nunca o suportou por ausa da predileção do general por ele. _ CHEGA! OS DOS QUEREM PARAR! EU PEDI MEU FILHO! _ Walquiria desandou a chorar abraçada a filha.
Depois que enterraram Romulus, Wal e Enrico foram conversar com sua mãe. _ Mãe, venha morar comigo em Paris. Scott e as meninas sentiram-se felizes. _ eu amo as meninas e gosto muito de Scott. Mas agora Nice está sem niguém. Eu devo cuidar dela. Jurei a Dora que cuidaria. _ Nice tem thomas. _ E acredit filha que Nice ame Thoams? Sei que tenho uma neta tão perversa quanto meu filho. _ abraçu os dois. _ Sinto que os problemas só começaram.
Warda lamenta a morte de Gayus
Setembro de 2021
Scott chegou em csa um pouco aéreo. _ Que foi amor? _ Os jornais Warda. _ colocu sobre os a mesa. Warda olhou para a manchete “ Tiroteio no caselo do magnata dos cosmético. Uma gangue conhecida como Black Horses ataca o local e matam cinco pessoas. _ Nice? _ Ela mesma. Minha avó está ente os mortos. _ WARDA PEGOU O JORNAL. _ o SENHOR Bcker? O empresário Smith, seu filho Gustavo e Miranda Tompson. Fugitiva americana e lendária assassina profissional. Coo Nice pôde? _ Lembra-se daquela história do golpe que ela quis dar no Hans e Na Jaqueline? _ Temos que ia a Londres para o enterro. Já!
No castelo Becker, Warda conversava com Hans e Jaqueline. _ Nice é louca. Sempre foi. Quando éramos cirnaçs não poderia me aproximr de Dora. Ela chorava, gritava, eperneava . Depois veuio a competição. Uma vez meu pai comprou duas pulseiras linda. Uma de safiras para mim e outra de esmeraldas para ela. Nice deu um show! Fez um escândalo! Eu troquei as pulseiras e uma semana depois ela quis destrocar. O que importava ela era me vencer. Sabia que ele odiou Alenka desde o primeiro dia que a viu? Tinha inveja porque era bonita, alta , famosa. E tem a história do Kalus. Nice gamou nele na convenção Falcon. Ao saber que ele gostava de Alenka por Enrico rasgou uma foto ela com estilete. Quanto a voc~e Jaqueline, ela pegou raiva por causa do Klaus e por Berta ter lhe elogiado. Disse que você tinha classe. Nice não ama Hans. Ela o quer porque é teu. _ Eu não estou nem ai para as frustações ela. Eu vou mata-la Warda. _ Jaqueline não siga por esse caminho. Você é uma Krieger. Deve tomar cuidado com esse sangue chei de veneno. Seria dar a vitóra a alguém que não merece. Nem mesmo sobre a morte de meu pai ela foi capaz de me avisar. Nice é doente.
Warda visita os sobrinhos
Julho de 2022
Jaqueline e Warda fora pra o quarto da dona do castelo. _ Aqui eu poderei lhe dizer uam coisa. _ Que foi Jaque? _ Nice. Ela se arrependeu. Pediu-me para não deixar Berta e Nciholas, assim como Ralf terem a mesma vida dea de da maioria dos Kriegers. _ E por que está me contando isso? _ Por que você tinha razão. Eu quase passei para o outro lado. Foi por pouco. _ Eu sei bem o que é ser uma Krieger. É brigar contra sí e contra seus insttos do acordar ao dormir. Eu já perdoei Nice. Assim como a meu pai, Romlus... _ sua voz embragou. _ Toda minha família. _ Ainda tem família. Berta e Nicholas , apesar de que deverão sr mantdos na ignorância serão sempre teu sangue. _ Verdade. _ Você é um exemplo Warda. Venha, vamos conhecer os meninos. _ Warad enxugou as lágrmas e foi com Jaqueline.
Enrico conta a Warda sobre Romulus
Março de 2029
Warda ensaiva sozinha no teatrop onde iria apresentar-se eum ma semana. _ Muito bem Warda! _ seu empresário cegou com seu celular. _ Mas você tem uma ligação internaciosal. _ Quem é Pierre? _ Seu irmão. _ Warda pegou o telefone. _ Alô? _ Mana. _ Enrico? Há mais de um mês não me ligava. Como estão as oisas no castelo Becker? Harber disse mais alguma coisa? _ Pior do que isso. Eu vou lhe contar mas espero que esteja sentada. _ Que foi? _ Romuus esta vivo. _ Como é? _ Isso mesmo. Vivo!
Warda não poderia acreditar no que ouvira. _ Vivo. Como papai pode fazer isso? Mamãe e Nice sabiam? _ Não sabemos ainda. _ E o que vocês vão fazer com ele? Enrico, Romulus pagou com juros o que fez, Não vão... _ Não. Não vamos. Demos sua custódia a Helmuth. Ate que se recupere. Se ele demonstrar arrependimento não faremos nada com eçe Se não... O trncaremos para sempre. _ Que ele disse? _ Que quer Alenka de volta. _ E Alenka? _ Está completamente perdida, citada. _ Enrico eu posso ver Rolus? _ Deve. Me dê cinco minutos que vou levar o telefone até ele. Precisam vconversar antes que venha para que o susto não seja tão grande. _ Eu sou forte irmão. Mas leve o telefone até ele.
Cinco minutos depois, Warda falava com o irão ais velho. _ Romuus? _ Warda! Pequena cavalinha1 _ Romulus seu maluco! _ Qundo virá me ver/ _Você quer que eu vá? _ Mas é calro! Eu sinto saudades. É um pedaço de mamãe que não quero perder. _ Está em. Eu irei vê-lo em duas semanas. N aprimeira folga que tiver no teatro. Até lá irmão. _ Até mais querida.
Nice sequestra os tios
Maio de 2022
Enrico e Warda chegaram encapuzados e algemados a base dos Black Horses na Suíça. Foram colocados em uma sala e seus capuzes retirados por homnes igualmente encapuzados. Eles saíram. _ Enrico? _ Warda? Tambem te pegram? _ Sim. Em Paris. Quando saia do meu ensaio. E você? _ Estava em Milão. _ a porta se abriu e Nice entrou. _ Ola! _ Nice? Como ousa? Meu pai vai saber. _ CLADO! Bernardo não consegue nem andar direito com aquela bengala. Eu não pretendo machucar seu filho que não é seu filho. _ O que voc~e quer de nós? _ Simples titia. Vovó está mal. Muito mal. E quer ver os filhos que lhe restam. _ Pensei que mamã não quisesse ais saber de mim. _ Mãe é mãe. _ ficou pensativa. Como s estivesse aérea. _ Fazemos cada coisa por sua felicidade... De um filho, sabe? _ voltou a realidade. _ Olá! Eu me distrai. Vamos eu levarei vocês ate vovó.
Walquria estava coberta em seu quarto. Enrico e Warda ficaram cada um de um lado. _ Mãe? _ Warda chamou. _ Oi meu bem. Enrico voc~e veio. _ Vim. Apesar de pensar que não me quisesse por perto. _ Eu já perdoei voc~e filho. Desde o enterro do Romulus. A propósito eu preciso flar sore o Romulus... O rimão de vocês... Ele... Ele... _ Wal não aguentou. Tanto Warda coo Enrico caíram no choro. Mas não puderam ficar com sua mãe por muito tempo. Nice ao chegar no quarto ordenou a ses homens que os levasse de volta a Paris e Milao. Tinha planos para depois do enterro. Palnos para os BECKERS..
Gayus procura a filha
Março de 2021
As meninas de Warda chegaram da escola contentes por ser o últiomo dia de aula antes das férias da primavera. Juliet, Calpúrnia e Jordi discutiam sobre o que iriam fazer. – Poderíamos ir para Londres visitar a bisa Elwira? _ Seria legal! Mas será que a mamãe iria deixar? _ Eu preferiria ir a Toscana ver tio Enrico. _ Nicolete, a governanta, entrou para acabar com a discussão. _ Meninas. O lanche está servido. Depois chuveiro. Sua mãe e seu pai sairão para a estreia de uma peça de amigos deles. _ Está bem Nicolete! _ as três correram para a sala de refeições. A campainha tocou. Nicolete abriu a porta. _ Boa tarde madame. _ Bom jour. _ Eu sou Gayus Krieger. Pai de madame Fister. Gostaria de vê-la. _ Sim. O senhor aguarde na sala de estar que vu avisá-la. _ Gayus entrou e sentou-se. A caçula entrou na sala. _ Olá! _ Oi. _ Desculpe perguntar mas quem éo senhor? _ Sou Gayus Krieger. _ Gayus Krieger? Parente de mamaãe? _ Sim. Sou pai dela. _ riu. _ E voc~e é Jordi? A caçula? _ Sou. _ as outras meninas entraram. _ Bom jourt. _ Bonjour. _ Juliet, Calpurnia, esse é nosso avô. _ Ah! O que não fala com mamãe há décadas. _ Gayus viu o g~enio dos Kriegers na mais velha. _ Não fale assim Juliet. Eu sou Calpurnia. E nossa avó? Não veio? _ Não. Mas ela mandou um beijo para cada uma. _ Warda entrou na sala. _ Oi pai. _ Oi. _ Meninas deixe-me cm seu avô. _ Adeus meninas. _ as tr~es se retiraram. _ Aconteceu algo com mamãe? Não. Aconteceu comigo. Eu vim te pedir perdão. Todos esse dezoito anos eu vivi xcom um espinho cravado o peito. Voc~e foi, é sempre será minha filha O ser que mais me orgulho de ter meu sanghe. Acoisa mais bonita U EU JÁ FIZ. _ Pai.. _ Eu preciso de seu perdão. Eu quero minha princesa de volta. _ Pai, eu já te perdoei há anos. Mas meu marido.. O senhor vai ter que respeitá-lo. _ Eu não vou me intrometer no seu casamento. Na sua vida. _ Quanto a Black Horses... _ Eu sei q eu ela não faz parte de sua vida. E é melhor assim. Eu só quero poder ligar para voc~e. Escrever para minhas netas. Mandar presentes de Natal e aniversário. _ Sendo assim... _ os dois se abnraçaram. Yus sabia que não duraria muito. E talvez nem ao Natal chegaria. Por isso foi se enteder com uma das poucas pessoas que realmente amava nesse mundo ingrato.
Gayus visita o filo em Alenham Park
Setembro de 2020
Romulus abriu os olhos depois de um mês em coma. _ Romulus!_ Abelard chegou perto dele. _ Consegue falr padrinho? _ ele olhou para Abelard. _ Ainda não, não é? Vai ficar bom. Eu te juro que vai.
Um mês depois
Romulus já começava a comer alimentos sólidos. _ Ponto! Comeu tudo! _ Obrigado Ielna. E Abeard? _ Foi buscar seu pai no aeroporto. _ Sim. Tenho que ter uma longa conversa com o velho Gayus. Ele foi longe demais. Poderia ter matado Alenka e meu filho. _ sorriu. _ Meu filho Como fui idiota! _ O que pretende fazer agora? _ Primeiro conversar com Gayus. Me recuperar e acabar com a Black B. _ Como é? _ Isso mesmo. Cotarei a Hans sobre Harber. E por fim pedirei perdão a todos que fiz ma. Conhecer meu filho. _ Ela nã vai er querer mais. _ Eu sei. Mas morrerei tentando recuperá-la. E tem meu filho. Ele pode acbar nos unindo. Eu amo Alenka e estou disposto a mudar por ela.
_ Abelard! _ Ielna chegou a sala onde Abelard e Gayus chegavam. _ Abelard ele vai acabar com tudo. _ Coo assim? _ Com a black B. Com Alenham Park, com a vingança. Vai contar tudo a Hans Becker sobre nós. Sobre Harber. _ Quem é Harber? _ Ninguém Gayus. _ Ninguém? É melhor começar a soltar a língua. _ Quem garante que devo fazer isso? _ Jamsi lhe faria mal. É neto do homem que mais amei. E meu neto também. _ Enlouqueceu Gayus? _ Você é um Krieger. Anton era meu filho. Nunca percebeu o carinho que tinha por você? Por Alan? _ Percebi. _ Romulus é obcecado por Alenka. Ele vai lutar feito um leão para tê-la de volta. E poderá conseguir já que viviam bem. _ Isso não é obcessão. É amor. _ Deixa de romantismo barato. Ainda quer vingar Anton? Então fará o que eu mandar. Sem questionamentos.
Gayus entrou no quarto de Romulus. _ Então? Como você está? Aquele moleue Becker quase te mandou para o outro lado. _ Ele só estava defendendo a irmã do monstro que me tornei por causa de suas mentiras. É um menino de fibra. _ Sempre foi um monstro. Nunca precisou de minha ajuda para cometer barbaridades. _ E minha mãe? Por que não veio? _ Wal não sabe que recuperou-se. _ Como não? Conte a ela! _ Romulus, todos pensam que morreu. _ O quê? Por quê? Gayus seu miserável... _ Você não vai sair daqui mais. _ Não pode me manter preso para sempre! _ É só para que a vingança seja concluída. _ Mentira! Quer me punir por estar ... _ uma enfermeira entrou com uma seringa. _ Para que isso? _ ela aprlicou no braço dele. _ Gayus! Gayus! _ foi amolecendo. Gayus saiu do quarto. _ Ele deve ser vigiado vinte e quatro horas or dia Não o subestime, Agora eu sou o líder das duas organizações e você éo segundo em comando Abelard. No que depender d emim logo Hans Becker estará morto. Assi como outros falcons e Beckrs. Darei notícias Abelard. Foi embora imediatamente de Alenham Park.
Anos 2030
O Pedido de Alenka
Janeiro de 2030
Romulus babava em cima da filha. _ É a coisa mais linda que já vi. Minha cara. _ Então senhor Krieger? Vai ou não vai fazer o que pedi? _ Imediatamente. _ deu um beijo na filha e na mulher saindo logo em seguida.
Doze horas depois
No quarto do hospital, Alenka via a declaração publica de Romulus na tv. Era um comercial de trinta segundo onde ele pedi perdão e dizia que a amava. As enfermeiras riam com ela. _ Imagine se todo homem que aprontasse fosse para a televisão? _ Ele mereceu! E também depois disso, tudo será enterrado. Tudo que eu quero é me entender com ele.
Um mês depois
Alenka ainda encontrava dificuldade em adaptar as crianças a ela. Conversava com Jaqueline. – Os meninos que são menores ainda são mais maleáveis. Mas a Walquíria... _ Acha que algo está causando isso? _ Talvez. Mas não quero em pensar. _ Racismo? É isso que pensa? _ É isso mesmo. _ Ela é muito pequena. E dona Lolita não parece racista. _ Não é. Mas ela conviveu com Ilena. Sabe-se lá o que colocou na cabeça dela. _ Quer um conselho? _ Quero. _ Peça ajuda a Joseph. Ele é um garoto sensível. Tenho certeza que Walquiria só precisa e conhecer melhor. E a viagem? Tudo arrumado? _ Tudinho. Embarcaremos amanhã.
...
Filhos de Romulus
02 de fevereiro de 2030
Alenka comemorava seu aniversário ao lado de Romulus e dos filhos. _ Já decidiram se ficarão na Vila Castle ou na casa do Romulus? _ Ainda não papai. Gosto de minha casa mas Romulus tem planos de aumentar a família. _ Mais crianças? _ Acho que Joseph, Nich e Raquel muito pouco. Alenka e eu vamos ao Brasil daqui há três meses. Iremos nos ornar bem feitores do orfanato onde viveu. E quem sabe trazer de lá mas duas ou três crianças. _ Estamos animados. Pior do que Jaqueline e eu. _ Acho que não chegaremos a ter dezesseis filho. Mas sempre desejei ter pelo menos cinco crianças. _ Helmuth chegou com a esposa. _ Papai precisamos conversar. _ Sobre? _ É um assunto delicado. Alenka você poderia nos acompanhar também? _ eles seguiram pra o escritório de Hans. _ Entre Helmuth. _ Pai eu juro que não sabia de nada. Hoje fui levar os suprimentos de Abelard e ele revelou uma coisa em troca de notícias dos meninos. _ Pensei que tínhamos decidido que ele nada saberia deles, Helmuth. _ Pai, ele me disse que mamãe tem mais cinco filhos com o senhor. _ Quê? _ Romulus não acreditou. _ Como? _ Eu não tive mais nada com ela. E olha que Ilena tentou... _ Alenka emburrou a cara. _ Plano Krieger. _ Romulus parou de falar. _ Não pode ser. Isso é loucura. _ O que é Plano Krieger? _ No livro Der Krieger, vovô Romulus disse que todo Krieger deveria gerar muitos filhos para que o sangue e o nome não sumissem da Terra. Nem que para isso usassem mães de aluguel. _ Que doutrina maluca é essa Romulus? _ Plano Krieger. _ Mamãe usou a mesma tática que Nice usou com Hans. Ela aproveitou-se de seus exames para colher material e inseminar uma russa agente black horses que foi muito bem paga. _ E deu certo? _ Sim senhor. O senhor tem cinco filhos entre cinco e um ano. A propósito, o caçula fará aniversário em três dias. _ Romulus sentou -se. _ Mais castigo. Até quando? _ Amor, cinco crianças não são castigo. _ E elas conheceram Ilena? _ Sim. Mamãe os visitou algumas vezes. _ A mãe... _ Romana Piranova, agente black horses de vinte e cinco anos. _ Ela quer as crianças? _ Ela ao menos conhece as crianças. Os meninos são criados por uma dona Lolita. Lembra dela? _ Sua babá e da Nice. Dona Lolita sabe que são meus filhos? _ Não! Ela pensa que são filhos do Abelard. Ele as registrou. Que fará papai?- Irei a Moscow. Preciso vê-los de perto. Será qie Hans e Castor topariam ir comigo?
_ Mas é claro sanguinário! _ Cas e Hans ouviam a história junto de Jaqueline e Judith. _ Sei o que sente Romulus. _ Nice deveria estar insana quando fez o que fez. Assim como Ina, Sinto-me como um touro reprodutor. _ No caso cara, um cavalo reprodutor. _ Cas não é hora de gracinhas. _ E essa dona Lolita é confiável? _ Sim. Cuidou da Nice dos dez aos vinte anos. Tem nossa idade agora. Surpreende me ainda trabalhar. _ E quanto ao caráter? _ É uma boa pessoa. O pai dela foi um armador de bombas espetacular... _ Jaqueline espantou-se. _ Ah! Não me olhe assim Jaqueline. Ninguém aqui tem um passado limpo. _ Não acho que Alenka, mamãe e eu possamos ser comparadas aos três. _ É mesmo Leticia Vingadora? _ Querem parar com isso. _ Desculpe Jaqueline. _ Tudo bem Romulus. Procurarei julgá-los menos. _ É o sangue Krieger. Às vezes ele ferve. _ Vamos preparar a viagem.
Os lords das armas chegaram a Moscow no dia seguinte, indo direto a casa de divisão B Black Horses. Foram recebidos por Lolita. _ Dom Romulus! _ o abraçou. _ Como vai dona Lolita? _ Indo. Fiquei feliz ao saber por Helmuth que estava vivo. E triste por Abelard e Ilena. Mas a vida que levavam... _ Sempre apoiou Dora para que largasse as armas. _ Sim. Boa mulher era ela. Vamos entrar. _ Antes quero lhe apresentar Hans. _ a senhora olhou curiosa. _ Quanto ouvi falar do senhor. _ apertou a mão dele. _ E dom Castor? _ Como vai Lolita. _ Venham eu fiz um bolo maravilhoso. Vão adorar.
Enquanto comiam Lolita dava informações sobre as crianças. _ Elas estão na creche. _ Até o caçula? _ Não. Esse está dormindo. A creche aqui começa aos dois anos. _ E como eles são? _ Crianças calmas. A Walquiria tem uma personalidade forte. _ E eram apegadas a Ilena? _ Não. E nem poderiam. Ilena só vinha aqui a cada três meses. _ um barulho. Duas babás chegaram com quatro crianças. _ Bom dia. _ Irina, Tatiana. Esse é o senhor Krieger, pai das crianças. _ Walquiria se escondeu atrás de Irina. _ Olá crianças. _ Augustus deu um sorriso tímido. Octavius e Maximus nem ligaram. _ Eu não vou embora Lolita. _ disse a menina a babá. _ Calma Walquíria. _ Perdoe-me. Ela fala apenas russo e alemão. Tudo bem? _ Cas você ainda entende o russo? _ Mas do que alemão._ Então conversa com ela. Você sempre foi uma atração a parte para crianças. _ Oi menina? Eu sou o tio Cas. Esse feioso aqui é o tio Hans e esse o... bem Romulus. _ Vieram nos buscar? _ perguntou Augustus. _ Mais ou menos. Viemos conhecê-los E caso venham conosco Lolita irá também. _ a menina continuou emburrada.
Mais tarde Romulus telefonou para Alenka falando sobre os meninos. O casal combinou que deveriam leva-los imediatamente para Londres.
...
Adoção de Rowena, Alesha e Rochelle
Maio de 2030
Rio de janeiro
Alenka, Romulus e as oito crianças chegaram ao orfanato em meio a uma festinha. Era aniversário da diretora que vinha a ser neta da diretora que recebera Alenka com dias de vida. _ Que bom que vieram. Carla traga bolo e refrigerante. Sentem-se. _ Como sabe a partir de agora seremos beneméritos do orfanato. E viemos também buscar um ou duas crianças. _ Queremos uma família grande. _ Imensa. _ completou Romulus. _ E têem preferência? _ Não. Vamos ficar três dias e visitaremos o local todo dia... _ uma cuidadora entrou na sala. _ Dona Anita, Rowena não está aceitando o leite bem. _ Rowena? _indagou Romulus. _ Sim. Foram as crianças que a batizaram assim por causa de um livro que líamos no dia que chegou. Era Harry Potter. Por quê? _ Rowena era o nome que minha falecida primeira esposa queria dar a nosso filho que morreu duas horas depois dela por causa de um parto complicado. Posso vê-la? _ Sim. _ Romulus e Alenka foram conhecer Rowena.
No jardim, Joseph conversava com algumas crianças. Uma garotinha negra estava a parte. Parecia triste. _ Que houve com ela? _ Está triste porque foi abandonada pela mãe. Ela casou-se com um cara branco, estrangeiro que não a quis. _ Joseph foi até lá conversar com a menina. _ Olá. _ Oi. _ Como você se chama? _ Rochelle._ Rochelle? Eu sou Joseph. Prazer. _ apertou a mão dela.
Romulus ouvia a história de Rowena. Ela tem um ano e dois meses. E tem uma irmã de dois meses, Alesha. A mãe é uma garota de dezessete anos, totalmente drogada. _ E ela não quer as meninas? _ Não. Ela só quer o crack. _ Alenka é um sinal. Rowena e Alesha. E filhas da droga. Essas meninas são minha redenção. Só pode ser. _ uma gritaria geral. _ Que é isso? _ correram. Encontraram um sujeito mal encarado segurando Walquiria, apontando uma arma para a cabeça dela. _ Larga a menina URI. _ Conhece esse homem? _ Conheço Alenka. _ Uri continuava com Walquiria que chorava. _ Você matou meu pai, meu irmão... Agora vou matar sua filha. _ Ei! _ Uri olhou para baixo. Rochelle estava na frente dele. _ Não te ensinaram em não bater em mulher? _ soltou um ferro no pé de Uri que abaixou-se gritando de dor. Walquiria e Rochelle saíram correndo. Romulus apontou um revólver pra Uri. _ Chega Uri. Eu vou deixar você ir. _ Romulus! _ E se você voltar eu juro que arrancarei suas duas cabeças. Sabe que tenho coragem para isso. Vai! _ Uri saiu correndo. Romulus chamou as meninas. _ Vocês estão bem? _ Estamos. _ E você menina? Como se chama? _ Rochelle. _ Rochelle você salvou minha filha. E hoje você ornou-se minha filha também. _ Não posso senhor. _ Por quê? _ Porque sou negra. O marido de minha mãe não e quis por ser negra. Ele era branco. _ Ele é um idiota. E espero nunca ter que vê-lo ou o matarei. _ Romulus! _ Essa é minha esposa Alenka. E é a mulher mais bonita do mundo. E a mais fina, educada. Parece uma rainha. E você será filha dela por isso uma princesa. _ ela riu. _ Senhorita Menezes temos mais uma filha.
Alenka já em Londres conversava com Jaqueline. _ Foi boa então a viagem? _ Excelente. Romulus está maravilhado com as meninas. _ E Walquiria? _ Está mais próxima. Ontem ela deixou me pentear o cabelo dela. Joseph me contou que sente falta da Ielna. E está triste por tê-la perdido. _ Pobrezinha. _ E pensar que muitas vezes maldisse Rose por ser minha madrasta e agora sou uma. Pelo menos com Rochelle ela fez amizade. Joseph serve de tradutor entre elas. _ Você verá com o tempo tudo se acerta. _ Com o crescimento de minha família, Romulus decidiu ir também para Alemanha já que a casa dos Krieger está pronta. _ Mamãe e Cas também irão. Assim os meninos não se separarão.
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ANOS 30
Beckers and Kriegers no Reveillón Carioca
AGOSTO E 1937
_ Evebory to you, evebory to you, evebory to you… Evebory to you. _ as duas apagaram as velas. Setenta e quatro no total. Trinta e quatro azuis e trinta e quatro brancas. _ Parabéns amor. _ Hanser deu um selinho em Helga. _ Sim meu amor. Feliz aniversário. _ Romulus fez o mesmo com Isolda. _ Vamos comer esse bolo maravilhoso? _ Helga fez as honras da casa pois a festa acontecia na mansão Becker. Somente a família compareceu. _ Adoro essas festas em família. _ Verdade. Mas por falar em festas o que faremos nas férias de fim de ano? Iremos para onde? _ Não sei Helga. O que você acha general? _ Por mim as senhoras podem escolher. Não é Hanser? _ Sim. Porque eu estou sem ideia. _ Ah! Não sei. Gostaria de um lugar diferente. _ Que acham do Brasil? _ soltou Adalbert. _ Que pitoresco! _ dsse a senhora Hudson _ Por quê? É um lugar bnito! Pensei no Rio de Janeiro. _ Ai Adal! Todo aquele sol, areia, mar... _ Não gosta de praia Berta? _ Quem gosta? _ Eu gostei da idéia Bert. _ concordou Hegulus. _ Dizem que a slatinas... _ parou diante do olhar gélido de Tisha. _ Não ai completar a frase Heg? _ Não. – Eu não gostei da ideia. Aquele país é bem atrasado. E misturado demais! _ Concordo com o senhor. _ soltou o senhor Hudson. _ Que preconceituosos! Eu adoraria conhecer o Brasil. E a Argentina também. Não é amor? _ Eu amei a ideia. Por que não colocamos em votação? _ Excelente ideia. _ apoiou a mãe, Gemma. _ Então vamoslá.
Depois de votarem o resultado foi oito a quatro para o sim. _ Brasil vamos nós. _ disse Hegulus sob o olhar preocupado de Romulus.
Naquela mesma noite, Romulus virava-se de um lado a outro da cama. _ Que foi meu general? – A nossa viaem em dezembro. – Que teme? _ Você sabe. O Brasil é um lugar quwnte. As temperaturas chegam aos quarenta graus. _ E o que tem? _ E se eu me queimar? Começar a ficar negro por lá? _ Isolda riu. _ Não posso crer! Um homem inteligente como você dizer isso. _ Será que não há chances? _ Não amor. Não há. O máximo que ocorrerá será você se queimar como qualquer outro homem branco Mas se as dúvidas te assombram, pergunte ao Hansr. Ele sabe de tudo mesmo.
Hanser ri do amigo na Orion. _ Quanta bobagem! É claro que não vao torna-se negro aos quarenta e sete anos! Romulus seu medo te emburrece amigo! – Falou udo. Medo, pavor. – Devria tentar superar seu passado... – NUNCA! JAMAIS! EU QUANTO VIVER PENSAREI NISSO. _ Acalme-se. Se for pra icar assim é melhor nem ir a viagem. _ E deixar Hegulus livre, leve e solto lá? _ Confia tão pouco no seu filho assim? _ Não. Não é que conie pouco. Eu simplesmente não confio.
Dezembro de 37
As famílias Beckers e Kriegers chegaram a Liverpool a fim de embarcarem no Queen of the Sea. _ Eu não poso cer! Olha o tamanho desse navio! _ disse Hegulus , um dos mais empolgados. _ As cabines são as mais luxuosas do mundo. – entraram no navio. Klaus Gutemberg parecia abatido. _ Que foi amigo? _ Nada. _Como nada? Eu te conheço. _ Vim da Alemanha em um desses como clandestino. Foi horrível! _ Klaus, agora será diferente. Fiz questão que viesse de segunda classe e no melhor quarto. Trouxe seus menios e ficará no Place conosco. _ Eu sei Earl. _ Anime-se! Quem sabe não arruma uma namorada. _ ele riu.
Berta acordou completamente enjoada. _ Adal! _ ele veio correndo. _ Que foi amor? _ Enjoada! _ É o terceiro da consecutivo. _ Não me lembro de ter enjoado tanto quando fomos a NY em nossa lua de mel. _ Verdade. Você quer que eu peç seu café na cabine? _ Não. Mesmo enjoada eu quero ir para o salão. _ Se prefere... _ a ajudou a levantar-se
Durante o café, o grupo pode notar a palidez de Berta. _ Que houve filha? _ Eu não pro de enjoar. E pelo que me lembro nunca tive problemas com navios. _ Verdade. Mas enjoou loucamente durante a gestação de Lucius. _ lembrou-lhe Hanser _ Será? _ brincou._ Não me diga uma coisa dessas meu sogro! _ Ah! Seria bom. Quem sabe uma menina? – Adalbert não alimente falsas esperanças. Eu naõ estou grávida. _ mas não tiha tanta certeza.
Preocupada, Berta mais tarde foi conversar com Isolda. _ Que acha mãe? _ Eu acho que se Adal e você usaram esse método para evitarem filhos... Bem, pode estar vindo outro bebê ai. _ Não! Hegulus disse a Adal que era seguro. _ Nem um pouco. Se não Antoniet não teria nascido. Mas os homens costumam dizer isso para terem sexo durante mais tempo no mês. Eles ficam loucos de raiva com nosso período fértil e menstrual. Tia Sophie me disse uma vez que uma amiga dela engravidou cinco vezes assim. Que o marido fazia de propósito para aumentar a família. Ela adorava crianças. _ Que coisa! Será que Adalbert...? Ah1 Eu mato Adalbert!
Adalbert jogava cartas no deck com o pai, Romulus e Hegulus. _ Adalbert Becker! _ chegou a mesa furiosa. _ A culpa é tua! _ O que amor? _ Do filho que terei. _ ele sorriu. – Então está confirmado? _ Talvez. Quanto a você Hegulus, da próxima vez que der um coselho a Adal não o dê! Cale a boca! _ saiu furiosa. _ Ela vai me xingar os nove meses. _ Que aconselho Adal? _ Bem pai... o casalzinho aqui é muito intenso. Então aconselhei a Adal a ... Fugir na hora H. _ HEGULUS! Esta falando de sua irmã. _ Pai... Comigo sempre deu certo. _ Filho esse método é muito perigoso. E ineficaz! É claro que acabaria engravidando Berta. _ Agora ela vai me matar.
Berta, caprichosa como só ela poderia ser, passou a ignorar o marido _ Coitado Berta! _ dizia Gemma. – Que nada! ELE MERECE! _ Ele não fez sozinho. _ lembrou-lhe Helga. _ Que seja! Mas sereu eu que ficarei gorda, inchada, enjoada e voltarei a sentir auelas dores horríveis. _ Os segundo nascerá mais depressa. _ Berta levantou-se para ir ao seu quarto. Foi quando sentiu. _ Com licença. _ retirou-se. Ao voltar sorria. – Que foi? _ Minhas regras! Vieram! Não há bebê algum. Por isso o enjoo. Vou fazer as pazes com Adal.
27 de dezembro de 1937
O navio chegou ao Ri de Janeiro. E Beckers e Kriegers após se instalaem no Copacabna Palace foram passeaar. Senhoras, crianças, criadas e Klaus foram as compras. Os homnes foram para a praia. Berta, Tisha e Gemma olhavam a esma vitrine. Uma joalheria. _ Que brincos lindos! _ Nenhum me agradou. _ respondeu Tisha ao entusiamos de Gema. _ Pois bem. Que brincos são aqueles? _ entraram. _ Senhorita? _ Gemma camu a jovem em espanhol. _ Sim senhora. _ Poderíamos ver aquele par de brincos. _ Os de argola? _ Sim. _ entregou –as a Gemma. Beerta se encantou por les e os levou mesm sendo praticamente a metade do dinheiro que Adalbert dspunha para a viagem.
Na praia, Hegulus admirava a “paisagem carioca” – Adal... Isso daqui é o paraíso _ riu. _ Deixa Tisha lhe ouvir. _ as mulheres chegaram. Tisha percebeu o sorrisinho do marido. _ Est´contente demais não acha? _ Agora vai controlar minha felicidade? _ Deveria. _ Adal tua mulher lhe deu m desfalque. _ Contou-lhe Tisha. _ Como assim? _ Comprou brincos de argola de prata e brilhantes. _ Berta! _ Brincos de arola? Isso não é cpisa de preto Berta? _ Não pai. De índios. _ Berta Cacilie.. _ Berta os mosrou. _ Não me interessa a origem. Eles são lindos e meus.
Mais tarde Tisha discutia com o marido. _ Você é um tarado. Se volar a me engorganhar assim eu juro que te largo. _ Você jura? Porque eu vou querer no mínimo uma promessa. _ Cachorro1 _ Hegulus saiu da cabine com Tisha lhe arremessando um vidro de perfume.
No quarto de Berta ela fazia uma suspresinha para o marido. _ Pode olhar! _ ela abriu os olhos. Berta estava nua diante dele somente com as argolas.
Berta deitada sobre o marido conversava com Adalbert. _ Sabe o que me deixaria feliz? _ Não. _ Eu vi um cordão de pêndulo lindo. Um diamante na mesma joalheria que os brincos. _ Quanto? _ Vinte por cento a mais que as argolas. – Berta!Mesmo que eu tivesse essa quantia ficaríamos a zero amor. E você já usou a metade do nosso dinheiro. _ Então não tem? _ Não. _ ela afastou-se dele. _ Não fica zangada comigo. _ Fico. E sabe por que Adalbert? _ Não. _ PORQUE VOCÊ É O AUTOR DO PERFUME MAIS VENDIDO DA ORION. E RECEBE POUCO. _ Berta eu combinei com papai de receber vinte por cento de tudo em troca de trabalhar menos me dedicar mais aos estudos. _ Está bem. _ Berta.. – Está bem Adalbert. _ deitou-se par ao outro lado.
Adalbert foi dar uma volta no hotel após Berta dormir. Encontrou Hegulus fumando. _ Heg! Se teu pai lhe pega... _ Eu já tenho vinte e um anos, sou casado, pai e vacinado. _ E depende dele! _ Eu também trabalho na Orion! _ Que é dele! _ Olha quem fala! _ Eu não crio problemas para papai. _ E eu crio? _ eles acaaram rindo. _ Que faz aqui Bert? Não deveria estar com Berta? Ela deve estar bem “agradecida” pelos aqueles brincos caros. _ Estava ma pediu-me um colar para combinar e eu neguei. – Negou? Vai chover! _ Não tenho dinheiro suficiente para isso. Berta gastou a metade naqueles brincos. _ dois cavalheiros passaram rindo. Pareciam bêbados. _ De onde eles veem? _ A essa hora? Do cassino do hotel. _ pensou. _ E se fôssemos até lá? _ Não. Seu pai disse-nos que... _ Esqueça o general Romulus! A essa hora deve estar batendo continência com a minha mãe. _ Hegulus! _ Eles se pegam bastante. O velho é viril1 _ Hegulus! _ riu. – Tem mais sorte do que eu. Já Tisha... _ Chega de bobagens e vamos logo a esse cassino. Mas sem compromisso. _ Quanto tem ai? _ Cinquenta dólares no bolso. _ Eu tenho cinquenta também. Vamos até lpa. Quem sabe a sorte nos sorri.
Ao garotos tiveram sorte. Adalbert ganhara vinte vezes a mais do que tinha levado e Hegulus dez vezes. O primeiro decidiu parar enquanto vencia, já o segundo...
O eneral e Iolda tomava café da manhã quando Hanse bateu na porta. _ Primo! É Hanse! Abra! _ o general correu para a porta. _ QUE HOUVE? _ Hegulus! Foi jogar, apostou, ganhou quinhentos dólares e perdeu mil E até a alinça de casamento. Tisha está uma fera. E o gerente quer que ele pague a dívida.
Romulus deu uma longa broncano filho, pagou a dívida e proibiu-o de jogar qualquer coisa por um ano. Adal comprou o cordão que Berta queria e ela “agradeceu” passando as prmeiras horas de 1938 em um abanheira de espuma com o marido.
No dia dois de janeiro, as família subiram a Serra de Petrópolis para visitarem um velho amigo dos Beckers, Uri Furken. Uri e Alessia tinham adotado um menino lindo que batizaram de Carl. _ Depois de dez anos vivendo fora da Alemanha eu voltei. Mas comecei a me meter com política e tive que fugir. _ Que política Uri. _ Comunistas. – Comunas Uri! Você enlouqueceu?! _ Só até lá ouvir sua sideias. _ E quase morreu por isso, aposto. _ Sim general. Quase. _ riram. _ Sabe que tenho sete vidas. _ E como está aqui? – Bem Hanser. Minha oplantação de verduras fornece para os hotéis da região e do Rio de Janeiro. Alessia e eu estamos pensando em abrir uma pensão. Quem sabe depois umhotel na Serra cinco estrelas. É um excelente pornto turístico.
No dia seguinte as família embarcaram novamente no Queen of The Sea e partiram rumo a Europa. E assim terminou a aventura dos Becker e Kriegers no Rio de Janeiro.
Berta descobre gravidez
Setembro de 1934
Gemma e Earl tinham acabdo de sair em lua de mel quando Berta desmaiou. Adal a pegou nos braços e levou-a par ao quarto. Hanser veio atrás correndo acuidir sua nora. Junto dele vieram Helga e Isolda. _ Que há? _ Já vou saber. _ deu sais para Berta cheirar. Ela despertou. _ Filha? _ Senhor Becker? _ O que está sentindo? _ Ficou tonta e enjoada. _ respondeu Adal. _ Tem sentido esses sintomas desde quando? _ Uams duas semnas já. _ E suas regras? _ Pai! _ Eu sou médico Adalbert. Esqueceu-se? _ Atrasada como sempre. _ Eu teve que alargar seu vestido para casório da Gemma? – Ah! Como o senhor sabe? Eu engordei meio quilo! Mas parece que foram dois! _ Hanser riu. _ Que foi? Que tenho? _ Parabéns! Você vai ser mãe. _ Sério? _ perguntou Adalbert petrificado. _ Ao que tudo indica sim. _ Não pode ser. Eu tenho apenas dois meses de casada. Não curti nada a lua de mel!
_ Você tem certeza Hanser? _ o general era informado na festa. _ Tenho. Quase. _ Tisha e Hegulus já haviamme dado essa boa nova. Agora Berta e Adalbert. Façamos um brinde? _ Sim. Mas não público. Berta não quer que saibam até o terceiro mês. E eu concordo com ela. Não dá sorte contar antes. _ Brindemos. _ Romulus ergueu a taça. Hanser também. _ Que sejam dois machos! _ Para perpetuar os nomes Becker e Krieger. _ viraram e um gole só.
Noite de Núpcias de Hegulus
Maio de 1934
Os Kriegers e Schurlleman despediam-se do jovem casal. _ Espero que cuide bem de minha filha, Hegulus. _ Eu cuidarei senhor. _ abraçou a esposa. _ E que comporte-se também. _ Farei isso papai. Agora precisamos ir oi perderems o trem. _ Tisha abraçou o pai e seguiu com o marido.
Na República Tcheca, o casal hospedou-se no Ritz. A suíte presidencial foi decorada com rosas vermelhas. _ Gostou? _ Sim. _ Foi ideia da Berta. Especialmente para você. _ É muita bondade sua. _ pegou uma valise. – Eu vou me trocar. Se importa de fazer o mesmo aqui enquanto uso o banheiro? _ Não. _ Tisha saiu.
Ao voltar foi recebida por Hegulus e duas taças de champanhe. _ Para você. _ Obrigada. _ virou. _ Nossa! Isso tudo é nervosismo? Relaxa! _ sentou-se na cama. _ Não sabe o que ocorre ente um casal na lua de mel? _ Não. Eu sei sim. Minha babá explicou-me. Só te peço que não me machuque muito. _ Quê? Eu nunca faria tal coisa! _ segurou na mão dela. _ Confia em mim. Eu só quero te dar carinho. _ lhe entregou uma caixa. Tisha abriu-a. Era um colar arrasador de diamantes rosa. _ Para combinar com sua pele alva... _ a beijou. _ Eu te quero tanto. _ colocou o colar nela. Depois a deitou na cama. _ Confie em mim Tisha. A partir de hoje será uma mulher completa, minha mulher.
O Nascimento de Gayus
5 de abril de 1935
O gneral esperava a esposa na porta. _ Vamos Isolda! Nossa filha está há dias de parir e sente nossa falta. _ Já vou! _ descia as escadas. Fi quando Hildegard, a governanta chegou atrás dela. – Senhora. É a senhora Tisha. Acho que as dores começaram. – Sério? Romulus temos que ficar. _ Mas é claro! Hilde chame o doutor Richardson. E Thaska! _ Thaska não amor. Tisha não gosta dela por causa de Antoniet. _ Bobagem! Meus filhos nasceram amparads por Thaska! Eu nasci amparado por Thaska. Hilde, ligue para ela.
Duas horas depois
N sala estavam Romulus. Islda, Heulus nervoso e Schurlemann. Heitor e Hector eram s únicos calmos. _ Esse bebê que não nasce! _ Calma general! Hegulus demorou cinco horas. Berta oito1 _ Que horror! _ Thaska desceu afoita. _ Thaska? E ai? _ Nasceu. _ sorriu. _ E um menino! Grande, forte... Uma beleza! _ Eu posso ver meu filho? _ Agora não. Depois. Vai pensando no nome do menino. _ subiu outra vez. _Gosto de etrus. Que acham? _ Outro nome romano? Isso já é fixação! _ brincou Heitor. _ Pois eu preferiria Gayus. – Gayus? Que nome...? _ Era o nome de meu pai. Um coronel alemão muito digno. Gayus Joseph Schurlemann. _ Joseph também? O tio que me criou era Joseph. Se Hanser estivesse aqui me diria que é um sinal _ Está bem! Vou falar com Tisha e depois decidiremos;
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Ao anoitecer, Heguus chegou ao quarto do filho. Ele dormia tranquilo sendo pageado pela avó. – Vem ver seu filho amor. Saiu mais parecido a Tisa. _ Hegulus aproximou-se do berço. _ O general já o viu? – Já. _ pareceu estranha. _ Que foi? _ Ele imagina que o menino fosse sair com os cabelos escuros. _ riu. _ Sabe como o Romulus é. _ Ele não pode ver em todo homem loiro o vovô Johan. _ Seu pai tem toda aquela marra de general Krieger, ex combatente da Grande Guerra mas no fundo... É um menino ferido que perdeu a mãe cedo e teve um pai horrível. _ Ele não gostou de Gayus? – Gostou sim. Riu. Agora vai ver Tisha. Ela precisa ser parabeniada por seu marido.
Hegulus chegou com um lindo anel de brilhantes para a esposa. – Como você está amor? – Bem. _ Eu trouxe para você. _ ela abriu a caixa. _ É lindo. _ Que nome você quer dar ao nosso filho? _ Gayus. _ Hummm... Seu pai veio aqui? _ Veio. Poderá ser Gayus? _Está bem, Gayus. _ E tem oitra coisa Hegulus. _ Tem? _ Eu pari um menino. Um Krieger macho coo disse teu pai. _ Um belo menino. Igual a mãe dele. _ Hegulus nós nunca mais farems amor. _ Quê? _É isso. Nunca mais. _ Que historia é essa Tisha? Eu tenho vinte anos! _ Eu vou lhe contar minha história. Como sabe minha mãe fugiu quando era pequana. Tinha oito anos. _ Sei. _ Meu pai, ela e eu fomos a NY. Estava encantada com tudo. Nem percebia a crise que estava mergulhada o casamento deles. Foi quando eu vi. Minha mãe e o recepcionista do hotel se amassando na cama dela. – Ela gritando como uma gata no sio. Mesmo sem entender nada eu sabia que aquilo era errado. Eu chamei meu pai. Ele vio e os pegou. Aquele homem e meu pai caíram no braço. Minha mãe iria acertar meu pai com uma pequena estátua de ferro que decorava o quarto. Mas la acertou o amante. Ele começou a se esvair em sangue e morreu ali. Diante de nós. A poliícia foi chamada e mamãe presa. Ela pegou dez anos. Pois o huíz entendeu que ea não queria mata-lo, apenas deter papai. Eu a visitei na prisão uma única vez. Ela nem parecia aquela mulher alegre, fútil, bonita de vinte e oito anos, não. E me culpava de tudo. Eu nunca esqueci de suas palavras. “ Saia1 Voc~e foi a desgraça de minha vida” _ E não soube mais dela. _ Não. Voltamos para a Alemanha. _ Por isso detesta sexo? _ Odeio. Te peço Gayus . Nunca mais toque em mim. Pode ter a mulher que desejar. Bem longe de mim é claro. É jovem, viril. Não vou impedí-lo. _ Aceito sua proposta. Só lamento porque poderia ter sido feliz com voc~e. _ Eu também lamento. _ Hegulus sai do quarto E Tisha recosta na cama. – Eu lamento amor.
Ciumeira de Isolda
Novembro de 1931
Cleo Forget fotografava ao lado de Hanser e Romulus. De beleza invejável,a modelo fora contratada para ser o rosto de perfume Fascinator. – Eis meus dois amores! General Krieer e dr. Becker! _ brincou. Ao fundo atrás dos fotógrafos e repórteres, Isolda e Helga obseravam tudo feito duas águias. _ É impressão minha ou aquela ordinária está dando em cima dos nossos maridos? _ Não é não. Ela parece uma aranha e eles dos mosquitinho. _ Cleo deu um beijo no rosto de cda um. _ Eu vou lá. _ Não... Helga a segurou. _ Não vamos fazer vergonha aos dois não. E prejudicaria a Orion. Vamos sair daqui. E fazer melhor. _ Como assim Helga? _ Vamos deixar que ela continue o lançamento. E vamos atacar em outra gente. _ levou a amiga.
Hanser e Helga jantavam. _ Amor... _ Não estou falando com você Hanser Becker. _ Amor como eu iria imaginar que ela fosse tão oferecida? _ o telefone tocou. Era Romulus. _ Alô? _ Hanser probelams! Cleo Forget foi internada. Uma forte reação alérgica. _ O perfume? _ Não. Deus me livre! Parece que os sais de banho que trouxe de Paris. Ainda bem que não são da ORION. Gentilmente o agente dela sufocou o escândalo. Mas ela não poderá cumprir o contrato. Temos que arruma outro rosto. _ Estou indo para sua casa. _ Que houve Hanser? _ Cleo. Rompeu o contrato com a Orion. _Por quê? _ Se intoxicou com os sais de banho. Eu vou a casa dos Krieger resolver o problema. _ Tudo bem querido. _ lhe deu m selinho. Hnser asaiu apresado. Depois Helga correu prao telefone. _ Isolda? _ Viu só? A oferecida em abriu a boca. E você não queri subornar o empregado. _ Mas quem iria imaginar que era uma húngara ilegal? Será que fizemos o certo? _ Claro! Aquele bruxa nunca mais chegará perto de Hanser e Romulus.
Tisha declara-se para Adalbert
Setembro de 39
Romulus e Hanser chagaram ao prédio de escritórios da Orion. A fachada estaa quebrada. _ Já começou não é? Vão nos massacrar. _ Calma Romuus. Leve a família hoje para jnatar lá em casa. Temos muito o que conversar.
O general chegou com a eposa, filho, nora e seu amigo Schurllemann. As crianças foram mandadas a comer na cozinha. _ Vamos ser mortos! Não há jeito. Ou acha Hanser que os nazistas vão nos poupar. A mim sei que não. M desertor. _ Nem a mim. Um general alemão vivendo na Inglaterra. Talvez com Hansr nada aconte~ça. _ Eu jamais baixaria minha caneca para essa corja. Vocês, que ficaram no exército mais tempo do que eu , digam me. Quanto tempo a Inglaterra cairá? _ Depende. _ Como depende Schurllemann? _ Simples BECKER. Caindo a França... Estaremos fritos. _ Então não é melhor fugirmos? _ sugeriu. Tisha implorando que as ouvissem. _ Seria covardia Tisha! _ Há quantos anos não põem os pés na Alemanha Hegulus? _ Uns sete anos. _ Então não sabe de nada. Uma vez invadidos só temos tempo de rezar. _ Caso ocorra eu fugirei. _ Falou abertamente Hanser. Mandaremos nos pra os EUA. Recomeçaremos lá. E aconselho a fazerem o mesmo. _ a campainha tocou. Tisha deu um pulo. _ Calma Tisha. Devem ser meus sogros. – e eram. _ Boa noite. _ o casal Hudson acabara de chegar. _ Londres está em polvorosa! _ Senhor Hudson! Parece tranquilo! E até alegre! _ Eu tenho fé Krieger. Não acho que serão páreos para nós. Com o devido respeito á vocês. _ Não somos nazistas! _ disse o general entr s dentes._ Claro! Eu não quis dizer isso.
Durante o café, Tisha saiu. Foi para o jardim_ Tisha? _ Oi Adal. Minha família já vai? _ Não. Eu que quis sair de lá. E você? – Não quis chorr na frente de todo mundo. _ Quer conversar? _ Quando vivia na Alemanha, tudo era muito ruim. Ppai e eu vivíamos com medo. Sempre foi contra eles. E quando assumiram tudo nos vimos perdidos. Se não fsse o general... _ Seu pai é muito grato ao meu sogro por isso. _ Demais. Por isso me casei com Hegulus – E voc~e Tisha? É feliz? _ Não. Eu não amo Hegulus. Nunca poderia. _ Por quê? _ Porque eu amo você. _ Tisha... Eu nem sei o que dizer. Hegulus é praticamente meu irmão. E eu amo Berta. _ Eu sei. Olha se não houvesse Berta, se não a amasse eu me casaria com voc~e. Pode ter certeza! _ ela sorriu. _ Você é um homem bom Adalbert. O melhor. _ Vamos entrar? _ lhe deu o braço. _ Vamos. Está frio.
Hegulus e Vera começam a namorar
Janeiro de 1933
Heguus e Vera andavam á cavalo na propriedade dos Kriegers. Hegulus emparelhou os animais e deteve Vera. _ Heg! _ riu. Os dois apearam. _ Você é muito bobo! _ Sou é. Mas você bem que gosta. _ Hegulus... _ ele a beijou. _ Hegulus se nos pegam... _ O que tem? _ Tem que sou a neta da cozinheira do senhor Quinhonez. Apesar deles terem me dado uma excelente educação. Seus pais jamais aceitariam nos verem untos, jamais. _ Por que julga tão severamente eles? _ Porque sua mãe é uam aristocrata alemã. E seu pai também. _ Besteira. Para eles o nome Kireger vai além de pertencer a um círculo qualquer. Ser um Krieger é um estilo de vida. Uma doutrina. _ Heglus você me ama? _ É claro! _ Por que será que me soa tão artificial? _ É bobagem tua. Se quiser que me soa tão artificial. _ É bobagem tua. Se quiser falo com meus pais agora. O general... _ Não! Peço que se cale. E que me beije. _ Hegulus tornou a beijá-la.
Julho de 1933
Vera esperava Hegulus em um bar recém inaugurado. O Lê Bistrô. _ Hegulus! _se abraçaram. _ Não me diga que é verdade. _ Pois é. O genral me contou hoje. Logo ela chegará. _ E você não sabia de nada? _ Não. Eu não sabia! _ Seu pai unca falou do desejo de lhe arrumar uma noiva? Nem depois dele ter forçado Berta a aceitar Adalbert? _ Não. – Hegulus... Eu não posso, e nem quero ser enganada. Por isso não nos veremos mais. _ Por quê? Eu não amo e nunca vou amar Tisha. Podemos continuar nos vendo. _ Está sugerindo que eu seja sua mante? _ Não. _ Hegulus me esqueça. _ foi embora. – Mulheres!
Maio de 1937
Vera e Günter tiravam fotos nos jardins da casa dos Quinhonez. Era a festa de casamento que Heitor dera a sua afilhada e ao jovem químico que entrara na sua organização um ano antes. Günter estudou na mesma escola que Hector. E sepre foi seu amigo. Ele at´defendia-o dos garotos que leh acusavam de ser efeminado. Foi Hector que apresentou o casal. Na festa de aniversário de um ano de Gayus. Corria a boca peena que ele fizera de propósito. Assim também não via o homem que sempre desejou _ Hegulus_ junto da mulher que amava_ Vera.
Berta aproximou-se. _ Olá Heg! Feliz? _ Não enche Berta. _ Desamarra essa cara. Você tem Tisha para lhe consolar. Ela é bonita, culta, de boa família... _ E frígida, gélida, sem amor, sem calor. _ Até parece que amava Vera. Você ão ama ninguém querido. Você é como eu. _ Papai e mamãe se amam. _ Porque tiveram a sorte de ncotrarem-se. Agora quem seria como nós? _ Hegulus não soube responder. _ É a cina de todo Kireger. Não encontrar alguém que seja como ele. Porque ninguém que não seja um Krieger não vai nos entender. Mamãe é uma puríssima exceção.
O general arruma emprego para Zirmemann
1930
O velho jardineiro do general o esperava em frene de casa. _ General. _ ele virou-se. _ Sim Zirmemann. _ General como sabe eu tenho um neto. _ Eu sei. Filho de seu único filho. _ Pois é. E agora que ele e a esposa morreram eu gostaria de trazê-lo para viver comigo. Ensinar-lhe um ofício. Estou ficando velho general. _ Quer minha autorização para trazê-lo? _ Sim senhor. _ Quantos anos tem o rapaz? _ Vinte e um anos. _ Pode trazê-lo. _ Obrigado general.
Janeiro de 1933
Augustus Zirmemann trazia sua esposa para a casa Kireger. A jovem Gina Zirmemann de dezoito anos esperava ansiosamente na cozinha. Isolda entrou lá acompanhad de Tisha e Berta. _ Bom dia. _ Bom dia senhora. _ Entao é Gina? _ Sim madame. _ Eu prefiro ser tratada por Frau. _ Sim Frau. _ Que experiência tem como crida pessoal? _ Minah tia é criada pessoal da senhora Sevas há anos. E desde os dez anos eu vivo com ela. Aos dezesseis passei a ajuda-la e a servir a filha da senhora Sevas. A senhorita Pillar. _ E quantos anso tem a senhorita Pillar? _ Nove anos. _ E já tem criada? _ Os Sevas são bastnte abundantes senhora. _ Viu mãe?! Eu tenho catorze anos. Poderia ter uma. Não é Tisha? _ Concordo. _ Mas Gia será minha criada. E em um ano se casará. Que Adal lhe pague uma quando for sua espsa. Gina está contratada. Será apenas minha criada. Ouviu Berta? – Sim mamãe. _ subiu com Tisha. _ Vamos tratar de seu salário.
Outubro de 1934
Gina pariu um lindo menino. O batizou de Simon como o falecido pai de Augustus. O general deu ao bebê de presente uma conta no banco e depositou uma boa quantia. Gostava muito do velho Zirmemann. Ele sempre fora lhe fiel e nem quando perdeu quase tudo na Suíça lhe abandonou.
1939
Novamente o casal Zirmemann teve outro bebê. Toos na casa já tinham ido ver o bebê. Somente Hegulus não. Foi então que seu filho lhe puxou pela mão e o levou a´te lá. _ Podemos entrar Gina? _ Sim. _ Hegulus chegou com Gayus. _ Pppai veio conhecer Wal. _ Wal? _ Walquiria. Esse é o nome dela. _ Que belezinha! Se eu tivesse uma menina se chamaria Angela. É o segundo nome de minha mãe. _ E por que não tem senhor? É jovem. E a senhora também. Acho que Gayus daria um excelente irmão. Trata Wal com tanto amor. _ Ele daria sim. Mas Tisha não quer mais filhos. Eu ficaria louco. E você? Fecoyu a fábrica? _ Fechei. Dois está muito bom. Eu posso segurar um pouco sua filha? _ Claro. _ entregou-a ao jovem black. _ É mesmo uma beleza. Seu marido terá problemas no futuro. Os rapazes irão atrás dela. Terá muitos pretendentes Wal. _ Não! _ protestou Gayus. _ Ninguém vai namorar Walquiria. Ela é minha bonequinha. _ Deixa papai ouvir chama-la assim com esse negócio de sua boneca. _ riu. _ Acho que eu que terei problemas no futuro comeu filho Gina.
Nascimento de Lucius
Abril de 1935
Berta estava deitada no sofá da sala. Com nove meses de gravidez, tudo que queria era ter esse bebê de ma vez. Gemma chegou com duas xícaras de chocolate. _ Olá mamãe! Eu trouxe-lhe chocolate. _ Veio engordar mais a baleia? _ Que exagerada! _ Quando esse bebê vai nascer? _ Na hora que Deus quiser. _Sei... _ foi virar se e sentiu uma pontada. _ Berta? _ Acho que estourou alguma coisa... _ Ai Gemma! Que dor! Onde está sua m~e? _ Saiu com papai. Foram visitr seu sobrinho. _ Gemma liga para o médico. E para o teu imrão. Acho que eu sobrinho quer nascer.
Adalbert, Hanser, Helga, Isolda e o general chegaram meia hora depois. O médico já estava lá. Thaska chegou logo depois _ Senhor Bcker. Sua espisa entrou em trabalho de parto. _ E quando vai nascer? _ Eu não sei. Mas ainda vai demorar. _ Eu quero vê-la. _ E quem é a senhora? – Thaska Putin. Pus Berta, o irmão e o pai dela no mundo. Sou parteira desde os meus quinze anos. Se quer saber. _ Ok. A senhora pode subir. As senhoras Bcker e Krieger também. Mas ninguém! _ Earl chegou da faculdade. _ Que houve? – Berta entrou em trabalho de parto. _ Que bom! _ disfarçou. _ Logo será o nosso. _ Sem pressa Earl. Ainda faltam dois meses.
16 horas depois
Thaska desceu sorridente. _ Meus parabéns Adalbert. Você é o pai de um lindo menino. _ Sério? Como ele é? – Loiro, olhos azuis, branquinho. Parece gêmeo do Gayus. Romulus, se puserem seus netos lado a lado ninguém duvidará disso. _ E podemos ver o bebê? _ Daqui a pouco. Mas aviso que Berta está atacadíssima.
Helga segurava o netinho. _ Ele é lindo! _ É msemo Helga. _ a senhora Krieger juntou-se a amiga para admirar o neto dela. _ Berta, você não vai pear seu filho? _ Não. Tira esse moleque daqui. _ bateram na porta. Eram Hanser e Romulus. _ Viemos ve o garotão! _ entra Hanser. – ele logo pegou o menino. _ Já sabe como se chamará meu neto? _ Não senhor. Pergunte ao seu filho. Ele foi o culpado de quase ter morrido, de estar acabada e feia nessa cama. Que cuide de tudo. _ Berta Cacilie Becker para de bobagens! E veja seu filho. _ Não quero! _ Ai! Eu não aguento criancice. Vou te esperar na sala Isolda.
No dia seguinte, Adalbert voltou ao quarto da mulher. Ela dormia virada pra o outro lado. – Berta? _ Que é? _ Alguém veio te ver. _ Quem? Heg? Hector? _ Não. Seu filho. _ ela virou-se e viu-o segurando o bebê. _ Não tem curiosidade de ver o rosto de quem te perturbou por nove meses? _ Berta estendeu as mãos. Aldabert colocu o filho nos braços dela. _ Esse é Lucius Hemo, nosso filho. _ Berta ficou maravilhada. _ Ele é lindo Bert. É a coisa mais linda que já ví. _ Sem dúvida. Então? Vai continuar rejeitando-o? _ Nunca. Ele é meu! – abraçou o filho.
A partir daquele momento o pequeno Lucius tornou-se o amor da vida dela. Berta quase não deixava ninguém pegá-lo quando estavam juntos. A não ser por um detalhe. A troca de fraldas. Ela o amava, mas não a esse ponto. E deixou claro para Adalbert. Lucius seria filho único.
ANOS 40
O Segredo da senhora Zirmemann
1945
Gina Zirmemann cortava cebolas para o assado do almoço quando sua amiga Phillipa chegou. _ Querida? Esse choro todo é or causa das cebolas? _ Hoje será o julgamento do Hegulus. _ E dai? Ah! Então é isso? Sofre por ele? _ Eu o amo. Hegulus jamais olharia para uma empregada como eu. _ Como aconteceu isso? _ Foi logo após o nascimento da Wal. Zirmemann afastou-se de mim. Só pensa em trabalho. E começou a me criticar pelo comportamento de Simon. _ E onde está Simon? _ Foi a cidade com ele. _ Então você se encantou? _ Sim. _ Alguém sabe? _ Não. Eu não permiti que nada vazasse. O meu amor é só meu. _ Ainda bem. Ou estaria perrida. Hegulus é caso, rico, tem um filho e logo estará mort oou preso par asempre. Zirmemann pode não ser um príncipe encantado mas é teu marido, pai das crianças. Esqueça Hegulus amiga. Esqueça-o.
O Passado da Senhora Günter
1946
Günter chegou em casa. _ Amor! _ Vera chegou a sala. _ Amor, eu arrumei dois bebês para nós. _ Como assim? _ Irei lhe contar. Mas tudo envolve o general e Hegulus. E deve ser um segredo eterno.
Meia hora depois, Vera estava estupefacta. _ E quando vão trazer os meninos? _ Logo. Quinhonez arrumará os paéis. _ o telefone tocou. _ Alô? Sim general. Sim. Ficaremos felizes em tê-los. Sim. Até mais tarde. _ Será hoje amor. _ Hoje? Mas nem temos nada para recebe-los. _ Eu cuidarei de tudo. Vou arrumar tudo agora mesmo. _ deu um beijo na mulher e tornou a sair. _ Hegulus... _ ela sussurrou triste.
Pontualmente as sete horas, o general e Thaska chegram a casa dos Günter. _ General? Sejam bem vindos. _ cada um segurava um bebê. _ Vera. Esses são Sophia e Ernest. Desde já agradeço por ser a mãe deles a partir de agora. _ De nada general. O senhor sabe o quanto étimo sua família. _ Eu sei. Thaska, não queria ver a coleção de balas antigas do Günter? Mostre as a Thaska, Günter. _ Sim senhor. Venha senhora Putin. _ os dos saíram após Thaska entregar Sophia a sua nova mãe. _ General... _ Eu sei Vera. Faz isso por amor. _ Um amor que teu filho não soube apreciar. _ Ele era jovem demais. Não queria compromisso sério. – Eu sei. – Só casou –se porque eu o obriguei. Deveria ter unido meu filho a você. Se na época eu soubesse... _ Günter e Thaska voltaram. _ Vamos Romulus? – Vamos. _ General fique para jantar. – Obrigdo Günter mas não. Isolçda mandou preparar um prato especial para Thaska. Russo! Imagino o que é isso par aum genral alemão! _ sorriu.
Berta entra para a ‘Black Horses”
1941
Berta chegou contente a Orion par ao seu primeiro dia de aulas. – Ppai! _ Berta. _ abraçou-a. _ Seja bem vinda a Orion! _ a organização. _ A ela também! _ Então? Vai me explicar todo o esquema. _ Sim. Mas primeiro chamarei Hegulus.
_ Então, vejam se entendi direito. A organização do senhor Quinhonez, umsa os caminhões da Orion , nossos cosméticos, nosso nome para traficar e só fiamos com quarenta por cento? E eles com sessenta? – Exato. – Não! É errado! _ levantou-se. _ Berta... _ Se formos pegos, nós perdmos tudo. Eles não tem nada a perder. Pelo menos temos direito a 50% . E como fica nossa divisão? _ Eu com vinte, Hegulus com dez e você com dez. _ É pouco! _ pegou a bolsa. _ onde vai? _ Ter uma conversinha com senhor Hector Quinhonez.
Hector estava na pscina de sua casa quando ela chgou. _ Berta! Que faz por aqui querida? _ Quero saber do porquê seu pai e você ficarem com sessenta por cento de tudo e meu pai e nós dois com quarenta. _ Fa´cil! Porque a organização é nossa! _ E os caminhões e o risco é nosso! Eu quero cinquenta por cento de tudo. E voc~e vai convencer seu pai a nos dá. _ Impossível! _ Impossível será D, Heitor Quinhonez perdoar o pederasta do filho dele. _ jogou duas fotos de Hector acariciando o osto de um rapaz e beijando outro. _ Pobre Blanca1 Não há casmento que suporte isso. _ Me dá dois dias.
Hegulus, Berta e o general comemoravam o aumento. _ Como conseguiu Berta? _ Segedo. Mas posso garantir que Hector está em minahs mãos. _ Entretanto não estique demais a corda ou ela pode arrebentar. _ ela riu. _ Pode deixar apaí. Eu sei me cuidar. Agora se me derem licença, vou ver meu “maridinho” no laboratório.
Esteban Quinhonez
Novembro de 1948
Hector abraçava o primo. _ Esteban. Finalmente. Veio pra a Black? _ Finalmente eu vim. Convenceu arriscar meu pescoço e esse corpo amado pel smulheres. _ Tisha cehgou a sala acompanhada de BERTA. _ Olá garotas! _ Garotas nada! É a Tisha e a Berta. Tish não conhce mas BERTA... _ Sim. Eu amava colocar insetos no seu cabelo com Hegulus. _ E eu o fiz comer um gafanhoto. _ apertaram as mãos. _ Quem diria que aquela moleca magricela iria ficar tão bonita. _ Essa é Tisha, minha cunhada. _ Esteben beijou a mão dela. _ Frau Kriger... Hegu8lus soube escolher. Como ele está? Queria visita-lo. _ Melhor não. Poderia ser rude com você. Hegulus está a cada dia mais grosseiro. _ Esteban poderia levar um carregamento hoje? É ara a Escócia. _ Mas já Hector? Ele mal chegou. _ Tudo bem Berta. Você irá com ele. _ Berta deu um sorrisinho cheio de malícia.
Logo Esteban virou o queridinho da família salvar Gayus de uam tentativa de sequestro. Tanto Tisha quanto o eneral ficaram muito gratos. Entretanto só Tisha que uma semana depois demonstrou sua gratidão de uma forma”especial”
Dezembro de 1948
Berta estaa na cama de esteban. _ Eu tenho que ir minha leoa. _ Mas já? _ Pois é. Tenho uma missão cabeluda hoje. E você tem a sua. _ a beijou. _ Nos vemos em dois dias? _ Claro. Vou contar as horas.
Esteban entrou correndo em outro hotel. Uma loira o esperava. Era Tisha. _ Pensei que não viesse mais. _ Nunca minha tigresa! E fiar sem essa pele, esse cabelo dourado feito o luar?
Uma semana depois
Hector cheou em cas dos prantos. Ao lado dos capangas. Blanca que jantava com Isolda e Tisha tomou um susto. _ Rico? Que houve? _ Esteban amor! Foi encontrado morto em uma viela. Dois tiros no peito! _ Tisha quase desmaiou.
Logo depois do enterro, Berta procurou Tisha. _ E ai cadela? _ Tisha se assustou de sr chamada assim. _ Que é? Estranhou? Mas como deve ser chamada quem trai o marido? _ Que tal de Berta? _ as duas se atracaram. Tiveram uita sote pos naqule momento ninguém estava. _ CADELA! _ VACA! _ exaustas as duas se largaram. _ pela sua ravia e unão era a única era? _ E dai? Se fosse casada com Adalbert também iria procrar outro homem. _ Pois preferiria Adalbert a um marido que não pode tocá-la. _ Até parece que gostaa disso. _ Não com ele. Mas com Esteban sim. Ela sabia como tratar um mulher. Foi você não foi? _ Foi. Eu o seguí. E o vi com voc~e. Fui tomar satisfações. Ele ousou me bater. _ Não creio! _ Berta tirou o casaco e mostrou os braços roxos. _ Acha que foi Adalbert? _ Não. – Sinto muito se o amaa. _ Você nunca o mou. _ Você é que pensa. _ Vai me dedurar? _ Não. Prefiro lhe ter como aliada. _ saiu.
O Bastardo de Tisha
Setembro de 49
Schurllemann chegou a uma casa fastada de Berlim Entrou e uma senhora o atendeu. _ Olá Frau Rosberg! _ Olá senhor. Foi ao correio? _ Sim. Gayus mandou outra carta a mãe dele. E Tisha? _ Amamentando o menino. _ Schurllemann subiu os degraus arrastando se . Teria que dar a notícia a filha. Encontrou a família ideal para o neto. Quando Tisha lhe controu há seis meses que esperava um bebê, um bastardo , teve vontade de entrega-la ao general. Mas ela era seu maior bem. Não, sua filha errou. Mas jamais iria permitir que a ferissem. _ Tish? É papai. Posso entrar? _ Pode pai. Já teminei com meu bebê. _ ele entrou. _ Carta de Gayus. _ Que bom. Sinto saudades de. _ Tisha será amanhã. _ Mas papai. Ele só tem uma semana. _ Tisha já havíamos combinado. _ E a quem vai entregar meu filho? _ A família Guggenhein. São alemães abastados que fizeram fortuna na Inglaterra após 1ª Guerra. Mas voltavam para cá há dois anos. Eles já tem um menino, Gellért. _ E porque querem mais um? _ Não sei. Tudo foi tratado entre eles e a diretoria do orfanato que procurei. Nossos nomes não aparecerão. _ Tisha abriu a carta. _ Gayus lhe manda melhoras. _ fora a mentira que criaram para que Tisha pudesse ficar com o pai na Alemanha. Ele estivera a ponto de ficar turbeculose, assim niguém iria vê-los. _ E me pergunta quendo retorno. _ Escreve-lha que em um mês. Antes iremos a Paris. _ Para quê? _ Para se restabelecer. Não deve aparecer assim, toda inchada na frente dos Kreigers. Já sabe filha, amanhã levarei o menino.
Não foi fácil para Tisha deixar o filho do homem que amou. Na hora de ntregar o menino teve uma crise nervosa sendo amparada por Rosberg. Mesmo assim Schurllemann levou o garotinho. Ele foi adotado uma semana depois, no mesmo dia que ela deixou Berlim.
Zirmemann expulsa Simon
1948
Zirmemann chegou em casa já sabendo o que aconteceria. Deixara sua mulher e Walquiria na casa do general para pegar o filho com a boca na botija.
Ele entrou lentamente, pé por pé na pequena casa que ocupava nos jardins da casa Krieger. Foi direto para o quarto do filho e abriu a porta em um chute só. Encontrou o filho dormindo ao lado de outro rapaz. Um jovem black de dezenove anos. _ DESGRAÇADO! _ atirou no rapaz que morreu na hora. Depois pegou o filho nú e foi o arrastando pela casa até o jardim. Nessa horas blacks, Gina, Isolda e Tisha também chegaram. As crianças ficaram trancadas em casa. Mas pela janela, Gays e Walquiria olhavam tudo assustados. _ QUE FAÇO COM ESSE MISERÁVEL GENERAL! DEVERIA MATÁ-LO! O OUTRO EU JÁ MATEI! _ NÃO! NÃO! _ gritava Gina indo contra o marido mas sendo impedida por Isolda e Tisha. _ General tenha piedade com meu filho. Não o mate! Eu lhe imploro! _ Gina se jogou aos pés de Romulus que a ergueu. _ Pare com isso Gina. Não vou permitir que seu filho seja morto. Mas ele não poderá ficar aqui. _ E nem eu iria querer. _ completou Zirmemann. _ Você está fora dessa casa, de minha vida e da vida de sua mãe e de Walquiria. Se eu pegá-la mantendo contato desse animal eu juro que nunca mais verá Walquiria, Gina. FORA! FORA DAQUI! _ MAIS MINHAS ROUPAS? _ QUE ROUPAS? AS ROUPAS QUE EU TE DEI? VAI SAIR ASSIM. PELADO!
Simon levantou-se do chão. _ ENTÃO EU IREI. MAS TODOS VOCÊS VÃO SENTIR NA PELE A HUMILHAÇÃO QUE EU ESTOU SENTINDO. PORQUE O QUE SE FAZ SE PAGA. _ foi saindo nú. Tisha aproveitou-se da confusão e correu até os fundos da casa. Já sabia o que iria acontecer então pegou um bom dinheiro de sua conta. _ Simon! _ chamou-o. _ Senhora é melhor não olhar para mim assim. _ Deixe de bobagens. Te conheço desde que tinha um ano. Tome. _ Que é isso? _ Não é muito. Mil libras. _ É sim senhora. _ Para que possa viver até arrumar um emprego. _ Gayus chegou com Walquiria também. _ Que houve irmão? Por que papai fez isso. De lá não podemos ouvir? _ Gayus entregou uma muda de roupa sua para Simon. Apesar de ser dois anos mais jovem, Gayus e eles tinham o mesmo tamanho. _ Toma. _ Obrigado Gayus. _ Melhor você não saber. Mas não toque mais no meu nome com papai. Eu vou lhe escrever, juro. Gayus cuide dela. _ Cuidarei. _ Simon deu um abraço em cada um deles e partiu depois de se vestir.
Anos 50
Tisha salva Romulus de Gayus
Janeiro de 1957
Gyuas observava a família paparicando Romulus na sala. _ Olha Gayus! Teu filho está a cada dia mais parecido com Hegulus! _ o general segurava o perto da árvore de Natal. _ Quando vao desmont´-la? Toda hora Romulus quer colo para ficar mexendo na sbolinhas. _ Ele gosta. Fazer o quê? _ O senhor mima demais ele. _ General Romulus precisa tomar banho e mamar. Dormir també. Passou a metade da noite acordado. _ Por quê? _ Dentinhos novos. _ Chrou e não me deixou dormir. _ Deixa de ser reclamão Gayus! _ Wal levou o filho.
Romulus dormia duas horas mais tarde quando Gayus entrou no quarto de seu filho. Pegou-o e levou aquele bebê lindo.
Gayus chegou a um barranco dentro do terreno da Black Horses. Ergueu o filho que assustado começou a chorar. _ Seria tão fácil1 _ Gayus! _ Tisha apareceu. Rápida como uam leoa, tirou Romulus das mãos dele. _ Por quê? – Porque ele me tirou tudo. Meu avô prefere “ele” Minha avó, até Wal prefere “ele”. _ Então iria matar seu filho? _ Iria! _ Tisha esbofeteou Gayus. _ Nunca mais ouse tocar no Romulus. Se o fizer, juro que te entrego. E sabe muito bem a punição que ele, seu avõ lhe dará por ferir seu filho, um Krieger macho! _ levou Romulus.
Os Quinze anos de Wal
1954
A casa dos Kriegers estava em festa. Walquiria comemorava seus quinze anos. E o general e Isolda resoleram dar uma grande festa para ela. _ Wal! Está tudo tão lindamente rico. _ Obrigada Edith. _ mas parecia distante. _ Que foi? – Nada. _ ela olhou em vota. _ Ah! Jaá sei. Gayus! _ Ele não apareceu até agora. _ Já deve estar a caminho. _ A festa começou há uma hora. _ Está cedo! _ Vou perguntar a madrinha se ele sae dele. _ foi até a mesa deles. _ Madrinha. – Si meu bem. _ Gayus. Onde ele está . _ Foi busar anamorada. _ o chão de Wal se abriu. _ Namorada? _ Olha ele ali. _ Gayus tinha cabado de chegar com u a morena. _ Olá! Feliz aniversário Wal. _ a abraçou e lhe deu um beijo no rosto. _ Toma. Epero que goste. _ e abriu. Era uma caixa de joalheria. Havia dentro um cordão de ouro com um pingente de coração de rubí. _ É muito bonito. Obrigada. _ De nada boneca. Esa é Amanda Stein. _ Sua namorada? _ Nõ totulaos nossa relação. Amanda Wal é como se fosse minha irmã. _ Com licença; Eu preciso guardar meu presente. _ Toda. Vamos dançar Amanda.
Wal chegou bufando ao quato dos presenes. _ Quem ele pensa que e? Ficar trazendo essas garotas fáceis para casa. Ai que raiva! – Edith chegou atrás dela. _ WAL. Você viu? Quem é aquela com Gayus? – Uma tal de Amnda. – Eles namoram? – Não sei. Gayus tem pra mais de quarenta amasias. Vamos voltar para a festa.
Durante uma hora Gayus tentrou aproximar-se de sua amiga mas ela escapava com alguma desculpa. Depois ele resolveu conversar com Christopher. _ Que deu nela? _ Não percebeu? Wal gosta de voc~e. _ Wal? Ainda é uma menina. _ Wal é uma moça. E bem bonita. Se gostasse da fruta até que namoraria ela. _ Wal? Apaixonada por mim?
A valsa foi tocada a meia noite. Ela dançou com o pai, o general,Edward Altermman, o senhor Altermann, Lucius, Christopher, Farnk, Fredrick... E finalmente Gayus. Ele aproveitou para conversar com ela. _ Que deu em voc~e? Me evitou toda a noite. _ ela ficou calada. – Wal! _ Chegou atrasado! – Só porque Amanda demora em se arrumar. – Imagino! _ Me perdoa boneca. _ Não. – Puxa eu gosto tanto de você. _ ela arrependeu-se da grosseria. _ Me desculpe voc~e. Acho que estou nervosa demais. É a festa, os treinos de balé, a escola... _ Eu perdoo se dançar comigo mais uma. _ Eu danço quantas quiser.
Lucius dá uma surra em Gayus
1950
Acontecia na casa Becker o noivado de Lucius e Alexandra. _ Eu não sei porque um noivado com tão pouco tempo de namoro. _ lamentava Henry com Elwira. Alexandra mostrava o anel de noivado as amigas, Cacilie e Ophelia. – É lindo! _ Foi da minha bisavó. Vovô deu-a a vovó, tio Adal preferiu comprar m novo para tia Berta. E Lucius obteve odireito de me dá-lo. Venha Elwira. _ a amiga aproximou-se. Cacilie Ophelia foram pegar umas bebidas. _ Então? Estou fingindo bem? – Muito bem! Até demais! _ Ah não! Não vai sentir ciúmes, por favor. Mesmo porque mais tarde, Lucius vai levar uma cera ruivinha para passear. _ ela sorriu.
Não era somente Elwira que estava chateada com o noivado. Gayus o único Krieger que fora a festa também sofria. Pois estava apaixonado pelo primo. _ Lucius. Meus parabéns. – Obrigado ayus. _ Quando será o casório? _ Depois que termimarmos a faculdade. _ Vai demrar então? _ Passará rápido. Com licença. _ saiu.
Todos se dsediam e a festa acabou. Lucius desceu pela janela a fim de ir raptar Elwira e comemorarem três mses de namoro. – Lucius? _ era Gayus . – Que faz aqui? A festa terminou há tempos. _ Eu vim te ver. Te pedir. Te implotar que não se case com ela. Alex não é a garota ideal para você. _ E quem é o rapaz certo para ela? Voc~e? Gosta de Alex? Eu nunca pensei... _ Não é da Alex. É de você! Eu te amo! _ Lucius enfurecido deu um soco no primo. _ ABERRAÇÃO1 VOC^ME DÁ NOJO! _ POR QUÊ? SE VOCÊ EXPERIMENTASSE... _ tentou beijá-lo. Lucius deu outro soco no primo. E partiu para cima dele eu se encolheu todo. _ Não vale nem a pena! Sai daqui! Saia da minha frente ou eu juro que contarei tudo ao general.
Gayus pinta Walquiria
Agosto de 1954
Em um lugar ermo, Wal e Gayus praticavam tiro. Ele praticava, ela aprendia. _ Acertei outra cez! Quero meu prêmio! _ Gayus foi até ela e a beijou. Era assim. A cada acerto dela, Wal ganhava um beijo. _ Você está maravilhosa. Sabe que por ter lhe ensinado tão bem eu deveria ganhar um presente. – Humm... Já vem você de safadeza! Que vai querer? _ Te pintar. _ Ah, se é isso... _ percebeu. Ele riu. _ Mas você só pinta o nú! _ O que tem? _ Gayus teria queme ver nua. _ Nú artístico. _ Nã sei. Somos... _ Namoados? _ Me considera sua namorada? _ ela ficou confusa. _ Sabe que sim. Eu te amo. _ segurou seu rosto. _ Então? Confia em mim? _ Está bem. Arruma um lugar seguro para me pintar. Mê que vem as aulas retornarão. Eu saio da escola ás quinze. E só pego no balé ás dezessete e trinta. Costumava ficar na biblioteca estudando mas.. _ Ás quinze eu estarei na frente da escola. Para te pegar.
Gayus alugou um quarto em um hotel de reputação duvidosa. Waç no começo temeu mas ele foi firme argumentando que ele era um black horses. Ninguém iria incomodar os dois.
Quatro meses mais tarde.
Enrolada em um lençol, Wal posava para o namorado. Só mais um pouco e... acabei! _ Sério? Posso ver? _ Claro! O quadro é teu! _ Wal se aproximou. _ É lindo! _ A modelo ajudou. _ se beijaram. _ Onde vai coloca-lo? _ ela riu. _ Está louco? Meu pai me mátria. E castraria você acabando com a linhagem Krieger sendo morto pelo general. Por isso eu vou dá-lo de presente. _ A quem? – A você! _ Para mim? _ É. Viu como eu te amo? _ se beijaram outra vez. _ Wal... Eu não aguento mais. _ Nem eu. _ sussurrou. _ Eu quero ser sua. Por inteira, por completo, para sempre. _ ele a deitou delicadamente sobre a cama. Juntos se perderam no fogo da paixão. Wal estava perdida. E de certa forma, Gayus também.
Isolda conhece Kevin
Fevereiro de 55
A senhora Fisher abriu a porta. – Bom dia. Eu sou Isolda Krieger. Poderia ver a senhorita Gutemberg? _ Krieger? – Sim. _ Um momento por favor. _ foi para o quarto. _ Elwira não sabe quem está na sala. _ Quem? _ Isolda Kireger. _ O que ela quer aqui? – Eu não sei. – Eu vou até lá. Por favor fique com Kevin. _ Pode deixar. _ E se eu gritar chame a polícia e fuja com o menino. _ Elwira foi conversar com a avó de Lucius.
_ Senhora? _ Elwira. Quantos anos não é? _ Quase dez. Não me lembro de termos nos visto depois que papai morreu. _ Não. Deve estar se perguntando o que faço aqui. – Estou mesmo. _ Teu filho. Tenho curiosidade em vê-lo. E vim tambpem lhe pedir que não denucie Berta. _ Por que eu pouparia Berta? _ Berta não é tão ruim assim. Naõ teria coragem de matar Kevin. – Será? _Elwira em um trato as duas sairiam ganhando. Se você me prometer não fazer nada contra Berta eu juro que convencerei o general a obriga-la a esquecer você e seu filho. _ E acha que o general vai queere? _ Tenho certeza disso. – Eu não vou denunciá-la. Quero esquecer que existem. _ E quanto eu poder ver o Kevin? _Pode vê-lo. Por um instante. – Elwira conduziu a bisavó do menino até o quarto. Pegou o filho no colo e o entregou a Isolda. _ Ele é muito lindo. Lembra você na idade dele. Mas as mãos são do Lucius. Ele saberá um dia? _ Nunca. _ Isolda entregou o neto. _ Cui debem dele. Mas sei que não preciso lhe pedir. Adeus Elwira. E sinto que tudo tenha terminado como terminou. _ a Krieger partiu. Elwira sentiu-se mais aliviada.
Anos 60
Romulus perde a medalha
1964
Hans e Romulus brincavam de guerra nos jardins da Black Horses. _ Renda-se inglês maldito! _ Nunca! _ começaram a atirar bolinhas de gude um no outro. _ Ei vocês! Olha a bagunça! _ gritou Tisha. _ Hans vamos até a cozinha pegar algua oisa paa comer? _ Vamos. Eu estou morto de fome. _ saíram correndo. Ao passarem pela prateleira de troféus pararam. _ Olha1 Aquela medalha ali é do general. Honrarias da Primeira Guerra. _ Legal. Mas vamos comer? _ E se pegássemos para brinca? _ Não sei Romulus. O general pode ficar bravo. _ Que nada! Um dia ela será minha mesmo! – abriu a cristaleira e pegou a medalha. _ Venha. Agora temos uma peça de verdade para nossa guerra. _ os dois voltaram correndo para fora.
O general desceu as escadas e foi até a cozinha roubar um pedaço de bolo escondido de Isolda. Vu a cristaleira aberta e gritou. _ QUEM MEXEU AQUI?
Os meninos no jardim brincavam quando Romulus com a medalha presa ao peito caiu fazendo a voar longe. _ MENINOS! _ o general chegou gritando. _ Pois bem. Quem pegou a medalha? _ nenhum dos dois abriu a boca. _ ANDA! SABEM QUE DETESTO INSOBURDINAÇÃO! FALEM! _ nenhum dos dois abriu a boca. _ Ok. Quando Lucius e Gayus chegarem eu entregarei os dois a cada pai. E se quiserem surrá-los eu deixarei. _ foi embora. _ E agora Romulus? _ Eu não sei. _ olhou em volta. _ A medalha sumiu! Quando cai ela voou longe. Eu não sei do primo Lucius. Mas papai com certeza vai me bater. Ele sempre quis fazer isso. Eu estou frito.
Uma hora depois, Hans com pena decudiu assumir toda a culpa. _ Fica aqui Romulus. Eu vou resolver isso. _ crreu atrás do bisavô. _ Vovô? _ Não me dirija a palavra. Você e Romulus roubaram minah medalha. _ Vovô fui eu! _ Ah! Então admite? Onde está a medalha? _ Eu não sei. _ Como não sabe? _ É que... _ Lucius e Gayus chegaram com Romulus atrás. _ Pai! Não fui eu! Foi o Hans! _ o filho de Alexandra ficou perplexo com a veemência que Romulus o acusou.
Poucos depois, Lucius conversava sozinho com Hans no escritório. _ NÃO FUI EU! _ não precisa chorar. Eu não vou te bater. Eu jamais tocaria em um fio de cabelo teu. _ Mas é verdade papai. Acredia em mim. _ Então por que assumiu a culpa Hans? _ Porque tive pena do Romulus. Vou te contar tudo.
Cinco minutos depois, Lucius voltou a sala com Hans. _ Eu acredito no meu filho. _ Como é? Ele assumiu tudo! _ Foi teu filho Gayus! Ele é tão traiçoeiro quanto você. _ Não ofenda meu neto Lucius. _ Quer saber general? Esse maldito lugar não serve para meus filhos frequentarem. Eu sei que vê neles o senhor Hudson. O vovô Becker. Como se um dos dois tivesse culpa do mal caratismo do senhor, do tio Hegulus ou da mamãe. _ LUCIUS! _ Vamos Hans. Vamos tomar sorvete. Um bem grande. Do tamanho da hipocrisia dos Kriegers. _ levou o menino que deu uma encarada em Romulus. _ Você é um rato! E eu nunca mais vou te perdoar. _ este sentiu inveja do primo. Seu pai jamais o defenderia assim.
Tisha reconhece o filho
Fevereiro de 68
Gertrudes dançava com o marido na festa de seu casamento. Berta levou três pessoas a mesa de sua mãe. _ Mamãe. Esses são os senhores Guggenhein., pais de Gellert. E esse é Henrike, caçula deles. _ Tisha olhou curiosa. Era seu filho. Tinha puxado a tenaz clara dela. Mas se parecia com Stephan. _ Olá. _ Não sabia que Gellert tinha um irmão. _ Henrike é cinco anos mais novo do que ele. _ Prazer. – cumprimentou as senhoras. – E vive aqui ou na Inglaterra meu jovem? _ Na Inglaterra. Estudo em Cambridge. _ Tisha ficou encantada. Seu filho vivia perto de si. _ Bem, vamos apresenta-los a outro lado da família. _ Berta os levou.
Anos 70
Romulus se envolve
Outubro de 1973
Aeroporto Intenacional de Londres
_ Você vai alimenta-se direito? Treinamento Black Horses não é fácil. Seu pai voltou cinco quilos mais magro! _ Prometo que sim mãe. Quero voltar vivo e forte. _ É assim que se diz. _ o general abraçou Romulus. _ Sua mãe só está preocupada. Mas você é um Krieger. É óbvio que se destacará. _ em outro ponto da sala de espera, Edith também se despedia do filho. _ Eu já enrolei teu pai. Disse que ficará seis meses fora porque a faculdade lhe mandou para uma especialização dentro do curso. _ De qualquer forma quando voltar eu contarei que sou um black ao velho. Não gosto de mentir para ele. Engraçado não é? Precisou me transformar em um black par anos darmos bem. _ Pois é.
Já perto da porta de embarque, Gayus e Brenner se falavam. _ E a esposinha? Não veio por quê? _ Estava indisposta. Coisa de mulher. _ Espero que não seja outro bebê. _ Não. Mas se fosse eu ficaria feliz. Eu amo meus filhos. _ Claro! _ olhou para Romulus ao longe sendo paparicado pelo geeral. _ Já eu adoraria me livrar do meu. _Como? _ Isso mesmo. Poderia acabar com a raça do Romulus para mim?
Fez_ MARROCOS _ Horas depois
Romulus, Anton, Brenner e mais dezoito blacks chegaram ao acampamento. Ernest Günter, filho de Günter que na verdade era filho bastardo de Hegulus os recebeu. _ Sejam bem vindos a Baia do Deserto. O acampamento de Treino Black Horses. Para os que não conhecem-me eu sou Ernest Günter. Filho de Günter. Um dos mais latos graduados black. Haá um ano eu gerencio o acampamento. Aqui passarão pela mais terrível etapa do treino. O Baia do Deserto foi fudado em 1951. E hoje conta com 10 instrutores. Vou apresenta-los no mento a um deles. Ou melhor, uma delas. A nossa instrutora de montagem e desmontagem de bombas, Laure Stevez. _ uma jovem belíssima, de olhos azuis hipnotizantes, cabelos castanhos cumpridos e jeito marrento surgiu. Nenhum rapaz não ficou indiferente a ela. Nem Romulus. _ Que bom que chegaram. Eu detesto perder tempo. Como a primeira aula amanhã é a minha e será as cinco horas da manhã... CAMA! AGORA! VOCÊS TEM 10 MINUTOS PARA IREM SE DEITAR. _ Mas são sete da noite! _ E dai? _ E dai que estamos com fome. _ Laure olhou de cima para baixo Romulus. _ Nome calouro. _ Romulus Odilon Kireger. _ falou pausadamente querendo impor medo. _ Pois bem, calouro. Aqui é o “calouro” Krieger. E quando dou uma ordem, o resto obdece. E você está contido no “resto” Ouviram? Cama!
_ Quem aquela vaca pesa que é Anton? _ Romulus e ele conversavam em sua barraca. _ Não sei irmão. Mas ela é bem gostosa. _ Eu não achei. _ Então está precisando trocar as lentes de contato. E já. _ Romulus não achava.
Primeiro dia de aula
Laure levava sua turma para longe das barracas. Em um local hé vinte minutos a pé de lá, mesinhas com algo em cima esperava por eles. _ Que deve ser Romulus? _ O que você acha? Bombas. _ Acertou Krieger. Hoje começarão a aprender a montar uma._ Olha moça eu sei montar uma bomba desde os meus doze anos. Não sei o que estou fazendo aqui. _ Primeiramente é senhorita Estevez. E não moça. Segundo que duvido que tenha visto uma dessas e terceiro se falar assim novamente comigo eu o expulso da turma. _ Que é hein? Por que cismou comigo? Por acaso é capacho do Gayus? Ou já andou se deitando com o Brenner? _ Laure estapiou Romulus. Ele devolveu o tapa. _ FORA! SAIA DAQU AGORA MESMO! EU FAREI O POSSÍVEL E O IMPOSSÍVEL PARA QUE NÃO FIQUE NESSE ACAMPAMENTO. _ Eu vou com ele! _ se irritou Anton. _ Não! Você fica! Essa mulherzinha pensa que pode comigo. Mas será você a deixar a Black Horses.
_ O quê? _ Isso mesmo! Se Laure pedir, ela poderá te expulsar. – Por qu~e? Ela não é ninguém! _ E uma treinadora Black Horses. Você a estapeou. _ Ela fez primero. _ Você disse que ela dormia com Brenner. _ Eu nunca tive nada com Laure. _ Ernest... O general... _ Seá o primeiro a acatar sua punição! Os treinadores não podem ter sua autoridade subjulgada. _ Clausula 5, parágrafo 2 do livro de treinamento Black. Capítulo 3. Os Treinadores. Deveria ter lido o estatuto Romulus. _ Ah! Sua bi... _ Melhor calar a boca. Aqui Brenner é seu mestre. Quer piorar sua situação? _Não. _ Excelente. Eu falarei com Laure. Quem sabe ela não te perdoa?
Horas mais tarde, Laure tomava ma decisão. – Em consideração a Hector que ama o bisavô desse moleque como a um pai eu farei uma concessão. Mas eu quero algo em troca. _ O que Laure? Ele é m Krieger. Veja lá o que vai pedir. _ Um pedido de perdão diante de todo acampamento. É pedir demais?
_ Nem pensar! _ Romulus reconsidere. Se for expulso causará um desgosto a teu bisavô sem igual. _ Está bem. Mas aquela bruaca terá que me pedir desculpas por ter me batido. Ela começou. _ Farei com que se retrate também. _ Ok. Um dia aquela bruaca me pagará.
Dois meses depois
Laure aplicou o primeir teste na turma. Para a surpresa de todos, Romulus obteve a melhor nota de todos. E Laure resolveu estender a bandeira da paz. Chamou-o para conversar. _ Eu fiz algo que a ofendeu “professora”? _ Não. Sente-se, por favor. _ Romulus desconfiado sentou-se. _ Pelo contrário. Quero lhe parabenizar pela nota. _ Obrigado. _ Começamos com o pé esquerdo. Queria reparar meu erro. _ O erro também foi meu. Não devia ter lhe estapiado. Meu avô me ensinou que em mulher não se bate. Me perdoe. De verdade. _ Tudo bem. _ Como uma moça tão séria veio parar na Black Horses? _ Meu pai foi um grande amigo de Hector. Estudaram juntos. Só que ele foi morto pela polícia. Papai era do ETA. _ E sua mãe? _ Morreu quando nasci. Eu sou temporona. _ E seus irmão? _ Na luta. Hector cuidou de mim. Contratou tutores, professores... É engraçado pois nunca me abri com um calouro. _ E por que resolveu se abrir? _ Sei lá. Me senti a vontade. _ Romulus! _ Anton chamou o amigo. _ Você me dá licença? _ Toda. _ ele saiu.
_ Que houve irmão? _ Eu te vi saí com ela. Fiquei apreensivo. _ Está tudo bem. Acho que a professora Estevez é apenas uma garota ferida. Eu exagerei com ela. _ Anton riu. – Já entendi. _ Que foi? _ Vocês... _ Não! _ Ela pelo menos está caidinha por você.
Romulus saiu do acampamento e foi nadar sozinho, nu. Não esperava que fosse seguido. _ Laure? _ mergulhou a metade do corpo. _ Que faz aqui? _ Está com vergonha? Nada que tenha ai eu já não vi em outros. _ Mas nunca viu o meu. _ Posso entrar na água? _ Trouxe roupa de banho? _ Para quê? _ tirou a roupa e caiu. _ Se nos pegam... _ Laure beijou Romulus.
Três meses depois
Laure e Romulus namoravam escondido na barraca dela. Era madrugada. _ É melhor eu ir. Não quero met~e-la em apuros. _ Por que é tão distante? Estamos juntos há três meses e nunca me disse “eu te amo”. _ Porque da últma ves que eu disse deu tudo errado. _ levantou-se e pegou suas calças. _ Viu meu chaveiro? _ Um de globo. Como os Alpes dentro dele. _ Procura direito. Deve estar ai. _ Eu não posso perde-lo. _ Por quê? Foi ela quem lhe deu? RESPONDE? _ FOI! FOI ELA! _ Laure abaixou a cabeça. _ Você ainda a ama? _ Amo. A cada dia mais e mais. _ Então é melhor sair daqui. _ Romulus vestiu-se e saiu. Voltando para a parte dos calouros viu aquele bando de motos roncando. _ Droga! _ correu para um grande sino que havia no acampamento e o tocou. _ ESTAMOS SENDO ATACADOS!
Graças a ação rápida dos calouros e treinadores, o acampamento pode ser defendido com efici~encia. Nenhum black morreu. Entretanto Laure feriu-se na perna. Agora Romulus cuidava dela com carinho. _ Não deveria ficar muito aqui. Vão falar. _ Que falem! Você salvou minha vida. E por falar em vida eu tenho uma coisa para lhe dizer. _ O quê? _ Deixe essa vida Laure. É muito inteligente, sensível. Poderia retomar sua faculdade de veterinária. Merece uma vida melhor. _ Se importa tanto assim comigo? _ Tanto que se Dora não mandasse no meu coração eu a pediria em casamento. _ Nossa! _ olhou para o chão. _ Romulus olhe ali! _ Um bicho! _ Não! Teu chaveiro! _ ele pegou-o. _ Vou pensar no seu caso.
Um mês depois
Os calouros blacks se formavam. E para a festa, o general , Gayus e Hector vieram. _ Meus parabéns. _ Obrigado general. _ Gayus olhava com raiava para Brenner. Fez um sinal para que o visse a sóis.
- Por que não o matou naquele maldito ataque? Seria tão fácil colocar a culpa em um saqueador! Tão simples! _ CHEGA! EU JAMAIS TPCAREI EM UM FIO DE CABELO DELE , GAYUS. NÃO PENSA NA WAQUIRIA?NO GENERAL? _ Dane-se os dois ! – Gayus se voltar a me pedir que mate Romulus eu juro que termino tudo ente nós. Eu juro! _ lhe deu as costas e foi cumprimentar mais alunos.
Romulus se despedia de Laure. _ Ficará feliz em saber que irei embra. Hector concordou em me dispensar da Black Horses. _ Eu sei. Fui eu que pedi. _ ela riu. – Vai sentir minha falta? _ Vu. E você? _ Sempre. _ se abraçaram e se beijaram. _ Até breve Laure. _ Adeus Romulus. _ o jovem black entrou no carro e partiu para casa.
A Prima de Dona Walquiria
Janeiro de 1975
Romulus estava em NY para desenvolver “negócios” para a Black Horses. Resolveu entrar em um típico café americano. Sentou-se e quando lhava o cardápio sobre a mesa alguém aproximou-se. _ Bom dia! No que posso serví-lo? _ Bem eu gost... _ olhou para a garçonete e ficou espantado. _ Senhor? _ Meu Deus! Você é acara de minha mãe! _ Eu sou muito nova para ser sua mãe. _ Perdão. Eu quis dizer... _ Sei bem o que quis dizer. Jehssi? Atenda o rapaz aqui. _ retirou-se.
No outro dia, Romulus chegou ao café munido do que precisava. Uma foto de Wal jovem. _ Olá! _+ Você outra vez! _ Eu só vim te provar o que lhe contei. E que não lhe cantei. Por sorte ando com essa foto de minha mãe comigo quando eu tinha oito anos. _ lhe entregou. _ Ela tinha vinte e quatro anos nessa época. Você dever ter... _ ela olhava assustada para a fot. _ Eu tenho vinte e dois anos. A única diferença entre nós é que so morena. _ Verdade. Até a cor dos olhso é a mesma. Desculpe mas como se chama? _ Samantha Hensen. _ Eu sou Romulus Krieger. Mas o sobrenome de minha mãe é Zirmemann. Te diz algo? _ Não. Mas também eu não teho pai. _ Talvez sua mãe saiba desvendar esse mistério. _ Talvez. _ Quer ficar com a foto? Para mostra a ela? _ Não. Farei melhor. “Você” irá comigo até ela.
A mãe de Samantha vivia no subúrbio em uma casa confortável mas sem muito luxo. Ela era cadeirante. _ Um tombo! Samantha tinha dez anos. Por sorte eu tinha minhas economias e essa casa. _ Mãe, Romulus é da Inglaterra. _ Percebi pelo sotaque. _ Ele tem uma foto... _ entregou-a. _ ... e nela há uma mulher igual amim. É a m~e dele. _ a senhora começou a chorar. _ Ela chama-se Walquiria? _ Sim. Como sabe? _ Porque Walquiria era o nome da irmã do homem que mais amei no mundo. Teu pai. Simon Zirmemann. Eu o conheci no começo dos anos cinquenta. Tinha acabado de chegar de Londres. E fez um teste para a Brodway passando. Fizemos duas temporadas. Eu me apaixonei. Mas ele não. Era gay. Mas um dia ele quis tirar a dúvida comigo. E fiquei grávida. _ Conheço bem esse tipo de história. Eu também nasci assim. _ Simon apesar de tudo ficou feliz. _ Ai teve mais sorte do que eu. _ E decidimos ter você. Mas no oitavo mês um grupo racista invadiu o teatro. Queria matar dois integrantes da peça que eram negros. Simon defendeu-os, apanhou tanto que não resistiu e morreu. Ele ra um homem excepcional. E nunca mais consegui amr de novo.
Romulus telefonou pra sua mãe e dias depois, Walquiria chegou NY cheia de novidades. _ Eu quero te ajudar Samantha. Tenho uma renda. E adoraria pagar seu curso de gastronomia em Paris. _ Não sei tia. _ Romlus me disse que é teu sonho. _ Romulus não deveria sair por ai contando o que lhe conto. _ Aceita Sam. Sua tia e teu pai eram muito apegados. _ Mas eu nunca recebi uma carta dele. _ Como? Simon lhe escreveu durante anos. Ele achava que não respondia por medo. _ Mas para quem ele mandava as cartas? _ Para uma senhora chamada Frau Schurlemann. _ Tisha... Com certeza. Uma vez Gayus, meu marido e pai de Romulus, disse-me que sua mãde dera dinheiro a meu irmão para que partisse amparado. Que ela o adorava por ele saber tocar Bath como ninguém. Ela não me passou as cartas, provavelmente receando que meus pais ou o general a surpreendesse. Agora mais do que nunca eu quero que aceite.
Sam e Romulus passeava pela vizinhança. _ Você vai adorar PARIS. _ Poderia vir comigo. _ Não. _ Primos podem ter alo a mais , sabia?_ Você é a cara de minha mãe. Eu não poderia. _ riu. _ Uma pena. Não é todo dia que descobrimos um primo gatinho, vindo da Inglaterra, com um sotaque legal... riram. _ Vamos Sam. Lhe pago um café. _ entraram no serviço dela.
O Filho de Laure
1976
Hecotr olhava o jardim da Black Horses junto do jardineiro. _ Minhas roasas estão um pouco apagadinhas. É a época senhor. _ Sei... O velho Zirmemann não pensava assim. _ Viu uma moça morena com um bebê loiroparada em frente ao portão. _ Quem sera? _ foi até lá. _ Senhorita essa é uma proprie... Laure! Pequena Laure! _ mandou abrir o portão da Black. _ Sr. Quinhonez. _ lhe deu um abraço. _ Quanto tempo? _Dois anos? _ Sim. _ E esse meninão lindo? É teu? – É. Ele e meu flho. E de Romulus Krieger. _ Hector tapou a boca perplexo. _ Vamos entrar.
MÔNCAO. IATE DA FAMÍLIA Krieger
Gayus atendeu o telefone. _ Alô? _ Gayus é Hecotor. Probelmas. Precisam voltar. _ Atacaram a Black? _ Não. Laure Estevez paraeceu aqui com um bebê. E segundo ela é teu neto. _ Gayus olhou diretamente para Romulus e deu m sorriso.
Os Kriegers voltaram correndo. Ao chegar o general pegou o menino no colo. _ Ele é indo. Pois bem. Faremos o exame imediatamente. _Que exame vô? _ Exame de comparação sanguínea. É o que a medicina tem para hoje. _ Sim senhor. _ Quel é o seu tipo de sangue aure? _ A negativ. _ Como de Romulus. Puxou ao do Gayus. Wal é o negativo. E seus pas. _ A também. _ Bem, o filo de vocês só pode ser A negativo ou raramente o Negativo. Tisha por favor ligue pr ao médico. Isolda, peça nossa governanta para arumar um quarto para Laure e nosso tataraneto. _ Sim amor. Venha Laure. _ a levou com o bebê. _ Então? _ Então o que vô? _ Alguma chance de casório? _ Ah vô! Assumirei meu filho, Ronan , mas dai a casar-me com ela... _ Quer dizer que meu primeiro tataraneto será um bastardo? Nada disso Romulus. Caso Ronan seja seu filho você se casara com Laure. E com tudo que ela tem direito. Por ter nos dado um Krieger macho. _ Eu não a amo! _ Problema é teu! Meu neto não será prejudicado. Nunca. _ saiu para seu escritório. _ Seja bem vindo a minah vida “filho” _ implicou Gayus antes de sair também.
Uma semana depois
O médico da black, dr. Bayer lia o resltado diante dos Kiegers. Segundo o exame. Realizado no dia tal, horário tal, coprova-se a exclusão da paternidade de Romulus Krieger sobre o menos Ronan Estevez. _ Impossível! Ronan é teu filho! _ Senhorita, seu fiho tem o tipo sangu´neo O negativo. _ Como de dona Walquiria. _ Mas com elementos B. E não há tal sangue em três gerações das famílias Kriegers e Zirmemann. Ronan não é filho de Romulus. _ Vem Laure. Vamos conversar a sóis. _ o rapaz a levou para o escritório. _ porque inventou isso tudo? _ Eu não inventei. Eu... eu só tive um cara! Foi logo depois de sair do acampamento. Mas uma semana depois comecei a enjoar. Para mim já estava grávida. _ Se enganou. _ Eu estava quase na miséria. _ começou a chorar. _ Laure... _ abraçou-a. _ Nada vai te falatar. Eu te juro. _ Não tem obrigações conosco. _ Vem cá. _ foi até uma gaveta e pegou um talão de cheques. _ Vou lhe dar tudo que tenho em uma poupança secreta em um banco em Liverpool. É dinheiro que ganhei traficando drogas no Sevas School. _ Quê? _ É uma longa história. Um dia te conto. Agora poderá servir para algo bom. Garantir o futuro de Ronan. _ entregou o cheque a ela. _ E se precisar de mais, me avise. Ele pode não ser meu filho mas nada irá faltar aos dois. _ abraçou Laure.
Laure despediu-se e artiu no dia seguinte. Wal ficou arrasada. Já o tinha como neto.
Walquiria deixa a casa dos Kriegers
Abril de 1979
Walquiria chegou em casa. Tinha ido ao supermercado a pedido de Isolda. _ SURPRESA! _ tinham lhe preparado uma festa. – Feliz quarentinha mãe! _ Romulus1 _ repreendeu –o Isolda. _ Feliz aniversário querida. _ Voc~es... Todo mundo está aqui? _ foi reparando. _ Papai e mamãe. Edith, Edward, Anton, Anne e Abelard,Christopher, Stella e as crianças... _ percebeu. Faltava Brenner e Gayus. _ E Gayus e Brenner? _ Estão atrasados, eu sei. Mas meu marido já me ligou. Estão á caminho. _ Sei... _ resmungou Romulus. _ Querida vamos. Precisa se arrumar. _ Stella e Vera Günter a levaram. Anne chmou Romulus. _ Não vai fcar jogando piadas toda a noite via? _ Não. Mas sei que meu pai e o teu estão juntos em qualquer lugarzinho discreto. –Ele não é meu pai. Günter o é. _ Irmão fica enchendo a cara não. Sabe que passa mal. _ Anton lhe trou o copo de uísque.
_ Prontinho! _ Stella acabou de maquiar Wal. – Está uma gata! Deveria se arrumar mais. É tão bonita! E Gayus iria gostar. _ Nem que eu fosse a última mulher da terra. _ Não fala assim. Por acaso tem outra? _ Melhor não falarmos disso hoje. _ interferiu Vera. – Vamos descer. Seus convidados te aguardam. _ levou-as.
Zirmemann conversava com o general. – onde está Gayus senhor? _ Não sei. A cada dia ele me envergonha mais e mais. Sou um marido exemplar mas infelizmente os meus não saíram a mim. Que vergonha! Espero que Romulus me honre. Ah! Ai vem a Wal. _ ela desceu. Abelard lhe entegou um embrulho. _ É para você prima Wal. _ Eu naõ sei se a senhora vai gostar. _ disse Anne. _ Claro que vou! _ abriu. Era uma caixinha de música. A bailarina dançava e rodava. Wal desandou a chorar. _ Que foi? Não gostou? – perguntou Ab. _ Mãe... _ Romulus abraçou –a . – Não fica assim. Ele não merece. _ Se a senhora quiser eu mato-o. _ Excelente ideia. _ isse Anton. _ Vocês querem parar. _ disse o general. Foi quando Gayus e Brenner chegaram. _ Que está havendo aqui? _ Como? O aniversário de sua mulher. _ disse seu sogro ente os dentes. _ Brenner! Quando te liguei..._ A ligação estava péssiam Stella. Tanto que fui em casa e me disseram que estava aqui. _ Ninguém me avisou de nada. _ Romuus, não falaou com teu pai? _ Claro! Ele está mentindo eneral. _ Quem mente é você! Armou tudo. _ Você some com esse dai e no dia do aniversário dela e a culpa é minha?-CHEGA! _ berrou Wal. _ CHEGA! CHEGA! EU NÃO AGUENTO MAIS! _ subiu as escadas. –Mãe! _ Romulus já iria atrás dela. _ FICA AI ROMULUS1 EU VOU ME EMBORA DESSA CASA. E DESTA VEZ PARA SEMPRE. _ subiu. Entrou no quarto e começou a fazer uma mala. O eneral chegu lá. _ FILHA! _ NÃO GENERAL! EU SEI O QUE PENSA DE SEPARAÇÕES. MAS SÓ ME MATANDO EU FICO AQUI. _ Está mesmo decidida? _ Estou.
Na sala, Zirmemann corria atrás de Gayus com um cinto. _ Venha cá seu famigerado... _ Pare com isso Zirmemann. _ o general e Wal chegaram. _ Wal eu ... _ Cala a boca Gayus! _ Mãe não está sendo precipitada? _ Não. Pai, eu sei que me avisou para não me meter com esse traste e estragar minha vida... _ Você pode voltar para casa Wal. Nunca negria um teto a minah filha. E Romulus se quiser manter-se longe desse daí. _Nada disso. Meu lugar é aqui perto do general. _ Então vamos. _ Wal s despediu da madrinha, do general e de Tisha. Deu um beijo no filho e partiu. _ GAYUS! VENHA COMIGO! ISOLDA PEÇA DESCULPAS A TODOS E DISPENSE-OS! A FESTA ACABOU!
_ Vô, eu não a mandei embora! _ Vo~e tem uma hora para deixar essa casa. E esatá fora da Black Horses também. _ Não me importa. Mas depois não cobre-me nada. _ saiu do escritório. Somente Tisha estava na sala. _ Filho. _ Ele me expulsou. Da família e da Black. _ Ele não pode! Falarei com Hector. _ Deixa mamãe. Não me importa. Pior é que eu feri Wal.
Tisha correu e pediu ajuda da sogra. Está resolveu interceder por Gayus. _ Não! Ele merece ir! _ Amor. Se GAYUS FOR ESTARÁ JOGANDO-O PARA OS BRAÇOS DE Brenner. _ Nunca. Eu mato os dois. _ Terá coragem de derramar o sangue Krieger? – Isolda que me sugere? _ QUE DÊ TEMPO AO TEMPO. Gayus não é tao indiferente a Walquiria assim. Ou já teria dado um jeito de se livrar dela.
Uma semana depois Gayus procurou a mulher. Ela plantava rosas no sítio do pai. _ Que faz aqui? _ A gente pode conversar? _ Sobre? _ Sobre nós dois.
Dentro da casa, Wal servia chá ao marido. _ Que quer? _ Quero lhe propor eu volte para casa. – Para quê? _ Wal depois de vnte e quatro anos ei percebi o monstro que fui para você. Logo você que sempre foi minha melhor amiga.Quando papai foi preso... _ E daí? _ Wal tem direitos. Metade de tudo que tenho é seu. Mas para isso eu preciso de um ano. Depois que a Black Horses entrar no mercado norte americano eu me assumirei e irei embora com Brenner. Fundarei a minha própria organização. _ Eles vão te caçar. – Pedirei ajuda aos Falcon e proporei sociedade eu alguns egócios. _Berta não vai... _ Berta não é a única Falcon. E os outros naõ fazem por prazer e sim por dinheiro. Pense no Romulus. Ele precisa de você por perto. É a única que ele houve. Poderá se casar de novo e ser felis. _ disse aquilo desejando que não. No fundo tinah ciúmes dela. _ Um ano de humilhações a mais? _ Nunca. Mais acontecerá. _ Ok. Desde que fale o menos possível comigo. _ Como? _ É isso que ouviu. _ Está bem. Eu prometo que ficarei distante. Eu volto amanhã. – Hoje. _ Amanhã! _ Está bem! Eu já vou. _ Tchau. _ voltou para suas rosas.
Romulus salva Gayus
Novembro de 1977
Os blacks chegaram trazendo GAYUS FERIDO. _ Que houve? _ gritou Wal que estava no portão. _ Ele levou um tiro. Está mal. _ o general, Isolda, Hectr e Tisha chegaram. _ MEU FILHO! _ RÁPIDO CHAMEM LAMBERT. _ ele era altamente o médico da black. Cinco minuts depois Lamert chegava a sala. Examinou rapidamente Gayus. _ Vou leva-lo par aminha clínica. Lá o operaremos. _ Operar? _ É. É Grave senhora.
Meia hora depois, Gayus já estva na sla de cirúrgia. O general na saa de espera junto de Wal, Tisha e Brenner interrogava Romjuus. _ Como foi lá? _ Chegamos e Gayus deu a operação de se renderem e entregarem os diamantesdo Ananda. Mas Kent atirouy na gente. O tiroteio começou. Sua filha e seu neto chegaram e a coisa piorou. O piloto doi ferido mas Lucius e Kent levantara voo. A polícia chegou. Brenner atiou no carro deles que explodiu. _ Iríamos aproveitar a fumaça mas Romulus atirou no Hans. _ Ele mereceu! _ Mas custou a vida do Gayus. _ Ela “ainda” não morreu. Ainda não está viúva. E quem atirou no Gayus foi Castor Polux. Não o Hans. _ Preciso falar com Berta. Esa operação pode ter nos colocado em evidência. _ Seu neto está mal e só pensa se estamos em evidência? _ QUEM É VOCÊ PARA FALAR COMIGO ASSUM SUA ABERRAÇÃO? _ o médico chegou. _ Então doutor? _ Ele está fora de perigo. _ Wal e Tisha agradeceram. _ Mas nem tudo é boa notícia. Talvez Gayus fique paralítico. _ Quê? _ Isso mesmo. Faremos uma segunda cirúrgia em alguns dias. Mas não posso garantir nada.
Wal bebia um amargo café na cantina. Brenner chegou. _ Como contaremos aele? _ sentou-se. _ Eu não sei. Conhece Gayus Ele vai desejar ter morrido. _ Verdade. Mas ainda bem que ... _ começou a soluçar. Wal tocou na mão dele. _ Calma Brenner. Aind apode voltar a andar. Se quiser eu te ajudo a dar a notícia. _ E Tisha? _ Tisha? Ela é coverde. Isso é tarefa nossa.
Três dias depois
Tisha dava comida na boca do filho. _ Mãe, por que aind anão sinto minhas penrnas? _ Efeito dos remédios. Já te disse isso. _ Brenner e Wal chegaram ao quarto. _ Ai estã os dois. Agora deram para andar juntinhos? – Não andamos juntinhos. E precisamos lhe falar Gayus. _ Mãe, eu ach que Wal me trocou pelo Brener. Ou seria o contrário? – Não diga bobagens! Senhora Krieger poderia nos deixar com Gayus? _ Sim. Mas vão com calma. _ Tisha retirou-se. _ Que foi? _ Gayus deve ter percebido que não está sentndo as pernas. _ Sim. Só se fosse um idiota como você... _ CALA ABCA GAYUS! NÃO FALE ASSIM COM ELA! _ Gayus quase o matou com um olhar. _ Que é? Acertei? Finalmente pegou Walquiria? – Não. Mas você talvez nunca mais nade. _ Gayus deu um ataque e começou a jogar objetos em cma deles. Brenner puxou Wal e os dois saíram. Depois ele tentou se levatar e caiu. A sorte do black horses foi que Romulus entrou no quarto. _ PAI? PAI? SOCORO!
Gayus foi operado imediatamente. E como o sangue de Gyus era raro esse era o impasse. _ Por isso não seja douor. Eu doarei sangue para meu pai. _ o genral abraçou o neto. – Voc~e me eche de orgulho.
Uma semna depois Gayus estava bem e já sentia as pernas. _ Sim! Excelente! Mas terá que fazer seis mese de terapia pesada. _ Pode deixar doutor. Faço o que mandar. _ E seu menino? _ Menino? _ Romulus. O nosso herói. Salvou o senhor por duas vezes. Quando desmaiou ao cair e quando lhe doou sangue. _ Gayus sentiu um rancor enorme. ELE! SEMPRE ELE! _ Seu filho é um excelente rapaz. _ Ele é.
Em um lugar descampado o “excelente” rapaz encontrava-se com Cas. _ Então? Teu velho já bateu as botas rosas? _ Que nada! E pior que tive que salvá-lo duas vezes. _ Para quê? _ Me´dia com o gene. Sua líder esteve no hospital no dia seguinte ao tiro. E como está o narigudo? _ Vivo! Ôh pontaria ruim! _ Até parece ! Estamos quites. Você não acabou com Gayus e eu não tive o prazer de mandar Hans visitar Cavendish. – começou a rir. Cas não. _ Lucius sabe. _ De quê? _ Que fizemos de próposito. _ Deixa ele saber. _ Me ameaçou. – Se te encher o saco demais, corta os freios dele. _ Pelo visto continua o mesmo sanguinário. – E voc~e continua o mesmo lunático. Que faz com os falcons? É um black por natureza cara. _ Ganho mais com o ekes. _ Roubando-os. _ Que fazer? Eles não etm esperteza de Castor Polux.
Miranda comete um erro
Julho de 78
Romulus e Anton chegaram trocando as pernas na Black Horses. Wal e Miranda estavam na sala de tv. _ Ah! Olá mãe! Miranda. _ Romulus Odilon Kireger! Se teu bisavô lhe ver assim. _ foi amparar o filho. _ Todo ano é isso! _ Hoje fazem seis anos que ela foi embora, me deixando um vazio enorme. Ah! DORA! _ Vou te levar para cima. Miranda pode audaro Anton? E você Anton, respeite-a! _ Sim senhora. _ Wal subiu com o filho. _ Venha Anton. Irei te ajudar. _ levou-o para cima. _ Humm... Miranda alguém já lhe disse o quanto é cheirosa? _ estavam no quarto. _ Deixa de ser bobo. _ deitou-o na cama. _ Agora durma! _ Só se for acompanhado. _ puxou-a e beijou Miranda. Ela não resisitiu e cedeu.
Anton acordou com uma tremenda dor de cabeça. – Miranda! _ levou um baita susto ao v~e-la ao seu lado. – Que faz aqui? _ Não se lembra? _ Ai! Ei eu não acredito que fiz isso? – Fez. _ levantou-se e começou a se vestir. – Eu te forcei?_ Não. Também quis. _ Então? _ Então o quê? _ Você vai contar a eles? _ Não. Pode ficar tranquilo. _ saiu. _ Garota estranha.
Mas Anton estava preocupado. Procurou Romulus para desabafar. _ Cara! Vo~e tá frito! Ela fará dezessete anos em novembro! O general vai obriga-lo a reparar o erro. Ah vai! _ Mas eu gosto de Anne. _ Ela nem te dá bola. _ Mas vai dar! E ainda me casarei com Anne Gunter. Escreva o que lhe digo.
Anton venceu a “parada’. Dias depois pediu Anne em namoro. Miranda, triste pediu ao general que a mandasse para o Baía do Deserto. – Eu terminei a escola. Agora quero meu trein senhor. Respeiosamente solicito meu embarque ao Baia. _ o general ainda trentou lutr mas concordou. Ela embarcou dois dias depois par ao Egito.
Agosto de 78
Miranda não conseguia levantar-se. Passara mal toda a noite. Recorreu a uma cartela guardada dentro da agenda. Sua enstruação estava atrasada há um mês. Estava grávida. Só poderia estar. Foi quando Ernest Gunter entrou na barraca com uma bandeja. _ Olá. Está melhor querida. _ Sim senhor Gunter. _ Ah! Além de seu café eu trouxe suas correspondências. _ entregou-lhe duas cartas. _ Obrigada. – Vou deixa-la descansar. _ retirou-se. As cartas eram de Isolda e Walquiria. Ela abriu primeiro a de Isolda. A esposa do general perguntava como ela estava, depois deu-lhe uma notícia aterradora. “ Todos ficamos surpresos. Dentro de quatro meses Anton e Anne se casarão! Foi exigência de Günter. Ela não confia no namorado da filha. Nem eu.” _ Não pode ser! Anton vai se casar?! E agora? O que vai ser de mim e de meu filho?
Berta recebe uma surpresa
Julho de 78
Berta e Bernardo bebiam champanhe em uam banheira de m hotel cinco estrelas em Paris. _ Gostou do anel preciosa? _ Adorei. _ olhou para a mão. – É lindo! _ Você merece. _ aproximou-se. _ Por ser tão maravilhosa, gostosa, sensual... _ Que é? Não acredita? _ Acredito.
Um mês depois
Berta treinava tiro na casa Becker. Sua criada pessoal , Angela, ia lhe passando as armas. _ AR15? _ lhe entregou. Berta deu dois disparos _ AK? _lhe entregou. Berta acertou de novo. _ Viu só Angela? Ainda acerto o alvo. E nem preciso de óculos. _ sorria. Mas esse sorriso se desfez a ficar tonta e cair.
Ela acordou minutos depois. Angela e seu medico estavam ao seu lado. _ Angela? Eu desmaiei? _ Sim madame. Chamei o doutor Oliver imediatamente. _ Que tenho doutor? _ Senhora pode parecer estranho mas acredito que esteja grávida. _ ela caiu na gargalhada. _ Que senso de humor! _ Não é piada. Vou lhe pedir mais exames. Não costumo errar mas... Talvez o bebê em nasça. Talvez nasça com algum problema. _ Não vou ter um filho aleijado! Nunca! _ Tenha calma. E converse com o senhor Becker. Eu já vou. Angela me ligue se precisar. _ Sim doutor. _ Berta ficou petrificada. Que iria fazer agora?
Miranda e Berta se unem
Setembro de 78
Miranda chegou a Black Horses. Parou em frente ao portão com sua mala. _ Senha ? _ Black Horse cavalga. Black Horses galopa . Black Horses trota. Senha de férias. _ o guarda abriu a porta. _ Bom dia senhora Tompson! _ Gerard, os Kriegers estão? _ Não. Foram a festa de noivado de senhorita Gunter e do senhor Alterman. _ Droga! _ entrou. – Hildegard! Hilde! _ a governanta chegou. _ Senhorita Miranda? Não estava no Egito? _ Estava. Preciso que me diga onde é o noivado de Anton? _ Para quê? _ Berta chegou a sala. Hilde cadê papai? _ Foi ao noivado na casa dos Günter. _ Ah! Eu vou lá! Preciso acabar com isso logo. Mesmo que o general me mate! _ Espere! Hilde nos deixe. _ a governanta saiu. _ Que foi criança? – Nada. _ caiu nochoro. _ Nunca a ví chorar. Nem quando criança. _ Eu não tive culpa. A culpa foi de Anton. Eu tenho dezesseis anos! _ Berta sentou-a no sofá. _ Confie em mim.
Os Krigers chegaram 1 hora depois. Encontraram Miranda e Berta tomando chá na sala. _ Miranda! Berta! _ Olá papai. _ Miranda não deveria estar no Baia do Seserto? _ É que... General eu estou doente. Uma coisa ns pulmões. Não sei explicar direito. _ Eu contratarei os melhores médicos. _ O senhor Günte já o fez. E ele aconselhou que eu fique um ano nas montanhas suíças. _ Por que não a manda para nossa casa papai? _ Farei isso. E você Berta? Que faz aqui/ - Eu? Vim te ver. Mas como sei que chegou de uma festa... Ah! Mãe! Almoce comigo amanhã. _ Almoço querida. _ Então até mais. E boa sorte Miranda. _ saiu. _ Estranho. _ Ela deve estar querendo alguma coisa. _ afirmou Romulus para a esposa.
Berta arma tudo
Outubro de 78
Berta chegou a mesa de café da manhã pálida. _ Bom dia. Berta? Que houve? _ Nada Adal. E não venha me irrita de manhã. _ Cruzes! Que gênio! Não vai comer? _ Estou emjoada. _ a vantagem de ter cinquenta e nove anos era ninguém lhe perguntar se estava grávida. _ Deve ser a menopausa. _ Berta jogou uma xícara de café nele._ Idiota! _ saiu
Na Orion a ex black horses conversava com o neto. – Vou me ausentar por seis meses. _ Vó. Por quê? _ Coisa minha. _ Como coisa sua? É a líder da Falcon. _ É por ela mesma. Passarei esses meses na Ásia, abrindo caminho para nós. _ Sozinha? _ Não. Levarei meus homens fiéis. _ Como vai se explicar pra o resto da família? _ Direi que vou fazer um servicinho para papai. Todo mundo pensa que sou uma lack mesmo. _ riu.
Suíça, casa dos Kriegers
Berta chegou no começo da noite. Miranda jantava com Hildegard. _ Olá! Humm... Sopa! _ lavou as mãos, pegou um prato e serviu-se. _ Senhora Becker não vai me dizer porque me ajuda? Há um mês eu vim para cá com Hilde. Fez ela calar-se, mentir ao general. _ Em janeiro mamãe também vir[a. – E por quê? Por que também ficará conosco? _ Simples. Porque estamos no mesmo barco. Eu também estou prenha. _ Hilde quase engasgou. _ Como? _ Ervas japonesas. Umas que me indicaram contra o envelhecimento. São bem raras. Mas já as tomo há quase vinte anos. Parece que retardam a menopausa. _ E seu marido não ficaria feliz? _ Berta e Hilde caíram na gargalhada. _ Adal não é pai. _ E onde entroi nisso? _ Hilde e mamãe. Usei você para trazer Hilde e mamãe para cá. Vou precisar de cuidadods. E já que me será tão útil... Eu arrumarei uma boa família para teu filho, né Hilde? Isso se não mudar de ideia e não querer seu filho. _ Não quero1 _ Tem certeza? Olha menina que o primeiro filha nos fascina. _ Tenho. _ Ok. Agora deixa eu tomar minha sopa maravilhosa. _ a sorveu. – Hilde você continua tendo as mãos de fada.
Berta e Miranda parem
Abril de 1979
Isolda e Bernardo esperavam no pequeno hospital onde Berta era operada. O italiano subornou “meio mundo” para garantir sigilo. _ Por que nçao acaba logo? _ Porque ela fará sessenta anos em três meses? _ Isolda estava evoltada. P médico chegou. _ Senora Krieger? Senhor Colucci? – E ai? _ A menina nasceu muito bem! É um milagre! Se o mundo pudesse saber desse fato... _ Nem pense! Se a garota de seus membros bem encaixados.. _ Claro senhor! _ Podemos vê-la? _ podem sim.
Bernardo segurava a filha –É linda! Berta deixa eu leva-la para a Toscana. _ Não! Minha filha será criada na Alemanha. Sera uma fraulein e não uma camponesa. _ Prefere que cresça com estranho? _ Não. Crescerá entre os Beckers. _ Quê? _ o médico entrou. _ A senhorita Tompson entrou na sala de parto. – Perfeito! Viram como a sorte me ajuda? Logo partiremos para a segunda parte do plano.
Miranda teve um lindo menino. Mas nem quis o ver. Preferindo que Berta lhe desse um nome. _ Já arrumei os nomes de meus futuros netos. Lucy e Kaius. – Berta isso dará certo? _óbvio! _ Miranda quer ir embora em uma semana. _ E eu irei em duas semanas. Talvez três. _ Uma pena não querer o menino. _ Se já não gostava de Anton, agora então. _ Ele de nada sabe Berta. – E o outro filho dele, quando nasce? _ Em agosto.
Berta coloca seu plano em curso
Maio de 79
Gerta chegou com Gellért e Guelmiro em sua casa em Berlim. _ Foi legal a Sigfrida ter comemorado seus catorze aos em uma matinê. _ Gellert não achou mamãe estranha? – Sim. Um pouco abatida. Eu acho... _ um chorinho. _ Gellért... Ouviu isso? – Um choro de bebê. _ os três começaram a procurar de onde vinha. _ Dali. _ encobertos pela relva um cesto enorme com dois bebês. A menina chorava e o menino dormia com a mãozinha na boca. _ Que lindos! _ ela pegou o menino. Gellert a menina. _ Lucy e Kaius, dez de abril de 1979. A mãe não os quer. Peço que cuide deles como se fossem seus. _ Que coisas linda! Ficaremos com eles. Não ficaremos Gellert
Adalbert ao telefone com a filha enquanto Tharsos, Tulia, Sigfrida e Emma tomavam café. Ele voltou sorrindo. _ Não adivinham. Gertrudes achou 2 bebês. Ficará com eles. _ Berta riu por dentro.
Berta apodera-se da Casa Becker
1976
Hanser era velad. Sentada de frente ao caixão, a viúva Helga, os filhos, a nora e o genro recebiam os pêsames. _ Mamãe. O senhor Krieger acabou de chegar. _ O general, apesar de fugitivo da justiça chegou com toda a família. _ Helga. Meus pêsames. Apesar de tudo eu o amava. _ Ele também Romulus. Independentemente de qualquer coisa. _ enquanto Isolda e Tisha falavam com Helga, o general chamou Hans para uma conversa particular. _ Hans. Há quanto tempo. Desde que termiou seu treino Krieger. _ Na verdade me viu o Natal de 72. _ E mesmo. É a idade. Filho, sei que terminará a faculdade em dezembro. Venha para a Black Horses. Estamos precisando de um químico. _ E Günter? _ Está querendo se aposentar. _ Perdão general. Mas a última coisa que quero é ser capacho do Gayus. E depois do Romuus. Eu passo. _ retirou-se
Uma semana depois
_” Eu, Hanse Becker, deixo para minha amada Helga, nossas casas em Londres, Berlim, O palácio conhecido como A Forataleza e nossa casa paraíso em Heidelberg. Para meu bisneto Hans, a nossa primeira casa em Londres. E todos os meus direitos de fórmulas ainda não lançadas e contidas em meu diário químico qie encontra-se em meu laboratório em Berlim. Meus queridos filos, Adalbert e GEMMA OS DIREITOS DOS PERFUMES LANÇADOS PELA Orion até o seu fechamento. Ainda tenho três milhões de libras no Bank Royal que serão igualmente divididos entre Helga e meus filhos.”
_ Um milhão de libras! _ Berta discutia com o pai na Black Horses. _ Casou-me com Adal pra que a Orion não saísse de seu poderio e [e com isso que fiquei. Um milhão! _ Na verdae com quinhentos mil cso Adal não a acuse e prove seu adultério. Provas ele tem. Duas. _ Pai... Eu tenho 10, 20 x mais do que isso na Suíça. Pelo menos a Casa Beker agora é minha. _ Como assim? _ Helga decidiu viver na Alemanha.
Helga despedia-se dos empregados e da família. _ TEM CERTEZA MAÃE? _ Eu tenho sim Gemma. Só levarei quatro empregados. Os mais fiéis que estão comigo há mais de vinte, trinta e quarenta anos. Berta você é a senhora da casa agora. Mas quando eu estiver aqui eu ainda mandarei. _ Claro Helga.Tudo continuará como deixar. – Helga despediu-se foi. Berta sentiu-se aliviada. Agora era só questão de prepara-se para quando seu neto chegasse. E a Falcon nascesse. Sem a boa influencia de Helga e de Hanser ele ria comer na mão dela.
Berta demonstra amor por Gerta
Setembro de 1970
Adalbert asitia televisão quando o telefone tocou. _Alô? _ Senhor BECKER, É Gellert. Gertrudes teve o bebê. É um menino. _ Sério? Meus parabéns! E como está meu bebê? _ Senhor Becker ela não está bem. Eu estu perdendo Gerta. Por fvor, venha pra cá. _ desesperado, Adalbert correu para a Black Horses. Sabia que a mulher estava lá. _ BERTA! _ Não pode entrar sem a senha senhor. _ Senha? Que senha? Minha filha está morrendo. _ ela apareceu. _ Solte-o! _ Bert, Gertrudes. Ela teve um menino. _ o general e Isolda chegaram. _ Mas está morrendo. _ Não! _ o general teve que ser amparado pra não cair. _ Vamos. Para a Alemanha já!
Berta chegou a Alemanha rapidamente.Hector emprestou-lhe um jatinho. _ Gellert? Que houve? _ A pressão dela subiu. Está na UTI. _ Eu quero ver Gerta agora.
Na UTI Berta via a filha. _ Gerta. Acorda filha. Seu filho precis de voce~. Ele é tão delicado. Meninos precisam da mãe mais do que ninguém. Eu também garota. Quem vai me tirar do sério, me jogar umas verdades na cara? Só você filha. Volta pra sua mãe. _ Gertrudes abriu os olhos. _ Gertrudes? DOUTOR!DOUTOR!
Ela reagira bem. Agora Adal e Berta viam o neto no berçário. _ ´lindo. Parece com ela quando naceu. _ Também parece com Gellert. _ O que disse a ela que a fez voltar? – A verdade. _ Que verdade? – Que precso dela. Que graça teria minha vida sem Gerta? _ Adal sorriu para a mulher._ Ama os dois não é? Apesar de nunca ter demonstrado. _ Amo. Principalmente Gerta. Mas jamais direi isso a eles. _ Por quê? _ Porque não quero que sofram se me acontecer algo. Como sofri quando ... _ Quando ele morreu. _ Pois é. _ E Lucius? _ Lucius é forte. É como a mãe dele. _ Você é uma pessoa estranha Berta. _ Sabe que teria matado esse garoto se por causa dele minha filha tivesse morrido, não sabe? _ Sei. Pior que eu sei.
Anos 80
Castor, Romulus e Anton tramam para tirar Hegulus da cadeia
1981
Como havia sido encubidi de libertar Heguus, Castor começou logo a providenciar tudo. _ Por mim explodiria tudo! _ Está louco Castor? Explodir tudo? Matar civis incentes?! _ Günter era cohecdo por sempre poupar o maor número de vítimas e ser muito discreto. Seu apelido na Black era “O Sutil” _ Então sugere o que Günter? _ Eu tenho uma sugestão. _ disse Romulus. _ Anton você ainda entende de química? _ Muito. Queria até entrar para o clube de química da escola mas você encrencou dizendo que era o reduto dos Beckers! _ E era! _ E daí? _ E dai lunático que Günter é o mestre do gás. _ os três riram. _ Olha a piadinha moleque! _ Eu quis dizer que ele é mn excelente químico. O melhor que já ví. _ E conhece quandtos químicos? _ Poucos. Mas sei que é capaz de produzir o que quero. O A5B19N. _ Não Romulus! _ O que é isso? – A5B19N é um gás que nós , black horss, tentamos desenvolver há mais de vinte anos. _ Vinte e quatro para ser mais exato. _ O curioso que esse gás que faz a pessoa apagar cerca de uma hora. _ Cinquenta e três minutos. _ QUE SEJA Anton! Bem, ele misturado a uma ala dose de antibióticos para alguma infecção... _ Mata! _ Exatamente. _ Romulus o que está tramando/ _ Nada. Só quero desmaiar todo mundo e tirar meu avô de lá. Somente isso. _ deu uma piscadela para Anton e Romulus.
...
Walquiria conta a Gayus sobre Anton
Outubro de 1987
Walquiria voltou para a sala meia hora depois eu Edith revelou seu segredo. Gayus estava sozinho. _ E todo mundo? _ O general e vovó subiram a fim de descansar. Papai está trancado no escritório com Romulus. Mamãe saiu e Dora está no quarto com Anne. As crianças estão tentando se distrair lá fora. _ E os Altermann? _ Já foram. _ Melhor assim. Eu preciso te contar uma coisa. _ Que foi?_ Edith me disse algo. _ Que foi que ela disse? _ ele trocara de cor e Wal sabia. _ Edith me contou sobre vocês dois Gayus. _ Wal, naquela época eu era um irresponsável... _ Gayus não estou nem ai para a noite que passou com ela. Imagino que como eu não fui me encontrar com você e tínhamos brigado pegou a primeira que passou na sua frente. Sempre soube que Edith é uma mudana. Se bem que pensei que fosse minha amiga. _ Wal... _ Gayus, Edith me contou um segredo que guardou terrível. E desrespeito a você. _ O que aquela bruxa lhe contou? _ Anton era teu filho. _ Que baixaria é essa? Nem o filho ela respeita? _ Não é mentira. Anton tinha seus olhos. _ Não! Muita gente tem os olhos azuis Wal. Você é uma e nem por isso é minha irmã! _ No dia que Warda fez um mês e os Altermann foram os ver, Ed me confessou que Anton não era filho dele. Mas que ele o amava muito. É capaz sim! E se for... Esse menino que te chama de senhor Krieger e idolatra Romulus e o bebê que chegará em pouco tempo são teus netos. Teus e Brenner. _ Eu vou matar Edith! _ saiu feito louco atrás dela.
Gayus chegou a casa de Edith. Edward e Amelia não estavam. _ Gayus... Que veio fazer aqui? – Eu vim te perguntar o porque de ter inventado tanta besteira para Wal. _ Eu não inventei nada. Anton é teu filho. Era. Eu também fiquei grávida. Como a sua querida Walquiria. Mas ela agiu o mais rápido. Então tive que me arrumar com Ed. Eu teria sido uma senhora Krieger muito melhor que ela. _ Não mesmo. Wal é boa, honesta,educada, elegante. Não uma vagabunda como você. _ Edith estapeou Gayus. _ E fique certa de uma coisa. Se não quis Romulus que era filho dela, você e Anton que eu não iria querer. Para mim naquela época tanto faria. _ E Ab? E o bebê? É indiferente a eles também? Seu filho legítimo teve uma menina. Anton perpetuou o sangue Krieger. _ Não! Porque carregam o sangue de Brenner. E ele sim, como Walquiria, eu amei. Você não. Você eu só desprezo. E ai de você se abrir essa boca para mais alguém. _ GAYUS! VOCÊ E ELA NUNCA SERÃO FELIZES1 NUNCA! _ IDIOTA! NÓS JÁ SOMOS. HÁ MESES! E SEREMOS PARA SEMPRE. _ deixou-a só como no passado.
Dora quase cancela o casamento
1981
Dora e Wal comentaram á mesa sobre os preparativos do casamento. _ Nossa! Falta tão pouco agora. Eu quase matei hoje o mestre ce cerimonias do buffet que ofereceremos apo´s o casamento. _ Por que mãe? _ Ele queria me enrolar no tamanho do camarão! _ Amor, sabe que sou alergio. _ Eu sei Gayus! Por isso a segunda opção é vitela. _ Ah! Bom! _ Romulus temos três damas de honra mas ainda não temos o cavalheiro que carregará nossas alianças. _ Abelard! _ Pensei nele, já que e seu afilhado, filo de Anton que nos cohece desde cirnça. Mas Ab em 18 meses. Entraria no colo? Gicaria enestranho. _ Dora ele já anda há muito tempo. _ Nõ. Ele corre a muito tempo. O menino não para quieto. Anne me desaconselhou. _ riu. _ E Ronan, Romulus? _ soltou Gayus. Todos ficaram apreensivos. _ Quem é Ronan? _ É filho de uma black. Mas ela vive na Espanha. Não daria para vir a Nova Iorque. _ Que pena! _ Procure outro menino amor. _ o general fuzilou Gayus com um ohar.
Mais tarde, Dora experimentava alguns brincos que a joalheria mandou a fm de escolher um para a cerimônia quando Gayus chegou. _ Então? Já escolheu algum? _ Ainda não. _ Se eu fosse você passaria longe de pérolas. Não trazem sorte. _ Eu sei. Sua m~e me disse o mesmo. Mas não sou supersticiosa. Se gostar desse eu coloco e caso. _ Melhor seguir os conselhos de mamãe. Ela sabe o que é unfelicidade conjugal. _ Eu serei feliz com Romulus porque nos amamos. _ Amor não é tudo. Você confia nele? _ Seu filho me ama mais do que tudo. Ele e eu não temos segredos. _ Então por que lhe disse que Roan vive na Espanha se vive na Califórnia? – Ele pode ter se enganado. _ Se você quer crer nisso. _ Seja objetivo senhor Krieger. – Não devo. Só lamento que esteja sendo enganada. _ retirou-se.
Dora precisava tiara a dúvida. Foi até o quarto do futuro marido e começou a mexer nas gavetas. Nada encontrou. Partu par ao cofre. _ Qual a combinação? Ele me deu. Ah! O aniversário da mãe dele. Sete, quatro, um , nove, três e nove. _ o cofre abriu. Dora passou a vasculha-lo. Havia um colar de brilahtes lindos escrito Dora na caixa. _ Coitadinho! Deve ser meu presente de casamento. E eu duvidando dele. _ encontrou alguns papéis também. Cinco passaportes falsos. _ Romulus... _e alguns recibos. Todos no nome de Laure Stevez. Havia um de uma escola primária ode studava um menino de seis anos. Roan Stevez. Plao médico, dentário, CUSTOS DE UMA VIAGEM Á Disney..._ Meu Deus! É filho dele!
Dora chegou soltando fogo pelas ventas. _ FAÇA! DESDE QUANDO SUSTENTAVA ESSA MULHER? _ jogou os recibos nele. _ Onde encontr... _ NÃO INTERESSA! FALA! _ Calma filha... _ Calma nada dona Walquiria. O nome do menino, Ronan, já haviam falado dele. ´eu filho? _ Não! _ Então por que paga tudo para ele? _ VOCÊ FEZ ISSO? _ Sim geneal. _ Nem tem coragem de admitir . _ jogou a aliança em cima da mesa. _ Acabou! _ Dora! _ Chega Romulus! CVonte a verdade a ela. _ Minha loira... _ Nem me chame assim. _ Há quase cinco anos... _ contou lhe sobre Laure ter aparecido lá, o exame, que tinha sentido pena dos dois. _ Eu nunca mais ví Laure e enm Ronan. Juro. _ Coo vou acreditar em você? _ Eu não sei. Mas se tiver algo que queira que eu faça, eu farei. _ Está bem. Quero conhecer esa tal de Laure.
Laure tomou um susto a abrir a porta no outro dia. Encontrou Romulus e Dora prontos para tocarem a camapinha. _ Laure, essa é Dora Fisher. Minha futura esposa. Nos casamos em seis dias e ela quer lhe conhecer. _ Você vai se casar? _ Vou. Odemos etrar? _ os dois entraram. _ E Ronan? _ Vou chamar. _ voltou com o menino. _ Nossa! Ele está enorme! _ Filho, esse é o amigo da mamãe. É ele que tanto ns ajuda. Vai se casar e a noiva dele quis conhece-lo. _ Olá! Sou Dora. _ Ele é tímido. _ Como pode ver amor, Ronan não é meu filho. Se fosse seria mais carinhoso comigo. _ Ele não é. Fizemos todos os testes. _ Viu? _ Está bem. Fiquei com ciúmes sim. Vê se me entende, mulher nenhuma gostaria que seu marido ficasse visitando a outra nas suas costas. _ Pelo contrário senhora, eu nunca fui a outra do Romulus. Não foi nada sério. E nunca mais o vi também. _ Laure para demonstrar que da minha parte, Romulus pode e deve continuar ajudando Ronan, eu os convidoi para o nosso casamento. E gostaria que ele levasse nossas alianças. _ Se ele quiser ir... _ Eu quero mãe. Gosto de bolo. _ Viu só. A gente complicando as coisas e vem uma criança e descomplica tudo.
Acontecia a festa do casamento. Laure observava Ronan brincando com as outras crianças. O general aproximou-se. _ Eu sei que disse a verdade. _ ela assustou-se. _ Foi Gayus. Ele mandou adulterar o exame. Só para se vingar do filho. _ Eu sabia. Uma mulher sempre sabe. _ Eu sei. Mas agora nada podemos fazer. Se Romulus souber, irá derrubar o teto da minha casa. E com razão. Wal está grávida. Gays e ela estão felizes. E Romulus ama Dora. _ E meu filho que se dane? _ Não faltará nada a ele. Desde que suma da vida dele. _ Por quê? _ Porque eu sei que mais cedo ou mais tarde irá tentar atrapalhar o casamento deles. Eu já castiguei Gayus. Dei-lhe uma surra que me devia há décadas. _ Por isso está mancando? _ Exatamente. Teve que dizer a esposa que exagerou nos treinos de ginástica para ficar em forma. Ela acreditou. Gayus é muito vaidoso. Como toda bicha. Ele ama aquele corpinho sarado que tem. _ Laure riu. _ Romulus vai desconfiar. _ Deixe que de Romulus eu cuidarei. Só invente que mudou-se para a Ásia. Que arrumou um emprego em um haras maravilhoso de algum xeique. Ele vai aceitar.
Walquiria sente ciúmes
Janeiro de 1980
Havia quinze dias que Brenner morrera. Gayus estava tão deprimido que o general decidira lhe dar uma missão extra. _ Paris? _ Exatamente. Há um black , nosso contato no governo francês, que vai se casar. E eu sei que os glasnovs estão rondando o Pierre Lafitte. _ E onde entro nisso? Você e Walquiria vão a França. _ Eu? _ Sim. Precisa estreiar suas belas roupas novas. E com sua beleza,inteligência e delicadeza ajudará Gayus a manter Pierre ao nosso lado. Que me dizem? Quarenta e oito horas em Paris?
Gyus olhava pela janela do avião. _ Ei? _ ele olhou para Wal._ Tem certeza de que minha presença não atrapalhará? _ Não Pelo contrário. _ E já sabe onde vamos ficar? _ No Savoy. O gerente é um black. Mrs. Oliver. _ era a secretária de black. _ fez reservas. Dois quartos conjugados. Achei melhor assim. Essas missões costumam ter surpresinhas. Tenho que protege-la. _ ele conseguiu dar um sorriso que acabou derretendo a esposa.
Gayus mandou uma mensagem a Pierre convidando-o a almoçar com Wal e ele. Ainda pediu que levasse sua futura esposa. Eles iriam ter uma surpresa.
Latiffe e sua nova chegaram pontualmente ao meio dia. _ Gayus! _ o cumprimentou. Wal olhou pa a anoiva do francês. Ela não era estranha, _ Walquiria? Wal Zirmemann? E você? E você é Gayus, claro! Neto do general. _ Sim. Sou eu. Amanda? Amanda Stein? _ Sim. Uma de suas quarentas namoradas! _ abraçou Gayus e WAl ficou vermelha. _ Está lembrando dela Wal? _ Claro! Ela foi com você ao meu aniversário de quinze anos. _ Exatamente. _ Mas vamos sentarmos.
A noite foi maravilhosa. Eles comeram, beberam, Pierre deixou claro que estava com os black até o fim. Mesmo porque não gostava de russos. Os dois voltaram para o hotel com a promessa de irem ao casamento.
_ Ela é uma oferecida! _ Wal se arrumava para jantar com Gayus. _ Mas Amanda nada fez. _ Te abraçou? _ Fomos namorados. _ Por duas semans. _ ele riu. _ Que foi? – Nada. Esqueci me de quando é ciumenta. _ ela só se deu conta do papel que estava fazendo quando GAYUS DISSE ISSO. _ É que... Só não quis ficar por baixo ela. _ Por isso me chamou de amor? _ Foi. _ Ah! Por um momento pensei que ainda me amava. Eu vou descer na frente. Te espero. _ saiu. Wal lamentou não ter tido a coragem de dizer a verdade.
Dora abandona Romulus
1987
Edward se desesperava ao saber por Gayus que o filho morreu. Ele e Günter foram a casa dos Altermann dá a notpicia. _ Quem foi? Quem foi? _ perguntou Edith pendurada no pescoço de Gayus. _ Hans Becker. _ Hans? Eles estudaram juntos! Por quê? _ Anton junto de Romulus e outros blacks invadiram o astelo Becker e tentaram matar Hans, Sigfrida e a emnina Alenka. _ Por que será que isso me cheira a mais uma encrenca de seu filho Gayus? _ ALFINETOU-O Edith. _ Espere um pouco. Ninguém obrigou Anton a nada. _ Gayus... Ela perdeu o filho deixe-a. _ Günter... _ Vamos espera-los lá no carro. _ retiram-se Amelia abraçou o pai.
Na Black Horses, Hector telefonava para Castor. _ Pô cara! Anton era uma pessoa legal. No começo eu não... _fungou _ ia com a cara dele. Mas depois até qe nos divertims. – Você virá? _ Claro! Minha mãe está me torrando a paciência. Tô indo! _ desligou
Em outra sala, Wal também falava com Miranda. _ Vou sim. Imagino que a senhora esteja arrasada. _ Muito. Anton também era como meu filho. _ E Romulus? Como está? _ Você pode imaginar. E como se parte dele também tivesse partido.
Romuus estava sentado no chafariz principa a Black. Gayus chegou com Günter e os Altermann. _ Finnegan, leve-os. Vou soltar aqui. _ desdeu do carro e seguiu até seu filho. _ Não vai participar do velório? _ Não. Gui expulso de lá. _ Quem...? Ah! Anne. _ Ela mesma. Me estapeou na frente de todo mundo. _ pareia congelado. – E não acha que mereceu? _ Por que Gayus? _ Orás! Porque você matou Anton! – Foi Hans. _ Foi você. Você levou-o até o castelo. Ele já não atuava na luta mais. Estava feliz como contador. Você só quis entrar lá por vingança. _ Ah sua bcha! O que sabe de mim? Saia daqui antes que realmente mate alguém. _ Gayus saiu. E Dora chegou. _ Romulus. _ ele levantou a cabeça. _ Por que Anne te bateu? _ Sei lá. _ Romulus... Que fazia n castelo Becker? Seu avô disse que falcons e blacks tiveram uma briga e que os seguiram até lá. Você confirma? Porque o general não confirmou. _ ele olhou para ela. _ Não. Eu não confirmo nada. Organizei. Planejei e eexecutei um atque ao castelo. Queria matar Hans, matar Sigfrida e matar a menina. Incediar o castelo, recuperar nossa carga e ficar feliz para sempre. Mas tudo deu errado. _ mostrou-lhe a mão ferida. _ Ela atirou em mim. Uma moleca de onze anos. Maldita! _ Maldita?Voc~e invade a casa dela e ela... Você não presta! E uma pena que Anne já tenha lhe dado a bofetada que eu queria dar. _ Dora... _ CALA A BOCA! E FICA OONGE DE MIM.
Anton foi enterrado no dia seguinte e a noite Dora escreveu um bilhete a sogra fugindo com Nice. Depois Romulus achou o bilhete e foi atrás dela.
Dora assustou-se ao vê-lo entrar na casa que alugara de arma em punho. _ ENLOUQUECEU? _ SIM! VOCÊ, MNHA ESPOSA, SAI NO MEIO DA NOITE LEVANDO NOSSO BEBÊ E NÃO ACHA QUE DEVO FICAR AINDA MAIS LOUCO? _ NÃO TE QUERO MAIS! VOCÊ ME DECEPCIONOU! ACEITO QUE FAZ MAS DAI A MATAR UMA CRIANÇA. PODERIA SER NICE! _ É A FILHA D MEU MAIOR INIMIGO. _ E DO MEU AMIGO DE INFÂNCIA! NÃO TEM O DIREITO! _ Romulus apontu a arma para sua cabeça. – Já que é assim eu acabo com minah vida. _ Romulus larga essa arma. _ Não! Já perdi meu melhor amigo, você e Nice. Que me resta? _ Dora deu um chute na arma que disparou. O tiro foi na parede. Desesperada ela correu para o quart de Nice. A menina dormia tranquila. _ SEU LOUCO! _ Vai voltar? _ Eu volto. Para casa e não para você.
Quatro meses depois
Era aniversário de Dora. Romulus passou o da todo na rua. Doa ainda estava no uarto de hóspedes e mal falava com ele. E aquilo estava matando-o em vida.
Ás vinte e duas horas ele chegou em casa. Foi direto para o quarto dela. Dora via seu álbum de casamento. _ Dora. _ Que foi? _ Te trouxe um presente. _ entregou-lhe um papel. _ Que é? _ Para que entre com nosso pedido de separação. Prefiro te ver longe mais feliz. E pode ficar calma que não vou me matar. _ ela desandou a chorar. _ Não amor. _ o abraçou chorando. – Eu te amo1 Te amo! E já não aguento ficar mais longe de você. _ se beijaram e Dora rasgou o papel.
Romulus janta com Dora
Agosto de 1980
A campainha tovou no pequeno apartamento de Dora. Ela correu para atende-la. _ Romulus... _ Olá minha loi.. Dora. _ se corrigiu. _ Entra. _ ele entrou e entregou uma garrafa de vinho a ela. _ Obrigada. Vou por sobre a mesa. Sente-se que já volto. _ Foi até a mesa e pôs a garrafa. _ Nossa! É um dos vinhos mais caos que já vi. _ Enende de vinhos? _ Entendo desde que comecei a trabalhar sexta e sábado em um restaurante paa judar na renda. _ É. Mas não dá aulas? _ Dora sentou-se junto dele. _ E desde quando professora ganha bem? _ riram. _ Que faz no restaurante? Cozinha? _ Não. Sou bar tender. Trabalho das sete ás duas. _ Nossa! Uma escrava! _ Mas rende uma boa graa. _E ganha gorjetas/ _ Sim. – Mas de homens ou mulheres? _ De homens. _ Sei... _ Não pense bobagens de mim. _ sorriu. _ E não penso. Te conheço bem. Sei o quanto é difícil. _ AH! Nen tanto! _ Não é? Fiquei tr~es anos te paquerando! _ Mas eu não percebia. _ Não? _ Não. _ rolou um clima. _ Vamos jantar?
Os dois comiam a lasanha que Dora fizera. _ Está uma delícia. Eu não conhecia seus dotes culinários. _ Como não? E aquele bolo de amêndoas que fiz para você? _ Pensei que tivesse sido sua mãe. _ Bobo! _ Tteminram de comer. _ Vamos tomar café.
Sentaram-se novamente no sofá. _ Mas me diga Romulus. Como está sua vida? Ian me disse qu terminou os estudos no Sevas. _ Sim eu ter... Espere um momento. Então minha loira ainda perguntava de mim? _ Não. _ negou rindo. _ Mas ele contaa assimmesmo. Então? Fez faculdade? _ Não. _ Abriu um negócio? _ Naõ. _ Virou artística? _ Não. _ Romulus você não continua vendendo drogas? _ Não! Eu parei! _ riu. _ Quando sai da escola juno de Anton deixamos tudo para o CASTOR. Mas ele foi pego. _ E o que o Messtre Sevas fez? _ Expulsou o filho. E internou Cas. _ E como eles estão? E Chris? Kevin e Hans? Os rapazes Delacour, Rosemberg... Kevin se casou. Formou-se em química nuclear. Viveu na Alemanha onde estudou. Conheceu uma bela garota, modelo. O filho deles tem cinco anos. _ Fico feliz. _ Cristine pinta. Mas gasta mais seu tempoo correndo atrás de italianos fortes e musculosos e gastando o dinheiro de seu s pais. _ E Hans? _ Quer mesmo saer? _ Quero. _ Ele reabriu a Orion. _ Vedade? _ Sim. _ Você me assustou! _ Com o dinheiro de tráfic. _ Quê? Ele pegou dinheiro emprestado com o general? _ Romlus riu. _ Hans, Kent, Guilherme, Castor, Karl, Lucius e Berta fdaram a Falcon. _ Que é a falcon? _ Vu te contar tudinho.
Dora stava chocada. _ Eu não posso acreditar! – Se você quiser confirmar tudo pode ligar para o Kent. Avcho que ele não lhe daria as costas. Ou o Harold. Ele também é um falcon. _ E você? É um Balck Horses. _ Sou. _ Eu lamento. _ Eu também. _ um silêncio pairou sobre o eles. _ Bem Dorinha eu dev ir. _ Já? _ Melhor. Está tarde. E amanã você dará aulas. _ levatou-se. Dora foi com ele a té a porta. _ Eu amei a nossa refeição. _ Não mais do que eu minha loira. Tranca bem essa porta. _ Pode deixar. _ Romulus lhe deu um beijo no rosto e seguiu. Dra fechou a porta. Depois trancou-a. _ Por que eles não quis fcar? _ parecia decepcionada.
Romulus reconquista Dora
Agosto de 1980
Dora dava aulas quando lá em baixo uma banda marcial começou a tocar. Era a banda da escola tocando Rocket Man, de Elton John. _ Hoje é dia de ensaio , senhores? _ Não professora Fisher. Estranho. _ Dora olhou pela janela. Romuus estava lá em baixo com um enorme buquet de rosas e a banda. As líderes de torcida seguravam placas cm os dizees” Quer sair comigo?” _ ela riu. _ Meus queridos eu ter que responder a um certo senhor que está lá fora. Com licença. _ saui apressada. Os alnos correram para as janelas.
_ Romulus!Como conseguiu? _ Eu fiz um a generosa doação a banda escolar. E ELES ME AJUDARAM A TE CONVIDAR. _ Você é louco? _ Eu sou. Mesmo. Com direito a atestado e internação. _ riu. – Então minha loira? Aceita sair comigo? É inauguração de uma boate badalada. A Apocalipse. – Aceita professora! É a boate mais esperada do momento. _ Está bem. _ Te pego ás nove. _ saiu.
Dora e Romulus chegaram a boate ás nove e meia. Foram primeiramente beber algo. _ Que vai queere Dora? _ Refrigerante. _ Dois refirgenantes. Ah! Voc~e que comer algo? _ Agora não. _ o garçon retirou-se. – Que achou do lugar? _ É lindo! _ É meu! _ Quê? _ Sério. O sócio é o Rodgers. Lembra-se dele? _ Um loirinho que estaa no primeiro ano quando me formei? _ Ele mesmo. O ecnotrei há três meses. Precisava de um investidor. É um bom negócio, não acha? _ É limpo pelo menos. _ os refrigerantes chegaram. Dora deu uma golada. _ Quer dançar? _ Quero. _ largaram os refrigerantes. Começou a atocar uma música. Let Be dos Beatles. A música que tinham dançado antes do baile de 72 terminar. _ Romulus... _ ele a beijou. _ Dora você quer namorar comigo? _ Quero. Eu quero Romulus. Eu ... Eu te amo ainda. _ se beijaram outra vez.
Berta é descoberta
1984
Hans chamou seu avô ao castelo. _ Oi vô. _ lhe deu um abraço. _ Hans. Eu fiquei curioso. Que há? _ Vô aconteceu algo de ruim na Convenção Falcon. _ Berta? Que houve? _ ela ainda não tinha chegado. _ Eu vou lhe contar. Mas espero que não sinta-se mal. E por favor, tente manter-se sereno.
Adalbert voava em seu carro. Chegou a Casa Becker soltando fogo pelas ventas. _ BERTA1 BERTA! BERTA! _ gritava ao fim da escada. Antes vira seu carro na garagem. Ela apareceu. _ Que foi? Por que está gritando dessa forma? _ desceu o último degrau. Adal a pegou pelo braço. _ Por que ajudou a roubar o filho da Walquiria? Que ela te fez? Sua mulher ruim! _ Me solta! _ soltou-se dele. _ Eu tive meus motivos. _ Que motivos? _ Não ´de sua conta. Assuntos Krieger. _ foi par ao bar e ele atrás. _ Assuntos Kieger? Que Gayus lhe deu em troca? _ Nada. _ E Bernardo Colucci? Desde quando se dão “tão bem”? _ ela riu. _ E você não imagina o quanto. _ Que quer dizer com isso: _ Você sabe. _ ele a pegou pelos braços. _ Não. Eu quero ouvir de você. _ Sim. Se está pensando que ajudei Bernardo por interesse próprio nele, eu ajudei-o. _ Vocês? _ Sim! Sim! Adal! Muitas e muitas vezes. Por quase três anos. Humm... Que homem! Depois de Klaus, é claro. O melhor que já tive. Até hoje sinto saudades. _ Rameira. _ Perto dele, foi uma decepção toda a vida. Nunca conseguiu apagar meu fogo. _ Adalbert estapeou-a. Berta caiu no chão segurando o rosto. _ IDIOTA! SEU CORNO DESGRAÇADO! _ puxou a arma da cintura a atirou. Mas por estar tremendo de raiva errou. A bala passou por cima da cabeça dele _ Saia! Saia da minha frente agora ou eu não me responsabilizo. _ Adalbert saiu indo chocado para o escritório. Berta guardou a arma. E tivesse matado Adal, saria frita agora. Nem Lucius e nem Hans teriam lhe perdoado. Mas o “frouxo”, como ela o apelidara junto a Bernardo precisava pagar pelo tabefe. Levantou-se e pegou uma garrafa do uísque mais forte.
No laboratório de Adal, ela chegou. Esparramou o uísque por todo o lugar. _ Ah! Adalbert! Vai me pagar com juros. _ riscou um fósforo e saiu. Vinte segundos depois o alarme de incêndio começou a soar. Uma empregada chegou correndo ao escritório. _ SENHOR! SENHOR! FOGO NO LABORATÓRIO. _ Adal saiu de seu estupor e foi correndo. Encontrou o lugar em chamas. Alguns empregados tentavam em chamas. Alguns empregados tentavam apagar o incêndio. _ VAMOS SAIR DAQUI! CORRE-SE O RISCO DE EXPLOSÃO. _ todos saíram correndo.
Os bombeiros chegaram em dois minutos. O laboratório foi destruído, mas o fogo não se esparramou graças aos sprints. Agora o chefe deles despedia-se de Adal. _ Até mais senhor Becker. _ Obrigado por tudo chefe Brings. _ os bombeiros partiram. Adal olhou para cima. Berta lhe mandou umbeijo. Pelo bem e ambos ele preferiu passar um mês com Helga na Alemanha.
Tisha desabafa com Hegulus
Abril de 1987
Hegulus chegou ao seu quarto. Tisha dormia. Ele trancou de roupa e deitou-se ao lado dela. _ Tisha... _ beijou seu ombro. _ Tá cheirosa. _ Me deixa Hegulus! _ Tisha. _ a virou. _ Seja minha mulher mais uam vez. Agora. Eu te quero. _ tentou beija-la mas Tisha levantou-se. _ Que foi mulher? _ Sabe muito bem. _ Tisha... Você teve décadas para se tratar. Fora os seis anos que tenho esperado você melhorar desde que sai. _Você só pensa nisso! É DOENTE! – Doente eu? Não sou que sou mais gelada que um iceberg. _ Só sou gelada com voc~e! _ Quer dizer o que com isso? _ Nada. _ Como nada? _ Nada. Vai dormir. _ Agora não. Você já teve outro homem Tisha? _ Não! _ Mentirosa. Estou lendo na sua cara que já teve. Ordinária! _ Não me ofenda e não me compare a você. _ deitou-se. _ Ah! _ Hegulus começou a quebrar o quarto. _ HEGULUS! HEGULUS PARA! SOCORRO! SOCORRO! _ gritou. Sua família veio corrndo. _ HEGULUS PARE! _ Gayus e Romulus seguram-no. _ A CULPA É DO SENHOR! CASOU-ME COM ESSA FRÍGIDA! _ CALA A BOCA! NÃO OUSER ALAR DELA ASSIM! _ A SUA FRAULEN SCHURLLEMANN ACABOU DE E CONFESSAR QUE ME TRAIU. _ MENTIRA! Eu não disse isso. _ A vontade que eu tenho é de lhe matar. _ Dora, Wal. Tirem Tisha daqui. Todos saiam. Quero conversar sozinho com meu filho. _ eles saíram.
_ Senhora Krieger... O que foi dizer a ele para ficar assim? _ Ele me chaou de gélida. Eu lhe disse que só ele achava isso. _Senhora...Não devia. Ele vai te matar. _ Se Gayus não a matou. _ Gayus não tinha motivos. Se fosse para matar alguém eu teria mais direto. _ Isolda entrou no quarto de Wal. _ Meu marido quer lhe ver Tisha. _ ela saiu. O general a aguardava no corredor. _ Pode ir deitar-se filha. Hegulus não lhe fará mal. _ General... _ Tudo bem. So quis o chatear. Vai dormir.
Tisha entrou no quarto. _ Antes de você dormir eu preciso saber. Fale a verdade. _ Ok. Eu tive um homem sim. Ele conseguiu o que nunca conseguiu. _ Quem? _ Não adianta tramar a morte dele. Ele já morreu. _ Mentira! _ Pergunte a tua irmã. Ela também foi amante dele. Trata-se de Steban Quinhonez. E se ousar me ferir meu pai entregará toda a Black Horses. _ Antes que abrisse estaria morto. _ Ele não é o únicao que sabe. Então é melhor ficar quieto porque me preparei muito bem para o dia que pudesse te jogar na cara o que fiz. E da próxima vez que tiver com vontade de me tocar, aceite um conselho. Tome um banho frio. _ deitou-se e apagou seu abajour.
A Repercussão da Neblina Venenosa
Maio de 81
Lucena via o telejornal junto de Arkadius no Brasil “E a Inglaterra continua estarrecida com o Caso Neblina Venenosa. Ontem , um condenado a prisão perpétua, Hegulus Krieger, fugiu de helicóptero. E enquanto isso ocorria, bombas de gás venenoso eram mandadas no presídio e nas rus próximas. Dezenas de policiais morreram dentro e fora do presídio. Uma autópsia pré liminar afirma que esse gás junto de outra substância que foi misturada a comida dos policias caiuso a morte por parada cardíaca. Já os presidiários não soferam nada. Hegulus Krieger foi condenado em 1945 po ter colocado uma boma na casa do empresário Hanser Becker, matando o motorista, Klaus Gutemberg...” _ Desliga isso Arkadius. Mesmo longe me causa pavor. _ ele desligou a tv.
No castelo Becker os empregados também viam a repercussão na TV. Margareth entrou. _ Não deviam ficar vendo isso. _ Estamos assustados senhora Neves. E se esse bandido atacar o castelo? _ Que nada! Hegulus Krieger deve estar longe.
Antony Sevas também assisitia TV na sala sala na escola. – Isso é coisa do Castor! Tenho certeza.
Romulus, Dora, Wal, Anne, Anton e Miranda também viam TV. Uma empregada bateu e entrou. _ Senhora Krieger, a polícia está ai. _ Wal se assustou. _ E agora? _ Agora vamos todos até lá. _ Os seis chegaram. –Senhora Kireger? É a dona da casa? _ Na verdae a dona é minha madrinha e avó de meu marido. Sou Walquiria Krieger. – Eu procuro as senhoras Isolda e Tisha Krieger. – Não estão. – Estão onde? _ Foram se juntar ao meu sogro._ Claro! Então admite saber onde ele está? _ Não. Admito que eles foram se reunir. _ E por que não foi junto? E seu marido que é filo dele? _ Gayuis está na Suíça. Não fez parte disso. _ E quem fez? Eles? _ apontou para Romulus. Anton, Dora , Anne e Miranda. _ Mas respeito! São meu filho, nora e afilhados. E eles , assim como Gayus e eu nada temos a ver com a Black Horses. _ E onde estavam ontem? _ No cinema. _ Podem provar? _ Claro! _ Wal mostrou lhes seis ticketes de cinema. _ Depois jantamos no Le Bristrô. Podem falar com o maitrê. _ Ok senhora Kireger. Todo serão convocados a depor. _ saiu. _ minha mão coçou para lhe dar motivos reias para nos prender. _ afirmou Miranda. E agora Romulus? Teremos que depois. Vão querer saber onde trablahm. Mas não trabalham. Irão deduzir que são Blacks Horses. _ ele riu. _ Minha loira... puxou uma carteira de trabalho. _ Segundo minha carteira, trabalho há oito anos na Krieger materiais para veículos. S. A. Anton também. E Gayus Günter. _ Eu não sabia... _ Pensamos em tudo, sempre. E há essa hora uma foto de vovô, general e Hector devem estar chegando aos jornais. Uma bela montagem dos tr~es abraçados na China. Acha que irão lá procura-los?
General revela a Tisha
Abril de 87
O general chamou sua nora para uma conversa em seu escritório. _ Sente-se senhora Krieger. – Por que está me chamando assim? _ Porque é o que é. Uma senhora que carrega meu nome. _ Eu sou. _ Tiha eu sei que não mentiu para Hegulus. Eu sei que traiu meu filho. Com quem o traiu. O quegerou e one está. _ General... _ Hnerike é o nome dele. Tem trinta e oito anos. Nasceu em Berlim. E foi adotado pela família Guggenehin. Mas é claro. Elees nada sabem da origem dele. Que na verdade é filho bastardo da esposa do tio da Gerta. _ O que vai fzer com meu filho? _ Nada. Enquanto voc~e for Tisha Krieger, esposa de Hegulus, mae de Gayus, uma senhora Krieger. _ Sua esposa sabe? _ Não. Sabe como são as mães. Ela ficaria indiguinada. _ Como e teu filho não tivesse me traído a vida toda. Tivesse inclusive uma filha bastarda. _ Não querendo defender Hegulus, Antoniet nasceu ants de casarem. E as outras traições ocorreram porque não cumpre seu papel de esposa. _ Mas general... _ Sei de seu problema. Mas poderia ter procurado ajuda. Nós a apoiaríamos. Na verdade Tisha, sempre gostou de estar nessa condição. Assim teria a desculpa perfeita para fugir da cama dele. _ General... _ Eu já acabei com você. Pode ir. _ ela levantou-se e saiu. _ É Romulus... Você está ficando mole demais com seus familiares.
Adalbert descobre a verdade
Abril de 1984
Adabert pensava no que Gerta lhe dissera. Lucy e Alenka chegaram correndo. _ Vem vô! _ É. Vamos brincar de pique se sconde. _ Ah! Eu tô muito velho para isso. _ Está nada. _ as duas puxaram no. _ O senhor será a mãe. _ Adalbert tapou os olhos e começou a contar.
Mais tarde
O aniversário já acabara e as seis crianças que pintaram e bordaram com Adalbert, já tomados banho emfileiradas por ordem mais velha; Thomas de nove anos, Alenka e Klaus de oito anos, Salazar de cinco para seis anos, Lucy e Kaius de cinco, estavam todos no quarto da dona da casa, Alenka ouvindo uma história contada por Adal. _ E assim no final meus pais se casaram. Agora durmam. _ Ah vô! Conta mais uma. Da vovó Berta. _ Humm... _ cobriu-a. _ Acho que gosta muito de Berta, Lucy. _ Eu gosto. Mas de você também. Sabia que eu tenho uma pinta nas costas igual a dela? _ É mesmo? _ É um outro sinal. Quando crescer vou ligar os pontos. E fazr uma tatuagem de arco íris. _ Vovvô pode ver? _ Pode. _ Adal levantou o pijama da neta. Era igual a de Berta e o outro sinal para seu epanto era igual o de seu pai. _ Meu Deus! _ Que foi vô? _ Nada princesinha. O vovô vai er que ir. Amanhã eu prometo duas histórias.
Berta lia no escritório do neto. _ Ah! Já não era sem tempo! Vamos para casa? _ NÃO! PRIMEIRO VAI ME CONTAR DO PORQUÊ LUCY TER NOSSOS SINAIS NAS COSTAS. _ ela tirou os olhos de livro. – Finalmente se deu conta. – Ah! Ela é nossa neta e você sabia. Quem é o pai? Lucius ou Tharsos? – Tharsos não é teu filho, obtuso. _ Verdade. Eu me esqueço. Então é do Lucius? _ Jamais aceitaria uma bastarda dele. _ Então... _ pensou. _ Não pode ser. _ Sim! É nossa filha. Minha e tua. _ Por que a escondeu? Apesar de susto eu teria amado ter nossa filha. Teria amado, adorado. Berta... _ Imagine a vergonha? Aos sessenta anos ficar grávida? E usei-a para obter umas coisinhas. _ Que coisinhas? _ Não interessa. Eu não quero falar sobre isso. – E Kaius? _ É outra história que não posso lhe contar. _ Ele é um Becker? _ Não. Mas é um Kreiger. _ Eu vou dizer a verdade aos outros. Eu quero minha filha. – Nem pense. Se o fizer Gerta sofrerá. É isso que quer? E a sua vingança por ser filha de Klaus? _NÃO! ENTÃO É ISSO? KLAUS? ELE MORREU E NÃO CRIOU GERTA. POR ISSO ME CASTIGOU TIRANDO-ME LUCY. _ Exatamente. Ninguém me conhece melhor do que você. _ A cada dia eu te amo menos. _ ela caiu na gargalhada. _ Entetanto ainda ama? Vou dormir aqui. – Boa ideia. Quero ficar perto de Lucy. _ Adalbert saiu furioso para o quarto. Berta voltou para seu livro.
Hegulus confirma traição
1987
Berta saia da Orion. Entrou no seu carro. Foi quando uma pessoa levantou-se no banco de trás de onde estava deitada. _ Hegulus! _ Oi irmã. Como está? _ Você não estava escondido na Suíça? _ Estava mas papai quis voltar. _ Papai tm cada uma. _ Ele tá velho Berta. Quer morrer em casa. _ A casa dele é a Alemanha. Mas além de falar do general você veio falar o que comigo? _ Tisha. Ela me traiu. _ É mesmo? _ Não se fala de boba. Você acoitou-a. _ Não. Eu apenas não denunciei. É diferente. _ E o que sabe do caso dela? _ Sei que ele andava comigo e com ela. Só isso. _ E foi você que matou mesmo o cara? _ Foi. _ Por causa dos chifres que ele te colocou? – Olha quem fala. _ Eu sempre traí Tisha. _ Por que ela não dormia com você. _ Vai ver o papai? _ Vou sim. Mande um carro me buscar. _ Eu mandarei. _ lhe deu um beijo na teta. _ Estava com saudades. – Eu também. _ele saiu do carro e sumiu na escuridão da garagem.
Miranda revê Kaius
Novembro de 1990
Mirnda e Castor chegaram pa ao aniversário de 100 anos do general. Ela ostentava uma moto novinha. _ Nã devíamos ter vindo juntos. E se desconfiarem de nós? _ Tudo bem minha assassina. Vamos cada um para seu lad. _ Castor saiu pela esquerda. Miranda pela direita. Acabou encontrando um bando de criancinhas brincando no jardim _ Olha Kaius! Que moto linda! _ disse uma garota de olhos azuis e cabelos escuros. _ Kaius? _ repetiu. O menino olhou assustado para Miranda. _ Perdão. Você é Kaius? Filh da senhora Guggenhein? _ Sou sim. Essa é Lucy. _ Eu sou Mirnda Tompson. Conheço a mao de vocês. Desde que tinha sua idade. Gosta de motos? _ Gosto. Quando crescer e tiver idade eu vou querer uma. _ Que modelo gosta/ _ De uma Harley! _ Olha, quando tiver dezoito anos e quiser umas dicas pode me procurar na Black Horses. _ Está bem. _ Vamos Kaius. _ Vamos. _ os dois saíram correndo. _ Meu filho! _ sorriu. _ É um menino feliz.
Hegulus comemora com os Black
1981
Romulus pilotava o helicóptero. _ Estamos sendo seguidos Ramirez. Mete bala. _ Não. Deia que eu faço isso. _ Romulus deu a arma de outro calibre e potência ao avô. Hegulsu mirou no helicóptero e atirou. O da polícia caiu como uma bola de fogo. _ Goooooooooooool! _ riu. _ Vô. Tu és mais doidão do que eu e Castor juntos. _ riu. _ Vamos a toda velocidade.
Finalmente chegaram a base II da Black Horses há 350 km de Londres. Os homens que estavam de plantão os saldaram com vivas e tiros. Fogos foram proibidos. Poderiam atrair a polícia. _ Meu parabéns Günter! Seu gás funcionou maravilhosamente. E a família Romulus? _ O general, vovó Isolda e vovó Tisha se reunirão ao senhor amanhã. Mas agora precisa ir. Seu jatinho o espera. _ Hegulus cumprimentou seus homens. Olhou a lua. _ Finalmente livre! _ seguiu com Dereck e mais três blacks que iriam pilotar a aeronave. Outro cavalo se juntava a manada selvagem.
Romulus convence Anton
Outubro de 87
Romulus fumava no jardim da Black Horses. _ Pesei que tivesse argado isso há anos irmão. _ Pois é. Não conte a minha loira. _ Não vou contar. Mas por que mandou me chamar? _ A carga de pólvora par ao Iraque. _ Que foi? _ Lucius roubou-a! _ Queê? Mas por que ele fez isso? – Porque eu roubei uma bela carga de dinamite da Falcon. Vendi para o Abollah e embolsei a grana. _ Romulus! É traição! Se seu avô souber... _ Não me venha com lições de moral, irmão. Preciso de soluções. _ Eles vão reclamar. E como vai dar conta da pólvora? _ Pensei em algo. Um estratagema. Para distrair a todos. _ Qual? _ Que tal uma guerra? – Como? _ Invadindo o castelo Becker. Matando Hans, Sigfrida e a garota. Declarando guerra total. _ Você está louco? _ Não estou. Eu sou. _ momento de silêncio. _ Uma vez te alertei dos perigos de ser amigo de um Kreiger. Você disse me que não haveriam problemas. Quero saber. Você está comigo? _ Até o fim irmão! _ apertaram as mãos e deram um abraço.
Lucius recupera carga
Outubro de 1987
Lucius chegou com Sigfrida e mais de 200 falcons ao esconderijo da Black a oeste de Liverpool. _ Então tio? O que faremos agora? _ Atacaremos, recuperaremos a carga e iremos embora. _ Sim. _ E Sig, nada de priosioneiros. Eu quero neutralizar Romulus de uma vez. _ Se´rá uma honra! _ dei o sinal e todos atacaram de uma vez. Cinquenta em cada ponto cardeal. Os sessenta blacks foram massacrados. Depois Lucius e Sigfrida precisaram saltas os corpos. _ Senhor... _ Rosemberg aproximou-se. _ A nossa carga não estava aqui. _ DROGA! Então por que tantos blacks? _ Há outra carga aqui. Dinamites. Tanto que daria pra expldir Londres inteira. _ Excelente. Vamos leva-la. _ Sim senhor. _ O general vai querer nossa cabeça. _ O problema é dele. Não me deu ouvidos preferindo acreditar em Romulus. Fique a ver navios! Vamos! Vamos ajuda-los!
Miranda e Anton conversam
Setembro de 1987
Anton vinha com Abelard para entrar na sala de tir. Esbarraram em Miranda. _ oi. _ Oi. _ Ab, pode ir indo que voi pedir umas dicas com a Mirnda. _ ele trou na sala. _ Que dicas? _ Foi uma desculpa. Eu queria te pedir perdão. – Por quê/ _ Pelo que houve. Eu deveria ter lhe apoiado mais. _ Anton deixa para lá. Não ficou mágoa alguma. _ Você é uma boa pessoa. Eu te desejo o melhor. _ deu um abraço em Miranda.
Bernardo confornta Berta
Agosto de 1984
Berta tomava café sozinha quando Bernardo chegou enfurecido a casa Becker. Rapidamente s seguranças o cercaram. _ QUERO FALAR COM AQUELA CASCÁVEL AGORA! _ Berta chegou ao portão. _ Bernardo. Por que o escândalo? Encheu demais a cara de vinho? _ Não. Seu marido teve lá em casa. Foi quebrar minh cara. Mas desistiu ao perceber que eu também fui um fantoche na tua mão. _ Não entendo. _ Lucy! _ Berta mandou que abrissem o portão. _ Nos deixe a sóis. _ ordenou aos seguranças. Eles saíram. _ Ela é filha dele! E você dizia que Aldabert não te tocava desde os anos sessenta. _ ela caiu na gargalhada. _ Bobinho! Adalbert é meu marido ainda. E até que dá um caldinho. Ralo, mas dá. _ por quê? Se era uma filha legítima porque não assumi la. _ Porque eu precisava castiga-lo. _ Por quê? _ COISA MINHA1 NÃO É DE SUA CONTA! _ Eu devia mandar te matar. Ou fazer isso pessoalmente. _ Faça. E nunca mais verá Enrico. Meu pai encerrará seu acordo com Wal, os dons se inirão para devolvê-lo a mãe, Gayus assumirá e ele será criado como um Krieger. A Black te caçará, a Falcon idem, a King será paga para fazer o mesmo.A inguyama e a Glasnov lhe virarão as costas... _ Eu há entendi. Você é intocável. _ Como sempre. _ Bernado foi embora. _ Babaca! _ Berta voltou para seu café.
Wilfred torna-se um graduado
Novembro de 1987
_” Com a morte de Anton, a Black Horses perdeu um de seus melhores” _ Hector sicurssava para os graduados, líderes, blacks e funcionários do esconderijo. _ Mas hoje, um mês depois de sua partida, mas um sob ao degrau dos graduados. É com muitoa satisfação que eu peço palmas ao jovem Wilfred. _ o rapaz de vinte e um anos subiu ao palanque montado em frente a casa. Ganhou das maõs do general uma medalha em forma de ferradura. – Meus parabéns! _ Obrigado general _ Bateu o recorde do Romulus e do Anton como ao smais jovens grauados com vinte e um anos, quatro meses e vinte e um anos e três meses. _ cutucou Gayus. _ Espero corresponda as minhas expectativas, rapaz. _ alfinetou Romulus. – Eu lhe juro que farei o possível para honar ANTON. _ Espero.
Natal de 86
Dezembro de 1986
Wal e Gayus arrumavam a árvore de Natal. _ Que acha? Não precisa de mais bolas vermelhas? _ Não Gayus. Acho que está bonito assim. Eu queria colocar laços dourados. _ Estão aqui. _ Feliz Natal! _ Edward Altermann chegou com toda a família. Wal correu para araçá-los. Gayus não. _ Gayus poderia pegar a ponteira par amim e alguns papai Noel. _ Claro que ele pode mãe. Ponteira é com Gayus. _ Romulus chegou trazendo Enrico. O menino correu para a mãe. _ Cavalino entregue. – Não aperte sua mãe assim Enrico. _ El anão é de cristal Gayus! _ A ponteira amor! _ Sim. Eu já vou. _ segui par ao porão. Amelia aproveitando se da bagunça na sala seguiu Gayus. _ Olá! _ Oi. _ Gayus a gente poderia conversar? _ Por quê? _ Porque você é o único homossexual que conheço pessoalmente. _ ele riu. _ Que é? Outra piadinha do Romulus? _ Não. Romulus não sabe que eu estou aqui. Gayus eu sou lésbica. _ ele ficoui passado. – É . Somente mamãe sabe. E me abomina. _ Imagino Mas vcê é tão feminina. _ Ah! Or acso você sai por ai vestido de mulher? _ Não. _ riu. – Que quer de mim Amelia? _ Meu pai. _ ele ficou branco. _ Ela disse que ele era tão aberração auqnto eu. Por acso, você é meu pai, Gayus? _ Romulus que vinha apressar o pai,parou par aouvir a conversa. _ Não,. Eu não sou o seu pai. Eu sempre tive dúvidas e Ed era mesmo o teu pai. Mas pelo visto a vingança dela foi completa. _ Que vingança? _ Coisa nossa. Mas eu vou te dizer quem é ele Amelia. Seu pai é Brenner. _ Brenner? Aquele black que morreu há seis aos nos EUA? _ Ele mesmo. O homem que amei por vinte anos. E de certa forma ainda amo.
Romulus subiu paressado. Pegou Anton pelo braço que onversa com Gunter e o levou. _ Que oi irmão? _ Tua irmã. Amelia está lá em baixo conversando com Gayus em uma atitude suspeiota. _ Ah! Amelia não se interessaria cpor Gayys. _ Ela foi procura-lo para saber uem é o seu pai. _ QUÊ? _ Isso mesmo. Sua mãe disse a Amelia que i pai dela era uma aberração! _ Gayus! _ Não! Brenner! _ Minha mãe traiu papai com aquela bicha? _ Traiu. _ Não posso crer! _ Viu só como fizemos o certo ter acabado com ele? _ riram. _ Brenner bom é Brenner morto. _ Anne chegou nesse momento. _ ENTÃO FOI VOCÊS ? _ saiu furiosa
_ Anne?! _ NÃO QUERO FALAR COM VOCÊ. MATAR MEU PAI. _ ELE NÃO ERA. NÃO LHE QUIS. GUNTER SIM É SEU PAI. _Anton. Sua amizade com Romu7lus lhe prejudica. Ele o incentiva a ser mau. Sabe o que quer queria? _ Quê? _ Que deixasse a Black Horses.
Uam hora mais tarde Anton conversava com o sogro . _ Mas o que você fez a Anne par aela estar tão furiosa? _ Nada. A ela nada. Mas Anne descobriu uns segredinhos do Romulus e de mim.. _ Que segredos? _ Se eu lhe falar deixará de ser um. Pode me ajudar?
O Líderes Supremos da Organização, General, Hector r Hegulus ouviam Gunter. _ Então? O que acham? _ Se Anton está tendo dificuldade sem eliminar é melhor afastá-los das missões. E ele teve sorte. No tempo do pai do Hector seria morto. _ Eu nunca permitira tal coisa Hegulus. E sabe por que. _ Gunter preferiu não perguntr do por que ao general. _ Chame por favor Anton. _ Sim senhor.
Anton entrou acompanhado de Gunter. _ Anton teu sogro nos colocou a parte do seu problema. _ disse Hecotr. _ Você teve muita sorte raas. Esta longe de ser um black comum. Mas mesmo assim devemos pedir a opinião de uma uart pessoa. _ Quem Hegulus? Soms líderes supremos da Black Horses. _ Romulus Ele trouxe o para cá. _ telefonou para a sala. _ Wal. Peça ao teu filho que venha até o escritório. _ um minuto depois Romulus chegou. _ Fala vô. _ Que fala vô! É uma reunião séria. Teu amigo quer largar a Black Horses. _ Quê? Anton você vai deixar Anne mandar em você? _ Irmão eu amo aquela mulher. _ Ele não vai deixar a Black. Ele vai trocar de função. Será nosso contador. _ Pelo menos ficará conosco. _ Você concorda irmão? _ Eu não queria perder sua companhia. Quem vai me fazer rir quando estivermos fugindo dos Kings e as balas correndo em nossa volta? Vai ser chato ter outro lá. _ Poderá levar Wilfred. É dez anos mais novo que você . Um black em ascensão. _ Não será a mesma coisa. Mas eu permito. _ os dois trocaram um longo abraço. _ Agora chega. Se não iremos parecer o Gayus, cruzes! _ todas na sala riram. _ Anton Altermann, a partir de agora se considere rebaixado. Não é mais um graduado e sim um black contador. Boa sorte. _ Obrigado general.
Gertrudes ameaça o general para proteger Alenka.
Junho de 81
Gertrudes chegou a um bar afastado da cidade. Encontrou-se com seu avô. _ General. _ Gerta. _ abraçou a neta. Ela sentou-se. _ Não vai continuar afetuoso comigo depois de me ouvir. Já soube da filha do Hans? – Já. Um disparate! _ Sua filha é muito perigosa. E temo que faça algum mal a Alenka. Por isso quero que o senhor a proteja impedindo Berta de aprontar com ela. _ Ah! Sinto que não possa fazer isso. _ Por quê? _ Porque não me interessa o que Berta fará com essa negrinha. _ Não deveria falar assim dela. Já que também tem sangue negro. _ Romulus trocou de cor. _ Isso vovô. Eu sei. Há um bom tempo sabe? E se não fizer o que gentilmente eu lhe pedi juro que amanhã todos os jornais conhecerão a história de um velho fazendeiro alemão que adorava “brincar” com suas negras colonas e que teve um filho com uma delas e registrou-o como legítimo. E que apesar de toda sua arrogância e preconceito, o ex empresário do cosmético e agora fugitivo da polícia. Romulus Kreiger é essa criança. _ Você não faria... _ hesitou. _ Faria. _ Sou uma Krieger, não é? Chantagem é meu sobrenome. _ Está bem. Eu vou impedir Berta. _ Excelente. _ E contarei a ela o que está fazendo comigo. _ Conte. Eu já tinha falado com ela mais não se dobrou. Mas sabia que se falasse com meu querido avô ele iria atender meu pedido. _ Romulus acabou rindo. _ É mesmo minha neta. Sem dúvida. Por isso é minha preferida. _ Eu sei. Vamos comer? _ Vamos sim. Geller, dois apfels.
Anos 90
A destruição dos Villa
1992
Gyus olhava a foto de Abelard e Anton. Walquiria chegou atrás dele. _ Que foi amor? _ Já tem um mês que eles se foram. _ pegou outra foto de Alan com um carrinho na mão e no colo de Anne. _ Eu não me conformo. _ Se apegou aos meninos, não é? _ Sim. Eram meus netos tanto quanto Nice e tinham o sangue do... Perdão. Eu não quis te magoar. _ Tudo bem. Eu também não me conformo. Anne foi criada junt de nós. Os Günter estão desolados. Vera está acabada. Eu a vi nascer. Troquei suas fraldas. _ Wal eu tomei uma decisão. Mesmo o general assumindo a culpa pelas mortes de Brenner e Villa Real, os Caprilles ainda querem nos dizimar. _ Querem. _ Entao faremos primeiro. _ Gayus... _ Jaá fizemos uma vez. _ Gayus isso é massacre! É desumano. _ É o que proporei aos lords hoje. Está decidido.
A reunião para tratar do caso Altermann foi no castelo Becker. _ Você não pode propor uma coisa assim! _ Por que Has? Na ausência do general eu cuido da Black Horses. _ E Hector? Ele é o líder de vocês. _ Quinhonez se exilou com a esposa. Está acabado com as mortes de Anne, Ab e Alan. Sem falar em Dereck. Um graduado de alta patente. _ Esses Caprilles... Eu nunca pensei que fossem capazes de matar duas crianças. _ lamentou-se Yuri Bassaroff. _ E você Romulus? Os meinos eram filhos de Anton. Quase como se fossem seus. _ Pode parecer estranho o que lhe direi Kent. Mas pela primeira vez na vida concordo com Gayus. Quero a aniquilação deles. De todos eles. _ Isso é loucura! Não podemos sair por ai matando crianças! _ E por que não Lucius? _ perguntou Berta. _ Eu já participei de uma aniquilação há quase cinquenta anos. _ Os Alfa. _ Isso mesmo. _ Os tempos eram outros. E não deixa de ser uma grande canalhice. Mesm para nós. _ Vamos votar de uma vez? _ sugeriu Abollah. _ Como cada membro trouxe mais de um integrante eu sugiro voto por organozação. Concordam? _ eles concordaram. Os Falcons se reuniram. _ Quem é a favor disso? _ Eu. _ disse Berta. _ Mas ninguém? _ Não vovó. Não iremos concordar com uma coisa dessas. O voto da Falcon será não.
Colucci começou a votação. _ Kings? _ Votamos sim. _ Facons? _ Não. _ Blacks? _ Sim. _ Nós , os ceccilianos, votamos não. Bem Yuri você desempatará. _ o velho russo colocou o polegar para cima. _ Sim.
Hans chegou em casa meio chocado. Rose arrumava um vaso de flores. _ Oi amor! Pensei que fosse trazer Johan. _ Não. Sig o trará amanhã. Alenka ligou? _ Sim. Já chegou em Tóquio. _ Hans estava tão apático que passou direto para o escritório. Ligou para Harold. _ Rosemberg? É Hans. Eu preciso que venha ao castelo o mais rápido possível.
Rosemberg ouvia as novidades. – Aniquilação? Fico chocado que Yuri tenha votado a favor. Mas e Iroshi? _ Ele não quis vir. _ O que você quer que eu faça Hans? – Eu quero que vá até New York e tire as crianças Villa Real de lá. Ou vão acabar morrendo nos ataques. Eu tive que fazer um juramento no qual não me meterei no ataque e participarei dele mandanco um falcon. Mas não quero sujar minhas mãos com sangue de inocentes. _ E quantas crianças são? _ Tr~es. São duas crianças, filhos do irmão mais novo do Villa Real que morreu em 1981 e o neto deste. Eles tem oito, cinco e dois anos. _ E para onde devo leva-las? _ Para esse endereço.
O ataque foi perfeito e duas semans depois Karl entregou o relatório a Hans. _ Tudo foi feito com mestria. Agora NY ficará sob o julgo de uma outra família que negociará com todos nós. Mas algo estranho aconteceu. _ O quê? _ As crinças Villa não estavma lá. Os Kings que fcaram de colocar as bombas no carro das mulheres nos disseram que estavam sozinhas. Então Romulus sugeriu que fossemos até a casa, capturássemos as crinaçs e as mandassem para um orfanato. Mas não havia ninguém. As crinças haviam sido sequestradas há três dias. E ninguém ordenou essa ação. Que você acha Hans? _ Acho que ás vezes devemos aceitar o que nos cabe. Só isso.
20 Anos de Formatura
Junho de 1992
Dora acordou, lavou o rosto e desceu. _ Bom dia! _ Não vai trabalhar hoje filha? _ Não general. A minah escola entrou de férias ontem. _ Que bom! Assm ligará mais para mim. _ Ah! Nice! Eu passo bastante tempo com meu bebê. _ Eu não acho. _ Mas que menina mimada1 _ Romulus chegou com a correspondência. _ Amor, chegou um convite para você. _ É? De onde? _ Romulus lhe entregou um envelope azul marinho. Ela abriu-o e começou a lê-lo em voz alta. _” A senhora Dora F. Krieger. Convidamos na para a festa de 20 anos de formatura no dia 5 de julho de 1992 no Sevas School. Traje formal de gala. Horário, dezenove horas. _ Voc~e vai? _ Eu não sei. Acho que não. _ mudou de expressão. _ Por que não minha loira? _ Sabe muito bem o porquê. _ Eu nunca entendi direito sobre aquela confusão que houve na sua formatura. _ Não sabe Wal? Seu filho vendia droas na escola. E Dora descobriu. _ GAYUS! AS MENINAS! _ lembrou-lhe o general olhando para Nice e Warda. _ Você fez isso? Foi você que arruinou o mestre Sevas? _ Foi. E não me arrependo. _ Wal saiu da mesa. _ Feliz Gayus? _ Muito. _ Vai ter volta. _ Estarei esperando. _ Dora pegou o convite e foi atrás da sogra.
No castelo Becker, Hans também recebia o dele. _ Você vai querido? _ Só se você quiser ir Rose. _ Você não vai querer rever seus amigos de escola? Sei que estudou com Kevin. _ E com Christine. Prima do padrinho e ex namorada do papai. _ alfinetou Alenka. _ Ex é? _ Christine foi minha primeira namorada. Tínhamos quinze anos quando começamos a namorar. Depois quando a escola terminou nós terminamos também. _ E essa Christine é casada? _ Não. _ E você costuma vê-la? _ Rose! Não tem motivos para ter ciúmes. Vamos ter uma filha. _ É mesmo Rose! Todo mundo sabe que filho é um laço que ás vezes prende um homem. Ás vezes. _ Alenka eu não engravidei para prender seu pai. _ É mesmo? Tem razão. Engravidou para competir com Johan e comigo. _ Filha por favor. _ uma empregada apareceu na sala. _ Sr. Becker, o senhor Sevas ao telefone. _ Qual senhor Sevas Moira? O senhor Becker conhece três. Senhor Diego Sevas, o senhor Antony Sevas e o senhor Kevin Sevas. _ a corrigiu Rose fazendo Alenka revirá os olhos de raiva. _ Senhor Kevin Sevas. _ É que ela não sabe Moira que se fosse o senhor Diego, seria chamado de d. Diego Sevas e ao senhor Antony de Mestre Sevas. Perdoe-a. Não é a dona da casa. _ Alenka chega. Eu vou ateder o telefone no escritório!
_ Kevin? Ah! Que bom que ligou! Alenka e Rose não param de brigar! _ A culpa é tua! Não esqueça-se que mal largou Sigfrida levou Rose par ao castelo. Para tua filha, Sig é como sua mãe. Mas não liguei para falar disso. Você recebeu o convite da festa de vinte anos de formatura? _ Recebi. Entretanto eu não sei se irei. Você vai? _ Eu queria ir. Mas Lorrane está com ciúmes de Dora. _ E Christine? _ Recebeu e confirmou presença. Até o dia cinco terei que ver. Dwana está quase nascendo. _ Eu também verei. A gente se fala? _ Sim. Até mais Kevin.
Dora chegou ao seu quarto depois de acalmar Wal. _ Como está minha mãe loira? _ Bem mais calma. _ E você? Já decidiu se vai a festa. _ Já. Eu vou. Apesar de tudo, aquele foi um dos lugares que mais foi feliz. E você vai comigo. Quando decidi te dar outra chance há doze anos eu sabia o que estava comprando. _ E se arrependeu? _ Não. _ se beijaram. _ Eu nunca me arrependerei de ter ficado com meu amor.
5 de julho de 1992
Dora e Romulus chegaram de carro ao Sevas School. _ Precisava ter vindo de Ferrari amor? _ Alto estilo. _ entregou a chave ao manobrista que ficou bobo. Entraram no salão. Como há vinte anos, causaram espanto ao chegarem. _ Boa noite. _ uma ruiva aproximou-se deles. _ Eu sou Hellen Foster... _ Hellen? Eu te vi nascer menina! _ Dorinha?! _ Sim. _ abraçou-a. _ Como você está? _ Me formei em biologia e dou aulas aqui. _ Esse é... _ Eu sei. Romulus Krieger. Seu marido. _ E onde é nossa mesa? _ Ali. Perto da mesa do Kevin e do Hans. Vai sentar-se com Christine e o novo namorado. _ Novo? – No sentido mais puro da palavra. Ele tem dezoito anos.
Hans, Kevin e Andrei, “o menino” de Christine levantaram-se ao vê-la. _ Dora! _ Christine pensouem abraça-la mas Romulus lhe deu um sorriso debochado que a fez desistir. _ Como vão todos? _ Bem. Deixe eu apresentar Rose Bowers. Minha mulher. _ Se casou priminho? _ Ainda ão. _ E você Kevin? Não vai nos apresentar a esposa? _ Esta é Lorrane. _ A senhora Krieger e eu já nos conhecemos, não é? _ Dora ficou vermelha. Ela avisara a Kevin quando Cas quis matar Hans. _ Verdade minha loira? _ olhou para Dora. _ Verdade. Já tivemos o prazer de nos falar. _ percebendo o clima Christine interveio. _ E esse é Andrei. _ Não sabia que tinha se formado em pediatria. _ Pior foi saber que Dora virou psiquiatra. _ um casal aproximou-se da mesa deles. _ Romulus? Dora? Não mudaram nada! _ ela era magra e loira. Fumava como uma chaminé. Parecia um pouco acabada. _ Desculpe mas eu não estou me lembrando de vocês... _ Dorothy? _ Romulus a reconheceu. _ Dorothy! Isso mesmo! Eu fiquei passada quando soube que tinham se casado. _ Há onze anos. _ o sujeito gordo ficaa olhando Dora. _ Não vai apresentar-nos seu marido? _ Dorothy riu. _ Dora é o Robert! _ Robert... _ ficou sem graça. _ Pelo visto os problemas entre os dois foram resolvidos. _ Atenção! _ Sevas pediu o microfone. Todos sentaram-se. _ Daremso seguimento a homenagem aos foramdos de 1972. Mas antes,farems uma homenagem ao launo Gabriel Cavendish. Ele nos deixou loo no começo do ano letivo de 1971. Para homenagiá-lo eu chamo ao palco o representante da turma de 72, Hans Becker. _ Hans levantou-se e foi para o palco. _ Romulus como está Anton? _ Ele morreu há cinco anos Dorothy. _ ela ficou chocada. Hans começou a dizer seu discurso. _ “ O que posso dizer sobre Gabriel? Nós não éramos muito próximos. Nem mesmo da mesma turma. Entretanto sempre lembraremos dele como um jovem vigoroso, muito bonito e com grande vontade de vencer na vida. Um obstinado... _ MAS ELE NÃO TEVE TEMPO NÃO É? _ gritou Robert. _ Robert... _ Não tente me deter. _ foi para o palco. _ TODO MUNDO SABE QUE VOCÊ MATOU ELE. ROMULUS. _ este levantou-se. _ POR QUE EU FARIA ISSO? NO COMEÇO NÃO GOSTAVA DELE. MAS DEPOIS EU ATÉ PATROCINEI O CARA! _ PORQUE ELE , COMO EU, DOROTHY E MUITOS AQUI SABIAM QUEM VOCÊ ERA. SANGUINÁRIO! _ É VERDADE! _ um homem levantou-se. _ Eu fui cliente dele! _ Eu também! _ Eu também! _ Eu! _ Eu! _ E eu! _ vários alunos começaram a se erguer. _ ASSASSINO! VOCÊ MATOU CAVEN! E NOS DEIXOU VICIADOS!ASSASSINO! _ ASSASSINO! _ FORA! _ FORA! _ Dora pegou na mão do marido e saiu com ele debaixo de vaias e palavras de ordem.
O Jogo do “Quem conhece”
1998
As atividades na Casa Merkell continuavam. Chtistopher, muito animado, andava de prancheta na mão. _ Então? Wuem quer participar do jogo do “Quem conhece” ? _Ah! Eu quero primo Christopher. _ pediu Lucius neto. _ E quem vai ser seu parceiro? Salaar? Sua mãe? _ Jaqueline. _ Eu? Eu nem seicomo se joga. _ É muito divertido! Você responde as perguntas sobre o Lucius II e ele sobre você. _ Jaqueline rindo respondeu. _ Deus me livre! _ Vai Jaqueline! Aceita! O prêmio é legal! _ E o que é? _ Duas motos. _ E como vamos leva-las par ao Brasil? _ Tio Hans cuida disso. _ Eu posso até cuidar se vocês vencerem a mim e Sigfrida. _ Já perdemos então. _ Duvido. _ Está bem. Aceito brincar. _ Christopher quem é a outra dupla? _ perguntou Hans. _ Romulus e Walquiria. _ Hans fechou a cara. _ Isso não vai dar certo.
Uma hora depois, sentados em dupla, em cima de um palco e com os convencionistas de plateia, Romulus, Wal, Hans, Sigfrida, Jaqueline e Lucius esperavam a entrada de Christopher. Ele entrou saltitante e a plateia bateu palmas. _ Vai começar o jogo do “ Quem conhece”. Nossa primeira dupla é de mãe e filho. Será que por ter gerado o, Wal conhecerá bem as respostas do filho? Nossa segunda dupla trata-se de dois ex namorados que tem um filho. Hans será que você conhece bem Sigfrida? _ Claro! _ Nós já ganhamos Chris. _ Veremos. _ rebateu Romulus. _ E para finalizar nossa terceira dupla. Jaqueine e Lucius que de tão amigos são como irmãos. Vamos lá? A primeira pergunta é bem simples. Qual foi o da mais feliz da vida de seu parceiro? _ os seis tiveram um minuto para pensar e escrever na plancheta. _ Tempo terminado. Comecemos com você Wal. _ ela virou a plancheta. _ Sem dúvida o dia que casou-se com Dora. _ Romulus virou a plancheta. Wal acertou. _ Muito bem. Agora você Romulus. Qual foi o dia mais feliz da vida de sua mãe? _ Romulus escreveu e WAL TAMBÉM. _ Bem, o dia em que eu nasci. _ Que convencido! _ Wal virou a plancheta. _ Ele acertou! Mas você tem dois filhos a mais. _ Mas com o nascimento dele tornei me mãe e ganhei um amigo. _ Viu só? _ Ok. E você Sigfrida? Qual foi o da mais felis da vida do Hans? _ ela virou a plancheta. _ Quando foi buscar Alenka no orfanato. _ É verdade Hans? _ Sim. _ virou a dele. _ Mas eu pus também o nascimento dos outros três filhos. _ Entao não vale. _ se meteu Romulus. _ A resposta é o dia mais eliz e não os dias mais felizes. _ Mas eu não posso escolher entre uma coisa e outra. _ Por quê? Eu tenho uma filha e escolhi meu casamento. _ Você deve ser um pai desnaturado, eu não sou. _ Olha aqui... _ CHEGA! Ou desclassifico os dois. E dou a vitória a Jaqueline e Lucius neto. _ Ok. _ E você Hans? Qual foi o dia mais feliz da vida de Sgfrida? _ Sem dúvida o nascimento de nosso filho. _ Sig virou a plancheta. _ Acertou! _ Agora vamos a terceira dupla. _ Jaqueline? _ Quando Lucius ganhou o torneio Paulista de Natação e apareceu na tv. Ele esparramou para a escola inteira que iria ganhar e ganhou. _ todo mundo riu. _ Megalomaníaco como é. E vaidoso! _ Lucius virou a plancheta. _ Ela acertou. _ E você Lucius? _ Quando Jaqueline visitou a October Fast aos sete anos comigo, Sal, Barbi , meua pais e avós. _ Ele acertou? _ Sim. _ sorriu. _ Foi a melhor viagem da minha vida. Até agora. _ Então dois pontos para cada dupla! _ Ah! Chris! Sigfrida não acertou. _ Vai começar Romulus? Ele está a fim de tumultuar._ Hans citou a resposta de Sigfrida. Valeu. _ Christopher pegou outra questão. _ Qual a pessoa que você mais ama no mundo? _ Mas Christopher essa é complicada. Eu tenho quatro filhos. _ Começou a enrolar. _ Está bem. Eu mudo a questão. Qual a pessoa que você mais odeia no mundo. _ Agora está começando a esuenytar. _ debochou Romulus. Da plateia, Dora fez um sinal para ele maneirar. _ Quem vai responder primeiro? Vamos começar com os mais jovens. Jaqueline? Lucius escreva sua resposta também. Pode responder querida. _ Minha professora de alemão. A primeira que tive. Ela me maltratou tanto que eu quase entrei em depressão aos sete anos. Quando minha mãe e dona Lucena souberam , resolveram a questão. _ Ela foi mandada embora? _ Não senhora Krieger. Minha escola é bem “tradicional” para arrumar um escândalo. _ Você saiu de lá, não? _ Não senhor Merkell. Eu não pude. Meu pai “omisso” não permitiu. Achou que deveria lutar de cabeça erguida e costas reta. Foi a propósito o que ele me escreveu quando soube. Não sei de onde tirou essa frase. A propósito foi minha segunda opção de pessoa mais detestável. _ Me solidarizo com voc~e. _ respondeu Romulus levando uma cotovelada de Walquiria. _ Lucius? _ ele virou a plancheta. O nome professora de alemão bruxa estava lá. E agora Jaqueline escreva a pessoa que Lucius odeia. Lucius pode responder? _ Sem dúvida o bacalhau seco do meu professor de matemática. _ todo mundo riu. _ O cara é tão chato que anseio o dia fazer dezoito anos e meter uma bala na cabeça dele. _ Ei! Você não vai fazer isso com ele! _ disse Lucena já apavorada. _ “ Senhor Watson porque não trouxe o trablaho? Senhor Watson pare de rir como um palhaço! Senhor Watson! Senhor Watson! _ Como podem ver, o pobre do professor Correa não tem culpa de nada, não é Lucius? _ Vamos lá. Segunda dupla a esponder será... Humm isso vai ser difícil. Romulus e Wal. Walquiria você primeiro. _ Eu não odeio ninguém Christopher. _ Você vai perder o ponto. _ Prefiro perde-lo. _ Está bem. O que você respondeu sobre sua mãe Romulus? _ Eu fui absolutamente sincero. _ virou a plancheta. O nome de Brenner apareceu. Gayus com raiva retirou-se da platea. _ E você Romuus? _ É fácil querido primo. O assassino do meu melhor amigo. _ Wal virou a plancheta. Ela tinha acertado. _ Hans? _ ele não poupou Romulus. _ O desgraçado que invadiu meu castelo e tentou me mata. _ Sigfrida virou a plancheta com cara de deboche. Ela também acertou. _ Agora é sua vez. _ Christopher já estava arrependido da pergunta que fizera. _ A vaca que tentou me matar, a Johan e ao Hans quando estava grávida. _ Jaqueline observa tudo perplexa. _ Que mentirosa! Todo mundo sabe que quem mais você odeio neste mundo é a dra. Rose Bunton. Que lhe tirou seu macho! _ Sigfrida levantou-se de arma em punho mas Romulus já estava segurando a sua. Lucius neto puxou Jaqueline do palco. Hans também apontou para Romulus. _ Atira nela que eu acabo com você._ CHEGA! _ Dor asubiy ao palco. _ Não veem o quão ridículos estão sendo? Christopher termine agora com esse jogo. _ Sim. Vocês foram desclassificados. Os vencedores são Lucius e Jaqueline. Abaixem essas porcarias agora! _ Sigfrida guardou Josefa. Romulus também recolheu sua arma e Hans foi o último. _ Tem toda razão. _ Helga também subiu ao palco. _ Povo da Casa Becker, vamos. Está tarde. Chris, por favor mande as motos dos meninos para lá. _ Mando sim minha querida frau Becker. _ Mas não esqueça Chris, de verificar se não há explosivo algum nas motos. _ alfinetou Sigfrida. _ Sig eu já mandei parar! _ falou rígida Helga. _ Não explodiria o filho da Lucena e a filha de... A protegida dos Beckers. Não. Se um dia eu der continuidade ao trabalho de meu avô eu explodiria sim uma jaula cheia de falcons! _ ACABARAM?! _ Berta também subiu ao palco. _ Vamos. Que ceninha lamentável! Não parecem dois homens de mais de 40 anos. _ puxou Hans e Sigfrida. A festa acabou mais cedo.
Lucius dá uma lição em Afonso
1999
Afonso e Jaqueline namoravam no carro do primo dele. _ Onde está o Alan e a namorada dele? – Foram dar uma volta. _ tentou avançar o sinal. _ Que foi? _ Pare com isso Afonso. _ QUE FOI? DEIXA DE SER FRESCA! JÁ ESTAMOS HÁ SEIS MESE JUNTOS. _ E por isso caha que vou fazer o que quiser? _ Por que não? Quer casar virgem? _ Quero! _ Então vai casar com outro. _ abriu a porta do carro. _ Desce. _ O quê? _ DECE! EU NÃO TENHO TEMPO A PERDER DOM MENINA CHATA! _ Jaqueine saiu com medo. Afonso assoviou. _ Que foi? – Alan chegou com a garota. _ Vamos. E ela? _ Vai ficar. _ Espera ai não podemos deixar a menina aqui . _ reclamou a acompanhante de Alan. _ De uiser ficar com ela, fique. _ a menina surpreendentemente disse. _ Pois eu fico. Não sou covarde. _ os dois foram aembora rindo. _ E agora? – Jaqueline estava em prantos. _ Tem um posto de gasolina ali. Vamos ligar par ao meu irmão. Ele nos buscará. _ mas não foi preciso ligar par ap irmão de Carina. As duas deram de cara com Lucius no posto. _ JAQUELINE? Qu faz aqui? Esse liar é muito longe de casa. _ Sujou? É teu velho? – Não. Ele é pai da patroa de minha mãe. _ Que foi princesa? Por que chora? _ Foi o babaca do Afonso senhor. Só porque a Jaqueline não quis fazer o que a maioria faz, ele a expusou do carro. E eu fui junto. Não pude deixar uma menina so na etrada. _ DESGRAÇADO! MAS LE ME PAGA! _ Por favor senhor Becker. Se mama~e fica sabebdo que vim ao um drive in afastado em vez do cinema no shopping perto de casa... _ Sinto muito. Eu vou leva-la para casa. Primeiro a senhorita aqui. Depois você. Então terá uma séria conversa com Judith. E eu cuidarei de Afonso.
Judith passou um sabão federal em Jaqueline. E Lucena ajudou. Lucius foi a casa dos Simpson conversar com o pai de Afonso. Mas ele viajou. E a çae dele ficou ao lado do filho que invento que Jaqueline preferiu ir ambora co outro cara. Para piorar Afonso as segunda feira seguinte ficou passando com uam loia dada para cima e para baizxo. Humilhando a filah de um falcon. Então diante disso ele deveria conhecer a fúria da ave de rapina.
Afonso chegava em casa com o primo quando um carro com uma garoa linda apareceu. _ Ei gatinhos! Sabem onde fica a rua oliveira? – Sei sim. Mas é um pouco longe. _ Poderiam me levr até lá. _ Poderíamos. _ Excelente. _ os dosi idiotas entrram no carro.
O que seguiu-se depois foi um pesadeleo para os dois. A mulher embarcou doi homens encapuzados que levaram os moleues para uma casa abandonada. Fizeram-no tirar a roupa e tirarem fotos abraçadinhos em posses provocantes. Depois enquanto Alan levava uma senhora ameaça, Afonso levou na bunda de cinto. Ainda foram avisados que se importunassem Jaqueline ou Carina com perguntas ou denunciassem o ocorrido aos pais ou a polícia eles seriam desmembrados nos países baixos. Depois os garotos foram deixados em frente de casa. Eles nunca falaram com ninguém sobre a lição.
Berta e Alenka se aliam
1992
Alenka tomava suco quando sua bisavó chegou. Obrigada por ter vindo Berta. _ Espero que seja realmente algo do meu interesse como disse na Orion. _ É. Rose. _ Berta sentou-se. – O que tem a dentistazinha? _ Ela e papai brigaram feio. Rose já sabe que papai é um... você sabe. _ Humm... Interessante. Continue. _ Rose deu um mês para papai pensare escolher entre a falcon e ela. _ Petulante! E Hans? _ Ainda não deu a resposta. _ Isso é bom! Quanto tempo tem que ela deu-lhe um intimao? _ Quaytro dias. Desde então dorme no quarto da Dwana. E janta la também. _ E você quer o que de mim? _ Quero Rose fora da vida de meu pai. Ela não presta. É fingida, dissimulada, falsa. _ Para mim são qualidades. _ É mesmo? Pois saiba que ela odeia toda a família. Que tem ciúmes de Johan e se pudesse mandaria oitenta por cento dos empregados do castelo embora. E me colocaria em um internato. _ Uns meses no Deutschland Fraulein não lhe faria al. _ Berta! Esquece por um momento eu sou sua biseta negra, modelo, filha de uma arrumadeira e me ouve. Eu ouvi ela ao telefone com a Rosamund, a bruaca da mãe dela. E se não agirmos vai dominar meu pai e iremos perde-lo. Johan , você, a Falcon e eu . _ Berta parou por um segundo. _ Contou a teu pai o que ouviu? – Não. Eu não sou idiota. _ Perfeito. Deixe comigo. Teu pai amanhã terá reuniões na Falcon escritório o dia todo. Eu não irei. Darei uam desculpa. Esteja em csa , precisarei de você. _ Não vai mata-la, vai? _ Há´amaneira muito melhores para agir com mulheres assim
Rose dava papainha a Dwana quando a campainha tocou. Cinco minutos depois uma mepreada apareceu. _ Senhora Bowers. É a senhora Becker. _ A mãe do Hans? Ela nem avisou que vinha. _ Não senhora. É a avó do senhor. _ Tudo bem Ofelia. Eu não preciso ser anunciada. Olá Rose. E você Dwana. Como está grande! _ Pode ir Ofelia. _ Sim senhora. _ retirou-se. No corredor encntrou MARGARETH. _ Senhora Neves, a senhora Becker está ai com a senhora Bowers. _ É mesmo? É melhor eu avisar ao senhor Becker. _ Não Margie! _ aleka veio correndo._ Vovó está ao nosso lado. Eu descobri coisas horríveis da Rose. _ Que coisas? _ Não seja enxerida Ofelia. _ Ela tem razão. Rose quer se apoderar do castelo. Quer mandar oitenta por cento dos empregados embora. Tem ciúmes de Johan e detesta a maioria da família Becker. Berta vai nos ajudar a afastar essa loba em ple de cordeira daqui.
_ A senhora? Quer dar uma volta comigo? _ Sim. – E acha que sou estúpida? – Não vou lhe fazer mal. Se quiser leve Dwana. _ Eu levarei. – Excelente. – E onde quer me levar? – Vou te levar para conhecer sua rival. A que pode lhe tirar Hans se não aceitar a vida dele.
Beta chegou ao galpão principal da Falcon. Dos Lords, apenas Kent estava lá. _ Rose? Berta não estava adoentada e nem foi a reunião lá no escritório? _ Eu sou mulher de adoeer? Vim mostrar a Falcon a Rose. E vamos fazer o tour na sua companhia para que depois não me acusem de nada. Vamos Rose. Peguemos o elevador. _ desceram até um grande galpáo. _ Aqui fabircamos as armas que enviamos para longe. _ Londe onde? _ Está vendo aquele mapa? Naquela parede grande? _ Estou. _ Os países pintados de vermelhoé onde agimos. _ E as otras cores? _ Depende. Preto os Black Horses; Verde , os ceccilianos; amarelo, os inguyamas; cinza, os Kings, azul , os glasnovs. A parte branca é netra. _ Rose aproximou-se do mpa. _ Vermelho. Tinha que ser da cor do sangue. _ tocou no mpa. _ Venha. Vamos até a sala de tiro. _ Eu uma sala retangular e um pouco menos. Era praticado tiro ao alvo. Em uam parede atrás de cada cabine, diversas armas penduradas. _ Fazemos as melhores das melhores. Fuzis, pistolas, revólveres, silenciadores. Granadas, explosivos... _ Se são tão bons porque não legalizam isso tudo? _ E não acha que já pensamos nisso? _ Seria impossível Levantaríamos suspeitas. Irritaríamos nosso clientes. _ E quem são seus clientes? _ Gente que jamais andaria armado se a lei pudesse contê-los. Traficantes de drogas, gente. Terrorisas, governos ditatoriais. _ Gente da pior espécie?- Depende do que acha. _ Vamos tomar um café. _ Berta levou Rose até um escritório. _ Quantos são envolvidos nisso? _ Somos sete lords; Ou líderes se preferir. Há a tropa B... _ E quem é a A? _ A gente. Há a tropa C, FC... _ O que é FC? _ Folha corrida; Advogados, juízes. Políticos, polícias, funcion´rios públicos. A tropa B cuida de casos especiais. Investigações. Subrnos. Assassinatos, ameças. Aqui não temos um grupo de assassinos como na Black ou nos Ceccilianos. Mas quando é preciso... Bem , a tropa C cuida das entregas. Sempre. Sempre liderada por um lord. Eu pela idade, Lucius pela distância, Guilherme e Hans por serem figuras publicas quase não fazemos isso. Então Sigfrida, Karl e Kent são os que mais fazem. Não sabe as organizações que citei? – Sei _ Algumas ~são “pacíficas” coosco. Outra snão. A pior é a King. Abollah é um animal nojento e ignorante. Em 1984, seu irmão caçula. Hassani sequestrou a mim, Alenka e a filha da cozinheira da Lucena. _ Por que a filha da cozinheira? – Hassani pensava que a garota era filha do Hans. _ E é? _ Não! _ E o que aconteceu? _ Dois dias depois nos encontraram. E eu tive que estourar os miolos dele. _ Meu Deus! _ Nã é a toa que sua filha jamais sai sem seguranças. Ela corre perigo de vida desde que saiu de você. _ E o que quer me contando isso? _ Ama meu neto? Porque se ama terá que aprender a conviver com tudo isso. Ser uma esposa de um lord não é fácil. Eu sei. Sou filha de uma. _ Ele pode largar tudo isso. Ele não precisa desse dinheiro. Tem a Orion. _ Falou certo. Mas ele “ama” tudo isso. Hans é um Kriger. A pólvora correm em seu sangue. Ele ama a adrenalina , o perigo e o poder que só a Falcon pode lhe dar. Ama-a anto quanto aos seus flhos. Para que entenda melhor eu levarei você até uma pessoa. _ Quem? – Minha mãe.
Isolda as recebeu em uma casa comprada depois da morte do general para que viesse mais tranquilamente. _ Mãe. _ Berta a cumprimentou friamente. _ Essa é Rose. Muher do Hans. _ Mulher? Já se casaram? _ Não mãe. Rose quer qe Hans deixe a Falcon. _ Isolda riu. _ Sabe quando isso vai acontecer? Nunca! Hans tem a pólvora no sangue. É um Krieger. Se quiser ficar com ele terá que aceitar. _ AS SENHORA S COMBINARAM! Para que abandone Hans. _ Eu não sou mulher de intriguinhas moça. Sou Isolda Angele Krieger. Filha do coronel Merkell e viúva do general Romulus Odilon Krieger. Berta porque trouxe essa sem sal aqui? _ Queria que explicasse a Rose como é ser a esposa de um lord. _ Ah é? _ olhou para Rose de cima a abaixo. _ É preferir ter uma trinta e oito a um baton na bolsa. Sem dúvida é mais útil nessa vida. É saber que seus filhos, antes mesmo de entrar no ginásio, saberão o que é um fúzil. É aprender conviver com a dor de ver seu filho encarcerado por quase quarenta anos. É ser que seus filhos se odeiam, assim como seus netos. É saber perder Rose. É esperar pelo pior. Sempre.
Berta deixou Rose e Dwana em casa. Ela subiu correndo. _ Senhora! _ Margreth foi atrás. _ Senhora está tudo bem? _ Está. Só quero que você pegue a smalas no armário e me ajude. _ Vai viajar? _ Não. Eu vou embora. Nõ quero esse tipio de vida para mi ou par aminha filha. Me ajude , por favor. _ Margie pegou as malas.
Dez minutos depois Hans chegou em casa _ Cheguei família! _ egurava Johan. Era a semana dee ficar com o menino. Alenka apareceu na sala. _ Oi meu lindo! _ Johan correu para a irmã. _ E mama~e? Onde está? _ Viajou. _ Viajou? Onde está Sig pai? _ Turquia. Foi negociar uma scoisinhas para a Falcon. E Rose? – Alenka não encarou o pai. – Ela não estava quando cheguei. _ Margareth desceu. – A senhor! Ainda bem que já chegou. _ Que ffoi? _ A senhora Rose. Vai embora. Está fazendo as malas. _ Hans subu correndo. _ Rops! Você tinha me dado um mês! _ Tinha! Mas preciso saber sua resposta agora. _ Rose... _ RESPONDE! _ Eu não posso sair da Falcon. Sinto muito. _ Rose o esbofeteou. _ Ama mais aquela organização da morte do que a mim e atua filha. _ Não. Eu não ama ninguém mais do que amo meus filhos. Nem a você. E é por eles que não posso abandonar a Falcon. Não há segunda chace nessa vida querida. _ MENTIROSO! _ fechou a mala. Pegou o telefone. _ Margie peça a Harry para pegar minha mals. _ Rose... _ DWANA VAI COMIGO! E ai de você se tentar me impedir. _ Vocês terão que levr seguranças. _ Nem pensar! _ Rose ela corre perigo lá fora. _ Então que mande-os para fora do meu prédio! _ Harry bateu e Hans abriu. _ Cahmou senhor?_ “Ela” chamou. _ Harru pode levar minhas malas? _ Harry olhou para Hans. _ Tudo bem. _ Harry pegou-as. _ Adeus Hans. _ saiu com a filha nos braços.
Uma semana depois, Alenka e Berta se encontraram novamente _ Coo ele está? _ Mal. Eu ás vezes até me arrependo do que fiz. _ Não deve. Ela não presta. Fizemos o certo. Hans vai superar. _ E eu? Vou superar? _ Claro! É minha bisneta. E eu sempre superei tudo. Tim-tim? _ Tim-tim.
Gayus descobre seus irmãos bastardos
A família Krieger aguardava o senhor White com o testamento do general quandos os Günter chegaram. Vera , Günter, Sophia e Ernest foram chamados pelos testamenteiro. _ Que faz aqui? _ Foi White que nos chamou. _ White explique-se. _ Espere um momento. _ a campainha tocou e Antoniet chegou. _ Você também? _ Me chamaram. – White abra logo esse testamento. _ Ok. “ 4 de janeiro de 1990. Eu Romulus Odilon Krieer, general reformado do exército alemão aos meus cem anos incompletos expresso aqui minhas últimas votades. Possuo hoje a quantia de 1 bilhão de dólares americanos em uma conta na Suíça. E desejo que fique dividido assim. Quinhentos milhões de dólares para minha esposa, Isolda Krieger. Cem milhões de dólares para minha afilhada Walquiria Krieger. Cem milhões para minha neta Antoniet Putin. _ NETA? _ indagou Gayus. _ Sim. Antoniet é minah filha. _ assumiu Hegulus. Ela não parecia balada. _ Você sabia? _ Mãe me contou. _ Depois vocês conversam. _ Cem milhões para os gêmeos e também meus netos, Ernest e Sophia Günter. _ QUE HISTÓRIA É ESSA? _ Hegulus você lembra-se de uma mulher chamada Sonia Pinov? _ Claro! _ Quem é essa Hegulus? _ Ela é a mãe deles. E Hegulus é o pai. _ AH SEU CACHORRO! _ Tisha levantou-se e saiu. _ Mais cem ilhões para meu neto Gayus e o cem restantes para meu bisneto Romulus. _ Que história é essa? _ Hegulus você teve esses filhos um ano depois que foi preso. Na verdade oito meses. Essa russa ficou extorquindo seu pai. Então Thska resolveu tudo. _ Ou seja nossa mãe foi morta? Eu não quero esse dinheiro. _ Nem eu. _ concordou Sophia com Ernest. _ E estou deixando a Black. _ Nem pensar! Também são meus filhos e Kriegers. _ Günters! Com licença. _ E voc~e Antoniet? _Lamento Gayus. Se não há mais nada a resolver votarei hoje para a Rússia. _ sua enfermeira a levou. Ela era cadeirantes há dez anos após cair de um cavalo.
Tisha andava de uma lado a outro em seu quarto. _ Mãe! _ Eu estou me segurando para não mata-lo, Gayus! _ Mãe.. _ Dois bastardos! Da Antoniet eu sabia mas deles? _ Mãe... _ Que foi Gayus? _ Não podemos permitir que vivam. _ Como assim? _ Antoniet quer o dinheiro. Sophioa e Ernest não mais... Ernest tem um filho. E se papai lhe oferecer a Black. Eu tenho Romulus, mas ele teve Nice. Enico é um Colucci oficialmente. Ppai e vovó podem achar que esse filho de Ernest salvará o nome. Preciso desaparecer com os três. _ Verdade. Ernest é um Kieger de alto escalão. Um agraduado. Um líder. E flho adotivo da vaca da Vera. – Que há de errado ente vocês? _ Adivinha? Hegulus! Ela foi o grande amor dele. _ Mas e a senhora Hudson? _ Que nada! Hegulus se amou alguém foi essa dai. Mas outro dia te conto. Agora temos que agir mas com cautela.
Um mês depois
Antoniet sofreu um acidente enquanto sua cadeira era levantada na escada. O mordomo dela ligou para avisar os Kriegers. Depois o Baía no Deserto foi atacado quando Sophia levava um carregamento para lá. Entre os mortos Ernest e ela. Para completar o carro de Gayus foi metralhado mas ele não se ferira gravemente. _ Pronto. _ Wal dava comida na boca do marido. _ Romulus entrou no quarto. _ Mãe! _ Filho como isso fi acontecer? Pensei que os Vilativessem sido dizimados. – Isso não é coisa deles. _ Como ode afirmar? _ Porque não araaram mais black algum. Somnte os quatro filhos do vô. _ E dai? _ Gayus não soidiota. Foi você! Mas saiba que s trezentos milh~es referentes aos três irão para o filho de Ernest. E um dia ele virá para a Black Horses. Entretanto agora ficará bem longe daqui sob minha proteção. _ Gayus... _ Não fui eu Wal. Juro. Mesmo porque sou o único Kriegers legítimo. _ Gayus eu te amo. Mas se um dia eu descobrir a verdade... Te largo! _ saiu levando a bandeja com a sopa. _ Vitoria! Você foi maravilhosa mãe. _ Graças ao mordomo Isodore. Aquele velho caquético odiava a patroa dele porque semper a amou e ela nunca lhe deu bola. Foi fácil fazê-la vor escada a baixo. _ Assim Como foi bem fácil pagar aqueles mercenários para atacarem o Baia e materem somente Ernst e Sophia. _ Assim a Black mais cedo ou mais tarde... _ Virá para minhas mãos. E de mais ninguém.
2000
Berta propõe o casamento
Janeiro de 2000
Berta chegou a Black Horses e soltou a senha que os Kregers usavam quando esqueciam a senha da semana. _ Black Horses, não se curvará; Black Horses triunfará, Black Horses ainda se vingará. _ o vigia ariu. _ Código secreto dos Kriegers? _ Sim. 1.9.4.5. Hegulus Krieger. _ Pode entrar. _ Berta entrou. _ Quero ver Hegulus e Hector. _ A senhora pode esperar a sala de música. Somente a menina krieger está lá praticando piano. _ Sim. Eu vu esperar. _ seguiu para lá.
Nice tocava uma música chata e triste. Berta ficou ouvindo. Apesar do péssimo gosto ela tocava muito bem. _ Meus parabéns! _ Nice toou um susto e parou de tocar. _ Puxou sua avó. _ Não. Imagine. Ela toca muito melhor do que eu. _ Hegulus chegou com Hector e Romulus. _ Berta! Que veio fazer aqui? _ Eu vim agradecer pela ajuda que deram. _ Pensei que já estivesse agradecido. _ Falei com Gayus e com teu neto mas não com você irmão. Salvou meus bisnetos e estou-lhe grta. _ Que está armando? _ Nada. Eu sinto tua falta. Você não? _ Sinto. Mas não podemos ser como antes. Não mais. _ Será? _ olhou para Nice. _ Hector que acharaia se uníssemos nossas organizações? Eu sou a líder os Falcons e você dos Black. Por que não? _ Seria impossível! _ Através de um casamento. Casamento? _ Somos todos casados Berta. Hector, Gayus, Romulus, eu... _ percebeu. _ Nice! _ Sim. _ Com quem? _ Com quem oras! Com meu herdeiro! Hans! _ A senhora enlouqueceu titia? _ Romulus se enfureceu. _ Minha filha tem quinze anos. Catorze pois fará aniversário daqui há um mês. _ Eu sei. Mas eles não se casariam antes dos vinte e um anos dela. _ Nice nada dizia. _ Nunca! Minha filha jamais! Não com aquele idiota, bundão, velho babão do Hans. _ Calma papai! Se for para acabar com a guerra e reunir a família eu me casaria sim. _ Romulus fcou chocvado. _ Cavalinha... _ Romulus, Sigfrida abandonou Hans. E desta vez não haverá volta. Tudo que eu quero é unir os Kriegers. Unir as organizações. Nos tornarmos reis. _ E quem amndaria Berta? _ Excelente pergunta. _ alfineto Hector. _ Hector e eu , como já o fazemos. Depois Hans e Romulus até que no futuro quando não estivéssemos aqui, o filho de Hans e Nice. Joseph, como tio Joseph que ensinou toda doutrina Krieger a papai. Não seria perfeito? Em vez de nos matarmos, nos unirmos. _ Tia Berta vá para casa. E se tem amor a sua vida não toque neste assunto mais. _ Berta despediu-se. Hector e Hegulus acompanharam na até a porta. _ Filha! Que deu em você? _ Papai eu fiz uma promessa ao general há oito anos. Jurei que tomaria a Orion. Que recuperaria as ações do vovô. Pai... Deixa que eu cumpra meu juramento. _ Acha que Dora irá permitir tal coisa? _ Sempre consegue o que quiser dela papai. Que custa? _ Me dê um tempo paa pensar cavalinha. Tomar a Orion dos Beckers seria maravilhoso. Mas não sacrificando minha filha. Me dê um tempo está bem? _ Está bem. Mas lembre-se. Se o senhor tem sua vingança eu tenho a minha. _ naquele momento Romulus percebeu que Nice era muito mais tua filha do que de Dora.
Berta sabe da chegada da neta
Janeiro de 2004
Adalbert desligou o telefone. Berta limpava sua arma. _ Que foi homem? Em seis meses faremos setenta anos de casados e quantas vezes já me viu limpando a arma? _ riu. _ Lembra da primeira vez quando tínhamos semanas de casados? Quase deu um treco! _ riu mais ainda. _ Não é isso? Preciso te contar uma coisa enem sei como começar. _ Que coisa? _ Hans trouxe do Brasil a senhorita Jordão. _ Como é? _ levantou-se. _ Mas é apenas para dar aulas de português e história do Brasil aos meninos. _ Ah! Adalbert! Nasceu ontem? É claro que são amantes! _ Não! Eles não poderiam! _ Por quê? _ Porque a emnina é como uma filha para Lucena. _ Eu irei até lá. _ Colocarei aquela piralha negrinha para fora do castelo pelos cabelos. _ Não vai! Se fizer isso Hans nunca a perdoará. É capaz até de abandonar a Falcon. Ele já te enrentou muitas vezes. E se está apaixonado... _ Você tem razão. Eu vou a outro lugar. _ Onde? Hans nos convidou para jnatar no castelo. _ Eu voltarei a tempo.
_ Ele fez o quê? _ Nice sabia da noticia junto de seu pai e avôs. _ Temos que começar o plano imediatamente. Já adiamos muito. _ Concordo. _ apressou-se Nice. _ Nada disso. _ Romulus deteve a filha. _ Como assim pai? _ Dora. Estamos de luto. _ Pai já são quase sete meses. _ Não quero saber! Já perdi sua mãe. Não dá para esperar um pouco para abandonar teu pai? _ Romulus tem razão. _ ponderou Hegulus. _ Está bem. Esperaremos o verão terminar e em setembro aparecerá na Orion. Mas se eles assumirem algum romance antes... _ Eu chegarei logo. _ Berta despediu-se e saiu. Nice subiu para o quarto e Hegulus e Gayus foram beber algo. Romulus desandou a rir sozinho. _ Que foi chefe? _ Wilfred chegou a sala. _ Nunca pensei eu minha tragédia fosse me ajudar. _ Não entendo. _ Grças a minha viuvez... _ respirou fundo. _ ... impdi que Nice fosse correndo para os braços daquele velho babão. _ E conseguirá que ela não cupra o juramento que fez ao general? Até quando? _ Vai depender de Jaqueline Jordão. E pelo que meus agentes blacks dizem... logo o castelo terá uma rainha. E não será minha cavalinha.
Lucas é batizado
Junho de 2005
O castelo estava em festa. O filho de Hans e Jaqueline era batizado com muita pompa. _ Por mim faríaos uma cerimônia simples. Mas Hans insistiu em uma grande festa. Convidou quase todo mundo que conhece. _ Nota-se! _ respondeu Judith. _ E você conhece aqueles senhores reunidos com teu marido, filha? _ Sim. Venha que vou apresenta-la. _ levou amãe até eles. _ Com licença! Gostaria de apresentar mamãe aos senhores. Mãe, esses são os senhores Bernardo Colucci, Abollah King, Iroshi Takay e Yuri Isimbayeva. Conheci-os durante a Convenção Becker. Há sete anos. – Segnora! _ Bernardo beijou sua mão. Iroshi a cumprimentou com uma inclinação nipônica. _ Senhor King, por que Ororo e Hassani não vieram? _ Els não obtiveram despensa da faculdade americana. Estão em provas finais. _ Iroshi e Enrico são filhos deles. _ Na verdade Enrico é um Krieger. _ Verdade. Eu sempre me esqueço. _ Hans não os convidou para o batizado? _ Convidei Abollah. Mas até agra ninguém apareceu. – Acho que se enganou amigo. Aquele ali não é o Romulus? _ indicou Yuri. Todos se viraram. Romulus chegou com sua ãe e seu sorrisinho sarcástico. _ É. Ele veio. Se me derem licença... _ pegou Jaqueline e Judith e as levou até eles. Alenka que vinha saindo de casa quase teve um ataque. _ Que foi amiga/ _ Nada Natusa. Nada.
_ Hans! _ Romulus o cumprimentou alegremente. _ Romulus. Prima Wal. _ cm ela foi mais afetuoso. _ Como está seu filho? _ Bem. _ Senhori... Quer dizer, senhora Becker. _ Como está senhora Krieger? _ Bem. Isso é para o seu bebê. – Obrifada. Essa é minha m~e Judith Jordão. Mãe, está é a senhorita Krieger, mãe do senhor Krieger e avó de Nice. _ A! A esposa do Thomas! _ Ela mesma. _ Como vai? _ Bem. Podemos conhecer o bebê? _ Mas é claro. Ele está com Klaus e Natusa. _ Sua ex namorada Hans? _ A namorada do Klaus, Romulus. _ Somos todos civilizados senhor Krieger. _ Bobagem, pode me chamar de primo Romulus. É o que somos, não? Uma enorme família. _ Alenka chegou com Lucas. _ Jaqueline ele a quer. _ Senhorita Becker! Sempre bela. _ Como vai senhor Krieger? Sempre agradável. _ Touché! Eu não posso com você. _ Não. Ão pode. _ Vou trocá-lo. Venham comigo, mãe, Alê e senhora Krieger. _ as três seguiram a mãe de Lucas.
Jaqueline ria com a smulhees quenado Berta chegou ao quarto. _ Dwana disse que estva aquyi. – Sim. _ Vim trazer isso para ele. _ entregou lhe um embrulho. Era uma caneca de ouro. _ Nossa! _ Toda cirnça Krieger tem uma. _ contou Wal. _ Venha vê-lo. _ Jaqueline a levou até o berço. _ Ele é... É muito parecido com o pai quando bebê. Mas também lembra o seu pai. _ Eu também tinha notado. _ falou Jaqueline. _ Bem. Já o vi. Melhor ir para a festa.
Todas desceram. Jaqueline e Lucas foram par aum lado. Alenka e Wal par ao oposto. Berta ficou com Judith. _ É. Eles estão bem felizes. _ Não graças a você, não é? _ Se eu quisesse acabar com essa felicidade agora eu acabaria. _ Como bruxza velha? _ Contando a tua filha quem realmente é meu neto. _ Judith riu. _ Ai que a senhora se engana. Hans não é teu neto. Passar bem. – saiu de perto dela.
Judith foi atrás da filha. – Jaqueline? _ Com licença Donatella. _ seguiu com a mãe._ Que foi? _ Berta. _ contou-lhe o que disse. _ Mãe! _ riu. _ Berta quer destruir meu casmento. Não sabe como ela é? Quem eria o Hans? Batman? _ voltou para Donatella. Judith olhou em volta e pensou. “ Batman eu não sei. Mas que esse batizado parece com casamento da filha do D. Corlleone, parece”
Romulus manda Alenka escolher
Março de 2005
Romulus chegou ao apart hotel que havia alugado para encontra-se com Alenka em Lodnres. _ Ah! Você já está aqui! _ Eu vim assim que me ligou. _ Então? Me deve uma explicação senhorita Becker. _ Eu não imaginava que fosse me propor. _ Ah não? Depois de quinze anos ujuntos? _ Eu sempre deixei claro a Tom que talvez nunca me casasse. _ Eu não quero saber! Não gosto de dividir nada. Ainda mais mulher. Ou ele ou eu. Se casar com Thomas esqueça-me! Não vou me intrmeter em uma família. Nunca! Se meteram demais na minha. E só eu sei como minha mãe e eu sofremos. Eu tive que maar o desgraçado que ajudou Gayus a fazê-la sofrer. _ Do que fala? _ Nada. Dores do passado. Dores muito fortes. Que decidirá? – Eu já decidi. Falarei com Thomas ainda hoje. Eu quero é você. Mas ninguém. Você. E só você. _ se beijaram. – Acho bom. Porque você é “minha” deusa de ébano. _ pegou –a no colo e a levou para a cama.
Romulus quebra o braço de um rival
Março de 2009
Alenka e Romulus chegaram ao seu apartamento em Paris. _ Espera ai. _ ele riu. _ A pegou no colo. _ O noivo carrega a noiva. _ ela riu
Os dois de bano tomado comiam um sanduiche que Romulus havia feito com suco. Alenka não sabia cozinhar. _ Vamos precisar trazer uma empregada da black para cá deusa. _ Amor você se importa de eu dar uma olhada na correspondência? _ Não _ Alenka levantou-se e começou a lê-la. _ Contas e mais contas. Ah! Um cartão de felicidades de Abollah King. _ _ Não? Sério. Deixe-me ver. _ Romulus pegou , leu e começou a ri. _ Que foi? _ Vou ler para você.” Caro cavalo, parabéns pelo seu “cazório” _ com Z_ Que peixão! E pensar que a queira para o meu filho, Meus parabéns, cinquentão e dano no coro. Abollah” _ Que horror! _ Bem King. Grosseiro e cheio de erros de grafia. Que fazer? _ Olha amor! É da Versace! Querem que eu feche o desfile.Nossa! Preciso responder logo. Será em quinze dias. _ Por que não falaram cm teu empresário? _Devem ter falado. Mas eles sempre me convidam pessoalmente também. Um carinho para comigo. _ Interessante. _ Você quer vir comigo? ) Deusa eu não sei desfilhar. _ É sério! Gostaria de aprsentar você as minhas amigas. _ Quer exibir seu cavalão, né? O que eu não faço por você deusa?
Quinze dias depois Alenka chegou ao desfile com Romulus. _ oi pessoal! _ Olá! _ Esse é Romulus Odilon!Meu marido. _ as modelos também atacaram Romulus com beijinhos deixando-o sem graça. _ Ele é tímido Alenka? _ Um pouco Sonia. Amor, essa é Sonia Piranova. E essa é Daniele Leford. Cintia Bastos e Conan Dobresky. _ Alenka! Linda e charmosa como sempre! O casamento com o senhor... _ Krieger. _ Ah! Krieger. É alemão? Um pouco. E você é russo? _ Não Sou da áfrica mas papai era. _ Sei. _ Alê, sabe que fecharemos o desfile como o noivo e a noiva? _ Eu sei. _ Espero que o senhor... _ Krieger. _ É, Krieger, que o senhor não se importe. Engraçado. _ Que tem de engraçado? – O seu sobrenome é o mesmo do cara que fez a nuvem venenosa. _ Ba verdade é neblina. E sim ele é meu avô. _ Romulus você deve ir par ao seu lugar. Sua esposa precisa se embelezar. _ pediu Sonia. _ Mas ainda? _ lhe deu um selinho. _ Bom desfile deusa. _ saiu.
Para a falta de sorte de Romulus ele sentou-se perto de um andrógeno que queria seu telefone. E a coisa piorou quando o lord das armas assistiu sua esposa levar um beijo no pescoço e Conan na passarela. Foi nesse estado de fúria que ele chegou ao back stage. _ Alenka! _ voou feito um búfalo enraivecido em cima de Conan lhe aplicando um golpe e fazendo o modelo cair em cima do próprio braço.
Alenka chegou furiosa em casa. – Romulus que deu em você? – Ciúmes. Aquele cara deu um beijo no teu pescoço. _ Fazia parte do desfile! _ Toda essa depravação não faz meu gosto. _ Olha, você não é nenhum santinho. Eu também detesto a Black Horses mas aceito. Então aceite meu trabalho também. _ ele contou até dez. _ Perdão. É que te amo e não gosto de ver esse caras musculosos em cima de você. _ Vai me perder se for tão ciumento. _ Prometo me comportar. _ Excelente. _ Me dá m beijinho? _ Dou. Depois de irmos ao hospital e você pedir desculpas ao Conan. _ Está bem, eu vou.
2014
Priscilla
Fevereiro de 2014
Alenka nadava na piscina da Black Horses quando Gayus chegou. _ Meu avô mandou construir essa piscina? _ Sério? É muito bonita. _ Em 1945 meu desenho foi pintado no fundo. _ Romulus já havia me dito que foi o cirador dos desenhos da Black Horses. _ Imagino que tenha lhe dito. _ abaixou-se. _ Alenka, hoje a rede black detectou um telefonema vindo de Paris. Paa o teu mairod. De uma mulher. _ Senhor Krieger se pretende me intrigar com Romulus... _ Nã. Só acho que veria vigiá-lo. É muito nova para ficar sendo traída. _ Seu filho não é o senhor. E eu não sou dona Walquiria. _ Gayus levantou-se. _ Eu avisei garota insolente! _ foi embora. _ Bichona! _ disse para si Alenka.
Alenka chegou a sala de comando black. _ Senhora! _ os homens se levantaram em sinal de respeito. _ Eu vim buscar a gravação de uma ligação que Romulus recebeu ontem. Ele me pediu _ E a autorização do senhor Krieger? _ Duvidam de minha palavra? _ Não senhora. _ Excelente. A gravação! _ estendeu a mão. Eles a entregaram. _ Obrigada.
Na hora do jantar, o casal sozinho comia. _ Por eu minha deusa egípcia está tão calada? _ Porque meu cavalão anda trotando em outros campos. _ ele riu. _ Eu sei Romulus! _ Sabe de quê? _ Sei que tem outra mulher. Que ela se chama Priscilla. E vive em Paris! _ colocaou a fia sobre a mesa. _ Que você exatamente ouviu amor? _ Tudo! Nunca pensei que depois de tudo que passamos... _ Alenka espera. _ NÃO! VOCÊ NÃO VAI BRINCAR COMIGO ASSIM! _ levantou-se. _ Alenka... _ Eu vou embora! _ Mulheres!
Romulus bebia com Wilfred _ Alenka é uma onça. Uma pantera para ser mais exato. _ Não vai contar a verdade chefe? _ Vou ,né? Não quero ser acusado de adúltero. _ uma empregada apareceu _ Senhor sua esposa pediu que lhe entregasse. _ era um envelope. _ Não acredito! Ela foi mesmo? _ Acabou de sair senhor. _ Alenka!
Rio de Janeiro
Natusa, Alenka e Leda bebiam em um bar. _ Peguei um voo para cá. Nem avisei a ele que viria. _ Alenka não está sendo precipitada? _ Não. Se Romulus pensa que vai me enganar está enganado. _ Vamos esticar o Carnaval? _ perguntou Leda. _ Natusa e eu iremos para o camarote Becker. Venha conosco. Não vai sair na Beija-Flor? _ Vou. Mas não quero ver minha família agora. Vão ficar me dizendo “Eu avisei!” _ Jaqueline não vai. _ Mas papai, Sig, vovô Sevas, etc. Vão! Ficarei com a equipe que veio conosco para o ensaio fotográfico. Iremos para uma cervejaria qualquer.
Sábado de Carnaval
Romulus, Gayus e Wal desembarcaram no Rio de Janeiro. _ Vamos de uma vez pr ao hotel. _ Não. Eu convidei mais uma pessoa. _ Quem? Eu não acredito que mal Alenka saiu de casa você já me vai trazer outra. _ Oi tia! _ Samantha! _ la segurava um bebê e seu marido as malas. _ Sam?! _ Mãe lhe apresento Priscilla minha mamante. _ pegou a menina. _ Que fofa! Samantha como? _ É Samantha. Anda agora compartilhando dos gostos de Romulus e trau seu mairdo com algum negão? _ Primo Gayus! _ Desagradável como sempre! Priscilla é minah filha adotiva. _ E Alenka pensando besteira. _ Voce me emprestaria minha afilhada m pouco? _ Empresto.
Alenka estava na Marina da Gloria fotografando quando um marinheiro aproximou-se. _ Senhora há um homem pedindo permissão pra subir a bordo. Disse que veio lhe apresentar PRISCILLA. _ Descarado! Eu vou lá. _ Vestida de sereia, Alenka chegou furiosa. _ Rom Krieger seu.. _ Te apresento Priscilla, nossa afilhada. _ Meu Deus! _ pegou a menina. _ Como? _ É uma longa história. Podemos subir. _ Pode. Eu já estou terminando.
Aos beijos, Alenka e Romulus navegavam com a menina. _ Filha de Ororo. É tão bonita quanto a mãe. _ Ela é. _ Romulus , não podemos ficar com ela? _ Eu bem que queria ter uma princesinah de ébano. Mas Hassan e Abollah iriam descobrir tudo. E se convoassem o Conselho dos Dons e tomassem a menina? _ Mas poderíamos vencer. E quem sabe conseguir Peter. _ Ah! Minha deusa núbia! Não é assim que as coisas funcionam. Mas sempre veremos a menina. Samantha nos convidou para padrinhos. Que acha? _ u vou adorar. _ Agora levemos a pequena princesa de ébano para o hotel. Porque temos uma reconciliação mais profunda á prazer.
Kurt descobre que Berta treina Lucas
Junho de 2019
Jaqueline servia os filhos pela manhã. _ Onde está o Lucas que não desce? Vamos nos atrasar para a escola. Kurt meu bem, peça ao seu irmão para vir logo, por favor. _ o menino saiu da mesa e foi chamar o irmão. Entrou no quarto dele sem bater. _ Lucas! _ o menino estava somente de toalha se enxugando. Kurt viu os hematomas pelo seu corpo. _ Lucas? Quem te bate? _ o menino se cobriu com um roupão. _ Ninguém! E quem te deu ordem paa entrar no meu quarto sem bater? _ Mamãe. _ Jaqueline bateu na porta. _ Lucas! Ainda assim? _ EU ME ARRUMO EM UM INSTANTE. Mas tira esse moleque atrevido daqui _ Não fale assim com Kurt. Ele veio porque eu pedi. Vamos Kurt. E você não se atrase. _ levou o menino.
Lá em baixo, Jaqueline avisava ao filho. _ Lucas a vovó vai te busar hoje na escola. Ela irá a ópera com uma amiga e resolveu adiantar sua aula de piano. _ Está bem. _ agora vamos? Não quero que se atrasem no último mês de aulas.
Berta buscava o neto na escola. _ Vovó. Quando irá nos convidar para passar o dia com a senhora? Desde que vovô foi para o céu nunca mais nos chamou. _ reclamou HEMO. – Ah meu amor! PE que a vovó anda muito triste. Mas prometo que marcarei um dia, juro. Agora vamos Lucas? Até mais crianças. _ levou seu preferido. O resto das crianças Becker entraram nos carros. _ Droga! Hernando eu esqueci meu caderno com o Lucas. E agora ele foi com a vovó. Só que eu preciso dele. Poderia ir a casa Becker antes de irmos para o castelo? _ Não sei não senhor Kurt. _ Tudo bem Hernando. _ falou Antony. _ É melhor pegar esse caderno logo antes que Kurt use isso para não fazer o dever de casa, não é? _ Sim. Vamos então.
Vinte minutos depois o carro com as crianças chegou. _ Eu já volto. _ Kurt saiu correndo. Entrou pelo jardim e acabou vendo o que tanto queria.
Quando Lucas chegou em casa, Kurt estva em seu quarto. _ Cansado irmão? _ Do que está falando e o que faz aqui? _ Tiros, revólveres, balas. Imagine se ppai sabe? Ou pior, mamãe. _ Como você soube? Quem te contou? Prima Nice? _ Ah! Ela também está nisso? _ Kurt você tem sete anos. Não entende... _ Eu farei oito anos em dois meses. E sei muito bem que está havendo. Treinamento Krieger. _ O que você quer em troca de ficar quieto? Dinheiro, roupas, brinquedos, oquê? _ Quero ser treinado também.
_ Nem pensar! _ Berta sabia do ocorrido. _ Mas vovó... _ Nem mais e ne mesnos. Terá treinamento Krieger se eu achar que deve algum dia. E seria perigoso treinar dois meninos. _ Então ele nos entregará. _ Não irá. Eu cuidarei para que ele fique quieto.
Naquele dia Berta ficou para o jantar. _ Estva tudo maravilhoso querida. _ Não agradeça a mim. E sim a Silvia. Eu não puxei os dotes culinários de mamãe. Por que não fica e dorme conosco? Se quiser eu lhe empresto um pijama. _ Acho que vou aceitar. Dormir sozinha naquela casa ás vezes me entristece. Tharsos me chamou para morar com ele. _ E por que não vai? Sempre se deu tão bem com ia Tulia. _ Não é a mesma coisa Hans. Mas talvez eu compre um gato. Quando eu era criança desejei ter um. _ Verdade? – Sim. Mas o general proibiu-me. Disse que iria ficar com asma. Crendices daquela época. Eu insisti tanto que ele me disse que se continuasse com isso ele envenenaria o animal. Que não se importava e eu fosse sofrer. Mas eu iria aprender que quando se tem um propósito, um Krieger pode ser muito cruel. Até mesmo com o próprio sangue. Muito mesmo. _ olhou rapidamente para Kurt. O garoto entendeu o recado e não insistiu mais no assunto se contentando com roupas e brinquedos que Berta lhe mandou. No fundo ela gostou da audácia dele. No futuro quem sabe?
Simon Jacques
2019
Romulus desceu ao porão sozinho. Alenka dormia tranquila com Joseph. _ Alenka? _ ela acordou assustada. _ Calma! Eu só vim lhe avisar que amanhã acontecerá uma reunião no Med. E para não correr riscos irá passear. _ Você vai me matar? _ Não. Só vou leva-la para casa dos Kriegers. Você e o seu filho. E nem tente fugir ou mato Joseph. _ Romulus eu ficarei quieta. _ Excelente! Amanã venho te buscar.
Alenka foi trancada na suíte que foi de Isolda e o do general. _ Pronto amor. Ficaremos bem aqui. Já que o maluco do teu pai mandou colocar um berço. _ deitou o filho.
Mais tarde, Alenka recebeu a visita de Romulus. _ Está confortável senhora Krieger? _ Est[á. _ Já trouxeram seu jantar? _ Já. Quando voltarei ao Med? _ Amanhã. E a sobremesa? _ Eles trouxeram... _ entendeu. Ela era a sobremesa. Dele. _ SE PENSA QUE VOU... _ Romulus a beijou. Estava louco de vontade de dividir a cama com ela. _ Estou louco. Eu preciso lhe ter mais uma vez. Nem que seja a última. _ a pegou nos braços e a levou para cama. Alenka não protestou. Também desejava estar com ele.
Um mês depois
Alenka ninava Joseph quando desmaiou. Por sorte Ted e Romulus estavam no porão. O bar tender segurou o menino e Romulus atendeu a esposa. Ele chamou um médico na mesma hora.
_ Parabéns! Vocês vão ter um bebê! _ Você tem certeza doutor? _ Sim. Mas vou precisar de outros exames. _ Desde que os faça aqui. _ Ok Romulus. _ emburrado, o médico saiu. _ Você vai deixa-l nascer, não vai? Eu8 lhe imploro Romulus. _ Mas é claro que eu vou. E depois que ele vier ao mundo eu irei te libertar m teu filho. _ E o bebê? _ Ficará comigo. _ Não! Não pode me separar do meu filho. _ Eu posso! E vou! _ E por que não quer Joseph? _ Porque ele não é meu. _ QUÊ? JOSEPH É TUA CARA! _ NÃO SEJA CÍNICA! _ QUE TE DEU HOMEM?_ Você sabe. _ EU NÃO SEI! _ Romulus levantou-se. _ Eu não vou mais discutir com você. _ saiu.
Alenka ajuda Adalbert
Março de 2014
Os Kriegers chegaram do Carnaval cansadíssimos. _ Senha?- Ah! Por favor Herbert! _ pediu Gayus. O Black abriu o portão. _ Senhor , seu pai e sua mãe tem visitantes. – Quem? _ A senhora Becker e dois segurançs. _ Berta? Aqui? – todos entraram apressados. Encontrram na conversando com o casal. Eles riam. _ Ah! Já voltaram daquela dfesta africana? _ Olha a boca Berta! E respeite minha mulher. _ Deixa Romulus. Berta é desagradável comigo desde que tinha cinco anos. Antes eu me ressentia. Mas depois entendi que é coisa de mulher mal amada. _ Berta riu. _ Acho que seu comentário acabou respingando na Tisha e na sua sogra. _ Deixa Walquiria em paz! _ Não enche Gayus! Já largou aquele tavesti? Bem antes eram os primos, depois blacks que desejavam subir, agora... Ainda bem que papai não soube. _ Gayus irritado foi par ao escritório dele. _ Eu vou para cas filho. ESTOU AINDA EM CLIMA DE Carnaval e não Hallowen. Boa sorte com a bruxa _ Wal saiu. _ Amor vamos? Quero ir para casa. _ Tenho que ver umas coisa com Wilfred. Espera um pouquinho? – Está bem. _ Alenka sentou-se com os três Kriegeres enquanto Romulus desceu a sala dos graduados. _ Então? De que tanto riem? – Do Adalbert. Deu para ficar deprimido. Sinceramente espero que morra logo. Oitentas anos aturando aquilo. Sou uamheroína! – Está longe de ser uma. _ levantou-se e desceu a sala dos graduados causando esakto a Romulus. _ Amor? _ Eu sei! Não deveria estar aqui. Mas vim te avisar que irei ver o bisa. _ Que houve com ele? – ESTÁ DEPRIMIDO. E SE Berta aprontou para ele eu juro que se verá comigo. _ Romulus pegou sua arma. _ Toma. _ Para quê? _ Se vai entrar na caverna da Echidna leve uma arma.
Alenka chegou a casa Becker meia hora depois. Tcou a campainha e Ilka, governanta de Berta atendeu. _ Madame Krieger? – Olá. Eu vim ver meu bisavô. _ Ele está dormndo. _ Acorde. _ Mas senhora Alenka invadiu a casa e subiu as escadas com Ilka atrás. _ Vô! Vô! _ entrou no quarto. Adalbert lia abatido. – Vovô? Que houve? _ Oi filha. _ esticou os braços e Alenka sentou-se ao seu lado. _ Pode ir Ilka. _ a governanta saiu. _ Essa dai é “amiga” da Berta. _ Vovô, ela está na Black Horses rindo com Heulus e Tisha. Tem que sair daqui. Viver com vó Gemma ou papai. – Depois de oitenta anos? Sabe quato empo é isso juntos? _ Tempo demais para viver com Berta Cacilie. Por que está triste? _ Não devo lhe dizer. Colocaria você em apuros. _ Eu aguento! Me conta vô. Confia em mim. _ Meu filho está morrendo. _ Vovô? _ Não. _ Tio Tharsos? _ Também não. Vou te contar uma istória que ninguém sabe. Só eu. _ Pode contar. _ Quando descobri a traição de Berta... Fiquei louco de dor. E ela piorou quando ostatei que Gerta era filha de Klaus. Desconsolado eu tive um caso. _ Alenka assustou-se. _ É. Eu errei. _ Não te condeno vô. _ Logo no começo, no segundo mês juntos ela engravidou. Nós dois com medo de Berta, resolvemos dar uma vida a essa criança. Solange viajou com três meses de gravidez. Pediu uma licença , disse que estav adoente dos pulmões. Meu pai, médico, concedeu-lhe a licença. Em Belfast ela teve um menino. E deu para sua irmã. Alan passou a ser filo legitimo dela. Do senhor e da senhora Müller. _ E Solange? _ voltou pra a Orion, continuamos juntos até o ano seguinte quando fiz as pazes com Berta. Pelo menos pensava que sim até Berta matar Solange um mês depous. _ EA SABE DO Alan? _ Não. Ela matou Solange a fim de me te rm suas mãos. _ Que horror! _ Alan sofre do coração. Mesmo assim casou-se, teve um filho e esse filho casou-se mas... _ Mas? _ O júnior morreu há um mês em um acidente com a esposa. Deixou dois filhos pequenos. _ Alan sabe que o senho é pai dele? _ Sim. _ Então vamos tranquiliza-lo.
Adalbert e Alenka cegaram no começo da noite ao hospital. _ Não me disse se ele tem esposa. _ É viúvo há anos. _ entraram no quarto _ Alan. _ Oi Adalbert. Quem é amoça bonita? _ É Alenka, minha bisneta; Ah! Olá! _ Olá tio. _ riu. _ Eu vim lhe dizer que.. que decidi amparar teus filhos. _ Sério? Mas é Berta? Se ela... _ Não permitirei! _ interveio Alenka. _ Sendo assim... _ suspirou. _ Acho que poderei descansar. _ os aparelhos começaram a apitar.
Era mais de 10 horas quando Lucius chegou ao hospital. _ Pai... _ araçou Adalbert. Alenka ligou para o avô e lhe contou tudo. _ Vô. Pode cuidar de tudo? _ Posso. _ Eu liguei para Romulus. Pedi que não me esperasse. Depois irei a casa do tio Alan. Vou levar as crinças comigo. _ Berta vai querer saber assim como teu marido e o resto da família onde arrumou essas crianças. _ Pode ficar tranquilo vô. Eu sei me cuidar. _ Já sabia o que fazer.
Eram sete horas da manhã quando Alenka chegou com duas crianças. A peuena Scarlet de um ano e dois meses e o recém nascdo Adam de dois meses. _ Alenka? Quem são? _ São nossos futiros primos. _ Romuls puxou a cadeira para a esposa. _ Não entendo. _ Ele são crinas que perderam toda a família. Os pais morreram há ummês, a avô hoje. Precisam de apis. _ Quer adotá-los? _ Amaria fazer isso. Mas correriam perigo de vida. _ Por quê? Quem são seus ais? _ Não posso dizer. Pois jurei que não diria. Entretanto para que se convença, e te direi uma coisa. A pessoa que quer mata-los tem o sangue Kriger, é cruel, implacável e ... _ Berta. _ Romulus! _ Eles são filhos bastados do Adalbert? _ É... _Hummm... Quem diria, o velhinho. _ Romulus! _ Quer leva-los para a Samantha? _ Quero. _ Ok. Levarei-os. Acho que Priscilla merece irmãos. E Samantha será uma boa mãe para eles.
Agitado Carnaval de 2014
Março de 2014
Os Kriegers chegaram ao camarote na Marquês de Sapucaí no domingo de Carnaval. Foram recebidos pela chefe do buffer Sabine. _ Sabine! _ Alenka! _ Está tudo lindo! Chegou alguém? _ O casal Martinez da Argentina. _ eram traficantes de drogas e clientes da Black Horses. _ Vamos cumprimetá-los. _ Arthur! _ Gayus e Romulus foram os primeiros a falar com o “Hermano”. _ Como vão? Espero não ter chegado muito cedo. É que Peneloph estava ansiosa por conhecer a senhora Krieger. _ É . Eu fui modelo na infância. E colecionava tudo seu. É tão bonita pessoalmte como na revistas. _ Ah! Obrigada! Mas venha senhora Martinez, vamos nos juntar as outras mulheres. Mas convidados dos Black chegavam.
Horas depois, Alenka saia do banheiro do camarote junto de Wal com uma fantasia azul e sensual dirigiu0se ao marido. _ E ai? _ deu uma volta. _ Linda! _ lhe deu um selinho. _ Me deseje sorte. _ Eu desejo tudo á você. Vou ficar aqui babando quando passar, Deusa de Ébano._ lhe deu outro beijo. Alenka saiu com tr~es seguranças atrás. No corredor encontrou –se com Jaqueline, lucas, Antony, Henry e Wagner. _ Jaque! _ as duas se abraçaram. _ Está linda! Não é meninos? – Sim. _ Quem é ela mãe? _ Alenka sua irmã Wagner. _ Nossa! Você é gata! _ Ah! Você também lindo. Jaqueline eles estão enormes. Daqui a pouco passarão papai. E por falar em papai como está _ Bem. _ Diga-lhe que quando o carro alegórico passar eu mandarei um beijo. _ Ele ficará feliz. _ Adoraria que meus irmãos fossem me ver no meu camarote. A decoração é toda do Flamengo. _ Vou pensar no assunto. Mas seu pai não vai deixar. Boa sorte com a Beija Flor. _ Obrigada querida.
Segunda feira
Lucas e os irmãos brincavam no lotado camarote Becker. Ele encontrou a mãe no fraldário. _ Mãe! _ Oi amor. _ ela trocava Judith. _ A gente pode ir ver Alenka? – ela olhoui para ele. _ Filho... Lá é o camarote da Black Horses. _ Mas Nice e Tom poderiam nos levar. _ Equem disse isso?- Eles!
Jaqueline conversava logo depois com os dois _ Faiam isso mesmo? Gosto muito de Alenka e queria que convivesse mais com os meninos. _ Mas é claro! Levamos os meninos ficamos uma hora e Hans em vai saber. Diremos que fomos ver os carros na concentração. _ Não sei não Nice. Mentir para o padrinho. _Para ajudar Alenka amor. _ E Tom! Eu também tinha ressalvas quanto ao senhor Krieger mas ele se comportou muito bem quanto a Oror e o senhor Rautner. Que custa? Quem sabe as coisas se aquietam? Se acertam. _ Se acredita em papai Noel.
Walquiria e Gayus encontraram Stella Brenner na concentração da Marques de Sapucaí. _ Stella? _ Olá Wal. Gayus. _ Stella há quanto tempo não nos vemos. _ Mais de trinta anos. _ E como estão os meninos?_ Bem. E Romulus? _ Está bem. Casou-se, ficou viúvo e casou-se de novo. _ Mande lembranças a ele. Romulus era o único que tinha consideração por mim naquela máfia. Pelo menos era o único que queria me avisar quem era meu marido. Com licença. _ retirou-se. _ Tudo bem Gayus? _ Melhor voltarmos para o camarote. Você já tirou todas as fotos que queria, não? – Sim. _ seguiram para lá.
Os filhos de Hans e Jaqueline se divertiam bastante no camarote até que Hans e Sigfrida chegaram para busca-los. _ Pai! _ Eu vim buscar os meninos. _ Pai deixa a gente ficar. _ Nada disso. E quem autorizou voc~es a virem aqui? _ ficaram quietos. _ Foi Jaqueline? Aposto. Depois cuido dela. Agora casa. _ Becker... Os meninos... _ Não se intrometa com meus filhos. E voc~e Alenka quando quiser v~e-los que vá ao castelo. Sua presença e somente sua é bem vinda. _ saiu levando-os.
Hans tentou dar uma bronca em Jaqueline mas ela se defendeu com seus argumentos que só quer a paz ente as famílias. Hans não poderia ser estúpido com os bons sentimentos da mulher.
Já Alenkase lamentava com a sogra. _ Papai exagerou. Romulus estava se dando tão bem com os meninos. Até estavam ensinando eles a jogarem sinuca. _ Gayus aproximou-se. _ Entenda de uam vez por todas Alenka. Beckers e Krieger snão se misturam. Escolha seu lado de uma vez e conforme-se. _ saiu com uma cerveja na mão.
Berta começa a armar o bote
Dezembro de 2013
Jaqueline andava pelo castelo com Margie. _ Que acha? Em vez de esparramarmos árvores pelos cômodos, colocamos símbolos natalinos? Uma hena, um papai Noel, uma estrela cadente... _ Acho boa ideia. As crianças irão adorar. Principalmente as gêmeas. _ Elas irão amar. Vou contar ao Hans. _ Ele está no escritório com a senhora Bouvier. _ Vou lá.
_ É Si. Eu sinto falta dela sim. Apesar de ser daquele jeito. Nos dávamos bem. _ Jaqueline chegu e ficou ouvindo. De quem seu marido falava. _ Então porque não a procura? _ Porque eu respeito Jaqueline. E Berta nunca a considerou a senhora Becker. Nunca lhe deu o devido valor. E Jaqueline é “a senhora Becker”. Seus filhos continuarão o nome. Berta lhe deve consideração. _ Jaqueline saiu sem ser vista. Precisava resolver aquilo.
Berta estranhou a visita dela. _ Eu nunca imaginaria que viia aqui. – Eu tenho meus motivos. Senhora Becker. _ Sente-se. Quer beber alguma coisa? _ Não, obrigada. _ E para que veio? _ Darei uma festa no Castelo Becker. Uma festa natalina. Eu vim convidá-la para passar conosco. _ Sim. E por que me convida? _ Porque Hans sente tua falta. _ Berta não esperava. _ Ele te ama. Apesar de tudo. _ E eu amo-o também. Mas não irei. _ Por quê? _ Você sabe. _ Eu não pedi para nascer! Nunca lhe fiz mal. Por que tanto ódio?! A senhora me prejudicou uma vez e mesmo assim... _ ficou tonta. – Que foi? _ Acho... Acho que... _ desmaiou.
Quando Jaqueline acordou, Hans já estava lá com Miranda, Berta e Adalbert. _ Que houve? _ Que houve “senhora Becker”? Anda trabalhando demais. _ disse Miranda tirando sua pressão. _ Amor, como se sente? _ Mole. _ Sua pressão despencou. _ Eu chamei o Hans e a Miranda. _ Jaqueline, precisa repousar. Essa festa está lhe tirando o sono. Esqueceu-se que está grávida? _ E como? Se Hemo não para quieto. _ Hemo? É esse o nome do menino? _ É. _ Hans , tua esposa me convidou para passar o Natal no castelo. _ Hans ficou surpreso. – Sério? _ Sim. – E se você, como o dono da casa, concordar eu.. Aceitarei. _ Se Jaqueline a convidou será muito bem vinda. _ Mas precisa descansar. Por que não pede ajuda de outas Beckers? _ Se quiser eu ajudarei. _ se ofereceu Miranda. _ Aceitarei. E pedirei ajuda de Nice, Sigfrida, Sophia e dona Alexandra. _ E quando será a festa? _ No dia vinte quatro e vinte cinco. No dia vinte e quatro comeremos, depois da meia noite, é claro. E no dia vinte e cinco almoçaremos ás treze horas. Todos dormirão no castelo. Com algumas exceções. Alguns depois de ficar conosco no dia vinte e quatro, irão rever suas famílias, como a Rose, a Leda... _ Eu estarei lá no dia vinte e quatro. No dia vinte e cinco irei ver meu irmão. Ele está um pouco debilitado.
24 de dezembro
Berta chego ao castelo com Adalbert. Muitos se viraram para ver a cena. Ela foi imediatamente cumprimentar Hans e Jaqueline. _ Feliz Natal. _ entregou um presente a Jaqueline. _ Obrigada. Feliz Natal para a senhora também. Por favor, fique á vontade. _ abriu a caixa. Era uma pequena escultira de uma mulher grávida acariciando a barriga. _ É linda! Vou pôr aqui na sala. _ Se me der licença, vou cumprimentar Nice. E tenho um recado a lhe dar. Romulus está no hospital. _ Hospital? _ Alenka... – QUE HOUVE COM ALENKA? _ Calma! Ela fez um micro cirúrgia. Nada demais. _ Como não? Em pleno Natal! _ Que tem Alenka Berta? _ Ela colocou silicoe. – Hans respirou aliviado. _ Colocou anti ontem. Escolheu essa época do ano a fim de recuperar se durante as festas. Parece que tem um trabalho no começo do ano. _ Sei... _ ficou preocupado.
Nice conversava com sua tia bisavó. _ Então finalmente rendeu-se a rainha do castelo? _ Até parece que não me conhece cavalinha. Estou apenas sentindo o terreno. – Entendo. Não vai me contar o que está aprontando? _ Eu não sou “mulher” de aprontar. Seja mais rudente ao falar de mim.
Hans estava na varanda preocupado com Alenka quando a mulher chegou. _ Que foi amor? _ Alenka. Será que Berta disse a verdade? Ela pode estar com outra coisa. _ Por que não vai até lá? É tua filha. _ Será que devo? – Deve. _ Você me espera para cearmos? _ Espero. Ninguém comerá até o rei do castelo chegar Prometo.
Hans encontrou Romulus no corredor do hospital. _ Que faz aqui Hans? – Vim ver miha filha. Berta contou me eu fi operada. _ E com que direito?_ De pai. _ Até parece... Há cinco anos quase não liga pra ela. _ Ligo sim. Romulus não me provoque! _ Ok. Eu “deixarei” você ver minha mulher. _ lhe deu passagem. _ É o quarto... _ Trezentos e nove. Eu já sei.
_ Pai! _ Olá querida. _ sentou-se ao seu lado. _ Eu soube da cirúrgia. Foi mesmo silicone? _ Foi. _ riu. _ Sabe como é. A idade chega, as coisas despencam. _ Alenka eu tenho sido um péssimo pai. Não cumpri com o juramento que lhe fiz quando deixou aquele orfanato na Tijuca. Filha... Eu gostaria de voltar a te ver. _ Eu também. _ Mas Rmulus... _ Romulus terá que aceitar. _ Ele vai criar problemas. Eu o conheço. _ Nos veremos ás escondidas. _ Tudo bem. Desde que veja.
Reveillón de 2013
A festa desta vez era na casa nova de Thomas e Nice. Uma verdadeira mansão. Tom recebia os amigos sozinho. _ E Nice? _ Teve um problema com o vestido acabou se atrasando. Mas já está descendo Jaqueline. Quase todo mundo está ai.
No quarto, Nice terminava de arrumar-se. _ Está linda senhora. _ Obrigada. Esse vestido combina perfeitamente com o colar que usarei. – abriu uma caixa em cima da cama. Colocou o colar de pratina com brilhantes. _ Lindo! _ É o colar Imperial. Foi presente de Hanser Becker a esposa. Agora é meu.
Assim que Nice desceu as escadas, Sophia comentou com Miranda, Jaqueline. Sigfrida, Anne, Emma e Lucena. _ Quem deu o colar Imperial a aquela bitch?!_ Sophia! _ É mesmo Lucena! Aquele colar é de sua avó por direito. _ Nem caiu bem nela. A cavalinha rieger é muito sem sal. _ completou Sigfrida. _ Eu não estou entendendo. _ É verdade. Jaqueline ainda é nova na família. Não conhece todos os babados. _ começou a explicar Lucena. _ Eis o colar Imperaial. Vovô Hanser deu a esposa como presente de Natal em 1932. Quando a Orion faliu vovó quis vede-lo. Mas não queria magoar meu avô. Então fez um trato com Isolda. Elas ainda eram muito amigas. Isolda Krieger comprou a jóia. Mas jurou que ninguém sabria. E que ninguém usaria tal colar. Vovó Helga aceitou. E ela cumrpriu. Jamais usou a jóia e nem deixou que Tisha, Wal ou Dora usassem também. _ Ela quer provocar. _ Nice aproximou-se. _ Olá senhoras! _ uma a uma saíram de perto e pediram aos seus maridos para irem embora.
Nice estava chocada com o comportamento delas. Bebia sozinha no jardim. Jaqueline que não estava nem ai para o colar Imperial foi até lá a pedido de Tom. _ Nice. _ Também não vai me rejeitar? – Não. Isso é besteira. _Minha tataravó Isolda me deixou o colar em tesamento. Ela achava que não teria problemas já que o plano era me casar com Hans. Assim ficaria no pescoço de uma senhora Becker. _ No fundo ela acertou. Tom é um Becker. Porque é filho de Kevin. O verdadeiro primogênito do meu pai. _ Verdade. _ Nice eu não ligo para jóias. Hans gosta de me dar algumas e eu herdei outras de dona Helga. _ Outras? _ Pois é. Ela guardou dois colares de pequeno valor que foram da mãe do vovô Becker para a esposa legítima do Hans. E sinceramente eu dou mais valor ao amor que eles carregam. Você tem uma joia muito mais cara que esse colar. Thomas. Um homem de valor. _ Voc~e tem rzão. _ Vou deixa-la pensar. Com licença. _ afastou-se. _ Não sabe ela que eu queria o marido dela.
Nice treina e tortura Lucas
Junho de 2019
Lucas chegou para mais uma aula de “piano”. Berta o esperava abatida. _ Boa tarde vó. _ percebeu. _ Que há? Está doente? _ Sim. Sinto que minha hora está chegando. _ Que é isso? Vai durar cento e cinquenta anos! _ ela riu. _ Somente através de meus descendentes. Dos Kriegers que treinei. Filho , hoje terá aulas com Nice. _ ela chegou a sala. Lucas não gostou daquilo. Não gostava dela. _ Se quiser eu volto outro dia. _ Não. Não vamos perder tempo. Nice, Lucas fará um teste de preparo físico. _ entegou lhe um envelope. _ Aqui estão as instruções. Lucas vá trocar de roupa. Eu estarei no meu quarto se precisaraem.
Meia hora depois, Lucas corria ente as sebes. O calor já estava incomodando em Londres. _ Mais rápido! Rápido. Não seja mole Lucas. Não é flho de seu pai? Ele teria vergonha! _ Lucas parou. _ Eu preciso beber água. _ Nada de água. _ Mas eu estou com sede! _ É o teino. _ NICE EU QUERO ÁGUA! _ ela pulou em cima dele, derrubando-o no chão. _ CALA A BOCA! EU NÃO SOU NICE PARA VOCÊ,SOU A SENHORA SEVAS. _ Saia de cima de mim. Eu eu contarei tudo a vovó e a papai sobre você. Cavalinha! _ ela saiu. _ O treino acabou. Fora! _ furioso, Lucas foi para casa.
No dia seguinte, logo pela manhã Lucas passou mal. Miranda foi chamado para atende-la. _ Princípio de desidratação? _ Jaqueline e Hans se assustaram. _ É. Lucas você tem bebido água direito? – Sim. _ E ontem? Ficou muito tempo no sol. _ Vovó Berta estava um pouco doente, então fiquei brincando na piscina. _ Lucas! – Acho que não me hidratei direito. _ Entupa-o de líquidos. Vou passar um remédio também. _ Eu vou avisar a vovó. Ela ligou para desmarcar a aula de piano e ficou preocupada, tadinha.
Berta ouvia as novidades pela neta. _ Sim filha. Mande minhas melhoras para Lucas. Sim. Eu também estou acamada. Não é preciso. Fique pajeando sua cria. Até mais. _ desligou. Nice entrou no quarto. _ Olá Berta. Vim treinar o Lucas. – Berta levantou-se bem depressa para uma senhora de noventa e nove anos e doente. Deu-lhe uma bofetada. _ NUNCA MAIS OUSE TORTURAR MEU NETO, OUVIU? _ VOCÊ É LOUCA? ME BATER COM QUAL DIREITO? _ O DIREITO DE UMA BISAVÓ FURIOSA. LUCAS ESTÁ DESIDRATADO! _ Isso acontece em teinos pesados, Berta. _ Nunca aconteceu comigo. E não tente me enganar. Saia da minha casa agora. _ Nice retirou-se. Berta ligou para Sigfrida. _ Sigfrida? Tua avó. Peça a teu filho para me ver. Rápido! Sinto que meu final está começando.
Hegulus morre na clandestinidade
Janeiro de 2017
Hegulus ficou feliz ao ver Tisha entrar no seu quarto. _ Tish? _ Não me chama de Tish há mais de trinta anos. Isso quer dizer que me perdoa? _ eles deram-se as mãos. _ É, eu é que lhe devo perdão. Por não ter sabido te amar. Por não lhe compreender... Tish eu não soube despertar seu amor. _ Psiuu... Não se esforce. _ Por favor me perdoe. _ Eu já perdoei. _ E taga Gayus e Romulus. Meu tempo está terminando.
Gayus e Romulus entraram no quarto. Cada um postado de um lado dele. _ Não vou enrolá-los. Sei que se detestam. Uma pena. General e eu nos amávamos muito. Bem, a blak Horses ficará dividida. Por isso eu já o fiz antes. _ Como? _ Romulus pegue aqui na cabeceira perto de você ois envelopes. Entregue o roxo a teu pai. O azul é seu. Dentro deles há a metade dos clientes da Black. Gayus será o senhor absoluto da Black Horses com setenta por cento dos homens, bases, rotas... _ Você deve ficar com trinta por cento. E vai incorporar a Black B. Cumpra sua missão e funde a Scorpion Gold. Eu fiz as anotações neessarias no meu exemplar de Der Krieger. É eu meu neto. Pegue-o na escrivaninha. _ Romulus o pegou. _ Gayus, eu não fui um bom pai. Mas eu te amei de verdade. Ao meu modo, mas de verdade. _ pegou na mão do filho e morreu.
Tisha decide ir para a Alemanha
Fevereiro de 2017
“_ Eu, Hegulus , em pleno uso de minhas faculdades mentais... _ quinze minutos depois estava tudo definido. Hegulus deixara sua fortuna para Tisha, Gayus, Walquiria, Romulus e Nice. Cada um recebera cinco milhões de dólares. _ Só isso? – Só. Seu pai não era de muitas palavras Gayus. _ Pois bem. Agora eu que tenho algo a dizer. Eu vou embora. _ Mas mãe. Estamos na clandestinidade. _ Berardo não faria me mal. Nunca lhe fiz anda. Quero passar meus últimos dias na minha terra. O lugar que abandonei há mais de oitenta anos. Quero poder falar alemão todo o tempo, passear pelos campos do interior. Coisas que fazia antes daquela maldita guerra. Não podem me impedir.
Uma semana depois.
Tisha despedia-se dos familiares. _ Wal... _ abraçou a nora. _ Eu fui contra seu casamento. Hoje admito que você é uma excelente mulher. Uma dama. E tenho orgulho de ter sido sua sogra. _ Romulus meu neto insano. Poderíamos ter sido mais amigos. Alenka. Eu espero que consiga ter seu filho, sinceramente. – Filho... _ abraçou Gayus. – Eu te amo. Já cumpri minha missão para com os Kriegers. Haverão outras senhoras para isso agora. Para suporta o fardo de terem maridos e filhos com a pólvora no sangue. _ Tisha entrou no carro e partiu. Nenhum outro Krieger a veria de novo.
Nie comunica a morte de Hegulus
Fevereiro de 2017
Nice estacionou o carro em frente do castelo. Tocou campainha. Uma empregada a anunciou logo depois a sala. _ A senhora Sevas. _ Hans e Jaqueline bebiam chá com Berta. _ Nice? Quer um chá? _ Eu não vim para uma visita social Jaque. Eu vim avisar que há um mês meu avô morreu. _ Berta sentiu. _ Vó ? Tudo bem? _ Tudo. Eu já sabia. _ Como? _ Um Krieger sabe quando outro morre. _ ficou muda. _ ele fez um tetamento e fui uma de suas beneficiadas. _ Thom já sabe? _ Não. Só que não é isso minha maior preocupação. _ A Black Horses rachará? – Sim. Vô dividiu tudo ente papai e vovô. _ E com quem devo me preocupar? Qual deles vai me atacar primeiro? _ Por que pergunta isso a Nice amor? _ Ele tem razão. Nenhum deles é confiável _ uma empregada chegou anunciando “ Os Senhores Beker e os senhores Hudson. _ Elwira, Lucius, Gemma e Ear chegaram. _ Desculpe Jaqueline. Não sabia que tinha visitas. _ Tudo bem professora Becker. Eu já vou indo. Mas antes devo lhe dar a boa notícia. Vovô Hegulus morreu. _ a noitíca os pegou de surpresa. _ Concordo. É uma excelente notícia. _ Earl por favor! _ Tudo bem senhora Hudson. Sei que a senhora destes quatro é a que menos o diava. _ Por muito tempo considerei teu avô como a um irmão. Mas depois do que houve só conseguiu menosprezá-lo. _ Pois eu finalmente dormirei como um anjo. O sono que me negram quando não o mandaram para a orca. _ E você senhora Becker? _ A morte do assassino de meu pai não vai trazê-lo de volta menina. Nada me fará esquecer aquela garagem carbonizada. _ Bera levantou-se. _ Nem a mim. Eu ainda me lembro dela todos os dias. E o pior de tudo isso é saber que eu tive parte naquilo tudo. _ foi embora. _ Vc~es ouviram? _ Que pai? _ A mamãe Jaque. Ela admitiu, Admitiu que participou de explosão que matou teu pai Apesar de estamos fartos de saber disso. _ E dai? _ E dai que o tempo dela... Está acabando. Mamãe sabe diss. Tudo Krieger sabe.
Miranda e Castor confessam seus bastardos
2015
Cas olhava a chuva na varanda da casa de Waleska. _ Cas? _Oi amor. _ abraçou a companheira. _ Gosto de chuva. Me acalma. _ Eu odeio. Me traz lembranças ruins. _ Que lembranças? _ Cas. Eu preciso te dizer. Não era virgem quando ficamos juntos. _ Sério? Tem certeza? _ Cas! Eu menti. Não por maldade. Mas porque queria que me achasse digna pelo menos nisso. _ Amor... _ Tem mais. Minha primeira experiência gerou um filho. Eu vou te contar meu segredo, porque confiou de me falar sobre Argos. _ E você me perddou. _ Sim. Estávamos brigados. Agora me ouça.
_ Mas esse cara foi um canalha! Eu conheço-o? _ Conhece. Ele morreu. _ Você acabou com ele? _ Não. Sigfrida. Ele era o Anton, _ Ah... Por isso... _ É. Por isso eu não quis ir ver sua família quando morreram. Iria parecer que estava gostando. Ficou uma sensação de vazio. _ Cas a abraçou. _ Eu deveria ter lhe dado o direito de saber.
Anos 2020
Parentes conhecem Romulus
Alenka saiu com Joseph da enfermaria. _ QUE DEU EM VOCÊ? PEGAR UMA ARMA? AMEAÇAR UM BLACK HORSES! _ Eu queria... queria impedi-lo de te ferir. _ Ele nunca mais faá isso. _ E com o pode garantir? _ Eu lhe juro. _ Hans e Kevin chegaram correndo. _ Me avisaram que o senhor tinha ido até o meu quarto e pego “Pierre”. _ Alenka entregou a arma. _ Bem que eu reconheci. _ Essa arma é dos anos 2000. _ E funciona porque eu sempre teino com ela. _ Seu neto tentou tirar a prova hoje com Romulus. _ Quê? Joseph! _ Eu não o fiz! Apesar dele merecer. _ Não fale assim. E vamos subir. Ainda tenho que contar ao Simon e ao Nicholas sobre a volta dele.
_ Já sabemosmãe1 Ouvimos Berta contar a Endora e Isolda. E Ralph também confirmou. _ Mãe? _ Sim Nich. _ Eu não quero vê-lo. Eu não quero um avô zumbi. _ as outras crianças riram. _ Está bem. Quem foi que disse isso a ele? Sabem que Nich é impressionado. _ Foi primo Enrico! Ele disse que os balcks eram como os zumbis do seriado The Walking Dead. _ Foi no sentido figurado amor. _ Verade. Romulus Krieger é pior que todos os zumbis de Atlanta juntos. _ Chega Joseph! _ Que foi? Vai defender ele? Vai querer voltar para ele? Porque se fizer isso eu nunca mais falarei com você. E ficarei com papai. _ saiu pisando duro. _ Ele está muito revoltado! _ Está pai. _ Mãe, você contou par ao senhor Krieger sobre mim? _ Não filho. Perdoe-me. Eu prometo que mais tarde falarei com ele Simon. _ Quando contar eu poderei vê-lo? _ Pensarei no caso, prometo.
Mais tarde, depois de pôr os filhos na cama, Alenka aproximou-se da sala de enfermagem. Estava na companhia de Thomas. _ Você tem certeza que não quer companhia? _ Não quero Thomas. Eu devo falar a verdade a ele sozinha. _ entrou. _ Senhora Krieger? _ Sem ironias. Precisamos conversar. _ Sobre o quê? _ Sobre Simon Jacques. _ Alenka eu não lhe fiz amal algum. Ele morreu de causas naturais. _ Ele está vivo. Gayus o enganou de novo.Porque temeu nossa reconciliação. Simon estava sendo criado pela irã da Ramona. Quando fez um ano, Jaqueline me alertou que talvez estivesse vivo e descobrimos tudo. _ Romulus deu um ataque de choro. _ Romulus.... _ Alê deixa eu conhece-lo. Por favor! _ Devo ressaltar que Simon é um menino sensível... Que Ilena estava lhe fazendo bulling. _ Que ela fez a ele? _ Simon é um pouco mais claro do que eu. Por isso tanto os Black B quanto so lack Horses liderados por seu ai e Nice o desprezaram. _ Ele vale muito mais do que todos eles juntos. _ A sua sorte é que ao contrário do Joseph que puxou seu mau g~enio , Simon é um menino doce, sensível. Lembra tanto sua mãe. Está curioso. _ E quando o trará? _ Vamos esperar uns dias para que fique mais forte. Não quero que dê um ataque diante o meu filho. _ Nosso. _ Por enquanto conforme-se em conhece-lo por fotos. _ entegou-lhe uma. Um menino pardo, de olhos verdes e grande como o dela e com rastafári estava na foto abraçado com Joseph. _ Ele parece com você. _ Em quase tudo. Mas infelizmente é teu filho e puxou uma coisa tua. _ Que coisa? _ Ele também é ambidestro. _ retirou-se.
Romulus olhava a foto de seu filho caçula com Alenka quando baterma na porta. _ Entra. _ Castor entrou. _ Humm.. Lunático! Há quanto tempo! _ Quase quinze anos. Como está cachorrão? – Bem. E você? _ Be. Eu me casei com a mãe da Jaqueline. E criei Ralph. _ Eu sei. _ Amo aquele menino. Ele é a coisa que dá sentido a minah vida. Por isso, desta vez se precisar te matar, eu mato. _ Calma Cas! _ Ele quer te conhecer. _ abriu a porta. _ Entra Ralph. _ o menino entrou. – Oi. _ Esse é Romulus Krieger. Conhecido também como o Sanguinário. Chefe, Filho de Gayus, etc, etc, etc... _ Precisava contar meu apelidinho na Black? – Ah! Posso imaginar o porque de sanguinário. _ É. É por isso mesmo que está pensando. Nossa Ralph! Você é exatamente coo eu pensava. _ Como assim? _ Alto, loiro... Parecido com Gayus. _ Mas eu não sou bicha, não! _ os dois caíram na gargalhada. _ Claro que não! Boiolice não passa no sangue. Veja o caso de Castor... _ Está querendo dizer o quê? _ Você sabe, o mestre tinha uma certa fama na escola. _ Meu pai era fresco mas não baitola como o teu. E não fui eu que fiquei meses e meses sem pegar mulher depois que Dora te deu um chute na bunda e fugiu com Robert. _ E voc~e não pegaa ninguém até aquela drogada que morreu junto de você lhe dá uma chance. _ Qual? Aquela que ajudou a viciar que nem fez comigo? _ Vocês dois querem parar! _ Tudo bem Ralph. Lunático e eu nos gostamos no fundo. _ Bem no fundo, se quer dizer isso. _ outra batida na porta e duas meninas entraram escabriadas. _ Isolda e Endora? _ Lembra-se de nós? _ Eu não cheguei a conhecer você Endora. Mas voc~e sim Isolda. Filhas de minha cavalinha. _ Cavalinha?! _ Era assim que chamava Nice. _ Pdemos fazer perguntas sobre mamãe? É que papai detestava flar dela. _ Pode perguntar o que quiserem. _ Obrigada. _ Ela gostava de estudar? Odiava. _ E de bichos? _ Ela gostaa sim. Como todo Kireger. Acho que é a única característica bao de nosso sangue. _ Quem era sua melhor amiga? _ Minha mãe. Sem dúvida. _ Como ela conhceu papai? _ Eles já se conheci ma desde a Convenção Falcon de 98 mas só começaram a namorar em 2005. _ Ela nos amava? _ Amava. Mas não poderia leva-las para a Black Horses. Não queria que tivessem aquela vida. _ outra pancada na porta. Jaqueline chegou com outra garotinha. _ Que é isso? Meninas... Se Thomas sabe que estão aqui. _ Nã nos entegue Jaqueline. Só queríamos saber de nossa mãe. _ Tudo bem. Eu nada contarei. _ olhou para Romulus. _ Essa é Berta Cacilie III. Sua neta. Eu trouxe-a porque imaginei que quisesse vê-la. E acho qe Nice iria querer que a visse. _ Olá Berta. – Olá! _ Romulus está sendo bem tratado? _ Estou. E tendo consciência de que não mereço. _ É verdade. _ Senhora Becker poderíamos falar a sóis? _ Poderíamos. Cas leve os menios, por favor. _ as crianças saíram. _ Poderia contar coo minha fila morreu? _ Tem certeza de que quer ouvir? – Tenho. _ Está bem. Vamos lá.
Três dias depois
Alenka caminhava pelo corredor da enfermaraia com Simon. _ Você quer conhece-lo mesmo? _ Quero. _ Está bem. _ entraram. Romulus tirava sangue. _ Já acabou Johan? _ Já! _ Nunca pensei que tivesse medo de sangue. _ ele olhou assustado para o filho. _ Não de sangue. Mas de sangue de Romulus. Coisa herdada da flor do Gayus. _ Eu sou Simon. Acho que precisamos conversar. _ Acho. – Mãe pode ns deixar a sóis? – Nem pensar! _ É melhor Alenka. _ aconselhou Johan levando a irmã. _ Simon. Me fizeram crer que estava morto. _ Eu sei. Foi seu pai não foi? _ Sim. Gayus. _ Eu fui um filho desejado? Por favor não minta. _ Com toda minha loucura. O que não é pouca coisa. Era a minha esperança de ter de volta tua mãe. E quando morreu eu pirei mais ainda. _ Quanto a ser mulato... _ Mestiço. Mulato é uma palavra feia. _ Tem algum problema? – Poderia ser laranja de bolinhas azuis que eu te amaria. Já te amo, mesmo sabendo que deve me odiar como Joseph. _ Não. Eu não lhe odeio. _ Me perdoa então? _ Eu á perdoei. Ou nem estaria aqui. _ Simon abraçou Romulus que caiu no choro.
_ Traidor! _ Me escuta! _ Escuto coisa alguma. Você me traiu Simon. Se bandiou par ao lado dele. _ Hans se meter na briga. _ EI! Vamos parar com a briga? Sempre foram os melhores amigos e irmãos. Joseph se teu imrão é caridos o suficientemente para pedoar, aceite. E Simon, entenda os motivos de seu irmão. Foi ele que viveu aqueles horrores naquele porão. Agora deeem as mãoe e façam as pazes. _ eles obdeceram o avô. Se amavam demais.
Sigfrida desbanca Nice
Julho de 2020
Nice estava na cozinha da casa de Berlim. Preparava apffel strudel diante de um caderno de receitas caindo aos pedaços. _ Mãe, você vai deixar eu comer o apffel? _ Vou Isolda. Mas primeiro eu preciso dar um pouco a uma pessoa, ok? _ Tudo bem.
Hans pescava no pequeno lado que havia na casa. _ Olá! Tem algum peixe ai? _ Hans viu que era Nice. _ Oi. Essa lagoa capenga só serve para distrair-se. _ Eu lhe trouxe uam coisa que deixará o feliz. _ Jaqueline? Porque se não for não me deixará feliz. _ ela ficou sem graça. _ Na verdade eu fiz para as meninas. Prova. _ Hans pegou um pedaço. _ Apffel? _ É. _ Nossa! Está bom! Espera ai. É o mesmo que ... _ Mamãe preparava para vocês na escola. Nas aulas de culinária. _ É. Dora era uma boa cozinheira de docês. Excelente mesmo. _ se emocionou. _ Eu deveria ter mantido minha amizade com ela. Deveria sim. _ Nice tocou na mãe dele. _ Não teve culpa. Papai jamais iria permitir. _ Sigfrida chegou atrás deles. _ Que está acontecendo aqui? _ Sig! Nice trouxe-me apffel strudel. Foi ela quem fez. _ Mas o que ela pretende fazer para você? _ Nada Sigfrida. Não precisa pensar mal de mim. _ Eu não pensei. Eu vi. _ Sig ela só quis lembrar da Dora. _ Sei! _ Está me ofendendo. _ Por isso não seja. Cotemos ao Thomas que a mulher dele fez uma torta e em vez de vir oferecer ao seu homem primeiro, ofereceu ao Hans. E não esqueceremos de contar isso a Jaqueline também. _ Nice trocou de cor. _ Antes porém devemos contar ao Henrique que você sente ciúmes do Hans como se fosse a mulher dele. _ Sua loira de farmácia! – Magricela esquádrica! _ Sonsa, ordinária! _ Pelanculda. _Falsa,fingida._ Krieger de araque! _ Vaca! _ Sigfrida partiu para cima dela e as duas se pegaram. _ CHEGA! _ Hans as separou com a ajuda de Argos que vinha vindo. _ Que houve aqui? _ Argos leve Nice! _ o rapaz a levou. _ Que deu em você? _ Eu fui até a cozinha beber água e ver se a chatinha tinha liberado-a já que a manteve pra sí por uam hora trancada só deixando Isolda e Endora entrarem. Isolda me contou que “maãe fez apffel da vovó e nem lhe deu um pedaço. Que mãe faz uam torta complicada e saborosa e não dá a sua cria preferindo dar ao padrinho do marido? Padrinho esse que ela foi prometida em segredo? _ Hans desconfiou. _ Ela tinah me dito que tinha feito para as garotas. _ Viu só? _ O que essa cavalinha está aprontando? _ Não ÓBVIO? Ela o quer! _ Não! _ Claro que é isso! E tem mais, Natusa me contou que não ouve a voz da Alenka há dois anos. Que as duas se correspondem por cartas e Alenka tem sido evasiva. _ Acha que Romulus está aprontando algo e por isso precisa manter Alenka longe? _ Que acha? _ Quando voltarmos da convenção Becker eu verei isso. _ E Nice? – Por enquanto me manterei longe dela. E você ficará de olho. Fale com Kent também.
Nice brincava com as filhas quando Hans chegou. _ Oi. Podemos conversar? _ A louca da Sigfrida não vai querer me bater outa vez? _ Não. _ ela deixou as meninas. _ Nice eu entendo que me veja como parte da vida de Dora. Eu fui durante sete longos anos. Que pareceram vinte. Mas procure entender uam coisa. Apesar de ser esposa de Thomas não fica bem que fique tão próxima de mim. Sou casado. Não quero saber de comentários com meu nome. _ Eu também sou casada. E nunca pensei que fazer um apffel deve tanto comentário. _ Falarei com Thomas sobre o ocorrido. – Eu já falei. Ele nem ligou. Disse que Sigfrida não gosta de mim por causa de meu pai e acha que estou tramando algo. _ Por falar nele tem visto Romulus? Ou minha filha? _ Não. Papai só temme ligado de dois em dois meses nos últimos dois anos e meio. Os Colucci ainda querem pegá-lo e não sei quando sairá dessa situação. _ Minha filha está bem?- Sim. Parece que ela se conformou de não ter filhos. Por quê? _ Saudades dela. Se ligar peça para me ligar. Obrigado. _ foi embora e Nice achou aquilo muito esquisito.
Gayus engana novamente
Maio de 2020
Alenka fazia força em sua cama. O médico da Black Horses atendia-a. Joseph estava com Ted que fechara o bar para que nada saísse errado. _ FORÇA! FORÇA! _ Eu não aguento mais... _ o bebê veio. _ Simon! _ disse ela. _ Meus parabéns senhora é um belo... Senhora eu tenho que leva-lo logo. _ Mas porquê? _ Eu preciso! _ saiu com o bebê sob os gritos de Alenka que foi contida pela enfermeira.
Romulus tomou um susto ao vê-lo subindo com seu filho. _ Que houve? _ Está com dificuldades para respirar. Vou leva-lo agora para o hospital ou morrerá. Pode ser o coração. _ Eu vou junto! _ Não vai. _ proibiu-o Gayus. _ Se aparecer no hospital vão fazer perguntas. Os falcons estão investigando,perguntando por vocês. Deixe Knut levar meu neto. _ E quem cuidará de Alenka? _ A enfermeira. Ela é qualificada. _ saiu correndo com o menino.
Romulus desceu na manhã seguinte ao porão. Joseph estava no berço e o olhava assustado. _ Que é bastardo? Por que me olha desse jeito? _ Alenka acordou. _ Romulus, o meu bebê... _ Está morto. _ MENTIRA! _ NÃO É! VOCÊ NÃO FOI CAPAZ DE PARIR UM FILHO MEU SAUDÁVEL. NUNCA FOI! _ olhou para Joseph. _ Agora saibam que nunca sairão daqui. Ficarão tracados para sempre. _ subiu trocando as pernas.
Ted mais tarde explicou a Alenka o que ouvira. _ Ele naseu com o coração fraco. O doutor Knut levou-o. Mas de nada adiantou. _ E se ele estiver mentindo? _ Não. Eu fui ao enterro do pequeno. O batizaram de Hegulus. _ Hegulus? _ Sim. _ E como ele era? _ Disseram que moreno, olhos claros... _ Negro como eu? _ A senhora é negra clara. Mestiça. Ele também era assim. Talvez um pouco mais claro. Comparam-no com a senhora Becker, sua madrasta. _ E Romulus? _ Está acabado.
Gayus e Ramona chegaram a uma casa no subúrbio de Londres. _ E aqui? – É. Gayus você tem certeza? O bichinho é seu neto. _ Eu não tenho neto dessa cor. E sua irmã vai cuidar dele direito. _ Como se fosse dela. _ Romulus não vai ter esse filho. Acabaria se entendendo com a modelozinha. Faria outro DNA no Joseph. Descobriria que é seu filho. E meu plano de vingança acabaria. _ E como ele não desconfiou de você se sempre se odiaram? _ Simples. Foi ele que contratou Knut. Levou um tiro e Knut estava na mesma estrada vindo com a filha. Acudiu Romlus e ele o convidou a entrar na Black. Claro, eu mandei dar o tiro e Knut é meu velho amigo. Filho de um compadre de Brenner. Afilhado dele. _ Que história! _ Vamos entrar d euma vez. _ saíram do carro levando Simon.
Joseph ajuda seu pai
2029
Romulus chegou com uma caixa na sala. _ Onde estão o resto das crianças? _ Brincando lá fora. Como eu tinha de casa extra. _ Por quê? _ Mamãe contratou uma explicadora para mim. De matemática. _ Uma pena dona Walquiria e a professora Foster não estarem mais aqui para te ajudar. Elas manjavam tudo de matemática. Ôh matéria maldita! _ Joseph riu. _ Que caixa é essa? _ Coisas da Black Horses que estava na Black B. Havia um mundo de arquivos lá. _ abriu-a. Havia várias caixinhas com alguns documentos. _ Recibos, relatórios, cartas. _ Joseph aproximou-se. _ Olha Romulus! Um cano. _ Não e um cano. É um recipiente para guardar telas. _ abriu-o. _ Há uma aqui. _ Romulus tirou. _ Não vai desenrolar? _ Romuls desenrolou um pouco. O rosto jovem de Walquiria apareceu. _ Melhor não. É mamãe. Vai que esta nua? _ Por que estaria? _ Gayus pintava. _ Quer que eu veja? – Era tua avó! _ Com todo o respeito. Eu nem a conheci. _ Está bem. _ Romulus lhe entregou a tela e tapou os olhos. _ Vai lá! _ Joseph desenrolou-a. Ela não tá nua. Mas está enrolada em um lençol deitada na cama. Vovó era bem gata! _ Romulus olhou para par ao fim da tela. A assinatura de Gayus não restava dúvidas. _ Foi teu pai , né? _ Foi. Olha o ano emaixo. Dezembro de 1954. Nossa! Argh! _ Por que argh?! Por acaso pensou que veio da cegonha? _ riu. _ Não. Mas se tivesse pintado uma foto de Alenka assim iria gostar? _Conhecendo minha mãe como conheço ela penduraria na parede e exibiria as amigas. _ Verdade. Ela faria. _ guardou a tela. _ Romulus e essa carta? _ Leia o envelope. _ Para Romulus Odilon Krieger, de Gayus Krieger. É da Suíça e de 1981. _ Ah! É que Gayus estava exilado. Ele tentara matar mamãe e separou-a do Enrico... É uma longa história. _ Eu sei. – Sabe? _ Enrico me contou. _ Sendo assim. _ pegou o envelope. _ Vai abrir? _ Vou. _ começou a lê-la e ficar branco. – Que foi? Você está bem? _ Estou. Mas o que está escrito aqui... _ Que há? _ “General...” É o meu avô. “ Estou há três meses neste exílio e não aguento mais. Preciso de Walquira e estar sem ela é uma tortura. Ainda que me odeie eu quero ficar ao seu lado. Tem que me tirar daqui. Se não eu juro que contarei ao seu querido bisneto que me ajudou a esconder seu filho. O senhor lembra-se de Ronan, não lembra-se?” _ Quem é Ronan? _Ele é filho de uma ex namorada. Ela disse que era meu mas exames comprovaram que não. _ Aqui há outra carta. _ Romulus a abriu. _ Essa é do general. “Gayus, sabe que a mim ninguém ameaça. Ainda mais uma bichinha como você. Foi você por inveja dele que forjou aquele exame. E depois com medo de Wal descobrir e te dar um chute merecido foi correndo me pedir ajuda. Não sou idiota. Já tirei Laure e Ronan da Holanda. Se tentar alguma coisa só conseguirá aumentar meu ódio. General Romulus Odilon Krieger.” _ Então foi isso? _ O general deve ter me esondido por medo de que essa verdade acabasse com meu casamento. _ E acabaria? _ Minha loira era bem ciumenta. _ E o que vai fazer? _ Localizá-los. _ E como? _ Hans. _ Você acha que vovô conseguirá? _Acredito que sim.
Hans deu uns telefonemas. E Alenka depois de Joseph insistir muito deixou o menino viajar com o pai para Amesterdan onde vivia Ronan e família. Os dois aventureiros chegaram na Holanda cedo no endereço fornecido por Hans. _ Não acha que deveríamos ter ligado antes? _ Não. Há coisas que devem ser feitas no susto. _ dirigiram-se para a porta. Joseph tocou a campainha. _ Sim? _ uma bela mulher atendeu. – Senhora Stevez? _ E quem e você? – Queríamos ver o senhor Stevez. Esse é o senhor Romulus Krieger e eu sou Joseph seu... seu filho. _ Eu não sei se meu marido vai querer vê-los. Sou Verônica. _ Prazer._ Amor? Quem é? _ Ronan pareceu na porta. Os cabelos cacheados loiros e os grande olhos de Laure não negava quem era. _ Ronan. _ Romulus. _ Podemos falar? _ Não temos o que falar. _ Ronan eu nunca soube da verdade. _ Mentira! Quis me esconder da senhora Krieger. _ Não. _ Nunca se importou comigo e nem com mamãe. _ Não é verdade. Eu paguei todas suas contas até sua mãe sumir no mundo com você. _ Viu? Então sabia da verdade. Onde está Laure? _ Ela morreu há um amo chamando por você. Vá embora e nunca mais volte. _ bateu a porta na cara dos dois. _ Não foi boa ideia termos vindo. _ Não desanime Romulus. _ Volte para o carro que eu cuidarei desse mal educado. _ Não poso te envolver mais do que envolvi Joseph. _ Deixa comigo e confie em mim.
Meia hora depois, joseph voltou ao carro. _ Vovê demorou! _ Sem dúvida ele é um krieger. CABEÇA DURA! _ Não te ouviu , né? _ Ouviu. Mas não quer contato com você. _ Não pode tirar os motivos dele. _ Entretanto..._ Que foi? – Amanhã vai conhecer seus netos. _ Sério? _ Sério! _ os dois se abraçaram. _ Perdão. _ Tudo bem. Vamos almoçar? _ Vamos. _ Romulus ligou o carro. Poderia não ter recuperado Ronan mas estava ganhando Joseph.
Alenka lembra-se das crianças
2020
Alenka sonhava com Romulus. Ele invadia a casa de Samantha atrás das crianças. Queria mata-los. _ Não1 _ começou a gritar. _ Alenka! _ Johan a acordou. _ As crianças! _ Que crianças? _ Papai. Eu preciso ver papai para lhe contar algo grave. Por favor irmão. _ Está bem. Eu vou mandar chama-lo.
Hans de pijama estava diante da filha. _ Que foi amor? _ Ppai. Lembra-se que me perguntou do porque não ter tentado fugir do meu cativeiro? _ Lembro. – Pois é. Não foi só por causa do Joseph. Romulus ameaçoumatr três criaças. Filhos adotivos de Samantha. _ ELE NÃO FARIA ISSO AMOR. Só usu os meninos para lhe deter. Por que faria isso com a prima que amava? _ Porque essas crinaçs não são penas filhos adotivos dela. Eu vou lhe contar. _ Alenka relatou tudo ao seu pai. _Eu não sei oque dizer. _ E eu não sei se Romulus contou alguma coisa a Gayus. _ Você tem razão. Essas crianças correm perigo. Amanhã cedinho eu manderei Salazar e Lucius neto atrás dela. Está com dos Beckers e não abandonamos os nossos. Nunca.
Samantha recebeu Salazar e Lucius neto muito bem. Ficou estarrecida cm toda a história e resolveu ir imediatamente ver Alenka
_ Samantha? _ abraçou a prima por casamento. _ Quando teus prims me contaram eu quase nã acreditei. O que deu no Romulus? _ Mostrou sua verdadeira face. Eu te chamei aqui por temer que Gayus use as crianças para me atacar. _ Você acha que ele faria? Deve estar soltado fogos pela morte do filho. _ Capaz. Gayus é tão mesquinho... _ Muito. Vocês querem me tirá-los? _ Não! Só queremos oferecer á você a ao seu marido proteção. Que me diz? _ Concordo. Não é bom brinca com os Kriegers. _ Vai procurar sua tia? _ Vou. Ela é a única que presta naquela família. _ Mereceia coisa melhor do que ser mã do Romulus e esposa do Gayus. _ Sem falar em avó de Nice. _ Alenka estranhou o comentário. – Que é? Acha que aquilo presta? _ Alenka preferiu não responder.
Nice denuncia Samantha
Janeiro de 2022
Sem nada para fazer, Nice olhava uns papéis de ayus. Encontrou um dvd com seu nome. _ Humm... Será que a bicha deixou instruções? _ colocou no aparelho. _ “Nice. Devo te contar algumas cusas que serão úteis a líder da Balck Horses. Em primeiro lugar, não desampare Waquiria. Eu sei que lhe deixei bilionária mas não quero v^-la sozinha. Eu a amo. Também queria lhe pedir que cuidasse bem do Ralph. É eu sangue. Quanto a Elza fica a teu critério agentá-la ou não. Talvez não seja de gande valia, mas eu sei de uma coisa sobre sua prima Samantha. Não sabe os filhinhos que ela adotou há alguns anos? “ _ Sei bichona! _ respondeu ao dvd. _ “ São adotados!” _ Nossa Gayus! Que novidade! _ “Mas que adotados. Eles são dois Beckers e uma king. _ Quê? A negrinha é filha da Ororo e do Rodnei? _ “ Ela é filha de Rodnei com Ororo. Romulus a protegeu e entregou-a a Sam. Com a conivência de Alenka, é claro! Confirmei com Wilfred tudo. Pode perguntar a ele que agora deve obediência a você. Já Scarlet e Adam são bisnetos bastardos de Adalbert Becker. Ele chfrou BERTA COM A SECRETÁRIA DELA! _ Nice riu. _ “ Não foi fácil descobrir isso. Mas descobri. Se quiser detalhes pegue o dossiê no número de meu core particular. Ele fica em um fundo falso no meu guarda roupa. _ ciou os números_ “Boa sorte” _ Ah! Gayus... Era tudo que precisava. WILFRED! _ gritou.
Dois dias depois
Sigfrida esperava alguém em um japonês. Bebia saquê. _ Olá fraulein! _ Nicolai Sarajev. Nunca mais pensi que o veria. _ Nicolai beijou a mão dela. _ Quantos anos hein? _ Quase trinta. _ Sim. Desde que você me trocou pelo Karl. _ Foi há tanto tempo. Ninguém soube de nós. _ Sigfrida. Eu te chamei aqui porque precisa saber que Nice pretende aprontar para cima de três inocentes. Desde que Gayus morreu ela só faz besteiras. _ Que besteira? _ Nice entregou a própria prima a Abollah King. Contou a ele que Priscilla e filha de Oror e de Rautner. _ Eu sei disso. Droga! Quando eles vão ataar? _ A qualquer momento.
Sigfrida chegou cantando pneus ao castelo. _ JAQUE! JAQUE! _ Que foi? _ Nice! Ela denunciou Samntha a Abollah King. Ele já sabe que Priscilla é sua sobrinha neta. Pode ataca-la a quelaquer momento. _ Dorga! Droga! Vamo reunir os New Falcon agora e corrr para lá.
Samantha arrumava a mesa para o jantar. Harry. Seu marido a ajudava. _ Harry e as crianças? _ Lá em cima. Vou chama-los – dois minutos depois Harry desceu com os três. _ Oba! Lasanha! _ disse Adam. As crianças foram entando-se. _ Nada disso! Lavar as mãos! _ os três correram par ao lavabo ao lado.Harry acariciou a mão da mulher. _ Está a cada dia mais linda.
Os New Falcon voavam pela estradinha que dava na casa de Sam quando ouviram tiros. _ Pisa fundo Karl! _ um minuto depois desciam do carro já atirando. Os King atacavam a casa e trocaram tiros com os dois seguranças que guardavam a casa. _ Abollah seu porco! Toma! _Jaqueline atirou na perna dele e Hans na mão dele. Os King ao vê-la pegaram seu chefe e debandara, a sua revelia. _ Vamos entrar! Mas com cuidado. Pode haver Kriegers lá dentro.
O cenário era desolador. Harry estava morto caído perto da mesa. Smantha agonizava na escada. _Sam... _ Jaqueine segurou sua cabeça. _ Onde estão os meninos? _ No sótão. Mandei que se escondessem lá. Eu tentei Jaqueline. Mas não sei atirar tão bem. _ Não fale nada querida. _ Te imploro! Entregue-os a Alenka. Ela sempre os amou. Proteja-os dele e principalmente dela... Da Nice. _ faleceu.
Uma hora depois
Aenka e Thomas passeavam no jardim. _ Como estão? – Ainda em choque. Mas vão melhorar. Eu quero ficar com elas. E vou. Só não sei como fazer para que Abollah desista de Priscilla. _ Jaqueline teve uma ideia. _ Qual? – Ela vai ameaça-lo de tirar-lhe Peter. _ Não seria má ideia. Você se importa de cuidar deles? _ Não. Adam e Scarlet são bisnetos do sr. Becker como eu. São Beckers. Já a Priscilla é filha de uma pessoa maravilhosa. Oror. Já esse Rodnei sendo em black preocupa-me. _ Espera ai. Então devemos cancelar o namoro. _ saiu furiosa.
No escritório, Jaqueline batia boca comHans. _ Tem que dar um jeito. Um basta nisso! Não tem experiência no assunto. Poderia ter morrido ao atirar na perna do Abollah! _ Ninguém morre de véspera. _ QUER PARAR ! PARE DE FICAR CITANDO ESSAS FRASES DE BERTA! SÃO FRASE DE DER KRIEGER. NÃO COMBINAM COM VOCÊ. _ POR QÊ? SÃO BEM ÚTEIS! _ Jaqueline. Destrua a New Falcon. _ NÃO! _ NÃO POR QUÊ? _ PORQUE AINDA NÃO MATEI NICE. _ Hans ficou chocado. _ Isso mesmo. Eu não quero apenas destruir a Black Horses. Eu quero destruir Nice. _ Quem é você e o que fez com minha esposa? _ Sou Leticia Vingadora. Jaqueline Jordão Becker morreu. Eu vou vingar meu pai. Eu juro que vou e nem você pode me deter. _ saiu do escritório.Hans permaneceu incrédulo sentado no osfá. Nde estaria agora aquela mulher docê por quem se apaixonou?
Ilena e Abelard comemoram
Janeiro de 2022
Thomas soltou Alenka. _ Alê? Há tempos tenho pensado nisso. Já estamos juntos há seis meses e... _ E o quê? _ Alenka Gemma Becker... _ Você quer se casar comigo? _ Tom... É a segunda vez que me pede em casament. _ E desta vez você quer? Ou não? _ Está me pedindo e casamento pelas suas filhas, pelos mus ou pelos irmão Muller e Priscilla? _ Não. Estou lhe pedindo porque a quer. Case-se comigo. _ Eu posso pensar? _ Pensar? _ A últma experi^ncia foi bem horrível. _ Tudo bem. Te darei i tempo qu quiser. _ Alenka lhe deu um selinho e entrou. Encontrou Jaqueine virando um copo de uísque puro. _ Jaque? Que houve? – Hans. Anda me pressionando para acabar com a New. Até parece! _ Jaque ele só está preocupado. _ Jaqueline percebeu que não era somente Hans o preocupado. _ Que há? Você também parece estranha. _ Fui pedida em casamento. _ E aceitou? Teremos festa? _ Eu pedi um tempo. _ por quê? Ah! Romulus! _ Ainda amo aquele canalha. E odeio. É estranho. Mas é a verdade. Tom é uma excelente companhia. O que faço. _ Ouça seu coração. Só ele te dará o que precisa. _ descasou o copo. _ Onde vai? _ Fazer as pazes com teu pai. _ voltou par ao escritório.
Alenka em seu quarto via fotografias de Romulus e dela jutos. Depois pegou sua aliança. _ Será que o enterraram com a tua amor? Que estou dizendo, voc~e nunca realmente me amou. Só eu te amei nessa triste história. Só eu.
_ Thomas! _ ela chegou correndo ao escritório da Orion. _ Eu aceito! Quero me unir á você para sempre. Ser sua companheira amiga... _ Thomas a pegou no colo, a ergueu e a rodou feliz.
Hans abriu uma champanhe no castelo. _ Estou imensamente feliz! _ Eu também! As meninas já sabem? _ Foram as primeiras a saber. E até que aceitaram bem. Agora só preciso contar aos meninos a aos meus enteados. _ Decidiumesmo ficar com os garotos? _ Sim. Desde o começo eu já os queia. _ Ielna chegou a sala. _ Ielna venha comemorar conosco. Alê e Tom ficaram noivos. _ ela transbordou de felicidade.
Mais tarde contava o ocorrido a Abelard. _ Então? Dirá a ele a novidade? _ Direi. Mas somente uando estiverem casados. Por enquanto o deixaremos sonhar com uam reconciliação com sua “ Princesa de Ébano”
Alenka conta a Romulus sobre Sam
2029
Johan chegou a enfermaria do castelo. Helmuth visitava seu pai. _ Bom dia. _ Bom dia cunh... _ diante do olhar raivoso do filho de Sigfrida, calou-se. _ Perdão. _ Hoje autorizarei o senhor a pegar sol. _ Excelente. – Helmuth seu pai está um pouco debilitado. Por isso irá em uma cadeira de rodas. Meia hora, ok?_ Sim. Pode deixar. _ Vou mandar trazer a cadeira.
Hlmuth empurrava Romulus. _ Aqui esá bom papai? _ Está. Obrigado Helmuth. _ um carro chegou ao castelo. _ Quem será? _ Priscilla, Scarlet e Adam. _ os três já iriam passar direto quando Helmuth os chamou. _ Ei! Venham cá! _ de má vontade os três chegaram. _ Crianças! Ou diria rapazes. Estão enormes! Sam deve estar muito orgulhosa. _ como ousa falar no nome dela depois de ter nos usado para manter Alenka presa? _ Eu... eu nunca feriria vocês. Sam deve estar furiosa comigo. E onde ela está? Não veio junto? _ Você não sabe padrinho? – Sei de que Priscila? – Mama e papa morreram há sete anos. Abollah King os matou. _ Maldito! _ A mando da Nice. _ acrescentou Adam. _ Quê? Helmuth? _ E verdade. Pensei que soubesse. _ Eles me esconderam. _ baixou a caebça triste. Alenka chegou com Simon. Crianças entem. Eu quero conversar com Romulus. _ todos saíram, mas antes Simon tocou o ombro de Romulus em um gesto de consolo. _ Obrigado filho. _ Você também Helmuth. Daqui a cinco minutos poderá voltar. _ Helmuth saiu também. _ Nice contou a Abollah quem era PRISCILLA. Ela soube pelo Gayus. Foi você que contou a ele? – Não. Eu juro que não. Amava Samantha. E não poria a vida dela em risco. _ Pois é. Também dizia que me amava e olha só o que me fez. _ Eu não te amava. _ ela espantou-se. _ Eu te amo. É diferente. _ Ah! Não começa Romulus Krieger! _ saiu enfurecida. _ E sempre vou amar.
Alenka recupera seus bens pessoai
Agosto de 2020
Alenka já estava há uma semna no castelo. Seu irmão lhe dera alta da enfermaria e agora ela ocupava seu antigo quarto. _ Está bem acomodada querida? _ Estou sim. Mas gosraria de lhe pedir uma coisa. _ Peça. – Eu queria arrumar meu cabelo. Fiz o que pude naquele porão. O Ted comprava para mim tinta, cremes,shampoos... Mas... _ Pode deixar, eu vou pedir mamãe que venha. _ E poderia trazer também alguém para cuidar das minhas unhas Jaqueline? _ Vou trazer uma equipe completa. _ Obrigado Jaqueline.
Judith e sua equipe deram um up no visual de Alenka. Cortaram seu cabelo em um médio repicado moderno. Pintaram de avelã, fizeram as mãos e os pés. Além de uam boa make. – Que tal? _ Você arrasaram! – E agora? _ Ainda falta muito para voltar a ser o que era. Preiso ir ao dentista, ginecologista e depiladora. Mas antes disso tudo, eu preciso recuperar o que é meu. Minhas roupas, meus carros, sapatos, acessórios, jóias, cartões. Não sei o que ele fez as minhas coisas. Meus documentos... _ Alguém naquele quadrilha deve saber. Vou falar com Nice. São suas coisas. )_ Jaqueline é perigoso. _ Tudo bem. Nice não é uma Black Horses. Eu acho.
Jaqueline chegou a casa dela na mesma arde. Ficou surpresa ao ver Wal. _ Senhora Krieger. _ Jaqueline. _ Senhora eu sinto pela sua dor de mãe. E lhe peço perdão. _ Você não deve nada. E talvez nem seu filho. Só lhe peço, lhe dou um conselho mãe. Preste atenção ao Lucas. Quando meu filho matou a primeira pessoa tinha quinze anos também. O nome dele era Gabriel Cavendish. N época eu não soube de nada. Talvez se tivesse sabido meu filho não tivesse virado esse monstro. _ foi até Jaquelne e lhe deu um longo abraço. _ Adeus. _ foi embora. _ Sua avó é uma grande pessoa. _ É. Nem paece uma Krieger. Mas o que vovcê quer de mim? – Simpeles. Eu quero os bens de Alenka. _ Como ? _ Alenka quando foi aprisionada por seu pai perdeu o direito as cuas coisas. Roupas, sapatos, objetos pessoas, óias, etc. Onde esta as coisas dela Nice? _ Gayus deve saber. Poque eu não sei. _ Então peça ao seu avô para devolver tudo. Ou se verá conosco. _ Você acha que meu avô tem medo de vocês. _ Deveria. – Eu vou falar com ele. Acredito que logo a ex senhora Krieger recupere seus bens. _ Excelente. _ Em troca dela não usar o sobrenome de meu pai. _ Ela não fará. E de nem registrar aquele garoto como filho dele. _ Tçã pouco. Se bem que Joseph tem tanto direito quanto voc^. Passar bem.
Um caminhão de mundaças chegu com Nice no dia seguinte ao castelo. _ Eus suas coisas. Estavam em um depósito Black. _ Agradeço. – Confira tudo. _ Sei que não me roubou. _ Nice esperou os hoens descarregarem as vinte caixas. Depois foi embora com eles.
Alenka recupera sua fortuna
Agosto de 2020
Aleka com a ajuda de Sig e Jaqueline olhava seus onejetos pessoais _ Tudo aqui. As roupas eu vou doar. Assim como sapatos. Poderia entregar minhas joias a apapai, Sig? _ Sim. Mas são somente essas? – Não. O resto está no banco. A propósito eu preciso ir até lá. Ver se Romulus não me roubou nada. _ Acha que ele faria? _ Não sei. – Desculpe perguntar mas sua fortuna estava toda em dinheiro? _ Não., Eu tinha casa, barco, ações, joias e dinheiro. Aqui estão as de menos valor. _ Por falar em joia não vai tirar esa aliança? _ É que... _ Deixa-a Sig. Leva tempo até se desprender de certas coisas. _ Sig fez uma cara de desconfiada e saiu.
O gerente do banco recebeu Alenka surpreso. – Senhora Krieger? Pensei que estivesse na Argentina. _ Ela voltou Mansfield. E quer saber como nada seu dinheiro. – Muito bem! Como pedido pelo seu marido aplicaquei tudo muito bem. _ Quero ir até o meu cofre. _ Sim, sim. Eu lhe entregarei a chave.
Alenka voltou bem surpresa. _Tudo lá. _ Poderia não estar senhora? _ Romulus e eu nos separamos. E acredito que ela vá ficar na Argentina para sempre. _ Eu lamento. _ Por hora quero que abra uma conta no nome de meu filho. Joseph Becker. Quero refazer meus cartões vencidos e talões. _ Sim senhora.
No novo quarto do filho, Alenka chorava sozinha. Lia uma carta que achara em seu cofre.” Dezembro de 2016. Minha deusa, se está lendo essa carta é porque batí as botas no nosso exílio e Colucci me achou. Pedi que o Mansfield aplicasse bem seu dinheiro. Ah! Eu lamento ter lhe deixado sozinha e não poder mais tocar essa pele de pêssego. Cuide-se e seja muito feliz meu amor. Do seu eterno amor, Romulus.” _ ela desabou. _ Por que tinha que terminar assim? _ soluçava desesperada porque ainda amava aquele homem.
Castor revela o segredo da esposa
Julho de 2029
Jaqueline chgou ao castelo Becker. Hans, Alenka, Romulus, Judith, Richard e Castor já estvam lá. _ Olá! Castor não entendi o que quer? _ Preciso evelar uma bomba. A você porque era neta da bruxa. Hans porque o amava como neto. Romuus por ter sido o melhor amigo de Anton. Alenka por ter ajudado o senhor Becker a esconder os netos bastardos. Richard por se filho de Miranda. Judith para me dá força. _ Mas d oque está falando irmão. _ Peço que prestem a atenção. E apenas me interrompam se precisarem. Há catorze anos atrás quando Hans escondeu Miranda e a mim com Waleska eu resolvi conta a Miranda que Argos era meu filho. _ Quê? _ soltaram Richard e Romulus. _ Sim. Ele é. Uma longa história que depois eu contarei. Pra minha surpresa ela não me deu um tiro. PELO CONTRÁRIO. Também resolveu me contar seu maior segedo. Miranda tinha outro filho. Um homem feito,nascido em 79; Filho dela e de Anton. _ Mas ela nunca disse nada a ele. _ Bem... Os dois só tiveram uma noite. Ela se viu grávida em pleno treino no Baia do Deserto. _ O que é Baia do Deserto? _ Acampamento de treino da Black Horses. _ esclareceu Romulus. _ Lá ela também ficou sabendo que ANTON ESTAVA NOIVO DE OUTRA. Voltou a fim de contar-lhe tudo mas Berta a convenceu a calar-se. Ela só tinha dezesseis anos. Estava com medo. Berta a aconselhou amentir. Miranda inventou uma doença pulmonar e o general mandou-a para a Suíça com Hilde. Um mês depois Berta apareceu lá revelando o motivo de tanta caridade. Berta também esperava um filho. _ Mas em 78 ela tinha cinquenta e nove anos! _ Miranda me contou. Elas passaram seis meses juntas. Em janeito de 79 a senhora Isolda foi para a Suíça. Romulus você deve se lembrar. _ Ela foi sim. _ De quem era o filho. _ Filha. Era de BERNARDO Colucci. _ Hans se deu conta. _ Eu não acredito. É isso que estou pensando? _ É Hans. Lucy e Kaius. Lucy é filha de Berta e Kaius de Mianda e Anton. A avó de vocês pensou em tudo. Palnehou desde o início. _ E Bernardo? _ Sabia de tudo. Podem confirmar com ele. _ Eu irei. _ disse Hans. _ Quando os bebês nasceram, Berta contou a MIRANDA SEU PLANO. Ela concordou. E o resto vocês já sabem. _ Que história! _ EU VOU FALAR COM Esperanza. Talvez Bernardo tenha lhe contado algo. _ Que faremos agora? – Querem saber mina opinião? _ Fala. _ Vamos esconder tudo. _ Você tem razão Jaqueline. _ Hans foi telefonar para Bernardo.
Vinte minutos depois ele voltou. _ Vocês não sabem do pior. _ Quê? _ Lucy é filha do vovô Adalbert. Bernardo contou que Berta usou-o para não permitr que rissem dela tendo um filho naquela idade. Ela deixou uma carta para ele contando tudo. O pior que Bernardo a perddou. _ QUE LOUCURA! – e AGORA? Que faremos? _ todos concordaram em manter segedo. _ É o melhor. _ a reunião terminou.
SEVAS SCHOOL
Capítulo I Chegando a Sevas School
Setembro de 1965
Antony Sevas aguardava ansiosamente na sacada de sua escola a chegada de duas pessoas importantíssima em sua vida. Uma ele sempre tivera por perto a outra não. Desde que fizera um acordo com Alexandra através de sua melhor amiga, Elwira, Sevas esperava por esse momento. O momento que iria ficar cara a cara com seu filho.
Os alunos chegavam para mais um ano escolar na renomada Sevas School. Vários carros estacionavam em rente do imponente castelo perto do mar. Mas para o diretor só um carro importava. O carro de Elwira e Fred aonde seus meninos viriam. E ele finalmente chegou.
Sevas empolgado correu para a porta. Mas hesitou. _ Não! Não posso demonstrar tanta felicidade ou os meninos estranhariam. Principalmente Kevin que tão bem me conhece. Vou ficar aqui e esperar que Elwira os traga. Ela prometeu que não iria demorar. Espero que tenha pena de minha ansiedade. _ voltou para sua mesa e pôs –se a ocupar-se de alguns papéis.
O carro de Elwira parou. Fred seu marido desceu e abriu a porta para a esposa e depois a porta traseira par aos meninos. _ Finalmente chegamos. Ah Hans! Estou tão empolgado para te mostrar tudo. Apesar de não estudar aqui antes eu conheço todas as passagens, esconderijos desse lugar. _ Kevin.. Sem bagunça por favor. Não ai colocar seu pai de cabelo em pé como costuma fazer à procura de você. _ Papai não fica de cabelo em pé por mim mãe. Me deixa livre. A senhora que está sempre grudada em mim. _ cochichou para Hans. _ Ainda bem que vou ganhar irmãos. Assim ela me deixará em paz. _ riram. _ Quem cochichos são esses rapazes? Vamos. Vocês precisam ir até a orientadora para saber onde ficarão. _ Orientadora tia Elwira? _ Sim. Aqui há três turmas. England, Saxon e British. _ Mas Kevin e eu não ficaremos juntos? _ Acredito que sim. São tão parecidos! Gostam de matemática, química, ciências. Mas vamos. Não temam que duvido muito que fiquem separados.
Hans de queixo caído pela imponência da escola seguir com Elwira, Fred e Kevin para a sala da orientadora. Elwira bateu na porta e entrou. Um minuto depois chamou Kevin. Ele demorou cinco minutos por lá. Depois Hans entrou. _ Hans, essa é Platt. _ Olá senhor... Becker. Sente-se. _ o menino assustado sentou-se. Platt estou representando os pais dele. _ Sim, já me disse. Hans poderia preencher esse questionário pra mim. Depois bateremos um rápido papo. Não tem nada a temer.
Hans e Kevin comemoravam. Tinham ficado na turma British. _ Eu sabia! Sempre brinquei de fazer esse teste e sempre dava British. É como mamãe diz. Somos parecidos. _ uma menina lira entrou acompanhada de um casal sério. Eram os Fisher e Elwira os conhecia. _ Ah! Como estão? Vejo que já trouxeram Dora. _ Sim senhora Foster. _ E você Dora? Está contente por ter vindo para cá? _ Sim senhora. _ Não sabemos como agradecer ao Sevas e a senhora por ter concedido uma bolsa a Dora. _ Não fomos nós. Dora merece por ser tão boa aluna. _ Oi Kevin. _ Oi Dora. _ Hans percebeu que o amigo ficou muito contente ao ver a menina. Achou graça. Meninas não despertavam o mínimo interesse nele. _ Venha. Eu quero lhe apresentar meu amigo lá do Brasil. Hans Becker. _ Como vai? _ Vou bem. _ Dora e eu nos conhecemos desde bebê. _ Como pode ver Hans uma verdadeira eternidade. _ brincou Fred. Kevin ficou vermelho. _Palt saiu da sua sala. _ Ah! Mais uma menina. Entre querida. E os senhores também. _ Dora entrou. E mais uma vez a porta foi aberta e outro casal chegou. _ Tia Pillar. _ Kevin. _ Hans essa é a tia Pillar, esse é o tio Maxime e essa á Christine minha prima. _ Olá! Você dever ser Hans Becker. O garoto que mora no Brasil. Nossa seu pais é tão grande! Eu vi uma exposição sobre o Brasil em Madri ano passado. Gostaria de ir até lá. Onde mora? No Rio de Janeiro? _ Não. Em São Paulo. _ São Paulo! Sabia que houve uma Semana de Arte Moderna lá em 1922 que deu o que falar? Mudou o conceito de arte no seu país. _ Na verdade Christine eu nasci na Inglaterra. _ Dora saiu da sala. _ Dora! Já fez seu teste? É difícil? _ Não. Eu ficarei na England. _ England? Será que ficarei lá? Não quero ficar na Saxon. É tão agitada! Acho que se Cas tivesse idade ficaria lá. _ Bem como pode ver nossa filha fala como uma matraca. Mas foi bom te conhecer Hans. Já ouvimos falar tanto de você... _ Pillar...._ repreendeu Elwra. _ Vou leva-la para fazer o teste antes que fale demais. Com licença. _ entrou na sala junto do marido e da filha.
Assim como Dora, Pillar ficou na England para a tristeza de Kevin e alívio de Hans. Não que tivesse algo conta elas mas Christine falava demais. Nem conseguia ouvir seus pensamentos ao lado dela! _ Uma pena! _ Kevin lamentava-se amis uma vez enquanto desfaziam as malas. _ Eu queria mesmo que elas ficassem conosco. _ Você já disse isso. Percebi que gosta da Dora. _ Claro que não! _ ficou mais vermelho que seu cabelo. _ Somos crianças e crianças não pensam nisso. _ Está bem. Agora que faremos? _ Teríamos que ir para o salão mas papai convidou-nonos para tomar chá. _ O diretor é? _ Antes de ser diretor é meu pai. Não precisa ter medo dele. Papai é muito legal. Vamos? _ Vamos. _ se dirigiram para lá.
_Sejam bem vindos. _Sevas fez sinal para ambos sentarem. _Fiquei muito contente por Lucius e Alexandra terem confiado seu filho a mim. Pretende ficar até o último ano? _Eu vou ficar. _disse Hans. _Achei sua escola maravilhosa senhor Sevas. _Pode me chamar de professor Sevas ou mestre Sevas como os meninos do último ano apelidaram-me. _Mestre. Gostei. _Eu também ficarei pai... quer dizer mestre. _Tudo bem Kevin. Em particular pode continuar me chamando de papai como de costume. _Bem como ia dizendo, pretendo ficar até a faculdade. _E o senhor Becker? _Ah desculpe. Estou meio desacostumado a ser chamado assim. No Brasil os professores chamam os alunos pelo primeiro nome. _Curioso. E como os alunos chamam os professores? _Senhor mais o nome. _Entendo. Então eu seria senhor Antony? _Sim. _Elwira bateu na porta e entrou com um garoto de uns seis anos. Era o filho de Sevas, Castor. _Oi filho. Venha conhecer o senhor Becker. É filho de conhecidos e amigos de longa data. _o garotinho sentou-se no colo do pai e encarou com cara de poucos amigos os meninos._Cas é um pouco ciumento._ Sevas sabia o quanto o caçula ainda sentia ciúme de Kevin. Quanto a Hans, bem ele sempre era assim com estranhos. _Meninos se já terminaram com Sevas eu os levarei para seu dormitório. Vocês dividirão o quarto. _Somente nós dois?_ se espantou Hans lembrando-se do que Lucena dissera. _Aqui na escola preferimos colocar apenas dois em cada aposento. Dá menos bagunça. _Sevas entregou duas cartilhas aos meninos. Uma para cada um. _São as regras da escola e as punições, deveres e direitos, além das gratificações. Nada é deixado de lado na Sevas. Nem as coisas boas e nem as coisas ruins. Lembrem-se disso meninos.
Elwira e Sevas tomavam chá perto das onze horas. _ Você não precisa ir dormir? Amanhã tem aula cedo. _ E você não? _ Tenho. Mas sei porque você não está com sono. Acho que teme conversar tanto com seu filho. _ Não. Conversar eu já conversei. Temo decepcioná-lo. _ Hans... Parece-me um menino excelente. Pelo menos Lucus soube educar o menino. Lucius ou Alexandra? _ Os dois. _ riram. _ Fica tranquilo Antony. Amanhã eu tenho certeza que Hans ficará encantado pelo “mestre” Sevas como todos os alunos costumam ficar. Eles te adoram. _ Eu é que tenho nessas crianças minha vida. Vai dormir aqui hoje? _ Vou ligar para Fred me buscar. _ Que nada. Peça para ele vir e fique lá em casa hoje. Amanha acordam e tomam café com os meninos. _ Excelente ideia. Vou me apoderar da sua casa hoje. _ Fica à vontade.
Kevin acordou às seis como de costume. _ Hans? Já está na hora de levantar. _ Mas já? Que horas pegamos aqui? _ ás sete. Não leu o regulamento? _ Nem consegui. Mal fui para cama capotei. _ Reparei. Nem apagou as luzes do abajour. Vamos? Temos que tomar banho, vestir o uniforme e descer para tomar café. _ Quem entra primeiro no chuveiro? _ Eu. Você parece uma moça para se arrumar. _ Hans jogou o travesseiro no primo.
Hans e Kevin escolheram as primeiras carteiras para sentarem. _ Bom dia. _ Hans não parava de dar bom dia aos alunos que entravam. _ Por que não para de dar bom dia aos alunos? _ Mamãe disse que tenho que mostrar minha educação já que venho de tão longe. Podem pensar que por ser estrangeiro sou mal educado. _ Mas você nasceu em Londres. _ Mas fui para o Brasil muito cedo. Para mim sou brasileiro. _ Sevas entrou na sala e todos se levantaram. _ Podem sentar-se. Como sabe sou Antony Sevas. E terão aulas comigo nas segundas feiras às sete horas até às oito e trinta e nas quintas feiras das dez horas às onze e meia. Se quiserem anotar..._ todos correram para tal. _ Apesar de entregar o horário a vocês na hora do almoço. Lá encontrarão todos seus horários. Agora vamos nos conhecer? _ alguém bateu à porta. Era uma professora magrinha e assustada. _ Olá mestre Sevas. Posso entrar? _ Sim Moira. Essa é Moira Tempkins. Professora de ciências de vocês. _ Bem Sevas eu trouxe a pedido de professora Foster a turma England do primeiro ano. Parece que houve um problema no horário e terão aulas conjuntas. _ Exatamente. Podem deixar entrar. _ mais quarenta alunos entraram e foram sentando-se nas fileiras de trás. _ Ainda bem que a sala é grande. _ cochichou Hans com Kevin. _ Ainda bem. _ as salas da Sevas tinham capacidade para cem alunos, como as das universidades norte americana elas subiam como uma escada. _ Bem... Não usaremos o quadro negro hoje devido a distância. Vamos ler. Abram o livro na página cinco e depois que terminarmos essa lição iremos nos conhecer melhor.
Como combinado terminado a lição Sevas começou a chamar aluno por aluno para falar um pouco de si. _ Infelizmente mesmo que déssemos um minuto para cada aluno acabaria a aula e não terminaríamos. Por isso vou sortear. E na próxima aula continuaremos. Que tal? _ todos concordaram. _ Vamos ver... Dora Fisher. _ Dora desceu e timidamente começou. _ Tem um minuto senhorita Fisher. _ Sou Dora Fisher, tenho dez anos e farei onze em fevereiro. Moro em Lierpool desde que nasci. Meus pais são contador e dona de casa e tenho um irmão, Ian.. Acho que só. _ Tudo bem Dora. Pode ir. Não é fácil falar de sí. _ chamou mais alguns alunos e sua sobrinha. _ Sou Christine Sevas Maxime. O mestre é meu tio..._ todo mundo riu. _ Eles imaginavam Christine. _ Bem, eu sou filha única. Ainda bem. Nasci na Espanha. E quando crescer, quero ser famosa como Picasso. E ter um namorado italiano bonitão. _ Pode ir Chris. _ as pessoas ainda riam. _ Hans Becker. _ Hans desceu um pouco cismado. _ Sou Hans Wagner Becker e nasci em Londres mas moro desde um ano no Brasil. _ o cochicho foi grande._ Silêncio. Vamos ouvir o colega. _ Tenho uma irmã de sete anos chamada Lucena e meus pais são donos de dois restaurantes. E quando crescer eu quero abrir novamente a fábrica do meu avô e fazer perfumes. _ É um belo sonho Hans. Pode ir. _ Hans subiu mais aliviado. Agora todo mundo parecia mais próximo dele. Começava a não se sentir um estranho no ninho.
Na sala de estudos da turma British, Hans e Kevin conversavam._ Percebi que gota muito da Dora. _ Pois é. Nós nos conhecemos desde bebê como já te disse. Por isso quando ela terminou o primário papai ofereceu uma bolsa para ela. Os senhores Fisher nunca poderiam pagar uma escola tão cara quanto essa. _ É. Os meus pais mesmo estão fazendo concessões para me manter aqui._ Imagino. _ Bom é ser filho do diretor e não pagar nada. _ brincou. _ Mas a responsabilidade piora. E muita gente me evita por ser filho dele. _ Com 24 horas já percebeu isso? _ Venho aqui há anos. E muitos alunos simplesmente não conversavam na minha frente. _ E Christine? Parece-me tão maluquinha. _ Ela é. _ riu. _ Christine é a garoa mais mimada que já conheci. Culpa dos tios. Minha tia Pilar não pode ter mais filhos então cria Christine como se fosse o diamante mais caro da face da terra. _ E ela gosta disso. _ E como! Mas gosto de Christine. Pelo mens é animada. _ Para mim gosta mais da Dora. _ Kevin ficou vermelho. _ E se gostar? _ Nada. Por mim pode ficar com as duas. A última coisa que penso é em meninas. São todas chatas!
Uma semana depois Hans resolveu sentar-se em sua mesinha de estudos em seu quarto e começou a escrever uma carta para Alexandra. _ “Querida mamãe. Como poderei descrever a Sevas School para a senhora? É o lugar mais legal que já conheci. Estou tão contente por estar aqui. Fiz algumas amizades entre elas a prima de Kevin, Christine Maxime, uma menina muito convencida mas que me trata muito bem. E também Dora Fisher. Doa é muito meiga e boazinha. Junto de Kevin formando um quadrado feliz. Mestre Sevas nos chama de os 4 Grandes. Os professores são ótimos. Meus preferidos são Mestre Sevas e professora Foster ( tia Elwira. Aqui devo chamá-la assim. É engraçado ver Kevin chama-los de mestre Sevas e professora Foster. São seus pais! Como estão todos por ai? Papai , Lucena... Vocês virão para o Natal? Eu sei que está longe mas gostaria de saber. Um beijo Hans.
Dezembro de 1965
Hans arrumava sua mochila na última aula antes do recesso de Natal e Ano Novo. Foi o último aluno a terminar a prova e Antony observava o filho. _ Hans? Algum problema? _ Não mestre. Por quê? Fiz uma prova ruim? _ Não. Mas acho que está distraído demais. É sempre o primeiro a entregar a prova e hoje foi o último. E não estava tão difícil assim. _ Não senhor. É que por muitas vezes pensei em outra coisa e me atrapalhei. _ Que coisa? Se é que posso saber. _ Nos meus pais. Não sei se virão me buscar para o Natal. É oque o Brasil é tão longe. _ Não se preocupe. Não creio que sua mãe vá querer ficar longe de você. _ Não senhor. Mas o dinheiro está curto. _Por terem mandado você para cá. Eu ofereci uma bolsa para você mas Lucius não quis. _ Papai é orgulhoso. Jamais aceitaria. É um Krieger nato. _ Krieger nato? _ É uma longa história. Um dia conto ao senhor. _ Está bem. Mas não se preocupe. Caso sua família não possa busca-lo poderá passar o Natal comigo e com Kevin. Em minha casa aqui ou fora. _ Obrigado. Eu gostaria sim. _ Que bom. Amanhã será um novo dia meu querido. Não há mal que dure para sempre e bem que nunca se acabe. Se bem que nesse caso seria ótimo ter um em eterno, não acha? _ Acho senhor. _ os dois saíram da sala juntos. Encontraram Elwira vindo esbaforida. _ Hans. Vieram te buscar. _ Mas já. Os alunos só vão amanhã. _ Mas ela faz questão de leva-lo hoje. _ Ela quem? _ Adivinha? _ Berta. _ Vovó Berta está aqui? _ Está. Sevas poderia leva-lo até a sua sala. Eu sei que é minha função mas encarar Berta grávida é cansativo demais. _ Pode deixar Elwira. Vamos Hans.
Os dois chegaram a sala de Sevas onde Berta e Adalbert aguardavam. _ Meu querido. _ Berta abraçou o neto que depois abraçou Adalbert. _ Senhora Krieger o correto seria levar Hans somente amanhã. _ Mas vou leva-lo agora. _ Berta... _ Lucius, o pai me autorizou. _ mostrou-lhe uma carta com assinatura do filho. _ Ele passará o Natal comigo. E o Ano bom com Earl. _Preciso Confirmar com Alexandra primeiro. _ Alexandra é a mãe. Lucius é o pai. Ele manda no menino. _ Eu sei. Mas preciso confirmar seja com quem for. Fiquem à vontade que á volto. _ Sevas foi para a sala de Elwira que estava vazia. Telefonou par ao Brasil imediatamente. _ Telefonista por favor. O mais rápido possível. É URGENTE. _ alguns minutos depois Alexandra atendia. _ Alô? _ ALEXANDRA QUE HISTÓRIA É ESSA DE MANDAR MEU FILHO PASSAR O NATAL COM AQUELA BRUXA? _ ANTONY, BERTA É AVÓ DELE E TEM DIREITO. _ AVÓ COISA ALGUMA. A AVÓ DELE É EMILLY SEVAS. – MAS NENHUM DOS TRÊS SABE. PARE CDE BOBAGENS. _ EIU QURO PELO MENOS PASSARO ANO VNOVO COM ELE. _ SEVAS... – SE VOCÊ NÃO CONSEGUIR GRITO NA CARA DAQUELA VÍBORA QUE HANS É MEU FILHO. TEM DOIS DIAS PARA ME DAR O SINAL VERDE A FIM DE BUSCAR O MENINO. – VOU VER O QUE POSSO FAZER. _ bateu o telefone na cara dele.
Sevas respirou fundo e voltou para sua sala. _ Berta está confirmado. Mas o menino passará o Ano Novo com Elwira. _ Com é? Que direito ela tem sobre ele. _ O direito da amizade. Hans e Kevin tinham feito planos. _ Tínhamos? _ perguntou Hans não se lembrando de nada. _ Era para ser uma surpresa Hans. Kevin fará onze anos no dia trinta. E daremos uma mega festa para ele. Não contamos a você para que não contasse ao menino. _ Eu ficarei quieto mestre. Pode confiar em mim. _ Confio. Entendeu senhora Becker? Alexandra falará com Luicius e tenho certeza que não negará a ele. _ E quanto a Earl. – Senhor e senhora Hudson virão a esta. Até lá os gêmeos de Elwira já estarão nascidos e tudo será uma grande confraternização. _ Claro. _ Espero que cumpra com sua palavra e traga Hans no dia vinte e sete pela manhã. _ Eu trarei. Já que meu neto é tão requisitado. Agora ele vai comigo. Hans faça sua mala que esperarei lá fora. _ saiu. Adalbert desculpou-se com Sevas e ficou esperando Hans na sala do diretor.
Antes de partir para sua casa, Kevin procurou Dora perto da entrada da turma England. _ Oi Doa. _ Kevin. Que bom que veio me desejar Feliz Natal. Eu queria te dar Feliz Natal também. _ Mas do que isso. Eu comprei um presente para você. _ entregou um vidrinho para ela. _ Vou abrir. _ sorriu encabulada. Era um perfume infantil. Gertrudes. _ É da Orion. _ Pensei que a Orion tivesse fechado. – Mas o senhor Becker alugou as marcas pra outras fábricas fabricarem. Não todos mas esse foi um destes. _ Obrigada Kevin. É muito cheiroso. Nossa! Fiquei sem graça agora. Não te comprei nada. É que como comprei seu presente de aniversário..._ Tudo bem. _ Sabe que a grana lá em casa é curta. _ Eu sei. É o problema de fazer aniversário perto do Natal. Mas tenho certeza que adorarei seu presente de aniversário. _Então? Feliz Natal. _ abraçou o coleguinha e saiu correndo levando seu perfume e sua mala. _ Dora? _ gritou. _ Poderia me trazer uma cosa que não vai custar nada. _ É mesmo? O que é? _ Sua foto. _ Está bem. Quando voltarmos eu te dou uma. _ Obrigado. _ Kevin saiu todo contente.
Elwira chegava em casa com os gêmeos Franklim e Hellen, Fredrick, Hans e Kevin. Os meninos estavam encantados com os filhos da professora. Foi quando ela viu um enorme buquê de rosas vermelhas. _Que lindo! Fred amor..._ foi interrompida pelo marido. _São mesmo. Mas não fui eu quem as mandou. _Foi quem então? _Lucius e Alexandra. Ele escreveu o cartão._Elwira pegou-o_ "Elwira. Estamos muito felizes pelo nascimento dos gêmeos. De sua amiga Alexandra e de seu amigo Lucius."_sem que Fred percebesse Elwira acariciou a assinatura do amado.
Como prometido Dora chegou ao aniversário de Kevin com dois embrulhos. _ Olá! _ Dora você veio! _ ele abraçou a amiga. _ Eu nunca faltaria ao teu aniversário. Trouxe seu presente e o que me pediu. _ entregou-lhe dois embrulhos ao menino. _ Obrigado. _ o primeiro era um livro. _ Meu pai disse que todo menino que curte química ama esse livro. _ Mil e uma misturas malucas. Adorei. _ o segundo embrulho era um porta retrato já com a foto dela. _ Eu amei. _ deu um abraço nela. _ Você quer conhecer meus irmãos? _ Quero. Mas a professora Foster não vai brigar? _ Não. Ela nunca briga com sua afilhada preferida e aluno predileta. Eles estão lá em cima. _ levou Dora.
No quarto de Sevas os bebês dormiam. _ São tão novinhos! _ Acha que se parecem com quem? _ Com o senhor Foster. _ Também acho. Dora? – Sim. _ Quando crescer vai querer ter filhos? – Acho que sim. Já pensei no assunto. Quero três. E você? _ Três também. E prefere menino ou menina? _ Dois meninos. E uma menina por último. Eu já até escolhi o nome dela. _ Qual? – Nice. _ Elwira entrou no quarto. _ Oi crianças. Dora não vai comer um pedaço de torta de camarão que avó do Kevin faz? É uma delícia. _ Vou sim. Vamos Kevin? _ Vamos. _ despediram-se e saíram. Elwira riu. Seu filho já estava passando pelo 1º amor.
O aniversário de Kevin foi maravilhoso. Kevin pois o porta retrato em sua cabeceira na escola causando risinhos em Hans.
Capítulo II A Força do sangue
Julho de mil novecentos e sessenta e seis
_Amanhã terá competição de tênis. Vou participar. Vocês torcerão por mim não é meninos? _perguntou Cristine, sentada de baixo da árvore no jardim da escola. Já era junho e logo voltariam para casa. _Claro que vamos torcer por você. Queremos que seja campeã da escola. _Serei. Tenho praticado muito. _Kevin parecia aborrecido. _Que há Kevin? _Logo voltaremos para nossas casas. Você na Espanha Cris. Hans no Brasil e eu ficarei aqui com meus pais e padrasto. Dora também viajará de férias para Birmigham onde seus avós maternos vivem. Talvez vá a Grécia visitar Castor com papai. _Somente por dois meses. Então nos reencontraremos e tudo começará de novo._ lembrou-lhe confiante Cristine. _Assim eu espero. E se tia Alexandra quiser que o filho permaneça no Brasil. Hans mora tão longe! _Eu fujo. _brincou Hans. _Vamos. Daqui a pouco servirão o chá e o cozinheiro tem se superado nas doces gelados. _ os três saíram correndo. Depois encontraram Dora e foram comer.
Naquele dia mais cedo, Kevin esteve na diretoria para falar com Sevas sobre um detalhe da matéria que ensinava, história britânica e acabou esquecendo uma caneta. Ao voltar depois do jantar para apanhá-la ouviu vozes. Eram de seus pais._Fredrick está pensando em morar na Austrália. Não vou Antony. Como poderia deixar meu filho longe de você e do primo dele? _Mas Elwira, Fredrick não sabe que Kevin é primo de Hans. _o menino ficou gelado. _Acho que deveria contar tudo que houve entre você e Lucius ao seu marido. _Não! Ele iria morrer de ciúme. Fredrick é inseguro e se souber que amei tanto Lucius e que lhe dei o Kevin ele... Você sabe. _Filhos. Só nos dão dor de cabeça. _Fala do Castor? _Também. Mas com Ketherem eu sei lhe dar. Mesmo porque a lei me garante com o Cas. O que me preocupa é o Hans. _Kevin teve que se segurar para não dizer “o que” bem alto. _Tenho medo que Lucius não queira mas mandar o menino no próximo ano letivo. _Ele não poderia. _Poderia sim. Lucius tem todos os direitos legais sobre Hans. _Foi terrível o que Alex fez, não? _Você fez o mesmo. _Hans e ela não estavam jurados de morte. _Será? Quando Berta soubesse de nosso caso provavelmente se tornaria uma ameaça. _O jeito é esperarmos amigo. Quem vai buscar Hans para levá-lo ao Brasil? _Eles não te avisaram?_Não._Elwira parecia alarmada._Lucius e Alexandra chegam amanhã com a Lucena para buscar o filho. Participarão da festa de encerramento.
Kevin chegou pálido ao quarto. Hans dormia pesado e Kevin o acordou. _Acorda Hans! Acorda! _Que foi? A escola está pegando fogo? _Não. Eu ouvi uma coisa terrível na sala do papai... _ Hans sentou-se esfregando os olhos. _Que foi? _Meu pai não é meu pai. E teu pai não é teu pai. _Hans achou que o amigo estivesse sonhando. _Como? _Sou filho de teu pai. E você é filho do meu pai. Parece que no passado os casais eram trocados e por alguma razão casaram errado. _Tem certeza do que ouviu? _Tenho. E faz sentido. Não vê como papai te trata como um filho. Eu não ligo mas Castor mesmo morre de ciúmes. E tio Lucius me adora. _Diria que mais a você do que eu ou Lucena. _Que será que houve? _Não sei. Mas vamos descobrir com o tempo.
Antony escrevia uma carta para sua mãe quando Hans chegou a sua sala. Bateu à porta nervoso. _ Sim? _ Oi mestre. _ sorriu. Estava diante de seu pai. _ Eu vim saber se o senhor já sabe que meus pais virão. _ Sei sim. E fico contente por você. Deve estar feliz por revê-los. _ Sim. Eu sinto falta de casa. _ Principalmente de Alexandra, não é? _ É. Eu sou muito apegado a ela. Mamãe costuma dizer que gosta de me olhar. _ Entendo. _ Bem mestre eu já vou porque não quero atrapalhar o senhor._ Não me atrapalha filho. Quando quiser vir aqui esteja à vontade. _ Hans saiu.
Sevas dirigia-se para o portão junto de Elwira. _ Eu tenho mesmo que ir junto? _ Sim. Seu marido está trazendo-os. Não vai querer que Fredrick desconfie de alguma coisa. _ o carro do marido de Elwira parou em frente a escola. Fred saiu por um lado e Lucius pelo outro. Este abriu a porta traseira e Alexandra saiu de lá com Lucena. _ Seja bem vindos. _ Alex olhou para o ex e sorriu. Lucius fez o mesmo com Elwira. _ Que bom que fizeram boa viagem. Querido! _ Elwira deu um selinho em Fred provocando Lucius. _ Isso tudo é saudade do maridinho ruiva? _ Quando se tem um marido que vale a pena... _ outros dois carros chegaram. Em um , o casal Hudson com Hanser e Helga e no outro Berta e Adalbert. _ Ela veio? _ Veio. É avó dele. _ Elwira olhou indignada pra o seu ex. _ Bom dia. _ disse Hanser. _ Como está senhor Becker? _ Bem mestre Sevas. Hoje eu vim ver meu herdeiro ganhar uma medalha em ciências. _ Hans está confiante. _ Ele tem motivo. Para isso é um Becker. _ E você Antony? Que nos diz sobre Hans? _ Ele é um excelente aluno senhora Becker. _ ele nunca a chamaria de Alexandra na frente dos outros. _ Vamos entrar? _ Antony poderia te um minutinho a sóis com você? _ Antony não soube o que dizer. _ Eu preciso leva-los ao teatro. _ Elwira não poderia fazer isso? É sua vice, não é? Alfinetou Berta. _ Acredito que minha nora queira falar-lhe sore a permanência do meu neto na sua escola. _ Sevas ficou alarmado. _ Vamos até meu escritório. Elwira por favor poderia leva-los? _ Tudo bem Tony. Por favor me sigam.
Alexandra e Antony chegaram ao escritório. _ Alex eu pensei que estava decidido ente nós... _ Calma. Eu só o trouxe para cá a fim de tranquiliza-lo. Berta está tentando envenenar Lucius mas não vai conseguir. _ E como sabe? _ Porque mantendo Hans aqui ele fica perto do Kevin. E de Elwira. _ Elwira é casada. _ Ele também. Mas nem sempre podemos estar com quem amamos. _ É melhor nós voltarmos. _ Sim. Não devemos ficar aqui a sóis. Ou não poderia responder por mim.
Cristine foi a campeã do torneio como queria tanto. Vários outros alunos também ganharam prêmios por mérito ou por esporte. Hans foi o melhor aluno de ciênciais e Kevin o melhor em matemática da classe. A Melhor aluna de inglês foi Dora._Parabéns meninos. _dizia Alexandra de mãos dadas com Lucena e ao lado de Lucius. Zorana, Rui, Kent, Guilherme, Karl, Earl, Gemma, Berta, Adalbert, Hanser e Helga também compareceram a festa. _Agora que já viveu a experiência de um internato não vai mas querer ficar não é Hans? _disse Berta. Sevas olhou assustado para Alexandra. _Pois eu faria muito gosto que ficasse filho. _salvou Alexandra. _Eu vou ficar sim vó. Kevin, Dora, Cristine e eu fizemos um acordo. _Que acordo? _De nos formamos aqui. Não queremos ficar separados. _a festa prosseguia normalmente.
Hans resolveu se despedir de seu pai particularmente. _ Oi Mestre. _ Sevas estava em sua sala. _ Olá Hans. Está gostando da festa? - Sim. Mas estou triste por ter que ir. _ São apenas dois meses. Logo estará aqui de volta. A não ser que Lucius... Não. Eu viria de qualquer jeito. Até a nado. _ Sevas riu. _ Mestre eu posso escrever par ao senhor nas férias? – Pode. Mas se não quiser se incomodar saberá de mim por Kevin. – Mas eu gostaria de escrever. _ Sendo assim ficarei feliz. _ Hans correu e deu um abraço em Sevas. Depois foi embora sem dizer nada. Sevas estava exultante de felicidade.
Um pouco antes de ir embora Alexandra passou no escritório de Sevas. _Senti que queria falar comigo. _Berta sabe da verdade? _Não claro que não. Se ela souber Hans correrá perigo. _Por um momento pensei que ela soubesse de algo. Fiquei alarmado. Alexandra por favor não deixe de mandar Hans em agosto. Não saberia viver mais sem meu filho. _Mas em hora nenhuma eu disse que ele não viria mais. _Mas Lucius... _Lucius? Ele não é problema. _Sevas calou-se. _Eu deveria ter sido sincera com você. Nunca vai me perdoar por ter mentido. _Eu já perdoei. Hans é precioso demais para eu guardar algum rancor de você. _Eu agradeço._ sabia que apesar de tê-la perdoado pelo que fizera a despeito de Hans, ainda havia muita mágoa nele por outros motivos. E talvez jamais abriria seu coração para ela outra vez. _Bem é melhor você ir ou vai perder seu trem para Londres. _Hans já se despediu de você? _Já. Prometeu que volta ano que vem. _Sem ao menos saber ele gosta de você como se soubesse que é seu filho. _Acontece o mesmo com Kevin e Lucius. _Acontece. _um silêncio terrível pairou sobre eles. Tantas coisas Alex queria perguntar ao homem que amava mas não tinha a mínima coragem. _Até breve Antony. _Até breve Alex. _ ela saiu da sala sem ao menos aperta- lhe a mão.
Agosto de 1966
Hans chegava no aeroporto de Liverpool acompanhado de Zorana, Rui e seus filhos Sevas aguardava-os ansioso com Castor e Kevin. _Finalmente! _Sevas não se conteve e deu um abraço em Hans. Zorana pigarreou e disfarçadamente Sevas fez o mesmo com as outras crianças. _Ainda falta uma semana inteira para as aulas começarem. Seus pais não ficaram com raiva de ter vindo mais cedo, não? _perguntou Castor com ciúmes do pai. _Não. Eles entenderam que eu estava com saudades da cidade e dos amigos. _colocou a mão no ombro do irmão. Apesar do gênio de Castor, Hans gostava dele pois era seu irmão. _Elwira ainda não retornou de suas férias na Austrália. Poderão ficar comigo meninos. E vocês também. _referindo-se a família Delacour. _Obrigado Sevas mas amanhã mesmo vamos partir. Rui tem uma reunião inadiável em Paris á tarde. _Entendo. Bem vamos? Os carros nos esperam lá fora.
Como tinham dito, a família Delacour foram foi embora na manhã seguinte. Sevas só ficaria na companhia dos garotos. _O que vamos fazer hoje? _Pensei em comprar nosso material. _disse Hans. _As aulas começam na segunda e ainda não comprei se quer um lápis. _Está bem. Vamos às compras.
Sevas passeava com Hans, Kevin e Castor a fim de comprar o material escolar dos três. _ Mas pai! Eu estudo na Grécia! Meus livros são de lá. _ Mas pode comprar cadernos, agendas, canetas... Olha essa! Que linda! _ Sevas admirava uma caneta preta dentro de uma caixa de vitrine. _ Vamos entrar? _ carreou os meninos. _ Bom dia. _ Eu gostaria de ver aquela caneta. _ Ah sim1 E de uma marca muito boa. _ entregou-a a Sevas. _ Você vai levar pai? _ Vu. Quatro. _ Senhor ela custa cinquenta libras. _ Eu sei! Quero uma preta. Uma vermelha, uma azul e uma verde. _ Sim senhor. _ a caneta tinha o corpo fino , ponta fina e na cabeça o símbolo do infinito._ Por que o símbolo do infinito? _ perguntou Hans. _ Por causa do slogan da marca. _ “Nossas canetas duram eternamente” _ Ah! _ Então rapazes? Quais irão escolher? _ Sério? ´demos escolher? _ Sim Kevin. _ Eu quero a preta. – disse rapidamente Castor pois sabia que Kevin iria querer essa cor. _ Eu fico com a azul então. _ Hans? _ Pode escolher mestre. _ Nada disso. Faço questão que escolha também. _ Fico com a verde. _ Ok. A vermelha é minha. O senhor grava o nome? _ Sim. _ Excelente. Castor Polux Sevas nesta. Kevin Leonard Sevas nesta. E Hans Wagner Becker nesta. _ E o senhor? _ Mestre Sevas. _ riu.
Os quatro saíram da loja contentes. Esbarraram na professora Carrier. _ Mestre! _ Olá Carrier. Asseando? _ Sim. É que estou a procura de um livro de francês e não acho. _ Se quiser posso te ajudar. _ Non.. Não precisa. Nos vemos na escola?- Sim. _ Com licença. Bom jour. _ saiu desengonçada. _ Ela parecia estranha. _ Hans e Kevin riram. _ Que foi? _ Vai ver pai ela estava a procura de ingredientes secretos para uma poção e amor. _ Poção? _ eles riram. _ não entendo. Estão chamando a professora Carrier de bruxa?_ Não! Pai nunca percebeu? _ O quê Kevin? _ a PROFESSORA Carrier é apaixonada pelo senhor. _ Que bobagem! _ Sim mestre. Ela fica vermelha quando o senhor fala cm ela. E tímida. _ Sei... _ riram. Cas estava de cara amarrada. Não iria querer francesa alguma para madrasta Aliás mulher nenhuma. O pai era dele. Só dele.
Sevas lia em sua sala enquanto os meninos dormiam no quarto de hóspedes. O telefone tocou. _ Alô? _ Tony? É Elwira. _ Oi Elwira. Já está em Liverpool? _ Não. Fred se acidentou e devo demorar mais do que imaginava. Não poderei assumir as aulas daqui há três dias Tony. Terá que arrumar uma substituta. _ E quanto tempo acha que vai demorar? _ Terei que arrumar um avião para trazê-lo. _ E com Fred está? _ Quebrou a perna e uma costela. Daqui para a Inglaterra são um dia de viagem, com escalas longas. Os pais dele tem um jatinho mas estão na China a passeio e negócios. Vão demorar mais de dez dias para chegarem. Eu lamento Tony. _ Não se preocupe querida. Eu já sei quem ode substituí-la enquanto Fred melhora.
Bem cedo, Sevas pediu a sua governanta que ficasse de olho nos meninos e pegou um tem para Londres. Precisava falar com velhos amigos. Pouco tempo depois estava na casa dos Beckers conversando com Helga. _ A senhora entende? Arrumar uma professora de matemática em dois dias seria um desafio. Sei que depois da Guerra a senhora fez outra faculdade. Poderia dar aulas para os meninos do primeiro e do segundo ano?_ Eu nunca exerci a profissão de professora de matemática mestre. _ Mas senhora Becker eu sei que ajudava seus netos. Elwira tomou gosto pelos números por sua causa. _ Sim. É verdade. _ Então? Pode me ajudar? _ Aceita querida. _ Mas Hanser eu teria que ficar quinze dias em Liverpool. _ A senhora pode ficar hospedada comigo. E o senhor Becker também. _ Ah não... Eu ficarei. Minha Helga poderá ir. _ Quer se livrar de mim Hanser Becker? _ Não minha garçonete. Só quero que ajude nosso amigo e que me traga noticias de nossos bisnetos. Hans e Kevin. _ Está bem. Eu vou para Liverpool. Amanhã chegarei na escola.
Setembro, primeiro dia de aula
Hans e Kevin estavam felizes por voltarem para a escola. E no fundo por Castor ter partido. Ele não dera paz aos meninos na semana que ficara com eles. _ Kevin porque Castor é tão difícil? _ Ciúmes. Ele vê muito pouco papai. _ Mas por quê? _ A mãe dele. Faz de tudo para afastá-los por vingança. Papai e a senhora Polux se divorciaram quando Cas tinha três meses. _ Coitado. _ Não foi um casamento feliz e um divórcio complicado. _ Coitado do Cas. Ele deve sofrer muito. _ Mas do que isso. Só culpa o papai. Como se a mãe dele fosse uma florzinha campestre. Mas vamos mudar de assunto. Olha quem vem ai. _ Dora e Christine chegaram felizes e abraçaram os amigos._ Como foi de férias? _ Excelente. Fui para o sul da França. Vejam como estou queimada! _ Dá para ver Christine. _ E você Dora? _ Só fiquei em Birmigham mesmo Kevin. Mas penei que tivesse ido para a Austrália com sua mãe. _ Não. Fiquei com papai. Fomos a Barcelona e Madri. _ Hans aposto que ficou no Brasil todo tempo. _ Fiquei. Já passo tempo demais em viagem, não acha? _ Acho. _ Hans e Christine volta e meia estavam se alfinetando. _ Mas como soube que Kevin não foi para a Austrália com professora Foster? _ Simples Hans. Ela ainda não voltou de férias e a escola toda está comentando. _ Mamãe teve um problema sério. Meu padrasto quebrou a perna e precisou de cuidados. Só voltará daqui há uma semana e terá que fretar um jatinho. _ Pobre senhor Foster. Mas quem da´ra aulas de matemática para a gente? _ O mestre disse que será uma grande surpresa. _ Quem? _ Ele não conta de jeito nenhum. _ Mas é filho dele! _ Mas sou aluno também Chris. _ Já souberam do clube do tiro?_ Clube do tiro? _ Sim. O professor Rivera conseguiu finalmente convencer papai a ter aulas de tiro ao alvo na escola. Eu quero entrar! _ falou empolgado Kevin. _ E você Hans? _ Eu não sei ainda. _ Hans sabia muito bem manejar uma arma. E não queria demonstrar isso ao amigo afoito por aprender. _ Eu detesto armas! – Eu também! _ concordou Dora. _ Claro! São meninas! _ Hans riu ao lembra-se de Berta. _ Que foi Hans? – Nada. _ Acho que ele pensa que somos fracas e motivo de piadas por sermos meninas assustadas Dora. _ Não é isso Christine! _ antes que começassem a brigar Sevas passou por eles. _ Meninos vão imediatamente par a refeitório. Farei um pronunciamento urgente. _ os quatro grandes saíram para lá apressados junto de Sevas.
Sevas esperava todos os alunos se aquietarem. _ Silêncio! _ pediu. _ Como sabem, a professora Foster não poderá retornar agora para a escola. O seu marido feriu-se na Austrália e precisará de um avião especial para retornar que só poderá ser usado semana que vem. Enquanto isso encontrei uma professora substituta que dará aulas para as turmas de quinta e sexta até que Elwira volte. Apresento-lhes para os que não conhecem a senhora Helga Becker. _ Vovó! _ Helga surgiu. _ Bem, é um desafio para mim. Fiz a faculdade de matemática quando terminou a guerra e exercer a profissão muito pouco mas espero fazer um bom trabalho. _ Agora se me der licença senhora Becker eu tenho que passar outro recado importante. Abriu um clube do tiro aqui na escola. Espero que todos que queiram participar não ousem falsificar as assinaturas de seus pais já que isso será checado exaustivamente. Os interessados por favor se dirijam a secretaria na segunda metade do dia para solicitarem um formulário que deverá ser enviado pelo correio para seus pais ou tutores a fim de serem assinados. Por hoje é só. Bom café da manhã.
Kevin chegou todo contente a secretaria. _ Bom dia. Eu vim pegar o formulário para que papai assine. _ Sim senhor Sevas. Mas sabe que a assinatura de sua mãe também tem que constar. _ Mas a do meu pai não serve? _ Não. _ Mas ele é meu pai. _ Mas foi o próprio que criou essa regra. _ Está bem senhora Philliphs. _ a secretária entregou o formulário a Kevin. Este começou a preenchê-lo. Hans chegou a secretaria também. _ Olá. _ Já sei. Formulário para o clube do tiro. _ Pois é. _ a secretária lhe deu e Hans sentou-se ao lado do Hans. _ Será que seu pai e sua mãe deixarão você participar?_ Com certeza. Armas não são tabu na minha fam... Ai desculpe. _ Tudo bem. Tem que ter alguma vantagem em ser um Krieger. _ cochichou para o amigo._ Ainda que no registro. _ Hans riu.
Sevas lia o formulário. _ Kevin por mim poderia aprender já que sei que a supervisão será pesada mas Elwira não permitirá. _ Pai, ela não entende. É menina. _ Ela entende sim. Sabe que armas não são coisas para crianças. _ Mas se o senhor permitiu aqui. _ Desportivamente. _ Então? _ Entenda Elwira. De qualquer forma ela chegará em três dias. _ Mas não ria demorar uma semana? _ Quando soube do clube do tiro resolveu vir na frente e deixou Frank sob os cuidados da mãe dele. _ Nossa! _ Para você ver qual será a resposta filho. _ Kevin saiu triste da sala e encontrou-se com Helga. _ Kevin meu bem. Que houve? _ Minha mãe. Ela não me entende. _ Como toda mãe. _ Que fiz para merecer tanta vigia? _ Nada pode acreditar. As mães são assim mesmo. Mas não fica triste. _ Tentarei. _ saiu.
Sevas pegou o telefone e discou para Elwira. Estava com a inscrição do clube do tiro de Kevin Tranquilo. Os alunos gostaram da senhora Becker. _ Quem não gosta dela? Eu mesmo só me tornei professora por sua influência. Mas não me ligou só por isso, não é? _ Não. Além de querer saber como está Fredrick eu precisava lhe falar sobre Kevin. _ Eu sabia! Que houve com meu nas mãos. _ Alô? Eu poderia falar com a senhora Foster? _ esperou trinta segundos e Elwira atendeu._ Tony? _ Como sabia que era eu? _ Imaginei. Como foi o primeiro dia de aula? _ filho Tony? Nada. Sabe que este ano implantaremos o clube do tiro. _ Sei. E dai? _ E dai? Kevin quer entrar. _ Nem pensar! Antony sabe que ele não pode, não deve de maneira alguma aguçar esse sangue maldito que corre em suas veias. _ Elwira é tudo desportivamente. Hans mesmo... _ Hans não é um Krieger. Kevin é! Eu lhe peço Tony. Não permita que Kevin participe. Prometa Tony? _ Está bem. Eu não vou preocupa-la. Proibirei Kevin de participar. _ Mesmo assim eu darei um jeito de ir na frente para Liverpool. Preciso ter uma conversa séria com Kevin Leonard.
Elwira chegou três dias depois e foi direto falar com o filho. Tirou o menino da aula de francês de Carrier e disse na lata. _ Você não vai participar do clube do tiro. E antes que me pergunte o porquê ou faça algum tipo de pirraça eu já te digo que nada nesse mundo fará com que permita meu filho segurando uma arma. Entendeu Kevin Sevas? _ Sim senhora. _ Excelente. Pode voltar a aula. _ o menino triste entrou na classe. Hans percebeu que havia ocorrido algo mas preferiu terminar a aula para saber. _ Eu não vou. Mamãe foi muito dura comigo. Não vai deixar mesmo. _ Eu imagino porquê. _ É. Deve ter medo do meu sangue Krieger aflorar. _ Ela tem razão. Não é uma coisa para se brincar. – Acha que poderia ficar malvado de repente? _ Não sei. Tratando-se da família Krieger tudo pode acontecer. _ Hans hesitou mas acabou falando. – Quer saber? Eu também não vu. _Mas Hans... _ Para quê? Já basta o que tenho de treinar com vovó nos finais de semana. Prefiro me escrever em outra coisa. Que tal clube de química agora que não somos mais calouros? _ Excelente ideia amigão. _ abraçados os dois foram para o clube pedir para entrar.
Capítulo III Um Krieger na escola
Setembro de mil novecentos e sessenta e seis
Setembro de 1966
Um carro de luxo parou em frente da Sevas Bording School. Dentro dele um casal com um menino de óculos de grau, franzino, de cabelos lisos castanhos e olhos azuis. _ Chegamos. _ disse o pai. Não estava nada satisfeito com a ida do único filho para aquela escola. Mas Walquíria perturbou lhe o juízo para que fosse assim. _ Eu não quero ir. _ Romulus! É para o seu bem. A Sevas é o melhor internato de Liverpool. E seus avós são amigos de longa data da família do mestre. _ abriu a porta. _ Vamos? Gayus você não vem? _ Não quero ver isso. Vá sozinha! Desrespeitar o sangue Krieger dessa maneira. _ Walquíria desceu com Romulus.
Quinze minutos depois, Walquíria e Romulus estavam diante de Sevas. _ Bem senhora Krieger... Confesso que quando seu pai me largou eu não acreditei. Nunca tive uma relação estreita com a família Krieger. Pelo contrário. Temos nossas diferenças. _ Mestre Sevas; eu sou muito feliz com Gayus... _ Romulus fez um barulho de muxoxo _ ... Mas não concordo com os métodos dele. E não quero que meu único filho seja igual ao pai. Por favor, me ajude. Em nome de meu pai e principalmente em nome de meu avô que serviu seu avô materno. _ Está bem senhora Krieger. Romulus seja bem vindo ao Sevas Bording. Vou chamar uma pessoa para acompanha-lo a fim de conhecer a escola. _ Quem? _ perguntou cheio de desdém. _ Seu primo Hans. _ Romulus deu um sorrisinho debochado. _ Ele? _ Há algum problema entre vocês? _ Não. _ mentiu. Dez minutos depois Hans entrava na sala. _ Mandou me chamar mestre? _ trocou de cor e feição ao ver o primo. _ Romulus? Que faz aqui? _ Romulus lhe deu tchauzinho. _ Romulus ingressará na escola. _ respondeu lhe Sevas. _ Na quinta série. E gostaria que mostrasse a escola a ele. Tudo bem? _ Se é o senhor que me pede mestre. _ Que bom. Romulus vá com Hans. Ele explicará sobre os deveres e direitos de casa um nessa escola. Sua bagagem estará no seu quarto quando chegar a ele. Infelizmente dormirá sozinho. Todas as duplas já foram formadas. Mas não preocupe- se senhora Krieger. Os quartos são relativamente próximos.
Depois que os meninos saíram Walquiria pode falar abertamente. _ Obrigado Sevas. _ Por quê? _ Romulus corre perigo de vida. _ Como é? _ Isso mesmo. Ele viu algo que pode acabar com a vida de uma pessoa. E essa pessoa pode querer acabar com ele. _ Quem é esse monstro que mataria uma criança. _ Seu próprio pai. Gayus.
Hans e Romulus caminhavam pelos corredores da escola. _ Gosta daqui Becker? _ Gosto. _ Quando veio para cá? _ Ano passado. _ E Lucena? _Não virá. _ Por que está furioso comigo? Eu não queria vir para cá. _ Mas veio. Eu sei que nada será como antes na escola, porque tudo que toca apodrece. _ Ainda furioso por causa da medalha? _ Não me fale da medalha. Eu tenho vontade de quebrar sua cara. _ Hans você é muito cínico e dramático _ Sabe muito bem o que fez e nunca irei perdoá-lo por isso. Agora continuemos o passeio. _ seguiram.
No refeitório, três outras crianças conversavam. _ E o Hans? _ perguntou a loira. _ Foi pajear o primo que detesta. _ respondeu Kevin a Dora Fisher. _ Romulus Krieger! _ Ele mesmo Christine. _ Como essa figura veio para aqui? E sua mãe depois de tudo que a família dele fez a dela? _ Ela disse ao papai que tentará ser profissional. _ foi fechar a boca e Hans e Romulus chegarem ao refeitório. _ Bom dia. Esse é o Romulus meu primo. _ o garoto olhou um a um. Achou a menina loira muito bonita. _ Como vão? _ Bem. _ disse Christine. _ O que está achando da escola? _ Um pouco chata. Muitas regras. _ Se não houvesse regras, tudo seria o caos. _ respondeu Kevin fazendo Romulus rir impiedosamente. _ Não sabia que haviam filósofos na família Gutemberg. _ Kevin se levantou pronto para brigar mais Christine e Dora o detiveram . _ Não faça isso Kevin! Pegará muito mal sendo filho do mestre. _ lembrou Dora. _ Tem razão. Não vale mesmo a pena sujar as mãos com um Krieger. _ Oh! Esqueceu-se que seu amiguinho e tão Krieger quanto eu? _ foi a vez de Kevin lhe dar um sorrisinho cínico. _ Ou talvez não seja? _ Kevin preferiu sair com as meninas a responder. Hans desconversou. _ É melhor irmos. _ seguiram para o bandejão a fim de almoçarem e continuarem o tour.
Hans chegou ao seu dormitório. Kevin ainda estava furioso pela briga que tivera com Romulus Krieger. _ Não sei como papai foi aceitar aquele garoto aqui. Viu só Hans? Mal chegou já criou confusão. _ Eu também não gosto dele Kevin. Detesto. Entretanto tente entender o mestre. Ele não pode recusar o neto de seus amigos. _ Aturar esse Krieger aqui... Ah desculpe Hans. _ Desculpa nada. _ riu. _Quem é Krieger aqui é você esqueceu-se? _ Deus me livre. _ acabou rindo também. _ Venha, vamos dar uma volta. _ E encontrar aquele animal? Nem pensar! _ Vai ficar trancado agora? – Não, mas me dê pelo menos duas horas. _ Então lhe farei companhia. Vamos jogar xadrez? _ Com o tabuleiro que papai te deu de aniversário? _É. _ Fechado. Mas te darei uma surra. _ Veremos.
Mais tarde Christine também conversava com o primo. _ Não entendo como tio Sevas foi conhecer os avós maternos de seu inimigo. _ Ah, a mãe da dona Walquiria Krieger é prima da governanta e do mordomo que serviu durante anos a minha avó. A senhora Zimermann não é alemã e sim britânica. E passava muitas férias na casa da governanta na propriedade dos Sevas. _ Entendi. _ Os Zimermann são boas pessoas. Pena a filha deles ter se casado com Gayus Krieger. Mas existe mau gosto para tudo na vida. Mulheres boas volta e meia se envolvem com canalhas.
Romulus acordou com o barulho do despertador que o general comprou lhe. Uma cancela que de dentro saia um soldadinho armado. _ Está na hora. _ levantou se e tomou banho. Colocou o uniforme. Escovou os dentes, lavou o rosto e penteou os cabelos. Já tinha arrumado sua mochila. Desceu para tomar café. _ Bom dia. _ deu a um grupinho do primeiro ano. Ninguém lhe respondeu. Romulus sentou-se a mesa. Já estava terminando seu café quando uma garota loira de olhos curiosos puxou assunto com ele. _ Oi. _ Oi. _ É verdade que teu avô explodiu a garagem do bisavô do Becker? _ Romulus olhou para a mesa do segundo ano onde Hans, Kevin, Christine e Dora riam. Conversavam animados. _ É sim. Nos Kriegers somos maníacos homicidas. É melhor você tomar cuidado. Na escola há dois de nós. Hans e eu. Isso aumenta sua chance de ser assassinada em um corredor escuro. _ a menina recostou na cadeira assustada. Romulus terminou seu café e seguiu para os armários. Lá consultou seu horário. Agora teria aulas com a professora Foster. “ Logo com ela!” pensou.
Romulus chegou a sala e sentou-se ao fundo. Os alunos foram chegando e sentando-se. _ Vu só? Como será que a professora Foster vai reagir? _ Por que Stace? _ perguntou um menino loiro a uma garota de sotaque americano. _ Dorothy contou-me que o avô dele matou o pai da profes... _ Elwira entrou na sala. Todos se levantaram. _ Pode se sentar. Eu sou a professora Elwira Foster. Serei sua professora de matemática no próximo ano letivo.
Terminado o primeiro dia , Romulus chegou exausto e triste ao seu quarto. Ninguém quis se aproximar dele. Sentia-se tão sozinho. Como queria está na Black Horses comendo apffel, treinando com o general e principalmente recebendo o carinho de Walquiria. Deitou-se e pois-se a chorar.
Elwira conversava com Sevas. _ ás vezes quando olho para esse menino sinto vontade de ir embora. Só de pensar que é neto do homem que matou meu pai._ Elwira eu já te expliquei quando ele chegou há um mês. O menino está jurado de morte pelo próprio pai. _ Só por isso não fui embora. _ E teria coragem de deixar seu amigo? _ ela sorriu. _ Isso é chantagem. _ Pode ser. Mas quero saber se notou que Romulus tem feito amizades. _ Que nada. Vive pelos cantos sozinho. Muitas vezes o peguei na biblioteca lendo. _ Coitado. As crianças andam o rejeitando. Para pior dorme sozinho. _ Mas o que podemos fazer? Ele é tão arisco. Não aceita carinho. _ É sofrimento Elwira. Muitas pessoas reagem assim.
Romulus chegou a seu quarto e começou a escrever pra a mãe. _ Querida mamãe. Por favor venha me buscar. Não aguento tanta solidão. Venha me buscar ou fugirei Romulus. _ colocou a carta em um envelope e foi para o correio da escola. Walquiria recebeu a carta e tomou uma decisão.
Sevas corrigia algumas provas quando sua secretária entrou._ Professor, a senhora Krieger deseja vê-lo. _ Senhora Krieger , Molly? _ S senhora Walquiria Krieger. _ Ah! A menina Walquiria. Peça que entre. _ Molly retirou-se e Walquiria entrou. _ Olá Antony! _ Walquria. Há quantos anos não nos vemos e agora já é a segunda vez em um mês. Sente-se. E pensar que quando a vi cm Gayus pensei em te entregar. _ Deveria ter feito. Talvez fosse mais feliz hoje. _ Mas no que posso te ajudar? _ Eu gostaria de te pedir que olhasse Romulus de perto. Eu sei que tem muitos alunos e ele só está aqui há um mês. _ Do que tem medo? _ Que Gayus mande matar meu filho aqui dentro. _ Ele faria isso ao menino? _ Como sabe. Romulus é um perigo para ele. Sabe demais. – Eu sei. Quando mudou de atitude depois que Romulus saiu da sala e contou-me o que tinha realmente a feito levar seu filho para um internato eu fiquei chocado. _ Queria lhe pedir um favor. Tenho um primo que tem um filho da idade de Romulus. Edward Altermann é um homem simples, nunca poderia pagar essa escola mas o general pode. E ele gostou de minha ideia. _ Você quer que eu aceite o rapaz? _ E se possível o coloque no mesmo quarto que meu filho. _ E se Gayus entrar lá e matar os dois? _ Não é assim que a cabeça de um Krieger funciona. Teria que parecer acidente. E com mais um menino no quarto ele se intimidaria. _ E fora do quarto? _ Gays teria que subornar alguém , algum funcionário. _ Eles são de minha confiança. Mas ficarei atento. Wal, isso é vida? _ Não. Não é. Só que não posso sair dela. O general está treinando o neto pra ficar no seu lugar e se defender. _ Treinando? _ Treinamento Krieger. Toda criança Krieger a o tem. _ Sevas gelou. _ Toda? Até os filhos de Lucius e Alexandra? _ Ate eles. Quando estão na Inglaterra também aprendem. Semana passada mesmo os dois estavam tendo aulas de doutrina Krieger. _ Teoria? Filosofia. Modo de pensar da família, história etc. _ E essas aulas só ficam na teoria? _ É melhor eu me calar. Vai aceitar Anton na escola? _ Sevas preocupado demorou a responder. _ Sim. Peça que os pais do menino me procurem amanhã. _ Obrigada Antony. E por favor, meu filho não deve saber de nada. Que faça amizade com Anton por si. _ Pode deixar. _ Walquiria se despediu e foi embora. Sevas agora era o pai aflito.
Sevas mandou chamar Romulus dois dias depois em seu gabinete. _ O senhor mandou-me chamar professor? _ Sim. Sente-se por favor. Sua mãe esteve aqui ontem. _ Eu sei. Ela me viu por alguns minutos. _ Romulus eu chamei a senhora Krieger porque arrumei um colega de quarto para você. _ Não precisa mentir mestre. Eu sei que mamãe mandou alguém para me fazer companhia. Conheço dona Walquiria. _ Dona Walquiria? _ Sim. A empregada da minha avó é argentina e chama minha avó de dona Tisha. Sempre achei engraçado , desde criança e chamou minha mãe de dona Walquiria. _ Entendo. _ percebeu o quanto era difícil mentir para aquela criança. _ Quem foi que ela mandou? Anton Altermann, filho de seu primo. _ Ah! Acho que lembro-me dele. Não os vemos desde os cinco anos, acredito. _ Ele chegará hoje depois do almoço. Gostaria que mostrasse a escola a ele. Terão tempo vago já que o professor de ginástica está doente. _ Sério? _ Sevas riu. No fundo toda criança ea igual. _ Sério. Agora pode ir porque não quero se atrase para a aula de Elwira. Sei o quanto é rígida. _ Principalmente comigo. _ Não. Elwira jamais misturaria vida pessoa com profissional. Tenho certeza que o trata como os demais. _ Ah ela trata! Só não olha igualmente. _ saiu.
Anton olhava tudo assustado. _ Nossa! Como aqui é grande! _ Já andei por lugares maiores. _ desdenhou Romulus. _Então é o primo que minha mãe mandou para me fazer companhia. Vou logo avisando que não sou uma pessoa fácil de lidar-se. _ Eu sei. É um Krieger! _ riu. _ E o que sabe dos Kriegers? _ Que quando se divide um quarto com um, deve-se dormir de olhos abertos ou corre-se o risco de em acordar. _ Romulus riu. Achou aquilo engraçado. _ Gostei de você. _ Eu também fui com tua cara. _ Mas me diga Anton? Fala um pouco de sua vida? _ Sou filho único. Meu pai é gerente de um banco em Londres. Minha mãe dona de casa estressada. _ Estressada? _ Sim. É uma doença que ela diz ter para cobrir meus pai e amim de coices. _ Romulus achou aquilo mais engraçado ainda. _ Não se dá bem com tua mãe? _ Ah sim! Eu gosto dela. Ela que está sempre me dando bronca. Diz que precisa moldar meu caráter para que não fique um banana como meu pai. _ Que horror! _ Mas tenho uma boa relação comeu pai. Ele é um cara leal._ Que bom para você. O meu é meu pior inimigo. _ Como? _ Esquece. Um dia falaremos de Gayus. _ Chama seu pai de Gayus? _ Para não chamar de coisa pior. Se bem que seria apenas questão de tirar o u e o s. _ Não entendi. _ pensou melhor. _ Ah! Nossa! Nunca chamaria meu pai de gay. _ Mas só diria a verdade. Agora vamos que ainda tem muita coisa para ver por aqui. _ passaram por Hans, Kevin, Dora e Christine. _ Como por exemplo aqueles ali. _ Quem são? _ “Os Quatro Grandes” Foi assim que o nosso digníssimo diretor apelidou os “quatro idiotas”. Hans, o narigudo, é meu primo, infelizmente. _ Meu também? _ Não. Invejoso sua sorte. O ruivo feioso é filho do diretor com a filha do cara que meu avô matou. _ Nossa! _ A morena é sobrinha do diretor. Uma garota insuportável que dá vontade de esganar. E a loira... Bem ainda não formei uma opinião sobre ela. _ Como se chama? _ Dora. Vamos indo antes que percebem que estamos olhando. _ saíram.
Halloween de 66
Elwira decorava a escola e postava junto um comunicado. _ Que foi mã... professora Foster? _ Nada Kevin. É apenas um aviso deo professor de teatro. _ Sobre... _ Uma peça de teatro para o encerramento de fim de ano. Romeu e Julieta. _ E quando pode fazer os testes? – Qualquer aluno. Está interessado? _ Nem pensar! Sou tímido demais para isso. E você Hans? Quer fazer? – Nem pensar! Se você é tímido para isso eu também sou. _ Pois eu irei fazer o teste. E Dora também. _ Para quê? Nunca tive pretensão artística Chris. _ Para me fazer companhia. Vamos Dora! _ Está bem. _ Romulus e Anton também aproximaram. _ Legal! _ soltou o último. _ Eu vou fazer os testes. _ Para quê? _ um garoto loiro de olhos castanhos chegou ao corredor. _ Sabe que ninguém será um Romeu melhor do que eu. E sinto muito aos quatro mais nenhum dos dois é tão belo quanto eu. _ Cavendish chega! _ brigou com ele, Elwira. _ Se quer fazer os testes , faça. Mas não menospreze seus colegas. _ Elwira pegou mais cartazes e saiu. _ Digo novamente Anton. Você, seu amigo quatro olhos, Hans ou Kevin, o ruivo; não são páreo para mim. Eu serei o Romeu. _ Veremos! _ disse Anton. _ Te espero amanhã no teatro para a audição. Leva um lenço pra seu amiguinhos, Krieger. _ Que garoo arrogante! _ disse Dora. _ Agora que não faço esse teste mesmo! Deus me livre de ser a Julieta desse garoto.
Anton lia e relia um trecho de Romeu e Julieta no quarto. _ Anton está me levando a loucura. _ Desculpe Romulus mas estou nervoso. _ Dá pra ver. _ E meu teste e daqui a duas horas. _ Se você quiser eu te ajudo. Dona Walquiria adorava ler Shakeaspere para mim. _ Ajuda mesmo? _ Sim. Deixe-me ver seu trecho. _ Anton começou a citá-lo. _ Já sei qual é o se erro amigão. O entusiasmo. Romeu está louco de amor. Ele viu Julieta e só quer ela. Não vê nada além dela. _ Eu nunca me apaixonei Romulus. E nem quero. _ Então use outra coisa para se inspirar. Imagine a cara de ódio de Cavendish quando perder para você. _ Anton pegou o livro. E repetiu o trecho._ Isso! Anton você será o Romeu , eu não tenho dúvidas.
Romulus e Anton chegaram ao tetro onde acontecia os testes. – Veio Altermann? Teve coragem? _ debochou Cavendish._ Vim e vou te vencer. _ ele riu. O professor apareceu. _ Pois bem. Altermann se vai fazer o teste pode subiu no palco. _ Boa sorte irmão. _ Romulus sentou-se perto de Dora. _ “ Sim. Aceito a tua palavra. Dá me o nome apenas de amor, que ficarei rebatizado. De agora em diante, não serei Romeu...” _ Ele é bom! _ Eu sei Dora. _ Por um nome, não sei dizer te quem eu seja... _ Está bem Anton. _ disse o professor. _ Mas já? _ Vi o suficiente. Foi o último candidato dos meninos. Já darei o resultado mas primeiro verei as meninas. _ Anton sentou-se com Doa e Romulus. _ Como fui? _ Maravilhoso. _ Verdade. Você foi muito bem Anton._ Obrigado Romulus e obrigado Dora. _ Anton estava cheio de esperanças.
Anton foi tão ou melhor do que Cavendish mas o professor preferiu o filho do lord por motivos nada nobres. Queria agradar o pai para quem sabe conseguir um emprego melhor ou a simpatia de um rico nobre. Anton o ao seu quarto arrasado. Romulus tentava consolar o amigo. _ Eu ainda não acredito que passei essa vergonha. _ Não fica assim cara. Eu poderia dizer que isso vai ajudar a moldar seu caráter. Seria o que dona Walquiria diria mas quer saber? Dane-se o caráter. _ Do que está falando Romulus? _ Estou falando que darei um novo sentido a frase “quebre a perna no mudo artístico. Essa peça entrará pra a história dos Cavendish como seu maior fracaso e humilhação. Ou não me chamo Romulus Krieger.
Capítulo IV As Maldades de um Krieger
Faltava apenas uma semana para a peça de encerramento escolar antes do Natal. Romulus e Anton já tinham cuidado de tudo. Agora só precisavam convencer James Green, um dos limpadores da escola e novo funcionário a ajuda-los. _ Green meu caro amigo! _ Romulus o cercou pela esquerda e Anton pela direita. _ Que vocês querem Não quero papo com o neto do assassino da garagem. _ Ah! Uma das alcunhas do meu querido avô. Sabia que o visito na cadeira uma vez ao ano? Está chegando essa época. Vovô me adora. _ E o que tenho a ver com isso? _ Soube que tem um filho na mesma situação que meu vozinho. _ É diferente! Robert apenas roubou. Ele não matou ninguém. _ Verdade. Há dois tipos de gente nesse mundo. Os que matam como meu avô e o s que morrem como o motorista Gutemberg. De que tipo seu filho é? _ Green entendeu. _ Está querendo ameaçar meu filho? _ Eu não ameaço Green. Cumpro. _ Só tem doze anos. _ Sou um Krieger de onze anos. Acredite, não é a mesma coisa. _ Que você quer de mim? _ Que deixe óleo no palco antes do começo da peça Romeu e Julieta. _ Mas a professora Foster checará tudo. _ Depois que a puxa saco ruiva checar tudo. Estará lá para cuidar da limpeza mesmo. Ninguém duvidará de você. _ Vão investigar depois. _ Pode dizer que escapou de uma das máquinas que comandam as engenhocas que movem os palcos. Que me diz? _ Poderia entrega-lo a mestre Sevas. _ Não fará isso. Se fizer seu filho morre na cadeia. E ainda ganhará um presentinho. _ Que presentinho? _ Romulus tirou do bolso duzentas libras. _ Olhe as notas Green. Sinta o perfume. _ passou as notas no rosto do servente. _ Quando as tiver poderá até comprar algumas coisinhas par ao seu filho na cadeia. Melhor. Se fizer tudo direito eu falarei com vovô e quem sabe seu filho terá mais conforto naquele lugar horrível. _ Está bem. _ pegou as notas mais rápido do que uma águia caçando uma presa. _ Eu faço o que me pediu. _ Muito bem. _ Romulus deu aquele sorrisinho típico dos Kriegers pelo canto da boca que tanto causava medo nas pessoas que tinham sido vítimas deles.
Sevas recebia os pais dos alunos para a noite de gala na escola. Era a primeira vez que era encenado aquela peça de Shakespeare na escola. _ Boa noite Meste Sevas. Estou muito contente que meu filho tenha ganho o papel principal. _ Na verdade Lord Cavendish, seu filho é o co-principal junto de minha sobrinha Christine. _ Sim, sim. Mas sempre achei o Romeu mais importante para o desenrolar da história que a Julieta. _ Verdade? _ Sem falar que ela causou a morte do pobre Romeu com aquela ideia estapafúrdia de suicídio fraudulento. _ E o que teria feito no lugar no apaixonado de Verona? _ De quem? _ De Romeu querido. _ respondeu lady Cavendish. _ Ah sim! Eu teria me casado com outra. _ gargalhou esperando que outros fizessem o mesmo. Mas Sevas estava longe de ser um puxa saco da nobreza. _ Vou me sentar. Quero ver o triunfo de meu filho. _ saiu com a esposa. _ Elwira , lembre-me de tomar um sal de fruta toda vez que tiver que conversar com esse senhor. _ Lembrarei Tony.
No backstage, Cavendish filho se preparava para o papel. Romulus entrou no camarim. _ Caven? _ Já te disse para não me chamar assim Krieger! Que você quer? _ É que estou ajudando a professora Junger. _ ela era a professora de teatro do último ano e diretora do espetáculo. _ A troco de quê? _ Pontos. Vivo faltando a aula de teatro e o professor Smith me obrigou. _ E que veio fazer aqui? _ Vim trazer seu florete e sua capa de Romeu. E vim te desejar que quebre a perna. _ riu. _ Se não fosse um bom desejo no mundo teatral eu te daria um murro. A proposto em falar em violência, alguém de sua família veio? _ Não. Kriegers abominam a carreira artística. Para nós é coisa de boiola. Mas o pai do Anton e a sua mãe vieram. _ Para quê? Ele é apenas meu suplente. _ riu arrogantemente como o pai. _ Nem subirá no palco. _ Mas eles vieram. São bons pais. Sempre escrevem para o Anton, se preocupam com ele. Diferente de uns e outros que nem buscam o filho para passar o Natal em casa porque preferem ir para Paris se embebedarem. _ Saia daqui Krieger! Você me dá aquela palavra com A que nem quero pensar. Saia! _ Romulus saiu vagarosamente. _ Você nem imagina o quanto Anton. _ falou para si em quase um sussurro.
Anton esperava o amigo do lado de fora do camarim da estrelinha. _ Como ele está Romulus? _ Achando-se o próprio príncipe Charles. _ E está tudo pronto para aquilo? _ Está. Já lembrei ao Greeen de seu compromisso conosco. _ E quando será? _ Na primeira cena. A da sacada. A professora quis iniciar a peça assim. Imagina a cena... _ riram.
As luzes do palco acenderam e as da plateia apagaram. Uma música melódica entrou. As cortinas abriram e Cavendish e Christine surgiram em suas posições. Cavendish começou as suas falas e quando se preparava para subir na escada de sua Julieta tomou um tombo fazenda a plateia inteira levantar-se. A professora Jung e Elwira correram para o palco. Gabriel Cavendish se torcia de dor no chão.
_ Ele quebrou o braço. _ disse o pai de um aluno que era médico. _ Devemos leva-lo imediatamente para o hospital. _ Mas e a peça? _ por mais incrível que pareça a indagação veio de Lord Cavendish. _ Por favor my lord! Seu filho quebrou o braço. A peça é a última coisa que pensaremos. Elwira eu vou com os Cavendish para o hospital. Tem carta branca para fazer o que quiser. _ partiu com Gabriel e seus pais. Elwira virou-se para Jung. _ Vocês tem um suplente para Gabriel , não tem? _ Sim. Anton Altermann. _ Peça a ele para se preparar porque em vinte minutos subirá ao palco. Eu darei explicações aos pais e daqui a pouco o espetáculo deve continuar.
Anton subiu ao palco com certo medo e depois soltou-se. Ele simplesmente arrasou sendo aplaudido com ênfase no fim. _ Por favor. Eu gostaria que todos dessem um salva de palmas para o nosso colega Gabriel Cavendish que por um infeliz acidente não pode estar aqui. _ Romulus dos bastidores ria sem parar. Cinco minutos depois Anton foi até ele e o abraçou. _ Obrigado irmão. _ De nada. _ e seria assim que os dois iriam se sentir para o resto da vida deles. Irmãos.
Outubro de 1967
Romulus chegou emburrado do primeiro final de semana em casa desde a volta para casa. _ Que foi irmão? _ Hans. Ele me desmascarou diante do general. _ Desmascarou? _ É Anton! Eu há três anos sumi com uma medalha do general e pus a culpa no tonto do Hans. _ Romulus... _ Não foi por mal. Chamei ele para brincar e maldita medalha caiu no boeiro. O general deu conta e perguntou quem tinha sumido. Nós ficamos calados pois tínhamos jurado um ao outro não dizer nada. _ Então por que acusou seu primo? _ Bem , o general disse que entregaria o caso aos nossos pais. Gayus iria me dar uma surra no mínimo. Hans ficou com pena de mim e confessou o crime e eu em vez de defende-lo ou ficar quieto acusei-o mais ainda. _ E Hans levou uma surra? _ Não! Primo Lucius não batia nos filhos. Na verdade Gayus nunca me relou um dedo mais com o general deixando... _ Agora entendo o porquê de Hans te destestar. Eu no lugar dele também detestaria. _ Mas agora o general já sabe de tudo. E está uma fera comigo. Disse que toda vez que voltar para casa no período de um ano ficarei trancado em casa. Ai que raiva! _ E o que pretende fazer para que o general mude de ideia? _ Nada. O general nunca muda de ideia. Mas me vingarei do Hans. Ah, isso eu farei. Só não sei como. _ Que tal descobrir um podre de Hans e expô-lo diante da escola? _ Excelente ideia. Mas o que amigo?
Hans ouvia música sozinho em seu quarto. _ Não vai descer para comer? _ Não. Estou sem fome. _ Está ficando doente Hans? Nunca recusa comida. _ Só estou sem apetite. _ Engraçado que eu fiquei assim também quando descobri que gostava da Dora. _ Está tanto na cara assim? _ Está. Quem é a menina? Christine? Não é a Dora , não é? _ Claro que não é a Dora. E não é Christine também. _ Quem então. _ Mabel. _ Mabel Nakayama? A representante da turma England do 4º ano? Ela é mais velha do que a gente Hans. _ Apenas um ano. Eu farei treze anos em abril e ela catorze em maio. _ É. Poderia até ser da nossa turma já que faz aniversário em maio. _ Mas é tão inteligente que poderia estar até formada. _ Não exagera! Mas como vejo que está apaixonado darei um desconto. Voc~e deve se declarar antes que outro faça. Ela é bem bonita e sabe como é. _ Eu não tenho coragem. E se ela tem algum namorado lá fora? _ É o risco que deve correr. _ Olha quem fala. Por acaso pretende se declarar para Dora? _ Nunca. Eu ficaria gago e não sairia nada. Mas em falar em Dora tive uma ideia. Vamos descer para comer. Hoje tem suflê de camarão. É de comer rezando!
Os alunos comiam e conversavam sobre o primeiro fim de semana fora. _ Eu passei com papá e mama. Ah! Comprei um presente para você Dora. _ Um presente? Mas eu não estou fazendo aniversário! _ Mas já está precisando disso. _ Disso o quê? _ Não direi na frente do Hans. _ apesar de serem de turmas diferentes, os alunos das séries sentavam-se juntos. _ Depois te dou. É tão lindo! Comprei um para mim também. _ Christine e Dora. _ Kevin juntou com as duas. _ Notaram que Hans está estranho? _ Não. _ Kevin... _ protestou. _ Já. Não sou como Dora, distraída. Hans está apaixonado. E por Mabel. _ Já que sabe, poderia sondar Mabel para ele? _ Não! Não tenho vocação para cupido. Sonde-a você. Se Hans não tem coragem... _ Eu nada disse Christine. É coisa de Kevin. _ Se quiser eu ajudo. Me dou muito bem com Mabel. _ É mesmo Dora? _ Sim. _ Obrigado então. Vamos fazer o seguinte...
Da do segundo ano, Romulus observava os primos. _ Como queria aprender a ler lábios para saber o que o ruivo idiota e a loira tanto conversam. _ Deve ser coisa deles. _ Anton estava mais interessado em devorar o delicioso mousse de chocolate branco, a sobremesa. _ Coisa nossa se quero me vingar. E sua vingança é minha e minha vingança é sua. _ Claro irmão. _ Anton você se dá com a loira? _ Dora? Bem ela já me emprestou um lápis quando fui fazer uma prova atrasada lá no terceiro segundo ano quando éramos do primeiro. Lembra que fiquei gripado e perdi a prova da professora Foster... _ Lembro Anton. Então se dá com Dora? _ Sim. Ela é a melhor dos quatro. _ Ok. Peça outra coisa emprestada a ela, puxe um papo e descubra o que meu querido primo tem. Ele está esquisito. _ Eu percebi. Vou ficar atento.
Dora chegava com Christine para sua aula de natação. A turma do quarto ano retirava-se da piscina. _ Mabel! _ Oi Dora. Como foi seu fim de semana? _ Bom. Eu ajudei minha mãe a arrumar a cozinha. Ficou um brinco! _ Eu passei boa parte no Templo. _ Mabel era budista. _ Mabel, conversando com meus amigos, sabe, Kevin Sevas e Hans Becker... Bem eles perguntaram se você não gostaria de passear conosco qualquer dia desses. _ Na verdade quem quer passear com você Mabel é o Hans. _ Christine foi direta. _ Gosta de você. _ Christine! _ Que é Dora? Mabel não é nenhum bebê, é? _ Bem meninas meus pais são muito rígidos e não poderei ir. Agradeço por lembrarem de mim. Tenho que ir. Tenho aula com o mestre Sevas agora. _ saiu correndo. _ Christine você espantou a menina! _ Ah que nada! Ela que deve achar Hans tão chato quanto eu. _ Será mesmo que só foi isso? _ Do que você está falando? _ De nada. De nada.
A mando de Romulus, Anton que tinha um bo relacionamento com Dora, resolveu sondar Hans atrave´s ela. _ Oi Dora! _ Oi Anton. Quer alguma coisa de mim? _ Não. Por qu~e? _ Porque vi você e Romulus conversando. E se que ele não dá ponto sem nó. _ Que é isso? Ele e te conhece direito. _ Que bom! _ Só vim te fazer uma pergunta. _ Qual? _ Mabel Nakayama e namorada do Hans? _ De onde tirou isso? _ E ou não é? _ Por que quer saber? _ Porque eu gosto dela. _ Gosta? _ Sim. Mas te peço que não coente com ninguém. _ Eu juro que não comentarei. _ Obriado. Então? Ela é? – Não. Mabel é livre. _ Eu tenho chances então? _ Dora ficou com pena de Anton. Se dissesse que sim estaria iludindo o menino. _ Melhor não Anton. Eu sei que ela gosta de outro menino. E não é você. _ Ah..._ fingiu tristeza. – Eu sinto mesmo Anton. _ Tudo bem, Pelo menos não ficarei ais iludido. Nem sei como te agradecer Dora. _ beijou sua mão e retirou-se. Ao ver aquela cena, Kevin se aproximou. _ O que le queria com voc~e? _ Não posso dizer. Deu minha palavra que guardaria segredo. _ Aposto que estava paquerando você. _ ela riu. _ AhKevin1 Vamos almoçar. _ sguiram para o refeitório.
Anton para completar a informação resolveu falar com uma garota de sua turma, muito fofoqueira e que sabia da vida dos alunos. Principalmente os que interessavam, membros do time de polo, do jornal, misses de colégio, alunos do grêmio, do clube do tiro, do clube de química, etc. _ Dorothy Goldman! _ Que você quer Altermann? _ Pintava seu desenho quieta. _ Sabe o que está acontecendo com Hans Becker? _ Hans Becker? O narigudo? _ Ele mesmo. _ Bem com ele nada mas sei quem fica bem nervosa quando está perto dele. _ Quem? _ Mabel Nakayama. _ A japonesa? _ Anglo- japonesa. Sim, a santinha mesma. _ O que tem ela e o Hans? _ Nada. Mas hoje quando fui pegar um laço emprestado com uma amiga na turma England eu ouvi ela dizendo a uma colega que acha Hans Becker bonitinho. Que mau gosto! Não acha? _ Acho. E tem como provar? _ Não. Mas se não quiser acreditar, o problema é teu. _ Para quê quer um laço emprestado. _ Para reformar meu vestido para o baile dos veteranos em novembro. Agora me deixe em paz.
_ Hans e a japonesinha? Interessante. _ Que vai fazer? _ Amadurecer a ideia. E depois dar o bote. Essa Mabel será de grande valia para nós. E essa Dorothy também
Novembro de 1967
Dorothy lia o resultado de sua prova entregue há mais de duas semanas. Anton aproximou-se. _ D é? Vai acabar ficando de recuperação no Natal. _ Não me diga isso Altemann. Se ficar de recuperação minha mãe me dará uma coça. _ Por quê? _ Porque ela é uma mulher de pavio muito curto. _ Estão dizendo que a professora Foster vai arrasar nessa prova. _ Sério? Mas por que ela daria uma prova tão difícil para nós? _ Somos a pior turma em matéria de comportamento. O segundo ano é terrível! _ Estou perdida. _ Talvez não. Meu amigo Romulus tem muitas habilidades. _ Sério? Poderia me ajudar com a matemática? _ Não exatamente. Chega mais perto.
Romulus ouvia Anton. _ Tem como fazer isso mesmo? _ Claro irmão. Arrombo qualquer porta desde os oito anos. Roubou a prova da ruiva chata em um estalar de dedos. Mas Dorothy só a terá quando entregar o diário. _ Ela prometeu que no mais tardar depois de amanhã terá o diário em mãos. Não sei como vai fazer. _ O desespero ajudará nossa amiguinha. E a nós também. _ ficaram rindo.
Capítulo V O Diário de Mabel
Dorothy caminhava apressadamente para a entrada da turma England. Esbarrou em Christine e Dora. _ Dorothy? Que houve? _ Nada. Eu só queria falar com Joane Bruce para pegar um batom com ela mas não sei como fazer. Não posso entrar na turma England. _ Bem... Acho que não faria mal se entrasse só para pegar um batom. Pode ir sim. _ Christine abriu a porta para Dorothy. _ Só não passe da sala. Peça a algum aluno pra chamar a Bruce. _ Pedirei. Obrigada Christine. Você não sabe o bem que me fez. _ Só por causa de um batom. Quanto exagero! _ saiu rindo acompanhada de Dora que achou aquela situação bem estranha.
Já na sala da turma England, Dorothy pediu ao um aluno do primeiro ano para chamar Joane Bruce. _ Sim. Eu vou chama-la para a senhorita. _saiu correndo. Cinco minutos depois Joane desceu. _ Oi Jo. _ Oi Dorothy. Como entrou aqui? – Christine Maxime deixou em entrar. _ Ah sim! Mas é ilegal. _ Eu sei. Mas preciso daquele seu batom emprestado. _ Qual? _ Aquele com a capa rosa. _ Eu tenho tantos. Vamos lá em cima. Quebrou a regra mesmo. Um pouco a mais não fará diferença. _ as duas subiram. _ Fica à vontade para olhar. _ Ficarei. _ ficou analisando os batons. _ Achou o que queria? _ Não. Acho que é esse ou esse. Não sei. Poderia passar os dois para ver se consigo descobrir qual? _ Está bem._ foi até o banheiro. _ Dorothy foi direto a cama de Mabel. – Onde será que ela guarda? _ levantou o colchão. Lá estava o diário. Pegou-o e colocou-o por dentro da roupa. _ Vê se é esse Dorothy. _ Joane voltou. _ É esse! Tenho certeza! _ Não quer que coloque o outro? _ Não. É esse. _ Está bem. Vou deixar com você e pode ficar. Está quase acabando mesmo e devo comprar outro no próximo fim de semana. _ Obrigada Jo. _ De nada. _ Dorothy voltou para sua turma. Anton a aguardava. _ Então? Conseguiu? _ Consegui. Onde está a prova? _ Anton deu um assovio e Romulus chegou. _ Conseguiu Dorothy? _ Sim. _ Romulus lhe entregou a prova. Dorothy o diário. – Se me entregarem... _ Nunca. Não somos dedo duro e odiamos quem é. Entendeu? _ Entendi. _ Pode ir. E boa prova amanhã.
Naquela mesma noite Romulus e Anton davam risadas do que liam no diário. Escuta essa Anton. _ “Toda vez que passa diante de Hans meu coração parece que vai sair pela boca e minhas pernas ficam como se tivéssemos passando por um terremoto.” _ o loirinho ria sem parar. _ Que criatividade! Considerando que por ser japonesa ela já deve ter passado por algum terremoto. _ Romulus que fará agora? _ Faremos irmão. Vamos agora mesmo descer para a secretaria. Tiraremos cópias e depois...
De luvas pretas os dois desceram bem vagarosamente pelas escadas do Sevas School. Entraram na secretaria e abriram a porta. _ Como sabia que estaria aberta? _ Eu roubei hoje o molhe de chaves do zelador da escola. Ele não pode trancar nada e terá que fazer cópias amanhã. Coitado! _ seguiram para a copiadora. _ Vamos usar qual página? _ Ah! Questão difícil! Deixe-me ver... Aquela que ela... _ começou a rir de novo. _ Fala Romulus! _ Aquela que ela comprara a cor dos olhos do Hans com a cor do Lago Emilly! _ Não! Não Romulus! Essa é demais! _ Demais. _ começou a copiar a página. _ Como as pessoas vão saber que o diário é da Mabel? _ Simples. Explicaremos a eles. _ Como? _ Romulus tirou do bolso um bilhete explicando de quem era o diário. _ Está vendo aquela máquina de escreve ali? Começo a bater esse texto e depois copiaremos.
Com as trezentas cópias da página do diário e as trezentas do bilhete, Romulus e Anton grampearam as duas folhas. _ Romulus já está quase amanhecendo. _ Rápido! Não temos muito tempo. Colocaremos cem cópias na porta de cada turma. Assim quando saírem pegarão pensando ser algum comunicado da diretoria.
Os meninos saíram correndo e colocaram as bombas em cada turma. Agora era esperar que explodisse.
Um grupo de alunas da turma British saiu para o refeitório. Encontraram uma pilha de jornais com uma plaquinha em cima escrito “ Uma história de Amor” _ uma delas pegou um jornal. _ Meu DEUS! Olha o que estão falando da Mabel e do Hans. _ as outras meninas pegaram os jornais. _ Vamos gente. Precisamos avisar o mestre. _ saíram correndo.
Sevas desceu de sua casa e chegou ao corredor do refeitório. _ Mestre! Mestre! _ as meninas chegaram correndo. _ Senhoritas Holmes, Carreras e Kirk não corram. _ Mestre veja! É grave! _ Antony pegou o jornal. _ Onde encontraram isso? _ Em uma pilha de jornais em frente da turma BRITISH. _ Vou agora mesmo irar isso de lá. _ Sevas seguiu para a entrada da turma. A pilha já estava menos da metade. Algns alunos passaram lendo. _ Gabriel! _ chamou Cavendish. Ele assustado escondeu o jornal atrás de si. _ Mestre! _ Tudo bem. Parece que todo undo está lendo esse. Essa barbaridade. Onde achou o seu? _ Em uma pilha em rente da turma England. _ Romulus e Anton passaram comos seus. _ Krieger! Altermann! _ os meninos olharam assutados. - Me–tre! _ Onde acharam os seus? _ Em uam pilha em frente da turma Saxon. _ Que ótimo! A escola interira já deve ter lido isso. preciso achar Elwira.
Dora acordou sonolenta e foi até a cama de sua amiga. _ Chris? Acorda. Está nahora de ir para a aula. _ ela fazia isso todo dia porque Christine era preguiçosa. _ Oi Dora. Já amanheceu? _ É claro que sim. _ Christine sentou-se na cama. _ Vai tomar banho primeiro. _ Em cinco minutos eu saio. _ entrou no banheiro e Christine voltou a dormir.
Christine já tinha saído do banho e terminava de se trocar quando bateram em sua porta. _ Chris! Dora! Abram por favor! É Marie! _ Marie Louise Petrit era colega de turma e classe delas. Dora abriu a porta. _ O que foi Marie? _ Vejam. _ entregou duas folhas grampeadas a Dora. Naquilo que ela começava a ler ficava mais espantada. _ Que foi Dora?! _ Christine é melhor terminarmos logo e descermos. _ entregou as folhas a amiga. _ E como está Mabel? Ela já sabe? _ Sabe. Está pretrificada no quarto dela. _ Vamos lá ajudar. _ as meninas vestiram-se correndo e seguirampelo corredor com Marie. Um grupinho parado na porta do quarto de Mabel conversava ente sussurros. _ Deixem a gente entrar. _ as três garotas encontraram Mabel chorando com a cabeça no colo de Joane. _ Mabel viemos correndo. _ Eu nunca mais vou sair daqui Dora. _ Não fica assim. Você não tem culpa de nada. _ Eu só me pergunto quem iria fazer uma coisa dessas? _ Você não percebe Christine? Alguém que me odeia ou odeia seu amigo. _ Hans! Será que ela já viu isso?
Hans desceu para a sala da turma British acompanhado de Kevin como fazia todas as manhãs. As pessoas o encaravam. _ Que está havendo? Será que é comigo ou com você Kevin? _ Só espero que não seja com papai. Que está havendo pessoal? _ um menino aproximou-se deles. Era do primeiro ano. _ Parece que Hans arranjou uma namorada. _ ria._ Não. Eu não tenho namorada. _ o menino entregou as folhas a Hans. Ele leu e ficou parado como uma estátua. _ Hans! Que foi? _ Precisamos ir até o mestre Sevas agora. _ Kevin tomu as folhas do amigo, deu uma olhada rápida e puxou Hans para que fossem a diretoria.
A escola inteira ria e comentava o assunto. Os alunos do quinto, sexto e sétimo ano eram os que mais se divertiam. _ Ei! Becker! Quem diria hein? Eu só fui ficar pegador assim no quarto ano. _ falou um menino do último ano fazendo um grupo de dez garotas e rapazes caírem na gargalhada. _ Ei Becker! Será que você está muito novo para mim? _ peguntou uma menina muito mais velha, devendo ser do quinto ano mas parecendo ter uns dezoito anos de tão desenvolvida que era. _ Becker! _ Hans virou-se para receber mais um insulto quando percebeu que era Romulus. _ Garanhão! O general vai ficar orgulhoso de voc~e. _ CALA A BOCA ROMULUS! _ VEM CALAR! RUIVO FEIOSO FICOU COM CIÚMES OU VOCÊ TEM AMOR PARA DAR PARA OS DOIS? _ o grupinho mais velho riu mais ainda. _ Krieger! Holmes! Stuart- Olsen! Querem parar com isso ou vão para a secretaria comigo? _ Elwira surgiu diante deles com as folhas nas mãos. _ Hans, o mestre Sevas quer vê-lo. _ Professora Foster eu não fiz isso! _ E eu estou lhe acusando? Vamos. _ Mãe... _ Elwira o repreendeu com um olhar. _ Quer dizer, professora Foster eu posso ir junto? Como testemunha de defesa do Hans? _ Pode. Mas não entrará na sala a não ser que Antony queira. Vamos de uma vez porque já mandaram chamar a senhorita Nakayama.
Diante de Sevas, Hans e Mabel nem olhava para cima e nem para os lados. _ Bem meninos... Eu sei que nesta idade os hormônios estão meio alvoroçados... Que fazemos coisas impensadas... _ Professor Sevas eu não publiquei aquelas coisas sobre Mabel. Jamais falsificaria seu diário e poria assim. _ Não é uma falsificação Hans. _ respondeu Elwira. _Ah... _ ficou sem ter o que dizer. _ Mestre eu não exporia minha vida particular também. _ Eu sei. Mas preciso saber quem foi que fez esse ato de covardia com os dois. Quem entre os alunos sabia do namoro de vocês? _ Nós não estamos namorando mestre. _ respondeu Mabel sem olhar para cima. _ Ah! Não? _ Não. _ confirmou Hans. _ Bem... Mas mesmo assim quem sabia de seus sentimentos senhorita Nakayama? _ Ninguém. Eu não falo de sentimentos senhor. _ E você Hans? _ Somente Kevin. Mas por ele ponho meu corpo inteiro no fogo. _ Mas ninguém? _ Christine e Dora. _ E acha que uma delas... _ Nem pensar! São honestas e minhas amigas. _ Sei. Mas falarei com Kevin, Christine e Dora. Por enquanto para amenizar o falatório na escola eu darei o dia de folga aos dois para que fiquem em suas turmas, de preferências em seus dormitórios. A professora Foster levará as matérias que perderam. _ Sim senhor. _ Elwira os acompanhe e depois venha para que possamos ligar para os pais dos meninos. _ Mas por que mestre? _ Apesar de serem inocentes eu sou obrigado a relatar tudo que acontece com vocês aos seus pais. Tudo mesmo. Podem ir. _ Elwira levou os dois.
Telefone tocou na casa dos BECKERS. Helga atendeu o telefone. _ Alô? _ Senhora Becker? E o Sevas. – Professor? Como vai? _ Bem. Mas preciso falar com seu filho. _ Algum problema com Hans? _ Não exatamente. Adalbert está? _ Sevas não me engane. Para voc~e nos ligar é porque é sério. _ Bem senhora Becker, o nome dele foi envolvido em uma confusão romântica. _ O quê? Mas ele só tem doze anos. _ É. Então? Posso falar com seu filho? _ Vou chama-lo. _ Adalbert pegou o telefone. _ Sevas? Que houve? _ Eu preiro contar aqui. Poderia vir amanhã a escola? _ Posso sim. Mas não pode adintar o assunto? Fico preocupado. _ Está bem. Uma fofoca foi esparramada sobre Has e uma menina. _ Nossa! Eu vou sim. Não se preocupe. _ Adalbert desligou. _ Que houve com nosso menino? _ Acho mãe que Hans arrumou uma namorada. _ Mas é claro! Ele é um Becker. _ defendeu-o Hanser que vinah chegando com um saco de mato que a mulher nem sabia o que era e que ele tinha plantado no quintal para uma nova essência. _ As mulheres se jogam aos nossos pés. _ Ah é? QUEM ANDA SE JOGANDO AOS SEUS PÉS Hanser Becker? _ ele riu. _ Ninguém mais amor. Estou velho. _ Só uma coisa me preocupa. _ Que coisa? _ Berta. Ela chegará amanhã de viagem. Se chega e não me encontra e sabe que fui a Liverpool... Estaremos fritos porque ela vai querer ir atrás dele. _ ode deixar que eu despistarei a Berta. Direi que foi a Liverpool buscar... _ olhu para o mato de Hanser. _ Uma uda de roseira que só tem por lá. E que Elwira promete u me dar. Ela nunca iria queer ir junto de voc~e se fosse para ver Elwira. _ Genial mãe! Amanhã antes do amanhecer estarei na escola.
Os pais de Mabel e Adalbert chegaram a escola um dia depois. Sevas tentava explicar o ocorrido. _ Eu não sei porque tanta preocupação Antony. São adolescentes! _ Não é bem assim sehor Becker. Minha filha ficou desmoralizada na escola. E não duvido nada que tenha o dedo de seu neto nisso. _ Não! Hans é um excelente menino! Eu ponho minha honra na palavra dele. _ disse Sevas fazendo Adalbert estranhar e Elwira fazer um sinal para Sevas não se exaltar. _ Que seja mestre. Para evitar mais falatórios eu levarei minha filha daqui. _ Mas senhor Nakayama... _ Por favor providencie os documentos de Mabel que agora mesmo ela irá conosco. _ Se quer assim. Nada posso fazer para que mude de ideia? _ Nada.
Elwira cotava ao filho e a Hans o que tinha acontecido. _ Você não pode fazer nada tia Elwira? _ Nada. Ah Hans, seu avô está ai. Quer falar com você. _ Vou vê-lo. _ retirou-se. _ Alguma pista de quem fez isso mãe? _ Nenhuma. Mas deve ser alguma pessoa que deteste Mabel ou Hans. _ Eu posso imaginar quem foi. _ Do que está falando Kevin? _ Eu já volto mãe. _ Kevin não vai arrumar encrenca. Kevin! _ o menino saiu em direção a turma Saxon.
_ Krieger! Eu sei que foi você. Não tenta me enganar seu famigerado. _ Eu? Está falando de que ruivo? _ Da gracinha com a Mabel e com Hans. Quis se vingar do Hans porque ele esfregou na cara de seu bisavô a verdade. _ Primeiro que ninguém esfrega nada na cara do general. Segundo que você deve ter bebido todas e agora vem me aporrinhar. Sai da minha frente. _ Me tira. _ Romulus deu um empurrão em Kevin que revidou e os dois acabaram se atracando. _ BRIGA! BRIGA! BRIGA! _ gritavam os alunos em volta. Rapidamente Altermann foi até Elwira e disparou. _ Professora seu filho está agredindo Romulus lá perto da entrada da turma Saxon. _ Elwira saiu correndo até lá. _ KEVIN! ROMULUS! _ os dois pararam na hora. _ SECRETARIA AGORA!
_ VOC~ES ENLOUQUECERAM? BEIGAREM FEITO DOIS MOLEUES MAL EDUCADOS E RUA? _ Foi ele que começou mestre1 Foi logo me agredindo. _ E você não ficou debochando do Hans? _ Falou a verdade. Do Hans. A escola inteira está e somente eu apanho? _ Não deve debochar se seu primo Romulus. – Me perdoe meste. Mas é coisa de primos. Mesmo não nos gostando Hans é meu sangue. Ele que me batesse. Ele tem o meu sangue. Você não Kevin. _ Chega! _ ordenou Sevas. – Os dois cumprirão castigo, pronto. E se pega-los novamente sera suspensão de três dias sem conversa. Entendidos? – Sim mestre. – disseram os dois juntos.
Depois da bronca Kevin foi direto para o jardim encontrar-se com Hans, Christine e Dora. _ Então? _ Terei que cumprir tarefas com mamãe e Romulus por um mês. _ Isso tudo? _ Sim. Papai está uma fera. _ Posso imaginar. Não devia ter brigado com aquele animal. _ Foi ele Hans! Eu posso arrumar um jeito de provar. _ Como? _ Temos que falar cm Joane Bruce. Ela deve saber se houve algo de errado na turma dela às vésperas desse escândalo. Porque alguém entrou no quarto da Mabel e roubou seu diário. _ Tem razão. Vamos procurar Joane.
Joane estava na garagem onde acabara de despedir-se de sua amiga. _ Ela já foi Hans. Eu sinto muito. _ Tudo bem Joane. Eu já criei problemas demais para Mabel. Ainda que involuntariamente. _ Que vocês querem de mim? _ Saber se lembra de algo estranho na sua turma antes desse problema todo. _ Joane hesitou. _ Que foi Joane? _ Uma amiga minha foi até meu quarto pegar um batom emprestado. Ela não é da turma England e fiquei com medo de dizer isso ao mestre. _ Jo deveria ter dito. Quem foi? _ Dorothy Goldmam Hans. _ Eu lembro! Eu abri a porta para ela. _ lembrou-se Christine. _ Sim. Estava com Chris. _ acrescentou Dora. _ Que fará agora? _ Eu falarei com essa mocinha. Não devemos nos esquecer que ela é da turma Saxon. A mesma que Romulus Krieger.
Dorothy estava sentada em um banco de frente para o lago. Parecia triste quando Kevin se aproximou. _ Kevin? _ Dorothy foi você que roubou o diário de Mabel? _ De onde tirou isso? _ Foi você? Fala a verdade que ainda podemos consertar isso sem que ninguém inocente saia machucado. E papai será benevolente se confessar. _ Dorothy pois se a chorar. _ Que foi? _ Eu estava com medo da prova da tua mãe. Não sou muito boa em matemática. Anton me disse que Romulus poderia me ajudar. Nunca quis o mal de Mabel. Nunca iria imaginar que ele iria esparramar por toda a escola. _ Verdade. Ser humano nenhum consegue imaginar maldades tão cruéis quanto os Kriegers. _ Que vai fazer? _ Terá que confessar tudo ao meu pai ou eu farei. _ Eu tenho medo dele Kevin. _ Mas precisa enfrenta-lo. Eu estarei ao seu lado. _ E a professora Foster? _ FALO COM ela. Mamãe vai te perdoar porque também já foi vítima de muitos Kriegers. Confie.
Kevin saiu de perto de Anton e seguiu para sua sala. Ao passar por Anton ouviu uma gracinha. _ E ai Sevas? Quanto tempo vai ficar de castigo? _ O mesmo tempo do que o idiota do seu amigo. Mas ao contrário dele eu não ficarei assim por muito tempo. O do Romulus está guardado. Pode dizer isso a ele.
_O ruivo feio falou isso para você? _ Falou. E parecia muito confiante. _ Ai tem Anton. Vamos falar com a senhorita Dorothy mais tarde. Talvez ela queira abrir a boca em troca de perdão. E isso Romulus Krieger não pode permitir, pode? – Nem pensar.
Dorothy dirigia-se para o refeitório a fim de jantar e ir dormir mais cedo. Estava tão chateada que por ela nem comeria mais preferiu não levantar suspeitas. Porém Dorothy não chegou ao refeitório. Uma mão tapou sua boca antes. Era Green, o servente e cúmplice e Romulus. _ Green? Como ousa me atacar? _ O senhor Krieger queria vê-la. Mas para não levantar suspeitas mandou-me no lugar dele. _ Então trabalha par ao Romulus? _ Ele me dá gorjetas boas quando precisa fazer algo. _ Imagino! _ O senhor Krieger pediu para avisar que nem ouse delatá-lo ao Mestre Sevas. _ Se não o quê? Vai mandar me matar ? Que ele tente! Eu tenho como deixar alguém de sobreaviso. _ Não vai fazer nada contra a senhorita. Mas seus parentes podem sofrer algum tipo de acidente. _ Romulus é um moleque de doze anos. Nada pode. _ O senhor Krieger pode muito. Deixa eu lhe dar um conselho. Fique ao seu lado. Uma vez tentei me rebelar e meu filho quase pagou o pato. Senhorita Goldman cuide-se. Ele está de olho na senhora. Não conhece o tamanho da vilania daquele menino. E para seu bem. Ninguém morreu. Ainda. Mas pode morrer.
Kevin aguardava Dorothy na frente da turma Saxon no dia seguinte. _ Oi Dorothy. Você pensou bem no que lhe disse? _ Pensei Kevin. Eu não aguento mais guardar esse segredo. Hoje depois do almoço denunciarei todo mundo. E vai ficar surpreso com toda a verdade. _ Nada que venha de Romulus me surpreende. Mas se diz... Eu fico contente por ter tomado o bom caminho novamente. _ Eu também meu amigo.
Dorothy tomava seu café da manhã quando o carteiro da escola chegou. Entregou um bando de cartas a Elwira mas uma separadamente do bolo. Parecia um telegrama. _ Quem será que recebeu um telegrama. _ Dorothy Goldman? Poderia vir até aqui? _ chamou a vice diretora. _ Sim Senhora. _ Dorothy aproximou-se de Elwira, abriu o telegrama e deu um grito. _ Que foi? – Meus avós. Eles sofreram um acidente de carro. _ Estão bem.? _ Aspiram cuidados. Meu pai vai me buscar amanhã para vê-los. Diretora Foster eu posso telefonar para casa? – Deve querida. Vamos até a sala do mestre.
Dorothy telefonava para o pai. _Sim paizinho. Eu prometo que estarei pronta amanhã. Até mais._ desligou. _ Mestre Sevas eu preciso confessar algo.
Sevas estranhou a atitude de Dorothy. _ Mestre se eu nã confessar , irei explodir. _ Confessar o quê? _ Fui eu que roubei o diário de Mabel. Fui eiu qe armei para entrar na turma England , que xeroquei o diário e o disribui pela escola. _ Por que você fez isso Mabel? _ Porque eu amo Hans. Eu fiquei com ciúmes ao saber que ele prefere ela. _ Dorothy vcê agiu muito mal. _ Eu sei mestre. E vou aceitar a punição que me der. _ Eu deveria expulsar. Mas já que perdi uma aluna não quero perder outra. Que você acha lwira? _ Eu acho que talvez a DOROTHY NÃO TENHA CONTADO TUDO. Alguém te ajudou? _ Não professora. Eu juro. Fui eu! Só eu! _ Tudo bem Dorothy. Se acalme. Eu já sei a punição que irei lhe dar sem que te prejudiquei tanto. Afinal você e arrependeu. Isso conta para mim. Conta muito.
Elwira chegou a sala onde Hans, Kevin, Dora e Christine tinham aula de francês com a professora Carrie. _ Carrie preciso passar um comunicado. _ Sim. Fique à vontade Foster. _ Bem meninos, todos sabem da canalhice que o nosso amigo Becker e a aluna Nakayama sofreram ontem. _ Sabemos. _ Pois bem. O culpado confessou. E o mestre que é muito benevolente lhe aplicou uma punição de duas semanas de suspensão. Parece que a menina agiu por impulso e ... amor. _ Uma menina? Mas professora Foster.. _ Espere eu terminar Kevin! Foi a aluna Dorothy Goldman. Ela alegou que sentia ciúmes do senhor Becker com a senhorita Nakayama. _ Quê? _ Isso Kevin. Caso encerrado. Tenho que passar o recado aos outros alunos. _ saiu. _ Hans? _ Alguma coisa aconteceu para que Dorothy mudasse de ideia. _ O acidente dos avós dela. Será? _ Tudo é possível.
Dorothy arrastando sua mala , andava pelo corredor da escola. Ela iria encontrar-se com seus pais na entrada. _ Dorothy? _ Kevin a chamou. Estava na companhia de Hans. _ Oi Kevin. _ Oi Kevin? Só isso tem a me dizer? Por que assuiu a culpa sozinha? – Eu tive. Perdão Hans. Nada tenho contra voc~e. _ Então diga a verdade ao mestre. _ Eu não posso! _ Por quê? _ Os Horses... _ Os Black Horses? _ Sim. Eles tentaram contra a vida de meus avós. Quase os mataram! _ Foram eles? Assumiram? _ Não Kevin. Mas tá na cara! Eu devo ir. Até logo. _ correu. _ Será que foram mesmo eles? _ Claro! Has era só Romulus pedir ajuda ao seu bisavô. _ O general não é do tipo de pessoa que faz uma coisa assim por tão pouco. O que ganharia com isso? E está zangado com Romulus que sei. _ Pode até ser. Mas se são farinah do mesmo saco. E e claro que ele iria proteger o neto querido. _ Hans tinha suas dúvidas.
Capítulo VI Harold Rosemberg
Romulus ria da sorte com seu amigo Anton na mesa de refeições durante o almoço. _ Quem diria Anton? E eu não fiz nada dessa vez. Foi só pela fama de Krieger malvadão mesmo. _ riam. De vez em quando Romulus lançava olhares debochados a mesa da turma British, mas precisamente a Kevin e Hans. _ Ai! Que ódio desse garoto! _ Calma Kevin. _ Calma nada Hans! Um dia eu pego esse menino no pulo e denuncio –o para papai. Quero ver Romulus expulso daqui. Ele só veio para cá a fim de tirar nosso sossego. Que ficasse com sua corja, os Kriegers. _ Ei Kevin! Assim vai ofender o Hans. _ Hans não é um Krieger. _ escorregou. _ Quer dizer, ele é do bem. _ Ah sim! _ mas Christine achou aquela afirmação um pouco estranha. Ás vezes tinha a sensação que Hans e Kevin escondiam um grande segredo. Mas qual?
Fevereiro de 1968
Christine desfilava de vestido de gala por uma passarela. Foi coroada a Mis Sevas School. Em baixo na plateia, Hans, Kevin e Dora batiam palmas. _ Se ela já se achava imaginem agora. _ disse Hans. _ Ah Hans! Dê um desconto a Christine. Ela só é um pouco vaidosa. _ Um pouco Dora? Ela é a vaidade encarnada. _ Ela é bonita. Pode se achar. _ Você também é muito bonita. _ soltou Kevin. Hans riu. _ Eu vou deixa-los sozinhos. Já volto. _ deu um tapinha nas costas de Dora. _ Não entendi. _ Dora eu... Há muito tempo quero lhe fazer uma pergunta... _ Robert Whith-Lion chegou e sentou-se no meio deles no lugar onde Hans estava sentado. _ Espero não star atrapalhando. _ Não. _ disse Dora. _ Dora , deveria ter concorrido. Meu voto e de muitos seriam teus. _ Obrigado Robert mas não estou interessada. _ É tão bonita. Deveria fazer uso dessa beleza em proveito próprio. _ Kevin queria mata-lo. _ Dora você gostaria de ir ao cinema comigo? _ Não foi ao cinema com Dorothy Goldman semana passada? _ Fui mas ela é muito burra. Em dá para conversar com uma pessoa assim. _ Não gosto de garotos que ofendem as meninas. Mesmo sendo Dorothy Goldman. Agora se me dar licença estou conversando com meu amigo. _ Robert olhou para Kevin. _ Gosto de meninos feios? É isso? Sendo assim é melhor eu ir mesmo. _ saiu. _ Dora.. _ Tudo bem Kevin. Esse animal não entende que somos amigos. Não é capaz de aproximar-se de uma meninas sem segundas intenções como você e Hans. Você é meu irmão Kevin. E não gosto que lhe tratem mal. _ Obrigado Dora. _ De nada.
Setembro de 1968
Novos alunos chegavam a escola. Entre eles um velho amigo de Dora. Seu vizinho, Harold Rosemberg. _ Harold? _ Dora o abraçou com carinho. Kevin não gostou daquela cena. _ Harold não sabia que viria para cá. _ Eu quis fazer uma surpresa. _ Venha. Vamos conhecer meus amigos. _ Dora arrastou o menino franzino para perto de Hans, Kevin e Christine. _ Amigos, esse é Harold Rosemberg. Nos conhecemos desde que ele tinha dois anos e eu cinco. _ Olá. _ o menino mal os encarava. _ Como vai? _ “Oi”! _ disse secamente Kevin. Hans lhe deu um cutucão. _ Sou Christine Maxime. _ Christine estendeu a mão ao rapaz que nem a olhava nos olhos. _ Ele é tímido. _ Pra...praz...prazer. _ Veja só Anton! Mais um esquisito par ao grupinho do Hans. _ implicou Romulus chegando com Anton. _ Mui...muit...muito pra... prazer. _ riram. _ Deixa de ser idiota Romulus. _ Está pedindo muito Hans. _ respondeu Kevin. _ Que foi feioso? A surra que lhe dei não adiantou? _ Não fale assim com ele! _ pela primeira vez Dora enfrentou Romulus. Aqueles olhos verdes sempre cheio de candura e tranquila ficando raivosos diante do garoto mais implicante da escola. _ Olha Anton. Ela tem voz! Pensei que falasse somente pela Christine. _ riram. _ Tenho voz sim. E para que conheça-a bem vou lhe dizer duas palavrinhas. Cai fora! Ninguém chamou você aqui. Não vê que não é desejável? Toda vez que chega estraga o dia. Saia! _ em vez de soltar seus deboches de costume, Romulus saiu com Anton. _ Dora! Você arrasou com ele. _ Acho que exagerei. _ Não exagerou não. Foi maravilhosa! _ disse Kevin. _ Não gosto de ferir os outros. Romulus também é gente. _ Mas não parece. _ acrescentou Hans.
Romulus chegou soltando fogo pelas vents em seu quarto. _ Pensei que fosse dar a resposta que aquela loira aguada merecia. _ Não é amiguinho dela? _ Mas você é meu irmão. _ Sim. _ Então. Por que não deu a resposta que Dora merecia. _ Não sei. Acho que pela primeira vez alguém me atingiu. Ela me fez lembrar de Gayus. _ Do seu pai. _ É. Gayus sempre me tratou assim. Até os dez anos. Ele não dizia mas sei que detestava minha presença. _ Gosta de seu pai Romulus? _ Já gostei muito. Mas hoje tudo que consigo sentir por ele é desprezo. Queria que morresse. Não. Morrer ainda teria um lugar para visitar seu túmulo. Queria que pegasse aquela bicha do Brenner e sumisse no mundo. _ Mas dona Walquiria iria sofrer. Poderia até morrer de tristeza. _ E eu não sei. Como queria que minha mãe se interessasse por outro. Assim Gayus seria carta fora do baralho. _ Anton riu. _ Sabe que acho? _ O quê? _ Que no fundo as palavras da Dora te feriram porque ai tem coisa. _ Que coisa? _ Ela é bonitona. _ Ah Anton! _ jogou o travesseiro. _ Eu gamado naquela loira aguada? _ Loira aguada sim. Mas bem bonita. _ Romulus preferiu e não pode contestar.
Deitado em sua cama, Romulus emburrado pensava nas palavras que Dora lhe dissera. – Quem aquela loira auada pensa que é|? _ sorriu. _ Aguada mas bem bonitinha, Sewrá que tem namorado? _ Anton entrou no quarto. _ Flando sozinho irmão? _ Anton o que você sabe de Dora Fisher/- O qu todo mundo sabe. É bolsista, excelente aluna, afilhada do mestre Sevas e amiga do teu primo, da espanhola chata e do ruivo feio. _ Só isso? – Por quê? Vai aprontar para ela? _ Não. Chmaria atenção para mim. E não quero criar problemas. O general ainda me vigiando de perto. Por causa do lance da medalha. Eu devo pisar em ovos. Até ter um bom motivo para aprontar. E Dora nã o é.
Romulus caminhava pelo corredor quando no sentido oposto vinha Dora. Ela o chamou. _ Romulus! _ ele parou. Já iria dar meia volta e sumir quando ela o deteve. _ Podemos conversar? _ Pensei que minha presença estragava seu dia. _ Me perdoe. _ ele espantou-se. _ Não costumo tratar ninguém daquele modo. Eu me senti muito mal depois. _ Tudo bem. _ Não, não está. Eu realmente lhe peço desculpas. E digo que minhas palavras não vieram do fundo de meu coração. _ Romulus estava louco para cobri-la de beijos. Mas o clima foi estragado pela chegada de Anton e Cavendish. _ Romulus vamos? Sua mãe está ai. – É Krieger! Tua mãe é uma gata! _ Não enche Caven. Perdão Dora mas tenho que ir. Se dona Walquiria veio é porque é sério. _ Tudo bem. E não há qualquer problema ente nós de minha parte. _ Romulus deu um beijo na bochecha dela e saiu com Anton. _ O Krieger está de olho em você. _ riu. _ Não enche Cavendish. _ mas ela bem que gostou do beijo.
Dias depois
Harold tinha grudado em Dora como um verdadeiro carrapato. Kevin apesar de não sentir mais ciúmes queria que ele parasse com isso. Por isso pediu a Hans ajuda. _ Você ainda é amigo de Steve Johnsson? _ Sou. _ Poderia arruma uma colocação para Harold? _ Para quê? – Ele escreve muito bem. Romances policias. _ Para que fique longe de Dora? _ Exatamente. Poderia? _ Poso sim. Peça a ele que vá falar com ele ao meio dia, antes do almoço. _ Falarei. Obrigado Hans. _ De nada. _ ficou rindo da aflição do amigo.
Has chegou ao jornal e foi logo recebido por seu colega Steve. _ oi cara1 Como foi de férias? Nem tivemos tempo de conversar. _ Pois é. Foram boas. Depois do que aconteceu nesse ano letivo meus pais levaram Kevin, Dora e Christine para passarem vinte dias lá em casa. Curtimos muito. E voc~e? _ Fui a NY. _ Eu já fui lá quando tinha sete anos. Nunca mais voltei. _ Mas me diga no que posso ajuda-lo. Ou só veio ver seu amigo? _ Não. Na verdade eu vim lhe pedir um grande favor. Dora tem um colega que acbaou de entrar. Ele é um pouco tímido. Mas escreve muito bem. _ Você quer ma colocação para ela aqui no jornal. _ Pois é. O nome dele é Harold Rosemberg. _ Bem. Estou precisando de um jornalista para cobrir os clubes da escola. Peça a ele que venha me ver hoje após o chá. Fico aqui até as seis.
Harold chegou ás cinco e cinquenta e Steve logo atendeu-o. _ Me perdoe. Era para eu chegar vinte minuos mais cedo mas Romulus Krieger e Anton Altemann me cercaram e derrubaram sorvete na minah camisa. _ Bem Saxon! Mas sente-se Harld. Hans me disse que escreve bem. _ Si. E sou ambidestro. _ Se voc~e quiser escrever algo par amim. _ Claro! _ teve escreveu cerca de meia página. _ Nossa! Escrita impecável. Eu gostei de suas considerações sobre a alimentação escolar. _ Obrigado. _ Estou precisando de gente para cobrir as atividades do clube do tiro, clube de química e grêmio. Trabalhará junto de Harry Fontaine e Simoné Johnsson. Eles cobrem as atividades do clube da literatura, do teatro, do time de polo, de pintura. Simoné é a chefe de vocês três. Por ter mais tempo de jornal. Então? Interessa? _ ´claro que interessa. _ Que bom! Seja bem vindo ao Follow me.
Harold chegou pulado de felicidade a sala da turma British. _ Hans! _ Kevin! _ os meninos olharam. _ Eu consegui! Graças aos dois. _ abraçou-os. Eles nunca o virão tão falante. _ Ficamos felizes por voc~e. _ Quando começa? _ Aanhã. Comelarei com uma matéria sobre a reivindicação das meninas de participarem do clube do tiro _ Elas querem? Que absurdo! _ Não Kevin! As meninas tem o direito. Quem é a líder das reivindicações? _ Adivinhem? – Christine! _ falaram juntos. _ Ela mesma. _ E qual ser seu posicionamento? – Ainda naõ sei. Tenho toda a noite para pensar. _ Enquanto você pensa vamos jantar. _ os tr^s foram para o refeitório.
Capítulo VII As Drogas chegam ao Sevas School
Outubro de 1968
Romulus contava umas libras que estavam dentro de seu cofrinho. _ Cinco libras! Minha mesada já foi. E agora? Já sei! _ pegou seu relógio. _ Vou vende-lo para conseguir grana. _ um rapaz bem loiro entrou. _ Você não sabe a confusão que está na escola. _ Por quê? Pegaram o mestre Sevas com alguma professora? _ Não. Pegaram Andersen vendendo drogas. _ Como é? Que idiota. Não sabe o quanto isso é arriscado? _ E lucrativo. Dizem que ele já tinha acumulado mais de cinco mil libras em seis meses de negócio. _ Altermannn... Você é um gênio! _ Por quê? _ Porque ficaremos com o negócio. Já temos os viciados, agora só precisamos montar o esquema. _ Não está falando sério está? Teria que arrumar droga, distribuir sem ser pego. É tudo muito complicado. _ Eu sei. Mas já tenho o fornecedor. Um conhecido de meu pai que “serviu” na mesma cadeia que vovô. Ele por dinheiro é capaz de tudo. Usaremos o esquema de ameaças. Só venderemos para aqueles que podem se controlar. E baixaremos uma regra, fumo só á noite. De madrugada mesmo. Das uma as cinco. _ Falando parece fácil. _ É. Vamos começar combinando os lucros. _ Os lucros? _ Vou investir cinco mil libras. E você? _ Eu? Só tenho quinhentas juntadas arduamente. _ Que acha de vinte por cento? _ Para mim está bem. Recuperando minhas quinhentas libras. _ Terá muito mais do que isso.
Era madrugada quando Anton chegou ao corredor da turma British. Um aluno do último ano chegou. _ E ai? Quanto que você tem ai? _ Vinte papelotes. _ Então me dá uns vinte. _ É caro rapaz! _ Eu estou perguntando o preço? Tenho clientela para tudo isso e muito mais. _ Fechad. Mas nada de superfaturar os preços. O chefe detesta ser passado para trás. _ E quem e o chefe? _ Eu! _ Romulus chegou ao corredor. _ Você Krieger? – Não ouse pronunciar meu nome. Sou o Sanguinário para você , entendeu? _ Sim senhor. _ E não tende obter lucros com o bagulho. Eu mando aqui. E voc~e receberá um bom salário para vender para mim. Pode ficar tranquilo. Eu sei ser generoso com quem me serve. É fato! Eu domino o negócio!
Janeiro de 1969
Romulus no seu quarto, contava o dinheiro. _ Veja Altermann. Dez mil dólares em três meses. Aqui esta seus dois mil libras ou 20%. _ Nossa! Vou poder comprar a máquina de escrever que tanto queria. E ainda outras coisinhas. _ Já sabe o que dirá a seus pais? _ Não. E você? _ O velho Gayus não presta atenção em mim. Mas devo tomar cuidado com mamãe. Acho que esconderei no Sevas o que comprar e o resto de grana esconderei como os piratas. Enterrarei. _ Enterrar dinheiro? Mas vai desvalorizar. _ Não Anton. Eu comprarei ouro e pedras para enterrar. E arrumou novos clientes? _ Sim. Duas meninas do primeiro ano. _ De confiança? _ Sim. Ah! Está sabendo que seu primo está sendo contado para concorrer a novo presidente do grêmio? _ O quê? _ pareceu alarmado. _ Seria terrível par aos negócios. Hans é uma raposa. Descobriria todo nosso esquema. Se tiver contatos com os estudantes será uma ameaça. _ Que vai fazer? _ Diga a nossos clientes que darei dois baseados de graça em quem não votar em Hans Becker e conseguir na surdina uma outra pessoa que não vote nele. _ E se apoiássemos outro candidato? _ Na surdina? Quem? _ Gabriel Cavendish. É nosso cliente e quer concorrer. _ Altermann seu menino malvado. Peça a Gabriel para vir me ver.
Anton chegou a sala de jogos da escola. Cavendish jogava minigolfe com outro rapaz. _ Cavendish? Romulus quer vê-lo. – Para que? Nada tenho para falar com aquele quatro olhos. _ o outro menino ficou rindo. _ Se eu fosse você Gustav, não riria do sanguinário Ou prefere ficar sem o que você gosta pr um mês. _ o rapaz parou de rir na hora e retirou-se. _ Do que ele gosta? – Do que voc~e também gosta. Bagulho. _ Cavendish nada falou. _ Então? Irá conversar com Romulus/ - Se ele uiser conversar que venha até mim. _ Darei o recado.
Anton onde ele está? _ Na aula de tiro. _ Ok. Vamos ver o filhinho do lord. _ os garotos se dirigiram para lá. As aulas de tiro eram dadas no subterrâneo do castelo. O professor Floyd era o responsável atualmente por dar as aulas e presidir o clube do tiro. _ Professor Floyd poderíamos falar com Gabriel Cavendish? _ Para que Krieger? _ Coisas da campanha dele. _ Floyd deu permissão para Gabriel sair. _ Que foi Romulus? _ Anton falou com você que tinha uma proposta a lhe fazer mas preferiu ignorá-lo. _ E daí? _ Sei que anda mal as pesquisas. _ Ainda não há candidatos oficiais. Somente semana que vem escolheremos. _ Mas o jornal fez uma pré pesquisa. Hans tem 64% e você 36%. Não precisa ter um cérebro muito bom para que entenda quem vai ganhar, preciso? Mas comigo e com Anton poderá ser o presidente do grêmio. _ E o que ganho com isso, posso saber? _ Baseado grátis! _ E você ganha o que com isso? _ Hans se dá mal, você nos ajudar a vender mais folgadamente e o principal, Anton será seu vice. _ E como reverterá essa situação? Confie. Um Krieger quando quer uma coisa sempre consegue.
Fevereiro de 1969
Hans chegou a biblioteca. Dora estudava para a prova de Elwira. – Dora. _ falu baixinho. _ Oi Hans. Veio estudar/ - Não. Eu vim te convidar para ser minha vice presidente voc~e quer/ _ Eu? Mas já estou concorrendo ao Miss Sevas. _ Por isso. E tem mais, voc~e é uma das meninas mais humanas e inteligente que eu já conheci. _ Se não fisse meu grande amigo eu diria que está me paquerando. _ riu. _ Mas sei que prefere as morenas latinas. _ Não sei do que está falado. _ Sei... Mas será que Christine não ficará enciumada?
_ É claro que não! Voc~es dois serão perfeitos par ao gr~emio. E padrinho ficará tão orgulhoso. Eu os apoiarei como Miss 68. Ah! É uma excelente ideia! – É voc~e Kevin. _ Voc~e é perfeita para isso Dora. Com sua inteligente, bondade, beleza e muito mais... _ Hans pigarreou._ Vai ser de grande valia par ao Hans.
Diante de toda a escola, Hans e Gabriel discursavam sobre suas propostas para o grêmio. Hans foi o primeiro e falou de como queria moralizar a escola que vinha apresentando séris problemas de conduta social ente os alunos. Que negociaria com a secretaria e diretoria para que novas bolsas de estudos, programas de ciências e outros chegasse a escola. Também pediu que a diretoria pensasse com carinho em trazer alunos carenes de outros países. Gabriel já teve outro tipo de discurso. Propôs melhorias dentro da escola. Mais badalação, jogos, torneios, festas. Enfim transformar o Sevas em uma escola tão badalada que atrairia a mais alta sociedade. Que levaria a escola ao patamar de número um.
Dois dias depois
O teatro da escola estava lotado para a apresentação oficial dos candidatos e a revelação de seus vices. O primeiro a entrar foi Cavendish. _ Boa tarde. É com menso parazer que venho até vocês para oficializar minha candidatura ao gr~emaio estudantil. _ os fãs de Cavendish, um grupinho selto de “ bem nascidos” com pelo menos cinco gerações de riqueza bateram palmas. _ Sim meus queridos! E para aqueles que me acusam de preconceito contra bolsisytas eu apresento meu vice presidente, Anton Altermann! _ as gaotas deliraram. _ Anton e eu com muito trabalho e muito esforço transformaremos essa escola na m elhor de todo Reino Unido. _ as palamas foram medianas. Nos bastidores, Romulus cumprimentou-os. _ Então? – Então que foram mais ou menos. E ONDE ESTÁ O Becker? – Do outro lado do palco. _ E quem é o vice dele? _ Ninguem sabe Romulus. Só saberemos agora.
Hans entrou no palco. _ Boa tarde. Eu fique imensamente feliz com essa ideia de virmos apresentar á vocês nosso vices. E como hoje o evento é para falar deles, falemos dele. Ou no meu caso dela. Escolhi pra vice presidente a garota mais hnesta, sensível, humana e porque não mais bonita que já conheci. Tenho certeza absoluta que caso não possa assumir minha cadeira ela o faá com toda dignidade. Não enrolarei mais. Com voc~es DORA Fisher! _ Romulus quase teve um teco. _ Minha loira1 _ Dora entrou no palco. _ que disse Krieger? _ Nada Caven. Só acho que teremos problemas. Muito problemas.
Dias depois
Dra arrumava-se com pelo menos dez meninas no seu quarto. _ Pronto! Seu vestido já está passado. _ Dora você colocou perfume? _ E esse baton? É melhor retoca-lo. _ Calma! Meninas calma! _ riu. _ É que você é a nossa segunda esperança de sermos bicampeãs. Christine foi a primeira e você afirmará nossa condição. _ Sim Dora! Eu quero passar a minha coroa para você. _ Provaremos que meninas inteligentes , cultas e com cérebro pode ser lindas.
Em outra direção acontecia na escola também o tão aguardado concurso de Miss Sevas School acontecido sempre na manhã do Dia dos Namorados. Um palco montado em frente a escola as meninas desfilavam de maiô diante de uma comissão de jurados compostas por professores, diretores e funcionários. O voto era secreto e as garotas como nos concursos de miss Universo tinham trajes de gala, maiô e esporte. As roupas de Dora tinham sido patrocinadas por todas as meninas da turma England que gostaria que sua única representante ganhasse. _ Será que a Dora tem chances? _ Não deveria estar torcendo para Dora. Nós somos da turma British, Kevin. _ Mas sabe que meu coração só tem espaço para Dora. E Dayse McCalester é muito metidinha. E a garota da turma Saxon é feia. _ Que horror Kevin! Quando se trata de Dora fica cego, surdo e mudo. Que amor obsessivo. _ Todo amor é obsessivo Hans. Deixa você se apaixonar só. Deixa
Do outro lado, Romulus e Anton também assistiam ao concurso. _ Já montei um esquema de apostas. Está fazendo o maior sucesso. _ E quem está ganhando Anton? _ Dora. É claro! _ Ah! Ela. _ olhava para a loira cruzando a passarela. _ Romulus? Não vai me perguntar quanto de lucro está dando? _ Para quê? O dinheiro é seu. O esquema é seu. _ Mas irmão eu vou dividir o dinheiro com você. _ Pode ficar para você Anton. _ Anton estranhou. Por mais que fossem amigos Romulus nunca deixava passar nada em matéria de dinheiro. _ Romulus você está bem? _ Estou. _ Nem olhava para o amigo olhando para a passarela. _ Romulus quer parar de olhar para Dora um minuto e conversar direito? _ Não posso Anton. _ Não pode? _ Ela Anton. É a garota mais perfeita que já vi. _ Conhece Dora há três anos. _ Mas nunca tinha a visto assim. _ De maiô? _ Não. Como uma verdadeira deusa do Olimpo passando por mim. _ Não pode ser! Você está apaixonado por ela. _ Chame do que quiser mas não consigo para de olhar para essa menina. Não consigo.
Elwira subiu no palco. Os meninos do último ano da turma Saxon começaram a gritar. _ DESFILA!DESFILA!DESFILA! _ Querem parar de bobagem! Olha o respeito Sanders, Myers e D`Angelo. Anunciaremos o resultado logo após o desfile de trajes de gala. Em vinte minutos saberemos quem será a nova Miss Sevas School que será coroada por nossa miss anterior Christine Maxime. _ No fundo do palco Christine acenava feito louca. Em baixo, Hans e Kevin se seguravam um no outro rindo. _ Ela não perde a oportunidade de aparecer. _ Nunca Hans!
No tempo combinado, Elwira estava com o resultado do concurso em mãos. _ Depois de muita falação, discussão entre as turmas e de nosso concurso realizado chegou o momento tão esperado por todos. _ Elwira abriu o envelope. _ Sem mais demoras... A ganhadora do Miss Sevas School é... Dora Fisher! _ atrás de todos Christine pulava e a maioria dos alunos comemorava porque para os meninos não importava de qual turma era a menina, o importante era que fosse bonita e tivesse um belo corpo. Coisa que Dora tinha. _ Ela ganhou Anton! _ Sim Romulus. Mas no que isso te beneficia? _ Hoje a noite eu tentarei dançar com ela. Não sabe que a miss não pode se recusar a dançar com qualquer aluno? _ Sei. É uma regra da escola. _ Exatamente. Hoje após a coroação, no baile, eu irei até Dora e a chamarei para dançar.
Dora comemorava com as meninas da turma Saxon quando um menino chegou trazendo um ramalhete de rosas enorme. _ Que lindo! Obrigada Ted! _ Não fui eu quem mandei Dora. Mandaram te entregar. _ Dora pegou o ramalhete. _ Ele mandou cartão? _ Mandou Christine. _ abriu-o. _ Seus olhos são como duas esmeraldas que nem na Colômbia há iguais, seus cabelos parecem agraciados ela Deusa da beleza a cada amanhecer e seu sorriso ilumina a todos mas a mim me dá gás para viver. Será que um dia perceberá o quanto te quero? Olhos azuis apaixonados. _ Nossa! Quanto amor! _ já sabemos que o Kevin não é. Ele tem olhos verdes. _ Não faço ideia de quem seja. _ cheirou as rosas. _ Mas adoraria saber quem é.
Dora chegou sob aplausos no baile. Subiu ao palco, foi coroada por Christine e falou suas primeiras palavras como rainha do baile. _ Como sabem eu tenho muitas atribuições como miss esse ano. Mas para os que anda falando que não darei conta de ser miss e vice presidente do grêmio saibam que tenho gás o suficiente. Agora eu queria agradecer a todos que votaram e torceram por mim. Dar meus parabéns a Dayse McCalester e Barbara Lincon pela concorrência leal e sem truques baixos e pedir a todos que se divirtam. A noite é nossa! _ os alunos caíram no delírio e a música começou. Dora desceu do palco com a amiga. _ Oi meninos! _ abraçou Hans e Kevin. _ Pensei que fossem falar comigo hoje._ Preferimos ficar à margem. _ Então? Qual dos dois dançará comigo primeiro? _ Eu dançarei com você primeiro. _ Cavendish chegou perto dela. _ Você? _ Sim. Não é um arranjo maravilhoso? Eu e a vice concorrente da chapa adversária. Falei com mestre Sevas e ele achou maravilhosa ideia. Não foi mestre? _ Sevas vinha logo atrás com cara de constrangido. _ Foi. Mas Dora não é obrigada a aceitar... _ Pensei que para melhorar o clima de guerra na escola poderíamos da o exemplo. Que acha Dora querida? _ Dora olhou para Sevas e os amigos. _ Tudo bem meninos? _ Por mim. _ disse Kevin. _ Eu também não ligo. _ Está bem. Vou dançar com você Cavendish. Mas na primeira gracinha piso no seu pé. _ Pode deixar que vou me comportar.
Quando Romulus chegou com Anton a festa viu aquela cena degradante. Cavendish dançando a primeira valsa com Dora. _ Não posso crer! Deveria mandar dá uma surra nele. Romulus? _ Não posso Anton. Cavendish é nosso aliado e negócio é negócio. _ Mas Romulus você queria... _ Nunca deve-se colocar o coração na frente dos negócios, o general me ensinou. A sobrevivência em primeiro lugar. Esqueça essa história que eu também vou me esquecer. _ deu meia volta e foi embora.
Junho de 1969
A última semana de campanha e a primeira do mês parecia que a escola iria pegar fogo. Anton subornou o maior número de viciados que pode. E esses conseguiam convencer outros não viciados esparramando uma série de boatos sobre Hans. Diziam que ele comunista, gay enrustido com Kevin, espião do diretor entre outras coisas. Até que mantinha um namoro escondido com uma das professora juniores da escola. E nesse clima chegou o dia da eleição. Os alunos passavam com botons dos candidatos e estiavam os rivais. Até bandeirinhas eles usavam para aporrinhar o inimigo. Um aluno da turma Saxon invadiu a turma British e entupiu o vaso do quarto de Hans com bandeirinhas de Cavendish e Anton.
Hans chegou na companhia da vice. _ Venha Dora. Façamos uma foto para mostrar aos nossos filhos. _ Eu quero ser madrinha de pelo mens um. _ Ah! Será! E eu padrinho do teu primeiro. _ brincou. _ Vamos votar. _ cavalheiramente Hans deu a vez a Dora. Logo depois votou. Quando iam saindo Cavendish chegou com Aton e um grupinho. _ Becker! Foi somar mais dois votos a pilha de dez votos que terá? _ E voc~e? Já trouxe todos que votarão em voc~e de uma vez? _ Não tem vergonha de esconder-se na barra da saia de uma mulher? Ainda que muito bonita? _ Melhor do qye esconder-me na barra da calça do Romulus! _ Ei! Eu não disse nada. _ Sabe de onde vem o dinheiro que o Romus investe na sua campanha? – Oras! De onde vem todo o nosso dinheiro. De nossos pais. Para voc~e fica difícil saber. Seu pai tem um buteco na America do Sul. _ Meu pai , apesar de ser um Krieger, trabalha. Ao contrário do teu que vive as custas do governo, achando-se melhor do que os outros só porque nasceu co o traseiro nobre. Já o pai do teu bem feitor ganha muito, muito dinheiro ás custas da vida de molhares de inocentes, de vidas que são tiradas através de uma bala qualquer aída de uma arma vendida por ele. É um idiota Cavendish! Um dia , e sempre chega esse dia, irá se arrepender de te se metdo com os Kriegers. Daí já terá um cavalo alado preto tauado na cocha e será tarde. _ olhou para Anton. _ Isso serve para você também. Vamos Dora. _ se retiraram. _ Vamos votar? _ Cavendish ignoruo-o por completo.
_Estou aliviado que terminará hoje Elwira. _ Antony dirigia-se para o refeitório onde iria presidir a contagem dos votos. _ Quanto falta para às cinco? _ Dez minutos. Espero que consigamos terminar essa votação hoje à noite no mais tardar amanhã de manhã Tony. _ Eu também espero. _ entraram no refeitório.
Manhã do dia seguinte
Sevas resolveu anunciar no café da manhã o resultado. _ Como podem ver passamos metade da noite acordados mas demos conta de dizer a vocês hoje, agora quem presidirá nosso querido grêmio estudantil pelos próximos dois anos. _ abriu um envelope com as cores da escola. Com 70,2% dos votos válidos, o presidente do grêmio é Gabriel Cavendish. _ a turma Saxon explodiu em vivas. Principalmente Romulus que dava tapinhas nas costas de Anton. _ Meus parabéns irmão. _ Estou muito feliz! _ E eu nem imagina!
Na turma England, apesar de Cavendish ser de lá, a comemoração não foi muita. Muitos deles preferiam Dora a ele. _ Tudo bem Dora? _ Tudo Christine. A vida é assim. Um dia a gente ganha em outra perde.
Mas na turma British a tristeza era pior. _ Nossa escola nas mão de um idiota e nas mãos do comparsa de Romulus. O que será de nós Hans? _ Não sei Kevin. Mas sinto que tempos cruéis vem por ai.
Capítulo VIII Decepções de Romulus Krieger
Setembro de mil novecentos e sessenta e nove
Zorana e Rui chegaram a escola com eu filho mais velho, Kentburry Delacour. Eçe era primo de Hans e afilhado de Elwira e Sevas. _ Eu nem acredito que meu bebê já vai para um internato._ Mãe! Não sou seu bebê. _ Mas como não? É meu bebezinho lindo e gorduchinho. _ Pai manda ela parar! _ Zo cherrie. Vai envergonhar o menino. _ um carro estacionou ao lado deles. _ Quem será? _ uma senhora loira de nariz empinado desceu do carro. Um garoto de cabelos escuros e olhos azuis desceu logo atrás. _ Venha Cas! Seu pai deve estar nos esperando. _ Será. Vai ver ele está ocupado com seu filhi9nho de cabelo coloral. _ Ok. Ele pode mesmo estar ocupando com Kevin e aquela cadela fiel._ Zorana já iria lá arrumar briga mas Rui a deteve. _ Olha! Os Delacour! _ aproximou-se. _ Bom dia! _ Bom dia. _ respondeu cheia de azedume Zorana. _ Quer dizer que o pequeno Kentburry entrará para o Sevas esse ano. _ Não. Só viemos aqui porque gostamos da algazarra que os alunos fazem. _ Como? _ Nada Ketherem. Humor inglês. _ disfarçou Rui diante da resposta da esposa. _ Não é melhor todos entrarmos. Os meninos ainda tem que falar com a orientadora para verem que turma ficarão. _ Sim vamos entrar. Sevas detesta atrasos. _ seguiram para lá.
A orientadora conversou com Kent primeiro. Depois Castor. _ Então meninos? _ Ela disse que temos características bem diversificadas. Vai nos dar o resultado daqui a pouco. _ E teu pai Cas? _ Não sei. Não quero saber e tenho raiva de quem sabe. _ a orientadora entrou na sala. _ Bem. Já tenho o resultado. Kent e Castor ficarão na turma Saxon. _ Logo lá? _ disse Ketherem. _ Sevas disse que é a turma mais rebelde da escola. _ Explica muita coisa no caso de nosso Kent. _ falou Rui para a grega. _ No caso do Castor também. _ completou Sevas que acabara de chegar. _ Não vai dar um abraço no eu pai? _ abraçou Castor. _ E você? Não vai dar um abraço no seu padrinho. _ Oi padrinho. _ Oi. Agora que passaram pela orientadora é hora de se despedirem de seus pais e aproveitarem a escola. _ Mas já Sevas? _Sim Rui. Os meninos precisam se adaptar.
Aton chegou ao quarto dele. _ Romulus, adivinha? _ O qu~e? _ O filho caçula do mestre Sevas chegou a escola. E um tal de Kent também. _ Kentburry? – riu. _ Quê? O nome dele é esse? É. Mas Kentburry odeia ser chamado assim. _ Vamos zoá-los? _ Vamos. A propósito você viu Dora por ai? _ Vi. Estava perto da fonte principal com Vhristine. _ Ah! Vamos zoar Kent e Castor. Depois irei observar minha loira. Esto com saudades dela.
Zorana chorava agarrada a Kent. _ Promete que vai comer direito, se cobrir direito e lavará atrás das orelhas? _ Hans e Kevin riam atrás dela da cara de furioso de Kent. _ Mãe! _ Cherrie esta acanhando o menino. Ele é um homem! _ Não, ele é um menino. Meu bebê! Tony... _ segurou-o pelos ombros. _ Você cuidará bem dele não é? _ Fique tranquila Zorana. Kentburry... _ Kent padrinho. Por favor. _ Que seja, Kent será bem cuidado. _ Obrigada. _ Ketherem Polux aproximou-se do ex marido. Coberta de joias da cabeça aos pés, com direito a casaco de pele e tudo ela soltou. _ Só espero que o honorável mestre Sevas não esqueça-se que o filho também está aqui. _ Castor estava ao seu lado. Olhava para Hans e Kevin com fúria. Detestava os dois por roubarem seu pai. _ Eu jamais esqueceria de meu filho. _ abraçou Castor. _ Seja bem vindo. _ Obrigado pai. _ Kent será seu colega de classe e quarto. _ É mesmo? _ pareceu indiferente. Kent achou grosseira. _ Nem tudo são flores, não é? _ Hans mostre a escola ao Kent. Kevin você cuide de seu irmão. _ Sim mestre. _ Hans seguiu pela esquerda com Kent. _ Me diga Hans, qual é a desse Castor? _ Ele é meio cismado mas é muito sensível. Sente ciúmes do pai com todos. _ É o filhinho do papai... _ Ah não! _ Romulus Krieger surgiu com seu amigo de todas as horas, Anton Altermann. _ Outro Becker! _ Eu cheguei aqui primeiro. _ Verdade narigudo. Como vai Kentburry? _ riu a lado de Anton. _ Vou bem. E você? É esse seu macho que falam tanto? _ Por quê? Agradou? _ Não faz meu tipo. _ E nem você o meu. _ QUEREM PARAR! _ mandou Hans. _ Sim senhor. _ respondeu Romulus cheio de deboche. Kevin vinha com Castor. _ Tudo bem por aqui? _ Claro monitor. Esse garotinho é teu irmão? Esquilo não é? _ Anton ria de segurar-se _ Deveria enfiar sua língua... _ Cas! _ repreendeu Hans. _ Não desça ao nível desses dai. _ Romulus olhou de cima a baixo o garoto. _ Sabe moleque vejo um grande futuro para você. Acho que um dia encontrará o lado certo. _ Vem Cas. Não quero que se contamine. _ VAI! VAI RUIVO DESAJEITADO, VAI! _ os quatro saíram deixando Romulus e Anton. _ Esse moleque talvez no futuro nos sirva para algo.
Dora conversava com Christine sobre seus planos. _ Eu vou pedir ao mestre para fundar um novo clube na escola. _ Que clube.? _ Um clube de caridade. Para arrecadar donativos para os mais necessitados. Roupas, remédio, comida, brinquedos, livros... _ percebeu que a amiga olhava ao longe Hans conversando com Kevin, Castor e Kent. _ Que foi? _ Nada. _ Não foi até lá cumprimentar seu primo. _ Cas e eu não nos damos bem. Ele é muito chato. _ É muito novinho ainda. _ Imagino quando for adulto. _ Mas não e teu primo que lhe preocupa. Que foi Chris? _ Dora eu estou apaixonada. _ Verdade? Por quem? – Hans. _ Hans? Nosso Hans? _ Sim. _ Como você percebeu isso? _ Ontem eu estava conversando com uma prima por parte de pai, Isadora Santa Maria. Falávamos de amor, paixão e fiz um teste de revista. Eu gosto do Hans. _ Só porque você vive brigando com ele? _ Não. Isadora achou uma foto deles nas minhas coisas e fez elogios. Detestei e briguei com ela. _ Christine é tão passional! _ Que faço? _ Não sei. Hans não tem ninguém. Vive enfurnado naquele clube de química. Por que não dá em cima dele para ver o que acontece? _ Talvez. Mas não quero dar em cima dele e ser rejeitada. Não mesmo! Eu tenho meu orgulho. _ Dora ria.
Romulus passou com Anton pela entrada da turma England que fica abaixo do retrato de George V. Encontrou Dora montando uma barraca. _ Que será que a loira está armando? _ Ela não é do tipo que arma Anton. _ Romulus não resistindo ao seu objeto de desejo aproximou-se. _ Oi. _ Oi. _ Por que está montando uma barraca? _ Vou arrecadar donativos. Fundei um clube. _ Sério? E como se chama? _ Dora o encarou. – por que quer saber? _ É só curiosidade, juro. _ Clube da caridade. _ E não deveria ter uma sede? _ Sim. Mas seu amiguinho Cavendish está me enrolando. Acho que é vingança. _ Por que se foi ele quem venceu a eleição? _ Por quê? Porque eu não quis sair com ele. _ Romulus teve vontade de dançar de felicidade. _ Mas alguma pergunta? _ Não. _Então deixe eu terminar. Espero receber já alguma coisa hoje. _ Boa sorte. _ Obrigada. _ sorriu e Romulus só faltou derreter antes de ir. _ Anton vamos até nosso quarto. _ Mas Cavendish nos esp... _ Ele que espere! Preciso arrumar algo para dar a minha loira. _ O quê? _ Roupa que não uso mais , sapatos, livros. Mas preciso ajuda-la. Vamos. _ arrastou o amigo.
Dora estava na barraca há duas horas e só ganhara dois livros e um casaco velho quando Romulus chegou puxando uma mala. _Aqui está. _ abriu a mala. Havia dois casacos, três pares de sapatos, cinco camisas e duas calças além de cinco livros._ Quanta coisa! _ Não é nada! Prometo que semana que vem lhe mandarei mais coisas. _ Não irão lhe fazer falta? _ Não. _ Obrigada. Eu confesso que estou chocada com a sua atitude. _ Não preocupe-se. Sei que não sou flor que se cheire mesmo. Mas no que precisar poderá contar comigo. _ Por quê? _ Porque mesmo não valendo nada você me tratou igual a gente. Isso, pessoas como eu nunca esquece-se. _ fechou a mala. _ Depois pode mandar a mala para a turma Saxon? É que e não eu terei que ir para casa com as roupas enroladas em um lençol. _ ela riu. _ Prometo. _ Então... Tchau. _ Tchau Romulus. _ ele saiu acenando. A primeira barreira tinha sido quebrada.
Volta de mais um final de semana. Romulus chegou a escola chamando a atenção pos veio de caminhão junt a Anton. Ele desceu sob o olhar dos meninos que chegavam pra as aulas. _ Romulus que é isso?- Doações Cavendish. Vocês viram Dora? _ Ela está ali chegando co a professora Foster. _ Romulus dirigiu-se para lá. Cavendish comentou com Robert. _ O Krieger está interessado na “loira” _ Pois é. Se Kevin sabe... _ riram. _ Corno e ruivo. Que sina!
Doa conteve um sorriso ao ver Romulus se aproximando. _ Olá! _ Olá senhor Kreiger. _ Oi Romulus. _ Eu trouxe umas coisinhas para o clube da Caridade. _ Ah! Obrigada. _ Vamos lá ver? _ Com licença madrinha. _ saiu com Romulus. _ Você exaerou! Nem sei onde guardarei tudo isso. _ Mamãe antes de arrecadar os donativos telefonou para o mestre. Ele já arruouo uma boa sala pra você. _ Você pensa em tudo. _ PARA LHE FAZER SORRIR SIM. _ Romulus a ajudou a entrar no caminhã._ Há roupas, sapatos, alimentos não precíveis, brinquedos e livros. Se precisar de mão de obra para ajudar a carregar tudo... – Pode deixar. Nosso clube já conta com dez ajudantes. E não quero que você e Hans briguem. _ Se prefere. Mas se precisar... _ Dora lhe deu um beijo no rosto. – Já me ajudou demais. Vou chamar s meu colaboradores. _ Romulus a ajudaou a descer.
Kevin veio ao encontro de Dora. Parecia um marido traído. – Por que ele te trouxe tudo isso? _ Primeiro não grite comigo. Como se fosse meu pai. Não é. _ Me perdoe. _ Romulus passou no clube da caridade semana passada e vu minah situação. Me fez doações e disse que conseguiria mais com sua mãe. _ ei o tipo de doação que ele quer te dar. _ Está sendo grosseiro. Agora me dê licença. Preciso descarregar os donativos, guarda-los, separá-lo. Quer me ajudar? – Não. Essse caminhão bem pode ser da Black Horses. _ Não há nada escrito nele. _ Hans chegou perto deles com Christine. _ Mas é. Dá uma olhadinha na placa do carro. _ Dora olhou. 45KBH. Ainda havia um discreto símbolo de cavalo na placa. _ Viu só? _ Olha aqui os três. Os famintos , pessoas com frio, descalças, crianças que nem tem um brinquedo ou um livro estão se lixando para a Black Horses. Vê-se que nunca passaram necessidades. Nasceram em berços de ouro. São três egoístas! _ saiu pisando duro. – Ela tem razão. Vou ajuda-la. _ Hans foi atrás de Dora. – Hans tem razão. Eu também vou. _ Então vá! Eu naõ irei. Odeio todos os Krigers.
Janeiro de 1970
Como fazia aniversário em pleno período escolar, Christine resolveu dar seu baile na escola mesmo. Convidou quase todo mundo e no sábado posterior ao seu aniversário realizou-se o baile. _ Ah tio! Muito obrigado por ter cedido a escola. _ De nada Christine. Você é minha única sobrinha. E apesar de ser um pouco duro com você às vezes... _ Eu tenho certeza que ela merece Antony._ disse Pillar. _ Não mereço tanto mamãe. Tio Sevas que é muito sério. Deveria levar a vida mais na brincadeira. _ Imagine um diretor de escola levando a vida na brincadeira Christine. _ Tenho certeza que se divertiria mais. Até arrumaria uma namorada. _ riu. _ Christine! Respeite seu tio! _ Tudo bem Pillar. Christine só quer minha felicidade. _ Sim. Até já proponho uma. _ É mesmo? Quem?_ Professora Carrie. _ Madame Carrie? _ Sim. Não reparou que ela fica vermelha toda vez que fala com ela? _ Christine! _ Mãe estou sendo sincera como sempre. Tio o senhor viu o Hans? _ Está no jardim de papo com Kevin. _ Vou até lá. _ saiu apressada. _ Que deu ela? _ Não sabe Tony? Sua sobrinha está apaixonada por seu filho. E vai se declarar para ele. _ Ai meu Deus! Espero que dê tudo certo.
Hans ria com Kevin quando Christine chegou. – Hans quero falar com você._ Fala. _ Não. É a sóis. _ olhou para Kevin que levantou-se e saiu sem nada dizer. _ Que foi? Algum problema na festa? – Não. _ Então? _ Hans você tem namorada? _ Não. Você sabe que não. _ ótimo! _ ótimo? _ Hans você quer namorar comigo? _ Namorar com você?! _ Por que o espanto? Sou feia por acaso? _ Não. Você é linda. _ Então. Namora comigo. _ Mas só para dizer que tem um namorado? _ Hans se eu só quisesse status namoraria Cavendish ou Robert que são os alunos mais populares da escola. Estou namorando você... Eu quero namorar você... Bem porque. _ aproximou-se dele e o beijou. _ Porque gosto de você. Entendeu? _ Entendi. _ Então qual é sua resposta? _ Eu aceito namorar com você. _ Mas por que Hans?_ Porque eu também quero namorar você. _ beijou Christine.
Os dois chegaram de mãos dadas a festa. Procuravam Kevin, Dora , Kent e Castor. _ Olá. _! Temos uma novidade para contar. _ Estão namorando. _ Ah Cas! _ Grande novidade! Christine já estava interessada em você há anos. _ Não exagera Cas. E vocês o que me dizem. _ faço de minhas palavras as do Cas._ disse Kevin. _ Eu já sabia que iria fazer. Fico contente pelo os dois. _ Obrigada Dora. E você Kent? _ Pensei que tivesse um gosto melhor mas o que importa é que Hans é saudável. _ Besta! _ Vem Hans. Vamos contar par ao mestre e para os meus pais. _ Vamos. _ seguiram para onde estes estavam.
Fevereiro de 1970
Anton era coroado rei do baile junto da miss Sevas School de 1970, Dorothy Goldman. _ Quem diria que um dia seriamos rei e rainha do baile juntos. _ Infelizmente. _ ela estava reticente com ele por causa do caso Mabel. _ Dorothy... Nós nada fizemos. Foi coincidência. _ Está bem. Você pode achar isso mas eu sei que Romuus Krieger é um cara muito ruim. E que te arrasta par ao mal caminho. _ Romulus é meu melhor amigo. _ Como um amigo desses seu fim será trágico Anton. Mas vamos dançar. Temos que cumprir nossas obrigações de rei e rainha. _ desceram do palco.
Em um canto do baile, Romulus observava Dora dançando com Robert Whith-Lion. _ Que vontade de dar um tiro nesse moleque! _ Hans e Christine passaram de mãos dadas._ Ei Becker! Quando é o casório? _ Christine virou-se e respondeu antes de Hans. _ Seja lá quando for você não será convidado. Vê se arruma uma garota para variar e deixa meu namorado em paz. Você não faz o tipo dele. _ Que esta querendo dizer com isso espanhola fútil? _ Posso ser espanhola e fútil mas pelo menos gosto de homem. _ Eu só não te dou uns tapas porque é mulher mas vontade não me falta._ Romulus nem ouse ameaçar minha namorada. _ Então controle a língua dela. E quem não gosta de mulher é o teu pai. _ saiu pisando duro. _ Christine acho que arrumou um inimigo. _ Por quê? _ Romulus poderia aguentar qualquer ofensa menos essa. _ Não entendo. _ O pai dele. Dizem as más línguas que tem um caso com um black horses de nome Brenner e que Romulus pegou os dois... Bem você sabe. _ Que horror!
Romulus chegou em seu quarto e puxou uma mala embaixo da cama. Dentro dela havia uma garrafa de uísque puro. _ Vou encher a cara para esquecer esse maldito dia, Christine, Hans, Robert e principalmente Doa. _ virou um gole.
Março de 1970
Acontecia o tradicional torneio de tiro ao alvo nos jardins da escola. A final ficou ente Kent e Romulus na categoria longa distância e Castor e Hans na categoria pequena distância. Kent terminava sua série. Romulus já tinha executado a sua e todos imaginavam que seria impossível batê-lo já que ele atirou muito bem e acertou a maioria dos alvos. _ Kent Delacour acertou nove alvos. É incrível minha gente! Romulus Krieger já tinha acertado oito e batido o record da escola mas agora Kent o supera. Kent Delacour é o campeão de tiro da Sevas School para longas distâncias._ dizia o narrador empolgado. Romulus furioso dirigiu-se para onde Kent comemorava com amigos e familiares. _ Exijo recontagem dos alvos mestre. _ Mas Romulus nós contamos duas vezes antes de dar o resultado._ Mesmo assim. Não posso ter feito menos que esse daí. Sou um Krieger. Atiro melhor do que qualquer um. _ É mesmo quatro olhos? Vai ver seus óculos estava sujo. _ Kent! _ reprimiu-o Sevas. _ Quer testar? Podemos fazer um duelo agora mesmo. _ Excelente ideia. _ Nada disso. São alunos e meninos. Ninguém vai duelar aqui. Romulus eu vou contar novamente os alvos. _ Sevas saiu com o professor de tiro do último ano. Dez minutos depois voltou. _ Não há dúvidas. Houve um erro. _ Romulus sorriu para Kent. _ O senhor Delacour não acertou nove alvos._ Viram só? _ Ele acertou os dez alvos. Kent é o campeão. _ o grupinho composto por Kent, Hans, Kevin, Castor, Robert e Christine ficaram rindo. Somente Dora ficou quieta. _ Agora sai daqui antes que eu acerto um alvo que me faltou. Seu traseiro. _ Kent! _ Romulus saiu com Anton em seu encalço. _ Anton quero ficar sozinho. _ E com quem vai desabafar? _ Anton eu estou com uito ódio. _ Eu sei. _ Viram as carinhas de deboches de todos eles? _V. Que está passando por sua cabeça? _ Simples. Eu vou aumentar o carregamento de drogas para cá. E amos diversificar Anton. _ Diversificar?_ Sim. Chega de só maconha. Vamos começar a traficar heroína, cocaína e anfetaminas. _ Romulus isso não é brincadeira. _ Dana-se! Eu quero ver o que o mestre Sevas vai achar quando seus queridos alunos estiverem caindo aos montes por ai com ataques violentos e coisa pior. Essa escola vai pagar pela arrogância que tem ou não me chamo Romulus Krieger.
Hans estava sentado no jardim lendo Shakespeare. Estava com quinze anos e ainda estudava no Sevas Bording Schol juntamente com Kevin e Cristine que agora era sua namorada. Uma mão pousou no seu ombro. Era sua mãe, Alexandra. Hans virou-se. _Mãe! _a abraçou. Hans estava enorme, com um metro e oitenta e sete. Tinha passado o tamanho tanto do pai verdadeiro como o de Lucius. Com os cabelos um pouco grandes, batendo na metade do pescoço, ainda da mesma cor, loiro mel e os olhos da mãe, verdes mel. _A senhora veio! _Achou realmente que iria passar meu aniversário de trinta e cinco anos longe de meu filho mais velho? _Não. _ao longe ele viu Lucius e Lucena chegando. _Hans! _Lucena deu um forte abraço no irmão. Ela com doze anos também era alta para sua idade mas muito menor que Hans. Também tinha a mesma cor de cabelo e olhos que a mãe e o irmão. _Estava com tantas saudades. _E como você cresceu Lu. Deve estar arrasando corações. _Nem tanto. Sabe que já tenho pretendente certo. _Deixe-me ver...Arkadius Watson? _Sim. _disse corando. Lucius foi o último a cumprimentá-lo. _Como vai Hans? _Bem. _respondeu friamente. Ainda estava com raiva por ele não ter vindo mais cedo e assim Hans ter podido comemorado o aniversário dele que fora dois dias mais cedo. _Comprei um presente lindo de aniversário para você mãe. _Obrigado filho. _Para você também "pai". _era terrível chamá-lo assim agora que sabia quem era seu verdadeiro pai e quanto gostava dele. _É verdade que está namorando a Cristine, Hans? _Hans franziu a testa. _Quem contou? Não sabia que o Kevin tinha se tornado linguarudo. _ Não foi ele! _defendeu rapidamente o filho, Lucius. _Não estou acusando ninguém. E não se esqueça que sou o melhor amigo dele pai. _Foi o Kent filho. Mal chegamos e ele contou-nos. _Ah! Ai vem a Cris. _uma jovem de cabelos curtos um pouco encaracolados e negros, olhos mel, de pele morena e estatura baixa se aproximou deles. _Como vão senhores Becker? Lucena? _todos a cumprimentaram. _Acabaram de saber pelo Kent que estamos juntos. _Ah. _pareceu aflita. _Não se preocupe. Por mim Hans não poderia ter escolhido melhor. Prezo muito tua mãe. Aliás como vai Pillar? _Bem senhora Becker. _olhou para Lucius esperando ter o mesmo incentivo. Mas em vez disso..._Espero que tomem cuidado e não façam besteira de arrumar um filho agora. _Hans ficou furioso. _Como você e mamãe me arrumaram?_Lucius e Alexandra pareciam surpresos. _Cris, leve a Lucena para conhecer as melhorias que foram feitas na escola. _Sim amor. Mas fique calmo. _Cristine levou Lucena pela mão. _Do que está falando Hans? _Alexandra tinha medo de que Sevas tivesse aberto a boca. _Sei que somente se casaram porque ficou grávida mãe. É por isso que o papai aqui é tão revoltado com a vida. _Quem lhe disse isso moleque? _Lucius estava a um passo de perder a paciência. _Ninguém. Deduzi pelo mês que se casaram e pelo mês que nasci. _Que gênio! _debochou Lucius._Você nasceu de sete meses como eu filho. _Duvido muito ter nascido de sete meses com quase quatro quilos. _ESTÁ CHAMANDO SUA MÃE DE MENTIROSA?PERDEU A NOÇÃO DO PERIGO?_NÃO TENHO MAIS MEDO DE VOCÊ!_POIS DEVIA TER. POSSO TE LEVAR EMBORA AGORA MESMO SE QUIZER._NÃO PODE NÃO!_EU PAGO ESSA DROGA DE ESCOLA._SEVAS ME DÁ UMA BOLSA. É SÓ EU PEDIR. E SABE POR QUE LUCIUS? _Alexandra estava tensa. _POR QUE GOSTA DE MIM COMO SE FOSSE MEU PAI! _saiu com raiva e chutou uma lata de lixo pelo caminho. _Seu filho está demais Alexandra. E a culpa é tua e do pai dele. _Cala boca Lucius. Você já conseguiu estragar meu aniversário. Que quer mais? _saiu atrás do filho. Lucius sentou-se.
_Não devia ter discutido com teu pai desse jeito Hans._ Sevas entregou uma xícara de chá de erva doce ao filho em seu escritório. _Sabe que não aguento-o Sevas. E tem mais, para o Brasil eu não volto mais. Já bastam os dez anos que tive que aturá-lo interruptamente. Como queria acordar e não ter mais que ser filho dele. _por um momento Sevas teve uma imensa vontade de contar a verdade. Alexandra chegou ao escritório. _Filho eu sinto muito. _Qualquer pai teria ficado contente se o filho contasse que está namorando. Por que com ele tem que ser diferente? _Hans sabia que Lucius não era teu pai mas ele precisa maltratá-lo por isso? Ele não tinha culpa. _Ele só está preocupado. _Não comece a defender seu maridinho também mãe. Faça-me um favor. Leve-o embora daqui. Não quero vê-lo e já aviso que para o Brasil eu não volto neste verão. Nem neste nem no Natal. E no próximo ano farei a mesma coisa e quando me formar vou estudar aqui ou na Alemanha. E avise a seu maridinho que ele não precisará pagar nada do bolso dele. Conseguirei uma bolsa e morarei com um dos meus avós. _Hans..._Não tem jeito mãe. Não quero mais saber dele.
Capítulo IX o Novo Sócio
Setembro de 1970
Dora abraçou um garotinho e foi com ele pelo corredor despertando a curiosidade de Romulus. _ Quem é auele com Dora? _ Não acredito que esta com ciúmes daquele menino? _ Não. Mas quero saber quem é._ Pode deixar que descubro mais tarde. _ Dora entrou no refeitório e puxou o irmão para sentar-se com ela e com os amigos. _ Gente, esse é Ian. _ Olá _ Oi. _ Oi. _ foram dito. _ Esses são Hans, Christine, Kevin , Kent e Castor. _ Eu conheço Kevin e Castor irmã. _ Desculpe Ian. É que estou tão feliz que tenha vindo para cá. _ Eu não. Você vai embora mesmo daqui há dois anos. E ficarei sozinho. Sem falar que internato é muito chato. _ Concordo com você cara. _ apoiou Castor. _ Mas vai garantir um bom futuro para você. Sente-se Ian. _ Não tenho que sentar na mesa da minha turma? _ Não. No primeiro dia de aula o mestre pede que nos misturemos para fazer amizade. Nos demais dias sentará na mesa do primeiro ano onde há alunos da Saxon. Da England e da British. Nos dias de gala, sentará na mesa da sua turma. _ A propósito, qual é sua turma Ian? _ Turma Saxon. _ Kevin fez uma cara estranha. _ Que foi? Castor e eu somos da Saxon. _ reclamou Kent. _ Sim. Mas Romuus Krieger e Anton Altermann também são. _ Romulus Krieger? Ele é parente daquele cara que explodiu a garagem e matou o avô do Kevin? _ perguntou com os olhos brilhando pela emoção do episódio deixando Hans assustado. _ Sim. Mas não fale disso porque vai magoar o Kevin. _ Tudo bem Dora. _ Por que magoaria? Ele nem era nascido! _ Ian! _ Está bem. _ sentou-se. _ Esse Romulis Krieger foi o mesmo que trouxe aquele caminhão de donativos para seu clube? _ Foi ele mesmo. _ Coisa que até hoje não aprovo. _ disse Christine. _ Nem eu! _ completou Kevin. _ Não sei porque fez isso. _ É óbvio Kevin! Romulus Krieger gosta da minha irmãzinha. _ riu. _ Para de falar bobagem Ian. _ Dora serviu o irmão. _ Agora coma. Está muito magrinho. _ Dora tinha um enorme afeto por aquele irmão e nem percebia o perigo que ele era.
Há um mês Ian estava na escola e há um mês sentia-se entediado. Passava por um corredor da escola no final da tarde quando viu alguns alunos rodeado por um rapaz de aspecto doentio. Ao verem Ian, um gritou. _ Que quer moleque? _ Nada. Está vendendo alguma coisa? _ uma garota do grupo começou a rir. _ Ele quer conhecer o que você vende Johnatam. _ Está bem. Vem até aqui. _ entregou um cigarro de maconha para o menino. _ Já fumou na vida? _ Claro! Roubei uma vez de meu pai. _ Você é dos nossos. Dá uma tragada. _ Não tenho grana. _ É presente. Se gostar e quiser mais terá que comprar. Esse daí é barato. _ Ian deu uma tragada. _ Gostou? _ É maluquice! _ riu. _ Já sabe. Se quiser mais um pouco é só me encontrar por aqui sempre no final da tarde quando é final de semana ou de madrugada nos dias úteis. Sou Johnatam Spike. _ Já te vi na turma Saxon. É você mesmo que vende? – Não. Só sou um empregado do chefe. _ E quem é seu chefe? _ O Sanguinário. Mas somente poucos o conhecem. Quem sabe um dia você não tem essa chance.
Dezembro de 1970
Romulus chegu em casa acompanhado de Anton. _ Ah! Eu nunca iria imaginar! _ abraçou a mãe e depois o general. _ Não mesmo? _ perguntou Gayus cheio de inveja. A festa estava sendo oferecida porque Romulus tinha sido campeão de esgrima há dois dias. _ Um campeão! Eu estou orgulhoso de você. Sabia que Hegulus foi campeão nacional em 1935? Ele só não competiu nas Olimpíadas de 1936 porque era casado com uam alemã fugitiva. Poderia se morto se competisse. Ele nunca se conformou. Tenho certeza de que teria trazido a medalha para nós. _ Não dá para saber. _ Gayus... Não seja invejoso. Para comemorar eu levarei toda a família para Zermatt. _ Zermatt? _ Exatamente. _ Mas vovô não é perigoso para o senhor? _ Não filho. Na Suíça eu não sou procurado. E tem mais. Convido a você Anton. Vocês Edward, Edith e Amelia. Que me dizem? _ Vô eu tenho um carregamento para levar no dia vinte e dois. _ Eu sei. Com Brenner. Mas já falaei com Günter e ele irá no seu lugar. Você irá para Zermatt conosco. Está decidido.
O que eles não sabiam era que Sevas també tinha tido a mesma ideia. _ Zermatt? _ Sim. Que vcê. Acha Elwira? _ E quem iria? _ Fred, você, os gêmeos, Kevin, Hans, Lucena. Lucius. Alexandra, meus pais, Castor, Christine. Pillar, meu cunhado, Dora. Ian, seus pais, o casal Hudson e o senhor e a senhora Becker. _ E Berta e Adalbert? _ Paree que esse ano irão viajar com a família dela. Tharsos e Gerta com suas famílias também. Os Delacour passarão o Natal na França. Mas nos encontrarão no dia vinte e nove. Vamos ELWIRA. Todo mundo já confirmou. _ Mais de dez dias com Lucius me paquerando? Parece-me uma tortura. Mas eu vou. Por você e por Kevin! _ Que fique claro!
Zermatt, Suíça
A casa de Sevas era bem linda, perto da estação de esqui. _ É tudo muito fácil de decorar. No primeiro andar ficam as salas, cozinhas, escritório e biblioteca. No segundo os quartos com banheiro e no terceiro quartos sem banheiro. Mas há no corredor três banheiros. Os casais ficarão com os de banheiro. – Ah! _ reclamaram os jovens. – Prioridade dos mais velhos.
Logo instalados, os jovens foram conhecer o local. Hans, Kevin, Dora, Christine, Castor, Lucena e Ian andavam pela estação. _ Hans até quando vai fica sem falar com teu pai? _ peguntou Dora ao amigo. _ A´te quando ele admitir que errou ao me tratar daquela forma. _ É incrível! Os dois parecem dois meninos do jardim de infância. _ É mesmo. Isso me deixa supre triste. _ disse Lucena. _ Ah! Deixem Hans. U mesmo sempre me estranho com o mestre Sevas. _ Cas não chame papai assim. _ Gente! Olha! Não é o Cavendish? _ É ele mesmo. E junto do Robert e da Dorothy. _ Olá! Que fazem por aqui? _ Viemos para a competição de esqui. O rpmo do Gabriel vai competir. _ esclareceu Dorothy . _ Vão até a pista ara assistirem a competição. Vai ser maravilhosos. _ Tentremos ir. _ Vocês não são os únicos da escola por aqui. _ Não? Quemmais esta aqui? _ Krieger e Altermann. Os vimos com um bando de mulheres loiras, alguns homens e três cirnaças pequenas. _ Os Kriegers. _ disse Hans. _ Era só o que nos faltava. Imaginem quando minha mãe souber. _ lamentou-se Kevin.
_ Os Kriegers aqui? Onde? _ todos tinham se encontrado em um bar que servia fondue, chocolates, chás, cafés, enfim comidinhas maravilhosas do frio. _ Não olhe agora Elwira. Mas eles acabaram de chegar. _ lhe disse Sevas. O grupo deles estava no segundo andar do bar. E de lá viram aquela massa de gente chegarem e sentarem-se. Em uma única mesa enorme. _ Até que as Kriegers são bem bonitonas. _ implicou Castor. _ Cas! Olha o respeito! _ É, Não se esqueçam que Hans, papai e eu somos Kriegers. _ repreendeu o Lucena. _ Eu não fico mais aqui. _ Se você sair agora eles a virão. Se eu fosse você ficaria aqui. Os errados são eles. Não você. _ aconselhou a Hanser. _ Fica querida. Viemos aqui experimentar a boa culinária alemã. E isso faremos.
No andar de baixo, os Kriegers comiam e conversavam. Oi quando Romulus viu Castor passar para o banheiro. _ Castor! Anton não é ele? _ É ele mesmo. _ repondeu Berta. _ Antony Sevas está aqui com os filhos, a ruiva intragável, seu marido, filhos, meus sogros, Earl, Gemma, meu filho mais velho, Alex e meus netos. _ Hanser está aqui? _ Está pai. Quer ir vê-lo? _ Melhor não. Elwira está lá e não quero ofendê-la com minha presença. _ Gerta riu. _ Que foi Gertrudes? _ Nada. Eu vou falar com a minah amiga. Alex, vovôs. Vem comigo papai? _ Vou sim. _ Eu posso ir junto? _ pediu Romulus. _ Para quê? _ Para cumprimentar meu priminho querido. _ Romulus não vai arrumar confusão> - pediu Wal. _ Por favor! Anton e eu promentemos nos comportar. Se fizemos algo errado prima Gerta poderá nos jogar aqui em baixo. _ ela riu. _ Ok. Vou me lembrar. Venham comigo.
Na verdade Romulus queria ver Dora. Saber se ela estava lá. E para sua sorte ela estava, _ Olá vovô! _ Gerta agarrou Hanser. _ Ah! Lembrou-se que tem um avô do lado de cá. _ Bobinho! Desde que nasci só passo os Natais com o senhor. _ E você Adal? _ Que foi Earl? _ Por que não nos contou que vinham para cá? _ olhou para Romulus e Anton. _ Berta me pediu. Não queria atrapalhar o passeio de vocês. _ Sei. Ela fez de propósito. Só par a me provocar. Mas agora ela vai ver. _ desceu como um raio e ninguém conseguiu impedí-la. Os adultos foram atrás dela. As crianças correram para a sacada discaradamente. _ BERTA! _ todos os Kriegers se viraram. _ SUA BRUXA! FEZ DE PRÓPOSITO! SABIA QUE ESTARIA AQUI. E TROUXE SUA LAIA PARA CÁ. _ GUTEMBERG! QUE É? POR ACASO É DONA DAQUI? _ ESTÁ SEMPRE ME PROVOCANDO. ME URTIGANDO. _ EU? E DESDE QUANDO ME IMPORTO COM VOCÊ GAROTA? VOCÊ QUE INSISTE EM CRUZAR MEU CAMINHO. FOI VOCÊ QUE SE METEU... _ CHEGA! _ Hanser tomou a gente. _ Elwira chega. _ ASSASSINA! ASSASSINA! MATOU MEU IRMÃO. MATOU MEU PAI! _ quando Berta iria dar uma bofetada em Elwira, Lucius colocou-se na frente. _ NEN PENSE NISSO! FICA LONGE DELA! _ Berta congelou de ódio. Romulus olhou para a cena e pensou. “ Ah! Então foi isso que o velho Becker impediu a tia Berta de gritar” _ Calma Lucius! _ Alex e FRED OS TIRARAM DE PERTO DE Berta. _ Hanser eu caho melhor nos comunicarmos para mantermos meu grupo e o seu o mais longe possível. _ Concordo Romulus. Porque eu também não estou com a mínima vontade de ver você. _ Vamos querida. _ Fredrick levou a esposa e um a um os do grupo de Hanser foi saindo. _ Berta você exagerou. _ Sabe muito bem que não. Odeio Elwira! Odeio! Como queria vê-la morta! _ Nem pense nisso. Se tocar na Elwira eu juro que te mando para a cadeia mãe. Não sou ucius! _ Gerta pegou o filho o colo e chamou o marido. _ Onde via? _ Dar uma volta. _ Espera Gerta. Tulia , as meninas e eu vamos com você. _ Tharsos saiu com a família e com a irmã.
Na casa de Sevas Alexandra repreendia o marido. _ Você fez mal Lucius! _ Alexandra criticava o marido. _ Que queria? Que mamãe batesse nela: _ As pessoas devem estar se perguntando porque defendeu-a de sua querida mãe. Eles, ninguém deve saber do segredo que une Elwira, Tony , você e eu. Ou arriscaria a vida de nossos filhos. Principalmente do Hans. Vai por tudo a perder?- Não. Eu jamais faria tal coisa. _ Excelente. Então contenha-se!
Fred também achu aquilo muito estranho. Foi tirar satisfações com o amigo. _ O que foi aquilo Lucius? _ Eu apenas estava perto de Elwira e a defendi. _ Da Berta? Nunca contraria sua mãe! O que sente pela minha mulher Lucius? _ ele teve vontade de gritar-lhe a verdade. _ Remorso. _ Como? _ Fui eu quem disse a ela que Henry estava a investigando. Nunca imaginaria o que iria acontecer. _ Agora entendo. _ Pare de pensar mal de mim. Eu sou casado e pode não parecer adoro Alexandra. E Elwira jamais teria alguma coisa com o filho da mulher que mais odeia no mundo. Ela tem caráter. _ Ok. Eu vou ver minha mulher. _ saiu. _Idiota! Pode ser sua mulher mas ela ama é a mim.
Kevin também procurou a mãe. _ Mais calma? _ ela sorriu e abraçou o primogênito. _ Desculpe pelo escândalo. Não foi minha intenção, juro. _ Sabe como te amo, não é? _ Sei. Mas é bom ouvir de vez em quando. _ riram. Lucius entrou na sala. _ Perdão. Não sabia que estavam aqui. _Não. Eu queria mesmo agradecer ao senhor por ter defendido minha mãe. Sei que não deve ser fácil ir contra a sua mãe. _ Não foi mesmo. Mas não iria permitir que fizesse mal a Elwira. Mas do que já fez. _ Kevin foi até Lucius e o abraçou. _ Obrigado mais uma vez. _ De nada. _ foi embora. Pela feição de sua mãe, Kevin descobriu que os dois ainda se amavam.
Dois dias depois
Romulus estava em uma loja comprando um presente para Wal. Foi quando sua loira e Ian entraram na loja. Ela sorriu e aproximou-se. _ Oi. _ Oi. _ Pensei que não fosse vê-la mais. _ Por quê? _ Depois daquele barraco... _ Eu nunca tinha visto minha madrinha daquela forma. _ Então? O que deve estar acando da família Krieger. E o pior de mim. _ Não. Você é diferente. É gentil sensível a dor alheia. Não vê o que fez pelo clube da caridade. E somos colegas. Não somos? _ Somos. _ ele pegou dois pingentes. Eram em forma de flocos de neve. _ QUE LINDOS! _ São diamantes. _ Nossa! _ Mas de valor mais baixo ou não teria dinheiro para compra-los juntando a mesada. Vou presentear dona Wal. Qual é o mais bonito? O natural branco ou o rosa? _ Qual ela gostará mais? _ Acho que do branco. _ Então dê o branco. _ Excelente. O rosa é seu. _ Não! É muito caro! Romulus... _ Um presente de Natal par aa única amiga que realemnte tenho, tirando Anton que é praticamente meu irmão. _ Está bem. Mas se eu aceitar terá que aceitr meu singelo presente também. _ O que é? _ ela foi até a prateleira e pegou um chaveirinho com uma bolinha. Dentro tinha a miniatura da estação de esqui. _ Para lembrar de mim. Mesmo quando não pudermos estar próximos. _ Aceito. E feliz da vida. _ Feliz Natal Romulus. _ Feliz Natal Dora.
Setembro de 1971
Mais um Delacour chegou a Sevas School. _ Meus parabéns Guilherme. Ficou na turma England. _ Eu já imaginava Mestre. _ apertava a mão de Sevas. Os dois estavam na sala de espera da orientadora. _ Eu mesmo quis dar a notícia. _ Pai, Guilherme pode agora correr a escola conosco? _ Claro Kevin. Faça as honras da casa. _ Kevin saiu com Guilherme. _ Então. Como sente-se juntando-se a nós? _ Feliz. Sempre quis vir para essa escola. _ Hans me disse que quer seguir carreira política. _ Adoraria. Quando será as eleições do grêmio? _ Em junho. Acontece de dois em dois anos aqui. _ chegaram ao salão de refeições. _ Finalmente! _ Kent abraçou o irmão. _ Agora só falta Karl. _ Ele está bem chateado por não estar conosco. Mas ainda não tem idade. Hans. _ abraçou o primo. _ Como está Gui? _ Muito feliz. _ olhou ao longe. _ Uma pena que há pessoas como Romulus Krieger por aqui. _ Você também não gosta dele? _ perguntou Dora. _ E quem gosta? _ todos riram menos ela. _ Dora é uma santa. Acha que deveríamos esperar que um dia Romulus fique bom. _ Mas que santa, acredito que voc~e seja uma sonhadora. _ voltaram a rir. _ Romulus nunca ficará bom. Nunca. Seu sangue é feito de veneno e no lugar do coração ele tem uma pedra. _ Que horror! _ É como o avô dele. Cruel, sanguinário, debochado e completamente vilanico. _ Hans, Gui está interessado no grêmio. _ Está? Eu não aconselharia. _ Só porque perdeu a eleição? _ alfinetou Castor. _ Não Cas... Cavendish é muito popular. E já escolheu um sucessor da turma Saxon para ficar em seu lugar. Se eu fosse você não entraria nessa rodada. _ E não tem idade para isso também. Alunos do primeiro ano não podem concorrer. _ Que pena! Porque mesmo esse Cavendish sendo popular eu teria uma chance. _ Convencido! _ Não Cas. Guilherme é muito bom com as palavras. Seria capaz de convencer o mais puritano dos homens a vender a própria mãe. _ Não exagera Hans! _ É bom então que sempre utilize seus poderes para o bem Guilherme. _ Claro! Meus pais me deram bons valores Christine. Sempre serei um homem honesto.
Castor caminhava pelos corredores da Sevas. Passava da uma hora da manhã. E tudo estava deserto. Ele segurava um lampião. _ Onde será que aqueles viciados estão? _ avistou uma luz acesa no terceiro andar. Subiu as escadas devagar. _Ouvia vozes alteradas. _ Não Romulus! É meu último ano como residente do grêmio. Não posso! _ Sabe que eu te coloquei lá Cavendish. Eu e o baglho que tanto gosta. _ E você vende! _ E você compra! _ Que fará agora? Vai me denunciar? Se fizer eu te arrastarei junto. _ Romulus recuou. _ Viu só? Não passar de um traficantezinho de merda. E amanhã eu vou querer meu bagulhinho especial. _ bateu na palma da mão. E sem atraso. _ foi embora de nariz e mpé. Castor só teve tempo de esconder-se. _ E agora Romulus? Estamos nas mãos dele. Criamos um monstro. _ Altermann parecia apavorado. _ Quem mesmo matou o monstro de Frankenstein, Altermann? _ O doutor Frankenstein. Por quê? _ percebeu. _ Você não fará isso? Fará? _ Um dia todo Krieger se tornará um assassino. É a nossa sina. Vamos voltar para o quarto. Temos que preparar o bagulho especial de nosso presidente. Ele precisará injetar antes do discurso de abertura, não é?
No dia seguinte, atrás do palanque, Cavendish se preparava para discursar. Arrumou a gravata, viu se os dentes estavam impecáveis e depois... tirou de seu bolso uma seringa com seu bagulhinho, como chamava o preparado a base de cocaína que Romulus preparava. _ Essse dissera-lhe que era especial. Coisa fina mesmo. E era. _ injetou e começou a subiu-lhe um frenesi que nunca sentira. _ As ameaças surtiram efeito no quatro olhos. _ subiu ao palco.
O colégio inteiro bateu palmas. _ “ Obrigado. Obrigado meus amigos estudantes. Mas um ano letivo começa. E como manda a tradição veio apresentar à vocês os proj... _ a língua embolou. _ ... os projetos... para... _ caiu no chão desfalecido. Sevas e Elwira correram para acudi- lo. Era tarde. Cavendish estava morto.
O velório de Gabriel ocorreu na escola. Sevas não saia do lado do caixão do rapaz. Estava mais abatido que o pai dele. _ Mestre? Não quer tomar um café? _ Obrigado Hans. Mas não quero nada. _Lord Cavendish aproximou se. _ Sevas podemos conversar? Na sua sala? _ Sevas não pode negar. Na sala o pai de Gabriel foi direto. _ Meu filho está morto. É triste! É lamentável! Mas a vida continua. Eu ainda tenho ima filha de dez anos e um bebê de dois anos. E por eles devo manter o nome Cavendish limpo. Por isso eu lhe rogo Sevas. Iremos abafar todo o escândalo. E se necessário tiver que não investigar nada... _ Espere um momento. Prefere que o assassinato de seu filho fique impune? _Não foi. Ele se drogou. Apenas isso. _ E quem vendeu para ele? _ Meu filho só morreu porque era um fraco. Preferiu se afogar nas drogas a enfrentar a vida. Sua escola não sairá suja. Eu prometo. Desde que se cale. Agora se não fizer o que lhe peço eu usarei de toda minha influência para que nem os ratos frequentem mais essa escola. Pense Sevas._ levantou se e foi embora. Agora Sevas sabia o porquê de um rapaz tão jovem ter se afogado a drogas.
Dora csaiu do velório de Cavendish a fim de tomar ar. Encontrou Romulus fazendo o mesmo. _ Romulus?- Oi Dora. _ Parece pensativo. Também não aguentou ficar lá? – Pois é. Não suporto velórios. Por mim morria-se, a família via e enterrava-se. Acabou! _ Dora achou graça e soltou um rápido sorriso. _ Você também está abatida. _ Sinto me culpada. _ Por quê? _ Tantas vezes ele me chamou para sair e eu recusei. Agora nunca mais o ouvirei, falarei com ele... _ caiu no choro. Romulus não gostou de ver aquilo. Uma onde de raiva subiu-lhe. _ Você o amava? _ Quê? _ ela parou de chorar. _ Amava Cavendish? _ Não! Na verdade nem o suportava.. _ Então pare de chorar! _ disse lhe quase como uma ordem. _ É que... _ baixou a bola. _ Não quero vê-la assim. Sofrendo, culpada. Você é a garota mais bondosa que conheço. E nada fiz de mal. Caven era ruim, perverso e não é obrigada a sair com alguém assim. Venha cá. _ abraçou DORA. Elwira os viu de longe e ficou apreensiva.
Um dia depois, Sevas lamentava-se no seu escritório. _ Ataque do coração aos dezessete anos. Como Elwira? _ O médico legista acha que pode se devido ao uso de drogas. _ Outro caso na Sevas. Se isso chega aos ouvidos da imprensa... _ Não se preocupe Tony. Lord Cavendish pretende abafar o caso. _ Mas precisamos descobrir quem anda fornecendo essa porcaria ao smeus alunos. Aqui dentro. _ É difícil. Ninguém que usa vai querer denunciar. _E se usássemos espiões? _ Pode ser que faça efeito. Mas quem acha que daria um bom espião? _ Hans e Kevin. _Nunca Sevas. São o melhor amigo do filho e o filho do diretor. – Mas ele é muito popular. _ Um traficante jamais confiaria no Hans. _ alguém bateu na porta. _Entre. _ era Hans e Kevin. _ Pai. Podemos conversar um pouco? _ Claro. Ente rapazes. Eu estava falando de vocês. _ De nós? _ Hans acha que conseguiria ente os alunos alguma informação sobre os traficantes ou traficante que age aqui dentro? _ Não senhor. Ninguém que usa vai querer denunciar. Cavendish serviu de exemplo. _ Por que acha isso? _ Ele era muito rico e poderoso aqui dentro da escola. Por que um traficante iria matar um grande cliente como ele? _ Não seria inteligente. Cavendish fez alguma coisa que não agradou a essa pessoa e ela se vingou. Mostrou a todos que quem trair o segredo, morre. _ Sevas recostou-se na cadeira desanimado.
Sevas pediu a Elwira que trouxesse o 1º aluno que iria depor hoje, Kevin. _ Entre Kevin. _ o menino sentou-se. _ Eu sei que já conversamos sobre o assunto. Mas preciso perguntar-lhe mais uma vez. Viu ou ouviu alguma coisa estranha nos dias que antecederam a morte do senhor Cavendish. _ Não pai. Cavendish já era estranho mesmo. _ Como assim? _ Ele vivia se achando o rei da escola, me más companhias. _ Que más companhias? – Romulus, Anton... _ Viu ou ouviu eles falando alguma coisa? _ Infelizmente não. _ Antony olhou para ao filho. _ Kevin você já usou drogas? _ CLARO QUE NÃO PAI! _ ele sorriu. _ Eu sei que não. Só precisava confirmar. Pode ir filho. _ Kevin saiu. _ Próximo! _ Hans entrou. _ Mestre. _ Sente-se Hans. _ o rapaz sentou-se e cruzou as mãos. _ Que foi mestre? _ Percebi seu nervosismo. Algo que devo saber e não quer me dizer? _ Não mestre. _ Você ouviu ou viu algo? _ Não mestre. _ Desconfia de alguém? _ Seria leviandade acusar alguém. _ Seria.
Dora entrou logo após Hans. _ Cavendish e eu não estávamos nos falando. _ Por quê? _ Ele agiu muito mal comigo quando fundei o Clube da Caridade. Demorou quase um mês para me dar uma sala. _ Eu não deveria ter deixado o grêmio arrumar as salas para os clubes. Não deveria mesmo. Cavendish arrumou muitos inimigos por causa da forma corrupta como agia. – Ele não foi um bom presidente. Lamento por ele. Entretanto nos conhecíamos desde o primeiro ano e digo que ele procurou essa morte prematura.
_ Cavendish era um bobão! Vivia debochando de tudo e de todos. _ Christine falava feito uma matraca. _ Eu mesma desejei algumas vezes enfiar um punhal em seu peito. _ Christine! _ É verdade tio. Ele vivia falando mal do Hans. _ E gosta muito do senhor Becker, não é? _ Sim. Ele é o meu amorzinho. _ riu. _ Além de ser meu amigo. _ Desconfia de quem poderia querer o senhor Cavendish morto? _ Quase toda a escola, infelizmente.
Anton chegou a sala trajando uma faixa negra no braço. _ Todo o grêmio usará em sinal de respeito. _ Boa ideia. _ Mestre eu também acho que deveríamos manter a bandeira da escola a meio mastro até o Natal. _ Você tem razão. _ Cavendish poderia ser um pouco... agressivo. Mas ainda assim era um de nós. _ Por viver mas com Cavendish que os outros me diga Anton. Quem poderia ter feito isso com ele? _ Anton hesitou. _ Fica difícil mestre. Cavendish despertava a raiva de muita gente. Eu mesmo já sofri em suas mãos. Lembra-se da peça Romeu e Julieta? _ Lembro. _ Seu filho mesmo. Era perturbado por ser ruivo, Hans ele implicava com o nariz. Romulus com os óculos, Haold a gagueira. Dora e eu éramos os “bolsistas inúteis”. Ele procurou.
Kent também não poupou Cavendish. _ Ele era um temendo cretino! _ Kentburry! _ É verdade padrinho! Eu não gostava dele. Foi tarde.
Guilherme por ser recém chegado só acrescentou nada saber. Ian e Harold também de nada sabiam. Dorothy ainda chorosa lamentou por um rapaz tão lindo está morto. E Robert pr não ter mais um companheiro de polo a atura.
Agora o penúltimo aluno a ser interrogado entrou. Era Castor. _ Mestre. _ sentou-se. _ Pode me chamr de pai Castor. _ No ambiente escolar eu prefiro mestre. _ Castor , você e Gabriel se davam bem? _ Pode se dizer que sim. Ele nunca cruzou meu caminho e eu o dele. Não entendo. _ Tenho uma teoria mestre. _ E qual seria? _ Cavendish se meteu com a garota de alguém. Então apagaram ele. _ Castor eu prefiro que não use esse linguajar como diretor e seu pai. _ Perdão. _ E já viu seu colega com alguma moça? _ Muitas. Boa parte da turma England. Cavendish era um garanhão. _ Pode ir. Cas quem mais está lá fora para hoje? _ Castor deu um sorrisinho e olhou para Elwira. _ Romulus Krieger.
Romulus entrou na sala. Sevas fez sinal ara que ele se sentasse. _ Bem senhor Krieger. Como era sua relação com o senhor Cavendish? _ Bem. Caven e eu sempre nos estranhamos. Mas nos últimos dois anos até que tudo passou. Ele quis convidar Anton para ser seu vice. E eu apoiei a campanha. _ Como? _ A família de Caven já não tinha tanta grana. E eu paguei os cartazes, botons, badeirinhas... _ Tudo por amizade a Anton? _ Sim. Anton é meu melhor amigo. E ser vice presidente do grêmio iria ajuda-lo a entrar em uma boa faculdade. E espero que ajude-o. _ Eu também espero. Desconfia de alguém? _ Não senhor. Para mim foi um acidente. Horrível mas acidente. Om drogas ou remédios. Caven comentara uma vez comigo que referiria morrer a viver na pobreza. Era muito orgulhoso. _ Demais. É talvez seja o caso de avaliar a possibilidade de suicídio. Pobre rapaz. _ Pobre. Não aguentou a pressão. _ Tudo bem senhor Krieger. Pode ir. _ Romuls descaradamente apertou a mão de Sevas e saiu. – Parece que esse dai é um Krieger atípico.
Outubro de 71
Acontecia , no teatro da escola, uma reunião para discutir o falecimento de Cavendish. _ Mestre, entende-se que agora que o laudo deu inconclusivo, essa suspeita de drogas seja absurda. _ disse uma mãe. _ Nem tão absurda senhora Moore. Algo matou-o. E precisamos saber o quê. _ Castor olhava de forma fixa para Romulus. Hans notou e comentou com Kevin. _ Veja o Cas. Veja como olha par ao Romulus. Será que ele sabe de alguma coisa? _ Eu não sei. Mas posso tentar tirara algo de meu irmãozinho. Está desconfiado do Romulus também? _ Sim. Ele tem o perfil exato de quem faria uma coisa dessas. Mas não posso acusa-lo sem provas. Talvez Cas tenha visto alguma coisa. _ Falarei com ele após o jantar.
Na saída da reunião. A massa de alunos dirigia-se para o refeitório. Romulus vinha conversando com Altermann. _ Por enquanto as operações estão suspensas. Há vigias demais por toda parte. _ Castor aproximou-se deles. _ Krieger quero falar com você. _ E desde quando seu querer é poder? _ Desde que fotografei um certo rapaz e um certo vitimado de overdose de conversinhas pela madrugada. _ Romulus e Altermann trocaram olhares. _ Que quer? _ Aqui não. Na casa da minha mãe no sábado. Tem permissão para sair? _ Claro. _ Te espero . E pode levar seu cão fiel . _ Altemann já iria engrossar mas Romulus o segurou.
Dois dias depois
Castor fazia as malas para o fim de semana. Kevin entrou em seu quarto. _ Podemos conversar? _ Se for breve. _ Serei. O que sabe sobre Romulus Krieger e Gabriel Cavendish.? _ Que o primeiro apoiou financeiramente o segundo em troca de Altermann ser seu vice presidente. Por quê? _ Por causa do modo como olhava para ele na reunião há dois dias. _ Tive meus motivos. _ QUE MOTIVOS? _ Coisa minha. _ Será coisa de papai se dizer a ele. _ Então vá e conte ao velho que estou apaixonado por Romulus Krieger! _ caiu na gargalhada. _ Pare de bobagens Castor. _ E nem filho dele é. Fica ai dando uma de bonzão. ._ De onde tirou que não sou filho de papai? _ Já se olhou no espelho? Não é um Sevas Kevin! Não é bonito como eu , papai ou vovô Diego. Os homens Sevas são belos e charmosos. Por isso fazemos sucesso com a mulherada. _ Não acredito que esteja ouvindo isso da boca de um agaroto de doze anos. Puxei minha mãe. _ Ah não! Sua mãe é bem gostosona. Deve ter puxado ao seu pai verdadeiro. _ Não fuja do assunto. _ Romulus Krieger que eu saiba não fez nada. Ele não tem culpa do avô dele ter explodido o seu. _ Kevin engoliu a raiva e foi embora. Castor ficou rindo sozinho.
Um mordomo abriu a porta para Romulus e Altermann. _ Sim? _ Eu sou Romuus Krieger e esse é Anton Altermann. Viemos ver Castor. _ Ele os aguarda. Me acompanhem por favor. _ o serviçal os levou até Castor. _ Quem bom que chegaram. Pode ir Niklos. _ ele retirou-se. _ E sua mãe?_ Fazendo seu esporte preferido, ou seja, gastando a herança do meu avô. Mas sentem-se. Querem beber o quê? _ Você bebe? _ Bebo Altermann. _ Voc~e tem doze aos! _ Edaí? _ Sabe que não seria má ideia? _ O que vai querer Romulus? _ Uísque puro. _ Nossa! Eu vou de cervejinha. O que vai querer Altermann? – água.. _ riu. _ Romulus eu te chamei aqui não para te ameaçar e sim para negociarmos. Quero entrar de sócio. _ E tem cacife para isso? _ Olhe em volta. Claro que tenho. _ Altermann tem vinte por cento do negócio. E eu oitenta. _ Quero trinta. _ Nada disso. Vinte e nada mais. Não quero que tenha mais poderes do que Anton. _ Não quer é ter a possibilidade de no futuro igualar poderes comigo e com ele. _ Eu jamais trairia Romulus. _Você sabe disso, ele não. Que seja eu quero aumentar o negócio. Sei que vende maconha e cocaína. _ Mas maconha. Poucos tem coragem e grana de consumir cocaína. _ E anfetaminas? _ Anfetaminas? Muito caro. _ Heroína? _ Cas esse material acabará com nossos clientes. E é muito difícil de conseguir. _ lembrou-lhe Anton. _ Já te disse que libero a grana. Sei que o lucro é muito bom. _ Castor, já se deu conta que está viciando os alunos de seu pai? _ Já. _ deu um sorrisinho cínico. Romulus captou. Era pessoal com o mestre. Castor queria punir seu pai. E ele iria aproveitar-se disso. _ Ok. Faremos o seguinte. Darei a você vinte e cinco por cento. E mais cinco para Anton. Assim provo ao meu amigo que confio nele. Mas vou querer vinte e cinco mil libras para o investimento. _ É muito. Dez mil. _ Vinte e dois. _ Quinze. _ Vinte e nenhum centavo a menos. _ Fechado.
...
Capítulo X O Baile
12 de dezembro de 71
Dora seguia pelo corredor da Sevas na companhia de Christine. _ Dar para crer? Em seis meses estaremos formadas! Parece que foi ontem que viemos para cá? _ Já contou a Hans que não pretende estudar na Inglaterra? – Não Dora. E o pior que ele já sinalizou que pretende cursar faculdade aqui. _ Ainda brigado com o pai? _ Sim. Quase dois anos que mal se falam. _ E tudo por causa de uma briguinha à toa? _ Na verdade, os dois não se topam muito. _ Que pena. _ Por isso reluto tanto em terminar. E você? Já escolheu seu par para o baile do Ano Bom? _ Ainda não. _ Por que não vai com o Kevin? Ele arrasta um caminhão por você. _ Kevin é apenas um irmão. _ Eu tenho que ir. Combinei com Hans de nos encontrar no lago. _ seguiu para o lago e Dora abriu seu armário. Encontrou uma rosa vermelha. _ Que linda! Quem será que deixou aqui? _ Eu. _ Dora virou-se assustada. _ Romulus? Mas por quê? _ Foi a forma delicada que encontrei para te convidar para o baile. _ Me convidar? _ Eu... eu... Sei que não somos amigos. E que até já briguei com os teus... Hans me odeia e tem certa razão... mas isso não apaga o fato de eu estar apaixonado por você. Eu sou apaixonado por você. Completamente apaixonado. _ Eu nem sei o que te dizer. Estou chocada. _ Não fique. E também não se acanhe em me desprezar. _ Eu não vou fazer isso! Jamais seria cruel com alguém que foi tão sincero e gentil comigo. _ E como sabe que estou sendo sincero? _ Porque li em seus olhos. Eu aceito ir ao baile com você. Só lhe peço que nada comente com ninguém até o dia. Não quero que Hans, Cristine e Kevin fiquem me perturbando. _ Por mim tudo bem. Se quer assim. Até o baile Dora. _ Até lá Romulus. _ ele saiu nas nuvens e ela cheirou a rosa. _ Preciso encontrar um lugar para por a rosa. _ seguiu para o dormitório.
Dora chegou em casa na sexta feira a noite . _ Filha! Pensei que não viesse neste fim de semana. _ Eu preferi vir para fazer um pedido a senhora. _ Que pedido? – Eu gostaria de comprar um vestido novo. _ Um vestido filha? Sabe que nós vivemos modestamente. _ Pode ser barato mas novo. _ Para que é? _ Para o baile que terá na escola. Eu fui convidada. _ Mesmo? Por quem? Kevin? _ Não. Por um menino que não conhece. _ E como se chama esse menino? _ Loyd. Ele é galês e bolsista como eu. Muito inteligente e está no penúltimo ano. _ Filha façamos o seguinte. Eu ganharei um extra de Natal e compraremos um tecido. Sabe que sua avó costura muito bem. Assim faremos um vestido mais incrementado que não custará tanto como se fosse comprado de grife. _ Alguma preferência de cor? _ Não sei ainda. Só quero está bonita. _ Esse menino merece tanto? _ Posso dizer que esse menino disse-me coisas que ninguém nunca me disse. E foi tão sincero que até me chocou. _ Está bem. Já vi que ele te fisgou. Vou providenciar o vestido.
Dora e sua mãe chegaram a uma loja de tecidos. _ A senhora acha melhor fazer o vestido? Sim. Poderemos enfeitá-lo bem. Que cor prefere? _ Vermelho. _ Não é muito exagerado? _ Não. Eu amo vermelho. E a acho que o rapaz que dançará comigo gostará. _ Ele é bonito? _ É. Na verdade nem os óculos o enfeiam. _ E é gentil? Cavalheiro? _ Demais. Me trata como uma rainha. Você está por ele? _ Não sei. Mas gosto de ficar perto dele. É o que sinto.
Sevas e Elwira conversavam no gabinete do diretor. _ Que acha? _ Eu acho uma boa ideia já que dezembro do ano que vem ele estará na faculdade e afastado dos amigos. _ E Kevin já escolheu? _ Ele não te disse Tony? _ Não. _Química. Imagina a minha reação quando soube. _ O terceiro na família. _ Verdade. Escolheu química nuclear. _ Aposto que vai querer cursar faculdade nos Estados Unidos ou Alemanha Ocidental. _ Preferiria que fosse para os EUA. Assim ficaria bem longe dos Kriegers._ Tony segurou na mão dela. _ Ainda dói não é?_ A morte de meu pai e de meu irmão? Sempre._ O que você sente pelo Lucius._ quando Elwira iria responder Cas entrou. Olhou para as mãos unidas dos dois. _Atrapalho? _ Claro que não! Elwira e eu estamos preparando tudo para o aniversário de Kevin. Quer nos ajudar?_ Não. Nem sei se fixarei para a festa. Sinto saudades de casa. _Entendo. Mas logo terei irmão estará longe. _ É mesmo? Não vejo a hora. _ saiu deixando Sevas perplexo. _ Que deu nele?_ Ciúmes. De você. Comigo e com Kevin. _ Mas por quê? _Só tenho uma resposta para você Ketherem.
19 de dezembro de 1971
Kevin iria fazer dezessete anos no dia trinta de dezembro. Para comemorar antecipadamente, Sevas deu uma grande festa na escola para a família e alunos. Entediado, Castor fumava com Romulus e Anton do lado de fora, no jardim. _ Que palhaçada! Comemorar os dezessete anos do besta do Kevin. Só porque ano que vem ele não estará aqui. _ Eu só quero ver se dará o mesmo com você colega. _ alfinetou Romulus. _ Duvido. Não sou o filhinho amado. O filho da cadela ruiva fiel. Me passa um especial Romulus. _ Sabe das regras. Nos dias de festa nada de baseado. Poderia chamar a atenção. _ Estou pouco me importando com as regras. _ Está bem. _ Romulus lhe deu um cigarro de maconha. Romulus deu o primeiro trago. _Então era isso! _ Hans aproximou-se furioso. _ É você o traficante do colégio. E anda dando drogas para meu irmão! _ os três olharam assustados para Hans. _ Acabou! Antony vai saber de tudo. _ Vai mesmo? Romulus tomou a frente. _ Conta! Eu direi que em vez de dois sócios eu tenho três. Que você nos acoitou por anos. Que gozando da confiança do mestre e sendo presidente do clube de química ajudava a esconder o bagulho no depósito da escola. _ Sevas não iria acreditar em você. _ Por que não? Você também é um Krieger. Teve treinamento e ainda tem com a tia Berta. Por que não? _ Hans hesitou. _ Vou pagar para ver. _ Anton. _ Altermann e Castor partiram para cima de Hans com socos e pontapés. Romulus também ajudou a surrá-lo. Caído no chão, Hans ouviu. _Se contar alguma coisa ao seu professor predileto eu juro que faço meu pai metralhar essa droga de escola toda. E sua namorada Christine pagará também. Sabe muito bem do que sou capaz. Sabe do que homens com a pólvora no sangue são capazes. É um. A pesar de renegar sua natureza. Me dá nojo Hans. É um traidor do próprio sangue. _ deu o último chute em Hans fazendo-o desmaiar. Depois foi embora com Castor e Anton.
Hans chegou se arrastando ao quarto. Por sorte Kevin tinha ido ao quarto pegar um casaco. _ Hans! _ a ajudou a deitar-se na cama. _ Que houve? _ Romulus, Cas e Altemann me surraram. _ Mas por quê? _ Castor estava fumando baseado. É ele Kevin1 Romulus é o traficante. _ Temos que contar a papai. _ Não. Ele ameaçou Christine. E disse que convencerá Gayus a metralhar a escola. _ E esse Gayus faria? _ Faria. Se estiver no negócio e perder dinheiro... Ainda tem o fato de seu pai morrer de desgosto. Quando souber de Cas. _ Mas Cas não pode continuar fumando. _ Quanto a ele agiremos. Falarei com outra pessoa. _ Quem? _ Vovó. _ A senhora Becker? _ Romulus não seria louco de peitá-la. Por mais estranho que pareça ela é nossa melhor opção. _ Kevin tinha suas dúvidas.
Kevin chegou ao seu quarto. _Hans? Está melhor? _Sim. Mestre não desconfiou de nada? _Não. Acreditou que sentira se mal. Eu disse a ele que estava com dor de barriga e que ficaria morto de vergonha se viesse vê-lo._ Excelente ideia. Trouxe o que te pedi? _ Sim. Foi fácil conseguir. Demeter me ajudou. Eu disse que paquerou uma garota. O namorado dela te bateu e para que Christine não desconfie precisava da maquiagem. Mas Hans, você sabe como usar isso? _Sei. Passei anos olhando minha mãe se arrumar. Mexia nas maquiagens dela imaginando o dia que fabricaria as minhas quando abrisse a Orion de novo. Posso garantir que não ficará cicatriz alguma.
Hans e Kevin chegaram ao refeitório. _Bom dia._ Demoraram! Estavam se arrumando para algum casamento? _Hans passou mal ontem. Ainda está debilitado._ Que você teve mesmo?_ Diarreia! _ Cruzes!_ Nunca teve? Melhor mudarmos de assunto. Estamos a mesa. E ai está o mestre. _Sevas chegou. Era o 7ltimo dia de aula antes do Natal._ Você está melhor? _Sim mestre._ Que bom. Fiquei preocupado .Mas Kevin me falou que estava bem. Passará as festas com Elwira ou com os Hudson?_ Não. Irei para a casa Becker. Mamãe está lá. Estou com saudades.. Quero. Vê-la. Apesar de ter que aguentar Lucius._ Não esqueça se de despedir se de mim. _ Pode deixar mestre. Hans olhou para a ponta da mesa. Cas lhe vendeu um sorrisinho cheio de deboches.
Berta ficou surpresa ao ver o neto chegar em sua casa no sábado seguinte. _ Pensei que fosse passar as festas com seus avós maternos em Liverpool. Seus pais estão ai e como anda brigado com Lucius. _ É mesmo? Eu não vim ver mamãe. Vim falar com a senhora. _ Até quando você e Lucius ficarão brigados? Isso tem quase dois anos. Ele é teu pai! _ Depois vovó. Tenho um problema maior. _ E qual seria? _ Romulus ainda vendendo drogas na escola. _ Como é? Aquele moleque idiota! Se é pêgo, manchará o nome de Gayus. Podem investigar e chegarão a Black Horses. _ E tem amis vovó. Acredito que ele tenha algo a ver com a morte de Cavendish. _ O filho do lord? _ Ele mesmo. _ Os jornais falaram em overdose. Mas de maneira velada. _ Cavendish deve ter descoberto vovó. Eu nunca lhe peço nada mas me ajuda a detê-lo. Romulus está viciando Castor. Não posso permitir isso. _ Eu vou cuidar de tudo. Não se preocupe. Sabe que resolvo.
Romulus jogava tênis em sua casa com Altermann quando Berta chegou a quadra. _ Quero falar com você. _ Sobre? _ gritou de longe. _ Drogas! _ respondeu no mesmo tom. Romulus largou a raquete e veio falar-lhe. _ Hans já foi fofocar para a vovozinha? _ Ele preocupa-se com Castor. Quero que pare de droga-lo. Pelo menos até que Hans esteja longe daquela escola. Depois faça o que bem entender. _ E o tráfico? _ Continua. Nada me dará mais prazer do que saber que a reputação do Sevas está em minhas mãos. Mas faça o que te pedi. _ E se não obedecer? _ Daí navegará em águas perigosas. Sabe do que sou capaz. _ Sei. Eu não irei me meter em seu caminho. E só serão poucos meses até o narigudo se formar. Ai terei a escola toda por quase um ano em minhas mãos. _ Faça o que bem entender. Só não se meta com Hans. E se ousar bater nele de novo, seu amiguinho Altermann poderá ficar manco. Porque mandarei lhe dar uma surra para que fique assim.
Romulus entrou furioso em casa. _ SABE O QUE MAIS ME PREOCUPA ANTON? _ O quê? _ Que não pensei ao dar uma surra no Hans. Será que ele já contou tudo a Dora? E se ela não quiser ir mais ao baile comigo? _ Duvido que tenha contado. Se tiver que contar terá que dizer o porquê da surra. E não vai lhe entregar. Não depois de ter deixado claro que mandaria Gayus metralhar aquela escola. Aliás como faria isso? – Eu não faria. Gayus nunca faria tal coisa por mim. Basta apenas que Hans pense que Gayus é tão lunático quanto meu avô e que estaria defendendo a honra dos Kriegers. _ Walquiria entrou na sala. _ Meninos! Vão par ao banho agora. Estão todo suados por causa do tênis. _ Mãe a senhora marcou minha consulta.? _ Está doente irmão? _Não. Eu vou por lentes de contato. _ Sério? Isso tudo para ir ao baile com Dora? _ Anton! Sua língua não cabe em sua boca. _ Filhinho? Está namorando? _ Não. Somos amigos, só isso. _ Sei. Romuls tá namorando... Romuus tá namorando... _ Mãe! _ Eu marquei sim. Amanhã iremos ver essas lentes. _ E quero cortar o cabelo e comprar um terno pr ao baile. _ É smoking irmão. _ É. E outro para o Anton. _ Valeu cara! _ Eu deixarei os dois lindinhos, prometo. _ Mãe não fale que somos lindinhos. Somos dois homens. _ WAlquiria caiu na gargalhada. _ Homens? Está bem.
Segunda semana de janeiro
Os alunos tinham voltado há uma semana do recesso de Natal e Ano Novo. Christine, Dora, Dorothy... enfim todas as garotas só falavam de uma coisa. _ Meu vestido será o mais bonito. Posso garantir1 _ gabava-se Dorothy. _ E foi comprado na Channel. _ Mesmo? O meu foi um exclusivo! _ E você Dora? _ Eu mesma fiz meu vestido com a ajuda de minha mãe. _ Dorothy fez uma cara de desfeita que fez Christine ter vontade de bater nela. _ Bem, cada um vira-se como pode. Eu irei com Anton, o presidente do grêmio. E você Dora/ _ É mesmo Dora. Não disse quem vai te levar. _ É segredo. Ele é muito tímido e se contar poderia até desistir. Não quero acabar sem par. _ Sendo assim eu respeito. Ms confesso que estou doida para saber quem fisgou a ex miss Sevas School.
Romulus conversava na surdina com Anton e Castor. _ Parar com o tráfico! _ Fale aixo! Ou paramos ou o idiota do meu primo contará tudo ao seu papai. _ Mas que espécie de negócio foi esse que fchou com Hans Becker? _ Negócio com ele não. Negócio com Berta. Uma pessoa muito pior do que nós tr~es juntos. E não vou quebrar minah palavra com ela. Paramos. _ Nossos clientes vão xiar. _ Que reclamem. E não se desespere Castor. Quando o narigudo estiver longe voltaremos com força total. _ Isso se até lá não tivermos perdido nossos clientes para sempre. _ Que nada. Eles vão continuar comprando lá fora. Pagando muito mais cara e quando voltarmos com preços módicos eles virão como abelhas para o mel. Agora vou me concentrar em algo mito mais agrada´vel. _ Dora passou com um grupo de meninas e fez um sinal pra ele quase imperceptível. – Anton vai ate minah lioira e descubra oq eu ela quer. _ E por que não vai voc~e/ _ Porque se me aproximar dela agora antes do baile o narigudo abrirá a boca. _ Está bem.
Anton aproximou se disfarçadamente de Dora na biblioteca. _ Oi. _ Oi. _ Aquele nosso amigo pediu para perguntar se está tudo bem para o baile. _ Diga a ele que meu vestido é vermelho e está pronto. _sorriu._ Não há nada que impeça de estarmos juntos no baile._ Era tudo que ele gostaria de ouvir. _ E diga a ele para não se esquecer de guardar segredo ou tudo estaria correndo risco. _Eu direi. _ Obrigada Anton. _ De nada loira. _saiu.
Quinze minutos depois Anton chegou com a resposta. _ Sua lira mandou dizer que está tudo em cima par ao baile. Parece que ela gosta mesmo de você. _ Não tanto gosto dela. Mas preciso ter cuidado. Coo poderia imaginar agora minha vida sem essa garota? _ Ainda em começaram a namorar. _ É uma questão de tempo.
Dora olhava se no espelho em seu vestido vermelho. _ Nossa! Você ficou uma gata! _ Obrigada Christine. Já podemos ir? _ Ansiosa? Vamos de uma vez. Hans já deve estar nos esperando. _ Dora gelou. Logo todos saberiam quem era seu par.
Quando viu Dora descendo com Christine, Romulus cutucou Alterman. _ Veja como está linda. Parece uma rainha. Vou lá. _ Cuidado hein? Hans e Kevin já estão lá. _ O problema é deles. _ aproximou-se. _ Boa noite. _ Que quer Romulus? Brigar e estragar a festa? _ Hans já iria partir para a ignorância quando Dora o deteve. _ Calma. Ele só veio me buscar. _ todos olharam assustados para ela. _ Está louca Dora? _ Não Cristine. Romulus me convidou e eu aceitei. Agora se me dão licença... E por favor sem brigas os dois. _ saiu com Romulus. _ Pensei por um momento que fosse desistir. _ Por quê? Você me convidou apesar dos pesares. _ Que pesares? Você e linda, inteligente, doce. _ Sou pobre Romulus. Sou bolsista. Esse é um colégio de elite. _ E daí?? _ Muitos meninos ao menos me olham. _ São uns idiotas. Depois eu sou o míope. _ brincou. _ Ah! Eu já ia me esquecendo. Seu corsaje. _ colocou no pulso dela. _ É muito lindo. _ Nem se compara a tua beleza. Linda. _ Com quem vamos sentar? _ Altermann e a companhia dele. Dorothy. Conhece? _ Sim. A Barbie. _ riram. _ Não xinga a Barbie. Ela é inteligente. Tem várias profissões. Vamos nos sentar.
Dorothy só falava futilidades. _ Ano passado eu passei o verão em Saint Tropez. Que lugar maravilhoso! Peguei um bronzeado... Já foi a Saint Tropez Dora? Deveria é tão branquinha! _ Ela vai. Comigo. Na nossa lua de mel. _ Dora ficou vermelha. _ Lua de mel é? Meus parabéns Dora. _ Vamos dançar Romulus? _ Vamos. _ os dois seguiram para a pista. _ Agradeço por ter me tirado de lá. Altemann é meu melhor amigo mas essa Dorothy é o cúmulo da futilidade. Não acha? _ Acho. Mas não quero falar dela. Quero conhecer você melhor. _ Eu? _ É. Ano que vem quando se formar o que fará? _ Irei trabalhar com papai. Talvez faça faculdade. E você? _ Eu estou batalhando por uma bolsa de estudos. Quero ser pedagoga. _ Pedagoga? Gosta de crianças? _ Sim. Quando me casar quero ter três filhos. – Todos loirinhos como a mãe? _ Não. Eles podem ter os cabelos castanhos. _ Romulus sorriu.
Kevin, Hans, Christine e Demeter chegaram a sua mesa. _ O que deu bela? Enloqueceu de vir com esse aprendiz de bandido para o baile? – Acredito que tenha a enedado. Deve ter se feito de coitadinho. _ Não justifica Hans! Ela sabe o que essa maldia família significa. Eu vu até lá! _ levantu-se mas Christine o deteve. _ Não Kevin! Dora é muito ajuizada e sabe o que faz. _ Será que vocês não veem o óbvio? _ Demter resolveu abrir a boca. Mas logo iria se arrepender. _ Que óbvio? _ Ela gosta dele! Vejam cmo riem e se divertem a mesa. _ os quatro viraram-se. Dora, Romulue e Dorothy riam de alguma piada cntada por Anton. _ Eles até que forma um casal mistoso. _ Voc~e está louca?! _ Kevin! Olha a grosseria! _ repreendeu-o Hans. _ E você está com ciúmes dela. Então por que raios não a convidou Kevin Sevas? _ Convidei. Mas ela não aceitou. _ Demeter levantou-se e foi embora furiosa. _ Kevin, você foi muito estúpido com Demeter. _ Verdade. Se fosse comigo eu cravaria minhas unhas na sala cara. _ Eu vou acabar com aquilo. _ quando iia até a mesa de Romulus, viu os dois levantaram-se e irem para a pista. _ É. Parece que Demeter tem razão. _ calou-se ao ver os dois sorrindo enquanto dançavam.
Depois que acabaram de dançar, Romulus levou Dora para passear pelo jardim. _ Acho esse jardim espetacular. _ Gosta de jardins? _ Sim. Apesar de não ter sangue britânico. _ Não ?Não. Meu pai é alemão e minha mãe é filha de alemã com italiano. _ Italiano? Curioso. _ Por quê? _ Porque o único italiano que conheço é um traficante de armas chamado Enrico Colucci. _ Meu avô está longe de ser um traficante. Ele é chefe de cozinha. _ os dois sentaram-se. _ Perdão. Não queria parecer implicante. _ Eu ei que não. Está fiando frio. _ Romulus tirou o casaco e colocou nela. _ obrigada. _ os dois ficaram em silêncio. _ Olha que bonitinho! _ Robert e uma ruiva de nariz empinado chegaram ao jardim. _ Que foi Robert? Ninguém te chamou aqui. _ Não mesmo? Romulus não tem um especial para me dar.? _ ele estava mais para lá do que para cá. _ Do que está falando? Robert você está drogado? _ Humm... Talvez! – ele e a menina começaram a rir estranho. _ Vamos embora daqui Romulus antes que sobrem para a gente. _ pegou na mão do menino e o levou. _ Perdoe Robert. Ele anda mal. Suas notas estão caindo e acho que ele anda metido com drogas. Até desconfio que ele seja o traficante da escola. Mas tenho pena de denunciá-lo. A mãe dele é doente. _Romulus não sabia o que dizer a ela. _ Mas é melhor entrarmos. Não quero levar bronca de professor por está aqui fora. _ Vamos sim. _ Você ficou calado. _ É que estou preocupado com Anton sozinho com aquela perua. _ ela riu. _ Acho que Anton sabe se defender sozinho. Mas se está preocupado vamos lá vê-lo. _ o casal entrou de novo no salão. _ Dora! _ Christine a chamou. _ Quer ir ver o que sua amiga quer? _ Me dar bronca oras. Mas tudo bem. Se importa de eu deixa-lo por cinco minutos? _ Não. Vou ver como anda Anton. _ Dora afastou-se e Romulus seguiu para sua mesa. Anton já tinha sumido com Dorothy. _ Anton seu safadinho.
_ DORA VOCê ENLOQUECEU? Vir ao baile com Romulus? _ Ele me chamou Chris. E não achei nada demais. _ Kevin estava louco para contar a ela o que sabia mas Hans o olhava com um olhar de quem o mandava calar a boca. _ Você e ele.. _ Não! Só nos damos bem. _ Quero ver o que seus pais diriam se soubesse que está no baile com o neto do assassino da garagem. _ Eu não sei o que diriam mas com certeza os pais dele também não gostariam de saber que o filho está com uma bolsista pobre. _ Ah Dora! Não se compare a ele. _ Não é o que todos pensam? QUANTOS MENINOS ME CHAMARAM PARA O BAILE? Eles gostam de vir me paquerar por que sou a ex miss Sevas School mas nunca querem se comprometer a serem vistos com uma filha de contador. _ Dora! Estou cansada de tanta hipocrisia Christine. E com licença que prometo vir ao baile com Romulus e vou ficar com ele até o fim. _ saiu sem olhar para trás.
Dora e Romulu dançavam Poucos casais ainda estavam no bale. Era quase meia noite. _ Atenção! Trocaremos mais uma música e encerraremos o baile. _Que pena. Eu poderia ficar dançando com você toda a noite. _ Eu também. Mas devemos ir. Christine e Anton já foram há um bom tempo e devem estar preocupados conosco. _ Sua amiga sim. Entretanto duvido que Anton esteja em nosso quarto. _ ela riu. Ele é tão terrível assim? _ Ah1 Ele é. Ma péssiam influência para um garoto puro como eu. _ Puro? Você nuca teve uma namorada? _ Não. Eu sou bstnte tímido quando se trata de mulher. E você? _ Namorei meu primo por um verão quando ti ah doze anos. Depois mais ninguém. A gente fica preso nessa escola por meses e fica difícil arrumar alguém. A não ser que arrume por aqui mesmo. _ a música acabou. Os cinco casais que ainda estfam no baile bateram palmas. _ Vamos? – Dora foi até a mesa e pegou sua bolsa. _ Vamos. _ de mãos dadas eles saíram do salão. Andaram pelos corredores até chegaram a entrada da turma England. _ Prontinho. Donzela entregue sã e salva. _ Ah! Obrigada nobre cavalheiro! _ riram. _ Será que enfrentará problemas com Christine? _ Acho que não. Conversamos no baile. _ Obrigado pela noite maravilhosa que tivemos. Nem se viver cem anos eu poderei esquecer. _ Acho que voc~e me superestima Romulus. _ E como não poderia? Se é a garota mais adorável que eu conheço. _ Porque conhece poucas. _ Romulus pegou na mão dela e beijou-a. _ Até amanhã. – Até amanhã Romulus. _ entrou em sua turma. _ Tenha uma boa noite minha loira.
O dia seguinte.
Christine e Dora saíam da turma England. Kevin estava lá esperando. _ Dora! Podemos conversar? _ Christine preferiu r na frente. _ Fale. _ Que deu em você? Ir ao baile com aquele crápula! _ Acredito que Christine tenha lhe falado sobre meus motivos. _ Ela flou. Mas não acreditei. Você não pode ter nada com aquele animal Dora! Ele é um Krieger! É perverso e vai te arrastar par ao abismo. _ Kevin a exagera. Só dançamos. E Romulus tem apenas dezesseis anos. Estda como nós. Que grande mal ele pode fazer? Não é um Black Horses! _ Kevin ficou assustado. – Que sabe daquela grupo do mal? _ Ele me falou. É a organização criminosa de sua família. Mas ele não está metido nela. Ele só quer terminar a escola e correr a Europa de moto com uma mochila nas costas. E acompanhado de Anton. _ Você está apaixonada por ele? _ Não! _ Está! Poso ver em teus olhos. _ E se estivesse? O que teria a ver com isso? _ Tudo! Eu sempre te amei. _ Kevin... _ Eu te amo. Desde que tínhamos cinco anos e cai da árvore e você cuidou de mim. _ Kevin... _ Eu me casaria com você amanhã se me quisesse. _ Eu nunca desejaria tal coisa. Kevin voc~e para mim é como um irmão. Será para o resto de nossas vidas. Não vej diferença entre voc~e ou Ian. _ É por causa dele! _ Não. Eu provavelmente nunca mais dançarei com Romulus. Meus pais jamais aprovariam uma amizade, se quer um namoro entre nós. E a amizade entre nós quatro é vital para mim. Amizade Kevin. Esse é o sentimento que deve nos unir. _ retirou-se seguindo pelo corredor. Kevin ficou vendo ela se afastar. Dele.
Romulus arrumava suas coisas em seu armário quando Hans chegou perto dele com cara marrada. _ Romulus só tenho um recado para você. _ Que é Becker? _ Se voltar a chamar Dora para sair eu juro que contarei a ela o que faz aqui. _ Pensei que tivesse já contado. _ Sabe que estou de mãos atadas pelos códigos da família. _ Mas soube me ameaçar porque Cas anda dando uns tragos. _ Castor é como um irmão para mim. É diferente. _ E Dora? NÃO É? _ Claro QUE SIM! Por isso quero protegê-la sem entregar você. Mas se não me der alternativa eu farei. Está dado o recado. _ saiu. Romulus deu um sorrisinho e seguiu para os armários da turma England.
Romulus , um pouco nervoso procurou Dora. – Oi. _ Olá Romulus. Você tem aula de que agora? _ História. Com o mestre Sevas. E você? _ Matemática com professora Foster. _ Ah! Que pena! _ Por quê? _ Eu queria te convidar para dar uma volta em torno do lago. _ Eu iria adorar! Mas mus amigos. _ Entendo. _ Romulus por que não saímos no sábado? _ Onde? _ Não sei. Poderíamos ir ao cinema. Gosta de filmes? – Adoro! Principalmente os de terror. – Ai! Eu morro e medo! _ Eu estarei lá para te proteger. _ Está bem. Mas te peço que não comente sobre nós com ninguém. Eu amo meus amigos e não quero perde-los. _ Apesar de não gostar deles eu admiro sua amizade. Mas para duas pessoas eu contarei. – Para quem? _ Mamãe e Anton. _ É muito apegado a ela? _ Muito. Só a tenho. _ Não tem pai? _ É como se não tivesse. _ sorriu. _ Mas não vamos estragar nossa conversa falando de Gayus. Combinado. Sábado eu te pego e vamos para o cinema.
Dora acordou toda empolgada. Tomou banho , colocou sua melhor calça jeans uma blusa que tinha ganho de Natal de sua avó que ela compra em uma excursão em Paris, suas botas de camurça dadas por seu pai há dois anos e por serem caras quase não usava , fez um rabo de cavalo alto, colocou duas pulseirinhas de ouro e saiu correndo. Iria ao cinema com Romulus. Pelo menos pensava que era apenas isso.
A aluna do Sevas School seguia pelo corredor animadinha quando deu de cara com Kevin. – Bom dia Dora1 – Bom dia Kevin. _ Vai sair? _ Sim. Pensei em ir ao centro comprar uma lãs. _ Posso ir com você? _ Não. É que também vou comprar roupa íntima e .. _ Não precisa dizer mais nada. _ riu. _ Acho que estarei de volta até o fim da tarde. _ Está bem. Poderia levar Christine. _ Christine só acorda ao meio dia quando é sábado. Você sabe. _ Está bem. Bom dia. _ Bom dia Kevin. _ correu. _ Nossa! Ela estava com pressa.
Em frente a escola Romulus esperava Dora. _ Oi. Desculpe a demora. _ Eu já estava imaginando que não vinha mais. _ Por causa de quinze minutos? _ Pois é. Quando está-se desesperado imagina-se muita coisa. _ Desesperado? – Sim. Já não sei mais viver sem conversar com você. _ ela riu. _ Então vamos. _ Eu tenho uma surpresa para você. _ seguiram para a outra rua. _ Que é? _ um carro esperava-os. _ Vamos de carro? Quem vai nos levar? _ Eu._ Você tem carteira de motorista? _ Tenho. _ Mas como? Tem dezesseis anos. _ Coisas que não posso explicar agora. – Há sei. Sua família. _ Deve haver alguma vantagem em viver cercados de contraventores. _ E se a polícia nos pegar? _ Acredite, não pegará. _ os dois entraram no carro. _ Onde vamos? _ Londres. _ Londres? _ Vamos almoçar lá, passear, ir ao cinema, enfim tudo que nos der na telha. _ ligou o carro e saiu correndo.
Londres.
Romulus e Dora caminhavam pela feira em Notthing Hill. _ Não sabia que gostava desse lugar._ Minha mãe vem aqui de vez em quando espairecer e me trazia algumas vezes. _ Sua mãe. Quando fala dela fica tão sereno. _ Ela é minha melhor amiga. E meu grande amor também. E a fonte de minhas preocupações. _ Preocupações? _ Sim. Mas um dia te conto. Vamos até aquela barraca de prata ali. _ seguiram para lá. Uma senhora com roupas ciganas vendia bijuterias de prata. _ Lindas. _ Dora se encantou por um par de brincos de contas azul. _ Quanto é moça? _ Não Romulus! _ Quanto moça? _ Dez libras. _ Romulus é muito. _ Que nada. _ entregou as dez libras a moça. Ela o encarou no fundo dos olhos. _ Rapaz vejo que sua alma não é muito limpa. _ Dora assustou-se. _ Sim. Parece que quer trilhar um caminho que o levará a ruína um dia. _ Moça? _ Não siga os passos dos seus antecedentes. _ Romulus é melhor irmos._ Não sei do que a senhora fala. _ Sabe sim. Arrependa-se antes do fim. _ Doa arrastou Romulus que ficou olhando para a mulher. _ Que foi Romulus? _ Nada. Vamos comer? _ Vamos sim. Onde vai me levar? _ Em um restaurante de comida alemã. _ Vamos sim. Apesar de não querer ficar gorda. _ riram. _ Você nunca ficaria gorda. Só se ficar grávida. _ Ainda falta muito para ter um filho. Gosto de criança mas tem tanta coisa na frente. _ Tem toda razão. Não se deve colocar uma criança no mundo sem querer. O resultado pode ser muito ruim. Muito mesmo.
Após o cinema. Dora e Romulus andavam pelo parque de diversões. _ Foi um dia e tanto. Feirinha, almoço, cinema e agora parque. _ Por mim jantaríamos aqui. _ Não. Temos que voltar para a escola. _ E se fugíssemos? _ ela riu. _ É sempre tão maluquinho assim? _ Muito. Está no sangue. Kriegers não regulam bem. _ Dora olhou paa cima. _ Vamos andar de montanha russa? _Eu tenho medo. _ Comigo? Seguro na sua mão. Vamos Romulus! _ Está bem. _ seguiram para lá.
Romulus saiu da montanha mais tonto que um bêbado._ Dora eu te disse que não era uma boa ideia. _ ela o sentou em um bar. _ Vou pedir um copo de água para você. _ seguiu pra o galpão. Um home aproximou-se de Romulus. Era idoso e mal encarado. _ Gunter? _ Posso saber o que faz aqui sozinho? Não deveria estar na escola? _ Dora voltou com a água. _ Dora Fisher esse é Günter, amigo de meu avô de longa data. _ Senhorita. _ Romulus não respondeu minha pergunta. _ Eu vim passear com Doa e comprar umas coisas para um trabalho na escola. _ e ESSAS COISAS não tinham em Liverpool? _ Não. _ respondeu cheio de azedume. – Sabe que não deve ficar por ai sozinho. Na escola está protegido mas na rua é neto de Hegulus Krieger, filho de Gayus. Muitos poderiam... _ olhou para Dora. _ Desculpe senhorita se pareço rude. Mas conheço esse irresponsável desde que estava na barriga da mãe dele. E ela ficaria destruída se lhe acontecesse algo. – Eu sei me cuidar. _ Sabe. Já basta tudo que Wal passar naquela casa. _ olhou mais uma vez para Dora e a cumprimentos. _ Boa noite senhorita. E quanto a você saiba que o general saberá. _ Eu não imagina diferente. _ Günter saiu. _ Dora precisamos voltar ou em meia hora aparecerão dez blacks horses para nos escoltar até a escola. _ Está bem. _ Só que não sei se poderei dirigir. Tudo bem voltar de taxi? _Vai ficar caro? _Não a se preocupe com dinheiro. _ Dora lhe deu o braço e seguiram do parque.
Romulus contava a Anton sobre o passeio com Dora. _ Então tirando Günter e a roda gigante tudo correu bem._ Não Anton. Aquela cigana maldita dizendo aquelas coisas sobre minha alma na frente da Dora. _ Ela não disse mentiras. _ Anton aquela mulher sabe de alguma coisa sobre mim. _ Desde quando acredita ano oculto Romulus? _ Pode me fazer um favor? _ Posso. _ Avise a aquela drogada que repassa nosso bagulho em Notthing e peça que ele descubra tudo sobre a barrequeira cigana. _ Romulus que vai fazer? _ Por enquanto só investigar.
Anton chegou a Londres. Tinha uma missão pedida por Romulus. Investigar a cigana que tinha assustado Dora e ele. O aluno do Sevas School foi direto a um bar pé sujo. Nele, um rapaz magro, abatido e mal trapilho esperava-o. _ Olá! _ Oi. Está lembrado de mim? _ Anton, não é? _ Sim. Eu encontrei seu nome e telefone na lista de pagamentos por serviços prestados ao grêmio na época do Cavendish. _ Isso mesmo. Eu prestei alguns serviços a ele. _ Por quê? _ Oras, eu sou dj. E animei algumas festas do gr~emio. _ Anton lembrou-se dele. Mas estava tão magro. _ Apenas isso? _ Só isso! Por quê? _ Engraçado por que ao lado do teu nome há uma referência. Açúcar. _ o rapaz ficu constrangido. _ E eu conheço bem essa termologia. É melhor começar a dizer me o que você e auela cigana, vendedora de bugingangas tem a ver com Cavendish ou eu juto que terá o mesmo destino dele. Porque a essa altura já sabe o que houve. _ Sei sim. Eu vou lhe contar se prometer não me ferir. _ Vou pensar no teu caso.
Anton passava o relatório ao irmão. _ Então? _ Ela vende bagulho. _ Dos nossos? _ Não. Concorrente. É o pior você não sabe. _ O quê? _ Cavendish não era muito fiel a nós. Quando não comprava aqui comprava com ela. _ E ela é cigana mesmo? – Que nada. É uma espécie de fantasia para vender bijuterias e repassar drogas. _ Anton manda apagar a mulher. _ Romulus de novo! _ Não tem jeito. Caven deve ter falado de nós para ela. Por isso ela veio com aquela conversinha mole de minha alma está escura o coisa assim. Deve esta armando o bote par anos tirar dinheiro. Manda apagar a velha. _ Vai levantar suspeitas. _ Faça como se fosse um assalto. Manda um drogada invadir a casa e meter bala nela.
Novamente , Anton estava em Londres. Para uma missão muito importante. E desta vez ele iria custar a vida de alguém.
Mark o esperava ansioso. _ la Mark! Que bom que aceitou vir. _ E teria opção de não? _ Não. _ sentou-se. _ Mas ficará feiz com as novidades. _ Que novidades? – Romulus quer quye trabalhe para nós. _ Trabalhe? Fazendo o quê? _ Buscando coisinhas , arrumando clientes fora da escola, dando uns sustos nos maus pagadores e para começar, sumindo com a cigana. _ Com ela? Mas Anton... _ Você gosta da pele que habita? ) as é claro que eu gosto. Por qu~e? _ Porque se não fizer o que ele manda corre o riso de perde-la. Já imaginou seu corpo sendo encontrado sem a pele? _ Voces não teriam coragem. São duas crianças. _ nunca fomos duas “crianças” normais. Ele é um Krieger e eu sempre fui... exótico. Já ouviu falar no caso da garagem do Beckers? _ Não. _ Pois é. Só para resumir, o avô do Romulus mandou a garaem do ex sócio de seu pai pelos ares por vingança. Se eu fosse você não brincaria com um Krieger.
Uma semana depois
Dora tomava café da manhã com seus amigos e Kevin lia o jornal._ Que horror! Londres está tão violenta que agradeço quase todo sai de estar vivendo em Liverpol. _ Que foi Kevin? _ Olha só o que aconteceu em Notthing Hill. Um drogado invadiu a casa de uma senhora que vendia bijuterias e matou a senhora. _ Sério? Deixa eu ver. _ naquilo que Kevin deu o jornal a Hans Dora viu a foto da cigana e mudou de cor. _ Que foi Dora? – Eu conheço essa senhora. _ De onde?_ Eu já comprei um brinco com ela. _ Quando? Poderia ter me levado lá. Adoraria ler a mão. _ Christine para. Não vê que Dora ficou abalada? – Fiquei mesmo. Se me derem licença. _ saiu apressada. _ Ela nada tão estranha. _ É o último ano Hans. Nos deixa esquisitos.
Dora aguardava Romulus na beira do lago aproveitando que quase ninguém estava lá por causa do frio. _ Dora? Por que marcou em um lugar tão público? _Romulus a mulher que me vendeu esse brincos._ tocou neles. _ morreu. _ Verdade? Como soube? _ Romulus um drogado invadiu na casa dela e atirou. _ Que horror! _ Romulus ela disse coisas horríveis sobre você naquele dia. _ Dora.. Não está pensando que mandei matar a mulher só porque ela falou mal de minha família? _Como poderia fazer isso? _ Você não. Mas se comentou com alguém da sua família... _ Dora até minha família não mata por matar. Mas se acha isso de mim é melhor ficaremos longe um do outro. _ Romulus saiu chateado. Dora ficou na dúvida.
7 de fevereiro
Há dez dias Romulus e Dora não se falavam. Ela bem que tentou s eaproximar mas ele fgia toda vez que a via. Dora estava ficando triste pelos cantos. E o primeiro a notar que aquilo poderia ser mais do que preocupação com a bolsa de estudos que estava para sair foi Sevas. _ Dora? _ o professor e padrinho da garota chegou perto dela que lia melancolicamente no jardim atrás da diretoria. _ Sim mestre. _ Dora eu tenho notado que anda estranha. Quase não sorri e não faz tantos questionamentos como costumava fazer em toda aula. Que foi? _ É só cansaço mestre. Depois de sete anos de estudo duro... Acho que é normal. _ Não é somente isso. Eu te conheço bem. Esqueceu-se de que é minha afilhada? Que seus pais são meus amigos? _ ás vezes esqueço mesmo mestre. _ Se quiser desabafar? _ Mestre eu magoei uma pessoa. _ E? _ Queria pedir desculpas mas toda vez que ela me vê foge. _ Eu sei quem é essa pessoa? – Sabe. Mas não posso dizer. _ Por que não a tranca em um lugar e diz tudo que está guardado? _ Trancá-la mestre? Mas isso não seria violento? – Seria. Mas tem horas que temos que ser um pouco agressivos. Desde que não machuque ninguém. _ Vou seguir seu conselho. Obrigada mestre. _ De nada querida.
Romulus chegou ao laboratório do último ano. _ Anton? Que foi agora? _ Dora saiu de trás de um armário. _ oi. _ Anton me disse que queria me ver aqui. Disse que tinha algo sério a me dizer que não poderia ser ouvido. Eu até pensei.. _ parou a tempo de não dizer besteiras. _ Romulus eu queria pedir desculpas a você. _ Magoou o que me disse. – Eu não tinha a intenção de acusa-lo. Nunca pensei que fosse capaz de uma coisa dessas. _ ele calou-se. _ Mas sinceramente pensei que talvez sua família pudesse ter feito algo. Me perdoe e peço perdão a eles também. _ Romulus correu e abraçou Dora. _ Não deve me pedir perdão. E muito menos a minha família. _ Me perdoa? _ Claro que sim. _ os dois iriam se beijar mas ouviram um barulho._ Rápido Romulus. Se esconda. _ Dora escondeu o rapaz atrás de um armário. _ Dora? Que faz aqui? _ Oi Hans. Eu vim pegar água oxigenada. _ Para quê? _ Para descolorir meu cabelo. _ Você pediu alguém? _ Pedi. A professora Foster. _ Ok. Eu vou pegar para você. _ foi até o armário oposto e pegou um vidro. _ Aqui está. _ Obrigado. _ Dora não sabia que pintava o cabelo. _ Sou loira mas nem tanto. _ Mulheres! Sempre querendo ser mais loiras do que as outras. Mais ruivas do que a vizinha , etc. _ Brigou com Christine de novo? _ Por que diz isso/ - Porque quando fala assim brigou com ela. _ Sua amiga é uma irresponsável. _ Por quê? _ Não quer fazer matrícula aqui na Inglaterra amanhã comigo. E se a bolsa dela para a Espanha não sai? _ Falarei com ela agora mesmo. Está ocupado? _ Não. _ Excelente. Vamos lá falar com ela. _ pegou Hans pelo braço e saíram. Romulus olhou de fininho e saiu do laboratório.
14 de fevereiro
Dora arrumava o material escolar em mais um dia cansativo. _ Oi Dora. Preparada para a festa mais tarde? – Ah! Oi Kevin. Sim. Mas estou tão cansada que nem sei se vou. _ Não? Eu gostaria de lhe convidar. _ ela mudou de expressão. _ Se não sabe que se vai é porque ninguém ainda te chamou. Não é?- É. _ Então vai comigo. É meu último baile. E seu também. _ Kevin... _ Por favor. Como amigos que somos. _ Está bem. Se vamos como amigos. Iremos.
Quando Dora chegou ao baile com Kevin, Romulus quase deu um troço. _ Calma irmão. _ Como ela ousou vir com aquele ruivo idiota? – Talvez ela não teve escolha. _ Kevin fez questão de passar com Dora na frente da mesa de Romulus e Anton. _ Boa noite Krieger e Altermann. _ Boa noite. _ Romulus não o respondeu. _ Dora e eu viemos ao baile. _ Engraçado! _ Que é engraçado? _ Você achar que estamos interessados no que faz da sua vida ruivo._ Romulus levantou-se e foi embora. _ Que deu nele? – Romulus anda exausto com o penúltimo ano. _ Verdade? Também ele não é muito inteligente. _ Kevin se me der licença eu vou ao banheiro. _ Mas já? Sua maquiagem está perfeita. _ Kevin não só retocamos a maquiagem no banheiro. _ Ah! Desculpe. _ Já volto. – Dora saiu correndo. Sabia onde iria encontrar Romulus.
_ Romulus? _ ele estava chateado no jardim onde conversaram depois do baile de inverno em janeiro. _ Que veio fazer aqui? Seu namoradinho vai ficar chateado se souber que veio atrás do neto do assassino do avô dele. _ Dora não disse nada. Tascou um beijo em Romulus. Estava há muito tempo querendo fazer isso mas nunca tinha oportunidade. _ Não sou namorada dele. Não poderia estando apaixonada por você. _ Romulus abraçou Dora. _ Eu não gostei de vê-la com ele. _ E eu não gostei de ter vindo com ele. Mas não pude fugir. Disse a Kevin que estaria cansada e nem saberia se veria. Mas ai ele percebeu que ninguém me convidou e me chamou. _ Droga! _ Romulus eu quero você. Não ele. Não temos nada e nunca iremos ter. Kevin pra mim e meu irmão. Assim como Anton é seu. – Se Anton me visse como Kevin te vê eu mataria ele. _ ela riu. _ Pelo menos no meu quarto ele não dormiria mais. _ Romulus abaixou-se diante dela. _ Eu deveria ter pedido há mais tempo mas faltou-me coragem. Dora Fisher você quer namorar comigo? _ Claro que eu quero Romulus Krieger. Pensei que não fosse pedir nunca. _ Romulus deu um coração de pingente para ela. _ É da minha bisavó. _ Não deveria me dar. _ Ela comprou quando tinha dez anos lá na Suíça. Me deu quando fiz quinze anos e disse-me que deveria dar a garota que amasse. Você pode coloca-lo em uma pulseira ou em um cordão. _ Eu já sei onde vou botar. _ abriu seu cordão com um D de Dora e colou o coração. Ele era de ouro com pedrinhas azuis. _ Meu avô costumava dizer que as pedras pareciam os olhos de minha avó. _ Como é sua avó? _ Minha avó, avó mesmo é um porre. Mas minha bisavó, a dona do pingente é uma pessoa legal. Pelo menos para mim. Um dia você conhecerá ela e dona Walquiria. Mas agora amor com dor no coração eu acho que deve voltar para o ruivo. _ Kevin... _ É. Para ele. Por enquanto devemos manter nosso amor em segredo. Mas só por mais quatro meses. Daí seremos livres para ficarmos juntos pra sempre.
Abril
Romulus conversava no corredor com Anton quando Dora passou com Christine na frente discutindo sobre moda com uma garota que tinha ido ao baile de inverno com Kevin. Ela fez o sinal que combinara com Romulus, tocar na nunca, para que ela a visse mais tarde. Ele balançou a cabeça confirmando. Dora soltou um sorriso discreto e seguiu com as meninas. _ Já sei! Ela quer te ver de novo. _ Que posso fazer se sou gostoso. _ Anton riu. _ Está bem gostoso. Falarei com Green para preparar tudo.
Romulus e Dora se encontravam sempre na despensa de produtos de limpeza com o acoitamento de Green. Ela uma vez perguntou porque o servente fazia isso por eles e Romulus inventou que Green pegara um dinheiro emprestado com ele e ficara grato._ O que você quer minha loira? Ou só é saudades do seu gatinho. _ ela jogou a cabeça para trás rindo. _ Sempre sinto saudades de você. Mas quero lhe contar uma novidade. _ Que novidade? _ Soube por Kevin que iremos á Londres. Isso mesmo amor. Os últimos três anos irão passar o fim de semana na cidade na semana que vem. Mas antes todos teremos que pedir permissão aos nossos pais. Alguma possibilidade deles não deixarem? _ Bem minha loira, há muitos fins de semana eu não vou lá. A propósito sábado agora é aniversário de Gayus. _ Do teu pai? _ Sim. E logo depois de dona Walquiria. Terá festa lá em casa. _ Então não irá? _ Claro que irei. Pedirei permissão a mamãe. Ela ficará feliz.
Sevas comunicava aos alunos durante o almoço sobre o passeio. _ Serão três dias praticamente. Embarcaremos de ônibus sexta de manhã e voltaremos no domingo à tarde. Espero que todos tenham em mãos as permissões até a hora do embarque ou nada de viagem. Visitaremos o Parlamento, Museus, Parques e ficaremos em um excelente hotel. Tudo pago pela escola. A não ser é óbvio, compras pessoais como roupas, lembrancinhas, essas coisas que turistas gostam de gastar. Bem, era só isso. Bom almoço. E se quiserem mais detalhes ou só falarem com a professora Foster, a professora Carrier ou comigo. _ desligou o microfone. _ Que acha Hans? Três dias de diversão e compras em Londres. _ Pelo que conheço de seu io Christine, mestre Sevas não permitirá que só fiquemos gastado dinheiro. Não, ele vai fazer a gente entrar e sair de museus. Todo o tempo, o tempo todo. _ Kevin riu da afirmação do amigo. _ Ele tem razão. Ainda mais minha mãe indo. Não acha Dora? Dora? _ ela pensava em Romulus. Não iria ter a mesma graça sem Romulus. Ainda que fosse de longe. _ Dora?! _ Desculpe Kevin. Estou pensando o que minha mãe vai dizer. _ Ela não vai deixar? _ Acho que sim. Mas reclamará se quiser gastar mais do que devo. _ Se você quiser meu dinheiro está a sua disposição. _ Gentileza de sua parte Kevin mas não aceitaria tal coisa nem de meu noivo. _ Kevin ficou quieto.
Romulus chegou em casa naquele fim de semana disposto a engolir qualquer sapão para que Gayus assinasse a bendita autorização. _ Mãe! Cheguei! _ Wal correu e abraçou o filho. _ Estava morta de saudades. Porque tem vindo tão pouco? _ Muito estudo. _ Gayus chegou a sala com o general. Me engana que eu gosto. Isso é mulher! _ Pelo menos eu gosto, não é? _ se arrependeu na hora do que disse. _ Vai começar? _ Desculpe Gayus. Estou no automático. _ Walquiria estranhou ele ter pedido desculpas. _ Você me pedindo desculpas? Alguma coisa deve estar querendo ou aprontou uma bem terrível. _ Nem uma coisa nem outra. Só não quero brigar no seu aniversário. Por mamãe é claro. _ E não vai me dar um abraço filho? _ perguntou Romulus. Ele verdadeiramente abraçou seu avô. _ Preciso falar com o senhor. _ Sim filho. Vamos até o escritório.
Romulus e o general conversavam sobre o colégio. _ Que bom que está gostando de ficar por lá. Apesar de sentir saudades. _ Vô eu preciso de um grande favor do senhor. _ Que favor? _ Haverá um passeio na escola daqui há uma semana. Iremos para Londres. Ficaremos cerca de três dias. Preciso que Gayus e dona Walquiria assinem a autorização. Mas temo que só para me aporrinhar, Gayus não deixe-me ir. _ Por que ele faria isso? _ Porque é o Gayus. Vozinho... Poderia convencê-lo?
_ Não! Não! E não! _ falava na mesa de jantar. _ Mas por que não Gayus? _ É Londres! É meu filho e poderiam querer te matar. Como ficaria “ dona Walquiria”? Temos tantos inimigos que ficariam felizes em lhe ver morto. _ Mas do que você ficaria? _ pronto. Romulus entornara o caldo. _ Romulus não comece com suas crises existências. Você não vai. _ Se não me deixar ir eu vou até a casa de Stella Brenner ter uma longa conversa com ela. _ a família inteira olhou para Gayus. _ Não teria coragem. _ Paga para ver Gayus. E nem me olhe assim general. Sabe que quando prometo cumpro. _ saiu da mesa. _ Decida Gayus. Ou assina essa droga de autorização amanhã cedo ou ao raiar do dia Stella saberá o que vi no dia do aniversário da Black Horses há seis anos atrás.
Furioso, Romuluz chegou ao seu quarto. Atirou longe o terno que sua mãe lhe comprara para o aniversário de Gayus. _Ah! Ele me paga! _ olhou pela janela. Alguns blacks ajudavam a arrumar tudo para a festa de Gayus que seria no jardim. _Ele merece que lhe dê um presentinho bem especial Mas o quê? Ah! Já sei._ telefonou para Anton._ Irmão. Sou eu. Sim , preciso de sua ajuda. Sabe onde posso comprar ou alugar um balão? Ainda não comprei o presento do " papai".
Anton chegou a um bar gay em Londres. Entrou e pediu uma bebida. _ E por acaso é maior de idade? _ele puxou uma carteira falsificada que Romulus lhe presenteou. Ah sim! Anton Altermann nas ido em 1953. _ Como vê tenho 18 anos. _ E o que vai querer? _ Sei lá. Um drinque de... _ pegou o cardápio._ Que tal o groselha sensual? _ o bar tender o atendeu. _Mas o que você quer rapaz? _ Eu quero pelo menos cinco travestis. Pago bem. _ Isto está me cheirando a cilada. E das bravas. _ Não é cilada. Mil libras por cabeça. Pagos adiantadamente. Que tal? _ Para fazer exatamente o quê? _ Entrarem em um balão e cantarem parabéns a você. E posso garantir que será um aniversário inesquecível
Gayus ainda tentou resistir toda a manhã de sábado mas o ver Stella e Brenner chegarem para seu aniversário e Romulus receber Stella com um forte abraço, assinou o papel na hora. _ Toma! Agora me deixa em paz. E vê se não cruza meu caminho durante a festa. _ Obrigadinho Gayus. E feliz aniversário. _ subiu as escadas para seu quarto. Pegou o telefone e discou um número. _ Anton? É seu amigo. Já pode mandar o presentinho para o papai. _ pegou sua mala e jogou pela janela. _ Preciso me mandar antes que o presente chegue. _ pulou pela janela.
Um grande balão com as cores do arco íris pousou no jardim da casa de Hector Quinhonez. _ O que é isso? _ homens armados apontaram as armas para o balão. De dentro dele saíram travestis. _ NÃO ATIREM!TEMOS A SENHA E FOMOS CONTRATADAS PELO SENHOR ROMULUS ODILON KRIEGER. _ NÃO CONTRATEI NIGUÉM. _ DEFENDEU-S EO GENERAL. _SÓ VIEMOS CANTAR PARABÉNS. PARABÉNS PARA VOCÊ! NESSA DATA QUERIDA! MUITAS FELICIDADES! MUITOS ANOS DE VIDA. _ uma travesti segurava um bolo rosa e outro entregou um cartão para Gayus. _” Feliz aniversário papai. Nem se dê ao trabalho de me pegar pois já fui. Sua autorização? Não ouse cancelar. Ainda posso a abrirei minha boca para Stella. Acho que agora ela não acharia a história tão absurda, não é? De seu filhinho que te ama, Romulus.” Obs: Se esses companheiros seus de gosto sofrerem qualquer machucado ou também abrirei a boca e ainda postarei umas fotinhas que tenho de você e Brenner em um certo bairro. Beijinhos.
Os alunos do Sevas School esperavam para entrar nos ônibus. _ Turma England 5º,6º e 7º ano nos ônibus 1,2,3. Turma Saxon,5º,6º e 7º ano, ônibus 4,5,6 e por fim turma British 5º,6º e 7º ano nos ônibus 7,8 e 9 agora. _ dizia Elwira. Romulus entrou no ônibus com Anton feliz. _ Ainda não acredito que Gayus não fez nada para impedir sua ida. _ Ele é gay mas não é louco. Sabe que se abrir a boca eu conto tudo. _ E seu bisavô? _ Esse ficou uma fera. Mas não tirou meu passeio. No fundo ele gostou. Gayus mereceu o deboche. Posando de macho quando na verdade é fêmea. E não falemos mais dele. Londres nos espera e minha loira também.
Os alunos chegaram ao hotel, trocaram de roupa e desceram novamente. _ Bem meus senhores. Vamos primeiramente almoçar. Escolhi um excelente restaurante perto do Parlamento Britânico. Depois iremos para lá. _ Romulus olhava cheio de carinho para Dora. _ Como somos muitos, dividiremos os grupos. Os que pegarem a fitinha vermelha ficarão com a professora Carrier. Os de fitinha azul com a professora Foster e os de fitinha branca comigo. _ entregou uma sacola a Elwira e os alunos foram tirando as fitinhas. Dora, Romulus, Dorothy, Harold e Robert ficaram no grupo da professora Carrier. Hans, Kevin, Christine, Castor e Anton ficaram no grupo de Elwira. Kent, Guilherme e Ian ficaram com Sevas. Romulus entrou no Parlamento com Dora atrás de si. Ela o deteve delicadamente. – Espera. Vu que ficaremos no mesmo grupo? _ Vi. Mas seus amigos mesmo que de longe darão um jeito de lhe vigiar. _ Mas conseguiremos dar uma escapada. _ Foi por isso que vim minha loira. _ ao longe Dorothy comentou com Robert. _ Veja só o Romulus flertando com Dora. Se Kevin sabe... _ Não vamos irritar quem nos fornece. Vai que ele nos dá um carregado como deu ao Cavendish. _ riram. _ Deus nos livre disso. É melhor ter Romuls como “amigo “ do que como inimigo.
No grupo de Elwira Kevin reclamava com oirmão. _ Ela tinha que ficar no mesmo grupo dele. Parece até que combinaram. _ Kevin não alucina. Essa sua paixão platônica por Dora está te levando a loucura. Que vai fazer? Ficar pensando nela para sempre? _ Acha que ela está com Romulus? – Espero que não. Mas acho que Dora não é do tipo que esconde as coisas. Se ela estivesse com ele chegaria para nós e diria tudo. _ Se você acha.
Segundo dia de visita. Sábado. _ os alunos chegaram exaustos no hotel por volta das nove. _ Nossa 1 Tudo que eu quero agora é minha caminha. _ disse Kent. _ Boa noite. _ Boa noite! _ os alunos foram subindo. Dora passou um bilhete para Romuls sem que ninguém percebesse. Ele abriu discretamente. “ Me espere mais tarde. Dê um jeito de estar sozinho por pelo menos duas horas.”
Christine arrumava-se sendo observada por Dora. _ Tem certeza de que não que ir conosco? _ Tenho. Desde que disse ao Kevin que o tenho como irmão ele tem ficado o mais distante de mim possível. _ Mas foram ao baile do Dia dos Namorados juntos. _ Fomos. Mas só como amigos. E agora que ele parece estar gostando da Demeer eu não vou atrapalhar. _ Mas e você amiga? Namorar , dar uns beijos, é tudo muito bom. _ Pode até ser mais não vou namorar por namorar. _ É romântica demais par ameu gosto. Eu me contento em curtir o momento. Bom amiga, eu devo ir. Hans me espera. |- E como farão para fugir? _ Has descobriu que a saída dos fundos do hotel fica aberta e Kevin subornou um funcionário para nos ajudar. _ Kevin! Kevin fez isso? _ Fez1 Imagine se o tio Sevas sabe disso. _ elas riram. _ Já vou. Até mais Dora. _ Até Christine.
Hans, Kevin e Demeter a esperavm. _ Puxa Chris! Você demorou! _ Demorei? _ Precisava se arrumar feito uma noiva? _ É Londres Kevin!Nao iria sair feito uma mendiga, iria? Vamos? _ os quatro saíram. _ Vamos aonde primeiro? – Jantar. E depois andaremos de carruagem pela cidade. _ Ai que romântico! Quem te ajudou a conseguir tudo isso amor? _ Vovô Becker. Ele adora ajudar casais em apuros. _ os quatro pegaram um taxi. _ Imperial restaurante, por favor.
Dora chegou ao quarto de Romulus com uma caixa de chocolates. _ Olá! _ Dora! Como você conseguiu driblar todo mundo? _ É uma longa história._ sentou-se na cama dele. _ Christine que está dormindo no mesmo quarto do que eu saiu com Hans. Eles fugiram. _ E Kevin? Não pareceu para lhe convidar? – Não. Hans o aconselhou a convidar Deméter Krasos. Sabe quem ela é?- A garota que ele levou ao baile de inverno. Uma grega? _ Sim. Dorothy que também está no meu quarto saiu com Robert. _ Ah! Ela está saindo com ele agora. _ Está. E Anton? _ Arrumou uma namorada lá no museu e saiu escondido também. _ Parece que muitos tiveram a mesma ideia. _ Se você quiser a gente pode sair para passear também... Eu conheço a cida... _ Dora beijou Romulus. _ Não quero sair. Quero ficar aqui. Com você. _ sussurrou a última frase. _ Hoje quero ser sua. Para sempre. _ Você... você... _ É Romulus! Ou vou ter que ser mais explícita? _ É que eu... Eu nunca... _ E nem eu. Por isso desejo que seja o primeiro. E único. _beijou-o de novo.
Romulus só foi contar a Anton o que aconteceu a escola. _ E agora irmão? Agora Anton tudo que eu quero é casar com ela. _ Casar? General vai te matar. _ Então morrerei o homem mais feliz do mundo. _ E quando será o casório? – Ainda não sei. Não pedi Dora em casamento. Preciso fazer a coisa direito. Vou para casa no próximo fim de semana. Dora também irá para a dela. Vou comprar um anel. _ Sabe que Gayus terá que autorizar o casamento, não sabe? _ Pior que sei. E nem imagino como vou convencer Gayus a isso.
Romulus chegou em casa cheio de temores. Gayus iria permitir que se cassasse. Duvidava. _ Mãe! _ chamou por Walquiria. El assurgiu da porta e o abraçou; _ Meu bebê! _ Mãe! _ Fiquei tão feliz por ter vindo. Venha. Eu pedi que fizesse sua comida preferida. _ os dois entraram e deram de cara com Gayus. _ Ah! Você está ai. _ Estou. _ E vai me dar o que de presente de aniversário? _ Não vim falar de você. Vim falar de mim. _ E quem disse que quero falar de você? _ Mas terá que falar. Infelizmente eu sou seu filho e preciso da sua autorização para um negócio ai. _ Que negócio? _ Eu vou me casar. _ Quê? _ Você enlouqueceu? _ Não. Eu estou namorando. Há dois meses. E resolvi amadurecer meu relacionamento. _ Ah! Já sei! Ela ficou grávida. Wal seremos avós. O general vai te matar. _ Não! Dora é inteligente demais para ficar grávida aos dezessete anos. _ Viu Wal? Seu filho acaba de lhe chamar de burra. _ Não! Mãe eu nunca diria isso da senhora. _ Eu acredito em você amor. Mas estou preocupada com você. Em apenas dezesseis anos. _ Você tinha dezesseis quando se casou. _ Mas eu estava grávida. E eu amo Dora. Já não sei viver mais sem ela. _ É sua primeira namorada. _ E será a única Gayus. _ Adolescentes! _ E o que os pais dessa Dora acham disso? _ Primeiramente não é “essa Dora”, não. Ela é uma menina de muito respeito. Excelente aluna e já tem vaga garantida em Princeton, se quer saber. _ E o que os pais dessa joia fazem? _ O pai dela é contador e a mãe dona de casa. _ Viu só Wal? _ Gayus nem todo mundo pensa como você. _ Ah claro! Defendeu porque fez igual me dando o golpe do baú. A filha do jardineiro. _ E acha que meu golpe foi bom. Casar-me com Gayus, a florzinha? Não era esse seu apelido na escola. _ Romulus caiu no riso. _ Essa eu não sabia. _ Olha aqui os dois. _ CHEGA! _ o general chegou a sala. _ Eles já estavam brigando como sempre general. _ Diga para o seu bisa, que houve? _ Eu quero me casar vô. Amo uma garota e ela é muito boa. Nada e ninguém me fará desistir. Nem o senhor general. Respeitosamente eu peço sua autorização. _ É um Krieger! Não tem medo de mim. Venha1 Vamos conversar. Você fica Gayus. _ excluiu o neto.
_ Então é mesmo sério Romulus?- Sim vovô. _ Eu deveria estar chateado pelo que fez no adversário de seu pai. _ Perdão general. Mas na hora só penei em me vingar de Gayus. _ óbvio. É um Krieger. A vingança o estimula. Mas falemos de sua futura esposa. _ Concorda com meu casamento? _ Sim. Dede que seja quando termina a escola. _ Mas vozinho... Ela irá para Boston. _ Não. Eu me comprometo com você e com ela a arrumar a faculdade que quiserem por aqui. Já fez o pedido a moça? _ Pensei em fazer no dia da formatura. Mas para isso irei precisar de um bom anel _ Eu cuidarei disso também.
_ General o senhor entendeu bem o que Romulus quer? _ Acha que sou caduco Gayus? _ Não senhor. Mas devo lembra-lo que Romulus é meu filho. _ Sim. Por isso irá com ele compra o anel de noivado. _ Quê? Vovô eu queria que fosse o senhor. _ Não. Ele é seu pai. Gayus em pense em recusar. É uma ordem.
De má vontade Romulus e Gayus seguiram para a tradicional joalheria do senhor Castilho. Ele que fizera o famoso cordão de lua de Berta, a anel que usava e dera as suas descendentes e o conjunto de brilhantes que seu pai lhe dera quando fez quinze anos. _ Olá! Queríamos ver o senhor Castilho. _ Ele não está. Mas seu neto Carlito sim. _ Peça a ele para vir. É Gayus Krieger. _ um rapaz franzino e assustado apareceu. _ Senhor.. Krieger. _ Eu mesmo. Queria muito ver um anel de noivado de brilhantes. Aro... _ olhou para Romulus. _ Dezessete.
Meia hora depois o anel estava comprado. _ Obrigado Gayus. _ele se assustou. _ Está me agradecendo? _ Sim. Obrigado. _ os dois entraram no carro e foram embora.
Capítulo XI A Formatura
Junho de 1972
Os alunos do último ano das turmas Saxon, England e British estavam em polvorosa para a formatura. A escola já estava vivendo esse clima uma semana antes da tão sonhada data. Escadarias eram lavadas, corredores repintados, troféus polidos, as medalhas dos que tinham se destacado durante o ano já haviam chegado. Sevas e Elwira eram vistos pelos corredores e salas dando ordens para que tudo ficasse perfeito no dia. Ente s formandos, o mais preocupado sem dúvida era Hans. Sentado na beira do lago ele refletia sozinho quando Dora chegou e sentou-se ao lado do amigo. _ Hans? Estou te achando recluso nesses dias. Que houve amigo? _ Olha quem fala! Você também anda bem esquisita, toda misteriosa. _ Logo vocês saberão o motivo do meu mistério. Só não sei se ficarão contentes. _ Hans olhou para a amiga com aqueles olhos verdes brilhando. _ Eu só espero que não seja o que estou pensando. _ Melhor mudarmos de assunto. Mas o que você tem? _ Estou preocupado. Sabe que estou brigado com papai há dois anos. _ Sei. E por um motivo tão besta. _ Eu não acho. Mas tenho medo que ele não deixe mamãe vir a minha formatura. _ Mas é claro que ela virá. Sua mãe te adora. _ Sim. Mas Lucius é ardiloso. _ Não o chame de Lucius. Está parecendo o ... _ parou antes que falasse Romulus. _ Estou parecendo quem? Estou parecendo Romulus chamando o pai de Gayus? _ Sim. Eu já ouvi-o chama-lo assim. _ Só ouviu? _ Só. E não mentia totalmente. Ainda não conhecia os pais do rapaz que amava. _ Eles virão. Não se preocupe. _ Eu espero que suas palavras tornam-se verdade.
Três dias antes da formatura
Christine também resolveu ficar esquisita antes da formatura. Dora falava de sua meia. _ Acho que precisarei comprar outra meia calça para o baile que seu tio dará para os formandos. Christine? Christine? _ Desculpa Dora. Não ouvi o que me disse. _ Está estranha. _ Todos estamos diante de nosso futuro. _ Ainda não falou com Hans que não pretende viver aqui e nem continuar o namoro? _ Não. Estou com pena dele. É horrível dizer isso do namorado depois de tantos anos. Sem dúvida. Mas já sabe quando dirá a verdade a ele? – Depois do baile. Vou deixa-lo curtir a formatura, a festa. _ Hans está com medo de que dona Alexandra não venha. _ E ela não virá. _ Como sabe? _ Dona Alexandra está de cama. Mas não é nada sério. Entretanto meu futuro ex sogro virá. Está disposto a fazer as pazes com o filho. E leva-lo para o Brasil. _ Isso ajudará bastante no que tem a fazer. _ Muito. Não é horrível Dora. Pela primeira vez em sete anos não iremos com a certeza de nos rever de novo em dois meses. Os Quatro Grandes irão se separar. _ Mas continuaremos amigos. É o que importa. Sempre terá uma amiga loira e um pouco certinha em Boston quando quiser ir aos Estados Unidos. _ E se um dia quiser largar tudo e correr para Itália a fim de um italiano moreno e forte me encontrará, de preferência em alguma cidade litorânea pintando e com um a tira colo. _ se abraçaram.
A Formatura
Em cada quarto , cada aluno pensava em algo sobre sua vida, sobre seu futuro, sobre o que temia para a grande jornada que seria a vida lá fora. Longe dos muros de pedra do Sevas School. Mas em um quarto específico, um aluno que não iria se formar, mas que estava ansioso como se o fosse, pensava que sua vida iria mudar mais do que todos os cento e vinte alunos formandos daquele ano de mil novecentos e setenta e dois. Esse aluno era Romulus Krieger. _ Veja Anton! _ mostrava o anel de brilhantes em forma de balão em sua mão. _ Finalmente. Guardou esse anel por dois meses. _ Queria que o pedido fosse em uma data especial para minha loira. _ E quando os outros “grandes “ saberão? _ No baile. Dora irá comigo. Quer dizer eu serei seu acompanhante. É hoje Anton! Hoje darei o primeiro passo para ficar com minha loira para sempre. _ E aquilo que me disse é verdade irmão? Vai mesmo acabar com o tráfico? _ Vou. Eu pelo menos estarei fora. E sairei do Sevas também. Essa escola perdeu a graça para mim. _ Se você vai eu também vou. _ Não irmão. É bom aluno. Quero que termine aqui e que vá para uma boa faculdade. _ E você? _ Eu? Meu destino é a Black Horses. _ E Dora vai aceitar isso? _Dora me ama. Vai acabar aceitando. Não terá outra alternativa para não me perder. _ E se ela mandar escolher. Ou ela ou a Black? _ Ai não terei opção a não ser abrir mão da Black. _ Nossa! Está mesmo encoleirado! _ riu. _ Estou. Quase latindo. _ riram
Christine com a cabeça em outro lugar, mas precisamente nas praias italianas, esqueceu seu barrete no quarto de uma colega. Desceu as escadas para ir até os quartos do sexto ano quando ouviu uma conversa de Robert com outro menino. _ Estou lhe dizendo cara! Romulus talvez não volte com o negócio em setembro como Anton havia nos dito. Parece que ele vai sair da escola. Sim. E o chato que o dele era muito melhor do que o a gente compra lá fora. Que será que deu no sanguinário? _ Christine se escondeu. _ Negócio? Que negócio? Meu Deus! Eles estão falando de drogas. Romulus Kriger é o traficante.
Christine procurava em seu quarto um perfume que tinha emprestado para Dora. Estava quase atrasada para sua formatura. _ Onde Dora meteu o perfume? Anda com a cabeça nas nuvens. Já sei! Na gaveta de calcinhas. _ foi até a gaveta da amiga. Encontrou o perfume e outra coisa estranha. Uma foto de Romulus Krieger. Atrás uma dedicatória. _ ‘Para meu amor com todo meu afeto nesse primeiro dia dos namorados que passamos juntos. Romulus” _ Dora entrou no quarto distraída. _ Christine anda. Vamos nos atrasar. _ Christine assustou-se _ Que está esconde ai? _ Eu vim atrás do perfume e encontrei isso. O que é isso Dora? _ VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO DE MEXER NAS MINHAS COISAS. _ VOCÊ E ELE? DESDE QUANDO? _ DESDE O BAILE. _ MENTIU QUANDO DISSE QUE FOI POR PENA.BEM QUE DESCONFIEI _ EU TIVE QUE MENTIR. _ SABE O QUE ELE É? _ NÃO EXAGERA. ROMULUS SÓ TEM DEZESSEIS ANOS.QUE GRANDE MAL... _ ELE MATOU CAVENDISH. _MENTIRA! _MATOU. ELE É O TRAFICANTE DA ESCOLA. _ MENTIROSA! _ VOCÊ NÃO É MAIS MINHA AMIGA.EU NUNCA MAIS QUERO VÊ-LA. _ jogou a foto na cama e saiu.
De beca Hans atravessava a escola com Kevin e Christine. _ Onde está Dora? _ Christine desconversou. _ Ela já vem.
No jardim da escola, Dora andava de um alado a outro nervosa. Romulus chegou. _ Amor. _ os dois se beijaram. _ Não deveria estar indo para a festa de sua formatura? _ Deveria. Mas precisava te ver. É verdade que trafica dentro da escola? _ Como ? _ É verdade que é um traficante de drogas Romulus? _ Romulus desconversou. _ É? _ É. _ Dora estapeou Romulus. _ Sabia que entre os seus clientes está meu irmão de doze anos?! _ Dora eu não sabia! _ e era verdade. _ Muitos de meus clientes compram comigo através de terceiros. _ É um monstro. E pensei que fosse viver minha vida toda com você. Como pude ser tão idiota? Como pude me entregar a você? _ Dora sabe que nesse caso eu era tão inocente quanto você. Eu também nunca tinha tido uma mulher. _ Eu não quero te ver nunca mais. _ saiu correndo. _Dora! Dora! _ Romulus caiu no chão arrasado.
Dora saiu correndo pelo corredor de beca e barrete. Deu um encontrão em Robert. _ Que há Dora? Está correndo dessa forma por quê? A escola por acaso está pegando fogo? _ Não. E você? Por que não está no teatro? Logo a cerimônia vai começar. – Eu não vou. _ Como é? _ Eu não vou. Minha mãe não pode vir e meu pai mandou a limusine buscar-me. Eu vou para casa vê-la. _ Desculpe. Eu não imaginava que sua mãe tivesse piorado. _ Piorado? Não. No estado dela não há melhora. Ela sempre estará doente. _ Não entendo. _ Minha mãe é viciada em álcool. _ Então essa é a doença dela? _ É. As pessoas costumam achar que é algo como coração ou doença incurável. Mas não. Ela bebe como um morador de rua. _ Mas não deixa de ser uma doença Robert. _ Se você acha. Meu pai acredita que é fraqueza. _ Pior é quem vende essas porcarias. _ Robert notou que ela olhava para trás quando falava. _ Já sei. Você descobriu quem é o chefe. _Chefe? É assim que ele gosta de ser chamado? _ Não. Na verdade ele tem outro codinome mas temos medo de dizer. Um já pagou por enfrenta-lo. _ Cavendish. _ Isso. _ Robert será lhe pedir muito se me desse uma carona? _ Se quiser. Mas não vai a formatura? _ Não farei falta. _ Seus amigos... _ Há essa altura Christine já deve ter contado tudo a Hans e Kevin. Poderia me acompanhar até a entrada da turma England? _ Vou com você até lá. Esqueceu-se que sou um England? Vamos. Eu te ajudo com as malas.
Enquanto Dora corria para fazer o restante das malas, Romuls ainda no jardim soluçava. Foi encontrado por Anton. _ ROMULUS! _ correu e o tirou do chão. _ Que foi? Ela não aceitou se casar com você? _ Não. Pior. Ela descobriu tudo sobre nosso negócio. Tudo. E Ian, o irmão dela era ou é um de nossos clientes. _ Era. Há meses não vendemos nada. _ Será? Cas pode estar passando a perna na gente. Mas depois vejo isso. Preciso ir atrás dela. Agora. _ saiu correndo com Anton atrás.
Os formandos estavam chegando para a cerimônia. Hans e Kevin estranhavam cada vez mais a demora de Dora. _ Christine se você não dizer a nós dois onde está Dora eu juro que vou até lá. _ Pare de drama Kevin. Dora está bem. Deve estar junto de seu amante. _ De quem está falando? _ E como ousa falar assim dela? Quem é você? _ Eu falo porque sei primo. Dora é amante de Romulus Krieger. _ Kevin parou de esbravejar para a prima na hora. _ Você tem certeza Chris? _ Acha que falaria uma coisa assim se não fosse verdade Hans? Eu vi uma foto dele com dedicatória na gaveta dela. E Dora confirmou tudo. TRAIDORA! Mas não deixei barato, não. Eu contei tudo que sei sobre ele. Inclusive que é o traficante da escola. E depois que a formatura terminar eu contarei tudo a tio Sevas. _ Não! Você vai ficar quieta. _ Hans? _ Quieta Christine. Eu não vou querer te enterrar com dezessete anos. Porque eles te matariam. _ Eles quem? Romulus e Anton? Eu não tenho medo deles. _ Não. Falo dos Kriegers. Eles metralhariam a escola, matariam você e ainda matariam o mestre de tristeza porque seu filho está metido até o pescoço nisso. _ ela olhou assustada para os dois. _ Vocês... _ Não! Nós não! Cas! _ Cas? _ Cas. Ele é sócio do Romulus. _ Christine ficou branca.
Romulus entrou no teatro completamente transtornado. _ Encontrou Dorothy sentada em uma das cadeiras. _ Dorothy onde está Dora? _ Eu não sei. Estou esperando meus tios chegarem. Meu primo que é da turma British vai se formar hoje... _ Romulus a deixou falando sozinha. Ele seguiu para onde Hans, Kevin e Christine estavam. – Onde ela está? Se pensam que vão esconder Dora de mim estão enganados. _ Kevin se levantou. – Ela não está aqui. Deve ter fugido horrorizada por saber quem é você. _ Que é ruivo? Está com dor de cotovelo porque ela escolheu a mim em vez de você? _ Mas agora eu tenho certeza que não ficará com ela também. _ Veremos quem ganhará no final. _ saiu apressado. Precisava encontrar Dora.
Dora fechou a última mala. Aos prantos deu uma última olhada no quarto que dormira nos últimos sete anos. _ Adeus minha escola querida. _ puxou uma mala da cama e desceu com as duas equilibrando-se na escada. Robert a ajudou. _ E as suas? _ Já pedi que Green levasse para o carro. _ Green? Disse a ele que vai me levar? _ Disse. _ Droga! _ Que foi? _ Ele é cúmplice de Romulus. Sempre nos ajudou a nos ver aqui na escola. Temos que ir antes que Green ache Romulus e comente com ele que vou com você. _ os dois saíram.
Green vinha pelo corredor quando encontrou Romulus. _ Green você viu Dora? _ Dora sua garota? _ É. _ Ela vai embora com Robert With-Lion. Até iria lhe perguntar porque dispensou aquele peixão. _ Romulus pegou-o pelos colarinhos. _ Não ouse falar dessa maneira de minha namorada ou prometo que mando arrancar tua língua. Onde eles estão? _ Na garagem.
Dora colocava a mala no carro quando os pais de Christine chegaram. _ Dora? Que faz aqui menina? Não deveria estar no teatro? _ Não senhora. Eu não vou mais participar da festa. _ E seus pais? _ Eles devem chegar logo. Poderia entregar isso a eles? _ O que é? _ Um bilhete. Eu estou indo para Londres com Robert. E de lá pegarei o avião para os EUA. A família Houston que me abrigará já deu sinal verde para que fosse para lá. _ Não vai se despedir deles? _ Para quê? Não quero ouvir sermões. _ a senhora Maxime olhou para Robert. _ Cuide bem dela hein? _ Pode ficar tranquila senhora. Colocarei Dora em um avião tão cedo consiga um voo. _ Dora entrou na limusine e Robert apertou a mão do senhor Maxime. Entrou no carro e a limusine saiu.
Romulus chegou um minuto depois a garagem. _ Onde ela está? _ Fala de Dora menino Krieger? _ Falo senhora Maxime. _ Ela acabou de sair de limusine com Robert With-Lion. Eu nem sabia que estavam juntos. _ Romulus saiu pela rua correndo e gritando pelo nome dela com Anton atrás. Romulus nem viu uma moto passar e atropelá-lo.
Sevas discursava quando um funcionário foi até ele e sussurrou algo em seu ouvido. Ele parou na hora e pediu que Elwira discursasse. _ Que houve Antony? – Romulus Krieger foi atropelado em frente da escola e Dora acabou de fugir com Robert With-Lion. _ Como é? _ Eu devo ir par ao hospital. Uma ambulância já levou Romulus e o rapaz Altermann foi com ele. Cuide da formatura. Eu lhe peço. _ Elwira foi fazer o discurso.
Quando a solenidade terminou, Os 3 Grandes aproximaram-se de Elwira. – E Dora mãe? _ Eu não sei. A mãe da Christine disse me que ela fugiu com Robert With-Lion. _ Nossa! Ela é rápida1 _ Christine pare com isso. – Rápida por quê? _ Porque ela estava com Romuls Krieger. _ Não posso crer. Depois de tudo que sempre ouviu falar sobre eles. Eu avisei tanto para ela não cair nessa armadilha. _ Bem titia... A senho... _ Eu o que Christine? _ Hans deu um cutucão na namorada. _ A senhora poderia não dizer nada aos pais dela sobre Romulus? Eles ficarão mais aliviados se pensarem que o namorado de Dora é Robert. _ Não direi nada. Mas o que vocês não sabem é que Romulus foi atropelado. _ O quê? _ disseram os três. _ Sim. Por uma moto. Sevas foi para o hospital e já mandou avisar Walquiria.
Hans arrumava suas malas quando Lucius entrou no quarto dele e de Kevin na escola. _Pais não podem entrar nos dormitórios. _disse Hans nem mesmo olhando na cara de Lucius. _Eu vim te buscar para voltarmos ao Brasil. _Mamãe não lhe deu meu recado? Não volto de jeito nenhum. _Hans eu sei que fui malvado com você há dois anos..._A vida inteira! _Mas eu estou arrependido. Sua mãe está deprimida e não aguento mais vê-la desse jeito. Volte para casa, por favor. Prometo que irei me comportar e não farei mas nenhuma crítica a você. _Não quero depender de você para nada. _Pode trabalhar se quiser. O restaurante também é teu, já que sua mãe e eu somos sócios. _Obrigado mas não quero trabalhar no Walquíria. Tenho outros planos que não incluem cuidar do restaurante. _Seu avô me contou. Pretende reabrir a Orion. _Sim. Vou fazer daquela empresa a melhor do Reino e quem sabe a melhor da Europa._ apesar de seus problemas com Hans admirava a ambição que o filho tinha. _Há excelentes faculdades de administração em São Paulo. _Eu sei. Se voltar, tentarei entrar para USP. _Só deve tomar cuidado pois as coisas estão feias para os estudantes. _Política não me interessa pai. _Então quando vai me dar a resposta? _Amanhã. Hoje só quero conversar com minha namorada. _Está bem. _ saiu do dormitório e Hans sentou-se no sofá se sentindo cansado. Não queria voltar mas sua mãe estava deprimida. Amava muito ela apesar de ter lhe mentido.
O general e Walquiria fretaram uma aeronave que rapidamente chegou ao hospital onde Romulus estava sendo atendido. _ Sevas! Que houve com meu neto? _ Senhor Krieger? Nunca pensei que viesse. _ Mas vim. Não tenho medo de ser preso. E se quiser chamar a polícia.. _ Não faria isso. É um avô preocupado como sou um pai. Romulus teve muita sorte. Quase não se machucou. Quebrou apenas o braço. Mas ficará bem. _ Podemos entrar para vê-lo? – Podem mas.. _ Mas o que? _ Ele está muito triste. Parece que estava namorando uma de minhas alunas e ela terminou com ele. Não quis me dizer o que houve. Anton está com Romulus. _ o general e Walquiria entraram. Sevas deixou recado para os dois se que precisassem de algo era só ligar para a escola e voltou para lá. Ainda precisava se despedir de seu filho.
Kevin estava jogado em um canto do salão observando os casais dançando. Sua mãe aproximou-se e sentou-se ao seu lado. _ Meu filho. – oi mãe. _ Eu notei que está ai afastado, recluso em seus pensamentos. Que foi amor? _ A senhora ainda pergunta mãe? Ela estaa namorando Romulus Krieger! E ainda por cima foi embora com Robert sem se despedir. _ Dora nunca te deu chances, lhe deu? _ Mas ela traiu nossa amizade. Dora sabia que significa par amim os Kiregers. Que eles dissimaram minha famíia. E als se envolve com um deles? O que as mulheres veem em homens com um que de perigo? No proibido? Que é? Se encantou por um par de olhos azuis? – Elwira pensou no pai de seu filho. Ela mesma não resistiu aos encantos de um Kieger. – Meu filho eu posso lhe dar um conselho? _ Pode. _ Esqueça Dora. Ela relamente gosta do rapaz. E ele não tem cula de ser um Krieger. Até que prove-se o contrário não tem culpa de nada. _ Kevin pensou no tráfico, no seu irmão viciado. Mas prometeu a Hans que ficaria quieto. _ Está bem mãe. _ E Demeter? Ela parece gostar de você? _ Nós brigamos. _ Por quê? _ Ela falou mal da Dora com Robert e eu a defedi. Acabamos discutindo. Ela disse que não quer me ver mais. E espera que Doa e Romulus ou Dora e Robert se casem e me chamem para padrinho. _ Por falar nisso sabe o motivo deles terem rompido? – Não. E nem quero saber. _ Elwira abraçou o filho.
Sevas chegou ao jardim da escola. Lucius estava lá sozinho, admirando as estrelas. _ Está parecendo o Kevin. _ Eu percebi que ele estava um pouco apático. Que houve com meu filho Sevas? _ Mal de amor. _ Pobrezinho. Quem é a garota? _ Dora Fisher. _ Ah! Eu já havia pecebido. Kevin tem bom gosto. Mas qual é o empecilho? _ Dora gosta de outro. _ Não me diga que é o Hans? _ Não! Romulus, filho de Gayus. _ Agora a coisa ficou complicada. _ pois é. Mas a que tudo indica Dora brigou com o senhor Krieger. E fugiu com outro. Por causa disso, desesperado, o senhor Krieger foi atrás e foi atropelado. _ Como ele está/ _ Bem. Ficou medianamente ferido. A sua mãe e seu avô estão com ele no hospital. _ Que coisa1 _ Lucius como realmente está Alex? _ Deprimida. A possibilidade de Hans não voltar a deixou arrasada. _ Eu não posso imaginar vê-la assim. _ Alexandra ficará bem quando o filho de vocês estiver em csa novamente. _ E você? Há sete anos permitiu que viesse para cá. O que sente relamente por Hans? Você o odeia? _ Não! Hans é como um filho. Eu o ciriei, alimentei-o... _ E lhe deu carinho Lucius? Porque Hans chegou aqui carente de afeto. _ Eu não sou de carinhos Antony. Nem com Lucena que é menina. Mas eu quero o melhor para ele. Sempre. Eu devo isso a Hans. Por minha culpa não pode ser cirado por voc~e. Mas eu paguei caro. Fiquei sem Kevin. Se não tivesse cometido o erro de ajudar mama~e a separá-lo de Alex eu teria descoberto a gravidez de minha ruiva. Teria ido embora com ela. Para bem longe de Kriegers, black horses e mãe. Teríamos sido os quatro felizes, Antony. Você e Alex, Eu e Elwira. Os quatro. Para sempre.
Depois do baile, Hans e Cristine foram dar um passeio pelo lago Emilly. _Só tio Sevas para batizar o lago com o nome de sua mãe._ riu Cristine. Sentou-se no chão em frente ao lago. Hans sentou-se ao lado dela procurando a melhor maneira de lhe contar sobre sua decisão. _É. _disse Hans. _Parece triste. _Minha mãe está deprimida. Segundo meu pai. _Ele mentiria? _Não. Se veio aqui se rebaixar e pedir para eu voltar é porque as coisas ficaram feias para ele._ ficou mais feliz só de lembrar dele pedindo. _Pretende voltar? _Pretendo. Apesar de odiara a ideia. Amo minha mãe e não posso deixá-la assim. _ Cristine jogou uma pedrinha no lago. _Sabe o que isso significa né? _Hans a segurou pelos ombros com carinho. _Não precisamos ficar separados só por que voltarei para o Brasil. Poderia ir comigo. _Minha vida é na Europa. _Poderíamos nos ver nas férias e feriados. No Brasil há diversos feriados. _Não Hans. Não quero correr o risco de me envolver com outra pessoa presa a um namorado que está tão longe. E não é só comigo que me preocupo. Você mesmo pode se apaixonar. _Mas como se te amo?_ apelou para não perdê-la mas sabia que aquilo poderia acabar no momento que chegasse ao Brasil. Só tinha dezessete anos! _Se amasse de verdade teria pensado em outra possibilidade. _Qual? Mamãe está doente. _Ela poderia vir para cá. Se tratar. Não Hans. Precisa ir. E precisa saber o que realmente quer de sua vida. Pretende reabrir a Orion e terá muito trabalho pela frente. Não quero um marido sobrecarregado e com tantos projetos. E tem mais. Pretendo ir viver na Espanha. Pintar. Quem sabe morar em uma vila simples. Nossos planos são completamente diferentes. Sinto muito.
Dora estava no aeroporto esperando seu voo quando seus pais chegaram. _ Filha! _ ela correu para eles. _ Filha que deu em você?_ Elwira tinha vindo junto. _ Eu fiz uma coisa muito horrível. _ Que coisa? Arrumar um namorado? Que tem? _ quando Dora iria responder a verdade, Elwira a deteve. _ E Robert? _ Ele teve que ir. Sua mãe esta um pouco adoentada. _ Sei. Dora eu quero que saiba que ainda continua sendo minha afilhada e aluna preferida. _ Obrigada madrinha. _ Venha cá me dá um abraço. _ abraçou Dora. _ Quero que seja feliz na América. E será.
Dora chegou a casa onde iria ficar nos próximos quatro anos Seus preceptores pareciam serem boas pessoas. Ela agora sem seu quarto escrevia para Romulus. Precisava terminar aquela etapa de sua vida. “ Romulus, apesar de tudo que descobri sobre você, achei melhor lhe escrever para que não aja dúvidas ente nós. Quando soube o que fez, tive vontade de voltar o tempo e nunca ter me envolvido com voc~e. Mas o que fazer? Meu coração ainda consegue alegra-se ao lembrar me de nossos encontros, de nossos momentos. Mês assim eu prefiro ficar longe. E gostaria que nunca mais me procurasse. Esqueça de mim e siga com sua vida. Eu rezarei para que possa encontrar o caminho do bem. Da garota que um dia te amou mais do que tudo, Doa Fisher.” _ a ex aluna do Sevas colocou a carta em um envelope e endereçou “ Sevas School, Navy Streeet, 93, High Port, Liverpool, England, United Kingdon . Sob os cuidado do senhor Romulus Odilon Krieger, turma England, quarto 61
Dois dias depois
Hans, Kevin e Christine se despediam no aeroporto. _ Vai mesmo então? – Não chora Kevin. Ainda seremos amigos mesmo que longe. E pode vir me ver. _ Não sei quando. Dizem que a faculdade na Alemanha é terrivelmente puxada. _ E você Chris? _ Perdão amor mas tudo que quero é me jogar nas areias italianas. _ E nos braços de algum italiano. _ ela riu. _ Tudo bem. Sempre foi sincera demais comigo. _ E as brasileiras estão lhe esperando Hans. _ Não. Eu vou estudar. _ riu. Depois foi até Sevas e o abraçou. _ Promete que vai escrever toda semana? – Prometo. _ o voo de Hans foi anunciado. Ele pegou sua mala e foi com Lucius. _ Tchau! _ entrou no portão de embarque.
Capítulo XII Mergulhados na droga
Já havia se passado um mês desde a formatura. Romulus continuava deprimido e Walquria já não sabia o que fazer . _ General eu acho que deveríamos procurar ajuda especializada. _ Também acho. Mas antes nosso menino deve cair ba real. _ entregou-lhe uma carta. _ Que é isso? _ A senhorita Fisher lhe mandou. Eu detive-a por medo. Poderia piorar o estado dele. Mas Isolda me aconselhou a mostrar para teu filho. _ E o que a jovem diz/ - Que não quer mais saber dele. Mas que sempre guardará os bons momentos que tiveram. _ É melhor que o senhor diga isso a ele. Deve ser uma conversa de pai para filho. _ Tem toda razão. Ele é para mim como umfilho.
Romulus terminava de ler a carta em meio a um turbilhão de lágrimas. _ Perdão general. Por estar chorando como uma florzinha. Ou como Gayus que dará no mesmo. _ riu. – Que bom que está fazendo brincadeirinhas. Entao filho? Vamos reagir? _ Vou tentar general. Mas eu não sei se terei foças. _ Terá sim. É um Krieger. E se essa jovem não o quer mais outras quererão. E um dia encontrará aquela que será a sua esposa. A mãe de meus tataranetos. Então? Posso marcar uma consulta para você? _ Pode sim general. _ É assim que se fala.
Setembro de 1972
Um carro parou em frente a escola como há seis anos atrás. Entretanto desta vez Romulus estava longe de ser um garotinho traumatizado de dez anos que ainda poderia ter conserto. Não. Ele era um rapaz de quase dezessete anos furioso, magoado e com enorme desejo de vingança. _ Tudo bem querido. Você que quis voltar para cá. Ainda que uma semana atrasado. _ A senhora sabe dona Walquiria. Eu não estava em condições de tomar decisões até pouco tempo. _ Não. _ Romulus tinha caído em uma profunda depressão que assustou a todos em casa. Não comia quase nada, emagreceu cinco quilos e não ligava para mais nada. _ Mas agora tudo está bem não é? Não vai mais parar de comer não é filhinho? _ Pare de mimá-lo Walquiria. _ disse Tisha que desta vez acompanhava a nora. _ Eu estou bem mãe. Podemos entrar de uma vez.
Era a segunda semana de aulas e Anton já não tinha esperanças que seu amigo voltasse. Mas ao vê-lo correu e o abraçou. Mas não foi abraçado. _ Romulus? Irmão porque está tão frio comigo? _ Não é só com você Anton. Romulus não é o mesmo. _ Que houve amigo? _ Depois te conto. _ Pensei que não viesse mais. Eu queria ter ido visita-lo mas os boatos que tentou se matar jogando-se na frente daquela moto chegaram aos ouvidos da minha mãe e ela não deixou que fosse. Mas eu te escrevi. _ Dona Walquiria leu suas cartas para mim. _ Vamos entrar querido. Precisamos ver o mestre Sevas.
Naquilo que Romulus ia passando as pessoas cochichavam e saiam. Wal, Tisha e o menino entraram na sala de Sevas depois que a secretária os anunciou. _ Romulus! Que bom que resolveu voltar. _ O senhor acha mestre? _ Claro! Quero que se forme e vá pra uma boa faculdade. É meu desejo para todos os alunos. Sentem-se senhoras. _ as duas sentaram. Romulus ficou de pé olhando os livros da sala. _ Antony eu queria que você desse uma atenção especial ao meu filho. Por tudo que passou nas férias. O braço quebrado , a depressão. _ Já lhe disse dona Walquiria. Estou bem. _ Mesmo assim. O médico disse que voltar seria bom. Ficar com os amigos, sabe. _ Concordo com ele. Seu quarto está onde deixou. E o menino Altermann ficará feliz por ter seu amigo de volta. _ Sem dúvida. _ Mestre posso ir? _ Claro Romulus. _ o menino foi até sua mãe e lhe deu um beijo frio na bochecha. _ Tchau vó. _ Tchau. _ saiu.
Anton e Cas o esperavam no corredor. _ Olá meninos. _ Então Romulus? Que está tramando? – Por que acha que tramo algo Sevas ? _ Porque te conheço._ Se acha que me conhece mesmo. _ riu. _ um grupo de meninas passou por eles. _ Olá meninas! Digam as seus amigos que o sanguinário voltou. E que teremos cogumelos par ao jantar. _ elas riram e saíram. _ Entendi bem? _ Entendeu Sevas. Eu soube, ainda que longe que a fofoca de que Dora era minha namorada e que me trocou por Robert e que fugiu com ele para Londres no dia da formatura esparramou-se como um rastilho de pólvora pela escola. _ Foi. Não se falava em outra coisa no baile e na nossa volta semana passada. _ E ainda disseram que você tinha se jogado em frente daquela moto. E que não morreu porque como tem o sangue ruim dos kriegers a moto quebrou e você ficou. _ ele riu. _ Gostei do final da mentira. Mas odiei o resto. Diga a todos nossos clientes que se eu pegar alguém falando de mim ou de Dora desta forma mandarei cortar a língua e as orelhas. Se for homem mandarei cortar outras coisas também. _ Está bem. _ Ah! Ainda tenho outra coisinha para vocês. Decidi diversificar o negócio? – Do que está falando? –_Álcool. Quem não gosta de um bom goró ? Principalmente para relaxar das provas. _ E o que vai vender? Wisky falsificado. _ Romulus! Isso pode matar! _ Anton?! Drogas também matam. Não sabia? _ Mas álcool deixarão nossos clientes mais desnorteados. _ Eu sei. Meu objetivo é esse. _ Para quê? _ Não faço isso pelo lucro. Não só por isso. Eu faço para me divertir. Eles não souberam ficar rindo de mim? Pois bem. Não vou sossegar enquanto não ver alunos caindo no chão como se fossem frutas podres. Eu quero ver essa escola mergulhada em um lamaçal pior do que os mangues do Vietnã. _ Romulus é o pai do Castor._ Castor soltou um sorrisinho. _ Eu sempre quis ver o velho louco de raiva e sua escola afundada mesmo. Quando começáramos? – É assim que e fala sócio. Começamos logo. Já!
O primeiro carregamento de álcool chegou duas semanas depois. Green escondeu-os na dispensa como sempre. _ Romulus posso ficar com uma garrafa? Pode Green. Desde que não beba na escola. _ Está bem chefe. _ Green os meus vendedores chegaram? _ Sim. Estão ai fora esperando... _ Mande os entrar1 Quer que algum professor passe e os veja? – Mas são duas da manhã. _ Green eu não te pago pra pensar. _ Green mandou os dez rapazes e moças entrarem. _ Olá. Aqui está nosso novo produto._ E o bagulho? _ Só chegará manhã. Não foi fácil retomar. Meu antigo fornecedor está desconfiado porque parei por um ano. _ Anton foi distribuindo as garrafas. _ E como vamos vender? – Doses. Podem colocar nesse vidrinhos que mandei comprar. _ Pareciam com vidros de xarope. Tinha até rótulo. _ Assim se estiver nas coisas dos alunos passará despercebido. E tem outra coisa. _ Que coisa? _ Ian Fisher. Quem vender bagulho a ele ou cigarro ou álcool eu mandarei pendurar pelas coisas no mastro da bandeira da escola. E se for mulher eu mandarei raspar tido o cabelo. Entenderam/ - Sim. _ Excelente. Agora vão meus colaboradores. Vão ganhar dinheiro. E ACABAR COM TANTA HIPOCIRSIA DESSA ESCOLA MALDITA! _ sentou-se na despensa. _ Como será que está a minha loira? _ ficou triste de novo.
Ian cegou ao “corredor do pó”, como era chamado o corredor da trma Saxon, principal ponto de venda de drogas na escola. _ Jackson! Eu vim comp... _ Nem pensar! _ Como? Eu tenho dinheiro. _ Tá proibido cara! Você tá ferrado. O chefe proibiu. Não podemos vender para você. _ Por quê? _ E ele dá explicação para a gente? _ E quem é esse chefe? _ Não posso dizer. _Pois se não dizer eu juro que procuro o mestre Sevas agora e abro tudo. Sabe que tenho coragem. _ Pois bem. Você pediu. _ Jackson pegou um apito e soprou. Anton apareceu. _ Então você quer conhecer o chefe? _ Quero. _ Vou te levar.
Anton chegou trazendo Ian. Romulus estaa na dispensa da escola separando algumas cervejas. _ Irmão!Temos visita. _ ele tomou um susto ao ver o menino. _ Anton! Por que trouxe o moleque? _ Ele quis conhecer o chefe. Disse que ou deixávamos nos comprar o bagulho ou entrega-nos par ao mestre. _Você é... Romulus Krieger, o primo do Hans o moleque que paquerava a Dora e tentou se matar quando ela fugiu com Robert. _ Eu não tentei me matar! Mas é verdade sim que eu amo tua irmã. Amo tanto que não quro te ver drogado amais rapaz. _ E se abrir a boca? – Bem, dai terei que dizer ao mestre que era um dos meus empregados. _ Você não faria? – Eu faria. Entao? Vai encarar _ Não. – Excelente escolha. Agora me dia como ela está? _ Vem. Adora a faculdade. _ E tem alguém? _ Não que eu saiba. Dora é reservada. _ E quando ela virá ver seus pais e voc~e? _ Não virá tão cedo. Arrumou emprego em uma boutique chique fazendo desfiles de niva. E paresentando roupas caras par amulhers ricas. Segundo ela , roupas que nunca poderia compara. _ Qual boutique? _ Eu não tenho permissão para dizer. _ Ok. Antj pode levar o menino para turma England. Entendeu né rapaz? _ Entendi. Cunhadinho. _ saiu rindo. _ Cunhadinho. Quem me dera.
Um mês depois, Halloween
Acontecia uma grande festa para comemora o Dia das Bruxas. Fantasiados os alunos dançavam no salão de refeições. As mesas tinham sido afastadas para os cantos e lotadas de come e bebes. Mas para os clientes de Romulus, Anton e Castor a festa acontecia no jardim da escola. Romulus fantasiado de caveira, Anton de vampiro e Castor de cavalheiro medieval distribuíam o presente de Halloween aos seus clientes._ É um produto novo. Anfetaminas. Já ouviram falar? _Claro Krieger. _ Sanguinário para você rapaz. _ entregou um vidrinho repleto dos comprimidos para um rapaz loiro. _ Como se diz Jackson? _ Obrigado. _ Isso mesmo. A partir de amanhã quem quiser essa raridade terá que pagar. E já aviso que não é barato. Não é príncipe? _ príncipe era o codinome de Anton. _ É. _ ele escolheu esse por se achar tão lindo quanto os príncipes de contos de fadas. _ Agora vão para a festa e divirtam-se. _ Romulus é verdade que mandará batizar o ponche da festa? – Quem disse isso? – todo mundo ficou calado. Romulus deu uma risadinha debochada. _ É VERDADE SIM! _ todos ficaram aliviados e riram. _É Halloween. Tudo é permitido. Agora vão. Lunático pode ir fazer aquele negocinho para a gente? – Posso sim. _ Castor saiu todo feliz. _ Que mandou ele fazer Romulus? _ perguntou Anton discretamente ao amigo. _ Mandei ele derramar um pouco de maconha no ponche. Vai ficar todo mundo doidão. _ Romulus... _ Esse Halloween vai entrar para a história.
Meia hora depois os três sentados em uma mesinha viam os alunos que consumiam drogas dançarem freneticamente. Pareciam que eram movidos a energia elétrica e não paravam. Elwira começou a reparar que tinha algo errado. _ Princeton? _ chamou o professor de literatura do último ano. _ Peça ao Sevas para descer e vim até aqui. Acho que está acontecendo alguma coisa errada.
Quando Sevas chegou dois alunos já tinham desmaiado. E Elwira e outros professores tinham socorrido-0os. _ Sevas eles estão... _ Drogados. Estou vendo. E parece que não só são eles. _ foi até a banda que tocava assustada e mandou que parassem. _ ATENÇÃO! O BAILE ACBOU. VOLTEM IMEDIATAMENTE PARA SEUS QUARTOS. SE ALGUM ALUNO PASSAR MAL VÁ IMEDIATAMENTE PARA A ENFERMARIA. E SE ALGUM AUNO VER OUTRO PASSAR MAL REPORTEM A ALGUM PROFESSOR. FICARÃO DOIS EM CADA SALA DE TURMA HOJE A NOITE. _os alunos foram saindo. _ Elwira eu ficarei na turma British com o Piquet. Você fica na Saxon com o Princeton e Carrier fica com Lincon na England. _ Tudo bem Tony. _ Acredito que o pesadelo começará outra vez.
Da mesa de Romulus ele ria com Anton e Castor discretamente. _ Vamos galera. Amanhã eu ainda tenho que dar um jeito de travar a língua de Christine, Hans e Kevin. _ Eles foram embora Romulus. _ Mas continuam sendo a sobrinha, o aluno preferido e o filho do diretor. É claro que Sevas vai comentar o que houve com eles e vão acabar abrindo a boca. _ Que faremos então? _ Simples Anton. Vamos ameaça-los. Eu só não sei com que ainda.
Na manhã seguinte Sevas deu uma reunião extraordinária para discutir o que tinha acontecido no baile. _ Eu não posso acreditar que tudo retorne depois de termos intensificado nossos esclarecimentos sobre drogas com os alunos. _ Eu lhe disse Sevas. Não temos que só ficar de conversinha com eles. São alunos. Merecem repressão e castigo. _ Tony vou ter que concordar com Piquet. Os meninos precisam mais do que conversa. _ Acha que deveríamos chamar a polícia. Se eu fizer isso amanhã não haverá um aluno na Sevas. Eu tenho fortuna pessoal. Mas penso no emprego de cada um de vocês. Não. Prefiro resolver isso internamente.
Romulus andava de uma lado a outro em seu quarto. _ Daqui a pouco os alunos que dormem embaixo sobem para reclamar Romulus. _ Duvido. São nossos clientes e não vão querer me irritar. _ Mas por que está assim irmão? _ Porque a qualquer momento o mestre vai abrir o bico para o filho, o queridinho e a sobrinha. _ E que faremos? Você disse que tinha uma ideia ontem. _ Tenho. Há um Black Horses que é muito meu amigo viajando para a Itália. _ Vai mandar matar Christie? _ Não. Vou mandar dar um susto nela. É diferente. _ Que susto Romulus? _ Mandarei que explodam seu carro. Imagina o impacto que causará na assanhada da Christine? _ Romulus mas se alguém se ferir? – É m risco Anton. _ Romulus... _ Ela vai toda manhã passear de carro pela praia. Sai do carro e d[a uma volta pela praia. É deserto e quase não tem ninguém. Tenho certeza de que quando ver seu carro aos pedaços não pensará duas vezes em ficar quieta. _ E se não ficar? _ Ai terei que explodir outra coisa. Mas desta vez com ela dentro. _ E os outros? _ Kevin eu mandarei fotos dos irmãos caçulas saindo da escola com o símbolo dos black horses atrás. _ Se o general sabe... _ E por que saberia? O ruivo invocado está há quilômetros daqui e não vai querer arriscar os irmãozinhos. _ E o Hans? _ Esse dará trabalho. Por isso tive que ameaçar Brenner para que ele conseguisse com Gayus algum trunfo contra aquela família. _ Você ameaçou Brenner? Anton quase pulou da cadeira. _ Ameacei. E disse que se abrisse a boca eu mandaria aquelas fotos para o general e para o Daily Mail. _ Se o general ver aquelas fotos eu acho que ele morre. _ Morre sim. Imagina o que vovó Isolda faria com ele? Brenner ficou apavorado. E vai ficar de me arrumar algum trunfo dali. A propósito foi a bichona que descobriu os passos da Christine.
Dois dias depois
Romulus recebeu um telegrama frio de Brenner. _ “ Operação espanhola concluída com êxito. Nenhum ferido. Já tenho o trunfo contra Hans. Ele é filho do Sevas. Ainda não sei detalhes. Brenner” _ Romulus caiu na gargalhada. _ Que foi Romulus? _ Já sei como acabar com a felicidade do narigudo. Vamos Anton. Mandaremos um cartão de Natal par ao Hans. Com chocolates, é claro. _ O que descobriu? _ Não vai imaginar? _ Não. _ Hans é filho do mestre. Eu sabia! Prima Alexandra só falta comê-lo com os olhos. Imagina se Cas sabe disso? _ Não quero nem imaginar. _ Vamos Anton. Preciso mandar umas correspondências.
Uma semana depois
Kent lia a carta mandada por seu primo para Guilherme. _ “Querido Kent. Como já deve estar sabendo o carro da Christine explodiu misteriosamente na Itália. Felizmente ela saiu ilesa. O que vocês não sabem que acreditamos que a ordem saiu dai. Eu recebi um cartão de Natal de Romulus me ameaçando. E Kevin recebeu fotos de Hellen e de Frank saindo da escola. É coisa dele. Deve estar se perguntando porque. É simples meu primo. Romulus é o traficante da escola. E sei que voltou a agir. Ele quer nos calar da forma mais krigeriana possível. Infelizmente não podemos arriscar a vida de gente inocente. Mas agora você e Guilherme já sabem. Tomem cuidado. Hans.” _ Maldito Romulus! Ele está afundando dessa escola. Logo o mestre não dará aulas nem para os cachorros. Que podemos fazer para ajuda-lo Gui? _ Simples. Eu vou me candidatar ao grêmio. Que acha? Vou acabar com a facilidade com que se vende drogas nessa escola. Eu tenho várias ideias Kent. _ Mas para isso precisará ganhar. Romulus controla os viciados nesta escola. _ Veremos então quem pode mais. E você será meu vice. Será que as meninas preferirão drogas a sair com Kent Delacour, o gostosão? _ ele riu. _ Confio no meu taco. Vamos vencer essa parada e levantar essa escola. _ apetaram as mãos.
Apesar dos negócios estarem dando um lucro enorme e ninguém desconfiar deles, Romulus estava meio melancólico. _Que foi amigão? _ Anton sentou-se perto dele. _ Deveria estar contente por ter neutralizado Hans, Kevin e Christine. _ De que adianta ter dinheiro, poder, se não tenho minha loira? _ Dora! Deveria esquecê-la. _ Não posso e nem sei se quero. Descobriu alguma coisa sobre ela. _ Nada. Ian Fisher não abre a boca. E você não quer que demos um peteleco nele. _ Esqueça. Isso não. Vou dar uma volta. Até mais tarde. _ Romulus saiu do quarto. Anton pegou sua agenda das gatas. Era uma agenda onde ele anotara o nome da s garotas que já tinha pegado ou que ainda pretendia pegar. _ Deia eu ver uma que não peguei. Ah! Lorena Jackson, a irmão de nosso maior vendedor. Acho que essa daqui com aquele par de seios ajudará eu amigo a esquece r da loira.
Romulus voltou para o seu quarto naquela domingo a noite chateado. Como queria sabe ronde estava sua loira. Será que tinha esquecido tudo que viveram? Acabou encontrando uma morena com pernas enormes deitada em sua cama seminua. _ Ah! Anton devia ter me visado que tinha gente aqui. _ Não! Não vim para Anton. Vim para você. _ pulou em cima dele e começou a beijá-lo. _ Espera! Espera um pouco! _ Que foi gatinho? Por acaso não gosta de mulher? _ Romulus a empurrou na cama. _ Nunca mais fale uma coisa dessas para mim! E saia imediatamente do meu quarto. Sai! _ a garota vestiu-se correndo e saiu. _ Eu vou matar você Anton!
Anton Chegou duas horas depois. _ Então amigão? Gostou do presente? – ODIEI! QUE IDEIA MAS MALUCA FOI ESSA ANTON? POR ACASO EU TE PEDI ALGUMA PUTA? _ BEM ELA NÃO É BEM UMA PUTA MAS TRABALHA DIREITO. _ ANTON EU JAMAIS DORMIRIA COM UMA MULHER COMO AQUELA. _ POR QUE NÃO? É SÓ SEXO! _ NÃO PARA MIM! EU ESTOU APAIXONADO POR DORA! SÓ CONSIGO PENSAR NELA! NÃO VÊ ISSO? _ Desculpe irmão. Eu pensei que com o negócio a todo vapor, as aulas puxadas do último ano e tudo mais você tinha esquecido um pouco dela. _ Eu nunca vou esquecê-la. A vontade que eu tenho é de pegar um avião e ir atrás dela. E quer saber Anton? É isso que farei. _ Como assim? _ Assim que terminar as aulas eu pegarei um avião e irei atrás da minha loia. Mas antes preciso acabar com essa maldita escola. Então não vai gostar de saber o que descobri. _ Que descobriu? _ Guilherme e Kent Delacour vão se candidatar a presidente e vice presidente do grêmio. _ Droga! E quem poderia competir com o menino mais popular da escola? _ Sally! _ Quem é Sally? _ Sally Richmond. Namorada do Cas. É do quinto ano. Morena, bonita. Os garotos morrem por ela. _ E o que esse avião que diz está fazendo com o moleque do Castor? _ Ela é viciadona. E Cas dá de graça para ela. _ Já entendi. É toma lá dá cá. _ Exatamente. _ Amanhã falaremos com essa Sally. Sem falta.
Sally estava de agarramento com Cas nos fundos da escola quando Romulus e Anton chegaram lá. _ Pensei que Anton tivesse lhe dado o recado Sally. _ Ele deu. Mas tinha coisa melhor a fazer do que conversar com você Romulus. _ Eu já imaginava o que estava fazendo. Olá Castor! _ Oi sanguinário. _ Quero fazer um negócio com você. _ Que negócio? _ O Anton me disse que os meninos da escola lhe idolatram. _ Sim. Sou a mais bonita daqui. _ Que seja. Eu gostaria que concorresse ao grêmio contra Guilherme e Kent Delacour. _ Não sei não. Eles são bem populares. Principalmente o Kent. As meninas o adoram. _ Que vai dizer? Aceita? _ E o que ganho com isso? _ Bagulho de graça até se formar. _ Mais o quê? _ Dinheiro. Que você acha? _ Quanto Sally? _ Ciqnunta mil libras. Quero comprar um carro. _ Um carro? Mas não tem idade para dirigir. _ Tenho sim. Se você conseguir uma carteira de motorista fria para mim. A mesma que usava para passear com a sua loira. _ Não fale de Dora que não gosto. _ Está bem. _ Eu arrumo a carteira. Fique tranquila. _ Então eu irei concorrer. Quem vai querer como vice? _ Pode ser o Castor. _ Nada disso. Papai ficaria desconfiado. _ Muito bem pensado lunático. Vejo que o bagulho não o está emburrecendo. _ Claro que não1 O bagulho e eu nos entendemos. _ Faça a inscrição até amanhã. É o último dia. _ Pode ficar tranquilo. Amanhã lançarei minha candidatura. _ E usaremos o mesmo esquema que usamos com Cavendish. Bagulho grátis para quem votar na Sally e conseguir mais um voto contra o Guilherme. Coitadinho. Vai perder que nem o primo dele.
Mas o que Romulus não sabia era que Kent não era Hans. Ele também sabia jogar sujo. Prometeu sair com cada cabo eleitoral que conseguisse pelo menos dez votos a favor dele. Meninas desesperadas para sair com Kent, meninas não tão bonitas, mais gordinhas ou até muito novas lutaram bravamente para que ele vencesse. E assim junho chegou. E para desespero de Romulus, Guilherme foi o vencedor. Era o presidente do grêmio.
_ Vitória! _ Guilherme e Kent comemoravam. _ Eu quero ver se agora essa escola não vai para os eixos. _ Com certeza. Falarei com mestre Sevas e pedirei uma audiência com ele e com o conselho estudantil para implantar novas políticas nessa escola. Será tolerância zero com esses viciados. Eu vou moralizar essa escola ou não me chamo Guilherme Delacour.
_ Do outro lado da escola Castor era o mais ofendido. _ E agora? _ Agora teremos que desenvolver novos métodos para continuar. _ Não para a gente príncipe. Você e eu iremos embora em menos de um mês. Vamos zarpar daqui Castor e estou entregando-lhe o comando do negócio. _ Ok. Eu cuidarei de tudo. Mas não sei onde comprar o bagulho para revende-lo aqui. _ Quanto a essa parte eu ainda cuidarei de tudo por seis meses. Depois Anton e eu iremos par ao treinamento pesado Black Horses. Nem ficaremos na Inglaterra. Até lá você conhecerá todos os caminhos para continuar nossa”obra” _ Pode deixar Romulus O bagulho não irá faltar por aqui. _ É assim que se fala sócio.
Era o último fim de semana antes da formatura e os alunos foram para casa acertar de detalhes. Mas Romulu tinha uma preocupação válida. _ Queria fazer um pedido á vocês. _ Diga filho. _ Vovô, mãe, vovós... Gostaria que não fossem a minha formatura. _ Por quê? Tem vergonha de nós? _ Não! Calro que não! É que soubre por fonte segura que serão ressachados pelos pais dos outros alinos por causa do vô Hegulus. _ o general bateu na mesa. _ Nuca nos deixarão em paz? _ Paree que não vovô. E não poderia vê-los humilhados. _ Mas ficará sozinho? Primo EDWARD E PRIMA Edith estarão lá. Por avor, não quero que passem por algumas horas o que passei por sete anos. São preciosos demais par amim. Nem Gayus quero que passe por isso. _ seu pai que estivera calado até agora resolveu falar. _ Ah! Romulus! Ouvindo assim até parece que se importa comigo. Pois saiba que eu aguentei coisa muito pior quando meu pai resolveu estourar a garagem dos Beckers. E eu irei sim a sua formatura. Não porque eu tenho engolido esse seu drama, não. Mas porque eu sei que está aprontando alguam coisa. _ Pense o que quiser Gayus. _ Gayus você não irá. Se não é pai o suficientemente para se orgulhar do teu filho, não é pai para ir a formatura dele. _ Mas general... _ Você fica! Está acabado. Filho não se preocupe. Ninguém va lhe constranger. Quando chegar uma festa estará te esperando. _ Obrigado vô.
Na casa dos Altemann, Edward era todo orgulho com seu filho. _ E o grande dia hein filhão? _ Sim papai. _ E para qual faculdade irá? Mestre Sevas disse que ganhou duas bolsas. _ Vou estudar em Londres. _ Londres? Mas conseguiu vaga em Cambridge e outra na Escócia. _ A de Londres saiu na última hora. _ E vai aceitar. _ Vou sim. Mãe quer ajuda com a louça? – Ah! Obrigada filho. _ foram para a cozinha. _ O que você relamente quer de mim Anton? _ Mãe, Romulus me chaou para ser Balck Horses. E eu aceitei. _ Anton você sabe o que é a Black Horses? _ Sei. É uma organização criminosa que movimenta duzentos milhões de libras ao ano. _ Isso tudo? _ Pois é. Sabe quanto ganha um aprendiz black? _ Quanto? _ Duas mim libras. _ E depois? _ Depois virarei um black com salário de cinco mil libras. Graduados ganham vinte e mil libras. Fora as comissões. E líderes blacks cinquenta mil mais porcentagem. Romulus me disse que Gayus chega a ganhar um milh~eo de libras por ano. E que o senhor Quinhonez,o general e o senhor Hegulus tem uam fortuna incalculável. _ Você quer me ajuda para quê? _ Para que papai não descubra nada até que complete dezoito anos em dezembro. Ai poderei ser dono de mim. _ Está bem. E quando irá para a Black Horses? _Assim que nos formamos. _ E quando começar a ganhar... _ Trinta por cento? _ Eu te ajudarei. _ Obrigada mãe.
Ian passava pelos corredores quando Anton o cercou. _ Ian. Romulus pode ser contra a lhe dar uns tapas para que diga como está Dora mas eu não. Meu amigo está sofrendo e quero saber como ela anda. Desembucha! _ Ela está noiva. _ Está mentindo. _ Não estou. Dora s casa em seis meses com um rapaz de excelente família. Ele é americano e ela fará sua vida por lá. Sinto muito Altermann
Era a vez de Romulus receber o diploma de formatura. _ Vamos Romulus? _ Ah, vamos. _Que foi amigo? _ Dora está noiva. Sinto muito. Ela é seu ponto fraco, não é mesmo? _ É. Mas se não me quer, tudo bem. Não irei ficar me arrastando aos seus pés. Por mais lindos que sejam. _ Pelo menos foi o ano mais rentável no negócio. Uma pena que vai acabar. _ Quem disse? _ riu. _ Vamos nos formar! _ Mas nosso sócio ainda tem quatro anos pela frente. Ficaremos do lado de fora só fornecendo e ele cuidará das vendas. Que acha? _ Podemos confiar nele? _ Não. Mas se descobrirem tudo estaremos longe. Se não sairemos no lucro. _ Se acha certo eu concordarei. _ Vamos Anton. Finalmente estaremos livres desses muros. A Black Horses nos espera. Mas antes, três meses de férias, vadiando a vontade. Se Dora não me quer... Outras irão querer.
...
Capítulo XIII E tudo acaba
Outubro de 1973
A saída de Romulus e Anton não mudou muita coisa na escola. Castor agora com a ajuda de Sally cuidava do tráfico e os negócios continuavam rentáveis. A situação ficou terrível quando um aluno do primeiro ano tentou pular da torre mais alta da escola completamente doidão. Por sorte Elwira que não tinha medo de morrer, talvez por ter perdido tanta gente foi até lá e tirou o rapaz salvando-lhe a vida. _ Onze anos! Onze anos e querendo se matar. _ Antony ele não queria se matar. Queria voar. Estava completamente louco. _ Guilherme chegou sala. _ Mestre não podemos mais protelar minhas ideias. Vamos ter que chamar a polícia e criar uma espécie de patrulha na escola. E também devemos chamar médicos para dar palestras sobre drogas e quem sabe obrigar os alunos a fazerem exames. Está na hora de todos nos unirmos para salvar a escola e os alunos. _ Guilherme tem razão Tony. _ Sim. Ele tem. Mas duvido que os pais queiram ainda salvar a Sevas. Eles vão preferir fingir que seus filhos não tem problemas e tirarem os meninos daqui. Estou cansado Elwira. Muito casado. _ saiu de sua sala. _ Professora... _ Tudo bem Guilherme. Tem carta branca. Eu me responsabilizo com o Sevas. _ Guilherme saiu.
A ideia de Guilherme de abrir o verbo deu certo. Muitos pais entretanto preferiram acusar apenas a escola e tiraram seus filos de lá. Em outubro de 73 a escola que contava com 840 alunos até o escândalo estourar agora só tinha mais de quinhentos alunos. Não chegando a quinhentos e cinquenta. E por causa dessa vigilância os negócios estavam ido de mal a pior. _ Droga! Parece que todos que foram embora dessa droga de lugar eram nossos cientes. _ reclamava com Sally. _ Parece mesmo. E o sanguinário? _ Deve estar indo para a Rússia semana que vem. Treino pesado Black Horses. _ E vai para a black também algum dia? – Eu? Não sou maluco. A black horses não é brincadeira. Sinto pena do Anton. Não sabe com que e onde está se metendo. _ E você saberia? – ele riu. _ Saberia. _ pegou umas pedrinhas. _ Que é isso Cas? _ Coisa nova. Peguei para experimentar. Dizem que é o bicho! Quer? _ Passa uma ai. _ pegou.
Um cheiro forte de maconha tomu conta do corredor seis da tirma Saxon. Uma aluna indiguinada telefonou para um professor de plantão _ Alô? Aqui é Maggie Taylor. _ Sim. Senhorita Taylor é o professor Lincoln. _ Professor o corredor seis da turma Saxon está impestiado de maconha. Nem dá para dormir. _ Estou indo ai. _ Lincoln saiu da sala dos professores e correu para a turma Saxon. Viu que o cheiro vinha da porta do quarto sessenta e um. Bateu. _ Castor! Castor Sevas abra! _ ninguém abriu. Lincoln arrombou a porta. _ Meu Deus! _ encontrou o caos. Castor e Sally desmaiados e cachimbos, seringas, maconha esparramada pelo quarto. Lincoln correu e tomou o pulso de Cator. Estava fraco. Ao tocar em Sally notou que não havia pulso. _ SOCORRO! SOCORRO! _ vários alunos apareceram. – Rápido! Um de vocês vá a enfermaria e traga o doutor Takeda. _ dois alinos saíram correndo. Kent chegou ao quarto. _ A Sally, Kent! _ deixa eu tentar professor. _ Kent aplicou o boca a boca e massagem cardíaca. _ Então? _ Nada. _ o barulho da ambulância começou a aparecer. _ Preciso avisar ao Sevas que o filho dele está mal e que... _ olhou para Kent que balançou a cabeça negativamente. _ ... perdemos mais uma aluna. Meu Deus! Que vai se dessa escola e de todos nós.
Sevas dormia e sonhava que era preso por tráfico de drogas quando alguém começou a esmurrar sua porta. _ Sevas abre! É o Lincoln. Abre homem! _ ele abriu assustado. _ Que houve homem? _ Seu filho Castor. Ele está passando muito mal. Já mandei chamar a polícia. Rápido. _ Sevas desceu de roupão mesmo. Encontrou o filho tremendo em seu quarto ao lado de Sally. Ela estava desmaiada. _ Sally! _ tocou em seu pescoço. _ Está morta. _ haviam pedras de crack pelo quarto. _ Meu Deus Lincoln. Estão tendo uma overdose.
Horas mais tarde o médico dava a notícia ruim. _ Eu sinto muito mestre pela senhorita Sally Richmond está morta. Ela não aguentou a quantidade de drogas que ingeriu. Já seu filho sobreviveu. Mas ainda corre risco. _ Sevas sentou-se no sofá. Foi consolado por Elwira e Lincoln.
Elwira chegou a casa da mãe de Saally. _ Por favor, a senhora Richmond. _ E quem é a senhora? – Elwira Foster. Sou vice diretora da escola que sua filah estuda, a Sevas. _ Entre por favor. _ foi ai que Elwira percebeu o estado lastimável da casa. Paredes descascadas. Acos saindo, cortitnas arasgadas. Uma mulher apareceu. –Sou a mãe da Sally. O que ala aprontou aqgora? Aqui só me dá desgosto mesmo. – Senhora eu lamento. Mas a senhorita Richmond... Ela sofreu uam overdosa. Na escola. E apsear ds esforços de todos nós... _ a senhora Richmond entendeu. _ Minha filha está morta professora Foster? _ Está. Eu sinto tanto... Sally era... _ Ordinária! Como ela pode acabar com a úica chance de sairmos dessa miséria. _ Como ? _ E quem vai pagar o enterro? Eu não teria como! _ Não se precocupe. A escola cuidará de tudo. Sally era uma boa aluna. _ Mas não pensava nada. Quem deu a droga a ela? Porque deveria ter algum mach nessa história. _ Ela foi encontrada com Castor Sevas. Filho do diretor e dono. _ Ah! O deliquentezinho que veio aqui uma vez. Mas daí la me disse que ele “era rico mamãe” Servirá par anos ajudar. Que nada! Agora estarei só nesta casa caindo aos pedaços. O que sera de mim?
Kevin dormia abraçado a esposa em seu apartamento em Berlim. O telefone tocou e Lorrane já iria atender mas Kevin pegou o primeiro. _ Alô? _ Kevin? É mamãe. _ Mãe? Que foi? _ Kevin seu irmão. _ ele pensou em Hans mas como ela nunca iria se referir a ele assim... _ Que houve? _ Castor teve uma overdose. Está mal. E Sally Richmond morreu. Estavam junto se drogando no quarto dele na escola. Seu pai precisa de você. _ Eu vou para ai agora. _ desligou o telefone. _ Kevin? O que aconteceu? _ Lorrane, Castor teve uam overdose. _ Era de se esperar. Seu irmão... _ E preciso ir até lá. – Está bem. Eu vou arrumar as malas. _ Não. Você fica Eu preciso que entregue um trabalho hoje para mim e explique ao reitor o motivo de minhas faltas. _ Pode deixa amor. Deixa eu te ajudar com as malas. _ apesar de grávida de quatro meses, Lorrane não ficou abalada. Não suportava Castor mesmo. Era um estorvo para seu sogro. Se morresse pelo menos evitariam se mais desgostos.
Kevin tão logo soube do irmão correu para a Inglaterra. Chegou ao hospital no dia seguinte. Sevas estava lá esperando que seu filho melhorasse. _ Pai! _ Kevin abraçou Sevas. – Pai eu sinto muito! _ Eu mais do que ninguém. Descobrir que seu filho também é um viciado e que ajudou a matar uma aluna. _ Pai... É pior do que imagina. _ Do que está falando Kevin? _ Cas não é somente um viciado. Ele trafica para a escola também. _ Como é? E como você sabe disso Kevin? Por que não me contou? _ É uma longa história. _ Eu tenho todo tempo.
Antony não sabia como reagir ao acabar de ouvir o que tinha ouvido de Kevin. _ Eu não posso acreditar que Romuls tenha acabado com a minha escola depois de eu ter acolhido ele quando Gayus queria mata-lo? _ Kriegers são assim papai. Venenosos até a raiz do cabelo castanho. Só pensam no mal, só maquinam o mal, só pensam em si e não são capazes de pensar em anda apenas no seu proveito. _ Elwira chegou acompanhada de Fred. _ Então? Como está Castor? _ Melhorando. Mas não sei se quero vê-lo depois do que soube. _ Do que está falando? _ Castor é um dos traficantes da escola. E o outro eu já sei quem é. Aliás os outros. _ Deixa eu adivinhar. Romulus Krieger e Anton Altermann. _ Exato Elwira. Você tinha razão. Eu jamais deveria ter aceitado eles na minha escola. Eu errei!
Em um bar afastado de Londres, Gayus bebia quando Sevas chegou. _ Não foi fácil encontrar esse lugar senhor KRIEGER. _ Imaginei. Não parece ser do tipo do homem que que se atrasa. Mas sente-se. Quer beber alguma coisa? _ Nesse lugar eu nunca beberia nada. _ E o que quer de mim? _ Que seu filho pare de falar com o meu. E que pare de vender drogas na minha escola. _ É uma acusação muito grave. O “mestre” tem provas? _ - Eu tenho sim. _ Que tipo de provas? _ De uma testemunha. _ Quem? _ Meu filho. Ele é sócio do teu. _ Se teu filho é sócio do Romulus boa coisa não deve ser. _ Meu filho é um viciado. E por causa do teu. E tem amis. Seu filho matou Gabriel Cavendish. _ O menino que morreu há três anos? _ Ele mesmo. Não estou brincando senhor Krieger. Sei bem que sua família é capaz de tudo. Já fui vítima de um de vocês. Entretanto se seu filho continuar a viciar meu alunos eu seguirei em frente. Vou a polícia, a imprensa. Sou capaz de acabar com a reputação de minha escola para sempre e colocar meu filho na cadeira mas desta vez nada me deterá. _ Calma Sevas! Eu deterei Romulus. _ Espero que desta vez a palavra de um Krieger valha alguma coisa. _ Foi embora, _ Gayus terminou seu café. _ É Romulus! Parece que o general terá uma grande decepção com você.
Castor e Altermann faziam na coxa a tatuagem padrão dos black. _ CARA! ISSO DÓI! _ Deixa de ser mole Anton. _ Gayus chegou emburrado. _ Que houve pai? – Antony Sevas me procurou. _ Para quê? _ Para acusar você de ter viciado o filho dele. _ Eu? _ Castor teve uma overdose. E Sevas acredita que o filho foi um de seus clientes. _ Pai... _ Eu não gosto do Sevas. Mas ele é importante na sociedade. Que seja, não quero confusão com ele. Por isso seu negócio termina aqui. _ Como soube do negócio? _ Eu sei de tudo sobre você Romulus. Agora tenho o que fazer. E me deve uma porque o general detesta drogas e tudo que relacione-se a isso. Yudi? _ Sim senhor. _ Capriche na tatuagem dos meninos.
Romulus já tatuado procurou o pai mais tarde. _ Gayus fala logo! _ entrou no quarto dele que se arrumava. _ Fala o que Romulus? _ O que vai me pedir para ficar quieto. _ Você sabe. _ As fotos? Eu não dou. Se der você me entrega no dia seguinte. _ Não quero as fotos. Quero que cale-se para sempre. Se um dia mostrar as fotos trago Antony Sevas aqui e conto ao general. _ Está bem. Fico quieto. _ E não usará mais isso para me ameaçar. _ Está bem. _ Gayus foi até Romulus e sorriu. _ Isso. Seja um bom filhinho. Agora vai porque papai tem compromisso. Anda. _ Romulus saiu do quarto fumaçando de raiva e Gayus caiu na gargalhada.
Ketherem dava sopinha na boca do filo quando Sevas chegou. _ Deixe-me com ele. _ Nem pensar! Não vai brigar com meu bebê. Não com ele doente. _ Ele não está doente. Ele é doente. Viciado em drogas. _ Papai já sabe? _ debochou. _ Já sei. E vejo que não sente remorsos algum. _ Nem um pouco. _ Não se importa nem com a pobre moça que morreu ao seu lado? _ Não. Sally sabia do que estava se servindo. E não falo da droga. _ riu. _ Castor eu juro que nunca levantei a mão para você ou Kevin mas juro que estou louco para lhe dar uma surra. _ Tenta mestre. _ Antony não vê que ele está mal da ideias. _ Mãe! _ Não Ketherem. Ele está bem lúcido. E mesmo assim é meu filho. E por isso não posso desistir de você. Por isso já tomei minha decisão. _ Que decisão? _ Vai para uma escola militar. _ Como é? _ Vai para uma escola militar na Grécia. Eu falei com teu avô. Ele vai cuidar de tudo. _ Não tem esse direito. _Tenho. Sou seu pai e tenho seu pátrio poder. Você vai. E sairá de lá um homem. _ Eu não vou permitir. _ Você não vai permitir coisa alguma Kate. E se ficar no meu caminho seu pai mesmo cuidará para que não tenha mais um cartão de crédito se quer. Sabe que ele faria. Castor é seu único neto. Não vai querer arriscar seu futuro. Parte dentro de três dias. _ saiu do quarto.
Três meses depois_ Janeiro de 1974
Sevas tomava chá com Elwira. _ Pela primeira vez eu me pergunto se fiz a coisa certa. _ Do que fala Tony? _ Será que não deveria ter chamado a polícia e entregado meu filho, Romulus e Anton? _ Não. Não deveria. Iria afundar Castor ainda mais. Ele no fundo é uma vítima. Romulus se aproveitou da raiva que Cas sente... _ Não precisa se conter. De mim. Sim meu filho tem raiva de mim. _ Mas não tem culpa. Foi envenenado por Kate. _ Muito. Ela me odeia. _ Não. Ela te ama. É bem pior. _ Ewira eu vou viajar. _ Quando? _ Quando terminarem as aulas em junho. Ficarei seis meses fora. E também decidi tornar a escola pública. _ Sério? _ Vou doar metade das vagas para quem não pode pagar. A outra metade serão para quem pode. Isso vai diminuir um pouco o luxo do lugar mais dará mais dignidade a escola. Você quer ser a nova diretora daqui? – Tony sabe que eu sempre quis ajudar quem não pode receber educação mas é você? _ Eu cuidarei de outro projeto. Mas não agra. Não tenho forças agora. Preciso de um tempo. Um tempo só para mim. Por isso irei para a Espanha. Preciso de colo de pai e mãe. _ Vai sim. Eu quando perdi meu pai encontrei forças na casa de seus pais. Tenho certeza que os senhores Sevas podem curar suas feridas.
Antony sozinho em seu escritório olhava para a folha de renúncia. Logo não seria mais o diretor da escola. Quase dezoito anos de sua vida aqui dentro. Fora os dois que planejou tudo com Elwira. Pegou na caneta e a comtemplou. Era a mesma que tinha comprado há anos com ses filhos. Finalmente assinou. Já não era mais o diretor.
Ao sair de sua sala, encontrou professores reunidos do lad de fora Eles irromperam em palmas. _ Não. Eu não as mereço. Eu falhei com todos vocês. _ Não mestre. _ Hans saiu do meio da multidão acompanhado pela mãe. _ O senhor é o melhor educados que eu conheço. E uma das pessoas também. Eu tenho orgulho de ter estudado aqui. _ Eu também papai. _ Kevin chegou com Elwira. _ É Sevas! Eu posso ser até a nova diretora mas sempre, sempre a Sevas School será um pedaço de você. _ ele abraçou os dos meninos.
1977
Antony agora tinha escola um pouco menor do que tivera em Liverpool. Era a Sevas Bording School fundada dois anos antes. A escola era pioneira em combate as drogas e proteção das crianças e adolescentes contra esse mal que assolava o mundo. O que Antony Sevas não sabia era que sua escola mais uma vez era usada para propósitos poucos ortodoxos. Karl Delacour, seu aluno e irmão de Kent e Guilherme conversava com um grupinho de alunos. _ Isso mesmo meus queridos. Falcon é o nome do negócio. Meu primo Hans e meus irmãos estão precisando de gente inteligente e corajosa para “trabalhar” para a gente. Então? Quem e interessa?
Nenhum homem é incorruptível
Todo mundo tem seu preço.
Becker
und
Krieger
Capítulo I Romulus Krieger
Um carro de aluguel, de último modelo chegava a propriedade Krieger, no coração da Nigéria. O motorista desceu, abriu aporta e de dentro do veículo saiu um rapaz. Não tinha mais do que dezoito anos incompletos. Na verdade ainda faltavam quatro meses. Romulus Krieger colocou seu quepe, fez um aceno de cabeça duro para o motorista e saiu andando em direção a escadaria de sua casa. Uma jovem senhora, não deveria ter mais do que trinta e cinco anos o aguardava. _ Romulus meu filho. _ ele lhe deu um abraço. Tirou o quepe e olhou profundamente para ela com aqueles olhos azuis claríssimos. _ Por que está aqui Thaska? Pensei que odiasse esse lugar tanto quanto eu. _ Por você querido. Sabia o quão difícil seria. _ ele desviou o olhar par aa casa. _ Muito difícil quer dizer. _ Saiba que se não quiser ficar eu resolverei tudo para você. _ Não. Faço questão de ficar. E sei que não veio somente por mim. Veio verificar se o maldito está realmente morto. _ Está. A Terra ficou menos poluída, não percebe? _ Sem dúvida.
De dentro da casa um senhor de cabelos brancos e de bengala apareceu. _ Garoto Krieger! _ parecia afetuoso. _ Iñakin? Como está? _ Bem . Quer dizer, na medida do possível. Para um velho! E o senhor? Ficou muito bem nesse uniforme. _ Obrigado mas é farda Iñakin. _ Quando se formará? _ Em dua semanas. _ E depois? _ ingressarei no exército. Seguirei carreira. Como seu tio. _ Exatamente. A propósito, soube pelo advogado que o senhor Krieger deixou um pedaço de terra para você. _ É verdade. Mas como filho poderá contestá-lo. _ Imagine Iñakin. Você , como Thaska sempre protegeram-me. Fique com elas. _ Obrigado senhor. _ Agora deixe-me entrar. Quero vê-lo antes de enterrá-lo. _ Não será possível. _Como ? _ Seu pai dei ordens para que o senhor não o visse assim. Mandou postar dois guardas na entrada do quarto. O velório será de caixão fechado. _ Romulus ferveu por dentro. _ Então nda tenho a fazer aqui. _ Espere Romulus. Se não assisti-lo e ir ao enterro será deserdado automaticamente. _ E também sou obrigado a dormir aqui? _ Quanto a isso eu não sei. Mas poderá perguntar a Herr Ralph Meneguel. O advogado de seu pai que está na sala e querendo conversar com o senhor. _Eu irei ver o tal advogado.
Herr Meneguel levantou-se do sofá ao ver Romulus entrar. _ É incrível como cresceu. E continua parecido com seu pai. _ Meneguel cuidou da ida do menino de onze anos par ao internato em Berlim. _ E com minha mãe. Eles se pareciam pois eram primos. Mas tirando o físico, nada tenho a ver com aquele homem. Fiquei sabendo que o testamento obriga-me a ficar par ao funeral. _ Sim. _ E tenho que dormir aqui? _ Sim. Será pela madrugada. É o único herdeiro de seu pai. Valerá a pena. _ Espero. Iñakin mande preparar meu quarto. _ Mandarei senhor. _ Thaska fica comigo? _ Não posso. Seu pai proibiu que passasse a noite aqui. _ Perverso. Como sempre. _ Bem eu já vou porque preciso cuidar de alguns detalhes. Cuide-se Romulus. _ saiu. _Esse homem sempre lambeu o chão que meu pai passava. _ Romulus venha comigo até um lugar. _ Onde? _ O quarto de Berta. _ Não sei. A última vez que estive lá tinha dez par aonze anos. Quando ela partiu. _ Berta deixou um objeto dela comigo. _ O que é? _ Vamos até lá.
No quarto da mãe, Romulus recebia de Thaska o tal objeto. _ Um diário. Nunca a vi escrever.. _ Sua mãe o fazia de madrugada. Tinha horror de imaginar seu pai se apossando dele. _ E pediu que entregasse a mim? _ Pediu . Parte de sua vida está ai. Agora eu devo ir. Pela manhã estarei de volta par ao enterro. _ Thaska, não me disse onde vivendo. Da última vez que escreveu-me estava em Steinach. _ E ainda estou. Tenho uma papelaria e livraria lá. Poderá ir me ver. Sua tutela passou par aseu tio Thorsten. E ele sempre me tratou bem. _ Eu irei. _ Mas agora deixe-me ir. Seja forte querido. _ Eu serei. Sou um Krieger.
Romulus saiu do velório às três horas da manhã com enorme dor de cabeça. Trancou-se no quarto e pegou o diário da mãe. Foi direto a data que mais lhe interessava. O dia em que nasceu. “ Hoje foi o dia mais feliz e o mais infeliz de minha vida.” _ Romulus estranhou o comentário. “ Meu filho nasceu morto. E ganhei outro na mesma hora. Como sabe meu amigo de papel, aquela mestiça maldita estava esperando um filho de meu marido. Ele nasceu e o meu não. A propósito, morto. Thaska fez o que pode mas de nada adiantou. Já a vagabunda teve um bebê lindo. Branco, cabeludo e de olhos azuis. Mas a sorte estava ao meu lado. Ela padeceu. E agora ele é meu. Joahan chamou-o de Romulus. “ _ Romulus fechou o diário enojado. Teve que se deitar, afrouxando a gravata. _ QUE É ISSO? Deus? _ voltou a abri-lo. _ “ Me vingarei através de Romuus. Farei ele odiar Johan ainda mais do que eu. Romulus me amará acima de tudo. Johan pagará por tudo que me fez passar. Por todas suas infâmias. Eu juro! “ _ Romulus avançou algumas páginas. A data eera do seu aniversário de dois anos. “ Romulus completou dois anos. Continua branco, cabelos lisos e olhos azuis. Procuro traços de Imany nele. Mas não acho. Ainda bem. Pois eu o amo verdadeiramente. Johan já enjoou do menino. Encontrou outra negrinha para se divertir. Ela só tem catorze anos! Meu marido é um asqueroso.” _ Romulus retrocedeu ao início do diário. _ “ Johan me odeia. Ontem me fez participar de um bacanal. Com negras e mestiças. Me senti suja. Mas felizmente ninguém me tocou. Nem ele. Odeio Johan! Quero mata-lo!” _ Romulus fechou o diário. Se continuasse a ler aquilo iria acabar passando mal. Foi até a lareira e o atirou ali. Tinha sido um pesadelo, só um pesadelo.
Na primeira hora do dia, Johan Krieger estava sendo enterrado. Romulus ao lado de Meneguel e Thaska parecia ainda mais sombrio do que sempre era. E sua ex-babá sabia porque. Ao terminar a cerimônia, Meneguel deu uma cópia do testamento e as escrituras de propriedades a ele. _ Somente isso? Essa propriedade , duas casa em Berlim e vinte mil libras inglesas? Meu pai tinha dez vezes mais. _ Seu pai enfrentou muitos contratempos. _ Sei que tipo de contratempos. Mulheres, viagens, jogatina, bebedeira... Que seja. Colocarei tudo a venda. _ apertou a mão de Meneguel. _ Adeus Romulus. _ o advogado partiu. _ Iñakin não preocupe-se. A sua parte está garantida. Eu pagarei três meses de salário par que receba os candidatos a comprador. Tudo bem? _ Sim senhor. Menino Romulus. _ Devo ir. _Thaska quer uma carona? _ Não querido. Antes de partir precisarei ficar um minuto sozinha. Pasei doze anos da minha vida aqui ao lado da pessoa que mais amei e do pior homem que conheci. _ eles se entreolharam. Thaska não tinha coragem de perguntar a ele sobre o diário. _ Então até breve Thaska. _ Até breve meu filho. _ Romulus foi até o carro que o trouxera e entrou. _ Aeroporto, por favor Niels.
Capítulo II Der Kaser
Steinach, dezembro de 1915
Em uma pequena livraria uma jovem arrumava novos romances que tinham acabado de chegar. Assustou-se com o barulho da porta que abriu. Ela, velha sempre fazia esse ruído. _ Bom dia. Esou a procura de Thaska Putin. _ Frau Thaska está em casa. _ Por quê? Por acaso está doente? _ Não. Ela prefere analisar sua contabilidade lá. É mais tranquilo. _ Alegro me em saber. _ Desculpe..._ olhou para a farda dele. _ Major Krieger. _ Major, o senhor é parente dela? – Sou praticamente seu filho. _ Sabe seu endereço? – Sim. Muito obrigado e com licença._ saiu
A própria Thaska abriu a porta para Romulus. _ Querido! _ deu lhe um forte abraço. A russa sempre fora mais atenciosa que ele e Berta que eram alemães. _ Fez boa viagem? Fiquei surpresa quando Eliza telefonou me falando que um jovem major muito bonito apareceu na livraria. _ Muito bonito è? _ sorriu. – Bobo. Eliza não é paraq você. Merece algo mais requintado. _ Eu sei. _ sentarma-e. _ E como estão as coisas no fornt? _ Equilibradas. – Há alguma chace de ganharmos? _ Ainda é cedo para saber. Mas algo me diz que esse mundo nunca mais será o mesmo depois dessa guerra. _ Que coisa. No entanto sinto-me segura aqui na Suíça. Gosto daqui. _ E´eum lugar muito bonito. _ Mas veio apenas me ver? _ Não. Eu vim também visitar a filha caçula de um antigo professor meu. Her Merkel. _ Hummm... _ Não Thska. Ela é um pouco mais de dez anos mais velha do que eu._ E te escreveu para quê? _ Imagine, que está preocupada com sua única sobrinha, Isolda. _ Uma criança suponho. _ Não. Ela tem quinze anos. _ Quinze anos? Não é muito jovem! _ Que há Thaska? O que está pensando? _ A moça é onita? _ Romulus tirou uma foto do bolso de dentro da farda. _ Veja você mesma. _ Thaska viu uma garota de belíssimos ohos azuis, rosto arredondado mais sem ser gorda, cabelos claríssimos. _ Sem dúvida. É bonita. Parece uma pintura. O que lhe pediu sua tia? _ Não entrou em detalhes. Apenas pediu-me que assim que estivesse de licença e próximo daqui viesse vê-la. Foi o que fiz. _ E quando fará o pedido? _ riu. _ Não exagere frau Putin. Irei até o Der Kaser. Estão hospedadas lá. E ficarei também. Jörn Sprüel é o proprietário. Conheço-o dede os tempos de colégio militar.
O Der Kaser ficava de frente par ao lago Constanz. A visão das montanhas, lago e dele constituíram uma visão estonteante. Romulus desceu do carro e deu uma olhada de 360 graus. _ Que lugar lindo. _ disse a sí mesmo. _ Major KRIEGER? _ Exatamente. _ um rapaz de uns dezessete anos aproximou-se cheio de receio. _ Sou Jörg, eu criado. Fui designado por Her Spruel par alhe servir. _ E Jörn? _ lhe aguarda no salão de jogos. Pede mil desculpas por não ter vindo esperar o senhor. É que o general Hulkberg chegou com uma comitiva. _ General Hulkberg está qui? _ Sim senhor. No salão com o senhor Spruel. _ Leve-me até eles agora mesmo. _ Sim senhor. _ Jörg levou –o até eles Romulus prestou continência. _ General –Major. _ Confesso que nunca imaginaria encontra-lo aqui. _ Bem Romulus... _ olhou para JÖRG. _ Com licença. _ o rapaz saiu e trancou a porta. _ Acreditamos que entre os hóspedes do Der Kaser poderá estar um espião. Inglês. _ Como? _ Ainda não sabemos muito. Mas o que sabemos poderemos compartilhar com você. É de total confiança.
Horas mais tarde, Romulus desceu em cnpanhia de J6orn para o grande salão do hotel. _ Então é isso. É o único civil que sabe. Mas terá que guardar segredo. _ Guardarei. Não se preocupe. Agora relaxe e aproveite o jantr de gala. Daqui a pouco terá que voltar para o front, sem nenhuma fraulein para paquerar. _ Não sou homem de perder tempo com flertes idiotas.Não sou um francês assanhado ou um ingl~es gelado. _ riram ao entrarem no salão. _ Sr. Spruel eu tenho uma reclamação a fazer. _ homem de tenaz loira, olhos verdes, estatura mediana e não muito bonito pulou na frente deles. _ Sr. Palin. Por favor. Que há de errado agora? _ O aquecedor. Está com defeito. _ Não funciona? _ Não. Funcionar ele funciona mas muito mal. _ Romulus , esse é o senhor Palin. Empresário da Califórnia. Vio visitar as fábricas de cristais do país. Sr. Palin esse é o major Krieger do exército alemão. _ Major. _ apertaram as mãos. _ Vai resolver eu problema Spruel? _ Vou. Agora só me dê cinco minuts Para que eu possa levar Romulus até a mês das Merkel. _ E o que o major fez de tão errado pra ter que aguentar a bruxinha. _ Bruxinha? _ Ele fala as senhorita Merkel. _ É. Dela. Com licença. _ saiu. _ É que Robert Palin deu em cima da jovem e ela o repeliu na frente de todos. Foi vergonhos. E muito engraçado também. Vamos lá? _ os dois seguiram para a mesa delas. _ Romulus! _ Sofia levantou-se e o cumprimentou entusiasmada. _ Como você cresceu! Quer dizer, perdão major. Como tem passado? _ corrigiu seu comportamento maternal. _ Tudo em Fraulein Bergher. _ Deixe me apresentar. Essa é Isolda, filha de Wagner meu irmão mais velho. Lembra-se dele? Te deu aulas no seu primeiro ano de internato. Mas depois foi com a esposa para a África. _ Lemro me sim. Senhorita Merkel. _ beijou sua mão. Isolda só lhe deu um aceo de cabeça. _ Mas sente-se conosco. Nos conte as novidades do front. _ Nada de tão diferente do que sabem pelos jornais. _ É mesmo? Que irônico! Quase não sabemos nada. Por ai já imaginemos o que andam realmente fazendo em vez de acabar com essa guerra desastrosa. _ pela primeira vez Isolda abriu a boca. Para atacar em vez de agradar. Isso deixou Romulus fascinado. _ Isolda por favor! Não ligue Romulus. _ Eu não ligarei. Também já tive quinze anos. _ Isolda emburrou a cara.
Logo após a sobremesa ela pediu licença e saiu. _ Você me perdoe o comportamento de Isolda. Ela anda impossível desde que perdeu seus pais. _ Imagino. Ela era filha única? _ Era. Quer dizer, há o Sebastian seu irmão quase dez anos mais velho. O entanto esse ingrato foi riscado de nossa família há quase seis anos. _ Eu ouvi comentários. _ Um desertor meu Deus! Foi passar férias em Nova Iorque e nunca mais voltou. Abandonou a família, o pís, o exército. A vergonha da família MERKEL. Só Isolda gosta dele. Era uma criança e era louca por ele. Não quero que Isolda seja mandada para aquele lugar de perdição onde negros ascendem mesmo tendo o tratamento que merecem. E você sabe que logo... _ Sei. Confesso que fiquei surpreso com sua confiança em mim. E honrado também. _ Não tenho muito tempo. Então Isolda ficará só. Será jogada em um orfanato até que encontre ele. E seu dinheiro confiscado. Ah não ser...- A não ser que se case. _ Exatamente. E o melhor para ela seria você. Conheço seu tio há anos. S Kriegers sempre foram bem vistos na sociedade berlinense. _ Eu tornaria-me o homem mais feliz do mundo se Isolda me quisesse. Mas creio que ela não gostou de mim. _ Isolda repele todos os homens que a cotejam. Acrredito que seja tímida. Dê um tempo para ela. A propósito quanto tempo ficará conosco? _ Quarenta e cnco dias. _ Isso tudo? _ Eu tenho uma missão por aqui mas nada posso lhe dizer. E peço que não comente com niguém. _ Então só partirá em meados de fevereiro. _ Sim. _ Viu só? Há tempo para conquista-la. E sei que está longe de fugir de uma boa batalha major. _ Tem razão frau Sophia. Eu irei lutar por Isolda.
Três dias depois
Thaska abriu aporta para o major sorridente. _ Que foi querido? Estranhei sua aflição ao me lgar. _ Isolda. Ela me deteta. E quanto mais me detesta eu amo a mais e mais. O que eu faço Thaska. Já tentei me aproximar de todas as formas. Até interessar me por balé eu me interessei. _ Thaska riu. _ Sente-se filho _ ele sentou-se. _ Primeiro está agindo erroneamente com a mocinha. Mulher detesta ser mimada. _ Quer dizer que devo maltratar Isolda? Como Thaska? Eu nunca faria tal coisa. Seria como agir igual papai. _ Não estou mandando se transformar em Johan Krieger. Romulus nunca teve uma namorada? – Tive amantes, mulheres mais velhas e bem resolvidas. Isolda é diferente. É uma garota. _ Por isso mesmo. Uma menina mimada que não percebe que um homem a quer. Faça o que lhe disse e em pouco tempo Isolda Merkel estará aos seus pés.
Três dias depois, o Baile de Natal.
De vestido azul, da cor de seus ophos, Isolda descia as scadas do hotel. Sua tia , de preto atrás dela lhe dava algumas instruções. _ Espero que desta vez não maltrate o pobre do major Krieger. _ Irei trata-lo como sempre trato. Ele é um chato! _ as duas entraram no salão decorado para o baile. Senhoras. _ de uniforme de gala, Romulus as cumprimentou Isolda não pode deixar de notar como Romulus ficara bonito. _ Boa noite major. _ Boa noite. _ Continuava dura com ele. _ Bem, gostaria de aceitar vosso convite Frau Sophia mas os Andersen convidaram me primeiramente. _ Uma pena Romulus. _ Uma pena. Mais tarde eu passarei na mesa das senhoras para que possamos conversar um pouco. _ Comlicença. _ Toda. _ Romulus saiu. Isolda ficou observando ele sentar-se na mesa dos Andersen. _ Não sabia da intimidade dele com os Andersen. _ Claudia sente muita “afeição” por ele. E ela está na idade perfeita para se casar. Dezenove anos. Não é tão criança como você. _ Eu não sou uma criança. _ Mas ás vezes age como uma.
Romulus dançou duas músicas com Claudia e par anão se comprometer, dançou com outras meninas também. Isolda morria de raiva, tanta que nem aceitou dançar com outros rapazesE por vlta da meia noite decidiu ir embora. Romulus finalmente aproximou-se da mesa das Merkel. _ Romulus, Romulus... Eu sei que está fazendo. _ Sabe Frau Sofia? – Sei. Colocando ciúmes na Isolda. É uma boa tática. Ela é voluntariosa. Odiou vê-lo dançando com outras. _ Eu ´r que odiei não ter dançado com a sua sobrinha. Mas é a ú ica forma de fazê-la me ver. _ Eu sei. Acho que tem razão. Bem, está tarde. Feliz Natal Romulus. _ Feliz Natal frau Sophia.
Isolda acordou bem cedo. Foi até a suíte de sua tia mas Sofia ainda dormia. DEPOIS DECIDIU DESCER A FIM DE DAR UMA VOLTA NO JARDIM DOS FUNDOS do hotel. Gostava de ir até ali pensar. Quase não dormia de raiva de Romulus. Quem ele pensa que é? Dançar com todas as garotas da fsta, menos com ela. Mas por que perdia tempo com aquele majorzinho arrogante? A grande verdade de tudo isso era que ela amava-o. Amou desde o momento que o viu com aquele uniforme. Tudo lhe agradava nele. A cor dos olhos azuis claros, os cabelos castanhos, tudo. Tinha vontade de fazer com ele coisas que uma moça de família nunca faria. Sorriu envergonhava. Foi quando uma mão tapou-lhe a boca. Isolda debateu-se e conseguiu virar-se. _ Robert Palin! Quer me largar? _ Não. Estou cansado de suas recusas sua cadelazinha suíça. _ Eu sou alemã e cadela é sua mãe. _ Robert lhe deu um tapa e puxou seus cabelos. _ SOCORR! SOCORRO! _ GRITA! GRITA! EU VOU SENTIR MAIS SATISFAÇÃO DE VÊ-LA IMPLORANDO. _ LAGUE-A! – Romulus apareceu de arma em punho. Tiha saído para visitar Thaska. _ Romulus? Fica quieto. Eu divido com você. Depois jogamos no lago. Mas serei o primeiro. _ Romulus mesmo com Robert abraçado a Isolda como escudo, elevou a arma um pouco mais e atirou com precisão certeiramente na testa. O sangue espirrou na moça que gritou ao ir ao chão com Robert. _ Isolda. _ Romulus foi até ela que tremia chorosa. Pegou-a no colo e a carregou para o hotel.
Dentro do hotel, um pouco menos nervosa, Isolda relatav a tia, ao senhor Spruel, ao general Hulkberg e a alguns hóspedes o ocorrido. _ Ele iria me atar. Se não fosse o major Kireger... _ ainda estava abalada. _ Não se preocupe querida. Acabou. _ General, o major me salvou. Por favor não o puna. _ Eu não teria motivos. Romulus será promovido. _ Promovido? Por ter salvo a fraulein Merkel? _ Claudia estava cheia de inveja. _ Não. Por ter matado um espião britânico. Mas detalhes eu não poderei dar. Se me deem licença teri uma conversa com Romulus. _ General eu poderia falar com ele? _ Poderá. Mas depois.
Romulus prestou continência quando Hulkberg entrou. – Meua parabéns. _ Obrigado senhor. _ Seria melhor prend~e-lo mas... _ Acredite senhor. Eu fiquei muito feliz em acabar com ele. _ Eu imagino. Além de inimigo era estrupador. _ Uma criatura da pior espécie. _ Sem dúvida. _ Vou recomendar que seja elevado ao cargo de coronel. E posto em posição de destaque no conflito. _ Tão jovem senhor? _ Não quer ser promovido? _ Mas é claro que eu quero senhor. _ Tenho que ir. Achamos muita coisa interessante na suíte dele. Estamos levando tudo. Inclusive o corpo. Além do mais há uma certa fraulein querendo te ver. _ Sim senhor. _ Hulkberg saiu e Isolda entrou. _ Oi. – Oi. _ Eu vim porque quero agradecer pelo que fez por mim. _ Eu faria por qualquer mulher que estivesse nessa situação. Não há infâmia pior que forçar uma senhorita. _ Então não tive qualquer provilégio? _ Não. _ Isolda baixou os olhos. _ Mas confesso que senti uma enorme felicidade em acabar com ele. _ Por quê? _ Porque... porque eu te amo. Mesmo que ache que sou pouca coisa para você. _ E por que seria? Eu nunca disse isso. _ Peo modo que me tatou Isolda. Smepre tão odiosa! _ ela riu. _ Só estava lutando. _ Lutando? _ É. Lutando. Contra mim mesma. _ Mas por quê? _ Homens! Todos iguais! Incapazes de compreender. _ Isolda aproximou-se e o beijou.
Capítulo III Frau Krieger
Romulus abraçou Isolda passando a dominar aquela situação. _ Isolda eu n~çao estou entendendo nada. _ Eu tenho que lhe dizer ainda? – Tem. _ Orgulhos... Eu te adoro! Eu te amo! _ E por que me maltratou tanto? _ Porque não quero o destino de minha mãe. Meu pai também era militar, como sabe. E nossa família não tinha pouso. Já morei em tantos lugares. E quando gostava tinha que arrumar as mas e partir. _ Querida eu gosto da vida que levo. Mas gosto ainda mais de você. Se quiser, após o término da guerra eu darei baixa. _ Não quero. Não quero que abra mãos de seus sonhos, sua carreira por mim. Isso com o tempo acabaria com teu amor por mim. _ Nada vai poder acabar com o amor que tenho por você. Mas talvez o que eu lhe conte acabe com o teu amor por mim. _ E o que seria? _ Minha origem. Para fazer de você minha esposa precisa saber quem realmente eu sou.
Isolda acabou de ouvir tudo. _ Então? Ainda quer ser minha esposa? -_ Quero. Não tem culpa de nada amor. Mas teremos que esconder tudo da tia Sophia. Sabe que meus pis foram mortos por negros da Etiópia. Minha tia odeia negros. _ Eu sei. Eu também. Apesar do que acabou de saber. _ Façamos o seguinte. Nunca mais falaremos disso. Vamos enterrar esse assunto. Está bem? _ Está querida _ Então? – Então o quê? _ Vai me fazer o pedido? _ ele riu. _ Adoro sua objetividade. Mas é claro que te peço em casamento. E já tenho até seu anel. Pertenceu a minha avó. _ E onde está? – no meu quarto. Mas só verá amanhã. Em nosso janta de noivado. _ beijou-o novamente.
1 de fevereiro de 1916
Romulus e Isolda eram abençoados pelo padre na capela do hotel. Optaram por se casarem ali mesmo. Com pouco mais de cinquenta convidados. _ Romulus Odilon Krieger, aceita Isolda Angela Merkel com sua legítima esposa? _ Aceito. – Isolda... _ Aceito. _ trocaram as alianças fazendo os votos. _ Eu vous declaro marido e mulher. _ se beijaram. _ Apresento-lhes o senhor e senhora Krieger.
Dois dias depois
Isolda despedia-se do marido na estação de trem. _ Eu vou pensar em você todos os dias, horas, minutos. _ Minha Isolda. _ de mãos dadas os dos se beijram. _ Não quero atrapalhar mais está na hora de irmos Romulus. _ Sim general. Thaska, seria lhe pedir muito que fosseviver no hotel com Isolda e frau Sophia? _ Não meu filho. Eu já havia conversando com sua mulher. Me mudarei amanhã. _ Excelente. O ideal seria as duas irem viver com você frau Sophia prefere no hotel, próximo dos amigos. _ Eu compreendo. E me fará melhor. _ Romulus beijou a mulher mais uam voz e entrou no trem, acenando para as duas.
As duas vinham conversando até o hotel. _ Voc~e tem toda razão de querer ficar na Suíça. Berlim não está segura. _ Que bom que ficará conosco Thaska. _ Eu digo o mesmo. Romulus não poderia ter feito melhor escolha. A mãe dele estaria alegre e realizada se estivesse aqui. _ Voc~e gosta muito dela, né? _ Como ninguém pode imaginar. E ela me fez jurar que cuidaria de Romulus como se osse meu filho. Foi o que fiz. _ sorriu. Finalmente chegaram ao hotel. _ Está intregue. _ Te esperamos amanhã. O sr. Spruel conseguiu um quarto ao lado do meu e de frente com o de Thaska. _ Após o almoço estarei aqui. _ despediu-se de Isolda e partiu.
Um mês depois, Romulus recebia no front carta vinda de Steinach. Era de Isolda. Ele abriu ansioso a carta” Querido Romulus, como sinto sua falta. Aqui em Steinach,titia, Thaska e eu viramos as três mosqueteiaras. Passamos o dias conversando, jogando, lendo as novidades sobre a guerra e agora escolhendo nomes de bebês. Sim meu amor, em oito meses seremos pais de um lindo bebe. _ Romulus passou as mãos pelos cabelos nervoso. Iria ser pai. E se nascesse uma crianças negra? Não. Não poderia passar por essa vergonha. Não iria aguentar tanta humilhação.
Steinach, julho de 1916
Na estação de trem, Thaska esperava Romuus. Ele desceu dele com uam expressão sombria. Bem menos afável do que embarcara. _ Thask. _ Romulus que cara é essa? Aconteceu algo no fornt? – Aconteeu. Eu posso ser pai de uma criança negra. Quer pior do que isso? _ As chances são remotas. _ Nem tanto. Eu conversei com um médico de confiança e ele me explicou tudo. A propósito onde está Isolda? _ Está resfriada. Ficou em casa. Isolda anda triste com que aconteceu. _ E o que aconteceu? _ Não recebeu a carta que lhe mandamos? – Não. _ Frau Sophia morreu há duas semanas.
Isolda abraçou o marido com todo carinho. _ Amor, eu te amo. Não quero vê-la assim. _ Eu brigava tanto com ela. Sempre fui tão mimada. _ Não meu amor, ela te amava acima de tudo. Como uma verdadeira mãe. _ Estava tão contente com o nascimento de nosso menino. _ Romulus pareceu distante. _ Mas parece que você não está. _ Sabe que me preocupo. E se ele nascer negro? _ As possibilidades são emotas. E estive pensando... E dai? _ E daí? Sabe como me sinto em relação a isso. – Será meu filho, nosso. E eu amarei-o de qualquer maneira. _ Mas eu não. _ Fala assim porque nunca foi pai. Eu como já sinto-o comigo tenho certeza de que o amarei. Independente de qual cor for.
Thaska arrumava as roupinhas novas que tinha feito no quarto do bebê quando Romulus chegou. _ Oi querido. Conversou com Isolda? _ Conversei. Ela está convicta que nosso filho nascerá bem e branco. _ Mas e se não nascer. _ Isolda disse que lhe dará todo o amor que precisar. _ E você? _ Eu nunca poderia ter um filho assim. Por isso se nascer negro quero que desapareça com ele, entendeu? De uma vez por todas. _ chorava ao dizer. _ E sem dor Thaska. _ Sabe o que está me pedindo? _ Sei. E sei que não terá problemas em fazer. _ Não terei. Já fiz antes. Fui eu quem acabou com a vida de Ymani. E só não acabei com você porque Berta apaixonou-se pelo pobre bebê. _ Mas eu não seria capaz de me encantar por um bebê crioulo. _ Se quer assim eu farei _ respirou fundo.
Steinach novembro de 1916
Thaska fazia o parto de Isolda na casa dela. Tinha convencido a jovem de que não seia confortável ter um bebê em um hotel. _ FORÇA! FORÇA ISOLDA! _ ELE ESTÁ VINDO! _ o bebê saiu. _ Nasceu! _ Thaska cortou o cordão umbilical. Depois foi lavar o bebê. Naquilo que a água corria por sua pele, percebeu que ele era branco como a neve sendo mais branco que Isolda que já parecia nunca ter pêgo sol. Os cabelos eram escuros e os olhos com certeza seriam claros. _ Thaska me dê meu filho. _ Thaska entregou a mãe. _ Ele é lindo. _ Lindíssimmo. Eu vou levar essas bacias. Já volto para ajuda-la a amamentar o beb~e. _ saiu e desabou no choro. Estava aliviada por não er que ferir aquele inocente que colocara no mundo. Era branco. O filho de Romulus era branco. Foi até a escrivaninha e começou a escrever. “Querido Romulus alegro me em te dizer que seu filho é tão branco como sua esposa.”
Capítulo IV Hanser Becker
Berlim, dezembro de 1916
Hanser Becker estava muito feliz. Conseguiu uma licença daquele horror e viera visitar sua grande amiga Alessia Furken. O marido de Alessia, Uri estava na guerra mas em outro pelotão. Depois de passar a manhã com a amiga e almoçar com ela, Hanser decidiu dar uma volta. Há quase um ano não vinha a sua cidade. Ohou a fachada de um bar um pouco envelhecido. Leu “Rolf Bar.” Como queria uma boa cerveja entrou.
O local tinha dinda aspecto pior po dentro. Cadeiras bambas, mesas rabiscadas e parecde mogadas. Hanser aescolheu a mesa menos horrível para entar-se. _ Garçonete por favor. _ chamou-a enquanto retirava o quepe. Finalmente encarou a moça. Era alta, magra, cabelos compridos e desgrenhados loiros e profundos olhos azuis. Tinha um ar delicado e ingênuo E era bem jovem. _ Que deseja senhor? _ Bem eu queria uma cerveja. – E mais o quê? _ Não sei... _ Quando souber me chame. _ respondeu irritada e antes que Hanser pudesse reclmar sumiu em uma portinha atr´s do balcão. Cinco minutos depois ao berros e segurando a jovem pelo braço, um sujeito gordo a levou até mesa dele. _ Peça desculpas agora ao capitão. _ Largue-a a agora. _ Hanser levantou-se mostrando seu 1,98 e defendendo a moça. _ Mas senhor essa feiosa lhe ofendeu. _ Mas é claro que não! Eu apenas pedi a ela mais tempo para pensar o que comer por isso largue a jovem agora ou chamarei a polícia. _ o gordo largou e saiu. _ A senhorita está bem? _ Estou. Mas por que me defendeu? – Porque não gosto de ver uma mulher sendo maltratada. _ Só isso? Por acaso não foi mandado pela minha tia? – Eu não conheço seus pais, ainda mais sua tia. _ Helga olhou para ele cheia de desconfiança. _ Pode me servir a cerveja e um pedaço de torta agora? _ Cerveja com torta? _ sorriu. _ Está bem.
Quinze minutos depois, Hanser finalmente bebia sua cerveja. _ Obrigado senhorita. – De nada. _ Não me disse seu nome. – Não me perguntou nada. _ Então... _ Helga. _ Pois bem Helga. Não gostaria de sentar-se um pouco? _ Para quê? _ Para me contar do porque uma garota tão jovem estar aqui em vez de estar na escola. _ Tudo bem. _ sentou-se. _ Há um ano atrás minha vaida acabou. Perdi meu pais em um acidente. E a única parente que tinha era uma tia. A tia Sandra. Assim que cheguei ela me tirou da escola. E me pôs para trabalhar nesse buraco. _ Ela não trabalha? _ Não. Quer dizer, ela canta para distrair os clientes. E também atende nos fundos. _Hanser preferiu não comentar nada. _ Ela nos último meses tem tentado me convencer a fazer o mesmo. Só que antes de fazer tal coisa eu prefiro morrer de fome. Sou pobre mas honesta. _ E nunca pensou em denunciar sua tia? _ E ser mandada ara um orfanato onde me baterão? _ Eu pensei que já tivesse visto horrores demais na guerra. _ E o senhor? Nem seu nome eu sei. _ Hanser Becker. _ Está no exército há muito tempo? _ Serví por seis anos. Enquanto estudava medicina. _ É médico? _ Clínico geral. Mas não exerço a profissão. Depois fiz química. Está agora fazendo aquels gases horrorosos que usam na batalha? _ Não. Minha especialidade é outra. _ Qual? _ Perfumes. _ ela riu. _ Que foi? _ Eu sempre achei que perfumes eram feitos por homens que... o senhor sabe... _ Hanser nada disse. _ Ai meu Deus! Eu não quis ser grossa. _ Tudo bem. Eu não sou gay. Entretanto não tenho nada contra eles. _ Bem Her Becker eu tenho que ir ou daqui a pouco Her Rolf começará a berrar comigo. _ Cuide-se senhorita ... _ Bergher. _ levantou-se indo para a cozinha após recolher o copo e o prato com talheres, além do dinheiro.
Na manhã seguinte Hanse procurou novamente a amiga. _ O que acha Alessia? _ Acho Que como cidadão deveria denunciar essa mulher horrível. _ Mas Helga teme o orfanato. _ É melhor do que ficar com ela. Que fará agora? _ A princípio irei ver novamente Helga. _ Hummm... _ Que foi? _ Ela é bonita? _ Ela s´tem dezesseis anos. _ Mas não é uma criança Hanser. _ Ela é bonita. Muito bonita. – Agora entendi. _ Mas não é para mim. Jamais a desrespeitaria. _ Eu sei. É um cavalheiro. _ Por isso mesmo fico indignado com sua situação. É, eu já decidi. Vou ajudar Helga.
Capítulo IV Hanser Becker
Berlim, dezembro de 1916
Hanser Becker estava muito feliz. Conseguiu uma licença daquele horror e viera visitar sua grande amiga Alessia Furken. O marido de Alessia, Uri estava na guerra mas em outro pelotão. Depois de passar a manhã com a amiga e almoçar com ela, Hanser decidiu dar uma volta. Há quase um ano não vinha a sua cidade. Ohou a fachada de um bar um pouco envelhecido. Leu “Rolf Bar.” Como queria uma boa cerveja entrou.
O local tinha dinda aspecto pior po dentro. Cadeiras bambas, mesas rabiscadas e parecde mogadas. Hanser aescolheu a mesa menos horrível para entar-se. _ Garçonete por favor. _ chamou-a enquanto retirava o quepe. Finalmente encarou a moça. Era alta, magra, cabelos compridos e desgrenhados loiros e profundos olhos azuis. Tinha um ar delicado e ingênuo E era bem jovem. _ Que deseja senhor? _ Bem eu queria uma cerveja. – E mais o quê? _ Não sei... _ Quando souber me chame. _ respondeu irritada e antes que Hanser pudesse reclmar sumiu em uma portinha atr´s do balcão. Cinco minutos depois ao berros e segurando a jovem pelo braço, um sujeito gordo a levou até mesa dele. _ Peça desculpas agora ao capitão. _ Largue-a a agora. _ Hanser levantou-se mostrando seu 1,98 e defendendo a moça. _ Mas senhor essa feiosa lhe ofendeu. _ Mas é claro que não! Eu apenas pedi a ela mais tempo para pensar o que comer por isso largue a jovem agora ou chamarei a polícia. _ o gordo largou e saiu. _ A senhorita está bem? _ Estou. Mas por que me defendeu? – Porque não gosto de ver uma mulher sendo maltratada. _ Só isso? Por acaso não foi mandado pela minha tia? – Eu não conheço seus pais, ainda mais sua tia. _ Helga olhou para ele cheia de desconfiança. _ Pode me servir a cerveja e um pedaço de torta agora? _ Cerveja com torta? _ sorriu. _ Está bem.
Quinze minutos depois, Hanser finalmente bebia sua cerveja. _ Obrigado senhorita. – De nada. _ Não me disse seu nome. – Não me perguntou nada. _ Então... _ Helga. _ Pois bem Helga. Não gostaria de sentar-se um pouco? _ Para quê? _ Para me contar do porque uma garota tão jovem estar aqui em vez de estar na escola. _ Tudo bem. _ sentou-se. _ Há um ano atrás minha vaida acabou. Perdi meu pais em um acidente. E a única parente que tinha era uma tia. A tia Sandra. Assim que cheguei ela me tirou da escola. E me pôs para trabalhar nesse buraco. _ Ela não trabalha? _ Não. Quer dizer, ela canta para distrair os clientes. E também atende nos fundos. _Hanser preferiu não comentar nada. _ Ela nos último meses tem tentado me convencer a fazer o mesmo. Só que antes de fazer tal coisa eu prefiro morrer de fome. Sou pobre mas honesta. _ E nunca pensou em denunciar sua tia? _ E ser mandada ara um orfanato onde me baterão? _ Eu pensei que já tivesse visto horrores demais na guerra. _ E o senhor? Nem seu nome eu sei. _ Hanser Becker. _ Está no exército há muito tempo? _ Serví por seis anos. Enquanto estudava medicina. _ É médico? _ Clínico geral. Mas não exerço a profissão. Depois fiz química. Está agora fazendo aquels gases horrorosos que usam na batalha? _ Não. Minha especialidade é outra. _ Qual? _ Perfumes. _ ela riu. _ Que foi? _ Eu sempre achei que perfumes eram feitos por homens que... o senhor sabe... _ Hanser nada disse. _ Ai meu Deus! Eu não quis ser grossa. _ Tudo bem. Eu não sou gay. Entretanto não tenho nada contra eles. _ Bem Her Becker eu tenho que ir ou daqui a pouco Her Rolf começará a berrar comigo. _ Cuide-se senhorita ... _ Bergher. _ levantou-se indo para a cozinha após recolher o copo e o prato com talheres, além do dinheiro.
Na manhã seguinte Hanse procurou novamente a amiga. _ O que acha Alessia? _ Acho Que como cidadão deveria denunciar essa mulher horrível. _ Mas Helga teme o orfanato. _ É melhor do que ficar com ela. Que fará agora? _ A princípio irei ver novamente Helga. _ Hummm... _ Que foi? _ Ela é bonita? _ Ela s´tem dezesseis anos. _ Mas não é uma criança Hanser. _ Ela é bonita. Muito bonita. – Agora entendi. _ Mas não é para mim. Jamais a desrespeitaria. _ Eu sei. É um cavalheiro. _ Por isso mesmo fico indignado com sua situação. É, eu já decidi. Vou ajudar Helga.
Capítulo V Frau Bergher
Helga arrumava as meas quando Hanser chegou. _ Oi. _ Capitão Becker. Como vai o senhor? _ Bem. E a senhorita? _ Vou indo. Sabe como é. _ Helga poderia me chamar seu patrão/ - Sim. _ estranhou ms aobdeceu. Hanser sentou-se. Rolf chegou desconfiado. – O que o senhor quer comigo? _ Conversar. Sente-se por favor. _ Rolf sentou-se. _ Primeiro quero saber tudo que sabe sobre a tia Helga. _ Da Sandra? O que quer dela? – Helga. _ o dono do bar riu. _ Eu sabia! Interessou-se não é? A tia diz que ela é virgem. Vai cobrar caro. _ enojado Hanser teve vontade de vomitar. _ Poderia me dar o endereço da Frau Bergher? _ Mas é claro.
Rolf entrou na cozinha. – Helga você tem sorte menina. _ Sorte? Por quê? _ Porque foi escolhido por um oficial médico de exército alemão. – Comoé? – O capitão Becker foi falar com sua tia. _ Helga sentiu-se traída. Como aquele homem que parecia tão honrado foi compra-la?_ Senhor eu já volto. _ Helga... _ Eu já volto. _ saiu correndo porta afora.
Hanser bateu na porta do apartamento das Bergher. _ Já vai. _ Sandra abriu a porta. Era uma mulher loira de cabelos médios, olhos vedes e estemamente maquiada. _ Eu não atendo em casa. Procure me No Rolf. _ Não vim para isso. Quero conversar sobre Helga. _ Sandra levantou uma sombracelha. – Entre. _ o apartamento era precário. Paredes descascadas, camas sustentadas por tijolos, cortinhas furadas. _ Não repare. Somos bem pobres. _ Eu sei. – De onde conhece Helga? _ Do bar. _ Humm... E o que quer exatamente com ela? Uma aventura? Uma noite? Ou até leva-la? Para cada coisa é umpreço. _ Não vim egociar o corpo dela. E sim seu futuro. Gosto de Helga. É uma menina honesta, horada, digna...- Está apaixonado por ela? – RIU. – Há sempre gosto para tudo mesmo. Pois bem. Eu queo dez mil libras para dar permissão ao casamento. _ nunca. Eu respeito Helga demais para compra-la. _ Então vá embora. Sem dinheiro não há acordo.
Helga encontrou com Hanser na saída. _ SEU PORCO! _ partiu pra cima dele lhe dando socois e pontapés. – Helga! HELGA CALMA! _ CHEGA! -_ segurou-a pelos pulsos mas sem ferí-la. _ Eu naõ vim aqui compra-la. Eu vim te ajudar. _ Mentiroso. – Não sou. _ abaixou suas mãos delicadamente. _ Eu tinha uma proposta a fazer a sua tia. Mas só aconteceria se quisesse. _ Helga tonteou. _ Que foi Helga? _ ela desmaiou nos braços dele. _ Meu Deus! Eu vu te levar ao médico. _ Hanser a pegou no clo levadoo-a ao primeiro hospital que encontrou.
Capítulo VI Fraulein Helga
O médico chegou a sala de espera onde Hanser aguardava nervoso. _ Doutor? _ Só foi fome senhor Becker. _ Ah... Que alívio! _ Posso imaginar. _ respondeu seco. _ Doutor? _ É uma vergonha que um colega de trabalho e oficial do exército tenha uma garota como amante. E depois ainda fique angustiado por talvez tê-la engravidado. _ Eu? Não, Helga é minha amiga. _ uma enfermeira aproximou-se. _ A menina quer vê-lo. _ Hanser correu para o quarto. _ Olá Helga. Como está? _ ela comia com vontade um prato de sopa. _ Bem senhor Becker. Mas faminta. E essa sopa está uma delícia. _ Helga. – sentou-se perto dela. – Eu quero que saia daquele apartamento. – Sou menor. Não daria. _ Vou falar com sua tia outra vez. _ Não posso ir viver com o senhor. E está na guerra. _ Comigo não. Mas com Alessia Furken sim.
Alessia e Helga ouviam o plano de Hanser tr~es horas depois. –Não está precisando de uma empregada? _ Estou. _ E Helga precisa manter-se longe daquela tia o máximo possível. Teria um dia de folga e os outros seis passaria aqui. – Hanser eu não posso pagá-la. _ Quem pagará serei eu. _ Não posso aceitar. O eu diriam? Meu marido na guerra e você me pagando uma empregada? _ Voc~e me pagaria dando aulas para Helga. Ela precisa terminar os estudos. Assim ninguém deveria a ninguém. Aceita. Helga já aceitou. _ E entende de serviços domésticos? _ Sei cozinhar, passar, lavar, arruma e principalmente limpar. _ E sua tia aceitou? _ Ainda não falamos com ela. – Então falem. Helga seha bem vinda. _ Helga deu um sorriso cheio de esperança. O primeiro que Hanser viu.
Quando os dois chegaram ao Rolf Bar, Sandra já os aguardava com um cinto na mão. – Vem cá Hela. _ Não vai encostar nela. Colocou-a atrás de sí. _ E quem é para impedir? _ Capitão Hanser Becker, oficial médico do exército alemão. A senhora agora pouco me ofereceu sua sobrinha por dez mil dólares. Se der parte ficará presa. _ E quem vai acreditar no senhor? _ Se Rolf testemunhar irão. Porque antes de lhe dar os dez mil eu prefirirei dar a ele. _ Sandra trocou de cor. _ Viemos avisar que Helga não trabalhará mais para o senhor. A partir de segunda será a empregada de Farsu Alessia Furken. Minha amiga de infância. Esposa de um oficial que está na França. Folgará aos domingos. Quando se quiser poderá ie vê-la após a igreja. Já falei com o padre que também zelará por Helga. _ Sandra olhou para a sobrinha cheia de raiva. – Estão avisados. Rolf dê as contas da menina. _ ele foi até a máquina registradora e lhe entregou algumas notas. – Perfeito. Vamos Helga. Ficará com Alessia a partir de hoje para adaptar-se. – Eu preciso ir em casa buscar minhas coisas. _ Não será preciso. Com esse dinheiro e com uam parte de seu pagamento iremos comprar roupas e sapatos novos. _ saíram. Sandra juru a si que aquilo não iria ficar assim.
Véspera de Natal de 1916
Hanser chegou a casa de Alessia com dois presentes. – Feliz Natal. _ deu um abraço em Alessia e depois outro em Helga. _ Para voc~es. _ Ah Hanser! Não precisava incomodar-se amigo. _ abriu. Era um perfume. _ Você que fez? _ Não. Esse eu comprei. _ riu. _ Helga também abriu o dela. _ É lindo. – Era um casaco elegane de frio. _ O mais lindo que já vi. _ parecia criança completamente encantada. _ Helga e eu também compramos presentes. _ O que é? _ o presente de Alessia era m acarteira e o de Helga um porta retrato. _ Vou colocar sua foto aqui. – Alessia notou o clima entre eles. _ E as novidades Hanser? _ Infeizmente não são boas. Eu parto em dez dias para a França. _ Não! _ protestou Helga. _ Você não pode ir. _ Onbrigado por se preocupar comigo. Mas eu não tenho escolha. Agora vamos comemorar. Amanhã é Natal um novo ano avista-se. E quem sabe essa guerra nã acaba? – Sinceramente meu caro, acredito que a situação possa piorar. _ Não seja pessimista Alessa. E você Helga? Helga? _ ela olhou para ele. Estava tão distante. _ Eu estraguei seu Natal. _ Não. Só estou presando que se te acontecer algo eu estarei perdendo a única pessoa que tenho. Meu único amigo. _ E eu? _ Você é amiga. Vocês sã tudo que tenho. Não quero perde-los. _ Não irá Helga. Eu juro que voltarei sã e salvo. Eu juro Helga.
Capítulo VII Mal Entendido
Berlim, janeiro de 1917
Hanser de uniforme militar estava na estação. _ Alessia. Promete que cuidará dela? – Como se fosse minha filha. _ E se Sandra quiser toma-la de você... _ Eu a denunciarei a polícia e pagarei os dez mil pelo depoimento daquele sujeito asqueroso. Pedirei também a tutela de Helga. _ Exatamente. _ Helga. _ chamou a menina que estava um pouco distante. _ Chateada comigo? Por causa da viagem? – Sim. Irá me abandonar. _ Que queria? Que desertasse? _ perguntou brincando. – Seria melhr do que levar um tiro. _ Sou médico. Eles precisam de mim lá. _ E eu de você aqui. _ Ficará com Alessia. _ pegou sua smãos. _ Promete que irá estudar, se comportar e se dedicar a tornar-se uma dama como Alessia? _ Prometo. _ Hanser lhe deu um abraço e subiu no trem. Triste Helga abraçou Alessia.
França
Hanser chego de jipe ao fornt. Um oficial vio recebe-lo prestaram continência. _ Boa tarde. Eu sou o capitão Joseph Verker. _ Boa tarde capitão Verker. Eu sou o capitão Becker. Oficial medico. _ Prazer senhor. O coronel Krieger lhe espera.
Romuls escrevia para a mulher quando Hanser chegou com Verker. _ Hanser Becker. Finalmente mandaram-me um médico. Sente-se por favor. _ Verker prestou continência e saiu. – Primo! É uma alegria tê-lo aqui. _ Obrigado coronel. _ Ah1 Sem isso de coronel. Estamos a sóis. E somos primos irmãos. Nossas mães eram irmãs por parte de pai. Eram Heiknen! _ Sim. Mas mamãe não era uma Krieger. _ Não. Deve ser por isso que foi mais feliz. _ Nunca vai perdoá-lo Hanser? _ Nunca. Mas mudemos de assunto. Conte me coo está Berlim que lhe contarei sobre minha esposa e meu filho. Olhe a foto deles. _ exibiu-a.
Duas semanas depois
Alessia chegou correndo em casa. _ HELGA! HELGA! _ ela apareceu vindo da cozinha. _ Carta do Hanser. _ correu para junto de sua tutora. _ E o que diz? _ Alessia a abriu correndo. _ É uma notícia ruim. Hanser feriu-se. Só não morreu porque foi salvo por seu superior. – O que ele tem? _ Um machucado no tornozelo. Precisará de cuidados ou poderá ficar semo pé. _ Deus! _ Está afastado definitivamente. Vão manda-lo para casa. _ Coitado! Mas por um lado o teremos em casa. _ Sim. E vams cuidar dele com todo carinho. Vamos Helga. Arrumaremos o quart de hóspedes.
As duas o receberam cheias de atenção. Arrumaram o quarto de hóspedes, colocara flores. Quando Hanser entrou, sentado em uma cadeira de rodas ficou surpreso. _ Mas parece que estou em um quarto do Savoy. _ E já esteve no Savoy? _ Já. No tempo que minha família nadava em marcos. _ Sua família foi rica? _ Foi. Pouco sobrou daqueles tempos. Meu avô perdeu tudo e meu pai não era rico. Era um médico conceituado. _ as duas o ajudaram a deitar-se. – Mas mudando de assunto, como estão suas aulas Helga? _ Estão ótimas. _ Eu já decidi. Enquato estiver aqui e fora de seu expediente lhe ensinarei inglês. Que acha? – Acho uma excelente ideia. _ E você Alessia? – Também acho. – Então está combinado.
Hanser montou um horário de aulas á tarde para Helga. Incluía aulas de inglês, francês, boas maneiras, posturas e dança. Queria fazer dela uma dama. E estava conseguindo. _ Você está falando inglês muito bem. _ Já havia três meses de aula. _ Nem tanto senhor Becker. _ Aprende com uma facilidade espantosa. Só precisa melhorar seu francês. _ Tem toda razão. _ Alessia chegou ao quarto dele. _ Hanser seu médico está ai. E tem novidades. _ É mesmo. Mande o entrar. Nossa aula terminou Helga. _ Sim – Já iria embora _ Mas fica. Eu não tenho segredos para você. Assim como não tenho para Alessia. _ o medico entrou. _ Olá doutor BECKER. _ Olá doutor Rosenbald. Que notícias me traz? _ Hoje começaremos sua adaptação com muletas. _ Muletas? _ Para não pisar diretamente no chão. Ficou três meses nessa cama homem! Só levantava para ir ao banheiro. _ E onde está a maldita muleta? _ Aqui. _ foi até o corredor e voltou com elas _ Vamos lá?
No dia seguinte, Helga chegava a casa da tia a fim de visita-la. _ Oi. _ Veio esta semana? _ Vim. _ Sandra a olhou de cima para baixo. Estava a cada dia mais refinada. _ E o seu amante? _ O senhor Becker não é meu amante. _ Tem razão. Você é muito bobona. Só serve para eles encobrirem a sem vergonhice que ocorre naquela casa. _ Do que fala? _ Dele e da cumpridona. _ Se fala da Frau Alessia... _ Dela mesma. Ou acha que eles são o quê? O marido no frot e ela com outro dentro de casa. Depois eu sou a puta. _ não querendo mais ouví-la, Helga foi embora.
Alesia chorava segurando uma carta. Hanser de muletas chegou a sala. _ Que houve/ _ perguntou imaginando o pior. _ Uri despareceu. Ninguém sabe de notícias. Sejam boas ou más. _ Hanser sentou-se ao lado dela. _ Precisa ter fé. _ Eu sei. Mas não sou ingênua. Eu sei que é o primeiro passo para saber do pior. _ Nem sempre. _ Se aconteer algo a Uri... O que será de mim? _ Tem a mim! Não conta? _ Mas é claro. – Sabe como a estimo. _ Meu querido... _ Hanser a abraçou e nem viram Helga chegar. Então Sandra tinha razão. Eram amantes. E só estavam usando-a. Sua melhor amiga e o homem que amava. Porque a cada dia tinha mais e mais certeza de que amava Hanser.
Helga seguiu diretamente para a casa de Sandra. _ Tia. _ Sandra estrahou seu retorno. _ Ainda tem minhas roupas?
Horas mais tarde
Hanser esperava aflito na janela a volta de sua Helga. _ Por que será que ainda não voltou? _ É estranho mesmo. _ Não aguento mais esperar. Irei a casa de Sandra. E coitada dela se estiver prendendo Helga. _ mesmo de muletas Hanser seguiu para lá.
O químico não encontrou ninguém. Desconfiado foi a´te o Rolf Bar. Achou quem queria. Helga cantava em cima de um palco com um aroupa brilhosa e espalhafatosa. _ HELGA! _gritou. Todos olharam. – QUE FAZ AQUI? _ NÃO É DE SUA CONTA! VAI EMBORA! VOLTE PARA SUA AMANTE! _ saiu do palco brava. _ HELGA! _ tentou ir atrás dela mas dois grandalhões o cercaram. Rolfe apareceu. – Capitão Becker. É melhor ir. Não quero mandar surrar em um homem de muletas. _ Hanser ainda olhou para a porta onde Helga se metera. Depois foi embora.
Helga no camarim improvisado chorava. _ Que foi garota? Se apaixonou pelo médico? Que achou? Podendo ter qualquer fraulein de estire iria querer ter voc~e? _ Sandra a deixou só e foi atrás de Rolf no salão. _ Aquele médico ainda vai me trazer problemas _ E por isso eu tive uma ideia Sandra. _ Qual? – Vamos vender Helga. _ Vender? _ Para aquele cavalheiro ali. É do interior. E ficou babando a noite toda. _ Sandra deu um tchauzinho para o homem.
Hansr contava TUDO A Alessia. _ É claro que nos viu abraçados. É uma menina e deve ter sido envenenada pela Sandra. _ Foi horrível. Vê-la vestida como uma... _ Hanser não pense bobagens dela. Não percebeu? Helga está apaixonada por você. E não aguentou vê-lo comigo. Ou pelo menos o que achou que viu. Amanhã iremos a aquele bar e resgataremos sua princesa. _ Será mesmo que tenho chances? _ Todas meu amigo. Todas.
Hanser chgou todo contente ao lado de Helga no bar. Bateu na porta e um rapaz atendeu. _ Bom dia. O bar já não deveria estar aberto? _ O senhor Rolf viajou. _ E a Helga? _ Foi junto. _ Como assim? _ Ela viajou com ele. E junto da frau Sandra. Para Munique. Para o interior de Munique. Um figurão de lá vai pagar uma grana pela fraulein. _ Hanse olhou alarmado para Sandra. _ Eles a venderam? _ Helga nunca iria aceitar uma coisa dessas. _ Ela não teve escolha. A pobrezinha saiu arrastada. _ Para qual estação eles foram. _ Vou lhes dizer.
Hans correu para a estação enquanto Alessia foi a polícia e denunciou Rolf e Sandra com o testemunho do rapaz. Depois com a polícia foram ajudar Hanser.
Capítulo VIII Frau Becker
Helga chorava sentada ao lado de Sndra no trem. _ Eu não quero ir. _ E prefere ficar aqui? Servindo de cama para Hanser e Alessia? _ Helga olhou pelo vidro do trem. Viu Hanser de muletas andando ao lado de um policial Abriu a janela. _ Quê? _ HANSER! _ gritou. Policiais começaram a apitar e invadiram o trem. Rolfe e Sandra ainda tentarm escapar. _ Sandra Bergher e Rolf Wagner vocês estão presos por tráfico de menores. _ Helga abraçou Hanser. _ Calma aquerida! Eu não permitirei que te firam. Nunca
O policial explicava a Helga que ela seria levada para um orfanato. _ Não... _ Será por pouco tempo. Eu te juro. _ uma senhora chegou. _ Essa é frau Junger. A diretora da Casa das Moças de Berlim. Será bem tratada lá. _ Confie em mim criança. _ Hanser a soltou. Helga estivera agarrada nele o tempo todo _ Frau Junger. Eu poderei vê-la? _ Amanhã senhor. Após o almoço. _ E quanto a mim? _ Poderá também. _mas Alessia precebeu que Helga ainda tinha dúvidas ente eles.
Toda a insegurança da jovem passaria quando soubesse que na cada dos Furken, Uri esperava a esposa ao vê-lo. _ URI! _ ria e cobria o marido de beijos. _ Uri! _ Sabia que iria ficar contente quando sua torta de maçã chegasse. _ Hanser tentou disfarçar o riso. _ Uri meu velho. _ Hanser. _ abraçou o amigo. _ Pensei que nunca mais iríamos nos ver. Soube pelo general Krieger que se feriu. _ General Krieger? Romulus? – Ele mesmo. Foi mandado para o meu pelotão. E sabe que eu estava em um dos mais críticos. _ Como Romulus soube que somos amigos? _ Comentei casualmente que conhecia um médico no exécito que sabia fazer perfumes. Não deve existir muitos da sua estirpe amigo. _ Não. _ riram. _ Mas parece triste. Que houve? É PROBLEMA COM FRAULEIN, NÃO É: _ Sim. A mais linda de todas. Que pensa o pior de mim e de Alessia. Vamos lhe contar.
Uri ria. _ Dezesseis anos! Ela ainda deve brincar de bonecas. Não exagera! _ Fica tranquilo que amanhã amigo eu irei visita-la com vocês. Quando minha futura cunhada do coração me ver, perceberá o quanto foi tonta. Qu mulher trocaria esse Apolo por você Hanse. _ gargalhou.
Helga estva no jardim quando viu os três vindo. Sentiu-se mal. Logo abriram o jogo com ela. E nunca poderia renega-los. Foram sempre tão bons com ela. Que culpa Hanser tinha de não corresponder o que sentia por eles? _ Olá Helga! _ Olá Hanser. Olá Alessia. _ olhou para Uri. _ Desculpe, o senhor é...? _ Capitão Uri Furken, vigésimo quinto Pelotão da Infantaria alemã. E marido dessa lindamulher. _ Helga ficou brnaca. _ Acho qu recisamos ter uma séria conversa a quatro.
Quando terminou de falar, Alessia não esperava a reação intespestiva de Helga. A menina saiu correndo. – Hanser. O que está esperando? – ele foi atrás dela. Ecnotrou Helga chorando em um coreto. _ Que foi Helga? _ Fui injusta com vocês. _ Tudo bem. Nme Alessia e nem eu guardamos mágoa. Mas por que não me olha? _ Tenho vergonha. Pois preciso admitir uma coisa _ Que coisa? _ Que perdi a cabeça por ciúmes. _ Ciuúmes? _ Ciúmes de vcê e de Alessia. Eu sei que sou pouca coisa mas. _ Mas quem disse que é pouca coisa? É a mulher mas maravilhosa que poderia desejar. _ Helga o encarou assustada. Hanser abaixou-se. _ Eu já queria fazer isso há tempos. Na erdade, desde que lhe ví servindo mesas no Rolf Bar. Eu amo você Helga Begher. E se sobrevivi a aquela explosão no fornt foi por você. A creditava que nõ era cporerspondido e não queria frçá-la a uma situaçõ por gratidão. _ Nuica Hanser. _ pegou na mão dele. _ Só Deus sabe o quanto te amo também. _ Hanser beijou a jovem. _ Mas o que faremos? A assistente social disse me que me mandaraá para viver com um primo de meu avô paterno na Holada. _ Não. Eu flarei com o juiz e te pedirei em casamento. _ Será que vão autorizar? _ Acredito que sm. Tenho casa própria, sou oficial do exército alemão e médico. Tinha um bom emprego antes da guerra. _ Meu coração enche-se de esperança. _ Seermos muito felizes juntos. Eu te juro.
Quinze dias depois
Helga bordava uma toalha com outras meninas no orfanato quando uma funcionária veio avisá-la. _ Seu futuro marido veio vê-la. _ Helga levantou-se e foi com ela para o jardim. _ Querido. _ o abraçou. _ Hela sabe que é isso? _ Não? _ olhava curiosa para o papel nas mãos dele. _ O juiz acaba de autorizr nosso casamento. Em um mês será a senhora Becker. Minha esposa minha companheira, amiga , mãe de meus filhos... _ Melhor para ou serei obrigada a te beijar aqui. Na frente dessas garotas que ficam olhando par ao meu noivo. _ Demarcando o território Helga? _ Cuidado, sou muito ciumenta. _ Já percebi. _ sorriu.
31 de maio de 1917
Vestida de noiva, Helga entrou na igreja quase vazia. Smente Alessia, Uri, o ex patrão de Hanse e esposa, o seu médico, o rapaz que testemunhou para que prendessem Rolf e Sandra, duas colegas de orfanato e a diretora estavam lá. Uri entregou a noiva a Hanser e assumiu seu lugar de padrinho ao lado de Alessia. Os padrinhos de Helga foramfrau Junger e Aalto, o rapaz que trabalhava no Rolf Bar.
No salão da igreja, Helga e Hanser partiram o bolo. _ O primeiro pedaço vai para Alessia. _ lhe entregaram o bolo. Eu um canto Uri conversava com Adalto. _ Então Hanser lhe arrumou um emprego? _ Na perfumaria que trabalha. Serei vendedor lá. Uma pena que talvez o senhor Becker não fique. _ Sim. Ele já me contou. Recebeu uma proposta de emprego na Inglaterra. _ E poderá ir? E a guerra? _ Hanser desligou –se do exército. Jurou nunca mais participar de uma guerra. E sua avó paterna era britânica. Ele mesmo fez mestrado lá. _ Alessia também conversava sore a proposta com a noiva. _ Vocês ão mesmo? _ Hanser acha melhor.. Ele acredita que as coisas não ficarão boas por aqui. _ Uri também. Ele tem um tio na Suécia. Fazendeiro. Convidou o sobrinho para ajuda-lo a administrar a propriedade. Uri está animado. _ Se forem para a Suécia, vê se vão nos visitar em Londres. _ Claro que iremos.
Um mês depois, Hanser em casa para almoçar. Helga arrumava a mesa. _ Amor, já chegou? _ Vim mais cedo para te trazer uma surpresa. _ lhe entregou uma caixinha. _ Que é? _ Pertenceu a minha avó. _ São esmeraldas! _ Hanser colocou o colar na esposa. _ Combina com voc^. E tem mais amor. – Que é? _ Seu passaporte. Hoje ficou pronto. Em três meses estaremos em Londres. _ Sério? – Seríssimo. A proposta é irrecusável. _ Então vãos a LONDRES! E SEJA O QUE Deus quiser. _ abraçou o marido. _ Será que eu conseguirei me virar bem lá? – Conseguirá. É inteligente, está falando bem o inglês. _ Não exagera! _ É verdae. Tem facilidades para línguas. _ Tem algum amigo morando lá? _ Tenho. Não o vejo faz tempo mas é meu amigo. Hudson é seu nome. É político. Vereador em Londres. Casado com uma aristocrata. Assim que estiermos instalados eu o procurarei. Acho que Hudson vai gostar de me rever.
Capítulo IX O Reeencontro
Dezembro de 1917
Isolda esperava na estação com Heguls no colo e Thaska. Esperava o desembarque de seu marido. _ Romulus! _ gritou ao vê-lo. Colocou o filho nos braços de Thaska e correu para ele abraçando-o. _ Meu amor. _ Nem quiseram saber que estavam em público. Se beijaram. _ Mas de um ano sem ver voc~e. Como pude aguentar? _ Eu não sei. _ Onde está Hegulus? _ Ali com Thaska. _ seguiram para eles. Romulus pegou o flho de treze meses no colo. _ É ou não é a tua cara? _ É mesmo. É a criança mais bonita que eu já vi. Como está rapaz? _ ele olhava espantado para o pai. _ Thaska. _ abraçou-a. _ Só cumpri o qe meu flho do coração me pediu. Mas agora devo partir. _ Partir Thaska? Vai nos deixar por quê? _ Isolda riu. _ Thaska foi pedida em casamento. Um vizinho nosso que mudará para a Escócia. _ Thaska... É minha mãe. Por que não fica conosco? _ Porque preciso ter minha vida tabém. Quem sabe ainda não posso ter um filho. Tinha catorze as quando nasceu mas... Ainda posso ser mãe. EU SINTO. _ Se esse homem realmente te merece... Eu confio em seu julgamento. Também partirems. _ Para onde querido? _ Fui promovido. Ficarei no Alto Comando em Berlim. Iremos para lá. Quando essa guerra terminar o país ficará um caos. E precisarão de homens como eu. _ Sem dúvida querido. Entretsnto se as coisas ficarem muito ruins saia da Alemanha. É i último Krieger. Não vai se sacrificar e acabar com sua estirpe. _ Nunca. Eu carrego o nome Krieger. Devo manter me vivo para criar outros Kriegers. É minha maior missão. Passar os ensinamentos Krieer a eles e seus irmãos. _ olhou para Hegulus que mexia nas medalhas da farda do pai. _ Vamos para casa? Antes de se tornar uma senhora escocesa, vai almoçar com seu filho. _ partiram da estação.
AS ORGANIZAÇÕES
A Proposta de Abollah King
Alenka chegou a Orion na companhia de Margareth. _ Oi Cloé! _ Senhorita Becker! Como está grande! _ Eu já tenho dez anos, Cloé. _ Sim, é uma mocinha. _ E onde está papai? _ Na Falcon. Eu reunião com um sujeito estranhíssimo. É melhor ficar aqui. _ o braulho de elevador denunciou a chegda de Hans e Abollah King. _ Papai. _ a menina correu e o abraçou. _ Eu vim te buscar para almoçarmos. Juntos no shopping. _ Eu iria adorar mas tenho muito o que conversar com este senhor. – Prazer. Abollah King. _ Alenka Becker. _ não gostou de Abollah. Pareceia mal encarado. _ Esta bem. _ Convide Sigfrida, está quase na hora do almoço dela. _ Convidarei. Obrigada papai. Ótima ideia. _ despediu-se e saiu com Margareth. _ Não sabia que tinha filha negra. _ Tenho e dai? _ Calma cara! _ Foi ela que seu irmão sequestrou há dois anos. _ Ele já pagou Hans. _ É. Pagou. _ Pois bem Hans. Sabe que tenh um filho. _ Pelo que sei tenho um filho. _ Mas Abollah King Junior será o meu sucessor. Ele tem oito anos a sua menina dez... _ Nem continue. _ Seria vantajoso. Unirmos as organizações. _ Se continuar me propondo. _ Eu compro ela! Dou o dote que quiser. _ Hans lhe deu um soco e puxou seu revólver. _ É melhor sair daqui. _ Mas o negócio. _ Não haverá mais fora! _ Berta e Karl chegaram na sala. _ Ouviu meu nto. Sai daqui Abollah! _ o king saiu ofendido. _ Ele queria comprar meu bebê! _ Terá que reforçar a segurança dela. Agora Alenka é um alvo. Onde está/ - No shopping. _ Vou buscá-la. Não confio no King. _ Berta saiu apressada. Hans correu atrás dela. _ Eu vou junto.
Alexa e Logan descobrem a New Falcon
2024
Acontecia a festa de aniversário de casamento de vinte anos de Hans e Jaqueline. Dwana conversava com Johan e Logan. _ Eu sinceramente não sei! A alfândega nos parou. Disse que nossos caminhões estavam pesados demais. _ Pesados? _ Logan estranhou. _ É. Pesados. Passamos do limite pedido para trafegar pela ponte. Eles são pesados antes de entrar nela. Mas sabendo disso nos sempre o pesamos antes de sair da fábrica. _ Logan teve uma sensação de dejavú._ Com licença. Vou falar com Alexa. _ saiu. Encontrou a irmã rindo com a madrasta. _ Então? Posso roubar sua gatinha siamesa um pouco? _ Pode. Só um pouquinho. _ Logan levou Alexa. _ Que foi? _ Você eu eu praticamente nascemos juntos. Você lembra de uma vez ter ouvido falar em caminhões da Orion pesados demais? _ Pesados... _ sorriu. _ Claro! Na época da Falcon! Mas papai cuidava disso com subornos. Eu me lembro do meu aniversário de quatro anos. O chefe da alfândega inglesa mandou-me uma boneca linda! Sabe como os falcons extras gostavam de paparicar papai. _ Claro! _Claro o quê? _ Eu já sei o que está acontecendo com a Orion. _ O que está acontecendo? _ A Falcon voltou a operar. _ Tá louco? Quem iria operar a Falcon? _ Lucas. _ Lucas? _Lucas está trabalhando com Dwana há dois anos. E não sei como, mas posso imaginar, está usando os caminhões da Orion. _ QUE VAI FAZER? _ Vou ter uma conversinha com ele.
_ Lucas ouvia assustado o irmão. _ Como você descobriu isso? _ Eu não sou idiota. E sou seis anos mais velho do que você. _ Vai me dedurar? E voc~e Alexa? Vai me dedurar também? _ Não. Se você quiser dois sócios. _ Como é? _ A vida é cara. E tenho filhos para criar. E quero comprar uma casa maior. Um salário de químico é bom mas não tenho ações da empresa para receber dividendos. _ E eu quero aumentar a rede de lojas. Não vão me dar um empréstimo. E não quero pedir papai. Vai nos ajudar? _ Ok. Mas você terá que fazer por onde Logan. Controle Dwana na produção. _ Pode deixar. _ E você Alexa fique quieta que já é o bastante. _ Ok. E se precisar de nós para levar algum carregamento. _ De voc~e não. Mas talvez precise de sua joalheria. Agora chega. Eu tenho mais do que fazer. _ Lucas saiu deixando os irmãos eufóricos por fazer parte do algo proibido.
Bernardo conta a origem de Enrico
Bernardo chegou a Itália não sabendo o que sua família iria achar. Segurava o bebê que Berta lhe dera nos braços. A princípio tinha tanta certeza do que fizera, agora não mais. Donatella sua filha de quase três anos veio correndo. _ Papá. Que menino é esse? _ É seu irmão. _ Fraterno? _ Sim. Nde está seu avô? _ Está no escritório. _ Bernardo seguiu comk o bebê. Entrou. _ Babo. _ Bernardo você demorou. _ Demorei. Tive um bom motivo. _ Enrico olhou par ao filho. _ Um bambio? É teu? – Não. Mas foi-me dado com o intuito de salvá-lo. _ Salvá-lo? – Vou lhe contar. _ sentou-se
_ Quer dizer que além de gay, Gayus [e um monstro? _ Sim. Berta me garantiu que o bambino morreria ao lado dele. _ Nem o general não haveria de proteger o bambino. Foi ele que protegeu Romulus do pai. Quem me dá pena é senhora Krieger. _ Nem me falae. Eu tive vontade de avisá-la. Mas ela faria um escândalo e poria o garoto em evidência. Que Deus me perdoe. Eu ficarei com ele. O registrarei como meu filho. Enrico Colucci neto. Que acha? – Eu acho que será maravilhoso ter outro bambino por aqui. Mas o dia que essa senhora reclamar o filho eu serei o primeiro a dá-lo sem reclamar. Mesmo que o ame como meu neto.
Berta cominica aos lords
Berta chegou a um galpão abandonado há quarenta minutos de Londres. Lá esperavam na Bernardo Colucci, Abollah King, Iroshi Takay, Yuri Bassaroff e Gayus Krieger _ Onde estão papai e D. Enrico? _ Papai está resfriado. Na idade dele sabe como é senhora Becker. _ Tudo bem Bernardo. E papai, Gayus? _ Não pode vir. Foi visitar papai. _ Que pena. Bem senhores creio que meu pai já tenha posto Gayus a parte de tudo. _ Já pos sim. _ Bem senhores, eu quero lhes comunicar o surgimento da Falcon. _ Falcon? Que é isso? _ Minha organização. E de meu neto Hans. _ Está maluca? Já tem gente demais nesse negócio. _ Sempre cabe mais um. _ Pois eu não acho isso. E no que depender dos ceccilianos isso não vai acontecer. _ Bernardo foi embora com seus capangas. _ Diga ao branquelo de teu neto que ele está na minha lista. _ Direi Abolha. Mas dai você entrará na minha. _ ele engoliu em seco e partiu. _ A senhora e seu neto pagarão pela audácia. Palavra de samuray. _ Iroshi tocou na epada que carregava sempre e saiu atrás de Abollah. _ Yuri? _ Só não te mato porque é sogra de Tulia. _ Mas não darei vida fácil á vocês. _ Entendo. _ saiu. _ Gayus... Diga a papai e a Hegulus que não precisamos ser inimigos. _ Já somos tia. Já somos. _ foi o último a sair. Berta tranquilamente voltou para seu carro.
Cas e Miranda começam a ficar juntos
Janeiro de 1984
Castor fumava um baseado no quintal quando Gayus chegou. _ Pensei que o gneral tivesse o proibido de se drogar na black. _ Ele disse que eu poderia dar um tapinha nos fins de semana e hoje é sábado. Quer? _ Não enche Castor. Jamais estragaria meu corpo e saúde com isso. _ Castor riu. _ Por que veio para cá então? Não manjo de suas paradas. _ Eu vim esperar Miranda eu idiota. _ Miranda? A mulher do Kent? Vocês a pegaram? _ Não é a senhora Delacour. É Miranda Tompson. A ssassina número um da Black Horses. _ uma moto chegou em alta velocidade. O motoqueiro parou e tirou o capacete. Uma vasta cabeleira ruiva foi balançada ao vento. Castor ficou tão surpreso que deixou o cigarro cair da boca. _ Olá! _ Miranda nem olhou para ele. _ Senhor Krieger. Preciso ver o general. _ Ele te espera. Seja bem vinda. _ entraram. Cas foi atrás.
_ Miranda! _ o general lhe deu um abraço. Fez boa viagem? _ Sim. _ E como foram as coisas em Moscow? _ Excelentes. A tropa soviética excedeunossas expectativas. _ Imaginei. Com vocês os treinando. _ Romulus, SDora e Wal chegaram também. Miranda. _ Walquiria também lhe deu um abraço. Gostava da menina que vivia com eles desde os dez anos como se fosse tua filha. _ Como está senhora Krieger? _ Bem. E com muitas novidades. _ E você Miranda? Quais são as novidades? _ Já reportei ao vosso avô. _ Seca como sempre. _ debochou Romulus. _ Deixa-a amor. Como está a Rússia? _ Fria, Dora. _ Dora sabia que não tinha sido um fora. Miranda era na maioria das vezes monossilábica. _ _ Deixe me apresentar. Esse é Castor Polux. Ele entrou para a Black Horses. _ Miranda mal lhe apertou a mão. _General eu posso ir? – Pode querida. Deve estar cansada. _ saiu. _ Garota estranha. _ Seria também se aos dez anos tivesse virado um assassino.
Janeiro de 1988
Castor chegara de uma missão no Japão. Miranda limpava a no pátio de treino. _ oi matadora? _ Oi. _ Que tal irmos ao cinema hoje? _ Não posso. _ Por quê? _ Porque eu tenho uma missão e você vai comigo. _ Quem vai matar? _ Um cecciliano corrupto que anda extorquindo dinheiro do general. – O que será que sabe daquele velho;;; - Mirnda encostou a arma na testa dele. _ Nada que lhe interesse. O eneral salvou minha vida e sou lhe grata. Cuidado ao flar dele. _ Ok. Eu sei eu você não me engole mas eu gostaria de sair com voc~e. _ fungou. _ Gungue menos e depois me convide.
Castor conversava com Marcello, o cecciliano corrupto. _ Então? Cadê minha grana? Ou o general solta a grana ou eu conto par atodo mundo a ba bisca que é sua filha. _ Berta? Qu wsabe dela? _ Minha grana. _ Castor queria saber para também ter os Kiregers nas mãos. Mas Miranda já estava posicionada com seu rifle no teto. _ Dig Marcello! _ o italiano abriu a boca e uma bala entrou dentro dela saindo pela cabeça. Caiu morto. _ Dorga! _ Castor deu o dedo para Mirnda. Ela desceu do telhado. _ Vamos. _ ´´E uma puta sabia? _ E você um corno. _os dois caíram no tapa, rolando no chão enlameado do lugar. _ PUTA! _ CORNO! _ até que Castor a imobilizou. _ Deveria... _ O quê? Me bater como fz com Waleska Smith? _ Não. Te beijar. _ Cas beijou a assassina e ela correspondeu. _ Que acha? Vamos par aum hotel? _ Vamos. Você vai para o seu e eu irei par ao meu. Não vamos levantar suspeitas de nossa missão. _ o deixou na mão.
Verão de 1990
De volta a Inglaterra, Mirnda ficou surpresa ao rever Castor. Ele estava ainda mais bonito. E continuava interessado nela. _ Oi. _ Ela revisava um mapa. _ Oi. _ Então? Vai aceitar sair comigo? Já me enrola há seis anos. _ Se aceitar você me deixaria em paz? _ Sim. Promessa de Cas Polux.
Os dois foram ao cinema e Castor ficou surpreso por descobrir o quanto Mirnda era sensível. Depois acabaram em um quarto de hotel. _ Não dá para acreditar que era... _ Que é? Só porque sou uma black tenho que ser mundana? _ É que com vinte e oito anos... _ Vai ficar querendo saber da minha vida passada? _ Não. _ a beijou. _ Nunca. _ Cas... _ Humm... _ Tem que manter segredo, ok? _ Se prefere... _ Prefiro.
Cas encomenda fogos de artifício de Cavalo
Castor dirigia na companhia de Romulus e Anton. Era uma estradinha deserta no interior da Inglaterrra. – Tem certez que esse homem sabe mesmo fazer o que tem que ser feito? _ Tenho sanguinário. O velho Wilson morou na China quando serviu na Marinha. Entende tudo de fogos de artifício. _ encontraram a casinha no interior de uma clareira. _ Vamos descer. _ soltaram. Duas crianças brincavam na estrada. Um menio e uma menina que pareciam ter tr~es e dois anos. – Olá crianças. Ppai está? – Sim. _ saíram correndo para dentro de casa. Wilson apareceu. Philliph, Jehssica fiquem ai. O que quer aqui Castor? _ Wilson meu bode velho! _ abraçou o cara. Romulus e Anton se entreolharam. – Sabe o que quero. _ Fogos? Mas Berta disse te que não queria estardalhaços na Falcon. _ Verdade. Mas não estou mais lá. E em você bode velhinho. _ De onde mesmo vocês e conhecem? _ Wilson é irmão da governata de papai. Ele me fornecia quando meu pai passou a me vigiar de mais perto. Ainda tem aquela plantação? _ Não. É perigosohoje em dia. Estão esparramando que droga mata. Veam só! _ os quatro riam. _ Mas já que está fora da Falcon, para que quer fogos? _ Para a Black Horses, meu novo bando. _ Sei. E que tipo vai querer? _ Em forma de cavalo alado. _ De que cor? _ Prateado. Preto não apareceria a noite. _ foi até o carro e pegou uma mla cheia de dólares. _ Pagamento adiantado. Já incluído a regra do sigilo. _ Pode deixar. Em uma semana estará pronto amigo.
Castor e Miranda sabem do casamento de Romulus e Alenka
Castor tomava um drinque em um bar na tosana quando Miranda chegou de moto. _ Cas! _ chamou o amante. O velho black chegou perto dela. _ Fala amor! _ Cas, Gayus mandou um telegrama. _ Cadê? _ Está em casa. É melhor você vir comigo. É sério. _ Cas montou na moto.
Ao chegarem e casa, Castor recebeu o telegrama das mãos da mulher. _ “Castor. É com pesar que lhe aviso. Romulus se casou com Alenka Becker. Não tente nada. Gayus” _ Eu vou mata-los! _ Não Cas. Se o fizer, você estará morto. Seríamos pereguidos por Hans e os balck. _ E o que quer que eu faça Miranda? _ Quero que pense na possibilidade de termos nossa própria organização. _ Como? _ Roubando uma, que acha?
Castor tira Hegulus da cadeia
Castor revisava sozinho os planos da fuga de Hegulus. _ General. _ chamou o pelo telefone. _ Tudo pranto. Romulus vai participar da fuga? _ E claro! Somente Gayus que está exilado não participará. De quantos homens precisará? Acho que de dozee a quinze homens. Romulus, Anton, Dereck, Wilfred, Brunet. Oscar, Willoubly, Hoffman e eu. Além de cinco seguranças. _ É bom dar certo. _ Dará. Anton já preparou o gás, Romulus os subornos e eu a nave. – Nave? _ Sim. O pássaro negro.
Hegulus fingia dormir em sua cela. Sabia que o qualquer momento o sinal seria dado. Foi de repente. Um fogo de artifício estourou perto da cadeia. Hegulus olhou pela janela Um cavalo negro projetado no céu. Eram eles. O filho de Antony Sevas viera salvá-lo. Como a vida era irônica.
Do lado de fora, Castor deu a ordem. _ o GÁS. _ COM UMA ESPÉCIE DE CATAPULTA, Dereck jogou a rimeira bomba. O gás esparramou-se pela penitenciária. _ outra Dereck.
Dentro da cadeia, Heguls com a respiração presa colocava a máscara. Um dos guarads subornados, abriu a cela. _ Preciso de uma máscara. _ Quem disse que teia uma? _ o guarda começou a passar mal e desmaiou. _ Adeus Tompson. _ saiu em meio as pessoas desmaiadas. No quintal, da prisão um helicóptero descia pilota por Romulus e Wilfred encapuzados. _ Seja bem vindo Black Horses. _ Hegulus entrou no helicóptero. Pelo rádio, Romulus deu o recado. _ Cavalo sem esporas. _ Castor entendeu e ordenou a Dereck. _ Colocaremos as máscaras. Depois jogue outra bomba mas na rua. Já ouço os barulhos das cirenes. _ o bando colocou as máscaras e Dereck mirou para a rua. Uma receriara bomba de gás encheu o local. Todo entraram nos carros e fugiram pelo outro lado. Mas fogos estouraram ao longe formando a palavra. “OTÁRIOS”
Na Black Horses, Romuus, Isolda, Tisha, Dora e Walquiria aguardavam junto de Hector. _ Será que deu certo? _ Romulus e Castor chegaram. _ Missão cumprida general. Seu filho está indo para a Suíça nesse exato momento. E os guardas nunca mais acordarão. _ revelou Castor. Romulus lhe deu um cutucão. _ O que quer dizer com isso? _ Bem genral... Algum poeria nos denunciar. Então resolvi entregar ao cozinheiro uma coisinha especial. Um componente que foi posto na comida dos carceireiros. Misturado aos componentes da bomba causa parada cardíaca. Criação minha e de Anton. Claro, os prisioneiros nada sofrerão. Pois a comida é separada. Genial, não acha? _ Você é um sujeito cruel Castor. _ Perfeito para a organização. Seja bem vindo a Black Horses.
Castor, Romulus e Anton
1981
Como havia sido encubido de libertar Hegulus, Castor logo começou a providenciar tudo. _ Por mim explodiria aquele presídio. _ Está louco? Explodir tudo? Matar civis inocentes? _ Günter era conhecido por sempre poupar o maior número de vidas e ser muito discreto. Seu apelido na Black era “O Sutil”. _ Então sugere o que Günter? _ Eu tenho uma sugestão. _ disse Romulus. _ Anton você ainda entende de química? _ Muito. Queria até entrar para o clube na escola mas você encrencou dizendo que era reduto dos Beckers... _ E era! _ E daí? _ E dai lunático que Günter é o mestre do gás. _ os trê riram. _ Olha a piadinha de duplo sentido, moleque. _ Eu quis dizer que ele é um excelente químico. O melhor que já vi. _ E conhece quantos químicos? _ Poucos. Mas sei que é capaz de produzir o que quero. O A5B19N. _ Não Romulus! _ O que é isso? _ A5B19N é um gás que nós, blacks horses, tentamos desenvolver hámais de vinte anos _ Vinte e quatro para ser exato. _ O curioso que esse gás que faz a pessoa apagar por cerca de uma hora. _ Cinquenta e três minutos. _ Que seja Anton! Bem, ele misturado a uma lata dose de antibióticos mata. Ou seja, se alguém está ingerindo antibióticos para alguma infecção... _ Acabará morrendo. _ Exatamente. _ Romulus o que está tramando? _ Nada. Só quero desmaiar todo mundo e tirar meu avô de lá. Somente isso. _ deu uma piscadela para Anton e Romulus
Emma conhece Romulus
China, Fevereiro de 1999
Emma chegou a uma mansão acompanhada de Abelard e seu filho. Alan correu para o irmão. _ Ab. Você demorou dessa vez! _ Sabe que sou um hmem ocupado maninho. Emma, esse é meu irmão caçula, Alan. _ Quem é a moça Ab? _ Ela é uma grande amiga minha e de Romulus. _ Por falar nele, Romulus ligou. _ E disse o quê? _ Que vai chegar hoje a noite. _ Perfeito. Emma logo você vai conhecer meu padrinho. _ Seu filho é uma gracinha. Como se chama? – Harber.
Emma dormia ao lado do filho quando uma mulher mal encarada entrou. _ levate-se e venha comigo. O chefe chegou. _ Emma pegou um casaco e Harber e seguiu com a mulher. Desceram dois andares, o térreo e o subsolo. Hegaram a uma grande porta de madeira. _ Pode entrar madame. Emma entrou.
Em uma grande mesa retangular, Abelard e um homem com um olhar gélido conversavam. _ Ente senhora Levinson. Não tema Romulus Krieger. _ sorriu mas apenas com os lábios. _ Não vai fazer mal ao meu filho, vai? _ No garoto que ajudará acabar com a Falcon? Nunca! Aqui terão de tudo. Abelard tratará o menino como a um filho e você será uma rainha, acredite. Sem falar que ganhará uma companhia de teatro. Claro, não deve expor o menino e levantar suspseitas. Se não o trato estará desfeito. E acredite, Black Horses não tem ex sócios. _ deu uma risada. _ Pode ficar calmo senhor. Serei fiel. _ Seja bem vinda a Black B.
Enrico ordena a morte de Berta
Bernardo chegou a sede dos ceccilianos na Itália. Sua esposa Antonella o recebeu toda feliz. _ Então amor. Como foi em Londres? _ Bem. _ Parece abatido. _ Um pouco. Onde está papai? _ Lá dentro. _ Bernardo deu um beijo na barriga da mulher e entrou. _ Papai... _ beijou sua mão. _ Filho. O que a filha de Romulus Kreiger queria? _ Ela criou uma organização com o neto. Uma tal de Falcon. _ Falcone? E o que comercializarão? _ Ela não disse. _ Essa mulher... Berta Krieger, é uma lenda. Temos quase a mesma idade. Muito jovem, escapou soziha de um ataque dos antigos Alfa. _ Que fará papai? _ Por enquanto investigaremos tudo sobre ela e esse neto. Depois veremos.
Fevereiro de 78
Triste Bernardo ninava a filha. Sua esposa morreu há um mês. E a pequena Donatella tornara-se o centro das atençõs de tudo e o eixo de sua vida. _ Filho... _ Francesca chegou e pegou a neta. _ Precisa espairecer. _ Não quero mamãe. Tenho que cuidar de Donna. _ Ela tem a mim filho mio. E se upai quer vê-lo. _ Bernardo entregou filha a mãe e foi conversar com seu pai. Ele parecia furioso. _ Pai. _ Ela precisa morrer! _ Ela quem? – Berta Becker! Está vendendo arams nas costas dod neto e do resto dos falcones, É uma miserável! _ Porque não a entrega para o resto dos falcones? _ Não. Eles acabariam enredados o ela e venderiam armas também. Ela é bastante astuta, uma verdadeira cobra peçonhenta. Vai mata-la. _ Pai eu não me sentiria bem mantando uma mulher. _ Aquela mulher não é igual as outras. Tem Hector Quinhonez nas mãos. Em 1944 foi a única mulher participar do ataque que dizimou os Alfa. É alemã. Não é gente! Vai cuidar dela. É uma ordem!
Berta em um vestido vermelho desceu a escada de casa. Adalbert quase teve o pescoço deslocado ao ver a eposa. _ Berta você está linda. _ ela riu. _ Eu sei. Tenh espelho. _ a campainha tocou e Hans surgiu. _ Boa noite. Ah! Se não fosse minha avó me casaria com a senhora. _ Deixa de ser bobo. Vamos.
No alto do prédio, Bernardo preparava a arma. Logo cumpriria a ordem de seu pai. Quinze minutos depois cok a arma já montada, Bernardo viu o carro de Adalbert chegar e BERTA SAIR DELE. Estava tão linda. Nunca notara as pernas da senhora Becker. Agradecia o alcance daquela arma para poder apreciá-las. Não poderia matar uma figura tão bela.
Berta stava no toalette retocando a maquiagem quando le apareceu. _ Berta. _ ela antes de virar-se sacou um revólver de dentro da bolsa. _ Calma. Eu não vim te matar. _ Ah! Não! Então o que faz no banheiro feminino? _ Vim conferir de perto o que vi de longe. _ lhe deu um beijo e antes que ela pudesse reagir já estava completamente dominada e gostando daquela situação
Meia hora depois Berta já recomposta voltara para sua mesa como se nada tivesse acontecido. Continuou a curtir a festa da Orion com seu marido e neto.
No outro dia, Berta encontrou se com Bernardo em um hotel de luxo. _ Então? O que dirá o seu pai? _ Direi que em vez de mata-la fchei um acordo com você. – Ah é? _ riu. _ Qual? _ Ajudará nos a chutar os Black Horses das rotas do Norte da Inglaterra. Em troca lhe daremos proteção quando suas mercadorias passarem pelo sul da Europa. _ Que interessante! E quanto a nós? _ Quanto a nós? Continuaremos assim. E toda vez que Falcons e Ceccilianos tiverem qu negociar... _ Nos veremos. _ Exatamente. _ Já que logo retornarei para a Itália, que aca de pararmos de falar sobre tráfico, armas, rotas, quadrilhas... _ Organizações... _ Que seja... _ Você tem toda razão. _ aninhou-se ao amante. _ Toda.
Hans explica a Alenka o que é a Falcon
Fevereiro de 85
Hans e Sigfrida jantavam com Alenka No castelo. _ Então é isso amor. Romulus é papai. _ Pobre criança. Ter um pai daqueles. _ E um avô, bisavô, bisavó... Logo será uma Kireger nata. _ Mas Sigfrida os Kriegers natos já não nascem natos? _ Não. Primeiro tem que se desenvolver “a personalidade kriegeriana” ou não. Mas sendo filha de quem é... _ Por que falam tão mal desse Romulus? O que ele te fez? _ Ele é um homem desprezível. Apenas isso. _ Pai eu posso dormir na cas da Karen? _ Não. Sabe que não pode. É perigoso. _ Mas paizinho... _ Paizinho/ - riu. _ Eu adoro que me chame assim mas não pode. _ Alenka emburrou a cara. _ Hans, você não acha que deve contar a sua flha a verdade? _ Sig! _ Que verdade? Que nada posso fazer porque o senhor é cheio de inimigos perigosos? _ Sim. – Bem que eu gostaria de saber porque. _ Por que eu... Eu sou um traficante de armas. _ Traficante? Você vende drogas para crianças? _ Não! Eu trafico armas. Vou te contar como tudo aconteceu.
Alenka estava apavorada no fm. _ Papai isso é perigoso. Sai disso por favor! Se você morreru eu não terei niguém. _ abraçou Hans. – Você está com vergonha de mim? _ Não. Eu te adoro. _ Papai não pode abandonar a falcon. Mas fará o possível para que tenha uma vida normal. Se voc~e quiser, semana que vem organize uma festa á beira da piscina. _ Ah1 Obrigada! _ Hans estava aliviado por ela saber e por não ter lhe julgado.
Hans manda Rosemberg investigar Emma
Janeiro de 1999
Hans lia o Teh Mirror no escritório da Orion quando espantou-se com que leu. _ “Emma teve um filho?” _ ligou para Sigfrida. _ Sig, poderia vir até aqui? – Posso sim. Até já sei o que é.
_ Ele bem pode ser seu filho. _ Era só o que e faltava! Ficar preso a Emma para sempre. Ela é pior do que Amelie. _ Pensasse antes! Nunca ouviu falar em camisinha, não Hans? _ Já. Com você sempre usava. E mesmo assim Johan veio, Sig” _ Porque naquela noite estávamos tão bêbados que não sei como funcionou. _ os dois riram. _ Que me sugere? _ Sugiro que mande investiga-la. Não a confornte ou ela fugiria como menino. E se for teu filho vaiquerer mesmo sendo ela. _ Mas é claro! E mal ou bem fui apaixonado por Emma por um tempo. _ voltou a ligar. Tr~es minutos depois, Harold chegou a sala. _ Oi Hans. Vim correndo. _ Harold tenho uma missão vital para voc~e. _ Qual? _ Lembra-e de Emma Levinson? – Aquela que agrediu as crianças? _ Sim. Teve um bebê. Pode ser meu Rosemberg. Sua missão é pegar material genético dele e encomendar um DNA. Assim saberei se o menino é ou não meu. _ Pode deixar! Prometo que em quinze dias o exame ficará pronto.
Hassani mata a irmã
Fevereiro de 2014
Um king chegou a casa de Abollah. Ela jantava com Hassani. _ Grande King! _ bateu no peito. _ Encontramos eles. _ Sério? Onde? _ vivendo em um chalé no Chile. _ Já mandaram um destcamento para lá? _ Não senhor. Esperamos vossa ordem. _ Perfeito! Hassani irá junto. _ Eu? _ Exato! Terá que eliminar Ororo para provar que está ao meu lado. _ Mas ela é minha irmã! _ Eu sei. _ mordeu uma coxa de galinha.
Os Hautner estaam dormindo quando invadiram seu chalé. Rodnei em teve tempi de procurar sua arma. Metralharam seu peito sem piedade. _ Ororo desesperada correu pela escada. Foi até o quarto de Peter e escondeu alguma coisa no guarda-roupa. Quando se dirigia para o berço de Peter, Hassani entrou no quarto. _ Hassani... _ ele atirou no peito da irmã á queima roupa. Depois chegou ao berço. Peter olhava para o tio assustado. _ Eu não posso te ferir. Você não. Você não nos traiu. _ pegou o bebê. _ Tio Abollah vai acabar aceitando-o.
Quinze minutos depois Wilfred chegou. _ DROGA! É TARDE! _ olhava o corpo de Rodnei. _ Vamos até lá em cima. Quem sabe pouparam o bebê. _ encontraram Ororo morta e o berço vazio. _ Senhor! O que fizeram ao menino? _ Não quero nem imaginar vindo de kings. _ Escutem! _ pediu um black horses. _ Choro de criança. _ foi até o guarda-roupa. Abriu-o e encontrou uma recém nascida. _ O que é isso?
Hassani chegou ao hotel onde Abollah estava. Segurava Peter. _ Tio..._ Que é isso? _ Tio... Deixa eu ficar com ele. _ Nada disso. Tem o sanguedaquele maldito black. E o de Ororo. Ela era minha irmã e tive que mata-la. Sabe o que é isso? _ Sei. _ Ele não precisa saber que é filho de um black horses. _ Está bem. Mas mantenha-o longe de mim! _ Eu prometo que o manterei.
Wilfred mostrava a Romulus, na sede da Black na Suíça, a menina. Romulus a pegou no colo. _ Segundo o doutor que a levamos ela tem um pouco mais de uma semana. _ Parece com Ororo. _ Mas tem os olhos de Rodnei. _ Parece também com minha mulher. Talvez devese ficar com ela. _ Senhor eu não recomendo. Conhece as diretrizes da black. Se livroy-se de ser expulso quando se casou com a senhora Kireger. Se libvraria agora? _ Romulus olhou para a menina. _ Sabem o nome dela? – Sim. Ela tem uma pulseirinha com o nome Prisiclla. _ Talvez tenha razão Wilfred. Mandarei Priscilla para uma pessoa que a amará, cuidará dela e Priscilla veiverá longe dos preconceitos que mataram seus pais. _ telefonou.
Na manhã seguinte Romulus chegava a Londres. Foi direto para casa. _ Amor. _ Alenka o beijou. _ Amor eu não tenho boas notícias para lhe dar. _ Que houve? _ Ororo e Rodnei foram mortos pelos Kings. _ Alenka deu um passo para trás. _ Como? _ Os Kings estavam-nos caçando. Levaram Peer, o bebê deles. _ Romulus quem os delatou? Quem?! _ Tenho suspeitos. _ Gayus? _ Sim. Vamos ligar para dona Wal. E pedir que avise a Enrico e Donatella. _ Ela vai ficar louca. E devo avusar Jaqueline. Warda e Nice também. Assim como os irmãos Delacour. O enterro... _ Eu cuidarei de tudo. Se foi Gayus mesmo ele terá uma surpresa hoje a noite. Eu juro.
Nice chegou ao castelo Becker contando peneus com Thomas. Hans se assustou. _ Que houve? _ Jaqueline está? _ Claro! _ ótimo. Precisamos falar com ela. É urgente e sério. _ Que houve? _ Saberá já padrinho.
Jaqueline chorava abraçada ao marido. – Por quê? Hanssani teve a coragem de fazer isso! Eles ram tão unidos na Convenção Becker. _ Hassani quer er o líder dos Kings. Abollah perdeu o filho há dois anos. Ele é o possível herdeiro. _ QUE DROGA DE HERDEIO QUE NADA! HASSANI É UM CACHORRO! E UM DIA ELE VAI PAGAR COM A MESMA MOEDA. DESGRAÇADO! _ Nice ficou assutada com o ataque de fúria de Jaqueline. _ Calma amor. O bebê. _ Padrinho tem ra~zo. Devemos avisar a todos sobre o velório. Onde será? – Ai que está. Na Black. _ Como Niuce? Rodnei foi expulso! _ Papai acha que foi Gayus que entregou o casal. Ele pode até ser expulso da black por isso. Mas antes quer dar uma lição no pai. _ E Hegulus? _ Debilitado. A Balck Horses está dividida. QUANDO MEU BISAVÔ SE FOR HAVERÁ O CAOS. _ Sendo assim melhor não irmos. _ Não. Papai pediu que fossem. Irritaia mais Gayus. _ Seria muito perigoso Nice. _ Não Jaqueline. Os Colucci estarão lá. E os Inguyamas. Rodnei era um black diferente. Negociador. Quase nunca concordava em matar. Sempre encontrava um jeito de fechar acordos. _ Poderíamos ir Hans? _ Sim. Mas com escolta. Dos ex Falcons. _ Ele já esperava por isso. Deupasse lire á todos que quiserem ir.
Com uma escolta de vinte seguranças, os ex falcons ( com exceção de Lucius e Berta), Jaqueline, Tohmas, Nice, Emilliene, Else, Cleber, Clark, Elton e James chegaram a Black Horses. O porteiro assustado pediu a senha. _ Balck Horses na guerra,Black Horses pudera, Black Horses quem me dera. _ falou Nice. _ Que foi isso? _ Senha Black Jaqueline. Sempre rimada. É uma longa história. _ os carros pararam na frente do casarão. Romulus, Aenka e Wal os receberam. _ Olá! _ Jaqueline deu um abraço em Alenka. _ E Donna? _ Lá dentro. Está muito revoltada. _ alguns blacks ao longe olhavam carrancudos. _ Pessoal do Gayus. _ Como conseguiu fzer isso Romulus? _ Tenho meus trunfos contra a bichona velha. Ôh perdão eu não quis ofender seu fiho Guilherme. _ Meu filho sabe se defender Romulus. _ Mas vamos entrar. _ desconfiados todos etraram. Warda e Donna vieram cumprimenta-los. _ É um desaforo Jaqueine! Peter não pode ficar com aquela besta! _ Eu já te disse Donna. Para pegarmos Peter teríamos que abrir guerra contra os Kings. E os blacks jamais guerriariam para... _ Salvar um mesticço? É isso Romulus? _ Sigfrida... Conhece as leis daqui. Eu mesmo se não tivesse Gayus em uma coleira estaria fora agora. Mas ainda sim serei upunido. _ Que punição? _ riu Kent. _ Não. Não vão espancar meu trasseiro como gostaria Kentburry. Terei que pagar uma multa de 15% do meu patrimônio. Pelo menos do patrimônio que eles conhecem. _ riu. _ Entao nada poderá ser feito pelo Peter? _ Nada. Há não ser que sugira ao seu pai unir forças comigo e acabarmos com os kings. _ Ele jamais faria isso. _ Eu sei. _ Jaqueline olhou par aos caixões de Rodnei e Ororo. _ Meu Deus! Que destino terá Peter?
Haydeé também entra
2024
Logan chegou a casa em casa. Haydeé o esperava na porta. _ Que foi? _ Curiosidade. Então falou com ele? _ Falei e confirmei. Meu irmãozinho anda fazendo o que não deve. E j[á estamos dentro. _Ótimo! Por que quero reformar a casa. _ Reformar? Vamos é comprar outra querida. _ Haydeé deu um beijo caliente no marido. _ E seus pais? Dwana? Como vão enrolar todos? _ Simples. Para isso é só seguir a cartilha do velho . Ele não fazia isso nos tempos da Falcon? _ E como se chamará essa organização? _ Lucas o batizou de New Falcon.
Kevin e Lucena brigam com Hans ao saberem da Falcon
1981
Sevas chamou o filho em sua casa. _ Oi papai. _ Kevin saia do carro. _ Vim assim que me ligou. E fiquei preocupado. _ Kevin eu tenho que lhe contar uma coisa que vai deixa-lo decepcionado. _ Mas do que já estou? _ Muito mais. _ Então me diga de uma vez. _ Além de tentar roubar a ex mulher do Castor, Hans estava fzendo algo ainda pior. _ Pior? _ Hans estava e ainda está traficando coisas com o pai, a avó e os irmãos Delacour. Hans e eles tem uma organização criminosa que se esconde por de trás da Orion. A Falcon é essa organização. _ Eu não posso acreditar que ele ficou como Romulus Kireger? _ Se não está igual está quase. _ E o que o senhor disse a ele? _ Eu tentei persuadí-lo. Até disse que não falaria mais com ele. Mas não adianta. _ Eu vou falar com ele. Hans vai ter que voltar a razão. _ entrou no carro e seguiu para o castelo.
Lucena, Arkadius e Salazar chegavam ao castelo também a fim de visitar Hans. O encontraram com Sigfrida praticando tiro no jardim. _ Eu não posso crer! Você mal se recuperou e já está com essa coisa horrível nas mãos! _ Lucena. _ foi até ela e a abraçou. _ Desculpe ter demorado a vir. _ Que nada. Eu sei que tem sua vida no Brasil. _ E como está irmão? _ Bem. Sigfrida está cuidando muito bem de mim. _ Eu já soube que foi alçada a condição de cunhada, priminha. _ riu. _ Fui mesmo. _ E quanto tempo vai passar com seu irmão carente? – Vou passar quinze dias. Mas não ficarei aqui. Ficarei com vovô Earl que praticamente me obrigou a ficar com ele e vó Gemma. Ele estava tão estranho. Que está havendo Hans? Castor continua a te ameaçar? _ Castor será sempre uma ameaça na minha vida irmã. _ Hans! _ Kevin chegou apressado. Segurou pelo colarinho do amigo. _ QUE DEU EM VOCÊ KEVIN SEVAS? _ QUE DEU EM MIM? EU SOUBE O QUE ANDA FAZENDO DE SUA VIDA MUITO BEM. _ QUE HANS ANDA FAZENDO PARA TRATÁ-LO ASSIM? _ ELE É UM TRAFICANTE LUCENA! HANS, SIGFRIDA, OS DELACOUR, SEU PAI E A BERTA TEEM UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA CHAMADA FALCON._ O QUÊ? COMO PODE SUJAR O NOME DA FAMÍLIA, DA ORION DESE JEITO? _ HANS VOC~E NÃO VÊ QUE ESTÁ COMO ROMULUS? SEMPRE O DETESTAMOS PELO QUE É E VOCÊ SE TORNA UM KRIEGER NATO? _ EU NÃO SOU UM KRIEGER NATO KEVIN! E VOCÊ SABE POR QUÊ? _ MAS ESTÁ PARECENDO UM! _ Hans. _ Lucena abaixou a voz. _ Hans saia dessa vida. _ Eu não posso. _ Pode sim. Saia dessa vida eu lhe rogo. Sabe como as coisas são. É um Krieger e conhece as consequências. _ Lucena eu não gosto dessa vida. Mas foi graças a ela que pude abrir a Orion e por agora eu não posso acabar com isso. Mas eu juro a vocês que vou tentar no futuro sair disso. _ Quando? _ Eu não sei. Mas não quero perder a amizade de vocês. São meus irmãos. _ Eu sei. Eu não vou me afastar de você. Serei a sua consciência lhe perturbando todo tempo. _ E eu sou sua irmã. Mas terá que entender que no castelo eu não poderei ficar. _ Eu entendo. _ Ficarei com vovô. Agora entendo o comportamento dele. _ Mas virá me ver? _Claro! _ E você Arkadius? _ Apesar de não confiar que meu filho fique aqui eu virei sim cara. Sempre fomos amigos. Mas vê se sai dessa logo. Eu não quero ir ao seu enterro. _ Não irá tão cedo. Eu prometo.
Kurt descobre que Berta treina Lucas
Junho de 2019
Jaqueline servia os filhos pela manhã. _ Onde está o Lucas que não desceu? Vamos nos atrasar para a escola. Kurt meu bem, pela aio seu irmão para vir logo, por favor. _ o menino saiu da mesa e foi chamar o irmão. Entrou no quarto dele sem bater _ Lucas! _ o menino estava só de toalha se enxugando. Kurt viu os hematomas pelo seu corpo. _ Lucas! Quem te bateu? _ o menino se cobriu com um roupçao. _ Ninguém! E QUEM TE DEU ORDEM PARA ENTRAR NO MEU QUARTO? _ Mamãe. _ Jaqueline bateu porta e entrou. _ Lucas! Anda assim? _ Eu me arrumo em um instanet. Mas tira esse moleque inxerido daui. _ Não fala assim com seu irmão. Kurt só veio porque eu pedi. Vamos filho. E você não se atrase. _ levou o menino.
Lá em baixo, Jaqueline avisava o filho. _ Lucas a vovó vai te buscar hoje na escola. Ela irá a ópera com uma amiga e resolveu adiantar sua aula de piano. _ Está bem. _ Agora vamos? Não quero que se atrasem noúltimo mês de aulas.
Berta buscava o neto na escola na hora da saída. _ Vovó quando irá nos convidar para passar o dia com a senhora? Desde que vovô Adal foi para o céu nunca mais nos chamou. _ reclamou Hemo. _ Ah meu amor! É que a vovó anda muito triste. Mas prometo que marcarei um dia, juro. Agora vamos Lucas? Até mais crianças. _ levou Lucas. O resto das crianças Becker entraram no carro. _ Droga! Hermando eu esqueci meu caderno com o Lucas. E agora ele foi com a vovó. Só que eu preciso do caderno. Poderia ir a casa Becker antes de irmos para o castelo? _ Sim. Vamos até lá.
Vinte minuto depois o carro com as crianças ehgou. _ Eu já volto. _ Kurt saiu correndo. Entrou pelo jardm e acabou vendo o que tanto queria.
Quando Lucas chegou em casa, Kurt estava em seu quarto. _ Cansado irmão? _ Do que está falando? E o que quer aqui? _ Tiros, baas, revólveres. Imagine se papai sabe? Ou mamãe? _ Como você soube? Quem contou? Prima Nice? _ Ah! Ela também está nisso? _ Kurt você tem sete anos, não entende... _ Eu farei oito em dois meses. E sei muito bem o que está tendo. Treinamento Krieger. _ O que você quer? Dinheiros, roupas, brinquedos, o quê? _ Quero er treinado.
_ Nem pensar! _ Berta sabia do ocorrido. _ Mas vovó... _ Nem mais e em menos. Terá treinamento Kireger se eu achar que deve algum dia. E seria perigoso treinar dois meninos. _ Então eles nos entregará. _ Não irá. Eu cuidarei para que fique quieto.
NAQUELE DIA Berta ficou para jnatar. _ Estava tudo divino querida. _ Não agradeça a mim e sim a Sylvia. Eu não puxei os dotes da mamãe. Por que não fica e dorme conosco? Se quiser eu lhe empresto um pijama. _ Acho que vou aceitar. Dormir sozinha naquela casa ás vezes me entristece. Tharsos me chamou para morar com ele. _ E por que não vai? Sempre se deu tão bem com tia Tulia. _ Não é a mesma coisa Hans. Mas talvez eu compre um gato. Quando eu era criança desejei ter um. _ Vedade? _ Sim. Mas o general proibiu-me. Disse que iria me dar asma. Crendices daquela época. Eu insisti tanto que ele me disse que se continuasse com isso ele iria envenenar o gato depois de me dá-lo de presnete. Que não importava se eu fosse sofrer. Mas eu iria aprender que quando se tem um propósito um Kreiger pode ser muito cruel. Muito mesmo. E que deveria tomar cuidado com aquilo que desejasse ou poderia se voltar contra mim. _ olhou rapidamente para Kurt. O garoto entendeu o recado e nunca mais pediu nada a Lucas.
Kurt e Narada entram na New Falcon
2027
Kurt e Narada chegaram ao galpão da Orion na sua principal fábrica. Era o de número 24, que saia as mercadorias que seguiam para o todo o Reino Unido. _ Não deveríamos estar aqui. _ Por que Kurt? _ Acha realmente que Lucas e Logan estão trafiando nas costas da minha mãe? Da Dwana e de toda família? _ Acho. Talvez esteja errada quanto a cumplicidade de teu pai mas deles eu não tenho dúvida. _ entraram no galpão. O vigia veio logo. _ Quem são os senhores? _ Kurt Becker. E Narada Foster minha futura esposa. Viemos a pedido do Lucas. _ Ele não me avisou nada. _ Não teve tempo. Pediu para que expionasse imediatamente o caminhão que vai para o norte. _ Por qu^? _ Uma denúncia de que os seguranças estavam roubando parte da carga. _ IMPOSSÍVEL! SEMPRE FOMOS FIÉIS A LETICIA VINGADORA E AO SEU FILHO. _ Leticia Vingadora é? Quero ver o caminhão. Agora! _ o segurança apavorado levou Kurt até o caminhão. Este pediu que ele abrisse o fundo falso. Estavam lá. Dezenas de AKs 47. _ Excelente. _ Não vai contar? _ Não. Não é preciso. _ foi embora com Narada. O segurança ligou para Lucas.
Lucas chegou ao castelo botando fogo pelas ventas. _ KURT! KURT ALEXANDRE DESÇA AQUI AGORA! _ berrava desse jeito porque sabia que não havia ninguém da família em casa. _ Oi irmão. Eu estava te esperando. _ Por isso inventou aquela gripe para não ir a comemoração na Orion pelo fechamento de contrato com os chineses? _ Foi. Eu já sei de tudo como deve saber. E desta vez não há vovó Berta para lhe encobrir. Ou deixa Narada e eu entrarmos ou eu... _ Ok. Estão dentro. _ Tão fácil assim? _ Kurt eu nunca fui contra que treinasse comigo. A vovó que não quis. Mas ela iria querer com o tempo. Sempre disse que tinha tino para o negócio. Assim como Narada. _ Está bem. Vou te dar uma colher de chá maninho. _ Amanhã esteja no mesmo barracão. Sabrina, Logan, Alexa e Haydée também estarão. Uma pena Pablo está viajando. Mas depois falo com ele. Será bom ter mais um cúmplice. _ Pode contar conosco. _ Lucas de roupa black tie voltou para a festa. Kurt ficou rindo sozinho em casa. Tinha vencido a primeira batalha.
SEVAS SCHOOL _ MAIS HISTÓRIAS
A Prova a Longa Distância
Zorana chegou a escola e em vez de sentar-se com os tios, a irmã, o cunhado e a sobrinha sentou-se na tribuna de honra com Sevas e Elwira. _ Zô! E Rui? _ Não pode vir. Uma pena! Meu bebê já competiu? _ Será o próximo após o jovem Krieger. _ o locutor o chamou. _ E agora, o senhor Kent Delacour. O Homem da Pistola de Ouro. _ a plateia, a tribuna, os competidores, todos riram. _ Que nome é esse? _ Ele mesmo escolheu Zorana. _ Kent entrou acenando para todos como se fosse um astro de Hollywood. Atirou. E muito bem. _ Droga! _ disse Berta. _ Que foi mãe? _ Ele venceu! Tenho certeza! Venceu m Krieger!
A Terceira Gravidez de Alexandra
Dezembro de 1970
As pessoas começaram a chegar na sala para a ceia de Natal. _ Ceia de Natal? E nosso almoço? Só teu marido, Alexandra, para arrumar uma coisa dessas. _ Calma papai. Nós teremos o nosso almoço ainda. _ É senhor Hudson! _ Elwira chegou com os meninos. _ Serão duas refeições. Onde está Kevin e Fred? _ Kevin na sala de tv com Hans, Lucena, Dora, Christine, Ian e Castor. Fred na cozinha com Lucius. _ Ah é? Vou até lá. _ correu para a cozinha. Para sua felicidade, Helga ajudava o neto. _ Nem precisava vovó. _ Oi amor. Precisa ver o lagarto recheado que Lucius está assando! _ É. Ele sempre cozinhou bem. _ Eu não fiz tudo sozinho. Vovó fez o Tender e o Peru. E eu fiz mousse de chocolate branco com calda de morango. _ era a sobremesa preferida dela. _ E petit gatô para agradar as crianças. _ Amor, e os meninos? _ Hellen e Frank está na sala brincando. Kevin está com os demais na sala de tv ouvindo música. _ Vou vê-los. _ saiu. Helga percebendo o clima tratou de sair também. _ Vou ver porque Hanser ainda não desceu. _ retirou-se. _ Por que fez esse mousse? _ Você adora. _ Por isso mesmo Lucius! Você o fez no nosso aniversário de seis meses de namoro. Quando nós... _ Fizemos amor pela primeira vez. Fiz. Eu queria que... _ uma gritaria. Os dois correram para a sala. Alexandra tinha desmaiado.
Fred a examinava junto de Lucius. _ Então? Que tem Alex, Fred? _ Ao que tudo indica? Ela terá um bebê. _ Quê? Um bebê? Eu me cuido! Não pode ser! _ Calma Alexandra. _ Que calma? O médico que pois Lucena no mundo foi claro! Eu não posso parir outra vez. E ainda corre-se o risco da criança nascer deformada. Somos primos de primeiro grau! _ Ainda não dá para ter certeza. Só os exames dirão se estou certo ou errado.
Lucius contava aos demais o ocorrido. _ Isso não podia ter acontecido. _ sentou-se desolado. _ Vou ver mamãe. _ Hans correu para o quarto de Alexandra.
Melhor, Alexandra comia um pouco mais tarde. Alguém bateu na porta. _ Entra. _ era Sevas. _ Olá Alexandra. Posso entrar? _ Entra Tony. _ Alexandra eu soube da criança. _ Na verdade ainda não sabemos. _ Quero que saiba de que... De que me importo com você. _ Obrigada Tony. _ ele pegou na mão dela. _ Tony se o pior me acontecer... _ Não diga bobagens! _ sussurrou. _ Quero que conte ao Hans nossa história. Não esconda nada do nosso filho. E cuide dele. Diga-lhe o quanto eu te amei... _ Sevas não resistiu e a beijou. _ Tony... _ Não vou te perder para sempre. Seu filho nascerá e você ficará conosco. Eu te prometo.
Elwira conversava no jardim com Lucius. _ A culpa é minha ruiva. Por estar brigado com Hans estou sendo castigado. _ Não é isso. Quem sabe o bebê não veio para te trazer alegria? _ Eu ficaria, sem dúvida se fosse seu filho. Não posso perder Alexandra. Ela é minha melhor amiga. Que vou fazer? _ Elwira abraçou o seu amor.
A Troca de Presentes
Dezembro de 1970
Os adultos já tinham se presenteado e aos filhos quando os jovens resolveram começar entregar os seus presentes. _ Vamos lá. Quem será o primeiro? _ Eu! Sou o mais velho e devo começar. _ disse Kevin. _ Ah! Kevin! Deixa de ser convencido! _ Não sou Crhirstine. Comprei presentes para toda a pirralhada! _ Frank jogou uma almofada á todos. _ Cris que é minha rima chata, Dora... _ engasgou. _ Porque é minah melhor amiga. _ Cas e Lucena ficaram de risinhos. _ Hans que e meu melhor amigo, Lucena que é minha irmã... _ Elwira ficou branca. _ ... de coração, já que é irmã do Hans. Assim como Ian que também é como se fosse meu irmão. Cas que o é e os gêmeos que o são. – foi distribuindo os presentes. _ Comprei também para mamãe, papai e Fred. Queria poder presentear a todos mas vivo de mesada e... _ Todo mundo já entendeu Kevin. Como fala! _ disse Christine. “Puxou ao meu Hanser”, pensou Helga. _ Agora sou eu! _ Christine foi a frente. _ Graças ao cartão de crédito de meu pai... _ todos riram. _ Eu comprei presentes para meus pais, Dora, tio Tony, madrinha, Cas, Kevin e para meu amorzinho! _ a maior caixa era de Hans._ Obrigado Chris. _ era uma réplica da Interprise. _ Obrigado! _ Veio dos Estados Unidos. _ Cadê o beijo? _ implicou Lucena. _ É. Queremos espetáculo. _ completou Castor. _ Querem parar os dois. _ falou Kevn. _ Dora é você. _ a menina foi para frente. _ Eu comprei presentes para meus pias, Ian. Meus padrinhos e meus três amigos. _ entregou os presentes. _ Agora sou eu. _ Lucius já imaginava que para ele nada teria. Ainda estavam brigados e isso o deixava triste. _ Primeiramente para as mulheres de minha vida. Mamãe, Lucena, Christine. Depois para as que cuidam de mim. Dora, professora Foster e minhas avós. _ Somente mulheres não é Hans? E finalizando para meus dois melhores amigos, Kevin e mestre Sevas. _ Puxa saco! _ disse baixinho Castor. Christine abria o seu alheia ao clima. _ Um anel! _ fingiu se abanar. _ E de pedra vermelha! Ah! Gatinho... _ Conhece meus gostos. _ Ian, Castor e Lucena não paravam de rir. _ Ôh palhaça! Venha aqui. Será a próxima. _ Hans xingou a irmã já vermelho de vergonha pelos excessos da namorada. _ Bem, além de papai e mamãe eu comprei presentes para o Hans, vovô e vovó Becker e meus avós. Também vivo de mesada gente! _ sorriu. _ Cas? _ ele foi para rente. _ Comprei presente para meu irmão, papai, a chata da Christine para ver se melhora um pouquinho, tio Max e tia Pillar e... _ Lucena. _ a garota que vinha rindo de Hans calou-se na hora. _ EI? POR QUE PARA LUCENA? _ perguntou Lucuis já raivoso de ciúmes. Fred e Alexandra riam dele. _ Oras, porque ela é legal! _ Lucena pegou seu presente. Procurou não encarar seu pai. Era um cordão com um pingente de L em ouro com três pedrinhas. _ É lindo! Obrigada Cas! _ De nada. _ Acho que ganhou um genro Lucius. _ debochou Fred. _ Para Fredrick ou Lucius matará meu filho. _ Que bobagem! Amigos se presenteiam sabia? Posso ficar com o presente pai? _ Pode. _ encarava Cas que lhe dava seu sorriso mais debochado.
Ian presenteou os pais e Dora. Já Frank e Hellen presentearam os pais, Kevin e Hans.
Depois as pessoas comiam em estilo americano esparramadas pela sala. _ Você é doido Castor. Não sabe como meu pai é? É muito ciumento comigo. _ Eu também seria tendo uma filha gata. _ ela riu. _ Você é tão maluquinho! _ riram.
_Olha só Elwira. Cas está paquerando a filha da Alex. _ Puxou o pai. _ os dois riram. _ Antony. _ Lucius aproximou-se. _ Quer mandar seu filho parar de paquerar Lucena? _ Lucius não exagere! Eles tem doze e onze anos, sendo meu filho o mais novo. _ Com onze anos eu era... _ o filhinho da mamãe. _ completou Elwira. _ Não pegava ninguém! Aquela sua fama de garanhão era a mais pura lorota. “Eu” fui sua primeira namorada. _ Lucius acabou rindo. _ mas ficarei de olho. _ saiu. _ Obrigado Elwira. _ De nada Tony.
Berta e Adalbert chegam ao Torneio
O casal Becker sentaram-se perto da nora, do filo e da neta. _ Então: Como ele está? _ Conseguiu se classificar na categoria de armas curtas. Mas não nas longas. _ É um defeito dele que teria correção se treinasse mais! _ reclamou. _ E você Lucena? Não se anima? _ Nem pensar! Ah1 Agora é o Castor! _ Lucius olhou para a filha intrigado. _ Que animação é essa senhorita Becker? _ Ah pai! Ele é um gatinho! _ Alexandra essa te puxou! _ alfinetou Berta. _ E a senhora também titia. Não é nenhuma santinha! _ Adalbert riu da cara da mulher. _ Adal! Você é tão lesado! Não percebe que se sou tão assanhada quanto Alexandra, faz de você o quê? Amigo do bambi! _ Não começa mãe. Olha a Lucena. _ Tudo bem pai. Estou longe de não perceber as coisas. Não sou mais um bebê. _ Chega não é? Olha só. Seu neto ganhou. _ mostrou Alexandra. _ Claro! É um Krieger!
Conselhos de Pai
Lucius encontrou Kevin murcho depois de conversar com Sevas. _ Que foi Kevin? _ sentou-se ao lado do filho. _ Mulheres! _ No plural? _ riu. _ Antony tinha me dito que que era por causa de uma garota. Dora Fisher. _ É. Eu amo-a. Mas ela prefere Romulus Krieger! Que viu nele? Será que é porque eu sou ruivo? _ Besteira! O coração não ver cor de cabelo, pele, posição social. Quando bate é avassalador. _ E quando se gosta de quem não te ama? _ É duro1 Mas pior é perder quem ama. E não passará por isso com Dora. _ E como esquecer aquele sorriso, aqueles olhos, aqueles cabelos dourados como o sol? _ Com um belo par de pernas, um colo empinado e um traseiro bem provocante. _ Kevin riu com gosto. _ O senhor deve ter sido terrível com a mulherada! _ Nem tanto. Aos dezessete asnos eu estava apaixonado, feliz e cm uma mulher só. _ A senhora Becker? Ficaram noivos com quinze anos não? _ Lucius ficou sem graça diante do filho. _ É. Alexandra.
Dora conversa com Romulus
Dora chamou Romulus em um corredor vazio. _ Minha... Ah! Dora! _ Eu vim me desculpar pelo que houve no clube de tiro. Eu lamento tanto! _ Você nada me fez loira. _ beijou a mão dela. _ Nunca poderia ficar de mal com você. _ Amigos então? _ Sempre. _ Dora se despediu. _ Pelo menos fiquei de vítima com ela. Ah! Loira! Até partindo é gata!
Capítulo I Quem são os Kriegers
Dentro de Os Beckers sempre foi citado ou mostrado um pouco da vida da família Krieger, antagonista da história. Através do General Romulus e seus filhos os conhecemos e ficamos sabendo do que são capazes. Depois que Hegulus foi preso ao matar Klaus Gutemberg tentando matar seu patrão, Earl Hudson, os Kriegers em sua maioria foram apenas citados na história até que Romulus Kreigers entrou para o Sevas School em 1966.
Agora temos a oportunidade de conhecer o outro lado da história. O mesmo caminho na visão dos que sempre foram citados como os vilões que atormentaram a vida dos Beckers durante cinco gerações. Por que os Kriegers são assim? Do que realmente são capazes? Eles tem sentimentos? Todas essas perguntas serão respondidas. Mas antes um pequeno resumo de quem é quem nessa família que tem a pólvora no sangue.
Quem é quem:
General Romulus Odilon Krieger.
Nascido no Sudoeste Africano Alemão ( Atual Namíbia) em 1890, Romulus era filho de Berta e Johan Krieger. Foi criado na África até os dez anos quando perdeu sua mãe. Seus pais viviam muito mal e seu pai era um tirano que ofendia e agredia-a na frente do jovem Romulus. Durante a Primeira Guerra Mundial, Romulus foi mandado a Suíça de folga visitar sua antiga babá e amiga de sua mãe quando conheceu Isolda Merkell, se casando com ela e tendo dois filhos. Berta e Hegulus.
Isolda Angela Krieger ( anteriormente Fraulein Merkell)
Esposa de Romulus, perdeu seus pais quando criança também. Eles eram imigrantes na África do Sul quando a fazenda que possuíam foi atacada e eles mortos. Sobrando Isolda e seu irmão Sebastian. Isolda é apaixonada pelo marido e releva todas as atitudes malvadas e loucas que este toma.
Hegulus Krieger
Hegulus é o filho mais velho do casal. Impetuoso, ardiloso, sem limites ou moral, Hegulus é capaz de tudo para conseguir o que quer. É obrigado a casar-se com Tisha Schurlleman por seu pai, que esperava acalmá-lo com esse matrimônio. Mas Tisha não mostra-se a senhora Krieger que o velho general esperava. Ela não é capaz de deter os impulsos do marido. E Hegulus acaba indo parar na cadeia.
Berta Cacilie Becker ( anteriormente senhorita Krieger)
Berta dispensa definições para quem já leu Os Beckers. Mas para aqueles que querem começar pelo outro lado da história poderíamos defini-la como uma grande vilã e o equivalente a seu irmão na forma feminina. E existe um animal peçonhento mais inteligente do que uma cobra seria Berta.
Tisha Krieger ( anteriormente Fraulein Schurlleman)
Esposa escolhida a dedo pelo general para seu filho Hegulus. Tisha é uma mulher fria e frígida. Traumatizada por ter pego sua mãe ainda criança com seu amante. Esse fragrante teve graves conseqüências em sua infância, fazendo de Tisha uma incógnita para seu marido e para todos que a cercam. Nunca se sabe o que pode esperar dela.
Gayus Krieger
Único filho de Hegulus com Tisha. Gayus cresceu ouvindo que nunca se igualaria a seu pai. Aos dez anos o viu ir para a cadeia e passou a ser cuidado por seu avô que desde cedo sempre o preteriu por perceber sua inclinação homossexual. Gayus é invejoso, despeitado e muito orgulhoso. Envolve-se com seu primo Christopher de quem gostaria ser como. Mas acaba mesmo se casando com Walkiria Zirmemann, filha do jardineiro que é apaixonada por ele. É um casamento forçado que trará muito sofrimento, principalmente para ela.
Walkiria Krieger ( anteriormente senhorita Zirmemann)
Segunda filha de Zirmemman e Gina. Wal é afilhada de Romulus e Isolda. Apaixonada por Gayus começa a sair com ele e engravida. Passa a ser maltratada pelo ex marido enquanto tenta cuidar do filho sozinha.
Romulus Odilon Krieger II
Filho de Walkiria e Gayus. Romulus é o amor da vida de seu bisavô, o general. Este idolatra o bisneto e vê nela a continuação de Hegulus. Romulus desperta o ódio de seu pai por ser tudo o que ele não é. Principalmente heterossexual e amado pelo general. Romulus é um Krieger nato. Capaz de tudo para herdar a Black Horses antes de seu pai. Tem em Hans Becker um de seus piores inimigos. Romulus passa toda vida tentando acabar com ele de todas as formas. Nem o amor que sentirá primeiro pela melhor amiga de Hans e depois pela filha deste o fará desistir.
Outros Kriegers
Dora Krieger ( anteriormente senhorita Fisher)
Melhor amiga de Hans. Estudo com ele no Sevas School. Assim como com Romulus. Torna-se esposa do filho de Gayus após oito anos separados. É mãe de Nice.
Nice Walkiria Sevas ( anteriormente senhorita Krieger)
A complexada filha de Romulus e Dora foi criada como a princesinha da Black Horses. Depois que perde sua mãe reencontra Thomas Sevas e acaba se casando com ele para ter uma vida “normal” como sua mãe sempre desejou. Mas essa situação não encantará Nice por muito tempo.
Enrico Colucci
Filho de Wal e Gayus. Foi seqüestrado pelo próprio pai e por Berta e entregue ainda bebê a Bernardo Colucci. Enrico volta aos braços de sua mãe aos três anos. Mas jamais conseguiu ser um Krieger, só os aturando por causa dela.
Warda Foster ( anteriormente senhorita Krieger)
Warda é a caçula de Gayus e Wal. Nasceu quando os dois se acertaram nos anos oitenta. A jovem aos dezesseis anos casa-se com o neto de Elwira Foster Gutemberg sendo renegada por Gayus
Helmuth Krieger ( Também conhecido como Helmuth First)
Filho de Romulus e Ilena. Helmuth faz parte da Black B. E também dos planos de vingança de seu pai.
Outros personagens
Ilena Putin
Amante de Romulus durante seu breve rompimento com Alenka. É mãe de Helmuth, filho que diz ser de Romulus mas que na verdade é de outro.
Elza Brunner
Assassina profissional contratada por Gayus para proteger Romulus e acabar com seu casamento. É mãe de Ralph.
Gustavo Smith
Irmão de Alenka por parte de mãe, é apaixonado por Jaqueline Becker e ajuda Nice a atrapalhar o casamento dela e de Hans.
Isolda e Endora Sevas
Filhas de Nice e Thomas
Nicholas Sevas
Filho de Nice e Gustavo. É adotado por Alenka e Thomas.
Corina Hulkberg
Enfermeira contratada para cuida de Romulus. Se casará com Helmuth.
Scott Foster
Marido de Warda. E neto de Elwira e Fredrick.
Julieta, Calpúrnia e Jordi Foster
Filhas de Warda e Scott.
Bernardo Colucci
Pai adotivo de Enrico. É apaixonado por Walkiria. Teve um caso com Berta.
Donatella Colucci
Filha de Bernardo e irmã adotiva de Enrico.
Heitor Quinhonez
Contrabandista e patrão de Romulus. Depois os dois tornam-se sócios no crime. Sua organização dá origem a Black Horses. Tem apenas um filho, Hector, que esconde um segredo sabido por Hegulus e Berta.
Hector Quinhonez
Traficante de armas e maior “acionista” da Black Horses. É sócio do General por quem tem grande apreço. Apesar da vida bandido Hector é capaz de grandes atos de sensibilidade. Como salvar a vida de Kevin quando Berta quer matar o neto.
Abollah King
Líder dos King. Abollah é um assassino cruel que não perdoa suas vítimas. Cria os sobrinhos depois que seu irmão Hassani é morto.
Hassani King
Irmão caçula de Abollah. Hassani foi assassinado por Berta depois de seqüestrá-la junto de Jaqueline e Alenka.
Abollah King Junior
Único filho de Abollah. Morre em um atentado preparado pelos Bassaroff em 2002.
Hassani King Junior
Hassani é tão ou mais cruel de que seu tio. Por raiva, já que sua irmão se envolveu e fugiu com um Black, ele manda matá-la e fica com seu filho, Peter.
Ororo King
Irmã de Hassani. No passado foi grande amiga de Alenka Becker, apesar do pé de guerra em que viviam suas famílias. Ororo morre ao lado do marido em um atentado a mando de seu tio e executado por seu irmão.
Rodney Hautner
É um Black graduado quando decide assumir seu amor por uma king. Rodney tem a ajuda de Romulus e Alenka para fugir.
Peter King ( Peter Hautner)
Filho mais velho de Rodney e Ororo. Peter foi criado por seu tio sem conhecer o que realmente aconteceu a seus pais.
Priscilla Müller ( Priscilla Hautner)
Filha caçula dos Hautner. Pri é criada por Samantha Müller e seu marido a pedido de Romulus e Alenka. Ela foi resgatada pelos blacks após escapar da chacina que vitimou seus pais.
Oswald Brenner
Amante por vinte anos de Gayus,foi o grande amor de sua vida. Foi ele que atrapalhou a maior parte do casamento de Walkiria e por isso Romulus decide acabar com sua vida.
Stella Brenner
Esposa de Oswald. É feliz com ele e não conhece a real opção sexual do marido. Também é afilhada de Romulus e Isolda.
Anton Altermann
Melhor amigo de Romulus, Anton também foi um aluno do Sevas School e junto de Romulus praticamente acabou com a escola ao criarem um esquema de tráfico de drogas por lá. Na Black, Anton gradua-se e continua como parceiro de Romulus em suas maldades.
Anne Altermman ( ex senhorita Gunter)
Anne é esposa de Anton. Foi criada por Günter, químico da Black Horses e Vera, ex namorada de Hegulus que casou-se depois que ele uniu-se a Tisha. Na verdade, Anne é filha bastarda de Brenner com uma bailarina espanhola.
Abelard Antermann
Filho mais velho do casal Anton e Anne. Abelard é manipulado por Romulus após perder sua mãe a vingar-se de Hans Becker, já que acredita que esse matou seu pai.
Anton Allan Altermann
Filho caçula de Anton e Anne. Nasceu após a morte de seu pai. Nunca conseguiu ser um Black, apesar de amar Romulus como a um pai.
Audric, Brendan e Edward Altermann
Filhos de Allan
Edward Altermann
Pai de Anton. Casou-se com Edith mesmo sabendo que está não o amava.
Edith Altermann
Mãe de Anton. Esconde quem realmente é o pai de seu filho. Melhor amiga de Walkiria.
Sebastian Merkell
Irmão de Isolda. No passado fugiu deixando a irmã caçula sob os cuidados de sua tia. Reconciliado com sua irmã a revelia do general tenta sempre suavizar a maneira de viver dos Kriegers.
Claudia Merkell
Esposa de Sebastian
Christopher Merkell
Primo de Gayus. Foi amante dele mas romperam quando este soube que Wal esperava Romulus.
Gordon Merkell
Irmão de Christopher caçula.
Samantha Müller
Prima de Romulus. Filha de Simon, irmão de Walkiria
Simon Zirmemann
Irmãos mais velho de WAL. Foi expulso por seu pai que descobriu que era gay ao pegá-lo com outro Black na cama.
Franklim Schoroder
Amigo de Gayus
Cacilie Fassbender ( depois senhora Schoroder)
Amiga de Gayus
Laure Stevez
Treinadora da Black Horses no acampamento Baia do Deserto. Envolve-se com Romulus quando este vai para lá aos dezoito anos.
Ronan Stevez
Filho de Laure e Romulus.
Miranda Tompson
Neta de um Black aposentado que foi assassinado nos EUA. Miranda matou os assassinos de seu avô.
Castor Sevas
Filho de Antony Sevas. Castor foi sócio no tráfico de drogas de Romulus e Anton. Depois de quatro anos na Falcon, passou para o lado dos Black Horses. Cas é completamente insano devido ao excesso de drogas. Odeia tanto ou mais Hans do que Romulus. E juntos adorariam vê-lo morto.
Capítulo II A Família Krieger
Janeiro de 1920
Um carro de luxo parou em frente de uma bela mansão em Genebra. O motorista desceu e abriu a porta do carona. Dele saiu Romulus. Este abriu a porta de trás. Um garotinho pulou para fora. _ Hegulus dê a mão ao papai. _ ele obedeceu. _ Romulus ajudou Isolda, segurando sua filha de seis meses a descer também. _ Finalmente chegamos querida. _ Sejam bem vindos a Genebre House. _ cumprimentou lhes o mordomo. _ Eu sou Otto Hamburgo, seu mordomo. _ Hamburgo? Tio Thorsten sempre falava do senhor em suas cartas e quando nos encontrávamos. _ um grupo de criados enfileirados os aguardava. _ Maria, nossa governanta. _ Senhor Krieger, senhora. _ Hildegard, criada pessoal da senhora. Nestor, Oswald, Nikita, Tatiana e Katrina. Os mais antigos de nosso staff. _ Há mais criados? _ Sim. Na cozinha, estábulos. É uma imensa propriedade. _ entraram.
Isolda, depois de pôr os filhos para dormir desceu. Romulus estava na sala examinando uma pilha de papéis. _ Vai á fábrica hoje? _ Não. Só amanhã. Tio Thorsten deixou tudo tão bem organizado. _ Isolda pareceu distante. _ Que foi? _ Não é nada. É que... É lamentável que tenha morrido tão cedo. E nunca tenha querido se casar. _ Ele até pensou em desposar uma moça de dezenove anos, mas daí a guerra estourou e ele foi para o fornt. _ Que moça é essa? _ Laure Denker. Uma prima nossa distante. Laure é a temporã de tia Ana é Gustav Denker. Tia Ana era irmã de minha avó, Angela Krieger. Que vem a ser mãe de minha mãe. Do outro lado da família ela é também irmã de meu avô paterno, Jörn. Pai de meu pai. Eram três filhos. Vovô, tia Anna e minha avó. _ Então ela é prima de segundo grau de seu pai e de sua mãe, além de seu tio? _ Isso mesmo. Mas é apenas cinco anos mais jovem do que eu. Uma temporã como disse, Minha tia avó tinha quarenta e cinco anos quando a teve. Quase quarenta e seis. Não sei como não morreu. Deve ser o sangue Krieger. Eu mesmo não nasci de seis meses e meio na África e estou aqui? _ E seus primos? Os irmão dela? _ Vivem na Bélgica. Não temos boa relação. _ Por quê? _ Bem... Ferdinand se uniu a uma mestiça, é tão safado quanto meu pai. E Ralf é outro que o apoiou. São dois famigerados. _ E Laure? _Casou-se com outro em 1918 pelo que soube. Após a guerra terminar tio Thor, como sabe, enfiou se aqui depois de romper com ela. Nem nos visitou. _ Ele esteve no Der Kaser quando estava na França. _ Sério? Por que não me contou? _ Ele pediu a Thaska e a mim que não contasse. Que queria fazer uma surpresa. Na verdade não queria despertar seu ciúme por ter visto Hegulus na sua frente. _ Titio me conhece bem. Eu iria morrer de ciúmes mesmo de Hegulus e de você. _De mim? _ ficou assustada. _ Por que de mim? _ Porque ele estaria na companhia da mulher mais linda de toda Europa. _ Só da Europa? _ ele riu. _ Em outro lugar seria uma competição inútil, frau Isolda. _ se beijaram.
...
Quatro anos depois
Novembro de 1924
Hegulus brincava com uns cinco meninos e três meninas na sala de sua casa. Uma mansão em Genebra. _ Amor. _ Isolda se aproximou do marido que observava as crianças. _ Que tanto você olha? _ Hegulus. É uma alegria indescritível ver meu filho correndo pela sala. Faz me lembra-me da guerra, do medo que senti de não conhecê-lo e não vê-lo crescer. _ Não corre mais esse risco. Seu filho vai crescer junto de você. Vai se casar e dar-te netos lindos. _ Todos como a avó. _ Bobo! Está na hora de batermos parabéns.
Mais tarde
Hegulus e Berta cochilavam no sofá. _ Está na hora de ir para casa crianças. _ a babá veio busca-los. _ Espera Sonia. Leve apenas Berta. Hegulus terá uma conversa com seu pai. _ o menino sentou-se sonolento. _ Sim papai. _ Hoje você fez oito anos. E hoje deve começar seu treino, quer dizer, não essa hora mas... _ foi até a lareira e lhe deu uma caixa. _ Abra. _ o menino obedeceu. _ É uma arma! Igual a tua! _ Um pouco menor. _ riu. _ E tem meu nome gravado. Hegulus Krieger. Mamãe sabe disso? _ E por que acha que esconderia dela? _ Mulheres não gostam de armas. _ Sua mãe é diferente. Ela entende. _ lhe deu um beijo na testa. _ Agora deixa papai guarda-la. Amanhã começará seu treino. _ Romulus guardou a arma no cofre e subiu com o filho. Isolda surgiu na sala preocupada._ É. Eu sempre tenho que entender.
...
Julho de 1927, aniversário de Berta de oito anos
Berta então com oito anos estava sentada na cadeira do pai ansiosa. O general chegou com o motivo de tanta ansiedade. _ Aqui está. Sua pistola! _ Berta abriu a caixa. _ É linda! Tem o cabo vermelho! Quando começo pai? _ Sábado. _ Não sei porquê dar uma arma a ela general. É mulher! Mal vai aprender a segurá-la direito. _ Berta deu uma olhada fria para o irmão. _ Pois serei melhor do que você. _ Hegulus riu. _ Essa é minha irmã. _ deu um beijo singelo na cabeça dela.
...
Novembro de 1928
Romulus tomava café da manhã com sua família. Faltavam poucos dias para o seu aniversário. _ Senhor, sua correspondência. _ Obrigado. _ a empregada retirou-se. _ Veja amor. É de Laure. _ Sua prima? Aquela que iria se casar com seu tio? _ Ela mesma. _ Romulus abriu a carta. “Querido primo, escrevo-lhe para informar a situação de penúria pelo qual me encontro desde que fiquei viúva há um ano. Meu querido marido, Peter Fordish, nos deixou na bancarrota. A mim e a meu filho, Dereck. Romulus eu preciso de tua ajuda. Meus irmãos são dois idiotas. Detesto minha cunhada. Por favor, me ajude! _ E o que ela quer? Dinheiro? _ Farei melhor. Vou trazer aquela desmiolada para cá. _ Por quê? _ Isolda não gostou. _ Ela é uma Krieger de sangue. Foi o único amor de meu tio Joseph. E tem um filho da idade de Berta. _ Não fica uma mulher jovem dentro de nossa casa. Que vão pensar de você e de mim? _ ele riu. _ Ela não ficará. Vou lhe arrumar um marido logo. Mesmo porque a casa só tem uma senhora. Você. E eu só uma dona. Você. _ lhe deu um beijo no rosto e saiu. Mas Isolda não ficou satisfeita.
Dezembro de 1928
Isolda e Romulus , junto de seus filhos esperavam um carro. E ele chegou. E dele saiu uma mulher alta, branca, de lindos olhos azuis e cabelos escuros. Era muito bonita. Bonita demais para o gosto de Isolda. _ Romulus! _ abraçou o primo. _ Fez boa viagem Laure? _ Fiz. _ um menino saiu do carro. _ Esse é Dereck. Nono barão de Fordshild Hall. _ Hegulus e Berta fizeram um esforço sobre humano para não rirem. _ Mãe... Muito prazer senhor Krieger. _ o menino parecia um garoto normal e ficou constrangido com a frescura de Laure. _ Prazer Dereck. Deixe-me apresentá-los. Minha esposa, dona da casa e do meu coração, Isolda. _ normalmente Romulus não exageraria tanto mais sabia que a mulher estava enciumada. Laure lhe deu um sorriso falso. Hegulus não gostou dela. _Meus filhos Hegulus e Berta. _ Tem filhos lindos prima Isolda. _ Só Isolda, por favor. Já que ficará conosco. _ tentou muito pouco colocar alegria na frase. _ Não precisaremos dessas formalidades. _ É claro. _ Vamos entrar. _ entraram com Isolda na frente como a dona da casa.
_ Chegou em bom momento. Em dez dias Isolda e eu nos casaremos de novo. Um casamento Krieger. Eu já convidei seus irmãos e Thaska. _ Ah! AQUELES DOIS... _ Ficará feliz em saber que Ferdinand largou a mestiça. _ PELO MENOS ISSO! _ Venha Laure. Vamos instalá-la. _ levou os dois.
Dois dias depois
Laure entrou no quarto de Isolda. Ela não estava. Começou a olhar suas joias. Isolda chegou. _Que faz aqui? _ Vim admirar o que tem. Eu também tinha joias maravilhosas. Até meu marido falir. _ Se quiser pode pegar o que precisar para a festa. _ Não precisa. Logo todas serão minhas. _ Isolda riu. _ Quê? _ Assim que deixar o caminho livre para mim com seu marido. _ Não seja ridícula! Romulus jamais olharia para você. Nem que dançasse nua. Já está até arrumando um homem para você antes que envergonhe essa casa. Porque desde que chegou já percebi a boa piranha que é. _ Como você deve ter envergonhado com Joseph? Meu noivo na época? _ Do que fala? _ Eu te detesto. Há muito tempo. Planejei tudo. Dez anos para ser exata. Desde que Joseph me largou por estar apaixonado por você. _ Acha que Romulus vai acreditar em você? Ou em mim? _ E no diário do tio escrito de próprio punho. Romulus conhece sua letra. Foi assim que soube de você. _ Isolda trocou de cor. _ Você tem até primeiro de janeiro para decidir. Ou eu farei um escândalo. _ saiu altiva.Isolda entrou em desespero. _ Meu Deus! Thaska! Preciso de Thaska!
22 de dezembro
Ferdinand, Ralph e Isadora Fuentes, esposa de Ferdinand e Thaska chegaram juntos na casa. O casamento seria realizado a noite. _ Thaska! _ as crianças correram para ela. _ Thaska vai passar as festas conosco? _ Mas é claro! _ olhou para Laure. _ Romulus me escreveu contando de sua vinda para cá. _ a olhou profundamente. _ Espero que traga felicidade. _ Trará Thaska. Trará. _ Amor. _ Romulus pegou na mão de Isolda. _ Meus primos Ferdinand Denker e Ralph Denker. _ Encantado. _ Finalmente Romulus arrumou uma boa mulher. Pensei que fosse acabar sozinho como Joseph. _ Quem terá esse destino será você Ralph. Não para quieto em só canto da Terra. _ Deixe apresentar Isadora Fuentes. Minha esposa. _ Mucho gusto. _ Vejo que é espanhola. _ Basca. Nasci em Barcelona, madame Krieger. _ Isolda. Somos primas! _ Claro! Isolda! _ Eu vou instalá-los.
Vestida de vermelho, Isolda andava para cima e para baixo. As noivas Kriegers usavam vestidos vermelhos para representar a paixão que deveria existir no casamento. Acabara de contar a Thaska das ameaças de Laure. _ Ele realmente tinha um diário. Se essa vaca o tem será o fim de seu casamento. _ Mas Thaska eu nunca tive nada com ele. _ E isso vai adiantar para teu marido? Não! Ficará com ódio por ter lhe escondido da cantada de Joseph. Fantasiará coisas. Não é bom atiçar o ódio do filho de Johan. _ Que faço? _ Se case hoje. Sorria. Diga a Laure antes de viajar que voltará e abandonará Romulus no dia primeiro como combinado. Quando retornarem no dia vinte e nove começaremos os preparativos. _ Preparativos para quê? _ Para matar Laure. _ Thaska... _ Não me olhe assim. Não temos outra alternativa, temos?
31 de dezembro de 1928
Thaska chegou com um vidrinho ao quarto de Isolda. _ Aqui está ele. _ abriu a mão. _ Vão examiná-la Thaska. _ Ele não é detectável Isolda. Vão encontra-la boiando na piscina e pensarão que morreu afogada. _E o Dereck? Coitado do menino. _ Ela nem se importa com ele. É uma mãe distante, dondoca. Ontem mesmo teve que consultar sua anotações para lembrar-se do aniversário do filho. Viu como o menino apegou-se a Isadora? Ferdinand não pode ter filhos. A mestiça o abandonou por causa disso. Ficarão com o menino. _ E quando será? _ Hoje. Não temos mais tempo. _ Thaska como poderei viver com isso na cabeça? _ Não vou te enganar. O primeiro que a gente mata sente muito. Mas depois é como cortar o cabelo. Dá um vazio de cinco minutos e depois passar. _ saiu do quarto levando o vidro. Isolda olhou-se no espelho. _ Será?
Isolda esperava Laure perto da piscina. _ Estou aqui frau Krieger. Que é? Estava dançando com meu futuro marido e ex teu. _ Vou me embora amanhã. Mas meus filhos irão comigo. Fugiremos para NY. Eu Já roubei metade do dinheiro do Romulus. De uma conta que temos na Suíça. _ Ei! Eu não vou querê-lo falido. _ Dá para pensar um pouquinho, por favor? Romulus Tem duas fábricas. Essa casa, casa na Alemanha, metade do castelo Heinekem, joias, etc. Não passará necessidades. _ Está muito conformada. Não o ama mais? _ Nunca o amei. Amo seu status, seu dinheiro. _ Mentirosa... _ Isolda assustou-se. Teria ela descoberto tudo? _ Não quer é parecer perdedora. Mas tudo bem. Boa sorte em NY. _ um garçon aproximou-se com uma bandeja cheia de taças. Todas brancas, apenas uma vermelha. Isolda pegou a vermelha. _ Ao meu casamento. _ as duas viraram a champanhe. Laure caiu morta trinta segundos depois. _ Deu certo? _ Thaska chegou com o garçon. _Sim. _ Strawinsky. _ o garçon de luvas levou o corpo para a piscina e o colocou lá. Isolda estava gelada. _ Venha. Vamos até o seu quarto. Precisa se recompor. _ levou Isolda.
Ralp andava agarrado a uma fraulein. Estavam altos. _ Michelle... Que boca! Que olhos! _ MEU DEUS! _ a moça berrou. Ralp virou-se correndo. _ Deus! _ pulou na piscina e tirou Laure de lá. Flexionou o peito da irmã, fez-lhe boca a boca. Mas nada adiantou. Quando Michelle voltou correndo com Romulus e um bando de convidados, Ralp olhou para o primo e balançou a cabeça. Laure estava morta.
A polícia despedia-se de Romulus. Todos os convidados já tinham ido embora. _ Pronto! _ sentou-se ao lado de Fedinand e Ralf. _ Eles já se foram. Eu lamento muito. Era irmã de vocês... _ Ela sabia nadar! Sempre soube! Era a melhor nadadora da família. _ Ralf os médicos acreditam que tenha sido coração. _ Aos trinta e três anos? Ela estava bebendo muito, tudo bem, mas daí enfartar? Se fosse eu que farei sessenta neste ano. Ou Ferdinand que tem cinquenta e sete. _ Cinquenta e seis. _ Que seja! Você entende isso Romulus? Estou com meus lábios dormentes. Acho que seu uísque está vencido. Por isso Laure morreu. _ saiu andando. _ E as mulheres Ferdinand? _ Isadora está no quarto de Dereck. Pobre criança. Sua esposa e Thaska no escritório. E seus filhos já se recolheram. _ Vou ver Isolda. _ foi para o escritório.
Romulus chegou ao escritório já sabendo de tudo. Um empregado lhe contou que vira Laure indo para o jardim depois de Isolda. _ POR QUÊ? POR QUE ISOLDA?ACHOU QUE EU NÃO NOTARIA? RALP ESTÁ COM OS LABIOS DORMENTES. UM SINTOMA DO VENENO PREFERIDO DE THASKA QUE SÓ DÁ NA MALDITA TERRA ONDE NASCI. TUDO BEM QUE ELA ERA UMA INTROMETIDA, OFERECIDA, MAS AINDA ASSIM UMA KRIEGER. DERRAMOU MEU SANGUE! _ ela só chorava. _Não fale assim com sua mulher no estado em que ela está. _ Que estado? _ Grávida! _ Quê? _ E não foi ela quem acabou com Laure. Fui eu! _ Você? _ E também já derramou o sangue de sua família. _ Por que você fez isso? _ Porque desde que a trouxe para essa casa só soube ameaçar Isolda. _ Thaska não... _ Ela sabia o que fizemos na Namíbia. _ impossível! _ Impossível? Joseph investigou a morte do irmão. Descobriu seu envolvimento. Preferiu ficar quieto porque te amava. Mas nunca mais teve coragem de te encarar. Há quantos anos acabou-se a guerra? Dez anos, não é? Nem veio ver teus filhos. _ E ele contou a Laure? _ Não. Ele escreveu em seu diário. Aquela mania ridícula de relatar sua vida e pensamentos em um pedaço de papel. _ E onde está esse diário? _ Queimei. A polícia se por as mãos nele mandará os dois para a cadeira e eu junto. _ E o que ela queria de você Isolda? Dinheiro? _ Pior. Queria que a pobre coitada te largasse para agarrá-lo. _ Eu já tinha feito até as malas. _ E teria coragem? _ Preferir morrer de saudades ao vê-lo preso. _ Romulus abraçou a mulher que desabou. _ Tudo bem amor. Prometo que nunca mais falaremos disso. E obrigado por ter me protegido.
O inquérito foi concluído em duas semanas. A causa mortis foi dada como infarto, decorrido do excesso de bebida. Dereck decidiu ficar com Ferdinand e Isadora que retornaram a Paris. Ralf voltou para NY.
...
ROMULUS E ISOLDA CONTAM DO BEBÊ AOS FILHOS ( 1/29)
Julho de 1929
Isolda já não aguentava mais aquele barrigão.Olhava pela janela ansiosa a chegada de seu marido e seus filhos. _ Madame? Deseja alguma coisa? _ Não Otto. Só gostaria que esse bebê nascesse de uma vez. _ Ainda falta muito senhora? _ Não. Logo estará por aqui. E Berta não será mais a caçula. Era que ficará ressentida? _ Não creio. Já mestre Hegulus sim. Deve tomar cuidado se for um menino. _ Heg não é tão ciumento assim. _ Bem, ele é um Krieger madame. Meu pai cotava-me da relação do general Krieger, vosso tio emprestado com seu irmão, seu sogro. _ E o que ele dizia? _ No começo foi ciúme, depois rivalidade até que acabou em ódio. _ Isolda sentiu arrepios. _ Torceremos para que seja uma menina Otto. _ Com seus olhos madame. _ retirou-se.
_Isolda? _ Romulus chegou com as crianças. _ Parece abatida amor. _ Acho que começou Romulus. _ Ah! Finalmente. E Thaska? Precisamos de Thaska. _ Otto já ligou para a modista que ela foi ver. Está a caminho. _ Então subiremos. Maria! _ tocou a campainha. _ Cuide deles. De-lhes um lanche e os mantenha aqui em baixo. _ subiu com a mulher. _ Pronto1 Papai só vai se imprtar com o fedelho agora. _ Com cipumes Heg? É o predileto dele. O filho homem. _ Não. Mas tomara que venha uma menina. Assim déia se ser a princesa de papai. _ a campainha tocoU. Era Thaska. _ Olá crianças. _ Thaska! Papai e mamãe subiram. Te aguardam. _ Relaxem. Logo o bebê estará aqui. _ subiu.
Foram oito horas de parto. A uma hora da manhã do dia vinte e dois Isolda pariu. E como no parto dos outros desabou cansada.
Melhor assim
_ Como foi acontecer essa desgraça Thaska? COMO? _ Romulus esbravejava a plenos pulmões no escritório. _ Eu não sei. Hegulus e Berta nasceram bem mas essa daí... _ Escura. _ Ficará nem tão escura assim. Mas com a pele morena como uma índia. Ymani tinha de tudo em sua árvore. _ CHEGA NÁDIA! _ DETESTO QUANDO ME CHAMA DE NÁDIA! E vamos ser práticos. Isolda conhece sua origem. Não pderá reclamar. _ Conhece. E vai querer ficar com ela. Quando esperava Hegulus disse que ficaria com ele qual cor tivesse. _ E que pretende fazer? Quer que eu a mate? Que mate sua filha? _ NÃO! ELA TEM O MEU SANGUE! CHEGA DE DERRAMAR O SANGUE DOS KRIEGERS. _ E por acaso já se arrependeu do que fez? _ Não. ELE MRECEU. _ sentou-s exausto. _ Quase trinta anos Thaska. E não pude esquecer. Eu já sei o que farei com a menina. _ O quê? _ Strawisky. Preciso dela agora.
Cinco minutos depois o empregado estava a sua frente. _ Gostaria de rever sua terra natal em sua lua de mel? _ Minha esposa e eu ficaríamos encantados, senhor. _ Pois bem. Pois vou te dar um milhão de libras. _ Quê? _ Isso que ouviu. Irá pegar a sua futura esposa e sumirá daqui com ela e com minha filha. _ Senhorita Berta? _ Não. O bebê que nasceu hoje a noite. Uma mestiça. _ Mestiça? _ Isolda é filha ilegítima de seu pai. A senhora Merkell a criou mas Isolda tem o sangue negro. Ela não sabe. Não poderá saber nunca. Negros mataram seu pai e aquela que acredita ser sua mãe. Mas a menina é nossa filha. Não pode ser privada de nada. Por isso quero que a crie. É um bom homem. _ O senhor tem certeza? _ Tenho. Que me diz? _ Eu aceito. Parece-me um sinal divino. Eu nunca pude gerar. Minha primeira esposa me deixou por isso. _ Mas tem alguma condições. A primeira que nunca mais poderá cruzar o caminho de minha família, terá que me escrever todo mês até que faça dezoito anos, nunca revelar a verdade a menina. E quero que vá para o mais longe possível. EUA por exemplo. _ Dizem que é um bom lugar de se viver. _ Excelente. _ subiu e desceu com a menina. A entregou a Strawisky. _ Leve-a. Nos veremos em uma semana para que te entregue o dinheiro. Registre-a imediatamente. _ Sim senhor. _ o russo ainda olhou aparvalhado. Depois fugiu levando a filha de Isolda.
Isolda dormia há doze horas. Agora Romulus tentava imaginar como contaria a sua esposa sobre a “perda” de Angela. _ Romulus. _ ela acordou. _ Oi amor. Estou aqui. _ E nosso bebê? Há tempo durmo? Ela precisa comer. _ ele nada disse. _ Aliás é um menino ou uma menina? _ Uma menina. _ Vamos chamá-la de Angela como quer. Mas seu segundo nome será Sophia. Que acha? _ Isolda ela nasceu muito fraca. Thaska e o doutor fizeram de tudo para que reagisse. Angela faleceu. _ NÃO! NÃO! NÃO! _ tentou sair da cama. _ QUERO VER MEU BEBÊ! EU QUERO! _ tentou sair da cama. Mas Thaska chegou e a segurou sedando-a com láudano. _ Thaska! _Melhor que fique assim. Eu já subornei o médico. Dei a entender que Isolda foi infiel e que qer evitar um escândalo. _ THASKA! _ Queria que dissesse a verdade? _ E meu filhos? _ Dormem. Mas logo acordarão. Deixe que eu falo com eles.
Berta acordou sonolenta. _ O bebê! Dever ter nascido. _ saiu da cama. Foi direto ao quarto de Hegulus. Mas ele não estava. Desceu para o primeiro andar. Encontrou seu irmão ás lágrimas com Thaska. _ Que houve? Mamãe? _ Não querida. Tua irmã. Infelizmente não resistiu. _ Como está mamãe? _ Sedada. E ficará assim por uns dias. Precisam apoiar seu pai. _ Pode deixar Thaska. Tudo que eles precisarem. _ Berta abraçou o irmão.
Capítulo III Uma só família
Janeiro de 1930
Romulus chegou arrastando-se em casa. _ Amor. _ Isolda veio até ele consolando com beijos e afagos. _ Acabou! Paguei todo mundo, fechei as portas, liquidei as dívidas. Cristais Cäcilie já não existe mais. _ Vão se os anéis, ficam-se os dedos. E ainda temos aquela reserva no banco. Tudo o que juntamos com a venda da casa em Zurique, o meu dote e... _ Não temos mais. _ Como não? _ Precisei usar aquele um milhão para pagar os empregados das duas fábricas, parte das dívidas... _ Romulus... Então só temos essa casa e... _ Metade do aluguel do Castelo Heinekem na Alemanha. E as jóias de família. _ Por que não vende o castelo? Deve valer muito dinheiro. _ Não posso. É meu e de Hanser. Para vendê-lo precisaria encontrar meu primo ele concordar. _ E sabe onde está? _ Inglaterra. A sua metade e mandada para lá. Para o Royal Bank em Londres. _ Que vamos fazer? _ Ferdinand conhece um empresário espanhol que precisa de um administrador. Ele tem uma firma de exportação. _ Então vamos para Barcelona? _ Não. Esse amigo dele vive em Londres. Incomoda te sair daqui? _ Não. Ultimamente não temos muito felizes aqui. Primeiro sua prima, depois Angela e agora a fábrica. _ Romulus disfarçou. _ Então é um sim? _ Sim. _ Vamos avisar as crianças.
_ Nos mudar? _ Berta parecia chateada. _ Mas por quê? _ Porque estamos pobres. _ Não Hegulus. Não estamos pobres. Temos essa mansão que vou alugar, metade de um castelo na Alemanha, jóias e eu arrumei um emprego. _ Voltará para o exército papai? _ Não amor. Já estou longe há muito tempo. E não voltaria agora. Não concordo com os métodos que andam empregando por lá. _ E quando iremos? _ Em um mês.
Fevereiro de 1930
Romulus chegou em casa tarde. Isolda o esperava. Eram três horas da manhã. _ Lembrou-se do caminho de casa Romulus Krieger? _ Isolda? Por que fala assim? _ Porque homem quando chega em casa tarde e não dá satisfações é porque encontrou diversão na rua. _ ele riu. _ Nunca fui ciumenta. _ Nunca me escondeu nada. _ Me conhece bem. _ Quem é ela? _ Heitor Quinhonez. _ Como? _ Isolda, Heitor Quinhonez, meu chefe é um ganguester. _ Um bandido? Que ela faz? Rouba bancos? _ Não. Ele trafica coisas. Coisas ilícitas, roubadas. Bebidas para locais onde não se pode beber. Armas para pessoas que não deveriam portá-las,objetos de arte, pedras... _ E como voc~e descobriu isso? _ Por acidente. Eu fui ao porto e abri uma cãs caixas de tecidos que estava mandando para a Itália. Não eram tecidos. _ Eram o quê? _ Quadros. Quadros roubados de um magnata britânico. Eu reconheci porque vi os quadros no jornal hoje cedo. Deve ter lido também. _ Eu li sim. Que vai fazer? _ Pedirei demissão. _ E se te matar? _ Não vai. Vai é me oferecer muito dinheiro para não deixá-lo. _ E vai aceitar? _ Naturalmente. Eu não nasci para ser um reles empregado. Nasci para mandar Isolda. Tenho quase quarenta anos. Sou um general e acima de tudo um Krieger. Você verá Isolda. Em menos de um ano estaremos por cima novamente. Você terá todas as jóias que quiser. E Hegulus e Berta farão excelentes casamentos nessa terra. _ Não me importa voltar a ganhar jóias. Importa é que esteja bem. _ Não está mais zangada com seu general? _ ela sorriu. _ Nunca. _ ele aproximou-se e a beijou. Depois pegou Isolda no colo e subiu com ela.
Agosto de 1930
Heitor esperava com seus capangas a chegada de Romlus. O general vinha acompanhado da esposa. _ Madame Krieger! _ beijou sua mão. _ Não me canso de elogiá-la com todo o meu respeito. _ Heitor não entendo porque me trouxe aqui com Isolda. _ Perdão se assustei você. Eu vim para que me digam se é deu seu agrado. _ Meu grado? _ Gold Home. _ apontou para o horizonte. Ao fundo um palacete amarelo em cima de um terreno mais levado destacava-se. _ Foi de um banqueiro francês que faliu. Me devia muito dinehiro. Então fiquei com a casa dele. _ riu. _ Minha senhora não a quer. Tem medo da praga que o velho Francis jogou na casa. _ Que praga? _ indagou Isolda mais curiosa do que temerosa. _ De que a felicidade jamais voltaria a habitar essa casa. _ Eu não acredito nessas crendices! _ Eu sei Romulus. _ Entretanto não teria como pagar a compra desse palácio. _ Já pagou. Aquela sugestão que me deu fez me lucrar cinco vezes mais. Seu marido madame entende muito de política. E sabe onde aplicarmos nosso dinheiro. Digo nosso porque resolvi pagar lhe a comissão em forma de moradia. E que moradia! Meu gerente geral mercê um lugar a altura dele. Que me diz? _ Romulus olhou para Isolda. Ela olhava a casa interessada. _ Ok. Eu aceito. _ Excelente! Porque já passei a casa para seu nome. Vamos entrar. Vejo que madame Krieger está curiosa. _ os três começaram a subir a pequena colina.
Um mês depois
O velho jardineiro do general o esperava em frente de casa. _ General. _ ele virou-se. _ Sim Zirmemann. _ General como sabe eu tenho um neto. _ Eu sei. Filho de seu único filho. _ Pois é. E agora que ele e a esposa morreram eu gostaria de trazê-lo para viver comigo. Ensinar-lhe um ofício. Estou ficando velho general. _ Quer minha autorização para trazê-lo? _ Sim senhor. _ Quantos anos tem o rapaz? _ Vinte e um anos. _ Pode trazê-lo. _ Obrigado general. _ Romulus entrou no carro e seguiu para a Quinhonez Exportação.
...
Agosto de 1931
Como o general havia mandado, Berta ligou para Adalbert e aceitou ir com ele tomar um sorvete depois da aula. Não era do agrado da menina um possível namoro com o filho do sócio e primo de seu pai. Mas fazer o que se quem mandava na casa era seu pai. Pelo menos por enquanto tinha que obedecê-lo. _ Obrigada. _ Adalbert puxou a cadeira para ela. _ O que fez com que você aceitasse vir? _ Ah, eu pensei melhor. Gosto de sua companhia. _ Eu também. _ Mas vamos com calma? Só tenho doze anos. _ Toda calma do mundo. _ Posso até ser sua namorada só que agora não. Enquanto não namoramos oficialmente iremos tomar sorvete de vez em quando, sair com Gemma e Hegulus. Poderá até se quiser, aparecer na minha casa. Está bom assim? _ Claro. Eu aceito o que você desejar. _ Berta sabia que era melhor para sua família que cassasse no futuro com Adalbert. Seu pai tinha metade da Orion, a empresa da família Becker e Krieger. E dessa metade a metade era de Adalbert. Ela não iria herdar nada de Romulus. Entre os Kriegers somente os homens herdavam ações, fortunas. As mulheres eram dadas joias e um bom dote. Por isso ela tinha obrigação de arrumar um bom partido. E o panaca que agora tomava sorvete a sua frente era uma boa opção. Fazer o quê? Nascera mulher.
Novembro de 1931, lançamento de mais um perfume da Orion.
CleoForget fotografava ao lado de Hanser e Romulus. De beleza invejável,a modelo fora contratada para ser o rosto de perfume Fascinator. _Eis meus dois amores! General Krieger e dr. Becker! _ brincou. Ao fundo atrás dos fotógrafos e repórteres, Isolda e Helga observavam tudo feito duas águias. _ É impressão minha ou aquela ordinária está dando em cima dos nossos maridos? _ Não é não. Ela parece uma aranha e eles dos mosquitinhos. _ Cleo deu um beijo no rosto de cada um. _ Eu vou lá. _ Não... Helgaa segurou. _ Não vamos fazer vergonha aos dois não. E prejudicaria a Orion. Vamos sair daqui. E fazer melhor. _ Como assim Helga? _ Vamos deixar que ela continue o lançamento. E vamos atacar em outra gente. _ levou a amiga.
Hanser e Helga jantavam. _ Amor... _ Não estou falando com você Hanser Becker. _ Amor como eu iria imaginar que ela fosse tão oferecida? _ o telefone tocou. Era Romulus. _ Alô? _ Hanser problemas! CleoForget foi internada. Uma forte reação alérgica. _ O perfume? _ Não. Deus me livre! Parece que os sais de banho que trouxe de Paris. Ainda bem que não são da Orion. Gentilmente o agente dela sufocou o escândalo. Mas ela não poderá cumprir o contrato. Temos que arruma outro rosto. _ Estou indo para sua casa. _ Que houve Hanser? _ Cleo. Rompeu o contrato com a Orion. _Por quê? _ Se intoxicou com os sais de banho. Eu vou a casa dos Kriegers resolver o problema. _ Tudo bem querido. _ lhe deu m selinho. Hansersaiu apressado. Depois Helga correu parao telefone. _ Isolda? _ Viu só? A oferecida nem abriu a boca. E você não queria subornar o empregado. _ Mas quem iria imaginar que era uma húngara ilegal? Será que fizemos o certo? _ Claro! Aquele bruxa nunca mais chegará perto de Hanser e Romulus. _ as duas riram.
Alemanha, dezembro de 1932
Dois carros chegavam a Heidelberg nas vésperas das festas de fim de ano. No primeiro carro vinham Helga, Hanser, seus dois filhos e um motorista. No segundo carro Romulus, Isolda e seu casal de filhos com outro motorista. _ Querido, onde Schurlleman nos encontrará? _ Na casa que foi da família dele. Seus dois amigos, Himmel Foster e Ralph Schoröder também estarão lá com suas famílias. _ os carros pararam em frente a uma enorme mansão. _ Que beleza! _ Romulus abriu a porta para a esposa e as crianças. _ Nossa! Esse seu amigo é realmente rico! _ Hanser chegou com a família. Helga parecia aborrecida. _ A Alemanha não me traz boas lembranças. Aliás péssimas! _ Esperamos poder mudar isso. _ dois homens saído da casa chegaram. _ FOSTER! SCHORÖDER! _ Romulus os cumprimentou. _ Que bom vê-los. E Schurlemann? _ Ele não pode vir. _ Como não? Tínhamos negócios a tratar! Sabem que eu desviei minhas férias de Paris para cá a fim de tratar disso. _ Não se preocupe. Ele pediu mil desculpas mas teve sérios problemas na fábrica. Você deve imaginar porque. _ Sei. Eu imagino. _ Mas antes as apresentações. Minha esposa Isolda. _ Frau. _ FrauKireger. _ Meus filhos Hegulus e Berta. _ as crianças foram cumprimentadas. _ Meu primo e amigo, Hanser. Somos sócios também. Sua esposa Helga e seus filhos Adalbert e Gemma. Esses são Herr Himmel e Herr Ralph. Senhores Foster e Schoröder. _ Prazer. _ as famílias entraram. Criadas correram para levar as senhoras e as crianças. Cada grupo, homens, mulheres e crianças foram para uma sala.
_ Helga, anime-se! _ Acho uma temeridade! Comprarem terras aqui na Alemanha? Estando o país desse jeito. _ uma senhora sisuda chegou. _ Bom dia Frau Krieger e Frau Becker. Sou Frau Hildegard estou aqui para servi-las. _ Obrigada Hildegard. _ Obrigada.
Os homens conversavam. Foster com Hanser, Schoröder com Romulus. _ Schurlleman precisa sair daqui. As coisas não estão boas para o lado dele. Sabe como é. Sempre deixa claro sua antipatia pelo novo regime. _ Eu também não gosto disso. _ Por isso dei a ideia de comprarmos hectares das terras. Destas terras. Se Schurlemann saca dinheiro demais gerará suspeitas, ok? _ Sem dúvida. _ E vocês? Ficarão aqui? _ Não! Vamos junto com ele e Tisha. Mas ficaremos na Suíça. Nossas senhoras odiaram a ideia de ir viver na Inglaterra. _ Quando assinaremos tudo? _ Hoje a noite o tabelião virá. – Excelente . Daqui seguiremos pra Munique. Hanser e eu recebemos uma oferta maravilhosa. Temos um bem de família materna em comum. Os Heinekem já tiveram muito dinheiro. É um castelo enorme. Vamos aluga-lo para um empresário. Ele quer abrir um hotel.
O tabelião chegou uma hora antes do jantar e os quatro tornaram-se proprietários de 4 /5 das terras. _ Bem... _ o tabelião apertou a mão de cada um. _ Eu não poderei ficar para o jantar. Foi um prazer conhece-los. _ E agora querido? _ Passaremos a noite aqui. Depois uns dois dias em Munique e de lá, para a alegria de Helga, chegaremos a Paris. _ Só me sentirei feliz lá Romulus.
Os Beckers e os Kriegers chegaram ao vilarejo perto do castelo que pertencia-os. _ Temos que alugar um carro local a fim de subirmos. _ E o representante da rede hoteleira. _ Ah! Ele vai nos encontrar no Bombain Bar. _ E onde fica isso Romulus? – Ali. _ apontou para um bar rústico. Helga sentiu arrepios. _ Vamos aproveitar para comer algo. _ os entraram. _ Por favor mesa para... _ o cara mal encarado olhava para Hanser e Helga. Percebendo, Romulus perguntou. _ Que há? _ Quem é vivo sempre aparece. Capitão Becker e FrauleinHelga. _ era Rolf.
- Rolf. _ Eu mesmo. Como pode ver não apodreci na cadeia. Como queriam. _ Como merecia! _ Eu não fico mais aqui. _ Helga já iria sair. _ Não Helga. Você não deve nada a ninguém amor. _ o dono do bar aproximou-se. _ O que está acontecendo? _ Nada senhor Theobald. _ O senhor poderia nos arrumar uma mesa para nove? Esperamos HerBarthurust. _ Ela já chegou. E pediu a maior mesa e espera-os no segundo andar. _ Excelente! E por favor não mande esse senhor nos servir. _ Pode deixar senhor. _ subiram.
Barthrust era um alemão alto, forte e bonitão. Deveria ter uns vinte e sete , trinta anos. _ Senhor Becker! _ cumprimentou Hanser. _ General. _ Nos demoramos muito Her? _ QUE NADA! Nem deu tempo de terminar minha beer. _ Essas são as senhora Becker e Kireger. _ E esse nossos filhos. Adalbert e Gemma, meus e Hegulus e Berta de Romulus. _ Que tal comermos algo? E depois... bem quis fazer uma surpresa para as crianças e as senhoras. Aluguei carruagens para subirmos. A vista é espetacular. _ Helga estava distante. Isolda queria saber porque.
Na primeira carruagem, Hanser, Romulus e Barthrust conversavam. – Quando herdaram o castelo? _ Ainda crianças. Tanto Romulus quanto eu ficamos órfãos muito cedo. Ele com dez anos perdeu tia Berta e com dezoito seu pai. Eu perdi meu pai com treze e mamãe com dezoito. Esse castelo foi nos deixado por nosso avô, Her Michael Heinekem. Ele se foi quando tinha vinte e dois anos e Romulus dezoito anos também. Então decidimos aluga-lo a um empresário americano que o fez por dez anos. E renovou a cada dois anos. Mas há seis meses decidiu quebrar o contrato. O dinheiro foi depositado durante anos em uma conta em Londres. Cada um tinha o direito de sacar a metade do aluguel. _ Mas nunca sacamos até fundarmos a Orion. Investimos o dinheiro nela. _ Nos disse que teme a instabilidade da Alemanha. Acredito que voltará para a América. _ Ele vai se arrepender. Caminhamos firmemente para sermos a maior nação do mundo. Tanto em extensão territorial quanto em grandeza. Eu lhes asseguro.
Na carruagem dois, as crianças admiravam a paisagem. _ Será que vai demorara muito? _ perguntou Gemma a Hegulus. _ Não. Em dez minutos estaremos lá. _ Berta olhava Barthrust conversando com seu pai e Hanser. _ HerBarthrust ainda é tão jovem e já em um cargo de confiança. Quantos anos deve ter? _ Por que o interesse? _ perguntou Adal cheio de ciúmes. _ Ah! Eu só queria saber. Curiosidade feminina. _ Sei... _ virou a cara. Berta riu dele feliz.
_ Helga que houve? Você está estranha desde que vimos aquele homem horrendo. _ Você não sabe o quanto Isolda. _ Então me conte! _ Vou te contar. Já que estamos sozinhas na última carruagem.
O grupo chegou a seu destino. _ Meu Deus! Isso é muito mais do que um simples castelo! É enorme! _ Hanser você sempre me disse que sua família materna era rica mas desse jeito... _ Como se chama a propriedade pai? _ HeinekemCastle, Berta. Vamos entrar? _ bateram na porta. Um senhor abriu. _ Olá somos os Kiregers, os Beckers e o senhor Barthrust. _ Oh! Sim. Mr. Tayler os espera. _ o mordomo os conduziu. Tayler apertou a mão de cada adulto. _ Foquei feliz que já tenham encontrado um inquilino. _ Sim. HerBarthrust irá abrir umhotel aqui. _ Será omelhor de Munique. _ Se existir uma Munique dentro dos próximos anos. _ Por que diz isso senhor? _ O senhor saber muito bem, talvez melhor do que ninguém. Talvez devesse esclarecer as coisas para Her Becker e HerKireger. De como as coisas estão aqui “politicamente”. Bem eu tenho mais de 60 anos e já aprendi a detectar encrenca. _ Hanser e Romulus olhares indagadores para ele. _ A política alemã não interferirá no hotel. Será um lugar para turistas como a Torre Eifeel! Claro! Vem, eu entrego oficialmente aos senhores a administração de HeinekemCastle até que assinem o contrato. E viajo hoje para Berlim e de lá Nova Iorque. Se me derem licença preciso terminar as malas. _ retirou-se. _ Ele parecia apressado! _ falou Hanser. _ Deve ser saudades de sua terra Her Becker. _ Romulus não acreditou muito naquilo.
1932
Berta olhava pela janela Barthrust andando no jardim na companhia de Romulus e Hanser. Hegulus ria nas costas da irmã. _ Ei Berta? Quer um babador? _ Gemma riu com ele. Adal não. _ Que é Hegulus? Eu só estou esperando papai entrar para perguntar se perdemos passear de charrete pelo castelo. _ Romulus, Hanser e Barthrust entraram. _ Papai. Podemos passear de charrete? _ A Berta! Hanser e eu temos que ver toda a contabilidade do castelo para entregar tudo pronto ao Barthrust. _ Se quiser HerKrieger eu levo as crianças para passear. _ Eu dispenso. Estou cansado. _ falou Adalbert taciturno. Estava louco de raiva. _ Eu aceito! _ Berta estava empolgadíssima. _ Eu também. _ Hegulus não iria deixar sua irmãzinha sozinha com aquele galalau de vinte e sete anos. _ Pai eu posso ir junto? _ Pode Gemma. _ Bem, então vamos. Aqui escurece muito rápido. _ os quatro saíram. _ E as senhoras Adal? _ Na sala de costur com o governanta.
Na carruagem, Berta enchia o rapaz de perguntas. _ Trabalha para essa rede hoteleira há muito tempo? _ Desde que terminei a faculdade senhorita Krieger. _ E trata-se mesmo de uma grande rede? _ Enorme. Há grandes hotéis nas principais cidades alemães, na Suíça, Suécia e na Holanda. _ É tão jovem! E já em um cargo tão privilegiado. Aposto que até já é compromissado. _ Ainda não. _ Que lástima! _ Hegulus riu. _ Tenho certeza de que quando Her Barthrust arrumar uma noiva ela terá mais do que treze anos, Berta. _ Pelo menos não fico correndo atrás de quem não me quer. _ olhou para Gemma. _ Crianças por favor! _ Ouviu Berta? Crianças. _ ria impiedoso. _ Pare essa carruagem! _ Mas senhor... _ AGORA1 _ Barthrust parou e Berta desceu. _ Voltarei para casa a pé. _ Berta! BBERTA! _ Hegulus a chamou. _ É melhor ir atrás dela Hegulus. _ ele soltou. _ Leve Gemma para casa, por favor. _ Pode deixar. _ Barthrust fez a volta.
_ Berta! Berta! _ Hegulus ia atrás dela. _ Que foi? _ Para de bobagem! _ Me envergonho na frente dele! _ Me perdoa? Acho que senti ciúmes de você. É minha florzinha. Minha princesa caçula. _ ela riu. _ Florzinha? Só se for uma carnívora. _ abraçados os dois voltaram para HeinekemCastle.
UM NATAL EM BERLIM
Os Beckers e os Kriegers viajaram para Paris. Foi lá em dez dias de viagem que Adalbert voltou a falar de namoro com Berta. Estavam passeando por Versalles quando ele a pediu em namoro de novo. _ Berta CacilieKrieger você aceita ser minha namorada? _ Berta sabia que não ria conseguir fugir das ordens do general, concordou. _ Está bem. Você me venceu pelo cansaço. Apesar de achar essas coisas de sentimentos uma grande bobagem. Se não se importar que você seja o que ama e eu a amada... _ Não. Eu tenho amor o suficiente por nós dois. Com o tempo acabará gostando de mim. _ Berta deu um sorriso. Ela duvida muito disto. Tinha quase certeza.
_Pronto amiga! Agora podemos conversar sobre o que houve em Munique. Quem era aquele homem horroroso? _ Rolf. Minha tia trabalhou para ele e eu também. _ Sua tia? _ Minha tia e aquele homem quase me venderam Isolda. Eu vou te contar. _ Helga levantou-se e foi até a janela. _ Eu nasci em Potsdam. Era filha única. Meu pai era inquilino de uma propriedade. Eu era feliz! Eles eram pais carinhosos, eu estudava, era boa aluna, tinha amigas. _ começou a chorar. _ Mas quando tinha catorze anos eles morreram. Um acidente com um carro de aluguel. Eu fui mandada para Berlim a fim de viver com minha tia. Era irmã de papai. Ela era uma... uma prostituta. _Meu Deus! _ Me proibiu de estudar, colocou me para trabalhar como garçonete. _ E nunca tentou fazer com que seguisse seus passos? _ No começo não. Mas em mil novecentos e dezesseis quando não tinha feito em dezesseis anos ela começou a ter idéias. Queria me vender por um bom preço. Foi nessa época que conheci Hanser. Ele foi atrás de uma cerveja no Der Kaser. _ Onde o dono era aquele homem repugnante de Munique. _ Isso. Hanser apegou-se a mim. Me tratou com tanto respeito... Ficamos amigos, ele me tirou da tutela dela, levou-me para uma casa de uma grande amiga. Fui trabalhar lá e Hanser voltou para a guerra. Se feriu e foi mandado para casa. Passou a ser meu tutor. Eu me apaixonei por ele. Mas um mal entendido me fez voltar para Sandra. E quase fui vendida. Mas Hanser me salvou, eles foram presos e nós nos casamos. Logo depois deixamos a Alemanha. _ Por isso detesta voltar para casa? _ Aquele lugar não é mais minha casa. Minha casa é Londres. Peço que não comente com Romulus e Hanser o que te contei. Sinto vergonha. Um dia, talvez, eu tenha coragem de contar os detalhes as crianças. _ Não falarei nada.
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Janeiro de 1933
Hegulus e Vera andavam á cavalo na propriedade dos Kriegers. Hegulus emparelhou os animais e deteve Vera. _ Heg! _ riu. Os dois apearam. _ Você é muito bobo! _ Sou é. Mas você bem que gosta. _ Hegulus... _ ele a beijou. _ Hegulus se nos pegam... _ O que tem? _ Tem que sou a neta da cozinheira do senhor Quinhonez. Apesar deles terem me dado uma excelente educação. Seus pais jamais aceitariam nos verem juntos, jamais. _ Por que julga tão severamente eles? _ Porque sua mãe é uma aristocrata alemã. E seu pai também. _ Besteira. Para eles o nome Krieger vai além de pertencer a um círculo qualquer. Ser um Krieger é um estilo de vida. Uma doutrina. _ Hegulus você me ama? _ É claro! _ Por que será que me soa tão artificial? _ É bobagem tua. Se quiser falo com meus pais agora. O general... _ Não! Peço que se cale. E que me beije. _ Hegulus tornou a beijá-la.
Enquanto os jovens namoravam sem qualquer preocupação, Augustus Zirmemann trazia sua esposa para a casa Krieger. A jovem Gina Zirmemann de dezoito anos esperava ansiosamente na cozinha. Isolda entrou lá acompanhada de Berta. _ Bom dia. _ Bom dia senhora. _ Entao é Gina? _ Sim madame. _ Eu prefiro ser tratada por Frau. _ Sim Frau. _ Que experiência tem como crida pessoal? _ Minha tia é criada pessoal da senhora Sevas há anos. E desde os dez anos eu vivo com ela. Aos dezesseis passei a ajuda-la e a servir a filha da senhora Sevas. A senhorita Pillar. _ E quantos anos tem a senhorita Pillar? _ Nove anos. _ E já tem criada? _ Os Sevas são bastante abundantes senhora. _ Viu mãe?! Eu tenho catorze anos. Poderia ter uma. _ Mas Gina será minha criada. E em um ano se casará. Que Adal lhe pague uma quando for sua esposa. Gina está contratada. Será apenas minha criada. Ouviu Berta? _Sim mamãe. _ subiu emburrada. _ Vamos tratar de seu salário.
Julho de 1933
Romulus e Hanser jogavam xadrez no jardim da casa do último. _ Ah! Você venceu todas! Cansei! _ Não seja mal perdedor. _ Helga chegou trazendo um empregado de Romulus. _ Arnold? Que houve? Algum problema com Isolda ou com os meninos? _ Não senhor. Mas aquele telegrama que tanto esperava chegou. _ entregou a Romulus. O ex-general o abriu. _ Sim! Eles conseguiram! _ Conseguiram o quê? _ _ Joseph Schurlemann e sua filha Tisha. Conseguiram fugir da Alemanha. Como é contra os nazistas teve medo de ser preso. Pediu asilo na Inglaterra. Eu o ajudei. Meu ex patrão , o Heitor, tem bons amigos na política. _ Sim. Que bom! E quando chegarão? _ Em quinze dias. Preciso arrumar uma boa casa para ele. _ E tem como manter-se? _ Sim. Schurlemann tem terras em Birmigham, propriedades na América. É bem rico. Tanto que na última carta pediu-me para comprar uma casa em Kesington. _ Pelo tamanho daquele castelo dele que visitamos ano passado. E quantos anos tem a menina? _ Tisha? É da idade de Hegulus. _ Ah! Já entendi! _ Que foi? _ Além de sempre ganhar você no xadrez eu sempre descubro o que se passa nessa cabecinha Romulus. _ Exatamente primo. Tisha será a esposa de Hegulus. _ Será? Como pode saber se eles se gostarão? _ Simples. Schurlemann e eu já arrumamos tudo. _ Hegulus já sabe? _ Desconfia. Mas falarei com ele hoje á noite.
_ Uma noiva? _ os Kriegers jantavam em casa. _ Sim. Eu lhe disse que arrumaria uma. _Mas general eu sendo macho pensei... _ Pensou errado. Se deixasse em suas mãos acabaria me arrumando uma francesa barata como nora. _ Berta não escondia sua satisfação. _ Que foi bobona? Do que ri? _ Só acho que a vingança é um prato que se come frio. _ Quando Tisha chega amor? _ Em quinze dias. _ E a senhora Schurlemann? _Romulus tornou-se sombrio. _ Não existe senhora Schurlemann. Quando Tisha tinha três anos ela fugiu com um americano. Joseph nunca mais soube dela. Por isso nunca façam perguntas. _ Nós não iremos fazer querido. Pode ficar tranquilo.
Os Schurlleman chegaram na data certa Para comemorar a chegada deles Romulus deu um jantar e convidou os Beckers e os Hudson. _ O senhor foi muito corajoso de fugir de seu país na situação que se encontra. _ Obrigado senhor Hudson. Mas ou era isso ou poderia está morto agora. Não sou a favor do Nazismo. Acho que ninguém sã o é.
As mulheres conversavam assuntos mais amenos. _ Sim. Berta quer um casamento deestrela de cinema. Já mandou o mesmo joalheiro da realeza produzi sua tiara de casamento. Que menina voluntariosa! Vai nos arruinar!
Os jovens falavam do casamento de Berta. _ E quando se casarão? _ perguntou a alemã a Adalbert. _ Em um ano. Onze meses para ser mais exato. Berta não terá festa de quinze anos porque nesse dia se tornará minha esposa. _ Interessante. Mas são tão novinhos! _ E você não? _ Sim mas tenho dezessete anos. Assim como Hegulus. Você tem catorze. _ Berta já não gostou da colocação da futura cunhada. – Diz isso porque não me conhece bem frauleinSchurlemann. _ Ah! Por favor1 Tisha! _ Gemma amenizando o clima falou sobre a Suíça. Tisha e Schurlemann tinham passado por lá antes de fugirem. _ É um lugar lindo. Entretanto já tinha ido lá várias vezes. Por falar em lugares lindos onde passarão a lua de me? _Nos Estados Unidos. Berta quer conhecer Nova Iorque. _ Nova Iorque... É um lugar que não quero pisar tão cedo. _Por quê? _ indagou Gemma. _ Porque foi lá que minha mãe morreu. _ Berta sabia que a história era bem outra mas preferiu ficar quieta.
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Julho de 1933
Vera esperava Hegulus em um bar recém inaugurado. O Lê Bistrô. _ Hegulus! _se abraçaram. _ Não me diga que é verdade. _ Pois é. O genral me contou hoje. Logo ela chegará. _ E você não sabia de nada? _ Não. Eu não sabia! _ Seu pai unca falou do desejo de lhe arrumar uma noiva? Nem depois dele ter forçado Berta a aceitar Adalbert? _ Não. – Hegulus... Eu não posso, e nem quero ser enganada. Por isso não nos veremos mais. _ Por quê? Eu não amo e nunca vou amar Tisha. Podemos continuar nos vendo. _ Está sugerindo que eu seja sua mante? _ Não. _ Hegulus me esqueça. _ foi embora. – Mulheres!
Outubro de 2033
Era a festa de noivado de Tisha e Hegulus. O casal Krieger e o senhor Schurlemann preferiram dar uma comemoração mais íntima. Estavam lá só Beckers, os Schoroder, o Merkell e os Foster, além do Hudson é claro. _ Meus parabéns Tisha. Eu espero que faça eu amigo feliz. _ Eu farei Adalbert. Claro, Hegulus não é um homem romântico como você. _ Eu? Berta tem falado de mim é? _ Não. Berta é... reservada. Eu que tenho notado o quanto é gentil e carinhoso. _ ao longe, a noiva de Adalbert observava os dois. Astuta, Berta aproximou-se furiosa com aquela cena. Tisha estava querendo roubar seu noivo. _ Adal? Pode vier aqui um minuto? _ levou-o para fora. _ Que foi? _ Eu vi. _ O quê? _ Você assadinho com Tisha. _ Eu? Berta ela é noiva de Hegulus! _ E bem assanhada! _ ele riu. _ Você está com ciúmes? _ Não! _ Está! Fica linda enciumada. _ a beijou. _ Linda. _ Berta forçou um sorriso. Não era bem ciúmes. Apenas sentimento de posse de alguém que odiava perder. Até o que não queria ter.
Maio de 1934
Os Kriegers e Schurlleman despediam-se do jovem casal. _ Espero que cuide bem de minha filha, Hegulus. _ Eu cuidarei senhor. _ abraçou a esposa. _ E que comporte-se também. _ Farei isso papai. Agora precisamos ir oi perderems o trem. _ Tisha abraçou o pai e seguiu com o marido.
Na República Tcheca, o casal hospedou-se no Ritz. A suíte presidencial foi decorada com rosas vermelhas. _ Gostou? _ Sim. _ Foi ideia da Berta. Especialmente para você. _ É muita bondade sua. _ pegou uma valise. – Eu vou me trocar. Se importa de fazer o mesmo aqui enquanto uso o banheiro? _ Não. _ Tisha saiu.
Ao voltar foi recebida por Hegulus e duas taças de champanhe. _ Para você. _ Obrigada. _ virou. _ Nossa! Isso tudo é nervosismo? Relaxa! _ sentou-se na cama. _ Não sabe o que ocorre ente um casal na lua de mel? _ Não. Eu sei sim. Minha babá explicou-me. Só te peço que não me machuque muito. _ Quê? Eu nunca faria tal coisa! _ segurou na mão dela. _ Confia em mim. Eu só quero te dar carinho. _ lhe entregou uma caixa. Tisha abriu-a. Era um colar arrasador de diamantes rosa. _ Para combinar com sua pele alva... _ a beijou. _ Eu te quero tanto. _ colocou o colar nela. Depois a deitou na cama. _ Confie em mim Tisha. A partir de hoje será uma mulher completa, minha mulher.
CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO III (1)
Junho de 1934
Berta fazia a última prova de seu vestido de noiva. _ Você emagreceu Berta. _ Madame Clodine tinha muita intimidade com os Kriegers. _ Também ela não come direito Clodine. _ Berta, eu terei que apertar seu vestido. Se ficar folgado falará de você. _ Aperte mesmo! Nada de vestido folgado ou falarão de mim. _ uma assistente entrou na sala. _ Querem ver a senhorita Krieger. _ Quem? _O noivo. _ Adalbert aqui? Ele não sabe que dá aquela palavra com A se o noivo vê a noiva antes da hora? Que teimoso! Berta troque esse vestido antes de ver o que quer.
Como outra roupa Berta chegou á sala de espera. Entretanto não era Adalbert e sim Earl que a esperava. _ Earl? Que faz aqui? _ Eu vim te pedir que não se case com Adalbert. _ Como é? E por que não faria tal coisa? _ Porque você não o ama. _ E você? _ Do que está falando? _ Você ama Adalbert? _ Que louc... _ Não se faça de idiota. Você ama Adalbert? Apaixonou se por ele a primeira vista. E como sabia que ele nunca ficaria com você começou a cortejar Gemma. Claro, assim ficaria para sempre ao lado dele. _ Miserável! _ E inteligente. Agora saia daqui ou contarei a Gemma a flor que você é. _ Como? _ Você acaba de me dar a certeza que ainda não tinha. _ Earl trocou de cor. _ Earl será nosso segredinho. _ Você não fará Adalbert feliz. Será uma tragédia na vida dele e dessa família. _ Verdade, você o faria mais feliz. _ riu. _ Se Adalbert jogasse no seu time. _ riu. _ Agora vá. Tenho que dar os últimos retoques no vestido. Depois de amanhã estarei deslumbrante. _ Earl foi embora e Berta caiu na gargalhada.
Junho de 34
Berta chegou de taxi a Orion decidida a acabar com seu noivado. _ O general vai te matar. E a mim também por ter vindo aqui com você. _ Que mate Hegulus! Não posso unir-mea aquele idiota. Serei infeliz para o resto de minha vida. _ Está exagerando. Adalbert te adora. E sempre se deram bem. _ Como irmãos. _ abriu a porta do carro. _ Virá comigo ou não? _ Irei. Quem sabe não posso contornar a situação? _ desceu junto a irmã. Depois que pagaram o taxi, entraram apressados com Berta na frente.
Adalbert trabalhava junto ao pai no laboratório. _ terminei! Finalmente a fragrância que tanto procurava. _ Hanseraproximou-se e inalou a fragrância. _ Maravilhoso! O primeiro perfume de meu filho. Que nome dará a ele? _ Não pode adivinhar papai? _ Berta. _ Exatamente. _ Não Berta está ali com Hegulus. _ Adalbert virou-se para vê-la. Parecia aflita olhando para ele pela porta de vidro. _ Vou até lá. Com licença papai. _ Toda. _ Berta você por aqui em baixo. Espero que não tenha acontecido algum problema com os preparativos de nosso casamento. Só falta uma semana... _ Não haverá casamento Adal. _ o rapaz congelou. _ Como? Mas por quê? _ Não posso me casar com você. Eu sinto muito. _ tirou do dedo o anel que lhe dera em novado. _ Acabou. _ pegou sua mão e colocou o nela. Depois deu as costas e partiu. Adalbert caiu em prantos sendo socorrido por Hanser e Hegulus.
Hanser dava água ao filho. _ O que deu na sua irmã Hegulus? Meu filho está acabado. Adalbert não merece ser descartado sem nenhuma distinção. _ Romulus chegou ao laboratório. _ Que houve? Vieram me chamar apressadamente dizendo que Adalbert estava passando mal. _ Sua filha terminou com ele. E sem lhe dize o motivo. – Romulus encarou o filho que abaixou a cabeça. _ Explique-se. Veio com ela até aqui. Deve saber de algo e quero saber também. _ Sim general. Berta acordou estranha meia calada. E de repente pediu-me para que a acompanhasse até aqui. Não imaginava o que iria fazer. _ Romulus sabia que ele estava mentindomas seria prudente repreender o filho na frente de Hanser? _ Primo, deve ser algum chilique de noiva. Irei para casa e descobrirei o que houve. _ olhou para Adalbert tentando disfarçar o desprezo por vê-lo chorando daquela forma por mulher. _ Calma. Adalbert. Hanser leve-o para casa e lhe dê um bom calmante.
No carro o tom com o filho mudou. _ É melhor você me falar logo o que tua irmã anda tramando ou quando puni-la sobrará para você também. _ Ela enlouqueceu pai! Disse que viria a Orion para terminar com Adal mesmo que a matasse. Deve estar com medo do casamento. _ Berta Cacile com medo de alguma coisa ou de alguém? Ainda mais com medo do idiota do Adalbert? O moleque chora por causa de mulher! Berta está querendo se rebelar contra uma ordem minha. Ela casa. Mesmo que tenha que arrastá-la até o altar, ela casa. _ pediu ao motorista queseguisse para casa.
Helga tomou um susto ao ver o filho chegar á casa naquele estado. _ O que houve meu Deus? _ Berta terminou com ele. E sem lhe dar satisfações. _ Mas por quê? _ Já lhe disse ela foi até lá e nada disse a não ser que estava tudo acabado. _ ao relembra as palavras dela. Adalbert começou a soluçar mais ainda. _ Filho sente-se aqui. _ sentou o rapaz e deitou sua cabeça no colo. Gemma eEarl vinha chegando do jardim. _ O que houve Adal? _ Berta terminou com ele. Entregou-lhe a aliança de noivado e o anel. _ Filho, fale alguma coisa. _ O que mãe? Eu nada fiz a ela. Nunca fui grosseiro, olhei para o lado ou frio. Sempre fui um bom namorado e um bom noivo. Por que mãe? Por quê? _ voltou a soluçar.
Na casa dos Krieger, Romulus berrava com a filha. _ VAI AGORAMESMO A CASA DOS BECKER E DIRÁ A ADAL QUE FOI TUDO UM ENGANO. _ NÃO! _ COMO OUSA ME DESOBEDECER? _ Não posso ser mulher dele pai. TERIA NOJO. _ Romulus sentou-se exausto. _ Não posso mais com essa menina Isolda. Eu criei um monstro. _ Deixe de exageros Romulus. Eu resolverei tudo. _ Romulus saiu se arrastando. _ Pois bem Berta. Teremos uma conversa. Não de mãe e filhomas de duas mulheres.
Duas horas depois uma empregada abria a porta da mansão Becker. _ Boa noite. Hanser está? _ Está senhor. _ entraram Berta e Romulus. _ Hanser... Será que Berta poderia conversar com Adalbert? _ Seria o correto. _ alfinetou Helga atrás do marido. Nunca achara que seu filho delicado e sensível deveria se unir a uma mulher tão forte quanto Berta. _ Ele está na estufa. _ Berta seguiu na companhia da criada que a deixou na porta da estufa. _ Agora é com você Berta. _ disse a si. Entrou na estufa.
Berta encontrou Adalbert sentado com um olhar perdido e olhos vermelhos de tanto chorar. _ Adalbert? _ ele e encarou e ao invés de Berta sentir pena sentiu mais desprezo ainda. _Adalbert eu lhe devo perdão. _ Por que fez isso comigo Berta? _ Porque pensei que andava me traindo com Moira Norton. Aquela aguada da sua sala. _ Quem inventou isso? _ Não posso dizer. Mas agora que sei que é mentira lamento ter perdido você. _ Como descobriu que sou inocente? _ Hegulus, ele descobriu que tudo foi uma armação. E sabe o quanto confio nele. Como fui burra! _ começou chorar. _ Idiota mesmo. Perdi você quando descobri o quanto te amo. _ Nunca. _ Adalbert correu para ela. Eu te amo muito para deixar que essa bobagem separar a gente. _ a pegou pela cintura. _ E eu que pensei que não me amava. _ a beijou com tanto ardor que Berta bem que gostou. Nunca poderia imaginar que aquele rapazinho seria capaz disso. _ Adal? Se nos pegam_ ele sorriu. _ Vamos falar com nossos pais? _ Vamos sim. _ seguiram de mãos dadas.
Na sala a conversa acontecia a base de chá. _ Que bom que resolveram tudo. Então haverá casamento. _ Haverá com certeza. Foi um mal entendido que quase custou nossas vidas. Mas já está tudo resolvido graçasHegulus. _ E vamos esquecer isso. Tenho um presente para você. _ Qual? _entregou-lhe uma ampola. _ Uma ampola? _ Abre e cheira. _ Bertaobedeceu o noivo. _ Seu perfume. Será fabricado em três meses. _ Sério? Terá meu nome mesmo? _ Mesmo. E a embalagem será escolhida pela senhorita. _Berta abriu um sorrisinho bem falso e abraçou o noivo. _ Quer dizer que se morrer meu nome será eternizado? _ Não fale em mortes. Atraí! _ pediu Hanser que era supersticioso de carteirinha fazendo todosrirem dele.
Setembro de 1934
Gemma se olhava vestida de noiva no quarto. Só ria se casar no civil em casa e receberia uma benção de um padre e um ministro anglicano, já que eram de religiões diferentes. _ Entra. _ respondeu ao toque da porta. _ Hegulus? Que faz aqui? _ Eu vim te impedir de cometer um erro. _ ela riu. _ Ah! Hegulus! Eu não estou cometendo um erro. Eu amo Earl. _ Ama? Ou ama essa segurança que ele supostamente lhe dá? _ Eu o amo. E por que está qui? Para quê? _ Por quê? Porque eu... _ Berta entrou no quarto junto de Tisha. _ Que faz aqui Gayus? _ Nada. Eu só vim desejar sorte a Gemma, apenas isso. _ Já deu, agora saia. Não fica bem para você, ela ou eu. _ Hegulus saiu. _ Tisha ele só veio... _ Eu sei i que ele veio fazer Gemma. Gayus é umrabo de saia, um galinha. E está triste porque sua “possível” conquista casa hoje. _ Eu nunca dei esperanças a Hegulus. Não é Berta? _ É verdade Tisha. _ Eu amo Earl. E esou radiante de amor , de felicidade. E desejo o mesmo ás duas. _ Berta segurava o riso. _ Vamos para r de besteira. Venha Gemma, deixa eu colocar seu véu. _ Tisha ficou calada. Depois se entenderia com o marido.
Setembro de 1934
Gemma e Earl tinham acabdo de sair em lua de mel quando Berta desmaiou. Adal a pegou nos braços e levou-a par ao quarto. Hanser veio atrás correndo acuidir sua nora. Junto dele vieram Helga e Isolda. _ Que há? _ Já vou saber. _ deu sais para Berta cheirar. Ela despertou. _ Filha? _ Senhor Becker? _ O que está sentindo? _ Ficou tonta e enjoada. _ respondeu Adal. _ Tem sentido esses sintomas desde quando? _ Uams duas semnas já. _ E suas regras? _ Pai! _ Eu sou médico Adalbert. Esqueceu-se? _ Atrasada como sempre. _ Eu teve que alargar seu vestido paracasório da Gemma? – Ah! Como o senhor sabe? Eu engordei meio quilo! Mas parece que foram dois! _ Hanser riu. _ Que foi? Que tenho? _ Parabéns! Você vai ser mãe. _ Sério? _ perguntou Adalbert petrificado. _ Ao que tudo indica sim. _ Não pode ser. Eu tenho apenas dois meses de casada. Não curti nada a lua de mel!
_ Você tem certeza Hanser? _ o general era informado na festa. _ Tenho. Quase. _ Tisha e Hegulus já haviamme dado essa boa nova. Agora Berta e Adalbert. Façamos um brinde? _ Sim. Mas não público. Berta não quer que saibam até o terceiro mês. E eu concordo com ela. Não dá sorte contar antes. _ Brindemos. _ Romulus ergueu a taça. Hanser também. _ Que sejam dois machos! _ Para perpetuar os nomes Becker e Krieger. _ viraram e um gole só.
1934
Isabelle, uma bela francesa, chegava a Londres. Com um amenina nos braços disse ao taxista. _ Por favor. Orion Cosméticos. _ A fábrica ou o escritório? Porque o escritório fica aqui no centro. A fábrica fica mais longe e é mais caro ir até lá. _ Eu não lhe perguntei o valor da corrida monsier. Eu quero encontrar o presidente da empresa. RomulusKrieger. E seu filho Hegulus. Tenho contas a certar com eles. _ Então deve ir ao escritório. _ Então vamos para lá.
Romlus e Hanser conversavam. – As vendas do perfume Berta andam excelentes. _ Graças a Deus! Espero que Adalbert sempre acerte em cheio. _ Por quê? Pretende se aposentar com 48 anos? _ Não. Mas o futuro a “ELE” pertence. Tenho medo de morrer e deixa-lo sem rumo. _ Está assim porque soube que será avô. _ Você também será. _ Sim. Duplamente. Estou contente por Berta e Adal tanto quanto por Hegulus e Tisha. _ o telefonou tocou. _ Sim? _ Sr. Krieger há uma jovem aqui. Procura o senhor e seu filho. Mas já lhe disse que não recebe ninguém sem hora marcada e que seu filho não está. Mas ela não me ouve. _ Romulus e Hanser ouvirama voz alterada da jovem. _ Que é isso? Vou até lá. _assim que saiu, Romuls reconhece a jovem. Hegulus estivera com ela em uma casa de shows de baixa reputação na última viagem da família capital francesa._ Você? _ Olá! _ jogou a menina que segurava em seus braços no colo do general. _ Sua neta! Tem seis meses. E por causa dela não poderia aceitar ir para NY. Vou deixá-la com o pai. _ Senhorita... _ Dupret. _ Senhorita Dupret, como acreditarei que é minha neta?_ Olha bem para ela. É ou não a cara de sua esposa?_realmente. A menina era parecida com Isolda.
Minutos mais tarde, ela entregava os documentos da menina ao avô. _ Aqui estão. Chama-se Antoniet. Parto amanha para os EUA e não pretendo voltar. Diga ao Heg, que nunca tive um mancebo tão... fogoso! Passar bem. _ saiu. Romulus perplexo entregou a menina a Violet. Sua secretária a levou para outra sala. _ Hanser, acho que hoje o teto de minha casa desabará.
_ Eu não aceito! _ Tisha esperneava junto ao conselho de família na casa dos Kriegers. Berta, Adalbert e o resto dos Beckers também foram chamados. _ Não irei criar filho da vagabunda alguma. _ Ela tem razão. Deveria punir Hegulus por manchar o nome da família. _ Não perturbeme Berta! Eu nem conhecia Tisha. Nem éramos casados ainda. _ Mesmo assim. _ Ok. Mas então o que faremos com minha neta? Ela é uma Krieger! Não vou jogá-la fora. _ Querido e Thaska? _ Thaska? _ Ela virá na semana que vem. Thaska sempre quis ser mãe. Mas não conseguiu. Fale com Thaska. _ É uma excelente ideia.
Thaska uma semana depois observava a menina no berço. _ É linda! E parece sim com Isolda. Sem dúvida tem o seu sangue. _ Sim. Uma pena Tisha não ter querido ficar com ela. __ Mas eu aceito. Antoniet será minha filha. Quem diria que aos sessenta anos seria mãe. _ pegou a menina. _ Cuidarei dela com todo carinho e juro que farei dela uma dama. Ah, eu juro. _ acariciou a menina. _ Tenho certeza que mãe mais dedicada ela não encontraria.
Outubro de 1934
Gina pariu um lindo menino. O batizou de Simon como o falecido pai de Augustus. O general deu ao bebê de presente uma conta no banco e depositou uma boa quantia. Gostava muito do velho Zirmemann. Ele sempre fora lhe fiel e nem quando perdeu quase tudo na Suíça lhe abandonou.
5 de abril de 1935
O gneral esperava a esposa na porta. _ Vamos Isolda! Nossa filha está há dias de parir e sente nossa falta. _ Já vou! _ descia as escadas. Fi quando Hildegard, a governanta chegou atrás dela. – Senhora. É a senhora Tisha. Acho que as dores começaram. – Sério? Romulustemos que ficar. _ Mas é claro! Hilde chame o doutor Richardson. E Thaska! _ Thaska não amor. Tisha não gosta dela por causa de Antoniet. _ Bobagem! Meus filhos nasceram amparads por Thaska! Eu nasci amparado por Thaska. Hilde, ligue para ela.
Duas horas depois
N sala estavam Romulus. Islda, Heulus nervoso e Schurlemann. Heitor e Hector eram s únicos calmos. _ Esse bebê que não nasce! _ Calma general! Hegulus demorou cinco horas. Berta oito1 _ Que horror! _ Thaska desceu afoita. _ Thaska? E ai? _ Nasceu. _ sorriu. _ E um menino! Grande, forte... Uma beleza! _ Eu posso ver meu filho? _ Agora não. Depois. Vai pensando no nome do menino. _ subiu outra vez. _Gosto de etrus. Que acham? _ Outro nome romano? Isso já é fixação! _ brincou Heitor. _ Pois eu preferiria Gayus. – Gayus? Que nome...? _ Era o nome de meu pai. Um coronel alemão muito digno. Gayus Joseph Schurlemann. _ Joseph também? O tio que me criou era Joseph. Se Hanser estivesse aqui me diria que é um sinal _ Está bem! Vou falar com Tisha e depois decidiremos;
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Ao anoitecer, Heguus chegou ao quarto do filho. Ele dormia tranquilo sendo pageado pela avó. – Vem ver seu filho amor. Saiu mais parecido a Tisa. _ Hegulus aproximou-se do berço. _ O general já o viu? – Já. _ pareceu estranha. _ Que foi? _ Ele imagina que o menino fosse sair com os cabelos escuros. _ riu. _ Sabe como o Romulus é. _ Ele não pode ver em todo homem loiro o vovô Johan. _ Seu pai tem toda aquela marra de general Krieger, ex combatente da Grande Guerra mas no fundo... É um menino ferido que perdeu a mãe cedo e teve um pai horrível. _ Ele não gostou de Gayus? – Gostou sim. Riu. Agora vai ver Tisha. Ela precisa ser parabeniada por seu marido.
Hegulus chegou com um lindo anel de brilhantes para a esposa. – Como você está amor? – Bem. _ Eu trouxe para você. _ ela abriu a caixa. _ É lindo. _ Que nome você quer dar ao nosso filho? _ Gayus. _ Hummm... Seu pai veio aqui? _ Veio. Poderá ser Gayus? _Está bem, Gayus. _ E tem oitra coisa Hegulus. _ Tem? _ Eu pari um menino. Um Krieger macho coo disse teu pai. _ Um belo menino. Igual a mãe dele. _ Hegulus nós nunca mais farems amor. _ Quê? _É isso. Nunca mais. _ Que historia é essa Tisha? Eu tenho vinte anos! _ Eu vou lhe contar minha história. Como sabe minha mãe fugiu quando era pequana. Tinha oito anos. _ Sei. _ Meu pai, ela e eu fomos a NY. Estava encantada com tudo. Nem percebia a crise que estava mergulhada o casamento deles. Foi quando eu vi. Minha mãe e o recepcionista do hotel se amassando na cama dela. – Ela gritando como uma gata no sio. Mesmo sem entender nada eu sabia que aquilo era errado. Eu chamei meu pai. Ele vio e os pegou. Aquele homem e meu pai caíram no braço. Minha mãe iria acertar meu pai com uma pequena estátua de ferro que decorava o quarto. Mas la acertou o amante. Ele começou a se esvair em sangue e morreu ali. Diante de nós. A poliícia foi chamada e mamãe presa. Ela pegou dez anos. Pois o huíz entendeu que ea não queria mata-lo, apenas deter papai. Eu a visitei na prisão uma única vez. Ela nem parecia aquela mulher alegre, fútil, bonita de vinte e oito anos, não. E me culpava de tudo. Eu nunca esqueci de suas palavras. “ Saia1 Voc~e foi a desgraça de minha vida” _ E não soube mais dela. _ Não. Voltamos para a Alemanha. _ Por isso detesta sexo? _ Odeio. Te peçoGayus . Nunca mais toque em mim. Pode ter a mulher que desejar. Bem longe de mim é claro. É jovem, viril. Não vou impedí-lo. _ Aceito sua proposta. Só lamento porque poderia ter sido feliz com voc~e. _ Eu também lamento. _ Hegulus sai do quarto E Tisha recosta na cama. – Eu lamento amor.
Abril de 1935
Berta estava deitada no sofá da sala. Com nove meses de gravidez, tudo que queria era ter esse bebê de ma vez. Gemma chegou com duas xícaras de chocolate. _ Olá mamãe! Eu trouxe-lhe chocolate. _ Veio engordar mais a baleia? _ Que exagerada! _ Quando esse bebê vai nascer? _ Na hora que Deus quiser. _Sei... _ foi virar se e sentiu uma pontada. _ Berta? _ Acho que estourou alguma coisa... _ Ai Gemma! Que dor! Onde está sua m~e? _ Saiu com papai. Foramvisitr seu sobrinho. _ Gemma liga para o médico. E para o teu imrão. Acho que eu sobrinho quer nascer.
Adalbert, Hanser, Helga, Isolda e o general chegaram meia hora depois. O médico já estava lá. Thaska chegou logo depois _ Senhor Bcker. Sua espisa entrou em trabalho de parto. _ E quando vai nascer? _ Eu não sei. Mas ainda vai demorar. _ Eu quero vê-la. _ E quem éa senhora? – Thaska Putin. Pus Berta, o irmão e o pai dela no mundo. Sou parteira desde os meus quinze anos. Se quer saber. _ Ok. A senhora pode subir. As senhoras Bcker e Krieger também. Mas ninguém! _ Earl chegou da faculdade. _ Que houve? – Berta entrou em trabalho de parto. _ Que bom! _ disfarçou. _ Logo será o nosso. _ Sem pressa Earl. Ainda faltam dois meses.
16 horas depois
Thaska desceu sorridente. _ Meus parabéns Adalbert. Você é o pai de um lindo menino. _ Sério? Como ele é? – Loiro, olhos azuis, branquinho. Parece gêmeo do Gayus. Romulus, se puserem seus netos lado a lado ninguém duvidará disso. _ E podemos ver o bebê? _ Daqui a pouco. Mas aviso que Berta está atacadíssima.
Helga segurava o netinho. _ Ele é lindo! _ É msemoHelga. _ a senhora Krieger juntou-se a amiga para admirar o neto dela. _ Berta, você não vai pear seu filho? _ Não. Tira esse moleque daqui. _ bateram na porta. Eram Hanser e Romulus. _ Viemos ve o garotão! _ entra Hanser. – ele logo pegou o menino. _ Já sabe como se chamará meu neto? _ Não senhor. Pergunte ao seu filho. Ele foi o culpado de quase ter morrido, de estar acabada e feia nessa cama. Que cuide de tudo. _ Berta Cacilie Becker para de bobagens! E veja seu filho. _ Não quero! _ Ai! Eu não aguento criancice. Vou te esperar na sala Isolda.
No dia seguinte, Adalbert voltou ao quarto da mulher. Ela dormia virada pra o outro lado. – Berta? _ Que é? _ Alguém veio te ver. _ Quem? Heg? Hector? _ Não. Seu filho. _ ela virou-se e viu-o segurando o bebê. _ Não tem curiosidade de ver o rosto de quem te perturbou por nove meses? _ Berta estendeu as mãos. Aldabertcolocu o filho nos braços dela. _ Esse é LuciusHemo, nosso filho. _ Berta ficou maravilhada. _ Ele é lindo Bert. É a coisa mais linda que já ví. _ Sem dúvida. Então? Vai continuar rejeitando-o? _ Nunca. Ele é meu! – abraçou o filho.
A partir daquele momento o pequeno Lucius tornou-se o amor da vida dela. Berta quase não deixava ninguém pegá-lo quando estavam juntos. A não ser por um detalhe. A troca de fraldas. Ela o amava, mas não a esse ponto. E deixou claro para Adalbert. Lucius seria filho único.
Julho de 1935
Gemma trocava as fraldas de Henry quando Hanser entrou. _ Oi filha. _ Oi papai. Já troquei o Henry. Os três mamaram. _ Está exaustivo para você. Seu irmão está tentando convencer Berta a ajuda-la. _ Eu não sei papai. Berta amamentando os filhos do motorista?
Adal conversava com a mulher. _ Ah! Adalbert por favor! _ São dois inocentes Berta. Gemma não vai conseguir dar conta de três1 Alexandra ainda precisa de cuidados especiais. Nasceu prematura. _ E nós temos um filho de três meses. – Luciusébem saudável! Berta por mim. Ajuda a Gemma a cuidar dos bebês. _ Eles tem pai! _ Klaus? Não tem seios que eu saiba. _ os dois riram. _ Está bem! Vamos até a sala conversar com o viúvo.
Klaus parecia um zumbi. Ouviu a notícia de Berta e Gemma e soltou um obrigado choroso. Depois pediu licença e voltou para casa. _ É de partir o coração. _ falou Tisha que tinha ido coisas para as crianças junto de Hegulus. _ Se eu morasse aqui também ajudaria. _ Obrigada Tisha. Mas acho que Berta e eu conseguiremos. _ Eu posso vê-los? _ Claro! Venha comigo. _ Gemma subiu com ela. _ Eral, é melhor irmos ver Klaus. Vai que ele faz uma besteira. Eu no lugar dele... _ Tem razão Adalbert. _ os dois foram para a cozinha. Hegulus ria. _ Que está aprontando Berta? _ Aprontando o que besta? Sou vou amamentar o menino. _ O menino , não é? _ acendeu um cigarro. _ Claro! Elwira não poderá ser recrutada como uma blackhorses, pois é mulher. Mas Henry... _ Eu sou uma black e sou mulher. _ Segundo Der Krieger o “molequinho ruivo” ao receber seu leite virará um “protegido Krieger” _ Sim. E poderá ser um lord das armas segundo o estatuto que papai criou para a Black Horses há dois anos. _ Exatamente. Um lordblack. _ E Lucius e Gayus precisarão de gente da confiança deles. _ Gayus e Lucius precisarão de alguém que aparta as brigas deles. Se forem que nem nós dois. _ riu. _ Pobre Henry. Que tarefa mais ingrata terá.
Julho de 1935
Acontecia os batizados de Lucius, Alexandra, Gayus, Elwira e Henry no final de julho, na casa dos Beckers. _ Então Romulus? Somos ou não somos homens de sorte. _ Sem dúvida amigo. Que sorte a nossa. Eu batizo dois netos e você dois também. _ Sem dúvida. _ Berta aproximou-se. _ Papai tem um senhor querendo vê-lo na sala . _ Hoje? _ Pois é. Ele está lá com a esposa bem mais jovem e o filhinho. Parece ter a mesma idade que os meninos. _ E ele disse seu nome? _ Disse. Sebastian Mekell. _ Hanser e Romulus se entreolharam. _ Por acaso é parente da mamãe? _ É. Irmão dela. Por issomantenha Isolda por aqui. _ Pode deixar. _ Eu vou ver o que esse desertou quer.
Romulus chegou a sala onde Sebastian estava com a esposa e o filho. _ Romulus! Não mudou nada. _ Não tente me bajular. E para você sou General Krieger. _ olhou para a co cunhada.. _ Senhora poderia nos deixar a sóis? _ tocou a campainha. Uma criada apareceu. _ Elinor leve a senhora para a recepção. _ Sim general. _ levou-a. _ Agora é conosco.
Claudia com o bebê chegou ao jardim. _ Quem é aquela? _ perguntou Isolda a amiga. _ Eu não sei. Vamos ver quem é. _ Helga e Isolda aproximaram-se. _ Bom dia.
Isolda foi até a sala correndo. _ Sebastian? _ os dois se abraçaram. _ Irmão desnaturado! Por que não me escreveu? _ Me perdoa. Eu tive medo e veio a guerra. Perdi o contato com você e tia Sophia. _ Ela se foi antes mesmo de Hegulus nascer. _ Esses bebês da festa... _ São meus netos. Filho de Hegulus e filho de Berta. Eu vou te contar tudinho. _ levou o irmão para a festa. Romulus soube ali que teria que aturar o cunhado maluquinho para sempre. Mas que poderia fazer. Amava Isolda e queria vê-la feliz.
Maio de 1937
Vera e Günter tiravam fotos nos jardins da casa dos Quinhonez. Era a festa de casamento que Heitor dera a sua afilhada e ao jovem químico que entrara na sua organização um ano antes. Günter estudou na mesma escola que Hector. E sepre foi seu amigo. Ele at´defendia-o dos garotos que leh acusavam de ser efeminado. Foi Hector que apresentou o casal. Na festa de aniversário de um ano de Gayus. Corria a boca peena que ele fizera de propósito. Assim também não via o homem que sempre desejou _ Hegulus_ junto da mulher que amava_ Vera.
Berta aproximou-se. _ Olá Heg! Feliz? _ Não enche Berta. _ Desamarra essa cara. Você tem Tisha para lhe consolar. Ela é bonita, culta, de boa família... _ E frígida, gélida, sem amor, sem calor. _ Até parece que amava Vera. Você ão ama ninguém querido. Você é como eu. _ Papai e mamãe se amam. _ Porque tiveram a sorte de ncotrarem-se. Agora quem seria como nós? _ Hegulus não soube responder. _ É a cina de todo Kireger. Não encontrar alguém que seja como ele. Porque ninguém que não seja um Krieger não vai nos entender. Mamãe é uma puríssima exceção.
AGOSTO E 1937
_ Evebory to you, evebory to you, evebory to you… Eveborytoyou. _ as duas apagaram as velas. Setenta e quatro no total. Trinta e quatro azuis e trinta e quatro brancas. _ Parabéns amor. _ Hanser deu um selinho em Helga. _ Sim meu amor. Feliz aniversário. _ Romulus fez o mesmo com Isolda. _ Vamos comer esse bolo maravilhoso? _ Helga fez as honras da casa pois a festa acontecia na mansão Becker. Somente a família compareceu. _ Adoro essas festas em família. _ Verdade. Mas por falar em festas o que faremos nas férias de fim de ano? Iremos para onde? _ Não sei Helga. O que você acha general? _ Por mim as senhoras podem escolher. Não é Hanser? _ Sim. Porque eu estou sem ideia. _ Ah! Não sei. Gostaria de um lugar diferente. _ Que acham do Brasil? _ soltou Adalbert. _ Que pitoresco! _ dsse a senhora Hudson _ Por quê? É um lugar bnito! Pensei no Rio de Janeiro. _ Ai Adal! Todo aquele sol, areia, mar... _ Não gosta de praia Berta? _ Quem gosta? _ Eu gostei da idéia Bert. _ concordou Hegulus. _ Dizem que a slatinas... _ parou diante do olhar gélido de Tisha. _ Não ai completar a frase Heg? _ Não. – Eu não gostei da ideia. Aquele país é bem atrasado. E misturado demais! _ Concordo com o senhor. _ soltou o senhor Hudson. _ Que preconceituosos! Eu adoraria conhecer o Brasil. E a Argentina também. Não é amor? _ Eu amei a ideia. Por que não colocamos em votação? _ Excelente ideia. _ apoiou a mãe, Gemma. _ Então vamoslá.
Depois de votarem o resultado foi oito a quatro para o sim. _ Brasil vamos nós. _ disse Hegulus sob o olhar preocupado de Romulus.
Naquela mesma noite, Romulus virava-se de um lado a outro da cama. _ Que foi meu general? – A nossa viaem em dezembro. – Que teme? _ Você sabe. O Brasil é um lugar quwnte. As temperaturas chegam aos quarenta graus. _ E o que tem? _ E se eu me queimar? Começar a ficar negro por lá? _ Isolda riu. _ Não posso crer! Um homem inteligente como você dizer isso. _ Será que não há chances? _ Não amor. Não há. O máximo que ocorrerá será você se queimar como qualquer outro homem branco Mas se as dúvidas te assombram, pergunte ao Hansr. Ele sabe de tudo mesmo.
Hanser ri do amigo na Orion. _ Quanta bobagem! É claro que não vao torna-se negro aos quarenta e sete anos! Romulus seu medo te emburrece amigo! – Falou udo. Medo, pavor. – Devria tentar superar seu passado... – NUNCA! JAMAIS! EU QUANTO VIVER PENSAREI NISSO. _ Acalme-se. Se for pra icar assim é melhor nem ir a viagem. _ E deixar Hegulus livre, leve e solto lá? _ Confia tão pouco no seu filho assim? _ Não. Não é que conie pouco. Eu simplesmente não confio.
Dezembro de 37
As famílias Beckers e Kriegers chegaram a Liverpool a fim de embarcarem no Queen oftheSea. _ Eu não poso cer! Olha o tamanho desse navio! _ disse Hegulus , um dos mais empolgados. _ As cabines são as mais luxuosas do mundo. – entraram no navio. Klaus Gutemberg parecia abatido. _ Que foi amigo? _ Nada. _Como nada? Eu te conheço. _ Vim da Alemanha em um desses como clandestino. Foi horrível! _ Klaus, agora será diferente. Fiz questão que viesse de segunda classe e no melhor quarto. Trouxe seus menios e ficará no Place conosco. _ Eu sei Earl. _ Anime-se! Quem sabe não arruma uma namorada. _ ele riu.
Berta acordou completamente enjoada. _ Adal! _ ele veio correndo. _ Que foi amor? _ Enjoada! _ É o terceiro da consecutivo. _ Não me lembro de ter enjoado tanto quando fomos a NY em nossa lua de mel. _ Verdade. Você quer que eu peç seu café na cabine? _ Não. Mesmo enjoada eu quero ir para o salão. _ Se prefere... _ a ajudou a levantar-se
Durante o café, o grupo pode notar a palidez de Berta. _ Que houve filha? _ Eu não pro de enjoar. E pelo que me lembro nunca tive problemas com navios. _ Verdade. Mas enjoou loucamente durante a gestação de Lucius. _ lembrou-lhe Hanser _ Será? _ brincou._ Não me diga uma coisa dessas meu sogro! _ Ah! Seria bom. Quem sabe uma menina? – Adalbert não alimente falsas esperanças. Eu naõ estou grávida. _ mas não tiha tanta certeza.
Preocupada, Berta mais tarde foi conversar com Isolda. _ Que acha mãe? _ Eu acho que se Adal e você usaram esse método para evitarem filhos... Bem, pode estar vindo outro bebê ai. _ Não! Hegulus disse a Adal que era seguro. _ Nem um pouco. Se não Antoniet não teria nascido. Mas os homens costumam dizer isso para terem sexo durante mais tempo no mês. Eles ficam loucos de raiva com nosso período fértil e menstrual. Tia Sophie me disse uma vez que uma amiga dela engravidou cinco vezes assim. Que o marido fazia de propósito para aumentar a família. Ela adorava crianças. _ Que coisa! Será que Adalbert...? Ah1 Eu mato Adalbert!
Adalbert jogava cartas no deck com o pai, Romulus e Hegulus. _ Adalbert Becker! _ chegou a mesa furiosa. _ A culpa é tua! _ O que amor? _ Do filho que terei. _ ele sorriu. – Então está confirmado? _ Talvez. Quanto a você Hegulus, da próxima vez que der um coselho a Adal não o dê! Cale a boca! _ saiu furiosa. _ Ela vai me xingar os nove meses. _ Que aconselho Adal? _ Bem pai... o casalzinho aqui é muito intenso. Então aconselhei a Adala ... Fugir na hora H. _ HEGULUS! Esta falando de sua irmã. _ Pai... Comigo sempre deu certo. _ Filho esse método é muito perigoso. E ineficaz! É claro que acabaria engravidando Berta. _ Agora ela vai me matar.
Berta, caprichosa como só ela poderia ser, passou a ignorar o marido _ Coitado Berta! _ dizia Gemma. – Que nada! ELE MERECE! _ Ele não fez sozinho. _ lembrou-lhe Helga. _ Que seja! Mas sereu eu que ficarei gorda, inchada, enjoada e voltarei a sentir auelas dores horríveis. _ Os segundo nascerá mais depressa. _ Berta levantou-se para ir ao seu quarto. Foi quando sentiu. _ Com licença. _ retirou-se. Ao voltar sorria. – Que foi? _ Minhas regras! Vieram! Não há bebê algum. Por isso o enjoo. Vou fazer as pazes com Adal.
CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO III (2)
27 de dezembro de 1937
O navio chegou ao Ri de Janeiro. E Beckers e Kriegers após se instalaem no Copacabna Palace foram passeaar. Senhoras, crianças, criadas e Klaus foram as compras. Os homnes foram para a praia. Berta, Tisha e Gemma olhavam a esma vitrine. Uma joalheria. _ Que brincos lindos! _ Nenhum me agradou. _ respondeu Tisha ao entusiamos de Gema. _ Pois bem. Que brincos são aqueles? _ entraram. _ Senhorita? _ Gemmacamu a jovem em espanhol. _ Sim senhora. _ Poderíamos ver aquele par de brincos. _ Os de argola? _ Sim. _ entregou –as a Gemma. Beerta se encantou por les e os levou mesm sendo praticamente a metade do dinheiro que Adalbert dspunha para a viagem.
Na praia, Hegulus admirava a “paisagem carioca” – Adal... Isso daqui é o paraíso _ riu. _ Deixa Tisha lhe ouvir. _ as mulheres chegaram. Tisha percebeu o sorrisinho do marido. _ Est´contente demais não acha? _ Agora vai controlar minha felicidade? _ Deveria. _ Adal tua mulher lhe deu m desfalque. _ Contou-lhe Tisha. _ Como assim? _ Comprou brincos de argola de prata e brilhantes. _ Berta! _ Brincos de arola? Isso não é cpisa de preto Berta? _ Não pai. De índios. _ Berta Cacilie.. _ Berta os mosrou. _ Não me interessa a origem. Eles são lindos e meus.
Mais tarde Tisha discutia com o marido. _ Você é um tarado. Se volar a me engorganhar assim eu juro que te largo. _ Você jura? Porque eu vou querer no mínimo uma promessa. _ Cachorro1 _ Hegulus saiu da cabine com Tisha lhe arremessando um vidro de perfume.
No quarto de Berta ela fazia uma suspresinha para o marido. _ Pode olhar! _ ela abriu os olhos. Berta estava nua diante dele somente com as argolas.
Berta deitada sobre o marido conversava com Adalbert. _ Sabe o que me deixaria feliz? _ Não. _ Eu vi um cordão de pêndulo lindo. Um diamante na mesma joalheria que os brincos. _ Quanto? _ Vinte por cento a mais que as argolas. – Berta!Mesmo que eu tivesse essa quantia ficaríamos a zero amor. E você já usou a metade do nosso dinheiro. _ Então não tem? _ Não. _ ela afastou-se dele. _ Não fica zangada comigo. _ Fico. E sabe por que Adalbert? _ Não. _ PORQUE VOCÊ É O AUTOR DO PERFUME MAIS VENDIDO DA ORION. E RECEBE POUCO. _ Berta eu combinei com papai de receber vinte por cento de tudo em troca de trabalhar menos me dedicar mais aos estudos. _ Está bem. _ Berta.. – Está bem Adalbert. _ deitou-se par ao outro lado.
Adalbert foi dar uma volta no hotel após Berta dormir. Encontrou Hegulus fumando. _ Heg! Se teu pai lhe pega... _ Eu já tenho vinte e um anos, sou casado, pai e vacinado. _ E depende dele! _ Eu também trabalho na Orion! _ Que é dele! _ Olha quem fala! _ Eu não crio problemas para papai. _ E eu crio? _ eles acaaram rindo. _ Que faz aqui Bert? Não deveria estar com Berta? Ela deve estar bem “agradecida” pelos aqueles brincos caros. _ Estava ma pediu-me um colar para combinar e eu neguei. – Negou? Vai chover! _ Não tenho dinheiro suficiente para isso. Berta gastou a metade naqueles brincos. _ dois cavalheiros passaram rindo. Pareciam bêbados. _ De onde eles veem? _ A essa hora? Do cassino do hotel. _ pensou. _ E se fôssemos até lá? _ Não. Seu pai disse-nos que... _ Esqueça o general Romulus! A essa hora deve estar batendo continência com a minha mãe. _ Hegulus! _ Eles se pegam bastante. O velho é viril1 _ Hegulus! _ riu. – Tem mais sorte do que eu. Já Tisha... _ Chega de bobagens e vamos logo a esse cassino. Mas sem compromisso. _ Quanto tem ai? _ Cinquenta dólares no bolso. _ Eu tenho cinquenta também. Vamos até lpa. Quem sabe a sorte nos sorri.
Ao garotos tiveram sorte. Adalbert ganhara vinte vezes a mais do que tinha levado e Hegulus dez vezes. O primeiro decidiu parar enquanto vencia, já o segundo...
O eneral e Iolda tomava café da manhã quando Hanse bateu na porta. _ Primo! É Hanse! Abra! _ o general correu para a porta. _ QUE HOUVE? _ Hegulus! Foi jogar, apostou, ganhou quinhentos dólares e perdeu mil E até a alinça de casamento. Tisha está uma fera. E o gerente quer que ele pague a dívida.
Romulus deu uma longa broncano filho, pagou a dívida e proibiu-o de jogar qualquer coisa por um ano. Adal comprou o cordão que Berta queria e ela “agradeceu” passando as prmeiras horas de 1938 em um abanheira de espuma com o marido.
No dia dois de janeiro, as família subiram a Serra de Petrópolis para visitarem um velho amigo dos Beckers, Uri Furken. Uri e Alessia tinham adotado um menino lindo que batizaram de Carl. _ Depois de dez anos vivendo fora da Alemanha eu voltei. Mas comecei a me meter com política e tive que fugir. _ Que política Uri. _ Comunistas. – Comunas Uri! Você enlouqueceu?! _ Só até lá ouvir sua sideias. _ E quase morreu por isso, aposto. _ Sim general. Quase. _ riram. _ Sabe que tenho sete vidas. _ E como está aqui? – Bem Hanser. Minha oplantação de verduras fornece para os hotéis da região e do Rio de Janeiro. Alessia e eu estamos pensando em abrir uma pensão. Quem sabe depois umhotel na Serra cinco estrelas. É um excelente pornto turístico.
No dia seguinte as família embarcaram novamente no Queen of The Sea e partiram rumo a Europa.
1938
Gemma olhava a paisagem na proa quando Berta chegou. _ Lindo lugar, não? Vou sentir falta do Rio de Janeiro. _ Eu não. Estava louca para voltar para casa, para civilização. E seu marido? _ No banho. Passou o dia na piscina com Adal e Hegulus. Eu vou ver se precisa de mim. Com licença Berta. _ Toda. _ Gemma retirou-se. _ Tão jovem e tão burra! _ disse Berta debruçando para olhar o mar.
Earl tomava banho ainda quando a mulher entrou no quarto. Encontrou uma caderneta do marido em cima da cama. Pegou-a e encontrou um poema. “ Seus lindos olhos azuis.” O poema falava do amor e da sedução que um certo par de olhos lhe causava. Descrevia a pessoa como uma maravilha inalcançável e que se considerava um miserável por sentir aquele amor proibido. _ Meu Deus! _ começou a chorar. Saiu do quarto discretamente.
Hegulus vinha pelo corredor. Encontrou Gemma chorando. _ Gemma? Que houve? _ Me tira daqui Hegulus. Por favor! _ Venha. _ levou-a para sua cabine. _ E Tisha? _ Trocou de cabine porque não me suporta. Mas o que houve? _ Eu descobri que Earl ama outra mulher _ Que mulher? _ Eu não sei quem é. Encontei um poema na caderneta dele Uma declaração de amor praticamente. Exaltava os olhos azuis dela! _ E por que não o confronta? _ Eu não tenho coragem Hegulus1 _ Deveria. Pode ser um mal entendido. _ Mal entendido uma droga! _Calma Gemma. Que vai fazer? _ Vou lhe dar corda. Quero saber quem é minha rival. Me ajuda a descobrir Hegulus? _ Ajudo. Para isso servem os amigos.
Dois dias depois.
Gemma estava a ponto de explodir. E Earl não entendi a irritação oda esposa. _ Gemma. Que houve? _ Você deveria saber. _ passou por ele e saiu da cabine. Bateu direto na de Hegulus. _ Eu não aguento mais! Eu vou explodir Hegulus. _ Eu tive uma ideia. _ Qual? – Simples, mandaremos um bilhetinho ao teu marido. Se ele for ao encontro porque terá alguém. Se não...
Earl recebeu o bilhete. Ás duas da madrugada saiu pé por pé da cabine. Gemma foi atrás. Ao chegar na poupa do navio encontrou Earl de risinhos com um rapaz. Viu quando seu marido lhe deu um selinho. Abismada Gemma saiu de lá.
Hegulus se perfumava para sair de sua cabine quando Gemma chegou. _ Que foi querida? _ela abraçou-o chorando. _ Eu vi. Eu vi Earl! _ Lamento Gemma. _ Onde falhei como mulher? Eu não sou bonita? Atraente? _ Hegulus segurou o queixo dela. _ É a mulher mais bonita que já vi. _ Mentiroso. _ sorriu. _ É o marido de Tisha. E namorou a Vera Günter que eu sei... _ Hegulus beijou Gemma. _ Hegulus... _ Psiu... Fica comigo Gemma. Eu sempre te amei. Você sabe. _ Sim, eu sei. _ Gemma desabotoou o vestido e deitou na cama dele. _ Vem. _ Hegulus trancou a cabine.
Duas semanas depois
_Gemma... _ Hegulus e a amante estavam aos beijos na cabine dele. Era assim todo dia. Ela após o almoço corria para fazer sua “cesta” enquanto Earl corria par ao salão de jogos com os outros homens. Hegulus, proibido de fazer qualquer aposta pelo pai depois do que aconteceu no Rio de Janeiro, fingia que iria ao cinema do navio, lojas, beber na adega, ler... _ Eu tenho que ir. É errado. _ É o certo. _ beijava a orelha dela. _ Quer fugir comigo? _ ela riu. _ Não. A partir do momento que esse navio ancorar tudo estará acabado entre nós. _ Não é justo. Eu te adoro. _ Nunca te menti. Eu amo Earl. Mesmo ele não me querendo mais._ soltou-se dele._ Tenho que ir. _ saiu.
Earl acordou mais cedo. Sentia uma dor no peito. _ Gemma. _ a chamou. _ Earl? Que houve?_ Chama teu pai. _ Gemma correu até a cabine de Hanser.
_ Que ele tem pai? _ Parece filha... Eu não quero me precipitar. _ Que é pai? _ Coração. Acho que seu marido tem algum problema. _ Ele só tem vinte e um anos. _ Mesmo assim. Gemma eu tenho notado que estão distantes. Que houve? _ É só uma crise. Só isso papai. Eu vou resolver. _ Assim que chegarmos a Inglaterra eu levarei Earl ao melhor cardiologista da Europa.
Earl esperava a mulher. _ Que eu tenho Gemma? _ Nada. É só cansaço. _ Gemma que houve? Anda estranha comigo. _ Earl eu vi você com aquele rapaz. Se gosta de outra coisa porque casou comigo? _ Não amor. _ se desesperou. _ São só tendências! Eu juro! Desde menino luto contra isso. E bravamente! Klaus até me ajudou . Foi ele quem me incentivou a procurar garotas para ver se não estava confuso. Foi quando te conheci. Pensei” Estou curado!” _ E esse rapaz? Quem é? _ Um velho amigo. Ele também... _ e VOC~ES? _ Não! Eu juro! _ E a poesia na sua caderneta? _ Não era para ele. Eu a fiz há anos para um amor impossível. _ Eu conheço? _ Não. E ele não é como eu. Se soubesse quebraria minha cara. Gemma... _ pegou na sua mão. _ Me perdoa. Eu verdadeiramente te amo. _ Perdoo. _ os dois se beijaram.
Gemma conversava com Hegulus. _ Em uma semana chegaremos. Quero lhe dizer que tudo que vivemos ficará guardado no meu peito para sempre. _ Você tem certeza de que quer ficar com ele? _ Eu tenho sim. _ Hegulus estava sofrendo verdadeiramente. _ Ok, Eu não vou rastejar por seu amor Gemma. Fica tranquila que dei minha palavra de homem de que jamais falaria nada. Se quer ficar com ele, fique. _ Gemma foi embora.
14 de fevereiro de 1938
Gemma chegou em casa vindo da faculdade. Estava pálida. _ Filha. Que houve? _ Não me senti bem e meu professor me liberou. _ Helga sentou a filha. _ Que sente? _ Uma moleza. E mais cedo estava enjoada. _ E suas regras? _ Estou atrasada. Mas deve ser tensão por causa dos resultados dos exames de Hegulus. _ Hrgulus? Você quer dizer Earl? _ É. Earl. Viu estou falando um monte de bobagens. _ Querida! Vim almoçar em casa. _ Hanser chegou. _ Gemma? Não deveria estar na faculdade? _ Ela sentiu-se mal. _ Filhota. _ pegou sua maleta de médico no armário. _ Vou te examinar. _ Não é preciso paizinho. Eu acho que sei o que tenho. Vou ter outro bebê. _ Ah! Que felicidade! Outro neto. _ abraçou a filha.
-Grávida! _ Earl se surpreendia com a notícia. Mas parecia feliz. _ Não está bravo? _ Por que eu ficaria amor? _ Quando Alexandra nasceu você sugeriu que só ficassêmos nela. _ Eu fiquei com medo de ter perder. Mas tudo dará certo. Teremos um lindo menino ou uma menina linda como a mãe. _ Gemma começou a chorar. _Que foi amor? _ Estou preocupada com voc~e. _ Não fique. Eu fui ao médico hoje antes de vir para casa. _ E nem me esperou! _ Adal foi comigo. _ E o que ele disse? – Que por enquanto eu não precisarei de operação. Só de remédios. E tenho oitenta por cento de chances de resolver isso com eles. _ Ainda bem! _ o abraçou. _ E tem mais alguma coisa como recomendação? _ Ter uma vida saudável. Não beber, não fumar, alimentar-se bem, dormir oito horas por dia, tomar ar puro e não ficar nervoso. Isso significa não conversar muito com sua cunhada.
Um dia depois
Berta analisava uns documentos na Orion quando Hegulus entrou. _ Que faz aqui? Não deveria estar aqui e sim na faculdade. – Eu vim a pedido do general. _ Fazer o quê? Ficar fuçando minhas coisas? _ Não. Saber porque anda apático. Que há Hegulus? Quem partiu o coração de meu irmão garanhão? _ ele riu. _ Está para nascer tal mulher. _ Adalbert bateu e entrou. _ Amor? Você por aqui? _ Vim ter uma CONVERSA DE Kiregers Com meu irmão. _ Bem, assim adianto a novidade. _ QUE NOVIDADE? _ Gemma Vai ter um bebê. Não é maravilhoso? _ Hegulus olhou para Adal espantado. _ Como é? _ Isso mesmo. Para outubro.
Outubro de 1938
Gemma segurava no hospital uma linda menina de tenaz castanha. _ Ela é linda! _ Earl babava na filha. _ Que nome dará a menina? _ Que tal Zorana? _ Se gosta de Zorana será Zorana. _ alguém bateu a porta. _ Entra. _ eram Berta, Adalbert e Hegulus. Gemma ficou gelada. _ Viemos conhecer minah sobrinha. _ Nossa. _ consertou Berta o marido. Aproximaram-se. _ Que menina linda! Eu posso pegá-la? _ Berta pegou a sobrinha. _ Então? Que nome dará a menina? _ Sua cunhada escolheu. Zorana. _ Zorana? É gredo? _ É. _ E voc~eHegulus? Não se anima a ter uma menina? Seu pai está perdendo de 3x2 para o senhor Becker. _ Acho que papai é feliz com Gayus e Lucius. Mas é claro, ele iria adorar ter uma neta. Não é Gemma? _ Acho que sim. Mas seu pai é tão machista. _ Tem razão. A propósito, minha filha talvez viesse assim. De cabelos castanhos. _ Gemma mesmo de resguardo queria sair dali. Ele sabia. Maldito faro que os Kriegers tinham. _ Não sei não. Sendo Tisha tão branquinha, loira. Sua filha poderia ser que nem a filha que deu para Thaska Putin criar. _ alfinetou Earl. _ Antoniet. Sim. Ela está enorme. Uma bela menina. E apesar de ser loira parece muito comigo. É como dizem, filhos bastardos sempre saem mais parecidos com os pais. _ Vamos mudar de assunto? _ pediu Gemma. _ E Zorana precisa comer. Poderiam me deixar sozinha com ela? _ Claro querida. _ Berta devolveu a sobrinha a mãe dela. _ Venham rapazes. Vamos tomar um bom vinho. Vem conosco Earl. _ Não. Ficarei com Gemma hoje. Voou a cantina comer algo. Já volto querida. _ lhe deu um beijo na testa. Os quatro saíram e Gemma ficou ali amamentando sua filha e pensando em como driblaria as alfinetadas de Hegulus dali por diante.
1939
Novamente o casal Zirmemann teve outro bebê. Toos na casa já tinham ido ver o bebê. Somente Hegulus não. Foi então que seu filho lhe puxou pela mão e o levou a´te lá. _ Podemos entrar Gina? _ Sim. _ Hegulus chegou com Gayus. _ Pppai veio conhecer Wal. _ Wal? _ Walquiria. Esse é o nome dela. _ Que belezinha! Se eu tivesse uma menina se chamaria Angela. É o segundo nome de minha mãe. _ E por que não tem senhor? É jovem. E a senhora também. Acho que Gayus daria um excelente irmão. Trata Wal com tanto amor. _ Ele daria sim. Mas Tisha não quer mais filhos. Eu ficaria louco. E você? Fecoyu a fábrica? _ Fechei. Dois está muito bom. Eu posso segurar um pouco sua filha? _ Claro. _ entregou-a ao jovem black. _ É mesmo uma beleza. Seu marido terá problemas no futuro. Os rapazes irão atrás dela. Terá muitos pretendentes Wal. _ Não! _ protestou Gayus. _ Ninguém vai namorar Walquiria. Ela é minha bonequinha. _ Deixa papai ouvir chama-la assim com esse negócio de sua boneca. _ riu. _ Acho que eu que terei problemas no futuro comeu filho Gina.
Setembro de 39
Romulus e Hanser chagaram ao prédio de escritórios da Orion. A fachada estaa quebrada. _ Já começou não é? Vão nos massacrar. _ Calma Romuus. Leve a família hoje para jnatar lá em casa. Temos muito o que conversar.
O general chegou com a eposa, filho, nora e seu amigo Schurllemann. As crianças foram mandadas a comer na cozinha. _ Vamos ser mortos! Não há jeito. Ou acha Hanser que os nazistas vão nos poupar. A mim sei que não. M desertor. _ Nem a mim. Um general alemão vivendo na Inglaterra. Talvez com Hansr nada aconte~ça. _ Eu jamais baixaria minha caneca para essa corja. Vocês, que ficaram no exército mais tempo do que eu , digam me. Quanto tempo a Inglaterra cairá? _ Depende. _ Como depende Schurllemann? _ Simples BECKER. Caindo a França... Estaremos fritos. _ Então não é melhor fugirmos? _ sugeriu. Tisha implorando que as ouvissem. _ Seria covardia Tisha! _ Há quantos anos não põem os pés na Alemanha Hegulus? _ Uns sete anos. _ Então não sabe de nada. Uma vez invadidos só temos tempo de rezar. _ Caso ocorra eu fugirei. _ Falou abertamente Hanser. Mandaremos nos pra os EUA. Recomeçaremos lá. E aconselho a fazerem o mesmo. _ a campainha tocou. Tisha deu um pulo. _ Calma Tisha. Devem ser meus sogros. – e eram. _ Boa noite. _ o casal Hudson acabara de chegar. _ Londres está em polvorosa! _ Senhor Hudson! Parece tranquilo! E até alegre! _ Eu tenho fé Krieger. Não acho que serão páreos para nós. Com o devido respeito á vocês. _ Não somos nazistas! _ disse o general entr s dentes._ Claro! Eu não quis dizer isso.
Durante o café, Tisha saiu. Foi para o jardim_ Tisha? _ Oi Adal. Minha família já vai? _ Não. Eu que quis sair de lá. E você? – Não quis chorr na frente de todo mundo. _ Quer conversar? _ Quando vivia na Alemanha, tudo era muito ruim. Ppai e eu vivíamos com medo. Sempre foi contra eles. E quando assumiram tudo nos vimos perdidos. Se não fsse o general... _ Seu pai é muito grato ao meu sogro por isso. _ Demais. Por isso me casei com Hegulus – E voc~eTisha? É feliz? _ Não. Eu não amo Hegulus. Nunca poderia. _ Por quê? _ Porque eu amo você. _ Tisha... Eu nem sei o que dizer. Hegulus é praticamente meu irmão. E eu amo Berta. _ Eu sei. Olha se não houvesse Berta, se não a amasse eu me casaria com voc~e. Pode ter certeza! _ ela sorriu. _ Você é um homem bom Adalbert. O melhor. _ Vamos entrar? _ lhe deu o braço. _ Vamos. Está frio.
Outubro de 1939
O assunto no aniversário de 1 ano de Zorana só era um. Guerra! Mas Hegulus tinha sua própria batalha. _ Gemma. _ correu atrás dela. _ Que foi Hegulus? _ Diga me a verdade. A menina é minha filha, não é? _ Chega Hegulus. Eu tenho mais o que fazer. _ andava de um lado a outro arrumando detalhes da festa. Hegulus foi até a babá de Zorana e pegou a menina no colo. Iria provoca-la até se trair. _ Ei Zorana! Ei princesa! + aproximou-se com a menina de Earl,Adalbert, Romulus e Hanser que conversavam. _ Sua filha Earl está a cada dia mais bonita. _ Obrigado. _ respondeu seco. _ Só que não se parece com você ou com Gemma. De onde veem esses cabelos escuros princesa? _ brincou com a menina. _ Do meu pai, óbvio! _ Gemma chegou correndo e pegou a menina nos braços. _Sabe que eu estou louco para ter uma menina? Assim tão bonita quanto a de vocês. Mas Tish não se anima. Vou ter que ter com outra. _ riu daquela maneira insana que tanto assustava Gemma. _ Engraçadinho Hegulus. Já ouviu falar em adoção? _ Kriegers não adotam crianças Earl. No máximo apadrinhamos, tutelamos... Mas não podemos alçar a condição de filho quem não tem nosso sangue._Excelente. Assim não roubará minha filha. Já posso dormir tranquilo. _ Claro! _ riu. _ Eu só brincava. _ saiu andando. _ Seu filho general precisa se consultar com um terapeuta. Não regula muito bem. _ Romulus tentou rir. _ Meu caro Earl. Nenhum de nós regula muito bem. Coitado de quem carrega nosso sangue polvorento. _ Gemma beijou a mãozinha da filha assustada.
Capítulo IV E nasce a Black Horses
Outubro de 1940
A sirene do bombardeio tocava me Londres. _ Corram! Rápido! Procurem um abrigo. _ Gemma corria assustada pelas ruas. Tinha ido visitar uma família que passava dificuldades e agora não sabia para onde correr. _ Gemma! _ uma voz reconhedida a chamou. _ Gemma1 _ ela virou-se. _ Hegulus! _ Vem! _ ela deu a mão ao ovem Krieger e juntos correram para um bar abandonado. _ Não é perigoso? _ Não sótão não. _ desceram. _ Gemma que estava fazendo sozinha na rua? _ Estava a caminho da Orion. Iria pegar carona com Earl. _ E foi aonde? Se posso saber. _ Fui visitar uam família que está em dificuldades. _ Entendo. Faz parte do grupo caridoso. _ Faço. O Mãe de Londres. Ajudamos famílias cujas os pais foram para a guerra. E você? _ Tinha um encontro. _ Ah! _ Não é o que pensa. Era com um empresário interessado na Orion. _ Sei... _ É verdade! _ riram. Um estrondo. Gemma pulou em cima dele. _ Que foi isso? Um bomba? _ Não. _ riu. _ Um relâmpago. _ estavam tão próximos. Acbaram se beijando. _ Gemma... _ Não Hegulus... _ Sim. _ É errado! _ Você quer? _ Eu quero! _ Hegulus a beijou novamente.
2 horas depois
Gemma chegava na casa Becker em companhia de Hegulus. _ Gemma1 Onde estava? _ Fiquei presa em um ataque no meio da rua. A sorte foi Hegulus que me viu na multidão. Nos abrigamos em um restaurante. A clientela lá toda presa. _ Obrigado por tê-la trazido Heglulus. _ De nada senhor Becker. Agora devo ir. Minha família deve estar preocupada. _ se despediu e saiu. Gemma deu uma desculpa de cansaço e subiu correndo. _ Não gosto de teru irmão com Gemma. _ Está com ciúmes? _ Berta riu. _ Mas fácil minha mãe trair o general do que Gemma te trair. _ defendeu a amiga. Berta não sabia o que dizia.
Novembro de 1940
Hegulus e Hector teinavam tiro na Black horses. _ Você acertou! Não sei como consegue tão longe! _ Conseguindo, oras! Mas hoje não estou tão bem assim. _ Por quê? _ Porque estou procurando uma maneira de matar Tisha e não consigo. _ Está louco? _ Se matar Tisha teu pai nunc amais te olha na cara. _ Mas ficarei livre para Gemma. Estou apaixonado e não aguento mais. _ Mas não vou permitir que fira tua mulher. Ela é minha amiga. E mãe de Gayus que eu adoro. _ E quem é você... _ Conto ao general. Sabe o que ele faz com homens que maltratam mulheres. A mãe dele, “sua” avó morreu assim. Não tem vergonha? _ Hegulus soltou aquela risadinha sinistra. _ Virou macho agora? Estou espantado Hector que me enfrente sabendo o que sei sobre você. _ Mesmo assim. Mesmo que meu pai me matasse eu não permitiria que machucasse Tish. _ Está bem! Não vou matar Tisha. No fundo gosto dela. _ Assim como também de Vera, Isabelle, Sonia, Priscilla, Sther... _ Hegulus riu com vontade. _ Ok Hector! Você me conhece bem. Sabe que gosto da fruta. Ao contrário de você. _ continuaram a atirar.
Uma comemoração discreta. Assim acontecia o aniversário de Romulus de cinquenta anos. E em um canto da sala Gemma estava sentada com as filhas. Hegulus aproximou-se do pequeno sofá e sentou-se com elas. Para isso colocou Zorana no seu colo. – Triste princesa? _ Hegulus... _ QUE HOUVE? _ Nada. _ Alexandra, meu filho e Lucius estavam te procurando para brincar. _ Eu vou atrás deles. _ saiu correndo. _ Pronto. Agora fala. _ Não é nada. Estou bem. _ Eu tive pensando em nós. Deveríamos assumir nossa relação. Formar uma nova família com sua filha, meu filho e nossa filha. Porque está na cara que Zorana é minha filha. _ Zorana, então com dois anos olhou para ele sem nada entender. _ Não. Eu sou filha do papai. _ Hegulus a colocou no chão. _ Vai brincar também, vai. _ ela saiu correndo. _ Hegulus não fantasia. _ Aquelas duas horas que passamos juntos mês passado não foi fantasia. _ antes que Gemma pudesse responder Tisha aproximou-se. _ Ah! Você está ai com “meu” marido. _ Eu vou me juntar ao meu marido. _ saiu. _ Sempre dando em cima dela, não? _ Tish não combina com você ser ciumenta.
_ Eu não gosto da ideia de ver meu netos serem mandado para casa de estranho. _ Nem eu Hanser. Gayus não vai. _Gemma aproximou-se com Zorana no colo. _ Ah1 Bonequinha! _ o general a pegou. _ Gemma sua filha está a cada dia mais linda. Lembra alguém com esse olhos. Mas quem? _ Quem? _ ela ficou branca. _ Vovó Heinekem. _ Vovó Heinekem? _ Sim. Nossa bisavó. Não parece Hanser? Lembra do quadro dela no escritório? _ Sim. Mas não chegamos a conhece-la. _ Falavam da evacuação infantil? _ ela cortou o assunto. E Hanser percebeu. _ Sim. Um perigo para nossas crianças de sangue e sobrenome alemão. _ Earl eu não vou me separa delas. _ E o que faremos então? _ Vou para o campo. E levarei as crianças comigo. E as senhoras que quiserem ir também.
Quinze dias depois.
A ideia de Gemmafoi em aceita por todas as senhoras. Ficou também acertado que Klaus iria com os meninos. Berta não iria. _ Não quero ir mãe! Quero ficar com você. _ Eu também queria amor. Mas tenho trabalho na Orion. Seus avós e papai precisam de mim. Terá um mundo de criança por lá. Alex, Zo, Elwira, Henry, Gayus, Wal, Chris, Antoniet, Simon, Fred e Frank. _ Todas as mães vão1 Menos você. Não gosta de mim. _ Chega de choramingosLucius! Seja macho! E um Krieger! Enfrente a situação de cabeça erguida e costas reta. _ o menino entrou no carro e sentou-se perto de Tisha e Gayus zangado.
Outro que estava furioso era Hegulus. Brigava com Gemma atrás da casa. _ Você e muito esperta mesmo. Vai fugir com toda a mulherada, incluindo a minha. Só para me afastar! _ Adivinhou. Precisa esquecer do que houve Hegulus. _ Senhora Hudson? _ Gina Zirmemann chegou. – Está na hora de irmos. _ Sim. Adeus Hegulus. Pode deixar que Tish e Gayusestarão bem. _ Agradeço. Senhora Hudson. _ ela partiu com Gina.
1941
Berta chegou contente a Orion par ao seu primeiro dia de aulas. – Ppai! _ Berta. _ abraçou-a. _ Seja bem vinda a Orion! _a organização. _ A ela também! _ Então? Vai me explicar todo o esquema. _ Sim. Mas primeiro chamarei Hegulus.
_ Então, vejam se entendi direito. A organização do senhor Quinhonez, umsa os caminhões da Orion , nossos cosméticos, nosso nome para traficar e só fiamos com quarenta por cento? E eles com sessenta? – Exato. – Não! É errado! _ levantou-se. _ Berta... _ Se formos pegos, nós perdmos tudo. Eles não tem nada a perder. Pelo menos temos direito a 50% . E como fica nossa divisão? _ Eu com vinte, Hegulus com dez e você com dez. _ É pouco! _ pegou a bolsa. _ onde vai? _ Ter uma conversinha comsenhor Hector Quinhonez.
Hector estava na pscina de sua casa quando ela chgou. _ Berta! Que faz por aqui querida? _ Quero saber do porquê seu pai e você ficarem com sessenta por cento de tudo e meu pai e nós dois com quarenta. _ Fa´cil! Porque a organização é nossa! _ E os caminhões e o risco é nosso! Eu quero cinquenta por cento de tudo. E voc~e vai convencer seu pai a nos dá. _ Impossível! _ Impossível será D, Heitor Quinhonez perdoar o pederasta do filho dele. _ jogou duas fotos de Hector acariciando o osto de um rapaz e beijando outro. _ Pobre Blanca1 Não há casmento que suporte isso. _ Me dá dois dias.
Hegulus, Berta e o general comemoravam o aumento. _ Como conseguiu Berta? _ Segedo. Mas posso garantir que Hector está em minahs mãos. _ Entretanto não estique demais a corda ou ela pode arrebentar. _ ela riu. _ Pode deixar apaí. Eu sei me cuidar. Agora se me derem licença, vou ver meu “maridinho” no laboratório.
Abril de 1944
Berta acordou em meio aos cadáveres. Olhou para o lado e viu Hanson morto. Um dos melhores Black Horses. Precisava lutar para sobreviver. Era uma Krieger. E os Kriegers sempre venciam diante das dificuldades, sempre. Empurrou um corpo de cima de si e começou a engatinhar para uma estrada. Pediria socorro ao primeiro carro que viesse.
Maio de 1944
Romulus esperava a filha em sua casa para que relatasse o ocorrido três dias antes. Ela chegou com os filhos. _ Oi vovô. _ Olá Lucius. _ abraçou o neto e pegou Tharsos que desmanchou-se em risos para ele. _ Seus filhos estão a cada dia mais bonitos. _ Obrigada General. Mas agora vamos ao que interessa. Pitágoras e os Alfas. _ Sim. Isolda. _ chamou a esposa. _ Querida poderia levar os meninos? – Sim. Venham comer o bolo de nozes que Tisha fez. _ pegou o caçula nos braços e Lucius foi na frente feliz por ter o bolo. _ Não sobrou ninguém general. Só eu. Sentou-se. _ E aquele animal ainda tentou... _ Como escapou filha? _ Eu lutei com ele. Peguei um punhal e esfaqueei ... Bom o senhor sabe. Dessa forma ele não conseguiria fazer nada comigo. Então Pitágoras me jogou longe dali. Bati com a cabeça e desmaiei. Ele deve ter achado que estava morta. Quando acordei havia um cadáver em cima de mim. Pai, Quinhonez já sabe? _ Mas é claro que sim. E já estamos preparando a nossa revanche. Prepare-se. Iremos para a Grécia dentro de um mês.
Berta arrumava uma mala quando Adalbert entrou no quarto que era deles. _ Vai viajar de novo? Mal chegou em casa. _ ela tinha passado ns dias no campo com os filhos, a cunhada e os sobrinhos. _ Fui ao campo com tua irmão a fim de descansar. Agora é trabalho. _ olhou par ao marido. – Se está desconfiado fale com papai. _ fechou a mala. _ Adeus Adalbert. _ saiu chamando Ingrid. _ Onde está meu filho: _ Na sala com o avô. _ Berta desceu. – Lucius. _ esticou os braços. _ Eu vou viajar. _ Sério mãe? Vai para onde? _ Irei a Gales com teu avô. Ele quer criar uma nova fábrica da Orion por lá quando a guerra acabar. Viu um espaço muito bom. _ Quanto tempo ficarão fora Berta? _ Cerca de duas a três semanas. Ele também vai a alguns congressos empresariais. Por isso quero que seja um bom rapaz e cuide de Tharsos. _ abraçou o filho. Coisa que quase não fazia. _ Eu te amo. Você é pessoa que mais me importa nesse mundo. Saiba sempre disso. _ Saberei. _ Berta levantou-se. _ Ingrid e minha mala? _ Já pedi ao Klaus que a colocasse em seu carro. – Adalbert não vai leva-la até o aeroporto? _ Não. Eu vou para casa de meus pais primeiramente. Partiremos em dois dias. _ Claro! _ Diga a Gemma e a senhora Becker que sentirei falta delas. _ Direi. _ Berta saiu. Hanser comentou com Ingrid. _ Ela parecia que se despedia ara sempre. _ Verdade senhor. Eu nunca a vi assim.
No carro Berta trocava beijos com Klaus. _ Quanto tempo ficará longe? _ Três semanas. _ Tudo isso? _ Pois é. Vai sentir minha falta? _ Sim. Todo o tempo. _ Klaus, se me acontecer algo quero que reclame a paternidade de Tharsos. _ Quê? Por que fala assim? _ Estamos em guerra. Poderia acontecer algo comigo. Pegue essa carta. _ entregou lhe um envelope. _ Além dela há um endereço e um telefone de um advogado. Ele o ajudará a levar Tharsos. Ele já foi pago. _ Está me assustando. _ Não fica. É que sou prevenida. Agora vem cá. Três semanas sem você é muito para mim. Prometa que não vai me esquecer. _ Prometo. – Jure. – Eu juro. _ riu. _ Berta o beijou.
_Finalmente chegou! _ Hegulus recebeu a irmã na porta. _ Já saiu da casa Bker há horas. _ Fui as compras. _ Sei. _ lançou um olhar malicioso a irmã. _ Pode ir Klaus. _ Sim Senhora. _ partiu. _ Papai te aguarda na sala de tiro. _ entraram depois que um empregado pegou a mala de Berta. _Que bom. Deve treinar pra nossa missão _ Eu sei pai. _ pegou uma pistola. _ Quem está ganhando a competição? _ Adivinha? _ O senhor é claro. _sorriu.
Romulus passava instruções a Isolda antes de embarcar. _ Já sabe amor. Se nenhum de nós voltar deverá procurar Heitor. Ele não vai participar do ataque em si. Se isso ocorrer deve cuidar para que sejamos trazidos e sepultados no Mausoléu Krieger. As ações da Orion serão de Gayus, Lucius e Tharsos. _ Não fale assim. _ Tenho que ser prudente. _ lhe deu um beijo. _ Vou tentar voltar para você.
Grecia, Uma semana depois
Em um hotel perto da ilha que servia de refúgio para os Alfa, os Black esperavam o tempo certo para atacar. E ainda tiveram que esperar cinco dias.
Os Black horses atacavam a Ilha de Kaspotus. O lar Alfa. A correria foi geral e oitenta por cento dos combatentes já tinha sido dizimado na primeira hora. Agora adolescentes combatiam e tentavam defender seu líder. As mulheres também se rebelaram. _ O que faremos chefe? _ indagou um black _ Mate quem estiver armado. Não vamos poupar ninguém que nos ofereça perigo. _ Hegulus avançou com Berta para a mansão de Pitágoras. Mulheres correram pela janela. _ Vou atrás delas? _ É claro que sim Estevez! _ um black saiu correndo. _ Vamos. Pitagoras só pode estar lá. _ um barulho. Berta fez sina de silêncio para o irmão. Foi até o armário e abriu. Pitágoras estava lá. _ Quem diria? Escondido feito um rato. _ Pitagoras saiu com as mãos para cima. _ Estou desarmado. _ Está mesmo. E o revólver que queria me mostrar? _ abaixou as calças dele. _ É isso?! _ riu. _ Está vendo Hegulus? _ Precisaria de uma lupa irmã. _ Verdade. _ Me perdoe Berta. _ Perdoar? Desculpe Pitágoras. Você quem deve me perdoar por desconhecer o significado dessa palavra. _ deu um tiro na testa dele que caiu com as calças arriadas. _ Parabéns Berta. Matou o líder Alfa.
Um black contava os sobreviventes. _ Aqui estão general. Doze crianças, três bebês e cinco mulheres. _ Vocês tinham filhos aqui? _ Não general. São nativas de outras ilhas. Apenas trabalhavam na cozinha. _ Ok. Levante a ficha de cada uma e depois libere. _ Mas papai... _ Não farão nada. Se o fizerem eu volto e acabo com suas famílias, entendeu? _ Sim senhor. _ Perfeito. _ E os fedelhos? _ Serão levados para a Inglaterra. Aquele orfanato que Hector ajuda. Serão bem tratadas. Vamos indo. Nosso tempo acabou. Daqui a pouco os guardas que subornamos estarão aqui. Estevez inicie a etapa 2. _ Sim senhor. _ Espero que nunca mais tenha que fazer isso na minha vida. _ se reuniram no píer e foram embora da ilha em chamas.
Abril de 1945
Tisha terminava de se arrumar par ao aniversário do filho. _ Então? Vamos descer? _ Só um momento Tish. _ Hegulus a sentou delicadamente na cama. _ Hegulus a casa está cheia. Estamos comemorando os dez anos do nosso filho e de seu sobrinho... _ Tisha eu quero o divórcio. _ Como é? Você não pode! Kriegers não se divorciam. _ Se a esposa ou o marido não cumpre com suas obrigações sexuais sim. _Mas eu te dou toda liberdade para procurar outras mulheres. _ Deu demais. E acabou me perdendo de vez. Tish... _ acariciou o rosto dela. _ Quero ser feliz. Eu quero que seja também. _ Quem é vagabunda? _ Tisha não há ninguém. _ ela levantou-se e saiu.
Mais tarde todos batiam parabéns para os meninos. _ Façam seus pedidos! Porque eu já fiz o meu! _ É mesmo Tisha? Que desejou? _ perguntou Berta estranhando a felicidade que sua nora estava. Sempre tão soturna era Tisha. _ Uma menina. Quero e vou ter outra criança. Hegulus e eu conversamos e com a proximidade do fim da guerra arrumaremos um bebê. _ Ah! Isso me deixa feliz! Muito feliz! Acredito também que logo esse pesadelo irá acabar. _ pegou na mão da nora e do filho. _ E nada como comemorar me dando um neto, ou melhor, uma neta. _ Hegulus queria matar Tisha. Mas outro alguém queria mata-lo. Gemma.
Agosto de 1945
Carros da polícia chegaram a casa dos Kriegers. Cercaram o local e uma dupla de policias bateu na porta. Uma empregada atendeu. _ Sim? _ Viemos atrás dos senhores Hegulus e RomulusKrieger. _ Entrem. Vou chama-los. _ a empregada saiu. Dois minutos depois os dois apareceram. _Senhores? _ Sim. _ O que o senhor deseja? _ Eu sou o detetive Harold. E esse é o senhor Smith. Viemos detê-los para averiguações sobre a morte de Klaus Gutemberg, motorista dos Beckers. _ Sabemos quem é senhor. Mas o que temos a ver com isso? _ Na delegacia, o delegado explicará melhor. _ E podemos levar nosso advogado ? _ Deve senhor Krieger.
Já na delegacia, Hegulus e Romulus eram interrogados. _ Os senhores foram vistos por uma testemunha visitando o senhor Hector Quinhonez. Sabemos que ele é um contraventor. _ E se sabem por que não o prendem? _ Hegulus! _ Bem senhor, infelizmente ainda não pegamos –o. Mas vamos pegá-lo. _ Boa sorte. _ Essa testemunha afirma que os senhores encomendaram ao senhor Quinhonez explosivos a fim de matar o senhor Hudson. _ Explosivos? Então foi assim que houve? _ disfarçou Romulus. _ E quem lhe disse que sabemos lhe dar com isso? _ O senhor talvez saiba. Já que foi do exército. E sua especialização é esta. _ Ainda sim. Por que faria tal coisa com Gutemberg? _ Não com ele. Mas com o homem que descobriu o desfalque que deu na Orion e no seu primo. E Earl Hudson estaria naquele carro se não tivesse voltado para dar um beijo de bom dia na filha. O senhor está preso General Romulus Odilon Krieger. _ NÃO! _ gritou Hegulus. _ Não foi ele delegado! Fui eu! Sempre odiei Earl. Primeiro me tirou Gemma. _ A senhora Hudson? _Sim. Eu deveria ter casado com ela. Unido as fortunas. Mas dai Earl apareceu... Depois se meteu na Orion. Com aquele nariz empinado. Eu dei o desfalque na empresa. Peguei uma alta quantia com Hector e apesar de sermos amigos de infância deveria pagá-lo ou morreria. Papai assumiu a culpa junto de mim. Mas agora não posso deixar que ele vá para a cadeia. Irei eu! _ Hegulus... _ Não pai. É o correto. _E quem lhe ajudou a colocar a bomba? Tua irmã? _Berta? Nunca. Ela jamais poria o casamento em riso. Praticamente rompeu comigo e com papai ao saber do desfalque. Imagine se iria me ajudar. Eu fiz tudo só. Entrei, coloquei a bomba. E sai. Não é difícil entrar na casa dos Beckers. Tudo em menos de meia hora. Fui eu delegado. Assumo tudo em troca de não ser enforcado. Um acordo. _ Ok senhor. Vamos redigir seu depoimento.
Romulus contava a família que Gayus resolveu assumir toda culpa. _ Ele enlouqueceu? Vai ser condenado a morte! _ Não Tisha! Fizemos um acordo. Ele pegará prisão perpétua. _ E acha isso justo? Eu teria um marido presidiário que não verá o filho crescer. _ Romulus sentou-se angustiado. _ O senhor e sua filha também tem culpa nisso. _ EU SEI! NINGUEM ESTÁ MAIS SOFRENDO DO QUE EU! NINGUÉM! _ caiu choro. Gayus de tão assustado que viu seu avô, o general chorar daquele jeito saiu correndo. Foi para debaixo de um carro na garagem chorar e tremer de medo. Uma pessoa entrou lá. Era bem pequena. _ Gayus? Você está ai? _ Aqui Wal. _ ele só teve tempo de responder isso antes de voltar a soluçar. A menina de seis anos entrou de baixo do carro junto dele. _ Eu já sei. Sinto muito. _ Nunca mais vou ver meu pai. _ Não poderá ir visita-lo? _ Não. Criança não pode entrar na cadeia, acho. _ O general não pode tirá-lo de lá? _ para Walquiria seu padrinho podia tudo na vida. Era quase como um deus olímpico para a menininha. _ Não. Ele não pode ou não estaria chorando. _ agora a menina ficara com medo. O general chorando? _ Mas Kriegers não choram. Não podem. É fraqueza. E Kriegers não são fracos. _ E Kriegers não podem ser consolados? _ Podem. _ Gayus descansou a cabeça no ombro da amiga e desandou a chorar.
Klaus era velado na casa Becker como um membro da família. Henry e Elwira eram consolados por Gemma e Helga todo o tempo. _ Queridos, não é melhor irmos a cozinha comer algo? _ Não senhora Becker. Não queremos sair de perto dele. _ falou Henry. Ele era o mais duro. Elwira mal falava. Foi quando Berta desceu. A princípio ela não tencionava mas seu coração pediu. Precisava se despedir dele. Henry saiu na hora de perto da tutora. Indo direto até Berta. _ QUE FAZ AQUI? _ É MINHA CASA ESQUECEU? _ Mas é a despedida do meu pai. _ Berta tentou ignorar o menino e passar mas Henry pois na frente dela. _ Aqui não entra. _ Me deixa passar moleque insuportável! _ EU JÁ DISSE! PERTO DELE A SENHORA NÃO CHEGA! ASSASSINA! ASSASSINA! _ Earl correu para acudi-lo. _ Berta vai embora. Não tem nada para fazer aqui. É irmã do home que causou uma dor irreparável nessas crianças. Saia daqui. Não vai precisar nos aturar por muito tempo, acredite. _ Quero mantê-los bem longe de você. _ Eu não... _ Não me interessa. _ Berta deu meia volta e subiu correndo. _ Pronto Henry. Vamos ficar com tua irmã.
Véspera da viagem dos Hudson a Espanha
Gemma dirigia da viagem dos Hudson á Espanha deserta há uma hora de casa. Procurava o lugar que Isolda marcou. Encontrou um pub. Resolveu entrar. _ Bom dia. _ Bom dia senhora. _ Aqui é o Club Med? _ Depende. Quem é a senhora e o que quer? _ Sou a senhora Hudson. Eu vim me encontrar com a senhora Krieger. _ Ela a aguarda. É só entrar naquela porta. _ com muito medo, Gemma entrou. Encontrou Isolda. _ Olá Gemma. _ Senhora Krieger por que marcou tão longe? _ Se vissem a mãe do assassino da garagem junto da patroa da vítima poderiam suspeitar. Confesso que fiquei... chocada com seu pedido. O que quer de mim Gemma? _ Quero que detenha Hegulus. _ Hegulus? Detê-lo? Não entendo? – Eu sei que vai falar. Já me mandou um recado velado. _ Gemma seja clara. _ Zorana e tua neta. E filha de Hegulus, é irmã de Gayus. É uma Krieger ilegítima. Hegulus e eu... Eu vou lhe contar tudo.
_ Gemma como você pode? _ Eu estava com ódio de Earl. Descobrir aos três anos de casa as “tendências do marido” que idolatrava. Que ama! _ Ama? Quem ama não trai. Pode até sentir vontade, ter oportunidade mas se segura. Ou acha que nunca fui cobiçada em quase trinta anos de casada? _ Foi? _ É uma longa história. Uma história que morreu com o cobiçador há mais de vinte e cinco anos. _ Então? Não vai me ajudar? _ Vou. Por Zorana. Já basta Gayus está sofrendo, sendo apontado na rua. Com ela iria ser bem pior. _ E como deterá Hegulus. _ Direi ao meu filho para não abrir a boca. É só o que lhe interessa.
Setembro de 1945
Sozinho o jardim de sua casa, Gayus desenhava calado. Há um mês seu pai assumia só a culpa pela morte do pai de Elwira e Henry. E agora ele era marginalizado pelos coleguinhas e até por alguns professores. Restava-lhe o desenho e a pintura. _ Gayus? – era Walquiria. – Está desdenhando o quê? _ Cavalos. O senhor Quinhonez disse que a organização dele se chamará Black Horses. Então desenhei. _ Gayus mostrou-lhe o desenho. Um cavalo preto, alado com as patas dianteiras levantadas. _ Está bonito. Vai mostrar para o teu avô? _ Não. Ele me disse que desenhar é coisa de menina_ Quinhonez chegou. _ Gayus! Que lindo. Posso ver? _ pegou os desenhos nas mãos. _ Cuidado senhor Quinhoze. O general pode se zangar. _ O general e sua cafonice! Estamos em 1945. Deixe comigo criança. Se depender de mim seus desenhos serão símbolos da organização. Vou leva-los._ saiu assoviando. _ Viu só? Tem que valorizar mais seu talento para o desenho. _ Vou tentar. Obrigado Wal por acreditar em mim. _ abraçou Wal.
Gemma observava a paisagem do jardim dos Sevas. A dona da casa aproximou-se. _ Senhora Hudson? Está tão afastado do grupo. _ Perdão. _ estava chorosa. _ Ôh querida! Tem passado por muita coisa. A senhora nem sabe o quanto. _ Quer desabafar comigo? Poderia ser minha filha. Antony é somente três anos mais novo do que a senhora. _ Eu vou lhe contar meu maior segredo. O que poderia acabar com minha família.
A senhora Sevas a consolava. _ Tudo bem querida. Seu marido também te colocou em uma situação terrível. Ele deveria ter lhe contado sobre seu problema antes de se casarem. _ A senhora e seu marido já sabiam de tudo, não? _ Sim. Quando ele tinha quinze anos seu pai o mandou para cá e meu marido o ajudou. _ Como? _ O aconselhou, levou-o para casas de mulheres da vida, onde aprendeu a apreciar o certo. Achei que não iria escorregar de novo. _ Mas escorregou. E eu acabei caindo junto.
Os Hudson retornaram da Espanha e Gemma levou as quatro crianças para verem seus pais. _ Pai! Mãe! _ E Earl? _ Mal chegou foi direto para o escritório do advogado que contratou para assessorar o promotor no julgamento do Hegulus. _ Elwira afastou-se. Não gostava de ouvir detalhes sobre esse julgamento. Por mais que sofresse não desejava que HegulusKrieger fosse enforcado. Tinha pena de Gayus. Não queria que ele sentisse a mesma dor que sentia. Em uma sala estavam Tharsos com Ingrid brincando. _ Tharsos! _ correu e pegou o menino no colo. _ Eu morri de saudades de você! _ Elwira! _ o menino abraçou a irmã feliz. Ingrid que estava presente não aguentou a emoção de ver os irmãos juntos. Mas aquele momento foi estragado. _ LARGA MEU FILHO GUTEMBERG! _ Elwira assustada obedeceu. _ Quem pensa que é para pegá-lo no colo? _ Eu sempre peguei. A senhora pedia que eu cuidasse dele. _ Isso foi antes garota estúpida. Antes que seu pai morresse e por culpa dele meu irmão permanecer preso. Sabia que querem mata-lo? Seu irmão expulsou me do velório do Klaus. Chamou-me de assassina. Eu não quero vocês mais perto dos meus filhos, entendeu? _ BERTA? _ Hanser chegou a sala. _ Quem pensa que é para proibir alguma coisa dentro da minha casa? _ São meus filhos! _ E do Adalbert. E antes, indivíduos com vontade própria. _ Não. Eles tem a minha vontade. São menores! _ Nunca mais maltrate Elwira ou Henry dentro da minha casa. Ou se verá comigo. _ Berta engoliu em seco a raiva e saiu da sala. _ Tudo bem Elwira? _ abaixou-se. _ Tudo senhor Becker. _ Venha. Vamos voltar a sala. Venha Ingrid, venha Tharsos. _ juntaram-se a Gemma, Helga e as outras três crianças que estavam na sala principal.
Novembro de 1945
Gina Zirmemann cortava cebolas para o assado do almoço quando sua amiga Phillipa chegou. _ Querida? Esse choro todo é or causa das cebolas? _ Amanhã será o julgamento do Hegulus. _ E dai? Ah! Então é isso? Sofre por ele? _ Eu o amo. Hegulus jamais olharia para uma empregada como eu. _ Como aconteceu isso? _ Foi logo após o nascimento da Wal. Zirmemann afastou-se de mim. Só pensa em trabalho. E começou a me criticar pelo comportamento de Simon. _ E onde está Simon? _ Foi a cidade com ele. _ Então você se encantou? _ Sim. _ Alguém sabe? _ Não. Eu não permiti que nada vazasse. O meu amor é só meu. _ Ainda bem. Ou estaria perrida. Hegulus é caso, rico, tem um filho e logo estará mortoou preso par asempre. Zirmemann pode não ser um príncipe encantado mas é teu marido, pai das crianças. Esqueça Hegulus amiga. Esqueça-o.
1º dia de julgamento_ 6hs da manhã
Gemma abriu os olhos. Earl já não estava mais lá. O barulho de chuveiro que vinha do banheiro revelou onde estava seu marido. Um minuto depois ele chegou de roupão. _ Olá amor! _ Parece animado Earl. _ estranhou a reação dele. _ E como não deveria estar? Hoje com certeza, HegulusKrieger será condenado a forca. _ ela agitou-se na cama. _ Eu vou tomar banho. Preciso me arrumar.
Fórum _ 8hs da manhã
Earl chegou acompanhado de Gemma e do seu advogado.Hanse, Helga e Adalbert já estavam lá. _ E Berta? _ Decidiu vir com Romulus, Isolda e Tisha. Eu não queria que viesse. Mas com quatro meses e meio de gravidez os sintomas já cessaram. _ E Berta terá que depor Adalbert. _ Eu sei Earl. _ um murmurinho. O general Krieger acabava de chegar com a esposa. Atrás dele Schurlleman com Tisha, Vera e Günter, Thaska e Berta. _ É. Parece que toda a corja veio. _ Por favor Earl! A situação é complicada. Respeite Adalbert. _ Tudo bem Gemma.
Sebastian e Claudia também chegaram e trouxeram Zirmemann e a esposa. _ General. _ Ah! Que bom que vieram! _ Seb. _ Isolda abraçou o irmão. _ Não sei se vou aguentar ver meu filho ser condenado a morte. _ Ele não será Isolda. Hegulus fez um acordo com a justiça. E tem amis um detalhe. Se eles o traírem invadiremos essa droga e levaremos Hegulus. Ou não chamo Romulus Odilon Krieger.
O meirinho chegou. _ Atenção! Todos que irão depor no caso. O povo contra HegulusKrieger me acompanhem. Os demais já podem entrar no plenário. _ Earl, Gemma, Hanser, Helga, Adalbert, Romulus e Berta foram para a sala especial
8:30hs _ Plenário
_ Todos de pé. _ o juiz entrou. _ Sentem-se por favor. Tragam o réu para darmos início a sessão. _ dois guardas chegaram trazendo Hegulus de uniforme de presidiário. _ Não o deixaram nem se arrumar! _ protestou Isolda com Vea e Tisha. _ Senhor Krieger como se declara? _ Culpado. _ o comentário foi geral. _ Senhor Stenton, faça sua introdução. _ Hegulus virou para trás. Deu um sorrisinho cínico para o casal Hudson. _ Miserável! _ sussurrou o senhor Hudson. _ Senhor Schidmt faça também a sua introdução. _ o defensor não foi muito longo. _ O senhor tem alguma testemunha senhor Stenton? _ Sim. Minha primeira testemunha é o senhor Earl Hudson. Patrão da vítima e o verdadeiro alvo do réu. _ Earl entrou altivo na sala. Saboreava aquele momento. Sentou-se. Mas ao encarar Heguluspercebeu que ele sorria sem mostrar os dentes. _ Senhor Hudsn? _ Sim? _ O senhor jura dizer a verdade? _ Eu juro. _ Senhor Hudson conte-nos como foi aquele dia fatídico de agosto há quatro meses. _ Bom, eu acordei e desci para trabalhar. Lembro que estava atrasado. Tomei café apressado e nem esperei para dar um beijo de bom dia na Alexandra. _ Alexandra? _ Minha filha mais velha. Todos os dias eu lhe dou um beijo de bom dia. _ E depois? _ Eu sai para a cozinha. Cumprimentei Klaus e fomos indo para a garagem. Ele me criticou pr não ter esperado Alex. Eu ri e disse que ele tinha razão. Klaus entrou na garagem e disse que iria ligar o carro. Quando cheguei na porta de casa ele explodiu. A garagem, o carro. O impacto foi tão forte que os vidros das janelas da frente espatifaram-se. Foi horrível! _ Quem mais estava na casa senhor? _ Gemma, meu sogro, minhas filhas, meus sobrinhos, Adalbert e Berta. _ A irmã do réu? _ Protesto. O que isso tem a ver? Meu cliente assumiu a culpa sozinho. _ Protesto aceito. _ Sr. Hudson o réu teria motivos para lhe matar? _ Há menos de um mês antes da explosão eu descobri que o réu e seu pai estavam robando a Orion. _ A Orion? A empresa da família Becker? _ Exatamente. Eles foram sócios por catorze anos. Todos concordaram em abafr o escândalo. O general vendeu sua parte ao senhor Becker. Mas Hegulus jurou que iria me fazer pagar. _ Mas algum motivo? _ Hegulus solto uuma risadinha. _ Não. – Não seja mentiroso Earl! Conte ao plenário. _ O réu não pode se manifestar. _ o juiz bateu o martelo. _ Não tenho perguntas. _ Senhor Schidmit? _ Senhor Hudson. É filho de um famoso MP, não? _ Sim. _ Sua família tem posses,não? _ Sim. – Então o que faz na Orion? Porque seu sogro tem um filho para cuidar de tudo. _ Eu gsto muito da família de minah esposa. _ Não foi o que apurei. Na verdade seu pai não confio nas ideias” moderninhas” do senhor. _ Papai tem um conceito diferente de administração. _ Sabe que eu acho? O senhor fez de tudo para fastar os Kiregers porque quer controlar a Orion. O senhor é invejoso senhor Hudson. _ Protesto! As relações familiares do senhor Hudson nçao estão em questão. _ protesto aceito. _ Eu não tenho mais perguntas. _ pode ir senhor Hudson mas mantenha-se no tribunal. _ Earl sentou-se.
_ O tribunal chama Gemma Hudson. _ Gemma entrou. Estava pálida e procurou não olhar para Hegulus. _ Senhor Hudson. Poderia nos relatar o que houve no dia em que Klaus Gutemberg morreu? _ Eu acordei bem cedo, como sempre. Já estava tomando café. Sentei-me e pedi para a babá que acordasse Zorana e Alexandra minhas filhas. Zorana desceu reclamando e Alexandra continuou dormindo. Mamãe desceu e pediu a governanta para trazer Elwira e Henry. Ela fo até a casa de Klaus e voltou com eles. Mamãe os levou para o dentista. Earl desceu, sentou-se e comeu apressado. Depois se despediu de mim. Deu umbeijo na Zo e perguntou por Alexandra. Como ainda dormia ele foi para a cozinha e de lá saiu com Klaus para a garagem. _ respirou fundo Uns dez minutos depois, no máximo ouvimos um barulho horrível! _ começou a chorar. _ Alexandra, Lucius e Ingrid com Tharsos nos braços desceram gritando de pavor. A casa tremeu! Os vidros da frente querbraram-se todos. Zorana escorregou da cadeira e caiu pelo susto. Papai e eu corremos para a garagem. Ela estaa em chamas. Eu gritei como uma louca quando eu vi Earl atrás de mim. Catatônico. Berta e Adal apareceram. Foi a pior coisa que eu já passei. _ Podemos imaginar senhora. Eu não tenho mais perguntas. _ Senhor Schidmit? _ o advogado iria levantar-se masHegulus o segurou e balançou a cabeça negativamente. _ Não! Eu não tenho perguntas. _ Gemma saiu do plenário ainda chorando. _ É melhor darmos um intervalo de 15 minutos.
Gemma lavava o rosto no banheiro. Tisha entrou. _ Gemma? _ Tisha. Eu lamento. Imagino o que tem passado. E Gayus também. _ CALA A BOCA! SE VOCÊ LAMENTA NÃO POR GAYUS. E NEM POR MIM1 É POR ELE! _ Tisha... _ Vocês dois. Eu sei Gemma. De tudo. Do Rio de Janeiro, do navio, da Zorana. _ Tisha eu te imploro! _ Vou ficar calada. Mas não por voc~e. Vou ficar calada por mim. Já basta de ser tão chifruda. _ saiu do banheiro.
O julgamento recomeçou com o testemunho de Hanser. Ele confirmou o desfalque. Lembrou que Romulus e ele tinham uma amizade longa, além de serem primos e que ficou chocado com a atitude de Hegulus.
Igual foi o depoimento de Helga. Ela teceu elogios a Klaus como pai viúvo, empregado e pessoa.
Agora era a vez de Adalbert. Cara a cara com o amigo ele começou. _ Eu acordei cerca de uma hora antes da explosão. Mas não desci para tomar café. Tomei banho, troquei de roupa e fui para o terraço. _ Por quê? _ Ás vezes faço isso. Passo horas e horas trancado em dois laboratórios. Em casa e na Orion. Preciso de ar puro! _ E sua mulher? Estava com o senhor? Porque na sala ela não estava. _ A Casa Becker tem inúmeras salas. E Berta dorme em outro quarto. _ Verdade? Um casal tão jovem! _ Berta é vaidosa. Não gosta que eu a veja desarrumada. Mas já que se preocupa conosco, saiba que isso não nos impede de nada. Temos pernas. _ parte da plateia riu. _ Se dava com o réu? _ Sim. Éramos amigos. _ E com a vítima? _ Tínhamos uma relação cordial. _ Senhor Becker acredita que sua esposa e seu sogro participaram desse atentado de alguma forma? _ Não. Berta não é mulher de arriscar seu pescoço, seus luxos, posição, jamais! _ Eu não tenho mais perguntas. _ Adalbert foi também dispensado por Schidmit.
Na sala das testemunhas, Berta e o general esperavam sua vez. _ Parece que só ficamos nós mesmo. _ o meirinho entrou. _ Senhor Krieger será o próximo. _ Romulus levantou-se. Altivo entrou no tribunal. O promotor aproximou-se. _ Romulus Odilon Krieger, nascido em 1890 na Namíbia quando esta era colônia da Alemanha. Casado com dois filhos, general do exército alemão reformado. Especialista em bombas. Na primeira guerra participou de um regimento que minou um vilarejo matando dezenas de soldados ingleses. _ Águas passadas. _ muitos xingaram indignados. _ Guerra é guerra. Ou o Reino Unido nunca usou de meios “poucos ortodoxos”. _ Não estamos aqui para discutir os meios do Império Britânico. _ O senhor começou. _ Senhor Krieger onde estava no dia 8 de agosto? _ Em casa. _ Fazendo o quê? _ Tomando café? Depende da hora promotor. _ Senhor promotor para o senhor. _ Então eu sou general Krieger para o senhor. _ Ok, general. Que tipo de relação tem com Hector Quinhonez? _ Conheço Hector desde menino pois trabalhei com Heitor seu pai. _ Um contraventor. _ Nã na época que trabalhei com ele. _ E quando deixou os Quinhonez? _ Há catorze anos. _ Mas continuaram amigos. _ Exatamente. _ Senhor Krieger, por que roubou seu sócio e primo? _ Hegulus contraiu uma dívida com Hector e eu precisava pagá-la. Ou ele morreria. _ Que amizade! _ Dinheiro é dinheiro. _ deu de ombros. _ Mas eu iria repor tudo. Não prejudicaria Hanser. Ele é o meu irmão. E sempre será, apesar de tudo. _ Senhor Kireger, participou desse crime de alguma forma? Se assumir a autoria não mandaremos nos a forca. E até poderemos pedir apenas trinta anos para seu filho em vez de perpétua. _ Romulus riu. _ O senhor é um cretino. _ Controle-se general. Ou mandarei prendê-lo por desacato. _ Perdão meritíssimo. Eu sei que ás vezes a verdade dói. _ sorriu. _ Eu não participei. Infelizmente. Não por Klaus, ele era um homem bom. Mas pelo idiota do Earl. Esse sim um cretino, invejoso que sempre quis separar nossas famílias. _ E sua filha? _ Berta? Jamais! Ela nunca se arriscaria por nós ou por qualquer outra pessoa. Talvez pelos filhos. Mas tenho minhas dúvidas. _ Eu não tenho mais perguntas. _ Senhor Schidmit? _ Senhor Kireger, como o senhor Hudson lhe tratava e ao teu filho? _ Comigo ele nunca foi macho o suficiente para empinar esse narizinho aristocrata. Já Hegulus ele sempre alfinetou. _ Por quê? _ Ciúmes! Hegulus era o meu herdeiro, Adalbert o de Hanser. Berta esposa de Adalbert. Ele era o quê? O aristocrata falido, marido da Gemma. _ Falido? _ Semi falido. Quando se casaram a tecelagem Hudson estava mais ou menos. Hanser ajudou o sogro da filha. Eu posso provar. _Protesto! _ Protesto negado. _ Então esse desfalque acabou ajudando? _ Ajudou sim. Talvez até a encobrir outros desfalques. _ a plateia reagiu. _ Protesto! Protesto! _ Protesto aceito. Senhor Krieger pode ser acusado de calúnia se continuar falando coisas sem provas. _ Provas são fácies de se arrumar senhor juiz. Agora se serão autênticas é outra história. _ Não tenho mais perguntas. _ Romulus levantou-se e passou perto do filho. Tocou em seu ombro e sentou-se perto de Isolda.
_ O tribunal chama Berta Becker. _ ela sentou-se. _ Berta Cacilie Becker. Narre ao tribunal como foi a hora que antecedeu o crime. _ Eu acordei, chamei Ingrid e tomei banho. Me vesti e me penteie. Perguntei a Ingrid se Lucius havia acordado. Ela disse que estava na cama cheio de preguiça. Mas que Tharsos já havia acordado. Perguntei por Bert. Ela correu para ver. Ele já não estava. Escrevi algumas cartas, bilhetes e quando iria para o trabalho vi Zorana passar reclamando. A babá dela me avisou que Adal estava no terraço. Eu subi e o encontrei. Mas mal cheguei ouvimos a explosão. Corremos para lá mas nada poderia ser feito. _ Imaginou que poderia ter sido seu irmão o autor? _ Não. Sempre foi muito raivoso mas não imaginei. _ E teu pai? _ O general nada tem a ver com isso. _ E Hector Quinhonez? _ Talvez. Se fosse recompensado. _ E a senhora? _ Não morro de amores por Earl. Acho que Gemma merecia coisa melhor. Todo mundo sabe disso. Mas dai a arriscar meu pescoço... Eu gosto do conforto em que vivo senhor. E por isso não chegaria a tanto. _ Earl balançou a cabeça indignado. _ Eu fiz a mesma pergunta a teu pai e a teu marido. Eles descreveram na como uma mulher muito vaidosa. _ Berta riu. _ QUE JAMAIS ABRIRIA MÃO DE SEUS LUXOS! Procede essa discrição? _ Berta levantou-se. _ Não está vendo? Ou acha que se vestir assim custa barato? Tenho certeza de que sua esposa com o salário que deve ganhar aqui não conseguiria nem comprar o mesmo par de meias de seda que uso. _ Hegulus riu sem piedade do promotor humilhado. _ Agora eu entendo porque seu marido dorme separado da senhora. _ ela votou a dar aquele sorrisinho sem os dentes típico dos Kriegers. _ Ele ronca.
O júri deliberou por duas horas. Agora era o momento derradeiro. _ Todos de pé para a leitura da sentença. _ todo obedeceu ansioso pela resposta. _ Por unanimidade, o tribunal considera HegulusKrieger culpado do assassinato de Klaus Gutemberg por motivo torpe e sem direito a defesa da vítima. Condena-o também por utilização ilegal de explosivos e invasão de domicílio, além de tentativa de assassinato de Earl Hudson. Por tudo isso ele receberá a pena perpétua. Sendo considerado seu caso irreversível e recomenda-se vigilância redobrada sob o preso. _ o juiz bateu o martelo. O Senhor Hudson desabou abraçado ao filho. _ ELE FOI VINGADO! ELE FOI VINGADO! _ gritava perdendo toda sua compostura. Do outro lado Isolda correu para abraçar o filho. _ Calma mãe. Poderá me ver quando quiser. _ Nem tanto como deveria filho. _ passava a mão no rosto dele desesperada. _ Cuida bem de Gayus. Ele vai precisar de vocês dois. _ falava com a mãe e com o pai. Berta aproximou-se dele. _ Você também piralha. _ Não me chame de piralha. _ abraçou o irmão. _ Eu os farei pagar. Todos eles, juro. _ Eu sei. _ o guarda chegou perto deles. _ Temos que ir senhor Krieger. _ Até o domingo mãe. Tish, não se esqueça, ainda é minha mulher mesmo trancado aqui. Cuidado. _ ela aproximou-se e sorriu. _ Não se preocupe. Não vou traí-lo. Não sou de sua laia. _ Hegulus lhe deu um selinho e foi saindo. _ ADEUS GEMMA! _ gritou. Earl já iria para lá mas sua mulher o segurou. _ Chega! Vamos para casa.
CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO IV
Março de 46
Berta amamentava Gertrudes quando Ingrid entrou no quarto. _ Senhora , precisa de mim? _ Sim. Eu sei que tenho sido muito má com você por causa do que houve. _ Madame eu não... _ Eu sei. Foi culpa do Adalbert que lhe assustou. Sei que me foi fiel. Que não comentou nada com ninguém sobre Klaus e eu. _ Nunca madame. _ Por isso eu não te maltratarei mais e pedirei minha sogra você de volta. _ Sim madame. _ Que bom que não guardou rancor de mim. Quando tiver minha casa será minha governanta e aliada. _ Sério madame? _ Sério Ingrid! Hoje em dia é muito difícil arrumar bons empregados._ Obrigada madame. É muito generosa. _ Eu sei ser Ingrid. _ a empregada saiu. _ Vaca! O que é teu está guardado.
Março de 1946
Romulus descia as escadas da Casa Becker. Tinha ido visitar Berta e a recém nascida Gertrudes. _ Parece que ninguém está aqui para se despedir de mim. _ a sala estava vazia. Quando chegara há uma hora, Helga o tinha recebido com Lucius. Hanser nem vira. Continuavam rompidos e acreditava que nem tão cedo estariam juntos novamente. _ Melhor ir antes que “ele” apareça. _ dirigiu-se para a porta. Romulus virou-se bruscamente ao perceber que era observado. Henry estava ali na frente dele. Cara fechada, postura reta e olhando dentro de seus olhos. _ Henry. _ É Henry Gutemberg para o senhor. _ Sim senhor Gutemberg. _ Eu só vim lhe comunicar uma coisa. A morte covarde do meu pai não ficará impune. _ Já não ficou filho. Hegulus foi condenado. Não me chame de filho. E foi pouco. O senhor e sua filha estão livres. Mas com Deus ninguém pode. Sua família nunca terá paz. Do mesmo jeito que tiraram a vida de papá, perderão as suas. _ É uma praga jovem Gutemberg? Eu não acredito nisso. Sou um militar. _ Não. É justiça. Do bateu e levou, destino, divina, como quiser chamá-la. Acabou com minha família. Eu vou ver a sua tombar. Um a um. E se acontecer de não estiver aqui, os meus estarão. _ Hanser chegou da rua. _ Aind Apor aqui Romulus? E com Henry? _ Eu já estou indo. _ foi saindo. _ NUNCA TERÃO PAZ. SEU SANGUE NÃO PERPETUARÁ TRANQUILAMENTE. EU JURO! NENHUM PAI KRIEGER CRIARÁ SEU FILHO VARÃO! _ Chega Henry. _ Hanser segurou o menino e o levou de volta a casa fechando a porta.
A INDENIZAÇÃO (3/46)
Abril de 1946
Hanser lia na sala quando Elwira entrou e sentou-se no sofá de frente a ele. _ Bom dia senhor Becker. _ Bom dia Elwira. _ Senhor Becker, eu posso lhe pedir algo? _ Se eu puder te ajudar. _ Poderia conhecer Gertrudes? _ Quer conhecê-la? _ Pois é. _ ficou vermelha. _ Está bem. Berta saiu. Foi a casa dos seus pais. Venha comigo.
Elwira olhava a menina. _ Ela é uma gracinha. Uma pena que eu não poderei brincar cm sua neta. _ Por que não? _ Henry me proibiu. _ Henry tem poder de proibir você de algo? _ Henry agora é o homem da família. Vai cuidar de mim. _ Hanser riu. _ Só as crianças para nos fazerem rir nos momentos difíceis. _. _ Senhor Becker acho que Gerta vai ser um pouco ruiva. _ Também acho. Gerta? _ É. Ela é filha de Berta. Então será Gerta. _ Gostei. Vou chamá-la assim. Gerta Becker.
Agosto de 1946
Romulus chegou a um bar afastado da capital. Entrou e encontrou Sonia Pinov, a mulher que ameaçava ainda mais sua paz. _ Que foi Sonia? Eu não tenho lhe dado dinheiro desde eu Hegulus foi preso a fim de manter-se? _ Seus netos tem 3 meses e o senhor nunca se interessou em conhece-los. _ Foi um grande erro Heg ter se metido com a senhora sendo casado. _ Aquela mulher frígida e ordinária? _ RESEITE TISHA! Ela é uma senhora . A única senhora HegulusKrieger. O que você quer? Dinheiro? _ Não! Eu quero que Hegulus assuma os meninos. _ Nuca! Se ele o fizer, Tisha vai embora e leva meu neto. E Gayus é tudo que tenho de meu filho. _ Sinto muito. Ou Hegulus assume Ernest e Sophia e os torna herdeiros da fortunados Kriegers ou irei aos jornais. Vão se interessar em saber que o assassino do motorista Gutemberg ainda por cima é adúltero e pai de dois bastardos.
Desesperado, Romulus resolveu bater na porta da pessoa que mais confiava em todo o mundo Thaska. _ Mate-a! É simples! _ Mas Thaska.. É uma mulher! E mãe de meus netos. _ Seus netos obviamente poupará. Pode muito bem arrumar pais para eles. Se Tisha souber que Hegulus a traiu e teve dois bastardos irá embora. E levará Gayus. – Nunca1 Já perdi meu filho e não perderei meu neto. _ Ela conseguirá. É a mãe, Hegulus está preso por assassinato. Pegou perpetua e será acusado de adultério. Schurllemann quer retornar para a Alemanha agora que a guerra terminou. _ Nada disso. _ Terá que mata-los para impedi-los. Prefere eliminar essa vagabunda que se meteu com um homem casado ou tua nora e seu amigo? _ Mesmo assim Thaska. _ Eu cuido disso. Discretamente. Faço parecer acidente. Peça a Sonia para levar os gêmeos até aqui. Eu me encantarei por eles. E pedirei que fiquem comigo. _ Que fará Thaska? _ Ataque cardíaco. _Veneno? _ Provoca uma parada. _ Vão examiná-la. _ E não constará nada. Meus anos na África serviram para alguma coisa. _ ás vezes eu tenho medo de você. _ Nunca meu filho. A você nunca faria mal. _ Falarei com Sonia.
Romulus e Hector bebiam no jardim da Black Horses. _ Que foi general? Está calado. _ Preciso da tua ajuda. _ Para quê? _ Uma mulher vai morrer. E seus filhos ficarão órfãos. Preciso que vão para seu orfanato. _ Entendo. Hegulus. _ Exatamente. Só não sei qual destino darei a eles. _ Que tal Günter? Ele não pode ter filhos. _ Não? _ Não. Vive se lamentando e temendo perder a mulher. _ É mesmo? Günter é um excelente blackhorses. _ Excelente. _ Poderia criar meu netos muito bem. E assim não me separaria deles e Tisha não levaria Gayus. _ E quando os meninos ficarão órfãos? _ Pelo que conheço de Thaska ainda hoje.
Um semana depois
Romulus conversava com Günter. _ Essa é a história. Está interessado? _ Muito senhor. Minha esposa é louca para ter um filho. _ São dois. _ Vera ficará encantada. _ Muito bem Falarei com Hector agora mesmo. _ Só uma coisa me aflige. _ O que é? – Se Gayus sair da cadeia e quiser as crianças? _ Heg não sabe delas. Quando foi preso ela nem sabia da gravidez. E mandei interceptar toda carta que mandou para ele. E proibi sua entrada no presídio. Disse que ela era parente da vítima e iria tentar mata-lo. Como pode ver eu agir bem. _ Então somente o senhor, a senhora Thasjka Putin, Hector e eu sabemos a origem deles? _ Sim. Nem para Isolda contei. Pode ficar tranquilo. Uma vez seus, nunca mais deixarão de pertencer a você.
Günter chegou em casa. _ Amor! _ Vera chegou a sala. _ Amor, eu arrumei dois bebês para nós. _ Como assim? _ Irei lhe contar. Mas tudo envolve o general e Hegulus. E deve ser um segredo eterno.
Meia hora depois, Vera estava estupefacta. _ E quando vão trazer os meninos? _ Logo. Quinhonez arrumará os paéis. _ o telefone tocou. _ Alô? Sim general. Sim. Ficaremos felizes em tê-los. Sim. Até mais tarde. _ Será hoje amor. _ Hoje? Mas nem temos nada para recebe-los. _ Eu cuidarei de tudo. Vou arrumar tudo agora mesmo. _ deu um beijo na mulher e tornou a sair. _ Hegulus... _ ela sussurrou triste.
Pontualmente as sete horas, o general e Thaskachegram a casa dos Günter. _ General? Sejam bem vindos. _ cada um segurava um bebê. _ Vera. Esses são Sophia e Ernest. Desde já agradeço por ser a mãe deles a partir de agora. _ De nada general. O senhor sabe o quanto étimo sua família. _ Eu sei. Thaska, não queria ver a coleção de balas antigas do Günter? Mostre as a Thaska, Günter. _ Sim senhor. Venha senhora Putin. _ os dos saíram após Thaska entregar Sophia a sua nova mãe. _ General... _ Eu sei Vera. Faz isso por amor. _ Um amor que teu filho não soube apreciar. _ Ele era jovem demais. Não queria compromisso sério. – Eu sei. – Só casou –se porque eu o obriguei. Deveria ter unido meu filho a você. Se na época eu soubesse... _ Günter e Thaska voltaram. _ Vamos Romulus? – Vamos. _ General fique para jantar. – Obrigdo Günter mas não. Isolçda mandou preparar um prato especial para Thaska. Russo! Imagino o que é isso par aumgenral alemão! _ sorriu.
Janeiro de 1948
Zirmemann chegou em casa já sabendo o que aconteceria. Deixara sua mulher e Walquiria na casa do general para pegar o filho com a boca na botija.
Ele entrou lentamente, pé por pé na pequena casa que ocupava nos jardins da casa Krieger. Foi direto para o quarto do filho e abriu a porta em um chute só. Encontrou o filho dormindo ao lado de outro rapaz. Um jovem black de dezenove anos. _ DESGRAÇADO! _ atirou no rapaz que morreu na hora. Depois pegou o filho nú e foi o arrastando pela casa até o jardim. Nessa horasblacks, Gina, Isolda e Tisha também chegaram. As crianças ficaram trancadas em casa. Mas pela janela, Gays e Walquiria olhavam tudo assustados. _ QUE FAÇO COM ESSE MISERÁVEL GENERAL! DEVERIA MATÁ-LO! O OUTRO EU JÁ MATEI! _ NÃO! NÃO! _ gritava Gina indo contra o marido mas sendo impedida por Isolda e Tisha. _ General tenha piedade com meu filho. Não o mate! Eu lhe imploro! _ Gina se jogou aos pés de Romulus que a ergueu. _ Pare com isso Gina. Não vou permitir que seu filho seja morto. Mas ele não poderá ficar aqui. _ E nem eu iria querer. _ completou Zirmemann. _ Você está fora dessa casa, de minha vida e da vida de sua mãe e de Walquiria. Se eu pegá-la mantendo contato desse animal eu juro que nunca mais verá Walquiria, Gina. FORA! FORA DAQUI! _ MAIS MINHAS ROUPAS? _ QUE ROUPAS? AS ROUPAS QUE EU TE DEI? VAI SAIR ASSIM. PELADO!
Simon levantou-se do chão. _ ENTÃO EU IREI. MAS TODOS VOCÊS VÃO SENTIR NA PELE A HUMILHAÇÃO QUE EU ESTOU SENTINDO. PORQUE O QUE SE FAZ SE PAGA. _ foi saindo nú. Tisha aproveitou-se da confusão e correu até os fundos da casa. Já sabia o que iria acontecer então pegou um bom dinheiro de sua conta. _ Simon! _ chamou-o. _ Senhora é melhor não olhar para mim assim. _ Deixe de bobagens. Te conheço desde que tinha um ano. Tome. _ Que é isso? _ Não é muito. Mil libras. _ É sim senhora. _ Para que possa viver até arrumar um emprego. _ Gayus chegou com Walquiria também. _ Que houve irmão? Por que papai fez isso. De lá não podemos ouvir? _ Gayus entregou uma muda de roupa sua para Simon. Apesar de ser dois anos mais jovem, Gayus e eles tinham o mesmo tamanho. _ Toma. _ Obrigado Gayus. _ Melhor você não saber. Mas não toque mais no meu nome com papai. Eu vou lhe escrever, juro. Gayus cuide dela. _ Cuidarei. _ Simon deu um abraço em cada um deles e partiu depois de se vestir.
Maio de 1948
Beta saiu do café onde se encontrara com Hector já com uma ideia concebida. Enjaularia Adalbert em sua própria traição. Ela chegou a Orion toda carinhosa. _ Amor. _ sentou-se no colo do marido. _ Não sabe a grande novidade. _ Que novidade? _ Há uma casa linda com oito quartos na mesma rua da tua irmã. E em um preço acessível. Que acha? _ Acho que sendo tão perto dos meus pais é um excelente motivo para a comprarmos. _ Berta beijou o marido. _Quer ir até lá?_ Berta beijou o marido. _ Não. Hoje tenho uma reunião. _ Poso então fechar negócio? _ Deve. _ se beijaram outra vez.
_ Se mudarem? _ É papai. Berta encontrou uma casa aqui perto. _ E há duas casas da Gemma. _ Bem, se vai fazer bem aos dois terem uma casa só de vocês... Tem minha benção. _ E da senhora mamãe? _ Também meu amor. _ Vamos brindar. A casa nova!
Solange chegou em casa triste. Estava apaixonada por Adalbert e ele só pensava naquela bruxa. Ela não merecia. Ao abrir a porta tomou um susto. Um homem encapuzado estava em sua casa. Solange nem teve tempo de gritar. Levou um tiro no peito. A queima roupa. O meliante arrastou a jovem e a colocou no sofá. Depois esparramou fichas de jogo, promissórias e escreveu caloteira no espelho da sala com o sangue dela. Ao terminar o serviço desceu as escadas e entrou no carro. _ Pronto chefe. _ tirou o capuz. _ Está feito. _ Muito bem Morales. Nossa querida amiga ficará encantada. _ A senhora Becker... _ Psiuu... Não fale o nome dela alto. Diga apenas a Fenixde olhos azuis, seu codinome. _ Sim senhor. É melhor sairmos daqui. _ foram embora.
Agora que Adalbert estava dominado por causa da morte de Solange, Berta podia cuidar de um assunto pendente, Ingrid.
Ela desceu na manhã seguinte ao assassinato da secretária, feliz e sorridente. _ Bom dia! _ Hanser, Helga e Adalbert conversavam com Earl. _ Berta aconteceu algo terrível. _ Que houve meu sogro? _ perguntou em seu tom mais cínico. _ Sua secretária Solange foi encontrada morta em seu apartamento. _ Como? Mas por quê? Quem foi? _ Aparentemente dívidas de jogo foram a causa. _ Jogo? Não é possível! _ sentou-se. _ Ela nunca comentou nada comigo. _ Pois é. Não é o tipo de coisa que se comenta com a patroa. _ respondeu Earl. _ Se fizesse seria estranho, não acha? _ Acho Earl. Senhor Becker, sabe se ela tinha parentes? _ Uma mãe, acho. _ Escreverei para ela pondo-me a disposição. E se me perdoar não irei a Orion hoje. _ Terá que depor. _ Eu vou. Mas amanhã. Poderia me levar querido? _ Posso. _ Obrigada. Que faria sem você? _ voltou para o quarto. Cinco minutos depois sua criada voltou. _ Madame já soube o que houve? _ Já Ingrid. _ fingia tristeza. _ Quem teria motivos para matar minha secretária? _ Talvez inimigos de seu pai? _ Ingrid você tem razão! E se for isso todos que me cercam correm perigo. Até você. _ Eu? _ Você. Irei á casa de papai mais tarde e investigarei. Dependendo te mandarei para Rússia. _ Rússia? _ É. Os Black Horses precisarão de uma boa governanta para sua nova base em Moscou. Acha que daria conta? Sim madame. _ Sinta-se a vontade para recusar se quiser. Entretanto o salário é bom. Mil libras por mês, casa, comida, transporte. _ Mil libras por mês. Eu aceito! _ Trabalhará muito. A mansão Black Horses tem dois mil metros quadrados, cinco andares, uns cem quartos, umas vinte e cinco suítes, etc. _ Não tenho medo madame. Só sentirei de deixa-la e as crianças. Principalmente a pequena Gerta. _ Sabe Ingrid, talvez eu vá para Moscou também. Se eles querem minha cabeça não poderei dar mole. Por favor Ingrid traga meu café que irei ver mamãe. _ Sim senhora.
Berta saiu duas horas depois indo direto para a casa dos pais. _ Foi coisa tua Berta Cäcilie? _ recebeu Isolda na porta de casa a filha. _ O que mãe? _ Não seja cínica. Foi? _ Foi. Ela andava dormindo com Adalbert. O que queria? Onde está papai?_ Viajou. _ Excelente. Vai ajudar-me no que tenho a fazer. _ O que quer fazer? _ Matar Ingrid. _ SERÁ QUE SÓ PENSA NISSO? _ Por culpa dela Klaus não foi ao meu encontro. Ela tem que pagar. _ E o que vai fazer? _ Farei com que peça demissão na casa dos Beckers. _ Como? _ A senhora vai me ajudar? _ Não conte comigo. _ Puxa mãe! Eu não a entreguei par ao general quando doou aquela fortuna para as famílias carentes negras da Inglaterra durante a guerra e mentiu dizendo que comprou um colar caríssimo. Até a ajudei convencer meu joalheiro a fazer uma cópia perfeita do colar falso de ametistas. _ Berta como ousa me ameaçar? _ E como ousou mentir para seu marido? Não é ameaça é um lembrete. _ Que quer que eu faça? _ Muito simples. Quando papai volta? _Em três dias. _ É o suficiente.
Isolda chegou a casa dos Beckers dois dias depois. _ Bom dia Helga. _ Bom dia. Poderia ver minha filha? _ Claro. Eu vou chama-la. _ subiu as escadas. Ingrid chegou a sala. _ Posso lhe oferecer um copo de água senhora? _ Não obrigada. _ sentiu pena da jovem. Helga voltou. _ Berta lhe aguarda. _ Obrigada Helga. _ subiu.
Berta chamou Ingrid. _ Madame. _ Prepare-se. Vai para a Rússia hoje? _ Hoje? _ Sim. Mamãe também irá. Estão caçando os Black Horses. Eu estou na mira. Assim fugirei e você irá comigo. Peça demissão hoje no jantar. Diga que irá para a Tchecoslováquia, a terra de sua mãe. _ Direi. _ Excelente. Esteja pronta a uma hora da manhã no portão da casa.
Helga e Hanser ouviam as explicações da jovem. _ Ir embora? _ Minha avó está muito velha madame. Passou por maus bocados durante a guerra. E agora que acabou quero me juntar a ela. _ Entendo Ingrid. Mas está conosco há cinco anos fugida da guerra. Sabe que por aquelas bandas... _ Não ficaremos por lá. Pegarei vovó e iremos para o Brasil atrás de minha irmã. Como já comentei minha mãe se casou de novo um ano depois de enviuvar. Minha avó paterna não permitiu que me levasse mas Irma muito grudada nela quis ir junto. Tinha seis anos e eu dois. Agora vovó quer me deixar amparada com mamãe. Caso lhe aconteça o pior. _ Não irá acontecer. Eu lhe darei suas contas e um pouco a mais. E te desejo o melhor no Brasil. _ Obrigada madame. Devo muito a minha avó. Ela se matou de tanto trabalhar para pagar aquele colégio caro na Inglaterra e quando saí nem pude reencontrá-la por causa da guerra. Agora finalmente nos reuniremos.
Como combinado Ingrid encontrou a patroa no portão e Berta a levou para um lugar ermo. _ Aqui é o ponto de encontro? _ É. Vamos descer? _ as duas desceram. Berta apontou uma arma para ela. _ Senhora? – VOCÊ ACHOU MESMO QUE EU IRIA TE PEDOAR DEPOIS DE TER ME ENTREGADO? DEPOIS DE TER CAUSADO A MORTE DE KLAUS? _ Madame não! _ Berta lhe deu dois tiros. Ingrid caiu. Um carro chegou trazendo dois Blackshorses. _ Sumam com ela. Não gastarei meu tempo com esse dejeto. _ entrou em seu carro e partiu. Quando afastou se Ingrid abriu os olhos. _ Está bem? _ Sim. _ um dos black a ajudou a levantar-se. O outro abriu o porta-malas do carro. Isolda saiu dele. _ Senhora Krieger como poderei pagá-la por terem salvo minha vida? _ Não me agradeça Ingrid. Estrou traindo minha filha, os black e meu marido. Peguei material de efeitos especiais que são usados nos treinos da black, troquei as balas de Berta hoje cedo e ainda trouxe Stephan e Oscar meu fiéis seguranças. Agora vá para a Tchecoslováquia, pegue tua avó e suma! _ Sim madame. _ E não se esqueça de mandar uma carta para Helga como se fosse uma vizinha de tua avó comunicando que a sua avó morreu. _ Sim senhora. _ Isolda, os black e Ingrid entraram no carro e partiram. Logo depois eles levaram a empregada para a estação de trem. O plano deles dera certo.
Julho de 1948
Romulus ministrava o treino de Gayus e Lucius sentado ao longe bebendo suco de laranja ao lado de Tharsos e Gerta. Era verão e estava quente. _ Olha a mira Gayus! Lucius conserte essa postura menino! _ Vovô eu posso praticar também? _ Romulus riu. _ Você não tem idade e nem tamanho para isso. Se duvidar a arma é maior do que o senhor. _ os meninos usavam armas longas, de elite com mira laser e tudo mais. _ E eu vovô? _ Você Gerta? Minha princesinha alemã? Não, não. _ a menina emburrou a cara. Cruzou os braços aborrecida. _ Nossa! Se com dois anos já é assim. _ riu. Os meninos terminaram a série. _ Muito bem! Pode m ir para a piscina. Recreação. Mas só por trinta minutos. Vou conferir o estrago. Levem Tharsos e Gerta.
Os quatro Kriegers encontraram com Walquiria e Christopher conversando. _ É claro que quando crescer irei querer casar. E com um vestido bem bonito. Como a princesa Elizabeth. _ Que tanto conversam? _ Christopher trouxe-me revistas Gayus. Mas já terminaram a série? _ Já. – Tenho certeza que fui o vencedor. _ Deixa de ser prepotente Lucius. _ Olha quem fala. _ Eu sou mais velho. _ Dois dias. Grande coisa. _ Não fale assim com ele Lucius. _ Wal estava lá pra defender o amigo. _ Agora chega. Por que não caímos todos na piscina? _ sugeriu Chris. _ É. Vamos melhorar sua ideia. Eu te desafio Gayus. Uma competição de quem nada mais rápido. O que me diz? _ Aceito o desafio. Vou ganhar mesmo.
De um lado, Christopher, Tarsos e Gerta torciam por Lucius. Do outro lado, apenas Wal torcia por Gayus. Os meninos davam braçadas freneticamente. Por apenas uma Lucius ganhou. _ Ah! Eu sabia! _ se gabava o filho de Berta.
Mais tarde Lucius dormia acabado no sofá do escritório. Gayus entrou pé por pé. Iria pegar uma peça no primo. Mas o vê-o dormindo ali não o fez. Pelo contrário. Ficou olhando para o primo. Estava a cada dia mais bonito. Tanto que as agarotas de sua escola viviam suspirando por ele. E elas tinham razão. Atrás dele o general apareceu. Ficou observando o neto. Quando Gayus iria tocar no primo. Romulus revelou-se. _ Gayus! _ o menino congelado virou-se. _ Vovô? _ Que iria fazer com seu primo? _Iria prega-lhe uma peça. _ tirou do bolso um pote com titã guache vermelha. _ Brincadeira de menino. _ Sei. Mas nada disso. Macho não brinca assim. Ficar se maquiando... Deixe-o descansar. Venha. Tua avó fez strudel. _ Vou sim. _ saiu apressado. O velho general não estava convencido da desculpa que seu neto lhe dera.
Novembro de 1948
Hector abraçava o primo. _ Esteban. Finalmente. Veio pra a Black? _ Finalmente eu vim. Convenceu arriscar meu pescoço e esse corpo amado pelsmulheres. _ Tishacehgou a sala acompanhada de BERTA. _ Olá garotas! _ Garotas nada! É a Tisha e a Berta. Tish não conhce mas BERTA... _ Sim. Eu amava colocar insetos no seu cabelo com Hegulus. _ E eu o fiz comer um gafanhoto. _ apertaram as mãos. _ Quem diria que aquela moleca magricela iria ficar tão bonita. _ Essa é Tisha, minha cunhada. _ Esteben beijou a mão dela. _ FrauKriger... Hegu8lus soube escolher. Como ele está? Queria visita-lo. _ Melhor não. Poderia ser rude com você. Hegulus está a cada dia mais grosseiro. _ Esteban poderia levar um carregamento hoje? É ara a Escócia. _ Mas já Hector? Ele mal chegou. _ Tudo bem Berta. Você irá com ele. _ Berta deu um sorrisinho cheio de malícia.
Logo Esteban virou o queridinho da famíliasalvar Gayus de uam tentativa de sequestro. Tanto Tisha quanto o eneral ficaram muito gratos. Entretanto só Tisha que uma semana depois demonstrou sua gratidão de uma forma”especial”
Dezembro de 1948
Berta estaa na cama de esteban. _ Eu tenho que ir minha leoa. _ Mas já? _ Pois é. Tenho uma missão cabeluda hoje. E você tem a sua. _ a beijou. _ Nos vemos em dois dias? _ Claro. Vou contar as horas.
Esteban entrou correndo em outro hotel. Uma loira o esperava. Era Tisha. _ Pensei que não viesse mais. _ Nunca minha tigresa! E fiar sem essa pele, esse cabelo dourado feito o luar?
Uma semana depois
Hector cheou em cas dos prantos. Ao lado dos capangas. Blanca que jantava com Isolda e Tisha tomou um susto. _ Rico? Que houve? _ Esteban amor! Foi encontrado morto em uma viela. Dois tiros no peito! _ Tisha quase desmaiou.
Logo depois do enterro, Berta procurou Tisha. _ E ai cadela? _ Tisha se assustou de sr chamada assim. _ Que é? Estranhou? Mas como deve ser chamada quem trai o marido? _Que tal de Berta? _ as duas se atracaram. Tiveram uitasoteposnaqule momento ninguém estava. _ CADELA! _ VACA! _ exaustas as duas se largaram. _ pela sua ravia e unão era a única era? _ E dai? Se fosse casada com Adalbert também iria procrar outro homem. _ Pois preferiria Adalbert a um marido que não pode tocá-la. _ Até parece que gostaa disso. _ Não com ele. Mas com Esteban sim. Ela sabia como tratar um mulher. Foi você não foi? _ Foi. Eu o seguí. E o vi com voc~e. Fui tomar satisfações. Ele ousou me bater. _ Não creio! _ Berta tirou o casaco e mostrou os braços roxos. _ Acha que foi Adalbert? _ Não. – Sinto muito se o amaa. _ Você nunca o mou. _ Você é que pensa. _ Vai me dedurar? _ Não. Prefiro lhe ter como aliada. _ saiu.
Fevereiro de 49
Alexandra enfeitava a casa dos Beckers. Pedira aos avós para dar uma festa do Dia dos Namorados. Elwira, Zorana e Cacilie ajudavam. _ Acho que mais corações vermelhos aqui na escada ficaria melhor Alexandra. _ Já não tem demais Elwira? _ O vermelho nunca é suficiente para a “garota ruiva”. _ debochou Lucius chegando a sala. Elwira nada disse. _ Elwira pode pegar para mim os balões azuis? Acho que deixei na cozinha. _ Claro Alexandra! _ foi para a cozinha. Lucius foi atrás. _ Que é? Desde quando não fala mais comigo? _ Eu nada disse. _ Fica sempre me dando gelo. Não olha na minha cara. Se acha superior ou o quê? Meu sangue ruim te assusta? _ Lucius eu não tenho tempo agora. Alexndra e Cacilie precisam das bolas. _ mas Lucius não deixou que fosse. _ Lucius... Me deixa passar? _ Só se você me dizer porque me ignora ruiva. _ Deixa ela passar! _ Henry chegou a cozinha. _ E quem vai me obrigar? _ Eu. _ Henry deu um soco em Lucius que revidou. Se atracaram. Desesperada, Elwira correu e chamou Adalbert e Hanser para separá-los. _ Voc~es enlouqueceram? _ Ele começou vô. _ Eu? Deixa de ser falso. Estava atormentando Elwira. Seu esporte preferido. _ Você anda enchendo a paciência dela de novo? Eu já não te disse para parar com isso? Elwira é menina. Entendeu LuciusHemo? _ Sim papai. _ Agora dispersando. Meninas mãos a obra e Henry venha comigo comprar as bebidas. _ Hanser levou o menino. _ Luciusvamos dar uma voltinha. _ Adalbert levou o filho. _ Lucius por que implica tanto com ela? _ Ela é uma chata! Nunca me cumprimenta, saiu quando eu chego, se chega e eu estou arruma uma desculpa e sai! _ Adal riu. _ Ah! Lucius! Tá na cara! Ela está apaixonada por você. _ Não! Ela me detesta. _ Ela gosta de você. Por isso foge de você. Sempre implicou tanto comElwira. E ela é tímida. Sem falar que perdeu o pai daquela forma. E pelas mãos de seu tio querido. A pobrezinha deve estar enfrentando um dilema horrível. _ Agora até eu estou com pena da Gutem... _ Viu só! Chama-a por esse apelido pejorativo como sua mãe. _ Eu vou para de mexer com ela. Prometo. _ É bom! _ riu. _ Ou terei que pô-lo de castigo.
Setembro de 49
Schurllemann chegou a uma casa fastada de Berlim Entrou e uma senhora o atendeu. _ Olá FrauRosberg! _ Olá senhor. Foi ao correio? _ Sim. Gayus mandou outra carta a mãe dele. E Tisha? _ Amamentando o menino. _ Schurllemann subiu os degraus arrastando se . Teria que dar a notícia a filha. Encontrou a família ideal para o neto. Quando Tisha lhe controu há seis meses que esperava um bebê, um bastardo , teve vontade de entrega-la ao general. Mas ela era seu maior bem. Não, sua filha errou. Mas jamais iria permitir que a ferissem. _ Tish? É papai. Posso entrar? _ Pode pai. Já teminei com meu bebê. _ ele entrou. _ Carta de Gayus. _ Que bom. Sinto saudades de. _ Tisha será amanhã. _ Mas papai. Ele só tem uma semana. _ Tisha já havíamos combinado. _ E a quem vai entregar meu filho? _ A família Guggenhein. São alemães abastados que fizeram fortuna na Inglaterra após 1ª Guerra. Mas voltavam para cá há dois anos. Eles já tem um menino, Gellért. _ E porque querem mais um? _ Não sei. Tudo foi tratado entre eles e a diretoria do orfanato que procurei. Nossos nomes não aparecerão. _ Tisha abriu a carta. _ Gayus lhe manda melhoras. _ fora a mentira que criaram para que Tisha pudesse ficar com o pai na Alemanha. Ele estivera a ponto de ficar turbeculose, assim niguém iria vê-los. _ E me pergunta quendo retorno. _ Escreve-lha que em um mês. Antes iremos a Paris. _ Para quê? _ Para se restabelecer. Não deve aparecer assim, toda inchada na frente dos Kreigers. Já sabe filha, amanhã levarei o menino.
Não foi fácil para Tisha deixar o filho do homem que amou. Na hora de ntregar o menino teve uma crise nervosa sendo amparada por Rosberg. Mesmo assim Schurllemann levou o garotinho. Ele foi adotado uma semana depois, no mesmo dia que ela deixou Berlim.
Capítulo IV A filha do jardineiro
Junho de 1950
Elwira dançava com Fred contente por ter dançado com Lucius á pouco. Estava com a cabeça nas nuvens. _ Elwira? _ Ah Fred! Perdão. Estou tão emocionada que nem lhe ouvi, perdão. _ a música terminou. _ Se me der licença eu preciso retocar a maquiagem. _ Toda. _Elwira seguiu par ao banheiro. Retocava o pó quando uma voz atrás de si comentou. _ Os maquiadores da Orion arrasaram. _ era Berta. _ Senhora Krieger! _ Eu mesma. Eu te vi. Com meu filho. Seus olhos brilhavam. Que sente por LuciusHemo? _ Ele e eu fomos criados juntos. _ Sei. Há algumas semanas Alexandra esteve lá em casa. Lucius comentou comigo que ela pediu-lhe algo. Agora sei o que foi. E acho que também sabe. Por isso Lucius dançou com você. _ Elwira engoliu em seco. Respirou fundo e sorriu. _ Que bom! Assim a senhora não precisará preocupar-se com teu filho. E também mostra como Alexandra me ama. Preocupou-se em arrumar um par. Só há um detalhe. Que para a senhora pode ser ruim. _ Qual detalhe? _ Se Alex arrumou Lucius para ser meu príncipe, quer dizer que ela nem esta ai para ele. Uma pena já que todo o Reino Unido sabe do desejo da senhora em vê-los juntos para poder se apoderar da fortuna do meu padrinho. Que pena! _ Garota insolente! _ saiu do banheiro soltando fumaça e causando risos em Elwira.
Setembro de 1950
Acontecia na casa Becker o noivado de Lucius e Alexandra. _ Eu não sei porque um noivado com tão pouco tempo de namoro. _ lamentava Henry com Elwira. Alexandra mostrava o anel de noivado as amigas, Cacilie e Ophelia. – É lindo! _ Foi da minha bisavó. Vovô deu-a a vovó, tio Adal preferiu comprar m novo para tia Berta. E Lucius obteve odireito de me dá-lo. Venha Elwira. _ a amiga aproximou-se. CacilieOphelia foram pegar umas bebidas. _ Então? Estou fingindo bem? – Muito bem! Até demais! _ Ah não! Não vai sentir ciúmes, por favor. Mesmo porque mais tarde, Lucius vai levar uma cera ruivinha para passear. _ ela sorriu.
Não era somente Elwira que estava chateada com o noivado. Gayus o único Krieger que fora a festa também sofria. Pois estava apaixonado pelo primo. _ Lucius. Meus parabéns. – Obrigado ayus. _ Quando será o casório? _ Depois que termimarmos a faculdade. _ Vai demrar então? _ Passará rápido. Com licença. _ saiu.
Todos se dsediam e a festa acabou. Lucius desceu pela janela a fim de ir raptar Elwira e comemorarem três mses de namoro. – Lucius? _ era Gayus . – Que faz aqui? A festa terminou há tempos. _ Eu vim te ver. Te pedir. Te implotar que não se case com ela. Alex não é a garota ideal para você. _ E quem é o rapaz certo para ela? Voc~e? Gosta de Alex? Eu nunca pensei... _ Não é da Alex. É de você! Eu te amo! _ Lucius enfurecido deu um soco no primo. _ ABERRAÇÃO1 VOC^ME DÁ NOJO! _ POR QUÊ? SE VOCÊ EXPERIMENTASSE... _ tentou beijá-lo. Lucius deu outro soco no primo. E partiu para cima dele eu se encolheu todo. _ Não vale nem a pena! Sai daqui! Saia da minha frente ou eu juro que contarei tudo ao general.
Outubro de 1950
Lucius e Elwira namoravam escondido no jardim da casa dos Beckers. _ Lucius! Lucius calma! Olha o abuso! _ riu. _ Ruivinha estamos juntos há quatro meses. Não acha que deveríamos... _ Deveríamos o quê? _ Ficarmos mais íntimos. _ Elwira pulou para trás. _ Nem pensar! Acha que sou o quê? _ já iria embora masLucius a segurou cheio de carinho. _ a MULHER DA MINHA VIDA. Não fica zangada comigo. _ Então me leva para casa. _ Só se eu ganhar um beijo. _ ela riu. _ Bobo. _ lhe beijou.
Depois que deixou a namorada em casa, Lucius caminhava pela rua da mansão Becker. _ DROGA! Devo estar atrasado para o jantar! _ iria entrar no portão da mansão mas foi alvejado. Levou um tiro nas costas que entrou nas costas e saiu no peito. O caseiro da casa correu e o acudiu.
Lucius acordou no hospital. Berta estva ao seu lado. _ Mãe... _ Oi filho. _ parecia chorosa. _ Devo estar morrendo para estar assim. Berta Cacilie não chora. _ ela sorriu. – Você está ótimomeu amor. _ Que aconteceu? _ Você levou um tiro, não lembra-se? _ Não. Tudo que me lembro foi de... _ De que Lucius? _ De estar chegando em casa e pow! Um estrondo. _ Te balearam na porta de casa. Creio que aquela bala era para mim. Algum inimigo da Black Horses. O general está feito louco querendo saber... _ percebeu que Lucius estava absorto. _ Que foi? _ A bala não era para voc~e. Era para mim mesmo. _ E como sabe? _ Gayus. Foi ele mamãe. Ele quis e vingas pelas porradas que lhe dei no dia do meu noivado. _ E por que bateu na bichinha? _ Adivinha? _ Não! _ os dois caíram na gargalhada. _ Ele deu em cima de voc~e? _ Ele deu! Pediu me. Implorou-me! Para que não me casasse com Alex. _ Eu vou cuidar dela. ) deu um beijo o filho. _ Teu pai foi a cantinha com Alexandra. _ Só eles vieram me ver? _ Só. Amanhã terá alta. O tiro foi superficial.
Berta chegou a Black Horses. _ Black Horses resistente, Black Horses obediente, Black Horses penitente. _ . _ Olá Jofrey! E papai? _ Reunindo com os líderes. Está uma pilha para saber quem atirou no menino. _ Obrigada. _ entrou. _ Papai. Encerre a reunião. Eu já sei quem atirou no meu filho. _ É mesmo? Quem? _ É segredo Günter. Coisa de família. Não se preocupem. _ os blacks foram saindo. _Quem foi o safado? _ Gayus. _ Gayus? Mas por quê? _ Porque teu neto deu em cima do meu filho no dia do seu noivado e Lucius lhe deu uma surra porque é homem. _ Que vergonha! _ Que vai fazer? _ Primeiro vou constar que realmente foi ele. Depois o mandarei por um mês a Russia. Passará o Natal no Snow Black. _ Snow Black? _ riu. _ Ele merece!
_Gayus na Sibéria! _ Lucius ria do primo com Alexandra e Elwira já em casa. _ Coitado. _ Coitado Elwra? O safado atirou em mim! _ Eu sei. Mas tenho pena dele. _ Quem tem pena é galinha. _ QUANTO TEMPO FICARÁ DE MOLHO? _ Uma semana. Depois vou querer comemorar o gato de estar vivo com uma certa pessoa. _ Lucius olha a Alexandra. _ Hummm... Já entendi tudo. Vou deixar os pombinhos a sóis. Pode deixar que se tia Berta chegar eu subo correndo.
Dezembro de 1950
A limusine do general chegou ao aeroporto clandestino onde um avião de pequeno porte aguardava. Dela saíram o próprio, Gayus e Tisha. _ General releve. _ Não Tisha! Falei com Schurlleman e ele achou o correto também. _ Vô! A Sibéria chega menos 30 graus essa época do ano! _ Que bom! Assim esse fogo apagará. _ Do que fala general? _ Nada Tisha. Mas seu filho sabe bem o que quero dizer. Agora entre nesse bendito avião é vá Gayus. Te vejo no dia 10 de janeiro. _ Gayus entrou no avião. Minutos depois ele decolou. _ Acredite Tisha. Eu amo esse menino e quero o melhor para ele. E Gayus estava indo por caminho sem volta. Vamos. Não fique assim. Em vinte dias estará de volta. _ Sim general. _ os dois entraram na limusine e foram para casa.
Dezembro de 1950
Elwira e Lucius dançavam uma música baixinha e lenta. _ Ruivnha! Você está me deixando maluco. _ a beijou. _ Lucius não... _ Amanhã é Ano Novo. Estamos há seis meses untos. Eu queria... Adoraria ser teu e que fosse minha também. _ os dois se beijaram. _ Sim. Eu também quero. _ Lucius a pegou no colo e a levou par ao quarto de Klaus. _ Lucius aqui? _ Vamos precisar de uma cama de casal. _ sorriu. Ela concordou.
O dia estava amanhecendo. – Lucius! Lucius eu tenho que ir. Imagine se seus tios acordam e não me encontram em casa. _ ele riu e virou-se para ela. A beijou. _ Minha ruiva. Eu não quero sair daqui. _ Mas temos que ir! E esse será a partir de agora o nosso ninho de amor. Até que estejamos preparados para enfrentar nossas famílias. _ se beijaram outra vez.
Junho de 1951
Elwira esperava Lucius no lugar de sempre, a casa abandonada onde viveu com seu pai e Henry. Ele finalmente chegou. _ Você não sabe ruiva. Aquele professor de matemática me odeia. _ Lucius... _ Ele me deu quatro na prova! Quatro! Mamãe vai me matar! _ Lucius... _ Você me ajuda para a próxima prova? Não quero ficar de recuperação. _ Lucius... Eu estou grávida! _ o menino deixou a pastar cair. _ Quê? _ É. Grávida! Os sintomas... _ Impossível! A gente se cuida Elwira. _ Nem tanto! _ Eu só tenho dezesseis anos. E você fará em três semanas. _ Que posso fazer? _ Nada. Já fez a burrada. _ Burrada? Ei! Eu não fiz sozinha! _ Ah Elwira! Me deixa em paz! _ saiu xingando a vida. Elwira sentou-se na cama chorosa.
A ruiva recorreu a Alexandra. _ Mas ele é um cretino mesmo! _ Eu nunca pensei que fosse apenas diversão para seu primo. _ Nem eu. Mas pensamos no idiota depois. Precisa ir ao médico. E já. _ Eu não tenho dinheiro. E sou menos. _ Vamos dizer a mamãe que eu estou com os sintomas. _ Ela vai pirar! _ Mas nada dirá ao papai. _ Mas vai querer ir junto. _ Na hora daremos um jeito. Zorana nos ajudará.
Uma semana depois
Elwira não estava falando com o namorado. Mas precisava passar por cima do seu orgulho mas uma vez. Lucius chegou com cara de envergonhado. _ Elwira... _ Você só escuta. Fui com Alexandra ao médico. O resultado ficará pronto em duas semanas. Um dia depois do meu aniversário. _ Elwira me perdoe. Eu só estou assustado. _ E eu não? _ Você não tem uma mãe como a minha. _ Eu nem mãe tenho, esqueceu-se? Nem pai. Mas acalme-se. Ela nada saberá. _ Como assim? _ Eu vou me embora daqui. Pedirei ao senhor Hudson para me mandar a um internato na Suíça. _ Mas e a criança? _ A senhora Hudson assim que souber me dará cobertura. Pensa que a filha pode está grávida e ao saber da verdade ficará tão contente que acabará nos ajudando. Vou ter meu filho longe daqui. Depois escreverei dizendo que engravidei no colégio. Pedirei um emprego ao senhor Hudson pai. Tenho curso de datilografia. Darei um jeito. Ainda tenho aquela indenização que seu tio foi obrigado a pagar a mim e Henry pela morte do papai. _ Lembro. O juiz expediu a sentença meses depois do julgamento do tio Hegulus. Mas não quero que vá. É meu filho também. Eu tenho direito de cuidar dele. Pare de falar besteira. Eu te amo. Vamos ficar juntos. _ correu e abraçou a namorada. _ Voc~e, nosso bebê e eu. Vamos enfrentar tio Earl, mamãe, Henry e quem quiser briga. _ Elwira sorriu. Eu te amo também. Nunca teria coragem de ir embora. _ Lucius pegou a namorada e a levou para o quarto.
Duas semanas depois
Elwira abria o resultado junto de Lucius no hospital. _ Então? _ Negativo. Não vamos ser pais. _ Então não será desta vez que conheceremos Leticia ou Leonard? _ ela riu. _ Está bem. Você não está aliviado? _ Um pouquinho. Mas até que uma menina ruiva com meus olhos iria me dar trabalho e me tornar um assassino. _ Iria. Do jeito que é possessivo! Vamos para casa? _ Vamos. Nossa família te espera. Mas a nossa festa começa depois que todos dormirem.
A casade Klaus estava toda enfeitada com pétalas de rosas e velas. _ Lucius! _ Feliz aniversário de um ano de namoro. Se estivéssemos grávidos, hoje eu te pediria para ser minha esposa. Na frente de todo mundo. _ Seu maluco! _ Mas agora poderemos esperar termos grana suficiente para podermos fugir caso nos perturbem. Entretanto... _ se ajoelhou. _ Eu quero saber se aceita ser minha esposa assim que terminarmos a faculdade? – Aceito sim. _ Lucius tirou o anel de dentro do bolso. Era de ouro com um brilhante e uma pérola. _ Romeo e Julieta. Eu e você. _ Lucius beijou a namorada.
Julho de 1952
Desde 1946 a família Krieger passava os verões em uma propriedade no campo longe de tudo e de todos. Era a oportunidade perfeita para o general RomulusKreger verificar como andava o desempenho dos netos. Lucius e Gays já tinham dezessete anos. Tharsos nove e Gertrudes seis. _ Vô general! _abraçou Romulus. _ Gertrudes! Isso é maneira de referir-se ao teu avô? _ repreendeu Berta. _ Tudo bem filha. _ Sempre passa a mão na cabeça dela. _ É minha neta. E estou feliz de ter vindo e trazido seus filhos. E Adalbert? _ Não quis vir. Sabe como ele é. Fica chocado ao ver os filhos com armas nas mãos. Ele não é capaz de entender. Não é um Krieger. _ Melhor assim. Seu marido é muito careta. _ General usando gírias? _ É a convivência com as crianças.
Na casa, Isolda e Tisha distribuíam os quartos. _ Falei com Zirmemann e sua mãe Walquiria. Ficará na área social conosco. Seus amigos também são nossos convidados. Você e Edith poderiam dormir com Gerta? _ Claro! _ Ótimo! Gayus e Christopher dividirão o quarto com Edward. _ Romulus olhou preocupado para o neto. _ Lucius e Tharsos ficarão em outro quarto. Berta ficará com um, Tisha com outro e cada casal com um. Pronto. Já podemos nos acomodar.
Perto da piscinacrianças e adolescentes conversavam. _ E tua noiva Lucius? _Foi passar férias aonde? _ Nova Iorque Walquiria. Presente de formatura dela e dos irmãos Gutemberg. A família foi para lá. _ E seu pai? _ Foi junto. Assim como meus avós. _ Nova Iorque deve ser linda. _ Belíssima! _ suspirou Christopher. _ Um dia serei uma grande bailarina e dançarei em Nova Iorque. _ Wal fazia balé desde os três anos. _ É querida. Mas por enquanto dançará rock androll comigo. _ respondeu Chris. _ Como é? _ perguntou Gerta curiosa. _ É coisa do Chris. Já te disse que nem sei se irei competir. _ Não quer aquele cordão de ouro com pingente de brilhantes? _ Quero, mas... _ Vai Wal. Dança tão bem. _ Você acha Gayus? _ Acho. E ao contrário do general, tio Sebastian não é careta. Permitirá que Chris dance com você. _ Esqueceram-se do meu pai? Ele tem horror a atividade artística. _ Por quê? _ Não seja curiosa Gerta. _ Não enche Lucius. _ Não briguem. _ pediu Walquiria. _ Eu aceito Chris. Ensaiaremos toda tarde. Mas ás escondidas. Na véspera da apresentação a gente conta.
Dois dias depois
Chris dançava com Wal quando deu mal jeito no pé e torceu-o. O médico examinava-o. _ Então doutor? _Pelo menos quinze dias sem dançar. _ Viu só? Se ficasse quieto mas fica pulando feito um macaco com a Walquiria. _ criticou o general. _ Não ligue filho Romulus é quadrado. É que não sabe dançar, só marchar. _ debochou Sebastian. _ Marchar é coisa de homem. Rebolar não. _ Ainda bem que não irá competir não é? _ comentou inocentemente Claudia com Christian não imaginando os planos do filho.
_E agora? _Wal lamentava-se. _ Não quis parecer triste na frente dele mas como eu queria aquele cordão. _ Eu vou com você. _ Você? _ Não danço bem? _ Dança. Mas o general..._ Faremos tudo às escondidas. Armaremos um plano que envolverá à todos. Iremos a aquele concurso e ganharemos aquele cordão.
_ Vocês estão loucos? _perguntou Lucius ao saber do plano. _ Enganar o general, fugirem para dançar rock androll. _ Wal quer o colar. _ Cordão. Eu nunca poderia ter um assim. E há um cheque de quinhentas libras. Metade para cada um. Eu colocarei na poupança e pagarei minha faculdade no futuro. _ Ajude-nos Lucius. Chris já aceitou. O resto dos jovens também. O que custa? _ ESTÁ BEM. Eu os ajudarei.
Gayus e Wal passaram a treinar todos os dias tarde da note em um galpão que pertencia a casa. _Está ótimo. Amanhã iremos no mínimo arrasar. _ Você acha? _ Acho. _ Bem, com um par como você. Chris dança bem mas você... Que jurada não irá se derreter? _ ele riu. _ Obrigado Wal. Mas você não vale. É minha melhor amiga, normal me achar bonito. _ Você não é bonito. Você é lindo. Gayus... _ foram interrompidos por Tharsos. _ Rápido!TiaTisha está vindo ai. _ descobriu que você não estava no quarto primo. _ Leva ela Tharsos. Irei distrair mamãe. _ Wal fugiu com o menino.
Como combinado, Wal e Gayus foram para o concurso de dança de Yorkshire. Dançaram muito bem e quando esperavam tirar o primeiro lugar foram surpreendidos com o segundo. Para piorar, Romulus apareceu por lá com o senhor Zirmemann. A confusão na casa de verão dos Kriegers estava formada.
_Rebolando! Se exibindo em cima de um palco de som daquela música de negros! COMO USOU ENVERGONHAR O NOME DOS KRIEGERS SEU FAMIGERADO? _ Vovô... _ Gayus, Wal e o resto das crianças ouviram a bronca do general na sala diante de todos os adultos. _ Não me chame de vovô! É general agora. E a senhorita? Quer matar seu pai de desgosto? Quer ferir seu pé e estragar seu futuro como bailarina? _ Não padr... general. _ E vocês? Cúmplices dessa pouca vergonha. Meu neto! Um krieger rebolando! _ General eu entrei nessa por Wal. Ela queria aquele cordão e o dinheiro para sua faculdade. Chris não poderia ir e eu fui no lugar dele. _ Iria mesmo! E devo ressaltar que estavam lindos! _ Sebastian! _ Quem nos dedurou? _ Ninguém dedurou ninguém. _ Dedurou sim. Foi Edith. _ entregou Gerta. _ Edith? Por quê? _ Não se zangue com sua amiga. Eu a forcei a falar. _ defendeu-a Tisha. _ Eu sinto muito Wal. Só não queria ir embora. _ Tudo bem Edith. _ Não para mim. _ Gayus não engoliu as desculpas. _ Gayus amanhã cortará grama e ajudará nos serviços da propriedade. Assim pensara duas vezes antes de subir em um palco de novo.
Gayus trabalhou como um condenado todo o dia. Ao final dele chegou em casa todo quebrado. Mal consegui se mexer durante o jantar. _ Então Gayus? Como sente-se? _Péssimo general. Depois poderíamos conversar a sóis? _ Sim.
Romulus ouvia o neto. _ Você quer dar o cordão a Walquiria? _ Sim. Hoje fui buscar feno para o Zirmemann e aproveitei para procurar o dono do concurso. Ele me deu o endereço da joalheria. Onde encomendaram o cordão? _ Sei. _ Posso pagar a metade com o dinheiro que juntei de minha mesada. Mas precisaria que o senhor completasse. _ E por que isso? _ Logo estarei na Black Horses. E ficarei meses fora. Wal foi minha melhor amiga quando papai foi preso. Se não fosse por ela... Nem sei. _ Verdade. Ela merece. Me dê o endereço que comprarei o cordão para que dê a ela.
Wal sentada a beira da piscina ouvia música em um pequeno rádio. Gayus chegou e pendurou o cordão sobre sua cabeça. _É daqui que pediram isso moça? _ ela tomou um susto. _ Você merece. _ colocou no pescoço dela. _ Éa criatura mas adorável desse planeta. Nuncaesquecerei do dia que me consolou quando papai foi preso. Merece tudo de bom da vida Wal. Olhe eu passarei alguns meses fora, entretanto quero que pense em mim. E se cuide. Quando voltar quero ver minha irmãzinha bem. _ lhe deu um beijo na testa e saiu. Wal estava perdida para sempre.
...Janeiro de 53
Walquiria chegava da escola quando encontrou Alexandra, Zorana e Cacilie saindo da casa dos Kriegers. _ Olá! _ Olá! São primas do Lucius, não são? _ Somos sim. Viemos acompanhar a Cacilie que veio trazer um convite para o Gayus mas nem podemos entrar. _ Ah._ olhou para Cacilie curiosa. _ Farei quinze anos em dez dias. _ Meus parabéns. _ Queria que Gayus fosse á festa. Mas a mãe dele praticamente nos expulsou. _ Ela..bem ela culpa o pai de vocês pelo marido dela estar preso, sabe como é. _ Ela é muito chata! Nós fomos ás vítimas e não culpamos Gayus. _ um barulho de carro. Gayus chegou acompanhado do general e de Isolda. _ Meninas! Que houve? _ Walquia relatou o ocorrido. _ Que bobagem. Vocês são praticamente crianças. Pelo menos para mim. Não devem ficar no meio dessa história. Cacilie eu sempre fui amigo do teu pai. Gayus irá sim a tua festa. _Obrigada general. Bem. É melhor irmos. Mas antes... _ tirou um convite da bolsa _ Esse e teu Walquiria. _ Meu? Mas eu em tenho roupa para ir a uma festa assim... _ Terá. Disso eu cuidarei. _ respondeu Isolda. _ Obrigada. _ as meninas saíram. _ Confesso que não ia muito com a cara da Cacilie. Mas ela foi legal de ter me chamado. _ Gayus! _ Eu só digo o que sinto general. _ olhou para Wal. _ E você? Vai com quem? _ Vou sozinha, oras! _ Nada disso. Uma menina não pode chegar ao baile desacompanhada. Você irá comigo. _ Wal trocou de cor. _ Não sei se papai... _ Deixe que eu me entenda com Zirmemann. Amanhã irá a Mason onde as meninas da família Becker compram seus vestido e comprará um para você.
_ Com a filha do jardineiro? _ Tisha espantada sentou-se no sofá. _ Sim. Com Walquiria. _ Não entendo meu sogro. Primeiro trata bem as meninas Hudson, depois induz meu filho a namorar a filha do jardineiro? _ Namorar não! _ rebateu Gayus. _ Vou apenas leva-la ao baile. Gosto da Wal. É como uma irmã. Ela é doce, educada e me adora. Espero que vovó a deixe linda porque eu capricharei. Fica tranquila mãe. Eu não tenho vocação para bicho papão. Wal é uma menina.
Dez dias depois
Wal rodava com seu vestido azul turquesa. Sua mãe a apresava para irem a casa do general. _ Ficou linda. _ A senhora acha? Será que o Gayus também vai achar? _ Esqueça Gayus querida. É filha do patrão. Ele nunca vai olhar para você.
Gayus esperava Wal na porta. _ Olá. _ Oi. Como estou? _ Linda. Olha que lhe trouxe. Vovó mandou entregar-te. Foi da tia dela que a criou como mãe. _ eram águas marinhas. _ É lindo. Pode deixar que irei cuidar bem deles até o baile terminar. _ Não. São teus. _ Não posso... _ Claro que pode. Berta não quis o colar. Achou barato demais de olho em joias mais caras. Mas ela deu-se mal. Aguas marinhas são valiosas, mesmo não sendo diamantes. Vamos? _ Vamos. _ Espere! Deixe me colocar em você.
Gayus e Wal chegaram a festa e logo foram recebidos pelos Fassbender. _ Gayus? Que bom que veio. _ Obrigado senhora. _ E Cacilie? _ Ali junto dos irmãos Gutemberg. Espero que não aja confusão na minha casa. _ Gayus iria já dar uma resposta enviesada a velha esnobe quando Wal lembrou-lhe que tinham que sentar com Adalbert e Berta. Assim eles sentaram e Berta logo teceu comentários sobre o colar. _ As águas marinhas que foram de tia Sophia. Mãe lhe emprestou? _ Não. Ela deu-os a Walquria. _ Eu nunca quis mesmo. Ficou perfeito na Wal. Não tem muito valor. _ Gayus fechou a cara. _ Walvamos dançar. _ arrastou a moça para pista.
_ Sua tia não gostou muito de saber que estava com o colar. _ Ela é uma boba Se acha melhor que todos. Acha que o filho dela um dia será o lord das armas. _ E será? _ Não se eu deixar. E não pretendo deixar. _ Quer mesmo esse tipo de vida para você Gayus? _ Não tive escolha, tive? É meu destino. _ Mas se pudesse mudar seu destino que faria da vida? _Pintaria. _ Sério? O que gosta de pintar? _ Nu artístico. _ Walquria ficou ruborizada. _ Viu? Se você que é minha amiga fica muda quando falo. Imagine o general? _ Pode ficar tranquila com comigo seu segredo estará guardado.
...
Janeiro de 1953
Walquíria dançava animada com Frank Schoröder enquanto Gayus conversava com Christopher Merkell na varanda da casa. _ Walquíriaestá ficando muito bonita. Com todo respeito, é claro! _ Gayus riu jogando a cabeça para trás. _Ela não me interessa como mulher. É como uma irmã caçula. _ Pois sua irmã caçula fica com os olhos brilhando quando fala de você. _ Admiração porque sou mais velho. E você? Não tem ninguém em Oxoford? _ Naquele fim de mundo? Não. O “tipo” _ olhou de cima a baixo para Gayus. _ ...que gosto não é bem aceito por lá. É por isso que escapo quando vou a Paris. Lá sim é o meu lugar. _ Ah! Paris! Eu adoraria poder dizer o mesmo. _ E por que não faz? – O general jamais permitiria tal coisa. _ E por que gostaria de ir a Paris? _ Pintar. _ Pinta? _ Sim. _ O quê? _ Nu artístico. _ Christopher começou a rir. _ Quem diria? O neto do generale da FrauKrieger. Sabe como sua família é. Sua avó ficou anos sem falar com meu pai. _ Ela teve razão. Seu pai abandonou tudo. O exército,a família..._ Mas se arrependeu! Ele queria ser livre. Livre de todos e de tudo que o sufocava. _ E você quer ser livre? _ Como um passarinho. _ Eu queria ser como você Chris. _ E não é? _ Wal entrou na varanda. _ Gayusvamos? Está tarde. _ Vamos. Chris apareça. Venha conhecer minha obra. _ Eu irei sim. Mesmo porque somos primos. Wal querida. Foi um prazer revê-la. _ Para mim também. _ Vamos Wal. Te espero Chris. _ Pode deixar que eu irei, Gay.
CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO V (1)
Janeiro de 1953
Wla se despedia de Cacilie. _ Mais uma vez te agradeço por te me convidado. _ De nada! Eu agradeço por terem vindo. _Gayusatambém se despediu e os dois foram caminhando pelo jardim até onde o carro de Gayus estava. _ Foi uma festa maravilhosa! _ Foi mesmo boneca. Gostaria de ter ficado mais? _ Não, não. Amanhã eu tenho aula de balé. E você? _ Essas festas me cansam um pouco ás vezes. _ Parece gostar delas. _ É divertido mais um pouco repetitivo. _ Não entendi. _ Eu sei. É muito nova para entender. _ Do jeito que fala até parece que é um... _ Psiuu boneca! _ Gayus abaixou-se e puxou Wal com ele. Fez um sinal para que ficasse quieta. _ Ai Lucius! _ Elwira e Lucius vinham correndo. _ Não deveríamos ter vindo para cá. _ Alexandra está dando cobertura. Vem. _ entraram no carro dele e começaram a se beijar. _ abaixados, Gayus e Wal saíram de lá e pegaram o carro dele há quinze metros de distância. _ Que foi aquilo? _Não entendeu? Lucius e Alexandra estão enganando á todos. Elwira é a garota dele. Se tia Berta sabe eu não quero nem imaginar. _ Vai contar? _Não. Ela adorou que o general me mandasse para a Sibéria. Que descubra sozinha. Eu só vou querer rir de longe. _ Wal balançou a cabeça lamentando.
1953, fevereiro
Como prometido, Christopher levou Gayus para conhecer “seu mundo”. _ Esse bar é maravilhoso! Tem todo o tipo de gente! _ E principalmente a nossa gente. Os transviados! _ Se o general sabe que estamos aqui. Que eu estou aqui... _ me diga Gayus. Por que os Kiregers odeiam tanto os gays, os negros... _ Eu sei lá. Kiregers adoram odiar. _ E amar? _ se aproximou. _ Também. _ sorriu. _ Há quanto tempo vem aqui? Desde os quinze anos. Um amigo da escola me indicou. Sabe Gayus há muito como nós. Rapazes diferentes que a família jamais aceitaria que tivesse uma vida dupla. _ Entendo. Eu sei do que fala. Ás vezes acho, não tenho certeza que meu avô sabe coo eu sou. _ Você acha? Eu tenho certeza! _ Mas ele nunca irá admitir. Se o fizer teria que me matar. E nunca daria esse desgosto a papai. É louco pelo filho. Como nunca foi por mim. _ Não fica assim! Vamos beber alguma coisa? _ Vamos. _ Christopher chamou o garçon.
Abril de 1953
Gayus chegou a sala de visitantes do presídio. Estava ansioso. Há quase oito anos não via seu pai. Ele chegou. Mas velho, barbudo mas com o mesmo ar. _ Então meu filho completou dezoito anos. Finalmente! _ Pai, em julho eu vou para o Baia do Deserto. _ Humm... O general me contou tudo sobre ele. Parece dureza! _ Claro! Foi organizado por Günter. Eu nunca vi black tão certinho. _ riram. _ E como você está Gayus? Dá última vez que o vi pessoalmente seu maior problema era contar ao seu avô sua predileção pela pintura. _ Ele nunca aceitou. Só permitiu que desenhasse os cavalos da Black porque Hector gostou de meus desenhos. _ E nunca mas pintou? _ Gayus hesitou. _ Tudo bem. Eu não sou careta como seu avô. _ Pinto sim. Hector pagou cursos para mim escondido. Mamãe ajudou a acobertar tudo. O professor disse que sou muito bom. Aconselhou me a ir para Paris estudar. Mas não tenho coragem de falar com ele. _ Poderia fazer uma faculdade para disfarçar e outro curso junto. Vou te dar um conselho. Vá para o Baia. Cuide-se e quando voltar cometa um grande feito. Encha o general de orgulho. Então depois peça para se especializar em administração. Ele não vai negar. Eu o convencerei de que merece. Que me diz? _ É uma excelente ideia. _ Aprenda Gayus. Ás vezes para se dar dois passos a frente tem que se dar um para trás. _ Sim papai. Mas não é fácil competir com você no coração do general. Para ele o senhor é um herói. _ Hegulus riu. _ Herói? Acredite, estou longe de ser isso. Agora me diga como vai a família. Quero saber de tudo. _ Gayus mais animado começou a contar tudo que lembrava para o pai. Hegulus estava contente de rever seu filho.
Abril de 1954
A casa dos Kriegers estava em festa. Walquiria comemorava seus quinze anos. E o general e Isolda resoleram dar uma grande festa para ela. _ Wal! Está tudo tão lindamente rico. _ Obrigada Edith. _ mas parecia distante. _ Que foi? – Nada. _ ela olhou em vota. _ Ah! Jaásei. Gayus! _ Ele não apareceu até agora. _ Já deve estar a caminho. _ A festa começou há uma hora. _ Está cedo! _ Vou perguntar a madrinha se ele sae dele. _ foi até a mesa deles. _ Madrinha. – Si meu bem. _ Gayus. Onde ele está . _ Foi busaranamorada. _ o chão de Wal se abriu. _ Namorada? _ Olha ele ali. _ Gayus tinha cabado de chegar com u a morena. _ Olá! Feliz aniversário Wal. _ a abraçou e lhe deu um beijo no rosto. _ Toma. Epero que goste. _ e abriu. Era uma caixa de joalheria. Havia dentro um cordão de ouro com um pingente de coração de rubí. _ É muito bonito. Obrigada. _ De nada boneca. Esa é Amanda Stein. _ Sua namorada? _ Nõtotulaos nossa relação. Amanda Wal é como se fosse minha irmã. _ Com licença; Eu preciso guardar meu presente. _ Toda. Vamos dançar Amanda.
Wal chegou bufando ao quato dos presenes. _ Quem ele pensa que e? Ficar trazendo essas garotas fáceis para casa. Ai que raiva! – Edith chegou atrás dela. _ WAL. Você viu? Quem é aquela com Gayus? – Uma tal de Amnda. – Eles namoram? – Não sei. Gayus tem pra mais de quarenta amasias. Vamos voltar para a festa.
Durante uma hora Gayustentrou aproximar-se de sua amiga mas ela escapava com alguma desculpa. Depois ele resolveu conversar com Christopher. _ Que deu nela? _ Não percebeu? Wal gosta de voc~e. _ Wal? Ainda é uma menina. _ Wal é uma moça. E bem bonita. Se gostasse da fruta até que namoraria ela. _ Wal? Apaixonada por mim?
A valsa foi tocada a meia noite. Ela dançou com o pai, o general,EdwardAltermman, o senhor Altermann, Lucius, Christopher, Farnk, Fredrick... E finalmente Gayus. Ele aproveitou para conversar com ela. _ Que deu em voc~e? Me evitou toda a noite. _ ela ficou calada. – Wal! _ Chegou atrasado! – Só porque Amanda demora em se arrumar. – Imagino! _ Me perdoa boneca. _ Não. – Puxa eu gosto tanto de você. _ ela arrependeu-se da grosseria. _ Me desculpe voc~e. Acho que estou nervosa demais. É a festa, os treinos de balé, a escola... _ Eu perdoo se dançar comigo mais uma. _ Eu danço quantas quiser.
Abril de 1954
Walquiria chegava da escola com uma pilha de livros extras. Seu pai trabalhava no jardim, nas rosas da senhora Krieger. _ Oi pai. _ Querida, você voltou cedo. _ Aula vaga. Então aproveitei para pegar esses livros e adiantar um trabalho. _ Deveria sair mais, ir ao cinema. _ Com quem pai? Prefiro a companhia de meus livros. Eles não me decepcionam. _ saiu carregando-os.
Gayus chegou de lambreta meia hora depois. _ Oi Zirmemann. _ Olá menino Krieger. _ Que achou de minha lambreta? Presente de aniversário do general. _ É linda. _ Walquiria que vinha segurando umaBandeja com café para seu pai sentiu seu coração disparar. Desde que ele voltara dos treinos Krieger quase nunca era visto perto de sua casa,apesar de terem dançado na festa de quinze anos dela. E Wal era louca por ele. E para piorar ele vivia trocando de namorada toda semana. _ Oi. _ Oi Wal. Como está? _ Bem. _ Aposto que continua sendo a 1ª aluna da classe. _ Sou. _ sorriu cheia de timidez. – Sinto falta da escola. Era divertida. Bem mais do que a Black Horses. _ Você quer um cafezinho? _ Não obrigado. _ Walquiria olhou a lambreta curiosa. _ Gostou? _ Sim, é bonita. _ Quer dar uma volta?_ Menino Gayus. _ Ah Zirmemann! Wal é como se fosse uma irmã. A caçula que eu não tive. _ Está bem. Podem ir. _ Valeu. _ Wal subiu na moto e Gayus saiu correndo com ela.
Em um belo parque Gayus parou. _ Nossa! É tão emocionante! _ Não como isso. _ Gayus beijou a jovem. _ Por quê? _ Porque eu acho você uma gatinha. E gostaria de sair com você. Que tal? Conhece o Le Bistrô? _ Não. _ Pois vai conhecer. Comigo. _ voltou a beijar a jovem que adorou todo aquele contato físico com ele. Estava nas nuvens do amor.
...Abril de 1954
Gayus entrou no garagem da mansão Krieger. Entre os carros de seu avô, uma Mercedez 54 novinha era o seu alvo. Iria pegá-lo mais tarde a fim de sair com Walquiria.
Na casa desta, a jovem entrou na cozinha contente. _ Mãe. Edith convidou-me para dormir em sua casa. Posso? _ Pode. Se a mãe dela me ligar. _ Tudo bem. _ e agora? Pensou. O que ria fazer? _ Eu vou arrumar uma bolsa e já volto. _ saiu par ao seu quarto. Pulou pela janela e correu para a aragem. Encontrou Gayus saindo. _ Gayus! Problemas! Minha mãe quer uma confirmação para ir dormir na casa de EDITH. _ é SÓ FALR COM ELA. Edith já sabe que iremos sair. _ Não Gayus! Ela quer que a mãe de Edith ligue. _ Droga! _Que iremos fazer? _ Deixa comigo. _ foi para casa. Passou a mão no telefone e ligou para a senhora Zirmemann. _ Al? – Alô. Sr. Zirmaemann eu sou a mãe de Edith, amiguinha de Wal. Só liguei parque meu bebê convidou tua filha pra dormir aqui e achei apropriado falarmos. _ Claro! Falei isso para Wal. Mas essa garotada não pensa. _ Nunca mesmo. _ Wal entrou na sala. _ Ela pode vir então? _ Sim. Eu mandarei mais tarde.
Wal ria com Gayus mais tarde no Lê Bistrô. _ Você é um excelente imitador Gayus! Coo conseguiu _ Nasci com essa habilidade. E tenho que aproveitar. _ Nunca poderia pedir a mãe de Edith para ligar e mentir apara mamãe. Eu menti para ela que meus pais viajaram e que pediram para que eu ficasse com eles. _ Gayus tocou na mão dela. _ A que horas deve chegar na casa dos pais de Edith? _ Ás onze. É que o trem de meus pais só sairão as dez. _ Você quer dançar? _ Adoraria. _ o casalzinho foi para a pista. _ Está linda. _ Mal tive tempo de me arrumar. _ Tem belos olhos. _ Nem tanto. Os seus são mais bonitos. _ Gayus beijou Wal. _ Walquiria... Eu adoraria passar toda a noite com você. _ Não sou uma garota fácil. _ Não. É a minha garotinha. Minha namorada. _ Sua namorada? _ Se você quiser.. _ Eu aceito. Mas sua família será contra. _ Não serão. A ao ser mamãe. Ela é aristocrata e pode ficar chateada de eu estar namorando uma menina de nível menos que o meu. Precisarei de tempo para dobrá-la. _ Eu espero o tempo que for. _ tornaram a se beijar.
Junho de 1954
Berta e Hector chegaram a Black Horses pasmos. Pelo menos ela encontrava-se assim. _ Senha senhor? _ disse o jovem guarda. _ Até para você há essa bsteira Hector? _ Sim. “Black Horses nunca fugiu, Black Horses sempre iludiu, Black Horses talvez aflingiu.” _ o portão foi aberto. Eles entraram se arrastando. _ Talvez eu deveria ir para casa. _ Não. Se chega assim em casa ligarão voc~e ao crime. _ Eu não matei ninguém Hector. Foi voc~e! _ o general chegou a porta. _ Quem os dois mataram? _ Não fui eu papai. Foi ele! _ Do que falam? EU EXIJO SABER! _ Henry. _ Henry? Gutemberg? Filho do Klaus? _ Sim. Ele nos pegou preparando o carregamento. Tive que dar um jeito no rapaz. _ VOCÊ NÃO PODIA HECTOR. ELE ERA INTOCÁVEL! POR NOSSA CULPA FICOU ÓRFÃO. E VOCÊ? POR QUE DEIXOU? _ Eu não pude... _ começou a chorar. _ Eu não pude impedir. _ É verdade. Eu mandei jogar o carro dele na ribanceira. _ Berta controle-se! Controle-se! É uma ordem! CONTROLE-SE! _ ela parou. Engoliu o choro. _ Melhor assim. Agora vamos conversar.
Junho de 1954
No porto de Londres, Hanser esperava seu ex melhor amigo. Romulus chegou com meia dúzia de seguranças. _ Hanser. Fiquei surpreso com seu telefonema. Ficou mesmo? Mesmo tendo acontecido o que aconteceu? _ Se fala da morte do rapaz Gutemberg... _ Henry! É DELE SIM QE EU FALO. Um rapaz de dezenove anos com a vida pela frente, íntegro. Cheio de energia que eu considerava um neto. E que você mandou matar. _ Não! Eu não fiz isso. _ Você o fez. Ele estava investigando tua filha. Queria provar a conexão dela na morte de Klaus. _ Foi um acidente. Ela não queria mata-lo! _ Ele não. QUERIA MATAR EARL! Mas deu errado. _ Não mandei matar esse menino e nem Berta o matou. Foi Hector. Ele descobriu o que não devia. _ O quê? Que estavam usando a Orion novamente para traficar? Pensa que eu não mandei varrer a empresa quando soube do “acidente” do Henry? _ Eu não confirmo nada. Se souber demais poderá ser o próximo. _ Que é? Vai ter coragem de ameaçar teu primo? Como fez com teu pai? Vai me matar? _ EU NÃO MANDEI MATAR PAPAI. ESTAVA NA BÉLGICA. _ MAS SEU AMIGO BELGA DISSE COM TODAS AS LETRAS EM UMA TARDE DE BEBEDEIRA QUE VOCÊ O FEZ. QUE MANDOU O ELIMINAR O SEU PAI. _ NÃO FUI EU! FOI THASKA! _ Só tenho um aviso para você. Fique longe de minha família. _ Parte dela também é minha. _ Então farei o possível e o impossível para que mantenham-se longe de você. É a última vez que nos veremos. Adeus! _ foi embora. Romulus virou-se para os seguranças. _ Silêncio total sobre essa conversa. Entenderam? _Sim senhor. _ uma semana depois todos os seguranças que ouviram essa conversa foram eliminados a mando de Romulus.
Junho de 1954
Isolda e o general jantavam no restaurante preferido dele. O KaserAlecsander. _ Você não me trouxe aqui pra comer chucrute e jogar conversa fora Isolda. Que quer me dizer? _ Eu sei o que fez a uma semana. _ ele mudou de cor. _ Do que fala? _ Dos homens que foram mandados aquela missão suicida. Por quê? Não é de seu feitio fazer uma coisa assim. _ Eles sabiam demais. Me acompanharam em uma conversa com Hanser onde ele tocou naquele assunto. _ Sobre seu pai? _ Sim. Hanser ameaçou me denunciar. _ Como^? Ele não tem provas. Isso foi há mais de quarenta e cinco anos. _ Mas há uma testemunha. Se ele localizou essa pessoa que me prestou o serviço... a polícia desconfia de mim desde o crime da garagem. Não posso correr riscos. Prometo a Hegulus que cuidaria de Gayus e Tisha. _ Amor... _ tocou na mão dele. _ E se tivesse como deter Hanser? _ Como? Hanser é um homem correto. Não há esqueletos no seu armário. _ No dele não. Mas do seus filhos... _ Do que fala? _ Zorana Hudson é nossa neta. _ Como é?
O general estava pasmo. _ Eu sempre soube que Berta era uma adúltera. Mas a Gemma? _ Sem querer defender Gemma, ela teve seus motivos. _ Isso sem dúvida. _ Vai usar a informação que lhe dei? _ É claro! _ Está zangado por não ter lhe contado antes? _ Não. Uma senhora Krieger“ ás vezes” deve ocultar do marido coisas que possam prejudica-lo. Se eu em 1945 tivesse sabido disso teria jogado na cara de Earl no julgamento de Hegulus. E então teria prejudicado Zorana. E convenhamos, Earl é um melhor pai para ela do que nosso filho seria. _ Foi o que pensei. _ deram as mãos.
Junho de 1954
Hanser dirigia-se para a Orion quando um carro estacionou na frente do seu carro na estrada. _ Droga! _ Romulus saiu dele. Entrou no carro do amigo. _ Vamos Hanser. _ Vai me sequestrar agora? _ Não seja tolo! Vamos só tomar uma cerveja. Antes que o verão termine como nossa amizade.
No clubMed, Hanser bebia sua cerveja. _ Que você quer Romulus? _ Te contar uma história. Uma história ocorrida em janeiro de 1938. _ Pelo que me lembro em janeiro desse ano estávamos em um navio voltando para a Inglaterra depois de termos passados mais de um mês no Rio de Janeiro. _ Exatamente. E foi lá que nossa neta foi gerada. _ Neta? Pelo que sei a única neta que temos é Gerta e ela nasceu anos depois. _ Zorana. Ela é filha de Hegulus. Sua filha e meu filho. Tiveram um romance tórrido de vinte dias. E dele nasceu Zorana. _ Impossível! Como Hegulus ousa difamar minha filha? _ Hegulus não abriu a boca. Foi tua filha que pediu ajuda a Isolda na época que ele explodiu sua garagem e foi preso. Tinha medo que Hegulus falasse a todos o segredo deles. Se duvida, pergunte a Gemma. _ Já imagino o que quer de mim.
Hanser chegou em casa. Zorana fazia o dever de casa. _ Oi vozinho! _ Oi meu bem. _ beijou sua testa. _ Me ajuda com o dever de casa? Detesto química. _ Pode deixar. Seu avô é o “químico”. _ Hanser não poderia enfrentar Romulus. Nunca teria coragem de acabar com a vida da neta.
Agosto de 1954
Em um lugar ermo, Wal e Gayus praticavam tiro. Ele praticava, ela aprendia. _ Acertei outra cez! Quero meu prêmio! _ Gayus foi até ela e a beijou. Era assim. A cada acerto dela, Wal ganhava um beijo. _ Você está maravilhosa. Sabe que por ter lhe ensinado tão bem eu deveria ganhar um presente. – Humm... Já vem você de safadeza! Que vai querer? _ Te pintar. _ Ah, se é isso... _ percebeu. Ele riu. _ Mas você só pinta o nú! _ O que tem? _ Gayus teria queme ver nua. _ Nú artístico. _ Nãsei. Somos... _ Namoados? _ Me considera sua namorada? _ ela ficou confusa. _ Sabe que sim. Eu te amo. _ segurou seu rosto. _ Então? Confia em mim? _ Está bem. Arruma um lugar seguro para me pintar. Mê que vem as aulas retornarão. Eu saio da escola ás quinze. E só pego no balé ás dezessete e trinta. Costumava ficar na biblioteca estudando mas.. _ Ás quinze eu estarei na frente da escola. Para te pegar.
Gayus alugou um quarto em um hotel de reputação duvidosa. Waç no começo temeu mas ele foi firme argumentando que ele era um blackhorses. Ninguém iria incomodar os dois.
Quatro meses mais tarde.
Enrolada em um lençol, Wal posava para o namorado. Só mais um pouco e... acabei! _ Sério? Posso ver? _ Claro! O quadro é teu! _ Wal se aproximou. _ É lindo! _ A modelo ajudou. _ se beijaram. _ Onde vai coloca-lo? _ ela riu. _ Está louco? Meu pai me mátria. E castraria você acabando com a linhagem Krieger sendo morto pelo general. Por isso eu vou dá-lo de presente. _ A quem? – A você! _ Para mim? _ É. Viu como eu te amo? _ se beijaram outra vez. _ Wal... Eu não aguento mais. _ Nem eu. _ sussurrou. _ Eu quero ser sua. Por inteira, por completo, para sempre. _ ele a deitou delicadamente sobre a cama. Juntos se perderam no fogo da paixão. Wal estava perdida. E de certa forma, Gayus também.
Setembro de 1954
Zorana fazia o dever de casa aborrecida. Há três meses Henry partira, Elwira os deixara e agora sua irmã tinha se revelado uma mal caráter. _ Olha Françõis. _ Tharsos observava a prima com o coleguinha da escola. _ Zorana está triste. Tenho medo que fique doente. _ O rapaz que morreu... _ Henry? _ É. Era namorado dela? _ Não. Mas ela gostava dele. E se nós arrumássemos um namorado para Zorana? _ É uma boa ideia! Mas quem? _ Eu tenho um irmão. Chama-se Rui e tem dezoito anos. _ Ele é bonito? _ Não muito. _ Ótimo! Henry não era. Mas vamos precisar de um cúmplice. _ Já sei!
_ Um namorado? _ os meninos fuçavam no laboratório. _ é VOVÔ. O IRMÃO DO Fran é um cara legal. Se chama Rui e tem dezoito anos. _ Qual o signo dele? _ Gêmeos. _ Pois é. Combina com libra. Que faremos.
A campainha tocou. Zorana abriu a porta. Rui estava parado ali. _ Olá. _ Oi. _ Deve ser Zorana. _ Como s... _ Sou irmão do François Bouvier. Rui. _ estendeu a mão. _ Prazer. _ Bem que meu irmão disse. Que a irmã do Tharsos era linda. _ ela riu. _ Gerta é bonita. Mas eu sou prima dele. _ Confundi. _ Entra. Os meninos estão terminando um lanche na cozinha. _ Não vou atrapalhar? Seu namorado pode não gostar. _ Eu não tenho namorado. _ Que deu nesses ingleses? Já não reconhecem uma menina bonita? _ Parece que não. _ riu também. _ Venha. Precisa experimentar o bolo de dona Helga. _ o levou para a cozinha.
Dezembro de 1954
Bera chegou a Black Horses aflita. _ Hector preciso de sua ajuda. _ Que foi querida? _ Primeiro irá me jurar que ficará entre nós dois. _ Está bem. _ Preciso sequestrar uma criança. _ Como é? _ Meu... meu neto. _ O que Alexandra e Lucius te fizeram? _ Não. Não é o filho deles! Elwira Gutemberg vai ter um filho do Lucius. Essa criança não pode viver. _ Ah Berta! Isso não! _ Não vou matar um anjinho. _ Está bem! Frouxo! Que me sugere? _ Podemos sequestra-lo e pô-lo para adoção. Eu tenho um excelente orfanato na cidade. _ Ela viria atrás dele. Elwira não é burra e vai desconfiar de mim. _ E se ela pensar que o bebê nasceu morto. _ Verdade. Mas como faremos isso? _ Onde a Elwira vive? _ Liverpool. _ Excelente. Eu tenho um médico black que vive por lá. Me deve muito. Ligarei para ele e cuidaremos de tudo.
_ Berta... Você nasceu com o traseiro virado para a lua. _ Hector olha o respeito comigo. _ Esse médico trabalha no mesmo hospital da sua querida ELWIRA Gutemberg. E O MÉDICO DELA TEVE QUE OPERAR O JOELHO. A POBRE COITADA TERMINARÁ A GRAVIDEZ COM ELE! _ Perfeito! Parece mesmo que a sorte nunca me abandona Hector. Deve ser meu ascendente em leão. _ riu.
Janeiro de 1955
O telefone tocou a Mansão Becker. Uma empregada atendeu. _ Sim? _ A senhora Becker, Berta? _ Um momento. Quem deseja? _ Seu primo. _ Simone foi para o quarto de sua patroa_ Senhora seu primo ao telefone. _ Berta sabia que tratava-se de Hector. _ Pode deixar. Eu atendo aqui. _ pegou o telefone. _ Que foi Hector? Sabe o quanto é arriscado ligar para cá. _ Eu precisei. Deu tudo errado Berta. _ Do que fala? _ Antony Sevas descobriu que roubamos o bebê ruivo, ameaçou o médico e tive que entregar o menino. _ QUÊ? VOCÊ NÃO FE ZISSO? _ Eu não tive escolha. _ INCOPETENTE! _ desligou o telefone na cara dele. _ DROGA! MADITARUIVA! MALDITA! _ começou a quebrar o quarto. _ MALDITA! MALDITA! _ Adalbert chegou. Berta parou.- Deus! Que deu em você? _ Só precisava descarregar um pouco. _ Por quê? _ Isso não é da tua conta. Agora saia! Quero ficar sozinha. _ Adalbert saiu.
Fevereiro de 55
A senhora Fisher abriu a porta. – Bom dia. Eu sou Isolda Krieger. Poderia ver a senhorita Gutemberg? _ Krieger? – Sim. _ Um momento por favor. _ foi para o quarto. _ Elwira não sabe quem está na sala. _ Quem? _ Isolda Kireger. _ O que ela quer aqui? – Eu não sei. – Eu vou até lá. Por favor fique com Kevin. _ Pode deixar. _ E se eu gritar chame a polícia e fuja com o menino. _ Elwira foi conversar com a avó de Lucius.
_ Senhora? _ Elwira. Quantos anos não é? _ Quase dez. Não me lembro de termos nos visto depois que papai morreu. _ Não. Deve estar se perguntando o que faço aqui. – Estou mesmo. _ Teu filho. Tenho curiosidade em vê-lo. E vim tambpem lhe pedir que não denucie Berta. _ Por que eu pouparia Berta? _ Berta não é tão ruim assim. Naõ teria coragem de matar Kevin. – Será? _Elwira em um trato as duas sairiam ganhando. Se você me prometer não fazer nada contra Berta eu juro que convencerei o general a obriga-la a esquecer você e seu filho. _ E acha que o general vai queere? _ Tenho certeza disso. – Eu não vou denunciá-la. Quero esquecer que existem. _ E quanto eu poder ver o Kevin? _Pode vê-lo. Por um instante. – Elwira conduziu a bisavó do menino até o quarto. Pegou o filho no colo e o entregou a Isolda. _ Ele é muito lindo. Lembra você na idade dele. Mas as mãos são do Lucius. Ele saberá um dia? _ Nunca. _ Isolda entregou o neto. _ Cuidebem dele. Mas sei que não preciso lhe pedir. Adeus Elwira. E sinto que tudo tenha terminado como terminou. _ a Krieger partiu. Elwira sentiu-se mais aliviada.
Março de 1955
De lambreta, Gayus chegou ao bar Le bistrô. Estava furioso com Wal porque ela estava com ciúmes de sua professora de russo. Mal sabia ela que Antoniet era irmã dele. Edith a melhor amiga de Wal estava lá com outra meninas. _ Veja Edith. Não é o Gayus? Ah! Ele é tão lindo! _ disse uma ruiva. _ Mas pode tirar os olhos. Gayus está saindo com minha amiga Wal. _ Então por que ela não veio? _ Não sei. Talvez o senhor Zirmemann não tenha deixado ela vir. Vou ver o que houve. _ Edith aproximou-se. _ Gayus? _ Ah! É você. _ Onde está Wal? _ Brigamos. _ o coração de Edith pulou pela boca. Amava Gayus. Mas ele preferiu aquela sem sal da Walquiria. _ Por quê? _ Ciúmes. _ Seus? _ Não... Dela. Está ciumenta com a minha professora de russo. Ela é filha de criação de Thaska Putin, mãe de criação do general. _Então é velha. _ Que nada. Uns dois anos mais velha do que eu. _ Se quiser eu posso conversar com Wal. Amenizar as coisas. _ Está bem. Vamos dar uma volta? _ Vamos sim. Depois você me deixa em casa? _ Deixo. _ Edith acenou para as meninas e saiu de lambreta com Gayus.
Manhã seguinte.
Edith acordou com Gayus, quer dizer, ele já estava acordado. _ Bom dia amor. _ tentou beijá-lo mas ele desviou-se dela. _ Que foi? _ Não devia ter dormido com você. Wal não mercê isso. _ Mas se você gosta de mim... _ Eu estava carente! E você estava ai toda oferecida! _ Você é um canalha! _ Eu? Você trai sua melhor amiga e eu sou canalha? Se veste que eu te levarei para casa e nem pense em dar escândalo. Eu negaria. E você sairia como a amiga invejosa. _ O que Walquiria tem que eu não tenho? Sou mais bonita, mais velha... _ Caráter! Agora vista-se antes que eu a deixe por ai. _ jogou o vestido de Edith em cima dela.
CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO V (2)
Abril de 1955
Gayus e Walquira namoravam no carro dele há horas. _ Chega Gayus. Espera. _ Que foi? Aqueles dias de novo? _ Não. _ Então o que é? Ainda zangada porque te dei o bolo ante ontem? Sabe que estava em missão para a Black Horses._ Não. _ Então o que é? _ Gayus você me ama? _ ele desgrudou dela. _ Sabe que eu gosto de você, não sabe? Eu só não assumo por causa da dona Tisha. Ela é de família tradicional alemã e quer uma esposa rica e com um bom sobrenome. _ E você? _ Eu? Eu nem sei se um dia me casarei. Mas por que Wal? Não somos felizes assim? Saímos,divertimos nos... _ Gayus eu estou apavorada! _ começou a chorar. _ Que houve? _ Ontem fui ao médico. _ Está doente? _ Não. Gayus eu vou ter um filho!
...Abril de 1955
Gayus estava paralisado com a notícia. _ Grávida? Sim. _ Você tem certeza. _ Absoluta. _ Como foi me preparar uma armadilha dessas Wal? Logo agora que mamãe tinha convencido o general a deixar-me fazer faculdade. _ Eu não sabia! _ Claro que sabia! ARMOU TUDO ! QUR ME PRENDER SUA... SUA FILHA DO JARDINEIRO!GOLPISTA! _GAYUS! _ele desceu do carro e abriu a porta do carro. _ FORA! _ GAYUS QUE DEU EM VOCÊ? _ FORA!FORA! _ a tirou do carro com violência, deu a volta e saiu cantando pneus. _ GAYUS! _ ela gritou.
Christopher vinha dirigindo pela estrada na companhia de Cäcilie e Frank. Eles estavam atrás aos beijos. _ E a última vez que eu vou a um lugar com vocês. Detesto segurar vela. Lucius e Alex se casaram e logo serão pais. Henry morreu. Elwira foi embora. Fred também casou-se e mudou-se para Birmigham. A propósito foi o primeiro a me deixar. E pelo visto será próximos. Ficarei só. _ deu uma freada brusca. _ O que é aquilo? _ Aquilo o quê? _ Cacilie desgrudou do namorado. _ Aquela mulher gritando na estrada. Será que é viva? _ Frank abriu o vidro. _ Ela está gritando Gayus. _ Espera ai. É a Wal. _ reclamou Cäcilie. _ Vamos até lá.
Eles se aproximaram de carro e os rapazes soltaram. _ Walquiria que houve? _ Ele... ele me largou aqui. _ parecia meia boba. _ Gayus te largou aqui? Por que aquele imbecil pôde? Venha te levar para casa. _ Christopher acomodou a moça no banco de trás junto de Cacilie. Frank foi para frente com ele. _ Quer nos contar o que houve? _ Ele ficou furioso porque lhe contei do bebê. _ Que bebê? _ Não seja lento amor. Está na cara que Wal está grávida e Gayus não quer assumir o filho. _ É isso mesmo Cäcilie. Parece que ele queria ir par aa faculdade e me acusou de dar o golpe para prendê-los. Mas eu juro que não sabia, juro. _ Precisa se acalmar. Dorme lá em casa hoje. Diremos aos teus pais que foi me fazer companha. _ Obrigada Cacilie. Eu que pensei tão mal de você. Quando foi até a casa dos Kriegers entregar o convite ao Gayus eu pensei que estava interessada nele. Morri de ciúmes. _ Eu? Imagina. Tenho bom gosto. _ Deixarei vocês em casa e Frank na dele Depois terei que resolver um negócio pendente. Amanha cedo eu ire te levar. E se quiser ajuda com teus pais e o general pode contar comigo.
Gayus bebia em um bar afastado da cidade. O loca era frequentado por cavalheiros que tinham “gostos” peculiares como Gayus e Christopher. _ Gayus. _ Christopher chegou a mesa dele. _ Que bom que chegou Chris. Estou tão precisado de você. _ tentou pegar na mão dele. _ Me larga! Traidor! Quer dizer que andava peando a filha do jardineiro. _ Como ? _ Eu encontrei Walquiria na estrada. Ela me contou do bebê. _ E por que não deu um fim nela? _ Seu animal. _ estapeou o amante. _ Nunca mais ouse me procurar. E nem pene em fazer mal a Wal ou contarei tudo que sei de você par ao general. Cäcilie e Frank também sabem da criança. E ajudarei a pobre moça no que precisar. Até nunca mais. Saiu do bar.
...
Abril de 1955
Já tinha passado uma semana desde que Gayus soubera da gravidez. Wal esperou pacientemente que ele aparecesse e que pedisse-lhe desculpas. Mas ao invés disso Gayus viajara com Tisha para a Alemanha. Não aguentado mais, Walquiria chamou os pais e contou. _ Grávida?! _ De quem? Quem foi o canalha Wal? _ Gayus. Estamos juntos há um ano. _ Não pode ser... _ Ele já sabe? _ Sim mãe. E agiu muito... violentamente. _ Se aquele... aquele moleque acha que vai ficar assim. _ Oscar saiu em disparada para a casa de patrão.
A governanta da casa recebeu o jardineiro _ Oscar? Que houve? _ O general está? _ Não. Nasceu o filho do Lucius e da Alexandra. O general está todo contente por ser tornar bisavô. _ Logo esse bebê terá companhia. _ Como? _ Nada Hildegard. Quando o general chegar por favor diga-lhe que preciso falar-lhe. É urgente. _ Sim eu aviso. _ Oscar voltou para casa. _ Então? _ O general saiu. Parece que Lucius é pai. Ele e a senhora foram conhecer o bebê. Quando chegarem Hildegard nos avisará. Espero. Se não eu volto lá. Gayus não vai fugir de mim. E nem de minha garrucha.
...Abril de 1955
Romulus e Isolda chegaram da maternidade por volta das cinco. Hildegardos recebeu curiosa. _ Então general? Como é o menino? _ Um Becker! A cara do Hanser. Mas mesmo assim fico contente. Um belo garotão. Lucius teve sorte. _ Ah senhor, Oscar teve aqui. Aflito. _ Por quê? _ Não quis dizer. Pediu que avisasseassim que chegasse pois gostaria de vê-lo. _ Humm... Zirmemann não me procura á toa. Peça para vir me ver agora Hilde.
Oscar chegou a casa furioso. _ Boa tarde general. _ Hilde disse que queria me ver. Que houve? _ Wal está grávida. E o pai é o teu neto. _ Isolda ficou boquiaberta. _ Gayus com Wal? _ Há um ano. Desde que completou quinze anos. _ Eu vou mata-lo. Desrespeitar uma garota menor de idade. _ General, o senhor tem o direito de duvidardela mas eu não. Conheço minha filha. Ela sempre arrastou um caminhão por Gayus. _ Eu acredito nela. _ Eu também Oscar. Gayus já sabe do bebê? _ Já. E ao saber expulsou minha filha do carro onde estavam. Na estrada tarde da noite. Como se ela fosse uma vagabunda. Christopher Merkell, Frank Schoroder e senhorita Fassbender a salvaram. _ QUE DEU NELE? _ Romulus pegou o telefone e discou o número do hotel em Munique onde Tisha e o filho estavam. _ TISHA! É O GENERAL! QUERO TEU FILHO AGORA EM CASA. DIGA A ELE QUE JÁ SEI O QUE FEZ EXATAMENTE. TEM TRÊS DIAS PARA VOLTAREM. _ desligou. _ Fica tranquilo Oscar. Em três dias tudo estará resolvido. Ou deixo de ser Romulus Odilon Krieger.
...
Abril de 1955
Berta ninava o neto de três dias. _ Ele está a cada dia mais parecido com você Alexandra. _ A senhora acha tia? _ Tenho certeza. _ entregou Hans a mãe. _ Agora eu tenho que ir. Parece que Gayus aprontou uma. _ Que ele fez agora? _ Engravidou WalquíriaZirmemann. A filha do jardineiro. _ Sério?! _Imagino o que a mãe dele deve estar pensando. _ Bufando você quer dizer. Tisha cheia de pretensão, de tradicional família alemã... Vai ter que engolir uma nora pobre. _ Que importa é que se gostem. _ E Gayus gosta dela? Ainda mais..._ calou-se. _ Deixa para lá querida. Eu já vou. Cuide bem do Hans.
Berta chegou a Black Horses e foi logo dizendo a senha. _ Black Horses de pelagem escura, Black Horses a luz da lua, Black horses não há cura. _ o vigia abriu. Berta encontrou Quinhonez no pátio. _ Até quando vai criar essas senhas ridículas Hector? _ Ah Berta! Eu gosto de poesia, você sabe. _ O que não significa que seja um poeta. Onde está papai? _ Dando há mais de duas horas uma bronca no Gayus. Estou com peninha dele. _ E Tisha? _ sorriu diante da possibilidade de ver Tisha furiosa e de nariz arrastando no chão. _ Trancou-se no quarto, deprimida. Não sabe o que falar para convencer seu pai a não obrigar Gayus a casar com a moça. _ Vou vê-los. Com licença. _ Toda Berta.
Romulus gritava com o neto. _ EU JÁ TE DISSE GAYUS! CASA COM A MOÇA EM TRINTA DIAS! _ VOVÔ EU NÃO GOSTO DELA. JÁ LHE DISSE... _ NÃO GIRTECOMIGO SEU MOLEQUE IDIOTA. WALQUÍRIA É UMA MOÇA DE FAMÍLIA. AFILHADA DE SUA AVÓ E MINHA. TENHO CERTEZA QUE A SEDUZIU. A JOVEM NÃO DARIA UM MAU PASSO DESSE SEM SUA INFLUÊNCIA. _ Não exagera papai. _ Tia Berta. _ Gayus correu para ela. _ Tia Berta eu não quero me casar. Livre me dessa. _ Pensasse antes querido. _ segurou em seu queixo. _ E Walquiria é bonitinha. Não como sua mãe, eu ou mamãe mas dará para o gasto. E se está grávida não tem como fugir. Vai desamparar um Krieger? Está em Der Krieger, não pode fugir da culpa. _ Queria que ela perdesse essa criança. _ Romulus foi até o neto e puxou sua orelha. _ Nunca mais repita isso ouviu? Esse neto ou neta será a alegria de minha vida. E MUITO BEM VINDO! VAI TRATANDO DE ARRUMAR-SE PORQUE HOJE IREMOS PEDIA A MÃO DELA EM CASAMENTO. É UMA ORDEM!
...Abril de 1955
Romulus chegou a porta do quarto do neto. _ Então Gayus? Já está pronto? _ Pronto? Já general. _ E vai assim? _ Assim como? _ Nada disso. É um Krieger. Deve andar impecável. Ainda mais hoje. _ foi até o guarda-roupa e pegou um terno. _ Esse daqui. Vista-se e em trinta minutos o quero na sala para irmos ver os Zirmemman. _ Só para atravessar o jardim? _ Não. Para irmos buscar mais uma senhora Krieger. Espero lá em baixo. E não tolerarei atrasos.
O general desceu um pouco irritado com o desleixo do neto. _ Seu filho Tisha, ainda vai me tirar do sério. _ Ele está revoltado general. Ter que se unir a filha do jardineiro. _Não tivesse dormido com ela. _General repense. Ele é um Schurllemann. _ E um Krieger. E Kriegers não abandonam filhos. _ Gayus vinha descendo. _ E se o filho não for meu? _ Não diga bobagens. E vamos de uma vez.
Os Zirmemann estavam sentados de frente para os quatro Kriegers. _ Bem Oscar, sabe porque viemos. _ Sei. Porque o defunto de seu neto engravidou minha filha. Até parece que a abriguei. _ CALADO MOLEQUE! SE NÃO TE MATEI AINDA É PELO TEU AVÔ. _ Isso mesmo. No teu lugar não teria tido essa consideração. _ Vô está apoiando meu assassinato? _ Se eu não tivesse a solução em mãos apoiaria sim. Mas eu a tenho. _ E qual é? _ Eles irão se casar? _ Sério? _ Walquiria e a mãe ficaram contentes. _ Só amarrado mesmo. Eu jamais me uniria a você por livre e espontânea vontade. _ magoada a garota retrucou. _ Eu é que não quero me unir a um homem sem caráter que foge quando a namorada engravida. Agora quem não se casa sou eu. _ Gayus ficou contente. _ Sério? _ Nada disso. Você casa Wal. Ou quando teu filho nascer eu te mando para um conventoe jogo seu filho no Tamise. _ Não. Ele ficaria comigo e com Isolda e você Gayus seria banido da black, da família e de Londres para sempre. Como podem observar as opções não são boas. Então? Teremos casório? _ os dois se olharam com ódio. _ Eu aceito. _ Eu também. _ Perfeito. Em um mês serão marido e mulher.
1955
Edith ouvia a notícia da amiga. _ Gravida? _ Exatamente. Gayus já sabe, meus pais, o general. Foi horrível Edith! Gayus me tratou como uma ordinária! O general teve que obriga-lo a me pedir em casamento. _ E ele pediu? – Não teve jeito. Nos casaremos em um mês. Uma semana antes do casamento de Zorana e Rui. _ Zorana se casará no dia trinta e um de maio. _ E eu no dia vinte e quatro. _ Na verdade falta menos que um mês. _ Você quer ser minha madrinha? _ Adoraria. _ Que bom! Vou chamar Eddy para padrinho. _ Edith forçou um sorriso.
...
Maio de 1955
Walquiriaolhava –se no espelho. Vestida de noiva, estava muito bonita. Seu coração cheio de esperança. Apesar de Gayus deixar claro que a vida ao lado dele iria ser uma tortura diária. Alguém bateu na porta e Wal pediu que entrasse. _ Olá filha! _ era Romulus. _ Eu vim te ver e lhe trazer um presente. _ deu-lhe uma caixinha. Era um par de brincos de diamantes. _ Que lindo! _ Foram de minha mãe. Ela os usou no dia que foi apresentada a sociedade berlinense. Segundo ela o segundo dia mais feliz de sua vida. _ Wal os colocou. _ Ficaram bonitos? _ Sim. _ General, seu neto já foi para a igreja? _ Ah! Sim. Pedi que Berta e Adalbert os levasse. _ Obrigada por tudo. _ O que é isso filha? Era o mínimo. Meu neto a desonrou. E você merece toda a consideração. _ lhe deu um beijo na testa e saiu. A senhora Zirmemann entrou. _ Oi mãe. _ Oi vejo que está pronta. _ Estou. _ Perfeito. Vou pedir que seu pai venha pegá-la. _ Mãe? _ Sim. – Parece triste. _ É que ... Seu pai resolveu que iremos embora. _ Como? Mas por quê? _ Ele quer se aposentar. Juntamos um bom dinheiro e abriremos uma floricultura. E compramos uma chácara no interior. _ Mas por quê? Papai não tem sessenta anos! _ Ele não quer ver a única filha sofrer. _ Eu não vou sofrer! Gayus está zangado mas vai passar quando o bebê nascer. _ Não Wal. Gayus é... _ Gayus é? _ a senhora Zirmemann não completou a frase. _ Mãe quer me dizer o quê sobre ele? _ Nada. Wal eu já perdi um filho e agora me dói saber que irá padecer. _ Mãe a senhora não perdeu Simon. Papai o expulsou. E até hoje eu não entendo. Só porque ele queria ser artista. Ator? _ NÃO WAL! SEU PAI EXPULSOU SIMON PORQUE O PEGO NA CAMA COM OUTRO RAPAZ. Você tinha nove anos e escondemos de você. Mas foi isso que aconteceu. _ Pobre Simon. Por acaso a senhora sabe onde eu posso encontra-lo? _ Sei. Ele está enterrado nos EUA onde morreu há dois anos. Não tive coragem de cotar a teu pai. Preferi morrer de dor sozinha _ saiu sozinha e chorosa. Wal desejou não acabar como sua mãe.
Alexandra descia as escodas da sala junto da babá de Hans. _ Não esqueça-se de checar de hora em hora se ele está bem. _ Sim madame. _ E caso ele chore... _ Chega Alex! Não vamos demorar mais que duas horas, vamos? _ Não Lucius. _ Earl chegava com Gemma. _ Vão sair? Viemos ver nosso neto filhota. _ Sim papai. Nós vamos... _ hesitou em dizer. _ Nos vamos ao casamento de Gayus e Walquiria. _ Alexandra1 Com pode querer ir ao casamento do filho daquele assassino? _ Gayus não tem culpa de nada. E gosto de Wal. Vamos Lucius. Mãe, dê uma olhadinha no Hans por mim, por favor. _ Pode deixar. _ o casal saiu. _ O tempo passa mesmo. Nossa filha casada e com um filho. Zorana prestes a se casar também. Lucius... Gayus... Se nada daquilo tivesse acontecido... _ Mas aconteceu. E não devemos misturar nossa família à aquele sangue mais ainda. _ Gemma ficou calada.
Gayus esperava no altar impaciente. O general chegou com Isolda. _ Filho. _ General. E a chat... E Wal? _ consertou-se ao notar o olhar de raiva do avô. _ Vindo com Zirmemann. Sua futura sogra está vindo com Günter e Vera. Ah! Ai estão eles. _ a senhora Zirmemann cumprimentou a todos. _ E sua filha? _ Deve chegar em cinco minutos. _ Noivas! Por que raios tem que nos fazer esperar? _ brincou Günter. _ Oras! Para que fiquem mais enfeitiçados! _ brincou Vera. _ Nem se estivesse casando com Malévola. _ Gayus! Olha a boca!
Lucius e Alexandra entraram na igreja um minuto depois. Foram direto ao altar. Berta, que estava lá com Adalbert tomou um susto. _ Por que não disseram que viriam? _ Mãe, decidimos na última hora. General... _ Lucius seu desnaturado. _ lhe deu um abraço. _ Que bom que veio. E Alexandra. Como está? _ Bem senhor. _ ela tinha que manter a passividade diante do mandante do assassinato de Klaus e que queria ver seu pai morto. _ E o bebê? _ Come e dorme. É bem tranquilo. _ Um Krieger tranquilo? O mundo deve estar de pernas para o alto mesmo! _ Vamos nos sentar Alex. Daqui a pouco Wal chega. _ Com licença. _ saíram para os seus lugares.
Wal chegou. Entrou na igreja de braços dados com Zirmemann que a entregou a Gayus nada satisfeito.
Menos de quarenta minutos depois eram marido e mulher. _ Meus parabéns filha. _ o general foi o 1º a cumprimentar os noivos. _ Obrigada padrinho. Por tudo que fez por mim. _ Você merece. Gayus, eu espero que cuide bem dela. Ou se verá comigo. _ E comigo. _ Zirmemann se aproximou. _ Wal. _ cumprimentou a filha quando Lucius chegou com a esposa. _ Gayusfico feliz por ter resolvido virar um “homem” de família. _ sorriu. _ Wal... _ lhe deu dois beijos. _ Te desejo toda a sorte do mundo. No que precisar conte comigo. _ Obrigada Lucius. Alexandra... _ a abraçou. _ E Hans? _ Muito pequeno ainda para vir a festas. _ Adoraria conhecer seu filho. _ Aparece lá em casa. _ Eu irei aparecer. _ Agora vamos? _ Sim. Hans me espera. _ se despediram e saíram. _ Muito simpático dela ter vindo apesar do teu filho ter quase matado o pai dela. _ jogou na cara do sogro Tisha. _ Há mulheres que conseguem ser simpáticas nos piores momentos Tisha. Claro, essa é uma arte que ainda não dominou. _ a alemã ficou calada.
31 de maio de 1955
Elwira caminhava pelo jardim da casa Husdon quando Lucius apareceu. _ Ruiva. _ ela assustou-se mas ele a pegou pelo braço e levou-a para a estufa. _ ACHO QUE ME DEVE SATISFAÇÕES! _ EU NÃO TE DEVO NADA! _ COMO NÃO? VOCÊ SAIU DAQUI GRÁVIDA PELA IADE DO MOLEQUE. _ ELE NÃO É MOLEQUE! MAS REPEITO COM MEU FILHO. _ EU PENANDO EM ME CASAR COM VOCÊ. DE TERMOS CINCO FILHOS... E VOCÊ SE ENCOSTANDO COM O NAMORADO DE SUA MELHOR AMIGA! VAGABUNDA! _Elwira deu um tapa na cara dele. _ ÓRDINÁRIA! _ ela deu outro. _ PIRANHA! _ CRETINO! IDIOTA! Você é um cafajeste, egocêntrico que não enxerga um palmo adiante do teu nariz. E a única piranha aqui é a tua mulher! _ Não fale assim dela. _ Mal fui embora caiu na tua cama. _ Sempre teve inveja dela. Sempre foi a pobre coitada órfão, filha do motorista. _Elwira deu outro tapa na cara dele com toda força que tinha no braço. _ Seu porco! _ começou a bater nele. _ CHEGA! CHEGA! ELWIRA! _ a pegou pelo braço. _ LARGUE-A! _ Sevas chegou a estufa.
_ Larga a minha mulher agora ou eu juro que vou te dar o que deveria ter dado há nove meses. _ É mesmo? Só quero ver. Vem! _ Não! _ Elwira pois se ente os dois. _ Chega Lucius. Já me humilhou como gosta. Já me agrediu. Agora me deixa em paz. Venha Tony! _ pegou na mão do marido e saiu da estufa.
Lucius passou feito um raio por Alexandra e Berta que conversavam. _ Que deu nele? _ Não sei. Vou atrás dele. _ Alexandra correu atrás do marido. Lucius parou no bar. _ Uísque. _ o garçon lhe deu um copo. _ Não. A garrafa. _ ele hesitou. _ Sou primo da noiva. QUER ME DAR ESSA DROGA! _ o garçon deu a garrafa ao rapaz. _ Lucius por favor! Estamos na festa de casamento de Zorana. _ Estou pouco me importando com Zorana. É outra falsa! Deveria saber que a ruiva vagabunda estava nos traindo. _ O que é bem estranho. Se Zorana me condenou tanto porque com Elwira ela não pegou pesado como comigo? _ Simples. Zorana sempre preferiu Elwirado que você. Assim como Sevas e assim como eu também. _ Não precisa ser cruel. _ Cruel? Cruel eu fui com a mulher que eu amo porque ela não vale nada. Mas mesmo assim doeu muito mais em mim dizer aquelas coisas do que nela que ouviu. _ pegou a garrafa e saiu em direção ao portão._ Meu Deus! Cuide dele.
Gayus e Walquiria voltavam da lua de mel. Ele dirigia emburrado, ela estava igualmente insatisfeita. _ Poderia correr menos. Estou grávida! _ Não estou nem ai. _ Ah! Isso eu sei! Mas se acontecer algo comeu filho seu avô vai... GAYUS! PARA ESSE CARRO! _ ele freou brucamente. Na estrada um homem bêbado cambaleava. _ Ei1 Seu maluco! Quer morrer? _ disse Gayus. O homem virou-se e lhe deu o dedo. _ Lucius! _ Walquiria saiu do carro. _ Lucius que houve? _ Eu quero... Eu quero mata-la! Como ela pode me trair? Eu amava aquela cadela. _ Alexandra? _ Não! Elwira! _ Gayus aproximou-se. – Gayustemos que leva-lo para casa. _ Para quê? Ele me deu uma surra quando tinha quinze anos. _ Você mereceu! Foi me pedir em casamento. _ Lucius, muito bêbado riu. _ Ele não está falando coisa com coisa. _ Por isso temos que levá-lo! Venha Lucius. _ Wal o empurrou até o carro. Ele entrou de má vontade.
Alexandra andava de uma lado a outro. _ Onde ele se meteu? Bebeu tanto na festa de casamento. _ Também estou preocupada. Se não aparecer em dez minutos deixaremos Hans com Adalbert e iremos atrás dela. _ E onde está o tio? _ Dormindo. Ele não sabe que Lucius fugiu da festa. _ a campainha tocou. Alexandra correu para a porta e abriu-a. _ Lucius! _ Gayus e Wal o traziam. _ Perdão tia. O encontramos na estrada. Quase o atropelamos. _ Não deviam estar em lua de mel? _ Voltamos antes. Foi a sorte dele. _ respondeu ríspido._Wal... Eu nem sei como te agradecer. _ Não precisa Alexandra. Você foi ao meu casamento apesar de tudo. Eu espero que Hans e meu filho possam ser amigos. _ Eu também espero. _ Vamos Wal. Eu sou um Kireger e essa casa me dá alergia. _ Alexandra fechou a porta ao deixa-los sair. _ Eu não sei o que Walquiria viu emGayus. _ Nem eu. _ concordou Berta.
Junho de 55
Alexandra ensinava português na biblioteca ao marido quando chegou sua sogra. _ É bom dia senhora. E não boa dia senhora. _ Ah! Ai estão vocês... Por que tanto estudam português? Por acaso pretendem ir viver em Portugal? _ Não senhora Becker. _ Lucius! Não fale assim com a tia Berta. É que irei uma escola de línguas latinas. _Com qual dinheiro? _ O meu, horas! Papai vai me dar minha parte da sua herança. _ E de quanto estamos falando? _ Não sei bem. Acho que dá paraminha escola, comprar uma casa grande, dois carros, guardar um pouco para o futuro de Hans. _ Nossa! Filho depois que terminar sua aula venha ao meu quarto Quero lhe falar. _ saiu sorridente. _ Ela mordeu a isca Alex. _ Sem dúvida. Agora se perguntar o porquê de eu te ensinar português... _ Direi que eu precisará de ajuda na administração de sua escola e que não ficaria bem um sócio que nem sabe dar bom dia em português. _ Isso! Falou bem o dia. – riu.
Lucius chegou ao quarto de sua mãe. Berta estava com mapa estendido na cama. _ Que terreno é esse mãe. _ Um terreno que quis compra há 13 anos e seu pai não quis. Ele frustrou meus planos de ter minha mansão e minha organização. _ Já ouvi essa história. _ Nosso casamento que já não era essas coisas ficou insuportável. Bem Lucius, eu já lhe falei sobre a Falcon? _ Não. _ Minha organização. Nossa. Não sabe o quanto dinheiro ganhamos nisso. _ Imagino! Vendo o estilo de vida de Hector e do general. _ Sim. Eu já fui uma blackhorses. Só não me tatuei. Sei o que fazer para lucrar. Sei como abrir e cuida de uma organização. Lucius... _ vamos abrir uma organização. _ Mas mãe... Alex é a dona do dinheiro. Não posso obrigá-la. _ Deixa que ela abra essa escola. Pode ser útil no futuro mas para que comprar uma casa grande , dois carro e poupar para o Hans? Investindo em aramas você terá 1000% de lucro. _ Ok . Reúna mas dados para mim e conversaremos.
Alexandra resolveu procurar seu pai na véspera do aniversário de Adalbert. _ Filha! E Hans? _ Está bem. Dorme e mama. _ Nem parece seu filho e do Lucius. Vocês eram bebes agitados. _ Pai, eu preciso ter uma séria conversa com o senhor. _ Que há querida? _ Papai eu necessito que me adiante minha fortuna. Preciso tirar Lucius da Inglaterra. _ Que teu marido fez? _ Nada. Ainda. Mas Berta quer leva-lo para Black Horses. _ Berta é ainda uma deles? _ Ela diz que já largou essa vida mas digo que não. Temo pro nosso futuro. Por isso lhe peço em nome do meu filho, seu neto. _ Alexandra.. _ Sei que pode pai. Nós queremos abrir um restaurante no Brasl. _ Naquele lugar tão longe? É o fim do mundo! _ Quanto mais longe melhor. Já abrimos uma conta na Suíça em nosso nome. Assim Berta não poderia usar de estratagemas para nos roubar. _ Muito esperto da sua parte. _Então? _ Está bem. Apesar de temer que vá para um lugar tão selvagem. _ Não vou para a selva. _ Eu faço o que quer. Mas se posso lhe dar um conselho... _ Pode. _ Cuidado com teu marido. Ele é um Krieger e em poderia estar armando alguma para você. _ Ele não conseguiria. Não sou boba papai.
Junho de 1956
Lucius entregou seu diploma pra que seu avô pendurasse na parede. _ Mais um Becker formado. Quando vão partir? _ parecia triste. _ Em dos dias. _ Não ficarão para o aniversário de Berta. _ Não. Ela está praticamente não falando comigo há um ano. _ Berta tem inúmeros defeitos. Mas te ama de verdade. Você é a única pessoa que ela ama. Por isso releve-a. _ Eu não. Já relevei muito seu excesso de amor por mim. Chega. E o senhor sabe do que falo. _ Sei. _ Berta não vai mais reger minha vida. Fiz o que ela queria. Casei com Alex. Agora eu vou cuidar da minha vida.
Todos os Beckers foram para o aeroporto ver a partida de Lucius, Alexandra e Hans. _ Promete que não vai deixar de escrever? Vai dar muita água a Hans? Lá é muito quente. _ Prometo mãe. _Cuidado com nosso querido Hans. _ Berta estava calada. _ Não vai nos desejar sorte sogra? _ E ALGUÉM PODE TER SORTE NAQUELE LUGAR? Vão é ser assassinados por uma tribo de índios qualquer. _ anunciaram o voo deles. _ Vamos Alex. _ Lucius! ESPERE! – abraçou o filho. _ Se cuida por favor. E se quiser voltar não hesite em me chamar . _ Eu não vou voltar mãe. Nunca mais. Só de férias e olhe lá. _ Berta viu seu filho amado partir levando seu neto. Para aquela terra de índios, selvagem e calorenta. E para completar cheia de negros.
Novembro de 1955
Romulus bateu na porta do quarto e Isolda abriu. _ Oi amor. Vem conhecer nosso bisneto. _ o velho general entrou no quarto e pegou dos braços da mãe o bebê. _ É lindo! Um verdadeiro Krieger. Olhos azuis, cabelos escuros. Lembra tanto meu Hegulus e Berta. Sabe Wal eu não vi meu filho nascer pois estava na guerra. Quando o conheci estava com quase dois anos. Mas com esse menino aqui será diferente. Eu o protegerei de tudo e de todos. _ entregou a mãe. _ Gayus já veio visitar o filho? _ Já. Mas não foi muito carinhoso. Eu já perdi as esperanças quanto a seu neto. _ Não as perca. Agora se me der licença... Preciso resolver algo com Hector. _ retirou-se. Estava emocionado e não queria demonstrar isso as mulheres.
Gayus chegava mais uma vez bêbado em casa. _ GAYUS! _ seu avô o esperava furioso. _ Não tem vergonha na cara? Há três meses é um pai de família e há três meses chega quase todo dia nesse estado? _ Exatamente general. É por causa disso, EU NÃO QUERO ESSA CRIANÇA! EU ODEIO A! E A MÃE DELA TAMBÉM! _ CALA A BOCA GAYUS! _ esbofeteou o neto. _ CHEGA! _ Walquiria desceu as escadas arrumada com o filho no colo, enrolado em uma grosa manta. _ Eu já decidi. Vou embora para casa dos meus pais. _ Não Wal. Não há separações na minha família. _ É melhor assim! Seu neto está se destruindo por minha culpa. Não quero seu mal. Papai se aposentou há um mês e comprou aquela linda chácara. Vou conhece-la e ajuda-lo com o trabalho. Sou boa com números. _ E meu bisneto? _Ah general! É muito bem vindo a hora que quiser vê-lo. Mas eu não porei mais meus pés aqui. _ uma empregada pegou a mala de Walquira. _ Deixei em cima da cama as joias que ganheida minha madrinha e de minha sogra. E também outros presentes caros. Só levo o que trouxe. Até breve general. _saiu em companhia da empregada que a levou até o taxi.
Maio batia a porta e Walquiria não aparecera mais. Romulus sofra muito com a falta do neto e Gayus virava um pária na família. Nem o general e nem Isolda lhe dirigiam a palavra. Hegulus proibira-o de vista-lo e Tisha só abria a boca a fim de lhe dizer “ Quem mandou engravidar a filha do jardineiro?” Ele agora não chegava mais trocando as penas em casa. Mas ainda bebia para afogar as mágoas. Em um dia ensolarado de maio, Christopher entrou no mesmo bar que há um ano despensara seu amante. _ Gayus? _ ele levantou a cabeça. _ Ah. É você. Seu namoradinho francês não está junto dessa vez? _ Perdoe François. Ele é um pouco temperamental. _ Meu queixo conhece bem o temperamento dele. _ no réveillon François encontrou Gayus puxando “ assunto” com Chis e quebrou a cara dele. _ Você não está bem. Que houve? _ Wal foi embora há quase três meses e levou meu filho. Meus avós nem falam comigo. Papai proibiu-me de ir vê-lo e mamãe só abre a boca para me atacar. _ Sinto muito. Não te desejei mal em momento algum. _ Que conselho me dá? _ Traga Wal de volta. _ Como? _ Peça perdão. _Ela não vai se convencer tão facilmente. _ Será? Sempre te amou. Convença a que sentiu falta dela. Do bebê. Vá buscar tua mulher.
Gayus foi para casa, tomou banho, se barbeou , arrumou-se perfumou-se e desceu. _ Vô. Eu sei que não está falando comigo mas eu irei buscar Walquiria e Romulus. _ Ela não virá. _ Veremos.
Walquiria fazia um piquenique com o filho no jardim da chácara. _ Olha Romulus! Um esquilo! _ o bichinho passou correndo par aa alegrai do bebê. Um homem parou diante deles. Era Gayus. _ Oi Wal. _ Gayus? Que faz aqui? _ Eu vim te buscar. E o nossa menino também. _ Nosso menino? Ela não é mais o bebê chorão? O moleque enjoado? O bebê fedido? _ Eu sinto muito por tudo que disse. Perdão Walquiria. Sinto saudades de nós dois. De nossos passeios, de nossas idas ao Le Bistrô. _ Eu não sei... Não foi o general que te mandou aqui? _ Não. Eu vim porque quis. Porque quero. _ abaixou-se e pegou Romulus no colo. _ Ele cresceu! Está pesado! _Você nunca o tinha pego no colo. _ Nunca. _ Pois bem Gayus. Esse é teu filho. _ Parece com papai. _ Se quer mesmo que volte com ele irá passar uma semana aqui comigo. _ Por quê?_ Para seu intensivo de pai. Vai aprender a trocar fraldas, dar-lhe comidinha, banho, acordar a noite, brincar com ele, etc. Se passar eu te perdoarei e voltaremos para casa. _ Perfeito. Estou pronto para os testes.
Tisha recebeu com surpresa a notícia que seu filho iria passar uma semana na chácara do sogro mas mandou suas roupas. Isolda e o general gostaram da decisão firme de Wal e torciam para que tudo desse certo entre o casal.
Logo no primeiro dia Wal ensinou o marido a trocar fraldas. Gayus tentou disfarçar o nojo mas acabou botando o almoço para fora. Wal riu dele. _ Calma Gayus. É normal sentir nojo. Você é humano. _ Desculpe Wal.
Quando Gayus foi dar banho em Romulus no dia seguinte, o menino fez xixi na cara dele. Parecia até que o menino queria se vingar do pai. Na tarefa de dar papinha, Romulus II até que ficou quietinho, entretanto na hora de dormir foi um custo.
Cinco dias depois
Eram cinco da manhã e Gayus dormia abraçado ao bebê na cadeira de amamentação. Estava exausto. Wal pegou o filho e o colocou no berço. Depois deu um selinho nele. _ Ei papai. Vem dormir lá no quarto. _ Gayus abriu os olhos. _ Só se a mamãe vier comigo. _ se beijaram e bem que Gayus gostou. _ Eu passei? _ Com louvor.
Assim que chegaram na casa dos Kriegers, o general pegou o neto dos braços de Gayus. _ Lindão. Você voltou para o vovô. Ele está enorme querida. _ deu um beijo na testa de Wal. _ Seja bem vinda a tua casa. _ Gayus sentiu ciúmes. Seu avô nem ao menos elogiou o esforço eu fizera, Só pensava naquele fedelho em seu colo. Agora ganhava como sempre todas as atenções. Até a ingrata da Wal que na noite anterior se desmanchara em “eus te amos” para ele. Sem dúvida não poderia amar aquele pequeno usurpador.
Janeiro de 1957
Gyuas observava a família paparicando Romulus na sala. _ Olha Gayus! Teu filho está a cada dia mais parecido com Hegulus! _ o general seguravao perto da árvore de Natal. _ Quando vaodesmont´-la? Toda hora Romulus quer colo para ficar mexendo na sbolinhas. _ Ele gosta. Fazer o quê? _ O senhor mima demais ele. _ General Romulus precisa tomar banho e mamar. Dormir també. Passou a metade da noite acordado. _ Por quê? _ Dentinhos novos. _ Chrou e não me deixou dormir. _ Deixa de ser reclamãoGayus! _ Wal levou o filho.
Romulus dormia duas horas mais tarde quando Gayus entrou no quarto de seu filho. Pegou-o e levou aquele bebê lindo.
Gayus chegou a um barranco dentro do terreno da Black Horses. Ergueu o filho que assustado começou a chorar. _ Seria tão fácil1 _ Gayus! _ Tisha apareceu. Rápida como uam leoa, tirou Romulus das mãos dele. _ Por quê? – Porque ele me tirou tudo. Meu avô prefere “ele” Minha avó, até Wal prefere “ele”. _ Então iria matar seu filho? _ Iria! _ Tisha esbofeteou Gayus. _ Nunca mais ouse tocar no Romulus. Se o fizer, juro que te entrego. E sabe muito bem a punição que ele, seu avõ lhe dará por ferir seu filho, um Krieger macho! _ levou Romulus.
Agosto de 1959
Os Beckers esperavam Tharsos para jantar. Ele tinha ido fazer um trabalho na casa de um amigo e não voltara. _ Esquisito. Nosso filho é sempre tão pontual. Que deu nele? _ Sabe como são os rapazes nessa idade. Deve ter se encantado com alguma menina. _ Não sei Berta. Tharsos teria ligado. _ completou Helga. _ Estão me apavorando! _ reclamou Gerta. _ Eu vou ligar para papai. _ Para que vai ligar para o seu pai? _Porque Tharsos disse que ira vê-lo. _ Berta retirou-se da sala.
Cinco minutos depois ela voltou. _ Tharsos não foi ver papai. E pior, saiu da casa do amigo há duas horas. _ Berta! Cadê meu filho? _ Eu não sei Adal.
No momento em que seus pais se preocupavam, Tharsos chegava ao portão de casa ferido. Tinha sido assaltado e lhe deram uma surra. Se arrastando o rapaz tocou a campainha. O vigia o viu e assustado ligou para a casa. _ HERMIONE É WINSTON! AVISE AOS BECKERS QUE O GAROTO THARSOS CHEGOU FERIDO. RAPIDO!
Hanser examinava o neto. _ Eu estou bem vovô. _ Nada disso. Você pode ter quebrado uma costela. _ Espero que não! _ Mas filo conte novamente. Como foi isso? _ Eu vinha pela rua e me detiveram. Roubaram meu relógio, minha carteira e minha medalhinha. E ME BATERAM. _ Como eram? _ Estavam encapuzados. Nunca vi mais gordos. _ E não lhe disseram nada? _ Não mãe. O que diriam? _ Nada. Sr. Becker ele quebrou algo? _ Não. Está excelente. _ Perfeito. _ mas não estaria nada perfeito na manhã seguinte.
Berta estava na Orion cuidando de uma remessa de perfume para aHolanda quando o telefone tocou. Era da escola de Gerta. Mandaram uma caixa repleta de baratas para ela. E a menina desmaiou. Agora Berta tinha certeza. Alguém estava querendo ameaça-la.
_ Então papai? Quem foi? – Uma nova organização que está se formando na Itália. Hector invadiu o território deles. Semana passada bateram no carro da Walquiria. _ Para mim já chega. _ Como? _ É isso papai. Não vou arriscar a vida de meus filho. Posso ter minhas diferenças com Tharsos e Gerta mas são meus filhos. Não permitirei que nenhum italiano os fira. E se matar quem feriu Tharsos e assustou Gerta levantarei suspeitas. Estou fora! _ Respeito sua opinião. E até me orgulho. Falarei com Hector. Mas ele irá reclamar. _ Diga a ele que não pode entender porque nuca teve filhos. Ele vai ter que aceitar.
Berta saia da Black Horses. Não gostar de ver seu filho machucado e nem Gerta em choque entretanto esses ataques vieram a calhar. Era a desculpa perfeita para largar essa vida. Pelo menos até que seu neto crescesse e finalmente tivesse sua própria organização.,. _ sorriu.
Capítulo VI Romulus Odilon
Julho de 1960
Elwira saiu para caminhar pela propriedade Hudson. Olhava a paisagem do pequeno bosque atrás da casa. Entrou nele sentindo o odor das plantas. Nem percebeu e pisou de mau jeito em uma pedra. _ AI! AI! _gritou sentando no chão. _ Elwira! _ Lucius apareceu. Elwira que foi? _ Acho que torci o pé. _ ele tirou com cuidado a sandália dela. _ Acho que não chegou a torcer. Apoia em mim que te levarei para casa._ Não é melhor buscar ajuda? _Não vou te deixar sozinha. _ pegou no pé dela. _ Vou fazer uma massagem para aliviar e depois iremos. _ começou a massageá-lo. _ Lucius... É que... _ Eu sei que me odeia mas deixa eu me redimir um pouquinho te ajudando. _ Eu não te odeio. Não mesmo. Mal ou bem você me deu Kevin. Tivemos uma história e não quero seu mal. _ Nem eu o teu. Aliás eu quero te pedir perdão por tantas coisas... Por ter te ofendido, te lhe chamado de nomes horríveis, de ter dito que era a filha do motorista, de invejosa. Nunca realmente me importou sua origem. Isso nunca foi empecilho para eu te amar. E nunca senti vergonha do que sentia por você. _ Parou de doer. _ Lucius parou a massagem. Elwira preferiu não dar respostas para as desculpas dele. _ Acho que agora dá para andar. _ Lucius a ajudou a se levantar e apoiou-a nele. Foram em direção a Casa Becker.
Elwira andava apoiada em Lucius. Uma grossa chuva começou a cair. _ Assim pegaremos uma pneumonia. Vamos entrar na casa de seu pai. _ Não! É melhor. E tem mais. _ pegou-a no colo. _ Assim chegaremos mais rapidamente.
Entraram na casa. _ Lucius sentou-a no sofá puído. _ Eu vou até a Casa Becker buscar ajuda, buscar seu marido para ver esse tornozelo. _ Não! Fica comigo. Não quero ficar aqui sozinha. _ segurou a mão dele. _ Lucius sorriu e ela o largou. _ Está bem. _ sentou-se ao lado dela. _ Esqueci me que tem medo de relâmpagos. _ olhou em volta. _ Até que não está tão suja. _ Sua avó manda limpá-la todo mês. _ um silêncio mortal caiu sobre eles. _ Elwira? _ Sim. _ Você nunca me contou como foi sua gravidez. _ Até que foi tranquila. Assim que cheguei a Liverpool vendi as joias que ganhei de seu tio e saquei o dinheiro da indenização que Hegulus teve que nos pagar. _ Antes dos vinte e um anos? _ Bem, eu aleguei que precisava de dinheiro para criar meu filho. Aluguei uma casa e comecei a trabalhar no projeto do SevasSchool. Quando Tony chegou e contou-me o que tinha ocorrido entre Alexandra e você... Eu fiquei chocada. O tempo passou e Kevin nasceu e ... _ Mamãe roubou o menino. _ Foram poucos dias. Mas quase enlouqueci. Por isso me tornei uma mãe tão sufocante! _ sorriu. _ Ele parece ser tão levado. _ Tanto quanto você era. _ Fisicamente ele parece com Henry. _ No gênio também. Se bem que... _ Quê? _ Tem muito de você. Ele á ambidestro. Tem a mania de pôr os nós dos dedos na boca. É bem teu filho. _ E Fred me conhecendo tão bem nunca desconfiou de nada? _ Não. Kevin é todo a minha família aparentemente. _ ELWIRA! ELWIRA! _ AQUI! _ Fred tentou abrir a porta. _ Emperrou! Lucius está ai? _ Está. Machuquei o tornozelo. Então nos abrigamos aqui. _ Fred arrombou a porta. _ Amor. _ correu para ela. Lucius sentiu-se um cão abandonado. _ Deixe me ver. Foi uma torção. Lucius por que não a levou para a Casa Becker? _ Por causa da chuva. Ela não podia correr e se a levasse no colo chegaríamos ensopados. _ Lucius me ajudou Fred. Não briguei com ele. _ Está bem. _ pegou a mulher no colo. _ Vamos embora cuidar do tornozelo. _ saiu com Elwira. Lucius deu uma última olhada em volta da casa e foi atrás deles.
Novembro de 1960
Walquíria recebia os pais na casa do general. _ E onde está o aniversariante? _ Lá dentro brincando com as crianças. _ Romulus chegou pulando. _ Vovô! _ Zirmemann o pegou no colo. _ Que beleza! Você está enorme! _ Vovô trouxe meu presente? _ Trouxe. Um navio pirata que eu mesmo fiz. _ Legal! _teu marido Wal? _ Ele está um pouco atrasado. _ Ele ainda não chegou? Onde está o general? Precisamos ter uma longa conversa sobre Gayus.
Quatro horas depois, Wal despedia-se de seus pai. _ Onde já se viu isso? Não aparecer no aniversário do filho..._ Ele deve estar preso em algum lugar. _ Duvido. Onde está Romulus? 0 Chateado no quarto. O general está tentando animá-lo.
_Romulus ...não fique assim! Veja quanto brinquedo ganhou. _ E dai? Meu pai não veio ao meu aniversário. Será que ele morreu vovô? _ Não... Deve ter acontecido algo grave. Gravíssimo com Gayus.
Os Zirmemann partiram. Quando Wal iria entrar Gayus chegou. Não parecia machucado, ferido a bala ou apressado. _ ONDE VOCê ESTAVA? _ NÃO GRITA! HOUVE UM PROBLEMA NAQUELE CARREGAMENTO QUE VEIO DA SUÉCIA... _ ESPERA QUE EU ACREDITE? _ ESPERO! _ carregava um pacote enorme. _ Onde está Romulus? _ No quarto. Mal bateu parabéns se enfiou lá. O general está com ele. _ Vou ver meu filho.
Romulus jogava cartas com o avô. _ Ah! Você ganhou de novo. _ o general deixava o bisneto vencê-lo. Gayusentro no quarto. _ Olá! _ Romulus pulou da cama e já iria sair do quarto masGayus o segurou. _ Que foi rapaz? Está zangado comigo? Eu não pude ir porque houve um grande problema no trabalho do papai. Mas olha que te trouxe. É um castelo que acende no escuro. Cabe todos os seus bonequinhos dentro. Abre1 _ mecanicamente Romuls obedeceu. _ Então? Gostou? _ É legal _ colocou o embrulho na cama e saiu. _ Gayus... _ Vô deu um problema no car... _ CALA A BOCA! EU LIGUEI PAR AO NOSSO CONTAO NO PORTO. VOCÊ MENTE GAYUS. SE OFERECEU PARA ICAR MESMO OTTO BRENNER DIZENDO QUE RESOLVERIA. _ Eu não conhecia bem esse seu amigo. Ele veio de longe e não era um blackhabit... _ CALADO! VOCÊ É UMPÉSSIMO PAI. QUASE TÃO HORRÍVEL COMO JOHAN KRIGER. ME FAZ LEMBRAR TANTO DELE... _ POR ISSO QUE PREFERE MEU FILHO A MIM? _ Sim. Eu prefiro. Se ainda fosse umbom marido e um bom pai. Ainda por cima tem essas inclinações. _ Não é verdade vô. O senhor imagina coisas. _ Não imagino porcaria alguma. Por isso e por muito mais eu decidi um coisa. _ Que coisa? _ A partir de hoje Romulus é meu. _ Não pode! Ele é meu filho1 _ Não deixará de ser. Mas a educação de meu bisneto será responsabilidade minha. Está decidido. _ saiu do quarto.
Dezembro de 1960
Adal abriu a porta. _ Ah! Finalmentevamos conhecer a namorada do meu filho caçula. _ Pai essa é TuliaHeidrich. Papai, Adalbert Becker. _ Prazer. _ apertaram as mãos. _ E mamãe? _ Aqui. _ Berta chegou. _ Mãe essa é Tulia... _ Heidrich. Conheço sua família desde a juventude. Seu pai fornecia material para a Orion. _ Sim. Ele tinha uma fábrica de vidros. _ Mas vamos entrar. _ os quatro sentaram-se. _ E Gerta mãe? _ Infelizmente saiu. Está ensaiando para uma peça de teatro da escola. _ É mesmo? Qual peça? _ Rei Lear. _ Ela é caçula do rei como aqui em casa. E a preferida do seu pai como na peça. _ debochou Berta. _ Mas me diga Tulia, é filha única? _ Não. Tenho dois irmãos menores. Andrei e Yuri. _ E como vão seus pais? _ Bem. Foram passar as festas na Rússia. Mas eu preferi ficar com Tharsos. _ o rapaz ficou vermelho. _ Tharsos me contou que tem um irmão chefe de cozinha. _ Sim. Lucius, meu filho mais velho. Um filho ingrato que preferiu se mandar para aquela terra selvagem chamada Brasil. Ele virá em janeiro. Terá o desprazer de conhecê-lo. _ Tulia preferiu não tecer comentários.
Setembro de 61
Acontecia uma comemoração na casa de Romulus e Isolda porque Romulus II ingressara na escola. _ Eu não sei o porquê disso tudo. Toda criança vai para a escola aos seis anos._ Deixa de ser azedo homem! _ repreendeu –oRomulus avô. _ Seu filho está crescendo. Isso é bom. Quem sabe torna-se um pai melhor? _ olhou no relógio. Que foi general? Toda hora olha pra o relógio. _ É o filho de um amigo que ficou de vir aqui hoje. Arrumarei uma vaga para ele na Black Horses. _ Mas vovô! Seu amigo sabe da black? _ Gayus ele era o chefe do maior porto de Londres. Homem nosso, entendeu? O filho é engenheiro mecânico e serviu ao exército. _ Nossa! Será de grande valia para nós. _ Será. _ a campainha tocou. _ Deve ser Oswald. _ Deixa que eu atendo. _ Gayus abriu a porta. Nada no mundo poderia prepara-lo para o que iria acontecer. Encantou se por Oswald. Não poderia ser diferente. Era belíssimo. Loiro, alto, olhos azuis, cara de estátua grega. _ Olá. _ Oi. _ Sou Oswald Brenner. _ Pode entrar o general lhe espera. _ O RAPAZ ENTROU E CUMPRIMENTOS Romulus. _ Desculpe o atraso general. É que o dono do apartamento que aluguei atrasou-se. _ Tudo bem Oswald. Esse é meu neto Gayus. _ Como vai? _ apertaram as mãos. _ Apartamento? Não prefere ficar no alojamento da Black Horses? É bem confortável. A não ser que seja casado... _ Não. Sou solteiro convicto. _ Ah. _ Mas ele é. Essa festinha que está vendo é para meu bisneto Romuus II. _ Aniversário? _ Não. Ele entrou na escola. _ Meus parabéns. _ Mas venha Brenner, vamos conversar. Você fica Gayus. Dê um pouco de atenção a tua esposa ao teu filho. _ Gayus ficou para trás. Romulus entrou na sala correndo. _ QUER PARAR COM ISSO MENINO! ONDE ESTÁ SUA MÃE? WAL! _ ela apareceu._ Que houve? _ Teu filho. Fica correndo a casa toda. _ Não é verdade. Eu só vim avisar que vovó quer falar com você. _ Com o senhor. E por que não me disse de uma vez? _ saiu irritado. _ Mãe, por que o papai é tão ruim? _ Ele não é meu bem. É apenas frustrado. _ E o que é fustrado? _ Frustrado. _ corrigiu o filho rindo. _ Um dia e explicarei. Agora vamos comer bolo. _ saiu correndo com o filho.
...
1962, fevereiro
Gayus terminava de fazer sua mala. _ Vai demorar muito nessa missão? – Um pouco. Uns quinze dias. _ Vou sentir tua falta. _ Você tem Romulus Odilon. Vovó , o general... _ ela se aproximou e lhe deu um selinho. _ Nenhum deles pode te substituir. _ Isso é verdade boneca. _ lhe puxou e lhe deu um beijão. _ Para você ter boas lembranças do teu maridinho. _ fechou a mala e a tirou da cama. _ Te trago um presente da Escócia. _ lhe mandou um beijo e saiu.
Brenner o esperava no carro. _ Entra Gayus! _ o rapaz entrou no carro todo contente. _ Essa missão vai ser super leve. Buscar um carregamento de pedras vinda da África, depositar no cofre da Black Horses em Glasnov e até poderemos fazer turismo. _ Gosta de rock Gayus? Haverá um festival em um parque de lá. Em três dias. _ Eu gostava mais. Até uma vez participei de um concurso com Wal.
Festival de Rock
Gayus e Brenner assistiam ao show no parque. Duas moças se aproximaram. _ Olá rapazes! _ Olá! _ cumprimentou Brenner. Gayus fechou a cara e nada disse. _ Querem companhia? _ Não! Sou casado! Fora! _ ofendidas as meninas foram embora. _ Que foi Gayus? _ Não gostei daquelas barangas. _ Elas são lindas! _ Não mais do que você. _ Brenner deu um sorriso malicioso. _ Que tal nós irmos para um lugar mais tranquilo?
Mais tarde na cama os dois comiam bombons e conversavam. _ Quantos homens você já teve Oswald? _ Muitos. Eu sempre joguei nos dois times. _ Sua família... _ Não! _ riu. _ Eles morreriam. E você? Por que se casou com Walquiria? _ Ela engravidou. _ E teve muitos namoros com homens? _ Na verdade você é o segundo. Namorei um primo Christopher Merkell por dois anos. Mas terminamos quando ele soube da gravidez de Wal. E antes... Antes eu me apaixonei por outro primo mas nunca fui correspondido. Quando ele soube me agrediu. Tive algumas namoradas também para disfarçar minha condição. Sabe como minha família é. _ Brenner se aproximou. _ Ninguém nunca mais vai te agredir. Porque eu não vou deixar. _ se beijaram.
Janeiro de 1963
Gayus chegou atrasado ao encontro com Brenner. Eles iriam alugar um apartamento. _ Você demorou! _ Tive problemas com o carregamento da Tchecoslováquia. _ Poderia ter se programado melhor Por sua causa perdemos o aparamento. _ Arruma outro, oras. _ ARRUMAR OUTRO? VOCÊ SABE O TRABLAHO QUE DEU? _ AH! OSWALD! ESTÁ PARECENDO A WALQUIRIA. _ furioso Brenner saiu pisando duro.
Algumas horas depois, Brenner bebia em um bar restaurante espanhol. Gayus estava tratando-o como tratava sua esposa. _ Um locutor anunciou o espetáculo da noite. _ “ E com vocês a estonteantes e magnética Pillar Fuentes.” _ uma morena de olhos violetas subiu ao palco. _ Que é aquilo? _ Brener observava as belas pernas dela.
Pillar foi conversar com Brenner depois da apresentação. Tomaram champanhe, falaram de música, Barcelona, a terá natal dela e o Black Horses a convidou para sair.
Uma semana depois
Gayus estava preocupado. Brenner mal lhe dirigia a palavra. ELE ATÉ RECOTOU Anúncios de aluguel de apartamentos. Foi nessa clima que Gayus chegou ao seu quarto com Wal que lia uma revista de fofocas. _ Oi Gayus. Olha quem ficou famoso. _ Pensei que nessa revista só tinha famosos. _ Sim. Mas de ve em quando um anônimo aparece. _ Quem? _ Brenner. Ele está namorando uma bailarina espanhola. _ QUE? _ tirou a revista das mãos da esposa. _ COMO ELE PODE FAZ RISO? QUE DEU NELE? _ Amor, Brenner é solteiro! _ Você é muito burra Wal! _ EU? _ Ele é um blackhorses! Não pode ficar se expondo. Ah! Ele vai ver. _ saiu como maluco.
Brenner conversava com Günter quando Gayus chegou. _ Quero falar com você. _ Gunter olhou a revista nas mão s de Gayus. _ Também já viu Gayus? Um absurdo! Brenner não sabe que a discrição é a alma de nosso negócio? _ Não foi culpa minha Pillar mandou a foto par ao jornal e a revista. Ela esta fazendo sucesso. _ Hector chegou com o general. _ Brenner. _ PRONTO! Estou frito! _ Pelo contrário! Ela é muito bonita. Meus parabéns. _ General! Ele vai nos expor! _ Gunter deixe o rapaz. É jovem. E na nossa época também saímos com bailarinas, atrizes. Um dia Brenner encontrará uma boa mulher e tornará se um “ homem de família” _ Claro General. _ Gayus, você vai viajar. _ Quê? De novo? _ Sim. E não reclama. É importante. Vai agora mesmo. _ Mas general... _ Suas malas então prontas. A essa hora. Pedi que Wal cuidasse de tudo Suba e parta. _ Gayus em teve tempo de brigar com Brenner.
Um mês depois
Brenner andava triste pela Black Horses. Sentia falta de Gayus. Ele não lhe escrevera uma linha. Não ligara. Será que tinha arrumado outro? Acabou esbarrando em al que vinha trazendo Romulus da escola. _ Perdão Wal. _ Tudo bem. Parece triste Brenner. Que houve? Nada. _ E Pillar? Eu a acho tão bonita. _ Terminamos. _ Que pena! Mas não há chance de voltarem? _ Nenhuma. _ os dois se viraram assustados. Ouviram vozes alteradas indo do portão. _ Que foi isso? _ Fica aqui Wal. Pode ser perigoso. _ Brrener correu para lá. Pillar gritava. _ OSWALD! OSWALD! NÃO PODE ME LARGAR! _ Pillar? Como chegou aqui? _ Eu te segui. Oswald te amo. Não pode me deixar. OSWALD! _ berrou. Hector, o general e Gunter chegaram no portão. _ Brenner explique-se. _ Eu disse general. DEU PROBELAM. _ Flint deixe a jovem entrar.
Pillar descarregou tudo em cima dos black. Estava grávida. E garantia que o filho era de Brenner devido ao tempo. Brenner negou ajuda. Hector compadecido pediu a moça que ficasse na casa dele até que o bebê nascesse.
Gayus chegou dois dias depois. Brnner marcou um encontro em um lugar seguro. Lá brigaram, brigaram e acabaram fazendo as pazes. Tudo estava bem entre eles. Agora só precisava resolver o problema do bebê.
Setembro de 1963
Gertrudes chegou a Orion ainda de uniforme escolar. _ Olá Gerald. _ Olá senhorita Becker. Veio falar com vossa mãe? _ Gerald era o secretário de Berta desde que esta matou Solange. _ Não. Eu vim ver o vovô. _ Ele não está aqui. Está no laboratório. _ Vu até lá então. _ pegou o elevador e apertou o S de subsolo. Ao passar pelo 5º andar, um rapaz negro entrou. _ Bom dia. _ Bom dia. _ Gerta nunca o vira antes. Até que era bonitão. _ Vai para o subsolo também? _ Por que pergunta senhorita? _ Não, é que lá só existe o laboratório. _ Eu sei. Sou esperado pelo senhor Becker, o dono. _ Gerta riu. O elevador chegou e os dois seguiram para o elevador.
_ Bonequinha! Hanser deu um abraço na neta. _O rapaz ficou sem graça. _ Essa é minha netinha Gertrudes. Esse é Alfred Shumansky, meu novo assistente. Contratei-o ontem. _ Prazer. _ Prazer. _ apertaram as mãos. _ Tão jovem e já químico! _ Eu tenho vinte e sete anos senhorita. Sou formado há cinco anos. _ Ele tem muito talento. Está trabalhando em um perfume... Vai ser um sucesso. Vamos conversar sobre o Ambrosia durante o almoço. Quer ir conosco Gerta? – Não ria atrapalhar? _ Não. Iria Al? _ Não senhor Becker.
Um mês depois
Berta chegou da Rússia exausta. Tomou um banho e em seu quarto telefonava ar ao pai. _ Alô? Pai? É Berta. Sim, já estou em Londres. A viagem correu bem, sim. Bassaroff pagou pela pedras. Levarei hoje mesmo para a Black. Manda que Quinhonez prepare meu pagamento. Já me aposentei e só querei um galho para ele. Fez o que te pedi? _ Fiz Berta. E é melhor vir logo.
Berta via as fotos da caçula junto de Alfred. Eles foram no cinema, no parque de divirta se. _ Ela enlouqueceu! _ Pensei em tomar uma atitude mas teria que lhe consular como mãe. _ Não podemos mata-lo. A polícia sempre quis me pegar. Desde a morte de Klaus e ainda houve o acidente com Henry. Dessa vez terei que agir dentro da lei. _ entregou o dinheiroa seu pai. _ Confere e me dê minha parte. Tenho que ir para casa mas antes passarei na polícia. Preciso denunciar um corruptor de menores.
Gerta tocava piano para Hanse e Helga quando a mãe chegou bufado de raiva. _ Sua safadinha! _ jogou as fotos no piano. _ Mãe. _ ADALBERT! _ gritou pelo marido. _ Que foi Berta? _ Tua filha anda se encontrando com aquele negro do Alfred. Veja as fotos! _ Adalbert as pegou. _ Eu , é claro, cuidei disso. _ O que você fez mãe? _ Eu fui a polícia e o denunciei. A essa hora aquele fumo de rolo está preso. _ Não! Você não tem o direito. Alfred é um bom rapaz. Quem merece cadeia aqui é você. _ Ele é um corruptor de menores. _ E você é uma assassina que matou o pai da Elwira e o Henry! _ Berta estapeou a filha. _ BERTA! _ Adalbert jogou-se na frente da menina. _ Se tocar nela outra vez eu juro que acabo com você. _ Vô tire-o da cadeia. Ele não me corrompeu. _ Vou até a delegacia, não se preocupe. E Berta não ouse mais bater na minha neta.
Adalbert convenceu o delegado a soltar o rapaz alegando que ele tinha permissão do pai para namorar Gerta e que Berta estava longe não sabendo do consentimento do pai. Agora os três chegavam a mansão Becker. _ Alfred! _ antes que Gerta pudesse abraçá-la sua mãe a segurou. _ Quero conversar com os dois. Alfred você pode namorar minha filha. _ Nada disso. Ela tem dezesseis anos. _ Você casou-se com quinze. _ Seu pai também era novo. E tem mais, era um Becker, e branco! _ Berta! _ Tudo bem meu sogro, o senhor não é racista mas eu sou. E daí? Minha família já sofreu demais nas mãos dessa gente. Se continuar com isso Gerta eu juro que falarei com seu avô materno e ele agirá ao modo dele. Sabe do que falo. _ Eu não tenho medo da gangue dele. _ Mas eu tenho. _ Shumansky abriu a boca pela primeira vez. _ Gerta eu gosto de você mas sua mãe tem razão. É muito jovem para arrumar encrenca com sua mãe e família. _ Mas nós... _ Senhor Becker eu conheço seu caráter mas não quero criar problemas para o senhor. Foi meu primeiro patrão e por isso merece consideração. E para que não fique um clima ruim entre nós eu peço minha demissão._ Eu não aceito! _ Por favor senhor, pondere. Senhora Becker eu posso conversar por cinco minutos com Gerta a sóis? _ Pode. _ foram para o jardim. _ Berta que fez om ele. _ Nada Adalbert. O negrinho só mostrou que tem mais juízo que nossa filha.
_ Então? O que ela ate fez? _ Nada. _ Como nada? _ Mas seu avô sim. Ele mandou dar uma surra no meu irmão caçula lá em Oxoford. Minha mãe recebeu o telefonema e correu para lá. Em pode me acudir na cadeia. _ Eu sinto mito Alfred. Eu conheço aquela bruxa, ela não vai para mesmo se continuarmos juntos. _ Gerta.. _ lhe deu um abraço. _ Eu te entendo. Ninguém merece Berta Cacilie como sogra. _ Ninguém. _ riram. _ Ficará bem? _ Sim. E você? _ Eu sobreviverei. Já passei por coisas piores. Ficar nove meses dentro dela por exemplo.
Berta , mais tarde chegou ao quarto da filha. _ Gertrudes desenhava. _ Está a cada dia melhor. _ Que há _ Poderia criar umas embalagens para a Orion. _ Por que veio? _Queria saber como está. _ E veio debochar? _ Não. Vim te oferecer colo. _ Gertrudes levantou-se furiosa. _ É doente Berta. Nós duas sabemos que foi você. _ Eu tive que agir. Por um bem maior sua felicidade. Não poderia ver minha filha com um negro. _ Para quem nem sabe quem é o pai. Provavelmente sou filha de um casinho que teve qualquer. _ Não! _ os olhos dela se encheram de água. _ Eu amei seu pai. Como nunca amei ninguém, ninguém mais. _ saiu chorando. _ Falsa! _ gritou. Mas Berta não estava sendo dessa vez. Passou correndo para seu quarto esbarrando em Adalbert e jogou-se na cama chorando como não chorava há dezessete anos quando perdeu Klaus.
...
Outubro de 1963
Gayus chegou em frente a escola do filho. Buzinou. Ao longe viu a professora de Romulus chegar com ele. _ O senhor é o pai de Romulus? _ O menino pode confirmar. _ respondeu rispidamente. _ É sim professora. Onde está mamãe? _ No salão de beleza. Vai demorar horas! _ a professora achou o comentário grosseiro. _ Bem Romulus, até amanhã. _ Até amanhã senhora White. _ entrou no carro do pai. A professora sentiu um calafrio.
Na estrada para a mansão Krieger, Gayus parou o carro. _ Desce! _ Quê? _ Você ouviu. _ Que eu fiz? _ Treinamento Krieger. Completou oito anos. Ordens do seu querido general. Precisará de ajuda para descer Romulus? _ o menino entendendo que poderia ser arrancado do carro desceu? _ o menino emburrado desceu com a mochila. Gayus foi embora sem olhar para trás. Romulus triste sentou-se na beira da estrada. Esperou uns dez minutos para se acalmar e começou a andar.
Na mansão Krieger, o general esperava o neto chegar com uma surpresa. Mas somente Wal chegou sozinha. E desesperada. _ Pegaram Romulus! _ O QUÊ? QUEM PEGOU ROMULUS ODILON? _ Não sei! Descreveram um homem como Gayus e Romulus disse que era seu pai. Mas se fosse Gayus já estariam aqui. E Gayus não faria... Ele não teria coragem. _ FARIA1 É CLARO QUE ELE FARIA WALQUIRIA. _ Romulus reuniu todos os blacks. _ ATENÇÃO! MEU NETO FOI SEQUESTRADO. UM HOMEM QUE TALVEZ SEJA GAYUS O PEGOU O LEVOU DE SUA ESCOLA. QUERO MEUNETO DE VOLTA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL. E SEJA LÁ QUEM O TIROU DE LÁ AQUI PARA QUE EU POSSA CASTIGÁ-LO.
Uma hora depois, Wal já desesperada teve a notícia que desejava. Dereck chegou trazendo o menino. _ Romuus! _ correu para o filho, esmagando-o contra seu peito. Ele não parava de espirrar. _ Então general? Sou homem o suficiente par ao senhor? _ Do que fala? _ O senhor. Mandou Gayus me buscar e jogar-me na estrada. Está muito frio, sabia? _ Eu não fiz isso! _ Romulus sorriu. _ Imaginei. Só queria testá-lo. _ Eu vou matar seu pai. _ Por quê? _ ele estava na porta. Tão bêbado que nem se segurava em pé. _ Ele é meu filho. É responsabilidade minah treiná-lo. Não do senhor. Não se meta com Romulus. _ AH! SEU IDIOTA! _ NÃO! _ Wal tirou o cinto das mãos do general. _ Quem precisa resolver isso sou eu. Mas por favor madrinha. Antes tire meu filho daqui. _ Isolda levou o menino. _ Que é? Vai me bater? _ Acertou. _ Wal foi para cima de Gayus violentamente. Ele bêbado, ela louca de raiva e sendo uma mãe furiosa acabou com Gayus.
CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO VI (1)
Novembro de 1963
Pillar pariu uma bela meninas. Batizou de Anne. Wal e a senhora Gunter lhe ajudaram com tudo. Brenner reconheceu que a menina era dele pois era a cara de sua mãe. Mas não quis assumi-la. Farta , Pillar partiu depois de extorquir Brenner e Gayus para nada contar ao general sobre eles. ELA, EXPERIENTE PERCEBEU COMO ELES ERAM.
O GENERAL DECIDIU O DESTINO DA PEQENA Anne. Gunter mais uma vez lhe estendeu a mão. Sua esposa já amara a criança. Eles adotaram a menina sob a condição que jamais, jamais Brenner abrisse a boca. Todos juraram calar-se e Anne passou a ser Anne Gunter.
1964, julho
Hans e Romulus brincavam de guerra nos jardins da Black Horses. _ Renda-se inglês maldito! _ Nunca! _ começaram a atirar bolinhas de gude um no outro. _ Ei vocês! Olha a bagunça! _ gritou Tisha. _ Hans vamos até a cozinha pegar alguaoisapaa comer? _ Vamos. Eu estou morto de fome. _ saíram correndo. Ao passarem pela prateleira de troféus pararam. _ Olha1 Aquela medalha ali é do general. Honrarias da Primeira Guerra. _ Legal. Mas vamos comer? _ E se pegássemos para brinca? _ Não sei Romulus. O general pode ficar bravo. _ Que nada! Um dia ela será minha mesmo! – abriu a cristaleira e pegou a medalha. _ Venha. Agora temos uma peça de verdade para nossa guerra. _ os dois voltaram correndo para fora.
O general desceu as escadas e foi até a cozinha roubar um pedaço de bolo escondido de Isolda. Vu a cristaleira aberta e gritou. _ QUEM MEXEU AQUI?
Os meninos no jardim brincavam quando Romulus com a medalha presa ao peito caiu fazendo a voar longe. _ MENINOS! _ o general chegou gritando. _ Pois bem. Quem pegou a medalha? _ nenhum dos dois abriu a boca. _ ANDA! SABEM QUE DETESTO INSOBURDINAÇÃO! FALEM! _ nenhum dos dois abriu a boca. _ Ok. Quando Lucius e Gayus chegarem eu entregarei os dois a cada pai. E se quiserem surrá-los eu deixarei. _ foi embora. _ E agora Romulus? _ Eu não sei. _ olhou em volta. _ A medalha sumiu! Quando cai ela voou longe. Eu não sei do primo Lucius. Mas papai com certeza vai me bater. Ele sempre quis fazer isso. Eu estou frito.
Uma hora depois, Hans com pena decudiu assumir toda a culpa. _ Fica aqui Romulus. Eu vou resolver isso. _ crreu atrás do bisavô. _ Vovô? _ Não me dirija a palavra. Você e Romulus roubaram minah medalha. _ Vovô fui eu! _ Ah! Então admite? Onde está a medalha? _ Eu não sei. _ Como não sabe? _ É que... _ Lucius e Gayus chegaram com Romulus atrás. _ Pai! Não fui eu! Foi o Hans! _ o filho de Alexandra ficou perplexo com a veemência que Romulus o acusou.
Poucos depois, Lucius conversava sozinho com Hans no escritório. _ NÃO FUI EU! _ não precisa chorar. Eu não vou te bater. Eu jamais tocaria em um fio de cabelo teu. _ Mas é verdade papai. Acredia em mim. _ Então por que assumiu a culpa Hans? _ Porque tive pena do Romulus. Vou te contar tudo.
Cinco minutos depois, Lucius voltou a sala com Hans. _ Eu acredito no meu filho. _ Como é? Ele assumiu tudo! _ Foi teu filho Gayus! Ele é tão traiçoeiro quanto você. _ Não ofenda meu neto Lucius. _ Quer saber general? Esse maldito lugar não serve para meus filhos frequentarem. Eu sei que vê neles o senhor Hudson. O vovô Becker. Como se um dos dois tivesse culpa do mal caratismo do senhor, do tio Hegulus ou da mamãe. _ LUCIUS! _ Vamos Hans. Vamos tomar sorvete. Um bem grande. Do tamanho da hipocrisia dos Kriegers. _ levou o menino que deu uma encarada em Romulus. _ Você é um rato! E eu nunca mais vou te perdoar. _ este sentiu inveja do primo. Seu pai jamais o defenderia assim.
Novembro de 1964
Isolda andava de um lado a outro esperando o marido. Romulus com alguns blacks tinham ido resgatar seu filho. Mas algo no coração de Isolda lhe dizia que tudo tinha dado errado. E ELA ESTAVA CERTA. Cinco minutos depois seu marido e os black chegaram. O general estava ferido. _ Romulus _ Isolda correu para ele. _ Senhora Krieger nós falhamos. E eu sinto muito. Trouxemos o general para cá mas é perigoso. A polícia o vou. _ Como? _ U m guarda. _que já está morto. _ arrancou o capuz dele. _ Só atrapalhei. Isolda já não sirvo para mais nada. _ Não diga tolices. Por favor senhores levem o para baixo. EU IREI AOCRDAR Gayus. _ subiu as escadas. Bateu na porta do quarto e Walquiria atendeu. _ Senhora? _ Preciso falar com Gayus. DEU TUDO ERRADO. _ Ele não está. _ Como? Onde foi? _ E seu neto me dá satisfações madrinha? _ uma porta no corredor foi aberta. _ Vovó? Que houve? _ Nada Romulus Odilon. Volte a dormir. _ E o vovô? O general conseguiu salvá-lo? _ Não. _ não conteve o choro. _ DEU TUDO ERRADO. E ELE FOI FERIDO. Deu tudo errado. Não é grave mas a polícia baterá aqui logo. _ EU PRECISO VER O BISAVÔ. _ Pode ir até lá.. Eu irei para a sala esperar a polícia.
Meia hora depois Gayus chegou. Assustou-se ao ver a avó sentada na sala. _ Vó? _ Quer dizer que para resgatar seu pai da prisão você não sente-se seguro mas para cair na farra sozinho e deixar mulher e filho em casa sim. _ Vovó.. _ CALA A BOCA! DEU TUDO ERRADO. SEU AVÔ NÃO CONSEGUIU TRAZER MEU FILHO! E AINDA SE FERIU. _ Ele está? _ ESTÁ BEM. É um Krieger de verdade. Nato. Duro na queda. E mesmo com setenta e quatro anos é macho o suficiente para sair a noite e tentar soltar o filho. Coisa que você não é. Em nenhum sentido. Um homem jovem, de nem trinta anos... Saia da minha frente Gayus. _ a campainha tocou. Gayus atendeu. Um policial se apresentou. _ Boa noite. Sou o sargento Kyle e queria ver o general Krieger. – Entre sargento. Já o esperávamos. Meu marido não está. _Ele fugiu pois está velho demais para ser preso. _ Então a senhora admite que seu marido tentou resgatar seu filho Hegulus? – Sim. Nós Krigeres não somos hipócritas. _ Terei que revistar a casa senhora. _ Tem um mandado?- Tenho. _ mostrou-o a Isolda. _ Perfeito. Fique a vontade. _ mais três policiais entraram. Isolda sentou-se calmamente.
Depois de vasculharem a casa por meia hora os policiais nada encontraram e foram embora. _ E agora? Que faremos vó? _ Você e Brenner irão tratar de arrumar um local decente para nos escondermos até que Hector volte da Espanha. Depois teu avô e ele terão que transferir a Black Horses de lugar. Aqui já não é mais seguro.
...
Maio de 66
Acontecia na Black Horses uma festa ara comemorar os trinta e sete anos da organização. Havia música e as crianças brincavam com os brinquedos distribuídos por Quinhonez. _ Romulus! _ Wal chamou o filho. _ Venha cá. _ arrumou a roupa dele e os óculos. _ Detesto esses óculos! _ Por quê? Está um gatinho. Viu teu pai? _ Ele foi para o alojamento dos graduados. Deve ter ido no quarto de vocês. _ poderia chama-lo para a mamãe? _ Claro! _ saiu correndo.
No quarto de Gayus e Walquiria, ele em cima da cama da esposa, transava com Oswald Brenner, seu amante. Romulus chegou correndo ao corredor e pensou. _ Vou dar um susto no papai.
Walquiria estranhou a demora do filho. Seguiu para o alojamento.
Romulus empurrou a porta do quarto com o pé. Viu aquela cena horrenda. Dois homens se esfregando. Quis gritar mas sua voz não saiu. A de Walquiria sim. _ GAYUS! _ berrou a plenos pulmões fazendo os homens se largarem. Brenner saltou da cama e pulou pela janela sabendo que se fosse pego seria morto pelos black. Walquiria partiu para cima de Gayus batendo, chutando ele. _ VIADO MISERÁVEL! EU VOU TE MATAR! _ Romulus ainda mudo saiu correndo para a festa. Chegou lá e desmaiou. Tisha, Isolda, Hector e o general o socorreram.
No quarto do casal Gayus imobilizara a esposa. _ CALA A BOCA! _ estava em cima dela. _ Sai de mim. Seu imundo. _ Se abrir a boca e contar a alguém o que viu eu te mato. _ Não tenho medo de morrer. _ E medo de perder teu filho? _ Gayus! _ a voz de Tisha vindo fez o marido largar a mulher. Ele correu par ao banheiro e Walquiria recebeu a sogra. _ Venha Wal. Romulus desmaiou. _ ela correu para lá.
Um blackhorses que era médico examinava-o. _ Ele está em choque. O seu filho viu algo de errado senhora Krieger? _ Wal lembrou-se das palavras de Gayus. _ Viu o pai e eu brigando. _ Grande novidade. _ debochou Tisha. _ Agora não Tisha. Vamos levar meu bisneto par ao seu quarto. _ Romulus o pegou e o levou.
Walquiria zelava pelo filho que dormia. O general entrou no quarto. Deu um beijo na testa do neto. _ Como ele está? _ Acordou, bebeu um leite e não disse-me nada. _ Eu adoro teu filho Walquiria. Ele é como um segundo filho para mim. Tenho com ele a mesma afinidade que tinha com Hegulus e que nunca tive com Gayus. _ Eu sei general. _ Agora me diga o que realmente aconteceu. _ Não posso general. Se disser meu filho morre. _ Não permitiria. _ Ah general! É tão horrível que nem tenho coragem de lhe dizer. E não quero mata-lo de desgosto. Somente lhe peço que se algo acontecer comigo proteja seu neto. _ Já me disse tudo. Wal a família de teus pais ainda tem contato com Antony Sevas? _ Sim senhor. _ Excelente. Talvez nosso Romulus deva ser o primeiro Krieger a frequentar um internato. Amadureceremos a ideia.
Duas semanas depois
Romulus ainda não estava falando. Brincava sozinho no quintal da blackhorses quando Gayus aproximou-se. _ Romulus. _ o garoto tentou fugir mas o pai o deteve. _ Calma. Só quero saber se realmente está mudo ou mentindo. _ sacudiu o menino. _ FALA! _ LARGA ELE! _ Walquiria chegou e pois -se na frente de Gayus. _ Deveria mata-la. _ puxou a arma e colocou na testa dela. _ Não! _ gritou o menino . _ LARGA ELA OU CONTO TUDO QUE VI PARA O GENERAL. EU JURO QUE CONTO! _ Filho. _ Wal abraçou o filho. _ Viu só? Era manha. _ saiu de arma em punho. __ Filho não pode ficar aqui. _ Não vou deixa-la. _ Ele não vai me matar. Sabe que não tenho medo. Para me ferir, mataria você. Por isso devo afastá-lo. _ Vovô... _ Ele não fará nada. Teria que admitir que o neto é uma aberração. Está decidido. Você vai para o Sevas.
Setembro de 1966
Walquiria olhava vitrines no final da tarde. Distraída esbarrou em umhomem. _ Perdão senhor! _ Senhor? Desde qundo me chama assim Wal? _ Lucius? Lucius... _ lhe deu um abraço. _ Como vai? _ Bem. Eu vm atrás de umas novidades par ao restaurante. E você? _ Comprando material escolar para o meu filho. Ele vai... _ decidiu não contar que mandaria o menino ao Sevas. _ ...começar em uma nova escola. _ E como está Romulus? _ Poderia dizer bem mas... Aconteceram coisas desagradáveis. _ Que coisas? _ Tem um minuto? _ Melhor, te convido para jantar. Aceita? _ Eu aceito.
Lucius levou a prima a uma cantina italiana. _ Que vai queer? – Que me recomenda? _ Humm... Nhoque da Fortuna. Traz sorte! _ Então é disso que eu vou . _ Lucius pediu. _ Que houve com teu filho? _ Romulus pegou o pai dele com outra pesa na minha cama. _ Pobre criança. _ Eu disse pessoa Lucius porque se tratava de um homem. _ Eu conheço? _ Acho que não. O nome dele é Brenner. _ Oswald Brenner Filho de um funcionário do porto de Londres? _ Ele mesmo. Conhece? _ Já o viu na Black Horses. Não tem pinta. Pelo contrário. Vovô sabe disso? _ Sabe. _ E não fez nada?! _ Não. Gayusé seu único herdeiro depois de seu tio. _ Ele tem Romulus. _ Ele é uma criança. _ Sabe do que precisa Wa? De um bom vinho.
_ Ai Lucius! _ o jantar já tinha acabado há horas e os dois eram os últimos clientes da cantina. Um homem cantava música italiana no palco. _ Você é muito divertido1 _ Você também Wal. E pensar qefazemosanversário no mesmo dia, você é mulher de Gayus e quase nunca tínhamos conversado depois que cresceu. _ E foi no meu casamento. Do que adianta eu ser divertida, jeitosinha se ele nem sabe que eu existo? Me sinto rebaixada como mulher. Ele prefere um homem! Não sabe o que é sofrer por amor. _ Eu sei sim Walquiria. Casei me sem amor. Por imposição de mamãe. A garota que eu amava, hoje uma mulher me odeia. E toda vez que me aproxima dela... _ Elwira? _ Como sabe? _ Uma vez Gayus e eu vimos vocês dois. Na saída do aniversário da festa de aniversário de CacilieFassbender. Trancaram-se no carro. Não sou idiota para não adivinhar para que. _ riu. _ E por que ele não me entregou? _ Eu lhe pedi. Naquela época ele ainda gostava de me agradar. _ Lucius passou a mão no rosto dela. _ Não fica assim Wal. Não merece sofrer por ele. Não deve. _ a beijou. Wal correspondeu. _ Lucius... _ se afastou. _ Perdão Wal. Eu não deveria, perdão... _ Wal lhe deu outro beijo. _ Dane-se! _ o beijou outras vezes. _ Chega. Somos amigos e você ama Elwira. E é marido de Alexandra. Eu amo aquela bicha. Mas foi muito bom saber que agrado outros. _ Se não houvesse as duas. Se eu fosse um homem livre no papel e no coração... Ficaria honrado em tê-la como amor. _ Eu também. _ Vou te levar em casa. _ Agradeceria. _ Lucius chamou o garçon.
Setembro de 1966
Um carro de luxo parou em frente da SevasBordingSchool. Dentro dele um casal com ummenino de óculos de grau, franzino, de cabelos lisos castanhos e olhos azuis. _ Chegamos. _ disse o pai. Não estava nada satisfeito com a ida do único filho para aquela escola. Mas Walquíria perturbou lhe o juízo para que fosse assim. _ Eu não quero ir. _ Romulus! É para o seu bem. A Sevas é o melhor internato de Liverpool. E seus avós são amigos de longa data da família do mestre. _ abriu a porta. _ Vamos? Gayus você não vem? _ Não quero ver isso. Vá sozinha! Desrespeitar o sangue Krieger dessa maneira. _ Walquíria desceu com Romulus.
Quinze minutos depois, Walquíria e Romulus estavam diante de Sevas. _ Bem senhora Krieger... Confesso que quando seu pai me largou eu não acreditei. Nunca tive uma relação estreita com a família Krieger. Pelo contrário. Temos nossas diferenças. _ MestreSevas eu sou muito feliz com Gayus... _ Romulus fez um barulho de muxoxo _ ... Mas nãoconcordo com os métodos dele. E não quero que meu único filho seja igual ao pai. Por favor, me ajude. Em nome de meu pai e principalmente em nome de meu avô que serviu seu avô materno. _ Está bem senhora Krieger. Romulus seja bem vindo ao SevasBording. Vou chamar uma pessoa para acompanha-lo a fim de conhecer a escola. _ Quem? _ perguntou cheio de desdém. _ Seu primo Hans. _ Romulus deu um sorrisinho debochado. _ Ele? _ Há algum problema entre vocês? _ Não. _ mentiu. Dez minutos depois Hans entrava na sala. _ Mandou me chamar mestre? _ trocou de cor e feição ao ver o primo. _ Romulus? Que faz aqui? _ Romulus lhe deu tchauzinho. _ Romulus ingressará na escola. _respondeu Sevas. _ Na quinta série. E gostaria que mostrasse a escola a ele. Tudo bem? _ Se é o senhor que me pede mestre. _ Que bom. Romulus vá com Hans. Ele explicará sobre os deveres e direitos de casa um nessa escola. Sua bagagem estará no seu quarto quando chegar a ele. Infelizmente dormirá sozinho. Todas as duplas já foram formadas. Mas não preocupe- se senhora Krieger. Os quartos são relativamente próximos.
Hanse Romulus caminhavam pelos corredores da escola. _ Gosta daqui Becker? _ Gosto. _ Quando veio para cá? _ Ano passado. _ E Lucena? – Não virá. _ Por que está furioso comigo? Eu não queria vir para cá. _ Mas veio. Eu sei que nadaserá como antes na escola, porque tudo que toca apodrece. _ Ainda furioso por causa da medalha? _ Não me fale da medalha. Eu tenho vontade de quebrar sua cara. _ Hans você é muito cínico e dramático. Isso foi há dois anos e você se meteu no meu caminho. _ Sabe muito bem o que fez e nunca irei perdoá-lo por isso. Agora continuemos o passeio. _ seguiram.
No refeitório, três outras crianças conversavam. Um menino ruivo, uma garota com forte sotaque espanhol e outra loira com cabelos tão loiros que pareciam brancos. _ E o Hans? _ perguntou a loira. _ Foi pajear o primo que detesta. _ respondeu Kevin a Dora Fisher. _ RomulusKrieger! _ Ele mesmo Christine. _ Como essa figura veio para aqui? E sua mãe depois de tudo que a família dele fez a dela? _ Ela disse ao papai que tentará ser profissional. _ foi fechar a boca e Hans e Romulus chegarem ao refeitório. _ Bom dia. Esse é o Romulus meu primo. _ o garoto olhou um a um. Achou a menina loira muito bonita. _ Como vão? _ Bem. _ disse Christine. _ O que está achando da escola? _ Um pouco chata. Muitas regras. _ Se não houvesse regras, tudo seria o caos. _ respondeu Kevin fazendo Romulus rir impiedosamente. _ Não sabia que haviam filósofos na família Gutemberg. _ Kevin se levantou pronto para brigar mais Christine e Dora odetiveram . _ Não faça isso Kevin! Pegará muito mal sendo filho do mestre. _ lembrou Dora. _ Tem razão. Não vale mesmo a pena sujar as mãos com um Krieger. _ Oh! Esqueceu-se que seu amiguinho e tão Krieger quanto eu? _ foi a vez de Kevin lhe dar um sorrisinho cínico. _ Ou talvez não seja? _ Kevin preferiu sair com as meninas a responder. Hans desconversou. _ É melhor irmos. _ seguiram para o bandejão a fim de almoçarem e continuarem o tour.
...Setembro de 1966
Brenner entrou desconfiado no escritório de Romulus. _ Entre. _ Sente-se Brenner. _ General... _ Deixe me falar. Eu tenho um missão para você. _ Uma missão? _ Sim. Eu tenho um velho amigo , os tempos de exército que tem uma neta, Stella Cummings que virá dos EUA estudar na Inglaterra. A pequena Stella, que é como Walquiria, minha afilhada e de Isolda. Precisará de alguém que lhe mostre a cidade. Pensei em você. Ela tem vinte anos. _ mostrou-lhe uma foto. Stella era linda. _ Bonita, não? _ Mas general minhas atribuições na Black Horses... _ Podem esperar. Agora Stella não. Considere um favor pessoal a mim. _ Sim senhor. _ Excelente! _ lhe deu as chaves de seu melhor carro. _ Você tem duas horas para apanhá-la.
Brenner chegou ao aeroporto e parou em frente do portão. Um grupo começou a desembarcar. Entre eles Stella. Brenner aproximou-se. _ Stella Cumings? _ Brenner? Oswald Brenner? _ Sim. O general mandou-me. _ a jovem apertou sua mão. _ Eu nem acredito que cheguei. Parecia que iria passar toda vida ali. _ Vamos. Srs. Kriegers lhe aguardam. _ a moça seguiu cm Brenner. _ Você é exatamente como a madrinha descreveu. _ É mesmo? E como fui descrito? _ Um belo homem. Muito eficiente e que iria me agradar em todos os sentidos. _ riu. _ Nossa! Vocês americanas são tão diretas! _ Meia americana e meia suíça. Sim. Nós somos. _ riu. _ Lembrarei disso.
Os dois chegaram rindo. Gayus não gostou de ver aquilo. _ E quem é você? _ Gayus? Não se lembra de mim mais? Stella . _ Stelinha: _ Sim. _ abraçou-o. _ Costumava esconder minha boneca preferida masWalquiria sempre me salvava. Soube que se casaram. E que tem um filho. Mas também ela sempre adorou você. _Romulus, Isolda, Tisha e Walquria também chegaram a sala. General , madrinha. _ beijou a mão de cada um. _ Fez boa viagem querida? _ Fiz. E fui muito bem tratada do aeroporto até aqui. Brenner é um doce. _ Gayus estava a ponto de surrá-la mas se conteve. _ Senhora Krieger. _ cumprimentou Tisha. _ Wal! E você? Quero conhecer seu filho. _ Ele está no internato. _ Que pena! E com quem se parece? _ Com o senhor Krieger, meu sogro. _ Bem general, a senhorita Cumings está entregue. _ Ah! Você já vai? _ Gatyus não estava gostando daquilo. _ Ela amanhã voltará a fim de passearem. _ Estarei esperando você então. _ lhe deu dois beijinhos. Brenner foi embora encabulado. _ Madrinhaa senhora tem razão. Brenner é tudo aquilo que me disse. _ Tudo aquilo o que^? _ Perfeito para mim. Meu pai faria gosto . _ De quê? _ Gayus estava com raiva e Stella nada percebia. _ De que me cassasse na Europa. Mas é cedo. Mal conheço o rapaz. Apesar de tê-lo achado muito bonito. _ Hilde acomode a Stella. _ Sim senhora. _ a governanta e a menina subiram. _ Atirada não? _ alfinetou Tisha. _ Eu diria oferecida. _ completou Gayus. _ Não vou permitir que falem mal de Stella. Ela e Brenner são livres e faria gosto. _ Gayus não concordava. Brenner não era livre. Era dele!
1966
Edith chegou a Black Horses.Foi diretamente conversar com o general. _ Edith? Wal não está. E nem Tisha ou Isolda. As três saíram juntas... _ Eu sei! Vim conversar com o senhor. General eu soube que mandou Romulus para o SevasSchool. _ Sim. Eu precisei fazer isso. _ General o senhor vai mandar Anton também não vai? _ Vou? _ Ele merece! E um aluno excelente. E também é seu neto. _ Ficará quieta quanto a isso. Romulus e Walquiria já tem passado por muitos sofrimentos. _ E como pretende me calar? _ Bem, eu poderia mandar mata-la. _ Edith espantou-se. _ Mas mandarei seu filho para a escola. Wal está preocupada com Romulus sozinho por lá. Com sorte os dois se tornar amigos. _ E quando será isso. _ Logo. Anton terá de tudo. Pagarei o Sevas, pagarei uma boa faculdade se ele quiser. _ E o porá em seu testamento. _ Sim, eu farei. Mas terá que ficar quieta. _ Tendo meu filho os direitos resguardados... _ Os terá. Agora saia. E não se esqueça. Quando se compromete com um Krieger cumpre-se a palavra. Ou nunca mais emite-se uma. _ Edith foi embora.
Outubro de 1966
Sevas corrigia algumas provas quando sua secretária entrou._ Professor, a senhora Krieger deseja vê-lo. _ Senhora Krieger , Molly? _ S senhora WalquiriaKrieger. _ Ah! A menina Walquiria. Peça que entre. _ Molly retirou-se e Walquiria entrou. _ Olá Antony! _ Walquria. Há quantos anos não nos vemos e agora já é a segunda vez em um mês. Sente-se. E pensar que quando a vi cm Gayuspensei em te entrega. _ Deveria ter feito. Talvez fosse mais feliz hoje. _ Mas no que posso te ajudar? _ Eu gostaria de te pedir que olhasse Romulus de perto. Eu sei que tem muitos alunos e el só está aqui há um mês. _ Do que tem medo? _ Que Gayus mande matar meu filho aqui dentro. _ Ele faria isso ao menino? _ Como sabe. Romulus é um perigo para ele. Sabe demais. – Eu sei. Quando mudou de atitude depois que Romulus saiu da sala e contou-me o que tinha realmente a feito levar seu filho para um internato eu fiquei chocado. _ Queria lhe pedir um favor. Tenho um primo que tem um filho da idade de Romulus. Edward Altermann é um homem simples, nunca poderia pagar essa escola mas o general pode. E ele gostou de minha ideia. _ Você quer que eu aceite o rapaz? _ E se possível o coloque no mesmo quarto que meu filho. _ E se Gayus entrar lá e matar os dois? _ Não é assim que a cabeça de um Krieger funciona. Teria que parecer acidente. E com mais um menino no quarto ele se intimidaria. _ E fora do quarto? _ Gays teria que subornar alguém , algum funcionário. _ Eles são de minha confiança. Mas ficarei atento. Wal, isso é vida? _ Não. Não é. Só que não posso sair dela. O general está treinando o neto pra ficar no seu lugar e se defender. _ Treinando? _ Treinamento Krieger. Toda criança Krieger a o tem. _ Sevas gelou. _ Toda? Até os filhos de Lucius e Alexandra? _ Ate eles. Quando estão na Inglaterra também aprendem. Semana passada mesmo os dois estavam tendo aulas de doutrina Krieger. _ Teoria? Filosofia. Modo de pensar da família, história etc. _ E essas aulas só ficam na teoria? _ É melhor eu me calar. Vai aceitar Anton na escola? _ Sevas preocupado demorou a responder. _ Sim. Peça que os pais do menino me procurem amanhã. _ Obrigada Antony. E por favor, meu filho não deve saber de nada. Que faça amizade com Anton por sí. _ Pode deixar. _ Walquiria se despediu e foi embora. Sevas agora era o pai aflito.
...
Outubro de 1966
Romulus chegou em casa na companhia de Wal. _ Filho! _ o general abraçou-o. _ Senti sua falta. _ Nossa! Deve ter sentido mesmo! Não é de distribuir abraços. _ Sabe que acabo amolecendo com você. Venha. Todos estão almoçando. _ o menino seguiu para a sala de refeições. Além de sua família, Brenner e Stella também estavam lá. _ Romulus, Essa é Stella. Minha afilhada e amiga de seus pais. _ Prazer. _ Romulus sua mãe tem razão. Não puxou nada a teu pai. Parece bastante é com Hegulus. _ Ainda bem , não é? _ riu. _ Sente-se. _ Diga meRomulus, gosta de estudar no Sevas? _ Mais ou menos Stella. _Mas serve para me manter afastado de certas coisas. _ Não entendi. _ Ignore-o Stella. Meu filho é um pouco “aluado”. Ficou até mudo este ao. _ Eu só fiquei mudo Stella porque vi uma cena digna de filme de terror. _ CHEGA! VÁ AGORA PARA SEU QUARTO ROMULUS! _ NÃO GRITE COM MEU FILHO GAYUS! _ EU FALO COMO BEM ENTENDER COM ELE. _ ENYTÃO EU FALRAREI TAMBÉM O QUEBEM ENTENDER E VOCÊ NÃO VAI GOSTAR DE OUVIR. CUIDADO! _ PEÇONHENTA! _ Walquiria jogou o copo de suco na cara dele. _ Sua... _ Nem complete a frase Gayus! Romulus suba e Wal vá com ele por favor. Precisam se acalmar. _ os dois subiram furiosos. _ Eu vou até lá acalmá-la. _ Stella foi atrás. _ Eu perdi o apetite. _ E eu também querido. _ Se me dão licença. _ Romulus e Isolda saíram. Tisha continuava almoçando tranquila e Gayus fez sinal para Brenner querendo falar com ele.
Quinze minutos depois
Gayus e Brenner discutiam no jardim. _ Eu detesto o modo como trata seu filho. Ele é uma criança”! _ Ele é uma ameaça. Por mim eu já teria... _ Não fale uma coisa dessas. Se tocar em um fio de cabelo dele eu juro que nunca mais me verá. _ Prefere o piralho a mim? Ou será Stella? _ Não é isso. _ Como não é? Fica para cima e para baixo com aquela loira de farmácia. _ Ela é loira natural! _ E como sabe? _ Brenner disfarçou. _ QUE NOJO! DORMIU COM ELA! _ NÃO! _ DORMIU SIM. ESTA NA SUA CARA! E GOSTOU! _ Gayus eu nunca te disse que não gostava de mulher. Eu gosto dos dois. _ Gayus estapeou Brenner. _ Não me procure mais. _ saiu pisando duro.
Janeiro de 1967
Gayus chegou a Black Horses furioso. _ Onde está Brenner? _ Na sala de tiro. _ respondeu Wilfred. Gayus foi para lá. _ Brenner. Por que não apareceu ontem? Eu tive reunião com os Glasnov até tarde. _ Sei. Com a tal da Irina Kirk. _ Sim. Ela e a representantes deles. _ E linda não é? _ Ah Gayus! Deixa de ciúmes besta. _ Você tem razão. Eu não devo ter ciúmes por ter ficado mais com ela do qeu comigo. _ São negócios homem! _ E ainda tem Stella! _ Ela é minha noiva. _ Então fique com a tua noiva e a russa. _ subiu saindo da sala subterrânea.
Em janeiro .o general e Isolda iriam completar 51 anos juntos. A fim de comemorarem , resolveram levar amigos e parentes para sua casa. Um verdadeiro palácio no interior da Suíça. Todos os Kriegersforam, além de alguns blacks graduados. Hector Quinhonez e a esposa, Brenner, Stella e os Altermann. Foi lá que Edith percebeu que Wal não gostava de Brenner. _ Eu percebi. _ Percebeu o que? _ Que não gosta do Brener. Por quê? _ já desejava que os dois tivessem alguma coisa para ficar com Gayus para ela. _ Tenho meus motivos. _ Quais? Não está interessada nele, está? _ NUNCA! _ alterou-se. _ Eu jamais olharia para os homem... _ Que houve? Fala Wal! É minha amiga. Confie em mim. _ Brenner foi o home que me tirou Gayus. _ Gayus é gay? _ Ele é bissexual. Assim como Brenner. _ Meu Deus! Mas ele sempre foi um galinha! Como? _ Eu não sei. Exceto que meu filho ano passado pegou os dois na minha cama. _ Pobre Romuls! _ Edith isso é um grande segredo. Gayus ameaçou meu filho de morte. _ Eu jamais direi a alguém. _ abraçou a prima. Mas já sabia como dar o troco em Gayus.
_ Olá1 _ Edith chegou a sala de jogos onde BRENNER JOGAVA CARTAS SOZINHO. _ Olá. _ Que faz aqui tão sozinho? _ Eu esperava um amigo. Mas acho que ele não pode vir. _ Se quiser eu jogo com você. _ É. Eu vou querer. _ Edith sentou-se com um sorriso cheio da malícia.
Uma semana depois
Acontecia a festa do general e de Isolda. Gayus procurava ente os convidados, Brenner. Onde ele poderia estar? _ Stella! _ Sim? _ Onde está o seu noivo? _ Bem que eu gostaria de saber. Ele sumiu. _ Tenho que falar-lhe sobre um carregamento. Se o ver... _ Aviso que está procurando-o.
No terraço, Brenner e Edith se agarravam. _ Comprei um negocinho para você. _ É mesmo? Que é? _ Brenner tirou uma pulseira de brilhantes do bolso. _ Que linda! Brener! _ se beijaram. Gayus os encontrou. _ OSWALD! _ se largaram. _ Gayus... _ VAGABUNDA\1 _ Que foi Gayus? ´Por acaso é meu marido? _ FEZ DE PROPÓSITO! _ Eu não estou entendendo. _ Essa vaca sempre me quis, sempre. Já andou comigo. _ É verdade Edith? _ ela riu. _ É. E foi de propósito sim. Eu soube pela boboca da Wal que eram amantes e fiz questão de te fazer através do teu homem. Agora o troco está pago Gayus. _ EU DEVERIA MANDAR TE MATAR! _ SE FOSSE VOCE NÃO FARIA ISSO. PODE MATAR JUNTO O FILHO DO BRENNER. _ Você está grávida? _ os dois assustaram-se. _ Sim meu caro Oswald. Vou ter um bebê. E é teu! _ Impossível. Só estamos juntos há uma semana. _ Se duvida, espera eu parir. Mas fique tranquilo. Eu não pretendo te cobrar nada. Mas a pulseira é minha. _ saiu balançando-a.
Fevereiro de 1967
Berta chegou a sede dos Black Horses em Londres. _ A senha. _ Black Horses galopando pelos campos, Black Horses galopando ao vento, Black Horses balançando a clina, Black Horses indomável nunca se curvará. _ a porta foi aberta. _ Olá James. _ Olá senhora. Como vai? _ Indo. Papai está? _ Sim senhora. Em reunião com seu sobrinho. _ E Quinhonez? – Em missão. _ Berta atravessou o pátio. _ E Quinhonez pai? _ Dormindo. O senhor Quinhonez não anda bem._ Olá Tisha. _ ela vinha saindo. _ Que você quer Berta? _ Isso é modo de receber sua cunhada? _ Você abandonou a Black Horses há anos agora quer lucrar em cima do lucro de meu sogro. _ Meu pai. _ Meu sogro. _ Eu não lhe devo satisfações Tisha. Vou procurar papai. _ entrou na sala. _ Pai. _ Berta? Que faz aqui? Se veio pedir dinheiro... _ Eu vim lhe contar que a Orion fechará as portas. _ Como é? Hanser finalmente se convenceu que aquilo não tem jeito. _ Ele irá vender algumas das propriedades. Principalmente a Fortaleza. Ela dá gastos demais. E pediu que lhe oferecesse. _ Quê? Quem esse velhote pensa... ? _ Gayus recebeu um tapa na cara do avô. _ Nunca mais refira-se a Hanser desse odo. _ Por que me bateu? Odeia-o. _ É diferente. Eu odeio mas o respeito. Hanser é um homem horado. Diga a ele que quero vê-lo. _ Direi. _ E peça que traga Helga. Isolda sente sua falta. _ Eu pedirei.
Hanser e Helga chegaram ao restaurante preferido de Romuus. _ Hanser... _ para surpresa do empresário, o velho general o abraçou. _ Helga como está? _ Bem Romulus. _ Isolda lhe espera ali naquela mesa.
Mesa de Romulus e Hanser
_ Berta me avisou que queria me ver. Confesso que fiquei surpreso. _ Mas por quê? _ Pelo que me lembro nossa última conversa foi terrível._ Você me acusou de ter mandado matar Henry. _ E não mandou? _ Não. Foi Hector. Ele é um pequeno animal. Mas que posso fazer? Devo tanto a eu pai. _ Você vai comprar a Fortaleza? _ E por que compraria? – Sempre gostou mais dela do que eu. O projeto é teu, O terreno foi escolhido por você. _ Seria de grande valia para a Black Horses. Mas não quero que um dos símbolos de nossa amizade caia nas mãos do tráfico. Nas mãos do Hector. Eu comprarei a Fortaleza mas colocarei em nome de Lucius. _ Do Lucius? _ Exato. O fruto do sangue Becker e Krieger. _ Temos mais dois netos. _ Ah meu primo sabe muito bem que tanto Tharsos quanto Gerta não são seus netos.
Mesa de Helga e Isolda
_ Você lavando e limpando? Uma garota da alta sociedade berlinense? _ Para você ver que não sou tão dondoca assim. _ riam. _ Diga-me Helga como estão nossos netos? Há três anos não os vejo. _ Bem. Hans está no SevasSchool. Romulus II não comentou nada. _ E Romulus II conversa com sua bisavó? Aquele garoto é esquisito. _ Pensei que fosse apenas um Krieger?
Mesa de Romulus e Hanser
_ Bem amigo, devo ir. O chefe da segurança de Quinhonez já me fez sinal. Não posso ficar. Estou na clandestinidade por causa da polícia. Tentei tirar Heguls da cadeia. _ apertou a mão de Hanser. _ Quando nos veremos de novo? – Acredito que nunca mais.
Mesa de Helga e Isolda
_Romulus levantou-se. Eu devo ir também. Adeus Helga._ Adeus Isolda._ deram um longo abraço.
...
Nove meses depois, outubro
Wal visitava a amiga na maternidade. – Sua filha é linda. _ Puxou o pai. _ Edith não brinca. Gayus é perigoso. E está furioso com você. Se ele se irritar e explodir poderá sobrar até para seus filhos. _ Não sou você Wal. Gosto do Brenner. E se um dia ele me procurar de novo... _ E Edward? _ Ele é um bom homem. Mas não o amo e ele sabe disso. Temos um acordo. Ele não fala nada dos meus casinhos e eu não falo nada sobre a preferência dele. _ Preferência? Não me diga que ele é como Gayus? _ Não. Ele gosta de uma boa mulher asiática. E sendo o pai dele como é... _ Não faça Edward sofrer. Ele é o pai de seu filho. _ É. Ele é o pai do Anton.
Fevereiro de 1968
Gerta arrumava os presentes que ganhara de casamento. _ A cerimônia só será em dez dias e olha quanta coisa! _ brincou Hanser com a neta. _ Pois é vovô. E ganhei presente de quem nem conheço. Amigos do senhor, do papai e até dos amigos do vovô Romulus. _ E ele irá? _ Não. Provavelmente seria preso se fosse._ Que foi? Parece tristinha. _ Sabe o que é vovô. Eu me casarei em dez dias e nem sei de onde vim. Gostaria de conhecer minha origem. _ Gerta... Eu já lhe disse que pai é o que cria. _ Eu sei! Adoro papai mas quero saber quem me fez. Tenho o direito. _ levantou-se. _ Onde vai. _ A Black Horses. _ E sabe ode fica isso? _ Sei. Todo Krieger sabe. _ deu um beijo na testa do avô. _ Chegarei a tempo para o jantar. _ Cuide-se Gerta. _ Eu cuidarei -me. _ correu pela porta. _ Espero que ela não se machuque.
Gerta chegou a Black Horses. Tocou a campainha. _ a SENHA. _ Black Horses fundada na Gloria. Black Horses imponente cavalga, Black Horses com sede de vitória, Black Horses sua chama nunca se apaga. _ o guarda abriu a porta. _ Olá senhorita Becker. _ Olá Jordan. Quero ver você. _ Sim senhorita. _ chamou outro black que a levou até Romulus. Ele tomava chá com Isolda. _ Gerta! _ abraçou a neta. _ Recebeu meus pressentes? - Sim. Mas preciso que me dê outro presente. _ Qual? _ Quero saber quem é meu pai. Se bem que acredito quem seja. É o Quinhonez não é? _ Hector que vinha conversar com Romulusparou. _ Como é? _ Não tente negar. Eu soube de fontes confiáveis que andava com ela para cima e para baixo na época em que engravidou. _ Mas nada tive com Berta. Ela sempre foi uma irmã para mim. E SERIA NOGENTO TER QUALQUER COISA COM ELA!_ Seria . _ concordou Romulus sabendo que Hector iria preferir ter algo com Hegulus a tocar em Berta. _ Entretanto adoraria ser teu pai. Não deve saber mas nunca tive filhos porque não posso gerar um herdeiro. E ter uma filha linda como você seria motivo de felicidade e não de vergonha. Pulando é claro a parte de ter que dormir com Berta, que horror! _ deslizou. _ Conheceu meu pai senhor Quinhonez? Ou ainda o conhece, talvez esteja vivo. Era um bom homem? _ Ele era um bom homem. _ Como morreu? Berta o matou? _ Matei. _ Berta chegou a sala. _ Matei porque foi um traidor. Era um black que quis pular fora. Ser um homem honesto. Pronto já sabe a verdade. Agora esqueça esse assunto. _ Esqueço? Quero saber seu nome. _ Hanson. Jofrey Hanson. Agora chega! Vá para casa e não me perturbe mais. _ E Tharsos? _ Tharsos tem outro pai. _ Quem? _ Não é de sua conta. Só desrespeita a mim e Tharsos. Agora vá Gertrudes! – a moça saiu pisando duro. _ Berta você não foi muito cruel com a jovem? _ Crueldade maior seria contar-lhe que explodi seu pai , que ele era um homem honesto e que Elwira e Henry são seus irmãos.
...
Fevereiro de 68
Gertrudes dançava com o marido na festa de seu casamento. Berta levou três pessoas a mesa de sua mãe. _ Mamãe. Esses são os senhores Guggenhein., pais de Gellert. E esse é Henrike, caçula deles. _ Tisha olhou curiosa. Era seu filho. Tinha puxado a tenaz clara dela. Mas se parecia com Stephan. _ Olá. _ Não sabia que Gellert tinha um irmão. _ Henrike é cinco anos mais novo do que ele. _ Prazer. – cumprimentou as senhoras. – E vive aqui ou na Inglaterra meu jovem? _ Na Inglaterra. Estudo em Cambridge. _ Tisha ficou encantada. Seu filho vivia perto de si. _ Bem, vamos apresenta-los a outro lado da família. _ Berta os levou.
Outubro de 1968
Romulus contava umas libras que estavam dentro de seu cofrinho. _ Cinco libras! Minha mesada já foi. E agora? Já sei! _ pegou seu relógio. _ Vouvende-lo para conseguir grana. _ um rapaz bem loiro entrou. _ Você não sabe a confusão que está na escola. _ Por quê? Pegaram o mestre Sevas com alguma professora? _ Não. Pegaram Andersen vendendo drogas. _ Como é? Que idiota. Não sabe o quanto isso é arriscado? _ E lucrativo. Dizem que ele já tinha acumulado mais de cinco mil libras em seis meses de negócio. _ Altermannn... Você é um gênio! _ Por quê? _ Porque ficaremos com o negócio. Já temos os ciciados, agora só precisamos montar o esquema. _ Não está falando sério está? Teria que arrumar droga, distribuir sem ser pego. É tudo muito complicado. _ Eu sei. Mas já tenho o fornecedor. Um conhecido meu pai que “serviu” na mesma cadeia que vovô. Ele por dinheiro é capaz de tudo. Usaremos o esquema de ameaças. Só venderemos para aqueles que podem se controlar. E baixaremos uma regra, fumo só a noite. De madrugada mesmo. Das uma as cinco. _ Falando parece fácil. _ É. Vamos começar combinando os lucros. _ Os lucros? _ Vou investir cinco mil libras. E você? _ Eu? Só tenho quinhentas juntadas arduamente. _ Que acha de vinte por cento? _ Para mim está bem. Recuperando minhas quinhentas libras. _ Terá muito mais do que isso.
Janeiro de 1969
Romulus no seu quarto, contava o dinheiro. _ Veja Altermann. Dez mil dólares em três meses. Aqui esta seus dois mil libras ou 20%. _ Nossa! Vou poder comprar a máquina de escrever que tanto queria. E ainda outras coisinhas. _ Já sabe o que dirá a seus pais? _ Não. E você? _ O velho Gayus não presta atenção em mim. Mas devo tomar cuidado com mamãe. Acho que esconderei no Sevas o que comprar e o resto de grana esconderei como os piratas. Enterrarei. _ Enterrar dinheiro? Mas vai desvalorizar. _ Não Anton. Eu comprarei ouro e pedras para enterrar. E arrumou novos clientes? _ Sim. Duas meninas do primeiro ano. _ De confianças? _ Sim. Ah! Está sabendo que seu primo está sendo contado para concorrer a novo presidente do grêmio? _ O quê? _ pareceu alarmado. _ Seria terrível par aos negócios. Hans é uma raposa. Descobriria todo nosso esquema. Se tiver contatos com os estudantes será uma ameaça. _ Que vai fazer? _ Diga a nossos clientes que darei dois baseados de graça em que m não votar em Hans Becker e conseguir na surdina uma outra pessoa que não vote nele. _ E se apoiássemos outro candidato? _ Na surdina? Quem? _ Gabriel Cavendish. É nosso cliente e quer concorrer. _ Altermann seu menino malvado. Peça a Gabriel para vir me ver.
...
Julho de 1969
Berta iria completar 50 anos. E a fim de homenageá-la, ADALBERT RESOVEU DAR UMA FESTA EM FAMÍLIA. _ Meu filho. _ Berta abraçou Lucius. _ Veio! _ Claro mãe! E também viemos buscar Hans. _ o neto chegou e abraçou a avó. _ Feliz aniversário vó. _ Se você acredita em mim, meu bem. _ Por que vovó? _ Ah, ninguém é feliz aos cinquenta anos.
Berta mais tarde via as pessoas dançando na pista. Tulia aproximou-se. _ É impressão minha ou a senhora está triste?- Triste não. Melancólica. É que às vezes eu penso como seria minha vida e tivesse tomado outro rumo. _ Que rumo? _ Não é nada. Vamos cantar os parabéns de uma vez por todas.
Pela manhã, Berta chegou a mesa do café da manhã. Todos conversavam animados. _ Oi vovó. Sobrou bolo. Quer? _ ofereceu Emma. _ Adalbert eu vou me embora. _ ele virou-se assustado. _ Como? _ Eu vou embora. Acabou. ESTOU TE DEIXANDO. _ tirou a aliança e colocou na mesa do café. _ Adeus. _ saiu. _ Que deu nela? Pai? _ Tharsos assim como os demais nada entendeu. _ Eu vou atrás dela. _ saiu correndo chegando ao quarto. Berta fazia as malas. _ Que houve? Que deu em você? _ Cheguei a conclusão que agora posso fazer o que meu pai impediu-me há trinta e cinco anos. Acabou Adal. Estou livre. _ fechou a mala. _ Seja feliz. _ pegou a mala e foi descendo. _ BERTA! BERTA! _ ela descia as escadas diante da família. _ Mãe, para onde vai? O general não vai aceita-a na Blac... Na senhora sabe. _ Por que Lucius? Ela sempre foi uma? _ Não se meta Earl. _ Eu vou para um hotel. Ligo para deixar o endereço mas peço que não deem para Adal. Senhores Beckers me perdoem por tudo e cuidem dele. _ saiu com Adalbert atrás gritando por ela.
Dois meses depois
Berta acabava de decorar seu novo apartamento quando o telefone tocou. _ Sim? _ Senhora Becker tem um senhor aqui em baixo querendo vê-la. _ E ele deu um nome? – Si senhora. Sr. Hudson. _ Deixa subir. _ Berta foi até a cômoda e pegou seu revólver. Alguém tocou a campainha. __ Entra! _ Earl entrou e a encontrou apontando o revólver para ele. _ Olá Earl. O que quer? _ Conversar. Mas poderia abaixar essa arma? _ ela o fez mas não a guardou. _ Sente-se. Bebe algo? _ Não. _ parecia abatido. _ Berta Adalbert enfartou. _ Quê? Ele? _ Não. Mas te peço, volte para casa. ELE TE AMA E ESTÁ DEFINAHDO. _ se desesperou. Berta deu um sorriso sarcástico. _ E isso o fere não é? _ Sabe que não posso ver meu amigo assim. _ Amigo? Amigo você era do Klaus. Adalbert você ama. Ama como nunca amou Gemma. _ Berta. _ ADMITA! _ É VERDADE! _ Então fale. _ ele hesitou. _ FALA OU ESTORO SEU MIOLOS. _ EU AMO ADALBERT. _ Obrigada. Mas sinto- lhe informar que não voltarei para ele. Agora vá! _ Berta se você não voltar para ele eu juro que acabo com sua vida. _ Que é Earl? Além de bicha recalcada tem um assassino reprimido ai dentro? _ Não. Irei mata-la. _ Fará o quê? _ Irei dizer a todos que vi você entrar na garagem da casa no dia que Klaus morreu. _ Quem irá crer? _ Talvez ninguém mas então terei que mostrar isso. _ jogou uma foto dela há vinte e quatro anos entrando na garagem de casa com uma sacola. A bomba. _ Isso não prova nada. _ Talvez. Mas causará muito barulho. Será que Quinhonez vai ficar contente de ser investigado depois de vinte e cinco anos? Ou te matará como queima de arquivo? _ as coisas entre eles não iam em desse que Berta se aposentara. _ Por que não entregou essa maldita foto há vinte e cinco anos? _ Não consegue adivinhar? _ Adal. _ Sim. Ele er aimas importante. E ainda é.
Berta chegou ao hospital. Adalbert ficou imensamente feliz. _ Berta. _ Não se exalte. _o fez recostar-se. _ Eu vim te dizer que o castigo acabou. _ Vai voltar para mim? _ Sim. Não quero teu mal. E não poderia imaginar que quando dizia que morria se deixasse você era verdade. _ É claro que sim. Não posso viver sem você Não mais. Nunca mais. _ Berta balançou a cabeça. _ Adal... Sua sorte é que nunca tive coragem. _ De quê? _ De nada. De nada Adalbert.
...
GAYUS DISCUTE COM ROMULUS
Capítulo VI Surge um falcão
Setembro de 1970
Adalbert asitia televisão quando o telefone tocou. _Alô? _ Senhor BECKER, É Gellert. Gertrudes teve o bebê. É um menino. _ Sério? Meus parabéns! E como está meu bebê? _ Senhor Becker ela não está bem. Eu estu perdendo Gerta. Por fvor, venha pra cá. _ desesperado, Adalbert correu para a Black Horses. Sabia que a mulher estava lá. _ BERTA! _ Não pode entrar sem a senha senhor. _ Senha? Que senha? Minha filha está morrendo. _ ela apareceu. _ Solte-o! _ Bert, Gertrudes. Ela teve um menino. _ o general e Isolda chegaram. _ Mas está morrendo. _ Não! _ o general teve que ser amparado pra não cair. _ Vamos. Para a Alemanha já!
Berta chegou a Alemanha rapidamente.Hector emprestou-lhe um jatinho. _ Gellert? Que houve? _ A pressão dela subiu. Está na UTI. _ Eu quero ver Gerta agora.
Na UTI Berta via a filha. _ Gerta. Acorda filha. Seu filho precis de voce~. Ele é tão delicado. Meninos precisam da mãe mais do que ninguém. Eu também garota. Quem vai me tirar do sério, me jogar umas verdades na cara? Só você filha. Volta pra sua mãe. _ Gertrudes abriu os olhos. _ Gertrudes? DOUTOR!DOUTOR!
Ela reagira bem. Agora Adal e Berta viam o neto no berçário. _ ´lindo. Parece com ela quando naceu. _ Também parece com Gellert. _ O que disse a ela que a fez voltar? – A verdade. _ Que verdade? – Que precso dela. Que graça teria minha vida sem Gerta? _ Adal sorriu para a mulher._ Ama os dois não é? Apesar de nunca ter demonstrado. _ Amo. Principalmente Gerta. Mas jamais direi isso a eles. _ Por quê? _ Porque não quero que sofram se me acontecer algo. Como sofri quando ... _ Quando ele morreu. _ Pois é. _ E Lucius? _ Lucius é forte. É como a mãe dele. _ Você é uma pessoa estranha Berta. _ Sabe que teria matado esse garoto se por causa dele minha filha tivesse morrido, não sabe? _ Sei. Pior que eu sei.
Agosto de 1971
Uma garota com uma espingarda corria pelo matagal da pequena fazenda se seus avós. Procurava desesperadamente a estrada. Encontrou-a. Deitou-se no chão e ficou esperando. Um Chevrolet amarelo tipo caminhonete passava vagarosamente. Miranda mirou e acertou o motorista. Um tiro único. Na testa.
Horas depois a esma garota fugia desesperadamente com homens à cavalo em seu encalço. Exausta, suas pernas não aguentavam mais ate que outro carro passava na estrada. E parou. _ Socorro! _ o homem e a mulher a colocaram no carro e seguiram. _ Romulus será que fizemos o certo? _ Claro Isolda. Aqueles homens a perseguiam. E Tompson era meu empregado por essas bandas. Não merecia o que houve. Miranda agiu certo.
Sede da Black Horses _ 72 horas depois.
Romulus e Isolda chegaram com a pequena Miranda. _ Quem é a menina senhor Krieger? _ É Miranda Tompson, filha de um velho conhecido do Texas. Mataram seu pai. E Miranda fez quem fez isso Walquiria. Leve-a para um dos quartos de hóspedes. _ Sim senhor. _ levou a menina.
Setembro de 1971
Walquiria preparou um banho de banheira caprichado para a menina. Esffregava suas costas e depois iria lavar seus cabelos. _ Prontinho. Agora deix me ver. Esse sahmpool de camomila com mel vai deixar seus cabelos bem cheirosos querida. _ Miranda não emitiu uma só palavra. _ Quantos anos tem querida? – Nove. _ Nove anos. E quando fará aniversário? Primeiro de novembro. _ Pero do meu filho. O general e meu sogro também são de novembro. Prontinho. Agora vamos nos enrolar nesse roupão. Vou te secar. Sabe Miranda eu sempre quis ter uma menina. Mas ó pude ter um filho. Vai conhece-lo. Ele fará dezesses e novembro. Também se chama Romulus. _ foi até o guarda roupa e pegou um vestido. _ Que bom que dona Tisha comprou roupas para voc~e a mando do general. Ela tem tão bom gosto. _ vestiu-a e a penteou. _ Amanhã sairemos para comprar mais coisas. E vou lhe comprar uma boneca. _ Quero uam arma em vez de uma boneca. _ Querida... _ Walquiria abraçou a menina.
Na sala Romulus conversava com Gayus e Hector. _ A menina ficará comigo e com Isolda. Já me entendi com seus pais. _ Ela seria uma excelente aquiisão para a Black Horses. Se com nove anos é assim imaginem com dezenove? _ Nem pensar Hector! Miranda será como uma bisneta para mim. _ Wal entreou na sala. _ General, a menina dorme. Dei-lhe banho, comida... Me apeguei a ela. _ Pronto! Já vai querer adotar a menina. _E se quiser Gayus? _ Já temos um filho psicótico querida. _ Romulus não é psicótico1 Mas Miranda me preocipa. Disse lhe que ria lhe comprar uma boneca e ela prefere uma arma. _ Eu não disse!” Ela até parece a Berta. Vai vaer como vocês tem a pólvora no sangue. _ Sim. Ela parece uma Krieger. _ os meninos chegaram rindo. _ Romuus e Anton. Que tanto vocês riem? _ Nada mãe. Assunto de rapazes. É verdade que a senhora adotou uma menina ruiva? _ Não. A história é outra e bem triste. _ Wal contou aos meninos o ocorrido. _ Romulus eu exijo que a trate com todo respeito. _ Vovô ela tem nove anos. Não sou pedófilo! _ E além do mais Romuus já tem uam escolh..._ Romulus pisou no pé de Anton. _ Qur ficar quieto boca grande! _ Ah! Romulus está namorando! _ implicou Walquiria. _ Nem pensar agora! Voc~e tem coisas a pensar. Escola, Black Horses, seus deveres com a família. _ Gayus eu não vou me casar. E onhecço minhas responsabilidades melhor do que você as suas. Quanto a Miranda pode ficar tranquila. Eu a tratarei com todo cuidado. Eu sei bem o que é ser uma criança traumatizada. _ olhou para Gayus. _ E se dona Walkquiria gosta dela eu gostarei também.
...
Setembro de 71
Castor caminhava pelos corredores da Sevas. Passava da uma hora da manhã. E tudo estava deserto. Ele segurava um lampião. _ Onde será que aqueles viciados estão? _ avistou uma luz acesa no terceiro andar. Subiu as escadas devagar. _Ouvia vozes alteradas. _Não Romulus! É meu último ano como residente do grêmio. Não posso! _ Sabe que eu te coloquei lá Cavendish. Eu e o baglho que tanto gosta. _ E você vende! _ E você compra! _ Que fará agora? Vai me denunciar? Se fizer eu te arrastarei junto. _ Romulus recuou. _ Viu só? Não passar de um traficantezinho de merda. E amanhã eu vou querer meu bagulhinho especial. _ bateu na palma da mão. E sem atraso. _ foi embora de nariz e mpé. Castor só teve tempo de esconder-se. _ E agora Romulus? Estamos nas mãos dele. Criamos um monstro. _ Altermann parecia apavorado. _ Quem mesmo matou o monstro de Frankenstein, Altermann? _ O doutor Frankenstein. Por quê? _ percebeu. _ Você não fará isso? Fará? _ Um dia todoKrieger se tornará um assassino. É a nossa sina. Vamos voltar para o quarto. Temos que preparar o bagulho especial de nosso presidente. Ele precisará injetar antes do discurso de abertura, não é?
No dia seguinte, atrás do palanque, Cavendish se preparava para discursar. Arrumou a gravata, viu se os dentes estavam impecáveis e depois... tirou de seu bolso uma seringa com seu bagulhinho, como chamava o preparado a base de cocaína que Romulus preparava. _ Essse dissera-lhe que era especial. Coisa fina mesmo. E era. _ injetou e começou a sub í-he um frenesí que nunca sentira. _ As ameaças surtiram efeito no quatro olhos. _ subiu ao palco.
O colégio inteiro bateu palmas. _ “ Obrigado. Obrigado meus amigos estudantes. Mas um ano letivo começa. E como manda a tradição veio apresentar à vocês os proj... _ a língua embolou. _ ... os projetos... para... _ caiu no chão desfalecido. Sevas e Elwira correram para acudí- lo. Era tarde. Cavendish estava morto.
Um dia depois, Sevas lamentava-se no seu escritório. _ Ataque do coração aos dezessete anos. Como Elwira? _ O médico legista acha que pode se devido ao uso de drogas. _ Outro caso na Sevas. Se isso chega aos ouvidos da imprensa... _ Não se preocupe Tony. Lord Cavendish pretende abafar o caso. _ Mas precisamos descobrir quem anda fornecendo essa porcaria ao smeus alunos. Aqui dentro. _ É difícil. Ninguém que usa vai querer denunciar. _E se usássemos espiões? _ Pode ser que faça efeito. Mas quem acha que daria um bom espião? _ Hans e Kevin. _Nunca Sevas. São o melhor amigo do filho e o filho do diretor. – Mas ele é muito popular. _ Um traficante jamais confiaria no Hans. _ alguém bateu na porta. _Entre. _ era Hans e Kevin. _ Pai. Podemos conversar um pouco? _ Claro. Ente rapazes. Eu estava falando de vocês. _ De nós? _ Hans acha que conseguiria ente os alunos alguma informação sobre os traficantes ou traficante que age aqui dentro? _ Não senhor. Ninguém que usa vai querer denunciar. Cavendish serviu de exemplo. _ Por que acha isso? _ Ele era muito rico e poderoso aqui dentro da escola. Por que um traficante iria matar um grande cliente como ele? _ Não seria inteligente. Cavendish fez alguma coisa que não agradou a essa pessoa e ela se vingou. Mostrou a todos que quem trair o segredo, morre. _ Sevas recostou-se na cadeira desanimado.
Outubro de 71
Acontecia , no teatro da escola, uma reunião para discutir o falecimento de Cavendish. _ Mestre, entende-se que agora que o laudo deu inconclusivo, essa suspeita de drogas seja absurda. _ disse uma mãe. _ Nem tão absurda senhora Moore. Algo matou-o. E precisamos saber o quê. _ Castor olhava de forma fixa para Romulus. Hans notou e comentou com Kevin. _ Veja o Cas. Veja como olha par ao Romulus. Será que ele sabe de alguma coisa? _ Eu não sei. Mas posso tentar tirara algo de meu irmãozinho. Está desconfiado do Romulus também? _ Sim. Ele tem o perfil exato de quem faria uma coisa dessas. Mas não posso acusa-lo sem provas. Talvez Cas tenha visto alguma coisa. _ Falarei com ele após o jantar.
Na saída da reunião. A massa de alunos dirigia-se para o refeitório. Romulus vinha conversando com Altermann. _ Por enquanto as operações estão suspensas. Há vigias demais por toda parte. _ Castor aproximou-se deles. _ Krieger quero falar com você. _ E desde quando seu querer é poder? _ Desde que fotografei um certo rapaz e um certo vitimado de overdose de conversinhas pela madrugada. _ Romulus e Altermann trocaram olhares. _ Que quer? _ Aqui não. Na casa da minha mãe no sábado. Tem permissão para sair? _ Claro. _ Te espero . E pode levar seu cão fiel . _ Altemann já iria engrossar mas Romulus o segurou.
Dois dias depois
Castor fazia as mças para o fim de semana. Kevin entrou em seu quarto. _ Podemos conversar? _ Se for breve. _ Serei. O que sabe sobreRomulus Krieger e Gabriel Cavendish.? _ Que o primeiro apoiou financeiramente o segundo em troca de Altermann ser seu vice presidente. Por quê? _ Por causa do modo como olhava para elena reunião há dois dias. _ Tive meus motivos. _ QUE MOTIVOS? _ Coisa minha. _ Será coisa de papai se dizer a ele. _ Então vá e conte ao velho que estou apaixonado por Romulus Krieger! _ caiu na gargalhada. _ Pare de bobagens Castor. _ E nem filho dele é. Fica ai dando uma de bonzão. ._ De onde tirou que não sou filho de papai? _ Já se olhou no espelho? Não é umSevas Kevin! Não é bonito como eu , papai ou vovô Diego. Os hom ens Sevas são belos e charmosos. Por isso fazemos sucesso com a mulherada. _ Não acredito que esteja ouvindo isso da boca de um agaroto de doze anos. Puxei minha mãe. _ Ah não! Sua mãe é bem gostosona. Deve ter puxado ao seu pai verdadeiro. _ Não fuja do assunto. _ Romulus Krieger que eu saiba não fez nada. Ele não tem culpa do avô dele ter explodido o seu. _ Kevin engoliu a raiva e foi embora. Castor ficou rindo sozinho.
...
Outubro de 71
Um mordomo abriu a porta para Romulus e Altermann. _ Sim? _ Eu sou Romuus Krieger e esse é Anton Altermann. Viemos ver Castor. _ Ele os aguarda. Me acompanhem por favor. _ o serviçal os levou até Castor. _ Quem bom que chegaram. Pode ir Niklos. _ ele retirou-se. _ E sua mãe?_ Fazendo seu esporte preferido, ou seja, gastando a herança do meu avô. Mas sentem-se. Querem beber o quê? _ Você bebe? _ Bebo Altermann. _ Voc~e tem doze aos! _ Edaí? _ Sabe que não seria má ideia? _ O que vai querer Romulus? _ Uísque puro. _ Nossa! Eu vou de cervejinha. O que vai querer Altermann? – água.. _ riu. _ Romulus eu te chamei aqui não para te ameaçar e sim para negociarmos. Quero entrar de sócio. _ E tem cacife para isso? _ Olhe em volta. Claro que tenho. _ Altermann tem vinte por cento do negócio. E eu oitenta. _ Quero trinta. _ Nada disso. Vinte e nada mais. Não quero que tenha mais poderes do que Anton. _ Não quer é ter a possibilidade de no futro igualar poderes comigo e com ele. _ Eu jamais trairia Romulus. _Você sabe disso, ele não. Que seja eu quero aumentar o negócio. Sei que vende maconha e cocaína. _ Mas maconha. Poucos tem coragem e grana de consumir cocaína. _ E anfetaminas? _ Anfetaminas? Muito caro. _ Heroína? _ Cas esse material acabará com nossos clientes. E é muito difícil de conseguir. _ lembrou-lhe Anton. _ Já te disse que libero a grana. Sei que o lucro é muito bom. _ Castor, já se deu conta que está viciando os alunos de seu pai? _ Já. _ deu um sorrisinho cínico. Romulus captou. Era pessoal com o mestre. Castor queria punir seu pai. E ele iria aproveitar-se disso. _ Ok. Faremos o seguinte. Darei a você vinte e cinco por cento. E mais cinco para Anton. Assim provo ao meu amigo que confio nele. Mas vou querer vinte e cinco mil libras para o investimento. _ É muito. Dez mil. _ Vinte e dois. _ Quinze. _ Vinte e nenhum centavo a menos. _ Fechado.
...
Outubro de 1971
Miranda se destacava no treino dos Black Horses. _ Tão jovem e tão nociva! _ lamentou-se Walquiria. _ Não deiga bobagns mulher. Essa garota no futuro será uma das assassinas da black mais competentes. Nos servirá e muito. _ E os pais dela? A avó? _ Não tiveram opção. A polícia américa está em seu encalço. Ela matou um velho político texano. Está na clandestinidade para sempre. _ Que situação! _ Sabe eu as leis americanas punem crianças. _ Miranda bateu o record de Berta. _ assustou-se Romulus. _ Garota, deveria ter nascido Krieger. Merece uma recompensa. O que quer? _ Ver meus pais general. _ Mas é claro. E seu irmão também. Eu já mandei trazê-los. _ Meu pai e meu avô não se gostavam. Mas ele deve estar sofrendo. _ Si. Era seu pai. Se bem que muitos filhos ficam ou ficariam felizes de estar no lugar dele. _ Romulus lembrou-se de seu pai. _ Eu nunca erei filho general. Nunca!
...12 de dezembro de 71
Dora seguia pelo corredor da Sevas na companhia de Christine. _ Dar para crer? Em seis meses estaremos formadas! Parece que foi ontem que viemos para cá? _ Já contou a Hans que não pretende estudar na Inglaterra? – Não Dora. E o pior que ele já sinalizou que pretende cursar faculdade aqui. _ Ainda brigado com o pai? _ Sim. Quase dois anos que mal se falam. _ E tudo por causa de uma briguinha à toa? _ Na verdade, os dois não se topam muito. _ Que pena. _ Por isso reluto tanto em terminar. E você? Já escolheu seu par para o baile do Ano Bom? _ Ainda não. _ Por que não vai com o Kevin? Ele arrasta um caminhão por você. _ Kevin é apenas um irmão. _ Eu tenho que ir. Combinei com Hans de nos encontrar no lago. _ seguiu para o lago e Dora abriu seu armário. Encontrou uma rosa vermelha. _ Que linda! Quem será que deixou aqui? _ Eu. _ Dora virou-se assustada. _ Romulus? Mas por quê? _ Foi a forma delicada que encontrei para te convidar para o baile. _ Me convidar? _ Eu... eu... Sei que não somos amigos. E que até já briguei com os teus... Hans me odeia e tem certa razão... mas isso não apaga o fato de eu estar apaixonado por você. Eu sou apaixonado por você. Completamente apaixonado. _ Eu nem sei o que te dizer. Estou chocada. _ Não fique. E também não se acanhe em me desprezar. _ Eu não vou fazer isso! Jamais seria cruel com alguém que foi tão sincero e gentil comigo. _ E como sabe que estou sendo sincero? _ Porque li em seus olhos. Eu aceito ir ao baile com você. Só lhe peço que nada comente com ninguém até o dia. Não quero que Hans, Cristine e Kevin fiquem me perturbando. _ Por mim tudo bem. Se quer assim. Até o baile Dora. _ Até lá Romulus. _ ele saiu nas nuvens e ela cheirou a rosa. _ Preciso encontrar um lugar para por a rosa. _ seguiu para o dormitório.
...19 de dezembro de 1971
Kevin iria fazer dezessete anos no dia trinta de dezembro. Para comemorar antecipadamente, Sevas deu uma grande festa na escola para a família e alunos. Entediado, Castor fumava com Romulus e Anton do lado de fora, no jardim. _ Que palhaçada! Comemorar os dezessete anos do besta do Kevin. Só porque ano que vem ele não estará aqui. _ Eu só quero ver se dará o mesmo com você colega. _ alfinetou Romulus. _ Duvido. Não sou o filhinho amado. O filho da cadela ruiva fiel. Me passa um especial Romulus. _ Sabe das regras. Nos dias de festa nada de baseado. Poderia chamar a atenção. _ Estou pouco me importando com as regras. _ Está bem. _ Romulus lhe deu um cigarro de maconha. Romulus deu o primeiro trago. _Então era isso! _ Hans aproximou-se furioso. _ É você o traficante do colégio. E anda dando drogas para meu irmão! _ os três olharam assustados para Hans. _ Acabou! Antony vai saber de tudo. _ Vai mesmo? Romulus tomou a frente. _ Conta! Eu direi que em vez de dois sócios eu tenho três. Que você nos acoitoupor anos. Que gozando da confiança domestre e sendo presidente do clube de química ajudava a esconder o bagulho no depósito da escola. _ Sevas não iria acreditar em você. _ Por que não? Você também é um Krieger. Teve treinamento e ainda tem com a tia Berta. Por que não? _ Hans hesitou. _ Vou pagar para ver. _ Anton. _ Altermann e Castor partiram para cima de Hans com socos e pontapés. Romulus também ajudou a surrá-lo. Caído no chão, Hans ouviu. _Se contar alguma coisa ao seu professor predileto eu juro que faço meu pai metralhar essa droga de escola toda. E sua namorada Christine pagará também. Sabe muito bem do que sou capaz. Sabe do que homens com a pólvora no sangue são capazes. É um. A pesar de renegar sua natureza. Me dá nojo Hans. É um traidor do próprio sangue. _ deu o último chute em Hans fazendo-o desmaiar. Depois foi embora com Castor e Anton.
Hans chegou se arrastando ao quarto. Por sorte Kevin tinha ido ao quarto pegar um casaco. _ Hans! _ a ajudou a deitar-se na cama. _ Que houve? _ Romulus, Cas e Altemann me surraram. _ Mas por quê? _ Castor estava fumando baseado. É ele Kevin1 Romulus é o traficante. _ Temos que contar a papai. _ Não. Ele ameaçou Christine. E disse que convencerá Gayus a metralhar a escola. _ E esse Gayus faria? _ Faria. Se estiver no negócio e perder dinheiro... Ainda tem o fato de seu pai morrer de desgosto. Quando souber de Cas. _ Mas Cas não pode continuar fumando. _ Quanto a ele agiremos. Falarei com outra pessoa. _ Quem? _ Vovó. _ A senhora Becker? _ Romulus não seria louco de peitá-la. Por mais estranho que pareceça ela é nossa melhor opção. _ Kevin tinha suas dúvidas.
...Dezembro de 1971
Berta ficou surpresa ao ver o neto chegar em sua casa no sábado seguinte. _ Pensei que fosse passar as festas com seus avós maternos em Liverpool. Seus pais estão ai e como anda brigado com Lucius. _ É mesmo? Eu não vim ver mamãe. Vim falar com a senhora. _ Até quando você e Lucius ficarão brigados? Isso tem quase dois anos. Ele é teu pai! _ Depois vovó. Tenho um problema maior. _ E qual seria? _ Romulus ainda vendendo drogas na escola. _ Como é? Aquele moleque idiota! Se é pêgo, manchará o nome de Gayus. Podem investigar e chegarão a Black Horses. _ E tem amis vovó. Acredito que ele tenha algo a ver com a morte de Cavendish. _ O filho do lord? _ Ele mesmo. _ Os jornais falaram em overdose. Mas de maneira velada. _ Cavendish deve ter descoberto-o vovó. Eu nunca lhe peço nada mas me ajuda a detê-lo. Romulus está viciando Castor. Não posso permitir isso. _ Eu vou cuidar de tudo. Não se preocupe. Sabe que resolvo.
Romulus jogava tênis em sua casa com Altermann quando Berta chegou a quadra. _ Quero falar com você. _ Sobre? _ gritou de longe. _ Drogas! _ respondeu no mesmo tom. Romulus largou a raquete e veio falar-lhe. _ Hans já foi fofocar para a vovozinha? _ Ele preocupa-se com Castor. Quero que pare de droga-lo. Pelo menos até que Hans esteja longe daquela escola. Depoisfaça o que bem entender. _ Eo tráfico? _ Continua. Nada me dará mais prazer do que saber que a reputação do Sevas está em minhas mãos. Mas faça o que te pedi. _ E se não obedecer? _ Daí navegará em águas perigosas. Sabe do que sou capaz. _ Sei. Eu não irei me meter em seu caminho. E só serão poucos meses até o narigudo se formar. Ai terei a escola toda por quase um ano em minhas mãos. _ Faça o que bem entender. Só não se meta com Hans. E se ousar bater nele de novo, seu amiguinho Altermann poderá ficar manco. Porque mandarei lhe dar uma surra para que fique assim.
...
Janeiro de 1972
Dora olhava se no espelho em seu vestido vermelho. _ Nossa! Você ficou uma gata! _ Obrigada Christine. Já podemos ir? _ Ansiosa? Vamos de uma vez. Hans já deve estar nos esperando. _ Dora gelou. Logo todos saberiam quem era seu par.
Quando viu Dora descendo com Christine, Romulus cutucou Alterman. _ Veja como está linda. Parece uma rainha. Vou lá. _ Cuidado hein? Hans e Kevin já estão lá. _ O problema é deles. _ aproximou-se. _ Boa noite. _ Que quer Romulus? Brigar e estragar a festa? _ Hans já iria partir para a ignorância quando Dora o deteve. _ Calma. Ele só veio me buscar. _ todos olharam assustados para ela. _ Está louca Dora? _ Não Cristine. Romulus me convidou e eu aceitei. Agora se me dão licença... E por favor sem brigas os dois. _ saiu com Romulus. _ Pensei por um momento que fosse desistir. _ Por quê? Você me convidou apesar dos pesares. _ Que pesares? Você e linda, inteligente, doce. _ Sou pobre Romulus. Sou bolsista. Esse é um colégio de elite. _ E daí?? _ Muitos meninos ao menos me olham. _ São uns idiotas. Depois eu sou o míope. _ brincou. _ Ah! Eu já ia me esquecendo. Seu corsaje. _ colocou no pulso dela. _ É muito lindo. _ Nem se compara a tua beleza. Linda. _ Com quem vamos sentar? _ Altermann e a companhia dele. Dorothy. Conhece? _ Sim. A Barbie. _ riram. _ Não xinga a Barbie. Ela é inteligente. Tem várias profissões. Vamos nos sentar.
Dorothy só falava futilidades. _ Ano passado eu passei o verão em Saint Tropez. Que lugar maravilhoso! Peguei um bronzeado... Já foi a Saint Tropez Dora? Deveria é tão branquinha! _ Ela vai. Comigo. Na nossa lua de mel. _ Dora ficou vermelha. _ Lua de mel é? Meus parabéns Dora. _ Vamos dançar Romulus? _ Vamos. _ os dois seguiram para a pista. _ Agradeço por ter me tirado de lá. Altemann é meu melhor amigo mas essa Dorothy é o cúmulo da futilidade. Não acha? _ Acho. Mas não quero falar dela. Quero conhecer você melhor. _ Eu? _ É. Ano que vem quando se formar o que fará? _ Irei trabalhar compapai. Talvez faça faculdade. E você? _ Eu estou batalhando por uma bolsa de estudos. Quero ser pedagoga. _ Pedagoga? Gosta de crianças? _ Sim. Quando me casar quero ter três filhos. – Todos loirinhos como a mãe? _ Não. Eles podem ter os cabelos castanhos. _ Romulus sorriu.
Janeiro de 1972
Christopher tomava chá na mais cara confeitaria de Londres com sua tia. _ Um filho. Gordon não tem jeito. E não vai assumir o rapaz? _ Não. Mas eu pretendo cuidar dele como se fosse meu. _ É muito bonito de sua parte. _ pegou na mão do sobrinho. _ E como você vai? _ Bem tia. _ Queria que me vigiasse mais. – Sabe que não dá. O general acha que influenciei Gayus. _ Romulus... Eu o amo. E não sabe o quanto! Mas tem horas que me dá vontade de surrá-lo! _ riu. _ Se precisar de sua tia é só me procurar. _ Pode deixar. _ beijou sua mão.
Janeiro de 1972
No dia seguinte ao baile, Romulus , um pouco nervoso procurou Dora. – Oi. _ Olá Romulus. Você tem aula de que agora? _ História. Com o mestre Sevas. E voc~e? _ Matemática com professora Foster. _ Ah! Que pena! _Por quê? _ Eu queria te convidar para dar uma volta em torno do lago. _ Eu iria adorar! Mas mus amigos. _ Entendeo. _ Romulus por que não saímos no sábado? _ Onde? _ Não sei. Poderíamos ir ao cinema. Gosta de filmes? – Adoro! Principalmente os de terror. – Ai! Eu morro e medo! _ Eu estarei lá para te proteger. _ Está bem. Mas te peço que não comente sobre nós com ninguém. Eu amo meus amigos e não quero perde-los. _ Apesar de não gostar deles eu admiro sua amizade. Mas para duas pessoas eu contarei. – Para quem? _ Mamãe e Anton. _ É muito apegado a ela? _ Muito. Só a tenho. _ Não tem pai? _ É como se não tivesse. _ sorriu. _ Mas não vamos estragar nossa conversa falando de Gayus. Combinado. Sábado eu te pego e vamos para o cinema.
24 de junho de 1972
De beca Hans atravessava a escola com Kevin e Christine. _ Onde está Dora? _ Christine desconversou. _ Ela já vem.
No jardim da escola, Dora andava de um alado a outro nervosa. Romulus chegou. _ Amor. _ os dois se beijaram. _ Não deveria estar indo para a festa de sua formatura? _ Deveria. Mas precisava te ver. É verdade que trafica dentro da escola? _ Como ? _ É verdade que é um traficante de drogas Romulus? _ Romulus desconversou. _ É? _ É. _ Dora estapeou Romulus. _ Sabia que ete os seus clientes está meu irmão de doze anos?! _ Dora eu não sabia! _ e era verdade. _ Muitos de meus clientes compram comigo através de terceiros. _ É um onstro. E pensei que fosse viver minha vida toda com você. Como pude ser tão idiota? Como pude me entregar a você? _ Dora sabe que nesse caso eu era tão inocente quanto você. Eu também nunca tinha tido uma mulher. _ Eu não quero te ver nunca mais. _ saiu correndo. _Dora! Dora! _ Romulus caiu no chão arrasado.
Romulus pede conselhos
Outubro de 1972
Romulus andava de um lado a outro em seu quarto. Anton fazia os deveres de casa. _ Irmão, como vou conseguir resolver as questões com você andando de um lado a outro? _ Anton, estou preocupado com coisa pior, acredite. Os negócios vão mal. Não sei o que fazer para recuperar a clientela perdida. _ O tempo que demos a pedido da avó do Hans nos prejudicou muito. _ Na verdade ela mandou, não pediu. _ Abrimos muito espaço. Agora terei que tomar uma atitude séria. _ Que atitude? _ Vou pedir ajuda de alguém que deve ter os piores contatos do mundo. _ Quinhonez? _ Não. Vovô.
Domingo seguinte
Romulus e Anton chegaram ao presídio para visitar Hegulus. _ Tem certeza irmão? _ Tenho. _ olhou para o amigo. _ Anton você está com medo? _ Um pouco. _ Não tenha. _ os dois seguiram. Entraram no presídio. Um guarda parou os. _ Documentos. _ Romulus e Anton lhe deram as identidades falsas. Ambos com dezoito anos ao invés de dezessete. _ Romulus Odilon Krieger, dezoito anos, filho de Gayus e Walquiria Krieger. Anton Krieger Becker, filho de Berta e Adalbert Becker. _ Sim. Viemos ver o vovô. _ Vão ser revistados. _ Ok. Mas se abusar terá que casar. _ Anton balançou a cabeça condenando o deboche do amigo.
Hegulus já chegou rindo a sala. – Anton Krieger Becker? _ Psiuu... Vô! _ Que ideia é essa Romulus? Se teu bisavô souber que veio aqui e ainda trouxe um amigo. _ Vô preciso de sua ajuda. Eu tenho um negócio na escola. _ Você trafica drogas com Anton lá. _ Como o senhor sabe? _ assustou-se Anton. _ Eu sei. O contato do Romulus é velho amigo daqui. Não se esqueçam que estou há quase trinta anos nesse buraco. _ Um dia te tirarei daqui. _ Deixamos de ser boiolas. Deixe me ver... Poderia fazer uma promoção? _ Já fiz. Aumentou muito pouco. _ Então elimine a concorrência. _ Matar novamente? _ Não. Jogue os aqui dentro que do restou “eu cuido’. _ Anton sentiu um frio na espinha. _ Em troca de quê? _ De levar uma carta para mim. Você leva?
Os dois saíram do presídio. _ Seu avô caraé assustador! _ Romulus riu. _ Serei assim quando tiver a idade dele. _ Ou pior. _ Por isso morrerei teu amigo. _ entraram no carro. _ Vai ter coragem de levar a carta? _ Mas é claro! Vovô já me disse onde ela dá aulas. É um colégio para meninas de elite. Não posso levar na casa dela. O marido ficaria uma arara. _ E quem é a tal mulher? _ Romulus mostrou a carta ao amigo. _ Nossa!
Outubro de 1972
Romulus chegou com Anton de carro e com seus documentos falsos em frente ao Ladies Future School. _ É aqui? _ É. Ela dá aulas três vezes por semana de literatura para o primeiro ano. _ É um internato? – Sim. Só de meninas muito ricas. Minha loira não teria chances aqui. _ Nem eu. _ Romulus riu. _ Você, pelo que sei, não é uma garota. _ riram. _ E como vamos entregar a encomenda do teu avô? _ Esperamos a senhra Hudson sair e entregamos.
Meia hora depois, Gemma saiu cercada de meninas. _ Olha irmão! É ela! A avó do Hans. _ saiu atrás dela. – Senhora Hudson? _ Sim. _ não o reconheceu. _ Romulus Krieger. _ Ah! O filho de Gayus. E seus pais? Como estão? _ Bem senhora. _ E no que posso ser útil? _ Eu tenho uma encomenda para a senhora. _ De quem? Sua mãe ou Tisha? _ Não. Do meu avó. _ Do general? É algo para papai? _ Romulus lhe deu a carta. Gemma ficou vermelha como um camarão. _ Bem, eu já vou. Venha Anton. _ sairam apressados e entraram no carro. Romulus saiu de lá rapidamente. _ Viu a cara que ela fez irmão? _ Eu vi sim. Ali teve coisa Anton. Vovô... Não nega o sangue matador dos Kriegers. Em ambos os sentidos. _ riram. Romulus acelerou de volta a escola.
GEMMA LÊ A CARTA DE HEGULUS
Junho de 1973
Era a vez de Romulus receber o diploma de formatura. Fora o pior ano de sua vida. Tentara através de Ian, irmão de Dora c, comunicar-se com ela. Mas sua ex-namorada fora embora para os Estados Unidos. Ganhou uma bolsa de estudos de pedagogia em Haward. E pelo que pode apurar estava noiva há tr~es meses. _ Vamos Romulus? _ Ah, vamos. _ Que foi amigo? _ Dora está noiva. _ Sinto muito. Ela é seu ponto fraco, não é mesmo? _ É. Mas se não me quer, tudo bem. Não irei ficar me arrastando aos seus pés. Por mais lindos que sejam. _ Pelo menos foi o ano mais rentável no negócio. Uma pena que vai acabar. _ Quem disse? _ riu. _ Vamos nos formar! _ Mas nosso sócio ainda tem quatro anos pela frente. _ Castor? _ Ele mesmo. Ficaremos do lado de fora só fornecendo e ele cuidará das venas. Que acha? _ Podemos confiar nele? _ Não. Mas se descobrirem tudo estaremos longe. Se não sairemos no lucro. _ Se acha certo eu concordarei. _ Vamos Anton. Finalmente estaremos livres desses muros. A Black Horses nos espera. Mas antes, três meses de férias, vadiando a vontade. Se Dora não me quer... Outras irão querer.
Verão de 73
Romuus e Anton chegaram de moto a Balck Horses. _Romulus foi o primeiro a descer. _ Seu pai não vai ficar bravo por vir? Sabe como ele é. _ Quem manda na black é Quinhonez e depois o general. Meu pai é mas um pau mandado do que outra coisa. _ riu. _ Que foi? _ Bem, Gayus... Pau.. Entendeu a analogia? _ Que horror Romulus! Ele é teu pai. _ Não. É apenas o cara dque dormiu com dona Walquiria. Vamos entrar de uma vez. _ seguiram para o portão. Romuus bateu. _ Senha. _ Black Horses vive; Black Horses dirige; Black Horses inibe; Black Horses coincide. _ Não entendi. _ Nem eu. Mas é isso Anton. _ o guarda abriu. _ Menio Romulus! Trouxe amizade? _ Trouxe Geard. Esse é Anton Altermann. Viemos no salistar. _ Entem. O general os agurda. _ os rapzes foram revistados. _ Procediemnto pardrão. _ e conduzidos a sala de reuniões. _ Romulus Odilon! Finalmente! _ Como está general? _ Bem. E trouxe Anton. _ Como havia lhe escrito. Ele qur ser um black. _ Wal e Gayus chegara, a saa também. _ Para o meu desgosto. Deveriam é estar na faculdade. E dsoosto duplo! _ Viu Wal? Tanto quis pagar os estudos de Anton para qu^? Para ele virar um black. _ Calado Gayus! _ repreendeu o genral. _ A senhora pagou meus estudos? _ Sim. Falei com teu pai e com tua mãe mas pedi segreo para que não atrapalhasse a amizade de vocês. _ Entetanto colocou-os no mesmo quarto para forçar essa amizade. _ Sabe o porque de ter colocado Anton no quarto do Romulus, querido. _ ele calou-se. _ Não fiquem furiosos comigo meninos. _ Nunca ficaria furioso comk a senhora. _ Puxa saco! _ riu Romulus. _ É sério mãe. Anton é o irmão que não tive. E nem teri de depender de Gyus. _ Não comenteria o mesmo erro duas vezes. _ Não. Na verdade é que poderia acabar errando o caminho por hábito. _ Querem para os dois! Agora são mebros da mesma equipe. A Balck Horses. _ apertou a campainha. Dereck apareceu. _ Dereck cuide dos meninos. Treinamento padrão de quinze meses. _ Isso tudo vô? _ Não terá regalias por seu meu neto. E nem você Anton por ser como se fosse um neto. _ Cuidado Anton. Romulus segudo poderá queer eliminá-lo se perceber que desperta mais carinho no general. _ O único invejoso e recalcado nesta sala é você, Gay! _ chamou-o pelo apelidinho dado por Christopher Merkell só para lhe mostrar do que sabia. _ TIRA ESSE MOLEQUE DAQUI DERECK! _ os dois seguiram para a sala de alistamento Black Horses.
Dereck explicava os procediemntos a eles. _Seão quionze meses de treino. Tr~es de aulas teóricas, tiro, natação, russo básico,montagem de bombas, defessa pessoal, paraquedismo, sobrevivência na saleva, camuflagem, culinária... _ Culinária? _ Romulus riu. _ De quem foi essa ideia? _ Minha. _ Brener chegou. _ Se está o sozihos no meio do mato ou nouma ilha, pedidos precsam saber cozinhar. _ Parece-me mais um cenário romântico para você e Gayus. _ Se eu fosse você não ofenderia seu professor de sobreviv^ncia na selva. _ advertiu Dereck. _ Brenner e nós no ato? Isso não vai “dá” _ Posso continuar as instruções? – Pode Dereck. _ Bem, terminado os três primeirs meses e passando no teste, terão seis meses de treino pesado. Irão para áreas in´spitas como o interior da Rússia, Deserto da ÁFRICA OU Selva Amazônia. Servirão por lá. Terminada essa etapa de seis meses, regressarão a Inglaterrra para a parte final. Ganharão uma missão. Mas nada fácil como estourar os miorlos de alguém. Faão algo grandioso. Desenvolverão algo grandioso para a Balck Horses. Terãoses meses para tal. Terminado o prazo eu vou querer resultados. Daí sim. Farão a tatuagem padrão. Um cavalo alado na coxa esquerda interna para os nascidos no Reino Unido e na coxa externa para os nascidos estrangeiros. _ E a tatuagem dos graduados? _O cavalo alado voando nas costas? _ Só depois que cometetem um grande eito que considere o general digno da graduação. E já avis qe ele é exigente. Agora vamos “recrutas”. Eu já arrumei uniformes para vocês. _ levou-os para o vestiário.
...Julho de 1973
Romjlus estava no jardim sentado olhando ao longe Romulus Odilon e Anton praticando tiro ao alvo. _ Querido? Eu trouxe-lhe apfel Strudel. _ Obrigado querida. _ Osolda sentou-se ao lado dele e lhe entregou o prato. Romulus comeu um pedaço. _ Dê meus parabéns a cozinheira. Está delicioso. _ Não foi nossa cozinheira que fez. _ Não? _ Não. Foi Stella. Ela cozinha muito bem. _ Verdade. _ Parece preocupado._ Pareço? _ É com os meninos? _ Si. _ Acha que eles não conseguiram passar em todas as fases do teino? _ Acho que Anton não conseguirá. _ Poderia pôr o rapaz em algum serviço burocrático. _ Um Krieger fazendo serviço burocrático? Um Krieger? Que história é essa? _ Anton é filho de Gayus. Ouvi EDITH DISCUTINDO COM ELE. Parece Que GAYUS ANDOU COM ELA QUANDO NAMORAVA Wal. Mas ele não imagina que é seu filho. _ Anton ela pode estar enganada. _ Não éstá. _ Acha que deve dizer a verdade a eles? _ Nunca. Anton adora Edwar e ele é um bom pai. Muito melhor que Gayus. E isso poderia acabar com a relação dos meninos. Eles se amam como irmãos. Mas se soubessem que o são poderiam se odiar. É melhor guardar segredo. Assim como fiz em relação a Antoniet, Sophia e Ernest. Gayus é como Hegulus. Só me dá trabalho. _ Edith sabe que voc~e sabe de Anton? _ Sabe. Ela me procurou quando mandei o menino para a escola. Ouvi a discussão deles três anos antes. Edith cobrava de Gayus pr ele ter escolhido se casar com Wal. Como se ele tivesse decidido alguma coisa. Gayus para pertubá-la disse que ela não valia mil Wals. _ E não vale mesmo. _ Edith ficou louca. Quando ele a deixou falando sozinha ela jogou um vaso longe e disse que Anton era filo deles. U entrei na sala e pedi que ela repetisse o que tinha dito. Edith desconversou e preferi ficar na minha. Mas quando Romulus ficou sentindo-se só naquela escola pedi a Wal que procurasse Edwar e que sugerisse a ida de Anton para lé. Edith procurou-me dno dia seguinte e disse que só permitiria se colocasse Anton no meu tstamento. _ E vai pôr. _ Já pus. Mas não o reconhec i como neto. Usei a desculpa de agradecimento a Edward por ter mpermitido que seu filho fosse fazer companhoa a meu bisneto. Ela vai ficar uma fera quando souber.
...
CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO VII (1)
Outubro de 1973
Aeroporto Intenacional de Londres
_ Você vai alimenta-se direito? Treinamento Black Horses não é fácil. Seu pai voltou cinco quilos mais magro! _ Prometo que sim mãe. Quero voltar vivo e forte. _ É assim que se diz. _ o general abraçou Romulus. _ Sua mãe só está preocupada. Mas você é um Krieger. É óbvio que se destacará. _ em outro ponto da sala de espera, Edith também se despedia do filho. _ Eu já enrolei teu pai. Disse que ficará seis meses fora porque a faculdade lhe mandou para uma especialização dentro do curso. _ De qualquer forma quando voltar eu contarei que sou um black ao velho. Não gosto de mentir para ele. Engraçadonão é? Precisou me transformar em um black par anos darmos bem. _ Pois é.
Já perto da porta de embarque, Gayus e Brenner se falavam. _ E a esposinha? Não veio por quê? _ Estava indisposta. Coisa de mulher. _ Espero que não seja outro bebê. _ Não. Mas se fosse eu ficaria feliz. Eu amo meus filhos. _ Claro! _ olhou para Romulus ao longe sendo paparicado pelo geeral. _ Já eu adoraria me livrar do meu. _Como? _ Isso mesmo. Poderia acabar com a raça do Romulus para mim?
Fez_ MARROCOS _ Horas depois
Romulus, Anton, Brenner e mais dezoito blacks chegaram ao acampamento. Ernest Günter, filho de Günter que na verdade era filho bastardo de Hegulus os recebeu. _ Sejam bem vindos a Baia do Deserto. O acampamento de Treino Black Horses. Para os que não conhecem-me eu sou Ernest Günter. Filho de Günter. Um dos mais latos graduados black. Haá um ano eu gerencio o acampamento. Aqui passarão pela mais terrível etapa do treino. O Baia do Deserto foi fudado em 1951. E hoje conta com 10 instrutores. Vou apresenta-los no mento a um deles. Ou melhor, uma delas. A nossa instrutora de montagem e desmontagem de bombas, Laure Stevez. _ uma jovem belíssima, de olhos azuis hipnotizantes, cabelos castanhos cumpridos e jeito marrento surgiu. Nenhum rapaz não ficou indiferente a ela. Nem Romulus. _ Que bom que chegaram. Eu detesto perder tempo. Como a primeira aula amanhã é a minha e será as cinco horas da manhã... CAMA! AGORA! VOCÊS TEM 10 MINUTOS PARA IREM SE DEITAR. _ Mas são sete da noite! _ E dai? _ E dai que estamos com fome. _ Laure olhou de cima para baixo Romulus. _ Nome calouro. _ Romulus Odilon Kireger. _ falou pausadamente querendo impor medo. _ Pois bem, calouro. Aqui é o “calouro” Krieger. E quando dou uma ordem, o resto obdece. E você está contido no “resto” Ouviram? Cama!
_ Quem aquela vaca pesa que é Anton? _ Romulus e ele conversavam em sua barraca. _ Não sei irmão. Mas ela é bem gostosa. _ Eu não achei. _ Então está precisando trocar as lentes de contato. E já. _ Romulus não achava.
Primeiro dia de aula
Laure levava sua turma para longe das barracas. Em um local hé vinte minutos a pé de lá, mesinhas com algo em cima esperava por eles. _ Que deve ser Romulus? _ O que você acha? Bombas. _ Acertou Krieger. Hoje começarão a aprender a montar uma._ Olha moça eu sei montar uma bomba desde os meus doze anos. Não sei o que estou fazendo aqui. _ Primeiramente é senhorita Estevez. E não moça. Segundo que duvido que tenha visto uma dessas e terceiro se falar assim novamente comigo eu o expulso da turma. _ Que é hein? Por que cismou comigo? Por acaso é capacho do Gayus? Ou já andou se deitando com o Brenner? _ Laure estapiou Romulus. Ele devolveu o tapa. _ FORA! SAIA DAQU AGORA MESMO! EU FAREI O POSSÍVEL E O IMPOSSÍVEL PARA QUE NÃO FIQUE NESSE ACAMPAMENTO. _ Eu vou com ele! _ se irritou Anton. _ Não! Você fica! Essa mulherzinha pensa que pode comigo. Mas será você a deixar a Black Horses.
_ O quê? _ Isso mesmo! Se Laure pedir, ela poderá te expulsar. – Por qu~e? Ela não é ninguém! _ E uma treinadora Black Horses. Você a estapeou. _ Ela fez primero. _ Você disse que ela dormia com Brenner. _ Eu nunca tive nada com Laure. _ Ernest... O general... _ Seá o primeiro a acatar sua punição! Os treinadores não podem ter sua autoridade subjulgada. _ Clausula 5, parágrafo 2 do livro de treinamento Black. Capítulo 3. Os Treinadores. Deveria ter lido o estatuto Romulus. _ Ah! Sua bi... _ Melhor calar a boca. Aqui Brenner é seu mestre. Quer piorar sua situação? _Não. _ Excelente. Eu falarei com Laure. Quem sabe ela não te perdoa?
Horas mais tarde, Laure tomava ma decisão. – Em consideração a Hector que ama o bisavô desse moleque como a um pai eu farei uma concessão. Mas eu quero algo em troca. _ O que Laure? Ele é m Krieger. Veja lá o que vai pedir. _ Um pedido de perdão diante de todo acampamento. É pedir demais?
_ Nem pensar! _ Romulus reconsidere. Se for expulso causará um desgosto a teu bisavô sem igual. _ Está bem. Mas aquela bruaca terá que me pedir desculpas por ter me batido. Ela começou. _ Farei com que se retrate também. _ Ok. Um dia aquela bruaca me pagará.
Dois meses depois
Laure aplicou o primeir teste na turma. Para a surpresa de todos, Romulus obteve a melhor nota de todos. E Laure resolveu estender a bandeira da paz. Chamou-o para conversar. _ Eu fiz algo que a ofendeu “professora”? _ Não. Sente-se, por favor. _ Romulus desconfiado sentou-se. _ Pelo contrário. Quero lhe parabenizar pela nota. _ Obrigado. _ Começamos com o pé esquerdo. Queria reparar meu erro. _ O erro também foi meu. Não devia ter lhe estapiado. Meu avô me ensinou que em mulher não se bate. Me perdoe. De verdade. _ Tudo bem. _ Como uma moça tão séria veio parar na Black Horses? _ Meu pai foi um grande amigo de Hector. Estudaram juntos. Só que ele foi morto pela polícia. Papai era do ETA. _ E sua mãe? _ Morreu quando nasci. Eu sou temporona. _ E seus irmão? _ Na luta. Hector cuidou de mim. Contratou tutores, professores... É engraçado pois nunca me abri com um calouro. _ E por que resolveu se abrir? _ Sei lá. Me senti a vontade. _ Romulus! _ Anton chamou o amigo. _ Você me dá licença? _ Toda. _ ele saiu.
_ Que houve irmão? _ Eu te vi saí com ela. Fiquei apreensivo. _ Está tudo bem. Acho que a professora Estevez é apenas uma garota ferida. Eu exagerei com ela. _ Anton riu. – Já entendi. _ Que foi? _ Vocês... _ Não! _ Ela pelo menos está caidinha por você.
Romulus saiu do acampamento e foi nadar sozinho, nu. Não esperava que fosse seguido. _ Laure? _ mergulhou a metade do corpo. _ Que faz aqui? _ Está com vergonha? Nada que tenha ai eu já não vi em outros. _ Mas nunca viu o meu. _ Posso entrar na água? _ Trouxe roupa de banho? _ Para quê? _ tirou a roupa e caiu. _ Se nos pegam... _ Laure beijou Romulus.
Três meses depois
Laure e Romulus namoravam escondido na barraca dela. Era madrugada. _ É melhor eu ir. Não quero met~e-la em apuros. _ Por que é tão distante? Estamos juntos há três meses e nunca me disse “eu te amo”. _ Porque da últma ves que eu disse deu tudo errado. _ levantou-se e pegou suas calças. _ Viu meu chaveiro? _ Um de globo. Como os Alpes dentro dele. _ Procura direito. Deve estar ai. _ Eu não posso perde-lo. _ Por quê? Foi ela quem lhe deu? RESPONDE? _ FOI! FOI ELA! _ Laure abaixou a cabeça. _ Você ainda a ama? _ Amo. A cada dia mais e mais. _ Então é melhor sair daqui. _ Romulus vestiu-se e saiu. Voltando para a parte dos calouros viu aquele bando de motos roncando. _ Droga! _ correu para um grande sino que havia no acampamento e o tocou. _ ESTAMOS SENDO ATACADOS!
Graças a ação rápida dos calouros e treinadores, o acampamento pode ser defendido com efici~encia. Nenhum black morreu. Entretanto Laure feriu-se na perna. Agora Romulus cuidava dela com carinho. _ Não deveria ficar muito aqui. Vão falar. _ Que falem! Você salvou minha vida. E por falar em vida eu tenho uma coisa para lhe dizer. _ O quê? _ Deixe essa vida Laure. É muito inteligente, sensível. Poderia retomar sua faculdade de veterinária. Merece uma vida melhor. _ Se importa tanto assim comigo? _ Tanto que se Dora não mandasse no meu coração eu a pediria em casamento. _ Nossa! _ olhou para o chão. _ Romulus olhe ali! _ Um bicho! _ Não! Teu chaveiro! _ ele pegou-o. _ Vou pensar no seu caso.
Um mês depois
Os calouros blacks se formavam. E para a festa, o general , Gayus e Hector vieram. _ Meus parabéns. _ Obrigado general. _ Gayus olhava com raiava para Brenner. Fez um sinal para que o visse a sóis.
- Por que não o matou naquele maldito ataque? Seria tão fácil colocar a culpa em um saqueador! Tão simples! _ CHEGA! EU JAMAIS TPCAREI EM UM FIO DE CABELO DELE , GAYUS. NÃO PENSA NA WAQUIRIA?NO GENERAL? _ Dane-se os dois ! – Gayus se voltar a me pedir que mate Romulus eu juro que termino tudo ente nós. Eu juro! _ lhe deu as costas e foi cumprimentar mais alunos.
Romulus se despedia de Laure. _ Ficará feliz em saber que irei embra. Hector concordou em me dispensar da Black Horses. _ Eu sei. Fui eu que pedi. _ ela riu. – Vai sentir minha falta? _ Vu. E você? _ Sempre. _ se abraçaram e se beijaram. _ Até breve Laure. _ Adeus Romulus. _ o jovem black entrou no carro e partiu para casa.
GENERAL MANDA ROMULUS MATAR
Outubro de 1974
Em um bar afastado de Londres, Gayus bebia quando Sevas chegu. _ Não foi fácil encontrar esse lugar senhor KRIEGER. _ Imaginei. Não parece ser do tipo do homem queque se atrasa. Mas sente=se. Quer beber alguma coisa? _ Nesse lugar eu nunca beberia nada. _ E o que quer de mim? _ Que seu filho pare de falar com o meu. E que pare de vender drogas na minha escola. _ É uma acusação muito grave. O “mestre” tem provas? _- Eu tenho sim. _ Que tipo de provas? _ De uma testemunha. _ Quem? _ Meu filho. Ele é sóio d opteu. _ Se teru filho é sócio do Romulus ba coisa não deve ser. _ Meu filho é um viviado. E por causa do teu. E tem amis. Seu filho matou Gabriel Cavendish. _ O menino que morreu há três anos? _ Ele mesmo. Não estou brincando senhor Krieger. Sei bem que sua família é capaz de tudo. Já fui vítima de um de vocês. Entretanto se seu filho continuar a viciar meu alunos eu seguirei em frente. Vou a polícia, a imprensa. Sou capaz de acabar com a reputação de minah escola para sempre e colocar meu filho na cadeira mas desta vez nada me deterá. _ Calma Sevas! Eu deterei Romulus. _ Espero que desta vez a palavra de um Kieger valha alguma coisa. _ Foi embora, _ Gayus teminou seu café. _ É Romulus! Parece que o general terá uma grande decepção com você.
Outubro de 1974
Castor e Altermann faziam na coxa a tatuagem padrão dos balck. _ CARA! ISSO DÓI! _ Deixa de ser mole Anton. _ Gayus chegou emburrado. _ Que houve pai? – Antony Sevas me procurou. _ Para quê? _ Para acusar você de ter viciado o filho dele. _ Eu? _ Castor teve uma overdose. E Sevas acredita que o filho foi um de seus clientes. _ Pai... _ Eu não gosto do Sevas. Mas ele é importante na sociedade. Que seja, não quero confusão com ele. Por isso seu negócio termina aqui. _ Como soube do negócio? _ Eu sei de tudo sobre você Romulus. Agora tenho o que fazer. E me deve uma porque o general detesta drogas e tudo que relacione-se a isso. Yudi? _ Sim senhor. _ Capriche na tatuagem dos meninos.
...Janeiro de 1975
Romulus estava em NY para desenvolver “negócios” para a Black Horses. Resolveu entrar em um típico café americano. Sentou-se e quando lhava o cardápio sobre a mesa alguém aproximou-se. _ Bom dia! No que posso serví-lo? _ Bem eu gost... _ olhou para a garçonete e ficou espantado. _ Senhor? _ Meu Deus! Você é acara de minha mãe! _ Eu sou muito nova para ser sua mãe. _ Perdão. Eu quis dizer... _ Sei bem o que quis dizer. Jehssi? Atenda o rapaz aqui. _ retirou-se.
No outro dia, Romulus chegou ao café munido do que precisava. Uma foto de Wal jovem. _ Olá! _+ Você outra vez! _ Eu só vim te provar o que lhe contei. E que não lhe cantei. Por sorte ando com essa foto de minha mãe comigo quando eu tinha oito anos. _ lhe entregou. _ Ela tinha vinte e quatro anos nessa época. Você dever ter... _ ela olhava assustada para a fot. _ Eu tenho vinte e dois anos. A única diferença entre nós é que so morena. _ Verdade. Até a cor dos olhso é a mesma. Desculpe mas como se chama? _ Samantha Hensen. _ Eu sou Romulus Krieger. Mas o sobrenome de minha mãe é Zirmemann. Te diz algo? _ Não. Mas também eu não teho pai. _ Talvez sua mãe saiba desvendar esse mistério. _ Talvez. _ Quer ficar com a foto? Para mostra a ela? _ Não. Farei melhor. “Você” irá comigo até ela.
A mãe de Samantha vivia no subúrbio em uma casa confortável mas sem muito luxo. Ela era cadeirante. _ Um tombo! Samantha tinha dez anos. Por sorte eu tinha minhas economias e essa casa. _ Mãe, Romulus é da Inglaterra. _ Percebi pelo sotaque. _ Ele tem uma foto... _ entregou-a. _ ...e nela há uma mulher igual amim. É a m~e dele. _ a senhora começou a chorar. _ Ela chama-se Walquiria? _ Sim. Como sabe? _ Porque Walquiria era o nome da irmã do homem que mais amei no mundo. Teu pai. Simon Zirmemann. Eu o conheci no começo dos anos cinquenta. Tinha acabado de chegar de Londres. E fez um teste para a Brodway passando. Fizemos duas temporadas. Eu me apaixonei. Mas ele não. Era gay. Mas um dia ele quis tirar a dúvida comigo. E fiquei grávida. _ Conheço bem esse tipo de história. Eu também nasci assim. _ Simon apesar de tudo ficou feliz. _ Ai teve mais sorte do que eu. _ E decidimos ter você. Mas no oitavo mês um grupo racista invadiu o teatro. Queria matar dois integrantes da peça que eram negros. Simon defendeu-os, apanhou tanto que não resistiu e morreu. Ele ra um homem excepcional. E nunca mais consegui amr de novo.
Romulus telefonou pra sua mãe e dias depois, Walquiria chegouNY cheia de novidades. _ Eu quero te ajudar Samantha. Tenho uma renda. E adoraria pagar seu curso de gastronomia em Paris. _ Não sei tia. _ Romlus me disse que é teu sonho. _ Romulus não deveria sair por ai contando o que lhe conto. _ Aceita Sam. Sua tia e teu pai eram muito apegados. _ Mas eu nunca recebi uma carta dele. _ Como? Simon lhe escreveu durante anos. Ele achava que não respondia por medo. _ Mas para quem ele mandava as cartas? _ Para uma senhora chamada Frau Schurlemann. _ Tisha... Com certeza. Uma vez Gayus, meu marido e pai de Romulus, disse-me que sua mãde dera dinheiro a meu irmão para que partisse amparado. Que ela o adorava por ele saber tocar Bath como ninguém. Ela não me passou as cartas, provavelmente receando que meus pais ou o general a surpreendesse. Agora mais do que nunca eu quero que aceite.
Sam e Romulus passeava pela vizinhança. _ Você vai adorar PARIS. _ Poderia vir comigo. _ Não. _ Primos podem ter alo a mais , sabia?_ Você é a cara de minha mãe. Eu não poderia. _ riu. _ Uma pena. Não é todo dia que descobrimos um primo gatinho, vindo da Inglaterra, com um sotaque legal... riram. _ Vamos Sam. Lhe pago um café. _ entraram no serviço dela.
1975
Lucius, Hans, Alex, Lucena e Alice voltaram da Inglaterra. Ele pretendia enrolar o filho o máximo para investigar Alice em paz. _ Bem, enquanto Lucena e Alexandra cuida da cerimônia e da festa, eu cuidarei de arrumar uma casa para vocês. _ Como uma casa? _ Achou que Hans e você fossem viver conosco? Não. Pais europeus não admitem isso. Os filhos precisam se virar. Em consideração ao meu neto eu irei alugar uma casa para os dois. Pagarei os primeiros seis meses e depois é com os dois. _ sorriu. _ Hans, precisa me dizer quanto pode pagar. Estamos em maio e só vai se formar em dezembro do ano que vem. Mas logo começará a estagiar naquela perfumaria. Bem, você saberá melhor sua renda. Depois a gente conversa. Alex me ajuda com as malas. _ Alexandra saiu com ele. Lucena também. _ E agora Hans? Do que viveremos? _ Calma. Eu tenho um pé de meia. E também vou dar aulas particulares de química. Prometo que nada vai ter faltar.
Lucius conversava com Alexandra. _ Não dou uma semana para ela larga-lo. _ ria. _ Que foi Alexandra? _ Não gosto que se alegre com a desgraça dele. Só por que não é teu filho? Pois saiba que ele tem mais cunhões do que você já que teve coragem de assumir Alice e você não teve a mesma coragem de assumir Elwira. _ Lucius baixou a cabeça. _ Eu só quero ajudar Hans, apesar de sua grosseria. Ninguém engana um Becker. Ele pode não ser meu filho mas tem meu sangue. _ Não vou deixar que meu filho e meu neto passem necessidades. Não esqueça-se que a porcaria desse dinheiro, desse restaurante também é meu. Já que foi o dinheiro do meu pai, avô dele que o fez andar para frente. _ saiu furiosa. _ Mulheres! Me pede ajuda e depois reclama dos meus métodos.
Mas se Lucius era esperto, Alice também também era. Arrumou um emprego em uma fábrica de roupas. _ Como conseguiu se está grávida? _ Não contei do bebê. _ Mas Alice! _ Hans eu quero te ajudar! _ Está grávida! _ Gravidez não é doença. Se seremos uma família, você o bebê e eu temos que nos ajudar. _ abraçou o namorado. _ Mãe, pelo que me lembro vocês abriram uma poupança para mim e outra para Lucena quando nascemos com o dinheiro que sobrou do dote que vovô deu a vocês para abrirem o restaurante. _ Sim. Abrimos. _ Lucius já imaginava onde o filho queria chegar. _ Mas esse dinheiro é para o seu futuro. Para que estude. _ E não é o que estou fazendo Lucius? _ Hans... _ O dinheiro é meu. Eu tenho direito de fazer o que quiser com ele. _ E o que pretende fazer? Posso saber? _ Sim. Eu vou comprar um apartamento. Comprar móveis, fazer o quarto do bebê e pagar as despesas médicas da Alice e do meu filho. _ Está bem. No dia de seu casamento você terá o dinheiro. _ Antes mãe. Eu preciso. _ Vão sair em lua de mel mesmo. E quando voltarem poderão ficar comigo até que o apartamento fique pronto. Não é Lucius? _olhou furiosa para ele. _ É Alexandra. _ Alice lhe deu um sorrisinho. Lucius teria que partir para o plano B.
Aproveitando se que não havia ninguém em casa, Lucius foi mexer nas coisas da futura nora. Encontrou um cartão. “Oficina do Carlão”
Lucius chegou ao tal lugar no dia seguinte. Ouviu algo interessante. _ Pois é cara! A vaca da Alice me traiu. Fica me dizendo que o velho, pai do cara que vai casar é mão de vaca, que eles vão morar em um apartamento minúsculo e tal... _ era o cara. _ Bom dia! _ Bom dia. _ Poderia trocar meu pneu traseiro esquerdo? _ Que houve? _ Acho que está um pouco careca. O lá rapaz. Vi que está com problemas com sua garota. _ É. Mas ela não presta mesmo. _ Mulher é bicho interesseiro. Deveria lhe dar um presente caro se a quer de volta. _ Como?^Estou sem grana1 Queria é voltar para o meu Rio. Marzão1 Sol! Praia! Gatas! _ De quanto precisa? _ De muito. _ Talvez eu possa ajuda-lo. _ Por quê? _ Porque preciso de ajuda para livrar meu filho de uma certa vaca. E acho que pode me ser útil.
Três dias antes do casamento de Hans, aconteceria o batizado do pequeno Thomas, seu afilhado. _ Ei! Ei garotão! _ Hans estava com Thomas no colo. _ E seu amigo e a esposa? _ perguntou Alice. _ Foram buscar Christine no aeroporto. _ Ah! Sua ex! _ Não precisa sentir ciúmes. Christine virá acompanhada. _Lucius chegou a sala. _ Ah! Hans deixe eu pegá-lo. _ Lucius pegou o bebê. Era fascinado por Tom. Seu primeiro neto. _ Olha. Ele gosta de mim! _ Ele é muito pequeno para gostar de alguém senhor Becker. _ a campainha tocou. _ Devem ser seus pais e sua futura madrinha meu bem. _ Lucius abriu a porta a porta. Kevin e Lorrane entraram e não estavam com uma boa cara. _ Que foi? _ eles entraram, Christine também e por último Berta. _ Vovó? _ Mãe? _ Eu vim ver Hans. _ olhou para o bebê. _ Quem é o garot... Ah! Já sei! O neto da ruiva! _ O meu filho sim. _ Kevin tirou Thomas do colo do avô. _ Hans você não pode ser unir a essa dai. _ Que ela está falando amor? _ Nada Alice. Vó eu me caso em três dias. E só morto para não acontecer. _ Ou ela morta. Que tal? _ Vovó... _ Thomas começou a chorar. _ Quer tirara essa criança daqui! _ Essa criança tem nome. _ Elwira que estava na cozinha com Lucena, Alexandra, seus gêmeos e Fred chegou a sala. _ Gutemberg! A avó do ano! _ Pelo menos ela é uma excelente avó. E não é desnaturada, vingativa e manipuladora como outra que conhecemos. _ respondeu Kevin. _ Ah seu... _ Berta já iria levantar a mão para cima de Kevin mas Elwira passou como um raio por eles e pegou seus cabelos. _ NELE VOCÊ NÃO TOCA MAIS! _ a jogou no chão. Berta levantou-se e lhe deu um tapa. Elwira deu outro e as duas se pegaram rolando no chão _ VACA! _ VAGABUNDA! ORDINÁRIA! _ MAL AMADA! _ ASSASSINA! TRAIDORA! LADRA! _ INVEJOSA! _ Fred e Lucius as separaram.
_ Me larga Lucius Hemo! _ Lucius soltou a mãe. _ Eu te odeio! Sua cobra maldita! Quando tua mãe morreu deveria ter ido com ela. _ E o general deveria ter morrido na guerra. Assim nem o assassino do teu irmão e nem você viriam poluir a Terra. _ já iam se pegar novamente mas Hanser acordou e chegou a sala. Mesmo com oitenta e oito anos sua voz poderosa não falhou. _ CHEGA! Berta não tem o direito de vir aqui e ofender os outros. _ Tem razão. Não há ninguém aqui que me interesse mais. Se casar Hans, estará morto para mim. _ Então já estou. A mim não manipula mais. _ Quanto a você Lucius Hemo... Deveria renega-lo também. Mas já fez tanta merda nessa vida... _ virou as costas e foi embora. _ Eu vou atrás dela. Está machucada. _ Lucius correu atrás da mãe mas ela já tinha ido embora.
Christine conversava com Hans. _ Fiquei assustada! Pensei que elas fossem se matar! _ Pois é. _ Parece tristinho. Que foi? _ Apesar de tudo eu gosto dela. Vou sentir falta. Mas mudando de assunto, o que achou de Alice? _ Linda! Você tem bom-gosto. _ Hans beijou a mão dela. _ E opor que teu namorado ainda não chegou? _ Gian Carlo chegará amanhã com meus pais.
Alexandra fazia curativos em Elwira junto de Fred. _ Não deveria ter arrumado briga com Berta. _ Ela quis agredir meu filho. Eu nunca mais vou permitir que ponha as patas nele. _ Fred estranhou o nunca mais. _ Querida quando Berta agrediu Kevin? _ Fred... _ Ela tentou sequestra-lo. _ Lucius chegou ao quarto. _ Como é? _ Quando Era bebê. _ Mas por quê? _ Ela pensou que Elwira sabia demais, que tinha provas contra ela. Provas que a mandariam para a cadeia pelas mortes de Klaus e Henry. Sevas resgatou o bebê. Hector e ele fizeram um acordo. _ Isso explica seu pavor amor. _ É melhor cancelar o batizado. Ela é tua mãe... _ Nada disso! Hans é padrinho do Thomas. Vocês são muito bem vindos aqui. São meus amigos de anos. E não me viraram as costas mesmo sendo filho daquela mulher. E adoro “seu neto”, Elwira. _ o “seu neto” com ênfase para que ela percebesse que nunca iria permitir que ela o afastasse de Thomas. _ Tudo bem, então. _ Eu vou ver como andam os preparativos. Ainda tenho que buscar o bolo do batizado no restaurante. Meu confeiteiro está caprichando. _ saiu. _ Lucius realmente está apegado demais a Thomas. Se eu fosse Sevas ficaria com ciúmes. _ Alexandra preferiu continuar olhando para o braço da amiga a fim de não rir de Fred.
Washigton saiu assustado da casa dos Beckers. _ Gente esquisita! Vou ralar peito daqui! Foi andando pela rua nobre de um bairro nobre. Uma mulher passou de carro. _ Ei1 Voc~e está vindo da festa de casamento de Hns e Alice? É parente da noiva? Poderia me dar uma informação? _ ela tinha um sotaque carregado. _ Que casamento dona? A niva foi desmascarada. É uma puta! _ a mulher riu. _ Quem é a senhora? _ a mulher saiu do carro. _ Berta Becker. Avó do noivo. _ Ah! Por isso o sotaque. Fala pior do que seu filho. _ Mas me diga meurpaz. Por que não houve casamento? _ Ela não tá prenha. E se estivesse o filho seria meu. Entramos nessa juntos. Dá o bote na grana do... Espera ai! É mãe do Lucius! Tem o nariz dele. _ É eu sou. Quer dizer que andou chifrando meu neto? Que coisa feia! Mas entendo Alice. É um pedaço de mau caminho mesmo. Quer dar uma volta? _ Não está brava comigo? _ Berta tocou no peitoral do rapaz. _ Pareço brava?
Berta e Washington chegaram de carro ao motel. _ Oi. Queremos um quarto. _ o porteiro entregou a chave. _ Boa noite. _ Ah! Teremos!
No quarto, Washington olhava cada canto. _ Nossa! Que luxo! _ Você viu a banheira? _ Vi. _ Posso dar um mergulho? _ Fica á vontade querido. _ Berta foi até um armário. _ Deve ter algo eletrônico aqui. Barbeador ou secador de cabelos. _ achou o secador. _ Sim! O clássico nunca morre. _ Berta chegou ao banheiro. _ Então? Washington? A água está boa? _ Uma delícia! _ olhou para o secador _ Para que isso? _ Não poderei chegar em casa de cabelo molhado. Meu filho perceberia. _ Prática! _ Muito. _ atirou o secador na banheira. Washington foi eletrocutado enquanto Berta observava. Depois retornou ao quarto. _ Que pena! Tão jovem! _ alguém bateu na porta. _ Senhora! Senhor. Tivemos uma queda de luz. Ai caiu também? _ Caiu sim! Espero que resolvam logo. Não pagamos para ficarmos cozinhando na banheira. _ sorriu. O empregado saiu. _ Idiota! _ Berta pegou sua bolsa. _ Adeus Washington. _ pulou pela janela e fugiu pelos fundos. O carro tinha sido alugado com documentos frios. Ninguém chegaria nela.
Lucius lia os jornais na manhã seguinte. Família e amigos que ficaram na casa ainda dormiam. Quando virou a página tomou um susto. A foto de Washigton estava estampada em letras garrafais. “ Rapaz encontrado morto a tiros em Motel barato. _ Quê? _ começou a ler a matéria. _ “Washigton da Silva, vinte dois anos, foi encontrado morto em ummotel barato da Boca do Lixo ontem após a arrumadeira entrar depois das duas horas para limpar o quarto. O jovem. _” O jovem tinha entrado com uma bela coroa com sotaque alemão. _ Mamãe! _ correu para o telefone e discou para a casa na Inglaterra. A empregada informou que Berta tinah viajado a negócios. _ Sei o tipo de negócios. Foi ela! Só pode ter sido mamãe.
Berta ligou para o filho mais tarde. Agor ano restaurante conversavam. _ Foi você não foi? _ Que achou? Que ele humilharia Hans e sairia ileso? _ Precisava ter sido em ummotel? _ Que está imaginando? Eu não me deitaria com um criolo. _ E espero que não tenha deixado rastros. _ Estou longe de ser uma amadora Lucius Hemo. _ A senhora e seus casaos. Daria uma coletânea maior do que da Agatha Christie. _ Só qua inda vai demorar ´para meu pano cair, meu bem.
Janeiro de 1976
Hecotr olhava o jardim da Black Horses junto do jardineiro. _ Minhas roasas estão um pouco apagadinhas. É a época senhor. _ Sei... O velho Zirmemann não pensava assim. _ Viu uma moça morena com um bebê loiroparada em frente ao portão. _ Quem sera? _ foi até lá. _ Senhorita essa é uma proprie... Laure! Pequena Laure! _ mandou abrir o portão da Black. _ Sr. Quinhonez. _ lhe deu um abraço. _ Quanto tempo? _Dois anos? _ Sim. _ E esse meninão lindo? É teu? – É. Ele e meu flho. E de Romulus Krieger. _ Hector tapou a boca perplexo. _ Vamos entrar.
MÔNCAO. IATE DA FAMÍLIA Krieger
Gayus atendeu o telefone. _ Alô? _ Gayus é Hecotor. Probelmas. Precisam voltar. _ Atacaram a Black? _ Não. Laure Estevez paraeceu aqui com um bebê. E segundo ela é teu neto. _ Gayus olhou diretamente para Romulus e deu m sorriso.
Os Kriegers voltaram correndo. Ao chegar o general pegou o menino no colo. _ Ele é indo. Pois bem. Faremos o exame imediatamente. _Que exame vô? _ Exame de comparação sanguínea. É o que a medicina tem para hoje. _ Sim senhor. _ Quel é o seu tipo de sangue aure? _ A negativ. _ Como de Romulus. Puxou ao do Gayus. Wal é o negativo. E seus pas. _ A também. _ Bem, o filo de vocês só pode ser A negativo ou raramente o Negativo. Tisha por favor ligue pr ao médico. Isolda, peça nossa governanta para arumar um quarto para Laure e nosso tataraneto. _ Sim amor. Venha Laure. _ a levou com o bebê. _ Então? _ Então o que vô? _ Alguma chance de casório? _ Ah vô! Assumireimeu filho, Ronan , mas dai a casar-me com ela... _ Quer dizer que meu primeiro tataraneto será um bastardo? Nada disso Romulus. Caso Ronan seja seu filho você se casara com Laure. E com tudo que ela tem direito. Por ter nos dado um Krieger macho. _ Eu não a amo! _ Problema é teu! Meu neto não será prejudicado. Nunca. _ saiu para seu escritório. _ Seja bem vindo a minah vida “filho” _ implicou Gayus antes de sair também.
Uma semana depois
O médico da black, dr. Bayer lia o resltado diante dos Kiegers. Segundo o exame. Realizado no dia tal, horário tal, coprova-se a exclusão da paternidade de Romulus Krieger sobre o menos Ronan Estevez. _ Impossível! Ronan é teu filho! _ Senhorita, seu fiho tem o tipo sangu´neo O negativo. _ Como de dona Walquiria. _ Mas com elementos B. E não há tal sangue em três gerações das famílias Kriegers e Zirmemann. Ronan não é filho de Romulus. _ Vem Laure. Vamos conversar a sóis. _ o rapaz a levou para o escritório. _ porque inventou isso tudo? _ Eu não inventei. Eu... eu só tive um cara! Foi logo depois de sair do acampamento. Mas uma semana depois comecei a enjoar. Para mim já estava grávida. _ Se enganou. _ Eu estava quase na miséria. _ começou a chorar. _ Laure... _ abraçou-a. _ Nada vai te falatar. Eu te juro. _ Não tem obrigações conosco. _ Vem cá. _ foi até uma gaveta e pegou um talão de cheques. _ Vou lhe dar tudo que tenho em uma poupança secreta em um banco em Liverpool. É dinheiro que ganhei traficando drogas no Sevas School. _ Quê? _ É uma longa história. Um dia te conto. Agora poderá servir para algo bom. Garantir o futuro de Ronan. _ entregou o cheque a ela. _ E se precisar de mais, me avise. Ele pode não ser meu filho mas nada irá faltar aos dois. _ abraçou Laure.
Laure despediu-se e artiu no dia seguinte. Wal ficou arrasada. Já o tinha como neto.
1976,outubro
GENERAL PROPÕE A HANS
Hanser era velad. Sentada de frente ao caixão, a viúva Helga, os filhos, a nora e o genro recebiam os pêsames. _ Mamãe. O senhor Krieger acabou de chegar. _ O general, apesar de fugitivo da justiça chegou com toda a família. _ Helga. Meus pêsames. Apesar de tudo eu o amava. _ Ele também Romulus. Independentemente de qualquer coisa. _ enquanto Isolda e Tisha falavam com Helga, o general chamou Hans para uma conversa particular. _ Hans. Há quanto tempo. Desde que termiou seu treino Krieger. _ Na verdade me viu o Natal de 72. _ E mesmo. É a idade. Filho, sei que terminará a faculdade em dezembro. Venha para a Black Horses. Estamos precisando de um químico. _ E Günter? _ Está querendo se aposentar. _ Perdão general. Mas a última coisa que quero é ser capacho do Gayus. E depois do Romuus. Eu passo. _ retirou-se
Uma semana depois
_” Eu, Hanse Becker, deixo para minha amada Helga, nossas casas em Londres, Berlim, O palácio conhecido como A Forataleza e nossa casa paraíso em Heidelberg. Para meu bisneto Hans, a nossa primeira casa em Londres. E todos os meus direitos de fórmulas ainda não lançadas e contidas em meu diário químico qie encontra-se em meu laboratório em Berlim. Meus queridos filos, Adalbert e GEMMA OS DIREITOS DOS PERFUMES LANÇADOS PELA Orion até o seu fechamento. Ainda tenho três milhões de libras no Bank Royal que serão igualmente divididos entre Helga e meus filhos.”
_ Um milhão de libras! _ Berta discutia com o pai na Black Horses. _ Casou-me com Adal pra que a Orion não saísse de seu poderio e [e com isso que fiquei. Um milhão! _ Na verdae com quinhentos mil cso Adal não a acuse e prove seu adultério. Provas ele tem. Duas. _ Pai... Eu tenho 10, 20 x mais do que isso na Suíça. Pelo menos a Casa Beker agora é minha. _ Como assim? _ Helga decidiu viver na Alemanha.
Helga despedia-se dos empregados e da família. _ TEM CERTEZA MAÃE? _ Eu tenho sim Gemma. Só levarei quatro empregados. Os mais fiéis que estão comigo há mais de vinte, trinta e quarenta anos. Berta você é a senhora da casa agora. Mas quando eu estiver aqui eu ainda mandarei. _ Claro Helga.Tudo continuará como deixar. – Helga despediu-se foi. Berta sentiu-se aliviada. Agora era só questão de prepara-se para quando seu neto chegasse. E a Falcon nascesse. Sem a boa influencia de Helga e de Hanser ele ria comer na mão dela.
Fevereiro de 1977
Hans discursava na Orion. Acontecia um coquetel de reinauguração da empresa. Toda a família e amigos chegados estavam lá. Mas Lucius só tinha olhos para o bebê de um ano no colo de Elwira. Aquele menino de olhos azuis espetaculares poderia ser seu. _ Fred eu vou trocar o rapaizinho. _saiu com o bebê. Entrou na sala que seria de Sevas ou Kevin. _ Calma Klaus! _ o colocou no sofá. _ Ruiva? _ ela se assustou. _ Ah! É você. Eu só vim trocá-lo. _ Fralda suja não me assusta. _ Elwira trocou a suja e pegou uma nova. _ Bem dotado não é garotão? _ Lucius por favor! _ pegou o menino. _ Pronto! _ Habilidosa... _ pegou na mão do bebê. _ Seu filho é lindo Elwira. O segundo bebê mais lindo que já vi. Só perde para mim na idade dele. Mesmo assim por pouco pois é minha cara. A cara de meu pai. _ De onde tirou tal besteira Lucius? _ Da noite que passamos juntos um nos braços do outro. Naquela cabana, nos amando como dois sedentos... _ Chega! Acha que seria tão idiota de ter outro filho teu? _ Nove meses depois ele nasceu. _ Ele nasceu no começo de fevereiro. Nós dois ficamos juntos no final de maio. Eu já estava grávida. Mas não sabia. Não deixaria um Krieger por as mãos em mim esperando uma criança. _ Lucius sentiu-se humilhado. – Não precisa me pisar professora. Se não é meu , tudo bem. Não vou mais te perturbar. Com licença. _ saiu magoado. Elwira começou a chorar. Gerta entrou. _ Que foi? _ Lucius. Acho que feri teu irmão muito profundamente. Mas foi preciso. Eu tenho que proteger Klaus.
Março de 1977
Romulus acordou com vozes alteradas. Eram Gayus e o general. _ QUEM ELA PENSA QUE É? EU DEVERIA RENEGÁ-LA! _ DEVERIA É MATÁ-LA! _Nossa! De quem vocês estão falando? _ chegou a sala de refeições. _ Berta! _ disseram os dois juntos. _ Ela criou uma organização. _ explico o general. _ E o que tem? Ela sempre quis ter uma vô. _ Junto de Lucius! Do Hans, do Castor Sevas e dos irmão Delacour. _ Como é? Hans traficante? _ começou a rir. _ Hans? O santinho? Quando o ruivo souber... Ele também está nisso? _ Não! Apesar de ter o sangue Kireger. _ Ah! Admite que ele é filho do Lucius né general? _ Admitir o que Odilon? Você já sane, não me engane. Kevin também é um Krieger. Assim como você e Hans. _ Romulus ficou calado. Desconfiava que Hans não era.
Mais tarde Gayus conversava com o filho. _ Romulus. _ sentou-se ao seu lado. _ Você estudo com quatro dos sete falcons. Que acha? Eles dão para a coisa? _ Bem Gayus... Desses quatro Castor foi meu sócio como bem sabe. É bem talentoso para o crime. Kent atira muito bem. O safado até me ganhou. Não soube direito porque estava internado nesta época. E tem uma lábia danada. Guilherme é uma incógnita. E Hans... Estou chocado! Karl eu não conheci muito. Ele entrou no meu último ano. E eu estava mais ocupado em sofrer por minha loira e continuar com o negócio. Eu estudei com cinco falcons. Mas somente dois me preocupam. O que o general vai fazer? _ Eu não sei. Anton acha que deveríamos denunciá-los ao mestre Sevas e ao senhor Delacour. Assim não teriam mais capital. _ Falou o contador da máfia! _ E Guilherme e Karl são menores. _ Não deixa de ser uma boa. _ Mas daí o general lembrou que Earl irá pagá-lo vendo seus quatro netos virarem o que sempre detestou. Castigo melhor não há. _ Romulus riu. _ Genial! Esse é o general! _ Gayus acabou rindo também.
Novembro de 1977
Hector chegou a sala de visitas onde Hegulus o aguardava. _ Mano. _ Heg. Que tanto requisitou minha visita? Sabe o quanto é perigoso para mim vir aqui. _ Meus netos. _ ria. _ Já sei o que andam fazendo da vida. _ Netos? Pelo que sei tem apenas um. Romulus. E ele é da “vida” há anos. _ Falo dos meninos Delacour. _ Aqueles falcons? _ Aqueles Kriegers. Não vai ousar tocar neles, vai? Soube da bomba que colocou em frente da Orion. _ Deveria é rifá-los. Eles, sua irmã, teu sobrinho, Hans e Castor. _ Não faça isso cara. Vai querer acabar com uam parceria de mais de trinta anos entre nossas famílias? _ Não! Mas estão prejudicando o negócio. _ General vai resolver. Talvez até um acordo seja fechado. Mas tenho sua palavra, NE? _ Tem. Pela nossa amizade. _ apertaram as mãos. Hector não era louco de provocar os Kriegers. Se matasse algum deles os falcons e os fiéis a essa família dentro da Black acabariam com ele em dias. Era melhor sempre ser amigos dos Kriegers.
CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO VII (2)
Novembro de 1977
Elwira saia do colégio. Decidira ficar um ano em Londres. _ Ruiva! _ ela virou-se imaginando ser Lucius mas era Gayus. _ Gayus? Que faz aqui? _ Eu queria conversar com você. _ Nada disso. Não temos nada... _ ele pegou-a pelo braço e apontou-lhe uma arma. _ Vai comigo ruiva. Só assim vou atrair seu amante. _ Ele não é meu amante. É meu amor. E não vai tocar nele. _ Lucius chegou e deu um mata leão no primo. Elwira deu um chute na mão de Gayus. _ LARGA GAYUS! _ ele largou o primo. _ SAIA DAQUI SUA BICHONA! OU CONTAREI AO GENERAL. SABE QUE ELE É UMA INTOCÁVEL! _ ele se arrumou e foi embora. _ Lucius você está bem? _ Sim, estou. E você? Que deu naquela para tocar em você? _ Ele queria te atrair. Quer te fazer alguma coisa. Nunca se conformou que não joga no time dele. _Nunca mesmo! Tendo ruivas tão atraentes por ai. _ ela riu. _ Mesmo que essa ruiva tenha asco de mim. _ Como pode pensar uma coisas dessas? Eu parecia enjoada da última vez que fiz isso. _ se beijaram. _ Eu te amo. E mesmo que isso seja errado dizer. Eu digo. Eu te amo. _ Vem comigo. _ Sabe que não posso. Fredrick... _ Eu sei. Não merece! _ E ainda tenho meus filhos. _ Está bem. Eu não vou insistir. Mas passa a tarde comigo. Vamos a um lugar que há mais de vinte anos não vamos. _ Lucius... _ Não é o que está pensando! Já vai ver.
Eles passaram o resto da tarde no parque de diversões. Costumavam fazer isso quando Lucius iria apanhá-la na faculdade. _ Você adora se exibir! Onde vou guardar esse bando de ursinhos de pelúcia? _ Pode doar aos seus alunos se quiser. _ os dois compraram pipoca doc~e para ela e salgada para ele. _ Posso te fazer uma pergunta? _ Pode. _ O que é intocável? _ Ah! Há um termo na Black Horses que designa pessoas que não podem ser prejudicadas pois foram alvos errôneos. Você é uma dessas pessoas. Não era pra seu pai ter morrido. E também... _ E também? – Carregou um Krieger. E nunca prejudicou a família. Pelo contrário. Por isso o general proibiu qualquer Krieger de lhe fazer mal. _ Sua mãe... _ Sabe que ela não costuma obedecer ordens. _ acariciou o rosto dela. _ Onde quer ir agora? _ Onde nossos encontros terminavam.
Mais tarde Lucius levava Elwira para casa. _ Que vai dizer ao Fredrick? _ Que fiquei até tarde trabalhando no meu livro. _ Vai lançar um livro? De quê? _ Matemática, oras! _ Cruzes! Espero que venha com fotos da autora. _ Elwira riu.
Novembro de 1977
Os blacks chegaram trazendo GAYUS FERIDO. _ Que houve? _ gritou Wal que estava no portão. _ Ele levou um tiro. Está mal. _ o general, Isolda, Hectr e Tisha chegaram. _ MEU FILHO! _ RÁPIDO CHAMEM LAMBERT. _ ele era altamente o médico da black. Cinco minuts depois Lamert chegava a sala. Examinou rapidamente Gayus. _ Vou leva-lo par aminha clínica. Lá o operaremos. _ Operar? _ É. É Grave senhora.
Meia hora depois, Gayus já estva na sla de cirúrgia. O general na saa de espera junto de Wal, Tisha e Brenner interrogava Romjuus. _ Como foi lá? _ Chegamos e Gayus deu a operação de se renderem e entregarem os diamantesdo Ananda. Mas Kent atirouy na gente. O tiroteio começou. Sua filha e seu neto chegaram e a coisa piorou. O piloto doi ferido mas Lucius e Kent levantara voo. A polícia chegou. Brenner atiou no carro deles que explodiu. _ Iríamos aproveitar a fumaça mas Romulus atirou no Hans. _ Ele mereceu! _ Mas custou a vida do Gayus. _ Ela “ainda” não morreu. Ainda não está viúva. E quem atirou no Gayus foi Castor Polux. Não o Hans. _ Preciso falar com Berta. Esa operação pode ter nos colocado em evidência. _ Seu neto está mal e só pensa se estamos em evidência? _ QUEM É VOCÊ PARA FALAR COMIGO ASSUM SUA ABERRAÇÃO? _o médico chegou. _ Então doutor? _ Ele está fora de perigo. _ Wal e Tisha agradeceram. _ Mas nem tudo é boa notícia. Talvez Gayus fique paralítico. _ Quê? _ Isso mesmo. Faremos uma segunda cirúrgia em alguns dias. Mas não posso garantir nada.
Wal bebia um amargo café na cantina. Brenner chegou. _ Como contaremos aele? _ sentou-se. _ Eu não sei. Conhece Gayus Ele vai desejar ter morrido. _ Verdade. Mas ainda bem que ... _ começou a soluçar. Wal tocou na mão dele. _ Calma Brenner. Aind apode voltar a andar. Se quiser eu te ajudo a dar a notícia. _ E Tisha? _ Tisha? Ela é coverde. Isso é tarefa nossa.
Três dias depois
Tisha dava comida na boca do filho. _ Mãe, por que aind anão sinto minhas penrnas? _ Efeito dos remédios. Já te disse isso. _ Brenner e Wal chegaram ao quarto. _ Ai estã os dois. Agora deram para andar juntinhos? – Não andamos juntinhos. E precisamos lhe falar Gayus. _ Mãe, eu ach que Wal me trocou pelo Brener. Ou seria o contrário? – Não diga bobagens! Senhora Krieger poderia nos deixar com Gayus? _ Sim. Mas vão com calma. _ Tisha retirou-se. _ Que foi? _ Gayus deve ter percebido que não está sentndo as pernas. _ Sim. Só se fosse um idiota como você... _ CALA ABCA GAYUS! NÃO FALE ASSIM COM ELA! _ Gayus quase o matou com um olhar. _ Que é? Acertei? Finalmente pegou Walquiria? – Não. Mas você talvez nunca mais nade. _ Gayus deu um ataque e começou a jogar objetos em cma deles. Brenner puxou Wal e os dois saíram. Depois ele tentou se levatar e caiu. A sorte do black horses foi que Romulus entrou no quarto. _ PAI? PAI? SOCORO!
Gayus foi operado imediatamente. E como o sangue de Gyus era raro esse era o impasse. _ Por isso não seja douor. Eu doarei sangue para meu pai. _ o genral abraçou o neto. – Voc~e me eche de orgulho.
Uma semna depois Gayus estava bem e já sentia as pernas. _ Sim! Excelente! Mas terá que fazer seis mese de terapia pesada. _ Pode deixar doutor. Faço o que mandar. _ E seu menino? _ Menino? _ Romulus. O nosso herói. Salvou o senhor por duas vezes. Quando desmaiou ao cair e quando lhe doou sangue. _ Gayus sentiu um rancor enorme. ELE! SEMPRE ELE! _ Seu filho é um excelente rapaz. _ Ele é.
Em um lugar descampado o “excelente” rapaz encontrava-se com Cas. _ Então? Teu velho já bateu as botas rosas? _ Que nada! E pior que tive que salvá-lo duas vezes. _ Para quê? _ Me´dia com o gene. Sua líder esteve no hospital no dia seguinte ao tiro. E como está o narigudo? _ Vivo! Ôh pontaria ruim! _ Até parece ! Estamos quites. Você não acabou com Gayus e eu não tive o prazer de mandar Hans visitar Cavendish. – começou a rir. Cas não. _ Lucius sabe. _ De quê? _ Que fizemos de próposito. _ Deixa ele saber. _ Me ameaçou. – Se te encher o saco demais, corta os freios dele. _ Pelo visto continua o mesmo sanguinário. – E voc~e continua o mesmo lunático. Que faz com os falcons? É um black por natureza cara. _ Ganho mais com o ekes. _ Roubando-os. _ Que fazer? Eles não etm esperteza de Castor Polux.
Fevereiro de 1978
Anne chegou da escola e foi direto para a casa do general. _ Pronta senhora Krieger. Já vim para minhas lições de francês. _ Excelente Anne. _ Romulus e Anton entraram conversando e rindo alto. _ Que nada! Você é um bobão! _ Anne virou-se. _ Romulus! Não vê que estou dando aula? _ Desculpe vovó. Oi Anne. _ Olá Romulus. Oi Anton. _ o “oi” de Anton foi bem mais carinhoso. _ Oi. _ Voltemos ao francês? _ Voltemos. _ os rapazes retiraram-se. _ Seu pai não aprovaria tal namoro Anne? _ Não senhora... _ Não nasci ontem. Tome cuidado com Anton. Quando olho para ele vejo Gayus e suas quarenta namoradas.
_ Eu notei Anton. _ Notou o quê? _ Você e filha do bichona. _ Romulus, Anne não sabe que Brenner é pai dela. _ Mas ela é filha dele. _ E por isso não gosta da pobre menina? _ Nada tenho contra Anne. Só acho que Brenner iria se meter. _ Só me interessa a opinião do senhor Günter. _ Günter sempre gostou de nós dois. Foi nosso melhor instrutor na primeira fase de black horses. E é o home de confiança do general. _ Será que devo convidá-la? Eu tenho vinte e dois anos e ela catorze. – Acho que deve. Anne é bem desenvolvida e madura. Parece ter uns dezoito anos. Desde que a respeite... _ Claro! Anne é garota pra se transformar em esposa.
Anne saía da Black quando Anton chamou-a. _ Anne? _ Oi Anton. _ Anne, sábado á tarde gostaria de ir ao cinema comigo? _ Eu iria adorar. _ Então vamos? _ Vão aonde? _ Brennner chegou acompanhado de seu amante. _ Ao cinema. Anton me convidou senhor Brenner. _ Ah1 Vocês não vão não. _ Desculpe. Mas isso é problema meu e dele. E com certeza de meu pai. _ Ela tem razão Oswald. _ Ela tem razão coisa alguma Gayus. Esse rapaz não é para você. _ Por que não? O senhor nada tem contra mim1 _ Você é o melhor amigo do Romulus. _ E daí? Eu também dou-me com Romulus. _ Ele deve estar te paquerando a mando dele. Para me atingir! _ Brenner! _ Não entendo. _ Voc~e é minha filha! _ Anne deu um passo para trás. _ Como é? _ Você é minha filha. Minha!
Günter gritava com Brenner na sala de reuniões da Black Horses. _ VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO! ENTREGOU A MENINA PARA MIM E PARA VERA. ABRIU MÃO DOS DIREITOS SOBRE ELA. _ Eu só quis protege-la de Anton. Ele só está paquerando-a para me atingir. É coisa de Romulus. _ Isso eu vou checar, Entretanto fique longe dela.
Anton consolava Anne. _ Meu pai! Eu sabia que era adotada. Porém nunca iria imaginar que Brenner... Anton você está me paquerando para ajudar Romulus? _ Não. Eu realmente me interesso por você._ quando os dois iriam se beijar, Günter entrou. _ Brenner! Se quer namorar Anne eu darei permissão. Agora seá a minha maneira. Ou não será. _ Tudo bem senhor. Eu aceito todas as condições que o senhor quiser. _ Excelente. Vamos conversar. _ levou o rapaz. Feliz, Anne foi contar a novidade para Walquiria e Tisha.
Julho de 78
Berta e Bernardo bebiam champanhe em uam banheira de m hotel cinco estrelas em Paris. _ Gostou do anel preciosa? _ Adorei. _ olhou para a mão. – É lindo! _ Você merece. _ aproximou-se. _ Por ser tão maravilhosa, gostosa, sensual... _ Que é? Não acredita? _ Acredito.
Julho de 78
Romulus e Anton chegaram trocando as pernas na Black Horses. Wal e Miranda estavam na sala de tv. _ Ah! Olá mãe! Miranda. _ Romulus Odilon Kireger! Se teu bisavô lhe ver assim. _ foi amparar o filho. _ Todo ano é isso! _ Hoje fazem seis anos que ela foi embora, me deixando um vazio enorme. Ah! DORA! _ Vou te levar para cima. Miranda pode audaro Anton? E você Anton, respeite-a! _ Sim senhora. _ Wal subiu com o filho. _ Venha Anton. Irei te ajudar. _ levou-o para cima. _ Humm... Miranda alguém já lhe disse o quanto é cheirosa? _ estavam no quarto. _ Deixa de ser bobo. _ deitou-o na cama. _ Agora durma! _ Só se for acompanhado. _ puxou-a e beijou Miranda. Ela não resisitiu e cedeu.
Anton acordou com uma tremenda dor de cabeça. – Miranda! _ levou um baita susto ao v~e-la ao seu lado. – Que faz aqui? _ Não se lembra? _ Ai! Ei eu não acredito que fiz isso? – Fez. _ levantou-se e começou a se vestir. – Eu te forcei?_ Não. Também quis. _ Então? _ Então o quê? _ Você vai contar a eles? _ Não. Pode ficar tranquilo. _ saiu. _ Garota estranha.
Mas Anton estava preocupado. Procurou Romulus para desabafar. _ Cara! Vo~e tá frito! Ela fará dezessete anos em novembro! O general vai obriga-lo a reparar o erro. Ah vai! _ Mas eu gosto de Anne. _ Ela nem te dá bola. _ Mas vai dar! E ainda me casarei com Anne Gunter. Escreva o que lhe digo.
Anton venceu a “parada’. Dias depois pediu Anne em namoro. Miranda, triste pediu ao general que a mandasse para o Baía do Deserto. – Eu terminei a escola. Agora quero meu trein senhor. Respeiosamente solicito meu embarque ao Baia. _ o general ainda trentou lutr mas concordou. Ela embarcou dois dias depois par ao Egito.
Um mês depois
Berta treinava tiro na casa Becker. Sua criada pessoal , Angela, ia lhe passando as armas. _ AR15? _ lhe entregou. Berta deu dois disparos _ AK? _lhe entregou. Berta acertou de novo. _ Viu só Angela? Ainda acerto o alvo. E nem preciso de óculos. _ sorria. Mas esse sorriso se desfez a ficar tonta e cair.
Ela acordou minutos depois. Angela e seu medico estavam ao seu lado. _ Angela? Eu desmaiei? _ Sim madame. Chamei o doutor Oliver imediatamente. _ Que tenho doutor? _ Senhora pode parecer estranho mas acredito que esteja grávida. _ ela caiu na gargalhada. _ Que senso de humor! _ Não é piada. Vou lhe pedir mais exames. Não costumo errar mas... Talvez o bebê em nasça. Talvez nasça com algum problema. _ Não vou ter um filho aleijado! Nunca! _ Tenha calma. E converse com o senhor Becker. Eu já vou. Angela me ligue se precisar. _ Sim doutor. _ Berta ficou petrificada. Que iria fazer agora?
Miranda não conseguia levantar-se. Passara mal toda a noite. Recorreu a uma cartela guardada dentro da agenda. Sua enstruação estava atrasada há um mês. Estava grávida. Só poderia estar. Foi quando Ernest Gunter entrou na barraca com uma bandeja. _ Olá. Está melhor querida. _ Sim senhor Gunter. _ Ah! Além de seu café eu trouxe suas correspondências. _ entregou-lhe duas cartas. _ Obrigada. – Vou deixa-la descansar. _ retirou-se. As cartas eram de Isolda e Walquiria. Ela abriu primeiro a de Isolda. A esposa do general perguntava como ela estava, depois deu-lhe uma notícia aterradora. “ Todos ficamos surpresos. Dentro de quatro meses Anton e Anne se casarão! Foi exigência de Günter. Ela não confia no namorado da filha. Nem eu.” _ Não pode ser! Anton vai se casar?! E agora? O que vai ser de mim e de meu filho?
Setembro de 78
Miranda chegou a Black Horses. Parou em frente ao portão com sua mala. _ Senha ? _ Black Horse cavalga. Black Horses galopa . Black Horses trota.Senha de férias. _ o guarda abriu a porta. _ Bom dia senhora Tompson! _ Gerard, os Kriegers estão? _ Não. Foram a festa de noivado de senhorita Gunter e do senhor Alterman. _ Droga! _ entrou. – Hildegard! Hilde! _ a governanta chegou. _ Senhorita Miranda? Não estava no Egito? _ Estava. Preciso que me diga onde é o noivado de Anton? _ Para quê? _ Berta chegou a sala. Hilde cadê papai? _ Foi ao noivado na casa dos Günter. _ Ah! Eu vou lá! Preciso acabar com isso logo. Mesmo que o general me mate! _ Espere! Hilde nos deixe. _ a governanta saiu. _ Que foi criança? – Nada. _ caiu nochoro. _ Nunca a ví chorar. Nem quando criança. _ Eu não tive culpa. A culpa foi de Anton. Eu tenho dezesseis anos! _ Berta sentou-a no sofá. _ Confie em mim.
Os Krigers chegaram 1 hora depois. Encontraram Miranda e Berta tomando chá na sala. _ Miranda! Berta! _ Olá papai. _ Miranda não deveria estar no Baia do Seserto? _ É que... General eu estou doente. Uma coisa ns pulmões. Não sei explicar direito. _ Eu contratarei os melhores médicos. _ O senhor Günte já o fez. E ele aconselhou que eu fique um ano nas montanhas suíças. _ Por que não a manda para nossa casa papai? _ Farei isso. E você Berta? Que faz aqui/ - Eu? Vim te ver. Mas como sei que chegou de uma festa... Ah! Mãe! Almoce comigo amanhã. _ Almoço querida. _ Então até mais. E boa sorte Miranda. _ saiu. _ Estranho. _ Ela deve estar querendo alguma coisa. _ afirmou Romulus para a esposa.
Outubro de 78
Berta chegou a mesa de café da manhã pálida. _ Bom dia. Berta? Que houve? _ Nada Adal. E não venha me irrita de manhã. _ Cruzes! Que gênio! Não vai comer? _ Estou emjoada. _ a vantagem de ter cinquenta e nove anos era ninguém lhe perguntar se estava grávida. _ Deve ser a menopausa. _ Berta jogou uma xícara de café nele._ Idiota! _ saiu
Na Orion a ex black horses conversava com o neto. – Vou me ausentar por seis meses. _ Vó. Por quê? _ Coisa minha. _ Como coisa sua? É a líder da Falcon. _ É por ela mesma. Passarei esses meses na Ásia, abrindo caminho para nós. _ Sozinha? _ Não. Levarei meus homens fiéis. _ Como vai se explicar pra o resto da família? _ Direi que vou fazer um servicinho para papai. Todo mundo pensa que sou uma lack mesmo. _ riu.
Suíça, casa dos Kriegers
Berta chegou no começo da noite. Miranda jantava com Hildegard. _ Olá! Humm... Sopa! _ lavou as mãos, pegou um prato e serviu-se. _ Senhora Becker não vai me dizer porque me ajuda? Há um mês eu vim para cá com Hilde. Fez ela calar-se, mentir ao general. _ Em janeiro mamãe também vir[a. – E por quê? Por que também ficará conosco? _ Simples. Porque estamos no mesmo barco. Eu também estou prenha. _ Hilde quase engasgou. _ Como? _ Ervas japonesas. Umas que me indicaram contra o envelhecimento. São bem raras. Mas já as tomo há quase vinte anos. Parece que retardam a menopausa. _ E seu marido não ficaria feliz? _ Berta e Hilde caíram na gargalhada. _ Adal não é pai. _ E onde entroi nisso? _ Hilde e mamãe. Usei você para trazer Hilde e mamãe para cá. Vou precisar de cuidadods. E já que me será tão útil... Eu arrumarei uma boa família para teu filho, né Hilde? Isso se não mudar de ideia e não querer seu filho. _ Não quero1 _ Tem certeza? Olha menina que o primeiro filha nos fascina. _ Tenho. _ Ok. Agora deixa eu tomar minha sopa maravilhosa. _ a sorveu. – Hilde você continua tendo as mãos de fada.
Outubro de 1978
O general reuniu a família. Estava preocupado. _ que te aflinge meu querido? _ Isso. _ mostrou uma carta a esposa. _ Estão ameaçando nos matar. O serviço de inteligência da Black nos informou que trata-se de uma nova organização da áfrica chamda King. _ E o que a negrada quer de nós? _ Simples Gayus. Matá-lo! _ Wal se inquietou na cadeira. _ Por que especificamente ele? _ Gayus roubou clientes africanos. Estes juntaram-se e criaram a King. _ Ah Gayus! Por que roubou os pretinhos? _ Eles merecem Romulus. Boam um valou muiti grande na mercadoria. _ Isso ainda é relativo. _ afirmou o general. Mas todo cuidado é pouco com esses kings. Gayus cuide-se. Você corre perigo.
Wlaquiria comprava partituras de paino no cnetro de Londres quando Gayus entreou na loja. _ Que faz aqui? _ Eu vim atrás de voc~e. Sabe que é perigoso sar sozinha. É minha mulher _ Até parece! Sr.? Quanto custa? _ Dez senhora. _ Wal já iria pagá-la mas Gayus adiantou-se. _ Vmos agora? _ Está bem! Aqui está a mamãe! _ Romulus saiu do carro. Percebeu um sujeito negro, mal encarado e com uma cicatriz no rosto. Lembrou da spalavras de seu avô. _ Os assassinos king tem um bumerangue tatuado no rosto. _ Cuidado! Gayus! _ gritou. Wal foi mais rápida. _ Empurrou o marido no chão e furioso, o assassino atirou nela.
O general , Isolda, Tisha e Brenner chearam ao hospital aflitos. Viram Romulus andando de um lado a outro, Anton sentado de um ado e Gayus de outro. Paálido, imóvel. _ Que houve? _ Ela levou um tiro vovô. Me jogou no chão e me salvou. _ Gayus estava destruído. _ Mas como está Wal. _Está sendo operada. _ informou Romulus.
Uma hora depos o médco que socrreu Wal chegou. _ Tudo bem. A senhora Krieger está fora de perigo. Irá para o quarto daqui a pouco. Só dois poderão ir vê-la agora. _ Eu! _ falaram juntos Romulus e Gayus. _ E são? _ Eu sou filho dela. E ele é o marido. _ Ok. Podem entrar
Tempo depois Gayus estava na cantina ebendo um forte chá quando Brenner chegou. _ Olá! _ Oi. _ Como está Wal? _ Bem. Eu me ofereci para ficar com ela mas Romulus tomou a frente. _ Poderá ficar amanhã. _ Minha sogra virá. _ Você ficou bem abalado não? _ Fiquei Ela me salvou. E nem sei porque. _ Porque te ama. Te adora. _ E eu a ela. Falo de amizade. Wal e eu éramos muito unidos. Quando criança ela era minha princesinha, minha bonequinha. Eu a amava. E ela também a mim. Depois eu a usei para me curar. E ELA ENGRAVIDOU. Nos casamos e eu passei a trata-la pior do que m bicho. Fui tão cruel com ela. Eu estrageui a vida dela. _ E o que pretende fazer para repara seu erro? _ Talvez eu a deixe livre para ser feliz.
Abril de 1979
Walquiria chegou em casa. Tinha ido ao supermercado a pedido de Isolda. _ SURPRESA! _ tinham lhe preparado uma festa. – Feliz quarentinha mãe! _ Romulus1 _ repreendeu –o Isolda. _ Feliz aniversário querida. _ Voc~es... Todo mundo está aqui? _ foi reparando. _ Papai e mamãe. Edith, Edward, Anton, Anne e Abelard,Christopher, Stella e as crianças... _ percebeu. Faltava Brenner e Gayus. _ E Gayus e Brenner? _ Estão atrasados, eu sei. Mas meu marido já me ligou. Estão á caminho. _ Sei... _ resmungou Romulus. _ Querida vamos. Precisa se arrumar. _ Stella e Vera Günter a levaram. Anne chmou Romulus. _ Não vai fcar jogando piadas toda a noite via? _ Não. Mas sei que meu pai e o teu estão juntos em qualquer lugarzinho discreto. –Ele não é meu pai. Günter o é. _ Irmão fica enchendo a cara não. Sabe que passa mal. _ Anton lhe trou o copo de uísque.
_ Prontinho! _ Stella acabou de maquiar Wal. – Está uma gata! Deveria se arrumar mais. É tão bonita! E Gayus iria gostar. _ Nem que eu fosse a última mulher da terra. _ Não fala assim. Por acaso tem outra? _ Melhor não falarmos disso hoje. _ interferiu Vera. – Vamos descer. Seus convidados te aguardam. _ levou-as.
Zirmemann conversava com o general. – onde está Gayus senhor? _ Não sei. A cada dia ele me envergonha mais e mais. Sou um marido exemplar mas infelizmente os meus não saíram a mim. Que vergonha! Espero que Romulus me honre. Ah! Ai vem a Wal. _ ela desceu. Abelard lhe entegou um embrulho. _ É para você prima Wal. _ Eu naõ sei se a senhora vai gostar. _ disse Anne. _ Claro que vou! _ abriu. Era uma caixinha de música. A bailarina dançava e rodava. Wal desandou a chorar. _ Que foi? Não gostou? – perguntou Ab. _ Mãe... _ Romulus abraçou –a . – Não fica assim. Ele não merece. _ Se a senhora quiser eu mato-o. _ Excelente ideia. _ isse Anton. _ Vocês querem parar. _ disse o general. Foi quando Gayus e Brenner chegaram. _ Que está havendo aqui? _ Como? O aniversário de sua mulher. _ disse seu sogro ente os dentes. _ Brenner! Quando te liguei..._ A ligação estava péssiam Stella. Tanto que fui em casa e me disseram que estava aqui. _ Ninguém me avisou de nada. _ Romuus, não falaou com teu pai? _ Claro! Ele está mentindo eneral. _ Quem mente é você! Armou tudo. _ Você some com esse dai e no dia do aniversário dela e a culpa é minha?-CHEGA! _ berrou Wal. _ CHEGA! CHEGA! EU NÃO AGUENTO MAIS! _ subiu as escadas. –Mãe! _ Romulus já iria atrás dela. _ FICA AI ROMULUS1 EU VOU ME EMBORA DESSA CASA. E DESTA VEZ PARA SEMPRE. _ subiu. Entrou no quarto e começou a fazer uma mala. O eneral chegu lá. _ FILHA! _ NÃO GENERAL! EU SEI O QUE PENSA DE SEPARAÇÕES. MAS SÓ ME MATANDO EU FICO AQUI. _ Está mesmo decidida? _ Estou.
Na sala, Zirmemann corria atrás de Gayus com um cinto. _ Venha cá seu famigerado... _ Pare com isso Zirmemann. _ o general e Wal chegaram. _ Wal eu ... _ Cala a boca Gayus! _ Mãe não está sendo precipitada? _ Não. Pai, eu sei que me avisou para não me meter com esse traste e estragar minha vida... _ Você pode voltar para casa Wal. Nunca negria um teto a minah filha. E Romulus se quiser manter-se longe desse daí. _Nada disso. Meu lugar é aqui perto do general. _ Então vamos. _ Wal s despediu da madrinha, do general e de Tisha. Deu um beijo no filho e partiu. _ GAYUS! VENHA COMIGO! ISOLDA PEÇA DESCULPAS A TODOS E DISPENSE-OS! A FESTA ACABOU!
_ Vô, eu não a mandei embora! _ Vo~e tem uma hora para deixar essa casa. E esatá fora da Black Horses também. _ Não me importa. Mas depois não cobre-me nada. _ saiu do escritório. Somente Tisha estava na sala. _ Filho. _ Ele me expulsou. Da família e da Black. _ Ele não pode! Falarei com Hector. _ Deixa mamãe. Não me importa. Pior é que eu feri Wal.
Tisha correu e pediu ajuda da sogra. Está resolveu interceder por Gayus. _ Não! Ele merece ir! _ Amor. Se GAYUS FOR ESTARÁ JOGANDO-O PARA OS BRAÇOS DE Brenner. _ Nunca. Eu mato os dois. _ Terá coragem de derramar o sangue Krieger? – Isolda que me sugere? _ QUE DÊ TEMPO AO TEMPO. Gayus não é tao indiferente a Walquiria assim. Ou já teria dado um jeito de se livrar dela.
Uma semana depois Gayus procurou a mulher. Ela plantava rosas no sítio do pai. _ Que faz aqui? _ A gente pode conversar? _ Sobre? _ Sobre nós dois.
Dentro da casa, Wal servia chá ao marido. _ Que quer? _ Quero lhe propor eu volte para casa. – Para quê? _ Wal depois de vnte e quatro anos ei percebi o monstro que fui para você. Logo você que sempre foi minha melhor amiga.Quando papai foi preso... _ E daí? _ Wal tem direitos. Metade de tudo que tenho é seu. Mas para isso eu preciso de um ano. Depois que a Black Horses entrar no mercado norte americano eu me assumirei e irei embora com Brenner. Fundarei a minha própria organização. _ Eles vão te caçar. – Pedirei ajuda aos Falcon e proporei sociedade eu alguns egócios. _Berta não vai... _ Berta não é a única Falcon. E os outros naõ fazem por prazer e sim por dinheiro. Pense no Romulus. Ele precisa de você por perto. É a única que ele houve. Poderá se casar de novo e ser felis. _ disse aquilo desejando que não. No fundo tinah ciúmes dela. _ Um ano de humilhações a mais? _ Nunca. Mais acontecerá. _ Ok. Desde que fale o menos possível comigo. _ Como? _ É isso que ouviu. _ Está bem. Eu prometo que ficarei distante. Eu volto amanhã. – Hoje. _ Amanhã! _ Está bem! Eu já vou. _ Tchau. _ voltou para suas rosas.
Abril de 1979
Isolda e Bernardo esperavam no pequeno hospital onde Berta era operada. O italiano subornou “meio mundo” para garantir sigilo. _ Por que nçao acaba logo? _ Porque ela fará sessenta anos em três meses? _ Isolda estava evoltada. P médico chegou. _ Senora Krieger? Senhor Colucci? – E ai? _ A menina nasceu muito bem! É um milagre! Se o mundo pudesse saber desse fato... _ Nem pense! Se a garota de seus membros bem encaixados.. _ Claro senhor! _ Podemos vê-la? _ podem sim.
Bernardo segurava a filha –É linda! Berta deixa eu leva-la para a Toscana. _ Não! Minha filha será criada na Alemanha. Sera uma fraulein e não uma camponesa. _ Prefere que cresça com estranho? _ Não. Crescerá entre os Beckers. _ Quê? _ o médico entrou. _ A senhorita Tompson entrou na sala de parto. – Perfeito! Viram como a sorte me ajuda? Logo partiremos para a segunda parte do plano.
Miranda teve um lindo menino. Mas nem quis o ver. Preferindo que Berta lhe desse um nome. _ Já arrumei os nomes de meus futuros netos. Lucy e Kaius. – Berta isso dará certo? _óbvio! _ Miranda quer ir embora em uma semana. _ E eu irei em duas semanas. Talvez três. _ Uma pena não querer o menino. _ Se já não gostava de Anton, agora então. _ Ele de nada sabe Berta. – E o outro filho dele, quando nasce? _ Em agosto.
Maio de 79
Gerta chegou com Gellért e Guelmiro em sua casa em Berlim. _Foi legal a Sigfrida ter comemorado seus catorze aos em uma matinê. _ Gellert não achou mamãe estranha? – Sim. Um pouco abatida. Eu acho... _ um chorinho. _ Gellért... Ouviu isso? – Um choro de bebê. _ os três começaram a procurar de onde vinha. _ Dali. _ encobertos pela relva um cesto enorme com dois bebês. A menina chorava e o menino dormia com a mãozinha na boca. _ Que lindos! _ ela pegou o menino. Gellert a menina. _ Lucy e Kaius, dez de abril de 1979. A mãe não os quer. Peço que cuide deles como se fossem seus. _ Que coisas linda! Ficaremos com eles. Não ficaremos Gellert
Dezembro de 1979
Dezembro de 1979
Os Black Horses graduados se dirigiam para a sala de reuniões quando Gayus puxou Brener. _ Que foi? _ sorriu. _ Temos que ir. _ Fiquei sabendo que a missão será entregue a você amor. _ Quem disse? O próprio Hector. _ Mas por quê? Gunter seria a escolha natural. _ Ele te adora! É o filho que não teve. _ Mas também gosta de você. _ Mas eu terei que recepcionar aquele sheik árabe que veio comrar metralhadoras, meu bem. Por isso seja polido e controlado. _ Do jeito que fala parece que sou um homem das cavernas. _ riu. _ Agora vai na frente. Não podemos chegar juntos. Enfureceria vovô e ele acabaria boicotando sua liderança. _ Com esse dinheiro deixarei Stella e os meninos amparados. A comissão é boa? _ Excelente. Será um bom seguro amor. E coo vão as coisas? _ Quase prontas. Logo estaremos longe e juntos. Para sempre. _ Brenner saiu na frente de Gayus. Romulus surgiu de trás da cortina após o pai sair também _ Eles vão fugir junts1 Gayus vai dexar minha mãe.
Romulus ainda chocado chegou a reunião. _ Aé que fim! Pensei que não viesse mais. – Desculpe vovô. _ Bem. Como sabem iremos negociar com a organização Capriulles, de NY. É o primeiro passo para expandir a Black Hores fora da Europa. _ Isso senhores. A missão é de vital importância para dominarmos a costa leste americana. _ E quem age lá hoje em dia Hecotr? _ Os ceccilianos. Fizera um arranjo com um don italiano. _ E a costa oeste? _ Falcons. E ao sul sob o julgo dos Kings. Eu pensei em Oswald Brenner para liderara essa missão. _ Por que Hector – indagou o general sem ao menos olhar na cara de Brenner. _Ele tem experiência. Coisas que nvos graduados como Romulus e Anton ainda não tem. Que me diz Brenner? _ Eu aceito. – Excelente. A missão consiste em fazer s Villa Real comerem em nossas maõs. – E quem são esses? _ São a família que comanda a organização Capriles. Villa Real... _ fez sinal para todos olharem para um slide atrás dele. Anton foi até o interroptor e apagou a luz_... é o chefe. Cinquentão, bonito, vaidoso, boêmio, gosta de uma esbórnia. Apesar de ser casado. Esperanza... _ mostrou a foto de uma quarentona bonita ainda. _ a esposa com quem eles tem um menino de oito anos, sofre com as escapadas dele. _ Então é um galinha? _Sim Anton. Mas prefere pintinhos a franguinhas. Villa Real é bissexual. _ Usual não? _ debochou Romulus. _ Cruzes! Para mim ele é uma bichona! Soltou Günter fazendo os graduados rirem, menos Gayus, Brenner e o general. _ Há ainda o irmão caçula dos Villa. Dizem que tem inveja do irmão. Também é casado e tem uma filha de 18 anos. Essa família... _ Dezoito anos? _ interrompeu Günter. _ Sim. _ Não veem? Um casamento cairia bem. Não acha general? _ Günter apontou para Romulus. _ Nem venha! Nã vou pegar ninfeta mimada alguma. _ Por que não? Se teu avô se sacrificou pelo bem da família. Se eu também sacrifiquei-me por que voc~e seria poupado? _ Romulus ignorou o pai. _ Vovô eu posso ir? – Se Hecotor deixar... _ Não vejo porque não. _ Nada disso! Ele fica! _ Mas acabou de incentivá-lo a ir. _ Quando os Villa vieram a Londres ele paquera a menina. _ Sou maior de idade, um graduado e não dependo de você há anos. Tenho o direito de ir.Hector, Anton e eu fazemos uma dupla perfeita. E tem coisas que Anton não pode fazer por ser casado. Ou vai querer que ele traia a filha do Günter pela Black Horses? _ Não! _ reagiu Günter. _ Ei sogrinho! Eu sou fiel a Anne. _ Sendo assim... Mas a decisão é do líder da missão. Brenner? _ Eu concordo que Romulus vá desde que não tente questionar minha liderança durante a missão e se tentar eja suspenso da Black Horses. _ Eu aceito. _ Perfeito. Voc~e vai. _ Romulus olhou para Gayus. Encararam-se e o pai sabia que o filho iria aprontar.
Brenner chegou a Black Horses. Gayus para variar discutia com Walquiria. _ Ele vai! _ Não. Eu não confio... _ percebeu Brenner. – Perdão eu não quis. _ Ah! Você nunca quer! _ saiu pisando duro. Que houve? _ Wal! Acha que vai acontecer algo comfedelho na missão. _ Gayus, Romulus já temvinte e uatro anos. _ Foi o que disse a ela _ Não. Você. Deveria parar de implicar com ele. _ Eu? É ele! _ Gayus eu estive pensando... _ Outra crise Oswald? Quem é a perua agora? _ Ninguém. Eu quero ir embora com você. _ Oswald nos peseguiram até o fm do mundo e nos matariam. Não podemos com a Black Horses. _ Não. Eu já pensei em tudo. E se pensassem que morremos. Eu procurei um curandeiro. Poderíamos beber uma certa erva e fingir que os matamos. – Brenner... _ Seria a única maneira. _ E se nos enterrassem vivos? _ Eu cuidarei de tudo. Tenho blacks leias que os tirariam do apuro. Depois era só fugir. Que acha de Cuba? Uma país fechado onde a Black Horses não atua. Poderíamos fingir que somos irmãos. _ Eo dinheiro? _ Tenho mandado uma parte do que ganho para a Suíça. _ É. A Black não atua lá. É a Falcon. E Lucius quase não comparece ao pais. Manda emissários. _ Promete que vai pensar? _ Não. Eu já te darei e resposta. Eu aceito. _ QUE BOM! _ abraçou Gayus. _ Cuidado1 Pode nos ver. _ Depois que voltar a missão dos Villa Real e da Caprilles eu cuidarei de tudo.
Walquiria escrevia seus mágoas em seu diário. Brenner bateu na sua porta. _ Entra. _ Oi Wal. Posso lhe falar um pouco? _ Que quer? Seu amante não está aqui. _ Eu sei. Wal eu queria te pedir perdão. Apesar do que tenho com Gayus nunca foi minha intenção te ferir. _ Não é? Engraçado mas feriu. _ Eu desejo que seja feliz. Que seja amanda e encontre a felicidade. _ Isso é impossível. O homem que amo ama você. – Ainda ama Gayus? _ Sim. Mas não é da sua conta. Agora me deixa só. _ Brenner saiu mas confuso do que entrou. Estava certo em fugir com o marido daquela pobre mulher?
Gayus e Brener tomavam banho de banheira no quarto de hotel onde sempre se encontravam. _ Está calado hoje. Que foi? _ Nada Gayus. _Eu te conheço amor. Estamos juntos há dezenove anos. Que há? _ Essa missão em Nova Iorque. É a primeira ves que irei sem você. E para complear teu filho estará lá. Eu não confio nele. _ Romulus nada poderá fazer contra você. É o l´der da missão mesmo com Hector junto. Eke mesmo lhe confiou tudo. Hector confia em você demais. Eu diria “demais” para o meu gosto. _ Brenner riu. _ Ciumes agora? _Nem da Stella você tem. _ Aquela sua mulher “fantasia” jamais oferecia para ovvocê o que eu ofereço. _ sso sem dúvida meu amor. Mas ao cntrário de voc~e eu gsto de Stella. Sou lhe grato pelas crinco cranças queme deu. Deveria sentir o mesmo pela Wal. Ela te deu seu único herdeiro. _ E que grande herdeito! Ele me odeio! _ Não Gayus. No fundo Romulus sente um grande vazio pelo modo como é tratado. _ Está bem. Vamos expulsar toda essa gente daqui, pór favor? _ Tudo bem querido.
Era Reveillón na casa dos Kriegers. Stella de vestido vinho admirava a árvore de Natl. Walquiria chegou perto. _ Está linad! Quem decorou? _ Tisha. Ela tem mito bom gosto. _ Verdade. _ olhu para trás. _ Romulus parece aborrecido. Que há? _ Ele não gostou de ficar subordinado a teu marido nessa missão contra os Villa. _ Não é uma missão contra. E Romulus tem que para de ser cimento. O general escolheu Oswald não por preferência mas por experiência. Teu filho ainda é muito jovem. _ Acha realmente que meu filho não gosta de Brenner por causa de ciúmes? _ E por que ela não gostaria de Brenner? _ Simles. Porque teu marido e Gayus causaram uam grande dor nele quando tinah dez anos. _ Que dor? _ Pergunte a ele. Eu não posso dizer. Ou a vida de Romulus estaria em risco. Com licença. _ Stella ficou olhando para Gayus e Brenner conversando quase a sussurros ao longe.
Capítulo VIII A Neblina Venenosa
Janeiro de 1980
Romulus, Anton, Dereck Hoffmann, três seguranças e Brenner chegaram a luxuoso hotel em Nova Iorque. _ Papai foi em chato de nos colocar aqui. Queria ir para o Plaza hotel. _ O Plaza é muito caro Romulus. _ E eu te perguntei alguma coisa Brenner? _ Não. Mas eu sou o líder da missão. Vocês tem que seguir ordens do Gayus e minhas. Primeiro sentiremos o terreno , depois planejaremos os encontros a fim de arrumarmos novos contatos. Agora vamos nos registrar.
Romulus meia hora depois bateu n aporta do quarto de Anton. _ Oi cara. Entra. _ Eu não aguento mais cara. Ter que fiar recebendo ordens dessa bichona. _ Romulus não crie problemas para o teu pai, não agora. O mercado americano é crucial para a black horses. _ Falou o economista da máfia! _ Uma confusão agora atrapalharia os negócios. _ Está bem! _ o telefone do quarto de Anton tocou. _ Sim Dereck. Eu o avisarei. _ desligou. _ Brenner marcou uma reunião para daqui há uma hora no restaurante do hotel. _ Legal. Ter que comer olhando para aquele nojento.
Brenner contava as novidades. _ Michael Villa Real é um descendente de espanhóis e o rei da “bala” aqui em Manhattam. Passei a manhã toda com ele e está interessado em nos fornecer. E a um excelente preço. _ Que venderemos para ele? _ Vamos lhe fornecer explosivos. Amanhã haverá um baile em sua casa. _ abriu uma maleta e deu um maço para cada um. _ Segundo o convite será black tie e mascarado. Comprem boas roupas. Não quero ninguém desalinhado.
Romulus de motos, chegou a uma rua deserta. _ Oi. _ um negão mal encarado o esperava. _ Krieger? _ Sim. _ Veio negociar mais granadas? _ Não Hassani. Eu vim te oferecer um grande negócio. _ Qual? Quero que mate Michael Villa Real. E Oswald Brenner juntos na cama. _ Como é? _ Simples. Fará a mulher do cara encontra-los. Você sabe que o espanhol é boiola. _ Dele eu sabia, do Brenner não. São amantes? _ Não porque Brenner tem outro. Mas Villa Real... Vive dando em cima dele. _ E o que ganharei com isso? _ Dois clientes que e odeiam. Passará a fornecer balas para os blacks horses e granadas para Capriles. Então Hassani? Vai me ajudar ou não? _ Ajudarei. Quando acha que poderíamos fazer tal coisa? _ Hector virá aos EUA na semana que vem. Comprou uma casa, uma mansão no Brooklim. E dará uma festa. A senhora Villa os pegará nessa festa. _ E quem me garante que ela os matará? _ Eu. Já andei envenenando a velha. Ela é muito ciumenta. _ Entendi. Você anda pegando a velha. _ Digamos que os fins justificam os meios. _ Por que quer matar Brenner? Será que não é você que está com ciúmes dele com Villa Real? _ Romulus , rápido como um raio apontou um revólver para a tesa de Hassani. _ Nunca mais diga uma coisa dessas sobre mim Hassani. Ou terei que mata-lo. E depois entregar suas coisas a tua mulher. _ Ok Romulus! Vamos negociar cara.
Janeiro de 1980
Os Black Horses chegavram a festa fá fantasia de Michael e Esperanza Vila Real. _ Brenner! Seja bem vindo. Vejo que ninguém esqueceu-se da máscara. _ Então como o senhor reconheceu Brenner? _ indagou Romulus já com um sorrisinho malicioso. _ É quemeu marido reconhece quem lhe interessa pelo cheiro. _ Romulus retirou a máscara. _ Muito prazer. Romulus Odilon Krieger. _ Não seja atrevido moleque. Eu faço as apresentações aqui. Desculpe Michael . _ Tudo bem Brenner. De um joem bnito eu permito tudo. Romulus percebeu. O cara era gay. Assim como Brenner e seu papai. _ Esse daqui como já se apresentou é Romulus, netodo general. Dereck, Meyer, Douglas Hoffman e Anton. _ Sejam toos bem vindos. E fiqeum à vontade para festejar. Brenner vamos ao negócios? _ Claro Dereck. Hoffman venha conosco. Romulus e Anton curtam a festa._ os quatro se retiraram. Percebendo que Romulus comia Esperanza com os olhos, Anton foi circular pela festa._ Então senhora Vila Real? Poderia me mostrar sua bela casa?
Três dias depois
Romulus bateu na porta de Anton. _ Oi Anton. _Tenho novidades. _ Quais? _ Peguei a Esperanza. _ Eu já imaginava. Mas penei que seu tipo fosse outra. _ entendeu atrasado. _ Que está armando Romulus? _ Digamos que logo, logo a senhora Vlla Real ficará viúva assim como meu pai. _Romulus... _Só tenho um nome para você. Hassani King.
Romlus e Esperanza se beijaram. _ Você tem certeza amor? _ Tenho minha espanhola. Teu marido lhe trai com Brener. Bem eles andam se encontrando. E marcaram um para o dia da festa de Hecotr. _ Que faço? _ Você é quem sabe. Na Black Horses isso seria caso pra pena de morte. _ deu –lhe a ideia. _ Se eu mata-los... – Teria que ser no fraga. Assim seu cunhado ficaria ao teu lado querida. _ Você acha Romulus? _ Sim. Eu acho.
Uma semana depois
Gayus dormia na sede da Black Horses quando o telefone tocou. _ ALÔ GAYUS? É DERECK! _ Dereck por que está berrando em meus ouvidos ás cinco da manhã? _ Problemas! Brenner está morto. Fomos traídos por ele e Villa Real. _ Hector pegou o telefone. _ Ente em contato com nossos homens nos EUA para nos tirar daqui. ANDA GAYUS! _ desligou o telefone. Gayus na cama, tremendo feito louco correu par ao quarto do avô. _ VÔ ABRA! _ batia freneticamente. Foi Isolda que abriu a porta. _ Que houve? _ Problemas em NY. Mataram Brenner. _ tentava conter-se. _ Todos correm perigo. _ Droga! Terei que ligar para Abollah King. Ele é o que temos de melhor em contato em NY. _ Walquiria abriu a porta de seu quarto. _ Que houve? _ Mataram Brenner. E o resto dos Black Horses estão em perigo. _ ela olhou para o marido. Entretanto sua preocupação com Romulus não lhe permitia tripudiar em cima dele agora. _ Hector não deu detalhes? _ Não. _ Romulus conseguiu encontrar Abollah. Cinco minutos depois desligou. _ Pronto. _ desligou. _ Ele disse-me que em vinte e quatro horas eles estarão aqui. E daqui a pouco um aliado dele na cidade entrrá em contato conosco para fornecer detalhes. Vamos ter que esperar.
Uma hora depois, Romulus contava a Isolda, Gayus e Walquiria o ocorrido. _ Nossos homens foram para o baile de Hector e as coisas corriam bem. De repente ouviram-se tiros e todos correram para o segundo andar. Lá encontraram Brenner e Villa Real motos na cama. _ Quem fez isso? _ indagou Gayus. _ A senhora Villa Real. Na hora os homens da Capriles acusaram Villa de estar favorecendo a Black nos negócios. Dereck se inflou e o tiroteio começou. Anton levou um tiro mas está bem. Eles conseguiram fugir de lá a muito custo. Abollah garante qe estarão aqui em vinte quatro horas. _ Querido como iremos dizer a esposa de Brenner, a Stella que o marido morreu na cama de outro homem? _ Nesse caso querida é melhor esconder. Se ele fosse pego com vida... _ olhou para Gayus. _ ...estaria morto agora. Sabe que quando Heitor deu dinheiro para Hector aumentar a Black que nem era Black ainda ele fez o filho jurar que gays não seriam aceitos aqui. E seriam mortos se descobertos. Eu mesmo só investi dinheiro nisso porque Hector garantiu que continuaria assim. _ Wal não tirava os olhos do marido. _ Faremos o seguinte. Pagaremos a indenização de todo black horses morto em combate. Uma parte para ela e outra para seus pais. Nenhuma mulher pode passar por isso. Ah também devemos avisar a mulher de Anton que ele se feriu porém que está bem.
Walquiria pulou no pescoço do filho quando este chegou junto dos outros black. _ Filho! Você está bem? _ Estou. Anton que levou um tiro no ombro. _ Oi querido. _ Walquiria também lhe deu um beijo no rosto. _ Senhora Krieger já avisou a minha mulher? _ Já. Ela te aguarda em casa. Como você está? _ Bem. O médico que o amigo do Abollah arrumou [e excelente. Dereck até tentou recrutá-lo para a Black Horses mas ele não quis. Entretanto... _ Anton temos preocupações mais substancias agora. _ Sim general. _ parou o tagarela. _ Dereck o comportamento de Brenner não o denunciou? _ Não senhor. Ficamos estupefatos. Um homem casada há anos e anos com cinco filhos ser gay? A propósito trouxemos o corpo dele. Como pediu. _ Obrigado Dereck. Ele não será enterrado no cemitério dos Black Horses mas cuidaremos de tudo. Tisha já está convencendo a esposa a ir para a terra dela. Ficar perto de seus pais. Daremos uma boa pensão para os meninos até que se formem na faculdade.
Gayus entrou no quarto. Não aguentava mais fingir que não estava sofrendo. Walquiria chegou atrás dele. _ CHORA! CHORA POR CAUSA DELE! QUNZE ANOS JUNTOS NÃO É PARA QUALQUER UM. _ DEZENOVE! _ gritou chorando. Caiu em um pranto tão profundo e doloroso que em vez de fazê-lo sofrer mais ela o abraçou. Gayus não se fez de rogado e chorou no colo dela. E ficaram ali por muito tempo.
...Janeiro de 1980
Dois dias depois da cegada dos black horses vindo de NY acontecia o velório de Brenner _ Vovô? _ Gayus chegou a sala. _ O senhor não vai? _ Vou não é? Não devemos levantar suspeitas. _ Foi o combinado. Se não Stella desconfiará. _ Walquiria desceu na companhia de Tisha. _ E Romuus e Isolda? _ Já estão vindo. _ Eu. Um general condecorado, veterano da 1ª guerra ter que r ao velório de um ... _ calou-se. Romulus que vinha com a bisavó retrucou. _ Paz ao morto vovô. _ Você dizendo isso? _ Não gostava de Brenner pelo contrário mas... mas tenho pena das crianças. Cinco! Bom mas pelo menos não passarão vergonha. Imagine se Brenner largar a mulher para viver com Vila Real? _ Que horror! _ condenou Tisha. _ Daremos vinte por cento de seu seguro para os pais deles? _ Daremos sim Romulus. _ Bem eu preferiria ver Gayus morto a saber que ele foi encontrado na cama de um homem. _ Tisha não imaginava o que estava falando. _ Vamos de uma vez por todas.
Janeiro de 1980
Gayus chorava no jardim enquanto lá dentro o general entregava dinheiro a Stella e aos pais de Brener. Era o que ele pelo menos pensava. _ Gayus? _ le olhou para trás. Era Stella. _ Ah! É você querida. _ Não me chame assim. Eu não sou sua querida. O meu marido que era o seu querido. Eu sei Gayus! Vocês dois por anos e antes de mim. _ Não seja histérica e ciumenta. ISSO MESMO1 ELE ERA MEU! E VOC~E CEHGOU E ATRPALHOU TUDO! _ E POR ACSO EU FORCEI BRENNER? OSWALD CASOU-SE COMIGO PORQUE QUIS. _ ELE SÓ CASOU PARA MANTE AS APARÊNCIAS. SÓ ISSO! _ ENTÃO ELE FAZIA AMOR COMIGO SÓ MANER AS APARÊNCIAS? ME DEU CINCO FIHOS PARA MANTES AS APRÊNCIAS? DIZIA QUE ME AMAVA PARA MANTES AS APARÊNCIAS? _ Não. Ele tinha carinho por você. E amava seus filhos. _ E amva você? _ Nem mesmo sei se me amava. Brenner morreu porque foi pego na cama com Villa Real, nosso anfitrião em Nova Iorque. A esposa dele matou os dois. _ Stella riu amargurada. _ Entaão somos duas vipuvas traídas. Se lhe serve de consolo você tem Walquiria. Eu só tinha ele. _ retirou-se. Gayus abriu a carteira e olhou uma foto dos dois. Alisou o rosto de Brenner triste.
Havia quinze dias que Brenner morrera. Gayus estava tão deprimido que o general decidira lhe dar uma missão extra. _ Paris? _ Exatamente. Há um black , nosso contato no governo francês, que vai se casar. E eu sei que os glasnovs estão rondando o Pierre Lafitte. _ E onde entro nisso? Você e Walquiria vão a França. _ Eu? _ Sim. Precisa estreiar suas belas roupas novas. E com sua beleza,inteligência e delicadeza ajudará Gayus a manter Pierre ao nosso lado. Que me dizem? Quarenta e oito horas em Paris?
Gyus olhava pela janela do avião. _ Ei? _ ele olhou para Wal._ Tem certeza de que minha presença não atrapalhará? _ Não Pelo contrário. _ E já sabe onde vamos ficar? _ No Savoy. O gerente é um black. Mrs. Oliver. _ era a secretária de black. _fez reservas. Dois quartos conjugados. Achei melhor assim. Essas missões costumam ter surpresinhas. Tenho que protege-la. _ ele conseguiu dar um sorriso que acabou derretendo a esposa.
Gayus mandou uma mensagem a Pierre convidando-o a almoçar com Wal e ele. Ainda pediu que levasse sua futura esposa. Eles iriam ter uma surpresa.
Latiffe e sua nova chegaram pontualmente ao meio dia. _ Gayus! _ o cumprimentou. Wal olhou pa a anoiva do francês. Ela não era estranha, _ Walquiria? Wal Zirmemann? E você? E você é Gayus, claro! Neto do general. _ Sim. Sou eu. Amanda? Amanda Stein? _ Sim. Uma de suas quarentas namoradas! _ abraçou Gayus e WAl ficou vermelha. _ Está lembrando dela Wal? _ Claro! Ela foi com você ao meu aniversário de quinze anos. _ Exatamente. _ Mas vamos sentarmos.
A noite foi maravilhosa. Eles comeram, beberam, Pierre deixou claro que estava com os black até o fim. Mesmo porque não gostava de russos. Os dois voltaram para o hotel com a promessa de irem ao casamento.
_ Ela é uma oferecida! _ Wal se arrumava para jantar com Gayus. _ Mas Amanda nada fez. _ Te abraçou? _ Fomos namorados. _ Por duas semans. _ ele riu. _ Que foi? – Nada. Esqueci me de quando é ciumenta. _ ela só se deu conta do papel que estava fazendo quando GAYUS DISSE ISSO. _ É que... Só não quis ficar por baixo ela. _ Por isso me chamou de amor? _ Foi. _ Ah! Por um momento pensei que ainda me amava. Eu vou descer na frente. Te espero. _ saiu. Wal lamentou não ter tido a coragem de dizer a verdade.
...
Fevereiro de 1980
Walquiria chegou a seu quarto e encontrou Gayus chorando. _ Que faz aqui? _ Nada. _ já iria sair mas ela o deteve. _ Pode ficar. _ Para que? Para rir de mim? _ Não. Não vou rir. _ sentou-se ao lado dele. _ Quer desabafar o quê? Que estávamos juntos há dezenove anos e eu não conhecia-o. Que ele me traiu duplamente? Que nem pude chorar por ele em seu velório? O que aquela mulher sabia dele. Ela não o conhecia, eu sim. _ Dói não é? Sofrer por amor. _ Wal eu nunca lhe disse que te amava. Nunca fingí esse sentimento. _ Então por que começou a me namorar? _ Porque eu queria me curar. _ E eu ali sempre tão rastejante não é? _ Não. Você era linda, alegre, carinhosa. Eu gostava de você. _ Até eu engravidar. _ Pois é. _ Eu deveria ter pedido a separação quando te peguei com Brenner. Nenhum juiz iria me negar. _ E eu teria lhe dado. _ Fomo dois covardes. _ Fomos. _ Mas ainda é tempo. Depois que essa crise com os Caprilles passar eu terei uma longa conversa com o general. Está na hora de os Kriegers se modernizarem e aceitarem o divórcio. _ levantou-se. _ Eu vou almoçar. Pode ficar a vontade.
Wal olhava –se no espelho. _ Ah Gayus! Até minha vaidade perdi por tua culpa. Mas agora chega! _ desceu até a sala. _ General. _ Sim minha filha. _ Eu posso te pedir uma certa quantia... _ Claro! Você tem direito a umamesada como senhora Krieger. Mas nunca quis. _ Pois e a agora eu quero. _ Eu posso saber para que ou é bem pessoal? _ Pode sim. Eu vou ressuscitar a Walkiria que morreu há quase catorze anos.
Walkiria chegou quatro horas depois em frente a Black Horses. Era outra. E a mudança não ria só por fora. Por dentro também. _ Black Horses ressurge no poente, Black Horses esclarece crente, Black Horses agora obdiente. _ o portão foi aberto.
9 de fevereiro de 1980
Quinhonez chegou a Black Horses repeleto de caixas. _ Que é isso Hector? _ Enfeite Wal1 _ ercebeu que ela tinah cortado o cabelo. _ Voc~e está uam gata! _ Obrigada. _ Gayus já te viu assim? _ Poderia andar nua na frente dele que não iria fazer diferença. _ Bobo! Quanto a esses enfeites são para o Dia dos Namorados. _ Dia dos Namorados/ _ Farei aniversári de casamento. Quarenta anos. E Estefania deu a ideia. Um baile romântico como os bailes românticos dos anos 50. _ Sei exatamente como eram. Esqueceu-se que me casei com Gayus em 1955? _ Quero aproximar casais na Black Horses. Há muitos sozinhos. _ Está certo. _ Gayus cehgou a sala. _ Olá Hector. Wal. _ Oi. _ Olá. _ ele a olhou. _ Wal você está diferente... _ Cortei o cabelo. _ Sim. Ficou muito bom. _ Obrigada. Bem s eme derem licença. _ retirou-se. Gayus ficou olhando. _ Melhor segurar o queixo homem! _ Que foi Hector? _ Seu queixo. Está caído. Está perpelexo? _ Sim. Já muito ela não se arrumava assim. Acho que desde que.. . _ Te pegou com Brenner na cama dela? _ Sim. _ Você irá a festa? _ Só porque está fazendo aniversário de casamento. _ Entendo. Está de luto ainda. _ Estarei para sempre. _ Poderia me fazer um favor? _ Qual? _ Vá ao depósito de bebidas na cidade e encomende isso. _ entregou-lhe uma lista. _ É para a festa. _ Pode deixar. Vai ajudar a me distrair.
Gayus fez as encomendas das bebidas e passeava de carro pelo bairro. Ao parar no sinal, em frente de uma loja. Tomou um susto. Na vitrine da loja o colar que Wal penhorou parqa ajuda-la há vinte anos brilhava. Gayus achou um lugar para estacionar rapidamente e foi a loja. _ Boa tarde. _ Boa tarde. _ Eu queria saber onde o senhor arrumou esse colar? _ Comprei em uam loja de antiguidades penhoradas há vinte anos. O cara que me vendeu contou-me que a dona tinha um traste de marido e que ela o penhorou a fim de tirá-lo de uma enrascada. _ Gayus riu. _ E quanto custa? _ O senhor vai leva-lo? _ Vou. Eu sou o marido traste e está na hora dessa senhora receber eu cordão de volta.
14 de fevereiro
Walquiria de longo azul marinho, bordado no colo, esvoaçante tipo engana mamãe, sandálias da mesma cor, bolsa carteira forrada no mesmo tecdo, com seu colar de turmalinas dadas pelo general e por sua madrinha no seu quadragésimo aniversário desceu para a festa. Ela já acontecia no jardim. Wal procurou na mulher seu filho. Romulus dançava com uma loira, filha de um banqueiro black. Anton dançava com sua esposa, Anne Gunter. Quinhonez com Estefania. Tisha de cara amarrada estava na mesa com o general, Isolda e Berta. Wal foi para a varanda observar os casais. De repente cmo no passado, uma cornte com um pingente de coração surgiu na sua frente. Ela olhou para o alto e viu quem o segurava. Gayus. Wal levantou-se. _ O que é isso? _ Não reconhece seu cordão? _ Como? _ Eu encontrei-o. _ colocou no pescoço dela tirando as turmalinas. _ Pronto! _ Como achou? _ Eu estava no trânsito... _ relatou o ocorrido. _ Que história! Quer dizer que o dono da loja mentiu para nós quando fomos resgatá-lo? _ Sim. É claro! Ele te paquerou quando o levamos e você deu um passa fora nele. _Foi_ riu com vontade lembrando do velho feio. _ Por que você quis resgatá-lo agora? – Porque você tem sido muito boa comigo. Muito compreensiva. _ acariciou o rosto dela. _ Como no passado quando éramos um para o outro. _ aproximou-se dela e quando iria beijá-la Anne apareceu. _ Wal? O general está perguntando pela senhora. _ Eu já vou Anne. _ dirigiu-se para lá fugindo de Gayus. Pela primeira vez em quinze anos Gayus voltara a ver a esposa como mulher outra vez.
...
Março de 1980
Março de 1980
Em seu novo apartamento na Big Aple, Romulus comia pizza e assistia desenho. O interfone tocou e ele atendeu. _ Fala Ernest! _ S. Krieger tem uma senhora aqui embaixo... _ “Diga a ele que e Esperenza Vilal Real.” _ ele ouviu. _ Senhor, é a senhora..._ Eu já ouvi. Pea a ela que venha para cá agora. _ Sim senhor. _ Romulus desligou. _ Droga! Vou ter que dispensar essa velha mas como? Já sei! _ Esperanza chegou cinco minutos depois. _ Esperanza. _ POR QUE VOCÊ NÃO ME PROCUROU? _ Esperanza... _ PENSA QUE PODE ME USAR E JOGAR FORA? _ Não é isso. _ É o que etão? _ Eu... eu sou gay. _ Quê? Você é gay? _ Sim. E Brenner era meu amante. Eu te usei para me vingar dele porque dscobri seu caso com papai. _ Esperanza sentou-se chocada. _ COMO? POR QUÊ? EU TE AMO! _ E EU A BRENNER! Sinto muito Esperanza. Não foi fácil fingir eu gostava de mulher. _ caiu em lágrimas. _ Mas fiz porque não aguentei ser trocado. _ soluçava. _ CHEGA! EU NÃO QUERO TE VER NUNCA AMIS. _ Romulus jogou-se aos seus pés. _ Me perdoe Esperanza. Eu te imploro... _ Esperanza o empurrou e foi embora batendo a porta. Romulus caiu na gargalhada. _ Gayus ficaria orgulhoso se me visse.
...
Passado mais um mês Wal tinha mudado sua vida. Começava um curso preparatório para entrar em uma faculdade. Ela também dava aulas de paino as crianças da black novamente. Mudara o visual e tinha se descoberto como mulher ficando mais vaidosa. Mudara o corte dos cabelos e a cor. Além de ter mudado completamente o guarda-roupa. A mudança não ocorreu somente nela. Em Gayus também que já não a maltratava mais e agora tinha percebido que aquela Wal por quem se atraíra no passado tinha voltado. Entretanto tinha medo que talvez tivesse a perdido para sempre. Morria de ciúmes toda vez que algum homem elogiava sua esposa. _ Mãe você está a cada dia mais bonita. _ Bobagem Romulus. Gayus poderia me passar as torradas? _ ele as deu emburrado. Ela precisava ir tão arrumada para esse curso? _ Você tem que ir mesmo filho? _ Ele tem que ir sim. Não irá só, claro. Checov e Vodianova irão com ele. Os Caprilles acenaram com um acordo de paz. E iremos aceitar. _ Romulus se despediu da mãe e foi embora. _ Eu também. Já vou par aminha aula. _ E vai jantar em casa para ariar senhora Krieger? _ Vou. Por quê? _ Nada. Mas agora não para em casa um minuto. _ ela não entendeu mas Romulus e Isolda sim. Era ciúme. _ Até mais gente. _ saiu. _ É impressão minha ou Gayus está com ciúmes Isolda? _ Está sim querido. _ Eu? Com ciúmes de Wal? Nunca!
Porém Gayus não resistiu e foi buscar a mulher no curso. _ Gayus? _ Olá. _ tinha vindo de moto. _ Estava passando por aqui e pensei, Wal pode estar com fome e não ter almoçado ainda. Que tal? _ Tudo bem. Mas onde vamos? _ No Le Bistrô. _ Lá. Mas ainda existe? _ Existe. Quer ir? – Quero.
Os dois almoçaram e Gayus agora bebia vinho com a mulher r riam como há muito não faziam. _ Eu nem me lembrava mais dele. O que aconteceu ao Ted dentuço? _ Ele casou-se e mudou para a Bélgica. _ Ele tinha uma quedinha por mim. _ Ele arrastava um bode por você. Se tivesse ficado com ele poderia ter tido seus quatro filhos. _ Não se pode ter tudo na vida. _ O duro é ter e perder e só depois perceber que ama aquela pessoa e não pode se imaginar sem ela. _ É melhor irmos. O general e sua avó podem estar preocupados conosco. _ Gayus beijou a mulher. _ Gayus... _ Me dá uma chance. _ Por quê? _ Passa a noite comigo. _ Para quê? _ Porque eu quero você. Sinto saudades. _ Onde? _ No nosso hotel? Vamos? Eu preciso de teus beijos. _ Eu vou.
Confusa Wal acabou deixando-o no hotel pela manhã. Fugindo de Gayus. Ele passou uma semana triste pelos cantos até encontrar uma forma de fazer com que ela voltasse. Gayus mandou um avião sobrevoar a chácara de seus sogros por três dias seguidos durante toda hora com uma frase escrita numa faixa. Volta para casa. Eu preciso de você. Wal acabou cedendo e impondo várias condições que foram aceitas por ele.
Março de 1980
Anton chegou a NYe foi direto par ao apartamento de Romulus. O filho de Gayus abriu a porta sonolento. _ Anton! _ abraçou o amigo. _ Não te esperava aqui. _ Eu vim a mando do general entregar-lhe uma carta de sua mãe. _ Que houve? _ alarmou-se. _ Mamãe está doente? Porque se estiver eu volto agora para a IOnglaterra. _ Não. Sua mãe está bem. ÓTIMA PARA SER SINCERO. _ ENTREGOU-LHE A CARTA. Romulus a abriu. “ Queido filho. Eu nem sei por onde começar. Há fdduas semanas sai de casa. _Eu não acredito que ela teve coragem de largar aquela bichona. _ Não se empolgue amigo. Continua lendo. _ “ Tinha a decisão de cabar com meu casamento. Mas seu pai foi atrás de mim. Fez um escândalo na chácara de teu avô. Disse que me ama, que não pode viver sem mim. E é a mais pura verdade. Nos amamos. Sou tão feliz! Gayus tem sido para mim o que sempre sonhei. Ele mudou filho. E como ficaria contente se vocês dois se aproximassem. Quando voltar faça isso por mim. Seu pai quer lhe pedir perdão, eu sinto. Só não sabe como bater na porta do teu coração. Poderia deixa-la aberta? Mamãe” _ Romulus dobrou a carta brnaco feito um papel. _ Que GAYUS ESTÁ APRONTANDO? _ Eu não sei. Seu bisavô pensa igualmente. Não confia no teu pai. Aepsar De parecer realemnte que está apaixonado por sua mãe. Mas o general duvida que tenha abandonado a vida gay par asempre. _ ELA NÃO VÊ ISSO?! _ jogou a carta longe. _ Sua mãe ama teu pai. Está na cara. E na minha humilde opinião ele também ama ela. Precisa ver coo estão. Se agarrando pelos cantos da Black.. _ CHEGA ANTON! Ela é minha m~e. Mesmo que seja com Gayus é difícil imaginar minha mãe se pegando com um “mais ou menos” homem. _ Perdão cara. _ Quantos das ficará? _ Infelizmente só hoje. Tenho que voltar pois tenho uma missão em Moscow. Era para teu pai ir mas o general lhe deu férias para ele viajar para Paris com tua mãe. _ ECA! Lua de mel? _ Lua de mel. _ Romulus balançou a cabeça enojado.
...
Julho de 1980
Walquiria se arrumava para tomar café. Estava com muito sono e enjoada. Chegou a sala abatida. _ Que houve Wal? _ Está assim há dias vovô. Eu já pedi quero médico da black horses a examinasse. Deve estar estourando ai. _ uma empregada chegou. _ O doutor Kirk senhora. _ o jovem médico entrou. _ General. _ Kirk veja o que minha neta tem. Está abatida há dias.
Kirk acabou dando uma notícia que pegou todos de surpresa. _ Grávida? Não doutor eu tenho quarenta e um anos. _ Mas ainda está jovem. Pode gerar filhos. Meus parabéns A senhora deve me procura no consultório a fim de iniciar um pré-natal. _ Vou procura-lo sim. _ o médico despediu-se e saiu. _ Gayus eu não... _ Nem eu. Mas mesmo assim eu o quero. Quero muito essa chance. _ abraçou a mulher. _ Temos que escrever a Romulus imediatamente.
...
Agosto de 1980
Romulus corria de moto pelas ruas de Nova Iorque. Entrou em uma rua estreita e quase derrubou m vendedor de bugigangas. _ Cuidado seu louco! _ Romulus parou a moto. A jovem que tinha gritado isso e ajudado o vendedor a recolher a mercadoria era Dora. _ Dora! _ tirou o capacete. _ Desculpe senhor. _ começou a ajuda-lo. _ Pronto. Eu vou pagar o prejuízo. _ deu ao homem um maço de dinheiro. _ Me desculpe. _ Tudo bem._ contava o dinheiro. _ Eu não sabia que estava aqui. _ E eu não queria que me encontrasse. _ Dora... _ Mas confesso que meu coração está na boca com osso reencontro. _ Você quer jantar comigo? Poderíamos ir ao Ritz ou ao Plaza. _ Não gosto desses lugares. Tem muita ostentação. Se quer jantar comigo venha até minha casa. _ pegou um pedaço de papel e escreveu o endereço e o horário que queria que fosse. _ Eu farei a lasanha da vovó. E traga vinho. _ Pode deixar. Se Gayus me ensinou algo de bom foi escolher um bom vinho. _ Então até mais Romulus. E não se atrase. _ Eu jamais faria isso. _ Dora foi embora e Romulus montou na moto mas feliz que uma criança na véspera de Natal.
Agosto de 1980
A campainha tovou no pequeno apartamento de Dora. Ela correu para atende-la. _ Romulus... _ Olá minha loi.. Dora. _ se corrigiu. _ Entra. _ ele entrou e entregou uma garrafa de vinho a ela. _ Obrigada. Vou por sobre a mesa. Sente-se que já volto. _ Foi até a mesa e pôs a garrafa. _ Nossa! É um dos vinhos mais caos que já vi. _ Enende de vinhos? _ Entendo desde que comecei a trabalhar sexta e sábado em um restaurante paa judar na renda. _ É. Mas não dá aulas? _ Dora sentou-se junto dele. _ E desde quando professora ganha bem? _ riram. _ Que faz no restaurante? Cozinha? _ Não. Sou bar tender. Trabalho das sete ás duas. _ Nossa! Uma escrava! _ Mas rende uma boa graa. _E ganha gorjetas/ _ Sim. – Mas de homens ou mulheres? _ De homens. _ Sei... _ Não pense bobagens de mim. _ sorriu. _ E não penso. Te conheço bem. Sei o quanto é difícil. _ AH! Nen tanto! _ Não é? Fiquei tr~es anos te paquerando! _ Mas eu não percebia. _ Não? _ Não. _ rolou um clima. _ Vamos jantar?
Os dois comiam a lasanha que Dora fizera. _ Está uma delícia. Eu não conhecia seus dotes culinários. _ Como não? E aquele bolo de amêndoas que fiz para você? _ Pensei que tivesse sido sua mãe. _ Bobo! _ Tteminram de comer. _ Vamos tomar café.
Sentaram-se novamente no sofá. _ Mas me diga Romulus. Como está sua vida? Ian me disse qu terminou os estudos no Sevas. _ Sim eu ter... Espere um momento. Então minha loira ainda perguntava de mim? _ Não. _ negou rindo. _ Mas ele contaa assimmesmo. Então? Fez faculdade? _ Não. _ Abriu um negócio? _ Naõ. _ Virou artística? _ Não. _ Romulus você não continua vendendo drogas? _ Não! Eu parei! _ riu. _ Quando sai da escola juno de Anton deixamos tudo para o CASTOR. Mas ele foi pego. _ E o que o Messtre Sevas fez? _ Expulsou o filho. E internou Cas. _ E como eles estão? E Chris? Kevin e Hans? Os rapazes Delacour, Rosemberg... Kevin se casou. Formou-se em química nuclear. Viveu na Alemanha onde estudou. Conheceu uma bela garota, modelo. O filho deles tem cinco anos. _ Fico feliz. _ Cristine pinta. Mas gasta mais seu tempoo correndo atrás de italianos fortes e musculosos e gastando o dinheiro de seu s pais. _ E Hans? _ Quer mesmo saer? _ Quero. _ Ele reabriu a Orion. _ Vedade? _ Sim. _ Você me assustou! _ Com o dinheiro de tráfic. _ Quê? Ele pegou dinheiro emprestado com o general? _ Romlus riu. _ Hans, Kent, Guilherme, Castor, Karl, Lucius e Berta fdaram a Falcon. _ Que é a falcon? _ Vu te contar tudinho.
Dora stava chocada. _ Eu não posso acreditar! – Se você quiser confirmar tudo pode ligar para o Kent. Avcho que ele não lhe daria as costas. Ou o Harold. Ele também é um falcon. _ E você? É um Balck Horses. _ Sou. _ Eu lamento. _ Eu também. _ um silêncio pairou sobre o eles. _ Bem Dorinha eu dev ir. _ Já? _ Melhor. Está tarde. E amanã você dará aulas. _ levatou-se. Dora foi com ele a té a porta. _ Eu amei a nossa refeição. _ Não mais do que eu minha loira. Tranca bem essa porta. _ Pode deixar. _ Romulus lhe deu um beijo no rosto e seguiu. Dra fechou a porta. Depois trancou-a. _ Por que eles não quis fcar? _ parecia decepcionada.
Agosto de 1980
Dora dava aulas quando lá em baixo uma banda marcial começou a tocar. Era a banda da escola tocando Rocket Man, de Elton John. _ Hoje é dia de ensaio , senhores? _ Não professora Fisher. Estranho. _ Dora olhou pela janela. Romuus estava lá em baixo com um enorme buquet de rosas e a banda. As líderes de torcida seguravam placas cm os dizees” Quer sair comigo?” _ ela riu. _ Meus queridos eu ter que responder a um certo senhor que está lá fora. Com licença. _ saui apressada. Os alnos correram para as janelas.
_ Romulus!Como conseguiu? _ Eu fiz um a generosa doação a banda escolar. E ELES ME AJUDARAM A TE CONVIDAR. _ Você é louco? _ Eu sou. Mesmo. Com direito a atestado e internação. _ riu. – Então minha loira? Aceita sair comigo? Éinauguração de uma boate badalada. A Apocalipse. – Aceita professora! É a boate mais esperada do momento. _ Está bem. _ Te pego ás nove. _ saiu.
Dora e Romulus chegaram a boate ás nove e meia. Foram primeiramente beber algo. _ Que vai queere Dora? _ Refrigerante. _ Dois refirgenantes. Ah! Voc~e que comer algo? _ Agora não. _ o garçon retirou-se. – Que achou do lugar? _ É lindo! _ É meu! _ Quê? _ Sério. O sócio é o Rodgers. Lembra-se dele? _ Um loirinho que estaa no primeiro ano quando me formei? _ Ele mesmo. O ecnotrei há três meses. Precisava de um investidor. É um bom negócio, não acha? _ É limpo pelo menos. _ os refrigerantes chegaram. Dora deu uma golada. _ Quer dançar? _ Quero. _ largaram os refrigerantes. Começou a atocar uma música. Let Be dos Beatles. A música que tinham dançado antes do baile de 72 terminar. _ Romulus... _ ele a beijou. _ Dora você quer namorar comigo? _ Quero. Eu quero Romulus. Eu ... Eu te amo ainda. _ se beijaram outra vez.
...
Setembro de 1980
1980, setembro
Romulus cordou com o sol batendo em seu rosto. _ Hora de levantar-se dorminhoco. _ Dora. Você acorda com as galinhas. Parece meu avô Zirmemann. Tenho que ir trabalhar. Escola abre cedo, sabia? _ Nem me fale em escola. _ Eu fiz café. _ E vai me deixar? Vou. _ riu. _E quando vai me pedir em casamento? _ Dora ciu na gargalhada. _ A donzela está ofndida de servir de amasio de uma professora? _ Bom, se você nã pede, ei peço. _ saiu da cama e se ajoelhou. _ Dora Fisher... Eu sei que passamos oito anos separados, que pisei na bola com você mas... _ tirou do bolso o anel que guardara todo esse tempo. _ Você quer casar comigo? _ Dora se ajoelhou perpelexa diante dele. _ Apesr de não compactuar com uitas coisas em você, eu te amo. E aceito sim ser sua eposa. _ se beijaram.
Romulus chegou a sede da Black Horses acompanhado da namorada. _ Tem certeza que seu pai não vai brigar? _ Ele até pode se zangar mas nada fará. _ E como pode garantir isso? _ Tenho meus trunfos. _ bateu na porta. _ Senha. _ Black Horses trotando, Black Horses brigando, Black Horses lutando. _ Dora riu. _ Que é isso? _ Quinhonez o chefe, gosta de inventar senhas rimando. E na grande maioria das vezes há apalavra Balck Horses. É bem ridículo. _ entraram. _ Mãe! _ Romulus encontrou Walquíria no jardim. _ Filhinho... _ abraçou-o. _ E quem é moça? _ Dora mamãe. Não se lembra dela? _ Lembro. A garota que deu um fora em você porque descobriu que andava fazendo o que não devia. _ Mãe! _ Dora ficou vermelha. _ Não querida. Não fique temerosa. Ele mereceu! Acredite nem toda Krieger é perversa como minha sogra ou Berta. Eu mesma sou uma mulher comum que por ironia do destino entrei nessa família. _ riu. _ E por falar em entrar para a família onde está Gayus? _ Na sala de reuniões. _ ótimo mãe. Cuide de Dora. Eu tenho que falar com ele. _ Sobre o quê? _ Sobre meu casamento. _ gritou para a mãe antes de sair. _ Romulus contou-me que está esperando um menino. _ Na verdade eu não sei se é um menino. Romulus que fica dizendo que é um. Ele acha que se tiver uma menina ligará mas para ela do que para ele, que bobagem. Seu marido é muito ciumento. Por isso já decidi eu será além de irmão , padrinho do bebê. Assim parará de ciúmes. _ Nem dá para perceber que terá um filho. _ Eu só descobri com quase três meses. E ainda uso uma cinta. Gayus não quer que nossos inimigos saibam que estou grávida. Poderiam querer roubar meu filho para alguma vingança ou coisa parecida. Por isso , apesar de querer o bem do meu filho devo ter avisar onde estará pisando. _ Mesmo assim senhora Krieger eu quero me casar com Romulus. Eu o amo e não consigo ficar mais longe dele. _ Ai que amor! _ abraçou a futura nora. _ Quem sabe você não foi mandada por Deus para salvar meu filho. Uma mãe sempre tem esperanças. _ Eu também as tenho senhora, eu também as tenho.
Setembro de 1980
Gayus conversava com Dereck e o general quando Romulus chegou. _ Oi. _ Que história é essa de abandonar NY sem nos avisar Romulus? _ Eu tive meus motivos Gayus. Primero queria ver mamãe, segundo quero comunicar a todos que vou me casar. _ Casar? _ É vovô. Dora e eu fizemos as pazes. _ Dora? A aluna da sua escola? _ Ela mesma. Está aqui. _ Na Inglaterra? _ Não. Na Black Horses. _ O quê? Essa garota pode ser uma espiã falcon disfarçada. _ Dora? _ riu. _ Uma falcon? Nunca, Dora é uma mulher honesta. _ Então por que está se casado com você? _ Porque sou gostoso Dereck. _ riu. _ Vamos. Eu vou tomar jeito na vida. Fiquem felizes. _ Vamos conhecer a moça.
Dora conversava com Walquiria no pátio. _ Então senhora? Para quando é o bebê? _ Para março. Eu estou tão feliz. Meu filho casando, minha vida entrando nos eixos. _ Romulus, Gayus e o general chegaram no pátio. Dereck preferiu não ir por se tratar de um assunto familiar. _ Dora. Esse é meu pai. Gayus Krieger. E esse e o general Romulus Krieger. Meu bisavô. _ Prazer. Dora os cumprimentou. _ Aperto de mão firme. Romulus essa jovem tem postura. Me diga no que trabalha minha jovem? _ Eu sou pedagoga em uma escola em NY pela manhã e trabalho na universidade de Columbia a tarde. Sou professora assistente. _ E se casar com Romulus como farão? _ Pai nós vamos nos casar. _ Romulus me disse que teria que ficar em NY até daqui há dois anos. _ Sim. A black... Sabe o que é a black, não? _ Sei. Estudei no Sevas e fui amiga de Hans, Kevin e Christine. Apesar de não concordar não irei me meter. _Combinei com seu bisneto de que da soleira da porta para dentro não falaremos do que ele faz na rua. _ Sabia decisão. Bem sendo assim vamos tratar de preparar esse casamento. Quando será? _ Vamos nos casar em fevereiro na embaixada britânica em NY. E daremos um almoço no restaurante do hotel Wardof History para poucos convidados. _ Já escolheram os padrinhos? _ Já. Os meus serão Anton e a esposa. Da Dora um casa de amigos de Nova Iorque mesmo. _ E sua família já sabe querida? _ Não senhora Krieger. E nem quero imaginar a reação deles quando souberem. Minha mãe é muito amiga da senhora Foster. Aliás ela ficou com meus pais quando seu filho Kevin nasceu antes de ir para a Espanha se casar com o mestre. E tem também... _ hesitou. _ Tem o fato de que meu irmão foi “cliente do Romulus” na escola. Vai ser problemático.
A reação dos pais dela foi horrível. Renegaram a filha mas ela continuou irredutível.
Dezembro de 1980
Walquiria rolvava de uma lado a outro da cama. – Que foi Wal? _ Estou preocupada com o aquarto do Julius. Está desarruamdo. –Foi você que quis fazer obras nele. _ Precisa de uma janela maior e azulejos descentes no banheiro. Mas já tem uma semana qu terminaram. Que tal pintá-lo? Você ea tão bom nisso. _ virou-se para o marido. _ Poderia pointar um Mickey bem grande na parede. Que tal? _ Mickey? Um rato? – Ele é tão fofinho. _ Está bem. Eu pinto. _ riu. _ Mas vou precisar de ajuda.; _ Tomulus está de férias á toa. O que custará ajuda-lo? – Só se você falar com ele. _ Eu falarei.
_ Não sei não dona Walquiria! Gayus e eu presos em um quarto por horas. Vai dar mer... senhora sabe. _ Por mim amor! Por seu irmãozinho. _ Que nem nasceu e já está me tomando a senhora. _ Não fale assim. Você é meu orimeiro bem. _ Pensei que seu maridinho fosse o seu primeiro bem. _ Eu amo teu pai. Mas bens eu só tenho você e Julius. _ Está bem mamãe. Eu ajudo o Picasso a pintar.
Gayus desenhava na parede um grande Mickey como Walquiria tinha lhe pedido. Romulus teve que conter o riso. Aquele rato abicharado no quarto de seu irmão? Provavelmente tnha que ter sido ideia do Gayus. _ Gayus? _ ele virou-se. _ Ah! Finalmente chegou. Estou quase terminando o Mickey que tua mãoe pediu-me. _ Romulus surpreso acabou soltando. _ Ah! Foi ela que escolheu? _ Gayus notou o espanto e sabia o porue. _ Quw foi? Achou que tinha sido ideia minha? Já que todo mundo diz que o Mickey é fresco? _ Romuus segurou o riso. _ Olha Romulus eu queia hlhe propor algo. _ O quê? _ Por Wal eu queria que parass~emos de hostilidades um com o outro. Eu quero refazer minha vida com tua mãe; Ser um pai melhor par aJulius do que fui para você. E quem sabe me reaproximar de voc~e. Vai se casar logo e terá filhos. E serão meus netos. _ Seria muito bom se confiasse em você. Mas meus instintos que nuca me falharam não confiam. Entretanto pela mamãe não farei mas piadinhas com você. _ Obrigado. Agora vamos ao trabalho? – Vamos.
Dora , Wal, Tisha, Romulus e Isolda admiravam o trabalho deles. _ Está lindo! A ideia de pintar mais personagens foi do Romulus. _ Foi uma excelente ideia. Ficou muito bommesmo! _ Wal abraço os dois. _ Obriada aos meus dois amores.
Janeiro de 1981
Dora e Romulus olhavam as estrelas no 1º dia do ano abraçados na sacada da suíte tripla onde estavam hospedados o general, Isolda, Gayus, Walquiria e Tisha. _ Feliz Ano Novo minhaloira. _ Para você também amor. _ lhe deu um selinho. Gayus aproximou-se do casal. _ Esperoque tenham lembrado do lado prático das coisas. _ Que foi Gayus? _ Dora querida, você poderá ter filhos? _ ela mudou de cor. _ Por que me pergunta isso senhor? _ Bem... ás vezes uma mulher que fez um aborto pode não gerar mais... _ TÁ LOUCO GAYUS? COMO PODE ACUSAR DORA DISSO? _ Sim Gayus. Olha o respeito com ela. _ sibilou o general. Gayus parecia tranquilo. _ Não acuso! Eu provo. Dora Fisher, dezessete anos, grávida de três meses deu entrada com sangramento no hospital Saint Paul no dia três de setembro de 1972. Os médicos tentaram, tentaram mas nada puderam fazer. A jovem perdeu o bebê. Tinha batido com o carro... Ou será... _ CHEGA! _ gritou. _ Eu não quis te contar quando você reapareceu. Não quis que sofresse. _ Dora saiu correndo. _ O bebê era? _ Faça as contas. _ Como soube disso Gayus? _ Eu mandei varrer a vida dela. _ decepcionado, Romulus se trancou no quarto da avó.
Meia hora depois Tisha entrou lá. _ Romulus? _ sentou-se na cama. _ Está sendo injusto com Dora. Tão pouco a ouviu. _ Ela quis tirar meu filho porque na época me odiava. Descobriu algo terrível sobre mim vó. Não posso perdoar minha loira. _ Nem sabe o que houve. Procure-a ou perderá Dora de vez.
Dora estava em casa bebendo sozinha quando Romulus chegou. _ Loira. Precisamos conversar. _ Sobre? _ Sobre sua gravidez. Vou ser direto. Você tirou meu filho? _ Não. Pensei em fazer mas não tive coragem. Mas tive culpa. Vou te contar tudo. _ os dois sentaram-se na cama. Um de frente ao outro.
_ Já havia um mês que tinha chegado aos Estados Unidos. Durante uma caminhada eu passei mal. Achei que era por causa do calor. Uns dias depois eu acabei descobrindo a verdade. Esperava teu filho. _ Por que não me avisou? Eu teria vindo até aqui. Teria me casado com você. _ Romulus eu me desesperei. Queria tirá-lo. Mas nunca tinha coragem. Até que decidi peitar todo mundo. Decidi assumir meu filho. Iria trabalhar, lutar até roubar para cuidar dele Contei a uns amigos. Eles me convidaram para sair e espairecer um pouco. Eu fui! E na volta o carro bateu. Eu perdi o bebê. _ Por que Gayus te acusou se nos altos do hospital constava acidente? _ Não estava constando. Como era menor e estrangeira eu fugi do local do acidente. Peguei um taxi e corri para o hospital Eu não posso provar o que houve. _ Podemos sim. Vamos atrás desse taxista. _ Foi há mais de oito anos. _ Uma coisa dessas é difícil de esquecer.
O taxista lembrou-se de Dora. E um dia depois os três estavam diante dos Kiregers para esclarecer tudo. _ É claro que eu me lembro! Pssava de carro tarde da noite. Era fim de verão. Estava um calor... Foi quando eu vi aquele carro batido. As pessoas saiam desorientadas. Eu parei paraajudar. E um dos rapazes me pediu, implorou pra leva-la. _ apontou para Dora. _ E eu fui para o hospital mais próximo. Só não fiquei lá com ajovem porque poderia dar problema para mim. _ E como sabe que Dora é essa jovem? _ Simples senhor. Pelo nariz. _ Como? _ Eu sempre quis ser cirurgião plástico E sua ... _ Talvez nora. _ E sua “talvez nora”, bem, ela tem o nariz de diva do cinema. _ Romulus riu. _ Obrigado senhor Brigton. _ De anda. Até mais moça e mais sorte da próxima vez. _ Obrigada. _ Dora o levou até a porta; _ Deve desculpas a Dora. _ exigiu Walquiria ao marido. _ Não é preciso. Eu devia ter contado a Romulus. _ Minah loira eu te devo desculpas por acreditar que matou nosso filho. Se você não me querer mais... _ ela riu. _ Como se fosse se conformar. Deixa de ser bobo. Nada e nem ninguém vai nos separa mais. _ olhou para Gayus. _ Só a morte. _ Eu vou buscar umas coisas que sua mãe me pediu. _ Gayus saiu recalcado.
Dora e Wal comentaram á mesa sobre os preparativos do casamento. _ Nossa! Falta tão pouco agora. Eu quase matei hoje o mestre ce cerimonias do buffet que ofereceremos apo´s o casamento. _ Por que mãe? _ Ele queria me enrolar no tamanho do camarão! _ Amor, sabe que sou alergio. _ Eu sei Gayus! Por isso a segunda opção é vitela. _ Ah! Bom! _ Romulus temos três damas de honra mas ainda não temos o cavalheiro que carregará nossas alianças. _ Abelard! _ Pensei nele, já que e seu afilhado, filo de Anton que nos cohece desde cirnça. Mas Ab em 18 meses. Entraria no colo? Gicaria enestranho. _ Dora ele já anda há muito tempo. _ Nõ. Ele corre a muito tempo. O menino não para quieto. Anne me desaconselhou. _ riu. _ E Ronan, Romulus? _ soltou Gayus. Todos ficaram apreensivos. _Quem é Ronan? _ É filho de uma black. Mas ela vive na Espanha. Não daria para vir a Nova Iorque. _ Que pena! _ Procure outro menino amor. _ o general fuzilou Gayus com um ohar.
Mais tarde, Dora experimentava alguns brincos que a joalheria mandou a fm de escolher um para a cerimônia quando Gayus chegou. _ Então? Já escolheu algum? _ Ainda não. _ Se eu fosse você passaria longe de pérolas. Não trazem sorte. _ Eu sei. Sua m~e me disse o mesmo. Mas não sou supersticiosa. Se gostar desse eu coloco e caso. _ Melhor seguir os conselhos de mamãe. Ela sabe o que é unfelicidade conjugal. _ Eu serei feliz com Romulus porque nos amamos. _ Amor não é tudo. Você confia nele? _ Seu filho me ama mais do que tudo. Ele e eu não temos segredos. _ Então por que lhe disse que Roan vive na Espanha se vive na Califórnia? – Ele pode ter se enganado. _ Se você quer crer nisso. _ Seja objetivo senhor Krieger. – Não devo. Só lamento que esteja sendo enganada. _ retirou-se.
Dora precisava tiara a dúvida. Foi até o quarto do futuro marido e começou a mexer nas gavetas. Nada encontrou. Partu par ao cofre. _ Qual a combinação? Ele me deu. Ah! O aniversário da mãe dele. Sete, quatro, um , nove, três e nove. _ o cofre abriu. Dora passou a vasculha-lo. Havia um colar de brilahtes lindos escrito Dora na caixa. _ Coitadinho! Deve ser meu presente de casamento. E eu duvidando dele. _ encontrou alguns papéis também. Cinco passaportes falsos. _ Romulus... _e alguns recibos. Todos no nome de Laure Stevez. Havia um de uma escola primária ode studava um menino de seis anos. Roan Stevez. Plao médico, dentário, CUSTOS DE UMA VIAGEM Á Disney..._ Meu Deus! É filho dele!
Dora chegou soltando fogo pelas ventas. _ FAÇA! DESDE QUANDO SUSTENTAVA ESSA MULHER? _ jogou os recibos nele. _ Onde encontr... _ NÃO INTERESSA! FALA! _ Calma filha... _ Calma nada dona Walquiria. O nome do menino, Ronan, já haviam falado dele. ´eu filho? _ Não! _ Então por que paga tudo para ele? _ VOCÊ FEZ ISSO? _ Sim geneal. _ Nem tem coragem de admitir . _ jogou a aliança em cima da mesa. _ Acabou! _ Dora! _ Chega Romulus! CVonte a verdade a ela. _ Minha loira... _ Nem me chame assim. _ Há quase cinco anos... _ contou lhe sobre Laure ter aparecido lá, o exame, que tinha sentido pena dos dois. _ Eu nunca mais ví Laure e enm Ronan. Juro. _ Coo vou acreditar em você? _ Eu não sei. Mas se tiver algo que queira que eu faça, eu farei. _ Está bem. Quero conhecer esa tal de Laure.
Laure tomou um susto a abrir a porta no outro dia. Encontrou Romulus e Dora prontos para tocarem a camapinha. _ Laure, essa é Dora Fisher. Minha futura esposa. Nos casamos em seis dias e ela quer lhe conhecer. _ Você vai se casar? _ Vou. Odemos etrar? _ os dois entraram. _ E Ronan? _ Vou chamar. _ voltou com o menino. _ Nossa! Ele está enorme! _ Filho, esse é o amigo da mamãe. É ele que tanto ns ajuda. Vai se casar e a noiva dele quis conhece-lo. _ Olá! Sou Dora. _ Ele é tímido. _ Como pode ver amor, Ronan não é meu filho. Se fosse seria mais carinhoso comigo. _ Ele não é. Fizemos todos os testes. _ Viu? _ Está bem. Fiquei com ciúmes sim. Vê se me entende, mulher nenhuma gostaria que seu marido ficasse visitando a outra nas suas costas. _ Pelo contrário senhora, eu nunca fui a outra do Romulus. Não foi nada sério. E nunca mais o vi também. _ Laure para demonstrar que da minha parte, Romulus pode e deve continuar ajudando Ronan, eu os convidoi para o nosso casamento. E gostaria que ele levasse nossas alianças. _ Se ele quiser ir... _ Eu quero mãe. Gosto de bolo. _ Viu só. A gente complicando as coisas e vem uma criança e descomplica tudo.
Acontecia a festa do casamento. Laure observava Ronan brincando com as outras crianças. O general aproximou-se. _ Eu sei que disse a verdade. _ ela assustou-se. _ Foi Gayus. Ele mandou adulterar o exame. Só para se vingar do filho. _ Eu sabia. Uma mulher sempre sabe. _ Eu sei. Mas agora nada podemos fazer. Se Romulus souber, irá derrubar o teto da minha casa. E com razão. Wal está grávida. Gays e ela estão felizes. E Romulus ama Dora. _ E meu filho que se dane? _ Não faltará nada a ele. Desde que suma da vida dele. _ Por quê? _ Porque eu sei que mais cedo ou mais tarde irá tentar atrapalhar o casamento deles. Eu já castiguei Gayus. Dei-lhe uma surra que me devia há décadas. _ Por isso está mancando? _ Exatamente. Teve que dizer a esposa que exagerou nos treinos de ginástica para ficar em forma. Ela acreditou. Gayus é muito vaidoso. Como toda bicha. Ele ama aquele corpinho sarado que tem. _ Laure riu. _ Romulus vai desconfiar. _ Deixe que de Romulus eu cuidarei. Só invente que mudou-se para a Ásia. Que arrumou um emprego em um haras maravilhoso de algum xeique. Ele vai aceitar.
No dia seguinte.
Com o casal embarcando para Moscow, muitos partiram de NY ficando apenas o general, Isolda, Tisha, Gayus e Walquiria na cidade. Gayus passeava pelo centro sozinho. Wal ficara na casa de Hector pois sentia cansaço por causa do casamento. Estava com oito meses e Gayus estava preocupado de seu filho nascer em NY. Ele procurava um carinho de bebê de última geração para Julius Cesarius. Encontrou-se com um velho amigo. _ Jofrey? _ Gayus? Eu não sabia que estava na Big Aple. _ Pois é. Ainda com os Caprilles? _ Não. Eu agora estou com os King. A organização ficou péssima depois da morte do Villa Real. _ Por quê? _ Ele era a alma dos Caprilles. _ Imagino. _ E todos nós ficamos chocados. Sabíamos que Villa era gay mas ele nunca misturava negócios com prazer. E Brenner nçao fazia seu tipo. _ Não. Por que diz isso? Brenner era um homem bonito. _ Ele gostava de rapazinhos. Brenner deveria ter nossa idade. _ Ele tinha. _ E também houve a suspeita de que Eleonora Villa Real tinha um amante e que pode ter armado tudo. _ Amante? Quem? _ Ninguém sabe. A única coisa que sabemos dele é que tinha um isqueiro em forma de dragão chinês. _ Gayus trocou de cor. _ Dragão chinês? _ Exatamente. Sergio, o filho de Villa achou o objeto no quarto da mãe. Um dia antes do assassinato. Entregou-o ai tio e irmão do Villa, Inácio. _ Como era esse dragão Chinês? _ Dourado, com olhos de rubi. A calda cravejada de pedrinhas coloridas. Mandamos varrer Chinatown mas não encontramos um igual a venda. _ tudo agora fazia sentido. Foi ele! Foi Romulus que armou tudo. _ Eu tenho que ir. Foi bom te ver Jofrey. Desde a escola não falávamos. _ Cuide-se Gayus e mande lembranças a família. _ Eu darei, Pode deixar. _ saiu apressado.
Hector, Tisha, o general e Isolda tinham saído também para passear por NY. Walquiria tinha ficado apenas com os empregados. Gayus chegou enlouquecido. _ WALQUIRIA! _ ela foi atende-lo feliz. _ VOC~E FEZ PARTE DISSO? _ Disso o quê? _ RESPONDA! _ Eu não estou entendendo. _ Gayus apertou a garganta dela. _ FALA! VOCÊ E ROMULUS COLOCARAM BRENNER NA CAMA DO VILLHA REAL. _ OQUÊ? ME LARGA! _ tentou sair. _ Eu encontrei Jofrey. Ele disse-me quefilho do Villa Real encontrou um isqueiro. O do Romulus! _ Como assim? No quarto da ELEONORA! Uj em forma de dragão. ELE MATOU Brenner. E a seu mando. Depois me seduziu. E conseguiu o que queria._ Gayus! _ deu-lhe um chute baixo e saiu correndo. _ EU VOU TEMATAR! E DEPOIS MATAREI ROMULUS! _ Walquiria subiu as escadas com pressa e acabou escorregando e rolando as escadas. _ WALQUIRIA! _ ela caiu desacordada.
Berta chegou ao hospital na companhia de Colucci. Ele tinha se cortado feio na mão. _ Rápido! Um médico! _ enfermeiras apareceram e o levaram. _ Eu ´q eu não ficarei aqui. _ já ia saindo quando deu de cara com uma maca e nela Walquiria._ Que houve? _ Gayus vinha atrás. _ Ela caiu. _ Caiu? _ Não me olhe assim Berta. _ Tia Berta moleque. _ E você? Que faz aqui? _ Nada. Minha pressão aumentou e vim buscar um remédio, só isso. _ uma enfermeira entrou. _ Senhora o seu esposo está ótimo. O corte já foi fechado e o senhor Colucci pede que vá vê-lo. _ Gayus deu um sorrisinho entendendo tudo. _ Façamos o seguinte. Você fica quieto e eu também. _ Fechado. Mas então fará -me um favor. _ O que é?
O Kriegers chegaram ao hospital. _ Onde ela está Gayus? O que fez a ela? _ Nada. Wal caiu. _ MENTIROSO! OS CRIADOS OUVIRAM GRITOS._ OUVIRAM DEMAIS. _ Não fale assim o general. _ brigou Isolda. _ Quer saber? Sua querida afilhada juntou-se ao filho dela para matar Brenner. É isso mesmo vô. Brenner e Villa nunca foram amantes. _ Não deveriam falar sore isso com ela. É uma falcon. _ lembrou-lhe Tisha. _ Por isso não seja. Eu á vou. _ Berta saiu. Antes deu uma piscadela para o sobrinho. Ao sair pela frente deu a volta por trás. Encontrou uma enfermeira. _ Aqui está. É um perigo leva-lo. Ainda é tão pequeno. _ O problema não é teu. Nem meu. Meu sobrinho pagará o combinado. E a substituição já foi feita? _ Já. _ Excelente. Coitada da Walquiria. Mas presiso salvar minha pele.
O médico chegou a sala de espera. _ São os Kriegers? _ Somos. _ A senhora Krieger está bem. Mas não conseguimos salvar o menino. _ o general lamentou-se. _ Quero ver minha neta. E minha esposa também. _ Por cinco minutos apenas.
Assim que viu os padrinhos Wal relatou o acontecido. Romulus decretou que Gayus ficasse preso na casa de Hector sob forte escolta. Mandou também chamar Romulus e Dora que mal chegaram a Moscow voltaram.
Três dias depois
Berta ainda em NY cuidava do bebê com Colucci. _ Que pretende fazer? _ Eu? Nada. O filho é de Gayus, ele que cuide. Só o estou ajudando para que não saibam de nos dois. _ Colucci pegou o bebê os braços. _ É um bambino muito bello. _ É. Puxou a mãe. _ Berta e se você me desse o bebê? _ Como é?
O conselho Krieger reuniu-se. _ Então as acusações sobre Gayus são de tentativa de assassinato da Wal e assassinato de Julius Cesarius. _ Eu não queria ferir meu filho. _ CLAS-E. E quanto a Romulus pesam as acusações de ter mandado matar Brenner e forjar um caso gay com Villa Real. O que tem a dizer em seu favor Romulus? _ Eu tive um caso sim com Eleonora. Omarido dela era um veado safado como este daqui. _ apontou para Gayus. _ Mas não mandei ela mata-lo. No dia da festa estava com Dereck e Anton. Eles podem confirmar. _ os dois confirmaram. O general acabou absolvendo Romulus por falta de provas já que Gayus não conseguiu localizar Jofreuy e nem trazer o tal isqueiro.
Mas Gayus não teria a mesma sorte do que o filho. Os empregados de Hector depuseram contra ele e Wal soltou o verbo. _ Gayus eu deveria mata-lo. _ Vô.. _ Mas não ficou claro se queria ou não matar Julius. Por isso eu vu exilá-lo por dois anos. Irá para a Suíça. E Wal não precisa mais agir como esposa dele. Só levará seu nome e título. Eu não concordo com separações mas está liberada para ... Bem para procurar em outros o que ele não pode lhe dar. _ Me cornear? Essa é minha punição? _ Não seja sujo Gayus. _ Vô eu peço que me libere da minha missão em NY para voltar a Londres com Dora e ficar com mamãe. _ Está liberado. É de seu agrado Wal? _ É sim. Mas antes eu preciso fazer uma coisa. _ O que é? _ Wal foi até Gayus e lhe deu três bofetadas. _ São pelo meu filho, por Romulus e por mim. _ saiu da sala amparada por Dora.
_ Gayus esperava a tia no local combinado Um carro preto parou e saiu um sujeito mal encarado. _ Recado da senhora Becker. _ lhe entregou um bilhete. _ Querido sobrinho, a encomenda que me entregou já partiu para a Itália. Achei melhor encontrar um lar descente para ele onde possa crescer longe de você e tornar-se um home. Caso queira recuperá-lo pense bem. Não seria boa ideia já que meu pai mataria -o sem pensar. Se pensar em me entregar aparecerá morto na Suíça já que em com a segurança da black conta mais. Claro, isso deixaria todos muito felizes. De sua amada tia Berta. _ Vaca! Diga a ela que já sei para onde mandou meu filho e que um dia eu lhe darei o troco. Entretanto agora fica o dito pelo não dito. _ Foi o que ela pensou. _ o mal encarado saiu rinchando de Gayus.
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Abril de 1981
Completamente deprimido, Gayus ebia em um bar de quinta categoria enquanto acontecia um strip-tease atrás do outro. O dj do local anunciou “AGORA COM VOCÊ RAMONA! A CZARINA!” _ uma mulher linda , decabelos cumpridos negros, olhos verdes, pele branca e corpo escultural subiu ao palco. Dançava no palco enquanto homens assoviavam e jogavam-lhe notas. Ao final, Ramona saiu sob aplausos. Cinco minutos depois retornou e sentou-se à mesa de Gayus. _ Companhia gato? _ Não. _ Que foi? Por que umhomem tão gostoso está qui bebendo uísque? _ Porque uma mulher me fez apaixonar-me por ela e depois me desprezou. Vocês mulheres são desprezíveis. _ Ai você engana-se. Eu não sou bem uma mulher. Sou um homem com coração feminino. _ Enendi. _ sorriu. _ E como chama-se essa mulher malvada que te deixou assim? _ Walquiria. _ Falamos o seguinte gato, vamos tomar um bom vinho, conversar e você desabafará aqui com a Ramona. Pode falar de sua Walquiria à vontade. Tenho toda a noite.
Maio de 1981
Como havia sido encubidi de libertar Heguus, Castor começou logo a providenciar tudo. _ Por mim explodiria tudo! _ Está louco Castor? Explodir tudo? Matar civis incentes?! _ Günter era cohecdo por sempre poupar o maor número de vítimas e ser muito discreto. Seu apelido na Black era “O Sutil” _ Então sugere o que Günter? _ Eu tenho uma sugestão. _ disse Romulus. _ Anton você ainda entende de química? _ Muito. Queria até entrar para o clube de química da escola mas você encrencou dizendo que era o reduto dos Beckers! _ E era! _ E daí? _ E dai lunático que Günter é o mestre do gás. _ os três riram. _ Olha a piadinha moleque! _ Eu quis dizer que ele é mn excelente químico. O melhor que já ví. _ E conhece quandtos químicos? _ Poucos. Mas sei que é capaz de produzir o que quero. O A5B19N. _ Não Romulus! _ O que é isso? – A5B19N é um gás que nós , black horss, tentamos desenvolver há mais de vinte anos. _ Vinte e quatro para ser mais exato. _ O curioso que esse gás que faz a pessoa apagar cerca de uma hora. _ Cinquenta e três minutos. _ QUE SEJA Anton! Bem, ele misturado a uma ala dose de antibióticos para alguma infecção... _ Mata! _ Exatamente. _ Romulus o que está tramando/ _ Nada. Só quero desmaiar todo mundo e tirar meu avô de lá. Somente isso. _ deu uma piscadela para Anton e Romulus.
Castor dirigia na companhia de Romulus e Anton. Era uma estradinha deserta no interior da Inglaterrra. – Tem certez que esse homem sabe mesmo fazer o que tem que ser feito? _ Tenho sanguinário. O velho Wilson morou na China quando serviu na Marinha. Entende tudo de fogos de artifício. _ encontraram a casinha no interior de uma clareira. _ Vamos descer. _ soltaram. Duas crianças brincavam na estrada. Um menio e uma menina que pareciam ter tr~es e dois anos. – Olá crianças. Ppai está? – Sim. _ saíram correndo para dentro de casa. Wilson apareceu. Philliph, Jehssica fiquem ai. O que quer aqui Castor? _ Wilson meu bode velho! _ abraçou o cara. Romulus e Anton se entreolharam. – Sabe o que quero. _ Fogos? Mas Berta disse te que não queria estardalhaços na Falcon. _ Verdade. Mas não estou mais lá. E em você bode velhinho. _ De onde mesmo vocês e conhecem? _ Wilson é irmão da governata de papai. Ele me fornecia quando meu pai passou a me vigiar de mais perto. Ainda tem aquela plantação? _ Não. É perigosohoje em dia. Estão esparramando que droga mata. Veam só! _ os quatro riam. _ Mas já que está fora da Falcon, para que quer fogos? _ Para a Black Horses, meu novo bando. _ Sei. E que tipo vai querer? _ Em forma de cavalo alado. _ De que cor? _ Prateado. Preto não apareceria a noite. _ foi até o carro e pegou uma mla cheia de dólares. _ Pagamento adiantado. Já incluído a regra do sigilo. _ Pode deixar. Em uma semana estará pronto amigo.
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Maio de 81
Castor revisava sozinho os planos da fuga de Hegulus. _ General. _ chamou o pelo telefone. _ Tudo pranto. Romulus vai participar da fuga? _ E claro! Somente Gayus que está exilado não participará. De quantos homens precisará? Acho que de dozee a quinze homens. Romulus, Anton, Dereck, Wilfred, Brunet. Oscar, Willoubly, Hoffman e eu. Além de cinco seguranças. _ É bom dar certo. _ Dará. Anton já preparou o gás, Romulus os subornos e eu a nave. – Nave? _ Sim. O pássaro negro.
Hegulus fingia dormir em sua cela. Sabia que o qualquer momento o sinal seria dado. Foi de repente. Um fogo de artifício estourou perto da cadeia. Hegulus olhou pela janela Um cavalo negro projetado no céu. Eram eles. O filho de Antony Sevas viera salvá-lo. Como a vida era irônica.
Do lado de fora, Castor deu a ordem. _ o GÁS. _ COM UMA ESPÉCIE DE CATAPULTA, Dereck jogou a rimeira bomba. O gás esparramou-se pela penitenciária. _ outra Dereck.
Dentro da cadeia, Heguls com a respiração presa colocava a máscara. Um dos guarads subornados, abriu a cela. _ Preciso de uma máscara. _ Quem disse que teia uma? _ o guarda começou a passar mal e desmaiou. _ Adeus Tompson. _ saiu em meio as pessoas desmaiadas. No quintal, da prisão um helicóptero descia pilota por Romulus e Wilfred encapuzados. _ Seja bem vindo Black Horses. _ Hegulus entrou no helicóptero. Pelo rádio, Romulus deu o recado. _ Cavalo sem esporas. _ Castor entendeu e ordenou a Dereck. _ Colocaremos as máscaras. Depois jogue outra bomba mas na rua. Já ouço os barulhos das cirenes. _ o bando colocou as máscaras e Dereck mirou para a rua. Uma receriara bomba de gás encheu o local. Todo entraram nos carros e fugiram pelo outro lado. Mas fogos estouraram ao longe formando a palavra. “OTÁRIOS”
Romulus pilotava o helicóptero. _ Estamos sendo seguidos Ramirez. Mete bala. _ Não. Deixa que eu faço isso. _ Romulus deu a arma de outro calibre e potência ao avô. Hegulsu mirou no helicóptero e atirou. O da polícia caiu como uma bola de fogo. _ Goooooooooooool! _ riu. _ Vô. Tu és mais doidão do que eu e Castor juntos. _ riu. _ Vamos a toda velocidade.
Finalmente chegaram a base II da Black Horses há 350 km de Londres. Os homens que estavam de plantão os saldaram com vivas e tiros. Fogos foram proibidos. Poderiam atrair a polícia. _ Meu parabéns Günter! Seu gás funcionou maravilhosamente. E a família Romulus? _ O general, vovó Isolda e vovó Tisha se reunirão ao senhor amanhã. Mas agora precisa ir. Seu jatinho o espera. _ Hegulus cumprimentou seus homens. Olhou a lua. _ Finalmente livre! _ seguiu com Dereck e mais três blacks que iriam pilotar a aeronave. Outro cavalo se juntava a manada selvagem.
Na Black Horses, Romuus, Isolda, Tisha, Dora e Walquiria aguardavam junto de Hector. _ Será que deu certo? _ Romulus e Castor chegaram. _ Missão cumprida general. Seu filho está indo para a Suíça nesse exato momento. E os guardas nunca mais acordarão. _ revelou Castor. Romulus lhe deu um cutucão. _ O que quer dizer com isso? _ Bem genral... Algum poeria nos denunciar. Então resolvi entregar ao cozinheiro uma coisinha especial. Um componente que foi posto na comida dos carceireiros. Misturado aos componentes da bomba causa parada cardíaca. Criação minha e de Anton. Claro, os prisioneiros nada sofrerão. Pois a comida é separada. Genial, não acha? _ Você é um sujeito cruel Castor. _ Perfeito para a organização. Seja bem vindo a Black Horses.
A campainha tocava estridentemente na casa dos Hudson. Gemma virou-se para o lado na cama. _ Quem deve ser a essa hora? _ Não sei querida. Mas Hestings logo atenderá e virá nos chamar.
Lá em baixo o mordomo atendeu. Tharsos entrou correndo. _ Hestings, preciso ver tia Gemma e tio Earl. _ Eles já se recolheram senhor Becker. _ É sério Hestings! _ foi a sala de TV e ligou o aparelho. _ Veja! _ “O lendário assassino da garagem, Hegulus Kriegerr, fugiu hoje da prisão após mais de trinta anos detido. A fuga ,espetacular e digna de Hollywood envolveu um helicóptero, bombardeios com catapultas e gás venenoso. Ainda não se sabe o número de mortos.” _ Então? _ Meu Deus! Vou acordar o senhor agora mesmo.
Gemma e Eal ouviam o relato enquanto a TV mostrava algumas imagens capturadas pelas câmeras da prisão e redondezas. _ Como isso foi acontecer? _ Hans acredita que tenha sido coisa dos Blacks Horses. _ Só pode ser! _ Terão que vir comigo para o castelo. _ Eu não... _ Nós vamos sim filho. Earl não é hora. Com Hegulus não há brincadeira amor. Pode esperar um pouco Tharsos. Farei uma mala com roupas para três dias. _ Coloque para uma semana tia. _ Gemma subiu apressada.
Lucena via o telejornal junto de Arkadius no Brasil “E a Inglaterra continua estarrecida com o Caso Neblina Venenosa. Ontem , um condenado a prisão perpétua, Hegulus Krieger, fugiu de helicóptero. E enquanto isso ocorria, bombas de gás venenoso eram mandadas no presídio e nas rus próximas. Dezenas de policiais morreram dentro e fora do presídio. Uma autópsia pré liminar afirma que esse gás junto de outra substância que foi misturada a comida dos policias caiuso a morte por parada cardíaca. Já os presidiários não soferam nada. Hegulus Krieger foi condenado em 1945 po ter colocado uma boma na casa do empresário Hanser Becker, matando o motorista, Klaus Gutemberg...” _ Desliga isso Arkadius. Mesmo longe me causa pavor. _ ele desligou a tv.
No castelo Becker os empregados também viam a repercussão na TV. Margareth entrou. _ Não deviam ficar vendo isso. _ Estamos assustados senhora Neves. E se esse bandido atacar o castelo? _ Que nada! Hegulus Krieger deve estar longe.
Antony Sevas também assisitia TV na sala sala na escola. – Isso é coisa do Castor! Tenho certeza.
Romulus, Dora, Wal, Anne, Anton e Miranda também viam TV. Uma empregada bateu e entrou. _ Senhora Krieger, a polícia está ai. _ Wal se assustou. _ E agora? _ Agora vamos todos até lá. _ Os seis chegaram. –Senhora Kireger? É a dona da casa? _ Na verdae a dona é minha madrinha e avó de meu marido. Sou Walquiria Krieger. – Eu procuro as senhoras Isolda e Tisha Krieger. – Não estão. – Estão onde? _ Foram se juntar ao meu sogro._ Claro! Então admite saber onde ele está? _ Não. Admito que eles foram se reunir. _ E por que não foi junto? E seu marido que é filo dele? _ Gayuis está na Suíça. Não fez parte disso. _ E quem fez? Eles? _ apontou para Romulus. Anton, Dora , Anne e Miranda. _ Mas respeito! São meu filho, nora e afilhados. E eles , assim como Gayus e eu nada temos a ver com a Black Horses. _ E onde estavam ontem? _ No cinema. _ Podem provar? _ Claro! _ Wal mostrou lhes seis ticketes de cinema. _ Depois jantamos no Le Bristrô. Podem falar com o maitrê. _ Ok senhora Kireger. Todo serão convocados a depor. _ saiu. _ minha mão coçou para lhe dar motivos reias para nos prender. _ afirmou Miranda. E agora Romulus? Teremos que depois. Vão querer saber onde trablahm. Mas não trabalham. Irão deduzir que são Blacks Horses. _ ele riu. _ Minha loira... puxou uma carteira de trabalho. _ Segundo minha carteira, trabalho há oito anos na Krieger materiais para veículos. S. A. Anton também. E Gayus Günter. _ Eu não sabia... _ Pensamos em tudo, sempre. E há essa hora uma foto de vovô, general e Hector devem estar chegando aos jornais. Uma bela montagem dos tr~es abraçados na China. Acha que irão lá procura-los?
Dora chegou a sede da Black Horses de taxi. Pagou o motorista e soltou. _ Black Horses... Black Horses... _ caiu no choro. O vigia abriu assim mesmo. _ Senhora! Sente-se mal? _ Romulus... Onde está ele? _ Eu vou leva-la até seu marido. Johnson fique aaqui. _ levou Dora.
Romulus tomou um susto na sala de reuniões onde estava como general e Anton. _ Amor! _ foi até ela. _ Que houve? _ Ela chegou chorando senhor. Nem lembrou-se da senha. _ Pode ir Donavan. Obrigado. _ Sim general. _ saiu. _ Que foi minha loira? _ Me mandaram embora do emprego. _ Mas como? Não estava substituindo uma professora que teve filhote? _ Sim mas a comissão de pais e professores pediu minha cabeça. Por causa da Neblina Venenosa. Descobriram que eu sou casada com você. O neto de Hegulus Krieger._ A vontade que me dá é jogar uma bomba preparada por Gunter lá. _ Nem pense! Eu estou cansada. Não vai mais matar ninguém. Entendeu? _ Sim minha rainha. _ Ótimo. Agora tudo que eu quero é minha cama. E antes um banho morno. _ saiu. – Vai Romulus. Fica com Dora. A jovem precisa de você. _ Romulus foi atrás da esposa. _ Não sei não Anton. Será que esse amor resistirá a Black Horses? – Não sei general.
Maio de 1981
Hans e Sigfrida chegaram ao orfanato naquele domingo lotado de brinquedos. _ Senhor Becker! _ a diretora saiu para o quintal surpresa. _ Está parecendo o Papai Noel! _ São para todas as crianças. Comprei bonecas bebê, Barbies, bolas carrinhos, bambolês, panelinhas, bicicletas, skates, patins, etc. _ as crianças se aproximaram. _ Venham! É tudo de vocês. _ Alenka veio correndo e pulou no colo do pai. _ Oi gatinha. _ Você veio me levar pai? _ Vim. Finalmente o juiz permitiu que ficasse com você. Eu já não aguentava mais. _ E os brinquedos? _ Esses são de seus amiguinhos. Ou seus estão no hotel. _ Venha Alenka. Vamos arrumar suas coisinhas. _ uma funcionária a levou. _ Senhor Becker, precisamos falar.
Hans conversava com a diretora. _ Foi me entregar quando Alice a deixou conosco. _ deu a Hans um cordão. Era de ouro, com um delicado pingente de rubi em forma de cacho de uvas. _ É. Eu conheço esse cordão. Dei a Alice de presente de Natal. Vale alguma coisa. _ Seria entregue a menina quando fizesse dezoito anos. _ Hans o guardou. _ Eu darei a minha filha em um momento oportuno.
Alenka chegou ao hotel toda feliz. _ Nossa! Como aqui é grande papai! _ Você gostou? _ Sim. _ chamou o pai que abaixou-se. _ Pai, por que tua namorada quase não fala? _ É que ela não fala português. _ Você não pode ensinar a Sigfrida? _Acho melhor você bebê. _ Alenka aproximou-se da madrasta. _ Oi. _ ela olhou para Hans. _ Ela quis dizer oi. _ Oi. _ saiu cheio de sotaque. Alenka riu. Sigfrida também. _ Meu nome é Alenka. O seu é Sigfrida. _ My name é Alenka. Êh sua is Sigfrida. _ Alenka riu mais ainda. _ Eu gosto dela papai. _ Ela disse que gosta de você. _ Ah! Eu também gosto de você. _ Sigfrida abraçou a menina. _ Os três pegaram o elevador para a suíte presidencial.
HEGULUS PAQUERA TISHA
Junho de 81
Junho de 1981
Hans chegou ao apartamento da tia em Londres. A própria Gerta abriu a porta. _ Meu bem! _ abraçou o sobrinho. _ Já voltou do Brasil! _ Há mais de uma semana. Quase dez dias. A propósito não conhece Alenka. _ Eu vou lhe fazer uma visita. E como estão? Bem. Mas se adaptando a nova vida. Ela está com alguma dificuldade em falar inglês. Mamãe, vovó Gemma e Helga estão sendo maravilhosas. Além de Sigfrida é claro. _ E a bruxa? _ Hans riu. _ Ela ainda não se interessou em ver minha filha. E isso me magoa muito. E tenho que me preocupar se não vai fazer algo contra Alenka. _ Por isso veio me ver? _ Tio Tharsos disse que sabe algo dela. Que a poria rendida. O que é tia? _ Não posso te dizer. Mas eu posso falar com a bruxa velha e detê-la. Antes que faça alguma coisa. _ Eu vou te pedir que faça isso. _ E eu farei. Com o maior prazer.
Berta ouvia música clássica e lia quando Gerta chegou. _ Ah! Não avisa mais quando vem? _ Essa casa é de todo mundo que carrega o nome ou o sangue Becker. _Ainda bem que tem pelo menos o nome porque o sangue... _ Berta vamos ao assunto? Alenka. _ Que tem a negrinha bastarda? _ Não irá aprontar para a menina. _ Quem vai me impedir? _ Eu. Se aprontar para Alenka eu mando publicar a história de um certo general alemão nascido na Namíbia... _ Não adianta Gertrudes. Não vai me impedir de livrar-me daquela garota. _ É FILHA DELE! _ Já ouviu falar em orfanatos? _ Está bem! Vou ter que usar artilharia pesada contra você. Depois não chore. _ saiu pisando duro.
Gertrudes chegou a um bar afastado da cidade. Encontrou-se com seu avô. _ General. _ Gerta. _ abraçou a neta. Ela sentou-se. _ Não vai continuar afetuoso comigo depois de me ouvir. Já soube da filha do Hans? – Já. Um disparate! _ Sua filha é muito perigosa. E temo que faça algum mal a Alenka. Por isso quero que o senhor a proteja impedindo Berta de aprontar com ela. _ Ah! Sinto que não possa fazer isso. _ Por quê? _ Porque não me interessa o que Berta fará com essa negrinha. _ Não deveria falar assim dela. Já que também tem sangue negro. _ Romulus trocou de cor. _ Isso vovô. Eu sei. Há um bom tempo sabe? E se não fizer o que gentilmente eu lhe pedi juro que amanhã todos os jornais conhecerão a história de um velho fazendeiro alemão que adorava “brincar” com suas negras colonas e que teve um filho com uma delas e registrou-o como legítimo. E que apesar de toda sua arrogância e preconceito, o ex empresário do cosmético e agora fugitivo da polícia. Romulus Kreiger é essa criança. _ Você não faria... _ hesitou. _ Faria. _ Sou uma Krieger, não é? Chantagem é meu sobrenome. _ Está bem. Eu vou impedir Berta. _ Excelente. _ E contarei a ela o que está fazendo comigo. _ Conte. Eu já tinha falado com ela mais não se dobrou. Mas sabia que se falasse com meu querido avô ele iria atender meu pedido. _ Romulus acabou rindo. _ É mesmo minha neta. Sem dúvida. Por isso é minha preferida. _ Eu sei. Vamos comer? _ Vamos sim. Geller, dois apfels.
Julho de 1981
Hans chegou em casa com várias sacolas e algumas caixas. _ Pai! Que tanta sacola! _ A maioria é para você princesa. _ Por quê? _ Abre. _ Alenka abriu a caixa branca. A maior de todas. Havia um vestido rosa claro rodado de alças grossas e com um laço lateral pequeno e delicado. _ É lindo! _ Eu também achei. Veja os sapatos. _ também era rosas de saltinho baixo. _ Ah! Eu amei papai! _ Tem mais. _ havia uma bolsinha de alça rosa bebê com um fecho dourado. _ Não se esqueça dessa daqui. _ ao abrir Alenka espantou-se. _ Joias! _ brincos de coração delicados e uma linda pulseira.. _ Alenka eu lhe trouxe tudo isso para que amanhã se arrume porque iremos a uma festa de aniversário. _ E quem vai fazer aniversário? _ Minah avó. _ Vovó Berta? _ Já ouviu falar dela? _ Já. Eu sei que ela não gosta de gente preta. _ Negra filha. Negro é o termo correto. _ É. Pai nós temos que ir mesmo? _ Temos. Ela não lhe fará mal algum. Vovó tem o direito de não te amar. Mas nunca de te maltratar. Te desrespeitar. É isso que quero que aprenda. Na vida vai encontrar pessoas que não te gostarão por ser negra. Por ter um pai branco ou por ter nascido no Brasil. Mas ninguém tem o direito de te machucar. Moralmente ou fisicamente. Entendeu? _ Entendi. _ Agora vá brincar. Pedirei que venham guardar suas coisas. E que te sirvam um lanche bem gostoso. _ Sim papai. _ Foi para a brinquedoteca.
Alenka recebeu outro presente além da roupa, sapato e acessórios. Um cabelereiro de um renomado salão veio hidratar seus cabelos e penteá-los para a festa. _ Eu conheço o senhor! É o cabelereiro das top models. Eu o vi na revista! _ dizia em português. _ Amor, o senhor La Fayet não fala português. Monsier minha filha está encantada por recebe-lo. O reconheceu das revistas que devora. _ Sua menina é belíssima. Tem cabelos cumpridos que adorarei moldar. E belos olhos. Vou fazer uma hidratação! E depois uma escova que tal? _ Pode fazer o que ela e o senhor quiserem. Desde que não tenha química. Alenka só tem cinco anos e eu sei bem o que leva cada um desses alisantes que as mulheres usam. Se não soubesse também, sendo químico. _ Pode deixar1 Vamos princesa! Seu pai disponibilizou uma sala para trabalharmos. _ Margie os acompanhe.
Já preparada Alenka desce ás escadas da casa. _ Está linda princesa! _ lhe deu a mão e juntos com o presente de Berta partiram.
Berta recebia seus convidados. – Sig. Onde está Hans? _ Ele já vem vó! _ Ele vai mesmo trazê-la? _ Alê? _ Sim. _ Irá. E é bom tratá-la bem. _ A moleca parece gosar de você. _ E eu dela. Ficamos amigas. _ Você não fala português. _ E dai? Somos ligadas por Hans. E temos gostos semelhantes também. _ Hans chegou com a filha. _ Vovó. _ ela olhou Alenka de cima a baixo. _ Vejo que a trouxe. _ Alenka queria te conhecer. _ Olá! _ Olá. Ela não fala inglês, suponho. _ Ainda não. Mas mamãe e vovós Gemma e Helga estão se esforçando para que aprenda bem rápido. Alenka essa é a senhora Berta Becker. Mãe de seu avô e esposa de vovô Adalbert. _ Prazer. _ O que ela disse? – Prazer em conhece-la. _ Humm... Até que parece um pouco com você. Fiquem á vontade. _ retirou-se. _ Até que não foi tão ruim assim. Vamos ficar com Sig e seus avós? _ Hans saiu de mãos dadas com a filha.
Dezembro de 1981
Gemma passeava pelo centro comercial de Londres. Olhava vitrines junto da bisneta, Alenka. A menina não dominava o inglês ainda mas Gemma falava um pouco de espanhol. _ Alenka vamos tomar um sorvete? _ a menina sorriu. Entendeu que sua bisavó queria lhe dar um sorvete. Juntas as duas saíram caminhando por uma ria mas deserta. Antes que pudessem entrar na sorveteria um sujeito mal encarado encostou a arma na cintura de Gemma. _ Por favor senhora me acompanhe. _ Por favor! Não faça nada a menina. _ Não machucaremos ninguém desde que nos sigam. _ as entraram na limusine. _ Hegulus! Eu sabia! _ Olá meu bem! _ olhou para Alenka. _ É a menina do Hans? Tem seus olhos. _ É. Não ouse ferí-la. _ Eu nunca faria isso. Ela entende o nosso idioma? _ Alemão ou inglês? Ainda não. Só coisas básicas. _ Que ótimo. Eu senti tua falta. Mais de trinta anos e você foi incapaz de ir me ver.Como pode depois de tudo que passamos? _ O que aconteceu naquele navio foi um erro. _ E depois? _ Também. _ Zorana foi um erro? _ Gemma olhou para a bisneta. _ Alenka nós já vamos. Tudo bem? _ Não vão não. _ Você fala espanhol? _ Aprendei na cadeia. Aprende-se muita coisa por lá, sabia? Eu quero saber como está nossa filha. Como ela está? _ Excelente. Mas já te disse que Zora não é sua filha. _ E meus netos? _ Correndo perigo naquela maldita Falcon que tua irmã criou. _ Viu? Puxaram ao meu sangue. Ou acha que sendo como são teriam o sangue do idiota do Earl? _ Hans é um Hudson. _ E um Krieger. Até que prove-se o contrário. _ Agora eu posso ir? _ Pode. Assim que estivermos a sóis por alguns momentos. _ dirigiu-se a menina. _ Alenka querida, você gostaria de um sorvetão enorme? _ Sim! _ Ótimo! Vai com tio Dereck. _Hegulus telefonou para a frente da limusine e Dereck levou a menina. _ Hegulus... _o black sentou-se ao lado dela. _ Gemma. _ tentou beijá-la mas ela se afastou. _ Sabe o que é ficar mais de trinta anos com uma mulher? _ Com qual delas? Vera, Tisha, a russa que saia antes de ser preso? _ Com você é claro! Estava tudo certo lembra-se? Naquele dia em que ficamos presos por causa do ataque aéreo. _ Eu não me lembro. _ ele riu. _ Ainda não aprendeu a mentir. Eu te jurei que não ficaria casado com Tisha mais que um dia depois que a guerra terminasse. Mas daí fugiu de mim indo para o campo com Earl e as crianças. Entretanto eu iria honrar a palavra que lhe dera. _ A guerra durou seis anos. _ E para piorar Tisha disse naquele aniversário que ficaria logo grávida. Você ficou com muita raiva de mim. Então me consolei com a russa, como diz. Mas nada significou. Ela se quer foi me ver na prisão. _ E Vera? Vivia dizendo que não deveria casar com Earl mas estava com ela. Eu soube depois. _ Está com ciúmes? _ Não seja idiota. _ Hegulus a beijou. E Gemma acabou cedendo. _ Vamos sair daqui. Temos mais de quarenta anos de saudades para matar. _ Já se esqueceu do que fez? Você matou Klaus! Deixou duas crianças órfãs. _ As duas crianças erradas. _ E ainda admite! Deixaria Alexandra e Zora sem pai. _ Zora não! Zorana é minha filha. Somente minha. _ Dereck voltou com Alenka. _ Heg, problemas. Um dos blacks avisou que o pai de menina está procurando-a com Sigfrida. _ Netos da Berta! Parecem ter o faro dela. Vou te deixar ir com sua menina Gemma. Mas precisa me dar a resposta que me deve há décadas. Vai ficar comigo ou com ele? _ Eu nunca tencionei ficar com voc~e. Me esqueça! _ Gemma saiu do carro e juntou-se a Alenka. A limusine de Hegulus partiu com ele e Dereck. _ Quem era o moço bonito vovó? _ Era alguém que eu devo esquecer que existe.
Mais tarde Hanscolocava a filha para dormir. _ Se divertiu muito lindona? _ Sim papai. Mas não posso dizer quem me deu um sorvete enorme. _ Ah não? Foi vovó Gemma , não? _ riu. _ Não. Foi o amigo bonito dela. _ Hans ficou intrigado. _ Amigo bonito? E ele era assim da idade do papai, do vovô Lucius ou do vovô Earl? _ Do vovô Earl mas mais bonito. _ Ah! E notou alguma coisa diferente nele. _ Uma tatuagem. _ Tatuagem? _ Sim. Bem aqui. _ apontou para o pulso. _ Que era? _ Um cavalo preto lindo!
Fevereiro de 1982
Walquiria chorava sonre um casaquinho azul em seu quarto. Romulus e Dora passaram pela porta. _ Isso é de partir o coração. _ declarou a nora. _ Vou até lá. _ Dora entrou no quarto. Romulus seguiu para a sala. _ Sr. Krieger, telefone. _ Quem é Martha _ Seu pai. _ uma onda de ódio subiu-lhe. _ Me dê essa droga. _ a empregada entreou-çhe o telefone esaiu correndo com medo. _ Que é Gayus? _ Só quero saber como está Wal? _ Por quê? Que ficar contente cm a dor dela? Squece. _ desligou na cara de Gayus. O neto de general desligou o telefone. Agradeceu ao dono do bar e lhe deu uma nota. Gayus saiu do bar e contemplou a paisagem. Não era a da Suíça com suas montalnhas brancas. Não. Era a paisagem campestre da Toscana onde vivia os Colucci e seu filho.
A senhora Colucci brincva no jardim de sua casa com seus netos. Donatella e Enrico. _ Isso! Tragam a bola para sua nona. _ um segurança jogou a bola longe. Donatella saiu correndo pra bscá-la com Enrico. Ele dava pequenos passinhos. Tinha paenas um ano. Viu um coelhinho de pelúcia sendo puxado através de uma linha. Foi atrás balbuciando algo inteligível. Uns cinco minutos depois, Gayus capturou o filho. Teve que sedá-lo com cloroforme. Saiu correndo levando-o.
A senhora Colucci entrou em desespero ao perceber que seu neto sumiu. Mandou chamar o marido e o filho. _ Como foi isso mãe? _ Eu não sei. _ um segurança cegou com o coelhinho preso por fio de nylon. _ Achamos na moita senhor. _ Bernardo pegou o colelhino. Viu a etiqueta. Fabricado na Inglaterra. _ Gayus! Vamos varrer a Toscana. Enrico corre perigo. Sabe-se o que aquela bicha pode faer com nosso bambino.
Gayus cuidava do filho no hotel. _ Pronto! Aqui está! _ lhe deu uma mamadeira. _ Você é muito parecido comigo na tua idade. Quando te devolver para sua mãe ela irá me perdoar. E seremso uma família de novo. _ a porta foi aberta com violência. _ QU ACHOU? VIRIA AMINHA CIDADE E ROUBARIA MEU FILHO? _ ELE NÃO E TEU. É MEU! E CANSEI! VOU LEVÁ-LO COMIGO! _ NÃO VAI! _ os homens de Bernardo pegaram Gayus e lhe deram uma surra enquanto o mafioso taliano levava Enrico.
Gayus retorou para a Suíça todo quebrado onde Ramona cuidiu dele. _ Eu o teu lugar pediria ajuda a teu pai e avô e recuperaria o menino. _ O meu avô jamais me ajudaria. Claro que recuperariam o menino mas iriam me proibir de vê-lo para sempre. Isso se não me matassem. _ Então para que tentou recuperá-lo? _ Talvvez se eu o trouxesse Wal me perdoaria. E me acobertasse. _ Eu duvido. Uma mãe ferida não é benevolente. _ Tem razão. Talvez seja melhor para meu filho viver com s Colucci. Longe daquela Balck Horses, dos Kriegers, dessa família doente. Eu teria siso muito mas feliz. _ abraçou Ramona.
Julho de 82
Emma andava á cavalo no clube com o namorado. _ Vamos descer? Voc~e me fez correr feito louca Ivan! _ os dois apearam. _ Emma... Foi a melhor coisa que papai fez foi vir viver seis meses na Inglaerra. E eu te conheci, fui feliz como nunca tinha sido antes. _ Foi? Não é mais feliz comigo? _ Sou. Imensamente. _ Então porque parece estranho? _ Vamos voltar a América. _ Como? Mas há uma semana quando teus pais jantaram lá em casa, seu pai disse que pensava em ficar um ou dois anos por aqui. _ Pois é. Até descobrir de quem é sobrinha neta. _ O que ele tem contra meus avós... _ percebeu. _ Tio Hegulus. _ É. Esse negócio de Neblina Venenosa repercutiu até nos Estados Unidos. _ Eu não tenho culpa. Meu pai é um homem honesto. Meu avô Adalbert també. _ E seus avós maternos? E sua avó Berta? Pode dizer o mesmo dela? _ Não. Na verdade não só dela. Vou ser sincera com você como não poderia ser. Mas vai me prometer para o seu bem jamais comentar com ninguém o que te revelarei sobre minha família.
Emma contou-lhe tudo. Quem eram seu aavós maternos, da Basaroff, do general Kireger e da Black Horses. Da Falcon e seus membros também. _ Deus1 Como seu pai permitiu que sua irmã fizesse isso? _ Ninguém segura Sigfrida. Não mesmo! Não sabe como ela é. Se não quiser me ver mais eu entenderei. _ Eu te amo. Verdadeiramente. Seus pais são pessoas do bem. Sua bisavo Helga e seu avô Adalbert. Vamos contornar essa situação. Só não quero uma coisa. _ Que coisa? _ Esse teino que tem. Está na cara que a tua avó quer lhe meter nesse lamaçal. Falcon! Meu Deus! _ E jamais seria uma deles. _ Então não faça mais isso. _ Está bem.
_ Você o quê? _ Tharsos, Tulia e as filhas assim como Berta e Adalbert jantavam no castelo. _ Largar o treino sim. Já tenho quinze anos. Acho que não preciso aprender mais nada. _ QUEM DECIDE ISSO SOU EU! TERMINARÁ SEU TREINO KRIEGER QUANDO EU PERCEBER QUE ESTÁ PRONTA. SOU SUA TUTORA NAS ARMAS! NOS PRECEITOS KRIEGER! _ CHEGA MÃE! CHEGA DE MALUQUICE COM MINHAS FILHAS. _ Berta parou pasma com a ousadia do filho de gritar com ela. _ Como é? _ Sigfrida eu já considero caso perdido. Mas Emma não. Ela não tem esse maldito sangue polvorento. _ E como sabe? É um Krieger de araque. _ Não fale assim com meu marido Berta. _ Seu marido? Meu filho! Uma decepção na minha vida. _ atirou o guardanapo na mesa. _ Eu vou me embora. E quanto á você Emma esqueça que tem avó. _ Não será difícil! _ ela saiu furiosa. Adalbert sorriu para a neta. _ Eu estou orgulhoso de você Emma. _ Está mesmo vô? _ Muito. _ Não sei não Hans. Acabamos de perder vocô Adalbert. _ Não. Os dois e neto algum irá me perder. Posso não concordar com que fazem. Mas não sou homem de abandonar a cria.
Janeiro de 1983
Gayus abiu a porta do apartamento. Ramonaentrou na frente! _ É teu! _ Como ? Pra mim? Mas por quê? _ Voc~e merece. Foi meu único consolo nesses dois anos de exílio. É minha melhor amiga e não poderia contiuar vivendo naquela espelunca. E tem amis. Não queo que dance mais. _ E de que vou vivr? _ Lembra daquele perquno café aqui peto?Também é teu! _ Gayus não devo aceitar. Voltrá para Londres, para Walquiria. E sabe que me apaixonei por você. _ Ramona meu coração eu não posso lhe dar. Made dele está morto e metade é de Wal. Mas te adoro. Somos bons amigos, amantes. Não quero ver você correndo riscos. Sabe de uam nova doença que est´apor ai. AIDS. _ Eu sei. Dizem que mata mais rápido do que qualquer outra coisa. _ Viu? Ficado aqui protegida e com seu café não correrá riscos. Já perdi muita gente nesta vida. _ Esá bem. Eu amei o lical mesmo! Olha esse sofá vermelho? É miha cara!
...
15 de fevereiro de 1983
Walquiria dava aula de paino para uma garotinha a black horses. _ Isso Sylvia. Está evoluindo muito bem. _ Obrigada senhora Krieger. _ pegou suas partituras, despediu-se de Walquiria e saiu. Quando esta levantou-se para ela sair alguém entrou na sala. De costas ela disse “ Sylvia sua esquecida! Que foi agora?” _ Não sou sua aluna. _ ela virou-se e assustada viu quem era. Era Gayus. Há dois anos não se viam. _ Dois anos não é? _ É. _ respondeu fria. _ Você está ótima. _ Obrigada. Não posso dizer o mesmo de você. _ Andei doente. Sabe, a Suíça é fria demais. _ Até parece que nasceu no Caribe. _ Senti tua falta. _ Eu não senti a tua. _ Wal... _ Não me chame assim, por favor. _ ele se aproximou. _ Wal se eu pudesse voltar no tempo. _ Você matou meu filho. _ lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Gayus teve vontade de lhe dizer a verdade. _ E se ele tiver sobrevivido. _ Daria no mesmo. Voc~e tentou me matar não pensando nele. Teria matado Romulus se pudesse. Matou um e estragou o outro. Que mãe suportaria isso? Metade do mau caráter do meu filho é causado pelo desprezo que o tratou quando criança. _ afastou-se, fechou o piano e dirigiu-se para a porta. _ Walquiria eu te amo! _ Eu não mais. Uma pena a neve da Suíça não ter lhe matado. _ saiu e bateu a porta.
...Agosto de 1983
Adalbert , Berta, Earl, Gemma, Hans e Sigfrida jogavam cartas no castelo. _ É sua vez Earl! Mas agilidade! _ reclamou Berta. _ Calma Berta. Ganhe! _ Ah! Você está roubando! _ reclamou super bêbada. __ A senhora que não está concentrada vovó. Que foi? É melhor fazermos duplas. _ É que... amanhã... Bert aceita logo a idea de Sigfrida. Ão seja estraga prazeres. _ Você que não seja... O que você Earlé. _ E o que eu sou? _ Ah! Melor eu ir domir. Não quero faar demais. Querido poso ficara qui hoje? _ Claor. Se todos quiserem que fiquem a vontade. _ Berata tentou levantar-se mas quase caiu. Hans esolveu ajudar a v´.
No quarto de hóspedes, Hans acomodava a avó. _ Sabe que dia é amanhã? _ Aniversário de morte do senhor Gutemberg. Eu lembro porque morei cm a professora Foster. _ Si. Do Klaus. Quase quarenta anos. Cmo o tempo passa. _ O vov^o Earl vai amanhã ao cemitério. _ Aquela bicha também não esquece. _ Bicha? De quem fala? _ Do Earl. De quem mais? _ Vovó que não gste dele, tudo bem. Mas fica inventando coisas. _ Eu não invento nada. Nunca. Sou uma Krieger e falo o que vejo. O que farejo. Percebi o interesse de seu avô em Adalbert uando ainda namorávamos. Na véspera do casamento ele foi até o at~elie onde provava o vestido pedir para que não cassasse. Anos mais tarde me ameaçou para que voltasse para Adal quando pedi a separação. Lembra que teu avô enfartou? ) Lembro. E como conseguiu ameçar uma mulher como a senhora? _ Berta riu. _ Eu não sou boba de lhe dizer querido + bocejou. _ Mas que Earl é bicha, ele é. _ dormiu.
_ Eu acredito na vovó. _ Sigfrida passava creme nas pernas. _ Sabe que quando ela bebe dz a verdade. Eu sei. Mas é difícil acreditar que meu avô materno é apaixonado por meu avô paterno. E como fia a vovó Gemma nessa história? _ Eu não tinha pensado nela. Pelo menos seu avô não é como o primo Gayus. _ Deus os livre! _ bateram na madeira da cama. _ Vamos dormir? _ Vamos.
Janeiro de 1984
Castor fumava um baseado no quintal quando Gayus chegou. _ Pensei que o gneral tivesse o proibido de se drogar na black. _ Ele disse que eu poderia dar um tapinha nos fins de semana e hoje é sábado. Quer? _ Não enche Castor. Jamais estragaria meu corpo e saúde com isso. _ Castor riu. _ Por que veio para cá então? Não manjo de suas paradas. _ Eu vim esperar Miranda eu idiota. _ Miranda? A mulher do Kent? Vocês a pegaram? _ Não é a senhora Delacour. É Miranda Tompson. A ssassina número um da Black Horses. _ uma moto chegou em alta velocidade. O motoqueiro parou e tirou o capacete. Uma vasta cabeleira ruiva foi balançada ao vento. Castor ficou tão surpreso que deixou o cigarro cair da boca. _ Olá! _ Miranda nem olhou para ele. _ Senhor Krieger. Preciso ver o general. _ Ele te espera. Seja bem vinda. _ entraram. Cas foi atrás.
_ Miranda! _ o general lhe deu um abraço. Fez boa viagem? _ Sim. _ E como foram as coisas em Moscow? _ Excelentes. A tropa soviética excedeunossas expectativas. _ Imaginei. Com vocês os treinando. _ Romulus, SDora e Wal chegaram também. Miranda. _ Walquiria também lhe deu um abraço. Gostava da menina que vivia com eles desde os dez anos como se fosse tua filha. _ Como está senhora Krieger? _ Bem. E com muitas novidades. _ E você Miranda? Quais são as novidades? _ Já reportei ao vosso avô. _ Seca como sempre. _ debochou Romulus. _ Deixa-a amor. Como está a Rússia? _ Fria, Dora. _ Dora sabia que não tinha sido um fora. Miranda era na maioria das vezes monossilábica. _ _ Deixe me apresentar. Esse é Castor Polux. Ele entrou para a Black Horses. _ Miranda mal lhe apertou a mão. _General eu posso ir? – Pode querida. Deve estar cansada. _ saiu. _ Garota estranha. _ Seria também se aos dez anos tivesse virado um assassino.
Abril de 1984
Adabert pensava no que Gerta lhe dissera. Lucy e Alenka chegaram correndo. _ Vem vô! _ É. Vamos brincar de pique se sconde. _ Ah! Eu tô muito velho para isso. _ Está nada. _ as duas puxaram no. _ O senhor será a mãe. _ Adalbert tapou os olhos e começou a contar.
Mais tarde
O aniversário já acabara e as seis crianças que pintaram e bordaram com Adalbert, já tomados banho emfileiradas por ordem mais velha; Thomas de nove anos, Alenka e Klaus de oito anos, Salazar de cinco para seis anos, Lucy e Kaius de cinco, estavam todos no quarto da dona da casa, Alenka ouvindo uma história contada por Adal. _ E assim no final meus pais se casaram. Agora durmam. _ Ah vô! Conta mais uma. Da vovó Berta. _ Humm... _ cobriu-a. _ Acho que gosta muito de Berta, Lucy. _ Eu gosto. Mas de você também. Sabia que eu tenho uma pinta nas costas igual a dela? _ É mesmo? _ É um outro sinal. Quando crescer vou ligar os pontos. E fazr uma tatuagem de arco íris. _ Vovvô pode ver? _ Pode. _ Adal levantou o pijama da neta. Era igual a de Berta e o outro sinal para seu epanto era igual o de seu pai. _ Meu Deus! _ Que foi vô? _ Nada princesinha. O vovô vai er que ir. Amanhã eu prometo duas histórias.
Berta lia no escritório do neto. _ Ah! Já não era sem tempo! Vamos para casa? _ NÃO! PRIMEIRO VAI ME CONTAR DO PORQUÊ LUCY TER NOSSOS SINAIS NAS COSTAS. _ ela tirou os olhos de livro. – Finalmente se deu conta. – Ah! Ela é nossa neta e você sabia. Quem é o pai? Lucius ou Tharsos? – Tharsos não é teu filho, obtuso. _ Verdade. Eu me esqueço. Então é do Lucius? _ Jamais aceitaria uma bastarda dele. _ Então... _ pensou. _ Não pode ser. _ Sim! É nossa filha. Minha e tua. _ Por que a escondeu? Apesar de susto eu teria amado ter nossa filha. Teria amado, adorado. Berta... _ Imagine a vergonha? Aos sessenta anos ficar grávida? E usei-a para obter umas coisinhas. _ Que coisinhas? _ Não interessa. Eu não quero falar sobre isso. – E Kaius? _ É outra história que não posso lhe contar. _ Ele é um Becker? _ Não. Mas é um Kreiger. _ Eu vou dizer a verdade aos outros. Eu quero minha filha. – Nem pense. Se o fizer Gerta sofrerá. É isso que quer? E a sua vingança por ser filha de Klaus? _NÃO! ENTÃO É ISSO? KLAUS? ELE MORREU E NÃO CRIOU GERTA. POR ISSO ME CASTIGOU TIRANDO-ME LUCY. _ Exatamente. Ninguém me conhece melhor do que você. _ A cada dia eu te amo menos. _ ela caiu na gargalhada. _ Entetanto ainda ama? Vou dormir aqui. – Boa ideia. Quero ficar perto de Lucy. _ Adalbert saiu furioso para o quarto. Berta voltou para seu livro.
Junho de 1984
Lucena e Judith passeavam no shoppin com seus bebês quando encontraram com Gayus. – Primo Gayus? _ Lucea? _ Gayus cumprimentou-a com dois beijos. Gostava de Lucena. _ Que faz pelo Brasil? _ Negócios. _ Sei bem quais. E prima Wal? General e vovó Isolda, ta mãe... _ Todos bem. Essa é minha cozinheira, Judith Jordão. _ Ah! Olá! _ foi rápido. Judith já imagina o porqueê sendo parente de Berta. _ E esss dois são meu filho Lucius e minha protegida, Jaqueline, filha de Judith. _ Lucius parece mesmo com teu pai. Ele deve estar todo bobo. _ Sabe como é vaidoso. _ E como! Bem prima eu realmente tenho que ir. Mande lembranças para sua família, Alex e ucius. _ Mandarei. _ Gayus se foi. _ Que achou dele Judith? _ Meio metidinho. Mas bem bonitão. _ Nem se empolgue! Apesar de ser casado e ter um filho não gosta da fruta. _ Não! _ Não. _ Que desperdício!
Gayus bebia em um café um chocolate gelado. _ Engraçado! O rosto daquela cozinheira não me e estranho. Pensa Gayus... Não tem quase conato com gente preta. A não ser os kings... É isso! É a baiana do Lucius! A que estava saindo ano passado com ele quando foi negociar coma organização argentina Portenha Soberana. E ela tem uma menina da mesma idade do Lucius II. Ai tem coisa. E eu vou decobrir.
A chegar no hotel pediu uma ligação para a Inglaterra. _ Alô ? Guner? Preico que investigue algo mito particular da família para mim.
Gayus apresentava seu relatório a Black Horses. Os graduados ouviam as novidades. _ É isso vovô. Lucius tem uam filha bastarda e negra. Hans tevequem puxar. _ Que fará general? _ perguntou Gunter. _ Nada. Que poderia fazer contra um ser inocente? Ela não tem culpa de ter nascido de um Krieger que não sabe ser um Krieger. E Lucius é um falcon. Não é mais de minha alçada. Não me interessa. _ Vai contar para Berta? _ Não Romulus. Ela mataria a menina. Deixe tudo como está. Proibo os dois de se meterm com essa história. Quanto mais oculta ficar, menos vergonhoso será.
Romulus limpava seu revólver quando Dora entrou. _ Olá amor. _ Oi minha loira. _ Amor quando vamos para a Convenção Falcon? _ Em uma semana. _ terminou e guardava a arma. Dora olhava risonha para o marido. _ Que foi? Fico sexy limpando a arma? _ Fica. Mas não é isso. _ Ah não? Que é? _ Sei lá. Fico imaginando como será o rosto lindo do nosso filho. _ Ah! Loira! Talvez nasça loirinho como você... _ Deu-se conta. _ Vamos saber em oito meses. _ Romulus ficou com os olhos cheio de água. _ Amor que foi? _ Romulus abraçou Dora. _ Não sabe o que isso significa para mim. Ter um pedaço de você para sempre. Vivo. Desde que você me deu aquele fora quando Harold entrou na Sevas eu já sabia que seria você a mãe de meus filhos. E em mesmo os anos em que ficamos separados fez me ter outra opinião. _ se beijaram. _ Vem. Vamos até o apartamento de dona Walquiria contar lhe que será avó.
Julho de 1984
Walquria fazia as malas para a Convenção Falcon junto de Dora. _ Você colocou seus remédios na mala querida? _ Sim. E teu filho esquece dles? Romulus está tão empolgado com a gravidez. _ E ele tem preferência? _ Tem. Ele que um menio. PRIMEIRO. Já me disse que quer ter mais. Eu prefiro que venha uma garota primeiro. _ alguém bateu a porta. _ Dora eu posso conversar com Wal a sóis? _ Pde sim. Com licença. _ saiu. _ O que foi Gayus? Já estou quase pronta; S´o preciso que pegue para mim algumas jóias. _ Wal... Sabia que foi em Steinach que meus avós se conheceram? – E quem na sua família não conhece essa história? _ É um lugar muito roMãntico. _ Par quem está a fim de omace. Não é meu caso. _ fechou a mala. _ Poderia tirar as jóias do cofre. As turmalinas e as esmeraldas que seu avo me deu no meu vgèsimo e trigésimo aniversário. _ Gayus concordou e saiu.
Steinach, Horas depois, Hotel Der Kaser
As pessoas omeçavam a chegar. O gerente , Herr Lensher recbia a todos com toda polidez. Ele era um Falcon. _ Sr. Becker. Já preparei sua síte dupla. Esenhoita Bcker mandei alguns brinquedos para lá. _ Obrigada. _ agradeceu Alenka. _ Quem já chegou? _ O senhor e sua filha são os primeiros. E os outros falcons? _ Kent, Guilherme e Karl chegarão em duas horas. Sigfrida chegará com papai e vovó no final da tarde. _ uma buzina de carro. Outro funcionário se aproximou. _ Her Lensher os Black Horrs chegaram. _ E u não quero vê-los agora. Me dê nossas chaves. _ Claro. _ entregou-as a Hans. _ Suites 10 A e 10B. _ Hans e Alena subram correndo. _ Lnesher! _ Romuluso cumprimentou. _ Sr. Krieger. Como está? _ Bem Hans. Já chegou? _ Já senhor. _ E subiu correndo para não me ver? _ riu daquela maneira louca que assustava a muitos. _ Sei. _ Romulus para de pertubar o Lenser e faça esse chekin logo. _ Está bem Gayus! _ Lensehr chamou mais dois funcionáris a fim de aju´dá-lo. _ Reservei o nono andar como pediu general. _ Obrigado Lensehr. É que Isolda e eu ficamos nesse anda r em 1915.. _ Va começar1 _ reclamou Gayus. _ Liga não papai. Gyuas está com inveja. _ Bem são cnco quatos. _ entregou as chaves. _ outro funcionário chegou com os ceccilianos. _ Cecciliano! _ Como vai Bernardo? _ Bem Romulus. General. Gayus, senhoras. _ Anton não virá? _ Vhegará mais ade com mulher e filho Enico. Vejo que trouxeram as crianças. _ Sim. _ Walquiria olhu pr aos dois mais o foi o menio que lhe chamou atenção. Parecia muito com Simon. Seu irmão mais velho que nunca mais vira. _ Olá! _ abaixou-se. _ Vocês falam inglês? _ Sim. _ responderam em coro. _ Sabe garotinho é muito parecido com meu irmã quando tinah sua idade. Quantos anos tem? _ Tr~ês. _ Gayus trocou de cor. O general notou que ele e Bernardo quase estavam dando um treco. _ Não acha madrinha? _ Sim. Ele parece com Simon. _ Vamos subir Wal. Os Colucci querem se registrar e estamos atrapalhando. _ ela sem olha r pra Gayus e ainda olahdno par ao filo levantou-se. _ Vamos sim. Até mais crianças. _ subiram.
O general ainda pensava no que vira mais cedo. A reação de Gayus quando Wlueia dissera que o menino parecia com Simon... _ Como stá general? – Anton chegou. _ Anton que bom que chegou. Se importaria em deixar seu mairdo comigo um pouco e ir se registrar Anne? _ Não senhor. _ a esposa dele saiu com Abelard. _ General/ _ Eu tenho uma missão para você. É confidencial e não poderá dizer nem a Romulus.
O jantar de gala de abertura da Convenção ocorreu no restaurante do hotel. Wal ainda continuava intrigada com o pequeno Enrico. _ Romuls você sabe quem é a mãe dele? _ Segundo nossas fonte s ele adoou o menino. Desse ser filho de alguma mulher da vida. _ Olha o linguajar na frente das mulheres Romulus. _ Desculpe General. As mudando de assunto por que Anton nõ ficou? _ perguntou a Anne. _ Eleteve que acudir dona Edith. Parece que a senhora Altermann teve uma cirse de hipertensão, coitada. _ Pobre Edith. Depois ligarei paraela.
Tarde da noite
O telefone do quarto de general tocou. Ele próprio atendeu. _Alô? _ General? É ANTON. Vasculhei os arquivos da Black Horses. Colucci esteve em NY quando seu neto nasceu sim. E o mais surpreendente. Tua fiha se ecnotrou com ele dez vezes. Pelo que sei quem negocia com s ceccilianos é Kent. _ Fale com todos que antenderam Wal lá. E eu cuidadrei de prepara uma armadilha aqui. S e precisar de dinheiro pessa a Wilfred. Vai precisar . E se dder traga quem os audou a roubar meu neto.
Três dias depois
Gayus chegou ao jardim do Der Kaser. Berta e Nernardo os esperava. _ Que vocês querem comigo? Que história é essa Berta? Não vou ceder território black a você coisa alguma. Se contarem que Enrico é meu filho afundarão junto de mim. _ Eu não pedi nada. Você é que... _ DROGA! É UMA ARMADILHA! _ luzes de lanternas se acenderam. Hans, Romulus, Gayus, Lucius, Yuri e o general surgiram. _ Acabou. Já sabems de tudo que fizerm. Vamos agora para a sala de reuniões.
Walquiria deu um tapa na cara de Gayus assim que chegaram lá. Todos os lords das armas e seus homens de alto escalão estavam lá. _ MISERÁVEL! _ Bernardo eu estou decepcionado com você. Roubar uma criança! _ Não roubei Hans. Eu salvei Enrico da morte. Eu e Berta. _ Terão a oportunidade de falarem. Mas deixo claro Bernardo. Com meu neto você não fica. _Eu amo Enrico general. E nunca quis lhe fazer mal. _Pois bem. Comecemos então a ouví-los.
Os tr^s acusados foram ouvidos. Bernardo e Berta relataram quase todo o ocrrido escondendo é claro o caso que eles tiveram. Gayus confimoou tudo que fez. Menos a ideia de matar Erico. _ Eu não iria mata-lo. Spo quera usar o bebeê para ameaçr Romulus e fazê-lo confessar o assassinato de Brenner e Villa Real. _ Deixa de ser mentiroso Gayus! Agora é culpa minha ter sequestrado o próprio filho? _ Nenhum de vocês pensaram na Walquiria. Foi monstruoso. _ Que fará querido? _ Já sei Isolda. Walquiria decidirá o futuro de Gayus. _ Como? _ Exatamente. Wal decidirá tudo. Querida se não quiser dizer o que devo fazer com Gayus agora poderá pensar até o fim da Convenção. _ Pensarei general. Agora eu preciso conversar com o senhor Colucci. _ Enrico o que fará com seu filho? _ Meu filho já será castigado Romulus. Ele ficará sem meu neto. Para mim senhora Krieger seu filho sempre será meu neto independente que permita ou não que o vejamos de novo. Com licença. _ os Colucci saíram. Walquiria levou Brnardo para outra sala. _ E você Hans? É o vice presidente da Falcon. Que fará com Berta. Imagino que tomarão alguma providencia. _ Sim general. Eu vou deixar vovó suspensa das atividades falconianas por dois anos. _ Hans! _ Fará serviços burocráticos vovó. E sem remuneração. _ Hans! Como irei viver? _ Tem muito dinheiro guardado que sei. Morrer de fome não irá acontecer-lhe. Acredito que os outros falcons concordem comigo. _ todos concordarão.
Meia hora depois Walquiria voltou com Bernardo. _ Então? Já decidiu? _ Sim. Eu tive uma longa conversa com o senhor Colucci. Acredito que seu amor por meu filho seja verdadeiro. E não vou tirar o direito paterno dele. Enrico ficaá lá e cá. E tem mais. Assumirei o como filho junto do senhor Colucci. Gayus será excluído. _ O QUÊ? VOC~E QUER QUE TODOS PENSEM QUE SOU CORNO? _ É pouco. Mas esse será seu castigo. _ Vô... _ Perfeito Wal. Não poderia ter coisa pior. Não que envolvesse tortura pelo menos. Apesar de ser uma vergonha ter um Krieger corno. Mas Gayus merece. Ele só me envergonha mesmo. Quando contará a Enrico que é a mãe dele? _ Eu já contei. Mandei chamar o menino e disse-lhe. _ E como ele reagiu? _ Bem. Meu filho é encantador. Está brincando com as outras crianças agora. _ Bem acho que o problema já foi resolvido. Agora se as damas me deram licença precisamos resolver assuntos mais indelicados para seus ouvidos. _ Obrigada general. _ Wal deu um abraço no avô de seu marido e saiu. Precisava agora recuper o tepo perdido com seu filho.
1984
Hans chamou seu avô ao castelo. _ Oi vô. _ lhe deu um abraço. _ Hans. Eu fiquei curioso. Que há? _ Vô aconteceu algo de ruim na Convenção Falcon. _ Berta? Que houve? _ ela ainda não tinha chegado. _ Eu vou lhe contar. Mas espero que não sinta-se mal. E por favor, tente manter-se sereno.
Adalbert voava em seu carro. Chegou a Casa Becker soltando fogo pelas ventas. _ BERTA1 BERTA! BERTA! _ gritava ao fim da escada. Antes vira seu carro na garagem. Ela apareceu. _ Que foi? Por que está gritando dessa forma? _ desceu o último degrau. Adal a pegou pelo braço. _ Por que ajudou a roubar o filho da Walquiria? Que ela te fez? Sua mulher ruim! _ Me solta! _ soltou-se dele. _ Eu tive meus motivos. _ Que motivos? _ Não ´de sua conta. Assuntos Krieger. _ foi par ao bar e ele atrás. _ Assuntos Kieger? Que Gayus lhe deu em troca? _ Nada. _ E Bernardo Colucci? Desde quando se dão “tão bem”? _ ela riu. _ E você não imagina o quanto. _ Que quer dizer com isso: _ Você sabe. _ ele a pegou pelos braços. _ Não. Eu quero ouvir de você. _ Sim. Se está pensando que ajudei Bernardo por interesse próprio nele, eu ajudei-o. _ Vocês? _ Sim! Sim! Adal! Muitas e muitas vezes. Por quase três anos. Humm... Que homem! Depois de Klaus, é claro. O melhor que já tive. Até hoje sinto saudades. _ Rameira. _ Perto dele, foi uma decepção toda a vida. Nunca conseguiu apagar meu fogo. _ Adalbert estapeou-a. Berta caiu no chão segurando o rosto. _ IDIOTA! SEU CORNO DESGRAÇADO! _ puxou a arma da cintura a atirou. Mas por estar tremendo de raiva errou. A bala passou por cima da cabeça dele _ Saia! Saia da minha frente agora ou eu não me responsabilizo. _ Adalbert saiu indo chocado para o escritório. Berta guardou a arma. E tivesse matado Adal, saria frita agora. Nem Lucius e nem Hans teriam lhe perdoado. Mas o “frouxo”, como ela o apelidara junto a Bernardo precisava pagar pelo tabefe. Levantou-se e pegou uma garrafa do uísque mais forte.
No laboratório de Adal, ela chegou. Esparramou o uísque por todo o lugar. _ Ah! Adalbert! Vai me pagar com juros. _ riscou um fósforo e saiu. Vinte segundos depois o alarme de incêndio começou a soar. Uma empregada chegou correndo ao escritório. _ SENHOR! SENHOR! FOGO NO LABORATÓRIO. _ Adal saiu de seu estupor e foi correndo. Encontrou o lugar em chamas. Alguns empregados tentavam em chamas. Alguns empregados tentavam apagar o incêndio. _ VAMOS SAIR DAQUI! CORRE-SE O RISCO DE EXPLOSÃO. _ todos saíram correndo.
Os bombeiros chegaram em dois minutos. O laboratório foi destruído, mas o fogo não se esparramou graças aos sprints. Agora o chefe deles despedia-se de Adal. _ Até mais senhor Becker. _ Obrigado por tudo chefe Brings. _ os bombeiros partiram. Adal olhou para cima. Berta lhe mandou umbeijo. Pelo bem e ambos ele preferiu passar um mês com Helga na Alemanha.
...
Agosto de 1984
Agosto de 1984
Berta tomava café sozinha quando Bernardo chegou enfurecido a casa Becker. Rapidamente s seguranças o cercaram. _ QUERO FALAR COM AQUELA CASCÁVEL AGORA! _ Berta chegou ao portão. _ Bernardo. Por que o escândalo? Encheu demais a cara de vinho? _ Não. Seu marido teve lá em casa. Foi quebrar minh cara. Mas desistiu ao perceber que eu também fui um fantoche na tua mão. _ Não entendo. _ Lucy! _ Berta mandou que abrissem o portão. _ Nos deixe a sóis. _ ordenou aos seguranças. Eles saíram. _ Ela é filha dele! E você dizia que Aldabert não te tocava desde os anos sessenta. _ ela caiuna gargalhada. _ Bobinho! Adalbert é meu marido ainda. E até que dá um caldinho. Ralo, mas dá. _ por quê? Se era uma filha legítima porque não assumi la. _ Porque eu precisava castiga-lo. _ Por quê? _ COISA MINHA1 NÃO É DE SUA CONTA! _ Eu devia mandar te matar. Ou fazer isso pessoalmente. _ Faça. E nunca mais verá Enrico. Meu pai encerrará seu acordo com Wal, os dons se inirão para devolvê-lo a mãe, Gayus assumirá e ele será criado como um Krieger. A Black te caçará, a Falcon idem, a King será paga para fazer o mesmo.A inguyama e a Glasnov lhe virarão as costas... _ Eu há entendi. Você é intocável. _ Como sempre. _ Bernado foi embora. _ Babaca! _ Berta voltou para seu café.
Dora tricotava sapatinhos para o filho que esperava quando um black entrou na sala das esposas na organização. _ Sr. Krieger? _ O que foi Palova? _ Há um rapaz ai fora que diz ser seu irmão. _ Ian? _ Sim senhora. Ele me deu esse nome. _ Romulus vinha chegando. _ Peça para ele entrar. _ Espere! _ ele o impediu. _ Palova descreva esse homem. _ Por que isso Romulus? _ Pode ser um impostor. _ Bem senhor, ele é alto, loiro, olhos verdes, nariz arrebitado, fala empolgadamente e tem um sinal no braço. _ É o Ian sim! _ Pela para ele entrar Palova. _ dois minutos depois o rapaz chegou a sala. _ Dorinha! _ abraçou a irmã. _ Ian! Seu desnaturado! Não veio ao meu casamento. _ Estava na Califórnia com uma gata... _ Sei. _ Olá Romulus! Como está? _ Bem. Mas não gostei do modo como tratou tua irmã na época que quis se unir a mim. _ Entenda. Para mim foi um choque. Mas para mostrar que eu abençoo o casamento de vocês eu vim pedir uma chance para me tornar um Black Horses! _ Que é? _ Isso maninha. Eu si o quanto faturam. Ando meio quebrado e quero entrar no esquema. _ NEM PENSAR! _ POR QUE NÃO? ROSEMBERG ENTROU PARA A FALCON. ESTÁ RICO! EU TAMBÉM QUERO! _ ROMULUS! _ PODEFICAR CALMA DORA! IAN SE TUA IRMÃO NÃO QUER. VOCÊ NÃO ENTRARÁ. _ OK. SE VOCÊS NÃO ME QUEREM TALVEZ OS FALCONS QUEIRAM. – foi saindo. _ Ian! Ian! _ em uma reação surpreendente, Dora puxou a arma do marido e atirou na perna do irmão. _ DORA! _ gritaram Ian e Romulus.
O médico da Black Horses conversava com Dora e Romulus. _ Ele vai ficar bem. Foi só de raspão. Ainda bem que atira mal senhora. _ Que direi a meus pais? _ Nada. Ele pediu para avisá-la que não procurará mais os falcons. Que a ama e que voltará para os EUA. _ Dora abraçou o marido. _ Foi melhor assim.
Agosto de 1984
Como combinado, logo Enrico viria ficar com Wal. Então ela precisaria arrumar tudo para sua vinda. _ Eu preciso arrumar o quarto de hóspedes para Enrico. Comprar brinquedos, decorá-lo, comprar roupas par ameu filho. _ Walquiria contava seus planos par ao general. Há dois anos ela vivia em um apartamento no mesmo bairro que Romulus e Dora moravam. _ Wal eu iria preferir que passasse esses dias com Enrico aqui. _ Mas por quê? _ O serviço de inteligência da black descobriu que os Villa Real pretendem nos dar a rasteira. _ Pensei que tivessem conformados. Os Caprilles não fecharam um acordo de paz com vocês? _ Não engoliram o que houve em Nova Iorque. Só fingiram. _ Mas Romulus negociou a paz com o irmão de Villa Real. _ Sim. Mas este está morto. Esperanza assumiu a organização. Sabe o que significa? _ Sei. Ela vai querer se vingar do meu filho. Avisou a ele e a Dora/ _ Já. Dora será o principal alvo daquela mulher resenrtida. Já reforcei a segurança deles. Por isso não quero te ver naquele apartamento sozinha com os menino. _ O senhor tem razão. Duro será ter que aguentar Gayus.
Uma semana depous
Enrico chegou com dois capangas ceccilianos a mansão Krieger. O ponto de encontro. _ Mãe! _ pulou no colo de Walquiria. _ Já estão assim é? _ Romuls estava cheio de ciúmes da mãe. _ Oi Romulus. _ oi. _ DigaBernardo que cuidarei muito bem dele. _ Sim segnora. Aqui estão as malas do mabinjo. Em uma deas há aé remédios. _ Está doente amor? – Não mamãe. São vitaminas. _ Esta bem. Já podem ir qe levarei o cavalinho e amamãe par aum luar que não podem ir. Tchau! _ ose seguranças saíram e Romuls bateu a porta. _ Filho! _ Onde vamos mãe – A Black Horses. _ respondeu Romuls. _ E o que é Black Horses? _ É como um grupo... Quase uma empresa. _ É uma quadrilha como a do teu pai. _ Romulus or favor. _ Que é mãe? Vai adoçar a pílula par ao caçulinha? _ Vamos e uma vez.
O genral recebeu o menino com muita afetuosidade. Assim como Isolda e Dora. _ Seja bem vindo filho. Não sabe o quato esperamos por você. Mas diga se fez boa viagem? _ Fiz. Mãe nde eu vou dormir/ É que... _ olhou desconfiado para o bisavô. _ Eu tenho medo de dormir sozinho. _ Pde deixar que mamãe arrumou um quarto para voc~e. É do lado do meu e há umaporta que liga nossos quartos. Vem com a mamãe que vou lhe mostrar. _ levou o filho.
Enrico via seu quarto. _ É lindo mamãe! _ pegou um aviãozinho e começou a brinca com ele. Wal stranhou quale brinquedo. Não deveria estar ali. E como era parecido com o de ... Espera ai. Erao de... _Enrico fica aqui um pouco que mamãe vai buscar tolahas limpas _ saiu.
Gayus escrevia algo no escritório quando Wal chegou. _ Por que deu seu avião para meu flho? _ Nosso. Porque achei que fosse ostar. Ele gostou? _ Nem tente Gayus! Você não o quis. Entregou o bichinho para Brta. _ Eu queria sim! Ele é filho do amor que passei a sentir por você. Eu te amo. E quero ficar com vocês. Com você. Volta para mim. _ NÃO! ME ESQUEÇA! _ correu e bateu a porta.
Romulus e Anton treinavam tiro quando Enrico hegou com Tisha. _ Ele quis ver as armas. _ Nada disso. Dona Walquiria não vai gostar de ve~-lo aqui. _ Mas Romulus... _ Sobe com o moleque vó. _ Está bem. _ Tisha levou Enrico. _ Que foi isso cara? _ Um filho enciumado. Dona Walquiria fica babando nesse moleque e me esquece. _ Anton riu. _ Viu o que estava na mão dele? _ Um avião. _ É do Gaus. Ele tem um ciúme doentio dele. E deu par ao fedelho. _ Provavelmente quer conserta as coisa. _ Gayus? Duvido. Está armando par afisgar minha mãe. E vai usar o moleque. _ voltou a atirar.
1984, setembro
Todos dormiam tranquilos na Black Horses quando Miranda Tompson entrou correndo pelo corredor. Bateu na porta do quarto de Romulus. _ ROMULUS! DORA! _ bateu na porta do general e na de Gayus. _ Acordem! É o Castor! Ele está morrendo! _ todos seguiram para a sala. Anton e Anne tentavam socorrê-lo. Cas estava tendo uma overdose. _ Romulus! _ Dora chorava apavorada. O black horses foi até Castor e o ajudou a se controlar. _ Rápido! Chamem um médico.
O general acalmava Dora meia hora depois. _ Calma filha. Eu sei que adora Castor e que foram criados como irmãos. _ Sim. Para mim Kevin e ele são como irmãos. Assim como Hans. _ Eu sei do carinho que nutre pelo meu outro bisneto. _ Gays chegou a cozinha. _ Dora ele ficará bem. Vai. Tua sogra está na sala com Anne. Preciso falar com vovô em particular. Romulus acabou de ligar do hospital. Miranda e Anton também ficaram por lá. _ Dora foi para a sala fazer companhia a Wal. _ E tua avó? _ Foi dormir. _ Eu também já vou. _ Depois vô. Precisamos conversar. _ Eu ainda não estou falando com você. _ Sabe porque Dora ficou daquele jeito? _ Não. _ Porque ela lembrou-se de Gabriel Cavendish. _ E quem é esse? _ Nunca se perguntou porque Dora abandonou Romulus há mais de dez anos? _ Não. Coisas de namoradosmuito jovens. _ Pois é vovô. A Sevas School no começo dos anos 70 foi assombrada por casos de alunos envolvidos com drogas. Dois alunos morreram. Gabriel e uma menina que estava com Cas três anos depois. _ E daí? _ E daí que os traficantes da escola eram Castor, Anton e teu querido bisneto. Sendo Romulus o “sócio majoritário” _ MENTIRA! ELE ÃO FARIA ISSO. NUNCA PRECISOU DE DINHEIRO! _ Não foi por dinheiro. Foi por diversão. Romulus é ruim! Na essência. E corrompeu Anton que nunca teve onde cair morto. Corrompeu Cas para aporrinhar Hans. Ele deve ter notado que eram irmãos e Cas tinha ciúmes do Hans. Como pode ver seu neto perfeito não é tão maravilhoso assim. E nãolhe é tão fiel general. Ele se arriscou. Nos arriscou. Arriscou a Black Horses. Eu neto, vovô, caiu do pedestal. _ Gayus saiu da cozinha triunfante.
Romulus chegou na manhã seguinte com Miranda e Anton. _ Cas está bem. Até me pediu um baseado. _ ninguém riu de sua piadinha. _ Que foi gente? Mãe? _ Como você pôde Romulus? _ Pode o quê? _ Eles já sabem do teu passado Romulus. _ explicou Dora. _ Sabem da Sevas School, de Gabriel, de tudo. _ Voc~e contou minah loira? _ Não! É claro que não! _ Fui eu. _ Gayus... Sua bichona! _ CHEGA! _ gritou o general. _ Romulus você me decepcionou. E você também Anton. _ Vai nos castigar general? _ Vou. Não sei como ainda mas vou. _ Vô... _ Não me chame de vô. Está proibido! _ Ok. Se já não me considera mais como seu neto eu me desligo agora da Balck Horses. Só te peço que não prejudique Anton. Sabe do meu poder de persuasão. Eles e Cas só fizeram o que eu os induzi a fazerem. Estou apresentando meu desligamento. _ saiu. Dora foi atrás correndo.
1984, Setembro
Dora consolava o marido. _ Não fique assim amor. _ Como não? Meu avô, minha maior referência masculina me odeia. _ Não. Ele só está chateado e com razão. _ Vamos embora daqui. Eu já tenho vinte milhões de dólares. Dará e sobrará para nós dois e nosso cavalinho. Também quero levar dona Walquíria. _ alguém bateu na porta. _ Entra. _ era o general. _ Precisamos conversar. _ Dora saiu. _ Romulus você errou feio. Me decepcionou. _ Eu realmente lamento general. Nunca foi minha intenção expor a Balck Horses. Sabe que para mim nunca foi meu avô. E sim meu pai. Acredite não valeu a pena. Por causa desse maldito negócio eu fiquei sem Dora por oito anos. Adiei minha felicidade, uase morri e agora perdi sua confiança e amor. _ Nunca perderá meu amor. É como um filho para mim. _ Mas já não sou mais seu orgulho. _ É sim! É como Anton disse, falou esbravejou na sala. Não eram blacks horses. Eram dois rapazes estúpidos. E não podem ser punidos como tal, como blacks e sim como deveriam ter sido punidos no passado. _ Anton e aquele cérebro. _ sorriu. _ Não saia da Black Horses filho. Ela não seria nada sem você. _ abraçou Romulus. _ Agora só uma coisa. _ Que coisa? _ Como conseguiu fazer com que Gayus não te entregasse nos últimos dez anos? _ Ah! Eu tenho umas fotos muito boas dele. _riu. _ Pode me dá-las? _ Com toda a alegria do meu ser.
O general chegou a sala. Gayus estava sozinho. _ E os demais? _ Anton e a esposa foram para casa. As mulheres estão na cozinha. _ Excelente. _ E Romulus? _ Ficará conosco, Eu não o punirei como um black. Só como meu neto. _ Mas daí ele só será suspenso do Conselho de Família por um ano. Ele te envergonhou! _ Não mais do que você me envergonhou. _ jogou as fotos em cima dele. Gayus e Brenner estavam vestidos de mulher em uma festa de Carnaval. _ Era Carnaval... Os homens no Brasil fazem isso direto. _ Duvido que os homens no Brasil fazem isso para se acochar com outros homens. Cale essa boca Gayus! Já basta do que gosta. Agora descubro que também queria ser uma mulher. _ Eu não queria ser uma mulher. _ Saia da minha frente. Em duas semanas eu soube que raptou seu filho, dedurou o outro e agora isso! Não sei mais o que fará para me matar de desgosto! SAIA! _ Gayus saiu pisando duro. Romulus atirou as fotos na lareira e elas se incendiaram.
Dezembro de 1984
Romuus dormia ao lado da esposa quando o telefone tovou. _ Alô? _Quemme liga a essa hora? _ Sou eu cara! _ Eu quem? _ Hassani! _ Ah! Tinha que ser. Para me telefonar ás quatro da manhã. _ Romulus briguei com Abllah. Ele não quer me dar mais poder na King. LE é meu irmão! Deveria ter mais consideração por mim. _ Quem é Roulus? _ perguntou Dora sonolenta. _ Ninguém que valha interromper seu sonho amor. Vou atender na sala. _ saiu.
- Hassani você acordou minah esposa. Fala logo. O que voc~e quer? _ Grana. Preciso de dinheiro paa começar um negócio. _ Negócio? _ Vender bagulho. Dá um bom dinehro. Poderá entrar de sócio se quiser. _ Está bem! Não entrarei de sócio e nem te darei dinheiro. Que abusado você é. _ Verdade? Então terei que contar a Gyus em troca de diehiro como Brenner foi para na cama de Villa Real. _ Romulus calou-se. Mudou de atitude na hora. Mas Hassani não sabia o mal que tinha lhe causado. _ Hassani amigão... Sabe que detesto ser acordado muito cedo. Eu estou um pouco quebrado. Sabe como é. Mulher, filho a caminho. O general está furioso comigo porque Gayus contou um segredinho do tempo de escola meu. _ Não quero saber! Você vai ter um filho? Eu já tenho dois! _ Vou te ajudar pelos velhos tempos. Mas acho que precisará de amis. Por isso te darei uma dica.
_ Anton ouvia a história no dia seguinte no bar onde Romulus e Anton sempre bebiam e tramavam. _ Voc~e disse o quê? _ Dise que Jaqueline Jordão é filha do Hans. Que vive no Brasil sem proteção alguma com sua mãe e a irmã do pai dela. Que ele teve um caso com ma baiana mas como já existia a relação com Sig trancinha escondeu a menina de todos. Principaelmente de Berta. Por isso Lucena cuida dela. _ Mas Rmulus1 Jauqleine é filha do Lucius! Gayus contou para todos os graduados! _ E que graça teria? Hassani vai raptar a menina, cobrará um resgate gordo. Hans , claro não dará porque pensará que os kings a excutarão se ele o fizer. Então os falcons usarão a rede falcon e matarão Hassani. Ou o próprio Lucius o fará. Atormento os Beckers, tiro Hassani do meu pé e sufoco de uma vez o meu segredo. Que cretino1 O que eu não faria para ver a cara dele quando entender que eu o enganei. Claro1 Será um pouco ants de levar uma bala na testa. _ caiu para trás rindo. _ Vamos brinadar Anton. Eu sou um gênio!
CASTOR PAQUERA MIRANDA
Fevereiro de 1985
Romulus andava de um lado a outro no hospital. Lá dentro, Dora tinha a filha deles. _ Que demora! _ Calma meu filho. É assim mesmo. _ Walquiria e o general também estavam lá. _ E Gayus? Sabia que não viria. _ Não. Ele queria vir mas teve medo que você o mandasse embora. Quis nos pupar de mais umj round ente vocês. _ op médco de Dora chegou. _ Então douor? _ É uma linda menna. Loirinha igual a mãe, gande, gordinha e saudável. Daqui a pouco Dora irá para o quarto e como pediu a menina ficará com ela._ o médico retirou-se e o general deu um abraço no bisneto. _ Meus parabéns filo. _ Obrigado vovô. _ Filho. _ Walquiria repetiu o gesto dele. _ Que nome dará a ela? _ Dora gosta de Nice. Vejamos se continuará com essa opinião.
Meia hora depois, Dora era paparicada pelo marido. _ Voc~e está bem? _ Estou. E Nice? Por que não a trouxzeram? _ Já virá. Estão fazendo exames. E eu não sei por que ficar enfiando agulkhas na minha filha. _ É de praxe! Acalme-se homem! _ o general ria do pavor do neto quanto a machucarem sua filha. Alguém bateu na porta. A enfermeira chegou trazendo Nice. _ Ah! Um bebê! _ Dora pegou a filha. _ Como é grnde! _ Grande e linda igual a mãe dela. _ se beijaram. _ Estamos sobrando aqui Wal. _ Sem dúvida padrinho. _ Não é verdade. Fiquem! _ Temos que ir. Isolda, Tisha e Gayus não sabem do nascimento da Nice. Devem estar preocupados. _ Está bem. Amanhã quero todos aqui conhecendo nossa menina. _ Pode deixar.
Romulus e Walquria chegaram em casa uma hora depois. _ Então? _ Isolda era a mais aflita. _ É uma menina amor. _ Ah! _ Não fique assim. _ Temo que nosso nome morra. _ Que nada1 Dora tem trinta os. Daqui há um ou dois anos virá outro bebê. E nossa tatareneta é a coisa mais linda do mundo. _ Amanhã eu quero conhece-la. _ E voc~es dois? Não dizem nada? _ Eu vou escrever para o Hegulus já que aquele esconderijo não há telefone. _ Tisha retirou-se. _ Vamos dormir querida. Com quase cem anos eu não aguento ficar a noite toda acrodada. _ o casal retirou-se. Ayus continuava calado. E você. Não vai dar sua opinião? _ É mesmo uma menina? _ Claro! Nice. _ ele riu. _ Que foi? _ Ele teve uma menina. Quebrou o record de cinco gerações de Kriegers onde o primeiro nascimento foi de um menino. Pelo menos ma vez na vida Romulus ficou em desvantagem sobre mim. _ ENTÃO É ISSO? VOCÊ TEM INVEJA DO NOSSO FILHO? _ Ele tem tuo o que nunca tive. Começando pelos cabelos escuros e passando pelo amor incondicional do general. Até meu pai que estava preso e não acompanhou seu crescimento gosta mais dele. _ Eu não sei se te dou um soco ou m abraço. _ hesitou e acabou abraçando Gayus. _ Precisa se tratar. _ O melhor tratamento para mim seria voc~e. _ ela acabou beijand-o e os dois acabaram na cama.
Walquria paparicava a neta junto de Dora. _ Minha sogra, é impressão minha ou parece um pouco distante. _ É que fiz uma grande besteira otem. _ Qual? _ Dormi com Gayus. _Nossa! _ Imagine como me sinto. O remorso me corrói. _ Se aind ao ama deveria..._ Não posso. Por mais que tenha recuperado Enrico o que Gayus fez foi demais. _E se ele continuar a assediá-la? _ Não irá. Gayus é orgulhoso demais para tal. E o deixei na cama hoje cedo sem lhe dar esperanças ou explicações. Melhor assim. Se o fizesse poderia cair de novo.
....
Março de 85
Walquiria chegou com seu caçula ao apartamento do filho e da nora. Enrico segurava um embrulho rosa. Tocou a campainha. Romulus atendeu. _ Mammy?! E cavalinho. _ Enrico veio conhecer a sorinha. _ Eu trouxe para ela um presente. _ Entem! _ Romulus levou os dois até o quarto dele e de Dora. _ Eis Nice! _ Ela é careca! _ Dora riu. _ Porque nasceu loira. Enrico você deveria ser assim também. _ Era sim. Bernardo me deu várias fotos dele. _ Eu trouxe um presente para Nice. _ Obrigada querido. _ Dora entegou a menina ao pai para abrir o presente. _ Uma Barbie1 Que linda! _ Antonella tem um monte delas. As meninas gostam não é? _ Verdade. Quando Nice tiver idade vai adorar. Então? Além de careca o que achou dela? _ Bonita. Parece com você. _ Ei! Quer parar que paquerar minha mulher italian boy. _ Romulus! _ repreendeu Wal. _ Bem, pelo menos é macho que nem o irmão. Não puxou ao... _ A quem? _ Nada cavalinho. Maluquices de seu irmão.
Julho de 1985
Lucius bebia no apartamento onde se encontrava cm Judith. Ela chegou atrasada. _ Até que fim! _ Não seja grosseiro! Eu tive que passar no mercado antes de vir para cá. _ colocou as compras em cima da mesa. _ Não tem nada aqui. E nem almocei! Vou fazer uma macarrão para a gente. _ percebeu. Lucius estava bem calado. _ Que foi? Fala feito uma matraca. _ Jude eu tive dias bem péssimos. Fui ao aniversário de cinquenta anos da ruiva. Tive que aguentar vê-la de romance com o idiota do Fred. Um absurdo! _ É marido dela! _ E dai? Ela me ama. _ Ama mesmo? O que a impede? _ Mamãe. O pai morto dela. O irmão morto dela. Tanta gente morta! _ No lugar dela, com você apaixonado por mim eu teria enfrentado tudo. Até sua mãe. _ E por acaso valho a pena? _ Vale. _ Lucius largou o copo e foi até Judith. _ Tanto assim? _ Muito. _ Lucius beijou –a e logo Judith cedeu. Estava apaixonada por ele ainda. E ele cedento de carinho.
_ Isso não deveria ter acontecido! _ Por que não baiana? Somos adultos. _ É casado. Tem dois filhos, dois netos e trabalho para tua filha. _ Dormiu comigo só por diversão? _ Sabe que não. _ Lucius sentou-se ao lado dela na cama. _ Por que não apareceu para mim antes dela? _ Porque não tinha nascido. Ainda faltavam dez anos. _ os dois riram e voltaram a se perder no fogo da paixão. Porque isso Judith tinha muito para dar. E Lucius queria receber.
Janeiro de 1986
Os Colucci e Walquiria faziam um poqenique na Toscana. As crianças corriam animadas. _ Eles a cada dia estão maiores! Parece até que comem fermento. _ brincou Wal com Bernardo. Ele olho para ela cehio de carinho. _ Sim. Donatella apegou-se a você como a uma mãe. _ E eu a ela. E que bom que nosso filho entendeu o tipo de relaão que temos. Amizade. _ Sim. Hoje voc~e é mima melhor amiga. Toda vez que vem aqui Wal ilumina minha casa e minha família. _ Ah! Obrigada! _ Bernardo esava apaixonado por ela. _ Wal você gostaria de ir a ópera comigo? _ Eu iria dorar! _ Perfeito. _ Mas não trouxe roupa apropriada. _ Não se preocupe. Eu cuidarei de tudo.
A ópera foi maravilhosa e agora Wal e Bernardo volaavam para casa de carruagem. _ Parece até aqueles comerciais de diamantes da televisão. Aqueles do Dia dos Namorados. Exagerou Benrado. Comprou esse vestido lindo. Alugu esse colar... _ Na verdade eu comprei esse colar para você. _ Não posso aceitar. É caro demais! – Pode sim. É a mãe do meu filho. Eu... _ tentou beijar Walquiria mas ela se afastou. _ Não! Pare essa carruagem. _ Wal.. _ Agora! _ o cocheiro parou depois que Bernardo adnou parar. _ O que pensa que eu sou? _ deceu da carruagem. _ Naõ Wal. _ Não? Eu me dou o respeito. _ saiu andando e Bernardo a seguiu. _ M,e perdoe. Eu naoq ueuis pfendê-la. Eu te amo. _ Wal ficou surpresa. _ Você entrou na minha vida de froma abrupta. Eu nunca poderia imaginar que poderia te amar. _ Eu nunca quis passar essa imagem. Eu amo Gayus. Apesar de rufo. Unca o trai e tive motivo pr dar o troco. Sou mulher de um homem só Ele foi o único que pos a mão em mim. _ Me perdoe. Espero que nossa amizade resista a isso. Como amigo posso gostar de voc~e? _ Pode. Mas só amigo. _ Então voltaremos a carruagem? – Sim. Ir de salto ate sua cas mataria meus pés.
Uma semana depos
Wal e Enico chegram a Black Horses. _ Ah! Finalmente votou sehora Krieger. _ Gayus parecia mais irônico que nunca. _Demorei o tempo necessário. Enrico vá pra o chuveiro. Mamãe já vai te ajudar. _ o menino subiu desconfiado. _ A ópera foi boa? _ Como sabe? _ Carruagem. Colar de brilhantes. Deve ter se achado uma rainha! _ Sim. Nunca fui tratada daquela maneira. Não tenho culpa se alguns homens sabem tratar uma mulher direito. _ Está agindo como uma.._ Uam o quê? Saiba que pBernardo me pedu em casamento. _ O QUÊ? _ Gayus ficou chovado. _ e VC~E? _ Eu... Eu não sou uma mundana. Jamis iria me envolver com um home sem amor. Posso ser filha de um jardineiro como sempre me jogaram na cara mas tenho dignidade. _ Gayus a puxou pela cintura e a beiou. A raiva , as ogensas estavam comoeçando a ser dissipadas atrave´s de beios quando Wal afastou-se. _ Chega. Eu vou ver meu fiho. _ subiu apresada.
Wal ontava uma história ao caçula. _ Enão hapeuxino vermelho..._ Mãe? – Sim? _ A senhora e o senhor Krieger são namorados? – Bem.. Por que pergunta? _ Ele gosta da senhora. Uma vez estava dormindo aqui com a senhora e ele entrou e lhe deu um beijo na testa e disse Feliz Natal boneca. _ Wal ficou corada. _ É que fmos..foos casados. _ E a senhora gosta dele? _ uma menina entrou correndo no quarto. Tinha quase dois anos. _ Vovó! Eu quero colo! _ pulou em cima de Wal. _ Que foi Nice? _ Dora veio atrás dela. _ Está sem sono. _ Já tentou dar um banho nela? _ Não. _ Então dê um. Morno. Vai chamar o sono dela. _ VENHA Nice. _ Dora pegou a filha e levou-a. _ Vamos continuar a história mocinho?
As duas da manhã Wal acordou com o baruho de tiros que vinham do quintal da cas. Ouviu um black gritar. _ São os Caprilles! _ Wal pulou da cama. Correu para o quarto do filho. _ ENICO! ENRICO! _ WAL! _ Gayus chegou a porta do quarto dela. _ Wal! _ ela voltou para o seu quarto. _ Gayus , Enrico sumiu! _ Venha. Eu vou procura-lo mas tem que sair daqui. _ Eu não irei sem ele. _ Eu vou achálo mas precisa ir. _ fez Wal descer para o abrigo.
Gayus procurva o filho quando Romulus chegou. _ Pai? Onde está Nice? _ Nice? Eu estou procurando Enrico. Ela tembém sumiu? – Sim. Dora não encontrou ela. _ Romulus ouviu um barulho vindo do guarda roupa de Nice. Abriu-o. Lá dentro estaam Enrico e Nice escondidos.
Wal e Dora caíram de beijos nos filhos quando chegaram no abrigo com seus pais. _ Eu me lembrei do que minha nona iz. “ Um dia se invadirem nossa casa, pega Donatella e fuja. Porteja sua irmã pois ela é mulher. E vc~e um Clucci. _ o general e Romuls riram. É o papel de um home! _ Calro! Homem! Provou que é macho. E te agradeço por e salvo minha filha. Tem a gratidão de Romuls Krieger. _ Romlus acariciou a cabeça de Enrico. _ Pois bem. Passado o susto precisamos discutir nosso plano e evacuação. Toda família deve estar na clandestinidade o mais rápido possível. Isso significa Wal que ficrá sem Enrico por um tempo. _ Como é? – Isso mesmo. Ele ter´q que voltar par aBeRNARDO. E ESTE NÃO PODE SABER DE NOSSA LOCALIZAÇÃO. A NÃO SER QUE VOCÊ PREFIRA NÃO DEVOLVÊ-LO MAIS. Pode. É a mãe dele. _ Eu prefiro me sacrificar a ver meu filho correrdo perigo.
Wal despedia-se do filho pela manhã. _ Eu tenho mesmo que ir mãe? _ Tem. Você viu que estão nos caçando. Os Krieger fugirão pra um lugar seguro. E se fosse conosco icaria um bom tempo sem ver Bernardo, Donatella, sua nona. _ Eu vou sentir sua falta mãe. _ E eu vou morrer um pouquinho a cada dia sem você. _ abraçou o filo. Gayus pegou o menino e o levou.
Abril de 1986
Três carros pretos pararam em frente a um casarão com a fachada abandonada com a pintura descascada, trepadeiras subindo pelas paredes... _ Chegamos. _ disse Romulus segurando a mão da esposa. Ele dirigia o primeiro carro onde vinham além de Dora, Nice, sua filha; Walquiria, sua mãe, e Gayus, seu pai. _ Precisava ser um lugar tão acabado assim filho. Com esse rosa morto? Nem umas flores lá no jardim... _ Calada Walquíria! Ainda é melhor do que a espelunca que vivia com seus pais quando me deu o golpe da barriga. _ Dora olhou assustada para o marido. Romulus fez sinal para não se intrometer. _ Não precisa ser grosseiro Gayus. _ desceram do carro. Na frente do segundo carro, Hegulus, Tisha Romulus avô e Isolda. _ Que lugar horrível! ) Isolda também reclamava. Dever ter um quilo de pó ai dentro. Só segií as ordens de seu marido. _ Que rida. Com eu na clandestinidade e Hegulus também achei melhor virmos pra um lugar em que jamais acreditariam que estivéssemos. _ Tem razão general. Mas não me peça para gostar desse lugar. Tenho oitenta e seis anos e nunca me imaginei vivendo tão mal. _ finalmente entraram. Nice espirrou. _ Viram só? A pobrezinha... Vem com a vovó. _ Walquíria pegou a neta. _ Precisamos arrumar esse lugar senhoras. _ Precisamos? Tenho setenta anos e a senhora Krieger oitenta e seis. Você e Walquiria que limpem tudo. _ Puxa vovó! Dora não é sua empregada. _ entretanto Romulus não conseguiu continuar fixando os olhos em sua avó. Tisha com aqueles olhos gélidos sempre o assustavam. _ Deixa Romulus. Sua mãe eu cuidaremos de tudo. As senhoras pelo menos poderiam cuidar de Nice? _ Com toda prazer. É de pequenas que se formam as Krieger. _ Tisha pegou a neta. _ Agora que as senhoras já se entenderam vamos para o escritório. _ os homens se retiraram .Dora olhou par aos cinco seguranças. _Rapazes poderiam ajudar? _ Sim madame Krieger. _ elesobedeceram Dora e Walquiria foi para a cozinha. Sua comida era passável, dava para comer.
...Maio de 1986
Walquiria já não aguentava mais de saudades de Enrco. Passava o dia trabalhando na casa com Dora. Mas a noite queria ter seu pequeno para brincar, lhe contar histórias... Estava na cozinha cortando legumes pra o dia seguinte e desandou a chorar. Gayus vinha pegar um copo de água e parou. Voltou com cuidado para a sala e encontrou Dora brincando com a flha. _ Dora. _ Sim senhor. _ Wal está muito deprimida por causa de Enrico? _ Um pouco. Ela entede a situação mas sente falta dele. _ Isso não pode ficar assim. Eu vou buscar Enrico par aela.
Um dia depois
Bernardo assustou-se ao ver Gayus chegar em sua csa na Toscana. _ Gayus? Que houve? _ Precisamos ter uma convesa séria sobre Enrico e Walquiria. _ os dois seguiram para o escritório do italiano. _ Que há? _ Wal. Ela está morta de saudades dele. E eu vim para leva-lo. Passando por cima do meu orgulho, do envolvimento que tem com minha espsa. _ Envolvimento? De onde tirou isso? _ E não houve nada entre vocês? _ Não. Walquiria e uma mulher honesta. Descente como poucos nesse mundo. Eu me apaixonei por ela. Confesso,. Mas Wa foi sincera comigo Disse-me que ama você. Apesar de não merecer. Quanto a Enrico, façamos o seguinte....
Gayus chegou com o filho caçula horas mais tarde a nova casa onde se escondiam na Suíça. O menino coreu para a mãe e depois abraçou Dora e Nice. _ Como você conseguiu ? _ Eu tive ma boa cponvrsa com Bernardo. O menino ficará com voc~e duas semanas e com ele duas semanas. E você cuidará par que Enico faa todos os deveres de casa passados por sua professora e terá que ensinar toda a matéria que perder em aula. Ouviu não é Enrico? Nada de moleza. _ Eu farei tudo certo senhor Krieger. _ Mas agora o senhor vai tomar banho. Troca r de roupa e comer. Mmaãe fez salada rusa. _ E ser´que tem salada russa para mim também? _ Gayus cantou a esposa. _ Bem , você merece por ter trazido Enrico. Vão para o banho os dois e depois venham a cozinha. _ sorriu. Romulus não gostou daquilo.
Enrico devorou sua salada e correu para brincar com Nice. Gayus comia a sua mais lentamente. _ ESTÁ COMÍVEL Gayus? _ Está uma delícia. _ Então por que está enrolando par acomer? _ Para ficar sozinho com você. _ seguru na mao dela. _ Eu conversaei com Bernardo. Ele me contou que te cantou. E o que você fez? _ Wal retirou sua mão. _ É melhor terminar sua salada. Eu vou ver o que Enrico esta aprontando. _ fugiu. Gayus sorru e pegou mais sal
Junho de 1986
Os Kriegeres estavam reunidos na sala. Tisha e Gayus assistiam televisão. Romulus e Isolda jogavam gamão. Dora ajudava ENRCO COM OS DEVERES DE CASA E SEU MARIDO BRINCAVA COM Nice. _ Onde está Walquiria? _perguntou Gayus. – Aqui _ Walquiria estava de vabelos molhados. _ Preferi tomar banho após o jantar já que precisava arrumar a cozinha. _ sentou-se. Ao lado de Gayus. Seu perfume o atingindo, aquela mulher bonita, limpa e desejável. Como queria estar com ela outra cez. _ E seu pai Gaysu? Ligou? _ Sim vovô. Ele arumou um lugar melhor par anos escondermos. _ Excelente. Essa casa é muito acabada e faz mal para Nice. _ Acho que em duas semanas dará pra nos mudarmos. _ Perfeito. Ah Isolda! Voce me ganhou mais uma vez. _ Sinto muito general. Mas esava distraído. _ Sim. Eu estou. E cansado. Vsmos os recolher aor. _ Vamos. _ os dois se despediram e saíram. _ Acho que também é hora de irmos dormir senhora Krieger. _ Dora riu das mas intenões do marido. _ Vaá colocando sua filha para dormir que já vou. Enrico terminamos por hoje. _ Obrigado Dora. _ De nada querido. _ Dora subiu logo depois do marido e de Nice. Gayus olhou par asua mãe quase cochilando e Wal vendo tv. _ Wal não é hora de Enrico ir domir também/ - Mas já? _ Gayus tem razão. São dez horas e amanhã terminará seu desenho. _ Está bem mamãe. Mas posso ler uma revistinha em quadrinhos antes d edormir? _ Sim. Desde que seja lá em cima, deitado na tua cama. _ Sim mamãe. _ lhe deu um beijo e subiu. _ E nã se esqueça de escova os dentes._ ESTÁ BEM! _ GRITOU DO ALTO DA ESCADA. _ Mãe. Está caindo de sono. Vai dormir. _ Tisha deu boa noite. Aos dois e seguiu atrás do neto. _ Bem. Parece que somos os únicos sem sono. _ É mesmo. Wal ainda joga aamã? _Sim. _ Quer jogar? _ Para que Gayus? Sempre que pede para mim fica furios. _ Não vou ficar furioso desta vez porque ganharei. _ Está bem. _ os dois deguiram para a mesa. _ Vamos tornar isso mais interessante? _ Como? _ Uma aposta. _ Apostar o quê? _ começou a desconfiar das intenções do marido. _ Se você ganhar poderá pedir o que quiser. Mas se eu ganhar você passará a noite comigo. Toda a noite. Que me diz/- Walquiria ficaou rcorada. _ É uma proposta muito arroante de sua parte. _ É M DESAFIO. Aceita? _ Ok. U aceito. Sei que vou ganhar mesmo. Porque quase nunca consegue me vencer.
Foi uma partida dura. Quando parecia que Gayus iria perder ele virou o jogo e venceu. _ Não é possível! _ É possível. Te espero em uma hora no meu quarto. _ subiu rindo.
Walquiria chegou em seu quarto stupefacta. Pensou em não honrar seu compromisso. Mas dai seus sentimenstos falaram mais alt. Ficar com Gayus era o que seu corpo e seu coração desejava. Wal foi até o guarda-roupa e pegou uma camisola vermelha.
Gayus aguardava a mulhe com champanhe e morangos.Wal chegou um pouco tímida. Pronto. Estou aqui. Apesar de tudo vim cumprir com a minah palavra. _ Gayus lhe deu uma taça. _ Você está linda. _ Obrigada. _ Gayus decansou a champanhe e foi para a cama, sentou-se e colocou os pés para cima e depois se cobriu. _ Você não vem? Wal foi até a cama e deitou-seao lado dele. _ E melhor se cobrr ou ficará resfriada. Boa noite Wal. _ virou-se par ao outro lado. _ Mas você pediu par adormir comigo? _ Gayus teve que se segurar par anão rir da decepção da esposa. _ Sim. É é isso que faremos. Dormiresos. _ E o champanhe? Os morangos? _ De vez em quando eu tomo uma taça pa arelaxar. E morango é minha fruta preferida. STAVA COM FOME. Podde ficar a vontade par abeber uma taça ou comer um moranguinho. Boa noite Wal. _ virou-se. Wal sentiu-se frustada.
Dora lavava roupa de Nice quando Wal chegou ao quintal. _ Oi sogra. Tem roupa para lavar _ Tenho. Mas queria falar com você. Outra coisa. _ Que coisa? _ Ontem Gayus e eu dormimos juntos. _ Dora assustou-se.
Cinco minutos depois as duas conversavam. _ Que acha? _ Acho que ele quis testá-la e a senhora caiu. _ Testar o quê? _ Para ver se ainda o deseja. E deseja/ _ E como! Quando me olha e como se stivesse nua. _ E o que a senhora pretende fazer? – Fugir. Se eu dormir com Gayus novaente posso acabar cedendo . E acabar em seus braços para sempre.
Dois dias depois
Wal arrumava a cozinha quando Gyus chegou. _ Quer ajuda? _ Não. Dou conta e já acabei. _ respondeu com rispidez. _ Algum problema Wal. _Nada. _ Como nada boneca? Não me chame assim. Não sou sua boneca e nunca serei. _ ele riu. _ Que foi aquilo? Me pedir para fazermos amor e depois cai fora? _ Não cai fora. _ _ Caiu sim! _ Eu disse que iriamos dormir juntos e dormimos. Pelo menos eu dormi. Já você.. _ Que está insinuando? _ foi para cima dele. _ É um convencido. _ Convencido? – Se acha o último homem da terra Gays. Mas saiba que em mim não provoca... _ Gayus a puxou para sí e a beijou. Walquiria cedeu. Gyus afastou-se. _ Quer que eu pare? _ Não. _ ficaram se beijando. _ Wal vem. _a levou no colo para o quarto dele.
Enrico e Walquiria brincavam de pique se esconde no quintal tr~s dias depois. _ Um, dois, três, uatro, cinco, seis... _ Wal correu para um galpão. Ao fechar a porta Gayus a agarrou. _ Olá! _ Gayus! Assustou-me. _ É mesmo gata? _ Gayus eu já te disse que o que aconteceu foi um erro. _ As três vez? _ Gayus? _ Foi você que visitou meu quarto três vezes dona Walquiria. _ Mas foi um erro. Um grande erro. _ ele a beijou de novo. _ Gayus ... Alguém pode entrar. _ ele trancou a port do galpão. _ Pronto.
Romulus chegou ao jardim e vu o irmão preocupado. _ Que foi cavalinho? _ Mamãe. Sumiu! _ Sumiu como? _ Estávamos brincando de pique e não a achei. _ Romulus olhou para o galpão. _ Há quanto tempo ela sumiu/ _ Meia hora. _ E já olhou lá? _ Não. Tive medo. _ Romuls tirou a arma da cintura. _ Vá lá e peça auda ao general e a vovô. _ Pode deixar. _ saiu correndo.
Gayus e Wal agarrados conversavam. _ Não podemos continuar assim. _ Já te disse que não confio em você totalmente. _ Mas Wal quando me dará outra chance? _ Eu já dei. E o que você fez? _ Mas Wal eu estu arrependido e te amo de verdade. Não sabe o horror que vivi longe de você esses cinco anos. _ um estrondo e Romulus entrou de arma em punho.
Na sala Romulus dedrava os pais. _ Pois é. ESTAVAM SIM DE SAFADEZA NO GALPÃO. Não tem ergonha mãe? Depois de tudo que ele aprontou. _ Somos casados Romulus. Já fazemso isso há décadas. Ou acha que veio de uma cegonha? _ Sendo você em que poderia não é? _Filho... Eu confesso que errei mas procure não me condenar muito. _ Verdade Romulus. Deixe que seus pais resolvam tudo entre eles. _ pediu o general. _ Vamos deixa-los a sóis. _ Romulus saiu a contragosto. _ E agora? Vai continuar fugindo de mim? _ Vou. Ainda não me convenceu de eu arrependimento. Eu vou ver como está Enrico.
Duas semans depois
_ Enrico me escreveu? _ Gayus entregou ua carta a esposa. Eles , os Kriegers, agora viviam na Suíça. _ Disse está morrendo de saudades.. _ ficou emocionada e desandou a chorar. _ Wal? _ a acariciou no braço. _ Não fique assim. Daqui há uma semana o menino estará aqui. _ Eu não estou chorando por causa do Enrico. _ É por que então? _ Porque estou grávida. Grávida de pouco mais de duas semanas. Você será pai de novo. E morro de medo do que posso fazer comigo. _ Gayus a ergueu e a beijou. _ É isso que farei. Porque eu te amo. E não sabe a maravilhosa notícia que está me dando. _ Isso não quer dizer que eu te perdoei. _ Não. Quer dizer que eu tenho uma chance de que volte a me amar como antes. _ tocou na barriga da esposa.
Julho de 1986
_ Elwira espera! _ Me deixa Lucius! _ Não é o que está pensando! _ Como não? Te pego enxugando as lágrimas da cozinheira de sua filha e não estava dando em cima dela? _ Não! Ela estava chorando pr causa do pai do Jaqueline! _ Me deixa! _ foi embora. _ Droga1 _ Lucius voltou a cozinha de Lucena. Toda a família tinah ido ao parque e levaram Jaqueline. Fred e Klaus também tinham ido. Elwira quisera ficar. E Lucius resolveu não ir também. Ele deu em cima dela e acabaram se beijando. Judith os flagou e saiu correndo. Para surpresa de Elwira ela foi atrás dela. _ Judith? _ Não. Chega! Não chega perto! Ou juro que faço um escândalo. _ Judith foi só um beijo. _ Eu te odeio! Fica longe de mim. _ saiu em direção a casa dela.
Uma semana depois
Alexandra chegou em casa de mala e cuia. _ Alexandra? Não iria passar um mês com Hans no castelo? _ Iria. _ parecia triste. _ Que houve? _ Quando cheguei no castelo era tarde da noite. Hans tinha ido jantar com Sigfrida. Alenka tinha ido dormir na casa do Kevin. Eu tive a excelente ideia de pegar um carro e ir ver Tony. Mas ao chegar lá eu vi uma coisa. _ Que coisa? _ Margareth saindo da casa dele. E se despediram com um beijo na boca. _ Alex... _ No dia seguinte eu voltei lá. E o confrontei. Antony me disse que havia cansado de me esperar. Eu o perdi Lucius! Perdi meu amor! _ Vem cá. _ abraçou a mulher. _ Eu também não estou muito feliz. Perdeu uma briga minha com Elwira. _ Ela estava aqui? – Sim. Veio com Fred e Kalus. Eles foram ao Rio de Janeiro. _ E por que brigaram? _ Porque ela me pegou paquerando uma mulher. _ Onde? _ No restaurante. _ mentiu. Alex não poderia sonhar que era Judith. Mataria a charada na hora. _ Quer saber Alex? Que tal sairmos em férias? _ Para onde? _ Onde quiser. _ Poderia ser o Hawaí? _ Poderia ser sim. Vou ligar para nosso agente.
...
Dezembro de 1986
Wal e Gayus arrumavam a árvore de Natal. _ Que acha? Não precisa de mais bolas vermelhas? _ Não Gayus. Acho que está bonito assim. Eu queria colocar laços dourados. _ Estão aqui. _ Feliz Natal! _ Edward Altermann chegou com toda a família. Wal correu para araçá-los. Gayus não. _ Gayus poderia pegar a ponteira par amim e alguns papai Noel. _ Claro que ele pode mãe. Ponteira é com Gayus. _ Romulus chegou trazendo Enrico. O menino correu para a mãe. _ Cavalino entregue. – Não aperte sua mãe assim Enrico. _ El anão é de cristal Gayus! _ A ponteira amor! _ Sim. Eu já vou. _ segui par ao porão. Amelia aproveitando se da bagunça na sala seguiu Gayus. _ Olá! _ Oi. _ Gayus a gente poderia conversar? _ Por quê? _ Porque você é o único homossexual que conheço pessoalmente. _ ele riu. _ Que é? Outra piadinha do Romulus? _ Não. Romulus não sabe que eu estou aqui. Gayus eu sou lésbica. _ ele ficoui passado. – É . Somente mamãe sabe. E me abomina. _ Imagino Mas vcê é tão feminina. _ Ah! Or acso você sai por ai vestido de mulher? _ Não. _ riu. – Que quer de mim Amelia? _ Meu pai. _ ele ficou branco. _ Ela disse que ele era tão aberração auqnto eu. Por acso, você é meu pai, Gayus? _ Romulus que vinha apressar o pai,parou par aouvir a conversa. _ Não,. Eu não sou o seu pai. Eu sempre tive dúvidas e Ed era mesmo o teu pai. Mas pelo visto a vingança dela foi completa. _ Que vingança? _ Coisa nossa. Mas eu vou te dizer quem é ele Amelia. Seu pai é Brenner. _ Brenner? Aquele black que morreu há seis aos nos EUA? _ Ele mesmo. O homem que amei por vinte anos. E de certa forma ainda amo.
Romulus subiu paressado. Pegou Anton pelo braço que onversa com Gunter e o levou. _ Que oi irmão? _ Tua irmã. Amelia está lá em baixo conversando com Gayus em uma atitude suspeiota. _ Ah! Amelia não se interessaria cpor Gayys. _ Ela foi procura-lo para saber uem é o seu pai. _ QUÊ? _ Isso mesmo. Sua mãe disse a Amelia que i pai dela era uma aberração! _ Gayus! _ Não! Brenner! _ Minha mãe traiu papai com aquela bicha? _ Traiu. _ Não posso crer! _ Viu só como fizemos o certo ter acabado com ele? _ riram. _ Brenner bom é Brenner morto. _ Anne chegou nesse momento. _ ENTÃO FOI VOCÊS ? _ saiu furiosa
_ Anne?! _ NÃO QUERO FALAR COM VOCÊ. MATAR MEU PAI. _ ELE NÃO ERA. NÃO LHE QUIS. GUNTER SIM É SEU PAI. _Anton. Sua amizade com Romu7lus lhe prejudica. Ele o incentiva a ser mau. Sabe o que quer queria? _ Quê? _ Que deixasse a Black Horses.
Uam hora mais tarde Anton conversava com o sogro . _ Mas o que você fez a Anne par aela estar tão furiosa? _ Nada. A ela nada. Mas Anne descobriu uns segredinhos do Romulus e de mim.. _ Que segredos? _ Se eu lhe falar deixará de ser um. Pode me ajudar?
O Líderes Supremos da Organização, General, Hector r Hegulus ouviam Gunter. _ Então? O que acham? _ Se Anton está tendo dificuldade sem eliminar é melhor afastá-los das missões. E eleteve sorte. No tempo do pai do Hector seria morto. _ Eu nunca permitira tal coisa Hegulus. E sabe por que. _ Gunter preferiu não perguntr do por que ao general. _ Chame por favor Anton. _ Sim senhor.
Anton entrou acompanhado de Gunter. _ Anton teu sogro nos colocou a parte do seu problema. _ disse Hecotr. _ Você teve muita sorte raas. Esta longe de serum black comum. Mas mesmo assim devemos pedir a opinião de uma uart pessoa. _ Quem Hegulus? Soms líderes supremos da Black Horses. _ Romulus Ele trouxe o para cá. _ telefonou para a sala. _ Wal. Peça ao teu filho que venha até o escritório. _ um minuto depois Romulus chegou. _ Fala vô. _ Que fala vô! É uma reunião séria. Teu amigo quer largar a Black Horses. _ Quê? Antonvocê vai deixar Anne mandar em você? _ Irmão eu amo aquela mulher. _ Ele não vai deixar a Black. Ele vaitrocar de função. Será nosso contador. _ Pelo menos ficará conosco. _ Você concorda irmão? _ Eu não queria perder sua companhia. Quem vai me fazer rir quando estivermos fugindo dos Kings e as balas correndo em nossa volta? Vai ser chato ter outro lá. _ Poderá levar Wilfred. É dez anos mais novo que você . Um black em ascensão. _ Não será a mesma coisa. Mas eu permito. _ os dois trocaram um longo abraço. _ Agora chega. Se não iremos parecer o Gayus, cruzes! _ todas na sala riram. _ Anton Altermann, a partir de agora se considere rebaixado. Não é mais um graduado e sim um black contador. Boa sorte. _ Obrigado general.
Março de 1987
Doar terminava de decoar a sala onde iria acontecer o chá de bebê oferecido or ela e Annne Altermann. _ Que acha Anne? Está bom de bolas? _ Excelente. _ Qauanto tempo ainda temos até as convidadas chegarem? _ Uma hora. _ E dona Walquiria?- Arruamndo-se. _ Sua sogra trará AMELIA? _ Trará. Apesar daquelas duas viverem brigando. _ Ela briga com a pobre menina por causa do Brenner. _ Sem dúvida. Acho queminha sogra era apaixonada po rele até hoje.
Waqluiria temorou de se arrumar e resolveu descer. Ecnotrou Dora recebdno as primeira sconvidadas. Edith e Amelia Altermanna. _ Edith! _ abraçou a amiga. _ Fizeram boa viagem? _ Sim apesar de mamãe ter reclamado todo o tempo. _ Eu tenho toda a razão. O inútil de teu pai preferiu vr de segunda classe mesAnton tendo mandado o dinheiro para a viagem. _ Edward tem princípios. _ Sempre boazinha Wal! E sua mãe? Bão vme? _ Vem. Deve estr estourando por ai. _ Que bom. _ Gyus e Ed entraram na saa. _ Priminha, vejo que logo sua menna nascerá. _ Sim. _ E já escolheram o nome? _ Julieta! _ Jordi! _ disseram Wal e Gayus. _ Estams brigando para quem irá vencer. _ Engraçado, não é? _ O que é engraçado Edith? _ Você sempre gpostou do nome Calpurnia. At´r batizou sua gata siamesa com esse nome. _ mas Gyus não poderia olocar esse nome pois Brenner colocará na filha dele com Stella para mexer com ele quando a menina nasceu e estavam brigados. _ Não gosto mais. Prefiro Jordi. _ embrurou a cara. Como tinha vontade de esganar Edith. _ Mãe! _ os Zmemann chegaram. _ Está enorme Walquiria. Acho que minha neta não demora a nascer. _ Não. Não sou mais uma menina para ficar carregando esse barrigão. _ E as outras senhora Kiegers, onde estão? _ Já vem. Eu convidei Vea Gunter e algumas esposas dos blacks. _ Bem, é melhor deixarmos as senhoras. _ Espere um pouco. Wal eu tenho auma coisa para lhe dar. _ Que coisa? _ lhe entegou uma caixinha. Dentro havia uma pulseira com coraçõeszinhos. _ Para nossa menina _ É linda! Obrigada Gayus. _ dith não gostou do que viu. _ Agora vão de uma vez! Isso não é lugar para homnes. Fora! _ Edith os colocou para fora. Não queria ver Gayus paquerando Wal o tempo todo na frente dela.
O chá foi um sonho. Wal ganhou inúmeros preseners. Seus pais , Os Altermann e o casal Gunter ficaram para dormir. Todos conversavam animadamente, menos Wal. _ Romulus onde está sua mãe? _ Foi guardar a câmera. _ Está demorando. Eu vou atrás dela. _ Gayus subiu o degrau de dois em dois. Encontrou a esposa caída na porta do quarto. _ Wal? Que houve? _ A bolsa estourou Gayus. Manda chamr o médico e traga Vera Gunter e sua mãe aqui. Ela é médica e sua mãe enfermeira. _ Já volto. _ antes colocu a esposa na cama.
Quaenta minutos depois Gayus corria de um lado a outro. _ Ninguém desce! Não me dão notícias! _ Romulus também estava nervoso. _ u demorei tanto assim? _ Não. Nasceu rápido. E foi o 1º filho. _ Isso não é bom. _ soltou Edith. Gayus a fulminou com um olhar.
Gayus levantou-se nervoso quarenta minutos depouis. _ Romulus vamos até lá em cima ver oq eu estão fazendo com sua mãe._ Vamos. _ os dois subiram sob protestos dos demais. _ Walquiria Krieger! Vai ter nossa filhaagora! _ Gayus... _ É dona Walquiria. Chega de moleza. Nunca foi bomba e medrosa. _ os dois se posicionaram cada um de lado dela. _ Vamos lá mulher. Esamso querendo comer o resto do bolo. _ ela riu.
Com o incentivo dos seus dois homens, al teve logo uma menina. _ Ela é linda! _ Wal babava a menina que já estava limpa e enroladaeum uma manta. _ Parece com você Gayus. _ Parece. _ O importante é que tenha saúde. _ implicou Romulus. _ Não começa... Eu estou orgulhosa de vocês dois. _ E já sabe que nome dará a menina? _ Seu pai pode escolher. _ Se sua mãe deixar eu gostaria que fosse Warda. _ E Jordi? _ Não. Será Warda para que combine com o nome da mãe dela. _ Eu gostei! Então será Warda.
Gayus chegou ao quarto da eposa com a neta e o filho. _ Oi bineca. Eles vieram conhecer a bonequinha. _ os dois correram para perto da menina. _ Olha filho. Sua irmã. Essa é Warda. _ Parece com Gayus. _ Enrico deu um beijinho na mão dela. _ Gostei dela. _ Nice olhava enciumada. _ É sua tia querida. _ Que minha mãe! _ Está com ciúmes da vovó? _ Ela é feia! _ puxou Enrico levando-o embora. _ Tão ciumenta quanto o pai. _ Até parece que você não é Gayus. _ ele pegou a filha no colo. _ Enrico tem razão. É tão bela quanto o pai. _ Wal balançou a cabeça pasma. _ Você não muda Gayus.
Abril de 1987
Hegulus chegou ao seu quarto. Tisha dormia. Ele trancou de roupa e deitou-se ao lado dela. _ Tisha... _ beijou seu ombro. _ Tá cheirosa. _ Me deixa Hegulus! _ Tisha. _ a virou. _ Seja minha mulher mais uam vez. Agora. Eu te quero. _ tentou beija-la mas Tisha levantou-se. _ Que foi mulher? _ Sabe muito bem. _ Tisha... Você teve décadas para se tratar. Fora os seis anos que tenho esperado você melhorar desde que sai. _Você só pensa nisso! É DOENTE! – Doente eu? Não sou que sou mais gelada que um iceberg. _ Só sou gelada com voc~e! _ Quer dizer o que com isso? _ Nada. _ Como nada? _ Nada. Vai dormir. _ Agora não. Você já teve outro homem Tisha? _ Não! _ Mentirosa. Estou lendo na sua cara que já teve. Ordinária! _ Não me ofenda e não me compare a você. _ deitou-se. _ Ah! _ Hegulus começou a quebrar o quarto. _ HEGULUS! HEGULUS PARA! SOCORRO! SOCORRO! _ gritou. Sua família veio corrndo. _ HEGULUS PARE! _ Gayus e Romulus seguram-no. _A CULPA É DO SENHOR! CASOU-ME COM ESSA FRÍGIDA! _ CALA A BOCA! NÃO OUSER ALAR DELA ASSIM! _ A SUA FRAULEN SCHURLLEMANN ACABOU DE E CONFESSAR QUE ME TRAIU. _ MENTIRA! Eu não disse isso. _ A vontade que eu tenho é de lhe matar. _ Dora, Wal. Tirem Tisha daqui. Todos saiam. Quero conversar sozinho com meu filho. _ eles saíram.
_ Senhora Krieger... O que foi dizer a ele para ficar assim? _ Ele me chaou de gélida. Eu lhe disse que só ele achava isso. _Senhora...Não devia. Ele vai te matar. _ Se Gayus não a matou. _ Gayus não tinha motivos. Se fosse para matar alguém eu teria mais direto. _ Isolda entrou no quarto de Wal. _ Meu marido quer lhe ver Tisha. _ ela saiu. O general a aguardava no corredor. _ Pode ir deitar-se filha. Hegulus não lhe fará mal. _ General... _ Tudo bem. So quis o chatear. Vai dormir.
Tisha entrou no quarto. _ Antes de você dormir eu preciso saber. Fale a verdade. _ Ok. Eu tive um homem sim. Ele conseguiu o que nunca conseguiu. _ Quem? _ Não adianta tramar a morte dele. Ele já morreu. _ Mentira! _ Pergunte a tua irmã. Ela também foi amante dele. Trata-se de Steban Quinhonez. E se ousar me ferir meu pai entregará toda a Black Horses. _ Antes que abrisse estaria morto. _ Ele não é o únicao que sabe. Então é melhor ficar quieto porque me preparei muito bem para o dia que pudesse te jogar na cara o que fiz. E da próxima vez que tiver com vontade de me tocar, aceite um conselho. Tome um banho frio. _ deitou-se e apagou seu abajour.
O general chamou sua nora para uma conversa em seu escritório. _ Sente-se senhora Krieger. – Por que está me chamando assim? _ Porque é o que é. Uma senhora que carrega meu nome. _ Eu sou. _ Tiha eu sei que não mentiu para Hegulus. Eu sei que traiu meu filho. Com quem o traiu. O quegerou e one está. _ General... _ Hnerike é o nome dele. Tem trinta e oito anos. Nasceu em Berlim. E foi adotado pela família Guggenehin. Mas é claro. Elees nada sabem da origem dele. Que na verdade é filho bastardo da esposa do tio da Gerta. _ O que vai fzer com meu filho? _ Nada. Enquanto voc~e for Tisha Krieger, esposa de Hegulus, mae de Gayus, uma senhora Krieger. _ Sua esposa sabe? _ Não. Sabe como são as mães. Ela ficaria indiguinada. _ Como e teu filho não tivesse me traído a vida toda. Tivesse inclusive uma filha bastarda. _ Não querendo defender Hegulus, Antoniet nasceu ants de casarem. E as outras traições ocorreram porque não cumpre seu papel de esposa. _ Mas general... _ Sei de seu problema. Mas poderia ter procurado ajuda. Nós a apoiaríamos. Na verdade Tisha, sempre gostou de estar nessa condição. Assim teria a desculpa perfeita para fugir da cama dele. _ General... _ Eu já acabei com você. Pode ir. _ ela levantou-se e saiu. _ É Romulus... Você está ficando mole demais com seus familiares.
Berta saia da Orion. Entrou no seu carro. Foi quando uma pessoa levantou-se no banco de trás de onde estava deitada. _ Hegulus! _ Oi irmã. Como está? _ Você não estava escondido na Suíça? _ Estava mas papai quis voltar. _ Papai tm cada uma. _ Ele tá velho Berta. Quer morrer em casa. _ A casa dele é a Alemanha. Mas além de falar do general você veio falar o que comigo? _ Tisha. Ela me traiu. _ É mesmo? _ Não se fala de boba. Você acoitou-a. _ Não. Eu apenas não denunciei. É diferente. _ E o que sabe do caso dela? _ Sei que ele andava comigo e com ela. Só isso. _ E foi você que matou mesmo o cara? _ Foi. _ Por causa dos chifres que ele te colocou? – Olha quem fala. _ Eu sempre traí Tisha. _ Por que ela não dormia com você. _ Vai ver o papai? _ Vou sim. Mande um carro me buscar. _ Eu mandarei. _ lhe deu um beijo na teta. _ Estava com saudades. – Eu também. _ele saiu do carro e sumiu na escuridão da garagem.
JUNHO DE 87
O general sentado na sua cadeira de rodas observava Nice e Abelard brincando na neve. _Vão acabar adoecendo. Dora! Dora! _ a espoa de Romulus chegou com duas xícaras de chocolate. _ General? Aqui está. _ Obrigado filha. Não acha perigoso os meninos brincando na neve? _ Estão bem agasalhados. Mas loo sairão de lá. M eninos! Por favor venham aqui. Há chocolate quente na cozinha e bolo. _ os dois saíram correndo para lá. _ Quem fez o bolo? _ Gayus. _ Ele sempre teve esse tipo de dote. _ Romulus também cozinha bem. _ Ainda bem que puxou só isso do pai. _ General... _ Sabe filha, eu tenho sentido uma enorme saudade de csa. _ Da Alemanha? _ Não. Da Inglaterra. Da casa que vivi por décadas com Isolda e as crianças. Meu tempo esá terminando. Queria voltar.
_ É uma loucura general! _ Günter era comunicado da vontade de seu chefe. _ Já fiquei longe demais da Black Horses. _ Mas Hector , Dereck e eu temos cuidado de tudo senhor. _ Eu sei Günter. Gosto de você como se fosse um Krieger. E de Dereck e Hector também. Mas não quero morrer exilado. _ O senhor não vai morrer. _ Não ficarei para semente homem! Já tenho noventa e sete anos! Vivi de tudo.Quero voltar para casa. _ Sabe que os Villa querem aniquilar todos so Krieger, não sabe? _ Sei. Pior que sei. _ Teríamos que arrumar um jeito de leva-los. Eles andam rastreando toda a Europa atrás de vocês. Semana passada mesmo roubaram uma carga nossa na fronteira da Alemanha e França. Teriam qe entrar no país com identidades falsas. _ O problema com eles é que tem contatos na CIA. E na Interpol. _ acrescentou Anton. _ Ainda não temos certeza disso Altermann. _ Eles estão procurando quatro homens, quatro mulheres e duas meninas. Porque já sabem que dona Walquiria pariu uma menina. _ E agora você. Já que nos fez o favor de roubá-los mês passado. _ Anton! _ repreendeu o general. _ Eles mereceram. _ Agora está encrencado também. _ De qualquer jeito eu volto para a Inglaterra. Nem que seja de... _ teve uam ideia brilhante. _ EU JÁ SEI! _ levantou-se afobado. _ JÁ SEI COMO TIRAR TODOS DAQUI!
_NEN PENSAR ANTON! _ Mas Romulus é a única maneira. Quem vai imaginar? _ NÃO1 NÃO !3 NÃO! _ Gene3ral?_ EU? UM GENERAL CONDECORADO. LÍDER DE UMA TROPA HERÓICA? O ATUAL PATRIARCA DA FAMÍLIA KRIEGER? PASSAR POR ISSO COM NOVENTA E SETE ANOS? _ É uma excelente ideia general. E talvez a única forma de voltar para a Inglaterra. _ rebateu Günter.
Dora e Wal se acbavam de rir. _ Não posso acreditar! Vocês vestidos de travestis? _ E já escolheram os nomes de guerra amor? _ Não tem graça Dora. _ Que você acha Anne? _ Teremos que nos vestir de homens? _ Não! A ideia é que passemos por uma banda de rock feminina vinda da Alemanha. _ E ainda por cima alemães! _ reclamava o general. _ Calma vovô. Só ficaremos assim por algumas horas. _ E para quando seria isso? _ Bem, preciso de um mês para preparar tudo. _ Excelente. Assim ensinaremos ao general, ao senhor Krieger, ao meu sogro, a Romulus e a Anton como serem verdadeiras damas. _ QUER PARAR DORA?! _ gritou Romulus fazendo a mulher, Wal e Anne rirem mais ainda. _ Isso vai dar trabalho.
1º dia de aula
Walquiria , Dora e Anne separavam suas missões. – Dora poderia ensiná-los a andar de salto? _ Claro! Mas acredito que o general dará um trabalho minha sogra... om certeza. Günter sugeriu leva-lo em uma cadeira de rodas. _ Uma cantora em uma cadeira? _ Podemos dizer que é a avó de uma das acantoras. Parece que Günter já criou um nome falso. _ E qual é? _ As traveco! _ a gargalhada foi geral. _ E os nomes falsos? _ Sim. Também já estão prontos. O general é Ruth. Dona Isolda é Isabelle. Sr. Krieger é Hellen. A senhora Krieger e Cristina porém conhecida como Tina.Gayus, Gabrielle. Eu sou Wanda. Romulus Rachel. Você Diana. Anton, Antoniet e Anne, Anna. O sobrenome de todas é Bial. O genral e dona Isolda são irmãs. Hegulus é pai de Gayus, Romulus e Anton. Dona Isolda é mãe de Tisha, que vem a ser minha mãe, Dora e de você Anne. _ E Abelard, Nice e Warda? _ Serão todos filhos de Dora. E se chamarão Amanda, Norah e Virna. _ E porque não há homens nessa banda e família? _ Há! Mas trocaram de sexo. É um mal de família. _ Que horro! _ Günter e sua imaginação. Acreditem que ele até arrumou um cd para a gente? Mandou uma banda da noite gravar dez musicas e fabricou dez cds. _ E a capa? – A bandeira gay. _ Romulus vai “amar” tudo isso. _ E também nos mandou uma revista com um artido. Só que não há foto. _ Tudo para dar veracidade na alfândega? _ Exatamente! Günter pensa em tudo!
As verdadeiras mulheres da casa explicaam tudo as “travecas”. _ Dora ensinará á vocês a andar de salto. _ Eu não vou pôr meus pés nisso! _ Ah vai Romulus! É por você que estamos fazendo isso. Por mim ficaríamos na Suíça. _ Está bem Isolda. Eu vou andar de cadeiras de rodas mesmo! _ Bem, Anne cuidará da pele e maquiagem. _ E você Wal? _ Eu ensinarei a cuidarem da voz. Ah! Romulus ainda sabe tocar guitarra? _ É calro! _ Excelente. Você e Anton serão os guitarristas. Dora e Anne vocalistas. Sendo que Anne tocará baixo. EU TOCAREI TECLADO E Gayus... bateria. Sabe tocar bateria? _ Vou precisar tocar? _ Não. _ Excelente porque não sei. _ Dona Tisha será a figurinista da banda.. Senhor Hegulus cuidará da iluminação. E voc~es dois serão as avós que viajam com a banda e cuidam das crianças. Podemos começar?
Dora chegou com cinco pares de sapato. _ Aqui estão 42 para o general. Quarenta e um para os senhor Krieger, quarenta e tr~es para o meu sogro, trinta e nove para o Romulus e quarenta e um para o Anton. Ah! Já ia me esquecendo, amor o seu sapato é meu. Não encontrei seu número. Aqui só tem mulher que calça de quarenta para cima! _ Salto agulha Dora? _ Conhece a nomenclatura dos saltos, Gayus? _ debochou Romulus. _ Não comece! _ Ei! Querem parar! Isso já é torturante e ainda vem os dois para ficarem de briguinhas. _ Desculpe vô. _ Ok. Quem seá o rimeiro? _ Eu! _ se ofereceu Anton. _ Coloque os saptos. _ Anton vestiu seu par vermelho. _ Agora se levante com uidado. _ Anton quase caiu e escorregou em cima de Romulus. _ Ih! Sai para lá! _ riu. _ Que foi bonitão? Usa e joga fora? _ riram. _ QUEREM PARA OS DOIS! _ gritou o general. _ É melhor mesmo. Sendo filho de Gayus todo cuidado é pouco. Posso tomar gosto... _ Romulus eu vou te dar uns tapas. _ Não é melhor pisar no meu pé com esse salto agulha, Gabi? _ Gabi é a sua... _ CHEGA! Estão atrapalhando minha aula. Venha Anton, vamos dar ua volta pela sala de braços dados.
Depois de cinco voltas, Anton já se adaptava melhor ao salto. _ Muito bem Anton! Acho que vai ser o meu melhor aluno. _ ‘Querida” Não se precipite! Ainda não vimos Gayus! _ Pois bem Romulus. Você é o próximo! _ A Dora! _ AGORA! _ ele calçou os sapatos da mulher. _ Vejamos como irá se sair.
2º dia de aula
Wal e Tisha tiravam as medidas dos homens. _ Sim. Tudo pronto. _ Quem vai fazer as roupas? _ As costureiras da Black Horses. E Quinhonez já encomendou as próteses. _ Que próteses Walquiria? _ Bem general... Mulheres tem seios... _ Nem pensar! _ General... _ Eu não ter peitos! Nuca! _ Ok. Ficará na cadeira mesmo. Mas os outros nem pensem em abrir mão. Amanhã Dora e Anne comprarão as perucas. Alguma preferência? _ Até você Dora? _ ela ria. _ Perdão.
15º dia de aula
A primeira prova de roupa acontecia. _ Que achou Dora? _ Está ótimo. _ Não conseguia conter o riso. _ Acho que esse vestido me engorda um pouco. _ reclamou Anton. _ Anton, você está me assustando! _ É bobagem dele Romulus. _ E as benditas próteses quando chegam? _ Em dois dias. As perucas também.
28º dia de aula
Já com os cabelos devidamente tingidos, Anne que era morena ( agora ruiva), Dora que era loira platinada ( agora morena), Walquiria, que estava loira média ( agora morena) e Tisha e Isolda que também tinham o cabelo loiro estavam morenas. Elas cuidavam da pior parte. Depilarem seus maridos. _ Quem vai sr o primeiro? _ Eu! Assim depois ficarei rindo do resto. _ Dora deitou o marido na maca. _ Acho querido que depois dessa experiência a última coisa que fará será rir. _ Minha ex loira... Eu já levei tiro! Não deve ser... _ AI! _ berrou. Dora arrancara uma cola da coxa do marido. _ E agora cavalão?!Vai continuar se vangloriando? _ Piedade amor... _ AI DORA1 CHEGA! _ Eu nem comecei. _ ria.
29º dia de aula
Um despertador tocou no quarto de Wal e Gayus. _ Que foi isso? Está na hora amor. _ Hora de quê? _ De levantar-se, tomar banho e ir para a maquiagem. Ah! Não esqueça-se de fazer a barba. _ Quê? Mas não iríamos amanhã?_ Günter ligou antes do jantar. Mundaça de planos, nós a meninas de verdade, decidimos contar á vocês somente na hora pra não apavrá-los. Agora venha. Vamos tomar banho juntinhos. _ levou o marido para o chuveiro.
Anne terminava de maquiar Romulus e Anton já stava lá. _ Oi Gayus. Estou bonita? _ Está parecido com Edith. _ Obrigado senhor Krieger. Isso significa que stou fazendo um bom trabaho. _ Já Romulus parece uma traveco de calçada. _ Puxei meu papai. _ Venha senhor. Já terminei com Romulus. _ Gayus sentou-se. Dora chegou com Nice e Abelard. _ Vim fazer as unhas. _ Nice caiu no choro ao ver Romulus e Anton. _ QUEM É ELA! _ SOU EU AMOR! PAPAI. _ NÃO! VOC~E NÃO É! _ correu para o clo de Dora. _ Calma princesa. _ Romulus vai se vestir, depois eu coloco suas unhas postiças.
Duas horas depois, os cinco black horses, as cinco mulheres e as três crianças dirigiamse para os carros. _ Já sabem. Somos uma banda. _ Já repassou –nos essa história umas mil vezes Wal. Agora é torcer para dar certo. _ Sim general. Vamos torcer.
As traveco ceharam ao aeroporto internacional com seus seguranças. Umas duas meinas chegaram perto delas. _ Voês são As Traveco, nã são? _ Somos? Conhece a gente de onde? _ Lemos sua maéria no jornal. Adoraríamos ir a um show das senhoras. Gabrielle me dá um autógrafo? _ Gayus olhou alarmardo para Walquiria. Ela fez sinal para ele assinar. _ Qual é o seu nome querida? _ Cintia. Eu também tenho uma banda. Onde consigo um cd de voc~es? _ Eu te dou um amrzinho. _ Dora entregou-lhe um cd. _ Uma pena não ter a foto de vocês. Até mais meninas. _ as traveco saíram. _ Wal.. _ Gente contratada do Hector. E eu sou Wanda! _ Sim.Wan. _ Romulus atrás deles riu. _ Gayus... Gabi já está se sentindo adaptada! _ Ah! Cala a boca Romulus! _ foram fazr o cheking. _ Olá1 Sou Wanda Bial. Band líder das Travecos. _ Sim. Documentos por favor.
Hector as esperava no porão do novo esconderijo Black Horses. _ Finlamente as senhora chegaram! _ Sem deboche Hector. Ou mesmo com noventa e sete anos lhe dou uma surra. _ Perdão general! Mas ficou uma senhora muito elegante. _ Se quiser Anne pode maquiá-lo Hector. _ Sem gracinhas Romulus. _ Vamos tirar essas roupas. Quero esquecer-me desse dia. _ todos entraram. Gayus ficou vestida da Gabrielle diante do espelho. _ Lindona! _ Romulus chegou perto do pai. _ Não ouviu o general? Ou vai querer assumir depois de velho? _ Gayus tirou a bolsa e jogou em cima de um Romulus que segurava a barriga de tanto rir.
Setembro de 1987
Anton vinha com Abelard para entrar na sala de tir. Esbarraram em Miranda. _ oi. _ Oi. _ Ab, pode ir indo que voi pedir umas dicas com a Mirnda. _ ele trou na sala. _ Que dicas? _ Foi uma desculpa. Eu queria te pedir perdão. – Por quê/ _ Pelo que houve. Eu deveria ter lhe apoiado mais. _ Anton deixa para lá. Não ficou mágoa alguma. _ Você é uma boa pessoa. Eu te desejo o melhor. _ deu um abraço em Miranda.
Outubro de 87
Lucius chegou com Sigfrida e mais de 200 falcons ao esconderijo da Black a oeste de Liverpool. _ Então tio? O que faremos agora? _ Atacaremos, recuperaremos a carga e iremos embora. _ Sim. _ E Sig, nada de priosioneiros. Eu quero neutralizar Romulus de uma vez. _ Se´rá uma honra! _ dei o sinal e todos atacaram de uma vez. Cinquenta em cada ponto cardeal. Os sessenta blacks foram massacrados. Depois Lucius e Sigfrida precisaram saltas os corpos. _ Senhor... _ Rosemberg aproximou-se. _ A nossa carga não estava aqui. _ DROGA! Então por que tantos blacks? _ Há outra carga aqui. Dinamites. Tanto que daria pra expldir Londres inteira. _ Excelente. Vamos leva-la. _ Sim senhor. _ O general vai querer nossa cabeça. _ O problema é dele. Não me deu ouvidos preferindo acreditar em Romulus. Fique a ver navios! Vamos! Vamos ajuda-los!
Romulus fumava no jardim da Black Horses. _ Pesei que tivesse argado isso há anos irmão. _ Pois é. Não conte a minha loira. _ Não vou contar. Mas por que mandou me chamar? _ A carga de pólvora par ao Iraque. _ Que foi? _ Lucius roubou-a! _ Queê? Mas por que ele fez isso? – Porque eu roubei uma bela carga de dinamite da Falcon. Vendi para o Abollah e embolsei a grana. _ Romulus! É traição! Se seu avô souber... _ Não me venha com lições de moral, irmão. Preciso de soluções. _ Eles vão reclamar. E como vai dar conta da pólvora? _ Pensei em algo. Um estratagema. Para distrair a todos. _ Qual? _ Que tal uma guerra? – Como? _ Invadindo o castelo Becker. Matando Hans, Sigfrida e a garota. Declarando guerra total. _ Você está louco? _ Não estou. Eu sou. _ momento de silêncio. _ Uma vez te alertei dos perigos de ser amigo de um Kreiger. Você disse me que não haveriam problemas. Quero saber. Você está comigo? _ Até o fim irmão! _ apertaram as mãos e deram um abraço.
Outubro de 1987
Com o corpo de seu melhor amigo e alguns blacks feridos, Romulus chegou a sede da Black Horses. Deu de cara com Gayus. _ Olá Romuus! Vejo que foi fazer uma de suas lambanças. _ Agora não Gayus. _ aviúva de Anton apareceu gritando. Ao lado dela Abelard. _ FOI SUA CULPA! SUA CULPA ROMULUS! _ gritava a mulher desesperada. Romulus nada disse. Pegou Abelard no colo. _ Não fui eu que matei seu pai. Eu o amava. Era o irmão que nunca tive. E agora você e seu irmão ou irmã que vier são meus filhos também. _ abraçou-o. _ Padrinho quem matou meu pai? _ Hans Becker. É um homem que odeio. E seu pai também detestava-o. Um dia nós dois unidos mataremos Hans e toda sua raça. E você será novamente feliz. _ abraçou o afilhado.
Edward se desesperava ao saber por Gayus que o filho morreu. Ele e Günter foram a casa dos Altermann dá a notpicia. _ Quem foi? Quem foi? _ perguntou Edith pendurada no pescoço de Gayus. _ Hans Becker. _ Hans? Eles estudaram juntos! Por quê? _ Anton junto de Romulus e outros blacks invadiram o astelo Becker e tentaram matar Hans, Sigfrida e a emnina Alenka. _ Por que será que isso me cheira a mais uma encrenca de seu filho Gayus? _ ALFINETOU-O Edith. _ Espere um pouco. Ninguém obrigou Anton a nada. _ Gayus... Ela perdeu o filho deixe-a. _ Günter... _ Vamos espera-los lá no carro. _ retiram-se Amelia abraçou o pai.
Na Black Horses, Hector telefonava para Castor. _ Pô cara! Anton era uma pessoa legal. No começo eu não... _fungou _ ia com a cara dele. Mas depois até qe nos divertims. – Você virá? _ Claro! Minha mãe está me torrando a paciência. Tô indo! _ desligou
Em outra sala, Wal também falava com Miranda. _ Vou sim. Imagino que a senhora esteja arrasada. _ Muito. Anton também era como meu filho. _ E Romulus? Como está? _ Você pode imaginar. E como se parte dele também tivesse partido.
Romuus estava sentado no chafariz principa a Black. Gayus chegou com Günter e os Altermann. _ Finnegan, leve-os. Vou soltar aqui. _ desdeu do carro e seguiu até seu filho. _ Não vai participar do velório? _ Não. Gui expulso de lá. _ Quem...? Ah! Anne. _ Ela mesma. Me estapeou na frente de todo mundo. _ pareia congelado. – E não acha que mereceu? _ Por que Gayus? _ Orás! Porque você matou Anton! – Foi Hans. _ Foi você. Você levou-o até o castelo. Ele já não atuava na luta mais. Estava feliz como contador. Você só quis entrar lá por vingança. _ Ah sua bcha! O que sabe de mim? Saia daqui antes que realmente mate alguém. _ Gayus saiu. E Dora chegou. _ Romulus. _ ele levantou a cabeça. _ Por que Anne te bateu? _ Sei lá. _ Romulus... Que fazia n castelo Becker? Seu avô disse que falcons e blacks tiveram uma briga e que os seguiram até lá. Você confirma? Porque o general não confirmou. _ ele olhou para ela. _ Não. Eu não confirmo nada. Organizei. Planejei e eexecutei um atque ao castelo. Queria matar Hans, matar Sigfrida e matar a menina. Incediar o castelo, recuperar nossa carga e ficar feliz para sempre. Mas tudo deu errado. _ mostrou-lhe a mão ferida. _ Ela atirou em mim. Uma moleca de onze anos. Maldita! _ Maldita?Voc~e invade a casa dela e ela... Você não presta! E uma pena que Anne já tenha lhe dado a bofetada que eu queria dar. _ Dora... _ CALA A BOCA! E FICA OONGE DE MIM.
Outubro de 1987
Acontecia uma reunião na Black Horses dez dias depois do falecimento de Anton. Romulus entregava seu seguro de vida a viúva e aos pais dele. _ Eu não quero esse dinehrio. Nunca compactuei com as atividades de meu filho. _ Pois saiba Edward que foi com esse dinehrio que Wal quis pagar a escola caríssima de teu filho. E na época já sabia de onde vinha. _ Calado Gayus! Edward tem razão. Acredite Ed, eui às vezes lamento não ter recusado aquela proposta de Heitor Quinhonez. Meu filho ficou preso por quarenta anos. Me tornei um traficante. Meus antepassados, homens honestos, devem ter sentdo vergonha de mim. _ Vamos embora Edith. _ Espera Edward. Wal preciso falar em particular com você. _ Sobre? _ É particular. _ as duas saíram.
No quarto de Wal, Edith abriu o jogo. _ Como era o relacionamento de Anton e Gayus? _ De Gayus e Anton? Pór que pergunta? _ Preciso saber. _ Profissional. Anton era o melhor amigo de Romulus Odilon. E por isso nunca gostou de Gayus. _ Edith caiu no choro. _ Acha que Gayus tem alguma coisa a ver com sua morte? _ Não! _O que eu lemnto é que meu filho tenha morrido sem saber da verdade. _ Que verdade? _ Gayus é o pai do Anton. _ Quê? _ Walquiria sentou-se chocada. _ Pai dele sim. Foi a úica vez. Você stinham brigado; Ele chegou çá no bar, no Le bistrô com aquela lambreta. Tão lindo! Tão furioso! Eu não resisti. Eu o amava! Mas ele preferia você. Era a amiga dele. Seu omrbo para chorar. Quando anunciou sua gravidez eu fiquei desesperada. Também esperava um ebe^. Eles só tem um mês de diferença. E quando o general obrigou-o a casa rcom você... Que ódio! Então tinha o Edward. Apaixonado por mim. Cordato. Eu convenci eu Anton era filho dele e nos casamos. Anton nasceu parecdo comigo, exceto pelos ohohos. _ Gayus sabe? _ Não. Nunca contarei. Você se quiser que conte. _ abriu a porta. _ Sabe Wal. Eu n passado tive muita inveja de você. Muita mesma. Mas agora eu não tenho. Não trocaria mil Gayus por meio Ed. Você foi a perdedora nessa história. E au ganhei m home de verdade. _ saiu e fechou a porta. Wal estava chocada demas para esboçar qualquer reação.
Walquiria voltou para a sala meia hora depois eu Edith revelou seu segredo. Gayus estava sozinho. _ E todo mundo? _ O general e vovó subiram a fim de descansar. Papai está trancado no escritório com Romulus. Mamãe saiu e Dora está no quarto com Anne. As crianças estão tentando se distrair lá fora. _ E os Altermann? _ Já foram. _ Melhor assim. Eu preciso te contar uma coisa. _ Que foi?_ Edith me disse algo. _ Que foi que ela disse? _ ele trocara de cor e Wal sabia. _ Edith me contou sobre vocês dois Gayus. _ Wal, naquela época eu era um irresponsável... _ Gayus não estou nem ai para a noite que passou com ela. Imagino que como eu não fui me encontrar com você e tínhamos brigado pegou a primeira que passou na sua frente. Sempre soube que Edith é uma mudana. Se bem que pensei que fosse minha amiga. _ Wal... _ Gayus, Edith me contou um segredo que guardou terrível. E desrespeito a você. _ O que aquela bruxa lhe contou? _ Anton era teu filho. _ Que baixaria é essa? Nem o filho ela respeita? _ Não é mentira. Anton tinha seus olhos. _ Não! Muita gente tem os olhos azuis Wal. Você é uma e nem por isso é minha irmã! _ No dia que Warda fez um mês e os Altermann foram os ver, Ed me confessou que Anton não era filho dele. Mas que ele o amava muito. É capaz sim! E se for... Esse menino que te chama de senhor Krieger e idolatra Romulus e o bebê que chegará em pouco tempo são teus netos. Teus e Brenner. _ Eu vou matar Edith! _ saiu feito louco atrás dela.
Gayus chegou a casa de Edith. Edward e Amelia não estavam. _ Gayus... Que veio fazer aqui? – Eu vim te perguntar o porque de ter inventado tanta besteira para Wal. _ Eu não inventei nada. Anton é teu filho. Era. Eu também fiquei grávida. Como a sua querida Walquiria. Mas ela agiu o mais rápido. Então tive que me arrumar com Ed. Eu teria sido uma senhora Krieger muito melhor que ela. _ Não mesmo. Wal é boa, honesta,educada, elegante. Não uma vagabunda como você. _ Edith estapeou Gayus. _ E fique certa de uma coisa. Se não quis Romulus que era filho dela, você e Anton que eu não iria querer. Para mim naquela época tanto faria. _ E Ab? E o bebê? É indiferente a eles também? Seu filho legítimo teve uma menina. Anton perpetuou o sangue Krieger. _ Não! Porque carregam o sangue de Brenner. E ele sim, como Walquiria, eu amei. Você não. Você eu só desprezo. E ai de você se abrir essa boca para mais alguém. _ GAYUS! VOCÊ E ELA NUNCA SERÃO FELIZES1 NUNCA! _ IDIOTA! NÓS JÁ SOMOS. HÁ MESES! E SEREMOS PARA SEMPRE. _ deixou-a só como no passado.
Uma semana depois
Dora escreveu um bilhete a sogra. Tinha fugido com Nice. Romulus achou o bilhete e foi atrás dela.
Dora assustou-se ao vê-lo entrar na casa que alugara de arma em punho. _ ENLOUQUECEU? _ SIM! VOCÊ, MNHA ESPOSA, SAI NO MEIO DA NOITE LEVANDO NOSSO BEBÊ E NÃO ACHA QUE DEVO FICAR AINDA MAIS LOUCO? _ NÃO TE QUERO MAIS! VOCÊ ME DECEPCIONOU! ACEITO QUE FAZ MAS DAI A MATAR UMA CRIANÇA. PODERIA SER NICE! _ É A FILHA D MEU MAIOR INIMIGO. _ E DO MEU AMIGO DE INFÂNCIA! NÃO TEM O DIREITO! _ Romulus apontu a arma para sua cabeça. – Já que é assim eu acabo com minah vida. _ Romulus larga essa arma. _ Não! Já perdi meu melhor amigo, você e Nice. Que me resta? _ Dora deu um chute na arma que disparou. O tiro foi na parede. Desesperada ela correu para o quart de Nice. A menina dormia tranquila. _ SEU LOUCO! _ Vai voltar? _ Eu volto. Para casa e não para você.
Novembro de 1987
_” Com a morte de Anton, a Black Horses perdeu um de seus melhores” _ Hector sicurssava para os graduados, líderes, blacks e funcionários do esconderijo. _ Mas hoje, um mês depois de sua partida, mas um sob ao degrau dos graduados. É com muitoa satisfação que eu peço palmas ao jovem Wilfred. _ o rapaz de vinte e um anos subiu ao palanque montado em frente a casa. Ganhou das maõs do general uma medalha em forma de ferradura. – Meus parabéns! _ Obrigado general _ Bateu o recorde do Romulus e do Anton como ao smais jovens grauados com vinte e um anos, quatro meses e vinte e um anos e três meses. _ cutucou Gayus. _ Espero corresponda as minhas expectativas, rapaz. _ alfinetou Romulus. – Eu lhe juro que farei o possível para honar ANTON. _ Espero.
Janeiro de 1988
Castor chegara de uma missão no Japão. Miranda limpava a no pátio de treino. _ oi matadora? _ Oi. _ Que tal irmos ao cinema hoje? _ Não posso. _ Por quê? _ Porque eu tenho uma missão e você vai comigo. _ Quem vai matar? _ Um cecciliano corrupto que anda extorquindo dinheiro do general. – O que será que sabe daquele velho;;; - Mirnda encostou a arma na testa dele. _ Nada que lhe interesse. O eneral salvou minha vida e sou lhe grata. Cuidado ao flar dele. _ Ok. Eu sei eu você não me engole mas eu gostaria de sair com voc~e. _ fungou. _ Gungue menos e depois me convide.
Castor conversava com Marcello, o cecciliano corrupto. _ Então? Cadê minha grana? Ou o general solta a grana ou eu conto par atodo mundo a ba bisca que é sua filha. _ Berta? Quwsabe dela? _ Minha grana. _ Castor queria saber para também ter os Kiregers nas mãos. Mas Miranda já estava posicionada com seu rifle no teto. _ Dig Marcello! _ o italiano abriu a boca e uma bala entrou dentro dela saindo pela cabeça. Caiu morto. _ Dorga! _ Castor deu o dedo para Mirnda. Ela desceu do telhado. _ Vamos. _ ´´E uma puta sabia? _ E você um corno. _os dois caíram no tapa, rolando no chão enlameado do lugar. _ PUTA! _ CORNO! _ até que Castor a imobilizou. _ Deveria... _ O quê? Me bater como fz com Waleska Smith? _ Não. Te beijar. _ Cas beijou a assassina e ela correspondeu. _ Que acha? Vamos par aum hotel? _ Vamos. Você vai para o seu e eu irei par ao meu. Não vamos levantar suspeitas de nossa missão. _ o deixou na mão.
Janeiro de 1988
O general lia mais u, bilhete contendo chantgem contra ele. Alguém bateu na porta. _ Entra. _ era Berta. Estava preocupada pois sabia o que a sperava. _ Sabe o que é isso? _ Miranda já me adiantou o assunto. Estranhei ter contado a ela. _ Estranhou? Voc^tem um caso com aquele italiano, causa-me problemas e estranhou? _ Pai... _ Eu não te dei prmssão para falar Berta. Como pode trair seu marido mais uma vez? No passado inha vinte e tr~s anos, era jovem, impetuosa mas agora... _ Pai fomos amantes há dez anos atrás! E acabou quando lhe entreguei o Enrico. _ Foi o pr~emio de consolação que deu ao teu amante? _ Foi. _ Berta. Essa sua aventura está me custando caro. _ Fica como pagamento por anos de serviços prestados a Black sendo mal remunerada. _ Romulus riu. _ Saia. _ a alemã levantou-se. _ E tenho certeza de que Miranda resolverá tudo. _ Pode ter certeza que sim. Mesmo porque com de anos ela quebrou o recorde que obteve aos doze anos. _ Onze e emio general. _ saiu. _ Miranda entrou na sala. _ Filha eu tenho ma missão para você. _ Sim senhor.
Fevereiro de 1988
Era aniversário de Dora. Romulus passou o da todo na rua. Doa ainda estava no uarto de hóspedes e mal falava com ele. E aquilo estava matando-o em vida.
Ás vinte e duas horas ele chegou em casa. Foi direto para o quarto dela. Dora via seu álbum de casamento. _ Dora. _ Que foi? _ Te trouxe um presente. _ entregou-lhe um papel. _ Que é? _ Para que entre com nosso pedido de separação. Prefiro te ver longe mais feliz. E pode ficar calma que não vou me matar. _ ela desandou a chorar. _ Não amor. _ o abraçou chorando. – Eu te amo1 Te amo! E já não aguento ficar mais longe de você. _ se beijaram e Dora rasgou o papel.
Fevereiro de 1989
Um carro chegou a propriedade dos Colucci na TOSCANA. O LOCAL ESTAVA RICAMENTE DECORADO PARA O CASAMENTO DE Bernardo e da modelo espanhola Pillar Fuentes. Dele desceu Waqluira com Warda. _ Mãe! _ Enrico correu para ela. _ Olá amor. _ Bernardo logo juntou-se a eles. _ Obrigado por vir. _ Não poderia faltar. _ E Gayus? _ ela riu. _ Voc~e sabe que ele não viria. Onde está a noiva? _ Se arruamndo há horas! Mulheres! _ e a senhora Colucci? _ Lá na frente, peto da mesa de docês. _ Vou cumprimenta-la. _ Wal? _ Sim. _ Depois poderia ira até o escritório? – Por quê? _ É importante. _ Está bem.
Walquiria abraçava a senhora Colucci._ Wal sua fiha está a cada dia mais bela. _ Obrigada senhora . E Donatella? _ Está um pouco emburrada. Não gista da Puillar. _ Por quê? _ Ciúmes. Segundo minha bambina a única mulher eu poderia entrar nesta casa como sua nova mama seria voc~e. _ Eu? – Sabe que meu filho te ama. _ Bobagem dele. _ Apenas nos damos bem. _ Eu desejei um dia que se entendesse. _ A senhora sabe que eu.. _ Ma Gyus. Eu sei.
Walquiria entrou o escritório. _ Olá. _ Entra Wal. Sente-se or favor. _ O que me dizer? _ Bernardo colocou uma pasta sobre a mesa. _ Eu fiz um testamento. Dividi tudo que enho em cinco partes. _ Cinco? _ Mamãe, Donatella, Enrico, Pilar e voc~e. _ Eu? Mas por quê? _ Gayus. Eçe pode vir a te decepcionar de novo. E desta vez estára amparada. _ Não posso aceitr. _o QUE PENSARIAM? _ Eu te amo Wal. _ saiu de sua cadeira a baixou-se diante dela. _ Há seis anos vivo suspirando pelos cantos, torcendo para olhar par amim., Mas nunca me notou. _ Bernardo. _ Bernardo beijou Walquiria. _ Se quiser, se me quier eu não caso. Fico com você. _ Bernardo eu amo ayus. Sinto muito. Nós já conversams sobre. _ Eu sei. Mas precisava tentar. _ uma batida na porta. Bernardo levantou-se rapidamente. Era Donatella. _ Pai. Sua noiva está pronta. Digolhe o que? _ Diga que já estou no alatar. Wal com licença. _ saiu. _ Tudo bem dona Walquiria? – Tudo Donatella. Vamos lá? _ Vamos não é? Já que não há jeito _ as duas seguiram para o jardim onde realizou-se a cerimônia.
Julho de 89
Hans namorava Sigfrida na sala da Orion. _ Você gostou da campanha dos Batons Sexy Up? _ Sim. Tão sexies quanto a fonte expiradora deles. _ se beijaram. _ Sig, preciso te pedir um favor enorme. _ Fala. Sabe que não nego nada ao meu homem. _ Alê. Ela quer participar de um teste em NY para uma marca de acessórios. A Sousa Smith. _ Sousa? Espera um pouco... _ solto-se dele. _ É a marca de Alice e do marido, agora ex marido, americano. _ Sim. _ Sig emburrou a cara. _ Fica calma Sig. Alice está casada novamente. E tem um filho. _ Coitado! _ Parece que deste ela gosta. O marido é fazendeiro no Texas. E tem negócios em Nova Iorque. Vive viajando. _ Corno? _ Muito. Ela costuma se divertir com garotões negros. Não mudou de hábito. _ E continua bonitona?Já tem trinta e três anos, a safada. _ O relatório não continha fotos. _ Mentiroso! _ Sig... Eu não revê-la. _ Não? _ Não. Você vai. Levará nossa menina a NY para o teste. E impedirá que saiba quem é Alice Smith.
Dias depois
Sigfrida chegava ao hotel Plaza uma semana depois, acompanhada da enteada. _ Que chato papai não poder ter vindo Sigfrida. _ Ah1 Ele tinha aquele carregamento para Moscou. Yuri exigiu que fosse ele a entregar. _ E se for uma armadilha? _ Já checamos. Yuri quer evitar que Romulus se meta a besta com eles. _ as duas pegaram o elevador. _ Que maravilhos o teste para o comercial ser aqui mesmo. _ Bom mesmo. _ o elevador parou no andar do restaurante. Alice entrou. Não as reconheceu. Dá última vez que vira Sigfrida, a alemã tinah dez anos. E Alnka era umarecém nasdida de três dias. _ Charles! _ conversava com um rapaz de origem asiática e ar afetado. _ Eu já te disse que quero o Steve Johnsson aqui amanhã. As modelos juvenis tem que serem testadas sob o refletor. Não quero nada mal feito. _ Sim Alice. _ o elevador foi até a cobertura. Alice e Charles saíram. Sig e Alenka também. A estilista olhou desdenhosa para as duas. _ Vão ocupar a suíte ao lado? _ Vamos. Costumamos ficar na presidencial mas está ocupada. _ Alice suspendeu uma sombracelha. _ Espero que não façam bagunça muito cedo. Detesto acordar com gritos de criança. _ antes que Sigfrida pudesse responder ela seguiu conversando com Charles. _ Nossa! Que mulher metida Sigfrida! _ É. Mas é melhor se acostumar. _ Por quê? _ Porque ela é a dona da Sousa Smith. _ entraram na suíte. _ Sousa? _ desconfiou. _ Ela se chama Alice Sousa? _ Alice Smith. _ O nome da minha mãe é Alice Sousa. Sabe que ela me registrou a revelia depois que meu pai a ameaçou de escândalo. Agora sei o que ela teria a perder. _ É concidência. _ Ela é negra. E deve ter por volta dos trinta anos. Ela é minha mãe Sigfrida. Por isso Hans te mandou comigo em vez de mandar Margareth como sempre manda. _ Não o chame de Hans. Sabe que ele destesta. _ Quando mente para mim é Hans. E você não sabe mentir Sig. _ Não. Eu não sei. Sou péssima. Ainda mais para você. Ele vai me matar! _ Alenka sentou-se na cama chocada. _ Vamos desistir desse teste. Pegamos o jatinho do teu pai e nos mandamos para Miami. Compraremos tudo. Estouraremos uns dez cartões, que tal? _ Não. Eu vou fazer o teste. Vou passar em primeiro lugar e farei o comercial. Vou mostrar para aquele ser intragável quem eu sou. _ entrou no banheiro.
O Teste
Alenka chegou com Sigfrida ao salão. Um grupo de jurados estavam sentados em um canto. O diretor do futuro comercial chegou perto delas. _ Olá! É a candidata Alenka Becker? _ em sua cadeira Alice teve que segurar-se para não cair. _ Sim. Alenka Gemma Becker. _ falou em alto e bom tom para que sua mãe não tivesse dúvidas que em era. _ Seu pai não é... _ Hans Becker, sim. O dono da Orion. Mas prefiro que não ninguém saiba. Não quero privilégios. _ Então vamos começar.
Alenka foi a melhor daquele dia. O diretor conversava com o júri. _ Alê acho que vai ganhar o papel principal do comercial. _ Eu também acho Sig. _ o diretor fechou a cara, jogou a plancheta no chão e saiu. Seu assistente veio falar com as meninas. _ Quem eu disser ficarápara o comercial. O nome da última será a vencedora do papel principal. Yole Lawrence, Cristina Fuentes, Nika Toyota, Isabelle Chirac, Melissa Abner e Joyce Ormond. As demais eu agradeço. _ Alenka ficou decepcionada. _ Vamos Sig. Vamos voltar para casa ainda hoje, por favor. _ abraçada a madrasta as duas saíram da sala. Sig viu o diretor sair reclamando com uma mulher. _ SABOTAGEM! Ela foi a melhor do dia. De todos os dias de testes. Essa Alice... É uma traidora da própria raça! _ Alê espera um pouco aqui. Já vamos subir. _ a menina estava tão chateada que nem percebeu nada. Sigfrida aproximou-se do diretor. _ Olá. Sou mãe de Alenka Becker. Como se fosse sabe. E fiquei intrigada com o desclassificamento dela. _ Eu mais ainda senhora. Uma injustiça cometeram com sua menina. Foi a melhor de longe. Ela nasceu para brilhar. Mas aquela bruxa não a quis no comercial. _ Então foi coisa de Alice? _ Sim. _ Foi o que imaginei. _ voltou para Alenka. Chamou um dos seguranças. _ Abner leve Alenka para o quarto. Eu já subo. Façam as malas imediatamente. _ Sim senhora. _ os dois subiram. Sigfrida a passos largos voltou para o salão.
A Surra
_ Alice? _ ela virou-se. Sigfrida lhe deu um tapa. Os jurados que ainda estavam lá reagiram. _ O QUE É ISSO? _ CHAMEM OS SEGURANÇAS. _ ISSO! CHAMA MESMO! ALICE SMITH. SABEM REALMENTE QUEM É ESSA VAGABUNDA? SABEM QUEM ESSA VACA ACABOU DE VETAR? A PRÓPRIA FILHA! _ MENTIROSA1 _ MENTIROSA? VOCÊS TEM A FICHA DE ALENKA. VVEJAM O NOME DA MÃE DELA. MARIA ALICE SOUSA, NATURAL DO RIO DO JANEIRO, BRASIL. ESSA VACA TRABALHA NA CASA DO MEU TIO. TENTOU DAR O GOLPE DA BARRIGA NO MEU PRIMO, PAI DA ALENKA. FOI DESMAS CARADA NO ALTAR. E ABANDONOU A FILHA EM UM ORFANATO. NÃO DISSE A HANS QUE ELA EXISTIA. ELE SÓ SOUBE DELA QUANDO TINHA CINCO ANOS. NEGA! SABE QUE EU TENHO RAZÃO! _ MALDITA! _ Alice deu um grito e pulou em cima de Sigfrida. As duas saíram rolando pelo salão.
Julho de 1989
Berta chegou a delegacia tr~es horas depois da prisão de Sigfrida e Alice. Alenka estava lá com uam assistente social. _ Vó. Quer dizer... _ Vó sim. E a senhora? Quem é? _ Peneloph Brown. Sou assistente social. Estava levando Alenka para uma casa temporária até a senhorita Becker sair sob fiança ou... _ Algum familiar vir buscá-la. _ Berta quase colou a procuração que Hans lhe dera na cara da mulher. _ Sim. Eu vou liberá-la par air com a senhora. _ a mulher entrou em uma sala. _ Como chegou tão rápido? – Estava em New Jersey entegando uma encomenda de batons. _ eram na verdade blas e Alenka sabia disso. _ Fica calma que logo, logo tiro Sigfrida daqui. Imagine uma Kreiger presa em uam delegacia “americana”. _ foi atéo telefone.
Meia hora depois Sigfrida saia sob fiança juntamente com Alice. _ Por que a soltaram também? Porque quero te ruma conversa com Alice. Podemos nos ver no restaurante do hotel em uma hora? _ Duas. Mas se tentar explodir meu carro vai para a cadeia. Não sou a professora Foster. _ Berta engoliu em seco. _ Te espero. Agora preciso calar a boca de algumas pessoas.
Berta conversava com os jurados que viram a briga. _ Cem mil dólares para cada um. Pelos transtornos causados por minha neta. _ entegou um envelope para cada um deles. _ Obrigado senhor Becker. É bem generosa. _ Mas terão que dizer que não houve agressão por parte de Sigfrida. Foi uma briga justa, entenderam? _ Ok. Diremos. Não é pessoal? _ todos pareceram concordar com o líder deles. Berta sabia que era preciso fazer aquilo para que Sig não fosse processada por agressão. Isso não seria bom para a Falcon. Mesmo porque a discrição era a alma do negócio.
Conclusão
Hans ouvia tudo alarmado. _ Eu te mando a NY para proteger Alenka e você é presa? _ Ela mereceu! Se não fosse vovó Berta com suas amizades na cidade... _ E Alice? _ Por que pergunta? _ Porque Alice é uma mulher mesquinha. E rancorosa. Pode querer prejudicar Alenka como modelo. _ Não vai fazer isso. Se o fizer eu darei uma entevista contando seus podres. _ E aqueles juízes que tudo ouviram? _ Gente da laia dela. Não se preocupe. Vovó já calou todo mundo com grana. _ Ela deve ter ficado uma fera de ter que abrir a carteira. _ Até que não. _ riu. _ Ela ficou feliz com a surra que dei na cachorra. _ riram.
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1990, JULHO
Acontecia a Convenção Falcon na velha casa dos Kriegers na Suíça. Romulus chegou perto de Hans durante o coquetel com dois meninos. _ Becker! _ Hans virou-se. _ Que foi Romulus? _ Gostaria que conhecesse Abelard e Anton Alan. São filhos de Anton. Rapazes esse é o Hans Becker. O homem que matou o pai de vocês. Ele invadiu o castelo com o intuito de fazer isso comigo, com Sigfrida minha noiva e com minha filha. Ele morreu no combate. Eu realmente lamento. Não tinha nada pessoalmente contra ele. Conhecia-o desde os onze anos. Enquanto a você Romulus, dá próxima vez eu usar dois garotos para me atacar eu juro... _ olhou para os meninos. _ Fica bem longe de mim e da minha família. _ saiu indo juntar-se a Sigfrida. _ Não acreditem nele. É um mentiroso profissional.
Verão de 1990
De volta a Inglaterra, Mirnda ficou surpresa ao rever Castor. Ele estava ainda mais bonito. E continuava interessado nela. _ Oi. _ Ela revisava um mapa. _ Oi. _ Então? Vai aceitar sair comigo? Já me enrola há seis anos. _ Se aceitar você me deixaria em paz? _ Sim. Promessa de CasPolux.
Os dois foram ao cinema e Castor ficou surpreso por descobrir o quanto Mirnda era sensível. Depois acabaram em um quarto de hotel. _ Não dá para acreditar que era... _ Que é? Só porque sou uma black tenho que ser mundana? _ É que com vinte e oito anos... _ Vai ficar querendo saber da minha vida passada? _ Não. _ a beijou. _ Nunca. _ Cas... _ Humm... _ Tem que manter segredo, ok? _ Se prefere... _ Prefiro.
Outubro de 1990
Kevin jogava com Lorrane após o café da manhã. _ Que bom que folgou hoje. Eu adoro quando ficarmos assim somente nós dos. _ a campainha tocou. _ Ah! Quem deve ser?! _ Deixa que eu atendo Lorrane. _ foi até a porta. _ Dora? _ ela entrou. _ Kevin me pedoe por ter vindo sem avisar. Mas era importante. _ Lorrane surgiu. _ Qu essa mulher está fazendo? _ Eu só vim avisar que Castor vai matar Hans. _ Como é?_ Ele vai desobedecer o general. Minha filha e minha cunhada de cinco e três anos ouviram e comentaram comigo. _ Por favor! Tem que localizar Hans! _ Kevin pegou o telefone e ligou para Orion. _ Droga! Ele saiu com Sigfrida.Foram almoçar no Montanese. _ Foi esse o nime que as mennas ouviram e não souberam pronunciar. _ Vou até lá. _ Não Kevin! É perigoso. Pode ser uma armadilha. _ Não vou deixar Castor matar Hans. Ligue para o Kent amor. _ saiu correndo. Lorrane ligou para Kent. Depois aproximou-se de Dora. _ Nunca mais venha a mnha casa. Não quero você perturbando meu maido. _ Mas eu só quis ajudar Hans. Ele é meu amigo. _ Amigo? Preferiu casar com aquele monstro do teu marido. Kevin te amou. Mas é passado. Não quero que fique relembrando-o com você. Vai embora! Esqueça o caminho do eu lar. _ Pode ficar tranquila. Apesar de ser um monstro eu amo meu marido. E ele também me ama. _ saiu altiva. Lorrane bateu a porta.
1990, OUTUBRO
Lucius passeava pela Oktober com os netos, Jaqueline e Babi. _ Vamos tomar um sorvete bem grande? _ Vamos! _ responderam os quatro em coro. Lucius sentou-se com os meninos. _ Por favor, cinco bananas Split. _ Sim senhor. _ a garçonete saiu. Lucius ria de algo falado por Salazar quando avistou algo e ficou assustado. _ Salazar fique aqui com eles. Vou cumprimentar um amigo. Não saiam daqui. _ retirou-se e sentou-se a cinco mesas na frente. _ General que faz aqui? _ Poderia dizer que vin tomar uma boa beer. Mas não. Eu vim conhecer meus tataranetos e minha bisneta. _ Nem pensar em mandar os blacks fazerem algum mal a Jaqueline. _ Olha o respeito! Não mando matar crianças. Não sou um monstro. _ Lucius riu. _ Mas fez uma. _ Nunca abri minha boca para tua mãe. _ Verdade. Eu lhe agradeço. _ o general olhou para a mesa. – Ela é bonita. Tem a expressão corporal da tua mãe. _ Tem muitas coisas dela também. E da vovó Helga. _ Bem, eu já matei minha curiosidade. _ Veio sozinho? _ Não. Günter me acompanhou. Vá. Não os deixe só. Pode ser perigoso. Mesmo porque são três Kriegers ali. Tem a pólvora no sangue. _ Lucius beijou a mão do avô e saiu.
Novembro de 1990
Mirnda e Castor chegaram pa ao aniversário de 100 anos do general. Ela ostentava uma moto novinha. _ Nã devíamos ter vindo juntos. E se desconfiarem de nós? _ Tudo bem minha assassina. Vamos cada um para seu lad. _ Castor saiu pela esquerda. Miranda pela direita. Acabou encontrando um bando de criancinhas brincando no jardim _ Olha Kaius! Que moto linda! _ disse uma garota de olhos azuis e cabelos escuros. _ Kaius? _ repetiu. O menino olhou assustado para Miranda. _ Perdão. Você é Kaius? Filh da senhora Guggenhein? _ Sou sim. Essa é Lucy. _ Eu sou Mirnda Tompson. Conheço a mao de vocês. Desde que tinha sua idade. Gosta de motos? _ Gosto. Quando crescer e tiver idade eu vou querer uma. _ Que modelo gosta/ _ De uma Harley! _ Olha, quando tiver dezoito anos e quiser umas dicas pode me procurar na Black Horses. _ Está bem. _ Vamos Kaius. _ Vamos. _ os dois saíram correndo. _ Meu filho! _ sorriu. _ É um menino feliz.
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¨¨¨Fevereiro de 1991
A casa dos Colucci na Toscana estava cheia de crianças correndo de um lado a outro. _ Que maravilhoso Bernardo. Você caprichou. _ Nosso filho merece Wal. _ Gayus, que vinha chegando, ficou com raiva. _ Nosso filho? Até parece! _ O que foi Gayus? Só porque não fiz Enrico não quer dizer que não seja mais meu do que teu. _ Gayus riu debochando dele. _ Bem que queria ter estado lá. _ Desde que fosse com ela e não com você. Essa ideia iria te agradar? _ Gayus partiu para cima de Bernardo e dos dois se atracaram. _ CHEGA! PAREM COM ISSO! _ Wal eparou os dois. _ ELE É ME FILHO! EU! NOSSO! E ESSE ITALIANO FICA USURPANDO MEU LUGAR. DROGA! _ Enrico que estava parado ali assistindo a bria deixou o copo de refrigerante cair no chão.
A festinha cabou mais cedo. Enico estava trancado no quarto não querendo saber de ninguém. _ Posso tentar? _ Alenka chegou no corredor do quarto. _ Por favor senhorita Becker. _ ENRICO? É ALENKA. SÓ TENHO UMA COISA PARA TE DIZER. PARA DE PALHAÇADA! VOC~E TEM DOIS PAIS. EU NENHUMA MÃE. CONHEÇO UMA GAROTA DE OITO ANOS QUE NE, PAI TEM. E ELEA SEGUE A VIDA, MUITO BOA E LEGAL COM TODOS. ENTÃO TME VERGONHA NESSA CARA E PARE DE ASSUSTAR SEUS PAIS. ABRE ESSA DROGA DE PORTA . AGORA! _ Enrico abriu. _ Não quero ser filho do Gayus. Ele é mau. _ Não tiro sua opinião. Mas é melhor ouvir sua mãe e até o Gayus. Para que não comenta uma injustiça.
Enrico chegou a sala onde Wal esperava-o junto de Bernardo. _ Filho... _ Eu quero saber porue mentiu par amim? _ Não mentimos. Omitimos. _ corrigiu-o Bernardo fazendo o filho sentar-se. _ Nós vamos contar sua história. _ Wal despejou toda verdade ao menino. Ao final Enrico estava chocado. _ Gayus é um monstro. _ Ele se arrependeu. _ Bernardo pigarreou. _ Como é? _ Ele tentou lhe resgatar quando era bebê. Ele tem tentado se aproximar de voc~e filho. Ele. _ Ele só ama Warda. Veja como trata Romulus! Não . Para mim Gayus será eternamente seu marido e meu padrasto. Nunca meu pai. Nunca serei um Krieger. Nunca!
Abril de 1991
Castor fumava do lado de fora da Black Horses. _ E ai cara? O que quer comigo? Prometi levar Dora e Nice ao cinema. _ Tenho um plano mas preciso de apoio teu._ Qual? _ Mês que vem a baranga da Sigfrida fará aniversário. E dará uma festança. Que acha de darmos um belo presente ais falcon acabando com a raça dela, do filho e do Hans? – Sabe que o general jamais permitiria... _ E se fosse um ato de loucura minha? Mato-os e depois fujo com... _ Com quem? _ riu. _ Com Miranda? _ Castor coçou a cabeça. _ Você já sabe é? _ Sei. Percebi que ela anda mais calma. Menos azeda. Anda dando um trato nela? _ Por acaso pergunto quantas vezes por semana pega a Dora? _ Se perguntar ficará sem língua. _ Então aceita? _ Aceito.
Abril de 1991
Abril de 1991
_ Oi aniversariante! _ Sigfrida entrou na sala. _ Oi Sig. Entra. _ Eu trouxe seu presente. _ lhe entregou uma caixa. Hans abriu. Era uma pistola escrita father`s boy. Hans riu. ) Sig! Sempre criativa. _ abraçou a prima. _ Você vai lá em casa hoje? _ Não Hans. É melhor respeitar o espaço de Rose. _ Eu vou sentir tua falta. Estava e todos meus aniversários desde que começamos a namorar. _ Hans... _ Eu sinto saudades Sig. Da minha melhor amiga. Com a única que me conhece do avesso. _ Sigfrida não resistiu e acabou ando um beijinho em Hans. ) Entenda amor. Se não posso ser mais sua mulher não poderia ser sua confidente. Não agora. _ Hans sentiu-se confuso com sua saída.
Margareth arrumava a mesa para o jantar de aniversário de Hans sob a supervisão de Rose. _ Exatamente Margie. Virá pouca gente. Dezenove excluindo nós dois e Alenka. Será um jantar sóbrio. Melhor assim. _ sentou-se. Parecia angustiada. _ Algum problema? _ É a primeira vez que recebo. E meus pais conhecerão a família do Hans. E minha mãe não é fácil. E tem a senhora Becker! _ Fica calma. Um conselho. Respire fundo e conta até dez. É o que mestre Sevas faz. É uma das vítimas preferidas dela. Ainda mais que a professora Foster não virá. E nem senhora Helga. Uma sabe rebater a bruxa e a outra a coloca no lugar. _ Vou subir. Preciso me arrumar. Daqui a pouco Hans virá.
Rose encontrou-se com Alenka no corredor após se arrumar _ E papai? _ Ainda e arruma. Como demora! Alenka qual surpresa está preparando para ele. _ É surpresa! Mas mandei colocar mais um lugar na mesa. Seremos onze mulheres e onze homens. _ Não me avisou nada! _ A casa á minha! _ E minha também. _ Alenka riu. _ Sua? Está passando uma temporada aqui. _ Hans saiu do quarto. _ Paizinho! Feliz aniversário! _ pulou no pescoço dele. Rose em teve chance de rebatê-la. _ Nem te vi de manhã. _ Tive que sair cedo princesa. _ Sig falou com você? Ela prometeu a mim que falaria. _ Claro. Eu A convidei para vir mas não quis. _ Por mim não teria problema algum. _ Alenka cortou a madrasta. _ Nem um pouco! Sig é como minha mãe. Que te deu de presente? _ SABE COMO É Sig. Sempre cirativa para presentear. _ Eu vou descer. Vê se tudo está em ordem. _ Que foi? _ Uma pistola linda! Mas nada diga a sua madrasta. _ Sua “namorada”. _ Ok, ok. Vamos descer! _ seguiu com a filha.
Rose e Hans recebiam. Pontualmente Earl e GEMMA CHEGARAM NA FRENTE. _ Feliz aniversário meu bem. _ Gemma lhe deu um beijo no rosto. _ Obrigado vovó. Ao senhor também vovô. _ agradeceu pelo abraço qu recebeu de Earl. Sevas chegou. _ Ah! Desta vez não fui o primeiro a chegar. _ abraçou o filho. _ Não. Te passei Antony. Rose , a casa está linda. Vejo que mudou algumas coisas. _ Pouca coisa. _ os próximos a chegarem foram Guilherme e Sofia. _ Primo! _ Gui. _ também foi abraçado. _ E Kent? _ Está vindo com Miranda. Karl não vem. Você sabe. _ Por quê? _ indagou Alenka já sabendo do motivo fazendo Sophia soltar um olhar cheio de deboche para Rose. _ Bem... Ele foi fazer companhia a Sigfrida. _ Ah!... _ Hans nada preferiu dizer. _ Olha querida. Seus pais. _ Filhota. _ a senhora Bowers deu um beijo na filha. _ Rose como esse lugar é grande! E longe! E escuro! Meu Deus! É o fim do mundo! Hans... Meus parabéns. Espero que a próxima festa seja o casamento de vocês. _ Mãe! Por favor! _ Ok, ok. Vamos entrar querido. Estamos atrapalhando a entrada. _ Rosamund e Rurik entraram.
Quando Berta, Adalbert, Lucius e Alexandra chegaram quase todos há estavam lá. _ Estava preocupado. _ disse Hans abraçando um a um. _ Eu também.! Arkadius e eu já chegamos há vinte minutos! _ E mesmo assim atrasados querida. _ alfinetou Rosamund. Lucena preferiu ignora-la. _ Mãe, deixe eu lhe apresentar. Senhora Becker, mãe de Hans. _ Nossa! Sua mãe é bem jovem! Deve viver em formol! _ Fuimãe aos vinte anos. _ Que temeridade! Não aproveitou nada a vida. _ Acredite, eu aproveitei bastante. _ atrás dela Lucius ria. _ E esse é meu pai. _ Não parece em nada com você! _ Rose não sabia obde enfiar a cara. Alenka e Thomas riam no final da sala. _ Meus avós paternos. Berta e Adalbert. _ Ah! A famosa senhora Krieger! _ Famosa? Não. E não sou senhora Krieger. Senhora Kreiger são minha mãe, minha cunhada, a esposa de meu sobrinho e de meu sobrinho neto. Elas são senhoras Kriegers. Mas por que sou famosa? _ Nada não. É que... bem... _ Mãe... _ Quando Rose me disse seu sobrenome de solteira eu quase enfartei. _ Ah! _ Berta deu seu famoso sorriso irônico sem dentes. _ Claro! Lembrou de Hegulus. _ Sim. Seu irmão. Aquele do caso da fumaça fatal. _ Kent, Miranda, Alenka e Thomas riram sem dó. _ Neblina Venenosa. _ Morri de medo pela Rose. _ Não precisa ter medo. Heg não mata mais por prazer. Só a negócios agora. A propósito Hans, os Kriegers em geral, menos Gayus e Romulus te mandaram feliz aniversário. _ Obrigado vovó. _ Hans estava morto de medo que ela falasse demais. _ E Sig? Não vejo Karl, Zorana, Gertrudes, Tharsos ou Emma. Onde estão? _ Bem vovó... _ Já sei! Nem precisa me dizer nada._sentou-se e olhou em volta. _ Ei! Baby Gutemberg. Sabe fazer um martine? _ Thomas balançou a cabeça que sim. _ Excelente. Me traga um. Vou precisar hoje.
Berta já bebera três martines antes do jantar. _ obrigada querido. _ agradeceu bem afetuosa ao bisneto. _ É tão gentil quanto teu avô. _ Thomas não entendeu. _ Meu avô? _ Deixa para lá. Já estou embolando os pensamentos. _ deu uma tapinha carinhoso na cara dele. _ Ôh Rose? E o jantar? _ Já está servido senhora. _ Excelente. _ foram para a mesa. Rose distribuía os lugares. _ Está faltando alguém? _ Alenka disse que traria alguém. _ E trouxe. Ela acabou de chegar. _ adentrou com Christine na sala de jantar.
- Hans! Meu querido! _ o abraçou. _ Christine há quanto tempo! _ Sei lá! Mais de dez anos. Nem estava com Sigfrida. _ Deixe eu apresenta-la para quem não a conhece. _ Olá. Hans eu fiquei surpreso com a menina linda que teve. A cachorra da Alice e você trabalharam bem hein? _ Christine! _ repreendeu Sevas. _ Ah! Desculpe bebê. É tua mãe... _ Tudo bem Christine. Não fiquei ofendida. _ Alenka ria. _ Me apresenta o resto. _ Rose estava chocada com a figura louca que estava a sua frente. _ Miranda, esposa de Kent. _ Kent que peixão! Fez macumba para pegá-la? _ Deixa de bobagens espanhola foguenta. _ deram um abraço. _ Sofia, esposa de Guilherme. _ Você não é aquela top model... _ Não. _ Sofia não gostou dela. _ Rose minha companheira. _ Ah! Sim! Perdão eu ter dado um amasso nele... _ Kent e Alenka riram escondido. Berta também se divertia. _ ... É que Hans e eu já... _ riu. _ Fui a primeira namorada dele. Bem mas isso foi há mais de vinte anos, cruzes! _ riu. _ Tudo bem. Eu não sou ciumenta. _ Que bom! Mesmo porque estou atualmente com Sally. _ Sally? _ Alê não lhe contou? Mudei de time. _ Rosamund literalmente quase engasgou. _ Vamos comer? Vai esfriar. _ todos sentaram-se.
Rosamund não ria perder a oportunidade de provocar aquela ente indecente que Rose estava se juntando. _ Me diga senhorita Sevas... _ Maxime. Minha mãe é irmão do tio. _Então senhorita Maxime. Qual é sua profissão? _ Sou pintora e herdeira. _ Herdeira? _ Sabe como é, a maioria dos artistas são falidos. Ainda dependo do cartão de crédito de papai, D. Maxime. _ Sei. Imaginei que tendo um tio professor e o senhor Sevas não tendo uma filha que fosse professora, talvez. _ Eu? _ riu com vontade. _ Mestre? Só se fosse de me graduar em sexo. Passaria com louvor. _ Christine! _ repreendeu-a Sevas. _ Ah tio! Não há crianças a mesa. Tom tem dezesseis anos e Alenka quinze. _ deu uma piscadela. _ Não tia! Não tio Hans, eu juro... _ Que foi? _ Tom é namorado de Alenla, Christine. _ esclareceu Kent. _ Ah! _ riu mais ainda. _ Alê seu pai na sua idade e na do Tom era um cavalheiro. E olha que com seus avós longe e aquela escola enorme... E nem éramos tão vigiados assim. Tia Elwira deixava passar muita coisa. Ela é meio distraída. Por que não veio? _ olhou para Berta. _ Ah é. Me esqueci! _ Não entendi. _ falou Rosamund. _ É que Elwira e eu não nos aguentamos Rosamund. Por quê? _ Ela acha que eu matei o pai e o irmão dela. _ Earl já olhava querendo matar a cunhada. Ela estava acabando com a reputação da família e prejudicando a relação de Hans e Rose. _ Mãe, mudemos de assunto. _ pediu Lucius. _ Elwira é sua esposa mestre? _ Ex. _ Ah! Mas Kevin é seu filho. _ Sim ela é minha mãe. _ esclareceu Kevin. _ Sim, sim. E o mestre seu pai. _ E a senhora Becker? _ perguntou Sevas a Adalbert. _ Está resfriada. _ esclareceu Adal também não sabendo onde enfiar a cara. _ Preferiu ficar em casa. _ Sua mãe [e vipuva há muito tempo senhor Becker? _ Quinze anos. _ Admiro mulheres como ela. Persistem na viuvez e honram seus maridos. Hoje em dia mal se perde um marido já coloca-se alguém no lugar. _ Helga ficou viúva aos setenta e seis anos. Acho difícil que queira alguém no lugar do senhor Becker. _ debochou Berta. _ Ela não é uma velha assanhada. Pior são pessoas que ficam assim por opção desde cedo. _ Berta olhava diretamente para Sevas. _ E o senhor, mestre? _ Eu? _ Não é casado? _ Não. Sou divorciado. _ Duas vezes. _ disse displicente Christine. Estava gostando da bagunça que Rosamund causava. Era engraçada. _ Duas! Que lástima! _ Na verdade a segunda vez foi um alívio madame. _ todos riram. _ Espere que não esteja falando mal da mãe dele. _ Não. Mamãe foi a primeira esposa. _ Deveria tentar outra vez. Enquanto se há vida há esperança. _ Alenka e Thomas trocavam olhares divertidos com Kent. _ Sou feliz sozinho. _ Isso está me cheirando a algo mal resolvido. _ Vamos tomar o café na sala? _ quase implorou Rose a todos.
Rose e Hans se jogaram no sofá após a saída do último convidado. _ Que jantar! _ Nem me diga! _ Alenka voltou do jardim onde estivera se despedindo de Thomas. _ Poderia ter convidado tia Christine para ficar conosco papai. Ela é tão divertida. _ Eu convidei. Também gosto de Christine. Apesar de ter achado que agiu mal trazendo-a para meu aniversário sem me avisar. _ Por quê? É sua amiga! Padrinho tinha me dito que estava na cidade. _ Kevin é outro. Sabe como ela é. Mas respondendo a sua pergunta, Christine não pode ficar porque amanhã cedo irá para Paris com Sally. _ bocejou. _ Vou dormir. Você não vem Rose? _ Depois. _ Hans subiu. _ Por que você fez isso Alenka? _ Isso o quê? _ Convidar aquela maluca para cá. _ Christine? É amiga de papai. _ Amiga que não o vê sempre. Poderia ter ficado de fora. _ Gostei dela. _ Eu não. _ O problema é teu! _ Alenka é bem provável que me case com Hans depois que o filho da Sigfrida nascer. _ Filho dele também. _ Não poderá impedir nossa felicidade. _ Veremos. _ Hans me ama. Não a ela mais. _ Ela é minha mãe. E mãe do filho dele. Quando meu irmão vier o fogo da paixão que eles tinham vai se acender novamente. E dai eu vou amar vê-la saindo pela porta dos fundos desse castelo. _ subiu. Rose furiosa jogou um vaso na parede.
Maio de 1991
Um carro camuflado em um matagal, dentro dele quatro pessoas conversavam. _ Você tem certeza Rosemberg? _ Tenho. Ele sempre passar por essa estrada para pegar atalho para a casa de Sigfrida. A propósito Casto, você tem que matar Sig e o bebê? Ela sempre foi legal comigo. _ Miranda Tompson mirou uma 38 na cabeça de Rosemberg. _ De que lado você está? _ Calma Miranda! _ repreendeu a Franz outro Black Horses. _ El tem razão. Acho exagero matar Sigfrida e a criança. _ Não. Eu quero acabar com toda descendência dele. Depois irei atrás de Alenka. _ Se Romulus permite e você quer. Vamos esperar.
Maio de 1991
O general andava de um lado a outro furioso. Isolda entrou. _ General tudo bem? _ Não! Onde estão eles? Nunca pensei que Miranda fosse fazer tal burrada. Que deu nela? _ Está apaixonada. _ Miranda? Ela não é dessas coisas! _ Romulus toda mulher um dia tem o direito de achar um companheiro. _ Mas Castor? Ele é um drogado! _ Eu sei que gosta da Miranda como se fosse nossa filha. _ Gosto. E você também gosta. _ Sim. _ Wilfred bateu e entrou na sala. _ General achamos os dois. Gayus está trazendo-os.
Castor e Miranda algemados chearam a Black Horses. _ Tirem as algemans dela. _ General... _ CALADO CASTOR! Eu quero saber quem lhe acbobertu. _ Ninguém senhor. _ Castor você tetou matar Hans, Sigfrida e o bebê. Três Kriegers. _ Pensei que fossem nossos inimigos. _ NÃO ME PROVOQUE! _ Romulus chegou. _ Vovô não faça nada com eles. Eu ordenei a execução. _ Você? Como pode? _ Cansei de não fazermos nada. Hans nos tirou cinco clientes no último bimestre. _ Não justifica Romulus. Deveria matar os três. Mas como não devo deixar Nice sem pai e Dora sem marido, considero demais Miranda e Castor tiou meu filho da cadeia eu irei considerar. _ Como? _ Gayus fcou furioso. Quer ver Romulus se dar mal. _ Exato. Romulus passará um ano exilado na Suíça com tua esposa e Nice no mesmo vilarejo que Gayus ficou. _ Mas vô... _ É fato. Pode ir. _ Vovó... _ chamou por Isolda. _ AGORA! _ o biseto saiu cuspindo fogo. _ Quanto a vocês dois... Cas irá para a Argentina e Miranda irá para a Suíça com Dora e Romulus. _ Mas general nós... _ Não há retorno. Pensasse antes.
Um mês depois
Miranda lia mais uma carta de Castor. Observava nice e Dora brincando na neve. _ Daqui a pouco nã haverá mais eve. Não qer aproveitar Miranda? _ Não. _ Cas mandou novidades? _ Ele está mal. Disse que está a ponto de explodir. _ virou par ao lado e começou a vomitar. Dora correu para ela. _ Precisa ver um médico. _ Não precis eu sei o que tenho. _ E o que é? _ Eu vou ter um filho. _ Dora sorriu e abraçou a amiga. _ De quanto tempo? _ Quase três meses. _ Ele já sabe? _ Não. E nem vai saber. Vou tirar. _ Não! Não fala uma coisa dessas. _ Que futuro uma criança pode er sendo muinha filha e do Castor? _ Um futuro lindo. Se o amarem plenamente como eu amo Nice. _ Dora você é legal. Boa, generosa e nunca deve ter ferido uma mosca. Mas o mundo não é bem assim. E a Black Horses não é lugar para uma criança crescer.
Mais tarde Dora tricotava sapatinhos na cama do casal. _ Que é isso? _ Sapatinhos. _ Romulus ficou animado. _ Está? _ Não. _ Quer ficar? _ já ia agarrar a mulher mas ela o repeliu. _ Nem pense! Ainda estou furiosa por ter mandado fazer aquela barbaridade com Sigfrida e Hans. _ Romulus aquietou-se. _ É para Miranda. _ Quê? Lunático vai ser papai? _ Vai. Só que Miranda teme contar a ele. _ E como pretende...? Ah! Aborto. _ Pois é. Quem sabe vendo esses sapatinhos ela não se anima. _ Dora só uma pessoa pode convencer Miranda a ter esse bebê. Aliás duas. _ Quais. _ O general e Castor.
Romulus ligou para seu bisavô e contou tudo. O general mandou levarem Castor e Miranda para Londres a fim de que ela dissesse a ele o que aconteceu. Miranda jogou-se em seus braços assim que o viu. _ Por que o general mandou nos buscar? _ Porque você vai ser pai. _ disse lata. _ Você...? _ Sim. Eu pensei em tirara mas... _ Mas nada. Não vai fazer isso. Nosso filho vai nascer. Lindo, forte e saudável como todo Sevas. _ beijou-a.
...
Novembro de 1991
Miranda fazia força. _ EMPURRA! EMPURRA! MIRANDA EMPURRA! _ Wal e Tisha faziam o parto da assassina. _ Onde está esse médico senhora Krieger? _ Ele já vem Dora. Madrinah leve Dora para fra. Está muito nervosa. _ Isolda levou a esposa do bisneto. _ Dora há algo acontecedo lá fora. Por isso o médico não veio. _ O quê? _ Um tiroteio. _ Quem? Villas? _ Não. Os Falcons. Vieram se vingar pelo que aconteceu em Maio com Sig, Hans e o bebê. _ Deveríamso ir até lá pe pedir paz. Uma criança está nascendo aqui. Não creio que Hans acalmasse s ânimos. _ Não é o Hans. Se fosse eu mesma já tinah resolvido isso. é a Sig. E Castor não quer saber de acordo. _ um estrondo. Nice e Warda vieram correndo do quarto delas. _ Mãe vamos morrer hoje? _ Nãso Nice! _ um choro de bebê. Wal abriu a porta. _ Nasceu! É o um menino. _ todas quatro entraram no quarto. _ Quanto sangue! _ Warda que faz aqui. Nice e Warda fora! _ Ele é lindo. Muito lindo. _ Ricahard. Vai se chamar Richard. Onde está Castor? _ Ele já vem. Agora descanse.
Meia hora depois, Romulus , Cas, Gayus, Wilfred e mais dez black chegram. _ Perdemos vnte homens Um escândalo. _ Cas... _ AQUELE ANIMAL DO Hans e aquela vadia da Sigfrida... _ Cas.. _ Eu sei Dora. Ela é bisneta do general mas é uma... _ Cas seu filho nasceu. _ Quê? _ Miranda já estava sentido-se mal mas ficou quieta. Até que a bolsa estourou. É um menino. E lindo. _ Posso... _ Claro! _ Dora lhe deu passagem. Castor entrou.
Miranda amanetava o bebê. _ Ele é tão guloso! _ Castor se aproximou. _ Ele é lindo. _ Claro. Puxou ao pai. _ Sem dúvida. _ Se beiaram. _ Está ferido? _ Não. É o sangue alheio. _ Quer pegá-lo? _ Melhor não. Primeiro precisarei de um banho. Que nome... _ Ricahard. _ É um belo nome. Richard. _ Gostaria que Dora e o general batizassem ele. _ Nem sei se ele tem formação católica. _ Achoq eu tem. Vou falar com eles. A senhora descanse. _ deu um beijo no pé do filho. _ Já volto.
_ Mas é claro que aceito ser madrinha do Richard. _ E o senhor general? _ Eu também. Como está Miranda? _ Bem. Mas nunca a vío tão abatida. É normal? _ É sim. Agora precisa se alimentar bem de de um médico. Dora já o chamou? _ Sim general. _ Bem eu vou tomar um banho.
HEGULUS TRAMA A MORTE DE DERECK E ANNE
HEGULUS SUGERE A ABELARD
Janeiro de 1992
As mulheres da família Krieger organizavam o batizado de Richard. _ Então Miranda? Vai convidar alguém para o batizado, além do pessoal de casa? _ Pensei nos meus pais e no Mauricie mas nem sabem que eu tenho um filho. _ Você não contou a eles? + perguntou Anne segurando Richard. _ Não. _ E Castor? Poderia pelo menos avisar a senhora Polux. _ Eu nunca conversei com ela. Mas pelo que Cas diz dever ser uma cobra. _ todas riram. _ Mas já que sugeriu, poderia ligar para ela, Dora. Conhece a perua desde criança. _ Miranda não chame sua futura sogra de perua. _ riram. _ Sogra? Quem disse que vamos casar? _ Por que não?_ Isolda chegou acompanhada de Tisha. _ Tenho setenta e seis anos de casada e sou feliz com meu general. _ riu. _ Fala aniversário de casamento hoje. Mas do que tanto riem? _ Dos preparativos do batizado. Pensamos em convidar a senhora Polux., m~e de Castor. Que a senhora acha? _ Acho que deveriam SM trazê-la. _ E não terá problemas?_ Não. Falo com Romulus.
Ketherem chegou com sua Ferrari último modelo duas semanas depois. Buzinou. O guarda abriu o portão. _ Senha por favor. _ Senha? Vas não me disse nada de senha. _ Sem ela não poderá entrar. _ É o batizado do meu neto! _ Sinto muito. _ Cas saiu de trás do portão gargalhado. O rifle nas costas e muito doido. _ Mãe! _ Cas seu cachorro! _ Sabia que ria encrencar com Stevens. Stevens essa é a gatona Ketherem Polux. 4.9 com corpinho de 3.5. _ 4.8. Ainda não fiz aniversário. Vamos entrar.
Ketherem era apresentada aos Kriegers. _ Mamãe do caçula para o mais velho. Warda, Nice e Enrico. A piralhada. _ Prazer. São lindos! _ Romulus, marido de Dora. _ Ah! De voc~e eu me lembro. Foi algumas vezes lá em casa com ummenino loiro de olhos grandes, um gatinho. _ Anton mãe. _ Infelizmente o irmão não está mais nesse mundo. _ Trabalhinho do Hans. _ completou Romulus. Dora emburrou a cara. _ QUE PENA! Era realmente muito gato. _ Dora a senhora já conhece. _ Claro que sim! _ lhe deu um abraço. _ A preferida de Tony e Elwira. Adorei seu ato de rebeldia. _ Dona Walkiria e Gayus. _ Olá Wal! Sempre nos topávamosna escola. Mas nunca vi o senhor. _ Não tinha motivos para ir lá. _ Na verdade se fosse eu iria morrer de vergonha. Imaginem as piadinhas. “Romulus quem é aquele...” _ Querem parar os dois. _ o general chegou a sala com a esposa. _ Hegulus e senhora eu apresento depois quando descerem. Esse é o general e sua esposa, senhora Krieger. _ Prazer. _ É todo meu senhora. _ Isolda olhava para Ketherem. Aquele jeito imponente, aqueles gestos... O formato da sobrancelha. _ Nossa que mal educada. Nem tirei o casaco. _ Cas ajudou sua mãe. Ao tirá-lo, Kethrem deixou o braço a mostra. Havia li um sinal igual ao de pai de Isolda. E ela lembrou dele. _ Venha mãe. Quero te apresentar Miranda e teu neto. _ Cas levou a mãe para seu quarto.
Isolda sentou-se na cama. Era o sinal de seu pai. Ela era pequena quando morreu mas lembra-se de sua tia Sophia falando que os homens da família Merkell costumavam vir com ele. Pelo menos um em uma geração. Sebastian tinah um igual. _ pegou o telefone e discou. _ Christopher? Poderia vir a Black Horses amanhã?
Richard era batizado em uma pequena festinha na black horses. A mulherada pegava Richard e o menino pulava de colo em colo. _ Miranda. _ Sim general? _ Eu decidi que está de férias por seis meses. Deve partir. _ Está me mandando embora? _ Por seis meses. Teve um pato complicado. Precisa se cuidar pois está anêmica _ Mas general precisa de mim. _ Mas seu filho precisa mais. _ deu-lhe um beijo na testa. _ Filha torta.
Ketherem segurava o neto durante o batizado. _ Senhora Polux. _ Sim senhora. _ Fiquei impressionada com sua boa forma. As gregas fazem o que para não envelhecerem? _ Nada de especial. Acredite. É o ar do Mediterrâneo. _Não parece somente grega. _ Na verdade sou metade. Minha mãe era suíça. _ Suíça? _ Sim. Filha de um russo e de uma espanhola. _ Que curioso! _ Muito. _ Tem cabelos e olhos escuros. _ Os cabelos são de ma,ãe e os olhos de papai. Dona Ingrid, minha mãe, tem cabelos como os meus e olhos espetacularmente verdes. É uma gata ainda, apesar de seus sesenta e três anos. _ Com quantos anos ela te teve? _ Catorze anos. _ Uma menina. _ Casou-se com treze anos. E papai com dezesseis. Duas crianças. _ Seu avô deve ter ficado bravo. _ O velho Strawinsky? Fazia tudo o que a filha lhe pedia. Nem quando me abandonou com dois meses ele a criticou. _ Te abandonou? _ Pois é. Ela descobriu que foi adotada. Seu pai biológico, um aristoctrata suíço lhe deu com a quantida de um milhão de libras para o vovô Straw e a vovó Esmeralda. _ Por quê? _ Por ela ser mestiça. _ Mestiça? _ Mmãe tem a pele morena. Como se fosse uma mexicana. Cabelos lisos, olhos verdes. Deveria ser filha bastarda. Mas ela teve amor o suficiente. O problema que o choque foi grande. De lá para cá nunca mais conseguiu se doar por inteira. _ E o que ela faz agora? _ Vive em Los Angeles. E curte a vida.
Isolda pediu desculpas e após a cerimônia subiu. Preocupada Dora foi levar-lhe um chá. _ Obrigada querida. _ Dora já iria se retirar. _ Dora? _ Sim. _ Se descobrisse que Romulus pegou um filho de vocês e deu sumiço por ser doente, deformado ou mestiço, o que faria? _ Fala isso por causa do meu sogro? _ Não. Falo isso por causa do meu marido.
Dora ouviu tudo com atenção. Ao fim estava chocada. _ Como ele pode fazer so? _ Podendo. _ parecia gélida. _ Que vai fazer agora? _ Miranda e Cas viajam amanhã. Ketherem os levará para a Grécia. Preciso afastar daqui seu marido, Wal, Gayus e as crianças além de Tisha. Os Altermann também. Será uma conversa a quatro. Hegulus, Berta, Romulus e eu. Peço que guarde esse segredo. _ Pode ficar tranqüila. _ Amanhã enfrentarei Romulus como nunca fiz na nossa vida.
Berta chegou a Black Horses. _ Senha? _ Black Horses sobre o luar, Black Horses não pode parar, Black Horses sempre a cavalgar. _ o portão foi aberto. Hegulus a esperava. _ Oi Berta. _ Que houve? Mamãe ligou muito esquisita. Mais do que costuma ser. Pediu para que viesse urgentemente. _ Não vai acreditar. Mamãe botou o general para fora do quarto. _ Berta caiu na gargalhada. _ Crise conjugal centenária? Quem diria! _ entraram. _ E o que mamãe quer? Divórcio? _ Talvez! _ Isolda desceu. _ Eu vim como pediu mãe. O que houve? _ Nunca brigou com o general. _ Sempre há a primeira vez. _ Depois de setenta anos juntos? _ Romulus chegou a sala amparado por Dora. _ Obrigado filha. Já estou aqui. E exijo saber o eu fiz para ser tratado assim no fim da vida. _ Que acha de ter mandado entregar minha filha mestiça ao nascer? _ os dois olharam espantados para Romulus. _ Angela Sophia, meu bebê, não nasceu morta. Esse monstro que está na gente de voc~es entregou minha filha a Strawinsky. Lembram-se dele? _ Sim. O cão de guarda da Thaska. _ Aquela bruxa deve ter ajudado. Ele deu a menina e todo o dinheiro que tínhamos de nossa conta conjunta. _ Como soube? _ Eu descobri o paradeiro dela a pouco. _ E onde está? _ Acha que vou te dizer? Que vou colocá-la em evidência para que termine o serviço? _ Se eu não fiz isso no passado... _ EU NÃO CONFIO MAIS EM VOCÊ. É COMO GAYUS! _ NÃO ME COMPARE COM AQUELA BICHONA! _ É AGIU FEITO HOMEM? AGIU? NEM COMO UM KRIEGER! UM KRIEGER JAMAIS ABANDONA A CRIA. E VOCÊ ABANDONOU MINHA FILHA! _ EU LHE DEI TUDO. PAIS AMOROSOS, CONFORTO, ESTUDOS, LUXO. COMO PODERIA JUSTIFICAR UMA CABLOCA NA NOSSA CASA? _ Ela é preta mesmo? _ Ela parece mais uma mexicana. Mas tem os olhos desse maldito com que me casei. _ Que vai fazer Isolda? Vai me desmoralizar perante toda família? QUE SOU FILHO DE UMA NEGRA? SOMENTE NÓS QUATRO SABEMOS. _ E Gerta. _ disse Berta. _ Não. Minha filha não merece viver com você. Nem comigo. Uma mãe inútil que sempre marchou para onde você queria. E dois irmãos socio-patas. Não vou embora. Mas esqueça se de mim. Nunca mais ouvirá minha voz. _ retirou-se. _ Pode voltar para os seus falcões Berta. _ Papai... _ Tudo bem Berta. Já não me interessa mais. Eu perdi minha vida hoje. Só falto ser enterrado.
ISOLDA VISITA INGRID
FEVEREIRO DE 92
O general assistia televisão sozinho na sala de vídeo. Isolda entrou. Mas ao ver o marido já iria sair. _ Espera Isolda. Já estamos assim há um mês. Até quando vai me castigar? _ Não é castigo. Só quero distância. _ Nossa filha... Eu me arrependi do que fiz. Acha que foi fácil para mim mandar para longe um pedaço de nós dois? Que eu não pensava nela? _ Isolda abraçou o marido e ficaram assim no sofá. _ Eu fui vê-la Romulus. É uma mulher linda. _ Uma senhora. Continua da mesma cor quando a vimos no Rio? Lembra-se? Naquela festa no Country Club que aquele amigo do Hanser nos levou? _ Lembro. _ É a tua cara. Tem seus olhos. _ Me perdoa Isolda. Vamos juntos procurar filha... _ Não. Não quero que saiba de nada. Ela é feliz! Tem um café em NY, apesar de ser bem rica. Me recebeu com tanto carinho quando disse que Cas... _ se traiu. _ Cas? _ Nossa filha é mãe da senhora Polux. _ Que mundo pequeno. _ Ela se abriu. Disse que sabe o que fazemos da vida. Mas disse que não costuma julgar ninguém porque a julgaram quando era recém nascida. Romulus precisamos proteger Cas. _ Por quê? _ Quando não tivemos mais aqui. Gayus é herdeiro de Hegulus. Você deixará sua parte para Romulus. Mas Cas? Hector não tem herdeiros. E como adora-o. _ Acha que Cas poderia ajudar a comandar a Black Horses? _ Acho. E tem mais. Castor e Romulus sempre foram aliados. Desde criança. Poderia ajudar a deter Gayus. E se Hector deixa suas coisas para Gayus... _ Romulus estará perdido. E nem Hegulus poderá deter o filho. Falarei com Hector. Contarei que Cas é um Krieger. E como tem o sangue espanhol poderá se tornar o filho que nunca teve. E ainda temos Richard. Outro Krieger macho que daria um excelente lord. E se no futuro casasse com a filha do Hans... _ Exatamente. As organizações estariam unidas sob o sangue dos Kriegers. Quem sabe até Hans e Castor podem parar com essa guerra? _ O que seria sem você minha fraulein? _ Não briguemos mais. A verdade é que ich liebe dich. Und immer lieben.
O GENERAL FAZ UM PEDIDO
Romulus chegou a Black Horses indo direto a sala de tiro. Hegulus treinava Abelard. _ Muito bom! Abelard atira muito bem! Veja Romulus! Esse menino é um prodígio. _ Vou ser melhor que o Romulus. _ Pretencioso. Brincou mas não sorriu. _ Posso conversar com o vovô um pouco? _ Pode. Eu sei que é assunto de adulto. Mas deveria considerar que tenho quase 14 anos. _ Vou considerar no futuro. _ o menino saiu rindo e tiando os fones de ouvido. _ Que houve? _ Os Villa. Descobriram que fiz há doze anos. _ Mas eles sempre suspeitaram. _ Mas agora tem certeza. A vaca da Esperança abriu a boca. O pior que querem não só minha cabeça mas a da Dora e da Nice. _ Precisam sumir daqui. Não basta estar na clandestinidade. Preisa sumir Romulus. _ Tem razão. Mas quero levar Ala, Abelard e Anne. Sabe que são como meus filhos. _ Eu sei. Prometeu a ele cuidar deles. _ Já preparei uma rota. Nos dividirems em dois grupos. Dereck irá levar os três para Finlândia e eu irei com Dora e Nice. _ Eu concordo. Apresente o plano a papai e a Gayus. _ A ele também? _ é preciso. Mas não admitia a culpa. Diga que Esperanza não o esqueceu e fica arrumado istórias. _ Romulus emburrou a cara. Foi atrás do pai e do bisavô.
Em frente a casa onde se escondiam Romulus despedia-se dos meninos e de Anne. _ Nos veremos em dois dias na Finlândia. Dereck já sabe, se alguém supeeito aproximar-se. _ Meterei duas blas na testa. _ Exatamente. _ abraçou os meninos. _ Até breve. _Dora e Nice fizeram o mesmo com eles e Anne. _ Dereck cuide bem deles. _ Pode deixar senhora Krieger.
Um jatinho esperava Romulus na posta clandestina usada pela black. Ele chegou com a mulher e filha. O piloto desceu correndo do avião. _ Senhor _ Que hove? _ O carro que levava os Altermanna e Dereck. Foi metralhado pelos Villa. _ Quem sobreviveu? _ Ninguém. _ Dora desmaiou.
Hegulus bebia vinho e lia na sala de tv e música da Black Horses. O telefone tocou. _ Alô? O quê? Mas como Wilfred? Droga! Droga1 _ Hegulus largou a taça no chão derramando toda aquela tinta vermelha no tapete branco da sala.
O cenário na estrada era desolador. Wil estava lá com seu esquadrão black Longe do carro, Abelard e Alan enrolados em um cobertor e molhados. _ Que houve? _ Ab nos contou tudo. Vinham pela estrada quando um tiro atravessou o vidro frontal. Direto na cabeça do Dereck. Anne só teve tempo de gritar para o Abelard sair do carro. Ela pegou Alan e saíram correndo de gatinho. Outro tido atingiu Anne no coração. Ab pulou no rio com Alan. Não sei como senhor mas seguraram na estrutura da ponte. _ E como chegou aqui Wil? _ Como sabe há três quilômetros daqui eles deveriam me encontrar para trocar de carro. E não apareceram. _ E Romulus? _ Já avisaram. Deve estar chegando. _ Hegulus olhou para os meninos assustados sentados na estrada. _ Wil. Leve os meninos nesse endereço. _ tirou do bolso um cartão. _ Procure Shao Lang. Conte tudo a ele. Peça para cuidar e proteger os dois. Como se fossem seus filhos. _ Pode deixar. _ Hegulus aproximou-se dos meninos. _ Vão Will. Eu já vou cuidar de vocês. Aqui é perigoso. _ Wil levou os meninos. Hegulus aproximou-se do carro. Anne... Dereck meu querido primo. Lamento o que tive que fazer e o que terei que fazer ainda. _ foi até um dos seguranças e pegou uma metralhadora. Descarregou tudo no carro. _ ATENÇÃO! HOUVE QUATRO MORTOS AQUI HOJE, ENTENDERAM? _ SIM SENHOR! _ E O PRIMEIRO QUE ABRIR A BOCA OU ME PERGUNTAR PORQUE SE JUNTARÁ AOS QUATRO.
Romulus chegu a Black Horses depois de DEIXAR Dora com seus avós maternos. Walquiria cosolava Isolda e o general. Tisha estava lá , gélida como sempre. Gayus ao telefone. _ Como aconteceu? _ Foram metralhados pelso Villa. Confudiram –os com você e Dora. _ E os meninos? _ Não pouparam ninguém. _ Romulus deu um grito de dor. _ Miseráveis! Onde? _ Na estrada velha. Quer que eu? _ Não! Vovô já está lá. Não preciso de você.
Transtornado, Romulus chegou ao local. Viu os corpos de Anne e Dereck. Hegulus conversava com outros blacks. _ Onde estão meus meninos? Eu quero vê-los! _ Calma Romulus. Eu já os tirei daqui. _ Quero me despedir deles! _ soluçava. _ Romulus os meninos estão vivos. _ Quê? _ Os Villa os pouparam. _ Mas disse ao Gayus... _ Não confio nele. Ainda não saemos quem deu a rota para os Villa. _ Não entendo. _ O que jurou há quatro anos sobre o caixão de Anton? _ Que iria me vingar do Hans e acabar om a falcon. _ Para isso vai precisar de uma organização própria. Papai jamais vai permitir que toquem nenle. E de um braço direito. Para a nossa Black Horses B. _ Quer dizer a todos que os Villa maaram duas crianças? _ Sim. Com isso deflagaremos uma guerra contr eles. Nenhum lord irá aceitar o que fizeram. _ E paa onde irá manda-los? _ Para a China. Eu tenho meus contatos por lá.
12 horas depois
Miranda, Castor e Richard faziam um piquenique em uma fazenda em Liverpool. _ Seá que esse sol todo não fará mal a nosso filho? _ Não. Richar é um Sevas e adoram os o sol. Até de ressaa gosto de quemar um pouco. _ um peão da fazenda ehgu à cavalo. _ Sr. Sevas chegou um fax. “ Cas. Volte imediatamente. Anne, Dereck e os meninos Altermann mortos. Metralhados. Villa. Hegulus. _ Cmo é? _ Isso mesmo. Precisamos voltar. _ Eles só tinham 14 e 3 anos. _ Eu sei. Mas quando o ódio é grande a gente não vê idade. _ Eu não quero ir Castor. Miranda. _ Eu não quero ver os meninos assim. Não quero! _ Calma. _ abaraço a companheira. _ Vou mandar um fax para Hegulus. Direi que só voltaremos após o enterro.
Uma semana depois
Castor recebeu outro telegrama de Hegulus mandando ele voltar. Dizia ainda que os lords aceitaram acabar com os Villa de uma vez por todas. Miranda e Castor estacionaram em frente a padaria dos Tompson. _ Você tem certeza Miranda? _ Toda. Conosco Richard irá acabar como nós dois. _ desceu do carro. _ N~q uero ver meu filho metralhado dentro de um carro. É melhor ficar aqui. Eu não vou me demorar. _ pegou o filho do colo do pai. _ Adeus Richard. _ Miranda levou o menino e e Cas acendeu um baseado.
Fevereiro de 92, um mês depois
1992, fevereiro
Gyus olhava a foto de Abelard e Anton. Walquiria chegou atrás dele. _ Que foi amor? _ Já tem um mês que eles se foram. _ pegou outra foto de Alan com um carrinho na mão e no colo de Anne. _ Eu não me conformo. _ Se apegou aos meninos, não é? _ Sim. Eram meus netos tanto quanto Nice e tinham o sangue do... Perdão. Eu não quis te magoar. _ Tudo bem. Eu também não me conformo. Anne foi criada junt de nós. Os Günter estão desolados. Vera está acabada. Eu a vi nascer. Troquei suas fraldas. _ Wal eu tomei uma decisão. Mesmo o general assumindo a culpa pelas mortes de Brenner e Villa Real, os Caprilles ainda querem nos dizimar. _ Querem. _ Entao faremos primeiro. _ Gayus... _ Jaá fizemos uma vez. _ Gayus isso é massacre! É desumano. _ É o que proporei aos lords hoje. Está decidido.
A reunião para tratar do caso Altermann foi no castelo Becker. _ Você não pode propor uma coisa assim! _ Por que Has? Na ausência do general eu cuido da Black Horses. _ E Hector? Ele é o líder de vocês. _ Quinhonez se exilou com a esposa. Está acabado com as mortes de Anne, Ab e Alan. Sem falar em Dereck. Um graduado de alta patente. _ Esses Caprilles... Eu nunca pensei que fossem capazes de matar duas crianças. _ lamentou-se Yuri Bassaroff. _ E você Romulus? Os meinos eram filhos de Anton. Quase como se fossem seus. _ Pode parecer estranho o que lhe direi Kent. Mas pela primeira vez na vida concordo com Gayus. Quero a aniquilação deles. De todos eles. _ Isso é loucura! Não podemos sair por ai matando crianças! _ E por que não Lucius? _ perguntou Berta. _Eu já participei de uma aniquilação há quase cinquenta anos. _ Os Alfa. _ Isso mesmo. _ Os tempos eram outros. E não deixa de ser uma grande canalhice. Mesm para nós. _ Vamos votar de uma vez? _ sugeriu Abollah. _ Como cada membro trouxe mais de um integrante eu sugiro voto por organozação. Concordam? _ eles concordaram. Os Falcons se reuniram. _ Quem é a favor disso? _ Eu. _ disse Berta. _ Mas ninguém? _ Não vovó. Não iremos concordar com uma coisa dessas. O voto da Falcon será não.
Colucci começou a votação. _ Kings? _ Votamos sim. _ Facons? _ Não. _ Blacks? _ Sim. _ Nós , os ceccilianos, votamos não. Bem Yuri você desempatará. _ o velho russo colocou o polegar para cima. _ Sim.
Hans chegou em casa meio chocado. Rose arrumava um vaso de flores. _ Oi amor! Pensei que fosse trazer Johan. _ Não. Sig o trará amanhã. Alenka ligou? _ Sim. Já chegou em Tóquio. _ Hans estava tão apático que passou direto para o escritório. Ligou para Harold. _ Rosemberg? É Hans. Eu preciso que venha ao castelo o mais rápido possível.
Rosemberg ouvia as novidades. – Aniquilação? Fico chocado que Yuri tenha votado a favor. Mas e Iroshi? _ Ele não quis vir. _ O que você quer que eu faça Hans? – Eu quero que vá até New York e tire as crianças Villa Real de lá. Ou vão acabar morrendo nos ataques. Eu tive que fazer um juramento no qual não me meterei no ataque e participarei dele mandanco um falcon. Mas não quero sujar minhas mãos com sangue de inocentes. _ E quantas crianças são? _ Tr~es. São duas crianças, filhos do irmão mais novo do Villa Real que morreu em 1981 e o neto deste. Eles tem oito, cinco e dois anos. _ E para onde devo leva-las? _ Para esse endereço.
O ataque foi perfeito e duas semans depois Karl entregou o relatório a Hans. _ Tudo foi feito com mestria. Agora NY ficará sob o julgo de uma outra família que negociará com todos nós. Mas algo estranho aconteceu. _ O quê? _ As crinças Villa não estavma lá. Os Kings que fcaram de colocar as bombas no carro das mulheres nos disseram que estavam sozinhas. Então Romulus sugeriu que fossemos até a casa, capturássemos as crinaçs e as mandassem para um orfanato. Mas não havia ninguém. As crinças haviam sido sequestradas há três dias. E ninguém ordenou essa ação. Que você acha Hans? _ Acho que ás vezes devemos aceitar o que nos cabe. Só isso.
Romulus chegava a um palacete em Pequim. Um mordomo o levou pra odentro. _ Honorável Romulus. Honorável Hegulus acisou-nos de sua ehada. Mestre Takayama está com os meninos. E aguarda-o. _ abriu uma grande porta. _ Romulus! _ Abelard correu para ele o abraçando. _ Eles atiraram em mamãe e DERECK. Na nossa frente! Eu não pude faer nada, juro! _ Calma Ab. Oi Alna. Vem cá. _ o menino se escondeu atrás de Takayama. _ Você já matou quem fez aquilo com mamãe e Dereck? _ Eu já matei todo mundo. _ Então voltarei para Lodnres? _ Só se você quiser. _ Como assim? _ Lemra que te prometi vingar-se de Hans? Do homem que matou seu pai? _ Pois é. Para isso precisarei de você. E para que me ajude precisará ficar aqui. Até quando? _ Até que Hans Becker esteja liquidado e isso pode demorar. Que me diz? _ Eu quero Romulus. _ Perfeito. Então considere-se a partir de agora um dos líderes da Black Horses B.
Junho de 1992
NICE E WARDA E A CONFUSÃO DAS PULSEIRAS
Gayus chegou a Black com duas sacolas. _Princesas! _ chamou Nice e Warda. _ Eu trouxe para as duas. – Nice e Warda abriram correndo. Eram uma pulseira para cada uma delas. A de Nice de ouro branco com esmeraldas em forma de coração e de Warda de ouro amarelo com corações de água marinhas. _ Que lindas Gayus! _ Wal que lia na sala, aproximou-se para vê-las. _ Verdade. As gatinhas vão usá-las quando? _ Nice olhava para a dela e para a da tia. _ Por que a dela é amarela? _ Porque é de ouro amarelo baby. _ E a minha? _ De ouro branco. _ Eu quero amarelo. _ Mas escolhi pelas pedras. Para combinar com os olhos de cada uma. _ A da Warda é mais bonita! Você escolheu a dela mais bonita poque é sua filha! _ Nice para de besteira! _ zangou-se Dora chegando e ouvindo a confusão. _ Eu quero a dela! EU QUERO! QUERO! _ Clma Nice. A gente troca, pronto! _ Warda foi lá e trocou as pulseiras. _ Pronto! Não chora! _ Warda deu um beijinho em NICE E SAÍRAM PARA BRINCAR. _ Me perdoe senhor Krieger. _ Ah! Tudo bem! São crianças. _ Gayus saiu para seu quarto. _ Eu não sei quem Nice puxou para ser assim. Eu não era. Se fizesse isso minha mãe esquentaria meu traseiro. Romulus... _ Não. Romulus era arteiro, bagunceiro mas não mimado e pirracento. Ela puxou a Gayus. _ Ele era assim? _ Era. Terrível! Sempre competia com Lucius. Esperamos que elas não acabem como eles. _ Deus me livre!
Dora acordou, lavou o rosto e desceu. _ Bom dia! _ Não vai trabalhar hoje filha? _ Não general. A minah escola entrou de férias ontem. _ Que bom! Assm ligará mais para mim. _ Ah! Nice! Eu passo bastante tempo com meu bebê. _ Eu não acho. _ Mas que menina mimada1 _ Romulus chegou com a correspondência. _ Amor, chegou um convite para você. _ É? De onde? _ Romulus lhe entregou um envelope azul marinho. Ela abriu-o e começou a lê-lo em voz alta. _” A senhora Dora F. Krieger. Convidamos na para a festa de 20 anos de formatura no dia 5 de julho de 1992 no Sevas School. Traje formal de gala. Horário, dezenove horas. _ Voc~e vai? _ Eu não sei. Acho que não. _ mudou de expressão. _ Por que não minha loira? _ Sabe muito bem o porquê. _ Eu nunca entendi direito sobre aquela confusão que houve na sua formatura. _ Não sabe Wal? Seu filho vendia droas na escola. E Dora descobriu. _ GAYUS! AS MENINAS! _ lembrou-lhe o general olhando para Nice e Warda. _ Você fez isso? Foi você que arruinou o mestre Sevas? _ Foi. E não me arrependo. _ Wal saiu da mesa. _ Feliz Gayus? _ Muito. _ Vai ter volta. _ Estarei esperando. _ Dora pegou o convite e foi atrás da sogra.
No castelo Becker, Hans também recebia o dele. _ Você vai querido? _ Só se você quiser ir Rose. _ Você não vai querer rever seus amigos de escola? Sei que estudou com Kevin. _ E com Christine. Prima do padrinho e ex namorada do papai. _ alfinetou Alenka. _ Ex é? _ Christine foi minha primeira namorada. Tínhamos quinze anos quando começamos a namorar. Depois quando a escola terminou nós terminamos também. _ E essa Christine é casada? _ Não. _ E você costuma vê-la? _ Rose! Não tem motivos para ter ciúmes. Vamos ter uma filha. _ É mesmo Rose! Todo mundo sabe que filho é um laço que ás vezes prende um homem. Ás vezes. _ Alenka eu não engravidei para prender seu pai. _ É mesmo? Tem razão. Engravidou para competir com Johan e comigo. _ Filha por favor. _ uma empregada apareceu na sala. _ Sr. Becker, o senhor Sevas ao telefone. _ Qual senhor Sevas Moira? O senhor Becker conhece três. Senhor Diego Sevas, o senhor Antony Sevas e o senhor Kevin Sevas. _ a corrigiu Rose fazendo Alenka revirá os olhos de raiva. _ Senhor Kevin Sevas. _ É que ela não sabe Moira que se fosse o senhor Diego, seria chamado de d. Diego Sevas e ao senhor Antony de Mestre Sevas. Perdoe-a. Não é a dona da casa. _ Alenka chega. Eu vou ateder o telefone no escritório!
_ Kevin? Ah! Que bom que ligou! Alenka e Rose não param de brigar! _ A culpa é tua! Não esqueça-se que mal largou Sigfrida levou Rose par ao castelo. Para tua filha, Sig é como sua mãe. Mas não liguei para falar disso. Você recebeu o convite da festa de vinte anos de formatura? _ Recebi. Entretanto eu não sei se irei. Você vai? _ Eu queria ir. Mas Lorrane está com ciúmes de Dora. _ E Christine? _ Recebeu e confirmou presença. Até o dia cinco terei que ver. Dwana está quase nascendo. _ Eu também verei. A gente se fala? _ Sim. Até mais Kevin.
Dora chegou ao seu quarto depois de acalmar Wal. _ Como está minha mãe loira? _ Bem mais calma. _ E você? Já decidiu se vai a festa. _ Já. Eu vou. Apesar de tudo, aquele foi um dos lugares que mais foi feliz. E você vai comigo. Quando decidi te dar outra chance há doze anos eu sabia o que estava comprando. _ E se arrependeu? _ Não. _ se beijaram. _ Eu nunca me arrependerei de ter ficado com meu amor.
5 de julho de 1992
Dora e Romulus chegaram de carro ao Sevas School. _ Precisava ter vindo de Ferrari amor? _ Alto estilo. _ entregou a chave ao manobrista que ficou bobo. Entraram no salão. Como há vinte anos, causaram espanto ao chegarem. _ Boa noite. _ uma ruiva aproximou-se deles. _ Eu sou Hellen Foster... _ Hellen? Eu te vi nascer menina! _ Dorinha?! _ Sim. _ abraçou-a. _ Como você está? _ Me formei em biologia e dou aulas aqui. _ Esse é... _ Eu sei. Romulus Krieger. Seu marido. _ E onde é nossa mesa? _ Ali. Perto da mesa do Kevin e do Hans. Vai sentar-se com Christine e o novo namorado. _ Novo? – No sentido mais puro da palavra. Ele tem dezoito anos.
Hans, Kevin e Andrei, “o menino” de Christine levantaram-se ao vê-la. _ Dora! _ Christine pensouem abraça-la mas Romulus lhe deu um sorriso debochado que a fez desistir. _ Como vão todos? _ Bem. Deixe eu apresentar Rose Bowers. Minha mulher. _ Se casou priminho? _ Ainda ão. _ E você Kevin? Não vai nos apresentar a esposa? _ Esta é Lorrane. _ A senhora Krieger e eu já nos conhecemos, não é? _ Dora ficou vermelha. Ela avisara a Kevin quando Cas quis matar Hans. _ Verdade minha loira? _ olhou para Dora. _ Verdade. Já tivemos o prazer de nos falar. _ percebendo o clima Christine interveio. _ E esse é Andrei. _ Não sabia que tinha se formado em pediatria. _ Pior foi saber que Dora virou psiquiatra. _ um casal aproximou-se da mesa deles. _ Romulus? Dora? Não mudaram nada! _ ela era magra e loira. Fumava como uma chaminé. Parecia um pouco acabada. _ Desculpe mas eu não estou me lembrando de vocês... _ Dorothy? _ Romulus a reconheceu. _ Dorothy! Isso mesmo! Eu fiquei passada quando soube que tinham se casado. _ Há onze anos. _ o sujeito gordo ficaa olhando Dora. _ Não vai apresentar-nos seu marido? _ Dorothy riu. _ Dora é o Robert! _ Robert... _ ficou sem graça. _ Pelo visto os problemas entre os dois foram resolvidos. _ Atenção! _ Sevas pediu o microfone. Todos sentaram-se. _ Daremso seguimento a homenagem aos foramdos de 1972. Mas antes,farems uma homenagem ao launo Gabriel Cavendish. Ele nos deixou loo no começo do ano letivo de 1971. Para homenagiá-lo eu chamo ao palco o representante da turma de 72, Hans Becker. _ Hans levantou-se e foi para o palco. _ Romulus como está Anton? _ Ele morreu há cinco anos Dorothy. _ ela ficou chocada. Hans começou a dizer seu discurso. _ “ O que posso dizer sobre Gabriel? Nós não éramos muito próximos. Nem mesmo da mesma turma. Entretanto sempre lembraremos dele como um jovem vigoroso, muito bonito e com grande vontade de vencer na vida. Um obstinado... _ MAS ELE NÃO TEVE TEMPO NÃO É? _ gritou Robert. _ Robert... _ Não tente me deter. _ foi para o palco. _ TODO MUNDO SABE QUE VOCÊ MATOU ELE. ROMULUS. _ este levantou-se. _ POR QUE EU FARIA ISSO? NO COMEÇO NÃO GOSTAVA DELE. MAS DEPOIS EU ATÉ PATROCINEI O CARA! _ PORQUE ELE , COMO EU, DOROTHY E MUITOS AQUI SABIAM QUEM VOCÊ ERA. SANGUINÁRIO! _ É VERDADE! _ um homem levantou-se. _ Eu fui cliente dele! _ Eu também! _ Eu também! _ Eu! _ Eu! _ E eu! _ vários alunos começaram a se erguer. _ ASSASSINO! VOCÊ MATOU CAVEN! E NOS DEIXOU VICIADOS!ASSASSINO! _ ASSASSINO! _ FORA! _ FORA! _ Dora pegou na mão do marido e saiu com ele debaixo de vaias e palavras de ordem.
1992, julho
Romulus já estvam com 102 anos. O velho general mal saia de sua cama pois estava cm a saúde debilitada há meses. _ Vovô? _ Nice bateu na porta. Entra. Oh! Nice querida. Veio ver seu tatá? _ Vim. _ sentou-se na beira da cama. _ Vô lembra daquela história que me contou? _ Qual querida? _ Que a Orion era tua. _ Lembro-me. _ Não dá para tomar de volta? _ Não. Eu a perdi para sempre. É minha maior mágoa. _ O que é mágoa/ _ É uma coisa muito ruim. Uma tristeza grande que sentimos. _ Nice compadeceu-se. _ Eu juro vovô que um dia recuperarei a Orion. Eu juro que farei os Beckers pagarem por sua tristeza vozinho. _ abraçou o general. _ Eu juro vozinho!
A DESPEDIDA DO GENERAL KRIEGER
Julho de 1992
A família Krieger aguardava o senhor White com o testamento do general quandos os Günter chegaram. Vera , Günter, Sophia e Ernest foram chamados pelos testamenteiro. _ Que faz aqui? _ Foi White que nos chamou. _ White explique-se. _ Espere um momento. _ a campainha tocou e Antoniet chegou. _ Você também? _ Me chamaram. – White abra logo esse testamento. _ Ok. “ 4 de janeiro de 1990. Eu Romulus Odilon Krieer, general reformado do exército alemão aos meus cem anos incompletos expresso aqui minhas últimas votades. Possuo hoje a quantia de 1 bilhão de dólares americanos em uma conta na Suíça. E desejo que fique dividido assim. Quinhentos milhões de dólares para minha esposa, Isolda Krieger. Cem milhões de dólares para minha afilhada Walquiria Krieger. Cem milhões para minha neta Antoniet Putin. _ NETA? _ indagou Gayus. _ Sim. Antoniet é minah filha. _ assumiu Hegulus. Ela não parecia balada. _ Você sabia? _ Mãe me contou. _ Depois vocês conversam. _ Cem milhões para os gêmeos e também meus netos, Ernest e Sophia Günter. _ QUE HISTÓRIA É ESSA? _ Hegulus você lembra-se de uma mulher chamada Sonia Pinov? _ Claro! _ Quem é essa Hegulus? _ Ela é a mãe deles. E Hegulus é o pai. _ AH SEU CACHORRO! _ Tisha levantou-se e saiu. _ Mais cem ilhões para meu neto Gayus e o cem restantes para meu bisneto Romulus. _ Que história é essa? _ Hegulus você teve esses filhos um ano depois que foi preso. Na verdade oito meses. Essa russa ficou extorquindo seu pai. Então Thska resolveu tudo. _ Ou seja nossa mãe foi morta? Eu não quero esse dinheiro. _ Nem eu. _ concordou Sophia com Ernest. _ E estou deixando a Black. _ Nem pensar! Também são meus filhos e Kriegers. _ Günters! Com licença. _ E voc~e Antoniet? _Lamento Gayus. Se não há mais nada a resolver votarei hoje para a Rússia. _ sua enfermeira a levou. Ela era cadeirantes há dez anos após cair de um cavalo.
Tisha andava de uma lado a outro em seu quarto. _ Mãe! _ Eu estou me segurando para não mata-lo, Gayus! _ Mãe.. _ Dois bastardos! Da Antoniet eu sabia mas deles? _ Mãe... _ Que foi Gayus? _ Não podemos permitir que vivam. _ Como assim? _ Antoniet quer o dinheiro. Sophioa e Ernest não mais... Ernest tem um filho. E se papai lhe oferecer a Black. Eu tenho Romulus, mas ele teve Nice. Enico é um Colucci oficialmente. Ppai e vovó podem achar que esse filho de Ernest salvará o nome. Preciso desaparecer com os três. _ Verdade. Ernest é um Kieger de alto escalão. Um agraduado. Um líder. E flho adotivo da vaca da Vera. – Que há de errado ente vocês? _ Adivinha? Hegulus! Ela foi o grande amor dele. _ Mas e a senhora Hudson? _ Que nada! Hegulus se amou alguém foi essa dai. Mas outro dia te conto. Agora temos que agir mas com cautela.
Um mês depois
Antoniet sofreu um acidente enquanto sua cadeira era levantada na escada. O mordomo dela ligou para avisar os Kriegers. Depois o Baía no Deserto foi atacado quando Sophia levava um carregamento para lá. Entre os mortos Ernest e ela. Para completar o carro de Gayus foi metralhado mas ele não se ferira gravemente. _ Pronto. _ Wal dava comida na boca do marido. _ Romulus entrou no quarto. _ Mãe! _ Filho como isso fi acontecer? Pensei que os Vilativessem sido dizimados. – Isso não é coisa deles. _ Como ode afirmar? _ Porque não araaram mais black algum. Somnte os quatro filhos do vô. _ E dai? _ Gayus não soidiota. Foi você! Mas saiba que s trezentos milh~es referentes aos três irão para o filho de Ernest. E um dia ele virá para a Black Horses. Entretanto agora ficará bem longe daqui sob minha proteção. _ Gayus... _ Não fui eu Wal. Juro. Mesmo porque sou o único Kriegers legítimo. _ Gayus eu te amo. Mas se um dia eu descobrir a verdade... Te largo! _ saiu levando a bandeja com a sopa. _ Vitoria! Você foi maravilhosa mãe. _ Graças ao mordomo Isodore. Aquele velho caquético odiava a patroa dele porque semper a amou e ela nunca lhe deu bola. Foi fácil fazê-la vor escada a baixo. _ Assim Como foi bem fácil pagar aqueles mercenários para atacarem o Baia e materem somente Ernst e Sophia. _ Assim a Black mais cedo ou mais tarde... _ Virá para minhas mãos. E de mais ninguém.
...1992, dezembro
Alenka tomava suco quando sua bisavó chegou. Obrigada por ter vindo Berta. _ Espero que seja realmente algo do meu interesse como disse na Orion. _ É. Rose. _ Berta sentou-se. – O que tem a dentistazinha? _ Ela e papai brigaram feio. Rose já sabe que papai é um... você sabe. _ Humm... Interessante. Continue. _ Rose deu um mês para papai pensare escolher entre a falcon e ela. _ Petulante! E Hans? _ Ainda não deu a resposta. _ Isso é bom! Quanto tempo tem que ela deu-lhe um intimao? _ Quaytro dias. Desde então dorme no quarto da Dwana. E janta la também. _ E você quer o que de mim? _ Quero Rose fora da vida de meu pai. Ela não presta. É fingida, dissimulada, falsa. _ Para mim são qualidades. _ É mesmo? Pois saiba que ela odeia toda a família. Que tem ciúmes de Johan e se pudesse mandaria oitenta por cento dos empregados do castelo embora. E me colocaria em um internato. _ Uns meses no Deutschland Fraulein não lhe faria al. _ Berta! Esquece por um momento eu sou sua biseta negra, modelo, filha de uma arrumadeira e me ouve. Eu ouvi ela ao telefone com a Rosamund, a bruaca da mãe dela. E se não agirmos vai dominar meu pai e iremos perde-lo. Johan , você, a Falcon e eu . _ Berta parou por um segundo. _ Contou a teu pai o que ouviu? – Não. Eu não sou idiota. _ Perfeito. Deixe comigo. Teu pai amanhã terá reuniões na Falcon escritório o dia todo. Eu não irei. Darei uam desculpa. Esteja em csa , precisarei de você. _ Não vai mata-la, vai? _ Há´amaneira muito melhores para agir com mulheres assim
Rose dava papainha a Dwana quando a campainha tocou. Cinco minutos depois uma mepreada apareceu. _ Senhora Bowers. É a senhora Becker. _ A mãe do Hans? Ela nem avisou que vinha. _ Não senhora. É a avó do senhor. _ Tudo bem Ofelia. Eu não preciso ser anunciada. Olá Rose. E você Dwana. Como está grande! _ Pode ir Ofelia. _ Sim senhora. _ retirou-se. No corredor encntrou MARGARETH. _ Senhora Neves, a senhora Becker está ai com a senhora Bowers. _ É mesmo? É melhor eu avisar ao senhor Becker. _ Não Margie! _ aleka veio correndo._ Vovó está ao nosso lado. Eu descobri coisas horríveis da Rose. _ Que coisas? _ Não seja enxerida Ofelia. _ Ela tem razão. Rose quer se apoderar do castelo. Quer mandar oitenta por cento dos empregados embora. Tem ciúmes de Johan e detesta a maioria da família Becker. Berta vai nos ajudar a afastar essa loba em ple de cordeira daqui.
_ A senhora? Quer dar uma volta comigo? _ Sim. – E acha que sou estúpida? – Não vou lhe fazer mal. Se quiser leve Dwana. _ Eu levarei. – Excelente. – E onde quer me levar? – Vou te levar para conhecer sua rival. A que pode lhe tirar Hans se não aceitar a vida dele.
Beta chegou ao galpão principal da Falcon. Dos Lords, apenas Kent estava lá. _ Rose? Berta não estava adoentada e nem foi a reunião lá no escritório? _ Eu sou mulher de adoeer? Vim mostrar a Falcon a Rose. E vamos fazer o tour na sua companhia para que depois não me acusem de nada. Vamos Rose. Peguemos o elevador. _ desceram até um grande galpáo. _ Aqui fabircamos as armas que enviamos para longe. _ Londe onde? _ Está vendo aquele mapa? Naquela parede grande? _ Estou. _ Os países pintados de vermelhoé onde agimos. _ E as otras cores? _ Depende. Preto os Black Horses; Verde , os ceccilianos; amarelo, os inguyamas; cinza, os Kings, azul , os glasnovs. A parte branca é netra. _ Rose aproximou-se do mpa. _ Vermelho. Tinha que ser da cor do sangue. _ tocou no mpa. _ Venha. Vamos até a sala de tiro. _ Eu uma sala retangular e um pouco menos. Era praticado tiro ao alvo. Em uam parede atrás de cada cabine, diversas armas penduradas. _ Fazemos as melhores das melhores. Fuzis, pistolas, revólveres, silenciadores. Granadas, explosivos... _ Se são tão bons porque não legalizam isso tudo? _ E não acha que já pensamos nisso? _ Seria impossível Levantaríamos suspeitas. Irritaríamos nosso clientes. _ E quem são seus clientes? _ Gente que jamais andaria armado se a lei pudesse contê-los. Traficantes de drogas, gente. Terrorisas, governos ditatoriais. _ Gente da pior espécie?- Depende do que acha. _ Vamos tomar um café. _ Berta levou Rose até um escritório. _ Quantos são envolvidos nisso? _ Somos sete lords; Ou líderes se preferir. Há a tropa B... _ E quem é a A? _ A gente. Há a tropa C, FC... _ O que é FC? _ Folha corrida; Advogados, juízes. Políticos, polícias, funcion´rios públicos. A tropa B cuida de casos especiais. Investigações. Subrnos. Assassinatos, ameças. Aqui não temos um grupo de assassinos como na Black ou nos Ceccilianos. Mas quando é preciso... Bem , a tropa C cuida das entregas. Sempre. Sempre liderada por um lord. Eu pela idade, Lucius pela distância, Guilherme e Hans por serem figuras publicas quase não fazemos isso. Então Sigfrida, Karl e Kent são os que mais fazem. Não sabe as organizações que citei? – Sei _ Algumas ~são “pacíficas” coosco. Outra snão. A pior é a King. Abollah é um animal nojento e ignorante. Em 1984, seu irmão caçula. Hassani sequestrou a mim, Alenka e a filha da cozinheira da Lucena. _ Por que a filha da cozinheira? – Hassani pensava que a garota era filha do Hans. _ E é? _ Não! _ E o que aconteceu? _ Dois dias depois nos encontraram. E eu tive que estourar os miolos dele. _ Meu Deus! _ Nã é a toa que sua filha jamais sai sem seguranças. Ela corre perigo de vida desde que saiu de você. _ E o que quer me contando isso? _ Ama meu neto? Porque se ama terá que aprender a conviver com tudo isso. Ser uma esposa de um lord não é fácil. Eu sei. Sou filha de uma. _ Ele pode largar tudo isso. Ele não precisa desse dinheiro. Tem a Orion. _ Falou certo. Mas ele “ama” tudo isso. Hans é um Kriger. A pólvora correm em seu sangue. Ele ama a adrenalina , o perigo e o poder que só a Falcon pode lhe dar. Ama-a anto quanto aos seus flhos. Para que entenda melhor eu levarei você até uma pessoa. _ Quem? – Minha mãe.
Isolda as recebeu em uma casa comprada depois da morte do general para que viesse mais tranquilamente. _ Mãe. _ Berta a cumprimentou friamente. _ Essa é Rose. Muher do Hans. _ Mulher? Já se casaram? _ Não mãe. Rose quer qe Hans deixe a Falcon. _ Isolda riu. _ Sabe quando isso vai acontecer? Nunca! Hans tem a pólvora no sangue. É um Krieger. Se quiser ficar com ele terá que aceitar. _ AS SENHORA S COMBINARAM! Para que abandone Hans. _ Eu não sou mulher de intriguinhas moça. Sou Isolda Angele Krieger. Filha do coronel Merkell e viúva do general Romulus Odilon Krieger. Berta porque trouxe essa sem sal aqui? _ Queria que explicasse a Rose como é ser a esposa de um lord. _ Ah é? _ olhou para Rose de cima a abaixo. _ É preferir ter uma trinta e oito a um baton na bolsa. Sem dúvida é mais útil nessa vida. É saber que seus filhos, antes mesmo de entrar no ginásio, saberão o que é um fúzil. É aprender conviver com a dor de ver seu filho encarcerado por quase quarenta anos. É ser que seus filhos se odeiam, assim como seus netos. É saber perder Rose. É esperar pelo pior. Sempre.
Berta deixou Rose e Dwana em casa. Ela subiu correndo. _ Senhora! _ Margreth foi atrás. _ Senhora está tudo bem? _ Está. Só quero que você pegue a smalas no armário e me ajude. _ Vai viajar? _ Não. Eu vou embora. Nõ quero esse tipio de vida para mi ou par aminha filha. Me ajude , por favor. _ Margie pegou as malas.
Dez minutos depois Hans chegou em casa _ Cheguei família! _ egurava Johan. Era a semana dee ficar com o menino. Alenka apareceu na sala. _ Oi meu lindo! _ Johan correu para a irmã. _ E mama~e? Onde está? _ Viajou. _ Viajou? Onde está Sig pai? _ Turquia. Foi negociar uma scoisinhas para a Falcon. E Rose? – Alenka não encarou o pai. – Ela não estava quando cheguei. _ Margareth desceu. – A senhor! Ainda bem que já chegou. _ Que ffoi? _ A senhora Rose. Vai embora. Está fazendo as malas. _ Hans subu correndo. _ Rops! Você tinha me dado um mês! _ Tinha! Mas preciso saber sua resposta agora. _ Rose... _ RESPONDE! _ Eu não posso sair da Falcon. Sinto muito. _ Rose o esbofeteou. _ Ama mais aquela organização da morte do que a mim e atua filha. _ Não. Eu não ama ninguém mais do que amo meus filhos. Nem a você. E é por eles que não posso abandonar a Falcon. Não há segunda chace nessa vida querida. _ MENTIROSO! _ fechou a mala. Pegou o telefone. _ Margie peça a Harry para pegar minha mals. _ Rose... _ DWANA VAI COMIGO! E ai de você se tentar me impedir. _ Vocês terão que levr seguranças. _ Nem pensar! _ Rose ela corre perigo lá fora. _ Então que mande-os para fora do meu prédio! _ Harry bateu e Hans abriu. _ Cahmou senhor?_ “Ela” chamou. _ Harru pode levar minhas malas? _ Harry olhou para Hans. _ Tudo bem. _ Harry pegou-as. _ Adeus Hans. _ saiu com a filha nos braços.
Uma semana depois, Alenka e Berta se encontraram novamente _ Coo ele está? _ Mal. Eu ás vezes até me arrependo do que fiz. _ Não deve. Ela não presta. Fizemos o certo. Hans vai superar. _ E eu? Vou superar? _ Claro! É minha bisneta. E eu sempre superei tudo. Tim-tim? _ Tim-tim.
Agosto de 1993
Sigfrida abriu os olhos tonta. Era uma cabana rústica. _ Finalmente você acordou.. _ um homem alto, forte, de cabelos compridos pretos olhava para ela. Sorria. _ Quem é você? _ um cara que te achou no mato ferida. Com um tiro na barriga. _ Sig notou que estava com curativo. _ Quem é você? Naquele bosque só havia falcons liderados por mim e blacks liderados por Romulus. E o desgraçado nos atacou, saqueou nossa carga. Desde que o general morreu se acha no direito de desobedecer tratados. _ Por isso te trouxe para cá. Em consideração ao general. Ele salvou minha vida diversas vezes. _ Por quê? _ Meu pai foi um black. Minha mãe uma glasnov. _ Entendi. _ Papai morreu em 1970 quando tinha três anos. Ele começou a mandar dinheiro para mamãe. Foi a primeira vez que me ajudou. A segunda oi quando velho Basaroff descobriu minha origem. Eu tinah doze anos. Minha mãe foi morta e eu fui resgatado por dez milh~es de libras. A terceira eu fui para Rússia me vingar. Deu tudo errado. Eu só não morri porque ele mandou Castor me resgatar. Quando a ví caída não pensei muito Sigfrida. Eu me chamou Nicolai Sarajev. _ O estrategista nº 1 da Black Horses conhecido como O Fantasma. _ Sou eu. Não se preocupe. A bala pegou de raspão. Eu já avisei aos falcons anonimamente. Agora devo ir. Acredito que Karl e Kent não serão tão legais comigo. _ pegou uma mochila e saiu. _ Quem diria! Nossa! Que músculos tem esse fantasma.
Uma semana depois
Sig esperava Nicolai em um bar. _ Olá! _ Você demorou. _ Como bom estrategista precisava checar se não era UMA ARMADILHA. – Não. Não é. _ Nicolai sentou-se e Sigfrida o encarou. _ Primeiro quero te agradecer por ter me salvo, cuidado de mim... _ Não foi nada. _ Eu chequei sua história. Verdadeira. E chequei também se era casado. _ Se sou casado? _ Pois é. Estava um pouco tonta mas notei bem voc~e. É bem forte! _ É sempre tão direta? _ Sempre.
Agosto de 1994
_ Como é? _ Nicolai estava perplexo. _ Você e Karl? Vai me trocar por aquele aguado? _ Nicolai esse ano que passamos juntos foi maravilhoso. Incrível! Mas não dá mais. É umblack! Um black uito gostoso mas um black! E eu uma falcon. Não daria para continuar. Que futuro teríamos? _ Está bem. _ Sig levantou-se da cama. Vestiu-se e deu um selinho no amante. _ Até breve Nicolai. _ Até uma missão dessas Sigfrida.
Março de 1995
Miranda limpava seu revólver no quintal da Black Horses quando nice chegou da escola. _ Oi Miranda. _ Oi Nice. Como foi a aula hoje? _ conversava com a menina sem deixar de olhar para a arma. _ Chata. Eu não tenho muitas amigas lá. _ Por quê? _ Por causa de Caroline Taylor. _ E quem é essa? _ A garota mais popular da quarta série Representante de turma, primeira aluna da turma... E ainda por cima esparramou que meu bisavô e um fugitivo da polícia. _ Que ordinária! E o que vai fazer? _ Nada. Que posso fazer? _ Dá uma surra nela! _ Cas entrou o recinto comendo chocolate e DEU UM A Nice. _ Não posso Castor. Minha mãe me colocaria de castigo um ano. _ olhou o revólver. _ Se ainda fosse uma black. _ Miranda e Cas riram. _ É muito nova “cavalinha”. _ Duvido que algum dia Dora deixe você chegar perto de uma dessas. _ Se ela deixasse você me ensinaria? _ Ensinaria. _ Nice saiu correndo. Foi direto ao quarto de seus pais. Romulus abriu. _ Gatinha? Já em casa? _ Papai eu quero entrar para a Black Horses. _ ele riu. – Não é muito jovem para isso? _ deu um passo para ela entrar no quarto. Dora penteava os cabelos em frente ao espelho. _ Sou? É que assim as menins d aescola me respeitariam. _ Andam te maltratando? – Sim papai. Ninguém gosta de mim. _ E por acaso acha que amendrontndo as pessoas elas gostarão? _ agumentou sua mãe. _ Bem querer não se ganha a bala. Ou acha que amo seu pai porque ele anda com uma pistola? – Romulus riu. _ Não essa Dora. _ Romulus! _ Brincadeirinha paixão. _ Mãe eu gostaria de aprender a atirar. _ Nem pensar! _ Mas mãe eu acho legal! _ Está ouvindo Romulus? É a culpa tua! _ Nice neném. É muito nova. _ Apreneu com sete anos. – Foi mas eu sou diferente. Agora vá brincar, fazer seus deveres de casa. Amanhã a mamãe vai até a escola resolver esse assunto. _ incorformada Nice saiu do quato dos pais. Ia para o seu mas resolveu baer no quarto do bisavô. _ Entra. _ Hegulus sorriu a vê-la. _ Querida. _ Bisa, eu posso falar com o senhor? _ Claro princesa. _ Nice sentou-se na cama. Seu avô separava maços de dinheiro. _ Propinas? _ ele ficou surpreso. _ Que sabe disso. – Eu escuto vovô. _ É. São propinas pra um carregamento que teu pai levará hoje. Bsa eu quero aprender a atirar. Mas papai não quer deixar e nem mamãe. _ Já deveria esatar aprendendo desde os oito anos. Mas ainda há tempo. Miranda poderia lhe ensinar. Já tem aulas de doutrina Krieger comigo. Deve por em prática o que aprende na teoria. _ E como vou convencê-los? _ Simples. Faremos as escndidas. _ Escondido? Mas papai... _ Seu pai não fica aqui a tarde. E sua mãe arrumou um emprego em uma escola pra meninos carentes. Só chegará em casa por vlta das dezoito horas. Tempo suficiente para aprender. _ Miranda não vai querer me dar aulas. É amiga da mamãe. _ Eu a convenverei. Deixe comigo. Você é uma Krieger. A herdeira da Black Horses.
Hegulus conversava com Mirnda, Gayus e Tisha. _ Entendera,? A menina é uma Krieger e precisará entender do negócio e ter treinamento que lhe é de direito. _ Não sei senhor. Dora é minha amiga;. E se Romulus descobre? _ Ele nos apoiará. Só não contarei a ele para que não o comprometa com Dora. O que me diz? E você Gayus/ É sua neta. _ Por mim. De qualquer maneia o nome Krieger morrerá com ela. _ Quem sabe filho? Dora ainda pode engravidar. _ Ela já tem quarenta anos. E Nice dez. Daquele mato não sai mais colelhinhos. _ Então está decidido. Amanhã Miranda começará a transformar minha neta mna futura líder da BH.
Nice chegou toda feliz a sala de tiros. _ Só nós duas MIRANDA? _ É o ideal. ´recisa de concentração já que é uma principiante. E muia gente iria te atrapalhar. _ Com quantos anos aprendeu Miranda? _ Muito cedo. Cedo demais para uma menina. _ pareceu distante. _ Mas vamos com isso de uma vez e Dora que me pedoe.
Agosto de 1995
Dora comia batatas , hambúrguer e bebia milk-shake com a filha na Eurodisney quando viu uma mulher pequena, morena e de longos cabelos passando e falando espanho. _ Não! Bartolo! Eu prefiro voltar para Florença a ficar nesse lugar lotado de fedelhos! _ Christine? _ ela olhou para trás. _ Dora? Dora! _ abraçou a ex amiga. Nem Dora entendeu todo aquela carinho. _ Christine eu psnei que guardasse rancor de mim. Na festa de vinte anos... _ Ah Dora! Eu sei o que a paixão nos causa amiga. Eu sei que Romulus contia sendo um homem cruel e sanguinário. Quase um ptara! Mas eu te adoro1 E sinto sua falta. Mesmo que nça possamos ter uma amizade mais próxima devido as circunstâncias. _ Deixa eu lhe apresenter minah filha. Nice, essa é Christine. A melhor amiga da mamãe. _ Prazer criança! Vejo que realizou seu sonho de ser mãe. Eu nunca quis isso para mim. Mas vcê leva jeito. _ Cherrie? Vamos? _ Bartoo a chamou. _ Tenho que ir. Não comente nada com seu mairod de nosso encontro. _ Pode deixar. _ deu outro abraço na amiga. _ Adeus crinho! _ Adeus Chris. _ ela foi embora. _ Mãe por que papai na pode saber que se viram? _ É uma longa história que um dia mama~e te conta.
Janeiro de 1997
Jaqueline fazia seu prato no selv service do restaurante. Encontrou Elwira indecisa entre uma salada verde ou uma colorida. _ Professora Foster! _ Ah! Oi querida. Não sei qual escolher. _ Eu vou de colorida. E um grelhado. Tomei tanto sorvete com Alenka no salão de beleza. _ Seu cabelo ficou lindo. _ _ Espero que mamãe naõ se zangue. _ Por que se zangaria? _ Ela é muito controladora. Como toda mãe canceriana. _ Elwira riu. _ Eu sou mãe e canceriana. _ Perdão. _ sorriu. _ Mas também além dela eu não pedi permissão ao Senhor Supremo, o Todo Poderoso senhor L. _ Senhor L? _ É assim que chamo meu pai. Entre as poucas coisas que conhece dele é que seu nome começa com L. _ L? Por isso seu segundo nome é Leticia? _ Deve ser. _ E mais o que sabe dele? _ Que tem os olhos azuis. É bem rico e deve ter ascendência alemã ou de algum país de língua germânica. Fez tanta questão de me colocar em um colégio alemão... Talvez seja casado. Sei lá, seria um bom motivo para não ter me assumido e me dar quase tudo. _ É. São poucas as informações mesmo. Ele deve ser uma pessoa bem fria. _ Muito. Pelas cartas que mandou-me desde que aprendi a escrever... Nem quando tive depressão aos sete anos ele foi me ver. _ Depressão? _ Tinha sete anos. Uma professora de alemão fazia bulling comigo. Ele mandou-me uma carta dizendo que eu deveria enfrentar tudo de cabeça erguida e costas reta. _ Elwira ficou chocada. Já ouvira aquela frase antes. Mas de quem? Olhou para frente. Lucius observava as duas atentamente. _ Jaqueline sua mãe tem contato com seu pai? _ Sim. Ás vezes ela sai e não me diz para onde vai. E some. Mas o que mais me intriga é como ela sabe tudo que ocorre comigo. _ Sua mãe deve contar-lhe. _ Impossível. Tem coisa que nem dá tempo. Uma vez eu cai de bicicleta e quebrei um porta joias que estava na minha mão. No dia seguinte eu já tinha outro igualzinho. Tinha sido presente dele o primeiro. E da vez que fui ao sul com dona Lucena e seu Arkadius e ele mandou-me um presente no hotel onde estávamos. Acho que ele me segue quando saio da cidade ou do país. Como se eu fosse filha de Zeus! _ Elwira olhava para Lucius. _ JAQUE! _ Salazar a chamou. _ Sente-se conosco. _ Venha senhora Foster. _ Obrigada querida. Mas eu vou comer com meu marido. _ Claro. Com licença. _ saiu.
Na mesma mesa estavam Lucius, Alexandra, Gerta e Gellért. _ Que tanto conversava com senhorita Jordão? _ Nada. Ela está preocupada com a reação de Judith por ter pintado o cabelo. _ Conhecendo Judith... O tempo vai fechar! _ Alex, mudando de assunto eu estava me lembrando de uma frase que ouvia quando criança. Mas não me lembro se era um ditado citado por alguém lá de casa, ou quem sabe o senhor Becker. _ Que frase? Temos mais de sessenta anos. Se eu me lembrar... _ A frase é a seguinte. _ olhou para Lucius. _ “ Você deve enfrentar tudo de cabeça erguida e costas reta.” _ Gerta riu de gargalhar. _ Andou lendo Der Krieger? Ou andou sonhando com o general? _ General? Teu avô? Que ele tem a ver com isso? _ Quem dizia isso era o próprio. E com muita frequência! _ Alexandra notando a cara de Lucius disfarçou. _ Deve ter ouvido isso quando criança. Ele frequentou nossa casa por dez anos de nossas vidas. _ Elwira olhou para Lucius. Ela sabia.
A ruiva chegou ao local de encontro. _ Como você pode? _ Elwira deixa eu me explicar. _ Não me deve explicações. Eu só vim aqui porque queria saber o que iria falar. Colocar uma amante dentro da casa da sua filha! _ Não foi bem assim. _ Não foi? Nega que Jaqueline é sua filha? _ Não. Ela é minha filha. Deixe-me explicar como tudo aconteceu. _ Não me interessa! Foi um erro eu ter vindo aqui. Não me desrespeita. Eu sinto é pena dessa menina. Um pai como você e uma avó como Berta. _ saiu indiguinada.
Julho de 1998
Hans esperava o pai . _ Finalmente! Como foi de viagem? _ Excelente. Sigfrida já colocou-me a parte dos acontecimentos. Do presentinho dado pelos black. _ Colocou é? Então pode ver o problemão que temos? Com a casa repelta de inocentes? _ Eu te avisei. A ideia de não convidá-los foi péssima. Tio Hegulus não é o general. _ Que me sugere? _ Sugiro que acene com a bandeira da paz trazendo –os para a casa Merkell. _ Lucius... _ Convide as mulheres e as criaças também. _ Está bem. Você venceu. Mande o melhor mensageiro da Falcon flar com Hegulus. Eu avisarei aos loutros lords das armas sore a presença dos blacks. _ Melhor. Mandarei Rosemberg. _ E sabe onde esta Hegulus? _ Sei. Em Berlim.
Rosemberg chegou a Berlim na manhã seguinte. _ Que faz aqui? _ Hegulus o recebeu cheio de azedume. Os seguranças lhe apontaram armas. _ Calma. Abaixem as armas por favor. Hans manda uma mensagem de paz a você e a Quinhonez. _ É mesmo? Qual? _ Cnvida todos vocês lords de primeiro escalão para participarem da Convenção Falcon. _ Hegulus riu. _ Parece que p presentinho que mandei paa a senhora Becker surgiu efeito. Diga a ele que não poderei ir por motivos óbvios. Assim como Hector. A polícia poderia pintar por lá. Mas Gayus, Walquiria, Warda, Romulus, Dora e Nice irão. _ Eu transmitirei seu recado. _ Obrigado. _ Rosemberg saiu acompanhado de um black. _ Mande trazer Gayus aqui. _ pediu a um black. Hector mandarei Romulus vir da Disney. _ Ele vai ficar furioso. Há anos palaneja essa viagem com a mulher e filha. _ Romulus sabe que a vida de um black horses não pertence a ele. E sim a Black Horses.
Jaqueline chegou para almoçar. Aproximou-se da mesa e começou a se servir. _ Oi. _ Oi senhor Becker. _ Gostou da Casa Merkell? _ Sim. É linda. Mas não entramos. _ É melhor assim. _ Por quê? _ Jaqueline indagou o avô. _ Bem, há lagumas pessoas hostis por lá. Vai conhece-los hoje na festa á fantasia. E de que virá? _ Para o senhor eu posso contar. _ Que é? _ Branca de Neve. Sempre tive vontade de me vestir assim mas como sou morena nunca tive coragem. Mas decidi fazer isso. Estou farta de ficar presa a convenções. _ Bem, se precisar de uma bruxa sempre pode-se contar com Berta. _ Jaqueline seguou o riso.
_Berta! _ Gertrudes chegou ao quarto da mãe. _ Pai, nos dá licença? _ Que houve filha? _ Quero levar um papo com ela. De filha para mãe. De Krieger para Krieger. _ Adalbert saiu. _ Por que você insiste em chama-lo de pai? _ Por que você maltratou senhorita Jordão? _ A moleca já foi se queixar com você? Ou com Helga? _ Não. Hans a viu em prantos. Fugindo daqui. Chamar a mãe da menina de vagabunda... _ Eu não disse isso. _ Ah! Disse. Falou que ela não sabia quem era o pai dela. _ E será que ela sabe? _ Não e de sua conta Berta. Não tem o direito. _ E o que você quer? _ Adivinha? E adivinha o que te acontecerá se não fizer o que quero?
Os Kriegeres chegaram dois dias depois a Heidelberg. Lucius e Berta os receberam. _ Tia, Lcius. _ Como vão? Fizeram ba viagem? _ perguntou Lucius fingindo cordialidade em consideração as criaças e mulheres. _ Excelente. _ Nice e Warda. Estão grnades! Eu mandei prepara um quarto para as duas dividirem. Achei mais apropriado. _ Obrigado primo Lucius. _ Obrigada. _ Já eu providenciei fantasias para as mocinhas comparecerem hoje a festa da casa Becker. Os jvens devem ir fantasiados. De acordo com as instruções das mães. Espero que tenha acertado o taanho. Enrico ajudou-me. _ Meu filho já está ai Berta? _ Já Wal. _ Enrico vinha descendo a escada. _ Mãe! _ abraçou Wal e depois falou com um por um. _ Fiquem á vontade. Matilde mostrará seus quartos.
Jaqueline descia fantasiada. _ Ah! Ficou linda! _ disse Helga. _ Obrigada. _ Adal me contou que foi a Casa Merkell. _ Fui. É bem linda. _ É mesmo. _ O engraçado... _ Que foi? _ Eu já havia sonhado com ela. _ Sério? –E agora eu sei porque. _ Por quê? _ Meu avô Rodrigo Jordão pintou um quadro com ela e deu de presente para minha avó. _ Ele era alemão? _ Ele não. Mas sua mãe era. Foi com a mãe e o padrasto muito novinha para o Brasil. Fugindo da Crise entre as guerras. _ E como se chamava sua avó? _ Irma Frommer. _ Frommer? Eu tive uma empregada com esse sobrenome. Ela tinha uma irmã no Brasil. Ingrid dizia que viviam no Rio Grande do Sul. Vai ver eram parentes. E Ingrid antes trabalhou aqui com sua avó. Vai ver levou alguma foto para o Brasil a fim de mostrar a Irma. – Será? _ Pode ser. Vou investigar com Adal que fim levou Irma. Ela era empregada de Berta. E de repente pediu demissão querendo reencontrar a avó e ir para o Brasil. Manteremos segredo até lá, ok? _ Sim senhora.
Adal ouvia a mãe. _ É melhor não mexer nisso. _ Por quê? Irma saiu de lá dizendo que pegaria a avó e iriam atrás da mãe e da irmã no Brasil. Mas nunc amais escreveu... _ viu o terror nos olhos do filho. _ Berta. _ É, ela matou Ingrid. _ Meu Deus! Por quê? _ Ela sabia demais sobre a explosão na garagem. _ Ok. Melhor esquecer. Depois digo a Jaqueline que não eram as mesmas pessoas. Inventarei algo.
Vestidas de She-ra e Xena- a Princesa Guerreira, Nice e Warda desceram. _ Estão lindas. _ elogiou Gayus. + Papai poderei dançar com alguém se me convidadrem? _ perguntou Warda. _ Gayus riu. _ Ok. Acho que está uma mocinha. Pode sim onze anos. _ E eu papai? _ Desde que passe pelo meu crivo Nice. _ Enrico desceu com seu pai e irmã. Estava estido de Julio Cesar e Donatella de Afrdite. _ Ficou perfeito. _ olhava para a irmã e para a sobrinha. Estou vendo que terei problemas hoje. – Como assim filho? _ Protegerei três mulheres! Vou ter que carregar mais armas do que o Rambo para dar conta. _ Deixa de ser bobo irmão. Eu já tenho vinte anos! Posso dançar com quiser não é papá? _ perguntou a Colucci. _ Veremos. _ Vamos para a festa ou nos atrasaremos. _ lembrou Gayus.
Jaqueline chegou ao jardim. Klaus, vestido de Romeo aproximou-se. _ Jaque. _ Ah! Klaus! Você ficou lindo! _ Eu sei. _ riu. _E Alenka? _ Chegará daqui a pouco. Ela ficou uma coisa! _ Klaus... Ela é noiva de Thomas. _ Eu sei! _ Estão chegando gente. _ São os Colucci. _ os dois viram Alenka passar apressada. _ Ela está de Cleopatra. _ A rainha do Nilo. _ completou babando. Jaqueline riu. Cinco minutos depois um rapaz aproximou-se deles. _ Olá! _ Oi Enrico. _ se abraçaram. _ Como está? _ Bem. E voc~e cara? _ SABE COMO É. Fugindo das chatas, grudando nas interessantes. _ Kalus olha a senhorina. _ Deixa eu apresenta-los. Essa á Jaqueline Jordão. Esse, Jaque é Enrico Colucci. _ Prazer. _ É todo meu. _ Enrico é filho do senhor Colucci. Está hospedado na Casa Merkell. Jaqueline veio com Lucena. Ela a conhece desde bebê. _ Mamãe é cozinheira dela. _ hesitou. _ Espero que isso não a incomode. _ Nunca. Eu respeito demais as mamas cozinheiras. Na minha casa na Toscana temos três. Mamas para mim e para Donatella, minha irmã. Não viveríamos sem elas! _ sorriu. _ podemos dançar? _ Por que não? _ Jaqueline foi com Enrico.
Alenka, a anfitriã da festa dos jovens, vestida de Cleoprata os recebia_ Olá! Sejam bem vindos a casa dos Becker. _ a cordialidade era com as crianças e com as mulheres. Gayus, ela sabia não valia o pão que comia além de ser racista e Romulus... Ela não o suportava. _ Obrigado senhorita Becker. _ disseram em sua maiora. _ Papai aguarda os senhores na sala de reuniões. As senhoras venham comigo. Crinaças fiquem a vontade e circulem por ai. Enrico apresente a turma a elas. _ Vou fazer isso. Sigam-me.
Walquiria, Dora e Nice observavam a festa com os jovens dançando. Warda já tinha feito amizade com a sobrinha de Abollah King, Ororo King e conversavam sobre assuntos de eninas. _ Veja a Warda vovó. Fez amizade com aquela garota. _ E o que tem a menina Nice? _ perguntando Dora já imaginando a resposta. _ Ela é negra! _ E dai? _ Bem mãe... _ Eu já te disse que detesto essa atitude em você. _ Mãe eu sou uma Krieger! _ Mas é minha filha e se eu ouvir você falar assim de novo... Vou esquentar seu traseiro. _ Nice calou a boca.
Na sala de reuniões a discussão era intensa. _ VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO! _ QUEM MANDOU VOCÊ NÃO NOS CONVIDAR? _ E PRECISAVA MATÁ-LO? JOGÁ-LO EM FRENTE A CASA DOS BECKER? _ CHEGA! _ berrou Colucci. _ Viemos aqui negociar. Hans e Romulus. Nem parece que tem o mesmo sangue.
Nice conversava com Lucius II. _ Desculpe mas quem é aquela dançando com meu tio? _ É Jaqueline.Como se fosse minha irmã. _ Ah! Já sei! A filha da cozinheira? _ falou cheia de deboche. _ E sim. E dai? Te encomoda? _ Não. Mas meu avô não vai gostar de ver o filho dele dançando com uma mulata. _ O problema é de seu avozinho. PELO QUE SEI ELE NÃO PODE FALAR MUITO JÁ QUE PRATICAMENTE DEU O PRÓPRIO FILHO. Com licença. _ Lucius II saiu de lá para não enforcar a menina.
Mais tarde Nice danaçava com Enrico. _ Desculpe tio mas não acho que deva ficar dançando com meninas de cor. Uerendo ou não é um Krieger. _ Enrico parou na hora. _ Se continuar falando assim vou contar a Dora. Sabe omo sua mãe é íntegra nesse sentido. _ Está bem. Não vou me meter. Só digo o que penso. _ Infelizmente pensa dessa forma. _ Nice olhou par ao outro lado da pista. Jaqueline dançava com Klaus. _ Agora ela está dançando com o Klaus. _ E você com isso? – Nada. _ mas não era bem assim. Nice nutria um sentimento por Klaus desde a última convenção em 1996. Achava-o lindo. Mas nuca dissera nada pois ele era um Gutemberg.
Enrico levou Jaqueline até a mesa dos Kriegers. _ Mãe, Dora. Queria apresentar-lhes Jaqueline Jordão. _ Prazer senhoras. _ Ah! Você é a protegida de Lucena. Ela fala muito de você todas as vezes que nos vimos. _ Dona Lucena sempre me tratou como a uma filha. _ E essas são Nice minha sobrinha e minha cunhada Dora. Dora é esposa de Romulus, que é o mais velho de nós três. Mãe ela conheceu Warda. _ Sua filha é adorável. _ Adorei sua fantasia. _ disse Nice. _ A sua também é linda. _ Mas a sua é mais original. _ respondeu Nice que estava debochando da garota. Jaqueline nada percebeu. Mas Dora sim. _ Me diga senhorita Jordão, o que faz uma menina da nossa idade no Brasil? _ Nada de muito de diferente. _ Pois bem Jaque. Vamos dançar novamente? _ Tudo bem. Com licença. _ os dois saíram para a pista. _ Nice eu entendi o deboche._ Não sei do que fala mãe. _ Da fantasia de Branca de Neve. _ Viu só? Branca de Neve e não Mestiça de Neve. _ riu. Mas ninguém riu com ela. _ E desde quando você é tão bondosa como a She-ra. Não. Está longe disso. Warda mora em uma floresta? Não. Não seja idiota e preconceituosa. E da próxima vez que te ouvir debochando de alguém por ser diferente eu juro que esquentarei seu traseiro. _ Nice engoliu a raiva e saiu sem dizer nada. _ Que faça com essa garota minha sogra? _ Se soubesse o pai dela não estaria lá em cima cercado de mafiosos.
...
Julho de 1998
A música terminou e todos aplaudiram. Alenka subiu ao palco. _ Atenção! Dentro de vnte minutos começarão as apresentações individuais e em grupo. Para abrir, Jaqueline, Donatella e eu como backing vocals do grupo formado por Lucius II, Salazar, Klaus, James e Clark. Ou se preferirem. Gun`s and Roses! _ Eu não acredito@ _ ria Lucena. O GRUPINHO RETIROU-SE PARA O CAMARIM.
Na sala dos lords, Romulus e ahsn ainda brigavam,. _ Seu filho Gayus é um canalha que não cumpre mer.. Nenhuma. _ E seu filho Lucius é um cretino , bundão e corno! _ Hans e Romulus se atracaram. _ CHEGA! _ ceccilianos e falcons os separaram. _ Um dia morretrá pelas mãos de quem mais amar. _ Um filho quem sabe. _ Meus filhos me amam. Não tenho medo de praga de Krieger. _ Romulus deu um sorrisoinho debochado. O mesmo que dava quando venda drogas na escola e Hans não imaginava que era ele. _ Podem me largar. Não vou matar Hans. Não é meu trablaho fazer isso.
Os Gun`s Roses cehgaram ao palco. A primeira música, Welcome the Junge, fez os ovens vibrarem na pista. Lucius II era o Axl. Com direito a shortinho vermelho e tudo. _ Ele vai pegar um resfriado! _ reclamou Lucena. _ Salazar era Slash, tocando sem olhar a guitarra com uma peruca enorme igua ao guitarrista. Clark era Duff, KlUA S Matt e James Gilbert Clark. Por falar em perucas, as meninas também capricharam no visual. _ Quem arrumou as roupas. _ Alenka. _ respondeu Gemma. _ Alenka nunca deixa escapar um detalhe. _ completou Alexandra. Os lords das armas saíram do escritório. _ Parece que o negócio está animado aqui. _ a música agora era uma lenta. Alguns casais foram dançar. Romulus dirigiu-se a esposa. _ E Nce? _ Dançando com teu irmão. Ah Romulus! Ela está tão feliz! Desfaça essa tromba e dance com sua esposa. _ Ok. Vem cá minha loira. _ a levou para a pista e em meio ao rock romântico dançaram ante de partirem para casa dos Merkell. Com Nice felz por ter podido se divertri como uma adolescente normal.
...
As pessoas almoçaram animadas. Christopher , o anfitrião entrou na sala. _ Boa tarde a tods. _ Boa tarde. _ eu só vi m passar um recado para vocês. Amanhã o povo da casa Becker virá para o almoço. _ Almoço? _ Sim. É o almoço anula da casa Merkell. Os camponeses preparam tortas, prtos típicos, artesantos, barrcas de jogos... E nós consumimos.. _ E a casa Merkell vaprepaar algo Christopher? _ Claro Walquiria! _ desmunhecou um pouco. _ Contratei rapazes e moças bonitos para fazerem massagem em quem quiser. Mas é massagaem mesmo hein. _ Enrico e Hassani ficaram assoviando. _ Gostaram não é? Quero a barrca da casa Merkell lotada. _ E o senhor sabe se o pessoal da casa Becker colocará barrcas? _ Sim Ororo! Alenka ficou de vir mtarde entregar me a lista de barrcas. Agora comam! _ Christopher desceu da cadeira. Na mesa dos Kriegers, Nice ficou pensativa. Klaus viria. Era sua chence de aproximar-se dele. _ Pai? – Hummm? _ Posso montar uma barrca? _ Uma barrca? De que princesa? _ De beijo. _ Romulus quase engasgou. _ De beijos? DE ONDE TIROU ISSO? _ Nãogrite Romulus! _ reperendeu Gayus. _ Ouviu o que sua neta pediu-me? _ Ouvi. _ E não acha um absurdo? _ Não. _ Claro! Warda tem onzxe anos. Espera ela fica rmocinha. _ Eu sou moça! _ Quê? Desde quando? _ Calma Gayus? Ela quis dizer que está crescida. Apenas isso. Mas Nice de onde tirou essa historia? _ De uma ideia que vi em um filme vovó. _ Donatella e Ororo que estavam audando Christpher na organização chegaram a mesa dos Kriegers. _ Olá! Algum de vocês não quert montar alguma barraca? _ Não! _ Romulus não seja grosseiro. Minha filha queria montar uma. _ É? De que Nice? _ perguntou Donatella. _ De beijos. Mas meu pai não quer deixar. _ Ah! Deixa senhor Krieger1 Donatella e eu faremos parte de uma da casa Becker. Nice poderia vir conosco. _ Que garotoas senhorita King, participarão? _ Alenka, Emilliene, Else e JAQUELINE. _ e SÓ VOC~ES MONTARÃO A BARRCA? Alemé Do Chris? _ Não. Os rapazes, Enrico , Hassani e Niko Takay montarão uma bem estúpida. _ riram. _ QUE BARRCA? _ Atire em uma celebridade por uam libra. _ Romulus riu. _ Que horror! _ exclamou Wal. _ Eles imprimirão fotos 30x40 de várias celebres e corarão. Conseguiram uma pistolas. _ E qual é o pêmio? _ V´rias coisa inúteis que irão comporar na villa aqui perto. Chaveiro de pistola, porta balas em forma de coroa de rei, porta retrato com a foto do exteminator, adesivo para carro escrito Hassta a vista Baby, etc. _ Tudo relacionado a armas1 _ Mas são bobos! _ Eu vou brincar lá. _ todos olharam para Romulus. _ Que é? Acho divertido meter uma bala na cara da rainha ou do príncepe Charles. _ Pai.. _ Tudo bem cavalinha. Pode ir para a barrca mas só dará beijo no rosto,ouviu? _ Claro! _ Senhor Ktieer somente Alenka e eu daremos beijos selinhos pois somo maiores. _ E Bernardo sabe disso? _ Sabe.
Nice chegu em seu yrto nas nuvens. Precisava ficar linda para poder beijar Klaus.
Era a hora. Os Beckers chegaram por volta das sete horas da manhã aos jardins da casa Merkell. Christopher os recebeu empolgado. _ Sejam bem vindos! Mandei servir um grande café antes de começarmos a montagem das baracas. Fiquem á vontade. _ Ficaremos obrigado Christopher. _ disse Helga. Donatella e Ororo chamarão Nice. As três uniram-se as menninas da casa Becker. _ E ai garotas? As madeiras já estão prontas/ - Prontíssimas Alenka. E os enfeites? – Prontos. Os meninos os ajudarão a montá-la. _ Que meninos? _ erguntu Nice. _ Kalus, Clark. James, Elton, Clber, Salazar e Lucius. _ Meu Thomas tamném. _ Alenlka completou Emilliene. _ Ah deiza eu apresentar. Donatella, Oror e Nice essa á Jaqueline Jordão. _ Prazer. _ Meninas. Todas já tomaram café? Mãos á obra.
Começando o almoo beneficente as pessoas coemçaram a circular paleas barracas. _ Olá moças! _ Klaus. _ Alenka riu. _ Eu sabia que seria o primeiro a vir. _ Eu vim comprar um beijinho. Um no rosto da Jaqueline e um selinho na Alenak. _ as meninas riram. _ ASSANHADO! _ Então? Quanto é? _ No rosto é dois marcos. Selino dez amircos. _ Caro hein? Ms eu aceito. Pagou os doze amarcos. _ Vem Jaqueline. _ ela rindo muito deu um beijo no rosto de Kalus. Alenka deu-lhe um selinho. Nice ficou vermelha de raiva.
Mais tarde, Hassani também foi a barrca. _ Olá Jaue! – Oi Hassani. _ Quanto está seu selinho? _ a garota corou. – Eu não do selinho. Só beijo no rosto. _ ele riu. _ E você Nice? _ NEM EU! _ FECHOU A CARA. _ Mas bem queem Kalus você daria. _ não sei do que está falando. _ Eu sei... _ ficou rindo e depois saiu. _ Garoto abusado. _ Jauqeline poderia ficar aqui um puco para resolver uma coisa? _ Claro que posso. _ Nice saiu. Foi direto para a barrca de Hassani, Enrico e Niko. Mas ao invés de mirar na foto de alguém famoso mirou em Hassani atirando em seu pé. – AI1 _ berrou o garoto de dor. As moças da barraca do beijo, os camponeses, enfim todo mundo correu para ajuda-lo.
_ Eu não tive a intenção! – Nice soluçava bebendo água. _ Calma criança. Não tem prática com armas. _ Emma e Alexandra consolava a menina. _ Ele vai ficar bem senhora Ivanovitchi? _ Vai querida. Apenas foi de raspão. _ Sigfrida entrou na sala. _ Abollah está mais calmo? _ Já. E Romulus também. Quase que os dois se pegam. Mas Dora contou a situação. _ Hassani está bem mesmo? _ aquele ar fingido não enganava a velha falcon. _ Está. Daqui a pocuo sua mãe estará aqui com oc~e. Tia pode vir comigo? _ Posso sim. _ saíram. Nice tirou do bolso um espelho e enxugou as lágriams. _ Acho que as convencí. O que aquele negrinho pensou que eu faria? Qu deixaria barato? Ele aprendeu que com uma Krieger não se brinca.
Enrico chegou a sala onde Nice bebia um chazinho preparado por Emma. _ Senhora Ivanovitchi, eu posso ficar a sóis com a Nice? _ Claro. Fiquem à vontade. _ Pode ficar mais um pouco? _ Não, ela não pode. Não vai queer que eu fale na frente dela, vai? _ Ok senhora Ivanovitchi. _ Emma saiu sem nada entender. Que foi? _ Ah! Que foi? Voc~e atirou no pé do Hassani de propósito. _ Não. Eu realmnet iria atirar na foto mais errei o tiro. _ Nice! Não daia para você errar mirando para baixo. Se pretendia acertar a foto por que miraria par ao chão? _ ela soltou um sorrisinho como o de seu pai. _ Ok. Não mentirei mais para voc~e. Eu fiz de propósito mesmo. _ Isso! MOSTRA sua cara cavalinha. _ Ele mereceu! Foi ofensivo comigo e com a Jaqueline. _ E por acaso Jaqueline foi lá atiriar nele? _ Não. Ela nunca deve ter pegado em uma arma. _ Não. Por que ela tem caráter. _ Está mesmo gamado na negrinha, não? _ E voc~e tem que com isso? _ Nada. Essa família já tem negros de mais memo. _ Cala a boca! _ Eu não cao. _ Romulus entreou na sala. _ Qu está havendo aqui/ - Sua filha atirou no Hassani poque quis. _ Eu sei. _ Sabe? Não fará nada? _ Não. Ele é um king mesmo. _ Ele só tem quinze anos. _ E dai?_ É por sso que Nice está desse jeito. _ Ah vai santinho! _ Enrico saiu da sala e Nice e Romulusficaram rindo.
Nice chegou a barraca. Só Jaqueline e Donatella estavam lá. _ Oi meninas. _ Oi _ Melhor Nice? _ Sim Dona. Obrigada por perguntar. Se quise dar uma volta eu fico com a Jaqueline. _ Donatella agradeceu e foi comer. _ Jaqueline eu posso te fazer uma pergunta/ _ Pode. _ Voc~e está namorando meu tio Enrico? _ Enrico? Não! Ele é meu amigo! _ Bem, é que ele está gamado em voc~e. E fico preocupada porque Enrico é passional demais. Como todo Krieger. A gente tenta ser frio mas tem o sangue quente. Então se não o quer é melhor deixar claro para não magoá-lo. _ Se o fiz acredita rem tal coisa peço desculpas. E desfarei o mal entendido. _ E o Kalus? _ Eu nada tenho com ele também. Eu gosto de um menino no Brasil. Ele não me dá bola mas eu gosto dele assimmesmo. _ Entendo. _ riu._ Homens! _ Pois é. _ Que bm que é sincera. Eu pena não estar com Enrico. Seríamos boas amigas. _ como Nice era falsa!
As atividades na Casa Merkell continuavam. Chtistopher, muito animado, andava de prancheta na mão. _ Então? Wuem quer participar do jogo do “Quem conhece” ? _Ah! Eu quero primo Christopher. _ pediu Lucius neto. _ E quem vai ser seu parceiro? Salaar? Sua mãe? _ Jaqueline. _ Eu? Eu nem seicomo se joga. _ É muito divertido! Você responde as perguntas sobre o Lucius II e ele sobre você. _ Jaqueline rindo respondeu. _ Deus me livre! _ Vai Jaqueline! Aceita! O prêmio é legal! _ E o que é? _ Duas motos. _ E como vamos leva-las par ao Brasil? _ Tio Hans cuida disso. _ Eu posso até cuidar se vocês vencerem a mim e Sigfrida. _ Já perdemos então. _ Duvido. _ Está bem. Aceito brincar. _ Christopher quem é a outra dupla? _ perguntou Hans. _ Romulus e Walquiria. _ Hans fechou a cara. _ Isso não vai dar certo.
Uma hora depois, sentados em dupla, em cima de um palco e com os convencionistas de plateia, Romulus, Wal, Hans, Sigfrida, Jaqueline e Lucius esperavam a entrada de Christopher. Ele entrou saltitante e a plateia bateu palmas. _ Vai começar o jogo do “ Quem conhece”. Nossa primeira dupla é de mãe e filho. Será que por ter gerado o,Wal conhecerá bem as respostas do filho? Nossa segunda dupla trata-se de dois ex namorados que tem um filho. Hans será que você conhece bem Sigfrida? _ Claro! _ Nós já ganhamos Chris. _ Veremos. _ rebateu Romulus. _ E para finalizar nossa terceira dupla. Jaqueine e Lucius que de tão amigos são como irmãos. Vamos lá? A primeira pergunta é bem simples. Qual foi o da mais feliz da vida de seu parceiro? _ os seis tiveram um minuto para pensar e escrever na plancheta. _ Tempo terminado. Comecemos com você Wal. _ ela virou a plancheta. _ Sem dúvida o dia que casou-se com Dora. _ Romulus virou a plancheta. Wal acertou. _ Muito bem. Agora você Romulus. Qual foi o dia mais feliz da vida de sua mãe? _ Romulus escreveu e WAL TAMBÉM. _ Bem, o dia em que eu nasci. _ Que convencido! _ Wal virou a plancheta. _ Ele acertou! Mas você tem dois filhos a mais. _ Mas com o nascimento dele tornei me mãe e ganhei um amigo. _ Viu só? _ Ok. E você Sigfrida? Qual foi o da mais felis da vida do Hans? _ ela virou a plancheta. _ Quando foi buscar Alenka no orfanato. _ É verdade Hans? _ Sim. _ virou a dele. _ Mas eu pus também o nascimento dos outros três filhos. _ Entao não vale. _ se meteu Romulus. _ A resposta é o dia mais eliz e não os dias mais felizes. _ Mas eu não posso escolher entre uma coisa e outra. _ Por quê? Eu tenho uma filha e escolhi meu casamento. _ Você deve ser um pai desnaturado, eu não sou. _ Olha aqui... _ CHEGA! Ou desclassifico os dois. E dou a vitória a Jaqueline e Lucius neto. _ Ok. _ E você Hans? Qual foi o dia mais feliz da vida de Sgfrida? _ Sem dúvida o nascimento de nosso filho. _ Sig virou a plancheta. _ Acertou! _ Agora vamos a terceira dupla. _ Jaqueline? _ Quando Lucius ganhou o torneio Paulista de Natação e apareceu na tv. Ele esparramou para a escola inteira que iria ganhar e ganhou. _ todo mundo riu. _ Megalomaníaco como é. E vaidoso! _ Lucius virou a plancheta. _ Ela acertou. _ E você Lucius? _ Quando Jaqueline visitou a October Fast aos sete anos comigo, Sal, Barbi , meua pais e avós. _ Ele acertou? _ Sim. _ sorriu. _ Foi a melhor viagem da minha vida. Até agora. _ Então dois pontos para cada dupla! _ Ah! Chris! Sigfrida não acertou. _ Vai começar Romulus? Ele está a fim de tumultuar._ Hans citou a resposta de Sigfrida. Valeu. _ Christopher pegou outra questão. _ Qual a pessoa que você mais ama no mundo? _ Mas Christopher essa é complicada. Eu tenho quatro filhos. _ Começou a enrolar. _ Está bem. Eu mudo a questão. Qual a pessoa que você mais odeia no mundo. _ Agora está começando a esuenytar. _ debochou Romulus. Da plateia, Dora fez um sinal para ele maneirar. _ Quem vai responder primeiro? Vamos começar com os mais jovens. Jaqueline? Lucius escreva sua resposta também. Pode responder querida. _ Minha professora de alemão. A primeira que tive. Ela me maltratou tanto que eu quase entrei em depressão aos sete anos. Quando minha mãe e dona Lucena souberam , resolveram a questão. _ Ela foi mandada embora? _ Não senhora Krieger. Minha escola é bem “tradicional” para arrumar um escândalo. _ Você saiu de lá, não? _ Não senhor Merkell. Eu não pude. Meu pai “omisso” não permitiu. Achou que deveria lutar de cabeça erguida e costas reta. Foi a propósito o que ele me escreveu quando soube. Não sei de onde tirou essa frase. A propósito foi minha segunda opção de pessoa mais detestável. _ Me solidarizo com voc~e. _ respondeu Romulus levando uma cotovelada de Walquiria. _ Lucius? _ ele virou a plancheta. O nome professora de alemão bruxa estava lá. E agoraJaqueline escreva a pessoa que Lucius odeia. Lucius pode responder? _ Sem dúvida o bacalhau seco do meu professor de matemática. _ todo mundo riu. _ O cara é tão chato que anseio o dia fazer dezoito anos e meter uma bala na cabeça dele. _ Ei! Você não vai fazer isso com ele! _ disse Lucena já apavorada. _ “ Senhor Watson porque não trouxe o trablaho? Senhor Watson pare de rir como um palhaço! Senhor Watson! Senhor Watson! _ Como podem ver, o pobre do professor Correa não tem culpa de nada, não é Lucius? _ Vamos lá. Segunda dupla a esponder será... Humm isso vai ser difícil. Romulus e Wal. Walquiria você primeiro. _ Eu não odeio ninguém Christopher. _ Você vai perder o ponto. _ Prefiro perde-lo. _ Está bem. O que você respondeu sobre sua mãe Romulus? _ Eu fui absolutamente sincero. _ virou a plancheta. O nome de Brenner apareceu. Gayus com raiva retirou-se da platea. _ E você Romuus? _ É fácil querido primo. O assassino do meu melhor amigo. _ Wal virou a plancheta. Ela tinha acertado. _ Hans? _ ele não poupou Romulus. _ O desgraçado que invadiu meu castelo e tentou me mata. _ Sigfrida virou a plancheta com cara de deboche. Ela também acertou. _ Agora é sua vez. _ Christopher já estava arrependido da pergunta que fizera. _ A vaca que tentou me matar, a Johan e ao Hans quando estava grávida. _ Jaqueline observa tudo perplexa. _ Que mentirosa! Todo mundo sabe que quem mais você odeio neste mundo é a dra. Rose Bunton. Que lhe tirou seu macho! _ Sigfrida levantou-se de arma em punho mas Romulus já estava segurando a sua. Lucius neto puxou Jaqueline do palco. Hans também apontou para Romulus. _ Atira nela que eu acabo com você._ CHEGA! _ Dor asubiy ao palco. _ Não veem o quão ridículos estão sendo? Christopher termine agora com esse jogo. _ Sim. Vocês foram desclassificados. Os vencedores são Lucius e Jaqueline. Abaixem essas porcarias agora! _ Sigfrida guardou Josefa. Romulus também recolheu sua arma e Hans foi o último. _ Tem toda razão. _ Helga também subiu ao palco. _ Povo da Casa Becker, vamos. Está tarde. Chris, por favor mande as motos dos meninos para lá. _ Mando sim minha querida frau Becker. _ Mas não esqueça Chris, de verificar se não há explosivo algum nas motos. _ alfinetou Sigfrida. _ Sig eu já mandei parar! _ falou rígida Helga. _ Não explodiria o filho da Lucena e a filha de... A protegida dos Beckers. Não. Se um dia eu der continuidade ao trabalho de meu avô eu explodiria sim uma jaula cheia de falcons! _ ACABARAM?! _ Berta também subiu ao palco. _ Vamos. Que ceninha lamentável! Não parecem dois homens de mais de 40 anos. _ puxou Hans e Sigfrida. A festa acabou mais cedo.
Jaqueline dançava com Enrico mais uma vez. Gayus observava-os. Lucius percebendo os olhares de raiva na filha aproximou-se. _ Que tanta olha para os dois? _ Meu filho e sua bastarda africana. Parece que ele está gostando de tirar uma casquinha. _ Como você gostaria de ter tirado de mim e eu tirei da tua mulher? _ Não fantasia. Wal sempre foi fiel a mim. _ Não acredita? Pergunte a ela. WAL! _ ela ia passando com uma taça de champanhe. _ Que há Lucius? _ Seu marido não acredita que trocamos umas beijocas em uma cantina italiana há trinta e dois anos. Ela estava uma fera com você “Gay”. Porque colocou Brenner na cama dela. Nega Wal! _ ria do primo. _ Ah! Gayus1 Não pode reclamar de nada. Um marido que prefere um macho a um avião que era e ainda é Wal... _ Gayus partiu para cima de Lucius com um soco e o pai de Lucena reagiu igualmente. Hans e Guilherme que vinham juntos os separaram. _ Eu te matar Becker! Vou contar tudo para Alexandra e para seus filhos. _ Ah1 Voc~e acha que Alex é idiota? Somos farinha do mesmo saco estragado. E não vai me matar não. Ainda tem esperanças de me dar umas catracadas. Mas pode tirar seu cavalinho da chuva. Porque na minha baia você não entra. _ Chega! Hans, Guilherme levem Lucius daqui. Eu preciso ter uma conversa com Gayus. _ eles o levaram. _ Com você pode se deitar com ele? _ Eu não dormi com Lucius. Foram somente beijos inocentes. Uma mulher desprezada que encontra seu marido na cama dela com outro homem poderia fazer muito mais mas não fiz. _ Gayus baixou a bola. _ Eu te amo Gayus. Mas não posso fingir que não vivi um pesadelo com você e Brenner. Agora se quer me julgar por isso e destruir o que viemos construindo há onze anos... _ Gayus beijou a mulher. _ Perdão amor. Eu tive medo de ter perder. _ Não vai. A não ser que permita.
_ Ele disse isso mesmo? _ Sigfrida ria com Kent perto da mesa de bebidas. _ Disse! Guilherme me contou. “Mas pode tirar seu cavalinho da chuva, na minha baia você não entra.” _ gargalhavam. Elwira nada entendeu. _ que frase é essa?! _ Tio Lucius, professora. Ele e Gayus caíram na porrada. A bichona descobriu que tio Lucius deu um amasso na mulher dele. _ Na Wal? Lucius e Wal? _ Kent vamos dançar. _ Sig arrastou o primo para não piorar as coisas. Ela sabia do passado dos dois por Hans e Kevin. Kent não. Elwira foi atrás do ex.
Lucius bebia sozinho na sala. _ Quando foi? _ Quando o que ruiva? _ Que você andou com ela? _ Ah! A bichona já foi se vingar. _ Não foi ele! Eu soube por Kent. Estávamos juntos? Ficou com ela para perturbar Gayus ou porque queria. _ Não e não. Foi em 1966. Eu estava carente. Você me ignorava, me maltratava. _ aproximou-se. _ E eu louco para ter você junto de mim. _ Não uda de assunto. É um safado! Sempre não pode resistir a rabo de saia. _ Lucius a puxou para si. Ela já ria. _ Fica linda enciumada. _ Me larga Lucius. _ Só se me der um beijinho. _ um barulho de porta abrindo. Lucius rapidamente largou Elwira. Eram Helga com Jaqueline e Nice. _ Nice pediu-me para ver algumas fotos de Isolda. Poderia me ajudar Lucius? Pode haver baratas no porão. Somos mulheres. _ Ajudo vó. _ Elwira passou correndo pela porta. _ Já soube da confusão que armou com Gayus. _ Já foram fofocar. _ Pensei que as crianças tivessem crescido. Sabem Jaqueline e Nice, os meninos aqui viviam brigando quando crianças. Um horror. Aliás onde houvesse confusão havia Lucius. _ as meninas riram. _ É verdade que namorou minha avó senhor Becker? _ Jaqueline e Nice seguravam o riso. _ Ah! As duas também já sabem. _ As notícias correm aqui muito rapidamente senhor Becker. _ completou Jaqueline. _ Foi sim. Mas nada demais. _ Espero que a senhora Becker não brigue com ela. _ Alexandra? Então teria que brigar com muita gente também. Alexandra como eu sempre foi uma assanhada. _ Lucius! _ repreendeu Helga. _ São crianças. _ São duas moças. E tomem cuidado! Aqui há muitos com meu sangue. Um sangue horrível! Ouviu Jaqueline? Cuidado com Enrico. Ele é um Krieger. E apesar de ser filho da florzinha já vi que é um matador como o avô dele. _ Avô? _ É. Meu bisavô. Ele não veio a convenção. Ele realmente é um “matador”. _ Jaqueline nada entendeu. _ Depois te conto. _ Conta nada Nice. Deixemos Jaqueline na ignorância até a próxima Convenção Becker. Ainda não tem idade para saber dos podres da família. _ Sim senhora Becker. _ Vamos as fotos. É melhor. _ desceram os quatro.
Convenção Becker 1998
_Nem vem! Você perdeu Klaus! Não teve coragem de convidar vovó Berta para dançar. _ Claro! Olha só o que me pediu Lucius neto? Eu fui mais legal com você. _ Legal? Eu dancei com a mulher de Romulus Krieger! _ A senhora Dora foi colega de infância de sua mãe e de seu tio. Agora você imagina a cara que a mamãe faria se eu dançasse com a bruxa? _ Lucius ria. _ Então? Estou ganhando. Dancei com a senhora Krieger e prima Sophia. Você não quis dançar com a bisamá. Se não aceitar esse desafio perderá. _ Ok! Cavalinha lá vou eu!
Klaus chegou a mesa dos Kriegers. _ Boa noite. _ Boa noite. É o filho caçula da madrinha, não? _ Sim senhora Krieger. Eu vim... Eu vim convidar sua filha para dançar. _ A mim? _ Seus pais não deixariam? _ Sua mãe... _ Ela nunca seria rude com você. É filha se sua querida afilhada. E apesar de tudo que nos separa, mamãe a ama como se fosse sua filha. _ Pode ir Nice. _ Nice saiu toda encantada. _ Está vendo Dora? Imagina se o senhor Krieger souber que sua bisneta está dançando com um Gutemberg. Pior, a fim dele _ A senhora acha minha sogra? _ Eu tenho certeza. Está encantada pelo rapaz. Kriegers costumam serem sedutores. _ Dora olhou para a sogra surpresa. Wal balançou a cabeça. _ Pois é. Aqueles olhos não negam de onde vieram.
Elwira observava como uma águia o filho caçula de conversa com Nice. Gayus chegou com duas taças. _ Oi ruiva. _Oi. _ Observando nossas crias? _ Pelo que sei Nice é cria do teu filho e de minha afilhada. _ ele riu. _ Que faz dela quase sua neta. _ Pois é. _ Sabe que os anos não lhe foram ingratos? Continua bonitona. _ Sua mulher também. _ Eu nunca tive uma namorada ruiva. _ E namorado? _ Lucius chegou. _ Ah cara! Está me perseguindo? _ Não sonhe margarida. Você que deve ter sonhos eróticos comigo até hoje. _ Olha aqui... _ Chega Gayus! Veio me perturbar para implicar com Lucius. Já conseguiu. Agora saia. _ Imagine se eu fosse bater um papo com Fred agora. _ E imagine se eu fosse bater um papo com Wal, que tal? Será que ela sabe que andou com Cristopher? _ Ela sabe. _ E que se dividia entre eles? _ Gayus recuou. Foi embora. _ Foi maravilhosa com ele ruiva. _ Não sou. Não fui. Só não me sinto bem sendo paquerada por homens egocêntricos de mais de sessenta anos. _ olhou de cima a baixo o ex. _ Ruiva... _ Fred chegou. _ Amor, estava te procurando. Vamos dançar? _ Vamos. Com licença Lucius. _ seguiu com o marido. Lucius ficou olhando para o casal.
Jaqueline dançava com Klaus. Helga olhava-os . Elwira sentou-se perto dela. _ Senhora Becker? _ Olá filha. Estou olhando os meninos dançando. Jaqueline... Essa menina me cativou. Lembra-me uma certa jovem de Potsdam, cheia de ética e moral. _ ela olhou para Elwira. _ Lucius, não? _ Exatamente. _ Eu sabia! _ Agora se a senhora quiser detalhes deve perguntar a seu neto. Do jeito que é. Não pode ver um rabo de saia. _ estava enciumada. _ Está com ciúmes dele? _ Não! Eu já não me importo com ele há muito tempo. _ os dois pararam de dançar e aproximaram-se da mesa. _ Viemos descansar um pouco. _ Fiquem á vontade meus netos. _ Elwira olhou assustada para Helga. _ Os “dois” são como se fossem. _ ela também sabia sobre Klaus para a surpresa de Elwira.
Outubro de 1998
Harold Rosemberg há décadas fazia parte da vida dos Beckers. E há dezoito anos era um falcon. Efoi a pedido de um que chegou a Steinach naquele outono. Estacionou seu carro alugado em frente do Der Kaser, desceu e entrou o hotel. _ Guten Tag! _ Guten! _ Eu gostaria de um quarto. _ Claro senhor... _ Rosemberg. Harold Rosemberg. _ Sim. Vamos escolher um excelente quarto. _ um rapaz aproximou-se dele. _ Eu recomendaria o nono andar. É o mais bonito. _ Rosemberg virou-se _ Perdão... Eu não deveria ter me metido. _ Tudo bem. _ sorriu. Achou o rapaz muito atraente. _ Seu nome é... _ Christian. Christian Ford. Sou modelo. _ Vê-se de longe pelo seu belo porte. _ Seor, o seu quarto é o novecentos e dois. _ Que coincidência! Estou no novecentos e três. _ Por favor, levem minha bagagem. Eu vou levar o mr. Moda para tomar um café. Aceita? _ Claro!
Os dois riam no restaurante. _ Então? Veio comprar diamantes? _ Sim. Um conjunto caríssimo. _ Esse seu chefe vai dá-lo a esposa ou a amante? _ Nem uma coisa e nem outra. Acredito que seja para sua filha bastada. _ A história está começando a ficar quente. _ Muito. _ pegou na mão de Christian. _ Voc~e tem compromisso agora? _ Não. E você? _ Nem eu.
Cinco dias depois
Chrstian e Harold passavam pelo bosque. _ Amanhã terei que voltarChistian. Minha família me espera. _ Harold eu preciso ... Precido lhe confessar uma coisa. _ Que coisa? _ Eu não me chamo Christian. _ Eu já imaginava. _ Sou Abelard Altermann. _ Harold saltou para trás. _ Impossível! Abelard está morto. Morreu aos catorze anos com sua mãe e irmão. Eu conheci seu pai. Estudamos juntos no Sevas Schol. _ Estou vivo, lhe digo. E sou m black horses. _ Não tem a tatuagem padrão. _ Não. _ Está aqui para me matar? _ Não. Estou aqui para te transformar em um black horses. É um excelente negociador,muito competente, habilidoso. Há tempos Romulus o quer. _ E ele mandou também que transasse comigo? _ Não. Na verdade se soubesse nosmatara. Eu realwemnte me interesso por você. Harold eu não quero perder te. _ E o que faremos?
Romulus ouvia o relatório da missão. _ Então Rosemberg aceita passar para o nosso lado? _ Aceita. Le ficou encantado pela proposta do Christian Ford. _ Excelente! Não revelou quem realmente é? Levantaria suspeitas. _ Nunca. Como iria explicar minha clandestinidade. _ Verdade. Harold disse o que fazia em Steinach? _ Guardei a melhor parte par ao fim. Lucius mandou-o compar um conjunto de brilahtes para sua filha ilegítima. Conjunto esse que o general deu a Berta quando fez quinze anos e a sua tia avó empenhou paraabrir a falcon. _ Que deu nele? Berta vai desconfiar! _ Mandou um espião a festa? _ E pensar que Nice recebeu um convite para essa festa. Seria a espiã perfeita. _ E Nice vai? _ Que nada! Não vai com a cara da prima. Mulheres! Quando precisamos de sua ajuda elas não movem um dedo. Depois falam de nós.
Novembro de 1998
Berta lia a beira da piscina da casa de Lucius e Alexandra quando Helga chegou e sentou-se. _ Berta. Hans ligou. Só chegará amanhã depois do almoço. Mas ainda dará tempo de participar do Aniversário de quinze anos de Jaqueline, _ Claro! Do jeito que ele adora aquela moleca. Eu é que não irei a festa. _ Não? _ Não. Por que iria? _ Porque apesar de tudo que houve na Convenção Becker, ela fez questão de convidá-la. _ Só porque sou avó de sua patroa. _ Primeiro, Lucena é patroa de Judith e não de Jaqueline. Segundo não a rega na etiqueta que a obrigue a t~e-la em sua festa. Terceiro, Jaqueline sente um carinho por voc~e. _ Berta iu. _ Carinho por mim? _ Exatamente. Um carinho enorme. _ Ela me incomoda! _ Por quê? Porque no fundo o carino é recíproco? _ Não é carinho! É... Admiriação. Ela, apesar de ser filha de uma empregada, ser uma bastarda e tudo mais, nunca abaixou a cabeça para mim. Pelo contrário. Me olha no fundo dos olhos. Desde bebê. Coisa para poucos. _ O sangue chama. _ O que disse? _ Já fale demais..._ Senhora Becker... _ Você não está preparada para a verdade Berta. _ voltou para casa.
Novembro de 1998
Adalbert, já arrumado para a festa tentava convencer Berta a ir com ele. _ Não Adal! Vou ficar aqui, assistir a um filme e ir dormir. _ Mas Berta, a senhorita Jordão... _ Não vou Adal! Vá você.! Lucius e Alex estão esperando.
Adalbert chegou a sala. _ Não adianta! Ela não vai. _ Melhor! _ Lucius! _ Ah! Alexandra ela só atrapalharia. Vamos de uam vez. _ na verdade tinha outros motivos para querer sua mãe longe da festa.
E seu quarto Berta pensava nas palavras de Helga. _ “Ela tem carinho por você”. _ Hummm... Carinho. _ olhou paa sua mala. Foi até ela , abriu-a e pegou uma caixinha. _ Pronto! A idade chega e ficamos mais moles e bestas.
Uma hora depois, Berta toda arrumada, chegava a festa de Jaqueline que conversava com Lucena. _ Senhora Becker! _ Achou que não vinha? _ o seu esposo... _ Adal? Não sabe que ele é caduco? _ sorriu. _ Toma. _ lhe entregou umacaixa. Jaqueline abriu. Era um par de argolas de ouro com pedrarias. _ Comprei na Rússia. _ Obrigada. São lindas! _ Sabe, acredito que apesar de tudo que vem ocorrido entre nós a vida não tenha nos colocado frente a gente à toa. _ olhou para o colar de diamantes no pescoço dela. _ São lindos não vò? _ Sõ. De muito bom gosto. Quem lhe deu? Lucena? _ Não. Foi meu pai. Aliás a única coisa que me deu já que não virá. _ Seu pai... Esta ai uma pessoa que adoraria conversar. Bem, vou me sentar. Feliz aniversário Jaqueline. _ Obrigada senhora. _ foi para a mesa. _ Jaqueline voc~e é primeira pessoa que eu veo gostar de minah avó de graça. _ Eu não sei se eu gosto. Mas ela me atraia como pessoa. Acho que a admiro. Ela é tão topetuda que causa admiração. Acho que é isso. _ Vamos. Voc~e precisa atender seus convidados.
Novembro de 1998
Jaqueline e Hans conversavam no último dia de sítio, um dia após o aniversário de Lucius neto. _ Então é assim que se joga roleta. Você pode apostar em todos os números pretos ou vermelhos se quiser. _ O senhr já esteve em Monte Carlo? _ Já! Mas não gosto muito de roleta. Prefiro cartas. Quem gosta é Sigfrida. _ pareceu triste. _ Que foi senhor Becker? _ Nada. Assuntos do coração. Mas cmo vai seu namoro? ) Bem... Fizemos as pazes. _ Então por que parece tristinha? _ É que... somos tão diferentes. _ Acontece. _ Sig passou. _ Eu vocês! Não vão lanchar? _ Vamos sim. Já vamos. _ respondeu Hans. Jaqueline notou o cordão que ela tinha lhe dado no pescoço dele. _ Não tira a medalha e o escaoulário do pescoço? _ Claro que não! Foramme dados por uma garota muito boa, não conhece? _ ela riu fazendo ele se lembrar de Berta. _ Que gfoi? _ Nada de importante. É que ás vezes me lembra alguém. _ Quem? _ Deixa para lá. Acho que já tomei sol demais na cabeça. Vamos comer. _ seguiram para o varandão. Jaqueline sentou-se com o namorado, os meninos Watson, Barbara, os irmãos Fontenelli e os primos Delacour e Ivanovitch, além de Afonso. _ Até que fim! Pensei que fosse passar o dia todo com o senhor Hans. _ reclamou Afonso em alto e bom som. _ Estava pedindo que me ensinasse tudo sobre roleta. _ os Delacour e os Ivanovitch tomaram um susto pois pensaram se tratar de roleta russa com armas. _ Para a noite de Monte Carlos na escola. Esqueceu? Serei crupiê. _ Ah! É isso! _ É Cleber! Por quê? _ Nada. _ E para isso preciso ficar de conversa fiada com ele o tempo todo? Já entramos a mais de meia hora. _ É que... _ respondeu entre os dentes. _ Não notamos a hora passar quando estamos em boa companhia. Acontece quando está com alguém agradável, Afonso. _ foi irônica. Aquela ali era Berta.
Na outra mesa, Lucena encarava o irmão. _ Que foi? _ Só dá atenção a Jaqueline. _ O que tem? Jaqueline é uma pessoa agradável. _ E tem quinze anos. _ Ai Lucena! Como pode pensar isso de mim? _ Sig, Leda... _ Sig é só dez anos mais nova do que eu. Por isso nunca poderia ser minha filha. Leda é do mundo. Sempre foi. Jaqueline é um bebê. _ E tem o tipo físico que adora! Christine, Alice... _ Agora fiquei ofendido. Só não vou continuar essa tola discussão porque esse bolo está uma delícia. _ É de aipim. Jaqueline pediu para Judith fazer. Para você. _ Ah! Eu vou agradecer as duas depois.
Na mesa de Berta, Adalbert, Earl, Gemma, Sevas, Alex, Lucius e Helga também comiam o bolo. _ Uma delícia. Você tem a receita? _ Não tia Gemma. Judith não dá nem sob tortura. É só costuma fazê-lo uma vez por anos. _ Mas anteontem ela o fez. _ indagou Sevas. Alexandra riu. _ Que foi? _ Jaqueline pediu que fizesse outra vez. Para o Hans! Pediu, implorou, perturbou a mãe a receita para que ele pudesse comê-lo no castelo. Mas não conseguiu. _ Por que esse empenho todo? _ Sei lá... _ continuou rindo. _ Que foi Alexandra Radmila? Não está achando? _ Não! Claro que não! Meu filho não é um pedófilo. _ riu. _ Mas quando eu tinha doze anos gamei no bibliotecário da escola. _ sorriu. _Vindo de você não me choca. _ disse Berta. Voltou a observar Jaqueline e Afonso. Trocaram olhares furiosos.
_ Esse bolo é muito bom1 _ dizia James a cada cinco segundos. _ Verdade. Me dá a receita Jaqueline? _ Bem que queria Else. Mas não posso. É da família de minha avó. Das mulheres Neves. E aquela que dá a receita a um estranho está arruinada. _ Mas mandar fazer para pessoas “queridas” pode, não é Jaque? _ ela levantou os olhos do prato. _ Fala! _ O quê? _ O que está engasgado ai Afonso. _ ele deu um risinho debochado. Berta os observava como uma coruja. _ Ok. Você desde que eles chegaram me esqueceu. Primeiro fôramos três fedelhos e depois o pai. Que está querendo? _ riu. _ Ser a rainha do castelo Becker? Ascender de bastarda da cozinheira a princesa? _ os presentes estavam paralisados pelas ofensas. _ Jaqueline levantou se antes que Sal ou Lucius partissem para cima dele. Pegou um copo de suco e virou em cima dele. _ SUA... _ NEM COMPLETE! UM PENSA QUE É PRA OFENDER MINHA MÃE OU A MIM? OU ATÉ O POBRE SENHOR BECKER QUE SEMPRE FOI MUITO GENTIL COMIGO? SEU MOLEQUE MIMADO, EGOCÊNTRICO, IDIOTA! _ quase partiu para cima dele mas Salazar a segurou. _ DEIXA ELA PEGAR SAL! _ pedia Lucius neto e os demais. _ ESCUTE BEM O QUE TE DIREI. ESTÁ PARA “NASCER” HOMEM QUE IRÁ ME COMPRAR OU ME OFENDER. EU NÃO ESTOU Á VENDA OU SEREI BONEQUINHA DE LUXO DE NINGUÉM. O DIA QUE ME CASAR SERÁ POR AMOR. E SERÁ COM UM HOMEM DE VERDADE E NÃO COM UMA COISINHA COMO VOCÊ. ENTENDEU? E QUANTO A MINHA MÃE, ELA VALE MUITO MAIS DO QUE VOCÊ. OU DE QUE MIL DONDOCAS INÚTEIS COMO A TUA MÃE. _ saiu andando e virou-se para ele. _ NUNCA MAIS SE META COMIGO OU VAI CONHECER UM LADO HORRÍVEL MEU QUE ESCONDO. _ saiu.
Brta ria na sala depois da confusão. _ Para Berta. _ Que é Gemma? A menina tem brio! E eu que pensei que fosse uma mosca morta. Eu descasquei Hegulus na Alemanha da mesma forma quando fomos andar de carruagem com Her Barthrust, lembra-se? Lembra-se Adal? _ ele ficou calado. _ É. Eu me lembro que era bem caidinha por esse cara sinistro. _ ela riu. _ Como Jaqueline. Agora não sei se por Afonso ou por Hans. _ mudou de expressão na hora.
Afonso se despedia de Geoconda. _ ESTÁ AGINDO MAL. _ Não. Vou embora. Meu motorista já chegou. _ Pegar estrada a noite. _ Aqui não fico mais. Tcha Geoconda. _ entrou no carro. A menina acenou.
Helga consolava Jaqueline. _ Não fique assim. Ele vai acabar te pedindo desculpas. _ Mas acho que não irei aceitar senhora. _ Bobagem! Acha que eu nunca briguei com Hanser? _ Duvido que o senhor Becker tenha ofendido a senhora ou sua família alguma vez. Pelo que sei ele sempe a pôs em um pedestal. _ ela riu. Hans entrou. _ Bisa eu posso me desculpar com Jaqueline? _ Não me deve desculpas senhor. _ Como não? Ele teve uma crise de ciúmes por minha causa. Confesso que te monopolizei hoje. _ Ouviu o que ele disse? _ Não. Mas ouvi o que disse a ele. _ Ele insinuou... Insinuou que eu estava dando em cima do senhor. Que vergonha! Que estava interessada em lhe aplicar um golpe e ser a rainha do castelo Becker. _ ele riu com vontade. Sentou-se perto dela e segurou sua mão. Helga analisava a cena. Flashs backs dela com Hanser no Rolf`s Bar, das malcriações que lhe fez no começo começaram a vir.. _ Se um dia isso acontecesse eu que teria dado um golpe em você. Sairia na vantagem. E não você. É quase trinta anos mais jovem do que eu, é linda, inteligente e principalmente muito boa e honrada. Eu ficaria honrado e meu castelo teria um pouco de dignidade. _ beijou sua mãe. _ Não precisa se casar com ninguém para ser uma princesa. Já é uma. _ Helga teve uma ideia. Precisava mudar seu testamento.
Novembro de 1998
Sigfrida e Hans chegaram em frente a casa dos Simpson em São Paulo. _ Você acha que é certo Sigfrida? _ Acho. O moleque está enciumado. Achando mal da namorada com você. _ Uma grande bobagem, eu diria. Jaqueline é uma criança. _ Uma criança que você deu um cordão de 1 milhão de libras. _ Psiuu...! Ninguém precisa saber que vale tanto. Vamos de uma vez. _ tocaram a campainha.
Afonso não acreditou quando os viu com sua mãe na sua sala. _ Filho... _ a senhora Simpson estava toda sorridente. _ O senhor Becker quer lhe falar. _ ela o admirava pelas revistas. E pareciam que iria desmaiar a qualquer momento. _ Estou vendo-o mãe. _ Olha os modos! O que vão pensar? Que não te dei educação? Senhor Becker fique á vontade. Vou mandar fazer um café. _ correu. _ Afonso estou voltando para a Inglaterra agora. E não queria ir sem esclarecer alguns pontos com você. _ Sobre? _ Jaqueline. Eu nada tenho ou tenciono ter com ela. Jaqueline é uma garota de quinze anos. E eu tenho quarenta e três. _ E dai? Mamãe tem quarenta e três anos e papai sessenta. _ Eu peguei Jaqueline no colo. _ Ela não tem mais um ano. E aposto que percebeu que está ficando linda. Se tivesse quinze anos não tentaria me roubá-la? _ Não. Eu com certeza já teria roubado. _ percebendo que aquilo não levaria a nada Sigfrida preferiu intervir. _ Olha rapaz, eu posso te afirmar que Hans nada quer com a fedelha. _ Por quê? _ Porque ele está comigo. _ deu um beijaço no primo. _ As pessoas ainda não sabem porque quero manter segredo. Para não ficarem me enchendo o saco. Mas pega mal você dizendo que ele quer Jaqueline. _ Entendi. _ Conselho de uma mulher feita? Peça perdão a menina se gosta dela. Ou vai perdê-la. Porque enquanto fica perdendo tempo com Hans o técnico dos morenos está rondando a presa. E vai tirá-la de você. Vamos Hans. _ saíram. Lá fora ele ria. _ Sigfrida acho que foi genial. _ Claro não é? Já estava querendo puxar briga com o menino. _ Ele é muito arrogante! Eu não sei o que ela viu nele. _ Ele é. Mas Jaqueline gosta dele. Deixe que quebre a cara. A gente aprende. _ entraram no carro. _ Vamos. As crianças nos aguardam no aeroporto. _ seguiram.
ROMULUS PERDE JOIAS EM LEILÃO (8/98)
Agosto de 1998
Hans via o convite do aniversário de Jaqueline. Ficou mesmo uma beleza os convites, Salazar. _ Então tio? O senhor vai a festa? _ Claro! Podem contar comigo. Agora que dou de presente para Jaqueline? Do que ela gosta? _ De história. De objetos históricos. Que tal um livro raro? _ Alenka chegou a sala. _ Um livro? Por favor rapazes! Estamos falando de uma futura mulher. Uma jóia. _ Jaque quase não usa. _ Uma jóia histórica. _ Histórica? _ Exatamente. Alê arrume-se porque vamos a um leilão.
Hans e a filha chegaram ao evento cercados de seguranças. _ Como soube desse leilão papai? _ Recebi o convite. Sempre recebo por causa da Orion. _ entraram. _ Hans Becker e Alenka Becker. _ Primo! _ os dois se viraram chateados. Era Romulus. Estava com Wilfred, seu cão fiel. _ Romulus que faz aqui? _ Dona Walkiria torra tanta grana na caridade que ganha convites. _ E Dora? _ Não quis vir. Ela detesta gente besta. _ É mesmo? E como casaram? _ Alenka perguntou irônica. Teve que enfrentar aqueles olhos azuis gélidos nela. _ Amor. Por acaso sabe o que é? _ Se não se lembra eu tenho noivo. Que me ama. _ Não falava dele. _ Alenka corou e ficou quieta. _ Mas matando sua curiosidade primo, vim comprar um presente para minha loira. Alguém contou a Dora do presentinho que te mandei na Convenção Becker. _ Ela não sabia? _ Dora é uma excelente mulher. E boas mulheres não precisam saber de tudo. _ Pai, está na hora. Vamos? _ Cada um seguiu para um lado da platéia.
Diversos objetos foram mostrados. _ Pai. Que está esperando? _ Aquele ali. _ um lindo medalhão ficou em evidência. _ E agora a preciosidade da noite. Esse lindo medalhão em prata, diamantes e rubis, pertenceu a duquesa Angelique Michelle Bourdó, ela era habitué da corte de Luis XV. Ficou em sua família até meados do século XIX quando foi vendido a um rico comerciante inglês. A família agora deseja desfazer-se dele. _ Falidos. _ sussurrou Romulus par ao capanga. _ O lance inicial é de duzentos e cinqüenta mil libras. _ 310 _ Hans deu o lance. _ 330. _ Romulus. _ 370 _ Hans. _ 390 _ Romulus. _ 500 _ Hans. _ 700 _ Romulus. _ 800. _ Hans. _ 850 _ Romulus. _ Um milhão de libras e mais nada. _ a platéia veio abaixo. _ Vendido para o senhor Becker por 1 milhão de libras esterlinas. _ bateu.
Hans exibia o medalhão para Sig, Karl e Kent na Orion. _ Não é uma beleza? _ Sem dúvida. E o preço também. _ Mas senhorita Jordão merece. É uma menina tão dócil. Eu gosto muito dela. _ Demais para meu gosto. _ Berta chegou a sala de reuniões. _ Comprar uma jóia desse porte para essa fedelha. Uma peça assim damos a uma esposa, mãe... _ Ou amante. _ riu Sigfrida. _ Amante? É isso Hans? Quer aquela menina para amante? _ Chega vó! U jamais seria amante de uma criança. Isso é pedofilia. _ Se é uma criança que lhe dê uma boneca. _Está decidido. O medalhão é dela. E tem mais gosto tanto da menina que se Johan fosse um adolescente adoraria que fosse minha nora. _ Ainda bem que seu filho tem sete anos.
Jaqueline chegou a cozinha. _ Mãe! Olha só o que o senhor Becker me deu de presente. _ Judith virou-se. _ Uma jóia. _ É um medalhão. Pertecneu a uam nobre da Corte de Luis XV. É lindo! _ E parece bem caro! Acho que ele exagerou. _ Um pouco. Mas eu amei o presente. _ É. Parece que ele gosta demais de você. Demais para meu gosto. _ Puxa mãe. Não pensa mal do senhor Becker. Ele é um cavalheiro. E me protegeu da avó dele. _ Só spero que não passe disso. _ Jaqueline irritada saiu da cozinha. Lucius entrou. _ Que bom! _ Eu vim te pedir que impeça que Jaque venda os diamantes. _ Pode deixar. _ Parecia aborrecida. _ Que foi? _ Viu o presente que seu filho, irmão dela lhe deu? _ Psiuu... Fale baixo! Que foi? – Uma jóias. Um medalhão que Jaqueline disse que veio da França. De um tal de Luis XV. _ Sério? Deve ter sido caro. _ Não acha estranho? _ Nossa menina é bem querida. _ Não tem perigo dele... _ Não. Hans está atrás da Sigfrida. _ Que alívio! _ E Jaqueline é uma menina. Se tivesse mais de dezoito sim. _ Que bom. Porque se tivesse eu não pensaria duas vezes em lhe contar tudo. _ Luciu balançou a cabeça irritado como a filha e saiu. _ Tal pai, tal filha.
China, Fevereiro de 1999
Emma chegou a uma mansão acompanhada de Abelard e seu filho. Alan correu para o irmão. _ Ab. Você demorou dessa vez! _ Sabe que sou um hmem ocupado maninho. Emma, esse é meu irmão caçula, Alan. _ Quem é a moça Ab? _ Ela é uma grande amiga minha e de Romulus. _ Por falar nele, Romulus ligou. _ E disse o quê? _ Que vai chegar hoje a noite. _ Perfeito. Emma logo você vai conhecer meu padrinho. _ Seu filho é uma gracinha. Como se chama? – Harber.
Emma dormia ao lado do filho quando uma mulher mal encarada entrou. _ levate-se e venha comigo. O chefe chegou. _ Emma pegou um casaco e Harber e seguiu com a mulher. Desceram dois andares, o térreo e o subsolo. Hegaram a uma grande porta de madeira. _ Pode entrar madame. Emma entrou.
Em uma grande mesa retangular, Abelard e um homem com um olhar gélido conversavam. _Ente senhora Levinson. Não tema RomulusKrieger. _ sorriu mas apenas com os lábios. _ Não vai fazer mal ao meu filho, vai? _ No garoto que ajudará acabar com a Falcon? Nunca! Aqui terão de tudo. Abelard tratará o menino como a um filho e você será uma rainha, acredite. Sem falar que ganhará uma companhia de teatro. Claro, não deve expor o menino e levantar suspseitas. Se não o trato estará desfeito. E acredite, Black Horses não tem ex sócios. _ deu uma risada. _ Pode ficar calmo senhor. Serei fiel. _ Seja bem vinda a Black B.
Romulus apresentava Emma aos meninos. _ Essa é Emma Levinson. Vai ficar morando com vocês a partir de hoje. Emma esses são Abelard e Alan, nosso caçulinha. _ Romulus eu já tenho onze anos. _ Quase onze. _ riu. _ A senhora namorou o Becker? _ Namorou Ab. E ele a abandonou grávida. E a expulsou da Inglaterra. Não foi senhora Levinson? _ Sim... Foi sim. _ Emma sentia um arrepio na espinha quando falava com Romulus. Tinha medo dele. _ Por isso estamos a protegendo. E ao pequeno Harber também. Eu posso contar com vocês? _ Pode sim. _ Ótimo! Seja bem vinda a Black B, Emma. _ Abelard pegou Harber no colo. _ Ajudarei a cuidar dele. Será como um irmão para mim já que também foi prejudicado por aquele animal. Odiaremos Hans Becker juntos. _ Emma ficou chocada com o olhar do jovem rapaz.
1999, JULHO
Afonso e Jaqueline namoravamno carro do primo dele. _ Onde está o Alan e a namorada dele? – Foram dar uma volta. _ tentou avançar o sinal. _ Que foi? _ Pare com isso Afonso. _ QUE FOI? DEIXA DE SER FRESCA! JÁ ESTAMOS HÁ SEIS MESE JUNTOS. _ E por isso caha que vou fazer o que quiser? _ Por que não? Quer casar virgem? _ Quero! _ Então vai casar com outro. _ abriu a porta do carro. _ Desce. _ O quê? _ DECE! EU NÃO TENHO TEMPO A PERDER DOM MENINA CHATA! _ Jaqueine saiu com medo. Afonso assoviou. _ Que foi? – Alan chegou com a garota. _ Vamos. E ela? _ Vai ficar. _ Espera ai não podemos deixar a menina aqui . _ reclamou a acompanhante de Alan. _ De uiser ficar com ela, fique. _ a menina surpreendentemente disse. _ Pois eu fico. Não sou covarde. _ os dois foram aembora rindo. _ E agora? – Jaqueline estava em prantos. _ Tem um posto de gasolina ali. Vamos ligar par ao meu irmão. Ele nos buscará. _ mas não foi preciso ligar par ap irmão de Carina. As duas deram de cara com Lucius no posto. _ JAQUELINE? Qu faz aqui? Esse liar é muito longe de casa. _ Sujou? É teu velho? – Não. Ele é pai da patroa de minha mãe. _ Que foi princesa? Por que chora? _ Foi o babaca do Afonso senhor. Só porque a Jaqueline não quis fazer o que a maioria faz, ele a expusou do carro. E eu fui junto. Não pude deixar uma menina so na etrada. _ DESGRAÇADO! MAS LE ME PAGA! _ Por favor senhor Becker. Se mama~e fica sabebdo que vim ao um drive in afastado em vez do cinema no shopping perto de casa... _ Sinto muito. Eu vou leva-la para casa. Primeiro a senhorita aqui. Depois você. Então terá uma séria conversa com Judith. E eu cuidarei de Afonso.
Judith passou um sabão federal em Jaqueline. E Lucena ajudou. Lucius foi a casa dos Simpson conversar com o pai de Afonso. Mas ele viajou. E a çae dele ficou ao lado do filho que invento que Jaqueline preferiu ir ambora co outro cara. Para piorar Afonso as segunda feira seguinte ficou passando com uam loia dada para cima e para baizxo. Humilhando a filah de um falcon. Então diante disso ele deveria conhecer a fúria da ave de rapina.
Afonso chegava em casa com o primo quando um carro com uma garoa linda apareceu. _ Ei gatinhos! Sabem onde fica a rua oliveira? – Sei sim. Mas é um pouco longe. _ Poderiam me levr até lá. _ Poderíamos. _ Excelente. _ os dosi idiotas entrram no carro.
O que seguiu-se depois foi um pesadeleo para os dois. A mulher embarcou doi homens encapuzados que levaram os moleues para uma casa abandonada. Fizeram-no tirar a roupa e tirarem fotos abraçadinhos em posses provocantes. Depois enquanto Alan levava uma senhora ameaça, Afonso levou na bunda de cinto. Ainda foram avisados que se importunassem Jaqueline ouCarina com perguntas ou denunciassem o ocorrido aos pais ou a polícia eles seriam desmembrados nos países baixos. Depois os garotos foram deixados em frente de casa. Eles nunca falaram com ninguém sobre a lição.
Dezembro de 1999, Castelo Becker
Helga estava na varanda olhando a neve cair. _ Mãe! Que faz aqui? Está frio demais. _ Ah! Adal! Não é essa nevezinha que vai me matar. Quem diria que eu iria chegar a 1999? Mas cheguei! E já passei por tantas coisas. Duas guerras, miséria, vi minha garagem explodir e matar uma pessoa, meus netos virarem criminosos, perdi seu pai... _ Mãe. Eu preciso contar a senhora uma parte de minha vida. _ Que parte Adalbert? _ Quando Gerta nasceu e vocês perceberam que ela não era minha filha, eu pedi que se calassem e a aceitassem. Nunca souberam quem era o pai. _ Adalbert filho... _ Era... _ embargou a voz. _Era o Klaus. _ Klaus? Klaus Gutemberg? _ Eles foram amantes. Primeira ela... dormiu com ele gerando Tharsos. Depois daquela vez que foi para a casa de campo de Earl após o aniversário de um ano dele, engataram um caso. E ficaram juntos até o fim. _ Por que ela ajudou Hegulus a pôr aquela bomba lá em casa? _ Queria matar Earl e iria receber um bom dinheiro para fugir com Klaus e as crianças. _ Ele sabia? _ Não. Klaus nunca conheceu a verdade. _ Eu nem sei o que fazer... _ Não diga mãe. Só precisa desabafar. _ Ah! Meu filho! _ Helga abraçou o filho.
CAPÍTULO IX Flertando com o inimigo
Janeiro de 2000
Berta chegou a Black Horses e soltou a senha que os Kregers usavam quando esqueciam a senha da semana. _ Black Horses, não se curvará; Black Horses triunfará, Black Horses ainda se vingará. _ o vigia ariu. _ Código secreto dos Kriegers? _ Sim. 1.9.4.5. Hegulus Krieger. _ Pode entrar. _ Berta entrou. _ Quero ver Hegulus e Hector. _ A senhora pode esperar a sala de música. Somente a menina krieger está lá praticando piano. _ Sim. Eu vu esperar. _ seguiu para lá.
Nice tocava uma música chata e triste. Berta ficou ouvindo. Apesar do péssimo gosto ela tocava muito bem. _ Meus parabéns! _ Nice toou um susto e parou de tocar. _ Puxou sua avó. _ Não. Imagine. Ela toca muito melhor do que eu. _ Hegulus chegou com Hector e Romulus. _ Berta! Que veio fazer aqui? _ Eu vim agradecer pela ajuda que deram. _ Pensei que já estivesse agradecido. _ Falei com Gayus e com teu neto mas não com você irmão. Salvou meus bisnetos e estou-lhe grta. _ Que está armando? _ Nada. Eu sinto tua falta. Você não? _ Sinto. Mas não podemos ser como antes. Não mais. _ Será? _ olhou para Nice. _ Hector que acharaia se uníssemos nossas organizações? Eu sou a líder os Falcons e você dos Black. Por que não? _ Seria impossível! _ Através de um casamento. Casamento? _ Somos todos casados Berta. Hector, Gayus, Romulus, eu... _ percebeu. _ Nice! _ Sim. _ Com quem? _ Com quem oras! Com meu herdeiro! Hans! _ A senhora enlouqueceu titia? _ Romulus se enfureceu. _ Minha filha tem quinze anos. Catorze pois fará aniversário daqui há um mês. _ Eu sei. Mas eles não se casariam antes dos vinte e um anos dela. _ Nice nada dizia. _ Nunca! Minha filha jamais! Não com aquele idiota, bundão, velho babão do Hans. _ Calma papai! Se for para acabar com a guerra e reunir a família eu me casaria sim. _ Romulus fcou chocvado. _ Cavalinha... _ Romulus, Sigfrida abandonou Hans. E desta vez não haverá volta. Tudo que eu quero é unir os Kriegers. Unir as organizações. Nos tornarmos reis. _ E quem amndaria Berta? _ Excelente pergunta. _ alfineto Hector. _ Hector e eu , como já o fazemos. Depois Hans e Romulus até que no futuro quando não estivéssemos aqui, o filho de Hans e Nice. Joseph, como tio Joseph que ensinou toda doutrina Krieger a papai. Não seria perfeito? Em vez de nos matarmos, nos unirmos. _ Tia Berta vá para casa. E se tem amor a sua vida não toque neste assunto mais. _ Berta despediu-se. Hector e Hegulus acompanharam na até a porta. _ Filha! Que deu em você? _ Papai eu fiz uma promessa ao general há oito anos. Jurei que tomaria a Orion. Que recuperaria as ações do vovô. Pai... Deixa que eu cumpra meu juramento. _ Acha que Dora irá permitir tal coisa? _ Sempre consegue o que quiser dela papai. Que custa? _ Me dê um tempo paa pensar cavalinha. Tomar a Orion dos Beckers seria maravilhoso. Mas não sacrificando minha filha. Me dê um tempo está bem? _ Está bem. Mas lembre-se. Se o senhor tem sua vingança eu tenho a minha. _ naquele momento Romulus percebeu que Nice era muito mais tua filha do que de Dora.
Sevas admirava a mais nova neta no berço quando Kevin bateu na porta do quarto de Alexa. _ Entra. _ Oi pai. _ Oi Kevin. _ Já viu como Alexa está a cada dia mais linda? _ ele chegou perto do berço. _ Parece com Sigfrida. _ Verdade. _ Pai, eu preciso te dar uma notícia não muito boa. _ Que foi? _ Harold. Foi ele quem ajudou Abollah King a sequestrar teus netos. _ Não. Não Harold. Ele pode ter mudado, entrado nessa maldita Falcon mas daí a fazer mal as crianças? _ E tem mais? _ O que é? _ Hans mandou mata-lo e Karl o fez... _ O quê? Eu vou ter uma conversinha com ele. _ saiu enfurecido do quarto da neta.
_ Hans? _ ele chegou ao escritório onde junto de Sig olhavam um mapa enorme. _ Eu já sei o que fez! Com pôde mandar matar um colega de escola ! Harold passou a metade da adolescência com você. E ele tem o seu sangue Sigfrida! _ Tinha! Já era! _ Sig... _ Isso não é direito. Mal pariu minha neta mandou matar um homem. E você também Hans. Pode não ser um Krieger mas como parece um! _ saiu indignado. _ Obrigado Kevin! _ De nada Sigfrida. _ Será que ele vai ficar zangado comigo por muito tempo? _ Claro que não Hans. Mas vou atrás dele. Papai tem quase oitenta anos! Pode se sentir mal. _ saiu atrás de Sevas apressado.
Janeiro de 2000
Hans entrou de Argos. O menino recebera alta.naquele dia. _ Oi meu amor. Como está se sentindo? _ Melhor. Mas a cabeça dói um pouco ainda. _ É normal. Mas se piorar avisa o papai. _ sentou-se na beira da cama do filho. _ Quer me dizer alguma coisa? _ Só estou esperando teus irmãos. _ Dwana e Johan chegaram da escola indo para o quarto do irmão. _ Argos Jacques! Seus professores te mandaram mil abraços. E perguntaram quando voltará. _ Ele ainda tem que ficar uma semana de molho Dwana. Agora sentem aqui. Preciso contar aos três alguns detalhes que desconhecem sobreo sequestro de vocês. _ Que detalhes? _ Quem ajudou Abollah a sequestra-los foi o Harold. _ Primo Harold? Mas como? Ele iria ser padrinho da Alexa. Era seu amigo e do Kevin desde criança. _ Eu sei Dw. Mas parece que na verdade me odiava. Se ressentia por ser um tropa B. _ Mas ele era o líder deles! _ E o que aconteceu com ele pai? _ Bem Johan, conhece tua mãe. _ Ela o matou? _ Não. Mas exigiu que eu mandasse fazer. Tio Karl cuidou de tudo. _ Dwana foi até a janela respirar. _ Não gosto disso. Não gosto quando age assim. _ Nem eu. E no meu caso é pior porque são os dois agindo como se fossem... _ saiu do quarto. Dwa o seguiu. _ E você Argos? _ Prefiro não dizer nada. De que iria adiantar? _ Hans concordou com a cabeça.
Dwana encontrou Alenka e Thomas conversando na sala. _ Oi. _ Oi Dw. Seu pai já falou com você? _ Já Tom. _ E aposto que fez o maio drama. _ O que queria Alenka? Acha bom saber que seu pai matou o colega de infância depois de trazê-lo para a Falcon? Pelo que seiprimo Harold era um homem honesto até primo Karl fazer o que fez. Acha certo? Se acha é melhor saber com quem está querendo se casar Tom. _ Até parece! Não gosta do conforto e do dinheiro que ele tem? Foi graças a Falcon! Se não fosse por ela a Orion jamais teria se levantado. E não seria essa princesinha inútil que é. _ Eu não sou inútil, sou uma criança. E não sou eu que ganho a vida rebolando em cima de uma passarela. _ Sua..._ Thomas segurou Alenka. _ Tá louca? Ela tem só oito anos. _ Nem isso. Tenho sete Thomas. Mas quando crescer serei a presidente da Orion e a primeira coisa que farei lá será revogar o contrato com você. Quer dizer, se não estiver velha e caquética até lá. _ Caquética é a bruaca da sua mãe. Aquela vara pau sem sal que meu pai jamais teria pegado se pensasse um pouco mais. _ CHEGA AS DUAS! _ Johan chegou a sala. _ Papa está com a cabeça cheia. Acabou de concordar com a morte de seu amigo de infância, descobriu que ele era um traidor, Argos está se recuperando e nós também e ficam brigando como duas lavadeiras! Thomas me faça um favor, leve Alenka para passear. E quanto a você Dwana venha comigo. _ Onde? _ A casa de mamãe. Já pedi queSalazar nos levasse. Ele foi tirar o carro e chamar os seguranças.
Sigfrida ainda chumbada pelo parto desceu para receber o filho. _ Pensei que fosse ficar com seu pai. _ Não. Eu vim vê-la. Tentar entender porque mandou matar Harold. _ Eu não fiz sozinha. Hans e o resto da Falcon concordou. _ Mãe eu temo pela senhora. Já tem o sangue Krieger. E fica cometendo essas maldades. _ O que você queria? Que ficasse em pune o que fez? O DESGRAÇADO VENDEU VOCÊS PARA ABOLLAH! MERECIA MORRER. _ NINGUÉM MERECE MORRER! MERECE PAGAR PELOS SEUS ERROS. MAS NÃO É JUÍZA E NEM JURI DOS OUTROS DONA SIGFRIDA HELENE. _ E PARE DE ME DAR BRONCA. EU SOU A MÃE AQUI. _ ENTÃO SE COMPORTE COMO TAL. _ sentou-se. _ Desculpe filho se te decepcionei. Mas sou assim há muitos anos. Tenho a pólvora no sangue, que fazer. E costumo não me meter com quem não se mete comigo. É uma vantagem né? _ Se acha. _ olhou para Dwana. _ Eu só vim porque Johan insistiu. _ Claro. Já estava vendo você e Alenka rolando pelo chão. _ De novo brigando como se fossem duas galinhas no terreiro? _ Sim. Mas ela começou. Fica se metendo na minha relação com papai. _ É ciúme! _ O problema é que Alenka olha pra mim e vê minha mãe. _ Exatamente. Eu já disse a ela que pare com isso. Magoa Hans. E hoje eu me dou muito bem com sua mãe. Temos altos papos. É a ex do Hans que melhor se dá comigo. E nunca a culpei por nossa separação. Já tinha acabado. _ Sigfrida sentou-se perto de Dwana. Pegou na sua mão pois a garota já chorava. _ Não é fácil ser filha de Hans Becker né? _ Nemum pouco. _ E nem de Sigfrida. _ completou Johan ainda bravo com a mãe.
Janeiro de 2000
Romuus chegou a sede da Black B na China. Abeard o recebeu no jardim. _ Padrinho. _ o braçou. _ Que há? Parece chateado. _ Rosemberg. Ele morreu. Tentou conseguir dinheiro sequaestrando os filhos do Hans junto a Abollah. Hans o matou. _ DESGRAÇADO! DESGRAÇADO! _ começou a berrar e se debater. _ MLADITO!MALDITO! _Calma Ab! Nem conheca Harold direito. NEM EU QUE O CONHECIA HÁ MAIS DE TRINTA NOS FIQUEI ASSIM. _ Voce não o amava como eu! _ O QUÊ? _ SIM! AROLD E EU! EU AMO-O!_Romulus caiu sentado. _ VOC~E NÃO! VOCÊ NÃO! O QUE ANTON , O MAIOR PEGADOR QUE O SEVAS SCHOOL JÁ TEVE DIRIA? O FILHO DELE?! _ Eu lamento. _ Isso é uma estacada no meu peito. _ entrou na casa enquanto Abelard se acabava de chorar no gramado.
_ Você nunca desconfiou de nada? _ Nunca. _ Romulus bebia com Emma. _ Você sabia? _ Soube no momento que o vi em minha sal. _ Ele não dá pinta. _ um rapaz bonito de vinte e dois anos que nunca fala de mulher. _ Pensei que fosse discreto. _ Até com o “pai” dele? Eu sei que você está chateado. Mas não se afaste dele. Abelard perdeu quem amava. Não deve existir dor pior, deve? _ Não. Não deve. _ Vai aé lá. Seu filho precisa de você. _ Romulus foi até o jardim e abraçou o afilhado. _ Não diga nada. Só ficarems aqui pensando na vida. Pode choarar. Hoje eu nada direi. _ Ab voltou a soluçar.
Janeiro de 2000
Os falcons se reuniram no subterrâneo do castelo. _ Agora que Karl já apagou Harold... _ Kent por favor. Não fale desse jeito. _ Remorsos? _ Ele estudou conosco. E foi um bom rapaz. Nós o corrompemos. Nós o levamos para o crime. E nós o matamos. _ Ah Hans1 Ele não era santinho! Vendeu nossos filhos para Abollah King. _ Outro que deveria ser morto. _ Não é tão fácil Lucius HEMO. _ Por que mãe? Abollah quase matou Argos. _ Ele alegou que não deu ordens para ferir meus filhos. _ Somos traficantes e não assassinos. _ As duas coisas Guilherme. _ Alenka entrou correndo. _ Pai! _ Alenka que faz aqui? _ Por mim deixaria ela ir. Mas como ama a piralha. _ Hans levantou-se e subiu correndo com Berta em seus calcanhares.
_Dwana? Que me abandonar? _ Só quero ir viver com mamãe. _ Por causa do Harold? _ Pai, eu sei que ele errou. Mas não gostei de saber que fez. Eu estou confusa. Com a mamãe acho que terei mais paz. _ Deixa de bobagem garota. Sabe para quem Harold entregou vocês? _ Para os Kings. _ Para a pior raça existente ente nós. Abollah teria vendido-os como escravos brancos. E você Dwana teria o pior dos destinos. Creia nisso. _ a menina olhou par ao pai. _ Desculpe papai. _ o abraçou. _ Tudo be, princesa. Se tem medo e quer se afastar eu entenderei. _ Não. Eu gosto de vir aqui, de ficar aqui com você e com meus irmãos. Eu não vou embora mais. _ abraçou Hans novamente.
Novembro de 2002
Dora acordou o marido com um pequeno bolo. _ Feliz Aniversário! _ Ah Dora! _ sentou-se na cama. _ Quarenta e sete velinhas vermelhas. _ Vai causar um incêndio. _ Incêndio você vai causar quando eu te contar uma coisa. _ Que coisa? _ Bem Romulus... nós combinamos de só ficarmos na Nice por causa da minha saúde... _ Dora? _ Eu estou grávida de dois meses. _ Dora... Eu não quero te perder. Você e Nice são minha vida. Eu não posso perde-las. _ Não vai nos perder. Vai ganhar um filho. _ E algum dia eu te cobrei um filho homem? _ Não. Nunca. É o homem mais gentil, o marido mais carinhoso... _ Assim vou ficar besta. _ riu. _ Nice já sabe do bebê? _ Já. Ela ficou contente. Porém preocupada. Romulus eu quero lhe pedir umas coisinhas caso dê errado e somente nosso filho sobreviva. _ Dora Krieger... _ Por favor querido. _ Que quer? _ Que sendo menino o batize de Bentus. _ Bentus? _ Era o nome do meu avô italiano, pai de minha mãe. Era italiano , você sabe. _ Está bem. Mas e se for menina? _ Ai será Rowena. _ Rowena? De onde tirou Rowena? _ Do Harry Potter. _ riu. _ Rowena. _ E quero que libere Nice desse compromisso de casar com Hans e unir as organizações. Seria bom acabar com a guerra entre vocês mas sem sacrificar nossa filha. _ Ok. Já libero a Nice agora para que fique tranquila durante a gravidez. _ Tem mais. _ O quê? _ Quero que pegue a Nice e o Bentus ou Rowena e deixe a Black Horses. Fuja . Vá viver uma vida livre de crimes. Cuide de nossos filhos. E até arrume uma boa mulher que... _ Ei senhora Krieger! Está querendo livrar-se de mim? _ Nunca. Eu te amo. _ se beijaram.
...
Julho de 2002, começo da Convenção Falcon
Três carros grandes pretos e brindados chega a casa de dos Becker em Berlim. Do primeiro carro saiu Gayus Krieger. Ela abriu a porta traseira e tr~es mulheres loiras desceram de lá. A primeira era sua maãe de quase 86 anos, Tisha Krieger. A segunda era sua esposa de 63 anos, Walquiria e por último sua fiha caçula, Warda de apenas de 15 anos. Dosegundo carro saíram Romulus, Dora e nice. Já no terceiro carro só haviam seguranças.
No dia seguinte
Warda descia as scadas da casa com Nice. _ Vamos andar de bicke? _ Eu tenho coisa melhor para fazer. _ O quê? _ Coisa minha. Trata-se do meu futuro e o da Black Horses. _ separou-se da sobrinha. Warda seguiu para o jardim. Pegou uma das bicicletas destinadas aos visitantes e saiu pedalando. A paisagem era linda. Warda nem viu quando um rapaz vinha para lá de distraída. Eles tombaram caído Wada para um lado e o rapaz para o outro. _ NÃO OHA PARA ONDE ANDA? _ VOC^? ISSO É UMA BICICLETA OU UMA FERRARI? _ DE OONDE VEM GAROTO? É UMA PROPERIEDADE PARTICULAR. _ EPOR ACASO É A DONA? _ MNÃO! MAS SOU AMIGA OU MELHOR PRMA. _ ESTÁ ME CHEIRANDO A MENTIRA. _ Warda pegou sua bicicleta. _ Não vou ficar discutindo como estranho. _ montou na bicicleta e saiu.
Warda chegou bufando a casa. Tomou banho, colocou um biqine e desceu para a piscina. Havia poucas pessoas lá. Dora lia um romance a eira, uma senhora muito bonita também lia e Alenka e Thomas conversavam na espreguiçadeira. Qauando Warda passou por eles, Alenka chamou a menina. _ Warda? _ Sim? _ Sua perna esta machucada. _ E. m idiota me deu um encontrão. _ um idiota? Não sabe quem é? _ Nuncamais feio; _ Eu! Scott vem cá. _ quando Warda vrou-se para ver quem. Thomas chamara vu um idiota. Aproximou-se _ Oi. _ Warda esse é Scott. É filho do irmão do pai do Thomas, Kevin. Scott Foster essa ´Warda Krieger. Minha prima distante. _ Uma Krieger? _ É eu sou. E dai? _ Nada. _ Com licença. Eu vou tomar um pouco de sol. _ sentou-se em uma espreguiçadeira longe.
Cinco minutos depois, Scot sentou-se ao lado de Warda. Queria lhe pedir desculpas. _ Me desculpe. Eu não queria ter lhe jogado longe. É que sou distraído. _ Warda adabou sorrndo. _ Deu para notar. _ Olha! Você sorrir! _ Deixa de ser bobo. _ Eu estou escrevendo um romance. Quero ser escritor. _ É sobre o quê? _ Uma princesa. Muito rica e dona de um reino quase faldo. Ele está falido ela não. O problema é que ela se apaixona por um vassalo e se continuar com ele perderá tudo sua fortuma pessoal e não poderá salvar seu reino. Ela vai ter que escolher. _ Scott conava empolgado sobre sua história. Walquiria chegou a piscina. Sento-se junto de Dora. _ Quem é aquele rapaz conversando com Warda? _ É sobrinho do Kevin. Fiho do Frankilim. E pensar que eu vi esse bebê nascer e agoa ele tem um filho desse tamanho. _ Mas Walquiria nem ouvia a nora direito. Estava preocupada com aquela cena.
Antes do jantar a sposa de Gayus chamou a filha em seu quarto. _ E papai? _ Tinha uma reunião antes do jantar. Senta qui filhota. _ Warda abraçou a mãe e ficram assim conversando. _ Sabe que é meu tesuro. Minha jóia não corrompida pela Black orses. Gyus também adora você. _ Eu também adoro papai Apesar de nção concorar com ele em muitas coisa. _ Filha eu vi você conversando com o rapaz Foster. _ Viu? _ Ele é bem bonito. Mãe! Eu sou uma Krieger. _ Eu não disse nada. Mas deve tomar cuidado. Se seu pai percebe o clima entre vocês... Ai! Eu nem quero pensar!
Scott mandou um bilhete para Warda ecnotrá-lo a meia noite perto da piscina. Ele levou uma toalha para sentarem e seu telescópio. Os dois sntaram-se a fim de observar as estrelas. _ Que maravilha1 São tão lindas! _ Você é bem mais bonita que qualquer uma delas. _ Deve dizer usso pra todas. _ Na verdade eu nunca disse isso para nehuma menina. _ Scot rubou-lhe um beijo. _ Pensa o que de mim? Não sou uma menina fácil rapaz. _ Nuca pensaria isso de uma flor como você. _ pegou na mão dela. _ Eu sempre acreditei em amor a primeira vista. Dai surgi voc~e me atropenlando. _ Você me atropelou! _ Que seja. Voê quer namorar comigo? _ Scott somos de mundos dtao diferentes... _ Mas não esta sentindo o que estou sentindo por voc~e? _ se beijaram. _ Mas terá que manter segredo Scot. Se meu pai souber estaremos metidos em uma encrenca que nem imagina. _ Eu juro que nada direi.
Hans pescava no lago da casa dos Merkell quando algué chegou atrás dele e disse. _ Oi! _ Ah! É você HELLEN. _ Eu nem tive tempo de conversar com você Has. _ Verdade? É que tem gente demais nesta convenção. _ Eu soube que está namorando. Dw me contou. _ Sim. Eu estou. _ E ela? _ Teve umas fotos mas deve chegar logo. _ Natusa Wagner, não é? _ Sim. _ Que foi Hans? Por que está tão monissílábico. _ Você sabe. Há ses anos atrás quase causou –me problemas. _ Eu não fiz por mal. _ Não! Voc^apeas deitou-se nua na minha cama e mndou chamr seu pai. Se não fosse a Elwira te obrigar a dizer a verdade. _ Sua bisavó já me puniu. Me proibiu de ir a Convenção Becker de 98. _ Sim, por isso foi tão boa. _ Hellen ficou triste._ Hellen... E muito bonita, alegre,,, Arruam alguém que mereça voc~e. Não será difícil. _ Claro que é! Onde vou arrumar um homem como você? _ aproxio-se. _ Hellen,,, _ O QUE ESÁ ACONTECENDO AQUI? _ era Natusa. _ Ah! Essa daí deve ser a Natusa. _ Sou vagaba. E por que está com as mãos em cima dele? _ Ei! _ Ei o quê? _ as duas se atracaram. _ VCA! – VAGABUNDA! _ GOLPISTA! _ FEIOSA! _ QUEREM PARAR AS DUAS? CHEGA! _ furioso Hns oi embora.
O caminho para casa, Hans encontrou Nice. _ Primo Hans! _ Que faz aqui só. Sem caro, á cavalo. _ Eu vim dar uma volta. E você? _ Deixei meu carro perto do lago. _ Furou o pneu? _ Mão. Se bem que a essa hora aquelas duas barraqueiras já devem ter feito até isso. _ Não entendo. _ Nada Nice. _ Quer uma carona? _ Quero.Se não for te incomodar... _ Não vai. _ Hans mntou atrás de Nice. _ Quer desabafar pelo caminho? _ Não. Não pode me ajudar. _ Ppode se surpreender. _ E que... Hellen , filha da professora Elwira e Natusa minha namorada, brigaram. _ E POR QUÊ? _ Porque Hellen tentou me beijar. _ E gosta de Hellen? _ Não! Hellen para mim é como uma irmã. _ Nice gostou de ouvir aquilo. Não iria permitir que uma Gutemberg atrapalhasse seus palnos. _ Diga isso a ela. _ Eu disse! VENHO DIZENDO DESDE QUE Hellen tinah treze anos. _ Talve não tenha sido claro. Eu no lugar da Natusa não iria gostar do que vi. _ Acho que devo me entender com Natusa? _ Só se realmente quiser. Entretanto pode estar usando a sehorita Foster para terminar um relacionamento que já não lhe arada. _ É bem observadora. Puxou seu pai. _ Mas ao contrário dele não usarei meu dom par ao al. Não aprovo seu modo de vida. _ Sua mãe deve se orgulhar muito de voc~e. _ Eu que me orgulho dela. _ cehgaram a casa Becker. _ Obrgado pela carona. _ De nada. E tenha paciência com a senhorita Foster. Apesar dela ter me dito que acabaria com seu namor... _ Ela lhe disse isso?- Disse. Mas estava prá lá de bêbada na festa de boas vindas ontem. Erdoe-a. _ Vou tentar. _ Até mais._ Até mais Nice. _ ela saiu galopando e rindo. Enolara Hans.
_Natusa_ Hans encontrou a namorada horas depois a beira da piscina. _ Fomos separadas por Sigfrida e Henrique que vinham passeqando de moto e nos viram. Sig trouxe seu carro e eu. Henrique veio de moto com Hellen. Você me deixou lá. _ Eu detesto escândalos. _ Vocês dois..._ Nada temos. _ disse rapidamente. _ Hellen é como Lucena pra mim. _ É MESMO? A ruiva assanhada não o vê assim. _ Mas eu sim! Quero ficar com você Natusa. Não com ela. Vem cá. _ abraçou a namorada. _ Que acha de rmos pra Frankfurt juntos? _ E a convenção? _ Ah! Eu já vi muitas. Que me diz? _ Eu aceito.
Mas antes Hans precisava esclarecer uns pontos com Hellen. Pediu para que o encontrasse no jardim após o jantar. _ Que foi? _ Hellen eu estou furioso com você. _ Que raridade! _ Helen e sério! Acabou! Nã ovai mais pertubar minha vida. CHEGA! _ ela ficou assutada com sua fúria. _ É como minha irmã caçula. Eu nunca, ouviu? Nunca terei algo de homem uher com você. _ Não sou bonita? _ É. Mas não pra mim. Me esquece. Se continuar a agir assim terei que proibí-la de chegar perto de mim. _ Não faria... _ Faria! A escolha é tua. _ Nunca ficou tão bravo comigo. _ Você passou dos limites. Esparamar que ria acabar comeu namoro. _ Mas Hans... _ Chega Hellen! Quer saber? Eu já tomei minah decisão. _ Qual? _Não chegue mais perto de mim até que tenha me esquecido. ESQUEÇA QUE EU EXISTO! _ foi embora. _ Hans! HANS! HANS!
O dia seguinte
S lords das aarmas estavam reunidos para mais uam reunião quando Alenka chegou. _ Que faz aqui senhorita Becker? _ Eu vim avisar que papai não vira. _ omo? _ Ele viajou com Natusa. _ ítimo! Queirresponsabilidade de teu pai! _ Vó, ele quis fugir da Hellen. Ela eche! _ Ok. Pode ir. Mas antes diga me se le mandou mais algum recado. _ Sim. Pediu que a senhora o reperesentasse. _ Tudo bem. Pode ir. _ Alenaka retiouse.
Berta conversava com nice _ Voc~e errou! _ Errei? _ Era para ter detonado o namoro deles! _ Como? Ele estava disposto a fica com a negra. E a Gutemberg estava me irritando. Ela sim é uma perigo. _ Posso saber como se Hans sempre a desprezou como mulher? _ Simples. Natusa logo vai dançar. Porque a fedelha da Dwanna nã gosta dela. E teu neto não a ama. Já a Gutemberg [ a irmãzinha do melhor amigo dele. Filha da ex professora. Imagine que os Beckers ficriam felizes, ecantados co um possível casamento da flha de Elwira Gutemberg e um Becker. A filha da tua maior inimiga e seu queido netos. Nemme diga uma coisa dessas. _ Viu? Eu tenho razão. _ Toda razão. Odeio admitir. Mas ele viajou. Não poderão se aproximar mais. _ Mma~e está grávida. Meu irmão nascerá em junho do ano que vem Depois do casamento de Lucius II eu chegarei a Orion pedindo emprego. Fcarei amiga dele e quando mens percber estará louco por mim., _ Eu espero que saiba cuidar de meu no e não ouse usa´-lo para seus propósitos. Ou anhará uma inimiga. Esse casamento só serve para unir as organizações. Nada mais Nice. – Claro Berta! Pode ficar tranquila.
Dora fazia cooper nas terras da Casa Merkell. Encontrou-se com Kevin que andava de bicicleta. _ Ainda sabe? _ parou para falar com ele. _ Nunca se esquece. _ Kevin... Há quanto tempo não paramos e conversamos? _ Quase trinta anos. Das tr~es vezes anteriores, Convenção Falcon de 1988, no Castelo; quando me avisou que Cas iria matar Hans em 1990; e por fim em 1992 na escola quando houve nossa festa de vinte anos de formados. _ Kevin eu lamento tanto! Nascemos com dois meses de diferença. Fomos criados juntos, moramos juntos no mesmo lugar por sete anos. Não era para ter sido assim. Era para que todo final de semana estarmos um na casa do outro. Hans, Cristine, você e eu. _ É. Mas não dá para comer uma torta de domingo com Romulus Krieger. _ ela baixou os olhos. _ Eu te peço perdão Kevin. Eu queria realmente ter podido te amar. Acho que se tivéssemos nos casado como queriam nossos pais tudoseria diferente. _ Isso sem dúvida alguma. Mas não me casaria com você por imposição deles. Eu te amava. De verdade. _ Voc~e é feliz? _ Sim. Lorrane é a mulher de minah vida. A companheira que sempre desejei. Uma mãe maravilhosa. E você? _ Apesar dos pesares do que todos dizem dele, das coisas que sei que faz, de como realmente é, eu sou feliz sim. E eu amo como n passado. _ Que bom. _ Kevin montou em sua bicicleta. _ Eu tenho que ir. Voltar para a casa Becker. Você vai a festa de encerramento? _ Vou sim. É verdade que Hans já foi embora? _ Foi. Porque Hellen e Natusa brigaram por causa dele. Vai entender o mau gosto delas. _ os dois riram. Kevin deu umbeijo fraternal no rosto dela. _ Se cuida Dora. _ Você também Kevin. _ ela voltou a correr.
Nice olhava alguns casais dançando. Achava aquela demonstração de carinho uma exibição sem fim. _ Oi. _ um rapaz aproximou-se dela. Era alto, com cabelos loiros escuros e grandes olhos verdes. _ Não deve lembrar de mim direito. Dá última vez que a vi tinha cinco anos e eu onze. Foi no aniversário de teu tataravó e meu bisavô, o general. _ Você é? _ Kaius. Filho de Gertrudes. _ Ah! O filho adotivo? _ Sim. Eu mesmo. _ riu. _ Quer dançar comigo? _ Terá que pedir ao meu pai. _ Tudo bem. _ sem a menor cerimônia foi até a mesa de Romulus. _ Boa noite senhor Krieger. Poderia dançar com Nice? _ Romulus olhou de baixo a cima o rapaz. _ Não é muito velho para ela? _ Só vamos dançar e não constituir família. _ Dora e Wal ficaram rindo. _ Ok. Jovem Guggenhein. Mas se passar do limite de Romulus Krieger... Vai virar mocinha. _ Pai! Não liga para ele. Vamos dançar sim. _ saiu com o primo. _ Romulus você é impossível. Nice tem o direito de paquerar, arrumar um namorado. _ Eu não sei loira. Não fui com acara dele. Me lembra alguém. Debochado, loiro, magro, olhos verdes e grandes... Parece até o ... _ Quem? _ Anton. Ele me lembra meu irmão. _ Dora riu. _ Então devemos mesmo ficar preocupados porque Anton era terrível.
Setembro de 2002
Dora estava atrasada para sua aula. _ Droga! Onde coloquei o celular? _ mexia na bolsa. _ Droga1 Esqueci na sala de reuniões. _ desceu correndo. Iria abrir a porta mas ouviu a voz do sogro. _ É Wilfred. Em dois meses Romulus fará quarenta e sete anos. E provavelmente daquela mato não sairá mais cavalinhos. Dora nem deve poder gerar mais. _ Mas sua esposa teve Warda nessa idade. _ Wal é forte. Saudável. Só não tivemos mais filhos porque eu não quis. _ Vai ver Romulus também não quer mais. _ Ele quer! Sempre quis. E não tem querer. O nome Krieger é responsabilidade dele. Se ainda Enrico aceitasse ser um de nós.
Dora voltou para o quarto chateada. Romulus deveria ter sido insultado e nada lhe dissera. Apesar de sua idade avançada e de seus problemas deveria arriscar? Se tivesse um menino poderia pedir qualquer coisa a Hegulus. Até a liberação de seu marido da Black Horses. Dora foi até o armário do banheiro, pegou a cartela de anticoncepcionais e jogou no lixo. _ A sorte está lançada Dora.
Janeiro de 2003
Warda chegou a um parque em Londres e abraçou o namorado. _ Um mês ! Um mês sem te ver. Essa situação precisa mudar amor. Eu aqui. Voc~e em Liverpool.. _ Eu adoraria falar commeua pis sobre você. Ma s papai cresceu ouvindo as histórias de mortes, assassinatos ente Kriegers e Gutembergs. Que posso fazer? Ele tem a pior impressão da sua família. _ Eu não sou minha família! Tenho horror a tudo isso que falou. Eu só quero ter uma vida normal. Ser uma consetista famosa se tiver sorte. _ Scott acariciou o rsoto da namorada. _ Se ainda pudéssemos contar com alguém que nos defendesse. _ Dora1 _ Dora? Sua cnhada? _ Dora é perfeita! Poderia fazer a cabeça de Romulus. E ele seria um excelente aliado. _ E ua mãe? _ Ela não. Já tem um casamento frágil demais. _ Por quê? _ Não sei bem. Parece que por causa e Enrico. Quando ele nasceu meu pai ensu que mina mãe tinha o traído e deu Enrico para o senhor Colucci. _ E traiu/ - Claro que não! Enrico é filho de papai. _ fora o que Walquiria dissera a filha para não explicar o que realemnte aconteu no casamento dela no passado. _ Que história! _ Qualquer dia te contarei em detalhes. Mas agora me dê um beijo. Eu estou morta de saudades.
Horas mais tarde, Warda chegava a maasão dos Kriegers. _ Até que fm! _ Nice apareceu na sala. _ Estou tão atrasada assim? Um pouco. _ Warda olou para o rel´gio da sala. _ Falta ainda uma hora para o jantar. Onde está Dora? _ No quato corrigindo porvas daqueles alunos chatos dela. _ Warda correu para lá. Nice sorrateira feito uma cora foi atrás.
_ Dora 1 _ Entra. _ Warda sentou-se na cama da cunhada. _ Dora eu estou namorando. _ É mesmo! _ Mus parabéns! Wuem é ele? _ Scott Foster. _ Dora olhou pra a cunhada assustada. _ Warda... _ Foi amor a primeira vista. Desde a convenção Falcon nos vemos duas vezes por mês. _ Mas Warda se seu pai sabe.. _ Mas eu gosto dele! É como o sol para mim. Enende? _ Enendo. Eu também já tive um amaor proibido. _ Quem/ - Romulus! Fazíamos de grupos que se odiavam. E tive que fazer uma escolha que não foi muito boa na época. Eu me dei bastante mal Warda. _ E se arrepende? _ Não. _ suspirou. Bem voltamos a voc~e. Como posso te ajudar? _ Que tal conseguindo o apoio do seu marido para mim? _ Pode sr. Seu irmão não tem me neado nada desde que fiquei grávida. Vou te ajudar. _ Obrigada cunhadinha. _ abraçou Dora. Nice saiu de finhinho de trás da porta.
Em se quero, a invejosa filha de Romulus recortava letras em revistas e jornais. Depois começou a coloca-los em um palek branco. _ GAYUS. TOME CMUITO CUIDADO COM SUA FIA. QUEM AVISA AMIGO É. VIGIE WARDA. _riu. Seu avô iria ficar louco.
Gyus tomaa café com Walquiria na manhã seguinte. _ Então? Onde estão Warda , Nice, Romulue , Dora papai e mama~e? _ Seua pais saíram brigando. Não sei onde foram. _ Novidade! _ Romulus e Dora foram ao médico. Nice foi para a escola e DWarda está se arruamndo. _ uma empregada entrou na sala. _ Correspodência senhor. _ Ah1 Obrigado Yvone. Vejamos, conta, cont, propaganda, conta, conta carta de Enrico para voc~e. _ entregou a esposa. _ Olha! Ele está namorand uma coreana. _ [E o fim do sangue Krieger mesmo. _ Gayus notu uam carta sem nome. Imaginando que fosse de Ramona, disfarçou. _ Vou por essas contas lá dentro. Ppai é muito organizado como o general era. _ retirou-se. Wal continuava absorta lendo a carta de seu filho.
No escritório , Gayus espantou-se com o conteúdo da cata. Quem faria uma coisa dessasa? Telefonou para ilfred. _ Wilfred eu preciso de seus serviços. Sim, quero que siga Warda.
Dois dias depois
Wilfred dava o “serviço” ao chefe. _ Um Gutemberg! QUE DEU NELA? QUE DEU NO MEU BEBÊ? _ Deve ter sido culpa daquele Gutemberg senhor. Quer que eu o mate? _ Não1 Cmaria atenção. Eu vou cuidar disso de outra forma.
_ Warda! _ Gayus chegou soltando fogo pelas ventas. _ PODE ME EXPLICAR O QUE É ISSO? _ jgou as fotos dos dois se beando na mesa. _ O QUE TEM GAYUS? Warda e um rapaz. Pior se fosse Warda e ma moça. Não acha? _ deu uma piscadela par ao pai. _ NÃO SE META ROMULUS. A FILHA É MIMHA! _ Pia, Scott e eu nos gostamos. _ SCOTT? SCOTT GUTEMBERG? _ LE MESMO PAPAI! _ EU NÇAO QUERO SABER DE MINA NETA COM UM GUTEMBERG. – ISSO MESMO, ESTÁ PROIBIDA DE VER ESSE RAPAZ OU MANDAREI EXPLODIR A CASA TODA DELE COM ELE DENTRO. E TE MANDAREI PARA O DEUTSCHLAND FRAULEIN. _ Gayus! _ Você sabia não sabia Waqluiria? Sua filha não lhe tem segedos. _ Sabia. Minha filha estámatando alguém or acaso? _ Melhor se estivesse. JÁ SABE WARDA! SE CHEGAR PERTO DAQUELE ANIMAL EU MANDO JOGÁ-LO DE UMA PONTE. _ saiu da mesa. Warda cu no choro. Nice deliciou-se com a cena e Dora percebeu.
Walquiria chegu ao escritório. _ Gayus reconsidere. _ Por quê? _ Porque eles se gostam. Já teve dezesseis anos. Sabe como é. _ Eu sei. Mans não quero saber de meu bebê com um Gutemberg. _ Gayus... _ Chega Walquiria! Você me traiu. _ Traí? _ Sim. Eu sou o pai dela. Tinha o direito de saber. _ Gayus você ao é ninguém para falar-me de taição. _ ele parou. Há anos Wal não lhe jogava na cara as dificuldades do passado. _ Desculpe Gyus. _ Eu vou sair. _ Amor... _ ele não quis ouvi-la.
Dora entrou no quarto da filha Foi direto a lixeira. Vasculhou e achou revistas recortadas. _ Nice! _ voltou como um raio para a sala. Nice fingia que consolava a tia. _ Nice? Por que fez isso? _ Isso o quê? _ NÃO SEJA CÍNICA! VOCÊ RECORTOU LETRAS DA REVISTA. _ Para a escola. _ Não. Para etegar sua tia. _ Warda afastou-e. _ Nice? _ Está neganda mãe. _ Não estou. Cionfessa! _ Romulus chegu a sala. _ que está ahavendo aqui? _ MNossa filha É uma delatora. Foi ela quem dedurou Warda para Gyaus. E através de caratas anônimas. _ Eu não fiz isso paizho. Mãe está enganda. Impressionada e cismada por causa da gravidez. _ É mesmo? Então esperaremos Gayus voltar e perguntaremos como ele soube de tudo. Agora se confessar poderá evitar de ir também para o Deutschland Fraulein. _ Está bem. Eu confesso. Eu só queria proteger nossa família. E Warda. _ ME PROTEGER? PAPAI ESTÁ UMA FERA COMIO E BRIGOU COM MAÃE. Saiu cantando pneus; Sabe-se lá onde foi. _ Gyus brigou com dona Walquiria? Onde ela está/No escritório. _ Romulus foi para lá. _ Nice stá de castigo. Não irá sair com seus amigos no sábado. _ Mas mamãe... _ Está decidido. Pensasse antes. _ Nie saiu piando duro pra o seu quarto.
Dois dias depois
Gayus chegou a Liverpool. Tocou a campainha da casa dos Foster. Uma empregada antedeu. _ Sim? _ Eu gostaria de falar com Frank Foster. _ Tem hora senhor? _ Não. _ Então é melhor ligar e... _ Gayus apontou uma arma para a cabeça dela. _ Isso daqui iz que eu serei levado até seu patrão. _ Senhor... _ Vamos! _ a empregada apavorada conduzu Gayus até a sala onde Frank e a esposa conversavam. _ O que significa isso? _Frankim eu vim pedir, não eu vim lhe mandar que mantenha seu filho longe de Warda. _ o QUÊ? _ Teu filho. Scott está se ecnotrando com meu bebê. _ SCOTT! _ berrou pelo filho. O rpaz apareceu na sala. _ Scott é verdade. Ela é uma Krieger! _ É verdade sim. Eu amo Warda e estamos namorando. _ Eu não quero saber. Já dei a minha respoposta para tudo isso. Eu não hesitara em fazer como meu pai e mandar vocvcês todos para os ares. Passar bem. _ saiu tão rápido como entrou.
Berta abriu a porta de sua casa. _ Hans? Não deveria estar na festa de aniversário da filha de sua ex amante? _ Deveria estr na festa da Elise sim se Gyus não tivesse invadido a casa de Frank Foster e apontado uma arma para a família dele. __ Por que ele fez isso? _ Vou te dizer o motivo.
Cinco minutos depois Bera ria. _ o neto da Gutemberg com uma Krieger? Com a princesinha do Gayus? _ Pensei que fosse ficar furiosa. _ Por que ficaria? _E o que quer de mim? _ Quero que arrume um jeito de convencer Gayus. _ Em troca de qu^? _ Do que a senhora quiser. Eles se amama e não é justo. _ Não quero te ver casado com Natus Foster. Já basta a neta negra que me deu. _ Eu não vou me casar com Natusa. E não oqrque é negra mas porque não a amo. Você pode ficar tranquila. _ Está bem. Eu convenço Gayus a ceitar o namoro. At´um possível casório.
Berta chegou a casa do Kriegers. _ Senha? _ Aqui também? _ Ordens do senhor Krieger. _ Eu sei lá quel Hegulus escolheu. _ Hegulus saiu de tr´as do portão. _ É brincadeirinha irmã. _ riu. _ Que faz aqui? _Desde que mamãe foi encontrar com o general do outro lado não vinha até aqui. _ Quero falar com Gayus. Ele esstá/ _ O que você quer com meu único fiho Berta? _ único? Não me faa rir. _ Até parece que não tem suas sujeiras embaixo do colchão. _ Sabe como é aqui . Não conto as suas sujeurias e você não conta as minhas. _ Está certo. Gayus está no escritório que foi de mamãe. Do eneral ficou par amim. _ Beta entreou.
_ Que você qur comigo Beta? _ Eu vm resolver a situação de Warda e Scott. _ Por mim soltaria Miranda em cima do molque. _ Idiota! Ela é mulher de Castor. Ele nunca permitia. Mal ou bem viu o moleque nascer. _ Não sabe como anda Castor BERTA. Ele nçao gosta de ninguém exceto ele mesmo. _ E voc~e? O quanto gosta de Walquiria/ - Do que está falando/ _ Ramna. Eu sei de tudo sobre aquele travesti que sustenta. _ E pretende contar tudo a minah esposa? _ Não. Desde que deixe Warda namorar o rapaz. _ Com que propósito está fazendo isso? _ Hans me dará uma coisaem troca. _ Ok. Desde que se casem. E tem amis. _ O quê? _ Frank terá que assumir todos os gastos do casal até que possam se sustentar. Assim eu permitirei. _ Fácil assim? _ Sim. _ Gayus não tente me enganar. _ Eu naõ irei.
Assim pouco tempo depois, Warda chegava a igreja de braços dados com seu pai. Para padrinhos chamou Donatella e Enrico, Romulus e Dora. Frank escolheu Has e Hellen, Kevin e Lorrane. _ Obrigada papai. _ ela dizia a Gayus na porta da igreja. _ Não me agradeça. _ estava frio com a filha. Mas Warda preferiu não rebater. Uem sabe ele com o tempo aceitaria o casamento? Ela era sua princesa e mal ou bem quis leva-la até o altar, não foi? Os dois entraram na igreja.
Warda curtia a festa de casamento na casa dos Beckers quando nice aproximou-se. _ Warda, vovô quer vê-la. _ Onde está? – Na garagem da casa. – Warda estranhou o local. – Está bem. _ saiu arrastando seu vestido de princesa. Nice esboçou aquele sorrisinho debochado herdado de Romulus.
_ Pai? _ Gayus a esperava na garagem. _ Nice disse que queria falar comigo. _ Sim. Acho que já cumpri todas as etapas de seu casamento. _ Sim. _ Perfeito. Porque vou embora. _ Por... por quê? _ Sabe que luga r é sse? _ A garagem da casa. _ Mis do que isso. É a garagem onde um pai, teu avô matou o bisavô de seu marido. Dede aquele dia, Kriegers e Beckers e Gutembergs não se misturam. E você agora é um Gutemberg. Por isso deixou de ser minah filha. _ chorava. _ É castigo! O único filho que amei e tenho coragem de renegar. _ Pai, não precsa. _ Eu devo. Por mais que te ame. Nunca mais iremos nos ver. Aeus Warda. _ Pai! Pai1 _ Gayus saiu andando em direão da propriedade enaunto Warda souçava. Nice chegou a garagem. _ Isso! Chora princesinha! _ Nice? Por que esá agindo assim? _ Voc~e sempre foi uma maeça para mim. _ Ameça? _ A Black Horses. Como fiquei feliz quando soube do seu caso com o Gutembergzinho. Ficoi mais fácil de lhe tirar do caminho._ É doente Nice. Dign de pena. Invejosa. _ Inveja? De quem? Você? _ Alenka. Quando apaixonou-se por Kalus na Convenção Falcon em 98 não teve pweito para correr atrás. E não conseguiu engolir o fato ele preferir ela a você. _ Alenka é noiva de Thomas. _a senhorita Jordão? _ O que tem aquela negrinha? _ Klaus não desgrudou dela, lembra? _ É a filha de uma cozinheira. _ Ah! Sabemos muito bem que ela não é isso. Que é uma Becker e uma Krieger. Talvez querida sobrinha ela venha a ser rainha desse castelo. _ Do que fala? _ Dona Helga não lhe deu aqueles rubis á toa. _ HANS SERÁ MEU MARIDO1 NÃO DELA! _ Será? Talvez Jaqueline nunca seja reconhecida como ma Becker mas uma coisa eu sei. Ocê nunca será esosa de Hans. Porque a partir do momento que tentar , eu acabarei com você. Contarei do seu juramento par ao general. _ Não se atreva. _ Me atrevo. Agora já sabe. Tem uam inim iga terrível Porque eu também sou uma Krieger. _ saiu altiva com seu vestido de noiva.
Junho de 2003
Romulus entrou no quarto de Dora no hospital. Ela tinha parido um menino muito fraco e seu coração estava pior do que ele. _ Romulus? _ ele abaixou-se ao lado da cama. _ Parece que deveria ter lhe ouvido. _ Teimosa! _ tentou sorrir. _ Romulus eu vou embora. _ Não... Você tem uma filha de dezoito anos para cuidar, um marido apaixonado e um bebê lindo. _ Eu mal o vi. Como é? _ Tem os cabelos castanhos e os olhos verdes como os teus. É lindo igual a mãe dele. _ Lembra do que me prometeu? _ Que iria embora com os nossos filhos? _ É. _ O que tem? _ Quero que faça isso. Fuja com Nice e Bentus. _ E com você senhora Krieger. _ Eu não... poderei. _ Dora... _ Quero ser cremada Romulus. E minhas cinzas postas no Sevas. O lugar onde fui tão feliz e onde nos conhecemos. Agora me dê um beijo. _ Romulus beijou a mulher que faleceu. Ele caiu em cima delas aos prantos.
Duas horas mais tarde o médico dava a notícia que Bentus também não resistiu. Romulus cumpriu o desejo da mulher. Dora e Bentus foram cremados e suas cinzas misturadas foram jogadas no Sevas.
Romulus e Nice colocavam as cinzas de Dora nos jardins da Sevas Bording School. Fora o último pedido dela antes de falecer três horas depois de parir Bentus que sucumbiu duas horas depois da mãe.
Ao longe, Sevas, Christine, Kevin e Hans observavam os dois. _ E as cinzas do bebê? – Foram misturadas as..._ Kevin nem conseguia falar. _ Foram misturadas as dela Christine. _ respondeu Hans. Romulus e Nice abraçados , aproximaram se deles. _ Professor Sevas, por Nice e pela Dora eu agradeço. _ Por elas eu permiti. Dora foi uma das alunas mais excepcionais que tive e uma das pessoas mais grandiosas que conheci. Eu tenho orgulho de ter lhe dado aula. Se precisar de algo Nice, qualquer coisa me procure. _ Obrigada. Pai posso ir para o caro? _ Pode meu amor. _ saiu indo para o carro ode Walquiria a aguardava. _ Romulus... _ Não me venha com sentimentalismo barato Hans. Os três viraram as costas para ela por trinta anos. E agora estão ai chorosos. _ Nós a amávamos também Romulus. _ Poupe-me Christine. _ olhou para Kevin. _ E para de chorar Sevas. Ela era “minha” viva e continuará minha morta. Somente minha. _ foi para o carro. _ Nice. _ abraçou a filha. _ Você está livre de se casar com aquele animal. Era o desejo de Dora. _ Pai se é para o bem da Black Horses e seu eu me caso. Só quero que essa guerra acabe. Agora só tenho você. _ Perfeito. Mas não quero que pense nisso agora. Vamos para a Suíça. _ Romulus Dora iria querer... _ Dora era boa mãe. E quando ela estava lá tenro osso menino eu jurei que nunca mais poria as mãos em uma arma. De que adiantou? Ela se foi. E meu menino também. Não mãe. Esse mundo é injusto. E eu serei injusto com ele também. A única parte boa de Romulus Krieger morreu e está agora nesse lugar. E só restou um homem devastado e sua dor. E com só uma coisa em mente. Seu desejo de liderar , de ser o único lord das armas na Europa. Eu tenho a pólvora no sangue. E me orgulho disso. Do que sou. Um Krieger. _ Walquiria lamentou-se. O carro deixou a propriedade.
...
Novembro de 2003
Walquiria com ma bandeja de caé da manhã, chegou ao quarto de seu filho. _ Romlus você não desceu e Nice me disse que ontem nem jantou. _ Obrigado dona Walquiria. Mas eu não tenho fome. _ o black estava sentado na cama olhando as alianças dele e de Dora. _ Comprei-as em NY por uma pechincha. Dora não quis nada caro. Sabe como ela era. _ Romulus você precisa reagir. _ Eu não quero reagir mãe. Quero que minah loira me busque o mais rápido possível. _ horrorizada, Wal deicou a bandeja sore a cômoda e saiu correndo chorando. – Gayus..._ entrou no escritório do marido. _ Voc~e precisa agir como pai. Se não Romulus morrerá. _ Que goi que lhe disse? _ Que quer que Dora lhe busque-lhe. Enendeu? Ele quer morre!
Gayus entrou o quarto do filho sem bater. _ Romlus! _ ele estava chorando, abraçado a foto de Dora. _ Romulus... _ Gayus sentiu pena do filho. _ Não fque assim. Ela não iri agostar de vê-lo assim. _ POR QUÊ? DORA SEMPRE FOI BOA, GENEROSA... _ Era a hora dela. _ Você não sabe o quanto dói. _ Eu sei sim. Esqeceu-se que eu tambpem pedi quem amava? _ Romulus mudou de atitude. _ Claro! Você veio tripudiar, rir de mim porque perdi Dora. Finalmente tem sua vingança Gauys! –NÃO! _ Sim. Olho por olho, dente por dente. Fora! Fora do meu quarto. _ Voc~e não tem jeito Romulus. _ saiu. _Rojus pegou se celular. Dicou um longo número. _ Ab? Sou eu. Precis que venha para a Inglaterra; Quero que siga o Gayus e descubra algum podre dele. _ dsligou. Se ele ão era feliz, Gayus não seria também
Abelard seguiu Gayus por uma semana e logo descobriuque Romulus queri. Ramona.
_ Um travesti? Romulus ria em um café afastado com Abelard. _ Um travesti? Ab como Gayus desceu! _ E ele ainda comprou-lhe um excelente apartamento na Suíça, um café e uma casa na Inglaterra. Quase uma esposa! _ Não... Gayus nunca passou nada pa o nome de dona Waqluiria. Essa... Ramona é bem mais sotuda. _ Que vai fazer agora? _ Eu? Que acha hein? Vou acabar com o casamento de meus pais. _ parou de rir. _ E dessa ves para sempre.
Wal fazia o prato preferido de Gayus. _ Que cheiro bom mãe! Torta de lagosta? _ Ela mesma. Seu pai adora. _ Eu sei. Deve ser por isso que a ral RAMONA SERVE EM SEU CAFÉ. _ Walquiria não entendeu. _ Quem é Ramona? – A amante do Gayus. Ele a trai mãe. Tem essa “criatura” há vinte e dois anos. Comprou-lhe um apartamento na Suíça, um café por lá também e uma casa aqui. Tirou-o da prostituição. _ Tirou-o? _ Sim. Ramona não e bem uam mulher. Ele ou ela é um travesti. _ Wal desmaiou. _ Mãe? Mãe?
Recomposta, Wal chegou com um furacão a casa de Ramona. Abelard já tinha arruamdo um jeito dela entrar sem precisar bater. Wal foi diret para o quarto da travesti. Encotrou Ramona deitada sozinha. _ Quem é a senhora? _ o travesti pulou da cama. _ Sabe quem eu sou sua aberração. Onde está ele? _ RAMONA! DÁ PARA ME TRAZER A TOALHA?_ Wal pegou a toalha e foi par ao banheiro. _ WAL? _ desgraçado! _ COMEÇOU A SOCAR O MARIDO. _ ficar montando casa para essa coisa. Passou três propriedades para ela. Eu te odeio gayus!MENTIROSO! ORDINÁRIO! Como u pude cairnas suas mentiras de novo. Como foi burra! _ saiu do banheiro. Ao passar por Ramona disse _ Se quiser, fique com ele. A MIM NÃO INTERESSA MAIS.
Enlouquecida, Wal chegou em casa. Hegulus jogaa xadrez com Tisha. _ Sr. Krieger eu estu indo embora. _ Quê? Como? Por quê? _ Melhor perguntar ao teu filho. _ Eu pensei que esses problemas tivessem acabado, ficado no passado. – Seu filho que não xonsegue abandonar o passado senhora Krieger. É a natureza dele. O QUE FAZER? _ Wal nos conte! Não posso falar nada. Se disser terá qie mata-lo pelas leis da Black Horses. E Gayus ainda é o pai de meus filhos. Vou fazer as malas.
Gayus chegou quando Wal já saia. _ Wal? Me escuta. – Não. Irei viajar. Passarei uns meses com Enrico a Italia. Voc~e ne, ouse me ligar. _ entrou no carro e foi embora. Gayus olhou para a fachada da casa. Romuls estava na sacada sorrindo.
_POR QUE RMULUS? _ Estava traindo minah mãe. _ MENTIRA! FEZ PAR AME POR NO MESMO ESTADO QUE VCE. NUNCA AGENTOU VER MINAH FELICIDADE COM ELA. _ FELICIDADE?TRAINDO-A COM AQUELA ABERRAÇÃO? – EU AMO WALQUIRIA. _ PERVERSA MANEIRA DE AMR. _ Sabe filho, por um momento eu psnei que poderíamos nos aproximar por tudo que tem sorido mas não. Você merece. E hoje sei que seremos inimigos até o dia em que morrer. _ Não Gayus! Seremso inimigos mesmo depois que estivermos mortos. _ Gayus saiu. Romulus deu um sorriso. Tinha vendico mais uma.
Janeiro de 2004
Adalbert desligou o telefone. Berta limpava sua arma. _ Que foi homem? Em seis meses faremos setenta anos de casados e quantas vezes já me viu limpando a arma? _ riu. _ Lembra da primeira vez quando tínhamos semanas de casados? Quase deu um treco! _ riu mais ainda. _ Não é isso? Preciso te contar uma coisa enem sei como começar. _ Que coisa? _ Hans trouxe do Brasil a senhorita Jordão. _ Como é? _ levantou-se. _ Mas é apenas para dar aulas de português e história do Brasil aos meninos. _ Ah! Adalbert! Nasceu ontem? É claro que são amantes! _ Não! Eles não poderiam! _ Por quê? _ Porque a emnina é como uma filha para Lucena. _ Eu irei até lá. _ Colocarei aquela piralha negrinha para fora do castelo pelos cabelos. _ Não vai! Se fizer isso Hans nunca a perdoará. É capaz até de abandonar a Falcon. Ele já te enrentou muitas vezes. E se está apaixonado... _ Você tem razão. Eu vou a outro lugar. _ Onde? Hans nos convidou para jnatar no castelo. _ Eu voltarei a tempo.
_ Ele fez o quê? _ Nice sabia da noticia junto de seu pai e avôs. _ Temos que começar o plano imediatamente. Já adiamos muito. _ Concordo. _ apressou-se Nice. _ Nada disso. _ Romulus deteve a filha. _ Como assim pai? _ Dora. Estamos de luto. _ Pai já são quase sete meses. _ Não quero saber! Já perdi sua mãe. Não dá para esperar um pouco para abandonar teu pai? _ Romulus tem razão. _ ponderou Hegulus. _ Está bem. Esperaremos o verão terminar e em setembro aparecerá na Orion. Mas se eles assumirem algum romance antes... _ Eu chegarei logo. _ Berta despediu-se e saiu. Nice subiu para o quarto e Hegulus e Gayus foram beber algo. Romulus desandou a rir sozinho. _ Que foi chefe? _ Wilfred chegou a sala. _ Nunca pensei eu minha tragédia fosse me ajudar. _ Não entendo. _ Grças a minha viuvez... _ respirou fundo. _ ...impdi que Nice fosse correndo para os braços daquele velho babão. _ E conseguirá que ela não cupra o juramento que fez ao general? Até quando? _ Vai depender de Jaqueline Jordão. E pelo que meus agentes blacks dizem... logo o castelo terá uma rainha. E não será minha cavalinha.
Julho de 2004
Nice nadava na piscina da Black Horses quando seu pau chegou rindo. _ Filha! _ ela saiu de lá e colocou um roupão. _ Sim pai. _ Berta está ai. E quer lhe falar. _ ela o seguiu para sala. _ Oi Berta. Como vê estou praticamente pronta para iniciarmos o plano. _ Não. Já era. Não vamos mais. _ Como é? Por acaso Hans e Sigfrida... _ Não. _ Natusa Wagner? Mas aqeula negrinha... _ Hans se casou! Com Jaqueline Jordão! _ Nice sentou-se. _ Não pode ser... O QUE AQUELA VACA TEM QUE EU NÃO TENHO? QUE NENHUMA MULHER QUE PASSOU PELA VIDA DO SEU NETO TEVE PARA QUE ELE CASASSE COM ELA. _ O amor dele. Hans me enfrentou. Ele está louco por ela. _ Então cure-o! Mate-a! _ Não posso! Ela é minha neta. _ Então é uma Krieger como suspeitava. _ Romulus riu. _ É uma Becker também. É filha do Lucius. _ Eles são irmãos então? _ Pois é. _ Romulus ria da tia. _ Hans não é um Krieger. É um Becker. É filho do mestre Sevas. _ E dai? Eu jurei ao general que iria recuperar a Orion. Eu jurei! EU JUREI! _ parecia desorientada. _ Calma Nice. _ Acalme-se. Eu vou separá-los e seguiremos com o plano. _ Nem pensar! _ rebateu Romuus. _ Primeiro ele torna a filha da cozinheira rainha do castelo e depois desposará minha menina? Meu bebê? Nem por todas as rotas comerciais dos falcons. Minha filha é ma Krieger nat. Não merece essa humilhação. _ Olha quem fala! O neto do jardineiro. _ Mas ele era branco. _ rebateu Nice. _ CALADO OS DOIS! _ Hegulus chegou a sala. _ Minha neta não chegará pert omais daquele velho babão. Esse palno nunca me agradou e agora azedou. Se quer separar seu neto bastardo de sua neta mestiça faça. Mas não conte comigo. Ficará tudo como sempre foi. Beckers para um lado e Kriegers para o outro. _ Berta olhou para Nice. _ Talvez ela não fosse a Krieger que roubaria o coração do meu neto como Thaska previu. Jaqueline Jordão mostrou-se mais competente. Você teve a Convenção de 2002 e o que fez? É. Uma fruta não cai muito longe de sua árvore. Jaqueline Jordão mal ou bem tem meu sangue. E você o sangue da songa monga da Tisha que nunca conseguiu prender Hegulus. Assim como Walquiria que nunca conseguiu fazer com que Gayus preferisse a ela do que aos homens. Passarem bem. _ saiu de coluna reta.
Agosto de 2004
Logan e Alexa chegaram a sala. Perceberam que seus avós paternos estavas tensos conversando com Tulia e Tharsos. _ Eu não acredito nisso. É coisa da mamãe. Lucius... _ Não me pergunte nada Tharsos. Estou de mãos atadas. _ Como sempre. Elwira que sabe. Quando se trata de mamãe você sempre é um cordeirinho. _ Lucius saiu de sala irritado. _ Vó! _ Log se aproximou. _ Vó por que papai estava tão bravo? _ Ele estava brincando amor. _ E onde está Jaqueline? _ Alexa perguntou a Tulia. _ Olha amor... Jaqueine foi viajar. _ Por quê? _ Ela foi visitar sua mãe. _ Mas ela tá brava com a dona Judith. _ Ah! Mas já fizeram as pazes. Não foi Alexandra? _ Foi. E Hans foi leva-la ao aeroporto. Por isso estará um pouco bravo nos próximos dias. Ele não queria que ela fosse. _ Ela em se despediu! _ a menina sentou-se triste. _ Não adianta me enganar vó. Papai matou Jaqueline. _ falou a última frase baixinho para Alexa não ouvir. _ Seu pai nunca faria isso. _ Mentira! Papai é mau! Machucou Jaqueline. Não gosto mais dele. Quero ir embora para casa da minha mãe. _ saiu correndo. _ Pobrezinho. _ lamentou Tulia.
Setembro de 2004
Gemma estava fazendo oitenta e cinco anos. Zorana insistiu para terem um almoço no castelo e Hans acabou cedendo. Eles almoçavam, conversavam e se divertiam. Mas duas pessoas estavam tristes ali. Hans, sempre de ressaca, mal ouvia o que lhe diziam. E Alexa Que sentia uma saudade enorme da madrasta. _ Pai. _ Hummm... _ Quando ela volta? _ as pessoas em volta pararam de falar. _ Alexa... _ Dwana iria interferir a fim de poupar a irmãzinah das grosserias de Hans. _ Alexa agora não. _ Mas eu quero vê-la! Ela não liga para nós. Ela foi ver a mãe dela e nunca mais voltou! EU QUERO VER JAQUELINE! _ NÃO VAI! _ bateru na mesa. _ NUNCA MAIS OUVIU? ELA VIROU PÓ! MORREU PARA VOCÊS. _ a menina de quatro anos abriu o berreiro e saiu correndo. _ HANS SEU ANIMAL! NUNC AMAIS FALE ASSIM COM MINHA FILHA OU TE CAPO, ENTENDEU? NINGUÉM AQUI TEM CULPA QUE SEJA UMA ANTA E NÃO VÊ QUE ARMARAM PARA TUA MULHER. _ NÃO ENCHE SIGFRIDA! _ ela pegou Josefa e apontou para ele. _ CHEGA! _ gritou Gemma. _ Sigfrida vá ver sua filha. _ Sig guardou Josefa e saiu. _ Vó eu sinto pela senhora. Mas não estou com cabeça para nada. _ saiu também. _ Hans está enlouquecendo. Se continuar assim teremos que interna-lo. _ disse Earl. _ E a culpa é da sua neta Berta. Ela não nega o sangue ruim dos Kriegers. _ Não Earl. Confesso que fiquei surpresa com a ousadia da bastardinha do Lucius. _ debochou do filho. _ Acho que é melhor a senhora ficar calada mãe. Tem muito a perder se continuar a me perturbar. _ saiu também. _ Quer saber? É melhor partimos esse bolo logo. _ Gemma começou a acender as velas do seu bolo.
Sigfrida acalmou a filha que dormiu. Ela deu de cara com Logan na porta do quarto da irmã. _ Oi Logan. _ Sigfrida você sabe onde papai enterrou Jaqueline? _ Jaqueline está viva amor. Eu te garanto. _ Então por que não volta para gente? _ Isso só ela pode te dizer. _ deu um beijinho no menino e desceu.
ROMULUS MANDA FLORES A ALENKA (1/05)
Março de 2005
Romulus chegou ao apart hotel que havia alugado para encontra-se com Alenka em Lodnres. _ Ah! Você já está aqui! _ Eu vim assim que me ligou. _ Então? Me deve uma explicação senhorita Becker. _ Eu não imaginava que fosse me propor. _ Ah não? Depois de quinze anos ujuntos? _ Eu sempre deixei claro a Tom que talvez nunca me casasse. _ Eu não quero saber! Não gosto de dividir nada. Ainda mais mulher. Ou ele ou eu. Se casar com Thomas esqueça-me! Não vou me intrmeter em uma família. Nunca! Se meteram demais na minha. E só eu sei como minha mãe e eu sofremos. Eu tive que maar o desgraçado que ajudou Gayus a fazê-la sofrer. _ Do que fala? _ Nada. Dores do passado. Dores muito fortes. Que decidirá? – Eu já decidi. Falarei com Thomas ainda hoje. Eu quero é você. Mas ninguém. Você. E só você. _ se beijaram. – Acho bom. Porque você é “minha” deusa de ébano. _ pegou –a no colo e a levou para a cama.
Junho de 2005
O castelo estava em festa. O filho de Hans e Jaqueline era batizado com muita pompa. _ Por mim faríamos uma cerimônia simples. Mas Hans insistiu em uma grande festa. Convidou quase todo mundo que conhece. _ Nota-se! _ respondeu Judith. _ E você conhece aqueles senhores reunidos com teu marido, filha? _ Sim. Venha que vou apresenta-la. _ levou amãe até eles. _ Com licença! Gostaria de apresentar mamãe aos senhores. Mãe, esses são os senhores Bernardo Colucci, Abollah King, Iroshi Takay e Yuri Isimbayeva. Conheci-os durante a Convenção Becker. Há sete anos. – Segnora! _ Bernardo beijou sua mão. Iroshi a cumprimentou com uma inclinação nipônica. _ Senhor King, por que Ororo e Hassani não vieram? _ Els não obtiveram despensa da faculdade americana. Estão em provas finais. _ Iroshi e Enrico são filhos deles. _ Na verdade Enrico é um Krieger. _ Verdade. Eu sempre me esqueço. _ Hans não os convidou para o batizado? _ Convidei Abollah. Mas até agra ninguém apareceu. – Acho que se enganou amigo. Aquele ali não éo Romulus? _ indicou Yuri. Todos se viraram. Romulus chegou com sua ãe e seu sorrisinho sarcástico. _ É. Ele veio. Se me derem licença... _ pegou Jaqueline e Judith e as levou até eles. Alenka que vinha saindo de casa quase teve um ataque. _ Que foi amiga/ _ Nada Natusa. Nada.
_ Hans! _ Romulus o cumprimentou alegremente. _ Romulus. Prima Wal. _ cm ela foi mais afetuoso. _ Como está seu filho? _ Bem. _ Senhori... Quer dizer, senhora Becker. _ Como está senhora Krieger? _ Bem. Isso é para o seu bebê. – Obrifada. Essa é minha m~e Judith Jordão. Mãe, está é a senhorita Krieger, mãe do senhor Krieger e avó de Nice. _ A! A esposa do Thomas! _ Ela mesma. _ Como vai? _ Bem. Podemos conhecer o bebê? _ Mas é claro. Ele está com Klaus e Natusa. _ Sua ex namorada Hans? _ A namorada do Klaus, Romulus. _ Somos todos civilizados senhor Krieger. _ Bobagem, pode me chamar de primo Romulus. É o que somos, não? Uma enorme família. _ Alenka chegou com Lucas. _ Jaqueline ele a quer. _ Senhorita Becker! Sempre bela. _ Como vai senhor Krieger? Sempre agradável. _ Touché! Eu não posso com você. _ Não. Ão pode. _ Vou trocá-lo. Venham comigo, mãe, Alê e senhora Krieger. _ as três seguiram a mãe de Lucas.
Jaqueline ria com a smulhees quenado Berta chegou ao quarto. _ Dwana disse que estva aquyi. – Sim. _ Vim trazer isso para ele. _ entregou lhe um embrulho. Era uma caneca de ouro. _ Nossa! _ Toda cirnça Krieger tem uma. _ contou Wal. _ Venha vê-lo. _ Jaqueline a levou até o berço. _ Ele é... É muito parecido com o pai quando bebê. Mas também lembra o seu pai. _ Eu também tinha notado. _ falou Jaqueline. _ Bem. Já o vi. Melhor ir para a festa.
Todas desceram. Jaqueline e Lucas foram par aum lado. Alenka e Wal par ao oposto. Berta ficou com Judith. _ É. Eles estão bem felizes. _ Não graças a você, não é? _ Se eu quisesse acabar com essa felicidade agora eu acabaria. _ Como bruxza velha? _ Contando a tua filha quem realmente é meu neto. _ Judith riu. _ Ai que a senhora se engana. Hans não é teu neto. Passar bem. – saiu de perto dela.
Judith foi atrás da filha. – Jaqueline? _ Com licença Donatella. _ seguiu com a mãe._ Que foi? _ Berta. _ contou-lhe o que disse. _ Mãe! _ riu. _ Berta quer destruir meu casmento. Não sabe como ela é? Quem eria o Hans? Batman? _ voltou para Donatella. Judith olhou em volta e pensou. “ Batman eu não sei. Mas que esse batizado parece com casamento da filha do D. Corlleone, parece”
Julho de 2005
Alenka fazia o registno hotel em Dubai junto de Natusa e Leda. _ Eunem acredito que chegamos! O lugar é lindo mas o voo muito cansativo. _ Verdade. Por isso voui direto para o meu quarto descansar e ligar para o ogan. _ Leda subiu primeiro. _ E voc~e Batusa? _ Vou a loja do hotel comprar um hidratante e depois subirei também. Nos vemos na hora do jantar? _ Calro. _ Natusa seguiu para a loja. _ Nossa. Fiqiei sozinha. _ Não por muito tempo. _ Alenka virou-se para trás. _ Romulus! _ Oi gata. _ antes que pudesse perguntar o que ele fazia ali Romulus a levou para sua suíte.
Na cama do quarto dele, Alenka explicava o motio de estar em Dubai. Romulus tinha ido lá a negócios. _ Eu vim fotografar com Leda e Natusa para o novo perfume da marca. Jaqueline Leticia. _ Seu pai nunca vai parar de colocar nomes das mulhers que teve algum relacionamento? _ Nunca. Ele é romântico. _ E amanhã tem o dia livre? _ Tenho. Karl só chegará a noite. _ Excelente. Tenho panos par anos dois. _ Romulus Kiegerromântico? _ Romulus Krieger pode te suspreeender.
Romulus levou Alenka para um iate. _ Que lindo! E teu? _ Não. Detesto navegar. Esse daqui é de um sheik amigo meu. _ E se detesta navear por que estamos aqui? _ Porque sei que gosta de navegar. _ E como soube? Espionagem Black Horses? _ Não. Revista Vogue. _ ALENKA RIU. _ Venha. Pedi que fizessem seu prato preferido.
Os dois ram na mesa. _ Essências? Disse que iria compra ess~encias para as duas? Alenka nem uma criança acreditaria. Ainda mais duas mulheres vividas como suas ex madrastas. _ Não foram. Mas gosto muito delas. _ E sua madrasta atual? Não sente ciúmes de Natusa? Ela foi a última mulher de seu pai antes dela. _ Não. Ela confia plenamente no papai. E Natusa etá firme e forte com Klaus. Acho que dará casamento. _ E será a madrinha? _ Suponho. Enquanto não sou a noivo desempenho esse papel com carinho. _ Sonha em se casar? _ Calro! Toda mulher sonha. _ Quse se casou com o paspalho do meu genro. _ Ah! Aceitando a realidade! _ NUNCA! _ se irritou. _ Eu nunca vou perdoar Nice pelo que fez. _ Ela não comenteu pecado algum. Apenas se apaixonou por Tom. _ ee riu. _ Nice? Apaixonada por alguém? Bem se vê que não conhece minha cavalinha. _ Então por que casaria-se com Tom? _ Curiosidade. Ver como é a vida tranquila que Dora sonhou pra ela. Mas não vamos estragar nosso passeio falando delas. Eu lhe trouxe um presente. _ Que presente? _ Romulus lhe entregou uma caixa de joias. Era um colar de ouro, um cordão com um pendulo de diamente. _ Romulus1 Olha o tamnho desse diamante! _ As jazidas de Abollah produzem maravilhas e ele me pagou pelo um carregamento. Dai imaginei essa beldade sobre sua pele. Sobre esse colo maravilhoso que tem. _ ela riu com vontade. _ É lindo. _ Linda é você. Coloca para mim ver. _ Só se for agora. _ Alenka o colocou e foi até Romulus. Ele a fez sentar-se me seu colo. _ Sem duúvida os diamantes foram feitos para as mulheres negras. _ beijou a amante.
Julho de 2005
Berta bebia sozinha em sua sala. Tharsos chegou esbaforido. _ Mãe! _ Ah! Você me surpreendeu! Pensei que a primeira a me cobrar explicações fosse a Gertrudes. _ Ela está perplexa demais para vir. Reagir. Mas eu não. Quero saber de tudo. Eu tenho direito! _ eu você quer saber exatamente? Como foi concebido? Não sabe depois de duas filhas e cindo netos? _ Sei sim. Não falo de biologia. A senhora sabe. Falo de coração. _ Berta virou o rosto da bebida. _ Ok. Falaremos de Klaus. A primeira vez que... Como dizem hoje mesmo? Ah sim. A primeira vez que “nos pegamos” foi por vingança. Adal não queria comprar para mim as terras do castelo Becker. Ele estava lá. Bonitão, forte, atlético. Só não esperava ficar grávida. Eu pensei em tirá-lo. Mas papai não permitiu. Então enrolei Adalbert. Fizemos as pazes. Passei nove meses desesperada com a possibilidade de ter um bebê ruivo. Por sorte você nasceu com os cabelos castanhos. E os olhos azuis dos Kriegers. _ E depois? _ Quando fez um ano nos voltamos a ficar juntos. No começo era só diversão. Mas depois... Eu me apaixonei de verdade. Pela primeira vez eu soube o que era amor. Ele foi o único que me fez sentir me assim. Queríamos ficar juntos para sempre. Eu teria sido o que ele tivesse desejado. Uma esposa dedicada, a mãe dos filhos dele. Teria abandonado a Black, as armas, o contrabando. Klaus era a alegria de minha vida. _ Então porque sempre menosprezou Gerta e a mim? _ Culpa. Olhar par aos dois sempre me doeu. Você pode não ter os traços físicos dele mas ainda assim me lembra tanto! E Gerta tem a cor de seus olhos, o seu sorriso. Eu ainda amo teu pai. E vou amá-lo para sempre. _ Meu pai é Adalbert Becker. Será para o todo sempre. Quanto a esse homem, apesar de ser pai de Elwira e Henry eu sinceramente pouco me importo. _ foi embora. Berta foi até o bar e encheu o copo.
Julho de 2005
Berta chegou em casa abalada. Tinha passado suas ações da Falcon para Salazar. Agora só restava esperar a morte chegar. Sentou-se no sofá. Perdera tudo. Primeiro no passado, Klaus. Lucius preferiu a Gutemberg . Sigfrida uniu-se a aquele cabloco. E Hans casou-se com Jaqueline, sua netinha mestiça. Agora o que estava faltando?
A campainha tocou. Uma empregada abriu a porta. Elwira entrou feito um raio. _ Berta. _ Gutemberg o que você quer? _ Vim te devolver uma coisinha. _ jogou em cima dela sua meia lua. _ Que é isso? _ Não reconhece? Esqueceu lá em casa após se encostar com meu pai, vagabunda. _ Olha quem fala! Usou a mesma cama para fazer o mesmo com meu filho. _ Ele e eu éramos livres! Nos amávamos. _ E eu amava teu pai. Amava Klaus e ele a mim! _ Não como amou minha mãe. Disso eu tenho certeza. E é isso que me faz perdoá-lo por ter se metido com você. Isso e ter me dado dois irmãos maravilhosos. Fique ai com sua solidão. Será a sua única companhia agora. _ foi embora. Berta sentou-se no sofá chorando.
2005, NOVEMBRO
Nice mostrava a cidade a Thomas. _ É uma beleza mesmo! _ Vivi aqui por seis anos em épocas diferentes. A primeira vez de 1986 a 1987, depois de 1990 até 1992. E por último de 1994 á 1997. Minha mãe chegou a ter uma loja de cristais. Depois ela vendeu. É aquela ali. _ Vamos lá. _ entraram. O dono reconheceu Nice. Thomas aproveitando-se que ela contava-lhe sobre a perda de Dora, comprou com um das vendedoras uma caixa de música.
_ Vamos Thomas? _ os dois saíram da loja. _ Ele ficou chocado com a perda da mamãe. Ela era bem querida na cidade. _ Sua mãe deve ter sido uma boa pessoa. Pelo menos meu pai fala sempre bem dela. _ Ela foi. _ ficou pensativa. _ Perdão. É que quando fala nela parece que ainda está aqui. _ E está. Acredite. Para mim e para meu nada mudou. _ Thomas lhe deu a caixinha. _ Que é? _ Abre! _ Nice abriu. _ É linda! _ dois cisnes rodavam e se bicavam. _ Quer namorar comigo? _ Namorar? Ninguém nunca me pediu em namoro. É claro que eu aceito. _ Nice beijou Thomas. Ela estava feliz por experimentar um lado da vida não conhecido. A “normalidade” de uma garota de vinte anos.
Janeiro de 2006
Diante de um juiz de paz, Nice e Thomas faziam seus votos. Logo depois trocaram alinças. _ Pronto. Já são o senhor e a senhora Thomas Sevas. Pode beijar a noiva. _ Thomas beijou Nice e foram cumprimentados pelas testemunhas. _ Eu nem acredito que estamos casados. _ E nem eu! Nunca cometí uma loucura assim. Quando eus pais souberem..._ E meu pai? Não quero imaginar o que faá. _ Acha que nos feriria Nice? _ A mim nunca. Já a você..._ Thomas assustou-se. _ Mesmo assim escreverei a ele assm que chegarms ao hotel. _ Eu também escreverei. _ A teus pais? _ Não. Ao meu padrinho. El nos ajudará. Agora venha aqui senhora Sevas. Não acabei de lhe beijar.
Fevereiro de 2006
Alenka esperava Romulus no apartamento a fim de comemorarem um ano juntos. Romulus estava atrasado. Seu celular tocou. _ Papai? _ Alenka querida, houve um problema e estou precisando de você. _ Que foi pai? _ Houve um tiroteio na King. A casa que os kings usam na Inglaterra. Não estou onseguindo achar Miranda. Está em operação. Peça ao Kent para localizar seu sogro. _ Quem mais dos nossos está ferdo? _ Lucius. Mas não foi grave. Entretanto acho que Romulus está mal. _ Já estou mandando as ambulâncias
Uma hora depois Lucius e Hans assim como Romulus, Bernardo e Iroshiro chegavam à clínica. Alenka , Berta e Kent assm ocomo os médicos chegaram. _ Pai! _ Alenka correu para Hans. _ Como foi isso? _ Foi de raspõa. Abollha preparou uma armadilha mas não contava que Romulus estivesse com capangas. Eles nos ajudaram e até afora não sei porque. Romuls poderia ter se aproveitado da situação. Por isso eu o trouxe para cá. _ E mol e está? _ Não sambemos. Mas levou um tiro na costas. _ Alenka teve que se conter. – Vó. Poderia avisar ao Gayus e adona Waqleuiria?- Já avisei. Assim como ao Enrico e ao irmão do Iroshiro, Iroshi. _ enfermeiros levaram Hans. _ Como iremos dizer a Jaqueline que Hans levou um tiro? _ Não diremos. Falaremos para minha querida neta que houve um aexplosão de gás e que ele fraturou uma costela no barracão da Orion no porto. Vamos ligar logo para ela.
Um dia depois
Hans inha todo alta. Jaqueline o cobia de mimos. _ Vamos amor? Claro. Mas primeiro devo ir ver ua pessoa. – Seu primo? _ Nosso. Na verdade mais teu do que meu. Espera-me na cantina? _ Vai até lá sozinho? _ Alenka se ofereceu copara ir comigo? Não quero que vá porque Romulus é muito desagradável. Prefiro te poupar. _ deu um selinho na espsa. Jaqueline saiu e Alenka entrou. _ Pai estou pronta. _ Vamos v~e-lo.
Romulus teve vontade de rir ao ver Alenka entrado com Hans inocente. _ Romulus. _ Hans. _ Eu vim te agradecer por ter ajudado a impedir o objetivo de Abollah. – atrás de Hans, Alenka sorria para o amante. _ É. Eu não gosto muito dele. E queria me matar também. _ Deveríamos tirálo de circulação de uma vez por todas. Bernardo não quer._ Por que será? _ Eu não faço ideia. _ Senhorita Becke por que veio com seu papai me ver? _ Eu só vim acompanha-lo. _ Calro. Por que me visitaria? _ Exatamente. _ Bem, se está melhor eu já vou. Jaqueline me espera lá fora. Até mais Romulus. _ Até mais. _ saíram. Romuls recostou –se na cama contente por ela ter vindo.
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Setembro de 2006
Zorana olhava as fotos nos portas retratos em cima de um grande armário encostado na sala da casa de Berlim. Hegulus aproximou-se dela. _ Você tinha um ano nessa foto. _ Zorana virou-se. _ Que quer comigo? Não sou Jaqueline. Sei bem a cobra que é. Pode ter noventa anos mais continua tão nocivo quanto tinha trinta. _ Não sabia que lembrava tão bem de mim. _ Do “senhora” não tão bem. Eu tinha sete anos quando explodiu a garagem do meu avô e matou o pai dos meus amigos. Queria matar meu pai. Acha que posso querer falar com o senhor? _ Eu era... Bem apegado á você. _ Por quê? Nem sua sobrinha eu era. _ Queria ter tido uma filha na época que nasceu. _ Deus me livrou desse destino. _ Sigfrida chegou a sala. _ Algum problema aqui? _ Não Sig. Com licença. _ Zorana saiu e Hegulus ficou olhando tristonho para ela. _ Que foi tio Hegulus? _ Tio Hegulus? _ É meu tio avô, esqueceu-se? Sei que é um sangue ruim, Krieger nato... Por isso estou pasma que esteja triste. _ Sim eu estou. _ Por causa da prima Zorana? _ É. Mas nada poderei te dizer. Com licença Sig. _ saiu para o outro lado. _ Não pode ser o que estou penando. _ Sigfrida ficou chocada com que tinha passado por sua cabeça.
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Abril de 2007
Romulus andava de m lado a outro no apartamento em que costumava se encontrar com Alenka. Finalmente o barulho de chave e ela surgiu. _ Oi amor. _ “Oi amor” _ a imitou. _ Posso saber o que é isso? _ colocou a revista em frente do rosto dela. A capa continha Alenka e um modelo de sunguinha com os dizeres. _ Alenka e Maximo. Surge um clima no Hawaí? _ Clima? A Romulus! Sabe que desde que terminei com Tom eles me arrumam um namorado a cada semana. _ E ele precisava ficar tão grudado em você. Parece até que estão..._ Romulus! _ seu celular tocou. _ Alô? Ah Máximo! Obrigada. Eu sei que não. Tudo bem. _ Romulus pegou o telefone das mãos dela e jogou no chão. _ QUE É ISSO? _ Você está tendo um caso com aquele animal? _ Está me acusando por quê? Está com ciúmes? _ sorriu. _ Eu? Romuls Krieger com ciúmes de você? _ E o que que tem? _ O dia que isso acontecer a chuva cairá de baixo para cima. _ Eu valho tão pouco assim para você? _ ele nada respondeu. Estava furioso. Não só pela foto mas por ter descoberto que a amava. O que antes só ea atração física tinha se transformado em amor. _ Eu.. Eu nunca te prometi nada. _ Tem razão. E em eu . _ pegou o celular quebrado no chão. _ Não quero eu fique com meus contatos. Você é um black e poderia ser perigoso. _ saiu altiva. Romulus sentou-se chateado.
Abril de 2007
Ferido com um tiro no ombro, Romulus chegou a um hospital em Berlim. _ Por favor! Ajude-me! _ desmaiou.
Duas horas depois, Romulus acordava. Uma enfermeira de feições bonitas. _ Olá1 _ Onde estou? _ No hospital Herr Uri Koch. Fica calmo, seu filho já está conversando com os policiais. _ Meu filho? _ Abelard entrou no quarto. _ Melhor “papai”? _ Estou sim. _ Já contei aos policias sobre o assalto lá em casa. Está tudo ok. _ Senhor Krieger eu vou buscr seus remédios. Com licença. _ Ela é bonita, não? Chama-se Ilena. _ em notei. _ Mentiroso! _ riu. _ E os outros blacks? _ Três mortos, Hegulus está cuidando de tudo. _ Quem foi que nos atacou? _ Ceccilianos. Iremos cuidar deles depois. _ E quando sairei daqui? _ O médico quer mantê-lo aqui por dois, três duas. _ Nada disso! _ Eu sei. Por isso pedirei que lhe dê alta em troca levarei uma enfermeira. _ Ah não! A tal da Ilena? _ Ela mesma. Já está sozinho há quatro anos. Quem sabe não arruma uma companheira?
Maio de 2007
Romulus bebia no jardim de sua mansão em Pequim. _ Romulus? Não quer ir jantar conosco? Sha Yang cozinhou hoje. _ Tô sem fome. _ Humm... _ pegou a garrafa. _ Mil novecentos e trinta e nove? Essa é antiga! Que está comemorando? _ Minha infelicidade suprema. _ Por quê? _ Sempre fala como uma matraca assim? _ Falo. Só uma coisa cala minha boca. _ O quê? _ Isso. _ deu um beijo nele. _ Esquece só por hoje essa mulher que atormenta e vem conhecer os meus braços. _ o puxou.
Julho de 2007
Romulus chegou de viagem a China decidido a terminar tudo com Ilena. _ Ilena? _ Romulus! Que bom que está aqui. _ abraçou-o. _ Que foi Ilena? Algum problema com Harber, Alan ou Abelard? _ Não. _ Então? _ Romulus você vai ser pai novamente. _ Romulus sentou-se chocado. _ Que foi? _ Eu... Eu não esperava. _ Não? Nem eu. Mas se aconteceu... Imagina como sua família vai ficar feliz! Agora terá um herdeiro. Poderemos nos casar antes que minha barriga cresça. _ Ilena chega. Eu nunca te prometi nada. _ Você vai abandonar seu filho? _ Não. Assim que nascer se tornará meu herdeiro. Eu o registrarei e cuidarei dele. Clandestinamente. _ Quê? _ Você sabe demais para ser exposta. Aceitou as condições quando veio trabalhar para Abelard. _ E nós? _ Eu vim a China especialmente para conversarmos. Não posso mais Ilena. Eu amo demais a... _ Quem é ela? _ Alguém que já deve ter me esquecido. Que eu perdi por ser um idiota. _ Então fica comigo. _ ele beijou sua testa. _ Não dá mais. _ saiu a procura de Abelard deixando Ilena com seus sonhos destruídos.
Setembro de 2007
Romulus estava no apartamento de sua mãe almoçando. _ Está gstoso? _ Sim mãe. _ Então porque não comeu quase nada e parece-me triste? _ Não é nada, dona Walquiria. _ Romuus eu te conheço. _ Mãe eu estou paixonado. _ Que bom! Está há quatro anos sozinho. _ Na verade estams , quer dizer, estávams juntos há dois anos. _ Estavam? _ Brigamos. Fiquei com ciúmes . Ela riu e disse que eu estava enciumado. Eu disse que jamais sentiria ciúmes dela. Então ficou chateada e nunca mais me procurou. _ Você deveria tê-la procurado. _ Não! Para ela rir mais de mim? _ Acho que não riria. E por que escondeu a relação de todo mundo? _ Romuus hesitou mas acabou desabafando. _ Porque trata-se de Alenka Becker. _ Nossa! Você nã está com ela por vingança, está? _ Não! Eu amo-a. E só penso naquela mulher há cinco meses. Eu não ageuento mais ficar longe dela. Tentei esuecer, arrumar outa mulher mas nada adiantou. Só quero Alenka. _ Procure a moça. Peça desculpas e diga-he tudo que sente por ela. Tenho certeza que se ainda te amar vai acabar amolecendo. _ riu. _ Agora entendo por que foi tão atenciosa comigo no hospital quando levou um tiro dos kings ano passado. Ela é muito bonita. Só que enfrentarão uma guerra. De um lado Hans. Do outro os Black Horses. _ Por ela eu enfrento todo mundo. Nunca tive medo de guerra. _ Eu sei. Isso é que temo. Uma guerra.
...
Outubro de 2007
Romulus andava se arrastando pelos cantos. Há seis meses não via Alenka. Não quis telefonar e nem procura-la. A amava. Mas seu orgulho era maior. _ Romulus . Que está havendo? _ Nada. _ Ilena me contou que terminaram. Por quê? Logo agora que será pai... _ Pssiu! Ninguém deve saber de meu filho. Só você. _ Para que esconder? É viúvo há quatro anos. Tudo bem se conhecerem há pouco tempo . Ela não é rica mas é uma boa mulher. _ Eu vou amparar Alenka para sempre. _ Alenka? Ilena! Dá onde tirou o nome da filha do Hans? _ Troquei. É que estava lendo uma revista que tinha uma reportagem com ela. _ É. Vai fotografar aqui perto. _ É mesmo? Que curioso. _ Naquele parque perto do Museu. _ Sei. Mas não interessa. Quero distância de qualquer Becker. _ disfarçou.
ALEKA FOTOGRAFAVA. _ Um minuto para a água. _ disse um produtor. Alenka pegou uma garrafinha. _ Jô eu vou até o trailer. _ saiu caminhando cabisbaixa. Sentia uma dor enorme quando lembrava das palavras de Sigfrida. “ Dizem qe Romulus anda saindo com uma mulher. É uma enfermeira alemã mas inda não sabemos quem é.” _ Como você pode me esquecer rápido assim Romulus. _ Não. Eu não esqueci. _ Romulus surgiu de trás do trailer. _ Eu não só esqueci como te amo. E tenho vivido um horror dede que te perdi. Eu te amo. Você vale muito pra mim. Vale tudo. _ E essa enfermeira alemã? _ Acabou. Eu disse a ela que não poderia lhe entregar meu coração porque ela tem dona. Você quer casar comigo? _ Casar? _ É. _ Mas ou uma Becker. _ Eu não estou me importando com isso. _ Não sei o que pensar. _ Talvez isso a ajude decidir. _ a beijou. _ Eu estava louco quando te deixei ir. _ Eu estava louca quando fui. _ Por falar em ir, que tal irmos para um lugar mais reservado? _ Excelente ideia. Mas primeiro tenho que terminar as fotos. Me espera aqui? _ O tempo que precisar. _ Alenka voltou correndo para as fotos.
...Alenka e Romulus chegaram ao apartamento dele na capital alemã. Não há perigo de alguém aparecer? _ Nenhum. _ começou a despi-la e a beijá-la. _ Como consegui ficar sem sua pele por seis meses. _ a pegou no colo e a levou para a cama.
Coma cabeça descansada em seu peito Alenka ouvia o coração do amante bater. _ Está acelerado. _ É ansiedade. _ Por quê? _ Não me disse se quer ser minha mulher. _ eu quero. Mas precisarei de tempo. _ Alenka não sou mais um garotinho para esperar tanto tempo. _ Sabe que não e tão fácil. Quando papai souber... _ Ele a fará escolher. _ Não posso! Eu amo os dois. De maneiras diferentes mas igualmente. _ Hans jamais irá aceitar nossa relação. _ E se aceitasse/ Seria capaz de propor a paz a papai? _ Se ele acabasse com a Falcon e retirasse do mundo do crime.. _ Talvez. Jaqueline não sabe até hoje da Falcon. Seria um modo de não enganá-la mais. _ É. Quem sabe? _ Vou começar a colocar essa ideia na cabeça dele. _ Faça isso. Agora venha me dar outro beijo. _ Só um? _ Não. Vários.
2008, FEVEREIRO
Romulus e Alenka passeavam por Genebra. _ Não tem perigo de nos verem? _ Não amor. _ a beijou. _ Nem a Falcon e nem a Black Horss auam nessa região da cidade. _ o celulr de Romulus tocou. _ Alô? _ Romulus é Ab. Seu filho nasceu. _ Roulus ohou para Alenka. _ Sim, sim. Eu já voltarei vovô. _ desligou. _ Que foi amor? _ Problemas na Black Horses. _ Com papai? _ Não. Outro problema. Não se preocupe. _ Eu terei que voltar também. _ Certo. Voltaremos juntinhos.
Romulus chegou ao hospital. Foi direto para o quarto sessenta e quatro. _ Entr! _ disse Abelard. _ Ielna, Ab. Vimcinhecer meu flho. _ Fica á vontade. _ o bebê estava no colo da mãe. _ Esse é Helmuth. _ Helmuth? O nome do meu ursinho? _ Exatamente. E combina com o nome do teu avô. _ Romulus olhou par ao bebê. Esperava sentir o mesmo que sentiu ando Nice nasceu. Mas Ilena não era Dora. E nada sentiu. _ Sim. Parece com você. É LOIRINHO. _ Puxou seus pai. _ Puxou... _ E eu sou loira. _ Exato. Bem, eu vu checar a segurança. _ Não quer segurá-lo? _ Eu irei. Mas depois. VAMOS Ab. Vamos comigo. _ saíram. _ QUE FOI Romulus? Pensei que fosse chegar aqui pulando de felicidade. Seu primeiro filho home! _ Será? Esse menino não tem nada de mim, nada. _ Porque é loiro? Gayus é loiro. Prima Wal também, Sua avò, sua bisavó. _ Eu sei. _ Dora era loira e Nice nasceu como a mãe. _ Dora era minha esposa. Não compare. Eu a conhecia bem. Confiava nela. Já Ilena... Abelard eu qyero que providencie um DNA. Em segredo.
Abelard despistou Romulus e voltou ao quarto de Ilena. _ E Romulus? _ Conversando com o chefe dos seguranças. Ele pediu-me para providenciar um DNA. _ Quê? Romulus está pensando mal de mim? Ele não tem esse direito. _ Não? _ Ielna baixou a cabeça. _ Awuilo foi um erro _ Foi. Eu amo Romulus. Ele é como um pai para mim. Mas confesso que desde que Rosemerg morreu eu não me sentia tão feliz com alguém. _ Abelard. – Ilena, Helmuth é meu filho? _ É. Ele é sim. Mas eu te imploro que nada conte a ele. Eu amo Romulus _ Ninca diria. Eu não quero magoá-lo. Por mais que ele não te ame seria uma pancada. _ Eo exame? _ Eu cuidarei disso. Não preocupe-se. Nosso filho será um Krieger. O herdeio da Black Horses.
01 de Novembro de 2008
Gayus bebia uísque puro na sede da Black Horses. Romulus aproximou-se e sentou-se. _ O que será de nós agora? _ Eu não sei. Metade dos black era de total confiança de Hector. E se ele escolheu Cas como herdeiro estamos perdidos. _ Castor chegou com Miranda em seu encalço. _ SANGUINÁRIO! GAYUS! _ deu um abraço em cada um. _ E Hegulus? _ Está na Holanda com mamãe. _ Por que essas caras? Acham que faria algo contra vocês? Eu tenho algum motivo para isso? Tenho Miranda? _ Não. Apesar de termos ficado exilados por anos. _ Não o exilamos. Apenas o mantivemos longe de encrencas. É diferente. _ defendeu-se Gayus. _ Para mim é a mesma coisa. _ esclareceu Miranda. _ No entanto não me interessa vingar-me de vocês. Sua falecida esposa Romulus. _ mandou um beijo para cima. _ Ajudou minha assassina a ter Richar e é madrinha dele. E eu gostava do general. Fiquem com a Black! Cuidem da grana, dos livros, dos negócios. Eu só quero Hans Wagner. Matá-lo, realizar meu grande sonho. E sejamos sinceros, vocês não vão sentir falta dele ou vão? _ Castor, Alenka... _ Eu não tocarei nela Romulus. Não vou machucar nenhum filho dele. Só o Hans. As crianças não tem culpa de nada. Eu vou fazer uma surpresa para o meu amado irmão... _ riu insanamente. _ Miranda prepare tudo para irmos a festinha de um ano de Henry.
...Romulus jogava buraco com Gayus quando o bando que atacou o castelo chegou a sede da Balck Horses. Castor estava ferido. _ Que houve? _ Fracasso total! Não matei Hans e ainda perdemos cinco dos dez black que levei. _ Quais deles? _ Furken. Geisel, Bismark, Simpson e Rocco. _ A nata black. Apenas uma geração abaixo de mim. _ E Hans agora vai cassá-lo Castor. Os papéis se inverteram. _ Cas eu sinto muito. Mas não pode liderar a black. _ Quê? Não pode me tirar isso. Quinhonez... _ Seria o primeiro a concordar. Colocou –nos em evidência. Quer que caimaos na clandestinidade de novo? _ Eu não vou ser lezado. _ Ninguém te lezará. E acho que os outros black concordarão que deve ir para a Itália. Não é rapazes? _ os outros conordaram. _ Desculpe Cas. Negócio é negócio E é isso que a Black Horses e. Negócio, dinheiro não um plano de vingança. Vai para a Itália. Cuidará de nossos negócios por lá. Queremos invadir o território de Colucci. É um mercado e tanto. _ Vai arrumr encrenca com teu caçulinha? _ Enrico preferiu Bernardo a mim então aguente as consequências. _ Imagine Cas... _ Romulus completou _ Todos aqueles barões da droga para armar. É a terra do pó depois da Colômbia. _ Gay você consegue ser pior do que seu filho quando quer. Isso é um grande feito. Prepare minha viagem.
Novembro de 2008
Alenka chegou furiosa a casa onde se encontrava com Romulus em Londres. _ Romulus. _ Ele já a esperava. _ Romulus por que mandou Castor Sevas invadir o castelo? _ Eu não fiz isso. _ Ah não! Eu vi homens seus. Black horses! _ Black horses que estavam sob o comando do novo líder nomeado por Hector. _ Castor apontou uma arma para Henry. Ele é um bebê. Poderia ser nosso bebê. _ Calma querida. _ sentou-a. _ Papai já recuperou a Black Horses e Cas foi para a Itália. Ele não irá perturbar por um bom tempo. _ A única coisa boa dessa história foi papai resolver acabar com a falcon. _ Sério? _ ficou surpreso. _ Jaqueline já sabe de tudo. E papai faz tudo que ela quer. Para nosso bem, é claro. Quem sabe no futuro possa nos ajudar? _ Com Hans fora do mercado eu não terei problemas em lhe propor a paz e pedir a mão de sua filha em casamento. _ Alenka sorriu e abraçou o amante. Mas os planos de Romulus eram bem diferentes.
Cinco dias depois
Hans encontrava-se com Gayus no club Med. _ Quer dizer que vai mesmo encerar as atividades falconianas? _ Vou. Em vinte cinco dias mais ou mens tudo terá acabado. Sig, Kent, Karl e papai já foram para a Rússia, Itália, África e Japão falarem com os Glasnov, Ceccilianos, Kings e Inguyamas. Guilherme cuidará dos políticos, juízes, policiais, enfim dos homens da lei. E eu fiquei com os Black Horses. _ Quem ficará com seus clientes? _ Bernardo. _ Sempre achei que seria ele ou Basaroff. Quem diria que o Grande Falcão iria se retirar do mundo do crime vivo. _ Sabe que nunca quis essa vida. Não sou um Krieger e não tenho a pólvora no sangue. _ Se age como um, atira como um. Arma como um é um Krieger. Pois bem Hans. O que quer de mim? _ Que prometa esquece a mi e aos meus e detenha Castor. _ Em troca de quê? _ Dos contatos e acordo na América. _ Nos EUA? _ Não. Em todo continente americano. _ Gayus ficou surpreso. _ Não sabíamos que agia em todo continente. Até no Brasil? _ O que você acha? Há mais coisas escusas ao meu respeito que imagina Gayus. _ A bastardinha do Lucius não sabe com quem se casou. _ A senhora Becker não é o assunto. Aceita ou não minha proposta? _ Aceito. Nem Romulus e nem Cas o atacará. _ Excelente. Mandei as rotas por vovó. Ela finalizará nosso acordo. _ levantou-e. _ Ted? _ um bar tender aproximou-se. _ Aqui tem um agrado para você. _ botou na mesa uma maleta. _ Não virei mais aqui. Nenhum Becker virá. Se ver alguém aqui me ligue imediatamante, _ Sim senhor. _ Adeus Ted. _ Adeus senhor Becker. _ Hans saiu. Ted abriu a mala. Havia dentro um milhão de dólares. O bar tender quase desmaiou.
Novembro de 2008
Correndo pelos corredores do hospital, Romulus procurava o quarto quarenta e nove. O encontrou. Antes de entrar, respirou fundo. Bateu e entrou. _ Alenka. _ ela pálida deitada na cama o chamou com as mãos. _ Romulus. _ os dois se abraçaram. _ Eu não sabia. _ Eu sei. _ Como poderia. Só tinha três semanas. _ Você avisou alguém no castelo? _ Sig. Ela deve esta estourando por ai. _ um barulho na porta. Sigfrida entrou carregando uma pistola. _ Alenka o hospital está... _ espantou-se _ ...cercado de balck horses... QUE FAZ AQUI? _ Calma Sigfrida. Aponta essa arma para o lado de lá. _ SAIA DE PERTO DELA ROMULUS. É POR CAUSA DELE QUE ESTÁ AQUI? _ NÃO! _ SIM! _ Alenka surpreendeu-se com que ele disse. _ Está aqui porque perdeu meu filho. _ Sigfrida caiu sentada. _ Como é? _ Estamos juntos há quase quatro anos. E FELIZES. Nos amamos. _ Não é possível. Como foi se envolver com ele? Sabe o que significa? _ Sigfrida pega leve com ela. _ Pega leve? Tem razão. A culpa é tua. Vocêé culpado. Vou te levar para casa agora mesmo. E ai você Romulus se tentar se aproximar de lá. Eu mesma cuidarei de você. _ Romulus já iria reagir mas Alenka pediu-lhe que lhe desse alguns dias. Precisava repor as energias.
Ao chegarem no castelo, Alenka finalmente abriu a boca. _ Te peço Sig que não conte a papai. Eu quero contar. _ Está bem. Você tem duas semanas. _ desceram do carro. _ Mas do bebê eu irei contar. Já vi uma notinha infame na internet insinuando que teria feito um aborto. Hans as recebeu pálido. _ Alenka o que houve. Eu vi a nota na internet. _ amparou a filha. Jaqueline também veio. _ Eu já vou lhe contar papai Mas agora preciso me sentar. _ os três a levaram para a sala principal. _ Pronto. Agora cote ao papai tudo. _ Eu realmente abortei. Mas naturalmente. _ Você estava grávida? Mas por que não contou-me? _ Tive meus motivos Eu estava de três semanas. Há poucos dias notara os sintomas. _ E como foi? Você caiu. _ Não, apenas me senti mal. _ E o pai já sabe? _ Hans! Não seja indiscreto. E Alenka precisa descansar. _ Eu tenho o direito de saber Jaqueline se o pai de meu neto foi informado. _ Ela já sabe sim. _ Por que não a trouxe para cá? _ Porque não é hora e nem local ideal para conhecê-lo. _ Eu não o conheço? _ Pai eu quero descansar. _ Claro querida. Seu quarto está pronto. Jaqueline poderia subir com ela? _ Sim. _ apoiou a enteada. _ Vamos. Eu pedi a Margie que fizesse uma sopinha de batata com frango e couve. A sua preferida. _ Obrigada boadrasta. _ brincou com ela. _ As duas sempre se deram bem. _ Agora me conte Sigfrida. _ Contar o quê? _ Por que tirou minha filha do hospital tão cedo? Era porque haviam muitos blacks horses no local? Principalmente um cavalão chamado Romulus Krieger? _ Mandou me seguir? _ Não mas quando vi a notícia na internet pedi a Henrique que checasse seu rastreador. E ele ainda me disse que tinha saído feito louca sem dar satisfações. _ Esqueci de me livrara disso. Detesto ser rastreada. _ A culpa da morte de meu neto foi dele não foi? _ Não! Romulus estava lá si mas por outro motivo. Mal nos cruzamos. _ Sig não sabe mentir. Fica péssima. Se souber que Romulus Krieger aprontou para cima de Alenka eu juro que o mato. Eu mato Romulus!
Janeiro de 2009
Alenka chegou de carro a um hotel no centro de Londres. Aquele imóvel pertenca a Romuls e ele estva lá no último andar em reunião com os ceccilianos. _ É isso Krieger. Agora temos todos os contatos da Falcon. _ E vão querer seus inimigos também? _ o telefone de Romulus tocou antes que seu irmão pudesse responder. _ Alô? _ Amor su eu. Ppai já sae. Eu praticamente fui obrigada a romper com ele por sua causa. Estou aqui. _ Excelnte amor. Eu á desço. _ desligou. _ Senhores eu já vou. _ Mas a reunião não terminou.; _ E dai? Minha futura esposa precisa de mim. _ retirou-se assoviando.
Alenka contava a Romulus a briga no castelo. _ Uma pea ele pensar assim. Mas prometo que nada farei contra Hans. _ Obrigada. E agora? _ Agora? Nos casamos, teremos filos, netos... _ Sua família não vai me aceitar. _ Papai e vovó não mas mamãe com certeza. QUANTP AVOVÔ DEIXE COMIGO. Ele ficará ao nosso lado. _ Por que tanta certeza? _ Ah! Você mal ou bem é bisneta de seu antigo amor. _ Como assim?_ Vovô Hegulus foi apaixonado por sua bisavó, mas ela preferiu o senhor Hudson. _ ALENKA RIU. _ é MINHA RAINHA DE Sabbah. Podres da família.
_ Você e quem? _ Gayus sentou-se pasmo. _ Alenka e eu sim. Estaremos juntos há quase quatro anos. _ ELA É NEGRA! _ Eu sei! Eu exergo com lentes de contato. _ VOCÊ NÃO VAI CASA COM ELA! _ gritava na frente de Hegulus, Tisha e alquiria. _ Ah eu vou sm! Por acaso pediu permissão ao general quando pegou Brener? _ DESGRAÇADO! _ já iria partir para cima do dilho mas Hegulus o deteve. _ Não! Gayus eu não permitire que fira-o. E prometi a papai que cuidaria do Romulus e da Walquiria. _ O general iria querer mata-lo também. Seria o primeiro. _ Podenre Gayus. Alenka Becker é uma mulher fina. Educada. E assim nem Hans e em, os ceccilianos se meterão conosco. Pode trazê-la para jantar.
Walquiria foi a mais afetuosa com a modelo. Tisha e Hegulus oram polidos mais frios. Gayus nem apareceu. Entretanto Alenka nem estva se importando. Tinha disso pedida em casamento pelo hoem que amava. Logo teria filhos. Iria ser feliz ao lado do homem que queria.
Na manhã seguinte, omulus viajou em missão para a Black Horses. Mas na verdade precisava ver outra pessoa, Abelard.
_ Você vai se uir a filha de nosso maior inimigo? _ Eu amo aqyele mulher Ab. É mais forte do que eu. _ Ela foi a cilpada da orte do meu pai. Seu melhor amigo! _ Ela não! Hans! Ele é nosso inimigo, não Alenka. _ Ele será teu sogro. _ E dai? Eu jurei sobre o corpo do Anton e cumprirei. Acabarei com ele. E sabe de que forma? Pelas mãos de seu filho. _ Abelard se acalmou. _ Coomo estão Emma e o menino? _Bem. Não vai me perguntar como estão seu filho e Ilena? _Não. Eu irei ver Helmuth em breve. _ Ilena não irá lhe perdoar. _ Não pode me cobrar nada. O plano segue. Quando os meninos tiverem idade seão infiltrados no castelo. Harber será o algoz do Hans. Mas somente na hora certa.
...Ilena brincava com o filho no carrinho quando Romulus chegou. _ Ilena? _ Romulus querido... _ levantou-se. _ Helmuth esta a cada dia mais parecido com você. _ Que nada. Ele é ua cara. _ Sentimos tua falta. _ Ielna eu vou me casar. _ Casar? Com quem? _ Alenka. Alenka Becker. _ Que palno é esse? _ Não é palano. Eu a amo. Ela é filha de seu pior inimigo. _ Eu sei. _ E seu pano de vingança Ab, Emma, Harber, Alan, Helmuth e eu! Teu avô já sabe disso? _ Ele permitiu desde que não desistisse do meu pano de vingança. _ E quando ocorrer? Que fará? _ Implorarei para que fique comigo. _ Nenhuma filha ficaria. _ Não conhece o tamanho do amor que sente por mim. _ Não é maior do que o meu. Todo bem. Nunca me prometeu nada. E ela vai te chutar quando souber do Helmuth. _ Ela não saberá de Helmuth. _ Quê? _ Ela não saberá de nada. _ Vai esconder teu filho de sua esposa? _ Isso memo. Vou esconder meu filho demeus inimigos que não saão poucos. _ Quer é proteger a negrinha. _ NÃO OUSE CHAMÁ-LA ASSIM! _ o bebê começou a chorar. _ Me peroe. Eu não quis... _ Nos deixe em paz! _ Eu vou vir a cada três meses. _ Se quiser não vir será melhor. _ Romulus foi embora enquanto Ilena acalmava o bebê.
ROMULUS CONTA A HARBER QUE IRÁ SE CASAR COM ALENKA
Romulus pescava com Harber no lago pertencente a sua propriedade na China. _ Peguei! _ o menino começou a puxar a linha. Uma carpa surgiu. _ Ah! Não vou matá-la Romulus! _ o Black riu. _ Coração mole. _ Abelard diz que deveria ser mais frio. Mas não consigo Romulus. Será que puxei isso de meu pai? _ Romulus desconversou. _ Bem cavalinho... _ Quem é meu pai Romulus? _ Seu pai é meu futuro sogro. Hans Becker. _ Hans Becker? _ O homem que matou meu melhor amigo. Meu maior inimigo. _ Mas vai casar com a filha dele? _ Alenka não tem culpa do pai que tem. Mas Hans é malvado. Abandonou sua mãe grávida. Abandonou-a para ficar com uma jovem modelo de vinte anos, Leda Houston. Eles tem um filho. Ele é seis meses mais novo do que você. E seis meses depois que esse menino nasceu nascia uma menina filha de outra mulher. Ele é meu primo. Um homem horrível que até pouco tempo trocava de mulher como se troca de roupa. Agora está casado com uma mulher trinta anos mais nova. Dizem que ele a paquerava quando ela tinha quinze anos. Hans Becker é um homem frio cavalinho. Não ama ninguém. Só a ele mesmo. Deve odiá-lo. E no momento certo todos nós nos vingaremos dele. _ Eu já o odeio por tudo que te fez. _ E ao Ab. Esse meu amigo era o pai dele. _ Pode contar comigo quando quiser se vingar dele. _ Eu sei cavalinho. Eu sei. _ deu seu sorriso mais fácil. _ Vamos continuar a pescaria? _ Vamos sim.
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ROMULUS RECEBE UMA PROPOSTA (2/09)
Nice atendia um cliente eu sua floricultura. _ Obrigada e volte sempre. _ o homem saiu com um buquê enorme de rosas chá. _ É a flor preferida da minha avó. _ Thomas abraçou –a por trás. _ Com saudades dela? _ Muitas. _ os dois abriam aquela floricultur no interior da Alemanha com nomes falsos. Eram o senhor e a senhora Fisher. Com isso se sustentavam e ficavam na clandestinidade. Romulus ainda não os perdoara. _ Vamos indo? _ Vamos. Por hoje já chega senhor Fisher.
Ao chegarem em casa, Thomas percebeu que havia um fax para eles. Hans preferia a ligar ou mandar email. Considerava mais seguro. _ Nice corre aqui! _ ela tinha ido até a cozinha e voltou correndo. _ Que foi amor? _ Hans nos mandou um fax. Tem novidades de teu pai e de Alenka. _ E o que nos interessa ALENKA? _ perguntou enciumada. _ Interessa sim. Por que ela se tornou sua madrasta. _ O quê? _ Nice tomou o fax das maõs do marido. Leu-o. _ Nçao pode ser! Meu pai jamais se casaria com uma... _ Uma o quê? Negra? _ Não! Eu quis dizer uma Becker. Mas sabemos que papai é racista e odeia todos os Beckers. Como foi acontecer uma coisa assim? _ Eles tinham um caso. Ela me trocou por teu pai. _ nunca pensei que um dia ele fosse se unir a outra mulher. Talvez isso ajude-nos a voltar. _ Acredita nisso? Teu pai? _ Nice balançou a cabeça neativamente. _ Não. _ ohou par ao fax. Pensou” Era só o que me faltava! Meu pai unindo-se a uma negra!” _ mas para Thomas nada disse. Ela nã conhecia a esposa que tinha.
Castor tomava um drinque em um bar na tosana quando Miranda chegou de moto. _ Cas! _ chamou o amante. O velho black chegou perto dela. _ Fala amor! _ Cas, Gayus mandou um telegrama. _ Cadê? _ Está em casa. É melhor você vir comigo. É sério. _ Cas montou na moto.
Ao chegarem e casa, Castor recebeu o telegrama das mãos da mulher. _ “Castor. É com pesar que lhe aviso. Romulus se casou com Alenka Becker. Não tente nada. Gayus” _ Eu vou mata-los! _ Não Cas. Se o fizer, você estará morto. Seríamos pereguidos por Hans e os balck. _ E o que quer que eu faça Miranda? _ Quero que pense na possibilidade de termos nossa própria organização. _ Como? _ Roubando uma, que acha?
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Março de 2009
Alenka e Romulus chegaram ao seu apartamento em Paris. _ Espera ai. _ ele riu. _ A pegou no colo. _ O noivo carrega a noiva. _ ela riu
Os dois de bano tomado comiam um sanduiche que Romulus havia feito com suco. Alenka não sabia cozinhar. _ Vamos precisar trazer uma empregada da black para cá deusa. _ Amor você se importa de eu dar uma olhada na correspondência? _ Não _ Alenka levantou-se e começou a lê-la. _ Contas e mais contas. Ah! Um cartão de felicidades de Abollah King. _ _ Não? Sério. Deixe-me ver. _ Romulus pegou , leu e começou a ri. _ Que foi? _ Vou ler para você.” Caro cavalo, parabéns pelo seu “cazório” _ com Z_ Que peixão! E pensar que a queira para o meu filho, Meus parabéns, cinquentão e dano no coro. Abollah” _ Que horror! _ Bem King. Grosseiro e cheio de erros de grafia. Que fazer? _ Olha amor! É da Versace! Querem que eu feche o desfile.Nossa! Preciso responder logo. Será em quinze dias. _ Por que não falaram cm teu empresário? _Devem ter falado. Mas eles sempre me convidam pessoalmente também. Um carinho para comigo. _ Interessante. _ Você quer vir comigo? ) Deusa eu não sei desfilhar. _ É sério! Gostaria de aprsentar você as minhas amigas. _ Quer exibir seu cavalão, né? O que eu não faço por você deusa?
Quinze dias depois Alenka chegou ao desfile com Romulus. _ oi pessoal! _ Olá! _ Esse é Romulus Odilon!Meu marido. _ as modelos também atacaram Romulus com beijinhos deixando-o sem graça. _ Ele é tímido Alenka? _ Um pouco Sonia. Amor, essa é Sonia Piranova. E essa é Daniele Leford. Cintia Bastos e Conan Dobresky. _ Alenka! Linda e charmosa como sempre! O casamento com o senhor... _ Krieger. _ Ah! Krieger. É alemão? Um pouco. E você é russo? _ Não Sou da áfrica mas papai era. _ Sei. _ Alê, sabe que fecharemos o desfile como o noivo e a noiva? _ Eu sei. _ Espero que o senhor... _ Krieger. _ É, Krieger, que o senhor não se importe. Engraçado. _ Que tem de engraçado? – O seu sobrenome é o mesmo do cara que fez a nuvem venenosa. _ Ba verdade é neblina. E sim ele é meu avô. _ Romulus você deve ir par ao seu lugar. Sua esposa precisa se embelezar. _ pediu Sonia. _ Mas ainda? _ lhe deu um selinho. _ Bom desfile deusa. _ saiu.
Para a falta de sorte de Romulus ele sentou-se perto de um andrógeno que queria seu telefone. E a coisa piorou quando o lord das armas assistiu sua esposa levar um beijo no pescoço e Conan na passarela. Foi nesse estado de fúria que ele chegou ao back stage. _ Alenka! _ voou feito um búfalo enraivecido em cima de Conan lhe aplicando um golpe e fazendo o modelo cair em cima do próprio braço.
Alenka chegou furiosa em casa. – Romulus que deu em você? – Ciúmes. Aquele cara deu um beijo no teu pescoço. _ Fazia parte do desfile! _ Toda essa depravação não faz meu gosto. _ Olha, você não é nenhum santinho. Eu também detesto a Black Horses mas aceito. Então aceite meu trabalho também. _ ele contou até dez. _ Perdão. É que te amo e não gosto de ver esse caras musculosos em cima de você. _ Vai me perder se for tão ciumento. _ Prometo me comportar. _ Excelente. _ Me dá m beijinho? _ Dou. Depois de irmos ao hospital e você pedir desculpas ao Conan. _ Está bem, eu vou.
Romulus se despediu da esposa e saiu do prédio onde moravam. Um homem o esperava na rua. _ Ei! Sanguinário! _ ele virou-se assustado. Era Kevin. _ Não era assim seu nome de guerra na escola que ajudou a destruir? _ Kevin, O Ruivo. Que quer? _ Primeiro destruir a escola do meu pai. Depois me tirou Dora. E agora tomou a noiva do meu filho. Do que você é feito seu animal? _ Não seja idiota! Dora nunca foi tua1 _ Era minha amiga. Minha, de Hans e Cristine. Você nos separou! _ Eu não. O ódio dos três que viraram as costas para ela. Tinham inveja do nosso amor. Quanto a Alenka eles terminaram há quatro anos. E devo lhe lembrar que teu filho casou-se com minha filha. _ Não seja cínico! Eu sei que Alenka terminou com Tom por sua culpa. _ ele riu. _ Verdade ruivo! Meu esporte preferido é partir corações de Gutembergs. _ Kevin meteu um soco em Romulus. Ele revidou e caíram no braço.
Mais tarde Elwira cuidava do filho na casa dela. _ Não devia filho! _ Lucius reclamava. _ Romulus é um homem perigoso. _ Estou pouco me lixando papai. Cansei de aguentar calado as ofensas desse literalmente “cavalo” a minha família. Tom pode ter se unido a filha dele mas não o isenta de tudo que já aprontou. Comigo sim. Com Thomas não! _ E o que acha que sua mulher vai achar quando te ver machucado? _ Nem me diga papai. Ela vai me matar! Tem ciúmes de Dora até hoje. _ Ela tem razão! _ Você ainda pensa nela Kevin? _ Não pai. Não como mulher, mas como alguém que eu amei demais. Mas meu amor agora é a Lorrane. _ Espero que ela creia nisso também.
Wal também cuidado do filho na Black quando Gayus chegou. _ Quem te atropelou? _ Kevin, O Ruivo. Veio tomar as dores do baby ruivo por causa de minha deusa de ébano. _ Que vergonha! Apanhando de um Gutemberg! _ E você que já apanhou do primo Lucius. Claro, eu no lugar dele também teria lhe espancado. Pelo menos os problemas aqui são duas mulheres, Dora e Alenka. Já com você e Lucius... _ Do que está falando Romulus? _ Não sabe dona Walquiria? _ Não. _ Gay aqui antes de pegar o primo Christopher foi apaixonado por Lucius Becker. Que viu nele Gayus? Seus belos olhos azuis? _ Pergunta para sua mãe. Já que foi ela quem já tirou uma casquinha. _ saiu pisando duro. _ Dona Walquiria? _ Foidois meses depois de eu pegá-lo com Brenner. Você iria para o Sevas ,eu estava deprimida, ele também por causa de Elwira, nos encontramos em um bar... Foram somente uns beijos. Tinha vinte e sete anos e ele trinta e um. E era bem... bem bonito. Mas fiquei com essa culpa. _ Romulus ria. _ Que foi? _ Gayus! Chifrudo e viado! Praticamente o Bambi!
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Capítulo XI E termina uma Era
Fevereiro de 2012
Romulus e Alenka chegaram em casa depois de dias curtindo o carnaval no Rio de Janeiro. _ Olá Wilfred! Novidades? _ Nada animadoras chefe. Seu pai pretende julgar Rautner por traição daqui há cinco horas. Me impediu de avisá-lo. _ Quem ele pensa que é? Sou um líder Black. E pelas regras da organização não posso ser excluído. A não ser que fosse o reu! O que Rautner fez? _ Ele teve um caso com Ororo King. _ Dorga! Ele vai ser condenado por dupla traião. Ea é negra e uma King. _ NÃO É JUSTO! _ Alenka se pronunciou. _ Eu sou negra e você não foi julgado. _ Eu sei amor. Escapei por piedade. _ E tem mais. Sou filha de Hans Becker. _ Só que quando anunciei nossa relação a Falcon já tinha cabado. _ Temos que ajuda-los. Gosto de Ororo. Nos conhecemos desde ciranças. E a pobre perdeu o pai com um mês. E ainda tem aquelw irmão horrível. _ Pode deixar que ajudarei os dois. Falarei com vovô. Você vem comigo? _ Irei. Wilfred onde está Ororo? _ Em um hotel. Escondia-a pois imaginei que dosse querer ajudar.
Hegulus e Gayus se preparavam para o julgamento quando Romuls chegou. _ GAYUS! COO OUSA JULGAR RODNEI POR TRAIÇÃO? ESQUECEU-SE DO QUE FEZ A MAMÃE HÁ VINTE ANOS? E O QUE É? _ Acabou o escândalo? Eu fui julgado por que fiz. Qunto minha condição... _ CHEGA! _ ordenou Hegulus. _ Não seja explícito Gayus1 Por favor! _ Vovô não pode condenar Rodnei. Eu também. Eu casei com uma mulher negra. _ Verdade. _ concordou Gayus. _ Deveria condenar Rodnei Rautner e Romulus. _ AH GAYUS! POR QUE NÇAO AUTO CONDENASE POR BOIOLAGEM?! _ Ah seu moleque... _ EU JÁ DISSE PARA PARAREM DE BESTEIRA! Romulus eu retiei as acusações referentes a concobinação com uma negra. E acabo de abolir o crime de intergação racial da Black Horses. Mas não permitirei que entrem na organização. Entao nada de mestiços, ok? _ Isso quer dizer que meus filhos com Alenka... _ Não pertencerão jamais a Black Horses. _ Então soltará Rautner? _ Não. Ela ainda teve e tem um caso com a irmã de Hassano King II. Provavelemnte será condenad o a morte. _ Eu não condenarei Rautner. Sei que ele nada passou para os kings. _ Então será voto vencido.
Como Hegulus hava prevido, Romulus foi voto vencido. Por um a nove, os líderes condenaram Rautner a ser morto por um tiro de cada líder ao amanhecer em três dias. _ E agora? O QUE FAREMOS? – Não se preocupe amor. Eu conseguirei ajuda-lo. Viajo hoje mesmo e trarei a solução. Voc~e irá até o hotel com Wilfred. E a levará para dona Walquiria. Se Gayus perguntar onde vai diga-he que não ficaria aqui para ver tamanha atrocidade. Ele vai acreditar. _ E onde vai? _ Irei atrás de uma solução usada por Shakespeare. Me deseje sorte. _ Toda meu amor. _ o beijou.
Abelard nem sabendo para que , fornceu o veneno para Romulus Ao voltar , o black foi visitar a mãe no apartamento e controu a ideia as tr~es. _ Copmo é? _ Isso mesmo. Irá visitar Rodnei amanhã. E beberão o conteúdo juntos. Cuidarei do enterro e em 24 horas estarão livres. _ Mas se formos enterrados vivos? _ Já cuidei de tudo. Vai confiar em mim?
Ororo seguiu a risca as ordens de Romuls. Os lack acreditaram no suicídio deles e entregaram os dois para Romulus cuidar de tudo. Mas Romulus na contava com um contratempo. A desconfiança de Gayus.
Quando estavam sendo acordados, Gayus apareceu de arma em punho. – Eu sabia! _ Gayus! _ Agora devo cumprir a pena. _ Não! _ Walquiria colocou-se a frente do casal. _ Eu te peço Gayus! Um dia amou quem não devia e por pouco, por causa da piedade do general nça teve o msmo destino. Pelo aquele amor eu te peço que os deixe ir. Por mim Eu já levei um tiro por voc~e. Agora cale-se por mim. _ Tudo bem. Por você eu me calarei. Prque apesar de nçao acreditar em mim eu te amo. _ saiu. _ Dona Walquiria! Arrasou! Eu nunca imaginei que ele fosse ceder pela senhora. _ Não foi só por mim Alenka.
Romulus deu ao casal apaixonado dois milhões de euros e duas passagens para a Argentina. Deveriam recomeçar. E nunca mais, em hipótese alguma voltar a Europa.
Fevereiro de 2013
Romuus chegou a black co o filho. _ Helmuth como papai te explicou aqui não pode dizer que é meu filho, entendeu? _ Tudo bem papai. _ Seria perigoso. Faz de conta que é meu aflhado. _ Está bem. _ Vamos lá. _ Romulus desceu do carro. Lvou o menino pela mão. _ Olá! _ Gayus conversava com Hegulus. _ Quem é o garotinho? _ Filho de Roger. Chefe da segurança da minah casa na Rússia. _ Não lembro que o Roger tivesse um menino. Ele sáo não tinha filhas? _ Gayus o menino não é filho da esposa dele, entendeu? Foi uma derrapada. _ Entendi. E como se chama essa derrapada? _ Responda a ele. _ Helmuth. _ Helmuth? Curioso. Não era o nome de seu bichinho de pelícia? _ E como vou saber se não brinco de ursinhos há décadas Gayus. _ Claro. _ Alenka chegou lotada de sacolas. _ Amor? Não tinah fotos essa tarde? _ Tinha. Mas foram canceladas. O fotógrafo ganhou um filho. _ olhou par ao menino. _ E quem é o rapaz? _ Meu afilhado. Helmuth Graf. _ Olá mocinho! _ Ele é filho do Roger. _ Mas Roger... _ Romulus fez um sinal. _ Ah. Já entendi. _ Trouxe-o para conhecer a Black. _ Deveria tê-lo levado a um parque , ao cinema... _ Mas eu gosto da Black! _ Viu Alê? Ele gosta. Vem querido. Vou lhe mostrar as metralhadoras. _ levou o menino. _ Parece que Romulus está querendo ser pai outra vez. Quando vai engravdar de novo Alenka? _ Até parece que se preocupa com o bem estar de Roulus. Quanto aos nossos filhos virão quando tiverem que vir. Mas de uma cosa eu sei. Romulus nunca fará com eles o que fez a Enrico. _ saiu levando as sacolas. _ Esse filho é somente afilhado dele papai? _ Sim. Ele é afilahdo do Romulus. Ao contrário de você Romulus é um marido fiel. _ Olha quem fala. _ Vamos voltar ao que estávamso falando. Não é melhor assim? _ Eu acho que o senhor e Romulus esconem muitos segredos d emim. _ Não escondemos nada. Deixa de ser desconfiado. _ Gayus calou-se. Por enquanto.
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Dezembro de 2013
Jaqueline andava pelo castelo com Margie. _ Que acha? Em vez de esparramarmos árvores pelos cômodos, colocamos símbolos natalinos? Uma hena, um papai Noel, uma estrela cadente... _ Acho boa ideia. As crianças irão adorar. Principalmente as gêmeas. _ Elas irão amar. Vou contar ao Hans. _ Ele está no escritório com a senhora Bouvier. _ Vou lá.
_ É Si. Eu sinto falta dela sim. Apesar de ser daquele jeito. Nos dávamos bem. _ Jaqueline chegu e ficou ouvindo. De quem seu marido falava. _ Então porque não a procura? _ Porque eu respeito Jaqueline. E Berta nunca a considerou a senhora Becker. Nunca lhe deu o devido valor. E Jaqueline é “a senhora Becker”. Seus filhos continuarão o nome. Berta lhe deve consideração. _ Jaqueline saiu sem ser vista. Precisava resolver aquilo.
Berta estranhou a visita dela. _ Eu nunca imaginaria que viia aqui. – Eu tenho meus motivos. Senhora Becker. _ Sente-se. Quer beber alguma coisa? _ Não, obrigada. _ E para que veio? _ Darei uma festa no Castelo Becker. Uma festa natalina. Eu vim convidá-la para passar conosco. _ Sim. E por que me convida? _ Porque Hans sente tua falta. _ Berta não esperava. _ Ele te ama. Apesar de tudo. _ E eu amo-o também. Mas não irei. _ Por quê? _ Você sabe. _ Eu não pedi para nascer! Nunca lhe fiz mal. Por que tanto ódio?! A senhora me prejudicou uma vez e mesmo assim... _ ficou tonta. – Que foi? _ Acho... Acho que... _ desmaiou.
Quando Jaqueline acordou, Hans já estava lá com Miranda, Berta e Adalbert. _ Que houve? _ Que houve “senhora Becker”? Anda trabalhando demais. _ disse Miranda tirando sua pressão. _ Amor, como se sente? _ Mole. _ Sua pressão despencou. _ Eu chamei o Hans e a Miranda. _ Jaqueline, precisa repousar. Essa festa está lhe tirando o sono. Esqueceu-se que está grávida? _ E como? Se Hemo não para quieto. _ Hemo? É esse o nome do menino? _ É. _ Hans , tua esposa me convidou para passar o Natal no castelo. _ Hans ficou surpreso. – Sério? _ Sim. – E se você, como o dono da casa, concordar eu.. Aceitarei. _ Se Jaqueline a convidou será muito bem vinda. _ Mas precisa descansar. Por que não pede ajuda de outas Beckers? _ Se quiser eu ajudarei. _ se ofereceu Miranda. _ Aceitarei. E pedirei ajuda de Nice, Sigfrida, Sophia e dona Alexandra. _ E quando será a festa? _ No dia vinte quatro e vinte cinco. No dia vinte e quatro comeremos, depois da meia noite, é claro. E no dia vinte e cinco almoçaremos ás treze horas. Todos dormirão no castelo. Com algumas exceções. Alguns depois de ficar conosco no dia vinte e quatro, irão rever suas famílias, como a Rose, a Leda... _ Eu estarei lá no dia vinte e quatro. No dia vinte e cinco irei ver meu irmão. Ele está um pouco debilitado.
24 de dezembro
Berta chego ao castelo com Adalbert. Muitos se viraram para ver a cena. Ela foi imediatamente cumprimentar Hans e Jaqueline. _ Feliz Natal. _ entregou um presente a Jaqueline. _ Obrigada. Feliz Natal para a senhora também. Por favor, fique á vontade. _ abriu a caixa. Era uma pequena escultira de uma mulher grávida acariciando a barriga. _ É linda! Vou pôr aqui na sala. _ Se me der licença, vou cumprimentar Nice. E tenho um recado a lhe dar. Romulus está no hospital. _ Hospital? _ Alenka... – QUE HOUVE COM ALENKA? _ Calma! Ela fez um micro cirúrgia. Nada demais. _ Como não? Em pleno Natal! _ Que tem Alenka Berta? _ Ela colocou silicoe. – Hans respirou aliviado. _ Colocou anti ontem. Escolheu essa época do ano a fim de recuperar se durante as festas. Parece que tem um trabalho no começo do ano. _ Sei... _ ficou preocupado.
Nice conversava com sua tia bisavó. _ Então finalmente rendeu-se a rainha do castelo? _ Até parece que não me conhece cavalinha. Estou apenas sentindo o terreno. – Entendo. Não vai me contar o que está aprontando? _ Eu não sou “mulher” de aprontar. Seja mais rudente ao falar de mim.
Hans estava na varanda preocupado com Alenka quando a mulher chegou. _ Que foi amor? _ Alenka. Será que Berta disse a verdade? Ela pode estar com outra coisa. _ Por que não vai até lá? É tua filha. _ Será que devo? – Deve. _ Você me espera para cearmos? _ Espero. Ninguém comerá até o rei do castelo chegar Prometo.
Hans encontrou Romulus no corredor do hospital. _ Que faz aqui Hans? – Vim ver miha filha. Berta contou me eu fi operada. _ E com que direito?_ De pai. _ Até parece... Há cinco anos quase não liga pra ela. _ Ligo sim. Romulus não me provoque! _ Ok. Eu “deixarei” você ver minha mulher. _ lhe deu passagem. _ É o quarto... _ Trezentos e nove. Eu já sei.
_ Pai! _ Olá querida. _ sentou-se ao seu lado. _ Eu soube da cirúrgia. Foi mesmo silicone? _ Foi. _ riu. _ Sabe como é. A idade chega, as coisas despencam. _ Alenka eu tenho sido um péssimo pai. Não cumpri com o juramento que lhe fiz quando deixou aquele orfanato na Tijuca. Filha... Eu gostaria de voltar a te ver. _ Eu também. _ Mas Rmulus... _ Romulus terá que aceitar. _ Ele vai criar problemas. Eu o conheço. _ Nos veremos ás escondidas. _ Tudo bem. Desde que veja.
Reveillón de 2013
A festa desta vez era na casa nova de Thomas e Nice. Uma verdadeira mansão. Tom recebia os amigos sozinho. _ E Nice? _ Teve um problema com o vestido acabou se atrasando. Mas já está descendo Jaqueline. Quase todo mundo está ai.
No quarto, Nice terminava de arrumar-se. _ Está linda senhora. _ Obrigada. Esse vestido combina perfeitamente com o colar que usarei. – abriu uma caixa em cima da cama. Colocou o colar de pratina com brilhantes. _ Lindo! _ É o colar Imperial. Foi presente de Hanser Becker a esposa. Agora é meu.
Assim que Nice desceu as escadas, Sophia comentou com Miranda, Jaqueline. Sigfrida, Anne, Emma e Lucena. _ Quem deu o colar Imperial a aquela bitch?!_ Sophia! _ É mesmo Lucena! Aquele colar é de sua avó por direito. _ Nem caiu bem nela. A cavalinha rieger é muito sem sal. _ completou Sigfrida. _ Eu não estou entendendo. _ É verdade. Jaqueline ainda é nova na família. Não conhece todos os babados. _ começou a explicar Lucena. _ Eis o colar Imperaial. Vovô Hanser deu a esposa como presente de Natal em 1932. Quando a Orion faliu vovó quis vede-lo. Mas não queria magoar meu avô. Então fez um trato com Isolda. Elas ainda eram muito amigas. Isolda Krieger comprou a jóia. Mas jurou que ninguém sabria. E que ninguém usaria tal colar. Vovó Helga aceitou. E ela cumrpriu. Jamais usou a jóia e nem deixou que Tisha, Wal ou Dora usassem também. _ Ela quer provocar. _ Nice aproximou-se. _ Olá senhoras! _ uma a uma saíram de perto e pediram aos seus maridos para irem embora.
Nice estava chocada com o comportamento delas. Bebia sozinha no jardim. Jaqueline que não estava nem ai para o colar Imperial foi até lá a pedido de Tom. _ Nice. _ Também não vai me rejeitar? – Não. Isso é besteira. _Minha tataravó Isolda me deixou o colar em tesamento. Ela achava que não teria problemas já que o plano era me casar com Hans. Assim ficaria no pescoço de uma senhora Becker. _ No fundo ela acertou. Tom é um Becker. Porque é filho de Kevin. O verdadeiro primogênito do meu pai. _ Verdade. _ Nice eu não ligo para jóias. Hans gosta de me dar algumas e eu herdei outras de dona Helga. _ Outras? _ Pois é. Ela guardou dois colares de pequeno valor que foram da mãe do vovô Becker para a esposa legítima do Hans. E sinceramente eu dou mais valor ao amor que eles carregam. Você tem uma joia muito mais cara que esse colar. Thomas. Um homem de valor. _ Voc~e tem rzão. _ Vou deixa-la pensar. Com licença. _ afastou-se. _ Não sabe ela que eu queria o marido dela.
Fevereiro de 2014
Um king chegou a casa de Abollah. Ela jantava com Hassani. _ Grande King! _ bateu no peito. _ Encontramos eles. _ Sério? Onde? _ vivendo em um chalé no Chile. _ Já mandaram um destcamento para lá? _ Não senhor. Esperamos vossa ordem. _ Perfeito! Hassani irá junto. _ Eu? _ Exato! Terá que eliminar Ororo para provar que está ao meu lado. _ Mas ela é minha irmã! _ Eu sei. _ mordeu uma coxa de galinha.
Os Hautner estaam dormindo quando invadiram seu chalé. Rodnei em teve tempi de procurar sua arma. Metralharam seu peito sem piedade. _ Ororo desesperada correu pela escada. Foi até o quarto de Peter e escondeu alguma coisa no guarda-roupa. Quando se dirigia para o berço de Peter, Hassani entrou no quarto. _ Hassani... _ ele atirou no peito da irmã á queima roupa. Depois chegou ao berço. Peter olhava para o tio assustado. _ Eu não posso te ferir. Você não. Você não nos traiu. _ pegou o bebê. _ Tio Abollah vai acabar aceitando-o.
Quinze minutos depois Wilfred chegou. _ DROGA! É TARDE! _ olhava o corpo de Rodnei. _ Vamos até lá em cima. Quem sabe pouparam o bebê. _ encontraram Ororo morta e o berço vazio. _ Senhor! O que fizeram ao menino? _ Não quero nem imaginar vindo de kings. _ Escutem! _ pediu um black horses. _ Choro de criança. _ foi até o guarda-roupa. Abriu-o e encontrou uma recém nascida. _ O que é isso?
Hassani chegou ao hotel onde Abollah estava. Segurava Peter. _ Tio..._ Que é isso? _ Tio... Deixa eu ficar com ele. _ Nada disso. Tem o sanguedaquele maldito black. E o de Ororo. Ela era minha irmã e tive que mata-la. Sabe o que é isso? _ Sei. _ Ele não precisa saber que é filho de um black horses. _ Está bem. Mas mantenha-o longe de mim! _ Eu prometo que o manterei.
Wilfred mostrava a Romulus, na sede da Black na Suíça, a menina. Romulus a pegou no colo. _ Segundo o doutor que a levamos ela tem um pouco mais de uma semana. _ Parece com Ororo. _ Mas tem os olhos de Rodnei. _ Parece também com minha mulher. Talvez devese ficar com ela. _ Senhor eu não recomendo. Conhece as diretrizes da black. Se livroy-se de ser expulso quando se casou com a senhora Kireger. Se libvraria agora? _ Romulus olhou para a menina. _ Sabem o nome dela? – Sim. Ela tem uma pulseirinha com o nome Prisiclla. _ Talvez tenha razão Wilfred. Mandarei Priscilla para uma pessoa que a amará, cuidará dela e Priscilla veiverá longe dos preconceitos que mataram seus pais. _ telefonou.
Na manhã seguinte Romulus chegava a Londres. Foi direto para casa. _ Amor. _ Alenka o beijou. _ Amor eu não tenho boas notícias para lhe dar. _ Que houve? _ Ororo e Rodnei foram mortos pelos Kings. _ Alenka deu um passo para trás. _ Como? _ Os Kings estavam-nos caçando. Levaram Peer, o bebê deles. _ Romulus quem os delatou? Quem?! _ Tenho suspeitos. _ Gayus? _ Sim. Vamos ligar para dona Wal. E pedir que avise a Enrico e Donatella. _ Ela vai ficar louca. E devo avusar Jaqueline. Warda e Nice também. Assim como os irmãos Delacour. O enterro... _ Eu cuidarei de tudo. Se foi Gayus mesmo ele terá uma surpresa hoje a noite. Eu juro.
Nice chegou ao castelo Becker contando peneus com Thomas. Hans se assustou. _ Que houve? _ Jaqueline está? _ Claro! _ ótimo. Precisamos falar com ela. É urgente e sério. _ Que houve? _ Saberá já padrinho.
Jaqueline chorava abraçada ao marido. – Por quê? Hanssani teve a coragem de fazer isso! Eles ram tão unidos na Convenção Becker. _ Hassani quer er o líder dos Kings. Abollah perdeu o filho há dois anos. Ele é o possível herdeiro. _ QUE DROGA DE HERDEIO QUE NADA! HASSANI É UM CACHORRO! E UM DIA ELE VAI PAGAR COM A MESMA MOEDA. DESGRAÇADO! _ Nice ficou assutada com o ataque de fúria de Jaqueline. _ Calma amor. O bebê. _ Padrinho tem ra~zo. Devemos avisar a todos sobre o velório. Onde será? – Ai que está. Na Black. _ Como Niuce? Rodnei foi expulso! _ Papai acha que foi Gayus que entregou o casal. Ele pode até ser expulso da black por isso. Mas antes quer dar uma lição no pai. _ E Hegulus? _ Debilitado. A Balck Horses está dividida. QUANDO MEU BISAVÔ SE FOR HAVERÁ O CAOS. _ Sendo assim melhor não irmos. _ Não. Papai pediu que fossem. Irritaia mais Gayus. _ Seria muito perigoso Nice. _ Não Jaqueline. Os Colucci estarão lá. E os Inguyamas. Rodnei era um black diferente. Negociador. Quase nunca concordava em matar. Sempre encontrava um jeito de fechar acordos. _ Poderíamos ir Hans? _ Sim. Mas com escolta. Dos ex Falcons. _ Ele já esperava por isso. Deupasse lire á todos que quiserem ir.
Com uma escolta de vinte seguranças, os ex falcons ( com exceção de Lucius e Berta), Jaqueline, Tohmas, Nice, Emilliene, Else, Cleber, Clark, Elton e James chegaram a Black Horses. O porteiro assustado pediu a senha. _ Balck Horses na guerra,Black Horses pudera, Black Horses quem me dera. _ falou Nice. _ Que foi isso? _ Senha Black Jaqueline. Sempre rimada. É uma longa história. _ os carros pararam na frente do casarão. Romulus, Aenka e Wal os receberam. _ Olá! _ Jaqueline deu um abraço em Alenka. _ E Donna? _ Lá dentro. Está muito revoltada. _ alguns blacks ao longe olhavam carrancudos. _ Pessoal do Gayus. _ Como conseguiu fzer isso Romulus? _ Tenho meus trunfos contra a bichona velha. Ôh perdão eu não quis ofender seu fiho Guilherme. _ Meu filho sabe se defender Romulus. _ Mas vamos entrar. _ desconfiados todos etraram. Warda e Donna vieram cumprimenta-los. _ É um desaforo Jaqueine! Peter não pode ficar com aquela besta! _ Eu já te disse Donna. Para pegarmos Peter teríamos que abrir guerra contra os Kings. E os blacks jamais guerriariam para... _ Salvar um mesticço? É isso Romulus? _ Sigfrida... Conhece as leis daqui. Eu mesmo se não tivesse Gayus em uma coleira estaria fora agora. Mas ainda sim serei upunido. _ Que punição? _ riu Kent. _ Não. Não vão espancar meu trasseiro como gostaria Kentburry. Terei que pagar uma multa de 15% do meu patrimônio. Pelo menos do patrimônio que eles conhecem. _ riu. _ Entao nada poderá ser feito pelo Peter? _ Nada. Há não ser que sugira ao seu pai unir forças comigo e acabarmos com os kings. _ Ele jamais faria isso. _ Eu sei. _ Jaqueline olhou par aos caixões de Rodnei e Ororo. _ Meu Deus! Que destino terá Peter?
Fevereiro de 2014
Alenka nadava na piscina da Black Horses quando Gayus chegou. _ Meu avô mandou construir essa piscina? _ Sério? É muito bonita. _ Em 1945 meu desenho foi pintado no fundo. _ Romulus já havia me dito que foi o cirador dos desenhos da Black Horses. _ Imagino que tenha lhe dito. _ abaixou-se. _ Alenka, hoje a rede black detectou um telefonema vindo de Paris. Paa o teu mairod. De uma mulher. _ Senhor Krieger se pretende me intrigar com Romulus... _ Nã. Só acho que veria vigiá-lo. É muito nova para ficar sendo traída. _ Seu filho não é o senhor. E eu não sou dona Walquiria. _ Gayus levantou-se. _ Eu avisei garota insolente! _ foi embora. _ Bichona! _ disse para si Alenka.
Alenka chegou a sala de comando black. _ Senhora! _ os homens se levantaram em sinal de respeito. _ Eu vim buscar a gravação de uma ligação que Romulus recebeu ontem. Ele me pediu _ E a autorização do senhor Krieger? _ Duvidam de minha palavra? _ Não senhora. _ Excelente. A gravação! _ estendeu a mão. Eles a entregaram. _ Obrigada.
Na hora do jantar, o casal sozinho comia. _ Por eu minha deusa egípcia está tão calada? _ Porque meu cavalão anda trotando em outros campos. _ ele riu. _ Eu sei Romulus! _ Sabe de quê? _ Sei que tem outra mulher. Que ela se chama Priscilla. E vive em Paris! _ colocaou a fia sobre a mesa. _ Que você exatamente ouviu amor? _ Tudo! Nunca pensei que depois de tudo que passamos... _ Alenka espera. _ NÃO! VOCÊ NÃO VAI BRINCAR COMIGO ASSIM! _ levantou-se. _ Alenka... _ Eu vou embora! _ Mulheres!
Romulus bebia com Wilfred _ Alenka é uma onça. Uma pantera para ser mais exato. _ Não vai contar a verdade chefe? _ Vou ,né? Não quero ser acusado de adúltero. _ uma empregada apareceu _ Senhor sua esposa pediu que lhe entregasse. _ era um envelope. _ Não acredito! Ela foi mesmo? _ Acabou de sair senhor. _ Alenka!
Rio de Janeiro
Natusa, Alenka e Leda bebiam em um bar. _ Peguei um voo para cá. Nem avisei a ele que viria. _ Alenka não está sendo precipitada? _ Não. Se Romulus pensa que vai me enganar está enganado. _ Vamos esticar o Carnaval? _ perguntou Leda. _ Natusa e eu iremos para o camarote Becker. Venha conosco. Não vai sair na Beija-Flor? _ Vou. Mas não quero ver minha família agora. Vão ficar me dizendo “Eu avisei!” _ Jaqueline não vai. _ Mas papai, Sig, vovô Sevas, etc. Vão! Ficarei com a equipe que veio conosco para o ensaio fotográfico. Iremos para uma cervejaria qualquer.
Sábado de Carnaval
Romulus, Gayus e Wal desembarcaram no Rio de Janeiro. _ Vamos de uma vez pr ao hotel. _ Não. Eu convidei mais uma pessoa. _ Quem? Eu não acredito que mal Alenka saiu de casa você já me vai trazer outra. _ Oi tia! _ Samantha! _ la segurava um bebê e seu marido as malas. _ Sam?! _ Mãe lhe apresento Priscilla minha mamante. _ pegou a menina. _ Que fofa! Samantha como? _ É Samantha. Anda agora compartilhando dos gostos de Romulus e trau seu mairdo com algum negão? _ Primo Gayus! _ Desagradável como sempre! Priscilla é minah filha adotiva. _ E Alenka pensando besteira. _ Voce me emprestaria minha afilhada m pouco? _ Empresto.
Alenka estava na Marina da Gloria fotografando quando um marinheiro aproximou-se. _ Senhora há um homem pedindo permissão pra subir a bordo. Disse que veio lhe apresentar PRISCILLA. _ Descarado! Eu vou lá. _ Vestida de sereia, Alenka chegou furiosa. _ Rom Krieger seu.. _ Te apresento Priscilla, nossa afilhada. _ Meu Deus! _ pegou a menina. _ Como? _ É uma longa história. Podemos subir. _ Pode. Eu já estou terminando.
Aos beijos, Alenka e Romulus navegavam com a menina. _ Filha de Ororo. É tão bonita quanto a mãe. _ Ela é. _ Romulus , não podemos ficar com ela? _ Eu bem que queria ter uma princesinah de ébano. Mas Hassan e Abollah iriam descobrir tudo. E se convoassem o Conselho dos Dons e tomassem a menina? _ Mas poderíamos vencer. E quem sabe conseguir Peter. _ Ah! Minha deusa núbia! Não é assim que as coisas funcionam. Mas sempre veremos a menina. Samantha nos convidou para padrinhos. Que acha? _ u vou adorar. _ Agora levemos a pequena princesa de ébano para o hotel. Porque temos uma reconciliação mais profunda á prazer.
Março de 2014
Os Kriegers chegaram ao camarote na Marquês de Sapucaí no domingo de Carnaval. Foram recebidos pela chefe do buffer Sabine. _ Sabine! _ Alenka! _ Está tudo lindo! Chegou alguém? _ O casal Martinez da Argentina. _ eram traficantes de drogas e clientes da Black Horses. _ Vamos cumprimetá-los. _ Arthur! _ Gayus e Romulus foram os primeiros a falar com o “Hermano”. _ Como vão? Espero não ter chegado muito cedo. É que Peneloph estava ansiosa por conhecer a senhora Krieger. _ É . Eu fui modelo na infância. E colecionava tudo seu. É tão bonita pessoalmte como na revistas. _ Ah! Obrigada! Mas venha senhora Martinez, vamos nos juntar as outras mulheres. Mas convidados dos Black chegavam.
Horas depois, Alenka saia do banheiro do camarote junto de Wal com uma fantasia azul e sensual dirigiu0se ao marido. _ E ai? _ deu uma volta. _ Linda! _ lhe deu um selinho. _ Me deseje sorte. _ Eu desejo tudo á você. Vou ficar aqui babando quando passar, Deusa de Ébano._ lhe deu outro beijo. Alenka saiu com tr~es seguranças atrás. No corredor encontrou –se com Jaqueline, lucas, Antony, Henry e Wagner. _ Jaque! _ as duas se abraçaram. _ Está linda! Não é meninos? – Sim. _ Quem é ela mãe? _ Alenka sua irmã Wagner. _ Nossa! Você é gata! _ Ah! Você também lindo. Jaqueline eles estão enormes. Daqui a pouco passarão papai. E por falar em papai como está _ Bem. _ Diga-lhe que quando o carro alegórico passar eu mandarei um beijo. _ Ele ficará feliz. _ Adoraria que meus irmãos fossem me ver no meu camarote. A decoração é toda do Flamengo. _ Vou pensar no assunto. Mas seu pai não vai deixar. Boa sorte com a Beija Flor. _ Obrigada querida.
Segunda feira
Lucas e os irmãos brincavam no lotado camarote Becker. Ele encontrou a mãe no fraldário. _ Mãe! _ Oi amor. _ ela trocava Judith. _ A gente pode ir ver Alenka? – ela olhoui para ele. _ Filho... Lá é o camarote da Black Horses. _ Mas Nice e Tom poderiam nos levar. _ Equem disse isso?- Eles!
Jaqueline conversava logo depois com os dois _ Faiam isso mesmo? Gosto muito de Alenka e queria que convivesse mais com os meninos. _ Mas é claro! Levamos os meninos ficamos uma hora e Hans em vai saber. Diremos que fomos ver os carros na concentração. _ Não sei não Nice. Mentir para o padrinho. _Para ajudar Alenka amor. _ E Tom! Eu também tinha ressalvas quanto ao senhor Krieger mas ele se comportou muito bem quanto a Oror e o senhor Rautner. Que custa? Quem sabe as coisas se aquietam? Se acertam. _ Se acredita em papai Noel.
Walquiria e Gayus encontraram Stella Brenner na concentração da Marques de Sapucaí. _ Stella? _ Olá Wal. Gayus. _ Stella há quanto tempo não nos vemos. _ Mais de trinta anos. _ E como estão os meninos?_ Bem. E Romulus? _ Está bem. Casou-se, ficou viúvo e casou-se de novo. _ Mande lembranças a ele. Romulus era o único que tinha consideração por mim naquela máfia. Pelo menos era o único que queria me avisar quem era meu marido. Com licença. _ retirou-se. _ Tudo bem Gayus? _ Melhor voltarmos para o camarote. Você já tirou todas as fotos que queria, não? – Sim. _ seguiram para lá.
Os filhos de Hans e Jaqueline se divertiam bastante no camarote até que Hans e Sigfrida chegaram para busca-los. _ Pai! _ Eu vim buscar os meninos. _ Pai deixa a gente ficar. _ Nada disso. E quem autorizou voc~es a virem aqui? _ ficaram quietos. _ Foi Jaqueline? Aposto. Depois cuido dela. Agora casa. _ Becker... Os meninos... _ Não se intrometa com meus filhos. E voc~e Alenka quando quiser v~e-los que vá ao castelo. Sua presença e somente sua é bem vinda. _ saiu levando-os.
Hans tentou dar uma bronca em Jaqueline mas ela se defendeu com seus argumentos que só quer a paz ente as famílias. Hans não poderia ser estúpido com os bons sentimentos da mulher.
Já Alenkase lamentava com a sogra. _ Papai exagerou. Romulus estava se dando tão bem com os meninos. Até estavam ensinando eles a jogarem sinuca. _ Gayus aproximou-se. _ Entenda de uam vez por todas Alenka. Beckers e Krieger snão se misturam. Escolha seu lado de uma vez e conforme-se. _ saiu com uma cerveja na mão.
Março de 2014
Os Kriegers chegaram do Carnaval cansadíssimos. _ Senha?- Ah! Por favor Herbert! _ pediu Gayus. O Black abriu o portão. _ Senhor , seu pai e sua mãe tem visitantes. – Quem? _ A senhora Becker e dois segurançs. _ Berta? Aqui? – todos entraram apressados. Encontrram na conversando com o casal. Eles riam. _ Ah! Já voltaram daquela dfesta africana? _ Olha a boca Berta! E respeite minha mulher. _ Deixa Romulus. Berta é desagradável comigo desde que tinha cinco anos. Antes eu me ressentia. Mas depois entendi que é coisa de mulher mal amada. _ Berta riu. _ Acho que seu comentário acabou respingando na Tisha e na sua sogra. _ Deixa Walquiria em paz! _ Não enche Gayus! Já largou aquele tavesti? Bem antes eram os primos, depois blacks que desejavam subir, agora... Ainda bem que papai não soube. _ Gayus irritado foi par ao escritório dele. _ Eu vou para cas filho. ESTOU AINDA EM CLIMA DE Carnaval e não Hallowen. Boa sorte com a bruxa _ Wal saiu. _ Amor vamos? Quero ir para casa. _ Tenho que ver umas coisa com Wilfred. Espera um pouquinho? – Está bem. _ Alenka sentou-se com os três Kriegeres enquanto Romulus desceu a sala dos graduados. _ Então? De que tanto riem? – Do Adalbert. Deu para ficar deprimido. Sinceramente espero que morra logo. Oitentas anos aturando aquilo. Sou uamheroína! – Está longe de ser uma. _ levantou-se e desceu a sala dos graduados causando esakto a Romulus. _ Amor? _ Eu sei! Não deveria estar aqui. Mas vim te avisar que irei ver o bisa. _ Que houve com ele? – ESTÁ DEPRIMIDO. E SE Berta aprontou para ele eu juro que se verá comigo. _ Romulus pegou sua arma. _ Toma. _ Para quê? _ Se vai entrar na caverna da Echidna leve uma arma.
Alenka chegou a casa Becker meia hora depois. Tcou a campainha e Ilka, governanta de Berta atendeu. _ Madame Krieger? – Olá. Eu vim ver meu bisavô. _ Ele está dormndo. _ Acorde. _ Mas senhora Alenka invadiu a casa e subiu as escadas com Ilka atrás. _ Vô! Vô! _ entrou no quarto. Adalbert lia abatido. – Vovô? Que houve? _ Oi filha. _ esticou os braços e Alenka sentou-se ao seu lado. _ Pode ir Ilka. _ a governanta saiu. _ Essa dai é “amiga” da Berta. _ Vovô, ela está na Black Horses rindo com Heulus e Tisha. Tem que sair daqui. Viver com vó Gemma ou papai. – Depois de oitenta anos? Sabe quato empo é isso juntos? _ Tempo demais para viver com Berta Cacilie. Por que está triste? _ Não devo lhe dizer. Colocaria você em apuros. _ Eu aguento! Me conta vô. Confia em mim. _ Meu filho está morrendo. _ Vovô? _ Não. _ Tio Tharsos? _ Também não. Vou te contar uma istória que ninguém sabe. Só eu. _ Pode contar. _ Quando descobri a traição de Berta... Fiquei louco de dor. E ela piorou quando ostatei que Gerta era filha de Klaus. Desconsolado eu tive um caso. _ Alenka assustou-se. _ É. Eu errei. _ Não te condeno vô. _ Logo no começo, no segundo mês juntos ela engravidou. Nós dois com medo de Berta, resolvemos dar uma vida a essa criança. Solange viajou com três meses de gravidez. Pediu uma licença , disse que estav adoente dos pulmões. Meu pai, médico, concedeu-lhe a licença. Em Belfast ela teve um menino. E deu para sua irmã. Alan passou a ser filo legitimo dela. Do senhor e da senhora Müller. _ E Solange? _ voltou pra a Orion, continuamos juntos até o ano seguinte quando fiz as pazes com Berta. Pelo menos pensava que sim até Berta matar Solange um mês depous. _ EA SABE DO Alan? _ Não. Ela matou Solange a fim de me te rm suas mãos. _ Que horror! _ Alan sofre do coração. Mesmo assim casou-se, teve um filho e esse filho casou-se mas... _ Mas? _ O júnior morreu há um mês em um acidente com a esposa. Deixou dois filhos pequenos. _ Alan sabe que o senho é pai dele? _ Sim. _ Então vamos tranquiliza-lo.
Adalbert e Alenka cegaram no começo da noite ao hospital. _ Não me disse se ele tem esposa. _ É viúvo há anos. _ entraram no quarto _ Alan. _ Oi Adalbert. Quem é amoça bonita? _ É Alenka, minha bisneta; Ah! Olá! _ Olá tio. _ riu. _ Eu vim lhe dizer que.. que decidi amparar teus filhos. _ Sério? Mas é Berta? Se ela... _ Não permitirei! _ interveio Alenka. _ Sendo assim... _ suspirou. _ Acho que poderei descansar. _ os aparelhos começaram a apitar.
Era mais de 10 horas quando Lucius chegou ao hospital. _ Pai... _ araçou Adalbert. Alenka ligou para o avô e lhe contou tudo. _ Vô. Pode cuidar de tudo? _ Posso. _ Eu liguei para Romulus. Pedi que não me esperasse. Depois irei a casa do tio Alan. Vou levar as crinças comigo. _ Berta vai querer saber assim como teu marido e o resto da família onde arrumou essas crianças. _ Pode ficar tranquilo vô. Eu sei me cuidar. _ Já sabia o que fazer.
Eram sete horas da manhã quando Alenka chegou com duas crianças. A peuena Scarlet de um ano e dois meses e o recém nascdo Adam de dois meses. _ Alenka? Quem são? _ São nossos futiros primos. _ Romuls puxou a cadeira para a esposa. _ Não entendo. _ Ele são crinas que perderam toda a família. Os pais morreram há ummês, a avô hoje. Precisam de apis. _ Quer adotá-los? _ Amaria fazer isso. Mas correriam perigo de vida. _ Por quê? Quem são seus ais? _ Não posso dizer. Pois jurei que não diria. Entretanto para que se convença, e te direi uma coisa. A pessoa que quer mata-los tem o sangue Kriger, é cruel, implacável e ... _ Berta. _ Romulus! _ Eles são filhos bastados do Adalbert? _ É... _Hummm... Quem diria, o velhinho. _ Romulus! _ Quer leva-los para a Samantha? _ Quero. _ Ok. Levarei-os. Acho que Priscilla merece irmãos. E Samantha será uma boa mãe para eles.
Julho de 2014
Acontecia no castelo Becker a festa de renovação de votos matrimoniais de Hans e Jaqueline. O casal dançava a valsa dos noivos apaixonados. Ao longe Nice observava-os. _ Querida? _ era Thomas. _ Sim amor? _ Parece triste. _ Não. É que me lembrei de mamãe. Ela sempre quis renovar seus votos mais nunca conseguia porque sempre tinha um problema com a Black Horses. Ficaria chateada se fosse embora? _ Mas por quê? _ Fiquei triste. _ Quer que eu vá com você? – Não! Você é afilhado do Hans e sobrinho da Jaqueline. O motorista leva-me. _ Está bem. Mas assim que chegar em casa me liga? _ Ligo. _ deu um selinho morno no marido e foi embora à francesa sem despedir-se dos noivos.
Entretanto Nice não estava com dor de cabeça ou com saudades de sua falecida mãe, não. Ela seguiu para a casa de Berta a fim de desabafar seus verdadeiros sentimentos. _ Nice? _ estranhou ao vê-la. _ Ficou surpresa? Você tinha razão. Eu estou apaixonado por Hans. _ Berta sorriu. _ Que faço agora?_ Primeiro sente-se. Depois acalme-se e enfim... Nada! _ Nada? _ Hans ama Jaqueline. Simplesmente não teria chances. _ E se ela morresse? _ Nem tente. Jaqueline é meu sangue e preciso dela para um futuro próximo. _ Precisa dela? Pensei que ficaria ao meu lado. _ Seu tempo já passou querida. Há catorze anos estava preparada para ser esposa do meu neto. E o que fez? Casou-se com o filho daquele bastardo. _ Eu amava Tom! _ Amava coisa alguma. Quis é se livrar do controle do teu pai que piorou com a morte de Dora. Não se meta com Jaqueline. _ Por quê? _ Eu também não gosto dela. É a maior vergonha do meu filho personificada. Mas é mãe do Lucas. _ O que aquele moleque insolente tem a ver com isso? _ Ontem veio aqui falar com Adalbert na companhia do Log. Aquele garoto é um Krieger. _Só tem nove anos. _ E daí? Tem mais personalidade do que você com quase trinta. Verdadeiros Kriegers_ que não é o seu caso _ nascem prontos. _ Que está aprontando Berta? _ Um “arrependimento profundo” Irei procurar todos que “machuquei e pedirei perdão. Topo até me ajoelhar. – Quer livre acesso ao menino. _ Exatamente. Irei treiná-lo. Transformá-lo em um Krieger completo. Lucas será minha redenção como treinadora, progenitora. Lucas será o que Lucius e Hans não conseguiram ser. E você vai me ajudar. _ Como? _ Amanhã dirá ao Thomas que ontem veio me ver. “ Tom querido. Ela está tão triste! Mas claro, jamais dará o braço a torcer. Tia Berta está arrependendo-se do que fez. _ E quando mostrará arrependimento? _ Em um ano. Se agir rápido demais desconfiarão. Devo ser prudente. Calma. Saber dar o bote na hora certa. A filha da cozinheira não é páreo para mim. Vai cair como uma pata. Enquanto a você engulha esse amor. Não ouse atravessar meu caminho. Sabe do que sou capaz. Não é difícil fazer isso. Eu mesma já consegui uma vez. Você também pode.
...
Feverero de 2015
Thomas chegou a casa dos Kriegers apreensivo. Só tinha ido lá uma vez e não gostou do ambiente. _ Boa noite? _ Senha. _ Eu não sei! _Não sou um Black Horses, sou marido da Nice. _ o portão foi aberto. Atrás dele Alenka sorria. _ Tom! _ Oi Alenka. _ Deu sorte que iria sair e vim para cá. _ Eu não tinha a senha. _ Tudo bem. Entra. _ seguiu com o ex noivo. _ Eu vim ver teru marido. _ Romulus está no escritório ao telefone om Gayus. Quando isso ocorre sai de baixo! _ chegaram a sala. _ Espere que irei traz~e-lo.
Cinco minutos depois o casal voltou. _ Que há? _ Romulus! É assim que trata seu genro? _ Estou brincando. Alenka contou-me que ficou preso no portao. Ela não lhe disse que sempre deve dar a senha. _ Eu não a tinha. _ E por que não pediu a Nice? _ Porque ela não imagina que vim aqui. _ Ah... E por que veio? _ Porque Nice fará trinta anos em um mês e darei uma festa surpresa a ela. _ Humm... _ Veio nps convidar amor. – Obrigado mas não irei. _ Por quê? Pensei que tivesse nos perdoado. _ E perdoei. Mas não quero ver Hans e ele estará na festa. _ Romulus..._ Eu sei . É teu pai Mas estamos juntos há seis anos e ele não quis aproximar-se. No fim das contas mostrou-se mais Krieger do que eu. _ Querido é tua únca filha. E não é todo dia em que nos toramos balsauianos. Por favor, reconsidere. _ Esqueça o padrinho e pense a tua filha. _ Está bem! Está bem! Nos iremos.
Alenka e Romulus chegaram à festa na companhia de Walquiria. Thomas veio recebe-lo. _ Que bom que chegaram. _ E meu bebê? _ Enrico irá trazê-la. Ele inventou uma história que estava ferido e ela correu para acha-lo. _ Quando chegar nem estará arrumada. _ Disso eu já cuidei. A fiz se arrumar par airmos jantar e ela saiu assim memo para socorrer o tio. Não sabia que Nice gostva tanto dele assim. _ Enrico já salvou a vida dela quando so Caprilles invadiram nossa casa. E não desconfiou de nada? – Não. Eu disse que iria buscar dona Walquiria a fim dela ver Enrico no hospital. Mas fiquem a vontade. Logo estará aqui. A propósito eu convidei teu pai mas acho que ele não vem. _ Melhor. Gayus só estragaria a festa.
Romulus, Alenka e =Wal sentaram-e. _ Parece que seus familiares te ignoram querida. _ Romlus! _ Tudo bem sogrinha. Seu filho está irritado não sei porque. _ Não é irritação. Ai vem uma Becker. _ Olá! Alenka... _ Jaqueine. _ as duas se abraçaram. _ Mas um beb^? _ Pois e. Nascerá em julho. _ E o que é/ - Um menino. _ Nasceu para perpetuar o nome Becker, priminha. Impicou Romulus. _ Como vai? _ Bem. E teu maridinho? – Em excelente estado. Senhora Krieger.. _ cumprimentou Wal. _ Olá Jaqueline. Mande minhas lembranças a teu pai e Elwira. _ Eu mandarei. Alê preciso voltar ou meus filhos acabarão aprontando alguma. Estão terríveis. Foi bom te ver. _ Para mm também. _ mais beijinhos e Jaqueline partiu.
Nice chegou meia hora depois. Ficou encantada com a festa e abraçou Thomas. Depois falou com o pai e a avó. _ Quem conseguiu te convencer a vir?Tom/ _ Não. Foi tua madrasta. _ Nice olhou para Alenka e disfarçou. _ Obrigada Alenka. _ De nada. Bem, vou retocar minha maquiagem. Com licença.
Mais tarde Romulus encotrou Hans conversando com Kevin e resolveu relembra os velhos tempos. _ Hans e Kevin! Mesmo aos sessena anos não se desgrudam. _ Somos amigos. Voc~e cmo não tem nenhum. _ aquilo doeu em Romulus. _ Parece que a tinta ruiva que retoca seus cabelos está afetando teu cérebro que já não era grande coisa. Eu tive sim um grande amigo. Anton. Mas ele morreu. Há vinte e oito anos. Teu amiguinho matou. _ Eu não matei Anton. E vocês invadiram minah casa. Se me der licença Kevin. Eu não tenho mais saco para aguentar Romulus. E felizmente não estudamos mais juntos. _ reirou-se. _ É Gutemberg! Quem diria que um dia nossos filhos viriam a se casar? _ A vida é caprichosa. O que me consola é que Nice também é filha de Dora. _ Daqui a pouco termso netos com nossos sangues. _ Isso me preocupa. _ Por causa do sangue Krieger? Como se não o tivesse. _ Não. Por causa da doença da Nice. _ Doença? _ ficou alarmardo. _ Ai. Me perdoe. Eu não sabia que ela não tinha lhe contado. _ FALA KEVIN! _ Ela como Dora tem problemas cardíacos que a impedem de ficar grávida. _ Voce tem certeza? _ Tenho. _ Nice aproximou-se deles. _ Nõ estão brigando não é? Mamãe me contou que passaram seis anos se pegando no Sevas. _ Nice por que não me falou que tnha os mesmos problemas que Dora? _ Vou deixa-los a sóis. _ Kevin saiu. _ Nice? – Bem papai. Eu não tenho problema algum. _ Então por que mentiu? _ Porque não quero ser mãe. _ Por quê? Medo de ter filhso ruivos? _ Sem gracinhas papai. Não quero deixar ninguém órfã. _ Cavalinha se sua mãe pudesse, ela não teria escolhido nos deixar. _ Pai por favor não conte a ninguém o que lhe disse. _ Esta bem. Eu naõ direi. – abraçou a filha. Mas Romuls desconfiava que ali tinha mais coisa.
Berta e Adalbert foram um dos últimos a saírem da festa. _ Meus parabéns querida. _ Obrigada Berta. E obrigada pelo presente. _ Berta abraçou-a. _ Espero que esteja convencida que não tirará Hans de Jaque. É genético! Ela é minha neta. Não pode com ela. _ o soltou após sussurar lhes essas frases. _ Obrigada pelos conselhos. _ os Beckers foram embora e Thomas aproximou-se com duas taças. _ Nosso brinde final? _ Thomas eu quero um filho teu. _ Mas Nice, sua doença... _ Falei com o médico. O tratamento deu certo. Eu á não tenho ais nada. Posso ter filhos. Então? Vamos ter um bebê? _ É tudo que eu mais quero. _ beijou a esposa.
...
Os ceccilianos velavam Enrico avô, pai de Bernardo Colucci. – E Hans papai? Não virá? _ Não. Castor vive aqui na Itália. É o nosso acordo com os Black Horses. Mas eu acho que irei chama-lo para a abertura do testamento de papai em duas semanas. A rganização es´ta dividida. E os dons do sul estão hesitando em me apoiar. Preferem que eu me alie aos Kings do que aos blacks. _ E o que vai decidir? _ Vou me aliar aos blacks. Não dá para confiar nos kings. Quanto a Hegulus e Gayus pensam antes de aprontar. Você é um Kireger. _ Ah papai! _ É a verdade. Quando eu morrer deixarei a organização para você. Esperanza nçao quer Pablo metido nisso. E eu respeito a opinião dela. Romulus e Alenka se tiverem um filho não poderá herdar a black porque será um garoto mestiço. _ Mas Cas herdou a Black. Este assunto está decidido. _ Cas é um dorado! E não tem herdeiro algum. O filho deles foi criado por Sevas e pelos senhores Tompson. É um rapaz que jamais se meteria nisso. Provavelmente a Black cairá no seu colo. Você é Krieger legítimo. E se precisar assinar o nome Krieger , faça. E se até lá tiver um bambino... Por isso e para seu futuro, o melhor é me unir aos blacks.
Mas Castor não estva disposto a ficar de fora. Aproximou-se do seu cunhado, Mark Tompson. Mark namorava Jehssica Wilson, que vinha ser irmão do marido de Donatella. Wilson fabricava os famosos fogos de cavalo alado da organização. Mark era uma espécie de assistente de futuro cunhado nos ceccilianos. _ Mark. Precisamos conversar. _ Agora Cas? Estamos no meio de um velório... _ Agora sim. Nossa cabela está a prêmio. _ o rapaz seguiu-o. _ Que foi Cas? _ Mark você sabe que herdei a Black, não sabe? _ Sei. Mas daí atacou o castelo Becker e jogou tudo no ralo. _ Hegulus tá mal. E quando morrer a Black se dividirá. Os que apoiam Hegulus e os que apoiam Romulus. O problema é que Bernardo irá apoiar Romulus. _ E daí? Ele não é teu amigo? _ Romulus? Amigo de alguém? Eu serei uma ameaça. Ele vai me matar. Para que eu não mate seu sogrinho. Vai querer agradar minha sobrinha modele-te. E comigo irão Miranda e você. _ Philliph não irá permitir. _ Phill é um panaca. Por isso deve falar com ele. É o marido de uma cecciliana legítima. _ Eu não sei Castor. _ Que vai fazer? Podem ser seus últimos dias. _ Falarei com Phill.
_ Eu não acredito! Isso é história do drogado do Cas. Bernardo irá até apoiar Roumulus mas sem sangue. Gayus é pai de Enrio. Ele não o mataria._ Será? Teu sogro sempre foi apaixonado por dona Walquiria. E Gayus é um obstáculo. _ Ele tem Esperanza. _ Se divorcia! Mandará ela para a Espanha cm Pablo. Ele vai deixar a organização para Enrico. Está tudo armado. _ Não me interessa. Tenho minha profissão. Pegarei Donatella e as crianças e iremos embora. Quanto á você, suma da minha frente. E pare de dizr besteiras ou te entregarei par aBernardo.
Marki chegou a cassa de Cas e Miranda na Toscana. _ Irmã! _ lhe deu um selinho. _ Cas está? _ Está sim. Entra. _ Castor fumava na sala. – Oi cunhadinho. Qur um tapa? _ Não. Eu vim te dizer que acito o que for fazer para se defender. Phill é realmente um cretino. Nem ligou para o que disse. _ Eu já imaginava. Pode ficar tranquilo. Com sua ajuda eu cuidarei do nosso futuro. _ E como posso te ajudar? – Simples. Você primeiramente pedirá a Jehssi em casamento. Depois visitará os dons que querem a cabeça de Bernardo. Se for preciso ofereço maior poder dentro da organização. Quando tiver o apoio deles, eu agirei. Enquanto isso Miranda e eu iremos “as compras”
Jehssica fazia um bolo quando Mark chegou. _ Oi amor. Veio buscar os fogos para tua irmã? Papai saiu. Mas já volta. Desde qye veos para a Itália a convite de Castor.. _ Jehssi você quer casa comiogo? _ Como? – sso mesmo. Que casar comigo? _ Mark... _ Voc~e quer? – Claro que eu quero. _ se beijaram. _ Mas teremos que esperar. O senhor Colucci acabou de morrer. _ Dois meses. Nem mais e nem menos.
Miranda e Castor assaltaram o galpão da Black horses um mês depois. Então a assassina da black foi a Inglaterra. Visitou Hegulus e prometeu descobrir quem fizera tal coisa. Ainda jogou desconfiança em cima dos kings.
Um mês depois
Mark e Jehssica se uniam no jardim da mansão Colucci. Os Kriegers vieram para o casamento. O cenário era perfeito para atacar. Castor saiu de finiho da cerimônia. Abriu o portão da csa para todos os homens que contratara e dons contrários a Bernardo com seus homens. – EU SIGNIFICA ISSO? _ a família Colucci e seus homens foram encurralados. _ Significa carcamano que a casa caiu. A organização é agora nossa. Acabou. Voc~es estão mortos. _ Não! _ gritou Wal pondo-se na frente de Enrico. – Ninguém vai matar meu filho! – Cas! Mianda! A black não apóia isso! _ Que seja” Gay”. Eu não sou mais um black. Vocês já usufruíram demais de Cas Polux e Miranda Tompson. Queremos um líder jovem, dinâmico, que ouça e respeite mais seus dons. Mark. _ todos olharam para ele. _ Mark como pode nos trair? _ Sinto muito. Mas tenho que pensar no meu futuro e da Jehssica. _ Irmã. _ Eu lamento Phill. Mas lhe pelo Casor, poupe os Colucci. _ Eu não sei... _ A gente faz um acordo Castor. _ Romulus! Ele vai atrás do meu pai! _ Hans sabe se cuidar. Tenho que garantir minha sobrevivência. _ Ok. Quero a palavra de Hegulus que respeitarão a nova gerencia dos Ceccilianos. _ Eu respeitarei. Mas garanta a vida dos Colucci. E a nossa. E ofereça rendição pacífica aos homens de Bernardo. _ Ok. Meus homens e Blacks de sua confiança podem escolta-lo até o exílio. Mas se voltarem a Itália, eu juro que matarei todos sem hesitação, não e senhores? _ _ os dons concordaram. _ ótimo. Para onde querem ir Bernardo? _ Para a Espanha. E de lá para os EUA. _ Enrico venha conosco. Sempre haverá um lugar para você na Black Horses. É meu filho. _ Nunca. Sou um Colucci eirei para onde minha família for. Não engulo de que nada sabia,. – Eu não sabia! _ Ah! Gayus! Quem não te conhce que tem compre! E você Romulus? Ele sempre foi seu amiguinho de infância. _ Sanguinário não sabia de nada. _ Romulus, eu juro que se souber que está metido nisso eu lhe matarei pessoalmente. _ Eu não estava ou estou. Mas é bem feito para você. Já que nunca foi punido por ter sequestrado meu irmão. _ os seguranças levaram a família Colucci. _ Romulus! _ Eu sou inocente Alenka. _ É bom! Ou será o primeiro Krieger a ficar divorciado. _ Podemos ir Cas? Ou terei que implorar? _ Não sanguinário. Só quero que dê um recadinho a teu papai Aenka. Diga lhe que Cas está morrendo de saudades dele. _ quando Alenka iria responder, Romulus a deteve e os Kriegers foram embora. _ Vamos continuar a festa! Bagulho e bebidas para todos!
GAYUS INTOXICA ALENKA (5/15)
ALENKA E ROMULUS SE VINGAM (5/15)
Junho de 2015
Berta arrumava as armas para o treino da tarde quando Lucas e Henry passaram conversando. _ Eu já combinei com papai. Quando tiver idade pedirei um revólver de presente. _ Papai te prometeu isso? Papai tem certeza? _ Claro! _ pararam ao ver Berta. _ Bom dia. _ Bom dia. _ Lucas olhou para as armas. _ É uma escopeta senhora? _ É. Entende de armas? _ Pouco. Minha mãe não deixa eu me aprofundar nos estudos. _ Berta olhou pra Henry. Parecia com seu pai. _ E você rapaz? Gosta de armas? _ Prefiro as armas brancas. Gosto de espadas e lanças. _ É mesmo? _ Ele luta esgrima. _ E você Lucas? _ Capoeira. _ Ah! Aquela luta de negros. _ Sim! De negros! E com muito orgulho! _ Lucas e Henry saíram indignados.
BERTA PEDE PERDÃO A JAQUELINE (8/15)
Agosto de 2015
Berta desceu as escadas sonolenta. _ Que comprimido é esse que me deu Adal? _ Você estava tão nervosa ontem. _ ela sentou-se. _ Vou colocar um pouco de café para você. _ Adal eu preciso ir vê-la. _ Amor, a Jaqueline... _ Eu tenho que pedir perdão a minha neta também. Já falei com ELWIRA, NOSSOS FILHOS, Gemma, Earl, Kevin... _ E só Tharsos, Sig e Kevin te perdoaram. _ Gertrudes me aceita. Para mim já um bálsamo mesmo não crendo em mim. Mas ainda faltam os dois. _ Ela está de resguarda. Mas sei que hoje vai ao médico com Alexa. _ Onde? _ Não posso te dizer. Mas posso levá-la dentro de duas horas. Que acha?
Jaqueline saia do hospital acompanhada da enteada. _ Será que está tudo ok com Adalbert? _ Margie ligou. Ele acordou, mamou e dormiu de novo. _ Então temos três horas. Quer ir ao shopping rapidinho? _ Quero! _ as duas já iriam entrar no carro quando Berta a chamou. _ Jaqueline? _ ela virou-se. _ Berta? _ Podemos conversar? _ Eu tenho que ir para casa. Adalbert... _ Eu sei é muito novinho. Prometo não te tomar mais que uma hora. Adalbert seu avô, está no carro. Ele levará Alexa para casa juntamente com nosso motorista. Eu irei com você e o seu. _ Você tem certeza Jaqueline? _ Tenho Alexa. Precisamos mesmo conversar.
As duas estavam em um restaurante perto do hospital. _ Imaginei que a senhora viesse me procurar. _ Imaginou certo. Assim como pedi perdão aos outros eu quero pedir que me perdoe. _ Por quê? Porque acha que deve? Ou por que quer meu carinho, o do Hans e dos meus filhos? Quer voltar a frequantar o castelo? Ter acesso a nossa vida? _ Porque eu agi errado. Porque eu agi errado. Porque no fundo eu sempre a admirei. E nunca quis admitir. É minha neta. Filha do meu primeiro filho. E vejo tanto de mim em você. Não posso mais negar. Eu me importo com você. Quando fomos seqüestradas eu cuidei de você. E quando ano passado me convidou para passar o Natal no castelo eu me senti como a muitos anos não me sentia. Você desperta em mim sentimentos que há setenta anos eu não sentia. Você é como Klaus. Me perdoe por todo mal que lhe fiz. _ segurou na mão dela. _ É de coração, eu juro. _ Ok vó. Eu te perdôo. _ Sério? _ Mas vai ter que me conquistar. Vou lhe dar meu voto de confiança. _ Posso te dar um abraço? – Pode sim. _ as duas se abraçaram.
Berta chegou em casa. Chamou a empregada. _ Onde está Adal? _ Ainda não chegou senhora. _ Melhor! Vou subir. Se ele aparecer me avise antes que suba. _ Sim senhora. _ Berta subiu as escadas bem devagar. Entrou em seu quarto, trancou a porta e começou a rir. _ VITÓRIA! ELA CAIU FEITO UMA PATINHA! _ balançou a cabeça. _ É mesmo uma Krieger. De araque! Nem parece filha do Lucius. Ele nunca acreditaria na minha história de vovozinha arrependida. Como se algum dia alguém conseguisse mudar o que sou. _ abriu o camefeu que estava no seu pescoço. Lá estava a foto de Klaus. _ Nem você, não é amor? Imagine se aquela moleca conseguiria. _ riu mais uma vez. _ Agora eu terei acesso a áqueles fedelhos de sangue Krieger. E se estiver certa pelo menos o mais velho me servirá.
Setembro de 2015
Romulus conversava com Abelard ao telefone. _ Já te disse para ligar só no celular Ab. Que foi? _ Helmuth está doente. Seu filho será operado amanhã. _ O que ele tem? _ Apendicite. É sério homem! Deveria vir vê-lo. _ Eu irei. Diga a Ilena que não se preocupe. _ Direi. _ desligou. _ Romulus? _ Gayus entrou no escritório. _ Você tem um filho? Andou traindo sua esposa? _ Não é da sua conta Gayus. _ É sim senhor. Se tenho um neto quero saber. _ Eu não traí ninguém. Estava separado dela. Ao contrário de você sempre fui um bom marido. E macho! _ Quantos anos ele tem? _ Oito anos. _ E quem é Ab? Não seria Abelard, seria? Você escondeu Abelard de nós por quê? _ Para ter uma alternativa caso Quinhonez arrumasse um herdeiro. Por isso criei a Black B. Minha organização. _ E o que traficam? _ Pedras. _ Interessante. Mas ó para isso escondeu Ab? Ai tem coisa. E é melhor contar ou terei uma séria conversa com papai. _ Que acha Gayus? – riu; _ Vovô sabe. _ Gayus entendeu na hora. _ É claro! _ riu. _ Se papai está metido nisso é porque o motivo não é financeiro. É uma vingança! Ele quer fazer o sangue dos Becker sofrer e você também. _ Eles mataram meu melhor amigo. Ou acha que esqueceria Anton? Ele era o meu irmão! _ Gayus balançou a cabeça. _ Pensei que a pólvora no teu sangue tivesse acabado quando se apaixonou por Alenka. É um Krieger! Pode ficar tranquilo que eu não vou me meter em seus planos. Sei que sabe trabalhar muito bem. _ Eu sei que você sabe. Já te provei que sou implacável quando quero me vingar. _ Gayus trocou de cor. _ Sabe ser cruel também.,. _ retirou-se. _ Droga! Era só que que me faltava agora ficar nas mãos dele. Vou ter que tirá-los de lá antes que a bichona os encontre. _ ligou novamente para Abelard. _ Ab? É sou eu. A casa caiu, a bichona já sabe de você, do cavalinho e da Ilena. Sim, precisam sair dai agora.
...2015
Cas olhava a chuva na varanda da casa de Waleska. _ Cas? _Oi amor. _ abraçou a companheira. _ Gosto de chuva. Me acalma. _ Eu odeio. Me traz lembranças ruins. _ Que lembranças? _ Cas. Eu preciso te dizer. Não era virgem quando ficamos juntos. _ Sério? Tem certeza? _ Cas! Eu menti. Não por maldade. Mas porque queria que me achasse digna pelo menos nisso. _ Amor... _ Tem mais. Minha primeira experiência gerou um filho. Eu vou te contar meu segredo, porque confiou de me falar sobre Argos. _ E você me perddou. _ Sim. Estávamos brigados. Agora me ouça.
_ Mas esse cara foi um canalha! Eu conheço-o? _ Conhece. Ele morreu. _ Você acabou com ele? _ Não. Sigfrida. Ele era o Anton, _ Ah... Por isso... _ É. Por isso eu não quis ir ver sua família quando morreram. Iria parecer que estava gostando. Ficou uma sensação de vazio. _ Cas a abraçou. _ Eu deveria ter lhe dado o direito de saber.
Abril de 2016
Berta tocava piano na sala quando Adalbert entrou trazendo um martine. _ Ah! Obrigado amor! _ Mas será que devo beber aos noventa e sete anos? _ ele riu. _ Está para nascer o álcool que lhe fará mal. _ ela riu. _ Nem parece que tem noventa e sete anos. _ Não exagera Adalbert! _ É verdade! Sempre envelheceu devagar. Não se esqueça de que foi mãe aos sessenta anos. _ Pssiu... Combinamos de nada dizer a Lucy. _ Eu sei Berta. Mas isso foi antes de mudar de vida. Continua penando assim? _ Continuo. _ ele não entendeu. _ Adal eu tenho “muitos” inimigos. Lucius, Tharsos e Gerta sabem se defender. Mas é Lucy? _ Nós a protegeríamos! Lucy tem trinta e sete anos. _ E Kaius? Eu jurei a mão dele que nunca contaria. _ Não pode falar com ela? _ Não. Nem sei onde está. E tenho medo de se abrir a boca ela possa querer se vingar em alguém que amo. _ E ela tem esse poder de fogo? _ Ela é uma black horses. _ Quê? _ A mãe de Kaius é Miranda Tompson, companheira de Castor. _ Adalbert estava chocado. _ Kaius e Richard, irmãos? Mas Cas... _ Cas não a conhecia nesta época. O pai dele era o Anton. Altermannn que estudo com Hans e Romulus. Kaius é produto de uma derrapada deles. Antes de Anton começar a sair com Anne Günter. Como sabe, Anton morreu em 1987 e Anne e os dois filhos deles em 1992. Kaius é tudo que sobrou dele. Se Romulus sabe disso... _Vai querer fazer de tudo para levar Kaius para um lado sombrio. _Mas ele é um Becker de criação. _ E um Krieger de sangue. Anton era filho de Gayus, meu sobrinho neto como Romulus. E não sei onde Hans enfiou os dois. Não confio neles. _ Meu Deus! Kaius neto de Gayus. Você tem razão. Não podemos jogar nosso neto no fogo. É melhor para eles continuarem na ignorância. _ Berta virou o martine. Adal sempre engolia tudo que ela dizia.
Abril de 2016
Elza bebia cerveja preta o Clube Med. Gayus chegou e pediu outra. _ Sr. Krieger. _ Elza. Que bom que é pontual._ Sempre. No que posso ajuda-lo? _ Gostaria de contratá-la pra ser segurança de meu filho._ Sabe que não me prendo a organização alguma. Meu último trabalho foi paraos ceccilianos. _ Cem milhões de libras. Acho que daria pra se aposentar. Não acha? _ A vida está cara senhor. _ Duzntos. _ E por uanto tempo? _Por uns cinco anos. Os ceccilianos querem mata-lo. _ Tarefa difícil. _ E tem ais. _ O quê/ _ Teria que seduzí-lo e ter um filho. _ Elza riu. _ Ele não é casado com a filha do Hans Becker? _ Aquela negra é seca. Já perdeu três crianças. _ Então não é seca. Soemnte incompetente. E se Romulus não quiser-me? _ Ele vai querer._ Dormir com teu fiho e ficar grávida. Imagino que deva entregr a criança para o casal. _ Não ficará grávida dele. _ Mas disse.. _ Dele não. De mim. _ Quê? Eu e o senhor... _ Não1 _ riu. _ Seria uam inseminação artifial. Eu jamais dormiria com você. _ É sei que gosta de outras coisas que não tenho. _ riu. _ Não vem ao aso. _ Para que a inseminação?_ Para me vingar dele. Se aceitar, em um mês entrará para a black. E adiantarei metade do dinheiro. _ É uma proposta indecente e tentadora. _ Então aceite-a. _ Ok. Vamos fazer negócio mas eu quero todos os detalhes._ Contarei tudo à você.
...
Agosto de 2016
Alenka dormia dopada após a cesariana as pressas que sofreu. Romulus velava seu sono quando Nice chegou. _ Oi pai. _ lhe deu um abraço. _ Como foi acontecer isso? _ Não sabemos. Ela estava bem de repente começou a ter contrações e o menino... Ele nasceu. Não viveu dez minutos. _ Sinto muito. _ Ainda faltavam três meses. _ E Alenka ainda não acordou? _ Não. _ Está muito abatido. Não quer ir tomar um café? Eu fico com Alenka. _ Está bem. Mas se sua madrasta acordar mande me chamar imediatamente. _ Romlus retirou-se. _ Que vai fazer agora Alenka Becker? Perguntou Nice que dormia.
Quando Alenka acordou Romulus não havia voltado. _ Nice. Oi Alenka. Está melhor? _ Um pouco. Você sabe onde está Romulus? _ Pediu que cuidasse de você a fim de descansar um pouco. _ E como ele está? _ Horrível! O terceiro filho que perdem. O quarto contando com Bentus. Acho que se ele passar por isso mais uma vez acabará não resistindo. _ Ele não vai mais. _ Como não? _ Eu vou deixar seu pai. _ Você não tem culpa de não segurar filho. _ Não quero vê-lo mais assim. Já decidi. _ abriu a bolsa que estava ao lado da cama. Pegou o celular. Nice acompanhava tudo com satisfação disfarçada de apreensão. _ Alô ? Natusa? Você poderia vir ao hospital Central? Eu perdi meu filho outra vez. Sim aqui eu te explico. _ desligou. _ Alenka é loucura. _ Precisarei de tua ajuda. Vá atrás de seu pai e o distraia. Não permita que venha aqui. _ Direi o quê a ele? _ Diga para desmontar o quarto de Petrus. _ Sim mas irá partir o coração dele. _ É melhor assim. Você mesma disse-me que está horrível. _ Está bem não irei mentir. Ele já tem sessenta e um anos. Eu temo que morra de desgosto. _ Mais um motivo para partir. Nice por favor me ajude. _ Nice saiu do quarto. Ao fechar a porta deu um sorriso. Logo seu pai estaria livre daquela negrinha.
Natusa chegou ao hospital vinte minutos depois. Encontrou Alenka tentando levantar-se. _ Natusa. _ Alenka. Que houve? _ Meu bebê nasceu adiantado. Não viveu dez minutos. _ Natusa abraçou a amiga. _ Quer que eu avise a seu pai? _ Não. Quero que me leve embora daqui antes que Romulus volte. _ Por quê? Ele foi rude com você? _ Não. Eu quero partir, deixa-lo livre. _ Vou mandar preparar seu quarto lá em casa. _ Não. Romulus me encontraria. Eu vou para o Rio de Janeiro. Para casa em que vivia minha avó _ Alenka tirara a avó de Alice, sua bisavó do morro da mangueira assim que ganhou seu primeiro cachê milionário. A velhinha viveu confortavelmente bem de 1994 a 2014 em uma bela casa em Itaipava. _ Quê? Ficar naquela casa sozinha? Precisa de cuidados. Está se recuperando. _ Há um excelente casal lá que cuidou de minha avó muito bem. Nunca contei dela para Romulus pois tive medo que usasse ela para me atingir caso não desse certo ente nós. Eu o amo mas não sou burra. _ Deveria é conversar com Romulus. _ Prefiro não fazer isso. Seu pai ainda tem jatinho? _ Ele tem sim. _ Poderia pedir ao senhor Wagner que me empreste Devo ir para São Paulo e de lá pegarei um ônibus para Itaipava. Assim ficará mais difícil dele me achar.
Romulus chegou ao hospital meia hora depois. Trazia um buquê de flores para a esposa. _ Alê meu amor eu trouxe... _ Não viu ninguém. Desesperado foi até o banheiro e nada... Alenka. _ entrou em pânico. _ A senhora Krieger fugiu. _ disse a enfermeira.
Dez minutos depois Romulus conversou com o diretor do hospital que lhe informou que somente Natusa e Nice tinham entrado ali. Ele sabia que Nice não a ajudara pois estava juntos desmontando o quarto de Petrus. Só restava Natusa. Mas Romulus chegou tarde. Alenka já não estava mais na casa dos Wagner ao chegar lá.
Uma semana depois
Alenka lia Orgulho e Preconceito à beira da piscina na casa de Itaipava quando Romulus chegou. _ Como? _ Como te encontrei? Como entrei aqui? No importa. O que realmente importa para mim é saber por que me deixou. Alguma vez te culpei por não termos um filho? Eu te pedi um filho? _ Não. Entretanto não aguentava mais vê-lo sofrer. É a terceira vez que tento e nada. _ Eu não quero um filho. Quero é você. Aguento passar por isso mil vezes. Só não aguento passar um segundo longe de você. Eu te amo. E não sei viver sem tê-la. _ Alenka correu par ao marido e o abraçou.
Agosto de 2016
Alenka e Romulus abraçados de frente à lareira, conversavam. _ Eu fiquei maluco quando partiu. E minha mulher meu amor. Como pode achar que poderia te deixar? _ Mas eu só quis te poupar de sofrimentos. Nice me diss e que pderia enfartar. _ Enfartar? Eu? _ Sim. De tanta decepção._ ele entendeu. Sua filha armou para separá-los. _ Alenka não deve dar razão a Nice. _ Por que não? Ela é tua filha. _ Porque Nice... bem Nice é uma Krieger. E uma Krieger nata. _ Que quer dizer com isso? _ virou-se par ao mardo. _ Minha filha não é bem o que pensa. Não é uma flor de minna , esposa perfeita e mão docê. _ Romulus o que está dizendo? _ Nice cresceu na Black Horses. Bebeu das palavras do general como eu. Quer um exemplo? Eu ouvi sua amiga Natusa comenar que Nice não teve dificuldades em apresnder a atirara na Fortaleza. _ riu. _ Nice atira desde os dez anos. Mirana a ensinou. _ Mas vai ver ela ficou envergonhad ad dizer que sabia. _ Vergonha? Quando Dora morreu eu a liberei de casar com teu pai e o que ela fez? _ O quê? _ Disse que seguiria com o plano até o fim. Se empenhou em estudar cada detalhe dos ogostos e personalidade de teu pai para fisga-lo. Inclusive tinha armado com Berta a maneira de aproximar-se dele sem dexar suspseitas. _ Como? – Iria brigar comigo e pedir emprego na Orion. Ele teria dado pois ela é filha de Dora. Não contávamos que Jaqueline Jordão fosse aparecer e atrapalhar udo. Quando soube ficou furiosa. _ Nice gosta de meu pai? _ Não. Mas é obececada em recupera a parte do general na empresa. JUTOU A ELE EM SEU LEITEO DE MORTE. _ Então meu pai corre perigo? _ Só se não fosse o homem que é. Tenho certeza que seu pai nçao confia nela o suficiente para deixar suas ações correndo perigo. _ Não. Mas Thomas é. Meu Deus! E eu pensando que Nice era uma amiga. _ Outra que deve tomar cuidado com ela é Jaqueline. Nice nunca a perddou por Klaus ter preferido ela a Nice. _ Mas Klaus gostava de mim naquela época. Não da Jaqueine. _ Então não conte a Nice ou terá mais problemas. _ Se ela não fosse sua filha levaria uma surra. _Deixa Nice comigo. Eu vou cuidar dela.
Romulus chegou ao restaurante onde Nice almoçava com Thomas. _ Pai? _ Nice eu quero falar com voc^. _ Senta. _ Melhor a s´pois. Te espero no MED HOJE À TADE. _ Minha mulher não vai naquele lugar perigoso. _ Ah Tom! Tua mulher sabe se deender muito bem. Te espero. _ foi embora. _ Que deu nele? _ Não deve ser nada querido. Meu pai é assimmesmo. É um Krieger!
Nice cheou ao Med às três horas. Aquele ar dócil qe apresentava para Thomas e os Becker sumiu por completo. _ Que foi pai? Pensei que estava atrás da modele-te que casou. _ Já achei Alenka. Por isso estamos aqui. QUE DEU EM VOCÊ PARA ENVENENAR MINHA MULHER? _ Eu não envennei ninguém. Só casou-se com ela para ter um filho de sangue Becker e se apossar da Falcon. _ Não! Eu amo Alenka. E quando casamos a Falcon já tinah termnado. _ ANice riu. _ Você não deve ancar o santo comigo papai. Não cola. E agora está me subestimando. Tem a pólvora no sangue e esse papão de marido dedicado está falso. _ Meu amor por ela tem diminuído a pólvora no meu sangue e a cada dia penso em largar a Black Horses. _ É memo? E se eu dissesse que Hans Becker te enganou. Que enganou todo mundo? _ Como assim? _ A Falcon realmente acabou? _ É óbvio Nice! Se ainda existisse saberíamos. _ Se´ra? Não é tão difícil assim esconder uma prganização. Ou mudar o ramo, às áreas.... _ Está inventando isso para criar intrigas. Quer me separa de Alenka mas nça vai conseguir. _ É pai. Sua miopia está aumetando. _ levantou-se e foi embora. Romulus ficou pensativo. Será que Hans fizera o mesmo que ele e esondera uma organização. Seria possível já que ele mesmo escondia a Balck B há vinte e quatro anos.
Novembro de 2016
Walquiria chegou ao apartamento dos Colucci em Londres. Tocou a campainha. _ Alô? _ disse lhe uma voz conhecida. _ Esperenza? É Walquiria; preciso falar com Bernardo. _ Eu não sei se “ meu “ marido quer vê-la. _ Por favor. _ umbarulho de tranca automática foi ouvida. A porta foi aberta. _ Walquria _ era Bernardo. _ Entre.
Lá dentro, Walquiria chamava po seu filho. _ Eu lhe rogo. Não mate meu filho. Ele não fez isso. Não ajudou Castor a lhe tomar a organização. _ Não? Demorou um ano, mais, entretanto eu encontrei provas. _ colocaou um dossiê sobre a mesa. _ Teu filho incentivou Cas a nos roubar, a armar tudo. Primeiro porque queria Cas matasse Hans. Segundo para ter o mercado dos ceccilianos em suas mãos. Castor é um drogado. Iiria acabar fazendo o que omulus quisesse. Smepre o fez dede os tempos de escola. Teu filho empurrou o Castor par ao vívcio. Eu lamento Wal. Mas Romulus não tem perdão. _ Wal olhou para Enrico. _ E voc~e? Vai caçar seu próprio sangue? _ Eçe não é meu irmão. Meus irmãos são Donatella, Pablo e Warda. _ Ok. Voc~e Bernardo , está querendo punir meu filho com mãos de ferro. As mãos que eu não tive uando você roubou meu filho em coluio com Berta. Eu poderia e ainda posso puní-lo por isso. Pense bem nisso antes de ferir Romulus. Eu não poss ter o sangue dos Kriegers mas passei quase toda a vida sendo uma e toda vida convivendo com eles. Pense nisso Bernardo. Não queira conhecer meu lado ruim. Passar bem. _ saiu.
Novembro de 2016
Romulus comprava bebida junto a dois blacs. _ Pode andar mais rápido? Minha mulher está com pressa. _ Alenka no caro nem viu uma moto atrás dela passar em ponto morto. Romulus saiu e um tiro foi ouvido. Alenka gritou e já ia saindo do carro mas ouviu Romulus gritar. “FICA AI!” Não era ele o morto. Era o ocupante da moto. Entretanto nem Romulus e nem os blacks tinham atirado e sim uma outra pessoa. Do alto do prédio. Romulus e os outros blacks correram para o carro e saíram de lá em disparada.
Na sede da Black Horses Romulus contava o ocorrido a todos. _ E quem era aquele encapuzado? E o ocupante da moto? _ Gayus chegou com uma mulher. _ Ela era a encapuzada. Eu vos apresento Elza Brunner. Agente dupla black e assassina profissional. Boa tarde. _ Boa tarde? EU QUERO UMA EXPLICAÇÃO. _. Como sabe, Colucci pensa que ajudou Cas a tomar-lhe os sicilianos. _ Eu já te disse... _ Eu sei. Não atacaria a Fortaleza por causa de sua esposa. Mas como gosta de agir por trás... _ Quem gosta de agir por trás é você. _ Querem parar? Conta de uma vez Gayus. _ Obrigado Wal. Elza espionou os sicilianos por quase dez anos. _ Quantos anos tem? _ perguntou Alenka. _ Tenho trinta anos senhora Krieger. _ E será Elza que fará sua segurança. Salvou tua vida. _ Alenka não gostou. Uma mulher bonita com teu marido. E andando com ele para cima e para baixo? _ Nada disso! E se ela agir duplamente conosco? _ Sou de confiança madame. Mas creio que o melhor sejam caírem na clandestinidade. _ Até que Colucci convença-se de que não fez nada Romulus. Sua mãe está trabalhando isso. _ Talvez eu pudesse falar com tio Bernardo. _ Nem pensar! _ Romulus irritou-se. _ Iremos para a clandestinidade. Ponto final. _ Mas Romulus sua neta nasceu. _ Não temos escolha. Ligarei para Nice. Se quiser se despedir de seu pai... _ furiosa Alenka foi para o seu quarto.
Aniversário de Jaqueline
Acontecia uma pequena festa na casa dos Becker. Adalbert e Berta quiseram comemorar o aniversário de 33 anos de Jaqueline. Foi quando o inesperado aconteceu, Romulus chegou com Alenka e cercado de seguranças. _ Que faz aqui? Sabe muito bem que há oito anos... _ Calma Berta. Eu só vim ver minha filha e minha neta. E Alenka o pai. Vamos cair na clandestinidade. _ O quê? _ Hans aproximou-se. _ Isso caro sogrinho! Teu amiguinho quer minha cabeça. E o único que poderia contar a verdade a ele é Cas. Mas Cas está sob suas asas falcão. _ Eu jamais entregaria Cas para salvar você. _ Viu amor? Mesmo que quisesse seu papai não nos ajudaria. Prefere te ver viúva. _ Quem me dera. _ Nice querida. _ abraçou a filha e deu um beijo na neta. _ Eu entrarei em contato. _ Alenka olhava par ao pai magoada. Sabia que com um telefonema convenceria Colucci. _ Vamos querida. _ Um momento. Natusa eu posso te escrever? _ Claro. Eu aguardarei notícias. _ foi até Alenka e deu um abraço na amiga. _ Agora podemos ir Romulus. _ o casal Krieger partiu de mãos dadas.
Janeiro de 2017
Hegulus ficou feliz ao ver Tisha entrar no seu quarto. _ Tish? _ Não me chama de Tish há mais de trinta anos. Isso quer dizer que me perdoa? _ eles deram-se as mãos. _ É, eu é que lhe devo perdão. Por não ter sabido te amar. Por não lhe compreender... Tish eu não soube despertar seu amor. _ Psiuu... Não se esforce. _ Por favor me perdoe. _ Eu já perdoei. _ E taga Gayus e Romulus. Meu tempo está terminando.
Gayus e Romulus entraram no quarto. Cada um postado de um lado dele. _ Não vou enrolá-los. Sei que se detestam. Uma pena. General e eu nos amávamos muito. Bem, a blak Horses ficará dividida. Por isso eu já o fiz antes. _ Como? _ Romulus pegue aqui na cabeceira perto de você ois envelopes. Entregue o roxo a teu pai. O azul é seu. Dentro deles há a metade dos clientes da Black. Gayus será o senhor absoluto da Black Horses com setenta por cento dos homens, bases, rotas... _ Você deve ficar com trinta por cento. E vai incorporar a Black B. Cumpra sua missão e funde a Scorpion Gold. Eu fiz as anotações neessarias no meu exemplar de Der Krieger. É eu meu neto. Pegue-o na escrivaninha. _ Romulus o pegou. _ Gayus, eu não fui um bom pai. Mas eu te amei de verdade. Ao meu modo, mas de verdade. _ pegou na mão do filho e morreu.
Fevereiro de 2017
“_ Eu, Hegulus , em pleno uso de minhas faculdades mentais... _ quinze minutos depois estava tudo definido. Hegulus deixara sua fortuna para Tisha, Gayus, Walquiria, Romulus e Nice. Cada um recebera cinco milhões de dólares. _ Só isso? – Só. Seu pai não era de muitas palavras Gayus. _ Pois bem. Agora eu que tenho algo a dizer. Eu vou embora. _ Mas mãe. Estamos na clandestinidade. _ Berardo não faria me mal. Nunca lhe fiz anda. Quero passar meus últimos dias na minha terra. O lugar que abandonei há mais de oitenta anos. Quero poder falar alemão todo o tempo, passear pelos campos do interior. Coisas que fazia antes daquela maldita guerra. Não podem me impedir.
Uma semana depois.
Tisha despedia-se dos familiares. _ Wal... _ abraçou a nora. _ Eu fui contra seu casamento. Hoje admito que você é uma excelente mulher. Uma dama. E tenho orgulho de ter sido sua sogra. _ Romulus meu neto insano. Poderíamos ter sido mais amigos. Alenka. Eu espero que consiga ter seu filho, sinceramente. – Filho... _ abraçou Gayus. – Eu te amo. Já cumpri minha missão para com os Kriegers. Haverão outras senhoras para isso agora. Para suporta o fardo de terem maridos e filhos com a pólvora no sangue. _ Tisha entrou no carro e partiu. Nenhum outro Krieger a veria de novo.
Fevereiro de 2017
Nice estacionou o carro em frente do castelo. Tocou campainha. Uma empregada a anunciou logo depois a sala. _ A senhora Sevas. _ Hans e Jaqueline bebiam chá com Berta. _ Nice? Quer um chá? _ Eu não vim para uma visita social Jaque. Eu vim avisar que há um mês meu avô morreu. _ Berta sentiu. _ Vó ? Tudo bem? _ Tudo. Eu já sabia. _ Como? _ Um Krieger sabe quando outro morre. _ ficou muda. _ ele fez um tetamento e fui uma de suas beneficiadas. _ Thom já sabe? _ Não. Só que não é isso minha maior preocupação. _ A Black Horses rachará? – Sim. Vô dividiu tudo ente papai e vovô. _ E com quem devo me preocupar? Qual deles vai me atacar primeiro? _ Por que pergunta isso a Nice amor? _ Ele tem razão. Nenhum deles é confiável _ uma empregada chegou anunciando “ Os Senhores Beker e os senhores Hudson. _ Elwira, Lucius, Gemma e Ear chegaram. _ Desculpe Jaqueline. Não sabia que tinha visitas. _ Tudo bem professora Becker. Eu já vou indo. Mas antes devo lhe dar a boa notícia. Vovô Hegulus morreu. _ a noitíca os pegou de surpresa. _ Concordo. É uma excelente notícia. _ Earl por favor! _ Tudo bem senhora Hudson. Sei que a senhora destes quatro é a que menos o diava. _ Por muito tempo considerei teu avô como a um irmão. Mas depois do que houve só conseguiu menosprezá-lo. _ Pois eu finalmente dormirei como um anjo. O sono que me negram quando não o mandaram para a orca. _ E você senhora Becker? _ A morte do assassino de meu pai não vai trazê-lo de volta menina. Nada me fará esquecer aquela garagem carbonizada. _ Bera levantou-se. _ Nem a mim. Eu ainda me lembro dela todos os dias. E o pior de tudo isso é saber que eu tive parte naquilo tudo. _ foi embora. _ Vc~es ouviram? _ Que pai? _ A mamãe Jaque. Ela admitiu, Admitiu que participou de explosão que matou teu pai Apesar de estamos fartos de saber disso. _ E dai? _ E dai que o tempo dela... Está acabando. Mamãe sabe diss. Tudo Krieger sabe.
Junho de 2018
Elza entregava seu dossiê a Romulus. _ Aqui está senhor Krieger. Ela realmente está tendo um caso com seu empresário. _ Romulus pegou o dossiê. _ Sinto muito que tenha que passar por isso. Um homem como o senhor... _ Deixe-me sozinho. _ Senhor... _ Saia Elza! E traga-me papai. _ Elza desceu as escadas para a sala principal da casa onde os Kriegers andavam escondidos. Collucci queria matar Romulus agora que conseguira o poder novamente. _ Senhor Krieger. _ dirigiu-se a Gayus. _ O seu filho quer vê-lo. _ Ok. Já cumpriu com a missão que lhe dei? _ Já. Acho que logo se verá livre de sua nora. _ Perfeito. Vou ver meu filho. _ retirou-se. Quando Elza iria para a cozinha, Alenka chegou cheia de sacolas. _ Olá Elza! _ não suportava-a mas hoje nada iria tirar-lhe a paz. Estava grávida. _ Pensei que tivesse dito a senhora que não saísse. É perigoso. Podem segui-la. _ Ninguém me seguirá tão facilmente. Papai me ensinou muito bem a despistar qualquer um. E Romulus? _ No escritório com seu sogro. Mas pediu para não ser incomodado. _ Não irei fazer isso. Detesto ouvir qualquer coisa sobre a Black Horses. Com licença. _ saiu.
Junho de 2018
Romulus esperava Elza no escritório. _ O senhor mandou me chamar? _ Sim. Eu vou precisar de sua ajuda para enquadrar aquela vadia. _ E o que o senhor quer? _ Quero que sofra. QUE PENSE QUE O TRAIO COM VOCÊ. _ Comigo? _ Pode me fazer esse favor? Fingir que é minha amante? _ Posso. É claro que posso. O que pretende fazer? _ Ela está preparando um jantar romântico para mim hoje. Eu não irei aparecer. Sairei com você em missão e não voltarei. Quero que ligue para ela e dê o endereço de onde estamos. _ E onde será? _ No apartamento dela, na cama dela.
Junho de 2018
Alenka já estava há meia hora esperando Romulus em seu quarto com um jantar romântico quando seu celular tocou. _ Alô? _ Alenka? Se tem amor a si deve ir ao seu apartamento ver seu marido e a amante dele. Juntinhos. Na sua cama. _ Alenka desligou nervosa. Parecia a voz de Elza. Não! Romulus podia ter muitos defeitos, mas a amava. Entretanto nunca gostou daquela bruxa. Pegou sua bolsa e correu pra seu apartamento.
A porta estava entreaberta . Alenka foi bem devagarzinho para seu quarto. Dormindo abraçados estavam Romulus e Elza. _ ROMULUS! _ berrou. _ Romulus sentou-se na cama. _ EU DEVERIA TE MATAR! _ pegou um revólver na bolsa e mirou os dois. _ Mata. Não é capaz de nem fazer um filho. _ É POR ISSO? POR ISSO QUE ANDA COM ESSA PIRANHA? _ EI? NÃO SOU PIRANHA! _ Alenka meteu um tiro acima da cabeça de Elza. _ CALA A BOCA! _ Elza engoliu em seco. _ Você não vale a pena. E pensar que me afastei da minha família por você. Como fui burra! Eu não vou sujar minhas mãos. _ guardou o revólver. _ Vou sair da sua vida para sempre. Pode ficar tranquilo. _ foi embora. Cinco minutos depois, Romulus começou a vestir-se freneticamente. _ Onde vai? _ Atrás dela. _ Atrás dela? Mas depois de tudo que leu no relatório. _ Ela não vai sair como vítima. Me traiu também. Vou jogar isso na cara dela. _ saiu apressado. _ Droga! _ Elza telefonou para Gayus. _ Sou eu. Deu problema. Romulus foi atrás dela. Se ele abrir a boca e ela se defender podem acabar se entendendo. _ Deixa comigo. Eu cuido de amentar a raiva dele.
...Junho de 2018
Desesperada, Alenka chegou em casa. – Senhora? _ uma empregada apareceu. _ Tiphany pegue toda minha roupa. Limpa, suja ou para lavar e coloque dentro do meu carro. _ Madame? _ Não quero rastro meu nessa casa! Nessa maldita Black Horses! _ Sim senhora. _ saiu apressada. Alenka subiu correndo. Abriu o armário e começou a colocar suas roupas dentro de uma mala que apanhara embaixo da cama.
Romulus chegou disposto a conversar com Alenka quando Gayus o deteve. _ Espera Romulus! Aconteceu uma coisa estranha. _ Que é? _ Tua mulher ontem foi o cofre pegar uma joia e agora fui até lá e aquele dossiê que fiz da Black Horses B há anos atrás sumiu. _ Está em russo. Ela não entende russo. _ Ela não. Sigfrida. _ ele entendeu. _ Está insinuando? _ Que Alenka roubou o dossiê. Se sair daqui com vida poderá por seu plano de vingança a baixo. _ Não sairá. _ subiu as escadas. Entrou no quarto. Alenka fechava a última mala. _ Já vou. _ Não vai. _ aproximou-se dela. Não sem me devolver o que roubou. _ Eu não roubei nada! Me deixa passar. _ Não. _ Romulus..._ ele desmaiou a mulher com cloroforme. _ Vai embora sim. Mas para sua nova casa. _ a pegou nos braços.
...
Junho de 2018
Romulus desceu com Alenka os braços._ Romulus? Que fez? _ Gayus fcou assustado. _ Calma! Eu não a matei. Não poso enquanto não me disser o que fz com aqueles documentos. _ O que fa´rá então? _ A levarei parao Med. Lembra-se de que mandei reformar o sótão? _ Lmero. Dise que deria ser um bom sconderijo. _ Exatamente. Será o novo palácio da princesinha do castelo Becker. O porão do Club Med.
Alenka acordou um pouco tonta. Abriu os olhos e não reconheceu aquele lugar. _ Que lugar... Eu estu aonde? _ um homem a aobservava. _ Quem é vc~e? _ sentou-se assustada. _ Sou Ted. Bartender do club Med. _ E o que faço aqui? – Seu marido a trouxe. Senhora por favor não tema. Eu jamais faria lhe mal. Coheço seu pai há anos. _ Sério? Entao eu vous imploro que avie-o que estou aqui. _ Eu bem que quria mas seu marido me ameaçou. Colocou um capanga na porta da casa delas. Ele émau. Desculpe senhora. _ abaixou a cabeça. _ Ted? OPnde Romulus está agora? _ Deixou-a aqui e foi-se. Mas sei que voltará. A senhora precisa de alguma coisa? Comoda, bebida. Ali tem um banheiro com chuveiro quente e pia, vaso... Aqui essa cama, esse sofá, geladeira, televisão e até uns livros. Qualquer coisa que precisar eu trarei. _ No meonto eu só queria voltar treze anos atrás e jamais ter ido a uma certa boate no Rio de Janwiro.
Junho de 2018
Uma semana depois da entrega do dossiê
Romulus de carro dirigia-se para o Club Med. Estacionou e Ted o aguardava. _ Ela já acordou? _ Sim senhor. _Romulus seguiu com Ted. Desceram para o sótão do club e Ted abriu a porta. _ Pode ir Ted. _ ele saiu. _ Romulus entrou. _ ROMULUS! ATÉ QUANDO VAI ME MANTER AQUI? _ Até quando me devolver os papéis que roubou de mim. Não vai me abandonar e entregar-me para os Sicilianos. _De onde tirou isso? Apesar de tê-lo pego com a vagabunda da Elza na nossa cama eu não vou te entregar! Quero ir embora daqui. Só disse aquilo porque estava com raiva. _ começou a bater nele. _ Me larga. _ Romulus a empurrou e Alenka caiu no chão. _ Ai! Ai! _ segurava a barriga. _ QUE FOI? _ ele percebeu que estava tendo uma hemorragia. _ QUE É ISSO? VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA! TED! TED! CHAMA O KIRK!
Duas horas depois o médico dos Black Horses conversava com Romulus no escritório do Club Med. _ Ela está com dez semanas. Está bem saudável. Mas vai precisar de cuidados. _ Estou me separando dela Kirk. Mas a safada tem-me nas mãos. Não posso simplesmente deixa-la ir. _ Se não receber os cuidados necessários, a criança não nascerá. _ Pode ficar tranquilo que não acontecerá nada a criança.
Mais tarde no escritório de Gayus...
Quando me contou da traição dessa cadela, pensei que fosse mata-la. Ou manda-la embora. _ Romulus bebia. _ Mas inventou de fazê-la crer que estava tendo um caso com Elza. Não entendi. _ Quero que sinta o mesmo que senti. _ E agora? _ Simples. Ficará presa no sótão do clube até a criança nascer. Kirk cuidará dela com uma enfermeira. Se for meu filho, eu libertarei a e ficarei com a criança. Se não for, mato na e entrego a criança ao Becker. _ Quanto a Elza... _ O que tem Elza? _ Ela gosta de você. _ Eu sei. _ Mas não parece interessado. _ Não estou com cabeça para isso. _ Gayus sabia que o filho ainda estava ligado a Alenka. Isso não era bom para seus planos.
Junho de 2018
Lucas treinava tiro ao alvo com movimento montado sob uma plataforma de madeira que corria sob um trilho. Berta cronometrava tudo. _ Isso! Muito bem! _ seu censor começou a esquentar. _ Lucas pare! Temos visitas. _ o garoto baixou o rifle e desceu da plataforma. _ Vamos. Para a sala já! _ correram. A campainha era tocada. Berta abriu. _ Villas Boas? Há quanto tempo! _ Olá senhora. Precisamos conversar. _ Lucas vai tomar um banho. Daqui a pouco tua mãe estará aqui. _ Lucas saiu. _ Fale. _ Eu tenho vigiado seu sobrinho como mandou. Não sabe o que descobri. Ele e seu filho Romulus tem mantido sua bisneta presa como refém. _ Por quê? _ Parece que ela traiu o marido. _ Não posso acreditar! _ Vai avisar o senhor Becker? _ Não! Não agora. A última coisa de que preciso é de uma guerra. Irei ver Gayus. Mandará uma mensagem para a bichona para mim. _ entregou um cartão vermelho com um falcão. _ Pode deixar madame.
Gayus esperava Berta em um bar. _ Tia. Eu tenho mais o que fazer, sabia? _ Por que estão mantendo Alenka presa naquele porão infecto? _ Ela traiu Romulus. _ Deixa de ser idiota! Está falando comigo. Não com a estúpida da sua mulher. _ Alenka roubou documentos da Black Horses. _ E eu sou a rainha da Inglaterra! _ Ok. Eu armei para ela. Para me vingar de Romulus. _ Ele vai mata-la! _ É o plano. _ Não é não! Hans ama aquela ingrata. Se meu neto sofrer... Faço com você o que o general deveria ter feito e não fez. _ E eu conto a Jaqueline que anda treinando Lucas. _ Nice. Aquela vaquinha... _ Não foi Nice. _ Villas Boas? O que fez com ele? _ Digamos que ele nunca mais passará informações a senhora, titia. _ Mesmo assim. Não posso permitir que toquem nela. _ Ela não morrerá então. Já que faz tanta questão de salvá-la. Mesmo porque está grávida. _ Grávida? E ele tem coragem... Ah! Pensa que o filho não é dele. _ Manterei Alenka mais um ano presa. A ponto dela odiar Romulus. Depois a soltarei com o menino. E contarei tudo a Romulus. _ Ele vai querer mata-lo. _ Do jeito que anda bebendo daqui há um ano não terá mais o respeito de nenhum black. Ele será exilado, expulso da black e finalmente ela será somente minha. Até que Enrico me der um neto. Ai terei um herdeiro. Não quero o sangue de Romulus lá. _ Enrico é um Colucci. _ E é isso que eu quero. Matar o sangue o sangue Krieger. _ Vingar-se de papai por ter sempre preferido Romulus. É mesmo uma bichona invejosa. Você tem um ano. No último dia de julho eu quero Alenka solta com o filho dela em frente ao castelo Becker. Ou Hans invadirá aquele clube e a guerra recomeçará. Não me importo que Hans saiba que estou treinando Lucas. A propósit, pode me ser útil que o menino coloque em prática tudo que aprendeu. E que Hans tenha que voltar a ser um lord das armas para proteger sua família. E não esqueça. Não me traia matando Alenka antes ou Warda sofrerá em dobro. _ Não precisa se exaltar. É perigoso na sua idade. _ Até logo. _ levantou-se e saiu.
Junho de 2018
Alenka já estava no porão há dez dias. Não tinha esperança de sair de lá viva. Romulus chegou com um jornal._ Olá querida. _ Que veio fazer aqui?_ Vim lhe contar sobre o vovô Adalbert,querida... _ Que houve? _ Romulus jogou-lhe o jornal. Nele anunciavam a morte do perfumista Adalbert Becker. Alenka sentou-se arrasada. _ Como? _Nunca soube que era cardíaco. _ As pessoas envelhecem senhora Krieger. _ Alenka olhou para Romulus intrigada. _ Foi você! Foi você! _ Ah Alenka! Agora tudo de ruim que acontece é culpa minha? Houve dois acidentes e três assaltos ontem. Quem sabe não foi obra minha também. _ saiu rindo.
Setembro de 2018
2018, Junho
Abelard chegou ao banheiro do quarto de Alan e Rayca. Ela tomava banho. _ Rayca. _ Abelard? Saia daqui agora! _ Não. Precisamos conversar! Você sabe que eu te amo e me menospreza! _ Eu amo teu irmão. Somos casados, temos três filhos. O que você quer Ab? _ Você. _ tentou beijá-la mas Rayca virou o rosto. _ SAIA DAQUI! SAIA! _ Você não a ouviu? _ Alan chegou. _ Eu já sabia! Desconfiava há anos do modo como fala com ela. _ Abelard não se intimidou. Eu a conheci primeiro. A contratei como professora de natação de Helmuth. _ Mas ela preferiu a mim! _ Desgraçado! _os dois caíram no braço.
Uma hora depois, Abelard machucado conversava cm Ilena. _ Isso não vai ficar assim. Ele me paga! _ Chega Abelard. Romulus nunca permitirá que toque no Alan. _ Romulus está envolvido com os chifres colocados em sua cabeça pela modelete. _ Que vai fazer? _ Digamso que Alan e Rayca deixarão seus três filhos órfãos para mim cuidar. Eu os adoro come se fossem meus mesmo. Não teremos problemas.
Romulus dormia com Elza quando o telefone do quarto no clube Med tocou. _ Alô? _ Romulus perdão por te ligar a essa hora. _ era Emma. _ Mas precisa vir para a China urgentemente. _ Que houve Emma? _ Foi o Alan e a Rayca. Eles sofreram um acidente de carro. Morreram na hora. _ Romulus desligou o telefone. _ Que foi meu cavalão? _ Já te disse para não me chamar de meu cavalão. _ levantou-se. _ Onde será eu está GAYUS? _ Não sei amor. _ Romulus a ignorando completamente colocou uma camisa e saiu.
Gayus sentou-se assustado. _ Como isso foi acontecer? _ Acontecendo. Mas vou querer olhar bem para Ab. _ Acha que ele pode ter feito isso? _ Acho. Ele ama ou amav Rayca. _ E os meninos? _ Vamos sentir o terreno Gayus. Pior será viajar na clandestinidade. _ E Alenka? _ Wilfred cuidará dela. Está grávida de cinco meses e seria complicado desloca-la. Poderia fugir e cair no mundo. _ E você morreria sem ela, não é? _ Não enche Gayus! Trate de preparar tudo. _ Elza irá conosco? _ Nunca. Elza não pode saber da Black B. Não é de confiança. E já estou me enchendo dela para ser sincero. Só a uso para humilhar Alenka. Mas já me perturbando. Depois que meu filho nascer vou me livrar dela.
WILFRED AVISA ALENKA
Setembro de 2018
Wilfred desceu ao porão fazendo cara de nojo. Segurava um lenço no nariz. _ Wilfred? Wilfred precisa voltar a realidade! Não posso ficar aqui para sempre. _ Não será. Só até seu filho nascer. E eu vim apenas avisá-la que seu marido viajou. E que ficará um mês fora. Período esse em que eu serei responsável por seu bem estar. Mas já aviso-lhe. Tenho ordens de matá-la caso tente fugir. Ou de então invadir o clube atrás da senhora. _ Não se preocupe. Não lhe darei trabalho. _ Wilfred já iria embora quando Alenka o chamou. _ Wilfred? _ Sim. _ Quando papai descobrir tudo e vier me salvar farei questão de eu mesma te apagar. Isso se Sigfrida não te pegar antes. _ Wilfred engoliu a raiva e subiu os degraus par ao clube.
Romulus olhava fixamente para Abelard enquanto jantavam. Gayus tinha ido dar uma volta com as crianças. _ Então? _ Então o quê? _ Vai me contar o que realmente aconteceu aqui? _ Que está insinuando Romulus? _ Estou insinuando que você matou seu irmão e sua cunhada por despeito porque amava-a. _ Não vou mentir para você. Eu a amava. Sofri quando Alan me tomou-a. Mas não os matei. Não poderia mesmo que quisesse. Você acabaria comigo. _ Acabaria. Os dois são filhos do único amigo que tive na vida. Não iria te perdoar nunca. Podemos ser assassinos cruéis mas devemos amar aqueles que nos amam. Fazer tudo por eles. _ voltou a comer. _ Quero levar os meninos... _ Não! São meu Romulus. _ Aqui não é lugar para os três. Já vi um excelente colégio nos Estados Unidos para os meninos. Dora queria mandar Nice para lá mas nunca deixei. E arrumei-lhes uma excelente tutora. Está decidido Ab. A guerra aproxima-se e estará ocupado. Tem uma missão a cumprir, não esqueça. Quando Helmuth completar treze anos e Harber vinte e dois serão infiltrados naquele castelo. E darão partida a nossa vingança. Finalmente! Finalmente Anton será vingado e Hans morto por seu filho.
Alenka ouvia rajada de metralhadoras misturadas a fogos de artifício e música. Ted chegou com seu jantar. _ Que houve Ted? O que os loucos daí de cima comemoram. _ Ted posicionou a bandeja para ela. _ Não interessa a senhora. Não a deixaria feliz. Pense no seu filho _ Então é algo de ruim. Que houve? Não minta Ted. _ Sinto muito senhora mas seu outro bisavô morreu. _ Vovô Hudson? De que Ted? Eles o mataram? _ Não. Ele enfartou como o outro. Mas ouvi dizer que a sua bisavó, senhora Becker cumpriu sua última missão Com décadas de atraso mais cumpriu. _ Preciso sair daqui Ted. Avisar a papai que os Black estão matando os Beckers. _ Não senhora. Tem que pensar em seu filho. _ Alenka ponderou. Fugir agora nesse estado poderia lhe causar mais um aborto. _ Tem razão. E nem sei se foram eles nos dois casos. Devo confiar na inteligência do papai, na perspicácia da Sig e rezar para que tudo dê certo.
...
Dezembro de 2018
Alenka tricotava um par de sapatos azuis e amarelo para o filho, quando Ted chegou. _ Feliz Natal Ted! _ Feliz Natal senhora Krieger! Trouxe sua ceia. _ Obrigada. _ E um presentinho. _ Ah Ted! Não precisava! _ abriu o pequeno embrulho. Era um par de sapatinhos vermelhos. _ Que lindo! _ A mulher com que ando saindo disse que trará saúde para o bebê. _ Contou de mim a ela? _ Não senhora. Eu inventei uma prima que estava grávida e não sabia o que dar. _ um barulho._ Senhora, rápido esconda o presente. _ Alenka colocou –o dentro da cestinha de crochê. Romulus chegou logo depois. _ Saia Ted. _ Sim senhor. _ subiu apavorado. Tinha um medo terrível de Romulus. _ Que veio fazer aqui? _ Vim saber se precisa de alguma coisa. _ Preciso. Que fique mais seis meses sem te ver. E que não venha mais. _ Logo a criança nascerá. _ E dai? _ Quero que pense bem. Se devolver meus papéis eu te libertarei. _ E meu filho? _ É meu filho, não é? Ficará comigo. _ Nunca! E que história é essa? Está duvidando da paternidade do Joseph? _ Joseph? É um menino? Kirk não havia me dito... _ Pedi que não dissesse. _ Romulus completamente mexido com a situação não resistiu. Foi até Alenka e a pegou nos braços beijando-a cheio de paixão. Alenka acabou cedendo. _ Chega! _ ela desvencilhou-se dele. _ Pede para eu ficar e ficarei. _ Nunca. Vai embora e não volte. _ humilhado, Romulus saiu do sótão.
GAYUS MATA O DR. KIRK
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5 de janeiro de 2019
Romulus desceu ao sótão. Uma enfermeira entregava um menino branco, de cabelos castanhos claros e olhos verdes a Alenka. _ Onde está o Kirk? _ Ele morreu senhor. _ Quê? _ Foi encontrado morto. _ Sicilianos? _ Ainda não sabemos senhor. Com licença, vou buscar remédios para a senhora Krieger. _ retirou-se. _ Não quer ver teu filho Romulus? _ Agora não. Só vim conferir se tudo estava bem. _ Estava. _ ele ainda deu uma última olhada de esguela para o bebê e saiu.
Janeiro de 2019
Romulus lia pela décima vez o exame de Dna de Joseph. “ NEGATIVO”. Ele não era seu filho. _ Vai fazer o que agora Romulus. Fará o que me disse com Alenka e a criança? _ Não. Farei pior. Trancarei Alenka e sua cria para o resto da vida naquele porão. _ E ela já sabe? Vai jogar na cara dela a traição? _ Não. Ela não ficará por cima. Pelo contrário. Vou humilhá-la dia após dia. Chame por favor a Elza.
Alenka ninava o filho . _ Pronto amor. Dormiu. _ Romulus entrou no porão bêbado ao lado de Elza. _ Olá Alenka. Vim te apresentar minha nova mulher. _ E dai? Já estou cansada de saber que essa vagabunda é ua amante. _ Pelo que sei a vaca aqui é você. _ rebateu Elza. _ Eu? Não ando dormindo com o marido dos outros. _ Viu só Romulus? Ela ainda sente ciúmes de você. _ Alenka disfarçou. _ Se apenas vieram me perturbar peço que vão embora. Preciso acabar de ninar meu filho. _ Vamos Elza. Deixemos a senhora Krieger em paz. _ saíram.
No esconderijo dos Kriegers, Gayus conversava com Elza. _ Por que meu filho ainda insiste nisso? Será que ser traído não é o bastante? _ Na verdade ele não foi traído. Inventamos tudo aquilo. Inclusive o roubo dos papéis. _ Já cuidou do DNA? _ Já. Dará negativo. _ Agora ele matará a negrinha e entregará o moleque ao avô. Hans declarará guerra. Mataremos os falcons e finalmente papai será vingado. _ E sua esposa e sua neta? _ Por enquanto nada sabem. A burra da Walquiria pensa que Alenka fugiu com um amante e que ninguém deve comentar para Romulus não sofrer. Quanto a Nice só conversa com o pai pelo telefone. Tudo está preparado para que Alenka Becker desapareça da face da Terra para sempre.
Gemma estava em sua cama bem debilitada. _ Mãe. Eu trouxe um chazinho. _ Zorana sentou-se perto de sua mãe. _ Filha. Eu sei que logo não estarei aqui. Seu pai e seu tio precisam de mim. _ Não fale assim mãe. Alex e eu também. _ Não. Alex e você nunca precisaram. Sempre foram garotas fortes, decididas apesar de não terem exatamente o mesmo sangue. _ Que é isso mãe? Vai me dizer que sou adotada? _ sorriu. _ Porque Alex é sua cara... _ Você não é filha do Earl. _ Quê? Como eu não sou filha do papai? _ Não é. Você é filha de Hegulus Krieger. _ A senhora não pode estar bem. Não pode estar bem. _ Eu estou bem sim. Vou te contar como tudo aconteceu.
_Filha não chore. _ Eu sempre chamei a Berta de bruxa. Flava mal do sangue ruim dela. E tenho esse sangue? Agora eu sei porque Kent, Gui e Karl tornaram-se três bandidos. No final o sangue polvorento falou mais alto. _ Me perdoa Zo. Eu nunca poderia te contar uma coisa assim. _ Você o amou? _ Não. Amar eu amei Earl. Agora não posso negar que me apaixonei. Hegulus era encantador, fascinante. Me fazia rir e sentir-me viva. _ Como se ele só tivesse tido a senhora de amante. _ Não. Teve muitas. _ E acha que foi especial? _ Não acho. Eu tenho certeza. Você vai me perdoar? _ Vou mãe. Jamais ficaria brigada com a senhora. _ abraçou Gemma.
Janeiro de 2019
Alenka amamentava Joseph quando Ted chegou. _ Senhora, o bebê dormiu bem? _ Sim. Mas por sua cara sei que não me traz boas notícias. _ Não. Sua bisavó Gemma faleceu. Parece que morreu de tristeza por causa do marido. _ Eles se amavam. E como eram unidos. Acredito que Romulus logo aparecerá por aqui. Ele vai querer que responda a carta que Natusa deve ter mandado. Como fez com os outros dois avós. _ um barulho de ferrolho e Romulus entrou carregando um envelope. _ Que faz aqui Ted? _ Vim ver se a senhora precisa de algo. _ Não está precisando de nada. E não vê que ela está amamentando a cria. De peito de fora? _ Ted saiu vermelho como um camarão. _ Carta da amiguinha modelete. _ entregou a Alenka que pois seus óculos de leitura ficando ainda mais bonita. _ pensou Romulus lutando por ainda pensar assim dela. _ Ela está me contando sobre vovó Gemma. E perguntou mais uma vez por que não fui ao enterro. _ fechou a carta. _ Tenho que dar uma resposta. _ Romulus lhe entregou uma folha de papel e uma caneta. Ditou um telegrama rápido explicando que continuava na clandestinidade. _ Pronto. Agora deixe-me pois preciso cuidar de Joseph. _ Romulus foi saindo. _ Um dia essas cartas não convencerão mais Natusa e ela vai procurar papai. Já faz três anos que estamos na clandestinidade. E se papai souber que anda me prendendo aqui virá atrás de mim e de você. _ Como se eu tivesse medo dele. _ Deveria. Papai sempre foi muito calmo a não ser quando mexem com os filhos dele. E não esqueça que sua filha está perto dele agora. Tudo pode acontecer. Até Nice ser presa em algum lugar como eu. O que é seu está guardado. _ Romulus saiu batendo a porta e assustando Joseph que desandou a chorar.
Kurt descobre que Berta treina Lucas
Junho de 2019
Jaqueline servia os filhos pela manhã. _ Onde está o Lucas que não desce? Vamos nos atrasar para a escola. Kurt meu bem, peça ao seu irmão para vir logo, por favor. _ o menino saiu da mesa e foi chamar o irmão. Entrou no quarto dele sem bater. _ Lucas! _ o menino estava somente de toalha se enxugando. Kurt viu os hematomas pelo seu corpo. _ Lucas? Quem te bate? _ o menino se cobriu com um roupão. _ Ninguém! E quem te deu ordem paa entrar no meu quarto sem bater? _ Mamãe. _ Jaqueline bateu na porta. _ Lucas! Ainda assim? _ EU ME ARRUMO EM UM INSTANTE. Mas tira esse moleque atrevido daqui _ Não fale assim com Kurt. Ele veio porque eu pedi. Vamos Kurt. E você não se atrase. _ levou o menino.
Lá em baixo, Jaqueline avisava ao filho. _ Lucas a vovó vai te busar hoje na escola. Ela irá a ópera com uma amiga e resolveu adiantar sua aula de piano. _ Está bem. _ agora vamos? Não quero que se atrasem no último mês de aulas.
Berta buscava o neto na escola. _ Vovó. Quando irá nos convidar para passar o dia com a senhora? Desde que vovô foi para o céu nunca mais nos chamou. _ reclamou HEMO. – Ah meu amor! PE que a vovó anda muito triste. Mas prometo que marcarei um dia, juro. Agora vamos Lucas? Até mais crianças. _ levou seu preferido. O resto das crianças Becker entraram nos carros. _ Droga! Hernando eu esqueci meu caderno com o Lucas. E agora ele foi com a vovó. Só que eu preciso dele. Poderia ir a casa Becker antes de irmos para o castelo? _ Não sei não senhor Kurt. _ Tudo bem Hernando. _ falou Antony. _ É melhor pegar esse caderno logo antes que Kurt use isso para não fazer o dever de casa, não é? _ Sim. Vamos então.
Vinte minutos depois o carro com as crianças chegou. _ Eu já volto. _ Kurt saiu correndo. Entrou pelo jardim e acabou vendo o que tanto queria.
Quando Lucas chegou em casa, Kurt estva em seu quarto. _ Cansado irmão? _ Do que está falando e o que faz aqui? _ Tiros, revólveres, balas. Imagine se ppai sabe? Ou pior, mamãe. _ Como você soube? Quem te contou? Prima Nice? _ Ah! Ela também está nisso? _ Kurt você tem sete anos. Não entende... _ Eu farei oito anos em dois meses. E sei muito bem que está havendo. Treinamento Krieger. _ O que você quer em troca de ficar quieto? Dinheiro, roupas, brinquedos, oquê? _ Quero ser treinado também.
_ Nem pensar! _ Berta sabia do ocorrido. _ Mas vovó... _ Nem mais e ne mesnos. Terá treinamento Krieger se eu achar que deve algum dia. E seria perigoso treinar dois meninos. _ Então ele nos entregará. _ Não irá. Eu cuidarei para que ele fique quieto.
Naquele dia Berta ficou para o jantar. _ Estva tudo maravilhoso querida. _ Não agradeça a mim. E sim a Silvia. Eu não puxei os dotes culinários de mamãe. Por que não fica e dorme conosco? Se quiser eu lhe empresto um pijama. _ Acho que vou aceitar. Dormir sozinha naquela casa ás vezes me entristece. Tharsos me chamou para morar com ele. _ E por que não vai? Sempre se deu tão bem com ia Tulia. _ Não é a mesma coisa Hans. Mas talvez eu compre um gato. Quando eu era criança desejei ter um. _ Verdade? – Sim. Mas o general proibiu-me. Disse que iria ficar com asma. Crendices daquela época. Eu insisti tanto que ele me disse que se continuasse com isso ele envenenaria o animal. Que não se importava e eu fosse sofrer. Mas eu iria aprender que quando se tem um propósito, um Krieger pode ser muito cruel. Até mesmo com o próprio sangue. Muito mesmo. _ olhou rapidamente para Kurt. O garoto entendeu o recado e não insistiu mais no assunto se contentando com roupas e brinquedos que Berta lhe mandou. No fundo ela gostou da audácia dele. No futuro quem sabe?
Junho de 2019
Lucas chegou para mais uma aula de “piano”. Berta o esperava abatida. _ Boa tarde vó. _ percebeu. _ Que há? Está doente? _ Sim. Sinto que minha hora está chegando. _ Que é isso? Vai durar cento e cinquenta anos! _ ela riu. _ Somente através de meus descendentes. Dos Kriegers que treinei. Filho , hoje terá aulas com Nice. _ ela chegou a sala. Lucas não gostou daquilo. Não gostava dela. _ Se quiser eu volto outro dia. _ Não. Não vamos perder tempo. Nice, Lucas fará um teste de preparo físico. _ entegou lhe um envelope. _ Aqui estão as instruções. Lucas vá trocar de roupa. Eu estarei no meu quarto se precisaraem.
Meia hora depois, Lucas corria ente as sebes. O calor já estava incomodando em Londres. _ Mais rápido! Rápido. Não seja mole Lucas. Não é flho de seu pai? Ele teria vergonha! _ Lucas parou. _ Eu preciso beber água. _ Nada de água. _ Mas eu estou com sede! _ É o teino. _ NICE EU QUERO ÁGUA! _ ela pulou em cima dele, derrubando-o no chão. _ CALA A BOCA! EU NÃO SOU NICE PARA VOCÊ,SOU A SENHORA SEVAS. _ Saia de cima de mim. Eu eu contarei tudo a vovó e a papai sobre você. Cavalinha! _ ela saiu. _ O treino acabou. Fora! _ furioso, Lucas foi para casa.
No dia seguinte, logo pela manhã Lucas passou mal. Miranda foi chamado para atende-la. _ Princípio de desidratação? _ Jaqueline e Hans se assustaram. _ É. Lucas você tem bebido água direito? – Sim. _ E ontem? Ficou muito tempo no sol. _ Vovó Berta estava um pouco doente, então fiquei brincando na piscina. _ Lucas! – Acho que não me hidratei direito. _ Entupa-o de líquidos. Vou passar um remédio também. _ Eu vou avisar a vovó. Ela ligou para desmarcar a aula de piano e ficou preocupada, tadinha.
Berta ouvia as novidades pela neta. _ Sim filha. Mande minhas melhoras para Lucas. Sim. Eu também estou acamada. Não é preciso. Fique pajeando sua cria. Até mais. _ desligou. Nice entrou no quarto. _ Olá Berta. Vim treinar o Lucas. – Berta levantou-se bem depressa para uma senhora de noventa e nove anos e doente. Deu-lhe uma bofetada. _ NUNCA MAIS OUSE TORTURAR MEU NETO, OUVIU? _ VOCÊ É LOUCA? ME BATER COM QUAL DIREITO? _ O DIREITO DE UMA BISAVÓ FURIOSA. LUCAS ESTÁ DESIDRATADO! _ Isso acontece em teinos pesados, Berta. _ Nunca aconteceu comigo. E não tente me enganar. Saia da minha casa agora. _ Nice retirou-se. Berta ligou para Sigfrida. _ Sigfrida? Tua avó. Peça a teu filho para me ver. Rápido! Sinto que meu final está começando.
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Julho de 2019
Alenka brincava com o filho quando Romulus entrou no sótão carregado por Elza, Gayus e outros dois blacks horses. _ Que houve? Nada que lhe interesse. _ respondeu cheio de rispidez. _ Coloque-me na cama e chame Fredrick. _ era o nome do novo médico dos black. _ Romulus por que quer ficar aqui? _ É o melhor lugar para me esconder. _ Mas com ela? _ É. Com a senhora Krieger. _ Alenka não estava gostando daquela conversa entre seu marido e Elza. Entretanto preferiu ficar quieta a despertar a fúria de Romulus. _ Elza você viajará para São Petersburgo amanhã. Cace esse assassino dos kings que “quase” pegou-me. _ Pode deixar Romulus. Eu acabarei com a raça dele. _ Pai cuide de tudo. E se Nice perguntar por mim, diga que fui viajar com a Alenka. Que estamos em lua de mel. _ Alenka ficou indignada. _ Podem ir. A senhora cuidará de seu marido. _ Eu? _ Sim querida. Na saúde e na doença. Lembre-se de nossos votos. _ os black saíram. Joseph no colo da mãe olhava curioso para o pai. Romulus entretanto não olhava nunca para ele. _ Eu vou colocar Joseph no berço e ver o que posso fazer por você. _ colocou o filho no berço. _ Deixa me ver. _ levantou a camisa dele. _ Foi de raspão. _ Romulus segurou sua mão com força tirando-a de si. _ Não me toca. _ tinha medo de ceder. E foi o que aconteceu. Acabaram se beijando com um fogo que há muito não sentiram. Precisavam um do outro novamente. _ É melhor... É melhor você esperar o médico para cuidar de você. _ Alenka afastou-se confusa.
O médico chegou dez minutos depois. Examinou Romulus e partiu. Alenka como um bichinho acuado sentada em uma cadeira com o bebê no colo resolveu abrir a boca. _ Vai ficar aqui mesmo? _ Vou. Por quê? _ Porque se ficar terei que mandar trazer um colchonete para mim. _ Nada disso. Dormirá aqui com seu marido. _ Eu não farei isso. _ Fará! _ Prefiro dormir sentada. _ Então você dormirá!
Horas depois, Alenka cochilava sentada. Vendo aquela cena, Romulus teve vontade de ir até ela e a levar pra cama. Foi o que fez. _ Venha Alenka. _ Não._ Eu não irei te machucar. E nem força-la a nada. Vem. _ cheio de carinho ele a levou para a cama. Alenka deitou-se exausta. Romulus ficou velando o sono da mulher. _ Miserável! Continua linda e dona do meu coração. _ acariciou o colo dela. Depois a beijou na boa. _ Romulus... _ ela, mesmo sonolenta se aninhou ao marido e juntos dormiram.
Pela manhã, Romulus já estava de pé quando Alenka acordou. _ Bom dia. _ Bom dia. _ Você está se arrumando por quê? _ Vou me embora. Não quero ficar aqui com você. _ Por quê? Tem medo de mim Romulus Krieger? _ Por que teria? _ Porque me ama. Só não sei porque me maltrata tanto. Éramos felizes. Que te fiz? _ Ainda me pergunta? _ Eu não roubei documento algum. Você que me traiu. _ CÍNICA! _ a pegou pelo braço. _ EU NÃO TE AMO! EU TE ODEIO! _ a empurrou. Assustada Alenka afastou-se para o berço do filho. _ Você é louco! E quer saber? O mínimo de amor que eu ainda lhe tinha morreu. Sai daqui! SAI! _ Romulus saiu sem olhar para trás.
Julho de 2019
Nice entrou no quarto. _ Olá Berta. Como está: _ a velha alemã riu. _ Partindo. Mas eu bom que veio. _ Apesar de ter mechamd de mal amada em nosso último encontro. _ E não é isso? _ riu e tossiu. _ Eu preciso te passar uma sordens antes de ir embora. Adalbert, Hegulus, Gemma... logo estarão aqui para me buscar. _ Cruzes! _ Cruzes é? Eu não tenho medo. Eu sou uma Krieger. _ QUE VOCÊ QUER? _ Antes de qualquer coisa? Te darminah estrela. _ tirou do pescoço. _ Fica com você at´que Isolda cresça. Quero que lhe dê no dia que completar dezoito anos. Escolhi tua filha para ser esposa de Lucas. _ Miha filha? – Sim. Uma garota de sangue Krieger. _ E Gutemberg. _ E o sangue do meu amor. _ E de Elwira. _ Ela pelo menos pariu Krieers machos. _ Se vai ficar me agredindo. _ Não. Quero que auxilie Lucas na New Falcon. Quando tiver dezoito anos e puder tocarna herança deverá fundar a New Falcon. E deverá chamar para graduados, Mary, Sabrina, Logan, Alexa... Com o tempo, Kurt, Narada, tuas filhas, Hemo. _ Por que estes? _A pólvora no sangue deles é grande. Serão liderados por Lucas. _ Farei o possível. _ E o impossível. Ou irá queer ver o mercado nas mãos dos Kings e dos Ceccilianos? A BalckHorses não tem futuro mesmo. A inútil da sua madrasta não consegue ter um filho macho. O futuro será a New. Será Lucas. Será Lucas e Isolda. Um casal Krieger impecável como foram meu pai e minha mãe. Gerando Kriegers natos.
Berta agonizava em sua cama. Pedira para ficar a sóis com Lucius antes da entrada de Tharsos e Gerta. _ Verifique se não há nenhum abelhudo ouvindo-nos. _ Lucius foi até a porta e verificou. _ Não. _ Perfeito. _ Para que tanto mistério mãe _ Berta riu. _ Não pode adivinhar? _ Porque nunca se arrependeu das barbaridades que cometeu. _ Nunca. Kriegers não conhece o arrependimento. _ E o que quer além de confessar que mentiu a todos? _ Algumas coisas. Precisa saber que eu controlo Gayus porque sei de uma coisa que faria os black repudiá-lo. _ O quê? _ Lembra-se que quando criança Romulus ficou dois meses sem falar? _ Lembro. Ele pegou o pai com Brenner na cama. _ Exatamente. Dizem que foi Romulus matou Brenner anos mais tarde. _ Foi ele. O que você não sabe é que quando Walquiria desprezou de vez Gayus ele arrumou um travesti como amante. O nome dela é Ramona e naquela gaveta encontrará provas fotográficas deles dois. _ Lucius sentou-se estupefato. _ Sempre pensei que ele quisesse se entender com Wal. _ E quer. Ele a ama. Mas antes de tudo é uma bichona. _ Há mais coisa? _ Há. O sangue dos kriegers não é tão puro quanto dizemos. _ Berta contou ao filho que seu pai era filho de uma negra com Johan e como Thaska e sua avó Berta mataram. E ficaram com Romulus._ Passou a vida toda exaltando o nosso sangue. Era esse o trunfo de Gerta? _ Era. Aquela moleca descobriu tudo durante a viagem de Alice e Hans a Inglaterra. _ E o que ganhou mentindo toda vida mãe? _ Treinar o último Krieger com a pólvora no sangue. Lucas. _ Deu treino ao meu neto?! _ Dei. _ Por isso todo esse teatro. Para que Hans e minha filha baixassem a guarda. Tudo para se vingar dela. _ Não. Tudo por amor a Lucas. Amo-o como amei você e Hans. _ Hans não tem seu sangue. _ E dai? Eu o adoro assim mesmo. E não sinto mais raiva de Jaqueline. Pelo contrário sou-lhe grata por ter me dado Lucas. Ela é sem dúvida uma Krieger parideira que não vai deixar meu sangue morrer. Não morrerei odiando-a. Pelo contrário, eu amo Jaqueline. Agora chame seus irmãos. Meu tempo está acabando.
Julho de 2019
Alenka dava papinha a Joseph. _ Isso mesmo! Comeu tudo._ Romulus entrou no quarto. Estava meio envergonhado pois perdera a cabeça e esbofeteara Alenka há uma semana. No fundo estava arrependido de que fez mas nunca daria o braço a torcer para aquela adúltera. _ Alenka. _ Que é? Não temos nada a falarmos. _ Eu vim lhe avisar que Berta faleceu. _ Foi tarde. MENOS UM DA SUA CORJA PARA POLUIR O MUNDO. Pena que ainda não foi fazer companhia a ela. _ Romulus engoliu em seco os desaforos e saiu de lá. Alenka soltou um sorriso. Ainda conseguia atingi-lo com suas palavras.
Junho de 2019
Wilfred chegou ao esconderijo da Black Horses. _ Então cara? Está confirmado? A bruxa do este morreu? _ Sim. _ Eureca! _ Romulus comemorou. _ Romulus não comemore. Era uma Krieger. _ Por causa dela nasceu a Flacon. Eu vou é contar para a minha ex deusa de ébano. _ saiu para o porão. Gayus foi até o bar. Pegou uma taça de vinho caríssimo. Sorria de orelha a orelha. _ Senhor? Está feliz? _ Felicíssimo. Berta sabia demais. Sabia das condições da deusa de ébano do Romulus. E queria que soltasse Alenka. Só não disse nada ao Hans porque sabia demais sobre ela. Mas a velha era astuta. Estava vendo a hora que iria me ferrar. Agora eu posso cantar “ Viva! A bruxa morreu!” livre, leve e solto. _ deu uma desmunhecada.
Julho de 2019
Berta era velada no castelo Becker com todas as honras da família. Jaqueline de preto, óculos escuros, cabelos presos em um coque já tinha pedido ao filho de fosse descansar três vezes. _ Então? _ perguntou Judith a filha que retornava de perto do caixão. _ Não adianta. Ela não sai de lá por nada. _ Que coisa. Ele gosta mais dela do que de mim ou da dona Alexandra que sempre o acompanhamos desde que veio ao mundo. _ Não seja ciumenta mãe. Não é hora. _ Judith se calou. Observou os presentes naquele momento na sala. Berta sendo velada ao centro. Lucius, Tharsos e Gertrudes sentados próximos. Atrás deles, Tulia e Gellért. Elwira não viera. E tinha ganho um ponto com Judith. Ela mesma só viera por causa de Jaqueline e dos meninos. De repente um senhor bem velhinho entrou. “Deveria ter a idade do Lucius,” pensou. Ele aproximou-se de onde Berta estava e colocou uma rosa vermelha sobre o caixão. Lucas levantou a cabeça. Tivera baixa na última meia hora. _ Oi. _ Oi bambino. _ Quem é o senhor? _ Sou Bernardo Colucci. _ Prazer. Sou Lucas Becker. _ Hans chegou até eles. _ Colucci. Obrigado por ter vindo. _ Sua avó foi uma grande mulher. Graças a ela eu pude ter um filho. Ainda que de uma forma não ortodoxa. _ Pena que ela muitas vezes usasse seu poder para o mal. _ Mesmo assim nunca irei me esquecer dela. _ Gerta levantou-se e juntou-se aos três. _ Gerta esse é o... _ Bernardo Colucci , o cúmplice da mamãe no sequestro do Enrico e líder dos Sicilianos. _ Meus pêsames. _ Obrigada. _ Tia poderia levar Colucci para tomar um café? _ Claro. _ o levou. _ Lucas venha meu filho. _ Não quero. _ Está bem. Ficarei aqui com você então.
Colucci bebia café com Gertrudes. _ Sabia que mamãe e o senhor faziam negócios entre falcons e sicilianos, que o senhor “salvou” Enrico do Gayus a pedido dela. Só não imaginava o apreço que tinha por ela. _ Eu tinha muito. _ Percebi agora. Trouxe uma rosa vermelha para ela. Não é usual em um velório. Uma rosa vermelha se dá a uma... _ Amante Gerta. _ sorriu. _ Sim. Ela foi isso. Mas foi por um tempo a mulher que eu amei. _ Nunca pensei. Para mim o único que ela amou foi meu pai biológico. _ É verdade. Berta nunca me escondeu sua predileção por Klaus. _ O estranho senhor que mesmo amando meu pai não foi capaz de me amar e a Tharsos igualmente. Já Lucius ela tinha veneração. Mesmo sendo filho de um homem que ela fez de gato e sapato. Como vocês... _ Foi sem querer, acredite. Eu fui mandado por meu pai para mata-la. Sua mãe tinha criado a Falcon e papai temia que ameaçasse nosso poderio na Europa. _ Mas e a Black Horses? _ Ela sempre agiu no Norte e nós no Sul. _ A Falcon não negociava armas no começo. _ A Falcon não mas sua mãe sim. Mas precisamente munição e artefatos para construção de explosivos. _ Meu Deus! _ É. Mas por favor não diga nada aos outros. _ Será nosso segredo senhor Colucci. _ Há outra coisa também. _ O quê? _ Ela a amava. _ O quê? _ É verdade, amava. Só não se entendia com a senhora porque lhe doía olhá-la, ouvi-la e lembrar se de seu pai. Sem falar que em muitos pontos são parecidas. _ Colucci levantou-se com dificuldade. _ Até mais senhora Guggenhein. _ Até mais senhor Colucci. _ Bernardo partiu deprimido por ter dado adeus a mais uma mulher que amou.
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2019, AGOSTO
Romulus desceu ao porão sozinho. Alenka dormia tranquila com Joseph. _ Alenka? _ ela acordou assustada. _ Calma! Eu só vim lhe avisar que amanhã acontecerá uma reunião no Med. E para não correr riscos irá passear. _ Você vai me matar? _ Não. Só vou leva-la para casa dos Kriegers. Você e o seu filho. E nem tente fugir ou mato Joseph. _ Romulus eu ficarei quieta. _ Excelente! Amanã venho te buscar.
Alenka foi trancada na suíte que foi de Isolda e o do general. _ Pronto amor. Ficaremos bem aqui. Já que o maluco do teu pai mandou colocar um berço. _ deitou o filho.
Mais tarde, Alenka recebeu a visita de Romulus. _ Está confortável senhora Krieger? _ Est[á. _ Já trouxeram seu jantar? _ Já. Quando voltarei ao Med? _ Amanhã. E a sobremesa? _ Eles trouxeram... _ entendeu. Ela era a sobremesa. Dele. _ SE PENSA QUE VOU... _ Romulus a beijou. Estava louco de vontade de dividir a cama com ela. _ Estou louco. Eu preciso lhe ter mais uma vez. Nem que seja a última. _ a pegou nos braços e a levou para cama. Alenka não protestou. Também desejava estar com ele.
Um mês depois
Alenka ninava Joseph quando desmaiou. Por sorte Ted e Romulus estavam no porão. O bar tender segurou o menino e Romulus atendeu a esposa. Ele chamou um médico na mesma hora.
_ Parabéns! Vocês vão ter um bebê! _ Você tem certeza doutor? _ Sim. Mas vou precisar de outros exames. _ Desde que os faça aqui. _ Ok Romulus. _ emburrado, o médico saiu. _ Você vai deixa-l nascer, não vai? Eu8 lhe imploro Romulus. _ Mas é claro que eu vou. E depois que ele vier ao mundo eu irei te libertar m teu filho. _ E o bebê? _ Ficará comigo. _ Não! Não pode me separar do meu filho. _ Eu posso! E vou! _ E por que não quer Joseph? _ Porque ele não é meu. _ QUÊ? JOSEPH É TUA CARA! _ NÃO SEJA CÍNICA! _ QUE TE DEU HOMEM?_ Você sabe. _ EU NÃO SEI! _ Romulus levantou-se. _ Eu não vou mais discutir com você. _ saiu.
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Capítulo XII Ressurgida das Cinzas
Maio de 2020
Alenka fazia força em sua cama. O médico da Black Horses atendia-a. Joseph estava com Ted que fechara o bar para que nada saísse errado. _ FORÇA! FORÇA! _ Eu não aguento mais... _ o bebê veio. _ Simon! _ disse ela. _ Meus parabéns senhora é um belo... Senhora eu tenho que leva-lo logo. _ Mas porquê? _ Eu preciso! _ saiu com o bebê sob os gritos de Alenka que foi contida pela enfermeira.
Romulus tomou um susto ao vê-lo subindo com seu filho. _ Que houve? _ Está com dificuldades para respirar. Vou leva-lo agora para o hospital ou morrerá. Pode ser o coração. _ Eu vou junto! _ Não vai. _ proibiu-o Gayus. _ Se aparecer no hospital vão fazer perguntas. Os falcons estão investigando,perguntando por vocês. Deixe Knut levar meu neto. _ E quem cuidará de Alenka? _ A enfermeira. Ela é qualificada. _ saiu correndo com o menino.
Romulus desceu na manhã seguinte ao porão. Joseph estava no berço e o olhava assustado. _ Que é bastardo? Por que me olha desse jeito? _ Alenka acordou. _ Romulus, o meu bebê... _ Está morto. _ MENTIRA! _ NÃO É! VOCÊ NÃO FOI CAPAZ DE PARIR UM FILHO MEU SAUDÁVEL. NUNCA FOI! _ olhou para Joseph. _ Agora saibam que nunca sairão daqui. Ficarão tracados para sempre. _ subiu trocando as pernas.
Ted mais tarde explicou a Alenka o que ouvira. _ Ele naseu com o coração fraco. O doutor Knut levou-o. Mas de nada adiantou. _ E se ele estiver mentindo? _ Não. Eu fui ao enterro do pequeno. O batizaram de Hegulus. _ Hegulus? _ Sim. _ E como ele era? _ Disseram que moreno, olhos claros... _ Negro como eu? _ A senhora é negra clara. Mestiça. Ele também era assim. Talvez um pouco mais claro. Comparam-no com a senhora Becker, sua madrasta. _ E Romulus? _ Está acabado.
Gayus e Ramona chegaram a uma casa no subúrbio de Londres. _ E aqui? – É. Gayus você tem certeza? O bichinho é seu neto. _ Eu não tenho neto dessa cor. E sua irmã vai cuidar dele direito. _ Como se fosse dela. _ Romulus não vai ter esse filho. Acabaria se entendendo com a modelozinha. Faria outro DNA no Joseph. Descobriria que é seu filho. E meu plano de vingança acabaria. _ E como ele não desconfiou de você se sempre se odiaram? _ Simples. Foi ele que contratou Knut. Levou um tiro e Knut estava na mesma estrada vindo com a filha. Acudiu Romlus e ele o convidou a entrar na Black. Claro, eu mandei dar o tiro e Knut é meu velho amigo. Filho de um compadre de Brenner. Afilhado dele. _ Que história! _ Vamos entrar d euma vez. _ saíram do carro levando Simon.
Julho de 2020
Nice estava na cozinha da casa de Berlim. Preparava apffel strudel diante de um caderno de receitas caindo aos pedaços. _ Mãe, você vai deixar eu comer o apffel? _ Vou Isolda. Mas primeiro eu preciso dar um pouco a uma pessoa, ok? _ Tudo bem.
Hans pescava no pequeno lado que havia na casa. _ Olá! Tem algum peixe ai? _ Hans viu que era Nice. _ Oi. Essa lagoa capenga só serve para distrair-se. _ Eu lhe trouxe uam coisa que deixará o feliz. _ Jaqueline? Porque se não for não me deixará feliz. _ ela ficou sem graça. _ Na verdade eu fiz para as meninas. Prova. _ Hans pegou um pedaço. _ Apffel? _ É. _ Nossa! Está bom! Espera ai. É o mesmo que ... _ Mamãe preparava para vocês na escola. Nas aulas de culinária. _ É. Dora era uma boa cozinheira de docês. Excelente mesmo. _ se emocionou. _ Eu deveria ter mantido minha amizade com ela. Deveria sim. _ Nice tocou na mãe dele. _ Não teve culpa. Papai jamais iria permitir. _ Sigfrida chegou atrás deles. _ Que está acontecendo aqui? _ Sig! Nice trouxe-me apffel strudel. Foi ela quem fez. _ Mas o que ela pretende fazer para você? _ Nada Sigfrida. Não precisa pensar mal de mim. _ Eu não pensei. Eu vi. _ Sig ela só quis lembrar da Dora. _ Sei! _ Está me ofendendo. _ Por isso não seja. Cotemos ao Thomas que a mulher dele fez uma torta e em vez de vir oferecer ao seu homem primeiro, ofereceu ao Hans. E não esqueceremos de contar isso a Jaqueline também. _ Nice trocou de cor. _ Antes porém devemos contar ao Henrique que você sente ciúmes do Hans como se fosse a mulher dele. _ Sua loira de farmácia! – Magricela esquádrica! _ Sonsa, ordinária! _ Pelanculda. _Falsa,fingida._ Krieger de araque! _ Vaca! _ Sigfrida partiu para cima dela e as duas se pegaram. _ CHEGA! _ Hans as separou com a ajuda de Argos que vinha vindo. _ Que houve aqui? _ Argos leve Nice! _ o rapaz a levou. _ Que deu em você? _ Eu fui até a cozinha beber água e ver se a chatinha tinha liberado-a já que a manteve pra sí por uam hora trancada só deixando Isolda e Endora entrarem. Isolda me contou que “maãe fez apffel da vovó e nem lhe deu um pedaço. Que mãe faz uam torta complicada e saborosa e não dá a sua cria preferindo dar ao padrinho do marido? Padrinho esse que ela foi prometida em segredo? _ Hans desconfiou. _ Ela tinah me dito que tinha feito para as garotas. _ Viu só? _ O que essa cavalinha está aprontando? _ Não ÓBVIO? Ela o quer! _ Não! _ Claro que é isso! E tem mais, Natusa me contou que não ouve a voz da Alenka há dois anos. Que as duas se correspondem por cartas e Alenka tem sido evasiva. _ Acha que Romulus está aprontando algo e por isso precisa manter Alenka longe? _ Que acha? _ Quando voltarmos da convenção Becker eu verei isso. _ E Nice? – Por enquanto me manterei longe dela. E você ficará de olho. Fale com Kent também.
Nice brincava com as filhas quando Hans chegou. _ Oi. Podemos conversar? _ A louca da Sigfrida não vai querer me bater outa vez? _ Não. _ ela deixou as meninas. _ Nice eu entendo que me veja como parte da vida de Dora. Eu fui durante sete longos anos. Que pareceram vinte. Mas procure entender uam coisa. Apesar de ser esposa de Thomas não fica bem que fique tão próxima de mim. Sou casado. Não quero saber de comentários com meu nome. _ Eu também sou casada. E nunca pensei que fazer um apffel deve tanto comentário. _ Falarei com Thomas sobre o ocorrido. – Eu já falei. Ele nem ligou. Disse que Sigfrida não gosta de mim por causa de meu pai e acha que estou tramando algo. _ Por falar nele tem visto Romulus? Ou minha filha? _ Não. Papai só temme ligado de dois em dois meses nos últimos dois anos e meio. Os Colucci ainda querem pegá-lo e não sei quando sairá dessa situação. _ Minha filha está bem?- Sim. Parece que ela se conformou de não ter filhos. Por quê? _ Saudades dela. Se ligar peça para me ligar. Obrigado. _ foi embora e Nice achou aquilo muito esquisito.
Agosto de 2020
Romulus desceu as escadas do porão onde Alenka vivia. Ela estava no banho. Joseph brincava com um carinho. Provavelmente tinha sido o bar tender que lhe dera. Ao ver Romulus saiu correndo assustado. _ Não. Venha cá. _parou o menino. Era a primeira vez que ficara cara a cara com ele. Percebeu que os cabelos eram iguais aos dele. Os olhos eram da mãe. _ PAPAI. _ disse. Ela tinha o ensinado a chama-lo assim? Apesar de tudo? Romulus pegou um fio do cabelo do menino. Algo lhe dizia que aquele DNA estava errado e que ele poderia ser seu filho. Alenka saiu do banheiro e assustou-se. _ Não toca no meu filho! _ como uma leoa enfurecida puxou Joseph dele. _ Não estava fazendo nada com ele. _ respondeu rispidamente. _Foi ai que notou a mulher. Estava magra e com hematomas pelo corpo. _ QUEM LHE BATEU? _ Você! _ Eu nunca te marquei. O máximo eu lhe dei uma bofetada. _ E algumas vezes eu cai. _ Não daria para marca-la assim. Está mentindo. Eu te conheço. _ Peço que saia. Eu quero trocar de roupa._ mesmo magra e abatida Alenka despertou no marido um desejo incontrolável. Mas em vez de ceder Romuus preferiu sair correndo. _ Tudo bem Joseph. Mamãe vai trocar de roupa e a gente jantará está bem? _ o menino concordou.
...
Agosto de 2020
Gayus dormia no apartamento de Ramona quando o telefone tocou. Era Elza. _ Gayus? Venha correndo . A vagabunda fugiu. Hans teve aqui com os falcons e seu filho está morrendo. _ Gayus deligou. _ Droga! Ramona eu tenho que ir porque meu filho está morrendo. Mas antes eu preciso ligar pra uma pessoa.
Quando chegou ao club med, Walfoi em cima de Gayus._ VOCÊ SABIA! VOCÊ SABIA DESSA MONSTRUOSIDADE? _ Sabia. Como você pode ver seu filho querido mostrou o que realmente é. Um Black Horses. Onde está ele? _ E Wilfred respondeu. _ No quarto dele. _ Gayus seguiu para lá. Romulus agonizava. _ Hans... Lucas... foi o filho dele. _ Você quer algo Romulus? _ Quero. Quero ver Nice e Helmuth. _ Já liguei para Ab. Ele está vindo com o menino. Mas antes preciso te dizer. O moleque da negrinha. _ O que tem Joseph? _ Ele é teu filho. _ Como é? _ O DNA foi forjado. Ela nunca o traiu ou roubou documento algum. _ Desgraçado. _ aporta foi escancarada e Helmuth entrou com Ilena. _ Pai! _ Deixe-me com ele. E nada de dizer a Elza, mamãe e Nice sobre s dois. _ Gayus saiu com Ilena. _ Ilena eu acho que Romulus não está tão al assim. _ Como? _ E vou precisar fazer uma coisa e precisarei de ajuda tua e de Ab. _ O que é? _ Eu vou levar Romulus para Allenham Park. E direi a Nice e a Wal, assim como a Elza que ele morreu. _ por quê? _ Elas tem contato com so Beckers. Eles podem voltar pra terminar o serviço. Ainda tem o safado do Bernardo. _ Abelard chegou. _ Mandei os dois na frente para cuidar de tudo. E como ele está Gayus? _ Mal mas vivo. _ Não sei se realmente devo ajuda-lo. _ Se não me ajudar Romulus melhorará e se jogará nos braços da negrinha por amor e remorsos. E acha que vai continuar com sua vingança?_ _ Não. _ Eu explicarei como faremos.
2020, agosto
Abelard aconselhava o afilhado. _ Mas Ab ele estava bem! Até pediu que eu gravasse uma mensagem para Alenka. _ Alenka? _ Sim. _ E onde está essa mensagem? _ Na câmera. _ Ab deu um beijo na cabeça do menino e entrou. _ Ilena. Preciso de câmera do Helmuth. _ Aqui, toma. _ entregou-a. _ Que houve? _ Romulus gravou uma mensagem para a mulherzinha. _ Que mensagem? _ Não sei. Vou ver e destruir. Helmuth está acabado. Coitado, será que deveríamos dizer a verdade ao menino? _ Para quê? E se Romulus acabar morrendo mesmo em Allenham Park? Não. Deixa assim. _ Não falo dessa verdade. _ Nem pensar! _ percebeu o que ele queria. _ QUE VOCÊ QUER? QUE GAYUS NOS MATE POR TER TRAIDO O FILHO DELE? POR TER TRAIDO UM KRIEGER? _ Gayus não me mataria. Sou neto do amor dele, Brenner. E há outra coisa que não sabe. _ Que coisa? _ Eu sou um Kireger. Meu pai também era filho dele. _ Que seja! Mas Helmuth continuará sendo filho de Romulus. E ai de você contestar. _ Abelard saiu raivoso. Ilena foi consolar o filho.
Walquiria, Elza e Wilfred esperavam notícias. _ Quem é aquele homem? _ Não faço ideia dona Walquiria. _ Nice chegou. _ Que houve vó? _ Wal resumiu o corrido. _ O que? Lucas atirou no meu pai? – Você deve se perguntar o porque ele fez isso. _ Gayus entrou na sala. _ Eu lamento. _ NÃO! _ Wal começou a gritar. _ Eu quero ver meu filho._ Gayus a deteve. _ NÃO! ELE PEDIU QUE NÃO PERMITISSE QUE O VISSE ASSIM. RESPEITA A VONTADE DELE WAL. POR FAVOR! _ Nice parecia congelada. _ Nice... _ A culpa é deles. Dele e dela que geraram aquele moleque maldito, intrometido._ saiu como uma louca para o castelo.
8/20
Enrico Colucci dormia pesado no seu quarto no apartamento que dividia com seu irmão caçula, Pablo. O telefone tocou. Era Lucius neto. _ Enrico? É o Lucius neto. _ Cara! Como vai? Por que me ligou ás tr~es da manhã. _ Enrico desculpe te dar uma notícia dessas pelo telefone. _ Enrico sentou-se correndo. _ Que foi? Alguma coisa com minha mãe? Não. Foi teu irmão Romulus. _ Mas papai em pretendia mata-lo mais. Só queria afastá-lo dea Europa e do mundo do crime. _ Não foi Cecciliano algum. _ Quem foi então? _ Lucas. Romulus estava mantendo Alenka e ofilo dees presos no porão do clube Med. Lucas foi pra lá e quando Romulus iria mata-lo , os falcons chegaram. Ouve um tiroteio, Romulus quis matar Joseph, o próprio filho, Lucas o deteve e no puxa puxa a arma disparou. _ Apesar dele ter merecido esse fim não paro de pensar em mamãe. _ Você vai ao clube vê-la? _ Vou. Mas antes preciso fazer duas coisas.
Em Paris, o telefone de Warda tiouuma hora depois. Ela atendeu sonolenta. _ Alô? Warda É teu irmão. _ Qual deles/ _ O único agora. _ Enico que brincadeira é esa? – Warda eu lamento informar que Romulus está morto. _ Como é? Vocês o pegaram? Enrico ele tinha nosso sangue! _ Não fôramos ceccilianos. Foi Lucas Becker. Ele teve seus motivos...
Bernardo ouvia de Pablo o ocorrido. _ É horrível! Pobre Walquiria. Sempre tendo trag´dias para cerca-la. _ O senhor vai cm Enrico a Londres? _ Nem pensar! Minha última conversa com Wal foi terrível. Ela deve estat me culpando. E talvez se não perseguisse o Romulus não teria prendido a filha do Hans. Tenho minha parcela nesta história sórdida.
De jatinho fletado , Warda chegou de Paris encontrando Enrico no aeroporto. _ Mano. _ o abraçiu. _ Descobri onde será o enterro? _ Descobri. Liguei para mamãe. Gayus quis enterrá-lo no Med. _ Lá? Mas há jazigo dos Kriegers onde nossos avós, o general e vovo Isolda. _ Sei lá. Deve ser alguma represália. Por ele ter prendido a própria carne. Vamos? _ Vamos. ESTOU LOUCA PARA ABRAÇAR MAMÃE.
Walquiria e Nice velavam Romulus. Gyus mal se aproximava de lá. Foi até a janela tomar um ar quando viu os fihos chegando. Enrico abruiu a porta e Warda abraçou a mãe. _ Que faz aqui? Cecliano. Veio conferir se meu pai est´amorto mesmo? _ Não. Eu vim ver minha mãe. Mãe eu juro que nunca desejei isso; _ Hipócrita! Seu pai e voc~e fizeram de tudo para mata-lo. Devem estar soltando fogos. _ E voc~e bebendo champanhe pois nunca o suportou por ausa da predileção do general por ele. _ CHEGA! OS DOS QUEREM PARAR! EU PEDI MEU FILHO! _ Walquiria desandou a chorar abraçada a filha.
Depois que enterraram Romulus, Wal e Enrico foram conversar com sua mãe. _ Mãe, venha morar comigo em Paris. Scott e as meninas sentiram-se felizes. _ eu amo as meninas e gosto muito de Scott. Mas agora Nice está sem niguém. Eu devo cuidar dela. Jurei a Dora que cuidaria. _ Nice tem thomas. _ E acredit filha que Nice ame Thoams? Sei que tenho uma neta tão perversa quanto meu filho. _ abraçu os dois. _ Sinto que os problemas só começaram.
Nice chegou ao quarto onde Joseph estava dormindo. O quarto de Alexa. Cristina e Luisa estavam lá. _ Meninas eu quero conhecer meu irmão. Poderiam nos deixar a sóis? _ Sim. _ Não! Luisa não gostava de Nice. A achava falsa. _ Como não? _ Mamãe pediu para nunca o deixarmos ele só. Já passou por traumas demais. _Mas sou a imrã dele! Não vou lhe fazer mal. _ Eu sei. Mas Joseph pode ficar assustado. Se quer vê-lo, tudo bem. Mas não sairemos daqui. _ Nice teve ganas de enforcar a menina. _ Ok. _ foi até o berço. _ Ele parece com papai. Mas tem os olhos de Alenka. Como ele não percebeu a semelhança? _ iria pegá-lo no colo. _ Nem pensar! _ Alexa entrou e impediu. _ Que foi? _ Não vai pear Joseph. Aliás vai sair desse quarto agora! _ Que deu em você? _ Não confio em voc~e. Não provou se não sabia que eles estavam trancados naquele porãop imundo. _ Eu perdi meu pai... _ começou a chorar. _ Joseph foi tudo que sobrou dele... _ LÁGRIMAS DE CROCODILO! SAIA DAQUI! _ Mas Alexa... _ SAIA OU EU TE TIRO. _ Nice saiu chorosa. _ Ela pensa que me engana. Uma Krieger já teria pulado no meu pescoço. Mentirosa! Falsa! E vocês duas estão proibidas de deixar Joseph com ela, entendeu? Eu me entendo com Jaqueline.
2020
Alenka sonhava com Romulus. Ele invadia a casa de Samantha atrás das crianças. Queria mata-los. _ Não1 _ começou a gritar. _ Alenka! _ Johan a acordou. _ As crianças! _ Que crianças? _ Papai. Eu preciso ver papai para lhe contar algo grave. Por favor irmão. _ Está bem. Eu vou mandar chama-lo.
Hans de pijama estava diante da filha. _ Que foi amor? _ Ppai. Lembra-se que me perguntou do porque não ter tentado fugir do meu cativeiro? _ Lembro. – Pois é. Não foi só por causa do Joseph. Romulus ameaçoumatr três criaças. Filhos adotivos de Samantha. _ ELE NÃO FARIA ISSO AMOR. Só usu os meninos para lhe deter. Por que faria isso com a prima que amava? _ Porque essas crinaçs não são penas filhos adotivos dela. Eu vou lhe contar. _ Alenka relatou tudo ao seu pai. _Eu não sei oque dizer. _ E eu não sei se Romulus contou alguma coisa a Gayus. _ Você tem razão. Essas crianças correm perigo. Amanhã cedinho eu manderei Salazar e Lucius neto atrás dela. Está com dos Beckers e não abandonamos os nossos. Nunca.
Samantha recebeu Salazar e Lucius neto muito bem. Ficou estarrecida cm toda a história e resolveu ir imediatamente ver Alenka
_ Samantha? _ abraçou a prima por casamento. _ Quando teus prims me contaram eu quase nã acreditei. O que deu no Romulus? _ Mostrou sua verdadeira face. Eu te chamei aqui por temer que Gayus use as crianças para me atacar. _ Você acha que ele faria? Deve estar soltado fogos pela morte do filho. _ Capaz. Gayus é tão mesquinho... _ Muito. Vocês querem me tirá-los? _ Não! Só queremos oferecer á você a ao seu marido proteção. Que me diz? _ Concordo. Não é bom brinca com os Kriegers. _ Vai procurar sua tia? _ Vou. Ela é a única que presta naquela família. _ Mereceia coisa melhor do que ser mã do Romulus e esposa do Gayus. _ Sem falar em avó de Nice. _ Alenka estranhou o comentário. – Que é? Acha que aquilo presta? _ Alenka preferiu não responder.
Agosto de 2020
Alenka já estava há uma semna no castelo. Seu irmão lhe dera alta da enfermaria e agora ela ocupava seu antigo quarto. _ Está bem acomodada querida? _ Estou sim. Mas gosraria de lhe pedir uma coisa. _ Peça. – Eu queria arrumar meu cabelo. Fiz o que pude naquele porão. O Ted comprava para mim tinta, cremes,shampoos... Mas... _ Pode deixar, eu vou pedir mamãe que venha. _ E poderia trazer também alguém para cuidar das minhas unhas Jaqueline? _ Vou trazer uma equipe completa. _ Obrigado Jaqueline.
Judithe sua equipe deram um up no visual de Alenka. Cortaram seu cabelo em um médio repicado moderno. Pintaram de avelã, fizeram as mãos e os pés. Além de uam boa make. – Que tal? _ Você arrasaram! – E agora? _ Ainda falta muito para voltar a ser o que era. Preiso ir ao dentista, ginecologista e depiladora. Mas antes disso tudo, eu preciso recuperar o que é meu. Minhas roupas, meus carros, sapatos, acessórios, jóias, cartões. Não sei o que ele fez as minhas coisas. Meus documentos... _ Alguém naquele quadrilha deve saber. Vou falar com Nice. São suas coisas. )_ Jaqueline é perigoso. _ Tudo bem. Nice não é uma Black Horses. Eu acho.
Jaqueline chegou a casa dela na mesma arde. Ficou surpresa ao ver Wal. _ Senhora Krieger. _ Jaqueline. _ Senhora eu sinto pela sua dor de mãe. E lhe peço perdão. _ Você não deve nada. E talvez nem seu filho. Só lhe peço, lhe dou um conselho mãe. Preste atenção ao Lucas. Quando meu filho matou a primeira pessoa tinha quinze anos também. O nome dele era Gabriel Cavendish. N época eu não soube de nada. Talvez se tivesse sabido meu filho não tivesse virado esse monstro. _ foi até Jaquelne e lhe deu um longo abraço. _ Adeus. _ foi embora. _ Sua avó é uma grande pessoa. _ É. Nem paece uma Krieger. Mas o que vovcê quer de mim? – Simpeles. Eu quero os bens de Alenka. _ Como ? _ Alenka quando foi aprisionada por seu pai perdeu o direito as cuas coisas. Roupas, sapatos, objetos pessoas, óias, etc. Onde esta as coisas dela Nice? _ Gayus deve saber. Poque eu não sei. _ Então peça ao seu avô para devolver tudo. Ou se verá conosco. _ Você acha que meu avô tem medo de vocês. _ Deveria. – Eu vou falar com ele. Acredito que logo a ex senhora Krieger recupere seus bens. _ Excelente. _ Em troca dela não usar o sobrenome de meu pai. _ Ela não fará. E de nem registrar aquele garoto como filho dele. _ Tçã pouco. Se bem que Joseph tem tanto direito quanto voc^. Passar bem.
Um caminhão de mundaças chegu com Nice no dia seguinte ao castelo. _ Eus suas coisas. Estavam em um depósito Black. _ Agradeço. – Confira tudo. _ Sei que não me roubou. _ Nice esperou os hoens descarregarem as vinte caixas. Depois foi embora com eles.
Agosto de 2020
Aleka com a ajuda de Sig e Jaqueline olhava seus onejetos pessoais _ Tudo aqui. As roupas eu vou doar. Assim como sapatos. Poderia entregar minhas joias a apapai, Sig? _ Sim. Mas são somente essas? – Não. O resto está no banco. A propósito eu preciso ir até lá. Ver se Romulus não me roubou nada. _ Acha que ele faria? _ Não sei. – Desculpe perguntar mas sua fortuna estava toda em dinheiro? _ Não., Eu tinha casa, barco, ações, joias e dinheiro. Aqui estão as de menos valor. _ Por falar em joia não vai tirar esa aliança? _ É que... _ Deixa-a Sig. Leva tempo até se desprender de certas coisas. _ Sig fez uma cara de desconfiada e saiu.
O gerente do banco recebeu Alenka surpreso. – Senhora Krieger? Pensei que estivesse na Argentina. _ Ela voltou Mansfield. E quer saber como nada seu dinheiro. – Muito bem! Como pedido pelo seu marido aplicaquei tudo muito bem. _ Quero ir até o meu cofre. _ Sim, sim. Eu lhe entregarei a chave.
Alenka voltou bem surpresa. _Tudo lá. _ Poderia não estar senhora? _ Romulus e eu nos separamos. E acredito que ela vá ficar na Argentina para sempre. _ Eu lamento. _ Por hora quero que abra uma conta no nome de meu filho. Joseph Becker. Quero refazer meus cartões vencidos e talões. _ Sim senhora.
No novo quarto do filho, Alenka chorava sozinha. Lia uma carta que achara em seu cofre.” Dezembro de 2016. Minha deusa, se está lendo essa carta é porque batí as botas no nosso exílio e Colucci me achou. Pedi que o Mansfield aplicasse bem seu dinheiro. Ah! Eu lamento ter lhe deixado sozinha e não poder mais tocar essa pele de pêssego. Cuide-se e seja muito feliz meu amor. Do seu eterno amor, Romulus.” _ ela desabou. _ Por que tinha que terminar assim? _ soluçava desesperada porque ainda amava aquele homem.
Um mês depois da morte de Romulus no clube Med, Gayus conversava com a esposa. _ Quero que o corpo do meu filho descanse junto do general e de minha madrinha. _ Não! Ele queria ser enterrado no Med. _ E desde quando sabe mais do meu filho do que eu? _ Romulus e eu ficamos mais “próximos” depois do que houve. _ Por que nosso filho fez aquilo com a mulher o filho Gayus? FALA! _ nesse momento Elza chegou. _ Senhor Krieger preciso lhe falar. _ Walquiria saiu aos prantos. _ Ela ainda não se conformou, coitada. _ E nem eu. Amava Romulus. _ Gayus riu. _ Amava? Sabe muito bem para que ficava com ele. _ E deu certo. Estou grávida. Seu plano se concretizou. Só que agora não o tem mais. _ Não seja puritana, Elza. Você concordou com a inseminação. Concordou em gerar meu filo, passa-lo por meu neto, casar com Romulus e depois ferir-lhe. A minha vingança por tudo que fez contra mim. _ Matar sua bicha. _ Gayus estapeou Elza. _ Eu deveria mata-lo. _ Não irá não. Se me acontecer algo, Hans Becker ficará sabendo de tudo. E provavelmente cuidará de você. E Nice e Wal te repudiarão. Trate de continuar fingindo tristeza pela morte dele e bancando a viúva. _ Por que esse ódio todo do teu filho? _ Por que ele sempre foi para meu avô o que nunca pude ser. Era o neto perfeito. Hétero, arrojado, insensível, até na aparência era igual a ele. Cabelos escuros, olhos dos Kriegers. Fui uma decepção par ao general . Como neto, como marido, como pai. A única vez que levei a melhor sobre Romulus foi quando Nice nasceu quebrando décadas de primogenitura masculina na família. Toda vez que olhava para Romulus eu me perguntava, por que ele e não eu. Queria ser como ele, como meu pai e como o general. Por isso nunca o amei. _ E por que quer vingar sua morte? _ Porque era minha carne. Meu filho. Um Krieger que morreu pelas mãos de um Becker. Do bisneto do homem que colocou meu pai na cadeia. Essa é a questão cara Elza.
...Setembro de 2020
Romulus abriu os olhos depois de um mês em coma. _ Romulus!_ Abelard chegou perto dele. _ Consegue falr padrinho? _ ele olhou para Abelard. _ Ainda não, não é? Vai ficar bom. Eu te juro que vai.
Um mês depois
Romulus já começava a comer alimentos sólidos. _ Ponto! Comeu tudo! _ Obrigado Ielna. E Abeard? _ Foi buscar seu pai no aeroporto. _ Sim. Tenho que ter uma longa conversa com o velho Gayus. Ele foi longe demais. Poderia ter matado Alenka e meu filho. _ sorriu. _ Meu filho Como fui idiota! _ O que pretende fazer agora? _ Primeiro conversar com Gayus. Me recuperar e acabar com a Black B. _ Como é? _ Isso mesmo. Cotarei a Hans sobre Harber. E por fim pedirei perdão a todos que fiz ma. Conhecer meu filho. _ Ela nã vai er querer mais. _ Eu sei. Mas morrerei tentando recuperá-la. E tem meu filho. Ele pode acbar nos unindo. Eu amo Alenka e estou disposto a mudar por ela.
_ Abelard! _ Ielna chegou a sala onde Abelard e Gayus chegavam. _ Abelard ele vai acabar com tudo. _ Coo assim? _ Com a black B. Com Alenham Park, com a vingança. Vai contar tudo a Hans Becker sobre nós. Sobre Harber. _ Quem é Harber? _ Ninguém Gayus. _ Ninguém? É melhor começar a soltar a língua. _ Quem garante que devo fazer isso? _ Jamsi lhe faria mal. É neto do homem que mais amei. E meu neto também. _ Enlouqueceu Gayus? _ Você é um Krieger. Anton era meu filho. Nunca percebeu o carinho que tinha por você? Por Alan? _ Percebi. _ Romulus é obcecado por Alenka. Ele vai lutar feito um leão para tê-la de volta. E poderá conseguir já que viviam bem. _ Isso não é obcessão. É amor. _ Deixa de romantismo barato. Ainda quer vingar Anton? Então fará o que eu mandar. Sem questionamentos.
Gayus entrou no quarto de Romulus. _ Então? Como você está? Aquele moleue Becker quase te mandou para o outro lado. _ Ele só estava defendendo a irmã do monstro que me tornei por causa de suas mentiras. É um menino de fibra. _ Sempre foi um monstro. Nunca precisou de minha ajuda para cometer barbaridades. _ E minha mãe? Por que não veio? _ Wal não sabe que recuperou-se. _ Como não? Conte a ela! _ Romulus, todos pensam que morreu. _ O quê? Por quê? Gayus seu miserável... _ Você não vai sair daqui mais. _ Não pode me manter preso para sempre! _ É só para que a vingança seja concluída. _ Mentira! Quer me punir por estar ... _ uma enfermeira entrou com uma seringa. _ Para que isso? _ ela aprlicou no braço dele. _ Gayus! Gayus! _ foi amolecendo. Gayus saiu do quarto. _ Ele deve ser vigiado vinte e quatro horas or dia Não o subestime, Agora eu sou o líder das duas organizações e você éo segundo em comando Abelard. No que depender d emim logo Hans Becker estará morto. Assi como outros falcons e Beckrs. Darei notícias Abelard. Foi embora imediatamente de Alenham Park.
NICE TENTA SEDUZIR HANS E É EXPULSA
1/2021
Hans bebia sozinho na sala. _ Droga! Essa casa parece um mausoléu sem meus filhos e Jaqueline. _ a campainha tocou. Cinco minutos depois Nice entrou com uma empregada em seus calcanhares. _ Senhor, eu não pude impedi-la. _ Como entrou aqui? Jaqueline deu ordens para que não entrasse mais no castelo. _ Simples. Eu disse a verdade. Que serei a nova dona da casa. _ Nunca! Prefiro casar me com um homem a me casar com você. _ Por quê? _ tentou se aproximar. _ Sou mais bonita do que ela, nasci em berço de ouro, sou filha legítima, branca... _ CALA ESSA BOCA! NEM CONTINUE! PODERIA CITAR MIL ARGUMENTOS PARA VOCÊ. MAS UM SERÁ O SUFICIENTE. EU TENHO NOJO DE VOCÊ. _ ela se afastou. _ Nojo? _ Olho para você e não vejo nada da tua mãe. Eu lamentei demais a morte dela. Era uma mulher maravilhosa. Mas você... É toda seu pai. Invejosa, complexada, insegura, doentia. _ Meu pai... Não era assim! _ Era! Era ruim! Você é como ele. Não sei como fez para ficar grávida de mim. Mas pode ter certeza de que nunca vou querer olhar na cara dessa criança. Meu nome ela não terá. Agora saia daqui. Se não eu mesmo a porei para fora pelos cabelos. _ Nice saiu chorosa. Ela realmente acreditava que ele poderia lhe dar uma chance.
Nice chegou acompanhada de Gustavo a Black Horses. _ Black Horses vigilante; Black Horses confiante; Black Horses nunca um figurante. _ Que é isso? _ Senha para entrarmos. _ o portão foi aberto e os dois entraram. _ Senhora Sevas. _ Senhora Krieger e em breve senhora Smith. Onde está vovô? _ Lá dentro. _ Nice levou o rapaz par ao escritório. _ Vovô, esse e Gustavo. _ O irmão de Alenka. _ E meu futuro marido. _ Kriegers não se divorciam, ficam viúvos. _ Não tive culpa. Thomas está apaixonado pela minha querida madrasta e não serei empecilho. Tenho orgulho. _ E quem garante que esse mestiço é de confiança? _ Eu garanto. O gugu faz tudo por mim, até aturara seu preconceito, não é amor? _ É sim senhor. _ Está bem. _ Até rompi com meu pai. Ele não gostou de saber do meu envolvimento cm Nice. _Sabe que mais cedo ou mais tarde teremos que matar sua irmã, assim como o resto dos Beckers. _ Sei sim senhor. Só peço que poupem meu sobrinho. _ É claro! Ele é um Krieger! _ Gayus disfarçou. Pouco se importava com aquele moleque. _ Joseph viverá e virá morar conosco algum dia. Eu jurei a minha avó. Aliás vamos ver dona Walquiria. _ foi levando Gustavo. _ Seja bem vindo á família rapaz. _ Obrigado senhor Krieger.
...Março de 2021
As meninas de Warda chegaram da escola contentes por ser o últiomo dia de aula antes das férias da primavera. Juliet, Calpúrnia e Jordi discutiam sobre o que iriam fazer. – Poderíamos ir para Londres visitar a bisa Elwira? _ Seria legal! Mas será que a mamãe iria deixar? _ Eu preferiria ir a Toscana ver tio Enrico. _ Nicolete, a governanta, entrou para acabar com a discussão. _ Meninas. O lanche está servido. Depois chuveiro. Sua mãe e seu pai sairão para a estreia de uma peça de amigos deles. _ Está bem Nicolete! _ as três correram para a sala de refeições. A campainha tocou. Nicolete abriu a porta. _ Boa tarde madame. _ Bom jour. _ Eu sou Gayus Krieger. Pai de madame Fister. Gostaria de vê-la. _ Sim. O senhor aguarde na sala de estar que vu avisá-la. _ Gayus entrou e sentou-se. A caçula entrou na sala. _ Olá! _ Oi. _ Desculpe perguntar mas quem éo senhor? _ Sou Gayus Krieger. _ Gayus Krieger? Parente de mamaãe? _ Sim. Sou pai dela. _ riu. _ E voc~e é Jordi? A caçula? _ Sou. _ as outras meninas entraram. _ Bom jourt. _ Bonjour. _ Juliet, Calpurnia, esse é nosso avô. _ Ah! O que não fala com mamãe há décadas. _ Gayus viu o g~enio dos Kriegers na mais velha. _ Não fale assim Juliet. Eu sou Calpurnia. E nossa avó? Não veio? _ Não. Mas ela mandou um beijo para cada uma. _ Warda entrou na sala. _ Oi pai. _ Oi. _ Meninas deixe-me cm seu avô. _ Adeus meninas. _ as tr~es se retiraram. _ Aconteceu algo com mamãe? Não. Aconteceu comigo. Eu vim te pedir perdão. Todos esse dezoito anos eu vivi xcom um espinho cravado o peito. Voc~e foi, é sempre será minha filha O ser que mais me orgulho de ter meu sanghe. Acoisa mais bonita U EU JÁ FIZ. _ Pai.. _ Eu preciso de seu perdão. Eu quero minha princesa de volta. _ Pai, eu já te perdoei há anos. Mas meu marido.. O senhor vai ter que respeitá-lo. _ Eu não vou me intrometer no seu casamento. Na sua vida. _ Quanto a Black Horses... _ Eu sei q eu ela não faz parte de sua vida. E é melhor assim. Eu só quero poder ligar para voc~e. Escrever para minhas netas. Mandar presentes de Natal e aniversário. _ Sendo assim... _ os dois se abnraçaram. Yus sabia que não duraria muito. E talvez nem ao Natal chegaria. Por isso foi se enteder com uma das poucas pessoas que realmente amava nesse mundo ingrato.
2021, junho
Nice andava de um lado a outro. Wilfred chegou finalmente. _ Will! Então? Falou com o carcamano? _ Falei senhora Kireger. _ Sente-se e me conte tudo. O que ela achou da aliança que propus? _ Ele passa Nice. Falou que jamais a ajudaria a filha do monstro do Romulus Krieger. E que os Beckers já sofreram demais com as loucuras do teu pai para também sofretem com as tuas. _ Nice levantou-se com lágrimas nos olhos. _ Como aquele animal ousa falar do meu pai? _ jogou um vaso na parede. _ CARCAMANO MALDITO! Mas ele vai me pagar. Mande preparar o plano B. _ Plano B já em andamento senhor. _ Oro já foi. Donatella logo irá. E depois a bastardinha. _ E como quer que aconteça? _ Explosão. Causa efeito! E para não dizerem que sou má que vá toda sua família junto. _ Fala de marido e filhos? _ Sim. Ah! Não se esqueça de por a culpa no Abollah. Assim nos será fiel com medo do Colucci. Vai querer nossa proteção. _ Pode deixar. Eu sei como fazer. _ Eu sei que sabe. _ deu aquele sorriso sem dentes medonho igual ao que seu pai dava.
Agosto de 2021
Há dois meses Gayus já não via bem. Seu coração falhava e a qualquer momento pifaria. Por isso ele precisava arrumar as coisas. Mandou chamar Abelard no club Med a fim de lhe dar uma ordem. _ Como está Romuus?- Bem mas dando trabalho. Ontem ele tentou fugir. _ Execute-o. _ O quê? _ Isso que ouviu. Quer se vingar dos Beckers não quer? _ Quero. _ Então faça-o. Logo não estarei mas aqui. _ Gayus... _ Está nas suas mãos a decisão. Entretanto te peço que não faça-o sentir dor. Agora vá. Eu preciso contar uma coisa a Nice. _ Posso saber o quê? _ Direi a ela que tem um irmão. _ Colocará- nos em evidência! _ Não direi onde estão. Mas deixarei Nice de sobreaviso. Quando se revelarem ela precisará reconhece-lo como tal. Agora vá. _ ele saiu abismado pela ordem que Gayus havia lhe dado. Gayus pediu para chamar sua neta. _ Nice eu preciso te contar uma coisa. _ Que coisa? _ Você tem um irmão. _ Pelo que se tenho dois. Joseph e Ralph.Além daquele negrinho do Simon. _ Não falo deles. Falo de um menino de treze anos. Filho de uma enfermeira alemã que Romulus teve um caso. Ele estava brigado com a negrinha na época. _ Onde ele está? _ Não sei. Mas pedirei a Wilfred que o procure. Será um alento para você e Walquíria. A propósito sua avó está em casa? _ Está. Quer que eu a chame? _ Quero. _ Nice saiu e uma hora depois, Walquíria chegou ao Med.. Entrou no quarto do marido. _ O que você quer de mim? _ Quero te dizer que de todas as maldades que fiz na vida, a única de que me arrependo foi ter te agredido quando esperava Julius. Tanto quis aquela criança. Tanto que quis afastá-la dela por achar que estava metida na morte de Brenner. _ Para que quer lembrar disso agora Gayus? Julius virou Enrico. Foi criado pelos sicilianos. Odeia a nossa família. E até o irmão ajudou a perseguir. Na lápide do Romulus também tem o nome do irmão como executor. _ Wal nosso filho não morreu. _ Quê? Romulus? _ Sim. _ Onde ele está? Por que fez isso? _ Gayus começou a passar mal. _ Gayus? GAYUS! GAYUS! _ ele caiu morto.
Agosto de 2021
Romulus lia agora mais um capítulo de um livro chato, água com açúcar. _ Que chatice! Um ano enjaulado aqui. Parece qe estou pagando pelo que fiz com Alenka. _ a porta se abriu. Era Jehssica Wilson, sua enfermeira com remédios. _ Bom dia senhor Krieger. _ Bom dia Jehssi. O carcereiro chegou? _ Se fala do senhor Altermann, sim. _ Quero falar com aquele ingrato. _ Ele logo virá vê-lo. _ lhe estendeu três comprimidos. _ Mais tranquilizantes? _ Eu não tenho como lhe ajudar senhor. Sabe que se eu o fizer eles matam meu menino. _ começou a chorar. _ Que menino? _ Abelard chegou. _ Saia Jehsica. Já abriu demais essa boca. _ Jehssica saiu soluçando. _ Não lhe ensinei a tratar assim uma mulher. _ Até parece que não tratou pior sua esposa. Apesar disso tudo eu não farei o que Gayus me ordenou. _ E o que aquela bicha te ordenou? _ Que te matasse. _ E por que não vai obdecê -lo? Ele pode mandar te eliminar. _ Não o fará porque morreu. _ Morreu? De qê? _ Coração. Já não ia bem há tempos. _ E dede quando Gayus tem coração? Minha mãe está bem? _ Está. _ Quando foi isso? _ Ontem. Você ajudou meus pais a me criarem. Eu amava Doa como uma segunda mãe. E Nice como a uma irmã. Por elas e papai não farei isso. Apensar de estar decepcionado com você. Um dia, eu espero que acorde e volte a ser o mesmo Romulus que prometeu vingar meu pai. O homem que tinha a pólvora no sangue. O meu segundo pai. _ entregou-lhe um livro e saiu. Romulus o pegou. Era Guerra e Paz. _ O que eu fiz com nosso menino Anton? O quê?
8/21
Walquiria e Nice esperavam o tabelião. Ele chegou acompanhado de uma senhora de cabeos negros que sentou-se. _ Desculpe-me mas quem é a senhora? _ Sou Ramona. E uma das beneficiárias de Gayus. _ Beneficiária? _ o tabelião interrompeu Nice. _ Podemos começar? _ Sim. _ pediu Wal. Ela sabia quem era Ramopna. _ “Eu Gayus Krieger, empleno duso de minhas faculdades mentais deixo metade de emeus bens posteriormente citados para minha esposa Walquria Zirmemann Krieger e para meus netos Nice Walquiria Krieger, Joseph Diego Becker e Ralph Krieger. Herdando cada um a quantia de cinco bilhões de euros. A outra metade de meus bens deixou para Jean Cloud Bardô e para Enrico Francesco Colucci, respectivamente miha grande amiga e confidente e meu filho. Nice eu sei que vai tentar contestar minba vontade mas peço que não ouse ou ficará sem nada. Wal como lhe disse inúmeras vezes você foi a única mulher que eu amei. Por isso não sinta ciúmes de Ramona. El a ou ele foi a única pessoa que podia desabafar desde que Brenner morreu. Quanto ao nosso caçula eu peço perdão por ter aastado você de minha esposa ao nascer. E lamento não ter sido um pai melhor para Romulus e ocê. Quanto a Warda minha menina, eu já passei em vida a quantia de 750 milhões de euros pra cada uma de suas filhas. Sei que vovê nunca iria querer meu dinheiro. Saiba que é sem dúvida o filho que mais amei e ainda amo. Apesar de ter agido tão mal lhe afastando de mim. Ayus Krieger 1.1.2021 _ Vó precisamos contestar esse testamento. _ Não. É a vontade dele e que seja assim. _ Essa aberração ficará... _ Ficará. Ramona ninguém tocará em um centavo seu. Agora peço que retire-se da minah casa. _ Sim senhora. Só quero que saiba que Gayus nunca me amou ou amou Brenner como amou a senhora. _ partiu.
...Agosto de 2021
Walquiria cuidava da bisneta quando Nice chegou. _ Ela deu trabalho vovó? _ Não. _ E Elza? _ Aquela psicopata está cuidando do filho. _ Detesta ela nãoé? _ Detesto. Foi por causa dela que Romulus trancou Alenka e o filho. Dela e do Gayus. _ Também não gostava do vovô. E acredito que o safado sabia sim a localização de papai e esse tal irmão. _ Ele deveria sim Nice. Mas não entendo porque Romulus não entra em contato conosco. _ Deve ter seus motivos. _ Nice é verdade o que estão dizendo? _ O quê? _ Que vai atacar o castelo Becker. _ Claro que não vovó. _ Nice não minta para mim. _ Vozinha. Tudo que eu quero agora é cuidar da minha filha. E achar meu pai e irmão. Um palpite me diz que aquele homem misterioso que veio e entrou pelos fundos ajudou vovô a esconder papai. _ E quem é ele? _ Engraçado que ele pareceu-me... _ Com quem? _ Nada. É coisa da minha cabeça. Não faço a mínima ideia de quem seja. Mas irei encontra-lo. _ Poderia ficar com Berta agora? _ Já vai se enfiar naquele bingo? _ Preciso me distrair. _ Está bem. Leve três blacks com você. _ Levarei. _ a neta saiu. Walquiria saiu apressada e foi até um orelhão público. _ Lucius? Sou eu. Sim. Preciso que avise a seu filho que Gayus morreu. Seja lá o que sabia que usou para ameaçar Gayus se foi com ele porque Nice está querendo confusão. Sim. Devem tomar cuidado com ela.
...
Setembro de 2021
Enrico foi até seu quarto. Precisava falar com Enrico. Imediatamente. Mas Wal estava sendo vigiada por Nce. _ Preciso avsá-lo sobre Gayus. _ pegou o telefone. _ Alô? Enrico? É a mamãe. Filho eu lamento te dizer mas Gayus faleceu. Sim, ele... _ a ligação caiu. Nice olhava furiosa para a vó.
Do outro lado da linha, Enrico poi-se a chamar por Wal. _ Mãe! Mãe? Maãe? _ desligou o telefone. Bernardo aproximou-se. _ Era Wal? _ Era. Ela me avisou que Gayus morreu. Parecia que ira me contar mais alguma coisa. Mas alguém desligou o telefone. _ Nce, é óbvio. _ Deve ser. Pai eu estou com um péssimo pressentimento. _ O que e? _ Acho que Nuce agora não terá problemas em se vingar dos Beckers. Principaeente Jaqueline e Alenka. _ Concordo. Por isso dever ir imediatamente à Londres. Leve uma tropa e ofereça proteção aos Beckers. _ Eu farei isso pai.
Preso no quarto da enfermaria da base dos Black Horses B, Romulus lia Guerra e Paz. Ilena entrou. _ Olá querido! Bom dia! _ Péssimo dia já que tenho que olhar na tua cara. _ ela riu. _ Deveria estar feliz. Ontem tua filha liderou um ataque perfeito ao castelo Becker. _ O quê? _ Isso amor. Ela invadiu o castelo epassou a metralhadora. _ Alenka... _ Infelizmente não. Está bem e viva. Mas não podemos dizer o mesmo de Lucis, Elwira Gutemberg, Gustavo e Michael Smith e Miranda Tompson, a famosa assassina da Black Horses. _ Minha filha não pode ter virado esse monstro. Miranda ensinou-a a atirar. _ Ela não virou. Ela nasceu. Uma Krieger nata. _ Nunca fiquei tão feliz por ser viúvo e Dora não estar aqui. _ Vou te deixar mais feliz ainda. Sigfrida está paralítica. E Cristina, a filh... _ Eu sei quem é Cristina. _ Ela ficará muda. Tadinha não? _ Acha graça nisso? _ Você não atirou na irmã dela quando tinha essa idade? _ Eu não atirei em Alenka ela atirou em mim e já me arrependi das merdas que fiz na vida. _ Por falar em Alenka ela está namorando. E nem adivinha quem. _ Thomas. _ Como sabe? _ Ele sempre a amou. Não sei porque raios se casou com Nice. _ Sabe, logo estarei no castelo trabalhando como supervisora das crianças Becker. _ E como fará isso? _ Simples. Está tudo certo. Uma tal de Erika First cuja mãe foi aluna da dona Gemma Hudson.._ Que fizeram com a mulher?_ Apagamos oras! E o filho dela também. _ Estão a cada dia mais nojentos. _ Olha quem fala. _ saiu. Romulus atirou o livro longe.
Setembro de 2021
Scott chegou em csa um pouco aéreo. _ Que foi amor? _ Os jornais Warda. _ colocu sobre os a mesa. Warda olhou para a manchete “ Tiroteio no caselo do magnata dos cosmético. Uma gangue conhecida como Black Horses ataca o local e matam cinco pessoas. _ Nice? _ Ela mesma. Minha avó está ente os mortos. _ WARDA PEGOU O JORNAL. _ o SENHOR Bcker? O empresário Smith, seu filho Gustavo e Miranda Tompson. Fugitiva americana e lendária assassina profissional. Coo Nice pôde? _ Lembra-se daquela história do golpe que ela quis dar no Hans e Na Jaqueline? _ Temos que ia a Londres para o enterro. Já!
No castelo Becker, Warda conversava com Hans e Jaqueline. _ Nice é louca. Sempre foi. Quando éramos cirnaçs não poderia me aproximr de Dora. Ela chorava, gritava, eperneava . Depois veuio a competição. Uma vez meu pai comprou duas pulseiras linda. Uma de safiras para mim e outra de esmeraldas para ela. Nice deu um show! Fez um escândalo! Eu troquei as pulseiras e uma semana depois ela quis destrocar. O que importava ela era me vencer. Sabia que ele odiou Alenka desde o primeiro dia que a viu? Tinha inveja porque era bonita, alta , famosa. E tem a história do Kalus. Nice gamou nele na convenção Falcon. Ao saber que ele gostava de Alenka por Enrico rasgou uma foto ela com estilete. Quanto a voc~e Jaqueline, ela pegou raiva por causa do Klaus e por Berta ter lhe elogiado. Disse que você tinha classe. Nicenão ama Hans. Ela o quer porque é teu. _ Eu não estou nem ai para as frustações ela. Eu vou mata-la Warda. _ Jaqueline não siga por esse caminho. Você é uma Krieger. Deve tomar cuidado com esse sangue chei de veneno. Seria dar a vitóra a alguém que não merece. Nem mesmo sobre a morte de meu pai ela foi capaz de me avisar. Nice é doente.
Outubro de 21
Ilena e Helmuth já tinha se acomodado no chalé quando ela pegou um celular frio na mala. Discou um número. Alguém atendeu. _ Ab? _ Ielna já me ligando? _ Fui contratada. Ela inda me deu uma casa no terreno do castelo. _ E Helmuth? _ Está bom. Aconselhei o a fazer amizade com as crianças. A mãe da “rainha” convidou-me para ir jantar no castelo. _ E aceitou? _ Aceitei, claro. Estou curiosa para conhecer de perto a negrinha e o filho. _ Para depois ficar perturbando o pobrezinho. _ Ele merece! A propósito, como está? _ Rabugento. _ Cuide bem dele Ab. Apesar de tudo eu amo-o. _ Eu sei. Eu também. Apesar de tudo. _ Até logo. _ Até logo. _ Ilena desligou e foi escolher um traje para o jantar.
Pontualmente às sete horas, Ilena e Helmuth chegaram a castelo. _ Boa noite. _ Senhora First. Como está o chalé? _ Está excelente senhora Becker. Nós já nos acomodamos. _ Deixe eu apresentar meu enteados. AlexaLogan. _ Prazer. _ E essa é mina enteada mais velha, Alenka. _ Mais velha até que ela. _ brincou. _ Alenka e Jaqueline riram. _ Como vai? _ lhe estendeu a mão. Ilena a apertou. _ Eu conheço a senhora de algum lugar. _ Ah é. Eu fui modelo. Mas há muito tempo. _ Esse é meu filho, Helmuth. _ Prazer Helmuth. Sabe que seu rosto é me familiar? _ Esse? Seu filho? _ Ilena desviou a atenção de seu filo. Por que Romulus tinha que ter levado o menino a Black Horses uma vez? _ É. Joseph. Cumprimente a moça meu bem. _ Ele é muito bonito. Já estuda? _ Eu deveria pô-lo no jardim mas tenho pena. _ Entendo. Mãe é sempre exagerada. Pai é mais liberal. _ Alenka ficou sem graça. Thomas chegou para completar a situação. _ Seu filho é lindo. _ Não. Joseph é meu somente. Thomas é meu namorado. _ Fazem um belo casal. _ Eu também acho. _ brincou Thomas. _ Tom essa é a senhora First. Será a preceptora dos meus filhos e diretora da escola aqui em casa. Muito prazer. Quer dizer que sua mãe foi aluna da senhora Hudson? _ Pois é. _ O curriculum da senhora First é excelente. Por falar em meus filhos, ai vem eles. _ as crianças chegaram e formaram fila em ordem descrente. Lucas entregou o caçula a mãe. _ Senhora First eis alguns de seus alunos. Esse daqui é o Lucas, meu filho mais velho. Que adora fugir da escola. _ Mãe! Como vai senhora? _ Bem. _ Depois vieram Antony, Henry, Wagner, Cristina, Luisa, Kurt, Judith, Hemo, Adalbert, Earl e esse pequeno aqui é o Johanes. Eu sei que será impossível gravar todos esses nomes. _ Ilena sorriu. _ Tenho uma excelente memória. Daqui a pouco estarei chamando todos pelo nome. Mas somente seus filhos serão meus “alunos”? N_ Não. Haverá sobrinhos, primos e outras crianças. Crianças não faltarão. Mas vamos jantar. Infelizmente meu marido não está. Teve que viajar para a Rússia mas logo chegará. Temos tanto que conversar. As aulas começarão em dois dias.
Janeiro de 2022
Thomas soltou Alenka. _ Alê? Há tempos tenho pensado nisso. Já estamos juntos há seis meses e... _ E o quê? _ Alenka Gemma Becker... _ Você quer se casar comigo? _ Tom... É a segunda vez que me pede em casament. _ E desta vez você quer? Ou não? _ Está me pedindo e casamento pelas suas filhas, pelos mus ou pelos irmão Muller e Priscilla? _ Não. Estou lhe pedindo porque a quer. Case-se comigo. _ Eu posso pensar? _ Pensar? _ A últma experi^ncia foi bem horrível. _ Tudo bem. Te darei i tempo qu quiser. _ Alenka lhe deu um selinho e entrou. Encontrou Jaqueine virando um copo de uísque puro. _ Jaque? Que houve? – Hans. Anda me pressionando para acabar com a New. Até parece! _ Jaque ele só está preocupado. _ Jaqueline percebeu que não era somente Hans o preocupado. _ Que há? Você também parece estranha. _ Fui pedida em casamento. _ E aceitou? Teremos festa? _ Eu pedi um tempo. _ por quê? Ah! Romulus! _ Ainda amo aquele canalha. E odeio. É estranho. Mas é a verdade. Tom é uma excelente companhia. O que faço. _ Ouça seu coração. Só ele te dará o que precisa. _ descasou o copo. _ Onde vai? _ Fazer as pazes com teu pai. _ voltou par ao escritório.
Alenka em seu quarto via fotografias de Romulus e dela jutos. Depois pegou sua aliança. _ Será que o enterraram com a tua amor? Que estou dizendo, voc~e nunca realmente me amou. Só eu te amei nessa triste história. Só eu.
_ Thomas! _ ela chegou correndo ao escritório da Orion. _ Eu aceito! Quero me unir á você para sempre. Ser sua companheira amiga... _ Thomas a pegou no colo, a ergueu e a rodou feliz.
Hans abriu uma champanhe no castelo. _ Estou imensamente feliz! _ Eu também! As meninas já sabem? _ Foram as primeiras a saber. E até que aceitaram bem. Agora só preciso contar aos meninos a aos meus enteados. _ Decidiumesmo ficar com os garotos? _ Sim. Desde o começo eu já os queia. _ Ielna chegou a sala. _ Ielna venha comemorar conosco. Alê e Tom ficaram noivos. _ ela transbordou de felicidade.
Mais tarde contava o ocorrido a Abelard. _ Então? Dirá a ele a novidade? _ Direi. Mas somente uando estiverem casados. Por enquanto o deixaremos sonhar com uam reconciliação com sua “ Princesa de Ébano”
Janeiro de 2022
Sem nada para fazer, Nice olhava uns papéis de ayus. Encontrou um dvd com seu nome. _ Humm... Será que a bicha deixou instruções? _ colocou no aparelho. _ “Nice. Devo te contar algumas cusas que serão úteis a líder da Balck Horses. Em primeiro lugar, não desampare Waquiria. Eu sei que lhe deixei bilionária mas não quero v^-la sozinha. Eu a amo. Também queria lhe pedir que cuidasse bem do Ralph. É eu sangue. Quanto a Elza fica a teu critério agentá-la ou não. Talvez não seja de gande valia, mas eu sei de uma coisa sobre sua prima Samantha. Não sabe os filhinhos que ela adotou há alguns anos? “ _ Sei bichona! _ respondeu ao dvd. _ “ São adotados!” _ Nossa Gayus! Que novidade! _ “Mas que adotados. Eles são dois Beckers e uma king. _ Quê? A negrinha é filha da Ororo e do Rodnei? _ “ Ela é filha de Rodnei com Ororo. Romulus a protegeu e entregou-a a Sam. Com a conivência de Alenka, é claro! Confirmei com Wilfred tudo. Pode perguntar a ele que agora deve obediência a você. Já Scarlet e Adam são bisnetos bastardos de Adalbert Becker. Ele chfrou BERTA COM A SECRETÁRIA DELA! _ Nice riu. _ “ Não foi fácil descobrir isso. Mas descobri. Se quiser detalhes pegue o dossiê no número de meu core particular. Ele fica em um fundo falso no meu guarda roupa. _ ciou os números_ “Boa sorte” _ Ah! Gayus... Era tudo que precisava. WILFRED! _ gritou.
Dois dias depois
Sigfrida esperava alguém em um japonês. Bebia saquê. _ Olá fraulein! _ Nicolai Sarajev. Nunca mais pensi que o veria. _ Nicolai beijou a mão dela. _ Quantos anos hein? _ Quase trinta. _ Sim. Desde que você me trocou pelo Karl. _ Foi há tanto tempo. Ninguém soube de nós. _ Sigfrida. Eu te chamei aqui porque precisa saber que Nice pretende aprontar para cima de três inocentes. Desde que Gayus morreu ela só faz besteiras. _ Que besteira? _ Nice entregou a própria prima a Abollah King. Contou a ele que Priscilla e filha de Oror e de Rautner. _ Eu sei disso. Droga! Quando eles vão ataar? _ A qualquer momento.
Sigfrida chegou cantando pneus ao castelo. _ JAQUE! JAQUE! _ Que foi? _ Nice! Ela denunciou Samntha a Abollah King. Ele já sabe que Priscilla é sua sobrinha neta. Pode ataca-la a quelaquer momento. _ Dorga! Droga! Vamo reunir os New Falcon agora e corrr para lá.
Samantha arrumava a mesa para o jantar. Harry. Seu marido a ajudava. _ Harry e as crianças? _ Lá em cima. Vou chama-los – dois minutos depois Harry desceu com os três. _ Oba! Lasanha! _ disse Adam. As crianças foram entando-se. _ Nada disso! Lavar as mãos! _ os três correram par ao lavabo ao lado.Harry acariciou a mão da mulher. _ Está a cada dia mais linda.
Os New Falcon voavam pela estradinha que dava na casa de Sam quando ouviram tiros. _ Pisa fundo Karl! _ um minuto depois desciam do carro já atirando. Os King atacavam a casa e trocaram tiros com os dois seguranças que guardavam a casa. _ Abollah seu porco! Toma! _Jaqueline atirou na perna dele e Hans na mão dele. Os King ao vê-la pegaram seu chefe e debandara, a sua revelia. _ Vamos entrar! Mas com cuidado. Pode haver Kriegers lá dentro.
O cenário era desolador. Harry estava morto caído perto da mesa. Smantha agonizava na escada. _Sam... _ Jaqueine segurou sua cabeça. _ Onde estão os meninos? _ No sótão. Mandei que se escondessem lá. Eu tentei Jaqueline. Mas não sei atirar tão bem. _ Não fale nada querida. _ Te imploro! Entregue-os a Alenka. Ela sempre os amou. Proteja-os dele e principalmente dela... Da Nice. _ faleceu.
Uma hora depois
Aenka e Thomas passeavam no jardim. _ Como estão? – Ainda em choque. Mas vão melhorar. Eu quero ficar com elas. E vou. Só não sei como fazer para que Abollah desista de Priscilla. _ Jaqueline teve uma ideia. _ Qual? – Ela vai ameaça-lo de tirar-lhe Peter. _ Não seria má ideia. Você se importa de cuidar deles? _ Não. Adam e Scarlet são bisnetos do sr. Becker como eu. São Beckers. Já a Priscilla é filha de uma pessoa maravilhosa. Oror. Já esse Rodnei sendo em black preocupa-me. _ Espera ai. Então devemos cancelar o namoro. _ saiu furiosa.
No escritório, Jaqueline batia boca comHans. _ Tem que dar um jeito. Um basta nisso! Não tem experiência no assunto. Poderia ter morrido ao atirar na perna do Abollah! _ Ninguém morre de véspera. _ QUER PARAR ! PARE DE FICAR CITANDO ESSAS FRASES DE BERTA! SÃO FRASE DE DER KRIEGER. NÃO COMBINAM COM VOCÊ. _ POR QÊ? SÃO BEM ÚTEIS! _ Jaqueline. Destrua a New Falcon. _ NÃO! _ NÃO POR QUÊ? _ PORQUE AINDA NÃO MATEI NICE. _ Hans ficou chocado. _ Isso mesmo. Eu não quero apenas destruir a Black Horses. Eu quero destruir Nice. _ Quem é você e o que fez com minha esposa? _ Sou Leticia Vingadora. Jaqueline Jordão Becker morreu. Eu vou vingar meu pai. Eu juro que vou e nem você pode me deter. _ saiu do escritório.Hans permaneceu incrédulo sentado no osfá. Nde estaria agora aquela mulher docê por quem se apaixonou?
3/22
Ilena chegou ao quarto de Romulus. Jehssica estava tirando sangue do prisioneiro. _ Pronto senhor. _ Não sei para que tanto cuidado. Para manter-me saudável e preso Ilena? Quanto sadismo! _ Não é sadismo. É bem querer Romulus _ debochou dele. _ Jehssica saia. Preciso conversar a sóis com ele. _ Jehssica recolheu seus instrumentos e saiu. _ Que é? _ Não quer saber notícias dos seus filhos? _ Quero. _ Nice continua a Suíça. Está esperando um filho. _ Filho? De quem? _ Do Gustavo Smith, seu ex cunhado. _ Quem diria? Já é o segundo. E la que falou tanto de star casado com uma nega. _ Gustavo não é negro. _ Mas é filho de uma. _ Berta não é filha dele. _ Quê? _ Berta é filha do Hans. _ Como? Hans é louco por aquela mulher. _ Amor de Becker não vale muito. Mas desta vez o senhor das armas não teve culpa. Sua filha usou o método de procriação Krieger. Gustavo a ajudou. Ela fez uma inseminação artificial O plano era perfeito. Mas deu errado. _ E agora está com uma filha sem pai. E pensando que tinha atacado o castelo Becker para vingar minha morte. Mas Nice sempre foi assim. Só pensava nela desde menina. _ Continuaremos a falar de seus filho. A louca da Elza continua ao lado de Nice. E cuidando bem de seu filho. Helmuth está fazendo amizade com as crianças Becker e Joseph... _ QUE TEM ELE? _Bem, seu filho está estudando. Olha a foto dele em seu primeiro dia de aula. _ entregou uma foto a Romulus. Um menino parecido com ele quando criança estava de mochila vermelha do Homem Aranha e lancheira do Super Man. _ Ele está grande. _ Fala pelos cotovelos. Ab disse que puxou a sua mãe. _ Sim. Dona Walquiria poderia enlouquecer uma pessoa de tanto falar. Meu filho é feliz? _ Muito. Alenka é uma boa mãe. E já tratou de arrumar um outro pai para o menino. _ Como outro pai? _ Isso mesmo. Thomas e Alenka se casaram. Agora devem estar em plena lua de mel na Argentina. Sera que ela sabe dançar tango? _ Romulus jogu o travesseiro em cima dela. _ SAIA! FORA! FORA DAQUI ILENA! SAIA! SAIA! _ rindo a black horses saiu contente.
...
3/22
Ilena chegou rindo até Abelard. _ Que foi Ilena? Por que tanta felicidade? _ Contei ao Romulus d casamento da negrinha e do Thomas. Ele ficou histérico. _ Ielna... Por que faz isso? _ Quero que sofra. Só pensa na negrinha. E no filho deles. _ Como se só ele importasse. Nem liga para o Ralph, tampouco para o Helmuth. _ EÉ como se ele soubesse. _ Ilena fechou a cara. _ Escute bem Abelard. Aquela noite foi um erro horrível. _ Um erro que gerou meu filho. _ Helmuth é filho do Romulus. Dele e meu. É o primeiro filho macho dele. E por ele um dia quem sabe, Romulus voltará a ser o homem que foi e me dará valor. _ Vai. _ riu. _ Você tem o filo que queria. Harber. Ele te ama. E três sobrinhos. Filhos do teu irmão comamulher que não suportou ver ao lado dele. _ É uma ameaça Ilena? _ É um lembrete. Agora devo ir. Inventei que iria visitar uma tia em Karslurde. Ainda tenho que passar por lá a fim de criar um álibi. _ Se cuida Ielna. _ Pode deixar. Não vou por tudo a perder. Quando for a Moscow mande lembranças e Harber e Emma por mim. _ saiu.
2022, maio
Maio de 2022
Enrico e Warda chegaram encapuzados e algemados a base dos Black Horses na Suíça. Foram colocados em uma sala e seus capuzes retirados por homnes igualmente encapuzados. Eles saíram. _ Enrico? _ Warda? Tambem te pegram? _ Sim. Em Paris. Quando saia do meu ensaio. E você? _ Estava em Milão. _ a porta se abriu e Nice entrou. _ Ola! _ Nice? Como ousa? Meu pai vai saber. _ CLADO! Bernardo não consegue nem andar direito com aquela bengala. Eu não pretendo machucar seu filho que não é seu filho. _ O que voc~e quer de nós? _ Simples titia. Vovó está mal. Muito mal. E quer ver os filhos que lhe restam. _ Pensei que mamã não quisesse ais saber de mim. _ Mãe é mãe. _ ficou pensativa. Como s estivesse aérea. _ Fazemos cada coisa por sua felicidade... De um filho, sabe? _ voltou a realidade. _ Olá! Eu me distrai. Vamos eu levarei vocês ate vovó.
Walquria estava coberta em seu quarto. Enrico e Warda ficaramcada um de um lado. _ Mãe? _ Warda chamou. _ Oi meu bem. Enrico voc~e veio. _ Vim. Apesar de pensar que não me quisesse por perto. _ Eu já perdoei voc~e filho. Desde o enterro do Romulus. A propósito eu preciso flar sore o Romulus... O rimão de vocês... Ele... Ele... _ Wal não aguentou. Tanto Warda coo Enrico caíram no choro. Mas não puderam ficar com sua mãe por muito tempo. Nice ao chegar no quarto ordenou a ses homens que os levasse de volta a Paris e Milao. Tinha planos para depois do enterro. Palnos para os BECKERS..
Romulus lia Romeu e Julieta quando a Abelard entrou no quarto. _ Que foi? Veio me aporrinhar mais cedo hoje? _ Não. Vim te dar notícias. Dos Black Horses e da Nice. _ Disse me da última vez que mamãe, Nice e Elza estavam na Suíça. _ Sim. Tia Wal morreu há um mês. _ Morreu? _ pareceu desolado. _ E aproveitando-se de que não tinha mais ninguém a responder, tua filha resolveu sequestrar o caçula do Hans. _ Não me diga que Nice matou o bebê? _ Não. Mas atraiu a mãe dele até lá E os falcons e ceccilianos também. _ Romulus entendeu. _ Minha filha? _ Sim. E Elza também. _ QUEM? QUEM MATOU MINHA FILHA? _ Wilfred. _ Wilfred? Mas por quê? Ele se vendeu? Sempre foi-me fiel. _ Porque ele descobriu que a filha da Nice e do Gustavo é na verdade uma Becker. Ela é filha do Hans. _ Nice e Hans? Que loucura é essa? _ Tua filha roubou sémen, do Hans com a ajuda do Gustavo e datataraneta da Thaska. _ Não posso acreditar que minha filha e da Dora tenha acabado assim. _ Você, além da filha da Berta e do filho da Elza tem um neto. Filho da Nice e do Gustavo. Chama-se Nicholas. _ E o que houve com as crianças? _ A senhora Becker as levou par ao castelo. Parece que a menina ficará com ela e Hans. O Ralph será adotado por Castor e sua esposa, a mãe da Jaqueline que vão se casar. E Nicholas ficará com Alenka. O nome Krieger será suprimido deles assim como sua origem. Thomas Sevas também adotará Joseph. A deia é acabar com qualquer lembrança da sua família de perto deles. _ Quero ficar sozinho. _ Claro. Mas deve saber que Wilfred foi morto por Hans e Nice morreu salvando Johanes. _ saiu. Romulus começou a soluçar de dor.
...
Julho de 2022
Jaqueline e Warda fora pra o quarto da dona do castelo. _ Aqui eu poderei lhe dizer uam coisa. _ Que foi Jaque? _ Nice. Ela se arrependeu. Pediu-me para não deixar Berta e Nciholas, assim como Ralf terem a mesma vida dea de da maioria dos Kriegers. _ E por que está me contando isso? _ Por que você tinha razão. Eu quase passei para o outro lado. Foi por pouco. _ Eu sei bem o que é ser uma Krieger. É brigar contra sí e contra seus insttos do acordar ao dormir. Eu já perdoei Nice. Assim como a meu pai, Romlus... _ sua voz embragou. _ Toda minha família. _ Ainda tem família. Berta e Nicholas , apesar de que deverão sr mantdos na ignorância serão sempre teu sangue. _ Verdade. _ Você é um exemplo Warda. Venha, vamos conhecer os meninos. _ Warad enxugou as lágrmas e foi com Jaqueline.
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2026 JULHO
Corina chegou a enfermaria com o café da manhã de Romulus. _ Bom dia Sr. Krieger. _ Bom dia Corina. Você demorou hoje. _ Pois é. Eu fui ao mercado comprar umas coisinhas com a senhora Ilena. _ Ilena está aqui? Sim. Parece que a família para qual trabalha está na Alemanha. _ Convenção Becker. _ disse para si. _ Sim. Eu ouvi esse nome. _ Eles devem estar aqui no Parque Rosberg. _ E isso ajuda o senhor? _ Sim. Eu vu fugir e você Corina irá comigo. _ Não posso. Se sair daqui eu perderei meus pais. Eles juram que matam os dois se for. _ Entendo. Então eu irei e voltarei para busca-la. Juro. _ E como fará? _ Amanhã quando for me levar a sala de exames eu pegarei um deles cmo refém. E sairei daqui. Irei para a Casa Becker e contarei tudo a Hans.Amanhã Corina. Amanhã Romulus Krieger ressurgirá das cinzas.
Romuus foi levado para a sala de exames. Ajudado pela distração de um enfermeiro deu uma gravata em Ilena. _ Nem tentem! _ tomou-lhe o revólver. _ Se fizerem algum movimento juo que mato ela. Não sou homem de sentir pena. _ Calma Romulus. _ Calada cadela! Vamos sair os dois daqui juntinhos. _ foi saindo com Ilena. _ Abelard quando voltar... _ Eu estarei longe. _ foram saindo. Até que Romulus empurrou Ilena e saiu correndo mato à dentro.
Meia hora depois ainda com cães atrás de si, Romulus chegou a divisa das terras dos Becker e dos Kriegers. Viu de longe barulho de música e luzes acesas. _ Estão dando uma festa.
Ilena chegou a casa dos Becker nervosa. Entretanto precisa se conter. Encontrou Luisa e Pablo vestidos de Branca de Neve e Marco Antônio. Uma homenagem as fantasias usadas na Convenção de 98, considerada a melhor de todas. _ Oi Erika. Gostou? Mamãe usou uma igual. E Pablo está usando a mesma que Enrico usou. Helmuth estava preocupado com você. _ Eu tive um problema pessoas. Onde está meu filho? _Lá fora com Cris. Desde que começaram a namorar não se desgrudam mais. _ Que bom. Vamos para o jardim então?
Ainda escondido na moita, Romulus observou um casal passeando ao luar. Eram Dwna e Richard. _ A filha do Hans e o filho do lunático. _ Richard aproveitava o clima romântico para pedir a esposa em casamento novamente. Dwnana aceitou. E antes que Romulus pudesse estragar o clima deles, uma mão com cloroforme tapou sua boca.
Na festa, o celular de Ilena tocou. Ela pediu licença e saiu. _ Alô? _ É Ab. Ele á foi recapturado. _ Que bom. _ Por pouco nãofalava com Dwana e Richard. _ Eles nada viram? _ Nada. Estavam de namoro. _ E como está Romulus? _ Dopado. E antes que reclame ele ficará assim até essa maldita festa de Becker acabar. _ Convenção. _ Que seja! Se pudesse incendiava essa casa e matava todos. _ Chega Abelard. E vê se cuida bem dele. _ desligou.
Ao voltar para festa, Ilena teve que disfarçar e cumprimentar com empolgação Dw e Rchard.
2029
Emma já estava em Allenham Park há algum tempo quando resolveu tentar sair. Acabou chegando a uma porta que vivia trancada mas que agora estava aberta. Resolveu entrar. _ Olá! _ não havia ninguém na sala repleta de remédios com uma escrivaninha e com um computador. _ Internet! _ tentou acessar mas não havia. _ Droga! _ olhou para trás. Havia outra porta. Ema levantou-se e foi até a porta. _ Quem está ai? _ Romulus levantou-se. _ Romulus! _ Oi Emma. Veio para cá por quê? _ Romulus! Você morreu. _ Não estou vivo. _ Como? _ Sente-se que em três minutos conto tudo.
_ Ilena e Ab não tem limites. Foi um erro eu ter me aliado a vocês. Deveria procurar Hans e pedir perdão. _ Deveria. Mas se lhe serve de consolo eu também errei. Estraguei minha vida. Criei dois monstros. E agora meus filhos me odeiam e pensam que morri. Acho que só Nice talvez gostasse de mim. _ Não fique assim Romulus. Agora eu que te darei uma surpresa. _ Qual. _ Helmuth e Ralph não são seus filhos. _ Quê? Que você disse? _ Helmuth é filho de Abelard. E Ralph é filho do ... _ De quem? _ Do Gayus. _ Mas eu fiz um DNA no Helmuth. _ Eles falsificaram tudo. Passaram uma única noite que rendeu o menino. _ Eu sabia! Sempre me cuidei com Ilena. Mas quanto a Gayus e Elza... Pensei que a única mulher que lhe chamava atenção era dona Walquiria. _ Foi uma inseminação. Ele queria fazer você apaixonar-se por ela e pelo filho de vocês e depois... _ Puxar meu tapete. Bem Gayus. Então eu teria desprezado meu filho e matado a mulher que amo. A vingança perfeita por ter matado Brenner. _ E te tirado dona Walquiria da ignorância contando sobre Ramona. _ Como soube disso? _ Helmuth eu ouvi. Ralph , o Ab procurou a mãe da Elza depois do ataque na Suíça. Ela vendeu-lhe uma carta onde Elza confessava tudo. _ Que mercenária! A mãe e Elza se detestavam. Ela batia na filha quando criança. É uma ufóloga maluca. _ Emma precisa fugir daqui. E rápido. _ Mas para quê? _ Por seu filho e por todos esses inocentes dessa história imunda. Procure Hans ou Castor. Conte tudo ouviu? Tudo que sabe. _ Como vou sair daqui? _ o alojamento da tropa B e C tem um túnel que dará direto para o jardim da casa dos Merkell. Procure Elinor Merkell que vem a ser irmão de Christopher. Éuma boa mulher. Te levará até os Beckers. Agora dei-me explicar como chegar lá. Depois saia daqui. Se descobrem que me viu será uma mulher morta.
Emma saiu do quarto de Romulus pé por pé. _ Emma? _ a atriz virou-se assustada. _ Que tanto conversava com Romulus?
Três dias depois, Moscou
Um carro com cinco blacks horses cruzava uma rua deserta. Neles, Emma, Ilena e três capangas. _ Para que me soltar na Rússia? _ Já te dissemos. Se importa-se com a vida de seu filho, nora e futuro neto sumirá no mundo. _ Eu farei o que me pede. Mas não toque em Harber. _ Não tocaremos Emma. _ parou o carro. _ Saia. Está livre. _ Emma desceu. _ Adeus Emma. _ o carro foi embora. Aliviada Emma Levilson seguiu pela rua. Estava tranquila. Entrou em uma rua agitada. Agora já não corria mais riscos. Foi muito rápido. Um motoqueiro atravessou a rua e puxou a bolsa dela. Depois atirou duas vezes no perito da atriz que caiu morta em meio a gritos do que passavam. O motoqueiro fugiu. Quinze minutos depois chegou a casa onde era a sede da black na cidade. _ Então Peter? _ Feito senhorita. _ entregou a bolsa de Emma a Ilena.
...Warda ensaiva sozinha no teatrop onde iria apresentar-se eum ma semana. _ Muito bem Warda! _ seu empresário cegou com seu celular. _ Mas você tem uma ligação internaciosal. _ Quem é Pierre? _ Seu irmão. _ Warda pegou o telefone. _ Alô? _ Mana. _ Enrico? Há mais de um mês não me ligava. Como estão as oisas no castelo Becker? Harber disse mais alguma coisa? _ Pior do que isso. Eu vou lhe contar mas espero que esteja sentada. _ Que foi? _ Romuus esta vivo. _ Como é? _ Isso mesmo. Vivo!
Warda não poderia acreditar no que ouvira. _ Vivo. Como papai pode fazer isso? Mamãe e Nice sabiam? _ Não sabemos ainda. _ E o que vocês vão fazer com ele? Enrico, Romulus pagou com juros o que fez, Não vão... _ Não. Não vamos. Demos sua custódia a Helmuth. Ate que se recupere. Se ele demonstrar arrependimento não faremos nada com eçe Se não... O trncaremos para sempre. _Que ele disse? _ Que quer Alenka de volta. _ E Alenka? _ Está completamente perdida, citada. _ Enrico eu posso ver Rolus? _ Deve. Me dê cinco minutos que vou levar o telefone até ele. Precisam vconversar antes que venha para que o susto não seja tão grande. _ Eu sou forte irmão. Mas leve o telefone até ele.
Cinco minutos depois, Warda falava com o irão ais velho. _ Romuus? _ Warda! Pequena cavalinha1 _ Romulus seu maluco! _ Qundo virá me ver/ _Você quer que eu vá? _ Mas é calro! Eu sinto saudades. É um pedaço de mamãe que não quero perder. _ Está em. Eu irei vê-lo em duas semanas. N aprimeira folga que tiver no teatro. Até lá irmão. _ Até mais querida.
Parentes conhecem Romulus
Alenka saiu com Joseph da enfermaria. _ QUE DEU EM VOCÊ? PEGAR UMA ARMA? AMEAÇAR UM BLACK HORSES! _ Eu queria... queria impedi-lo de te ferir. _ Ele nunca mais faá isso. _ E com o pode garantir? _ Eu lhe juro. _ Hans e Kevin chegaram correndo. _ Me avisaram que o senhor tinha ido até o meu quarto e pego “Pierre”. _ Alenka entregou a arma. _ Bem que eu reconheci. _ Essa arma é dos anos 2000. _ E funciona porque eu sempre teino com ela. _ Seu neto tentou tirar a prova hoje com Romulus. _ Quê? Joseph! _ Eu não o fiz! Apesar dele merecer. _ Não fale assim. E vamos subir. Ainda tenho que contar ao Simon e ao Nicholas sobre a volta dele.
_ Já sabemosmãe1 Ouvimos Berta contar a Endora e Isolda. E Ralph também confirmou. _ Mãe? _ Sim Nich. _ Eu não quero vê-lo. Eu não quero um avô zumbi. _ as outras crianças riram. _ Está bem. Quem foi que disse isso a ele? Sabem que Nich é impressionado. _ Foi primo Enrico! Ele disse que os balcks eram como os zumbis do seriado The Walking Dead. _ Foi no sentido figurado amor. _ Verade. Romulus Krieger é pior que todos os zumbis de Atlanta juntos. _ Chega Joseph! _ Que foi? Vai defender ele? Vai querer voltar para ele? Porque se fizer isso eu nunca mais falarei com você. E ficarei com papai. _ saiu pisando duro. _ Ele está muito revoltado! _ Está pai. _ Mãe, você contou par ao senhor Krieger sobre mim? _ Não filho. Perdoe-me. Eu prometo que mais tarde falarei com ele Simon. _ Quando contar eu poderei vê-lo? _ Pensarei no caso, prometo.
Mais tarde, depois de pôr os filhos na cama, Alenka aproximou-se da sala de enfermagem. Estava na companhia de Thomas. _ Você tem certeza que não quer companhia? _ Não quero Thomas. Eu devo falar a verdade a ele sozinha. _ entrou. _ Senhora Krieger? _ Sem ironias. Precisamos conversar. _ Sobre o quê? _ Sobre Simon Jacques. _ Alenka eu não lhe fiz amal algum. Ele morreu de causas naturais. _ Ele está vivo. Gayus o enganou de novo.Porque temeu nossa reconciliação. Simon estava sendo criado pela irã da Ramona. Quando fez um ano, Jaqueline me alertou que talvez estivesse vivo e descobrimos tudo. _ Romulus deu um ataque de choro. _ Romulus.... _ Alê deixa eu conhece-lo. Por favor! _ Devo ressaltar que Simon é um menino sensível... Que Ilena estava lhe fazendo bulling. _ Que ela fez a ele? _ Simon é um pouco mais claro do que eu. Por isso tanto os Black B quanto so lack Horses liderados por seu ai e Nice o desprezaram. _ Ele vale muito mais do que todos eles juntos. _ A sua sorte é que ao contrário do Joseph que puxou seu mau g~enio , Simon é um menino doce, sensível. Lembra tanto sua mãe. Está curioso. _ E quando o trará? _ Vamos esperar uns dias para que fique mais forte. Não quero que dê um ataque diante o meu filho. _ Nosso. _ Por enquanto conforme-se em conhece-lo por fotos. _ entegou-lhe uma. Um menino pardo, de olhos verdes e grande como o dela e com rastafári estava na foto abraçado com Joseph. _ Ele parece com você. _ Em quase tudo. Mas infelizmente é teu filho e puxou uma coisa tua. _ Que coisa? _ Ele também é ambidestro. _ retirou-se.
Romulus olhava a foto de seu filho caçula com Alenka quando baterma na porta. _ Entra. _ Castor entrou. _ Humm.. Lunático! Há quanto tempo! _ Quase quinze anos. Como está cachorrão? – Bem. E você? _ Be. Eu me casei com a mãe da Jaqueline. E criei Ralph. _ Eu sei. _ Amo aquele menino. Ele é a coisa que dá sentido a minah vida. Por isso, desta vez se precisar te matar, eu mato. _ Calma Cas! _ Ele quer te conhecer. _ abriu a porta. _ Entra Ralph. _ o menino entrou. – Oi. _ Esse é Romulus Krieger. Conhecido também como o Sanguinário. Chefe, Filho de Gayus, etc, etc, etc... _ Precisava contar meu apelidinho na Black? – Ah! Posso imaginar o porque de sanguinário. _ É. É por isso mesmo que está pensando. Nossa Ralph! Você é exatamente coo eu pensava. _ Como assim? _ Alto, loiro... Parecido com Gayus. _ Mas eu não sou bicha, não! _ os dois caíram na gargalhada. _ Claro que não! Boiolice não passa no sangue. Veja o caso de Castor... _ Está querendo dizer o quê? _ Você sabe, o mestre tinha uma certa fama na escola. _ Meu pai era fresco mas não baitola como o teu. E não fui eu que fiquei meses e meses sem pegar mulher depois que Dora te deu um chute na bunda e fugiu com Robert. _ E voc~e não pegaa ninguém até aquela drogada que morreu junto de você lhe dá uma chance. _ Qual? Aquela que ajudou a viciar que nem fez comigo? _ Vocês dois querem parar! _ Tudo bem Ralph. Lunático e eu nos gostamos no fundo. _ Bem no fundo, se quer dizer isso. _ outra batida na porta e duas meninas entraram escabriadas. _ Isolda e Endora? _ Lembra-se de nós? _ Eu não cheguei a conhecer você Endora. Mas voc~e sim Isolda. Filhas de minha cavalinha. _ Cavalinha?! _ Era assim que chamava Nice. _ Pdemos fazer perguntas sobre mamãe? É que papai detestava flar dela. _ Pode perguntar o que quiserem. _ Obrigada. _ Ela gostava de estudar? Odiava. _ E de bichos? _ Ela gostaa sim. Como todo Kireger. Acho que é a única característica bao de nosso sangue. _ Quem era sua melhor amiga? _ Minha mãe. Sem dúvida. _ Como ela conhceu papai? _ Eles já se conheci ma desde a Convenção Falcon de 98 mas só começaram a namorar em 2005. _ Ela nos amava? _ Amava. Mas não poderia leva-las para a Black Horses. Não queria que tivessem aquela vida. _ outra pancada na porta. Jaqueline chegou com outra garotinha. _ Que é isso? Meninas... Se Thomas sabe que estão aqui. _ Nã nos entegue Jaqueline. Só queríamos saber de nossa mãe. _ Tudo bem. Eu nada contarei. _ olhou para Romulus. _ Essa é Berta Cacilie III. Sua neta. Eu trouxe-a porque imaginei que quisesse vê-la. E acho qe Nice iria querer que a visse. _ Olá Berta. – Olá! _ Romulus está sendo bem tratado? _ Estou. E tendo consciência de que não mereço. _ É verdade. _ Senhora Becker poderíamos falar a sóis? _ Poderíamos. Cas leve os menios, por favor. _ as crianças saíram. _ Poderia contar coo minha fila morreu? _ Tem certeza de que quer ouvir? – Tenho. _ Está bem. Vamos lá.
Três dias depois
Alenka caminhava pelo corredor da enfermaraia com Simon. _ Você quer conhece-lo mesmo? _ Quero. _ Está bem. _ entraram. Romulus tirava sangue. _ Já acabou Johan? _ Já! _ Nunca pensei que tivesse medo de sangue. _ ele olhou assustado para o filho. _ Não de sangue. Mas de sangue de Romulus. Coisa herdada da flor do Gayus. _ Eu sou Simon. Acho que precisamos conversar. _ Acho. – Mãe pode ns deixar a sóis? – Nem pensar! _ É melhor Alenka. _ aconselhou Johan levando a irmã. _ Simon. Me fizeram crer que estava morto. _ Eu sei. Foi seu pai não foi? _ Sim. Gayus. _ Eu fui um filho desejado? Por favor não minta. _ Com toda minha loucura. O que não é pouca coisa. Era a minha esperança de ter de volta tua mãe. E quando morreu eu pirei mais ainda. _ Quanto a ser mulato... _ Mestiço. Mulato é uma palavra feia. _ Tem algum problema? – Poderia ser laranja de bolinhas azuis que eu te amaria. Já te amo, mesmo sabendo que deve me odiar como Joseph. _ Não. Eu não lhe odeio. _ Me perdoa então? _ Eu á perdoei. Ou nem estaria aqui. _ Simon abraçou Romulus que caiu no choro.
_ Traidor! _ Me escuta! _ Escuto coisa alguma. Você me traiu Simon. Se bandiou par ao lado dele. _ Hans se meter na briga. _ EI! Vamos parar com a briga? Sempre foram os melhores amigos e irmãos. Joseph se teu imrão é caridos o suficientemente para pedoar, aceite. E Simon, entenda os motivos de seu irmão. Foi ele que viveu aqueles horrores naquele porão. Agora deeem as mãoe e façam as pazes. _ eles obdeceram o avô. Se amavam demais.
2029
Johan chegou a enfermaria do castelo. Helmuth visitava seu pai. _ Bom dia. _ Bom dia cunh... _ diante do olhar raivoso do filho de Sigfrida, calou-se. _ Perdão. _ Hoje autorizarei o senhor a pegar sol. _ Excelente. – Helmuth seu pai está um pouco debilitado. Por isso irá em uma cadeira de rodas. Meia hora, ok?_ Sim. Pode deixar. _ Vou mandar trazer a cadeira.
Hlmuth empurrava Romulus. _ Aqui esá bom papai? _ Está. Obrigado Helmuth. _ um carro chegou ao castelo. _ Quem será? _ Priscilla, Scarlet e Adam. _ os três já iriam passar direto quando Helmuth os chamou. _ Ei! Venham cá! _ de má vontade os três chegaram. _ Crianças! Ou diria rapazes. Estão enormes! Sam deve estar muito orgulhosa. _ como ousa falar no nome dela depois de ter nos usado para manter Alenka presa? _ Eu... eu nunca feriria vocês. Sam deve estar furiosa comigo. E onde ela está? Não veio junto? _ Você não sabe padrinho? – Sei de que Priscila? – Mama e papa morreram há sete anos. Abollah King os matou. _ Maldito! _ A mando da Nice. _ acrescentou Adam. _ Quê? Helmuth? _ E verdade. Pensei que soubesse. _ Eles me esconderam. _ baixou a caebça triste. Alenka chegou com Simon. Crianças entem. Eu quero conversar com Romulus. _ todos saíram, mas antes Simon tocou o ombro de Romulus em um gesto de consolo. _ Obrigado filho. _ Você também Helmuth. Daqui a cinco minutos poderá voltar. _ Helmuth saiu também. _ Nice contou a Abollah quem era PRISCILLA. Ela soube pelo Gayus. Foi você que contou a ele? – Não. Eu juro que não. Amava Samantha. E não poria a vida dela em risco. _ Pois é. Também dizia que me amava e olha só o que me fez. _ Eu não te amava. _ ela espantou-se. _ Eu te amo. É diferente. _ Ah! Não começa Romulus Krieger! _ saiu enfurecida. _ E sempre vou amar.
Alenka chegou a mesa do castelo para tomar café. _ Bom dia. _ Bom dia querida. Pensei que estivesse na enfermaria. Romulus queria vê-la. _ Eu já falei comk aquele idiota. _ Estava discutindo com Johan sobre os custos do tratamento do Romuus. Me dispuz a pagar as despesas. _ Nada disso papai. É problema do Helmuth. Não é pai dele? Que pague! Eu já mandei chama-lo. _ Helmuth chegou a sala. _ Pediram para me chamar? _ Sim. Seu pai precisa quiar o tratamento na Clínica Becker. Tivemos gastos com ele. _ Que acha Johan? Se teu pai ficou bilhonário com o tráico o meu não? _ Johan engoliu em seco. _ Pois saiba que o meu depositava todo mês trinta po cento de tudo que ganhava em uma conta na Rússia em meu nome. _ E quem tem a senha? _ Além de mim senhor Becker Bcker, o Abelard... Droga! _ pegou seu tablete. _ Dorga! Eu não estou conseguindo acessar a minha conta na Suíça. _ Corina, que vinha empurrando a cadeira de rodas parou. _ Romulus? Que faz aqui? _ Pedi que Corina me trouxesse ao saber por ela que o doutor Becker está preocupado com gastos. _ Pai, Abelard nos roubou. _ Como é? _ O dinheiro da Black B. _ Filho, eu já imaginava isso. Mas não se preocupe. Tenho minha fortuna. _ Mas Gayus pode ter.. _ Não. Tentar ele tentou mas não conseguiu. ANTES DE EU “MORRER” transferí tod meu dinheiro para uma cojta na Suíça e deiu a asena a minha mãe. _ Mas vovó morreu. _ Sim. Entretanto ela deixou tudo lá. Posso reunir meus documentos e ir a Suíça. Meus bilhões estão quase intactos. Nice não deve ter gasto tudo em dois anos de sobrevida a mimha. _ E ainda tem o que herdou de vovô. _ Gayus? Deve ter deixado tudo para alguma associação Gay. _ riu. _ Doutor Becker, cunhadinho. Oderia esperar três dias até quitar minha dívida? _ Sim. Eu posso. _ Obrigado. _ olhou para Alenka. _ E Joseph? _ Em casa. Longe de você. _ Tudo bem. Vamos Helmuth. Quantos mais cedo eu arumar minah vida mais cedo eu poderei ter minha família. Até breve senhora Krieger. _ saiu sendo empurrado por Corina.
Alenka seguia para sua agência naquela amanhã. Tinha saído da academia quando percebeu um carro seguindo-a. Parou em uma loja de doces e entrou. Deu a volta e saiu do outro lado. Foi até a Bentley branca e bateu no vidro. Era Romulus. _ Ah! Eu sabia que era você. Por que está me seguindo? _ Deusa! Eu tenho uma explicação para isso. _ Chega para lá. _ Romulus deu o lugar do motorista para ela. _ Que explicação? _ Eu recebi uma mensagem de Abelard ameaçando você. Não poderia descansar até ver que estava boa, quer dizer bem. _ riu do trocadilho mas ela não. Alenka olhou dentro de seus olhos. _ É mentira. _ É. É mentira sim. Você me conhece bem. Senti saudades. _ Você concordou em se tratar nessas oito semanas que combinamos Romulus. Não pode quebrar esse acordo. _ E o que faço com a saudade que sinto de você? _ Sufoca. _ Deusa... _ tocou no rosto dela. _ Chega. Não tem o direito se quer de me pedir carinho. Nada. _ saiu do carro. _ E pare de me seguir. _ foi embora. Romulus ficou ali com cara de abandonado até perceber cinco minutos depois que ela deixara sua bolsa no carro dele. _ Deusa esqueceu-se da bolsa. _ sorriu.
Alenka chegou a agência. _ Bom dia Margô. _ Bom dia senhora Sevas. _ Becker Margô. Me separei. _ Eu sinto muito. _ Já tem umas semanas. Sinceramente não estou nem um pouco triste com isso. _ entrou na sala. Quando iria colocar o celular para carregar percebeu. _ Cadê minha bolsa?
Romulus chegou ao andar da agência de Alenka. _ Bom dia. _ Bom dia. _ Eu gostaria de ver a senhora Alenka Becker. _ Tem hora marcada senhor? _ Não. Mas diga a ela que achei sua bolsa. _ Ah! Ela está feito louca atrás dela. _ telefonou. _ Pediu que deixasse a bolsa comigo senhor. Que está muito ocupada para recebe-lo. _ Diga a ela que se quiser sua bolsa deverá me receber. E que não foi essa a educação que recebeu da senhora Hudson. _ NÃO! NÃO FOI! MAS ISSO NÃO TE DÁ O DIREITO DE VIR ME PERTUBAR AQUI ROMULUS. _ Alenka entrou na sala de espera furiosa. Arrancou a bolsa das mãos dele. _ Agora saia antes que eu mesma acabe com nosso acordo. _ Deusa... Só um café. Eu juro que não falarei nada. _ Eu te conheço Romulus. Você não fala. Faz. _ Não ganho nem mesmo um obrigado por ter trazido sua bolsa? _ Obrigada. _ voltou para sua sala e bateu-a com força. _ Mulheres! Muito prazer em conhece-la... _ Margô. _ Margô. _ lhe deu um beijo na mão e saiu.
2029
Corina arrumava a enfermaria da casa de Romulus quando Helmuth chegou. _ Olá Corina. _ ela virou-se sorridente. _ Olá senhor Krieger. _ Senhor Krieger? Eu tenho vinte e um anos! _ Verdade. [E tão menino ainda. _ Você também é muito nova. _ Sou mais velha do que você. _ Nem tanto. Corina você tem compromisso hoje? _ Tenho até as dezoito oras. Depois seu pai me dispensa. _ Perfeito. Te pego às sete horas. _ Combinado.
Helmuth levou a enfermeira a um restaurante fino. _ Que lugar lindo! _ Que bom que gostou. _Confesso que fiquei surpresa com seu convite. _ Há tempo queria convidá-la. Primeiro para agradecer por tudo que fez por papai. Depois para saber dos últimos momentos de minha mãe. E por fim por você mesmo. _ Ah! Já estava me achando desinteressante. _ Não é mesmo! _ Entretanto seu interesse pelos últimos momentos da senhora Putin é compreensível. _ Senhora Putin. Como minha mãe morreu Corina? _ Ela morreu em frente do local onde seu pai estava. Protegendo a porta. _ E quem atirou? _ Eu não sei. Quatro pessoas chegara até seu pai e eu. O senhor Becker a senhora Becker , o Pablo e a Alexa. _ Hans e Jaqueline não creio que tenham matado -a. Resta Alexa e Pablo. _ Vai querer vingar sua mãe? _ Não poso. Ela matou a senhora Becker A verdadeira Erick First e seu filho. Sem falar da Emma. Pelo acordo que fizemos não haverá revanche. Essas pessoas já foram vingadas pela morte dela. Por mais que me doa, devo admitir que minha mãe virou um monstro. _ Não fique assim. _ tocou na mão dele. _ Perdoe-me. _ Não. _pegou também na mão. _ Helmuth, você a filha do senhor Becker..._ Está referindo a Cris? _ Sim. _ Ela não é mais mina mulher. Nunca foi. Casou com Heluth First, que nunca existiu. Eu sou Helmuth Krieger. Nosso casamento será anulado. _ Você sabia que os First iriam morrer? _ Não. Eu só soube que eles mataram os dois três smesse depois de chegar ao castelo. E acredite, eu não gostei disso. Papai já falou com seus sntigos conatos. Ele faz questão que os nomes dos First sejam-lhes devolvidos. _ e SEU FILHO? _ Ele eu amo de verdade. E nunca abrirei mão dele. Será novamente registrado e desta vez como Thorsten Krieger. Como pode ver, sou um homem livre. E se quiser, livre pra você.
Romulus chegou com uma caixa na sala. _ Onde estão o resto das crianças? _ Brincando lá fora. Como eu tinha de casa extra. _ Por quê? _ Mamãe contratou uma explicadora para mim. De matemática. _ Uma pena dona Walquiria e a professora Foster não estarem mais aqui para te ajudar. Elas manjavam tudo de matemática. Ôh matéria maldita! _ Joseph riu. _ Que caixa é essa? _ Coisas da Black Horsesque estava na Black B. Havia um mundo de arquivos lá. _ abriu-a. Havia várias caixinhas com alguns documentos. _ Recibos, relatórios, cartas. _ Joseph aproximou-se. _ Olha Romulus! Um cano. _ Não e um cano. É um recipiente para guardar telas. _ abriu-o. _ Há uma aqui. _ Romulus tirou. _ Não vai desenrolar? _ Romuls desenrolou um pouco. O rosto jovem de Walquiria apareceu. _ Melhor não. É mamãe. Vai que esta nua? _ Por que estaria? _ Gayus pintava. _ Quer que eu veja? – Era tua avó! _ Com todo o respeito. Eu nem a conheci. _ Está bem. _ Romulus lhe entregou a tela e tapou os olhos. _ Vai lá! _ Joseph desenrolou-a.Ela não tá nua. Mas está enrolada em um lençol deitada na cama. Vovó era bem gata! _ Romulus olhou para par ao fim da tela. A assinatura de Gayus não restava dúvidas. _ Foi teu pai , né? _ Foi. Olha o ano emaixo. Dezembro de 1954. Nossa! Argh! _ Por que argh?! Por acaso pensou que veio da cegonha? _ riu. _ Não. Mas se tivesse pintado uma foto de Alenka assim iria gostar? _Conhecendo minha mãe como conheço ela penduraria na parede e exibiria as amigas. _ Verdade. Ela faria. _ guardou a tela. _ Romulus e essa carta? _ Leia o envelope. _ Para Romulus Odilon Krieger, de Gayus Krieger. É da Suíça e de 1981. _ Ah! É que Gayus estava exilado. Ele tentara matar mamãe e separou-a do Enrico... É uma longa história. _ Eu sei. – Sabe? _ Enrico me contou. _ Sendo assim. _ pegou o envelope. _ Vai abrir? _ Vou. _ começou a lê-la e ficar branco. – Que foi? Você está bem? _ Estou. Mas o que está escrito aqui... _ Que há? _ “General...” É o meu avô. “ Estou há três meses neste exílio e não aguento mais. Preciso de Walquira e estar sem ela é uma tortura. Ainda que me odeie eu quero ficar ao seu lado. Tem que me tirar daqui. Se não eu juro que contarei ao seu querido bisneto que me ajudou a esconder seu filho. O senhor lembra-se de Ronan, não lembra-se?” _ Quem é Ronan? _Ele é filho de uma ex namorada. Ela disse que era meu mas exames comprovaram que não. _ Aqui há outra carta. _ Romulus a abriu. _ Essa é do general. “Gayus, sabe que a mim ninguém ameaça. Ainda mais uma bichinha como você. Foi você por inveja dele que forjou aquele exame. E depois com medo de Wal descobrir e te dar um chute merecido foi correndo me pedir ajuda. Não sou idiota. Já tirei Laure e Ronan da Holanda. Se tentar alguma coisa só conseguirá aumentar meu ódio. General Romulus Odilon Krieger.” _ Então foi isso? _ O general deve ter me esondido por medo de que essa verdade acabasse com meu casamento. _ E acabaria? _ Minha loira era bem ciumenta. _ E o que vai fazer? _ Localizá-los. _ E como? _ Hans. _ Você acha que vovô conseguirá? _Acredito que sim.
Hans deu uns telefonemas. E Alenka depois de Joseph insistir muito deixou o menino viajar com o pai paraAmesterdan onde vivia Ronan e família. Os dois aventureiros chegaram na Holanda cedo no endereço fornecido por Hans. _ Não acha que deveríamos ter ligado antes? _ Não. Hácoisas que devem ser feitas no susto. _ dirigiram-se para a porta. Joseph tocou a campainha. _ Sim? _ uma bela mulher atendeu. – Senhora Stevez? _ E quem e você? – Queríamos ver o senhor Stevez. Esse é o senhor Romulus Krieger e eu sou Joseph seu... seu filho. _ Eu não sei se meu marido vai querer vê-los. Sou Verônica. _ Prazer._ Amor? Quem é? _ Ronan pareceu na porta. Os cabelos cacheados loiros e os grande olhos de Laure não negava quem era. _ Ronan. _ Romulus. _ Podemos falar? _ Não temos o que falar. _ Ronan eu nunca soube da verdade. _ Mentira! Quis me esconder da senhora Krieger. _ Não. _ Nunca se importou comigo e nem com mamãe. _ Não é verdade. Eu paguei todas suas contas até sua mãe sumir no mundo com você. _ Viu? Então sabia da verdade. Onde está Laure? _ Ela morreu há um amo chamando por você. Vá embora e nunca mais volte. _ bateu a porta na cara dos dois. _ Não foi boa ideia termos vindo. _ Não desanime Romulus. _ Volte para o carro que eu cuidarei desse mal educado. _ Não poso te envolver mais do que envolvi Joseph. _ Deixa comigo e confie em mim.
Meia hora depois, joseph voltou ao carro. _ Vovê demorou! _ Sem dúvida ele é um krieger. CABEÇA DURA! _ Não te ouviu , né? _ Ouviu. Mas não quer contato com você. _ Não pode tirar os motivos dele. _ Entretanto..._ Que foi? – Amanhã vai conhecer seus netos. _ Sério? _ Sério! _ os dois se abraçaram. _ Perdão. _ Tudo bem. Vamos almoçar? _ Vamos. _ Romulus ligou o carro. Poderia não ter recuperado Ronan mas estava ganhando Joseph.
Julho de 2029
Jaqueline chgou ao castelo Becker. Hans, Alenka, Romulus, Judith, Richard e Castor já estvam lá. _ Olá! Castor não entendi o que quer? _ Preciso evelar uma bomba. A você porque era neta da bruxa. Hans porque o amava como neto. Romuus por ter sido o melhor amigo de Anton. Alenka por ter ajudado o senhor Becker a esconder os netos bastardos. Richard por se filho de Miranda. Judith para me dá força. _ Mas d oque está falando irmão. _ Peço que prestem a atenção. E apenas me interrompam se precisarem. Há catorze anos atrás quando Hans escondeu Miranda e a mim com Waleska eu resolvi conta a Miranda que Argos era meu filho. _ Quê? _ soltaram Richard e Romulus. _ Sim. Ele é. Uma longa história que depois eu contarei. Pra minha surpresa ela não me deu um tiro. PELO CONTRÁRIO. Também resolveu me contar seu maior segedo. Miranda tinha outro filho. Um homem feito,nascido em 79; Filho dela e de Anton. _ Mas ela nunca disse nada a ele. _ Bem... Os dois só tiveram uma noite. Ela se viu grávida em pleno treino no Baia do Deserto. _ O que é Baia do Deserto? _ Acampamento de treino da Black Horses. _ esclareceu Romulus. _ Lá ela também ficou sabendo que ANTON ESTAVA NOIVO DE OUTRA. Voltou a fim de contar-lhe tudo mas Berta a convenceu a calar-se. Ela só tinha dezesseis anos. Estava com medo. Berta a aconselhou amentir. Miranda inventou uma doença pulmonar e o general mandou-a para a Suíça com Hilde. Um mês depois Berta apareceu lá revelando o motivo de tanta caridade. Berta também esperava um filho. _ Mas em 78 ela tinha cinquenta e nove anos! _ Miranda me contou. Elas passaram seis meses juntas. Em janeito de 79 a senhora Isolda foi para a Suíça. Romulus você deve se lembrar. _ Ela foi sim. _ De quem era o filho. _ Filha. Era de BERNARDO Colucci. _ Hans se deu conta. _ Eu não acredito. É isso que estou pensando? _ É Hans. Lucy e Kaius. Lucy é filha de Berta e Kaius de Mianda e Anton. A avó de vocês pensou em tudo. Palnehou desde o início. _ E Bernardo? _ Sabia de tudo. Podem confirmar com ele. _ Eu irei. _ disse Hans. _ Quando os bebês nasceram, Berta contou a MIRANDA SEU PLANO. Ela concordou. E o resto vocês já sabem. _ Que história! _ EU VOU FALAR COM Esperanza. Talvez Bernardo tenha lhe contado algo. _ Que faremos agora? – Querem saber mina opinião? _ Fala. _ Vamos esconder tudo. _ Você tem razão Jaqueline. _ Hans foi telefonar para Bernardo.
Vinte minutos depois ele voltou. _ Vocês não sabem do pior. _ Quê? _ Lucy é filha do vovô Adalbert. Bernardo contou que Berta usou-o para não permitr que rissem dela tendo um filho naquela idade. Ela deixou uma carta para ele contando tudo. O pior que Bernardo a perddou. _ QUE LOUCURA! – e AGORA? Que faremos? _ todos concordaram em manter segedo. _ É o melhor. _ a reunião terminou.
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